como fazer corretamente os lançamentos na gi modelo b

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ICMS – Guia Informativa Anual – GI Modelo B SUMÁRIO 1. AMOSTRA GRÁTIS............................................................................................................................ 4 2. ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO............................................................................................................ 4 3. ARMAZÉM-GERAL (CAE 9.38.000000) DEPÓSITO FECHADO (CAE 9.42.000000).............................. 4 3.1 QUEM TRANSACIONA COM ARMAZÉM-GERAL OU DEPÓSITO FECHADO................5 3.1.1 NÃO OCORRENDO VENDA...............................................5 3.1.2 OCORRENDO VENDA................................................... 5 3.2 O ARMAZÉM-GERAL E O DEPÓSITO FECHADO..................................5 4. ATIVO IMOBILIZADO (x.551 a x.555).............................................................................................. 6 5. BONIFICAÇÃO................................................................................................................................. 6 6. BRINDES.......................................................................................................................................... 6 7. CÁLCULOS. CUSTO MERCADORIA VENDIDA.................................................................................... 7 8. CÁLCULOS. MARGEM....................................................................................................................... 7 9. CÓDIGOS x.949............................................................................................................................... 7 10. COMODATO................................................................................................................................. 8 11. COMUNICAÇÃO........................................................................................................................... 8 12. CONSERTO E RESTAURAÇÃO DE MERCADORIAS........................................................................... 8 12.1 OPERAÇÃO INTERNA......................................................9 12.1.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO...............................9 12.1.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO..................................9 12.2 OPERAÇÃO INTERESTADUAL................................................9 12.2.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO...............................9 12.2.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO..................................9 13. CONSIGNAÇÃO MERCANTIL E INDUSTRIAL................................................................................. 9 14. CONSIGNAÇÃO DE VEÍCULOS.................................................................................................... 11 15. DEMONSTRAÇÃO....................................................................................................................... 12 15.1 QUEM REMETE PARA DEMONSTRAÇÃO........................................12 15.2 QUEM RECEBE PARA DEMONSTRAÇÃO........................................12 15.2.1 CASO NÃO SEJA VENDIDA A MERCADORIA...............................12 15.2.2 CASO A MERCADORIA SEJA VENDIDA...................................12 16. DEVOLUÇÕES............................................................................................................................. 12 17. DOAÇÃO..................................................................................................................................... 13 Página 1 de 56

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Page 1: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

ICMS – Guia Informativa Anual – GI Modelo B

SUMÁRIO

1. AMOSTRA GRÁTIS..............................................................................................................................................4

2. ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO.........................................................................................................................4

3. ARMAZÉM-GERAL (CAE 9.38.000000) DEPÓSITO FECHADO (CAE 9.42.000000).................................4

3.1 QUEM TRANSACIONA COM ARMAZÉM-GERAL OU DEPÓSITO FECHADO...........................53.1.1 NÃO OCORRENDO VENDA...............................................................................................................53.1.2 OCORRENDO VENDA.........................................................................................................................5

3.2 O ARMAZÉM-GERAL E O DEPÓSITO FECHADO.............................................................................5

4. ATIVO IMOBILIZADO (x.551 a x.555).............................................................................................................6

5. BONIFICAÇÃO.....................................................................................................................................................6

6. BRINDES...............................................................................................................................................................6

7. CÁLCULOS. CUSTO MERCADORIA VENDIDA.............................................................................................7

8. CÁLCULOS. MARGEM........................................................................................................................................7

9. CÓDIGOS x.949....................................................................................................................................................7

10. COMODATO......................................................................................................................................................8

11. COMUNICAÇÃO..............................................................................................................................................8

12. CONSERTO E RESTAURAÇÃO DE MERCADORIAS.................................................................................8

12.1 OPERAÇÃO INTERNA..............................................................................................................................912.1.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO..........................................................................912.1.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO...................................................................................9

12.2 OPERAÇÃO INTERESTADUAL..............................................................................................................912.2.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO..........................................................................912.2.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO...................................................................................9

13. CONSIGNAÇÃO MERCANTIL E INDUSTRIAL..........................................................................................9

14. CONSIGNAÇÃO DE VEÍCULOS..................................................................................................................11

15. DEMONSTRAÇÃO.........................................................................................................................................12

15.1 QUEM REMETE PARA DEMONSTRAÇÃO........................................................................................12

15.2 QUEM RECEBE PARA DEMONSTRAÇÃO.........................................................................................1215.2.1 CASO NÃO SEJA VENDIDA A MERCADORIA.............................................................................1215.2.2 CASO A MERCADORIA SEJA VENDIDA.......................................................................................12

16. DEVOLUÇÕES................................................................................................................................................12

17. DOAÇÃO..........................................................................................................................................................13

18. EMPRÉSTIMO................................................................................................................................................13

18.1 EMPRÉSTIMO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.......................................................................13

18.2 EMPRÉSTIMO DE MERCADORIAS (ORIENTAÇÃO DTIF)............................................................13

19. ENERGIA ELÉTRICA....................................................................................................................................13

20. EXPOSIÇÕES E FEIRAS..............................................................................................................................14

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Page 2: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

20.1 OPERAÇÃO INTERNA............................................................................................................................14

20.2 OPERAÇÃO INTERESTADUAL............................................................................................................14

Atenção: Deve ser dada especial atenção às operações de entradas e saídas para exposição ou feira interestaduais, a fim de verificar se está sendo dado um tratamento igualitário, ou seja: como todos os campos estão abertos, se a mercadoria ou bem saiu excluída ou não do valor adicionado, deve retornar em igual situação.................................14

21. FATURAMENTO............................................................................................................................................14

22. FOLHA DE SALÁRIOS NO PERÍODO........................................................................................................15

23. GARANTIA (CONSERTO EM GARANTIA)................................................................................................15

24. GUIA MODELO B. ENTREGA ANUAL.......................................................................................................15

25. GUIA MODELO B. DENÚNCIA ESPONTÂNEA........................................................................................15

26. GI MODELO B. FISCALIZAÇÃO. FUNDAMENTO LEGAL....................................................................15

27. GUIA MODELO B. MULTA..........................................................................................................................16

28. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA................................................................................................16

28.1 QUANDO O ENCOMENDANTE FORNECE OS INSUMOS SEM QUE ELES TRANSITEM PELO LOCAL DO SEU ESTABELECIMENTO:..............................................................................................16

28.1.1 ENCOMENDANTE.............................................................................................................................1628.1.2 INDUSTRIALIZADOR.......................................................................................................................17

28.2 QUANDO O ENCOMENDANTE FORNECE OS INSUMOS A PARTIR DO SEU PRÓPRIO ESTABELECIMENTO:........................................................................................................................................18

28.2.1 ENCOMENDANTE.............................................................................................................................1828.2.2 INDUSTRIALIZADOR.......................................................................................................................19

29. IPI – EXCLUSÃO............................................................................................................................................19

30. MATERIAL DE USO E CONSUMO E ATIVO IMOBILIZADO (x.551 a x.557)....................................20

31. MOSTRUÁRIO................................................................................................................................................20

32. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ICMS: FORNECIMENTO DE PRODUTOS COM OS SERVIÇOS...................................................................................................................................................................20

33. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISSQN.................................................................................21

33.1 MATERIAL UTILIZADO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS............................................................21

33.2 FATURAMENTO DECORRENTE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITO AO ISSQN.......21

34. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO...........................................................................................................21

35. RETORNO DE MERCADORIAS E INSUMOS DO ESTABELECIMENTO PRODUTOR (SISTEMA INTEGRADO) - CFOPs 1.451, 1.452 e 5.451........................................................................................................22

36. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA....................................................................................................................22

Nas compras de ativo imobilizado e material de uso e consumo com substituição tributária são utilizados os códigos 1.406, 1.407, 2.406 e 2.407.............................................................................................................................23

37. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA COM IPI...................................................................................................23

38. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. PRODUTOS.............................................................................................25

39. SUCATAS, APARAS E RESÍDUOS...............................................................................................................26

40. TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E/OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (1.15x, 2.15x, 5.15x e 6.15x)..................................................................................................................26

40.1 TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITO AO ICMS...................................................................................................................27

40.1.1 TRANSFERÊNCIAS DENTRO DO ESTADO:..................................................................................27Atenção: Nos CFOPs listados no quadro acima, note-se que o campo “excluídas do valor adicionado” é fechado. Deve-se prestar atenção para possíveis exclusões implícitas que ocorram ali.......................................2740.1.2 TRANSFERÊNCIAS INTERESTADUAIS:.......................................................................................27

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Page 3: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

40.2 TRANSFERÊNCIAS PARA A UTILIZAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISSQN......................................................................................................................................................................28

40.2.1 TRANSFERÊNCIAS DENTRO DO ESTADO:..................................................................................2840.2.2 TRANSFERÊNCIAS INTERESTADUAIS:.......................................................................................28

41. TRANSPORTE – 1.351 a 1.356 e 2.351 a 2.356 – AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE............................................................................................................................................................28

42. VASILHAMES, RECIPIENTES E EMBALAGENS....................................................................................29

43. VENDA À ORDEM.........................................................................................................................................29

44. VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO E RETORNO..........................................................................30

44.1 PRODUTOS NÃO SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:........................31

44.2 PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA...................................31

45. VENDA PARA ENTREGA FUTURA............................................................................................................32

45.1 VENDEDOR................................................................................................................................................32

45.2 ADQUIRENTE:..........................................................................................................................................33

46. ZONA FRANCA DE MANAUS E A. L. C.....................................................................................................33

47. ANEXO 01........................................................................................................................................................34

48. ANEXO 02: SERVIÇO DE TRANSPORTE..................................................................................................34

48.1 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS.............................................................3448.1.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL.......................................................................................34

48.2 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PESSOAS............................................................3548.2.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL.......................................................................................35

48.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS..................................................3648.3.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL.......................................................................................36

48.4 LANÇAMENTOS.......................................................................................................................................3648.4.1 DENTRO DO ESTADO.......................................................................................................................3648.4.2 PARA OUTRO ESTADO....................................................................................................................3648.4.3 PARA OUTRO PAÍS...........................................................................................................................3648.4.4 PREENCHIMENTO DO ANEXO 2....................................................................................................37

49. ANEXO 02: OUTROS CASOS........................................................................................................................38

49.1 DISTRIBUIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA.........................................................................................38

49.2 TELECOMUNICAÇÕES..........................................................................................................................38

49.3 REVENDEDORES VAREJISTAS (AVON E OUTROS).....................................................................38

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Page 4: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

ICMS – Guia Informativa Anual – GI modelo B

1. AMOSTRA GRÁTISEntrada de amostra grátis:

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.911 ou 2.911 100 100

ou 3.949 100 100

Remessa de amostra grátis:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.911 ou 6.911 100 100Base legal: Instrução Normativa DRP n.º 45/98, Título I, Capítulo XI, seção 2.0, item 2.6.

Obs: As operações de importação de amostra grátis (código 3.949) estão isentas de ICMS, desde que existente, paralela e concomitantemente, isenção para o Imposto de Importação e que não tenha havido contratação de câmbio.

Base legal: RICMS, Livro I, art. 9º, V; Livro II, art. 12, caput; e 29, V, nota.

2. ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIODe acordo com o RICMS, não existem Áreas de Livre Comércio no RS, apenas nos Estados da Região Norte.

5.109 – Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou áreas de Livre Comércio. NUNCA SERÁ UTILIZADO5.110 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou áreas de Livre Comércio. NUNCA SERÁ UTILIZADO6.109 – Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio.

6.110 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio.

3. ARMAZÉM-GERAL (CAE 9.38.000000) DEPÓSITO FECHADO (CAE 9.42.000000)

As operações internas de remessa de mercadorias com destino a armazém-geral estão albergadas pela não-incidência do ICMS, desde que o depósito se faça em nome do próprio remetente. Também está albergado o retorno real ou simbólico das mesmas.

Nas operações interestaduais com armazém-geral, tanto a remessa quanto o retorno das mercadorias estão em regime normal de tributação.

Em ambos os casos, estas operações deverão ser feitas com a exclusão do valor adicionado, tanto nas entradas quanto nas saídas. Portanto, a guia de um armazém-geral deverá ter sempre o valor adicionado zerado.

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Page 5: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Considera-se depósito fechado o local do próprio contribuinte destinado ao armazenamento das suas mercadorias, exclusivamente, e que não promova saídas (vendas) de mercadorias para estabelecimentos de terceiros.

Vale para o depósito fechado o mesmo que para o armazém geral.Base legal: RICMS, Livro I, art. 11, XII e XIII; Livro II, art. 12, 45, 46, 50, 51, 221 e 222.Base legal: RICMS, Livro I, art. 11, XI e XIII, 13, I e II; Livro II, art. 12, 45 a 57, 221 a 222.

3.1 QUEM TRANSACIONA COM ARMAZÉM-GERAL OU DEPÓSITO FECHADO

3.1.1 NÃO OCORRENDO VENDA

Remessa para depósito fechado ou armazém-geral:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.905 ou 6.905

100 100

Retorno de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém-geral:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.906 ou 2.906

100 100

3.1.2 OCORRENDO VENDA

5.905 ou 6.905 - Remessa para depósito fechado ou armazém-geral:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.905 ou 6.905

100 100

1.907 ou 2.907 - Retorno simbólico de mercadoria remetida p/ dep. fechado ou armazém-geral:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.907 ou 2.907

100 100

5.105 ou 6.105 – Venda de produção do estabelecimento que não deva por ele transitar:(Venda de produtos industrializados no estabelecimento, armazenados em depósito fechado, armazém geral ou outro sem que haja retorno ao estabelecimento depositante)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.105 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.105 100 100

OU5.106 ou 6.106 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele transitar: (Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para industrialização ou comercialização, armazenados em depósito fechado, armazém geral ou outro, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, sem que haja retorno ao estabelecimento depositante)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.106 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de Isentas Outras Excluídas

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Page 6: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Cálculo6.106 100 100

3.2 O ARMAZÉM-GERAL E O DEPÓSITO FECHADO

1.905 ou 2.905 – Entrada de mercadoria recebida p/ depósito em dep. fechado ou armazém-geral:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.905 ou 2.905

100 100

E5.906 ou 6.906 - Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém-geral.5.907 ou 6.907 - Retorno simbólico de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém-geral.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

5.906 ou 6.906

OU5.907 ou

6.907

100 100

4. ATIVO IMOBILIZADO (x.551 a x.555) Transações com ativo imobilizado são lançadas sempre excluídas do valor

adicionado.

Se os códigos x.551 a x.555 contiverem valores, devem ser observado os valores lançados em aquisição de transporte (x.351 a x.355), pois provavelmente existirão ali valores relativos ao transporte do imobilizado (normalmente, na coluna Outras), que devem ser excluídos (ao menos, implicitamente, já que os códigos de transporte não permitem exclusão).

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.551 a 1.555

2.551 a 2.555

1.000 1.000

5. BONIFICAÇÃO Consiste no produto distribuído gratuitamente que pertence ao objeto normal da atividade econômica do contribuinte. Sua saída obedecerá à regra fiscal aplicável para as demais operações.

É um presente: x% do valor das compras em mercadorias.

Deve se fazer a seguinte distinção:

Quando a bonificação for vendida como produto normal, será lançada nos códigos próprios e dentro dos valores fiscais:

Entrada de bonificação:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

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Page 7: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

1.910 ou 2.910

100 100

Remessa em bonificação:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.910 ou 6.910

100 100

Base legal: Instrução Normativa DRP n.º 45/98, Título I, Capítulo XI, seção 2.0, item 2.6.

Quando a bonificação for doada ou distribuída de forma gratuita aos clientes, deverá ser lançada nos CFOPs x.949 e excluída, pois não é considerada mercadoria, já que não gerou receita para o ICMS.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.949 ou 2.949

100 100

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

5.949 ou 6.949

100 100

6. BRINDESConsidera-se brinde a mercadoria que, não se constituindo em objeto normal da atividade econômica do contribuinte, tenha sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final.

Deve se fazer a seguinte distinção: Para brindes que possam ser consideradas mercadorias pela empresa:

Entrada de brinde:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.910 ou 2.910

100 100

Remessa de brinde:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.910 ou 6.910

100 100

Base legal: Instrução Normativa DRP n.º 45/98, Título I, Capítulo XI, seção 2.0, item 2.6.

Para brindes que não possam ser consideradas mercadorias pela empresa (agendas, canetas, material promocional), lançar nos CFOPs x.949 e excluir:

Entrada de brinde:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.949 ou 2.949

100 100

Remessa de brinde: Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.949 ou 6.949

100 100

Base legal: Instrução Normativa DRP n.º 45/98, Título I, Capítulo XI, seção 2.0.Página 7 de 42

Page 8: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

7. CÁLCULOS. CUSTO MERCADORIA VENDIDA. CMV = Estoque Inicial + Entradas – Estoque Final

8. CÁLCULOS. MARGEM.

9. CÓDIGOS x.949A seguir, algumas operações comuns com os códigos 1.949, 2.949, 3.949, 5.949, 6.949 e 7.949:

Operações Excluídas do Valor Adicionado - outras entradas/saídasEmpréstimos de máquinas e equipamentos (saídas e retornos)Empréstimos de mercadorias (por orientação da DTIF) - idemLocações de bensSimples remessa (= simples transporte). Refere-se à entrega da mercadoria que já foi faturadaConsignação de veículos (entradas e saídas)Operações com garantia (conserto em garantia)Saídas e retornos de equipamentos para testesSaídas e retornos de mostruáriosBrindes (quando não possam ser considerados mercadorias para a empresa, como nos casos de agendas, canetas, chaveiros, etc., distribuídos gratuitamente para divulgação de nome ou marca)

10. COMODATOComodato é o contrato gratuito pelo qual uma das partes entrega à outra certa coisa, móvel ou imóvel, para que se sirva dela, com a obrigação de a restituir. Código Civil, art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.

QUEM ENVIA:

Remessa de bem por conta de contrato de comodato:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.908 ou 6.908

100 100

Retorno de bem remetido por conta de contrato de comodato:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.909 ou 2.909

100 100

QUEM RECEBE:

Entrada de bem por conta de contrato de comodato:Código Fiscal Valor Contábil Base de Isentas Outras Excluídas

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Page 9: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Cálculo1.908 ou 2.908

100 100

Retorno de bem recebido por conta de contrato de comodato:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.909 ou 6.909

100 100

11. COMUNICAÇÃO

Deve ser excluída a parcela do serviço de comunicação que não se destinar à atividade-fim da empresa, ou seja destinada a fins meramente administrativos (observe-se que não existe previsão legal para a entrada de serviços).

Vide LC 63, art. 3º, parágrafo 1º, que diz, literalmente: “O valor adicionado corresponderá, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território, deduzido do valor das mercadorias entradas, em cada ano civil”.

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.301 a 1.3052.301 a 2.305

Total Parcela destinada à atividade-fim

Valor dos serviços destinados à área

administrativa.5.301 a 5.3056.301 a 6.305

100 100

12. CONSERTO E RESTAURAÇÃO DE MERCADORIAS

As operações internas de remessa de mercadorias, para fins de conserto e restauração de máquinas e aparelhos e recondicionamento de motores, estão albergadas pelo diferimento do pagamento do imposto, com substituição tributária. Da mesma forma, a operação de retorno dessas mercadorias, inclusive em relação ao valor adicionado pelo serviço ou pelas mercadorias empregadas.

12.1 OPERAÇÃO INTERNA

12.1.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO

Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.915 100 100

Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.916 100 100

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Page 10: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

12.1.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO

Entrada de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.915 100 100

Retorno de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.916 100 100

12.2 OPERAÇÃO INTERESTADUAL

Estão em regime de suspensão do pagamento do imposto as operações interestaduais de remessa de qualquer gênero de mercadorias, para fins de conserto, reparo ou industrialização. Da mesma forma, a operação de retorno dessas mercadorias, exceto em relação ao valor adicionado pelo serviço ou pelas mercadorias empregadas.

12.2.1 QUEM REMETE PARA CONSERTO OU REPARO

Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.915 100 100

Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.916 100 100

12.2.2 QUEM EFETUA O CONSERTO OU REPARO

Entrada de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.915 100 100

Retorno de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.916 100 100

13. CONSIGNAÇÃO MERCANTIL E INDUSTRIALNa consignação mercantil existe uma relação entre dois contribuintes, em que um é o titular das mercadorias e o outro é o vendedor das mesmas, porquanto o primeiro entrega para o segundo suas mercadorias, em consignação, para fins de comercialização.

Caso não ocorra a venda (total ou parcial), o vendedor devolve para o titular as mercadorias não comercializadas.

Consignante é o titular das mercadorias, e Consignatário é o contribuinte que recebe as mercadorias para revende-las.

O recebimento de mercadoria que tenha sido enviada para o exterior, a título de consignação mercantil, por exportador deste Estado, estará isento do pagamento do ICMS (desde que não tenha havido contratação de câmbio e não haja incidência do Imposto de Importação por ocasião do retorno).

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Page 11: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

As operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária não poderão ser objeto de consignação mercantil nem industrial.

Consignação industrial consiste na operação em que ocorre a remessa pelo consignante, com preço fixado, de mercadoria com a finalidade de integração ou consumo em processo industrial, em que o faturamento dar-se-á quando da utilização dessa mercadoria pelo destinatário (consignatário).

O mesmo procedimento previsto para as operações internas é aplicado para as operações de saídas interestaduais.

A) CONSIGNANTE (“dono” das mercadorias)

Remessa de mercadoria em consignação mercantil ou industrial:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.917 ou 6.917

1.000 1.000

Devolução de mercadoria remetida em consignação mercantil ou industrial:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.918 ou 2.918

200 200

O valor adicionado é obtido pela diferença entre os códigos acima.

A seguir, os códigos para se efetuarem os lançamentos de controle:

Devolução simbólica de mercadoria vendida ou utilizada em processo industrial, remetida anteriormente em consignação mercantil ou industrial:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.919 ou 2.919

800 800

E5.111 ou 6.111 – Venda de produção do estabelecimento remetida anteriormente em consignação industrial OU5.112 ou 6.112 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros remetida anteriormente em consignação industrial OU5.113 ou 6.113 – Venda de produção do estabelecimento remetida anteriormente em consignação mercantil OU5.114 ou 6.114 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros remetida anteriormente em consignação mercantil:

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo Isentas Outras Excluída

s5.111 ou 6.111 ou5.112 ou 6.112 ou5.113 ou 6.113 ou5.114 ou 6.114

800 800

B) CONSIGNATÁRIO (pessoa que recebe as mercadorias para revender):

Entrada de mercadoria recebida em consignação mercantil ou industrial:Página 11 de 42

Page 12: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.917 ou 2.917

1.000 1.000 (preço de custo)

Devolução de mercadoria recebida em consignação mercantil ou industrial:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.918 ou 6.918

200 200 (preço de custo)

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros recebida anteriormente em consignação mercantilCódigo Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.115 ou 6.115

800 800 (preço de venda)

O valor adicionado é obtido pela diferença entre os códigos acima.

A seguir, os códigos para se efetuarem os lançamentos de controle:

Devolução simbólica de mercadoria vendida ou utilizada em processo industrial, recebida anteriormente em consignação mercantil ou industrial:

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

5.919 ou 6.919 800 800

E1.111 ou 2.111 – Compra para industrialização de mercadoria recebida anteriormente em consignação industrial OU1.113 ou 2.113 – Compra para comercialização de mercadoria recebida anteriormente em consignação mercantil

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas1.111 ou 2.111 ou1.113 ou 2.113

800 800

14. CONSIGNAÇÃO DE VEÍCULOSAssim como nos anos anteriores, estas operações continuam sendo lançadas nos códigos x.949, nas colunas “valor contábil” e “excluídas do valor adicionado”.

A consignação de veículos não trata de mercadorias, mas sim de bens, geralmente de pessoa física, que são colocados em consignação para serem vendidos; a comissão está sujeita ao ISSQN.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.949 ou 2.949 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.949 ou 6.949 100 100No Quadro Observações: “CFOP 5.949 – R$ 100,00 – Consignação de veículos.”

O faturamento (comissão) com a venda do veículo consignado deve constar, também, no CFOP 5.949 ou 6.949, nas colunas “Valor Contábil” e “Excluídas do Valor Adicionado”.

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Page 13: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

No quadro “observações” deve constar: CFOP 5.949 – R$ 100,00 – consignação de veículos (por exemplo).

15. DEMONSTRAÇÃOAs operações internas, tanto de saída quanto de retorno de mercadorias, para fins de demonstração, estão abrigadas pelo diferimento, desde que a operação se dê entre estabelecimentos inscritos no CGC/TE, localizados neste Estado.

No caso de operações internas em que o destinatário seja produtor ou não-contribuinte, bem como nas operações interestaduais, aplica-se o regime normal de tributação. Se a mercadoria retornar em 30 dias, poderá o contribuinte creditar-se. O prazo será de 90 dias quando as mercadorias forem remetidas a diversos destinatários.

Apesar disso, é pacífico na Fazenda do Estado que, independentemente dos prazos e de ser a operação interna ou interestadual, deve-se fazer a exclusão do valor adicionado, porque normalmente as demonstrações são mercadorias ou bens levados apenas para a demonstração e, normalmente, retornam.

15.1 QUEM REMETE PARA DEMONSTRAÇÃORemessa de mercadoria ou bem para demonstração:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.912 ou 6.912

100 100

Retorno de mercadoria ou bem remetido para demonstração:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.913 ou 2.913

100 100

15.2 QUEM RECEBE PARA DEMONSTRAÇÃO

Se a mercadoria remetida em demonstração for vendida por quem recebeu a mercadoria, a entrada e saída da mercadoria deverá ser feita nos CFOPs x.102.

15.2.1 CASO NÃO SEJA VENDIDA A MERCADORIA

Entrada de mercadoria ou bem recebido para demonstração:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.912 ou 2.912

100 100

Retorno de mercadoria ou bem recebido para demonstração:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.913 ou 6.913

100 100

Base legal: RICMS, Livro I, art. 31, III, b, nota, IV, notas 01 e 02; Livro II, art. 12, caput; Livro III , art. 1º, caput; Apêndice II, seção I, itens I e II.

15.2.2 CASO A MERCADORIA SEJA VENDIDA

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas

Também deverá ser excluído o IPI,

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Page 14: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

mesmo que implicitamente.

1.102 ou 2.102

100 80 20

5.102 ou 6.102

100 80 20

16. DEVOLUÇÕES- Deve ser adotado o mesmo critério que foi utilizado na operação inicial.

17. DOAÇÃOEntrada em doação:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.910 ou 2.910

100 100

Remessa em doação:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.910 ou 6.910

100 100

A doação deve ser informada com o valor de saída mais próximo ao custo.

18. EMPRÉSTIMO

18.1 EMPRÉSTIMO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Devem ser excluídas do valor adicionado, nas entradas/saídas, pois não são mercadorias.Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

x.949 100 100

18.2 EMPRÉSTIMO DE MERCADORIAS (ORIENTAÇÃO DTIF)

Por orientação da DTIF, passam a ser excluídas do valor adicionado, nas entradas/saídas:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

x.949 100 100

19. ENERGIA ELÉTRICANos códigos 1.251 ou 2.251, a energia é mercadoria e, como tal, está correto o lançamento nos valores fiscais.

Nos códigos 1.252 ou 2.252, somente lançar nos valores fiscais a energia elétrica utilizada no processo produtivo, aquela normalmente objeto de aproveitamento de crédito do ICMS. O restante deve ser excluído do valor adicionado, salientando que neste caso a energia não é mercadoria e, sim, apenas para uso e consumo (Vide Regulamento do ICMS, livro I, artigo 31, inciso I, letra “c”).

Nos códigos 1.253 ou 2.253, 1.254 ou 2.254 e 1.255 ou 2.255, somente é permitido o lançamento nas colunas “valor contábil” e “excluído do valor adicionado”, já que a energia não é mercadoria nestas situações.

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Page 15: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Lembrar o contribuinte, se for o caso, que a guia é para apuração de valor adicionado e não para apuração do imposto devido.

Código Fiscal VC BC Isentas Outras Excluídas1.251 ou 2.251 Para Distribuição ou

Comercialização1.252 ou

2.252Por Estabelecimento Industrial

1.253 ou 2.253

Por Estabelecimento Comercial

1.254 ou 2.254

Prestação Serviço Transporte

1.255 ou 2.255

Prestação Serviço Comunicação

Na venda de energia elétrica (feita pela CEEE, RGE e assemelhadas), os lançamentos são dentro dos valores fiscais dos códigos 5 ou 6.251, 252, 253, 254, 255, 256, 257 e 258.

20. EXPOSIÇÕES E FEIRASEstão isentas do pagamento do imposto as operações de saída de mercadorias com destino a exposições ou feiras (saídas internas, interestaduais e internacionais), para fins de exposição ao público em geral, sem intuito de comercialização e desde que devam ser devolvidas ao estabelecimento de origem, no prazo máximo de 60 dias, contado da data de saída da mercadoria. Passados os 60 dias, considera-se devido o imposto desde a data da saída do estabelecimento de origem.

Independentemente dos prazos, nas operações internas, os lançamentos ficam dentro dos valores fiscais, por estar fechado o campo “excluídas do V.A.”

20.1 OPERAÇÃO INTERNARemessa de mercadoria ou bem para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.914 100 100

Retorno de mercadoria ou bem remetido para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.914 100 100Base legal: RICMS, Livro I, art. 9º, VI e VII; Livro II, art. 26, I, c, nota; IN 45/98, Título I, capítulo XI, seções 3.0 e 4.0.

OBSERVAÇÃO: Se parte da mercadoria remetida for vendida, podem ser feitos os lançamentos nos códigos x.914, excluindo-se implicitamente a parcela que retornou.

Remessa de mercadoria ou bem para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.914 100 80

Retorno de mercadoria ou bem remetido para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.914 100 80

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Page 16: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

20.2 OPERAÇÃO INTERESTADUALRemessa de mercadoria ou bem para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.914 100 100

Retorno de mercadoria ou bem remetido para exposição ou feira:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.914 100 100

Atenção: Deve ser dada especial atenção às operações de entradas e saídas para exposição ou feira interestaduais, a fim de verificar se está sendo dado um tratamento igualitário, ou seja: como todos os campos estão abertos, se a mercadoria ou bem saiu excluída ou não do valor adicionado, deve retornar em igual situação.

21. FATURAMENTOFaturamento é o valor total das vendas de mercadorias, incluindo os seguros, juros e fretes cobrados em separado, IPI e demais impostos cobrados, bem como as prestações de serviços sujeitos ao ISSQN e as vendas de imobilizado. Não incluir as transferências, devoluções, vendas canceladas e descontos concedidos.Base Legal: Instrução Normativa DRP n.º 045/98, Título I, Capítulo XIV, seção 7.0: “Valor total das vendas de mercadorias e prestações de serviços a qualquer título, incluídos os valores correspondentes a seguro, juros, fretes cobrados em separado, IPI e demais importâncias recebidas e debitadas, inclusive reajustes do valor, reais ou nominais, e excluídas as vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos, ocorridos no ano-base.”

22. FOLHA DE SALÁRIOS NO PERÍODO“O valor da folha de salários deve corresponder ao valor anual da folha de pagamento, incluindo férias, encargos sociais e pró-labore e excluindo valores eventuais do período, tais como, distribuições de bônus ou valores decorrentes de rescisão.”

Base Legal: Instrução Normativa DRP 045/98, Título I, Capítulo XIII, item 3.4, alínea c.

23. GARANTIA (CONSERTO EM GARANTIA)A operação de conserto de mercadorias em garantia deve ser excluída do valor adicionado, nos códigos x.949.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.949 ou 2.949

100 100

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

5.949 ou 6.949

100 100

24. GUIA MODELO B. ENTREGA ANUAL.RICMS, Livro II, artigo 175:

“Art. 175 – Os contribuintes inscritos no CGC/TE são obrigados a entregar, anualmente, Guia Informativa (GI) para determinação do índice de apuração dos

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Page 17: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Municípios na arrecadação tributária, de acordo com modelo e instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual.

§ 1º - Juntamente com a GI, poderá ser exigida a apresentação de informações relativas aos impostos, bem como de outros indicadores econômico-fiscais.”

25. GUIA MODELO B. DENÚNCIA ESPONTÂNEA.Artigo 2º, Lei 6537/73:

“A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, apresentada por escrito à repartição e acompanhada do pagamento do tributo, se devido, inclusive atualização monetária, multa moratória e juros, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo depende de posterior apuração.”

Ou seja, o contribuinte pagará o tributo, correção monetária, juros e multa moratória (de 30%). Caso não faça a denúncia, a multa poderá será de 60% ou 120%, conforme o enquadramento que o fiscal estadual der.

26. GI MODELO B. FISCALIZAÇÃO. FUNDAMENTO LEGAL.

Artigo 6º da Lei Complementar nº 63/90:

“Art. 6º - Os Municípios poderão verificar documentos fiscais que, nos termos da lei federal ou estadual, devam acompanhar as mercadorias, em operações de que participem produtores, industriais e comerciantes estabelecidos em seus territórios; apurada qualquer irregularidade, os agente municipais deverão comunicá-la à repartição estadual incumbida do cálculo do índice de que tratam os §§ 3º e 4º do art. 3º desta Lei Complementar, assim como à autoridade competente.

(...)

§ 3º - Sempre que solicitado pelos Municípios, ficam os Estados obrigados a autorizá-los a promover a verificação de que tratam o caput e o § 1º deste artigo, em estabelecimentos situados fora de seus territórios.”

27. GUIA MODELO B. MULTA.Artigo 11, inciso IV, alínea a, item 2, Lei 6537/73:

“Art. 11 – Pela prática das infrações tributárias formais a seguir enumeradas, são cominadas as seguintes multas:

IV – infrações relativas a informações devidas por contribuintes:

a) omitir informações ou prestar informação incorreta ou com inobservância da legislação tributária, em guia referente ao ICMS:

2 – quando da omissão ou incorreção, em guia informativa anual, resultar, no período de referência, valor adicionado inferior ao efetivo: multa de 1% (um por cento) sobre o valor adicionado informado a menor, não inferior a 30 UPF-RS.”

Em 2009, essa multa é de, no mínimo, R$ 331,85 (UPF = R$ 11,0617). Já pela não entrega da GMB, a multa mínima é de 50 UPF-RS (R$ 553,08), podendo atingir até 1% do valor adicionado não declarado pelo contribuinte.

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Page 18: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

28. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDATrata-se de uma operação triangular, por existirem três sujeitos diferentes que participam da situação tratada: o encomendante (que é o adquirente original), o industrializador e o fornecedor das matérias-primas.

Neste tipo de operação, o encomendante, após adquirir as matérias-primas desejadas, manda industrializa-las através dos serviços prestados pelo industrializador, podendo o próprio encomendante fornecer, também, os produtos intermediários e materiais de embalagem, que são adquiridos do(s) fornecedor(es) e entregues diretamente ao industrializador, sem que transitem pelo estabelecimento do encomendante.

28.1 QUANDO O ENCOMENDANTE FORNECE OS INSUMOS SEM QUE ELES TRANSITEM PELO LOCAL DO SEU ESTABELECIMENTO:

Neste caso, os lançamentos serão efetuados dentro das colunas de valores fiscais. Em contrapartida, na entrada efetiva da mercadoria, para serem industrializados por conta e ordem do adquirente, nas hipóteses em que os insumos não tenham transitado pelo estabelecimento do adquirente, ocorrerá lançamento nos códigos 1.924 e 2.924, nas colunas “valor contábil” e “excluídas do valor adicionado”.

28.1.1 ENCOMENDANTE

1.122 ou 2.122 – Compra para industrialização em que a mercadoria foi remetida pelo fornecedor ao industrializador sem transitar pelo estabelecimento adquirenteE5.924 ou 6.924 – Remessa para industrialização por conta e ordem do adquirente da mercadoria, quando esta não transitar pelo estabelecimento do adquirenteE1.925 ou 2.925 – Retorno de mercadoria remetida para industrialização por conta e ordem do adquirente da mercadoria, quando esta não transitar pelo estabelecimento do adquirente: (Retorno dos insumos remetidos para industrialização e incorporados ao produto final - é o retorno simbólico). E1.903 ou 2.903 – Entrada de mercadoria remetida para industrialização e não aplicada no referido processo. (Entradas em devolução de insumos).E1.125 ou 2.125 – Industrialização efetuada por outra empresa quando a mercadoria remetida para utilização no processo de industrialização não transitou pelo estabelecimento adquirente da mercadoria. (Compreende os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial - é o que agregou de valor).E5.123 ou 6.123 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros remetida para industrialização, por conta e ordem do adquirente, sem transitar pelo estabelecimento do adquirente. (Vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, remetidas para serem industrializadas em outro estabelecimento, por conta e ordem do adquirente, sem que as mercadorias tenham transitado pelo estabelecimento do adquirente)OU5.122 ou 6.122 – Venda de produção do estabelecimento remetida para industrialização, por conta e ordem do adquirente, sem transitar pelo estabelecimento do adquirente:

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Page 19: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Código Fiscal Valor Contábil

B. Cálculo

Isentas Outras Excluídas dedução implícita do

IPI1.122 ou 2.122

100 80

E5.924 ou

6.924100 100 É a remessa do

insumoE

1.925 ou 2.925

95 95 É o retorno simbólico

E1.903

ou 2.903

5 5 É retorno de algum insumo não usado.

Não é comum ocorrer.

5 5

E1.125

ou2.125

10 10 É o valor cobrado pelo serviço de beneficiamento.10 10

E5.122 ou

5.123OU

6.122 ou 6.123

150 150 Venda da mercadoria que não transitar

pelo estabelecimentoOU

150 150

28.1.2 INDUSTRIALIZADOR

Entrada para industrialização por conta e ordem do adquirente da mercadoria, quando esta não transitar pelo estabelecimento do adquirente: (Entradas de insumos recebidos para serem industrializados)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.924 ou 2.924

100 100

Industrialização efetuada para outra empresa quando a mercadoria recebida para utilização no processo de industrialização não transitar pelo estabelecimento adquirente da mercadoria: (Compreende os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial - É o que agregou de valor)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.125 10 10Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.125 10 10

Retorno de mercadoria recebida para industrialização por conta e ordem do adquirente da mercadoria, quando aquela não transitar pelo estabelecimento do adquirente: (Remessas, pelo estabelecimento industrializador, dos insumos recebidos, por conta e ordem do adquirente, para industrialização e incorporados ao produto final, nas hipóteses em que os insumos não tenham transitado pelo estabelecimento do adquirente. O valor dos insumos nesta operação deverá ser igual ao valor dos insumos recebidos para industrialização - é o retorno simbólico)

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

5.925 ou 6.925

100 100

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Page 20: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

28.2 QUANDO O ENCOMENDANTE FORNECE OS INSUMOS A PARTIR DO SEU PRÓPRIO ESTABELECIMENTO:

28.2.1 ENCOMENDANTE

Remessa para industrialização por encomenda: (Remessa de insumos remetidos para industrialização por encomenda)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.901 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.901 100 100

Retorno de mercadoria remetida para industrialização por encomenda: (Retorno dos insumos remetidos para industrialização, incorporados ao produto final - é o retorno simbólico)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.902 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.902 100 100

PODE TER, TAMBÉM: Entrada de mercadoria remetida para industrialização e não aplicada no referido processo: (Entradas em devolução de insumos não utilizados)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.903 5 5Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.903 5 5Neste caso, os lançamentos nos códigos 1.902 ou 2.902 deveriam ser de R$ 95,00.

Industrialização efetuada por outra empresa:(Entrada de mercadorias industrializadas por terceiros, compreendendo os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial - é o que agregou de valor)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.124 10 10Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

2.124 10 10

28.2.2 INDUSTRIALIZADOR

Entrada para industrialização por encomenda:Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas Entrada de

insumos recebidos para industrialização

1.901 100 100Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

2.901 100 100

Industrialização efetuada para outra empresa: (Compreende os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial)

Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

É o que agregou de valor

5.124 10 10Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

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Page 21: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

6.124 10 10

Retorno de mercadoria utilizada na industrialização por encomenda: (Remessa, pelo industrializador, dos insumos recebidos para industrialização e incorporados ao produto final. O valor dos insumos nesta operação deverá ser igual ao valor dos insumos recebidos para industrialização)

Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras ExcluídasÉ o retorno simbólico

5.902 100 100Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

6.902 100 100

PODE TER, TAMBÉM: Retorno de mercadoria recebida para industrialização e não aplicada no referido processo: (Devolução, pelo industrializador, dos insumos recebidos para industrialização mas não aplicados no referido processo)

Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas Neste caso, os lançamentos nos códigos 5 ou 6.902 deveriam ser de R$ 95,00.

5.903 5 5Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas

6.903 5 5

29. IPI – EXCLUSÃO- O IPI integra a base de cálculo do ICMS somente nas operações relativas à aquisição de mercadorias do exterior e para consumidor final. Em todos os demais casos, deve-se excluir o IPI do Valor Adicionado tanto nas entradas quanto nas saídas.

Itens 7.3.1.12, “c”, e 7.3.1.13, “c”, da IN 45/98:

“Não será informada a parcela correspondente ao IPI, se a operação for realizada entre contribuintes, e os produtos destinarem-se à comercialização ou à industrialização, desde que configure fato gerador de ambos os impostos (RICMS, Livro I, art. 19, I)”.

Artigo 155, inciso XI, da Constituição Federal: “XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;”Legalmente, o IPI não deve constar dos valores fiscais em operações feitas entre contribuintes dos dois impostos. Assim, na venda de indústria para comércio, a princípio, o IPI deve ser incluído nos valores fiscais, salvo se o comércio for “equiparado a indústria”, caso em que o IPI também deverá ser excluído.

Base Legal: Instrução Normativa DRP nº 045/98, Título I, Capítulo XIV, seção 7.0.

“7.3.1.12 – Quadro 17 – “ENTRADAS”: os campos deste quadro serão preenchidos observando-se o seguinte:

a) na coluna “OPERAÇÕES C/CRÉDITO DO IMPOSTO, coluna 2: não será informada a parcela correspondente ao IPI, se a operação for realizada entre contribuintes, e os produtos destinarem-se à comercialização ou à industrialização, desde que configure fato gerador de ambos os impostos (RICMS, Livro I, art. 19, I);

b) na coluna 3 e 4 – “OPERAÇÔES S/CRÉDITO DO IMPOSTO, colunas 3 e 4: não será incluída a parcela correspondente ao IPI, quando se tratar das hipóteses previstas no RICMS, Livro II, art. 153, VII, “a” e “b”;”

RICMS, Livro II, art. 153, inciso VII, alínea “a” – operações isentas ou casos de não-incidência.

RICMS, Livro II, art. 153, inciso VII, alínea “b” – operações que não confiram crédito de imposto ou cuja saída do remetente tenha sido beneficiada com suspensão ou diferimento de pagamento do imposto ou quando for hipótese de substituição tributária.

Na prática, como as indústrias destacam o IPI nas notas fiscais e não fazem o ICMS incidir sobre o valor do IPI, o comerciante deve destacar o IPI nas entradas (já que o ICMS não incidiu sobre este) e deve incluí-lo nos valores fiscais das saídas para o consumidor final.

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30. MATERIAL DE USO E CONSUMO E ATIVO IMOBILIZADO (x.551 a x.557)

Transações com material de uso ou consumo e com ativo imobilizado são sempre excluídas do valor adicionado.

Se estiverem em branco ou com pouco valor, há indício de que tenham sido apropriados em outros códigos, incluindo no V.A.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.551 a 1.5572.551 a 2.557 1.000 1.0005.551 a 5.5576.551 a 6.557 1.000 1.000

31. MOSTRUÁRIOConsidera-se mostruário a amostra de mercadoria com valor comercial, entregue ou remetida a intermediário (empregado ou representante), não para seu uso ou revenda (ainda que isso excepcionalmente possa ocorrer depois de cumprida a sua finalidade), mas para, à vista dela, efetuar vendas de outras mercadorias da mesma espécie, para uso ou revenda por parte de terceiros. Não há diferença alguma na forma de tributação das mercadorias para mostruário.

Entretanto, para preenchimento da GIA, exclui-se do valor adicionado.

Retorno de mostruário:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.949 ou 2.949

100 100

Remessa de mostruário:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.949 ou 6.949

100 100

Base legal: Instrução Normativa DRP nº 45/98, Título I, Capítulo XI, Seção 11.0.

Se o mostruário for vendido, deve ser lançado no CFOP 5.102, no valor contábil e nos valores fiscais.

32. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ICMS: FORNECIMENTO DE PRODUTOS COM OS SERVIÇOS.

EX: RECAPAGEM DE PNEUS

Se faz o serviço a pedido do consumidor, tributa tudo pelo ISSQN, incluindo o material (cola, borracha, etc.).

Se faz a recapagem por conta própria e coloca o produto à venda, então tributa tudo pelo ICMS.

Quem compra serviço sujeito ao ISSQN, faz os lançamentos nos códigos 1.933 ou 2.933Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

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1.933 ou 2.933

100 100

33. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISSQN

33.1 MATERIAL UTILIZADO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Ex: café da manhã dos hotéis (os produtos estão incluídos no valor da diária, entrando como custo). Entretanto, o que é vendido separadamente pelo restaurante ou lanchonete constitui mercadoria, sendo tributado pelo ICMS.Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.128 ou 2.128

100 100

Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir):

“Art. 3º. O imposto (ICMS) não incide sobre:

V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;”

33.2 FATURAMENTO DECORRENTE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITO AO ISSQN

Regra geral, o contribuinte deverá fazer:

Código Fiscal Valor Contábil

Base de

CálculoIsentas Outras Excluída

s Observações

5.933 ou 6.933 100 100

Preço do serviço ou do serviço e das peças, sujeitos

ao ISSQNSe houver outras modificações na guia que justifiquem a substituição, pode ser solicitado que o contador informe no quadro “Observações” que parte do faturamento decorre da prestação de serviços sujeitos ao ISSQN. O faturamento total, constituído por venda de mercadoria e prest. serviços sujeitos ao ISSQN deve constar no campo “Faturamento”.

34. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULOEX: CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS

As operações internas de saídas de mercadorias que compõem a cesta básica de alimentos do RS (RICMS, Apêndice IV) estão beneficiadas com redução da base de cálculo, para fins de apuração do ICMS. Ademais, a base de cálculo reduzida, prevista para operações com produtos da cesta básica, não exclui outros benefícios decorrentes da natureza da mercadoria comercializada.

Na mesma proporção do benefício concedido para apuração do débito fiscal, o crédito fiscal também deverá ser reduzido, quando resultante da entrada de mercadorias ou de prestações de serviços vinculadas à comercialização ou à industrialização, cuja operação subseqüente esteja abrangida por esse benefício.

Na escrituração, o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo deverá ser laçada na coluna “Isentas ou Não-Tributadas”, do livro Registro de Entradas ou de Saídas, conforme o caso.

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Especificamente, a base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias, constantes da cesta básica de alimentos terá seu valor reduzido para:

41,176%, quando a alíquota nominal aplicável for de 17%

58,333%, quando a alíquota nominal aplicável for de 12%

Qualquer dos percentuais acima equivale à aplicação de uma alíquota efetiva de 7% sobre a base de cálculo integral.

EX: Alíquota aplicável de 17%:

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.102 100 41,176 58,824

35. RETORNO DE MERCADORIAS E INSUMOS DO ESTABELECIMENTO PRODUTOR (SISTEMA INTEGRADO) - CFOPs 1.451, 1.452 e 5.451

- Utilizado por setores da agroindústria (suinocultura, avicultura, empresas como Sadia, Avipal e outras).

- Estes códigos referem-se ao retorno de animal e/ou retorno de insumos - Sistema Integrado. São operações com lançamentos sempre dentro do valor adicionado.

- Cadeia Integrada: ovo-pinto-frango: cada etapa agrega um valor.

- CFOP 5.451 - Remessa de animal e de insumos para estabelecimento produtor.

36. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA- Lança na coluna EXCLUÍDAS o valor do ICMS retido pelo fabricante (indústria ou

equiparado) (Regulamento ICMS, Livro II, art. 153, VIII, “b”).

- Tem que ver-se nas notas fiscais de aquisição quanto ficou retido (há um campo específico para isso na nota).

- ICMS retido é custo de revenda para o industrial;

- No Livro Registro de Entradas, a parcela relativa à substituição tem que ser informada na coluna “Observações”, tal como no Anexo 4 da guia, onde fica em destaque.

EXEMPLO: Fabricante - Atacadista - Varejista – Consumidor

Preço de venda: Fabricante: 100Atacadista: 140Varejista: 190

Valor da base de cálculo do ICMS sobre a operação própria: 100 (incluída sua margem de lucro)ICMS devido sobre a operação própria: 17% x 100 = 17,00ICMS por substituição: 17% x 40 = 6,80

17% x 50 = 8,50 Total da subst.: 15,30

Valor total da Nota Fiscal: 100,00 Operação própria 15,30 ICMS por substituição 115,30 Total ICMS destacado: 17,00

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Guia do Fabricante:Saída Valor

Contábil B. de Cálculo Excluídas Observações

5.4015.402 115,30 100,00 15,30

15,30 ICMS retido (do atacadista e do varejista)

Guia do Atacadista:

Entrada Valor Contábil Outras Excluídas Observações

1.403 115,30 100,00 15,3015,30 ICMS retido (do atacadista e do varejista)

Saída Valor Contábil Outras Excluídas Observações

5.403 148,50 140,00 8,50 8,50 ICMS retido (do varejista)

Guia do Varejista:

Entrada Valor Contábil Outras Excluídas Observações

1.403 148,50 140,00 8,50 8,50 ICMS retido(do varejista)

Saída Valor Contábil Outras Excluídas Observações

5.405 190,00 190,00Não há exclusão, pois a venda foi p/ o consumidor final, não contribuinte.

Nas compras de ativo imobilizado e material de uso e consumo com substituição tributária são utilizados os códigos 1.406, 1.407, 2.406 e 2.407.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.406 ou 1.407 2.406

ou 2.407100 100

37. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA COM IPIEXEMPLO: Fabricante - Atacadista - Varejista – ConsumidorValor da base de cálculo do ICMS sobre a operação própria: 100 (incluída sua margem de lucro)

Preço de venda: Fabricante: 100Atacadista: 140Varejista: 190

ICMS devido sobre a operação própria: 17% x 100 = 17,00ICMS por substituição: 17% x 40 = 6,80

17% x 50 = 8,50 Total da subst.: 15,30

Valor total da Nota Fiscal: 100,00 Operação própria 10,00 IPI 15,30 ICMS por substituição

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125,30 Total ICMS destacado: 17,00Guia do Fabricante:

Saída Valor Contábil

Base de Cálculo Excluídas Observações

5.4015.402 125,30 100,00 25,30

Obs: 10,00 IPI 15,30 ICMS retido

(do atacadista e do varejista)

Guia do Atacadista:

Entrada Valor Contábil Outras Excluídas Observações

1.403 125,30 100,00 25,30Obs: 10,00 IPI 15,30 ICMS retido (do atacadista e do varejista)

Saída Valor Contábil Outras Excluídas Observações

5.403 158,50 140,00 18,50Obs: 10,00 IPI 8,50 ICMS retido (do varejista)

Guia do Varejista:Entrada Valor

ContábilOutras Excluídas Observações

1.403 158,50 140,00 18,50 Obs: 10,00 IPI 8,50 ICMS retido (do varejista)

Saída Valor Contábil

Outras Excluídas Observações

5.405 190,00 190,00 Não há exclusão, pois a venda foi p/ o consumidor final, não contrib.

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38. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. PRODUTOS.

Regulamento do ICMS – Apêndice II, Seção II:Mercadorias não constantes de acordos celebrados com outras unidades da federação:

Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis derivados, submetidos à salga, secagem ou desidratação

Papel para cigarro Piscinas de fibra de vidro Arroz beneficiado

Regulamento do ICMS – Apêndice II, Seção III:Mercadorias constantes de acordos celebrados com outras unidades da federação:

Bebidas: cerveja, inclusive chopp, e refrigerante, inclusive extrato concentrado destinado ao preparo de refrigerante em máquina, água mineral ou potável e gelo; bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) e energéticas

Cigarros e outros produtos derivados do fumo, inclusive tabaco para fumar Cimento de qualquer espécie Combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha Produtos farmacêuticos, exceto os medicamentos destinados ao uso veterinário Tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química Veículos novos motorizados Veículos automotores novos (lista extensa) Discos fonográficos, fitas virgens ou gravadas e outros suportes para reprodução ou

gravação de som e imagem Filmes fotográficos e cinematográficos e "slides" Lâminas de barbear, aparelhos de barbear e isqueiros de bolso a gás, não

recarregáveis Lâmpadas elétricas e eletrônicas e "starters" Pilhas, baterias de pilhas elétricas e acumuladores elétricos Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquina Energia elétrica Aparelhos celulares e cartões inteligentes (“smart cards” e “sim cards”) Rações tipo “pet” para animais domésticos Autopeças ( lista enorme) Colchoaria: suportes elásticos para cama, colchões, inclusive box, travesseiros, pillow

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Cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador (lista extensa) Ferramentas (lista extensa) Materiais elétricos (lista enorme) Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno (lista muito extensa) Bicicletas, incluindo pneus, câmaras, sinalizadores e demais acessórios Brinquedos diversos Materiais de limpeza (lista extensa) Produtos alimentícios diversos (lista extensa) Artefatos de uso doméstico (lista extensa) Artigos de papelaria (lista extensa) Bebidas quentes (aperitivos amargos, bitter e similares, batidas e similares, bebida ice,

cachaças, catuaba, conhaque, brandy e similares, cooler, gim, jurubeba e similares, licores e similares, pisco, rum, saquê, steinhagger, tequila, uísque, vermute e similares, vodka, arak, aguardente e grapa, sidra e similares, sangria e coquetéis, champanhe, espumante, filtrado doce e prosecco, vinho)

Instrumentos musicais diversos Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos (lista extensa)

As decisões unânimes do CONFAZ têm efeito de lei após todas as Assembléias Legislativas votarem os Decretos Legislativos.

39. SUCATAS, APARAS E RESÍDUOSNas operações de saídas de sucata de metais, resíduos ou aparas de papéis, de vidros, de plásticos ou de tecidos, bem como de ferro velho, ossos, fragmentos e cacos, quando destinados à produção industrial ou à comercialização, está o pagamento do imposto diferido para etapa posterior, desde que a operação se dê entre contribuintes inscritos no CGC/TE, localizados no RS. Quando se tratar de saídas para consumidor ou usuário final ou contribuinte sem inscrição no CGC/TE, a operação estará normalmente tributada.Não é admitido o aproveitamento do crédito fiscal destacado em documento fiscal relativo à operação de entrada com sucata de metais, resíduos, etc, salvo se acompanhada de guia de recolhimento que comprove o pagamento do imposto.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas5.101 ou

5.102100 100

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas6.101 ou

6.102100 100

40. TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E/OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (1.15x, 2.15x, 5.15x e 6.15x)

- Quando for produção ou mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, utilizar os códigos próprios de substituição (1.408, 1.409, 2.408, 2.409, etc.)

- É operação com diferimento, quando realizada dentro do Estado.

- Ocorre entre empresas de um mesmo grupo.

- Se cotejarmos todas as guias de um mesmo grupo, os valores têm que ser iguais, a menos que haja estabelecimentos fora do Município de Porto Alegre. Neste caso, pode-se pedir cópias das guias (relatórios) enviadas para os outros Municípios.

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Page 29: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

- Ex: Central de compras em Porto Alegre, que transfere mercadorias para outros estabelecimentos em outras cidades. Neste caso, se a transferência for pelo preço de custo (de aquisição), ruim para Porto Alegre, que não terá valor agregado. Se a transferência for pelo preço de venda, ótimo para Porto Alegre, pois ficará com todo valor agregado. O ideal seria as transferências serem feitas por um preço médio.

- O contribuinte pode informar que transfere pelo preço médio. É importante, então, saber o que ele considera como preço médio. (não pode ser entre duas compras, mas entre compra e venda).

- O correto é agregar algum valor dos custos gerais na transferência das mercadorias, como ICMS (pois tem gente que compra com ICMS, o retira e transfere), fretes, aluguel, pessoal, etc.

Base Legal: Instrução Normativa DRP nº 45/98, título I, capítulo XIV, seção 7.0:

“7.3.4 – Na entrada ou na saída de mercadorias decorrentes de transferências entre estabelecimentos da mesma empresa (matriz, filial, etc.) situados nesta ou em outra unidade da Federação, o valor da operação será estabelecido segundo os critérios previstos no RICMS, Livro I, art. 16, I, “a”.”

(Ver regulamento do ICMS, Livro I, artigo 16, inciso I, alínea “a”, Nota 3)

Nas operações de transferência de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária:Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

1.408 100 1001.409 100 1002.408 100 1002.409 100 1005.408 100 1005.409 100 1006.408 100 1006.409 100 100

40.1 TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ICMS.

40.1.1 TRANSFERÊNCIAS DENTRO DO ESTADO:

RICMS, Livro I, art. 16Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.151 a 1.153

100 100

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

5.151 a 5.156

100 100

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Page 30: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Atenção: Nos CFOPs listados no quadro acima, note-se que o campo “excluídas do valor adicionado” é fechado. Deve-se prestar atenção para possíveis exclusões implícitas que ocorram ali.

40.1.2 TRANSFERÊNCIAS INTERESTADUAIS:

Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir), art. 13, §4º:

“§4º - Na saída da mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I – o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II – o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;

III – tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.”

Cód. Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

2.151 a 2.153

100 100

Cód. Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

6.151 a 6.156

100 100

40.2 TRANSFERÊNCIAS PARA A UTILIZAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISSQN.

Não existe CFOP próprio para a saída por transferência para a utilização na prestação de serviços, devendo esta ser informada no código 5.949 ou 6.949.

40.2.1 TRANSFERÊNCIAS DENTRO DO ESTADO:

Cód. Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas Observações

1.154 100 100 Transferência para a utilização na prestação de serviços sujeitos ao

ISS.

Cód. Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas

5.949 100 100

40.2.2 TRANSFERÊNCIAS INTERESTADUAIS:

Cód. Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas Observações

2.154 100 100 Transferência para a utilização na prestação de serviços sujeitos ao

ISS.

Cód. Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas

Outras Excluídas

6.949 100 100

41. TRANSPORTE – 1.351 a 1.356 e 2.351 a 2.356 – AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE.

Não tem nada a ver com o Anexo 02. São os fretes pagos.

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Quando se referem à aquisição de mercadorias e insumos, devem estar dentro dos valores incluídos no cálculo do valor adicionado.

Quando se referem à aquisição de máquinas e equipamentos (uma caldeira, por exemplo, cujo valor do frete é elevado), ou quando sujeito ao ISSQN, tem que colocar na coluna EXCLUÍDAS, e explicar nas OBSERVAÇÕES.

Quando o frete for realizado por autônomos, o adquirente paga o tributo por eles, lançando então o valor do serviço em OUTRAS.

Deve ocorrer a exclusão da parcela de serviço de transporte que não se destine à atividade-fim da empresa, principalmente no que tange à utilização para transporte que represente um custo administrativo, que não se incorpore ao produto final (ex.: transporte de ativo imobilizado ou de bens para uso e consumo).

A exclusão, neste caso, será implícita se corresponder a até 1/3 do valor contábil, pois o campo “excluídas do valor adicionado” é fechado (exemplo 1).

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas exclusão

implícita (até 1/3 do valor

contábil)1.351 a 1.3552.351 a 2.355 150 100

Se o valor do frete a excluir representa mais de 1/3 do valor contábil, o valor contábil deverá ser desdobrado em dois lançamentos. O somatório dos valores fiscais deve ser lançado no código próprio de frete e o valor equivalente à exclusão no código 1.949, nas colunas “valor contábil” e “excluídas do valor adicionado” e explicado no Quadro “Observações”, conforme o exemplo 2, a seguir.

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas Somatório dos

campos dos valores fiscais

inferior a 2/3 do valor contábil

1.351 a 1.3552.351 a 2.355 20 20

1.949 ou 2.949 130 130

O lançamento no CFOP 1.949 deve ser justificado no Quadro Observações da seguinte forma: Observações: 1.949 – R$ 130,00 – Lançado neste CFOP pois não se trata de transporte de mercadoria e o campo “importâncias excluídas do valor adicionado” está bloqueado.

42. VASILHAMES, RECIPIENTES E EMBALAGENSEstão isentas do pagamento do imposto as operações de saídas de vasilhames, recipientes e embalagens, inclusive sacaria, quando não cobrados do destinatário ou não computados no valor das mercadorias que acondicionem e desde que retornem ao estabelecimento remetente ou a outro do mesmo titular. Também está isenta a operação de retorno.

QUEM REMETE:

Remessa de vasilhame ou sacaria:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.920 ou 6.920

100 100

Retorno de vasilhame ou sacaria:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.921 ou 2.921

100 100

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Page 32: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

QUEM RECEBE:

Entrada de vasilhame ou sacaria:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.920 ou 2.920

100 100

Devolução de vasilhame ou sacaria:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.921 ou 6.921

100 100

43. VENDA À ORDEMTrata-se de uma operação triangular, porquanto é necessária na venda à ordem que figurem, no mínimo, 3 sujeitos diferentes:

- vendedor

- adquirente originário

- destinatário

O chamado “adquirente originário” compra as mercadorias, sendo que, por sua “ordem”, é definido o real destinatário dos produtos, que poderá ser um consumidor final, ou um estabelecimento de contribuinte.

VENDEDOR:

Remessa de mercadoria por conta e ordem de terceiros, em venda à ordem:(Nota fiscal que tem o propósito apenas de acompanhar o transporte da mercadoria, em nome do real destinatário)Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.923 ou 6.923

100 100

Venda de produção do estabelecimento entregue ao destinatário por conta e ordem do adquirente originário, em venda à ordem (nota fiscal, com destaque do imposto, onde conste “Remessa Simbólica – Venda à Ordem”, emitida em nome do adquirente originário):Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.118 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.118 100 100

OUVenda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros e entregue ao destinatário por conta e ordem do adquirente originário, em venda à ordem (nota fiscal, com destaque do imposto, onde conste “Remessa Simbólica – Venda à Ordem”, emitida em nome do adquirente originário):Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.119 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.119 100 100

ADQUIRENTE ORIGINÁRIO:Página 32 de 42

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Deve fazer um destes lançamentos:1.118 ou 2.118 – Compra de mercadoria para comercialização pelo adquirente originário, entregue pelo vendedor remetente ao destinatário, em venda à ordem. OU1.120 ou 2.120 – Compra para industrialização, em venda à ordem, já recebida do vendedor remetente. OU1.121 ou 2.121 – Compra para comercialização, em venda à ordem, já recebida do vendedor remetente.Código Fiscal Valor Contábil Base de

Cálculo Isentas Outras Excluídas1.118 ou

2.1181.120 ou

2.1201.121 ou

2.121

100 100

E deve lançar a venda nos seguintes códigos:

5.120 ou 6.120 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros e entregue ao destinatário pelo vendedor remetente, em venda à ordem.Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.120 100 100Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

6.120 100 100

DESTINATÁRIO :

Entrada de mercadoria recebida do vendedor remetente, em venda à ordem:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.923 ou 2.923

100 100

Base legal: RICMS, Livro II, art. 59.

44. VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO E RETORNO

Remessa: Emitir Nota Fiscal, com destaque do ICMS e lançamento do IPI. Esta Nota Fiscal será lançada no livro Registro de Saída em “Operações sem débito do ICMS” e “Operações com débito do IPI”.Venda: Nas vendas realizadas fora do estabelecimento, os ambulantes emitirão as notas fiscais com destaque do ICMS. Quanto ao IPI, não é necessário lançá-lo nesta nota fiscal, devendo, porém, constar a declaração de que o mesmo acha-se incluído no valor do produto, assim como o número e a data da nota fiscal de remessa respectiva. Esta nota fiscal será lançada no livro Registro de Saídas em “Operações com débito do ICMS” e “Operações sem débito do IPI”.

Retorno: Emitir Nota Fiscal em relação às mercadorias não vendidas. Esta Nota Fiscal será lançada no livro Registro de Entradas em “Operações sem crédito do ICMS” e “Operações com crédito do IPI”.A operação se efetiva fora do estabelecimento do contribuinte.

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Page 34: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

44.1 PRODUTOS NÃO SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:

Remessa para venda fora do estabelecimento: “MANIFESTO”Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.904 ou 6.904

1.000 1.000

QUANDO DA EFETIVA VENDA DAS MERCADORIAS:5.103 ou 6.103 – Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento.OU5.104 ou 6.104 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, efetuada fora do estabelecimento.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

5.103 ou 6.103

5.104 ou 6.104

800 800

QUANDO DO RETORNO DAS MERCADORIAS NÃO VENDIDAS:Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.904 ou 2.904

200 200

44.2 PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

5.414 ou 6.414 – Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária: “MANIFESTO”5.415 ou 6.415 - Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária: “MANIFESTO”

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas

5.414 ou 5.415 1.000 1.000

6.414 ou 6.415 1.000 1.000

QUANDO DA EFETIVA VENDA DAS MERCADORIAS:5.401 ou 6.401 – Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. OU5.402 ou 6.402 – Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto.5.403 ou 6.403 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributaria, na condição de contribuinte substituto.6.404 – Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributaria, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente.5.405 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributaria, na condição de contribuinte substituído.

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Page 35: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Código Fiscal Vl.

ContábilB.

Cálculo Isentas Outras Excluídas Observações

5.401 ou 5.402 ou 5.403 800 800

6.401 ou 6.402 800 8006.403 800 8006.404 800 8005.405 800 800

QUANDO DO RETORNO DAS MERCADORIAS NÃO VENDIDAS:

1.414 ou 2.414 – Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.

OU1.415 ou 2.415 - Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda fora do estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.

Código Fiscal Valor Contábil Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.414 ou 1.415

200 200

2.414 ou 2.415

200 200

Base legal: RICMS, Livro II, art. 26, I, d, notas 01 e 02; 34, § 4º; 60; 153, VI, c, §2º;155, VI, c, §2º.

Obs: Diferenças podem existir caso haja saída de mercadorias no final do ano, sem retorno nem venda.

45. VENDA PARA ENTREGA FUTURANessa operação, o tempo entre a convenção do negócio (etapa formal) e a sua efetiva realização (etapa material – saída das mercadorias) é maior.

A entrega das mercadorias poderá se dar de forma global ou parcial.

A mercadoria sai do estabelecimento em etapas (o faturamento já pode ter ocorrido).

O fato gerador é a circulação da mercadoria (saída do estabelecimento).

45.1 VENDEDOR

Venda para entrega futura:Poderá fazer: NOTA GERAL ou NOTA MÃELançam. efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda p/entrega futura:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

5.922 ou 6.922

1.000 1.000

O lançamento será todo excluído, pois o valor adicionado é modificado à medida em que as encomendas são entregues.

Deverá fazer, à medida em que entregar a mercadoria:Página 35 de 42

Page 36: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

5.116 ou 6.116 – Venda de produção do estabelecimento originada de encomenda para entrega futura. (Nota fiscal, com destaque do imposto, onde conste “Remessa – Entrega Futura”)OU5.117 ou 6.117 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, originada de encomenda para entrega futura. (Nota fiscal, com destaque do imposto, onde conste “Remessa – Entrega Futura”).

Código Fiscal Vlr. Contábil

B. Cálculo

Isentas Outras Excluídas Observação

5.116 ou 5.117

200 No caso, ainda sobra um saldo de R$ 800,00 que será lançado no ano seguinte.

OU6.116 ou

6.117200

Base legal: RICMS, Livro II, art. 59, notas 01 a 03, II; 153, VIII, a, e § 1º; 155, VI, a, e § 1º.

Observe-se que não é mais necessário criar um valor contábil no ano seguinte para permitir o fechamento da guia: o campo valor contábil está fechado.

45.2 ADQUIRENTE:

Compra para recebimento futuro:Poderá fazer:Lançam. efetuado a título de simples faturamento decorrente de compra para recebimento futuro:Código Fiscal Valor Contábil Base de

CálculoIsentas Outras Excluídas

1.922 ou 2.922

1.000 1.000

Deverá fazer à medida em que receber a mercadoria:

1.116 ou 2.116 – Compra para industrialização originada de encomenda para recebimento futuro. OU1.117 ou 2.117 - Compra para comercialização originada de encomenda para recebimento futuro.

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo Isentas Outras Excluídas Observação

1.116 ou 1.117 200 No caso, ainda sobra

um saldo de R$ 800,00 que será lançado no ano seguinte.

OU2.116 ou

2.117 200

Base legal: RICMS, Livro II, art. 59, notas 01 a 03, II; 153, VIII, a, e § 1º; 155, VI, a, e § 1º. Observe-se que não é mais necessário criar um valor contábil no ano seguinte para permitir o fechamento da guia: o campo valor contábil está fechado.

46. ZONA FRANCA DE MANAUS E A. L. C.De acordo com o RICMS, não existem Áreas de Livre Comércio no RS.

Estão isentas do pagamento do imposto as operações de saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus. Há, entretanto, uma série de requisitos e mercadorias que não são abrangidas.

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Page 37: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

5.109 – Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio. NUNCA SERÁ UTILIZADO5.110 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio. NUNCA SERÁ UTILIZADO6.109 – Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio.

6.110 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio.

47. ANEXO 01 (Compra Produtor Primário do Estado RS)

AQUISIÇÃO DE CERTOS TIPOS DE MATERIAIS DE CONSUMO:

Ex: Compra de lenha por prestador de serviços sujeitos ao ISSQN (escolas de natação)

Outrora, o Anexo 01 não podia conter valores maiores do que aqueles lançados nas colunas de valores fiscais do Anexo 5, impossibilitando o registro das compras de material de uso e consumo para os casos de empresas que apenas prestam serviços sujeitos ao ISSQN. Este problema foi sanado a partir da versão 5.2.5 da GMB2004, como pode ser verificado no histórico das versões, a seguir:A partir da GMB2004 - versão 5.2.5 Criação de nova regra de validação Anexo 1 x Anexo 5 para considerar valores constantes em “importâncias excluídas do valor adicionado” dos CFOPs 1.551 e 1.556, com o objetivo de dar cobertura ao Anexo 1.

Assim sendo, estes lançamentos passaram a ser efetuados normalmente, como segue:Código Fiscal Valor

ContábilBase de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

1.556 200 200

48. ANEXO 02: SERVIÇO DE TRANSPORTE

48.1 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

48.1.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

48.1.1.1 QUANDO O TOMADOR DE SERVIÇO E O TRANSPORTADOR SÃO CADASTRADOS NO CGC/TE DO RS:

Essa operação está em regime de Diferimento, mesmo que o destinatário esteja localizado em outro Estado.

O transportador é obrigado a emitir o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

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Page 38: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

48.1.1.2 QUANDO O TOMADOR DE SERVIÇO É CADASTRADO NO CGC/TE DO RS E O TRANSPORTADOR É AUTÔNOMO OU NÃO INSCRITO NO RS:

Essa operação está em regime de Substituição Tributária, mesmo que o destinatário esteja localizado em outro Estado. A responsabilidade pelo pagamento do ICMS fica transferida, na condição de substituto tributário, ao tomador do serviço.

O transportador é obrigado a emitir o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

48.1.1.3 QUANDO O TOMADOR DE SERVIÇO ESTÁ CADASTRADO NO CGC/TE DE OUTRO ESTADO E O TRANSPORTADOR ESTÁ CADASTRADO NO CGC/TE DO RS:

Essa operação está em Regime Normal de Tributação. Nessa hipótese, será exigido o pagamento antecipado do ICMS, embora essa exigência possa ser dispensada.

O transportador é obrigado a emitir o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

48.1.1.4 TOMADOR DE SERVIÇO NÃO É CONTRIBUINTE DO ICMS E O TRANSPORTADOR ESTÁ CADASTRADO NO CGC/TE DO RS:

Essa operação está em Regime Normal de Tributação. Nessa hipótese, será exigido o pagamento antecipado do ICMS, embora essa exigência possa ser dispensada.

O transportador é obrigado a emitir o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

48.1.1.5 QUANDO O TOMADOR DE SERVIÇO NÃO É CONTRIBUINTE DO ICMS E O TRANSPORTADOR É AUTÔNOMO OU NÃO ESTÁ CADASTRADO NO CGC/TE DO RS:

Essa operação está em Regime Normal de Tributação. Nessa hipótese, será exigido o pagamento antecipado do ICMS, embora essa exigência possa ser dispensada. O pagamento é via GA (Guia de Arrecadação).

O transportador é obrigado a emitir o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

48.1.1.6 QUANDO O CONTRIBUINTE DESTE ESTADO REALIZA O TRANSPORTE DAS MERCADORIAS POR ELE VENDIDAS, EM VEÍCULO PRÓPRIO:

Essa operação está em Regime Normal de Tributação, caso em que o valor do frete estará embutido no preço das mercadorias.

É vedada a emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).

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Page 39: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

48.2 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PESSOAS

48.2.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

Estão em Regime Normal de Tributação as prestações de serviços de transporte rodoviário de pessoas, sendo a base de cálculo do imposto o próprio preço do serviço.

Aos estabelecimentos prestadores de serviço de transporte rodoviário de pessoas, é assegurado o direito a crédito fiscal presumido em montante igual ao que resultar da aplicação de 20% sobre o valor do imposto incidente na prestação, hipótese em que fica vedada a apropriação de quaisquer outros créditos.

Quando o serviço de transporte rodoviário e pessoas for realizado por veículos registrados na categoria de aluguel (táxi), não importando se intermunicipal ou interestadual, aplica-se o regime de Isenção do pagamento do ICMS.

48.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

48.3.1 INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

48.3.1.1 SERVIÇO INTERMUNICIPAL:

Estão beneficiadas com Redução da Base de Cálculo para 20% as prestações intermunicipais de serviços de transporte rodoviário de passageiros, sendo a base de cálculo original do imposto o próprio preço do serviço e a alíquota de 12%.

48.3.1.2 SERVIÇO INTERESTADUAL:

Estão em Regime Normal de Tributação, sendo a base de cálculo o próprio preço do serviço e a alíquota de 12%.

Aos prestadores de serviço de transporte é assegurado o direito a crédito fiscal presumido em montante igual ao que resultar da aplicação de 20% sobre o valor do imposto incidente na prestação, hipótese em que fica vedada a apropriação de quaisquer outros créditos.

48.4 LANÇAMENTOS

48.4.1 DENTRO DO ESTADO

Código Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo Outras

5.351 a 5.357 150.000 150.000 ao abrigo do DIFERIMENTO, salvo

se para consumidor finalOU

Código Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo Outras

5.351 a 5.357 150.000 150.000 se for para consumidor final

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Page 40: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

48.4.2 PARA OUTRO ESTADO

Cód. Fiscal Valor Contábil

Base de Cálculo

Outras

6.351 a 6.357

50.000 50.000 deixa a guia no posto fiscal

48.4.3 PARA OUTRO PAÍS

Não-Incidência DESCONSIDERAR O ANEXO 2

Cód. Fiscal

Valor Contábil

Base de Cálculo

Isentas Outras Excluídas

7.358 30.000 30.000

48.4.4 PREENCHIMENTO DO ANEXO 2

O Anexo 02 é preenchido da seguinte maneira:Porto Alegre 120.000

Gravataí 80.000Soma 200.000Custo - 40.000 20% dos 200.000 Custos: mais da metade dos contribuintes

usa o crédito presumido.V.A.

distribuído160.000 Este valor vai automaticamente para o

campo 10, Quadro 05 (entradas)No Quadro 18:Cód. Fiscal Valor Contábil Outras Transporte de cargas, hipótese de

diferimento5.351 a 5.357

200.000 200.000

OUCód. Fiscal Valor Contábil B. de Cálculo

Transporte de pessoas ou passageiros5.351 a 5.357

200.000 200.000

OUCód. Fiscal Valor Contábil B. de Cálculo6.351 a 6.357

200.000 200.000

No Quadro 17 (por orientação da DTIF):Cód. fiscal

Valor Contábil

B. Cálculo

Isentas Outras Excluídas

Observações

1.126 40.000 40.000 custo presumido do transporte

Este valor vai automaticamente para o campo 08, Quadro 05.

Este lançamento não existe nos livros contábeis. É feito somente na guia.

Detalhar nas observações: “Custo presumido do frete...”

Então, o Quadro 05 ficará assim:Saídas Campo 05 200.000

Entradas Campo 08 40.000Valor Adicionado Distribuído Campo 10 160.000

Os municípios que se creditam de V.A. são aqueles que estiverem no Anexo 02.

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Page 41: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

Empresas com atividade mista (comércio e transporte) (Ex. Lojas Colombo): Vale a preponderância. Mas mesmo que a preponderância seja comércio, tem que preencher o Anexo 02. Ou então faz 2 inscrições, uma para comércio e outra para transporte.

No caso de contratar autônomos para o serviço de transporte – freteiros (o autônomo não tem inscrição estadual, emite nota avulsa), então quem contrata lança nos códigos 5.35x ou 6.35x e no Anexo 02.

No caso de empresa que opte pelo crédito real (custo real – pelos seus controles, ele chega a um valor superior aos 20%), então vai lançar no Quadro 17 o que está escriturado. Se usasse o código 1.556 as aquisições de pneus, lubrificantes, etc., acabaria em Excluídas. Então o melhor é utilizar o código 1.126 (Valor Contábil e Isentas).

Mesmo que o valor do custo no crédito real seja inferior a 20%, o contribuinte deverá lançar 20% no campo 87 do Anexo 02.

Transporte de Pessoas CAE 9.24.000000- (funcionários de empresas e outros)

Transporte de Passageiros CAE 9.27.000000

Transporte de Cargas CAE 9.28.000000

49. ANEXO 02: OUTROS CASOS

49.1 DISTRIBUIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA

- Quando adquire imobilizados (equipamentos, etc..) vai no 1.551 mesmo, e em “excluídas do valor adicionado”.

49.2 TELECOMUNICAÇÕES

- Tem inscrição pelas mercadorias (celulares, brindes, etc.) e inscrição pelo serviço preencher o Anexo 02. É o valor do serviço faturado.

49.3 REVENDEDORES VAREJISTAS (AVON E OUTROS)

- A AVON tem inscrição em Porto Alegre e cada revendedor varejista está num Município do interior do Estado. Não há devolução das mercadorias. Considera-se que, supostamente, tudo o que foi enviado foi vendido. Possuem relatórios de vendas (aquisições) de cada um desses varejistas.

096/0018662 – Revendedoras Varejistas de Produtos AVON

096/2115649 – Revendedoras Com. Varejistas Prod. NATURA

096/2553409 – Revendedores Aut. Natures Sunshine Prod. Naturais Ltda.

- As empresas vendem direto de SP para os revendedores, pelo correio;

- A inscrição aqui é somente para efeito de substituição tributária;

- Não há estabelecimentos aqui (não há estoques);

- A NATURA dá aproximadamente 30% de margem para o RS, independentemente da efetivação das vendas.

Há 2 possibilidades para o preenchimento da guia:

1 – Preenchem as entradas 2.102 e as saídas 5.102 (Valor Contábil e Base de Cálculo). A diferença é lançada, por Município, no Anexo 02.

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Page 42: Como fazer corretamente os lançamentos na GI Modelo B

ou2 – Preenchem apenas as saídas 5.102 pela diferença e o mesmo valor, por Município, no Anexo 02.

Elaboração e atualização anual das informações: equipe da UCT/CGT/SMF/PMPAPorto Alegre, janeiro de 2013

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