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Como o Deus Justo Pode Justificar o Homem Injusto?

Meditações sobre a Justificação Paul Washer

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Transcrição feita a partir das legendas do vídeo:

O Verdadeiro Evangelho

Por: Paul Washer © HeartCry Missionary Society | http://hcmissions.com

O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada

O conteúdo deste e-book não é reconhecido por HeartyCry Missionary Society

como a publicação oficial deste sermão em Língua Portuguesa.

Para obter mais informações sobre HeartyCry Missionary Society visite o seu website:

www.HeartCryMissionary.com

Transcrição feita, com a devida permissão, a partir do Canal de vídeos do You Tube,

Defesa do Evangelho (Youtube.com/DefesaDoEvangelho)

Transcrição e legendagem por Ministério Defesa do Evangelho

Transcrição por Ilanna Praseres

Revisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Dezembro de 2016

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta transcrição são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Publicado pelo website oEstandarteDeCristo.com, com contato prévio com HeartyCry Missionary

Society (HeartCryMissionary.com), com a devida permissão do Ministério Defesa do Evangelho

(DefesaDoEvangelho.com), sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-

NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Como o Deus Justo Pode Justificar o Homem Injusto?

Meditações sobre a Justificação

Por Paul David Washer

[Excerto do Sermão O Verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo • Paul David Washer]

A “Acrópole da Fé Cristã”

Vamos ao Livro de Romanos, capítulo 3, versículos 23-27:

23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; 24 Sendo justificados

gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. 25 Ao qual Deus

propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela

remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 Para

demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e

justificador daquele que tem fé em Jesus. 27 Onde está logo a jactância? É excluída.

Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.

Spurgeon, Martyn Lloyd-Jones e outros, chamam esse texto de “Acrópole da Fé Cristã”. A

“Cidade Fortificada”, a “Cidade Edificada na Montanha”. Muitos teólogos têm dito que se

perdessem toda a Bíblia e pudessem manter apenas um texto, seria esse, porque esse

texto é uma porção, um fragmento, uma semente do Evangelho. Agora, apesar de existir

aqui teologia suficiente para nos manter estudando por toda a eternidade, por que eu digo

que é uma semente ou fragmento do Evangelho?

Deixe-me compartilhar uma coisa muito, muito importante, antes de iniciar o sermão. Muito

do que é falado hoje sobre a segunda vinda [de Jesus]; todo mundo quer saber sobre a

segunda vinda, mas você vai entender tudo sobre a segunda vinda no dia em que ela

acontecer; “quando vai acontecer isso” e “quando Ele vai fazer isso”, e “quais serão

exatamente os sinais que mostrarão Ele fazendo as coisas que Ele vai fazer na segunda

vinda”. Mas, você levará uma eternidade de eternidades no Céu e ainda não começará a

compreender o Evangelho de Jesus Cristo. Não é uma mensagem entre muitas, é a

mensagem das Escrituras e a mensagem do Cristianismo. Mas, o triste é que não está

sendo mais a mensagem da igreja na América e, eu posso provar a você. Vá até todas

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essas suas livrarias. Se pensarmos em duzentos ou 300 anos atrás, nós veríamos que,

quando eles falavam de Cristianismo, era sobre o Evangelho. Os livros que foram escritos

por Spurgeon, pelos Puritanos, por Jonathan Edwards, eram sobre “O que é o Evangelho”,

“Como podemos compreender o Evangelho?”, “Como devemos pregar o Evangelho?”, “O

que é a verdadeira conversão?”, “Como realmente podemos saber quando alguém

verdadeiramente nasceu de novo?”. Vá a alguma de suas livrarias evangélicas de hoje e

tente achar algum desses temas valiosos. Você não encontrará nada. Só há coisas como

“Como fazer isso” e “10 passos para aquilo”.

Hoje, muito tem sido feito sobre discipulado, e eu acredito que devemos fazer discipulado,

mas eu sempre escuto as pessoas dizendo: “Nós temos tantas pessoas entrando pela porta

da frente da igreja, mas no momento que elas entram, elas saem pela porta de trás. E a

razão pela qual elas não estão ficando é porque não estamos discipulando-as”. Isso não é

verdade! A razão pela qual elas não ficam é porque nunca nasceram de novo. Nós as

fazemos tomar uma decisão. Nós as fazemos levantar as mãos, mas suas vidas nunca

mudam. Nós precisamos fazer discipulado pessoal? Claro que sim. Mas, se Deus salva um

homem, Aquele que começou a boa obra nele, há de completá-la.

Por que há tão pouco poder hoje? Porque não conhecemos o Evangelho, porque não nos

preocupamos com a verdadeira conversão, porque não nos importamos com as coisas

importantes, mas nós as substituímos, com o próprio uso da mídia no culto, com certo tipo

de canções para deixar todo mundo “no clima”, com pregações superficiais, que nos falam

tudo o que queremos ouvir para que tenhamos a nossa “melhor vida agora”, porque na

verdade é isso o que queremos, mais do que Deus. Não há poder porque o Evangelho está

esquecido, traga o Evangelho de volta e você verá o poder de Deus se movendo sobre a

vida de homens, mulheres e crianças. O Evangelho simples.

Agora, vamos ver o texto: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

Nós não entendemos completamente o que isso significa, porque se você compreendesse,

você estaria tremendo em terror, porque você sabe que não está condizente com você, ou

você estaria se regozijando quase fora de controle, por entender do que Deus te salvou.

Todos pecaram! Por que isso não nos move? Porque não entendemos a repulsiva natureza

do pecado. E, por que nós não entendemos a natureza repulsiva do pecado? Porque nós

não sabemos quem Deus é. Nós não conhecemos a Deus.

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Eu estou espantado, eu viajo por esse país e pelo mundo e falo com líderes em seminários

e em institutos bíblicos, e fazem a pergunta: “Quantos semestres seus estudantes estudam

a própria teologia, simplesmente a doutrina de Deus?”. “Bem, nós estudamos isso em um

mês”. Quantos sermões hoje são sobre a doutrina de Deus? Se pudesse fazer um exame

aqui nesta noite e desse a cada um de vocês um pedaço de papel e dissesse para vocês

“Escreva para mim as doutrinas de Deus, clássicas, históricas e teológicas: Faça para mim

uma lista das características e atributos de Deus e me dê uma explanação bíblica sobre

Deus”. O povo de Deus padece por falta de conhecimento. Em todos esses ajuntamentos

que têm sido feitos, em todo esse conhecimento, em todos esses livros, em todas essas

livrarias, em todos esses vídeos, em todas essas conferências, há alguém falando

simplesmente sobre Deus?!? Sobre quem Ele é?

Esta é a razão pela qual a manhã de domingo, na América, é o maior momento de idolatria

de toda a semana. Por quê? Porque a maioria das pessoas que ao menos adoram a deus,

adoram um deus que não conhecem. Adoram a um deus que se parece mais com Papai

Noel do que o Deus das Escrituras. Eles adoram um deus que é uma invenção de suas

próprias imaginações. Eles criaram um deus ao seu próprio gosto e adoram esse deus

criado por eles mesmos. Por que isso? Novamente voltamos ao púlpito. No púlpito, não

estamos fazendo o que deveríamos estar fazendo. E o que devíamos estar fazendo?

Ensinando os homens sobre Deus, para que eles conheçam, sob a luz da Sua revelação,

onde eles se firmam e do que eles precisam. Todos pecaram!

Westminster nos diz que pecado significa falta de conformidade à Lei de Deus. Um desvio

da vontade de Deus. Um desvio das características manifestas de Deus. Imagine isso por

um momento. Deus está lá de pé, na criação do universo, e Ele diz: “Estrelas, coloquem-

se nos lugares que eu determinei para vocês”. E todas as estrelas da criação se curvam e

dizem: “Amém”. “Planetas, se alinhem nos círculos que eu desenhei para vocês e

permaneçam lá até que eu diga outra palavra. Movam-se exatamente como Eu lhes

ordeno”. E eles se curvam e adoram. Ele disse às montanhas que se levantassem. Ele

disse aos vales que se lançassem abaixo. E eles tremem diante dEle. Ele disse aos mares:

“Venham até este ponto, mas daqui não passem”. E os mares O obedecem. Mas, Ele olha

para o homem. Ele olha para você e diz: “Venha”. E você diz: “Não!”.

Em qualquer debate, em qualquer palestra em universidades, o problema com o inferno, na

mente da maioria dos homens, é sobre a duração eterna: “Como pode haver punição para

sempre?”, “Como pode ser uma punição eterna tão desprezível colocada sobre o homem?”.

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Porque eles têm pecado contra o Deus infinitamente digno! O crime é punido com tamanha

severidade, porque é um crime severo, é um crime severo devido ao fato de contra quem

eles têm se rebelado. Contra o Deus da glória! E se os homens não entendem a infinita

excelência desse Deus, eles não conseguem entender a repulsiva natureza de seus

pecados.

Ainda hoje ouvi um pastor dizer: “Nós não falamos sobre pecado em nossa igreja”. Então,

eu posso dizer a ele que o Espírito Santo de Deus não está atuando nessa igreja, nem em

seus ministérios. Por quê? Porque um dos principais ministérios do Espírito Santo é

convencer o mundo do pecado, então se você não fala muito sobre o pecado, pode contar

que o Espírito Santo não está “muito” no seu ministério.

Mas, o que significa dizer pecado? Não significa nada. Nós vivemos em um país que bebe

iniquidade como se fosse água. Os peixes não sabem que estão molhados. Os homens

também não sabem o que é pecar contra Deus, e por esta mesma razão — preste atenção,

vocês que serão pregadores algum dia — nós não devemos ter o espírito mesquinho,

buscando caprichosamente machucar as pessoas ou quebrantá-las, mas saiba isto: se

você vai explicar corretamente a Palavra, você deve enfatizar o pecado. Você deve expor

o pecado. Você deve definir o pecado, deve explicá-lo especificamente, para que a Palavra

de Deus penetre no coração do homem. Eu posso provar meu ponto de vista sobre isso:

nós não temos uma teologia sistemática nas Escrituras, mas o que chega mais perto disto

é o livro de Romanos. E, se você for perceber nesse grande tratado do apóstolo Paulo, ele

gasta os três primeiros capítulos trabalhando com toda sua mente para fazer uma coisa:

condenar o mundo inteiro. Este é o trabalho dele.

Vamos ver Romanos 3:19: “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão

debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável

diante de Deus”. Os homens precisam ouvir uma pregação que fale sobre a realidade de

seus problemas, em termos que eles possam entender e dos quais eles não possam

escapar. Sempre uso esta ilustração: se eu balançar algumas chaves na frente do

microfone nesta noite, provavelmente não deixará você feliz. Provavelmente não encherá

seu coração de alegria e por que isso? Porque você não está preso em um calabouço, para

ser executado. Mas, se você estivesse trancado em um calabouço, sabendo que a sentença

de morte está sobre sua cabeça, então o som das chaves traria alegria ao seu coração.

Eu digo a você, o homem não pode apreciar o Evangelho, devido ao modo que pregamos.

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Deixe-me perguntar algo: Ao meio-dia de hoje, nessa tarde, para onde foram todas as

estrelas? Será que alguém as colocou em uma cesta e as levou embora? Para onde elas

foram? Elas estão lá. Por que você não pode vê-las? Devido a toda luz. Mas, as estrelas e

sua respectiva beleza são mostradas na escuridão, não é mesmo? O mesmo pode ser dito

sobre a graça de Deus e o Evangelho de Jesus Cristo. Você quer que a graça seja vista?

Então, ajude a pintar uma noite negra e escura para que os homens possam ver o que eles

são. E, vendo o que eles verdadeiramente são, tendo os seus corações expostos, eles

verão sua necessidade de um Salvador. Mas, enquanto você brinca com eles, afaga-os, e

protege a tão chamada “autoestima”, você está, ao mesmo tempo, condenando a alma

deles ao inferno.

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Os homens não são apenas

rebeldes. Eles são deslocados do que eles deveriam ser. Eles perverteram inteiramente

seu ser e o curso de suas vidas. Por que nós fomos feitos? Por qual razão nosso coração

bate? Por qual razão nosso peito se enche e se esvazia de ar? Existe apenas uma razão:

é para Deus! Homens não foram feitos para o homem. Este mundo não foi feito para o

homem. O homem foi feito para Deus. E sem Ele os homens estarão destituídos e

desviados e sem esperança.

Não é incrível? Eu passei grande parte da minha vida no terceiro mundo, eu acabei de

retornar da minha segunda casa: Peru. Eu estive lá por um mês pregando. A pobreza, às

vezes, no terceiro mundo, é absolutamente estarrecedora. Irmãos e irmãs em Cristo

sofrendo tanto. Mas, quando eu volto aos Estados Unidos, eu vejo algo. Vejo que nós, como

americanos, os Cristãos mais ricos que já andaram sobre a terra, nós somos os Cristãos

mais protegidos que já andaram sobre a terra e também os mais vazios que já andaram

sobre a face da terra. Você vai a uma dessas chamadas “livrarias cristãs” de hoje, 75% dos

livros que estão lá tratam de quão vazios nós somos. E por que nós somos vazios? Nós

somos vazios pelo mesmo motivo que Jesus nunca foi vazio. Ele disse: “Tenho uma comida

que vês não conheceis. A minha comida consiste em fazer a vontade do meu Pai” (ver João

4:34).

Mais e mais, as igrejas evangélicas têm se tornado humanistas. Tudo diz respeito ao

homem! Nós apenas pronunciamos algumas palavras Cristãs, como que para batizar, para

parecer Cristão, mas tudo diz respeito a você. Tudo diz respeito às necessidades que você

sente. Tudo diz respeito a sua autoestima. Não! Isso é um abismo infinito que vai sugar

cada grama de vida que há em você. Você não precisa de autoestima, você precisa de

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conhecimento de Deus. Na verdade, longe de Cristo você não deve ter nenhuma

autoestima e nEle, você sabe, somente nEle, a sua vida está correta.

Os homens precisam de Deus. E precisam se voltar para Deus. E somente, então, suas

vidas serão corrigidas. Tudo diz respeito a Ele. Seu coração bate por Ele. Você recebeu

fôlego para Ele. Você recebeu força para Ele. Você recebeu uma mente para Ele. Você

recebeu tudo que recebeu para Ele! E, é apenas vivendo para Ele, que você encontrará

propósito ou significado. E, mesmo assim, você não encontrará propósito e significado se

o seu objetivo for encontrar propósito e significado, pois seu objetivo deveria ser Sua glória,

ainda que para alcançar essa glória, todo propósito seja destruído em sua vida. Tudo diz

respeito a Ele. Não a nós. E esse é o problema fundamental da humanidade. O problema

fundamental do cristianismo americano, pois agora é tudo a nosso respeito.

Em uma igreja que eu estava ouvindo recentemente, que havia crescido, sendo muito

grande, alguém perguntou ao pastor: “O que você está fazendo?”. Ele respondeu: “Apenas

suprindo todas as necessidades das pessoas”. Isso não é a igreja. O que acontece quando

você não pode suprir todas as necessidades? O que acontece quando há soldados às

portas, dizendo: “Se você confessar a Cristo, tirarei essa casa bonita que Jesus te deu, eu

tirarei esses carros que Jesus te deu, eu tirarei essas roupas que Jesus te deu”? Se você

edifica igrejas e edifica o “cristianismo” em torno disto — “Jesus suprirá todas as suas

necessidades” — você não terá o Cristianismo! Você terá um humanismo exaltado e Jesus

como um servo do homem.

Os pregadores antigos davam uma lição hipotética, gostando de dizer isso: Você deveria

acreditar em Jesus Cristo. Você deveria se arrepender e servi-lO, mesmo que Ele o

mandasse para o inferno, porque Ele é digno de arrependimento, Ele é digno de fé, Ele é

digno de ser servido, mesmo que você não ganhe nada em troca.

Você entende este tipo de Cristianismo, onde tudo se refere a Ele e não aos homens?

Justificação

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Agora, falando dos

verdadeiros crentes, ele disse: são justificados.

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O que significa ser justificado? Significa o momento em que a pessoa coloca sua fé em

Cristo Jesus e passa a ser justa? Não, pois se fosse assim, essa pessoa jamais pecaria

novamente.

Justificação, ser justificado, é um termo legal ou forense, que significa o momento em que

a pessoa coloca sua fé em Jesus Cristo, Deus legalmente declara essa pessoa reta diante

dEle. É uma declaração legal vinda diretamente do trono de Deus: “Esse pecador está

justificado. Ele está legalmente reto diante de mim”.

Agora, como somos justificados? Essa é a questão dos séculos: “Gratuitamente, pela Sua

graça” (Romanos 3:24). Agora, quero que você saiba algo aqui, diz: “Sendo justificados

gratuitamente”. A mesma palavra, a mesma frase, mesma palavra grega usada em outro

texto que fala sobre o Messias: “Odiaram-me sem motivo” (João 15:25). Jesus Cristo deu

algum motivo para ser odiado? Não! Eles O odiavam, mesmo sem nenhum motivo para

isso. É a mesma coisa sendo ensinada aqui, que Deus declara o pecador reto diante dEle

sem nenhum motivo. O pecador nunca deu nenhum motivo a Deus para justificá-lo ou

declará-lo reto. Na verdade, a única coisa que um pecador poderia realmente mover um

Deus santo a fazer, é condená-lo. Mas, Deus fez um grande trabalho para que o pecador

possa ser feito reto diante dEle, independente de todas suas transgressões, independente

de todos os seus pecados e crimes contra a Deidade, Deus tem justificado o homem, apesar

de o homem nunca ter Lhe dado um motivo.

Se formos verificar nas três maiores religiões aqui essa noite e perguntarmos a um judeu

ortodoxo: “Se você morrer agora para onde você vai?”. Ele responderá: “Vou para o Céu”.

“Por qual motivo?”. “Porque eu amo a Lei de Deus, eu sou um servo de Deus, sou um

homem justo”. Então, o repórter pergunta ao mulçumano: “Se você morresse agora para

onde iria?”. “Eu iria para o Paraíso”. “Por quê?”. “Eu amo o Alcorão. Eu tenho feito as

orações e as peregrinações. Eu dou esmola aos pobres. Eu sou um homem justo”. Ele

perguntou ao Cristão, ao verdadeiro Cristão: “Se você morresse agora para onde iria?”. Ele

respondeu: “Para o Céu”. “Qual a razão da esperança que há em você?”. E o Cristão

respondeu: “Eu nasci em pecado, em pecado minha mãe me concebeu. Eu tenho quebrado

toda a Lei de Deus. E eu mereço toda a extensão de Sua justa ira contra mim”. E o repórter

interrompe-o dizendo: “Eu não entendo, os outros dois homens eu entendi. Eles são

homens justos pelas suas próprias virtudes, seus próprios méritos e feitos. E eles acreditam

que vão para o Céu por terem feito coisas boas, mas o senhor me deixou confuso. Você é

um enigma. Você está me dizendo que vai para o Céu, mesmo merecendo justamente o

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oposto. Qual é a base da sua esperança?”. E aquele Cristão responde: “Eu estou confiando

na virtude e mérito de outro: Jesus Cristo, meu Senhor! Tudo para Ele!

Nada em minhas mãos eu trago,

Simplesmente à Tua cruz me agarro.

Eu não preciso de outro argumento, eu não preciso de outro pretexto. É o suficiente que

Jesus morreu, e Ele morreu por mim, declarando-me justo diante de Deus, mesmo sem dar

a Ele um motivo. Nenhum motivo, para fazer qualquer coisa, a não ser nos condenar”.

Algumas vezes em meu ministério, isso costumava acontecer — Essa canção não é mais

cantada, graças a Deus, mas parece que sempre que eu me levanto para pregar em uma

reunião, alguém vai se levantar para cantar uma música que pergunta: “Oh, Deus, o que

viste em mim para me salvar?”. E eu me sinto como uma criança na escola, levantando a

mão: “Ei, me escolhe aqui, eu respondo!”. O que Deus viu em você? Ele viu um objeto de

ira, Ele viu alguém que quebrou todas as leis que Ele já fez, e que viveu uma vida deslocada

e pervertida. Foi isso que Ele viu. Por que Ele te salvou? Duas razões: Primeira, Deus é

amor. Segunda, para demonstrar Sua glória, Sua misericórdia, Seus atributos não apenas

ao mundo, mas até mesmo além deste mundo. Uma canção muito popular há alguns anos

dizia: “Deus nunca desistiu de mim”. É porque Ele nunca colocou nenhuma esperança em

você! “Ele nunca desistiu de você”. Quem lhe ensinou essas coisas? Ele nunca desistiu,

porque Ele nunca pôs esperança em você. Ele colocou esperança em Sua própria

promessa, em Seu próprio juramento, em Sua própria aliança. Ele colocou esperança onde

ela pertence. Em Sua pessoa, Seus decretos e Suas obras. Então, Ele justifica os homens.

Redenção

Favor imerecido. Isso é o que direciona o homem de Deus. Isso é o que direciona a mulher

de Deus. Graça! Graça! Graça! O favor imerecido de Deus! Através do sacrifício

infinitamente valioso de Seu Filho Jesus Cristo, nos tornamos prisioneiros da graça, nos

tornamos prisioneiros da esperança, nos tornamos prisioneiros do Evangelho. Eu devo viver

para Ele! Por quê!? Pela graça manifestada a mim na pessoa de Cristo. Eu sou

constrangido por esse amor. Ele disse que nós somos salvos pela graça e Ele continua e

diz “pela redenção”.

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Eu esqueço o nome dele — eu deveria lembrar —, mas eu ouvi um conto sobre um antigo

Puritano, que dizia que algumas palavras que ele lia nas Escrituras e após lê-las, ele

sentava silenciosamente, com os lábios trêmulos, porque existem algumas palavras que

são quase sagradas demais para serem pronunciadas. Se nós seguirmos esta linha de

raciocínio, eu diria que “redenção” é uma delas. Quão comum esta palavra se tornou!

Lembro-me da primeira vez, cruzando as montanhas dos Andes com um missionário

veterano, e eu imaginava como ele conseguia dormir no trem, em meio a tanta beleza que

víamos pela janela. Então, anos depois, eu estava com um grupo de jovens, cruzando a

montanha dos Andes, percebi que havia feito o mesmo, eu dormi. Algumas coisas são tão

espetaculares e elas não mudam o caráter ou valor, mas nosso coração se torna frio e as

coisas se tornam comuns que podemos até mesmo pensar na palavra redenção e não

chorar. Seria suficiente se tivéssemos sido comprados, porque é isso o que a palavra

significa. Comprar! Trazer alguém à liberdade, um escravo ou cativo, mediante o

pagamento de um preço. Teria sido suficiente, se tivesse sido por prata ou ouro. Teria sido

suficiente, se tivesse sido por alguma coisa valiosa do Céu, mas foi o sangue do próprio

Filho de Deus e novamente, essa verdade é o que deveria nos controlar.

Eu apreciei o que o jovem disse aqui, Cristianismo não é sobre moralidade, existe um monte

de pessoas morais que vão para o inferno. Cristianismo vai resultar em moralidade bíblica,

mas Cristianismo não é sobre moralidade. É sobre Ele! Não diz respeito apenas a ser uma

pessoa legal. Não é apenas sobre fazer coisas legais. Não é apenas sobre colocar pingos

nos i’s e cortar todos os t’s. Diz respeito à paixão! Um coração pegando fogo, porque sabe

que foi comprado pelo sangue do Filho de Deus. Nós fomos redimidos e, como diz aqui no

texto, a redenção está em Cristo Jesus. Em Cristo Jesus. Possivelmente, a mais poderosa

frase na Bíblia é: “Em Cristo”. Paulo ficou tão enamorado por esta frase que nós vemos no

primeiro capítulo de Efésios, metade do capítulo é apenas uma longa sentença, sempre

repetindo, novamente, nEle, em Cristo, no Amado. Você está aqui esta noite em um dos

dois lados: você está em Adão e condenado, ou você está em Cristo e justificado.

Um jovem veio até mim, certa vez, e disse-me: “Você está certo, irmão Paul. Você está

certo. Jesus é tudo que precisamos”. Eu disse-lhe: “Jovem, Jesus é tudo que temos. Ele

não é apenas tudo o que precisamos”. Fora dEle não existe nada. Você precisa entender,

o grande livro de Colossenses não ensina apenas que o mundo foi criado por Cristo e para

Ele, mas que foi criado em Cristo. Tudo fora de Jesus não é realidade. Tudo fora de Jesus

Cristo é absolutamente absurdo! Tudo fora de Jesus Cristo é morte! Não existe nada! Não

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há realidade! Não há lógica! Não há sentido! Não há razão! Não existe harmonia! Nada

funciona! Tudo foi feito para estar em Cristo!

Pessoas aqui nesta noite com tantos problemas. Problemas no casamento, nas finanças,

problemas aqui e ali. O seu maior problema é submeter-se a esta verdade: total rendição à

pessoa e vontade de Jesus Cristo, para a glória de Jesus Cristo. Em Cristo, ao qual Deus

propôs para propiciação.

Propiciação

Propiciação. Esta talvez, exceto os nomes de Deus, é a mais importante palavra em toda a

Bíblia. Você sabe o que significa propiciação? Diz que Deus apresentou publicamente Seu

Filho. Existe uma razão pela qual o Filho de Deus foi levantado no centro do universo reli-

gioso. Fora das mais importantes cidades religiosas do mundo. Enquanto ele era levantado

no madeiro, nos arredores desta grande cidade, Deus, através da cruz de Jesus Cristo, não

está apenas salvando o homem, mas está revelando coisas sobre Si mesmo. Ele está se

revelando ao mundo. Através desta cruz.

Assim foi necessário. Esta palavra pode também significar que Deus marcou o Seu Filho,

fazendo uma apresentação pública de Seu Filho. Supondo que Deus poderia ter tirado o

pecado secretamente, mas Ele não o fez. Ele fez uma apresentação pública do Seu Filho.

Para todos, não apenas para o mundo, mas para toda a criação ver. Diz que ao qual Deus

propôs publicamente como propiciação.

A palavra “propício”, a mesma palavra utilizada no antigo espanhol, na Bíblia Reina Valera,

na antiga versão. Ser propício a mim, seja misericordioso para comigo. É um sacrifício que

permite Deus demonstrar misericórdia para com o ímpio. Mais adiante iremos explicar isso,

mas agora eu quero lhe mostrar algo, escute-me. Se você puder entender uma coisa que

vou ensinar aqui esta noite, isto irá ajudá-lo. É sobre a cruz. Isso é a cruz. É a razão para

isto. É a razão por trás dela. Por quê uma cruz? Por quê uma morte? O maior problema em

toda a Bíblia é encontrado em um obscuro texto em Provérbios. Vamos até lá por um

momento.

Provérbios 17:15, escutem o texto: “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto

um como o outro são abomináveis ao Senhor”. E você diz: “Bem, o que isso tem a ver com

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o Evangelho?”. Tudo bem, vamos colocar a primeira e a última parte, juntas: “Aquele que

justifica o ímpio é abominação para o Senhor”. Qualquer um, especialmente uma

autoridade, tal como um juiz ou um rei, qualquer um que justifica o perverso é uma

abominação para Deus. O que é abominação? É provavelmente a mais dura palavra nas

Escrituras. Alguma coisa que é repugnante, repulsiva, vil, abominável, indescritivelmente

perversa. Então, qualquer um que justifica um homem perverso, qualquer um que declare

legalmente um homem perverso como justo, é abominação diante de Deus.

Alguns de vocês conseguem ver o problema? Deus justifica o perverso, e ainda, as

Escrituras não podem ser quebradas. Justificar o perverso é uma abominação para Deus.

E isto é tudo sobre o que o Evangelho diz respeito e muitos de vocês jamais ouviram isso

antes. O grande problema em toda a Escritura é este: Se Deus é justo, Ele não pode

perdoar você! Você diz: “Por quê não?”. Com esta pergunta, você está demonstrando ser

apenas uma criança de sua própria cultura, que não sabe nada sobre justiça. Deus é santo!

Deus é justo! Deus não pode simplesmente virar as costas para o pecado. Ele não pode

simplesmente deixar passar o seu pecado. Ele não pode simplesmente perdoar você. Se

Deus é justo, Ele deve julgar você corretamente, e um julgamento correto significa a sua

morte no inferno para sempre! A grande questão em toda a Bíblia é como Deus pode ser

Justo e o justificador do ímpio.

Jesus Cristo: Justo e Justificador

Veja o que Paulo diz aqui, em Romanos 3:26: “Para demonstração da sua justiça neste

tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Este

é o problema! Isto é o que a cruz significa! Este é o dilema Divino. Se Deus é justo, como

Ele pode perdoar de forma justa o perverso e declará-lo legalmente reto diante dEle?

Deixem-me dar-lhes uma ilustração que tenho usado milhares de vezes. Vamos dizer que

você estivesse indo, após esta pregação, para casa, nesta noite, e encontrasse sua família

assassinada. E você vê o assassino diante do último deles, com um pouco de suspiro de

vida em seu corpo, ele quebra-lhe o pescoço, larga-o no chão e dá gargalhadas. Ele corre

por uma porta, você corre por outra porta, você o derruba ao chão, você o prende e chama

a polícia. A polícia vem, leva este homem que assassinou toda a sua família e o prende. E,

no devido tempo, eles o apresentam diante do juiz, o qual olha para o homem que

assassinou toda a sua família e diz: “Eu sou um juiz muito amável. Eu perdoo você, vá em

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liberdade”. Qual vai ser sua resposta? Você vai exigir justiça! Você escreverá para os

jornais, chamará as redes de TV, escreverá para os congressistas. Você dirá que há um

juiz no tribunal que é pior do que todos os criminosos que ele perdoa. Há algo, mesmo em

você, que clama por justiça. “Isso não pode ficar assim!”. Então, não deveria o juiz de toda

a terra fazer o correto?

Eu tenho ouvido evangelistas dizerem isto, não sabendo que eles estavam falando

blasfêmias e heresias contra Deus. Eu os tenho ouvido dizerem: “Ao invés de ser justo com

você, Deus foi amável”. Você sabe o que eles estão dizendo? Que o amor de Deus é injusto.

Que Deus pode ser injusto. Existe mesmo no meio de nossa raça de pessoas, o quê? Um

amor injusto. Pessoas amam coisas injustamente. Eles demonstram afeto de forma

pervertida. Você não pode dizer e ser bíblico que, ao contrário de ser justo, Deus foi amável.

O amor de Deus deve ser justo! Deus deve satisfazer a justiça que clama contra você, por

causa do seu pecado. Agora, não é como alguns supõem, algumas pessoas pensarão:

“Você está dizendo que existe uma regra de justiça que até mesmo Deus tem que se

submeter”. Não! Não foi isso que eu disse. O que estou dizendo é que Deus é justo em Si

mesmo. E Deus é perfeito e consistente em todos os Seus atributos. Para perdoar o

perverso, a justiça de Deus deve primeiro ser cumprida e a ira de Deus apaziguada. Alguma

coisa deveria — Essa é uma palavra muito importante, você pode procurar no dicionário —

, alguém deveria se interpor, alguém deveria intervir. Alguém deveria fazer algo. Sendo que

há apenas dois lados: Deus e o homem. Nós não colocamos esperança no homem. Deus

mesmo deve intervir para cumprir Sua justiça, apaziguar Sua ira e tornar possível expressar

Seu amor e Sua salvação para com o homem perverso.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos

Ao conhecimento salvífico de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.