como planear uma campanha eleitoral universidade de verÃo 2005 castelo de vide 31 de agosto 2005

43
“Como Planear uma Campanha Eleitoral” UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Upload: internet

Post on 16-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

“Como Planear uma

Campanha Eleitoral”

UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005

CASTELO DE VIDE31 DE AGOSTO 2005

Page 2: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

ENQUADRAMENTO

Sociedade de hoje: importância da comunicação na sociedade do

conhecimento -» O Marketing Político é uma resposta à mediatização.

A mediatização tem enormes efeitos sobre os agentes políticos, o

que obriga a associar ao conteúdo político, aos valores e à crença e

ao carácter a resistência e a perseverança.

Não há apenas um “tempo”. Há vários “tempos”

-» o judicial, o político e o mediático.

E todos os tempos são explosivos!

E todos os tempos são explosivos!

Page 3: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

ENQUADRAMENTO O Marketing Político visa, antes de mais, a conquista e a

manutenção do Poder.

O Marketing Político é uma actividade permanente, de médio e

longo prazos, em que o target é o cidadão.

O Marketing Eleitoral é uma actividade de curto prazo, em que o

target é o eleitor. Nelson Mandela disse “one man, one vote”. Mas já está ultrapassado, hoje é um “um cidadão, um voto”.

Nelson Mandela disse “one man, one vote”. Mas já está ultrapassado, hoje é um “um cidadão, um voto”.

Page 4: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

DEFINIÇÕES GERAIS

A comunicação e o marketing político, bem utilizados, ajudam um

candidato a eleger-se.

A comunicação e o marketing político, usados incorrectamente,

contribuem para a derrota.

Uma eleição é uma gigantesca campanha de comunicação

A comunicação não é aquilo que dizemos, mas o que é entendido

pelos nossos interlocutores

Page 5: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

QUESTÕES PRÉVIAS

QUAL É A NOSSA META ELEITORAL ?

COMO VAMOS ATINGIR ESSA META ?

Page 6: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

… O DIA SEGUINTE !

Page 7: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

COMO É QUE TUDO COMEÇOU ?

Há uns meses atrás ….

Page 8: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

1. O CANDIDATO Um candidato só por si, sem ideias,

sem competências, sem alma, de pouco

nos vale.

                              

As características associadas a um

político são também muito importantes.

É com base no programa e nas ideias

dos candidatos que se constroem as

estratégias de marketing e comunicação

política.

Page 9: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

2. A EQUIPA

A equipa deve espelhar o que é o candidato -» “se a equipa é

assim, imaginem o líder”.

O candidato deve rodear-se de pessoas de grande qualidade.

Karl Rove, o grande cérebro da campanha republicana

Karl Rove, o grande cérebro da campanha republicana

Page 10: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

3. A DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAMPANHA

PRINCÍPIOS BÁSICOS:

1. Entrosamento -» exige humildade e vontade de vencer.

2. O candidato é sempre o maior responsável pelo seu sucesso

ou fracasso

Uma campanha desorganizada é o caminho para a derrota. Não há boa vontade ou dedicação capazes de substituir a eficácia da organização.

Uma campanha desorganizada é o caminho para a derrota. Não há boa vontade ou dedicação capazes de substituir a eficácia da organização.

Page 11: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

3. A DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAMPANHA

Definição do organograma -» PREMISSAS BÁSICAS:

Identificação de todas as actividades inerentes ao

desenvolvimento da campanha -» QUE FAZER ?

Escolha das pessoas mais capazes para executar essas

actividades -» QUEM VAI FAZER ?

Page 12: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

A organização: A estrutura da campanha deve funcionar como uma empresa.

Ups!Ups!

Dois pontos-chave: Director de Campanha Coordenador do terreno

A modernização da comunicação política

provoca uma profissionalização dos membros da campanha.

A centralização de decisões é necessária para reduzir o tempo gasto na análise dos problemas e na síntese das sugestões e das ideias surgidas nas reuniões.

Page 13: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

4. ORGANOGRAMA DE CAMPANHA

AUTÁRQUICAS 2005

D IR EC T O RD O

T ER R EN O

T ESO U R EIR OM A N D A T Á R IOFIN A N C EIR O

D IN A M IZ A Ç Ã OD A C A M PA N H A

(Estratégia)

LO G ÍST IC A G A B IN ET EJU R ÍD IC O

C O M U N IC A Ç Ã OSO C IA L

LIG A Ç Ã O C O MA S EST R U T U R A S

D O PA R T ID O

D IR EC T O RD E C A M PA N H A

D IR EC Ç Ã OC A M PA N H A

A SSESSO R ESE/O U

C O N SU LT O R ES

Page 14: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Embora problemático, nenhum candidato pode – nem

deve – prescindir do trabalho voluntário -» SOMAR PARA MULTIPLICAR

5. ASSESSORES x MÁQUINA DO PARTIDO

Saber traçar objectivos políticos, transpô-los para objectivos de

marketing e comunicação política.

É com base no programa e nas ideias dos candidatos que se

constroem as estratégias de marketing e comunicação política.

Relações difíceis!

Relações difíceis!

O discurso, as propostas, o político, a sua imagem e postura devem conviver em harmonia e não em estado de contradição.

Page 15: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

6. A MÁQUINA PARTIDÁRIA

Partido preparado; estar sempre operacional

–» Endomarketing

Nas campanhas eleitorais, o marketing interno (endomarketing) é decisivo para a mobilização do Partido e para se dar uma imagem de força, essencial para a conquista dos ditos “indecisos”.

Page 16: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

7. SEGMENTAÇÃO

Os públicos-alvo a considerar numa primeira abordagem definem-

se como o conjunto de cidadãos que vivem num país/município e

sobre os quais recai a nossa acção política.

Poderemos ter outros tipos de públicos-específicos se

introduzirmos algumas técnicas de segmentação política.

Por exemplo:Por exemplo:

Page 17: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

8. PERCEBER ONDE ESTAMOS

Não devemos desprezar o feeling pessoal, mas a pesquisa

científica é necessária para ajudar a balizar as decisões.

As sondagens são um diagnóstico e não um prognóstico

Quem detém a informação detém o poder

Page 18: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

8. PERCEBER ONDE ESTAMOS

Estudo de opinião e sondagens:

Saber o que desejamos perceber.

Definir uma amostra correcta.

Escolher os métodos correctos.

Saber interpretar bem a informação que ela nos pode dar nas

respostas directas.

Page 19: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Mercado eleitoral: Tornou-se vital para qualquer força política, para

qualquer político, conhecer muito bem e ao

pormenor o seu mercado político.

Conhecer em cada momento as aspirações,

anseios e necessidades dos seus cidadãos e o

grau de satisfação.

Utilização dos mais variados tipos de estudos de

opinião, as sondagens, os focus group, entre outros.

ESTUDOS DE MERCADO

Page 20: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Um Plano de MKT Eleitoral

Definição do Mercado-alvo

Quantos votos são necessários para o sucesso?

Onde estão?

Como e onde posso crescer?

Quais são os meus concorrentes?

Onde estão e qual é o seu potencial?

ANÁLISE DA PROCURAANÁLISE DA PROCURA»

Page 21: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Objectivos centrais: Definição das metas eleitorais pretendidas

Avaliação da situação inicial

Definição das acções do dia-a-dia da campanha, prazos e

responsáveis

Deve ser reavaliado com periodicidade regular, em função do grau

de cumprimento das metas pré-definidas

Deve prever planos de contingência

9. O PLANO ESTRATÉGICO

Page 22: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

10. CONTRATO A FIRMAR COM O ELEITORADO

Um programa político

Protagonistas credíveis e preparados

Um conjunto de ideias-chave para acção política

»

Para que qualquer campanha política ou estratégia de marketing

político tenha sucesso é condição sine qua non que existam:

ANÁLISE DA OFERTAANÁLISE DA OFERTA

Page 23: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

10. CONTRATO COM O ELEITORADO

O programa eleitoral serve para divulgar quanto o candidato é

inteligente, conhecedor dos problemas da comunidade e quanto é

sensível a eles

O programa serve, ainda, para demonstrar competência, seriedade e

capacidade de solucionar problemas

O programa deve ser um documento simples, conciso e claro

A elaboração do programa é uma oportunidade única para envolver

pessoas fora do partido

                                                                                                                    

Page 24: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

11. POSICIONAMENTO

Três acepções mais importantes no conceito de imagem:

Imagem real Imagem desejada Imagem percebida

Page 25: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

POSICIONAMENTO

Definição da oferta

Quais os temas da minha candidatura?

Qual a assinatura da campanha?

Qual a imagem da campanha?

Page 26: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

12. AS 3 IDEIAS CHAVE A COMUNICAR

A escolha das mensagens é uma das tarefas chave dos

especialistas e dos políticos.

Devem tornar-se as coisas simples para serem percebidas

USP - (Unique Selling Proposition) ou proposta única de venda

Nenhuma campanha por melhor que seja pensada e executada,

transforma a mentira em verdade

Page 27: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

13. COMO É QUE VOU TRANSMITIR AS IDEIAS?

O sucesso da comunicação está na

repetição constante e sistemática dos temas

principais.

Não há improvisos; há muito treino.

Com profissionalismo.

Definindo, de forma clara, o papel de cada

uma das pessoas envolvidas no processo.

Page 28: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

Traçar objectivos claros

Conhecer bem a realidade local (jornais e

rádios locais, líderes de opinião, instituição de

intervenção cívica, …)

Planear bem todas as actividades a realizar

(reuniões, visitas, acções de massas, jantares

de apoiantes, acções de rua, etc.)

Definir ciclos de intensidade da campanha,

de acordo com o cronograma geral

14. A AGENDA DA CAMPANHA

Page 29: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

15. MEIOS A UTILIZAR

Meios de comunicação social

Publicidade e suportes comerciais

Eventos

Relações Públicas

Marketing directo

Internet

SMS

O boca a boca

Page 30: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

16. ORÇAMENTO

O orçamento é o ponto de transição entre o planeamento e a execução de uma campanha

Os Recursos Financeiros:

Definir um orçamento de campanha é uma tarefa complexa.

Custos mais comuns numa campanha eleitoral:

Material de divulgação (impressos, audiovisuais e merchandising)

Compra de espaços publicitários (Imprensa, outdoors ...)

Serviços a contratar (assessores em diferentes áreas, agências de comunicação, artistas, etc.)

Outras despesas (deslocações, veículos, etc.)

Ups!Ups!

Page 31: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

17. A LEGISLAÇÃO SOBRE O FINANCIAMENTO

Novo enquadramento legal (www.tribunalconstitucional.pt):

Lei 56/98 e a Lei 19/2003 – Lei de financiamento dos Partidos e

Campanhas Eleitorais

Lei Orgânica nº 2/2005 - Lei de organização e funcionamento da

ENTIDADE DAS CONTAS E FINANCIAMENTOS POLÍTICOS

A ENTIDADE é um órgão independente que funciona junto do

Tribunal Constitucional, a quem coadjuva na apreciação das

contas dos partidos políticos e de todas as campanhas eleitorais

Page 32: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

17. A LEGISLAÇÃO SOBRE O FINANCIAMENTO

A ENTIDADE emitiu uma “Listagem indicativa do valor dos

principais meios de campanha e de propaganda política” a partir

da qual irá controlar os gastos da campanha eleitoral autárquica

em curso.

São consideradas como despesas de campanha eleitoral todas

as acções que tiverem lugar nos 6 meses que antecedem as

eleições.

É definido um valor máximo para os gastos em campanha

eleitoral, concelho a concelho

Page 33: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

17. A LEGISLAÇÃO SOBRE O FINANCIAMENTO

São proibidos os financiamentos de empresas e anónimos. O

Estado atribui aos Partidos concorrentes uma subvenção que tem

em conta, também, o nº de votos obtidos

É necessária a apresentação prévia de orçamentos das

campanhas eleitorais

Há penas pecuniários e de prisão para todos aqueles que não

cumpram os termos da Lei (dirigentes partidários e mandatários

financeiros)

Page 34: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

18. O TERRENO

(O corpo-a-corpo) / a rua / o canvassing

Ir ter com os eleitores

Estabelecer o maior número de contactos pessoais

Tornar a sua figura física conhecida dos eleitores

Criar laços de simpatia com os diferentes grupos-alvo

Dar atenção às sugestões/reclamações apresentadas

                                                      

Page 35: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

19. CRIAR EMPATIA - AFECTIVIDADEOs eleitores elegem o candidato que lhes dê a maior esperança de benefícios

Um homem político não se fabrica. Pode-se ajudá-lo a apresentar-se melhor.

Não há improvisos em comunicação. Os bons atletas passam muito tempo a treinar e pouco tempo a executar

                                                             

Page 36: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

20. GESTÃO DAS FASES DE CAMPANHA

VOLUME DA CAMPANHA

PRÉ-CAMPANHA

LANÇAMENTO

CRESCIMENTO

CONSOLIDAÇÃO / MATURIDADE

CLÍMAX DA CAMPANHA

DECLÍNIO – quando?

Page 37: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

21. CLIMAX

FASE FINAL DA CAMPANHA

O ataque aos indecisos

Aumento das acções de rua

Dramatização da comunicação

O apelo ao voto

Page 38: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

22. A AVALIAÇÃO

Realização de reuniões periódicas da estrutura responsável pela campanha (estratégia e acções no terreno)

Aferir, através das sondagens, o grau de aceitação e o alcance das metas intermédias previamente definidas

Fazer os acertos necessários, tendo em vista os objectivos definidos

Page 39: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

23. O SEGREDO DA VITÓRIA

Ser visível e notório -» criar atenção e visibilidade

Ser bem percebido -» comunicar de forma directa

Ser bem apreendido -» repetir as mensagens chave

Ser bem avaliado -» transmitir conceitos claros e repetir

Ser despertador de atitudes positivas -» criar envolvimento

Page 40: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

24. 10 DICAS PARA O SUCESSO

1. Ser verdadeiro e ter convicções;

2. Ser capaz de traduzir o seu programa em ideias simples e compreensíveis;

3. Seleccionar duas ou três mensagens prioritárias e marcar a Agenda política;

4. Definida a estratégia, segui-la com espírito militar;

5. Apostar numa imagem afirmativa e coerente;

6. Contactar pessoalmente o maior número de eleitores;

7. Perceber as técnicas de comunicação e utilizá-las com sobriedade;

8. Aperfeiçoar a oratória e a postura pública;

9. Não ser arrogante, nem ser ostentatório;

10. Fazer avaliações periódicas e sistemáticas, corrigindo eventuais erros.

Page 41: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

BIBLIOGRAFIA

• SANTESMASES, Miguel – MARKETING, Pirámide, 1991

• KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary – PRINCÍPIOS DE MARKETING, PHB, 1993

• KUNTZ, Ronald A. - MARKETING POLÍTICO, Global Editora, 2004

• SANTOS, Margarida R. – MARKETING POLÍTICO, CETOP, 1996

• CHIAS, Josep – MARKETING PUBLICO, McGraw-Hill, 1995

• McNAIR, Brian – AN INTRODUCTION TO POLITICAL COMMUNICATION, Routledge, 1999

Page 42: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

BIBLIOGRAFIA

• RAMONET, Ignacio – A TIRANIA DA COMUNICAÇÃO, Campo das Letras, 1999

• GOLEMAN, Daniel, BOYATZIS, Richard, MCKEE, Annie – OS NOVOS LÍDERES, Gradiva, Lisboa, 2002

• INÁCIO, Margarida Rodrigues Alves – O CANDIDATO POLÍTICO, UM PRODUTO DE MARKETING, Col. Teses, Lisboa, 2003

• BONGRAND, Michel – O MARKETING POLÍTICO, Pub. Europa-América, Lisboa, 1986

• WOLTON, Dominique – PENSAR A COMUNICAÇÃO, Difel, Algés, 1999

Page 43: Como Planear uma Campanha Eleitoral UNIVERSIDADE DE VERÃO 2005 CASTELO DE VIDE 31 DE AGOSTO 2005

BIBLIOGRAFIA• WOODROW, Alain – OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO – QUARTO PODER OU

QUINTA COLUNA ?, Dom Quixote, Lisboa, 1996

• MANHANELLI, Carlos Augusto – MARKETING PÓS-ELEITORAL, Summus Editorial, 2004

• BEKIN, Saul Faingaus – ENDOMARKETING, Prentice Hall, S. Paulo, 2004

• REGO, Francisco Gaudêncio Torquato – MARKETING POLÍTICO E GOVERNAMENTAL, Summus Editoral, S. Paulo, 1985

• WOLTON, Dominique – A OUTRA GLOBALIZAÇÃO, Difel, Algés, 2004

• MINC, Alain – CARTAS ABERTAS AOS NOSSOS NOVOS SENHORES, Gradiva, Lisboa, 2004