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Como Exportar MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Alemanha COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

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Como Exportar

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESDepartamento de Promoção Comercial

Divisão de Informação Comercial

Alemanha

COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

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Como Exportar

Alemanha

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESDepartamento de Promoção Comercial

Divisão de Informação ComercialBrasília, 2002

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Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Série: Como Exportar

CEX: 97

Elaboração: Ministério das Relações Exteriores – MREDepartamento de Promoção Comercial – DPRDivisão de Informação Comercial – DIC

Embaixada do Brasil em BerlimSetor de Promoção Comercial – SECOM

Coordenação: Divisão de Informação Comercial

Distribuição: Divisão de Informação Comercial

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Os termos e apresentação de matérias contidas na presentepublicação não traduzem expressão de opinião por parte doMRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territóri-os, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limi-tes. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”,empregados em relação a países ou áreas geográficas, nãoimplicam tomada de posição oficial por parte do MRE.

Direitos reservados.É permitida a transcrição parcial do presente estudo, desdeque seja citada a fonte.

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B823c Brasil. Ministerio das Relações Exteriores. Divisão de In-formacão Comercial.

Como Exportar. Alemanha. / Ministério das RelaçõesExteriores. – Brasília: MRE, 2002.

166p.; _ (Coleção estudos e documentos de comércioexterior).

1. Brasil – comércio exterior. 2. Alemanha – comércioexterior. I. Título. II. Série.

CDU 339.5 (81:430)

O texto do presente estudo foi concluído em novembro de 2002.

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INTRODUÇÃO .................................................................. 7

MAPA ................................................................................ 9

DADOS BÁSICOS ........................................................... 11

I. ASPECTOS GERAIS ................................................ 131. Geografia ................................................................ 132. População, centros urbanos e nível de vida ........ 143. Transportes ............................................................ 164. Organização política e administrativa .................. 175. Organizações e acordos internacionais ............... 18

II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ....................... 191. Conjuntura econômica .......................................... 192. Principais setores de atividade ............................. 203. Moeda e Finanças ................................................. 224. Balanço de pagamentos e reservas

internacionais ........................................................ 245. Sistema bancário .................................................... 25

III. COMÉRCIO EXTERIOR .......................................... 271. Evolução recente: considerações gerais .............. 272. Direção do comércio exterior ................................ 283. Composição do comércio exterior ........................ 35

IV. RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL-ALEMANHA .............................................................. 411. Intercâmbio comercial bilateral ............................. 412. Composição do comércio bilateral ........................ 413. Investimentos bilaterais ........................................ 48

V. ACESSO AO MERCADO ........................................ 491. Sistema Tarifário .................................................... 492. Regulamentação de importações .......................... 583. Documentação e formalidades .............................. 824. Regimes aduaneiros especiais .............................. 85

PÁGINA

SUMÁRIO

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VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ............... 911. Canais de Comercialização .................................... 912. Promoção de vendas ............................................. 993. Práticas comerciais ................................................ 103

VII. RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESASBRASILEIRAS .......................................................... 109

ANEXOS ............................................................................ 115

ENDEREÇOS ..................................................................... 115

BIBLIOGRAFIA................................................................ 161

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O Tratado da Unificação Alemã foi ratificado pelos par-lamentos da República Federativa Alemã e da República De-mocrática Alemã em setembro de 1990. Em 3 de outubro, oscinco estados que compunham a antiga RDA tornaram-se par-te da nova Alemanha. Em 2 de dezembro, foram realizadas asprimeiras eleições gerais desde 1932.

A partir de então, iniciou-se o processo efetivo da uni-ficação, através do desmantelamento da atividade estatal naantiga RDA e sua integração econômica ao lado ocidental.

Como não poderia deixar de ser, apesar de todo vigoreconômico apresentado pela antiga República Federal da Ale-manha, o processo de unificação dos cinco novos estadosteve influência significativa nos indicadores de seu desempe-nho. Eram efeitos já esperados, mas tiveram uma dimensãomaior do que previam as análises iniciais. O aporte de recur-sos necessário ao esforço de adaptar um sistema econômicode planificação central a uma economia de mercado tem sidoextremamente relevante, mesmo para uma economia com a di-mensão da alemã ocidental.

Esse esforço desestruturou as finanças públicas ale-mãs e levou ao aumento da pressão inflacionária, principal-mente devido à alteração nos preços administrados, à eleva-ção dos preços dos imóveis residenciais e ao aumento doImposto sobre o Valor Adicionado (IVA).

Para conviver com as pressões inflacionárias, as auto-ridades alemãs têm praticado uma política monetária muitorestritiva. As taxas de juros têm se mantido elevadas, o quepossibilita uma maior captação de empréstimos ao governo eatrai poupanças externas, contribuindo para a obtenção dosrecursos necessários para a reconstrução da parte oriental.

Apesar de todas estas dificuldades, a Alemanha, hoje,não é apenas um país que goza de poderio econômico e pos-sui democracia das mais estáveis, como também está entre asnações mais importantes do mundo. Com uma política externaancorada na comunidade dos países euro-atlânticos, a Alema-nha é o parceiro de confiança das nações tanto da europacentral e oriental, atualmente em processo de reforma, quantodo hemisfério sul. Todavia, para alcançar essa situação, elateve de percorrer um caminho longo e muitas vezes difícil.

INTRODUÇÃO

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A Alemanha é o país europeu que mais valoriza o regi-onalismo para fortalecer a democracia e as relações pacíficascom os vizinhos. Depois de ter enfrentado guerras e o nazis-mo, em parceria com a França ergueu o pilar da atual UniãoEuropéia, que negocia um acordo de livre comércio com oMercosul. Os alemães são os primeiros a defender a existên-cia e o fortalecimento do bloco formado por Argentina, Brasil,Uruguai e Paraguai.

A economia alemã é a terceira na escala mundial, atrásapenas dos EUA e do Japão. Após um abrandamento em 2001– o maior desde o choque dos preços do petróleo em 1973-74,a economia começou a recuperar e, para 2003, as previsõesapontam para um crescimento de 2,4% do PIB, impulsionadopelo investimento e o consumo privado.

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MAPA

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DADOS BÁSICOS

Superfície: 356.970 km2

População (2001): 82,4 milhões de habitantes

Densidade demográfica: 230,8 hab / km2

Principais cidades: Berlim, Hamburgo, Munique,Colônia, Frankfurt, Essen

Moeda: Euro (• )

Cotação US$:• (2001): 0,90

PIB, preços correntes (2001): US$ 1.848 bilhões

Formação do PIB por setores:Financiamentos, aluguéis e serviços empresariais 29,8%Indústria manufatureira sem construção civil 25,1%Prestação de serviços, público e privado 21,3%Comércio, hotelaria e transporte 17,4%Construção civil 5,2%Agricultura, silvicultura e pesca 1,2%

Crescimento real do PIB (2001): 0,6%

PIB per capita (2001): US$ 22.622

Inflação (2001): 2,5%

Comércio Exterior (2001):Exportações: US$ 570,3 bilhõesImportações: US$ 492,6 bilhões

Intercâmbio comercial Brasil-Alemanha (2001):Exportações brasileiras: US$ 2.501,9 milhõesImportações brasileiras: US$ 4.811,8 milhões

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I – ASPECTOS GERAIS

1. Geografia

Localização e superfície

Com uma superfície de aproximadamente 357.000 km2, aRepública Federal da Alemanha está situada na parte centralda Europa, limitando-se ao norte com a Dinamarca , a oestecom os Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e França, ao sulcom Suíça e Áustria e ao leste com República Tcheca e Polônia.Em função da sua localização central, o país tornou-se um eixode ligação entre os países da europa central e oriental.

Principais cidades

As principais cidades alemãs são Berlim (capital), Ham-burgo, Munique, Colônia, Frankfurt e Essen.

Regiões geográficas e clima

A Alemanha se subdivide em cinco grandes regiõesgeográficas: a planície setentrional, as montanhas centrais (dealtitude média), a região das chapadas do sudoeste, a regiãopré-alpina e os Alpes da Baviera. As serras da região centralseparam o norte do sul do país, sendo que o vale do Reno e abaixada de Hessen servem como linha natural de escoamentodo tráfego entre o norte e o sul.

O Reno é o mais importante eixo de transporte da Ale-manha no sentido norte-sul.

Principais rios

Reno 865 kmElba 700 kmDanúbio 686 kmMeno 524 kmWeser 440 km

Fonte: Statistisches Bundesamt

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O país está situado numa zona de ventos temperadosdo oeste, que fica entre o Oceano Atlântico e o clima conti-nental do leste. Variações de temperatura não são muito fre-qüentes. Em todas as estações do ano há precipitações. Noinverno, a temperatura média varia entre 1,5 grau centígradopositivo na planície e 6 graus negativos nas montanhas. Atemperatura média no mês de julho é de 18 graus centígradosnos vales protegidos do sul. Exceções formam o vale superiordo Reno, com seu clima muito ameno e a Alta Baviera, com aregular aparição do vento quente que sopra do sul.

2. População, centros urbanos e nível de vida

Com 82,4 milhões de habitantes (entre eles 7,3 milhõesde estrangeiros), a Alemanha é o país mais populoso da UniãoEuropéia, tendo atraído, nas últimas décadas, milhões de imi-grantes. A integração da União Européia e do Ocidente, odesmembramento do Bloco Oriental e a imigração de paísesasiáticos e africanos levaram ao aumento do número de es-trangeiros na Alemanha.

Com uma densidade demográfica de 230 habitantes porquilômetro quadrado, a população está distribuída de maneiraheterogênea. A grande Berlim, que desde a unificação do paíscresce rapidamente, conta atualmente com mais de 4,3 milhõesde habitantes. Na região industrial entre o Reno e o Ruhr,vivem mais de 11 milhões de pessoas (1.100 por quilômetroquadrado).

Aproximadamente um terço dos habitantes da Repúbli-ca Federal da Alemanha vive numa das 82 grandes cidades(com mais de 100.000 habitantes). A maioria das pessoas viveem vilarejos e pequenas cidades. Quase 6,4 milhões moram emaldeias de até 2.000 habitantes: 50,5 milhões vivem em comu-nidades com 2.000 a 100.000 habitantes. O envelhecimentomédio da população é uma questão bastante preocupante nosdias de hoje.

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Grupos étnicos, idioma e religião

O povo alemão formou-se essencialmente da fusão devárias tribos como os francos, os saxões, os suábios e osbávaros. Atualmente essas etnias deixaram de existir em suaconcepção original, mas suas tradições e seus dialetos conti-nuam presentes.

A língua oficial do país é a alemã. No entanto, o país erico em dialetos, que apresentam enormes diferenças entre si:segundo o dialeto e a pronúncia pode-se reconher, na maioriada população, o lugar de origem das pessoas.

População das principais cidades, 1999

Principais cidades no de habitantesBerlim 3.398.800Hamburgo 1.700.000Munique 1.188.900Colônia 962.600Frankfurt/Meno 643.900Essen 603.200Dortmund 591.700Stuttgart 582.000Düsseldorf 568.400Bremen 543.000Duisburg 523.300Hanover 516.200Fonte: Deutscher Städtetag

População, distribuição por faixa etária (1999)

Faixa etária milhões de pessoasabaixo de 6 anos 4,730de 6 a 15 anos 8,167de 15 a 25 anos 9,159de 25 a 45 anos 25,525de 45 a 65 anos 21,231acima de 65 anos 13,351TOTAL 82,163Fonte: Statistisches Bundesamt

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Quanto à religião, há um equilíbrio entre as duas princi-pais crenças, a protestante e a católica.

3. Transportes

Transporte rodoviário

A Alemanha possui um sistema de transportes altamentedesenvolvido. A maior parte do movimento de transportes éfeito por auto-estradas. A extensa malha de rodovias com pis-tas duplas cumpre um papel especial. A rede de estradas entrecidades mede aproximadamente 231.000 km de extensão; maisde 11.000 km são auto-estradas de mão dupla. Com isto, aAlemanha possui, depois dos Estados Unidos, a rede de auto-estradas mais longa do mundo. Veículos automotores conti-nuarão sendo o principal meio de transporte.

Transporte ferroviário

Quase todas as grandes cidades alemãs estão ligadas àrede de alta velocidade da Ferrovia, Deutsche Bahn, que permiteaos recém-desenvolvidos trens ICE velocidades de até 250 km/h.Outras linhas de alta velocidade com ligações inter-européiasestão previstas. Um total de 1.500 trens de longo percurso circu-lam diariamente na Alemanha, servindo mais de 320 estações.

Há vagões especiais para transporte de caminhões car-regados e o uso de containers é um elo de ligação importantedo transporte. Está sendo planejada a ampliação deste tipo detransporte de carga.

Transporte fluvial

A navegação interna possui uma rede eficiente dehidrovias. O maior porto fluvial do mundo fica na cidadealemã de Duisburg. A principal hidrovia do mundo é o rioReno; nele são transportados dois terços das cargashidroviárias interiores da Alemanha. Cerca de 3.400 embar-cações alemãs circulam em rios e canais, cuja extensão totalmede 6.900 km.

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Na navegação marítima, a marinha mercante alemã éconsiderada a mais moderna e segura do mundo. Os grandesportos marítimos alemães (Hamburgo, Bremen/Bremerhaven,Wilhelmshaven, Lübeck e Rostok) são tidos como “portos rá-pidos” na comparação internacional; neles grandes naviospodem ser descarregados e carregados em pouco tempo.

Transporte aéreo

Quase todas as grandes cidades possuem seus aero-portos. Em 1999 foram registrados 132,5 milhões de passagei-ros em aeroportos alemães. A carga aérea totalizou 2,1 milhõesde toneladas. O maior aeroporto é o de Frankfurt am Main,que é também um dos mais importantes da Europa. As seguin-tes cidades têm aeroportos internacionais: Berlim, Bremen,Dusseldorf, Frankfurt/Main, Hamburgo, Hannover, Colônia,Munique, Nurembergue, Sarrebruk, Stuttgart e Halle/Leipzig.Além destes, há toda uma série de aeroportos de importânciaregional.

4. Organização política e administrativa

4.1. Organização política

A República Federal da Alemanha é um Estado federa-tivo democrático-parlamentar, com forte posição do chancelerfederal (chefe de governo). Os 16 estados federados (Länder)têm uma posição importante na estrutura do estado e partici-pam dos trabalhos legislativos no nível federal.

O Presidente, como Chefe de Estado, representa a Re-pública Federal da Alemanha perante o direito internacional,mas não exerce influência política decisiva nos assuntos cor-rentes.

Com a reunificação em 1990, aos onze velhos estadosfederados da parte ocidental da República vieram se juntar oscinco novos estados da parte oriental. Os treze estadosfederados e as três cidades-estados Berlim, Bremen e Ham-burgo, que também são estados federados, têm suas própriascartas constitucionais, suas assembléias legislativas e seusgovernadores, eleitos pelas respectivas assembléias, assimcomo sistema judiciário próprio.

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O Parlamento (Bundestag)

O Parlamento Federal Alemão é a representação do povoda Alemanha. Os 656 deputados (sem contar os “mandatosexcedentes” para chapas partidárias bem votadas) são eleitospelo povo por um período de quatro anos em escrutínio uni-versal, por voto direto, livre, igual e secreto. Uma dissolução(antecipada) só é possível excepcionalmente e depende dopresidente federal. As tarefas mais importantes são a legisla-ção, a eleição de chanceler federal e o controle do governo.

O Conselho Federal

O Conselho Ferderal, a representação dos 16 estadosfederados, tem parte das competências legislativa e adminis-trativa da Federação. Os 69 deputados são membros dos go-vernos dos Länder ou seus plenipotenciários. De acordo como número da sua população, os Länder têm três, cinco ou seisvotos. Mais da metade de todas as leis necessita da aprova-ção do Bundesrat, isto é, não podem ser repassadas sem oucontra a vontade do Bundesrat.

5. Organizações e acordos internacionais

A Alemanha é membro da Câmara de Comércio Interna-cional (CCI), do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), da Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico (OCDE), do Banco Europeu de Reconstrução eDesenvolvimento (BERD), da Organização das Nações Uni-das (ONU) e suas agências especializadas como a Organiza-ção Mundial de Comércio (OMC) e o Banco Internacional deReconstrução e Desenvolvimento (BIRD), entre outros. Alémdisso, o país é membro fundador da União Européia (UE) e fazparte do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental(UEO).

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1. Conjuntura econômica

A economia alemã passou a última década absorvendoos altos custos da reunificação, custos estes que refletiram deforma negativa no desempenho econômico do país como, porexemplo, nas taxas de desemprego e de crescimento do PIB.Mesmo após a concretização da unidade alemã, a necessidadede adaptações estruturais se mantiveram: ainda hoje, ques-tões como custos de mão-de-obra, desemprego, encargos so-ciais, impostos sobre as empresas, entre outras, são preocu-pação constante do Governo.

Durante toda a década de 90, cerca de US$ 64 bilhõesforam enviados anualmente para o leste, na tentativa de seadaptar um sistema econômico baseado na planificação cen-tral a uma economia de mercado acostumada a padrões deconsumo e produção que se situavam entre os mais desenvol-vidos do mundo. Mesmo assim, a produção das empresas daparte oriental ainda é metade daquelas observadas do ladoocidental e os níveis de desemprego registrados nos dois la-dos do país estão longe de se equiparar. No entanto, todosestes obstáculos não impedem a Alemanha de, freqüentemente,dar provas de sua robustez econômica.

Atualmente, o país é a terceira maior economia mundi-al, após os Estados Unidos e o Japão. O Produto Interno Bru-to alcançou, em 2001, o valor de US$ 1.848 bilhão, registrandoum crescimento real, em relação ao ano anterior, de apenas0,6% ( uma das mais baixas desde a reunificação), refletindoas dificuldades encontradas em função do desaquecimentodas economias norte-americana e japonesa . O ano de 2000havia registrado um crescimento real do PIB de 3% em relaçãoao ano de 1999.

II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

Produto Interno Bruto-PIB, 1998-2001 (US$ bilhões)

1998 1999 2000 2001PIB, preços correntes 2.144 2.103 1.871 1.848Fonte: Statistisches Bundesamt

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As taxas de inflação no país têm sido, geralmente, mo-deradas. No entanto, a alta dos preços do petróleo, ocorridaao final do ano de 1999, associada à queda do Euro, levou aoaumento dos índices de preços a partir de 2000, quando atin-giu 1,9%. Em 2001, o índice registrado foi de 2,5%, mantendo atendência de alta.

Índice de preços ao consumidor, 1998-2001

1998 1999 2000 2001Inflação (%) 1,0 0,6 1,9 2,5Deutsche Bundesbank, Annual Report 2001

Ao final da década de 80, o país apresentava uma dasmenores taxas de desemprego da Europa. Após o processo dereunificação, a Alemanha experimentou um elevado cresci-mento nos seus índices de desemprego atingindo, em 2001,9,4% da força de trabalho. As taxas de desemprego na Alema-nha estão, normalmente, situadas acima da média dos demaispaíses da União Européia.

Taxa de desemprego, 1998-2001

1998 1999 2000 2001Taxa de desemprego(%) da força de trabalho 11,1% 10,5% 9,6% 9,4%

Deutsche Bundesbank, Annual Report 2001

2. Principais setores de atividade

Agricultura, silvicultura e pesca

Apesar da agricultura, silvicultura e pesca serem res-ponsáveis por apenas 1,2% do PIB alemão, o setor cumpreum papel social de extrema importância para o país, onde aatividade agrícola ainda é caracterizada pela empresa famili-ar rural.

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Agricultura

Aproximadamente 50% da superfície total da Alemanhaé utilizada na agricultura. Os principais produtos agrícolassão o leite, as carnes bovina e suína, cereais e beterraba. Ou-tras culturas específicas, como o vinho, frutas e legumes, re-presentam atividade importante para determinadas regiões.

Entre as prioridades da política agrária alemã está ameta de uma agricultura competitiva e sustentável. Apesar daPolítica Agrícola Comum, algumas competências não foramdelegadas à União Européia como, por exemplo, a política agrá-ria ambientalista e estrutural.

Silvicultura

O país é dependente da importação de madeira e deprodutos de madeira, principalmente de produtos semi-acaba-dos e finais, apesar da atual elevação das reservas de madeira.A meta principal do governo é manter as florestas em suaextensão e em sua função, garantindo a exploração sustentá-vel no longo prazo.

Pesca

O país segue a Política Pesqueira Comum (PPC), que cons-titui a base da política e da legislação de pesca da União Euro-péia. O objetivo principal é encontrar um equilíbrio sustentávelentre os recursos marinhos existentes e a sua exploração.

Indústria

A indústria é o principal setor da economia alemã, ape-sar de sua participação no PIB ter apresentado declínio nosúltimos anos. A expansão de alguns setores como os detecnologia da informação, comunicação, indústria aeronáuti-ca e espacial, não foi suficiente para compensar a queda deindústrias tradicionais, como a têxtil e a do aço. Apesar dopaís ter filiais de grandes empresas espalhadas por todo omundo, a indústria alemã é caracterizada por pequenas e médi-as empresas.

A indústria automobilística é um dos setores industriaismais importantes da economia alemã, sendo o país o 3º maior

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produtor de automóveis do mundo, após os Estados Unidos eo Japão. Aproximadamente 60% da produção é voltada para aexportação.

Com uma participação no comércio mundial em tornode 20%, o setor de máquinas e equipamentos também estáentre os principais ramos industriais do país. Caracterizadotradicionalmente por empresas de médio porte, a Alemanha éo principal exportador mundial nesse setor.

Entre os demais setores que merecem destaque na eco-nomia alemã estão a indústria química, em função de suasmodernas tecnologias e das intensas atividades de pesquisae desenvolvimento, além da indústria eletroeletrônica, princi-palmente no que diz respeito ao fornecimento de equipamen-tos para as indústrias aeronáutica e espacial.

Mineração

A situação geológica desfavorável da Alemanha tornao país altamente dependente do mercado externo de matérias-primas minerais, principalmente de minérios, concentrados eprodutos semi-acabados, como ligas de ferro.

Comércio

O governo alemão apóia os estabelecimentos comerci-ais varejistas de médio porte através da concessão de linhasde crédito e do estabelecimento de diversos programas defomento ao setor. Assim, a concorrência é intensa e a margemde lucro das empresas têm sido cada vez menores. O comérciovarejista de alimentos é o que apresenta maior destaque.

3. Moeda e Finanças

3.1. Moeda

A moeda alemã é o Euro (•), adotada pela União Euro-péia a partir de 1º de janeiro de 1999. No dia 1º de janeiro de2002 entraram em circulação em 12 Estados-membros da UniãoEuropéia as notas e moedas de euros. As taxas de conversãoentre cada moeda participante e o Euro estão fixadas de for-ma irrevogável. Para o Marco Alemão a taxa fixada foi•1:DM1,95583.

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3.2. Finanças

A política orçamentária do país está vinculada aos prin-cipais objetivos de política econômica existentes como, porexemplo, a estabilidade de preços, nível de emprego, cresci-mento econômico e equilíbrio da economia externa. Tendo emvista as premissas político-orçamentárias estabelecidas peloTratado de Maastricht, a função coordenadora do Conselho dePlanejamento Financeiro, do qual participam a Federação, osEstados, os Municípios e o Banco Central Alemão, têm sido defundamental importância para a busca do equilíbrio entre asreceitas e despesas dos seus respectivos orçamentos.

Orçamento Federal, 2001(participação de cada item no orçamento total)

Presidente federal e Presidência federal 0,01%Parlamento federal 0,23%Conselho federal 0,01%Chanceler federal e Chancelaria federal 0,58%Ministério dos Negócios Estrangeiros 0,78%Ministério federal do Interior 1,44%Ministério federal da Justiça 0,14%Ministério federal das Finanças 1,46%Ministério federal de Economia e Tecnologia 2,90%Ministério federal de Alimentação, Agricultura e

Silvicultura 2,28%Ministério federal do Trabalho e Ordem Social 35,42%Ministério federal de Trânsito, Obras e Habitação 9,37%Ministério federal da Defesa 9,78%Ministério federal da Saúde 0,37%Ministério federal do Meio Ambiente, Proteção da

Natureza e Segurança de Reatores 0,23%Ministério federal da Família, Idosos, Mulheres e

Juventude 2,24%Tribunal Constitucional Federal 0,01%Tribunal Federal de Contas 0,03%Ministério federal de Cooperação Econômica e

Desenvolvimento 1,51%Ministério federal de Educação e Pesquisa 3,21%Dívida Pública Federal 18,13%Aprovisionamento 3,63%Administração Financeira Geral 6,25%TOTAL 100,0%Fonte: Bundesministerium der Finanzen

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4. Balanço de pagamentos e reservas internacionais

Os elevados superávits comerciais tradicionalmenteobtidos pela Alemanha contrastam com os déficits observa-dos nas contas de Serviços, Renda e Transferências Unilate-rais. As transações internacionais “invisíveis” do país como,por exemplo, os gastos de turistas no exterior, as remessasdos trabalhadores imigrantes às famílias em seus países deorigem, as transferências à União Européia e os pagamentospara entidades internacionais, entre outros, fazem com que aBalança de Transações Correntes apresente, freqüentemente,saldos deficitários, muito embora o ano de 2001 tenha regis-trado saldo positivo.

1999 2000 2001

A. Balança Comercial (líquido fob) 70,05 57,30 82,83Exportações 542,72 549,17 570,59Importações 472,67 491,87 487,76

B. Serviços (líquido) - 51,83 - 50,13 - 50,14Receita 86,34 83,89 83,74Despesa 138,17 134,02 133,88

C. Renda (líquido) - 8,78 - 0,99 - 5,10Receita 87,21 97,16 108,36Despesa 95,99 98,15 113,46

D. Transferências Unilaterais - 27,39 - 24,88 - 23,76

E. Transações correntes (A+B+C+D) - 17,95 - 18,70 3,83

F. Conta de Capitais (líquido) - 0,16 13,85 - 0,82

G. Conta Financeira (líquido) - 40,49 13,20 - 55,76Investimentos diretos (líquido) - 54,01 137,13 - 13,57Portfólio (líquido) - 16,86 - 161,06 - 15,66Outros 30,38 37,13 - 26,53

H. Erros e Omissões 44,46 - 13,56 47,30

I. Saldo (E+F+G+H) - 14,14 - 5,21 - 5,45Fonte: FMI. International Financial Statistics-IFS, August 2002, Vol. LV,

no 8

Balanço de Pagamentos, 1999-2001 (US$ milhões)

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25

5. Sistema bancário

Desde 1º de janeiro de 1999 o Banco Central Alemão(Deutsche Bundesbank) faz parte do Sistema Europeu dosBancos Centrais, que é formado pelo Banco Central Europeu epelos bancos centrais dos demais países da União Européia.

A principal função do Bundesbank, atualmente, é apli-car a política monetária formulada pelo Conselho do BancoCentral Europeu. Porém, algumas atividades nacionais, comoa supervisão dos bancos e a administração das reservas mo-netárias, continuam sendo de competência do Banco CentralAlemão.

Além do Deutsche Bundesbank, o sistema bancário ale-mão é composto de caixas econômicas, bancos estaduais, ban-cos cooperativos, instituições bancárias privadas, caixas eco-nômicas de habitação, bancos hipotecários, bancos de depó-sito de títulos mobiliários e bancos de investimentos. Umacaracterística marcante no sistema bancário do país é a priori-dade existente para as atividades de financiamentos regio-nais, exercidas fundamentalmente pelos bancos estaduais (cen-trais de giro).

Reservas internacionais, 2001 (US$ milhões)

Ouro 30.728Direitos Especiais de Saque (SDRs) 1.793Posição das Reservas no FMI 5.901Divisas conversíveis 43.615Total 82.037

Fonte: FMI. International Financial Statistics-IFS, August2002, Vol. LV, nº 8

26

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27

1. Evolução recente: considerações gerais

Para a vida econômica da Alemanha as relações inter-nacionais têm papel fundamental. A República Federal da Ale-manha apoia o avanço da liberalização do comércio, conside-rando também os aspectos ecológicos e sociais, promovendoum desenvolvimento sustentado. A abertura econômica e docomércio para o mundo permitiu ao país ter o segundo maiorfaturamento no comércio mundial.

A Alemanha é, hoje, o segundo maior exportador/im-portador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A in-corporação da Alemanha Oriental à Alemanha Ocidental con-duziu a uma acentuada queda no superávit comercial, que pas-sou de US$ 72 bilhões, em 1989, para US$ 13 bilhões, em 1991,principalmente em função do desvio da produção do setorexportador para atender o mercado doméstico na AlemanhaOriental. No entanto, em 1998 o superávit comercial voltou aalcançar as cifras registradas no período anterior à unificação.

No final de 1998 as exportações alemãs registraram umaqueda significativa, como conseqüência das crises econômicase financeiras na Ásia, Rússia e América Latina. Após um curtoperíodo de estagnação, que se estendeu até o final do 1º semes-tre de 1999, o comércio exterior alemão alcançou um novo impul-so, mantendo o superávit comercial naquele ano em torno deUS$ 70 bilhões. Em 2000, mesmo com o crescimento das exporta-ções, o superávit comercial caiu sensivelmente para aproximada-mente US$ 48 bilhões, devido em grande parte à influência da altados preços do petróleo e dos alimentos importados, além da des-valorização do Euro. Em 2001, o superávit comercial apresentouum rápido crescimento, fato que não deve se repetir em 2002.

III - COMÉRCIO EXTERIOR

Evolução da balança comercial, 1998-2001 (US$ bilhões)

1998 1999 2000 2001Exportações 540,7 535,5 548,8 570,3Importações 463,3 464,3 500,3 492,6Balança comercial 77,4 71,2 48,5 77,7Fonte: FMI: Direction of Trade Statistics-DOTS, Yearbook 2001,

Quarterly June 2002

28

2. Direção do comércio exterior

Os parceiros comerciais mais importantes da Alemanhasão os países industrializados ocidentais, responsáveis poraproximadamente 78% das exportações e 75% das importa-ções do país, em 2001.

Com a progressiva integração econômica da União Eu-ropéia, o comércio intra-bloco vem recebendo enorme impul-so. A França continua sendo o principal parceiro comercial daAlemanha, seguido pelos Estados Unidos e Reino Unido. Em2001, a Alemanha exportou US$ 63,3 bilhões para a França, ouseja, 11% do total. Em contrapartida, as importações proveni-entes da França alcançaram a soma de US$ 46,3 bilhões, repre-sentando 9% do total importado em 2001.

As importações de países da Europa Central e Orientaltêm crescido rapidamente e hoje fornecem cerca de 11% dototal importado pelo país.

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35

3. Composição do comércio exterior

As pautas de exportação e importação da Alemanha secaracterizam pela forte presença de produtos de alto valoragregado. Em 2001, as exportações de máquinas, aparelhos einstrumentos mecânicos (13,7%), máquinas, aparelhos e ma-teriais elétricos (11,6%) e veículos, suas partes e acessórios(8,8%), além de combustíveis e óleos minerais (8,5%) foramresponsáveis por, aproximadamente, 43% do total das expor-tações.

Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,3%)e veículos, suas partes e acessórios (18,3%) são o destaqueda pauta de importações. A composição do comércio exteriordo país reforça a importância e a força dos setores automobi-lístico e de máquinas e equipamentos da Alemanha.

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37

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39

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41

1. Intercâmbio comercial bilateral

Uma das metas primordiais da política econômica daAlemanha é ampliar cada vez mais as relações comerciais en-tre o país e a América Latina. O Brasil, nesse contexto, ocupaposição de destaque, sendo o principal parceiro comercial daAlemanha no subcontinente.

As exportações brasileiras para a Alemanha alcança-ram US$ 2,5 bilhões, em 2001, o que posiciona o país como 4ºprincipal destino das vendas brasileiras totais. O valor regis-trado em 2001 representa 4,3% do total exportado pelo país e16,8% do total exportado para a União Européia.

Em 2001, as importações brasileiras provenientes daAlemanha somaram US$ 4,8 bilhões, o que significou um au-mento de aproximadamente 8,7% em relação ao ano anterior.Este valor posiciona a Alemanha como o 3º principal fornece-dor para o mercado brasileiro, atrás apenas dos Estados Uni-dos e da Argentina.

IV – RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL-ALEMANHA

Intercâmbio comercial Brasil-Alemanha, 1997-2001(US$ milhões)

1997 1998 1999 2000 2001Exportações (FOB) 2.608 3.006 2.544 2.526 2.502Importações (FOB) 4.958 5.236 4.713 4.421 4.812Balança comercial - 2.350 - 2.230 - 2.169 - 1.895 - 2.310Fonte: MDIC/SECEX – Sistema ALICE

2. Composição do comércio bilateral

Apesar do mercado da União Européia, em 2001, tersido o mais representativo para as vendas brasileiras totais,com um crescimento de 0,5% em relação ao ano de 2000, asexportações para a Alemanha registraram queda de 0,94%.Entre os principais grupos de produtos exportados para aque-

42

le país destacam-se “minérios, escórias e cinzas” (14,6% dototal), “máquinas e aparelhos mecânicos” (12,3%), “sementese frutos oleaginosos, grãos, sementes” (11,3%) e “café, chá,mate e especiarias” (10,3%). Em termos de produtos, merecemdestaque as exportações de “outros grãos de soja, mesmotriturados” (11,2%) e “café não torrado, não descafeinado, emgrão” (9,6%).

Com relação à pauta de importações, observa-se umagrande concentração na aquisição de bens de capital. Apenastrês grupos de produtos são responsáveis por cerca de 54%das importações brasileiras: “máquinas e equipamentos me-cânicos” (31,5%), “máquinas, aparelhos e materiais elétricos,suas partes, etc” (13,2%) e “veículos automóveis, tratores,etc., suas partes e acessórios” (9,5%).

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43

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45

2.2.

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48

3. Investimentos bilaterais

O fluxo de investimentos alemães no Brasil, em 2001,atingiu US$ 1.047,54 milhões, o que posiciona a Alemanha comoo 7º principal investidor no país. Esse montante representouaproximadamente 5% do total dos investimentos externos noBrasil naquele ano. Grande parte desses investimentos foramdirecionados aos setores de máquinas e equipamentos e à in-dústria automobilística.

Segundo dados do Banco Central do Brasil, os investi-mentos diretos brasileiros na Alemanha (data base 2001) alcan-çaram US$ 51 milhões.

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49

1. Sistema Tarifário

1.1. Estrutura da Tarifa

Território alfandegário do país

A Alemanha, como país-membro da União Européia, fazparte do território alfandegário de livre trânsito de mercadori-as, na forma de um mercado interno, com fronteira externaconjunta através de uma política de alfândega e comérciounificada.

Como os demais membros da UE, a RFA aplica, tanto aNomenclatura Combinada (NC) como a regulamentação daUnião Européia às importações originárias de Terceiros Paí-ses. O Brasil e demais países-membros da Organização Mun-dial do Comércio beneficiam-se, na União Européia, da pautaconvencional, salvo quando o produto for favorecido comdireitos preferenciais estabelecidos no Sistema Geral de Pre-ferências comunitário - SGP.

A Nomenclatura Combinada é a chave para as declara-ções aduaneiras. Baseia-se num instrumento internacional declassificação, o Sistema Harmonizado SH, administrado pelaOrganização Mundial das Alfândegas “World CustomsOrganization”, organização intergovernamental sediada emBruxelas (OMA). A lista sistemática dos produtos tem inúme-ras utilizações, sendo aplicada pela maioria dos países noâmbito das suas trocas comerciais. Constitui ainda a base paraas negociações comerciais internacionais, para a resoluçãodos litígios em matéria pautal e para a elaboração de estatísti-cas comerciais.

As mercadorias importadas e exportadas têm de ser de-claradas, sendo necessário indicar a subposição da nomen-clatura em que se inserem. Desta forma é possível determinara taxa do direito aduaneiro aplicável e a forma como serãotratadas para efeitos estatísticos.

V – ACESSO AO MERCADO*

________________________* Para maiores informações consultar o estudo “União Européia –

Acesso ao Mercado Comunitário”.

50

Classificação de mercadorias

A Nomenclatura Combinada (Kombinierte NomenklaturKN) classifica as mercadorias com 8 dígitos (primeiras 6 posi-ções são do Sistema Harmonizado SH), e é utilizada tanto parafins estatísticos como para tributação aduaneira. O sistema vi-gora desde 1988. Com a introdução, em 1993, de um novo siste-ma integrado de estatísticas de comércio entre os países mem-bros da União Européia, um novo sistema de Classificação deNomenclatura entre os Estados passou a ser coligido e atuali-zado anualmente pela UE. A Nomenclatura consiste em capítu-los do Sistema Harmonizado 1 a 97 (Cap. 77 livre), assim comode capítulos (UE) 98 e 99.

A Nomenclatura Combinada forma a parte essencial doSistema Tarifário Integrado Comunitário TARIC (Tarif IntegréCommunautaire). Com a inclusão de medidas tarifárias comunitá-rias, TARIC tem vigência em todos os países-membros, com umbanco de dados “TARIC 2” dirigido pela Comissão Européia emBruxelas. Por sua vez, TARIC forma a base da Tarifa AduaneiraEletrônica EZT (Elektronischer Zolltarif), cujo site na internet,publicado pela Comissão Européia é www.europa.eu.int/comm/taxation_customs/dds/de/home.htm.

Na Alemanha, essa classificação, na forma de codificaçãopara descrição de mercadorias, atinge 11 dígitos:

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52

Efetivamente, tudo depende desta classificação, uma vezque todas as medidas de caráter comercial utilizam a nomenclatu-ra para descrever o tipo de tratamento aplicado às mercadorias.Trata-se portanto de instrumento fundamental. A descrição pre-cisa das mercadorias e a sua classificação têm de ser utilizadaspara a legislação comercial. Este instrumento é empregado, porexemplo, na identificação das mercadorias sujeitas a medidas nãopautais, a contingentes de importação, a controle, bem comopara evitar a importação de determinadas mercadorias. É igual-mente utilizado na definição e na aplicação das regras de origem,uma vez que estas se baseiam em larga medida no fato de oproduto final estar classificado numa posição pautal diferente daposição dos produtos importados utilizados na sua produção.

Estrutura da Tarifa

Existe a tarifa convencional, aplicada às importaçõesprovenientes dos países membros da OMC, ou que tenhamcelebrado acordo com a UE com base na cláusula da NaçãoMais Favorecida, e a autônoma, para os demais casos. Apli-cam-se, em princípio os direitos convencionais às exporta-ções do Mercosul para a UE.

Os direitos específicos, expressos em valores prede-terminados por unidades de volume, aplicam-se por exemplopara vinhos, em peso (p.ex.: sal), em número de unidades (p.ex.:relógios), em comprimento (p.ex.: filme).

Além do direito de importação “ad valorem” e dos direi-tos específicos, em certos casos, podem incidir direitos adicio-nais, aplicáveis para produtos cujos preços de entrada no merca-do comunitário sejam inferiores aos preços estabelecidos pelaUE (Abschöpfungen, ou seja, taxas de equiparação: tarifas espe-ciais que incidem sobre determinados produtos agrícolas). Apli-cam-se direitos aduaneiros adicionais também para produtoscontendo açúcar e farinha (Zusatzzoll Zucker und Mehl).

Existem ainda as tarifas sazonais para frutas, vegetais eflores, empregadas para proteger produtos comunitários du-rante a estação de sua produção.

Bases da incidência

Em harmonia com os impostos dos demais membros daUE, na maioria, a incidência do imposto é “ad valorem” e cal-culado sobre o preço do produto importado em base CIF.

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53

Isenções e reduções

A Comunidade Européia concede facilidades aduanei-ras ou preferências aduaneiras a diversos países. Além disso,no âmbito do Sistema Geral de Preferências, concede facilida-des aduaneiras para países em desenvolvimento e em transi-ção “Schwellenländer”. Em regra, são favorecidos somenteprodutos do setor industrial (produtos dos Capítulos 25 a 97– SH).

Informações sobre a matéria poderão ser obtidas junto ao

– Departamento Federal da Economia e Controle de Exporta-ção “Bundesamt für Wirtschaft und AusfuhrkontrolleBAFA”,

– Instituto Federal para Agricultura e Alimentação“Bundesanstalt für Landwirtschaft und Ernährung BLE”(produtos agrícolas dos Capítulos 01 a 24 – SH) e os

– Centros de informação alfandegária “ZOLL INFOCENTER”.

1.2. Sistema Geral de Preferências

O Sistema Geral de Preferências, ou SGP, de que se be-neficiam os países em desenvolvimento, constitui forma inter-nacionalmente aceita de desenvolvimento das trocas comer-ciais, com base em concessões comerciais autônomas por partedos países industrializados. O SGP permite aos países da Ásiae da América Latina exportarem produtos industriais e pro-dutos agrícolas transformados para a União Européia, comdireitos inferiores aos normais. O benefício deste programaé concedido como forma de promover os ideais da UniãoEuropéa nos países em desenvolvimento. Neste contexto, pa-íses em desenvolvimento que respeitam os acordos internaci-onais em matéria de proteção do meio-ambiente e proibição dotrabalho infantil ou do trabalho forçado, podem beneficiar-sede reduções pautais suplementares no âmbito do SGP.

Em todos estes regimes preferenciais, o respeito às dis-posições aduaneiras (regras de origem) é essencial para queesses países possam tirar partido das vantagens das prefe-rências pautais.

A concessão das preferências do SGP pelos países daCEE está condicionada às seguintes exigências:

54

– O produto deve constar das listas de mercadorias com direitoao SGP, divulgadas e atualizadas periodicamente pelosoutorgantes;

– O produto deve ser originário do país beneficiário exportador;– O produto deve ser transportado diretamente do país

beneficiário exportador para o país outorgante importador; e– Apresentação do Certificado de Origem Formulário A (Form

A) à alfândega de desembarque do produto.

O Certificado de Origem Formulário A é o documentonecessário para a solicitação do tratamento preferencial e si-multânea comprovação de origem da mercadoria exportada,junto às alfândegas estrangeiras. Este Certificado deve serpreenchido pelo exportador, em inglês ou francês, sem qual-quer rasura ou emenda.

As agências do Banco do Brasil autorizadas emitem odocumento, após verificação dos dados nele contidos, de acor-do com os requisitos estabelecidos pelos países outorgantes depreferências e informações contidas nos seguintes documentos:

– Conhecimento de embarque– Fatura Comercial– Registro de Exportação (RE)– Quadro Demonstrativo do Preço.

Produtos inteiramente produzidos no país, são conside-rados originários. Não obstante, podem ser utilizados materiaisou partes importadas ou de origem indeterminada na composi-ção do produto a ser exportado, desde que sejam atendidas asRegras de Origem estabelecidas pelos países outorgantes.

A condição básica é a de que os materiais ou partesimportadas ou de origem indeterminada tenham sido submeti-dos a uma transformação substancial, ou seja, uma transfor-mação que altere substancialmente a sua natureza e caracte-rísticas. O conceito de transformação substancial é definidopara os diversos produtos pelos países outorgantes.

Juntamente com o Certificado de Origem Formulário A,deverá ser apresentado pelo exportador um Quadro Demons-trativo do Preço do produto a ser exportado, de acordo commodelo disponível nas unidades emissoras, através do qualserá informada a composição de tal produto, de modo a com-provar o atendimento ao critério de origem determinado pelopaís importador.

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55

No Brasil, a administração do SGP é exercida pela Se-cretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior, por meio do Departa-mento de Negociações Internacionais (DEINT).

Além das listas de concessões tarifárias dos presentesAcordos, o DEINT dispõe das listas de concessões dos paí-ses membros da Organização Mundial do Comércio - OMC,relativas a produtos agrícolas e industriais, decorrentes daRodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais.Estas listas encontram-se à disposição dos exportadores, paraconsultas nas dependências do Departamento, ou mediantesolicitações específicas por fax, via postal ou e-mail:

DEINT - Departamento de Negociações InternacionaisEsplanada dos Ministérios, Bloco J - 7º andar - Sala 724CEP: 70053-900 Brasília, DFTelefones: (61) 329-7416 / 7618Fax: (61) 329-7385E-Mail: [email protected]

Atualmente, estão suspensas/abolidas preferência aoBrasil para produtos do:

1. Cap. 1 e 2: Animais vivos, carnes e miudezas comestíveis2. Cap. 9: Café3. Cap. 13: Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais4. Cap. 16 e 23 (exceto posições 1604, 1605 e 19022010): Prepa-

rações de carnes e de cereais5. Cap. 24: Tabaco, e seus sucedâneos manufaturados6. Cap. 41: Peles e couros7. Cap. 47 a 49: Papel8. Cap. 64 a 67: Calçados9. Produtos CECA (Comunidade Européia do Carvão e Aço)

dos capítulos 72 e 7310. Cap. 86, 88 e 89: Material de transporte,11. Além de produtos dos Capítulos 6, 11, 12, 17, 20, 23, 26 e 30,

segundo o Reg. (CE) N.o 2501/2001 do Conselho, de 10 dedezembro de 2001, relativo à aplicação de um sistema depreferências pautais generalizadas, durante o período com-preendido entre 1 de janeiro de 2002 e 31 de dezembro de2004.

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1.3. Outras Tarifas e gravames à importação

Direitos compensatórios

Direitos compensatórios são tarifas aduaneiras que re-caem em mercadorias que receberam subsídios no país de ori-gem. Os direitos de compensação são aplicados cumulativa-mente aos direitos da pauta aduaneira comum.

“Anti –dumping”

Trata-se de uma tarifa alfandegária que recai em merca-dorias que são importadas a preços inferiores ao preço nor-mal, constituindo uma taxa adicional ao imposto aduaneiro.No caso de “anti-dumping” a responsabilidade pela políticafiscal é da alçada do Ministério Federal das Finanças no se-guinte endereço:

Bundesministerium der FinanzenAbteilung IIIWilhelmstraße 97D-10117 BerlinTel.: 01888 682-0Fax: 01888 682-3260E-Mail: [email protected]

Taxas internas cobradas na importação

Os impostos são baseados no Código TARIC que podeser consultado na Alemanha no Regulamento Geral das Tari-fas Alfandegárias Alemãs “Deutscher GebrauchszolltarifDgebrZT”.

As taxas de importação vigentes são:

– Impostos de Importação na forma de taxas da UE e– Impostos sobre Consumo, incluindo o– Imposto sobre as Vendas de Importação na forma de taxas

nacionais.

Fazem parte dos impostos de importação o Euro Alfan-degário (Zoll-Euro), bem como os de índole “anti-dumping”,de compensação e agrários (para determinados produtos),

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válidos para toda a UE. Há que mencionar aqui casos em quedivergindo do imposto de importação normal, ocorrem trata-mento preferencial “Präferenzzollsätze”, com renúncia ou tari-fa de importação reduzida.

Os impostos de consumo específicos, calculados por uni-dades de mercadorias ou por sua quantidade (e não quanto aovalor), são cobrados sobre importação de cerveja, artigos de fumo,aguardente, óleos minerais, vinhos espumantes e café. Informa-ções a respeito estão disponíveis tanto no site da AdministraçãoFederal Aduaneira www.zoll-d.de (Verbrauchsteuern) como nodo Ministério Federal das Finanças.

Em relação aos impostos sobre Vendas de Importação(EUSt Einfuhrumsatzsteuer), que são uma forma de tributaçãoespecial, a tarifa regulamentar atual é de 16%. Sua taxa reduzi-da é de 7%.

Categoria Alemanha França Itália ReinoUnido

Produtos 7 5,5 4 0 alimentícios 16 19,6 10 17,5

Produtos 16 2,1 4 0 farmacêuticos 5,5 10

20

Livros 7 5,5 4 0 Jornais 7 2,1 4 0 Periódicos 7 2,1 20 0

Calçados (adultos) 16 19,6 20 17,5

Tabaco 16 19,6 20 17,5

Fonte: Comissão Européia

NOTA: Alemanha: EUSt - Einfuhr-UmsatzsteuerFrança: TVA - Taxe sur la Valeur AjoutéeItália: IVA - Imposta sul Valore AggiuntoReino Unido: VAT - Value Added Tax

Impostos EUSt (VAT Rates) geralmente aplicados poralguns membros da Comunidade Européia para produtos

selecionados

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Assim, para ilustrar com um exemplo, a importação dechampanhe, produto de código 22041011000, os direitos adu-aneiros são:

– Taxa Terceiros Países: 32 EUR/hl (Unidade suplementar àimportação: litros)

– Imposto EUSt: 16%– Taxas de consumo “Verbrauchsteuer”: por ter conteúdo al-

coólico maior que 6%: 136 EUR/100 l– Apresentação de licença de importação (BLE)– Limitações e Proibições: 0616 (Regulamento dos vinhos)

2. Regulamentação de importação

2.1 Regulamentação Geral

Política geral da importação

A política de importação da Alemanha é sujeita às regrasdo Código Alfandegário e aos demais regulamentos alfandegá-rios e fiscais da Comunidade Européia, tranformados em Legis-lação do Comércio Exterior (AWG-Außenwirtschaftsgesetz,AWV- Außenwirtschafts-verordnung) e lista de importação (ane-xo da AWG, Anlage zum AWG).

Determinados produtos sofrem restrições à entrada, comopor exemplo licença, autorização de importação e quotas, especi-ficados na Lista de Importações “Einfuhrliste” do anexo da Leida Economia Exterior “Außenwirtschaftsgesetz” (AWG).

O órgão responsável pela autorização exigida no setorindustrial é o Departamento Federal da Economia e Controlede Exportação:

Bundesamt für Wirtschaft und Ausfuhrkontrolle (BAFA)Frankfurter Straße 29-35, D-65726 EschbornPostfach 5160, D-65726 EschbornTel.: 06196-908-0Fax: 06196-908-800www.bafa.de

O controle de armas de guerra, no contexto da legisla-ção “Kriegswaffenkontrollgesetze”, é responsabilidade doMinistério Federal da Economia e Trabalho (Referat V B 3):

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Bundesministerium für Wirtschaft und Arbeit (BMWi)Villemombler Straße 76, D-53123 BonnTel.: 0228-615-0Fax: 0228-615-2268www.bmwi.de

Bundesministerium für Wirtschaft und Arbeit (BMWi)Scharnhorststr. 34-37, D-10115 BerlinTel.: 01888-615-0Fax: 01888-615-7010www.bmwi.bund.de

Demais limitações e proibições (produtos agrícolas) sãoda alçada do Instituto Federal para Agricultura e Alimentação:

Bundesanstalt für Landwirtschaft und Ernährung (BLE)Adickesallee 40, D-60322 Frankfurt am MainTel.: 069-1564-0Fax: 069-1564-444E-Mail: [email protected]

O Ministério Federal das Finanças BMF instituiu, comfuncionamento desde 2001, centros de informação alfandegá-ria para auxiliar na solução de problemas provenientes de ati-vidades técnico-aduaneiras:

– Zoll InfocenterHauptzollamt Frankfurt a.M.Hansaallee 141D-60320 Frankfurt am MainTel.: 069-469976 00Fax: 069-469976 99E-Mail: [email protected]

– Regionales Zoll-Servicecenter Nordbayernbei der Zoll-Lehranstalt NürnbergLuisenstrasse 11D-90762 FürthTel.: +49 911 971186-555Fax: +49 911 971186-599E-Mail: [email protected]

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Regime Especial de Incentivos

O Regime Especial de Incentivos do SGP consiste napossibilidade de que benefícios adicionais, com exceções da-queles considerados sensíveis, sejam outorgados aos paísesbeneficiários do SGP, sob a condição de que se disponham aaplicar, conforme processo definido pela UE, determinadasnormas trabalhistas (cláusula social) ou ambientais (cláusulaambiental).

O Regulamento (CE) N.o 2501/2001 do Conselho esta-belece a aplicação do sistema de preferências pautais genera-lizadas, para o período de 1/01/02 a 31/12/04.

Licenciamento

O sistema de licenças adotado pela Alemanha/UE paraprodutos agropecuários tem por objetivo uma melhor admi-nistração da organização do mercado.

Produtos sujeitos à licença de importação de TerceirosPaíses à Comunidade Européia só é possível com a EinfuhrlizenzAGRIM, que servirá, como já ressaltado, para observação/con-trole/vigilância do comércio entre a UE e estes países. Exige-selicença de importação para acesso de determinados produtosagrícolas, quando especificados no âmbito de alguma organi-zação de mercado ou regulamentação comercial conjunta. As-sim, por exemplo, as importações de cereais, arroz ou carne bo-vina necessitam obrigatoriamente de uma licença. Contraria-mente, as importações de carne suína ou de frango, podem sersubmetidas à licença obrigatória.

Informações sobre produtos que necessitam de licen-ça de importação para poderem ser introduzidos na Alema-nha/UE, podem ser obtidas pela consulta ao site da TarifaAduaneira Eletrônica “Elektronischer Zolltarif EZT”. Os Pos-tos Alfandegários “Zolldienststellen” poderão igualmentefornecer informações atuais e detalhadas sobre o assunto.

Não é exigida licença de importação para remessas in-significantes (cereais até 1000 kg/5000 kg, ou carne bovinaaté 200 kg), ou de produtos sem valor comercial (importaçãoparticular).

Na Alemanha, as licenças de importação são concedi-das (quando requeridas formalmente) pelo Instituto BLE, etêm prazo de validade e limites de quantidade.

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Números de fax do Instituto Federal para Agricultura eAlimentação “Bundesanstalt für Landwirtschaft undErnährung (BLE)” (endereço na pág. 10):Fax (geral): +49 (0) 69/1564 - 444 a 446Produtos animais “Tierische Erzeugnisse”:+49 (0) 69/1564 – 790Licenças para produtos animais “Tierische Erzeugnisse”:+49 (0) 69/1564 – 792Açúcar “Zucker”: +49 (0) 69/1564 – 624Cereais “Getreide”: +49 (0) 69/1564 – 793Licenças para demais produtos vegetais“Sonstige pflanzliche Erzeugnisse”: +49 (0) 69/1564 - 940

Repartição do BLE em Bonn (Dienstort Bonn)Ferdinand-Lassalle-Straße 1-5D-53175 BonnTel.: +49 (0) 228/6845 – 0

Repartição do BLE em Hamburgo (Dienstort Hamburg)Palmaille 9D-22767 HamburgTel.: +49 (0) 40/38905 – 0Fax: +49 (0) 40/38905 – 128E-Mail: [email protected]

Restrições ou quotas

Quando a produção interna não é suficiente para supriro mercado comunitário, a UE concede aos produtos que in-gressam no seu mercado redução de direitos alfandegárioscom limitação de valor ou quantidade, vigiada pelo Contin-gente Alfandegário “Zollkontingent”. Este pode ser emprega-do dentro de um determinado período de tempo.

Dentro do sistema de Contingentes Aduaneiros“Zollkontingente”, há que se diferenciar dois sistemas, quaissejam, o do contingentes com licença de importação“Lizenzkontingente” e o contingentes no princípio “first come,first served”, ou seja, os primeiros pedidos se aproveitam dosbenefícios. (Zollkontingente im Windhundverfahren).

A UE aplica contingentes com licença de importaçãopara certas mercadorias comerciais (”gewerbliche Waren”) eprodutos agrícolas. Esgotados os referidos contingentes, são

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aplicadas somente as taxas normais da tarifa aduaneira. Comodocumento de vigilância, a UE emprega a licença de importa-ção “Einfuhrlizenz”.

Na Alemanha, os órgãos responsáveis por tais contin-gentes aduaneiros são:

– para o setor de produtos agrícolas (capítulos 01-24 HS) é oBLE (endereço na página 10),

– para produtos têxteis (capítulos 50-63 HS) assim como dealguns produtos do setor de carvão (Kohle) e aço (Stahl) -produtos denominados EGKS-Waren (EuropäischeGemeinschaft für Kohle und Stahl-Waren, mercadorias daComunidade Européia do Carvão e Aço) é o BAFA (endere-ço na página 10).

Com referência às quotas para os produtos têxteis, foifechado em agosto de 2002 Acordo entre o Brasil e a UE doqual foram retiradas uma série de restrições ao acesso dosprodutos têxteis brasileiros ao mercado europeu, sobretudono que se refere a quotas. Em contrapartida, o Brasil se com-prometeu a não impor restrições adicionais aos produtos têx-teis europeus. O Acordo, celebrado na forma de Memorandode Entendimento entre as duas partes (Brasil e UE), entrou emvigor em 08/11/02. Vale contudo lembrar que a apresentaçãoda autorização de importação “Einfuhrgenehmigung” paradesembaraço alfandegário ainda continua sendo necessária.

Quanto aos contingentes aduaneiros são eles baseadosno princípio do “first come, first served”, ou seja, as autoriza-ções às importações são por ordem cronológica do requerimen-to respectivo (e da apresentação dos certificados de origem),até o aproveitamento integral das quotas, estes são administra-dos centralmente pela Comissão Européia. O desenvolvimentonacional desses Contingentes Alfandegários “Zollkontingenteim Windhundverfahren” são da alçada da Diretoria-Geral daFazenda em Colônia - Central dos Contingentes AduaneirosZZK:

Oberfinanzdirektion Köln-Zentralstelle Zollkontingente- (ZZK)Postfach 10 17 54D-40008 DüsseldorfTel.: 0211/9088-302 e 303E-Mail: [email protected]

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Os contingentes alfandegários ainda disponíveis podemser lidos no site da Comissão Européia www.europa.eu.int/comm/taxation_customs/dds/de/home.htm. (QUOTA). Assim,podem ser vistos atualmente tanto dados de contingentes comolimites máximos pautais atuais tendo o Brasil como origem:

– Número de ordem 092000, com data de início 01/01/2002,data de encerramento 31/12/2002, para o produto de códigoTARIC 2101111100, “extratos, essências e concentrados decafé de teor, em peso, de matéria seca proveniente do café,igual ou superior a 95%”

– Número de ordem 650020, com data de início 01/05/2002,data de encerramento 31/12/2002, para o produto de códigoTARIC 0703200000, “alho comum”. Pode-se constatar quepara este especial produto já foi atingido o limite máximopautal.

Informações sobre os contingentes aduaneiros em vi-gor assim como os regulamentos comunitários que as deter-minam estão disponíveis no site do Ministério Federal da Eco-nomia e Trabalho.

Importações proibidas

Na Alemanha, as importações absolutamente proibidas,para as quais não há exceções, são em número reduzido. Sãoas seguintes, algumas destas proibições:

– Carnes de cachorro, gato e macaco (Segundo a Lei da Higi-ene da Carne “Fleischhygiene-gesetz FIHG”);

– Carnes de frango moída (Geflügelhackfleisch) e restos decarnes de aves/carnes, com resíduos de medicamentosveterinários (Tierarzneimittelrückständen) maior que ospermitidos;

– Comércio internacional de espécies selvagens da fauna eda flora ameaçadas à extinção (Convenção de Washingtonde 1983 – CITES) - vigilância ou proibição.

Produtos importados de Terceiros Países, controladospela UE, entre outros:

– Carne, carne de frango, leite, ovos, produtos hortícolas,frutas e vinhos;

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– Materiais radioativos;– Resíduos e produtos que possam ameaçar a camada de ozô-

nio.

Em nível nacional, são efetuados controles a fim deimpedir o comércio ilícito de:

– Narcóticos;– Armas e munições;– Cães de luta;– Material pornográfico.

O órgão responsável pelo fornecimento de autorização“CITES-Genehmigung” baseado na Convenção do ComércioInternacional de espécies ameaçadas da fauna e flora é o De-partamento Federal para Proteção à Natureza:

Bundesamt für NaturschutzKonstantinstr. 110, D- 53179 BonnTel.: (0228) 8491-0Fax (0228) 8491-200www.bfn.de

A autorização é concedida após preenchimento do for-mulário 221 “Vordruck 221”, disponível no site daquela Repar-tição Federal (Beantragung einer CITES-Genehmigung).

Informações sobre importações proibidas em geral po-dem ser obtidas nos Postos Alfandegários e estão disponí-veis na internet no site da Administração Federal Aduaneirawww.zoll-d.de (Verbote und Beschränkungen VuB).

Medidas “Anti-Dumping” e Direitos Compensatórios

As práticas comerciais desleais consistem normalmen-te em práticas de “dumping” ou na concessão de subvençõesilegais. Existe “”dumping”” sempre que um exportador de umpaís terceiro venda determinados produtos no mercado comu-nitário a um preço inferior ao preço que pratica no seu merca-do interno. Poderão ser aplicadas sanções contra as subven-ções, sob a forma de medidas de compensação, sempre quedeterminadas mercadorias exportadas para a Comunidade be-neficiem de subvenções consideradas ilegais ao abrigo dos

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acordos da OMC. Em ambos os casos a Comissão Européiapode realizar inquéritos aprofundados nos países suspeitos.

Podem ainda ser aplicadas sanções comerciais sob a for-ma de direitos adicionais com um alvo preciso (“direitos anti-dumping”) ou de pressões junto dos importadores para queestes aceitem um determinado nível de preços (“compromissosde preços “) em relação a importações que causem dificuldadeseconômicas significativas a produtores da União Européia, emvirtude de práticas comercias desleais. As sanções são geral-mente aplicadas após análise do pedido apresentado pelos pro-dutores comunitários de um determinado produto alegandoconcorrência desleal. As medidas que a Comunidade pode ado-tar devem respeitar os critérios previstos no Acordo que cria aOMC, bem como na legislação comunitária. A nomenclatura dapauta aduaneira comum é utilizada para definir os produtos emquestão, e as expressões utilizadas são bastante específicas eprevêem uma estreita proteção.

O alcance das medidas que podem ser tomadas pelaUnião está limitado ao nível de “dumping” ou de subvenção,ou ao nível necessário para eliminar os efeitos econômicosnegativos sofridos pela indústria comunitária, caso esse nívelseja inferior à margem de “dumping” ou de subvenção. Noentanto, só são instituídas medidas quando os inquéritos re-velarem que a adoção de medidas é do interesse da UniãoEuropéia, pelo que são igualmente tidos em conta os efeitosde tais medidas sobre os usuários e consumidores. Os direi-tos “anti-dumping” e de compensação são aplicados cumula-tivamente aos direitos da pauta aduaneira comum. As regrasde origem permitem determinar se as mercadorias importadaspodem ser consideradas provenientes de país suspeito.

O Regulamento da UE, relativo à defesa contra as im-portações objeto de “dumping” de países não membros daComunidade Européia foi estabelecido pelo Reg. (CE) N.o 384/96, de 22 de Dezembro de 1995 (Verordnung (EG) Nr. 384/1996des Rates über den Schutz gegen gedumpte Einfuhren ausnicht zur Europäischen Gemeinschaft gehörenden Ländern),emendado pelo Reg. N.o 2331/96 e Reg. N.o 905/98 e alteradopelo Reg. N.o 1972/02 de 05/11/02.

O “Regulamento Anti-Subsídios” (Reg. (CE) N.o 3284/94, de 22 de dezembro de 1994, relativo à defesa contra impor-tações objeto de subvenções de países não membros da Co-munidade Européia, já fora de vigor, emendado pelo Regula-mento (CE) N.o 2026/97 do Conselho de 6 de Outubro de 1997

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e alterado pelo Reg. N.o 1973/02 de 05/11/02, permite à UEimpor direitos compensatórios a importações julgadas subsi-diadas originárias de Terceiros Países (Verordnung (EG) Nr.2026/1997 des Rates über den Schutz gegen subventionierteEinfuhren aus nicht zur Europäischen Gemeinschaftgehörenden Ländern). Existem alterações constantes nessesRegulamentos. Neste contexto, o Regulamento (CE) N.o 1310/2992 do Conselho de 19 de julho de 2002, altera o Regulamen-to (CE) N.o 963/2002, que estabelece disposições transitóriasrelativas às medidas “anti-dumping” e anti-subvençõesadotadas em conformidade com as Decisões N.o 2277/96/CECAe N.o 1889/98/CECA da Comissão.

No momento, segundo o Centro de Serviço de Informa-ções Aduaneiras “Regionales Zoll-Servicecenter Nordbayern”junto ao Centro Profissionalizante na Área Aduaneira emNurembergue “Zoll-Lehranstalt Nürnberg” (endereço na pá-gina 10), dois produtos provenientes do Brasil estão sujeitosa medidas “anti-dumping”:

– Produto de código 2922 4200 10 0: glutamato monossódico;– Produto de código 7307 1910 19 0: acessórios para tubos

roscados de ferro maleável.

Os direitos “anti-dumping” provisórios ou definitivossão criados por regulamento e cobrados pelos Estados-mem-bros de acordo com a forma, a taxa e os outros elementosfixados no regulamento que os cria. Esses direitos são tam-bém cobrados independentemente dos direitos aduaneiros,impostos e outros encargos normalmente exigíveis na impor-tação. Nenhum produto será sujeito simultaneamente a direi-tos “anti-dumping” e a direitos compensatórios que visemcorrigir uma mesma situação resultante de “dumping” ou daconcessão de subvenções à exportação.

Os regulamentos que instituem direitos “anti-dumping”provisórios ou definitivos, bem como os regulamentos oudecisões relativos à aceitação de compromissos ou ao encer-ramento de inquéritos ou processos, são publicados no “Jor-nal Oficial das Comunidades Européias”. Esses regulamentosou decisões devem conter, em especial, e tendo devidamenteem conta a proteção das informações confidenciais, os nomesdos exportadores, se possível, ou dos países em causa, umadescrição do produto e um resumo dos fatos e das considera-ções importantes para a determinação da existência de

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“dumping” e de prejuízo. Em cada caso é enviada às partesinteressadas conhecidas uma cópia do regulamento ou dadecisão. O disposto no presente número é aplicável mutatismutandis aos reexames.

Podem ser adotadas para efeitos do presente regula-mento disposições especiais, tendo nomeadamente em contaa definição comum da noção de origem constante do Regula-mento (CEE) nº 2913/92 do Conselho.

No interesse da Comunidade, as medidas criadas nostermos do presente regulamento podem, após consulta doComitê Consultivo, ser suspensas por decisão da Comissão,pelo prazo de nove meses. A suspensão pode ser prorrogadapor um período não superior a um ano, se o Conselho, delibe-rando por maioria simples sob proposta da Comissão, o deci-dir. As medidas apenas poderão ser suspensas se as condi-ções do mercado se tiverem alterado de forma a que seja im-provável nova ocorrência de prejuízo, e desde que a indústriacomunitária tenha tido oportunidade de apresentar observa-ções e estas tenham sido tomadas em consideração. As medi-das poderão ser reinstituídas, em qualquer momento, apósconsultas, se a suspensão deixar de se justificar.

A Comissão pode, após consulta do Comitê Consulti-vo, instruir as autoridades aduaneiras para que tomem as me-didas adequadas no sentido de assegurar o registro das im-portações, a fim de que possam posteriormente ser aplicadasmedidas contra elas, a partir da data do seu registro. As im-portações podem ser sujeitas a registro na sequência de umpedido apresentado por uma indústria comunitária que conte-nha elementos de prova suficientes para justificar tal medida.O registro é instituído por um regulamento que deve especifi-car a finalidade da medida e, se for caso disso, o montanteestimado de direitos a pagar. As importações são sujeitas aregistro por um período superior a nove meses.

Uma medida “anti-dumping” definitiva caducará cincoanos após a sua criação ou cinco anos a contar da data daconclusão do reexame mais recente que tenha abrangidosimultâneamente o “dumping” e o prejuízo, a menos que sedetermine, num reexame, que a caducidade da medida poderiaconduzir a uma continuação ou reincidência do “dumping” edo prejuízo. Um reexame da caducidade terá lugar por iniciati-va da Comissão ou a pedido dos produtores da Comunidade,ou em seu nome, mantendo-se a medida em vigor até seremconhecidos os resultados do reexame.

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Medidas de compensação são sempre adicionadas aoutras tarifas que sobre o produto recaem, e só se manterãoem vigor durante o período e na medida do necessário paraneutralizar as subvenções que estão a causar prejuízo.

Importações via postal

As chamadas remessas de valor insignificante são ad-mitidas com franquia de direitos de importação, enviadas aodestinatário como objetos de correspondência postal ou comoencomenda postal, que contenham mercadorias cujo valor glo-bal não exceda 22 Euros. Entretanto, há restrições quanto aoproduto. Assim, estão proibidas remessas de produtos alcoó-licos, tabaco e seus produtos, perfumes e águas de toucador.

Pequenas remessas sem caráter comercial, são admiti-das com franquia de direitos de importação, expedidas de umpaís terceiro por um particular para outro particular que seencontra no território aduaneiro da Comunidade, cujo valorglobal não ultrapasse 45 Euros. A remessa tem limites máxi-mos de quantidade para produtos de tabaco, bebidas alcoóli-cas e perfumes.

Amostras, catálogos e material publicitário

Segundo o Regulamento Comunitário relativo ao regi-me das franquias aduaneiras “ZollbefreiungsverordnungZbfrVO”, as mercadorias importadas para fins de prospecçãocomercial abaixo são admitidas com franquia de direitos deimportação na UE:

– Amostras de mercadorias sem valor comercial ou cujo valoré insignificante, que sirvam apenas para a obtenção de en-comendas. Entretanto, as autoridades competentes podemexigir que certos artigos sejam inutilizados por perfuração,laceração, ou outro processo, sem que esta operação des-trua a sua qualidade de amostra.

– Impressos de caráter publicitário tais como catálogos, pros-pectos, listas de preços, cartazes publicitários e outrosobjetos fornecidos gratuitamente para serem utilizados atítulo de publicidade de mercadorias fabricadas fora do ter-ritório aduaneiro da Comunidade apresentados numa expo-

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sição ou manifestação semelhante. Entretanto, pelo seuvalor global e quantidade, deve estar em correspondênciacom a natureza da manifestação, número de visitantes eimportância da participação do expositor e sejam destina-dos exclusivamente à distribuição gratuita ao público nolocal do evento. Estão excluídas da franquia os produtosalcoólicos, tabaco e seus produtos, combustíveis e os car-burantes.

Informações sobre importações de mercadorias de Ter-ceiros Países na Alemanha/UE podem ser obtidas nos PostosAlfandegários instituidos pelo Ministério Federal das Finan-ças BMF: Zollamt/Hauptzollamt – Zoll-Infocenter em Frank-furt am Main, Regionales Zoll-Servicecenter Nordbayern - beider Zoll-Lehranstalt Nürnberg em Fürth (endereço na página10), além do Regionales Zoll-Servicecenter Südbayern(Landsberger Str. 124, D-80339 München, Fax: +49 89 5109-2570, E-Mail: [email protected]).

2.2. Regulamentação específica

A importação de produtos como, por exemplo, plantas,partes de plantas, bebidas alcoólicas (Branntwein), adoçantes,produtos inflamáveis, cereais, ração animal, óleos e gorduras,açúcar, ovos de galinha requerem observância de várias dis-posições legais ou regulamentação específica, além da Lei daEconomia Exterior “Außenwirtschaftsgesetz AWG”.

Existem, entre outras, regulamentações:

– Lei da vigilância e controle do depósito de lixo no âmbitointernacional “Abfallverbringungsgesetz (AbfVerBrG)”

– Lei dos medicamentos (regulamentação da composição,embalagem, registro, especificação sobre emprego, aplica-ção, dosagem, etc.) “Arzneimittelrecht”

– Lei do uso pacífico da energia nuclear e da proteção contraseus perigos “Atomgesetz (AtG)”

– Legislação sobre entorpecentes “Betäubungsmittelrecht”– Lei do controle de material bélico “Kriegswaffenkontrollgesetz

(KWKG)”– Lei dos Gêneros Alimentícios e Decretos complementares

(entre outros, regulamentação do emprego de aditivos,

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corantes, conservantes em alimentos, limites máximos deresíduos de inseticidas/pesticidas nos alimentos, etc)“Lebensmittelrecht”

– Regulamentação do comércio de espécies da fauna e daflora ameaçadas à extinção na CE

– Lei relativa às medidas de proteção da Comunidade contraintrodução e difusão de organismos prejudiciais a plantase produtos vegetais “Pflanzenschutzgesetz”

– Regulamentação relativa às denominações têxteis (Diretiva96/74/CE)

Bebidas alcoólicas produzidas na Alemanha estão su-jeitas ao Decreto sobre o Monopólio de Aguardente “Gesetzüber das Branntweinmonopol” e às disposições da Adminis-tração Federal do Monopólio de Aguardente:

Bundesmonopolverwaltung für Branntwein (subordinado aoMinistério Federal das Finanças)HauptverwaltungFriedrichsring 35, D-63069 Offenbach /Main(Postfach 100362, D-63003 Offenbach)Tel.: 069/8302-1Fax: 069/8302-241E-Mail: [email protected]://www.bfb-bund.de

Produtos inflamáveis (fósforos e artigos similares) re-querem a observância das disposições do Instituto Federalpara Pesquisa e Exame de Materiais “Bundesanstalt fürMaterialforschung und –prüfung BAM” (vide página 21).

A responsabilidade política por temas ligados à energia,telecomunicações, têxteis, relações comerciais internacionais,entre outros, é alçada do Ministério Federal da Economia e Tra-balho “Bundesministerium für Wirtschaft und Arbeit - BMWi”(endereço na página 10).

Normas sanitárias e técnicas

As medidas sanitárias e fitossanitárias têm se tornadograve obstáculo ao acesso de produtos agrícolas no mercadocomunitário.

A importação de alimentos é especialmente vigiada pelaUE. No campo específico das exportações de praticamente to-

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dos os produtos de origem animal e carnes enlatadas para aUnião Européia, os estabelecimentos brasileiros devem estarhabilitados pela Comissão Européia, à qual são submetidas asinspeções de ordem sanitária por técnicos da União Européia.Trata-se de vistorias tanto das condições higiênicas dos esta-belecimentos de abate e processamento, quanto da qualidadedo produto final. O processo de habilitação requer que a auto-ridade competente (no Brasil, o Ministério da Agricultura e doAbastecimento) forneça garantias de que esses estabelecimen-tos estão de acordo com os padrões comunitários de saúdepública animal. Uma vez aprovado nessa inspeção e atendidosos quesitos da Secretaria de Defesa Animal do Ministério daAgricultura, o estabelecimento brasileiro está habilitado a figu-rar na listagem dos exportadores autorizados a exportar paraqualquer país da União Européia.

A entrada de carnes frescas ou preparadas “frisch oderzubereitetes Fleisch” (assim como de carnes de aves, peixes, pro-dutos contendo ovos e produtos à base de leite) está sujeita àinspeção veterinária do posto de controle fronteiriço antes dodesembaraço alfandegário, o que implica em comunicação peloimportador do provável horário de chegada da mercadoria comantecedência de um dia útil ao Posto de Controle Fronteiriço“Grenzkontrollstelle” previsto. (Somente nos postos qualifica-dos para efetuar inspeção veterinária). Cada remessa de carnedeve ser acompanhada de um certificado de adequação para con-sumo humano “Genusstauglichkeitsbescheinigung” em línguaalemã, emitido por veterinário oficial no momento da embarca-ção, além de um certificado zoosanitário emitido por órgão com-petente do Governo brasileiro.

Há na Alemanha extensiva regulamentação aplicável aprodutos comercializados no país, fabricados localmente ouimportados. Os padrões alemães são muito severos e aplica-dos com rigor, fato para o qual devem estar sempre atentos osexportadores brasileiros. Recomenda-se, antes de se iniciar aexportação de um novo produto para o mercado alemão, sejamobtidas informações completas e atualizadas sobre as nor-mas, procedimentos, regulamentos legais e padrões técnicosaplicáveis, por meio de consulta ao importador, agente ouconsignatário, ao Setor de Promoção Comercial da Embaixadaem Berlim ou às autoridades competentes.

Informações sobre importações de carnes, carnes deaves, peixes na Alemanha podem ser obtidas:

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– Ministério Federal da Proteção ao Consumidor, Alimentação eAgricultura “Bundesministerium für Verbraucherschutz,Ernährung und Landwirtschaft BMVEL”

– Instituto Federal para Proteção Sanitária ao Consumidor eMedicina Veterinária “Bundesinstitut für gesundheitlichenVerbraucherschutz und Veterinärmedizin BgVV”

– Postos de Controle Fronteiriço correspondentes“Grenzkontrollstelle”

– Centros de informação alfandegária “Zoll-Infocenter eZolldienststelle”

A responsabilidade política sanitária dos alimentos naRFA é alçada do Ministério Federal da Proteção ao Consumi-dor, Alimentação e Agricultura, no seguinte endereço:

Bundesministerium für Verbraucherschutz, Ernährungund LandwirtschaftRochusstr. 1, D-53123 Bonn;Postfach 14 02 70, D-53107 Bonn.Tel.: 0228/529-0 ou 01888-529-0Fax: 0228/529-4262 oder 01888-529-4262E-Mail: [email protected]

Sede em Berlim (Dienstsitz Berlin):Wilhelmstr. 54, D-10117 BerlinTel.: 030/2006-0 ou 01888-529-0Fax: 030/2006-4262 ou 01888-529-4262

Na RFA, o órgão responsável pela autorização de

– Medicamentos para humanos é o Instituto Federal paraMedicamentos e Produtos Medicinais “BfArM”Bundesinstitut für Arzneimittel und MedizinprodukteBfArMKurt-Georg-Kiesinger-Allee 3D-53175 BonnE-mail: [email protected]

– Soros, vacinas, testes de alérgenos, testes de soros etestes de antígenos, assim como para hemoderivados“Blutzubereitungen” é o Instituto PEIPaul-Ehrlich-Institut PEI

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Paul-Ehrlich-Straße 51-59D-63225 LangenTel.: (+49) 6103 / 77 – 0Fax: (+49) 6103 / 77 – 1234E-mail: [email protected]

– Medicamentos veterinários é o Instituto Federal para Pro-teção Sanitária ao Consumidor e Medicina Veterinária“BgVV”Bundesinstitut f. gesundheitlichen Verbraucherschutz undVeterinärmedizin BgVVPressestelleThielallee 88-92D-14195 BerlinTel.: +49-1888-412-0Fax: +49-1888-412-4970 / -4741E-Mail: [email protected]

Entre as inúmeras tarefas do BgVV figuram a da autori-zação de laboratórios estrangeiros e a do registro de fórmulas“Rezepturen” de produtos químicos.

Na RFA, a fiscalização alfandegária é responsabilidadeda Administração Federal Aduaneira “Bundeszollverwaltung“,através dos Centros de Fiscalização Técnica Aduaneira e Cen-tros Profissionalizantes na Área Aduaneira junto à Diretoria-Geral da Fazenda:

Zolltechnische Prüfungs- und Lehranstalten ZPLAem:

– Berlin (bei der Oberfinanzdirektion Cottbus)– Frankfurt am Main (bei der Oberfinanzdirektion Koblenz)– Hamburg (bei der Oberfinanzdirektion Hamburg)– Köln (bei der Oberfinanzdirektion Köln)– München (bei der Oberfinanzdirektion Nürnberg).

O exportador deve observar os regulamentos para pa-drões técnicos instituídos em parte pela harmonização da UEe pelas exigências de cada país.

Devem ser observados os regulamentos legais e procedi-mentos que regem a importação de produtos na Comunidade

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Européia, para não correr o risco de que o produto tenha suavenda limitada ou mesmo proibida na UE. Dentre esses estão asigla “CE” (Conformité Européenne), símbolo da Segurança Com-provada “GS” (Geprüfte Sicherheit) e o símbolo Ponto Verde“Grüner Punkt” (Sistema Dual, Verpackungsordnung).

A sigla CE (selo de qualidade) no rótulo do produtosignifica que este está em conformidade com as exigênciasreferentes à segurança, saúde e meio-ambiente, estipuladasem regulamentos pela UE, permitindo sua comercializaçãosem restrições em todo o mercado europeu. Os regulamentosdiferem de produto a produto. Abaixo, algumas diretrizesadotadas:

– Eletrodomésticos de refrigeração (geladeiras e congelado-res) (Diretiva 96/57/CE)

– Equipamentos elétricos de baixa voltagem (Diretiva 73/23/CEE)

– Segurança de brinquedos (Diretiva 87/378/CEE)– Materiais (produtos) de construção (Diretiva 89/106/CEE)– Equipamentos de proteção pessoal (Diretiva 89/686/CEE)– Balanças não-automáticas (Diretiva 90/384/CEE)– Aparelhos (dispositivos) médicos (Diretiva 93/42/CEE)– Explosivos para usos civis (Diretiva 93/15/CEE)– Veículos de lazer (Diretiva 94/25/CEE)– Segurança de máquinas (Diretiva 89/392/CEE)– Compatibilidade eletromagnética (Diretiva 89/336/CEE)– Aquecedores/caldeiras novas de água quente (Diretiva 92/

42/CEE)– Aparelhos (dispositivos) médicos implantáveis ativos

(Diretiva 90/385/CEE)– Aparelhos e sistemas de proteção para uso em ambientes

explosivos (Diretiva 94/9/CE)– Equipamentos para terminais de telecomunicação (Diretiva

91/263/CEE)

O símbolo “GS” (Geprüfte Sicherheit) que significasegurança comprovada, tem como base legal a Lei de Segu-rança de Equipamentos que estabelece procedimentos de se-gurança para equipamentos técnicos.

A sigla Ponto Verde “Grüner Punkt” é um Sistema Dualque se baseia no procedimento de embalagem(“Verpackungsordnung”) e obriga o comércio e a indústria àsua reciclagem e reutilização.

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Objetos pirotécnicos somente podem ser comercializadosse sua montagem, constituição e designação forem permitidaspela Instituição Federal para Pesquisa e Exame de MateriaisBAM” cujo endereço é:

Bundesanstalt für Materialforschung und -prüfung – BAM:Unter den Eichen 87D-12205 BerlinTel.: +49 (0) 30 8104-0Fax: +49 (0) 30 8112029E-mail: [email protected]://www.bam.de

Informações sobre regulamentos legais e certificaçõesno Brasil podem ser obtidas na:

BRTÜV Avaliações de Qualidade Ltda.Av. Adolfo Pinheiro 1000 - conj. 13404734-002 São Paulo, SPTel.: 011-5548-9333Fax: 011-5548-2932E-Mail: [email protected]

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de SãoPauloRua Verbo Divino 1488 - 3o andar04719-904 São Paulo - SP, BrasilTel.: 0055 11-5181 0677Fax: 0055 11-5181 7013E-Mail: [email protected]: www.ahkbrasil.com

As normas ISO (Organização Internacional de Norma-lização) 9000, que tratam de Sistemas para Gestão e Garantiada Qualidade nas empresas, apesar de não serem obrigatórias,tornaram-se populares por serem vistas como atestado dequalidade, assim como a ISO 14000 para o Sistema deGerenciamento Ambiental. Tais normas ajudam as empresas aproteger o meio ambiente, reduzir seus custos de operação eadquirir vantagens no mercado.

Quanto às normas e garantias de qualidade DIN(Deutsches Institut für Normung e.V. ou seja, Instituto Ale-mão de Normas Técnicas) são normas da indústria alemã rela-

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tivas às uniformizações de medidas, qualidade, processos defabricação e indicação de produtos industriais e artesanais,elaboradas, determinadas e publicadas pela Comissão Alemãde Normas (Deutscher Normenausschuss DNA), cujo endere-ço é:

Deutsches Institut für Normung e.V. (DIN)Burggrafenstraße 6D-10787 BerlinTel.: +49 30 26 01-0.

O Centro de Informação sobre Regras Técnicas (nor-mas, regulamentos e diretrizes) é:

Deutsches Informationszentrum für technische Regeln(DITR)im DIN Deutsches Institut für Normung e.V.Burggrafenstrasse 6, D-10787 BerlinTelefon (0190) 00 26 00Telefax (030) 2 62 81 25E-Mail: [email protected]

A DNA publica anualmente um catálogo de normas DIN.Para algumas áreas especializadas de cunho técnico, atuamainda algumas organizações como:

– VDE (Verband der Elektrotechnik ElektronikInformationstechnik e.V, www.vde.de.), Confederação daEletrotécnica, Eletrônica e Técnica da Informação: normaspara garantia da segurança de aparelhos e sistemas;

– VDI (Verein Deutscher Ingenieure, www.vdi.de), Associa-ção dos Engenheiros Alemães: regras técnicas para áreasnas quais não existem normas;

– TÜV (Technischer Überwachungs-Verein) Rheinland,www.tuev-rheinland.de, Associação de Fiscalização Técni-ca: entre outros, pareceres sobre instalações industriais ebens de consumo “Konsumgüter”, certificação de moder-nos sistemas de manejamento.

Estas siglas de normas estão sob proteção legal, comomarcas registradas. Os fabricantes podem usá-las para caracteri-zação de produtos e para publicidade, para mostrar que preen-chem os requisitos de uso, de acordo com as normas fixadas.

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Embalagem e rotulagem

Muito embora seja o importador via de regra o respon-sável pelo cumprimento da rotulagem, o exportador deveráseguir as instruções do importador, a fim de evitar problemasquanto à entrada da mercadoria no país.

A UE aplica regulamentação da rotulagem e apresenta-ção de vários produtos.

A regulamentação da rotulagem e apresentação de pro-dutos alimentícios da Comunidade, baseia-se no Decreto“Verordnung über die Kennzeichnung von LebensmittelnLMKV”, de 6/09/1984, publicado no Diário Oficial“Bundesgesetzblatt” BGBl I. S. 1221, e o Decreto relativo àsmenções ou marcas que permitem identificar o lote ao qualpertence um gênero alimentício, “Los-Kennzeichnungs-Verordnung LKV”, de 23/06/1993, publicado no BGBl I. S.1022. O objetivo é informar o consumidor sobre seu conteú-do exato, de modo a não levar à interpretação errônea. Ainformação a ser apresentada deve ser no idioma do paísonde o produto é comercializado. Os dados apresentados naetiqueta do produto devem ajudar o consumidor a decidir naescolha da compra.

Existem, entre outros, regulamentos de rotulagem para:

– Indicações de preços (Diretiva 98/6/CE de 16 de fevereirode 1998, relativa à defesa dos consumidores em matéria deindicações de preços dos produtos oferecidos aos consu-midores)

– Valor nutricional (Diretiva 90/496/CEE de 24 de setembro de1990, relativa à rotulagem nutricional dos gêneros alimentí-cios)

– Quinina e cafeína (Informação IP/02/1096 de 18 de julho de2002: “A Comissão adota novos regulamentos na rotulagempara cafeína e quinina”). A substância quinina é adicionadacomo aroma em bebidas refrescantes (como a água tônica).As novas regras deverão ser aplicadas para bebidas con-tendo cafeína em quantidade superior a 150 mg por litro,como em “energy drinks”. O prazo para que os países ado-tem tal medida é julho de 2004.

– Carne bovina: Regulamento (CE) N.o 1825/2000 de 25 deagosto de 2000, estabelece as normas de execução do Re-gulamento (CE) N.o 1760/2000 no que respeita à rotulagemda carne bovina e dos produtos à base de carne bovina.

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Ademais, foram publicadas informações sobre rotulagem:

IP/01/1038, Bruxelas, 26 de novembro de 2001, relacionada àmelhor etiquetagem de salsichas e carnes enlatadas, deveráser aplicado no mais tardar até 1 de janeiro de 2003, eIP/01/1913, Bruxelas, 28 de dezembro de 2001, que trata dosnovos regulamentos de etiquetagem de carne bovina.

Os alimentos empacotados, cuja durabilidade for pro-longada pelo uso de gás de empacotamento “Packgas”, de-vem levar na etiqueta a indicação “unter Schutzgasverpackt”.

Existem regulamentos especiais de caracterização/mar-cação/rotulagem entre outros para:

– Calçados (Diretiva 94/11/CE, relativa à rotulagem dos mate-riais utilizados nos componentes principais dos artigos decalçado para venda ao consumidor)

– Cosméticos (Diretiva 95/17/CE, “Kosmetik-Verordnung de1.1.1997”: lista de todos os ingredientes e suas quantida-des para rotulagem),

– Produtos do tabaco (Diretiva 2001/37/CE prescreve além daapresentação, rotulagem, texto de advertência sobre efei-tos nocivos à saúde),

– Produtos têxteis (Textilkennzeichnungsgesetz TKG, BGBl.I, S. 1285, de 14.08.1986, alterada em maio de 1998, Diretiva96/74/CE relativa às denominações têxteis),

– Organismos geneticamente modificados “GenetischVeränderte Organismen” (Regulamento No 1139/98 do Con-selho de 26/5/98 relativo à menção obrigatória, na rotulagemde determinados gêneros alimentícios produzidos a partirde organismos geneticamente modificados, de outras in-formações além das previstas na Diretiva 79/112/CEE e suasretificações como a publicada no Jornal Oficial JO L 187 de20/7/1999).

Informações sobre a legislação de rotulagem de pro-dutos alimentícios podem ser obtidas nos Ministério Fede-ral de Proteção ao Consumidor, Alimentação e AgriculturaBundesministerium für Verbraucherschutz, Ernährungund Landwirtschaft (endereço na página 19).

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Marcas e patentes

A regulamentação de marcas e patentes é amplamentedefinida pela Lei das Patentes “Deutsches Patentgesetz” de16/12/1980 (publicada no BGBL. 1981 I, página 1) e subse-qüentes alterações e pela Lei de Marcas Registradas“Deutsches Markengesetz” de 30/11/1994 (BGBl. I, pág. 3555)e alterações posteriores.

O registro de patente efetua-se por solicitação formalao Departamento Alemão de Patentes (Deutsches Patentamt).A proteção de patente é garantida por 20 anos (desde quesejam pagas as taxas anuais de renovação de patente). Dosmodelos registrados (inventos técnicos), a proteção é de nomáximo por 10 anos.

O Direito de Marcas tem o período de proteção de 10anos, renovável várias vezes, desde que se efetue o pagamen-to das taxas correspondentes.

A proteção para design “Geschmacksmuster” é de 5anos, tendo início pelo pedido formal, podendo ser prorroga-do cada 5 anos, até 20 no máximo.

A topografia (estruturas tridimensionais de semi-con-dutores microeletrônicos, como por exemplo os microchips)pode ter proteção por 10 anos, baseada na lei da proteção“Deutsches Halbleiterschutzgesetz/Topographiegesetz” de 22de outubro de 1987 - “HalblSchG” (BGBl. I S. 2294), alteradaem 7 de março de 1990 (BGBl. I S. 422).

Na Alemanha, as consultas sobre marcas e patentesdevem ser dirigidas ao:

Deutsches Patent- und MarkenamtZweibrückenstraße 12D-80331 MünchenE-Mail: [email protected].: (089) 21 95-0Fax: (089) 21 95-22 21www.dpma.de

Deutsches Patent- und MarkenamtDienststelle Jena (Escritório em Jena)Goethestraße 1, D-07743 JenaTel.: (03641) 40 54Fax: (03641) 40 5690

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Deutsches Patent- und MarkenamtTechnisches Informationszentrum Berlin(Centro de informação técnica em Berlim)Gitschiner Straße 97, D-10969 BerlinTel.: (030) 25 992-0Fax: (030) 25 992-404

Informações sobre a matéria estão disponíveis nainternet, nos endereços abaixo:

www.patentgesetz.de (patentes)www.markengesetz.de (marcas registradas)www.geschmacksmustergesetz.de (design)www.gebrauchsmustergesetz.de (inventos técnicos)

Em relação às marcas comerciais, o Conselho Europeuadotou, em dezembro de 1988, diretiva que lhes atribui a mes-ma proteção em todos os Estados-membros, a fim de facilitar alivre circulação de produtos e a livre prestação de serviços.Aplicações para registro de marcas européias, cujo territóriode proteção estende-se a todos os países integrantes da UE,devem ser submetidas à “Oficina de Armonización del Merca-do Interior (Marcas, Dibujos y Modelos)” localizada emAlicante na Espanha (www.oami.eu.int) e podem ser prepara-dos na língua oficial de qualquer um dos países integrantesda União Européia. O órgão responsável pelas patentes é“Europäisches Patentamt” localizada em Munique, com sub-sidiária na Haia:

Departamento Europeu de Patentes (EuropäischesPatentamt EPA):

Europäisches Patentamt München(Munique, Alemanha)Erhardtstrasse 27D-80331 MünchenTel: (+49 89) 23 99 - 0Fax: (+49 89) 23 99 - 44 65http://www.european-patent-office.org

Filial na Haia (Den Haag) - Holanda:

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Zweigstelle Den HaagPatentlaan 2Postbus 58 18NL-2280 HV RijswijkTel: (+31 70) 3 40 - 20 40Fax: (+31 70) 3 40 - 30 16E-mail: [email protected]

Escritórios:

BerlinDienststelle BerlinGitschiner Strasse 103D-10969 BerlinTel: (+49 30) 2 59 01 - 0Fax: (+49 30) 2 59 01 - 8 40

Viena (Wien)Dienststelle WienRennweg 12Postfach 90A-1031 WienTel: (+43 1) 5 21 26 - 0Fax: (+43 1) 5 21 26 - 54 91

2.3. Política cambial

Não há restrições à realização de pagamentos ao exterior,nem controle cambial na Alemanha, se não para fins estatísticos.Igualmente, não há praticamente nenhuma restrição ao tráfegode capitais e pagamentos. O Banco Central Alemão apenas su-pervisiona o tráfego de pagamentos com o exterior e o fluxo deinvestimentos estrangeiros na RFA para fins estatísticos.

Desde 01 de dezembro de 2001, quantias em moeda es-trangeira para fins de valor aduaneiro são convertidas em Euro.Para tal, as autoridades aduaneiras empregam uma das trêsdiferentes formas de conversão:

Moeda cotada:

Para câmbios publicados pelo Banco Central Europeu,são fixadas taxas de conversão baseadas no câmbio cotado

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na penúltima quarta-feira de cada mês, e vale para o mês se-guinte, desde que não haja variação superior a 5%.

Moeda não cotada:

Para câmbios de moedas não cotadas, a conversão éfornecida pela Central “Zentralstelle” para o Valor Aduaneiroem Colônia (Oberfinanzdirektionen OFD Köln, ZentralstelleZollwert: Am Alten Ufer 45-47, D-50668 Köln, Tel. (02 21) 9 1640-0, Fax (0 23 81) 9 16 40-22).

Câmbio para custos de transporte aéreo:

Para os câmbios de custos resultantes de remessas defrete aéreo, são aplicadas conversões especialmente assen-tadas/determinadas, denominadas “Banker’s Selling Rates”,- câmbios IATA “International Airline TransportationOrganization”. Assim, para esses casos, a conversão aplica-da é o câmbio empregado pelas companhias de tráfego aéreo“Luftverkehrsgesellschaften”. As taxas de conversão IATAtêm validade do dia 10 de um mês ao dia 9 do próximo mês.

Informações adicionais encontram-se disponíveis no siteda Administração Federal Aduaneira “Bundeszollverwaltung”,www.zoll-d.de.

3. Documentação e formalidades

3.1 Embarques no Brasil

Documentos necessários (no Brasil)

Para processar as importações de origem brasileira naAlemanha, o exportador deverá providenciar a emissão dosseguintes documentos:

– Romaneio de Embarque “Packing List”: A preparação e em-balagem da mercadoria a ser exportada, ao serem concluí-das, resultam neste documento, que contém a descrição doconteúdo de cada volume, e que facilita a fiscalização.

– Registro de Exportação - RE: Documento de uso interno (Bra-sil). Consiste em um conjunto de informações de naturezacomercial, cambial, financeira e fiscal da operação de expor-

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tação de uma mercadoria que define o seu enquadramento. Opreenchimento do RE é realizado pelo Sistema Integrado deComércio Exterior - SISCOMEX.

– Fatura comercial: Documento que serve para o desemba-raço da mercadoria. Não pode ter erros ou rasuras. O núme-ro de vias pode variar conforme solicitação do importador.A primeira via é considerada original e acompanha os do-cumentos de negociação.

– Conhecimento de Embarque: Documento que comprova quea mercadoria foi entregue ao transportador e confere aoconsignatário a posse da mercadoria, efetuada pelo trans-portador.

– Fatura Pró-Forma: Documento que contém detalhes dospontos acordados na negociação. Para exportação com pa-gamento antecipado, a Fatura Pró-Forma é o documentoque habilita a operação de fechamento de câmbio.

– Certificado de Origem “Formulário A” - SGP: Para produ-tos exportados para a Alemanha, quando incluídos no Sis-tema Geral de Preferências, devem ser acompanhados docertificado de origem padronizado, modelo oficial, visadono Brasil pelo Departamento de Negociações Internationais(DEINT) da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

– Certificado de Inspeção: Quando exigido, este documentopode ser emitido pela própria empresa exportadora, paraatestar a qualidade dos produtos, conforme especificaçõesconstantes da Fatura Comercial.

– Certificado de Seguro e Transporte: Para vendas realizadasnas condições CFR e CIF.

– Certificado específico: Certificado fitossanitário, zoosanitário,etc, emitido por órgão competente do Governo brasileiro,quando exigido para determinados produtos.

– Letra de Câmbio: Documento emitido pelo exportador, emformulário padronizado e reconhecido internacionalmente.

3.2. Desembaraço alfandegário

Procedimentos legais

Os procedimentos legais baseiam-se no “Art. 218Zollkodex – DVO”, Regulamento da CEE que fixa determina-das diposições de aplicação do Reg. No 2913/92 do Conselhoque estabelece o Código Aduaneiro Comunitário.

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Documentação

A documentação necessária para o desembaraço alfan-degário é a seguinte:

– Declaração Alfandegária de Importação (Einfuhranmeldung):necessária para valor de mercadoria superior a • 1 000. A de-claração de importação deve ser efetuada utilizando-se o “Do-cumento Padronizado” (Einheitspapier, Vordruck 0737), quepode ser obtido nas Câmaras de Comércio e Indústria Alemã(Brasil) ou em papelarias do ramo (Alemanha). Quando fornecessário declarar mais de um tipo de mercadoria (com valorigualmente superior a • 1 000), utilizar o “Documento”Ergänzungsblätter, Vordruck 0738.

– Declaração do Valor de Importação D.V.1 (Zollwertanmeldung,Vordruck 0464): de modo geral exigida pelo posto alfandegá-rio para valor de mercadoria superior a • 10 000 por remessa. Ovalor alfandegário “Zollwert” é definido como valor da remes-sa de mercadoria segundo o documento comercial, em regra afatura comercial, no local da primeira entrada na UE inclusivetodos os custos de transporte e seguros ocasionados até oatual ponto (CIF-Preis EU-Außengrenze). Também neste caso,quando for necessário declarar mais de um tipo de mercadoria(com valor igualmente superior a • 10 000), deve-se utilizar o“Documento” Ergänzungsblätter zur Zollwertanmeldung DV.1BIS, Vordruck 0465.

– Fatura: documento onde é declarado o valor alfandegário(Rechnung, auf deren Grundlage der Zollwert angemeldet wird)

– Certificado de Circulação de Mercadorias (WVB –Warenverkehrsbescheinigung): necessário quando requeridaa aplicação de alguma preferência, por exemplo, certificado deorigem , ou impresso A.

– Certificado de Origem (UZ – Ursprungszeugnis): necessárioquando constar nas observações da coluna 3 da Tarifa Adua-neira Alemã DgebrZT a sigla “U”. (Casos de mercadorias dosetor têxtil dos capítulos 50 a 63 daquela Tarifa Aduaneira).

– Declaração de Origem (UE – Ursprungserklärung): necessá-ria quando constar nas observações das importações a sigla“UE”. Entretanto, torna-se dispensável se for apresentado oCertificado de Origem UZ.

– Autorização de Importação (EG – Einfuhrgenehmigung): es-pecialmente os têxteis estão obrigatoriamente sujeitos à au-torização, a qual é concedida pelo Departamento Federal da

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Economia e Controle de Exportação “BAFA – Bundesamt fürWirtschaft und Ausfuhrkontrolle”. A lista de produtos queprecisam de autorização de importação encontra-se no ane-xo da Lei do Comércio Exterior “Außenwirtschaftsgesetz”.

– Licença de Importação (EL – Einfuhrlizenz): necessária paraimportação de determinados produtos agrícolas; é concedidapelo Instituto Federal para Agricultura e Alimentação“Bundesanstalt für Landwirtschaft und Ernährung -BLE”)

– Declaração de Controle de Importação (EKM –Einfuhrkontrollmeldung): a ser apresentada, em princípio,nos casos em que a mercadoria estiver identificada pelasletras “EKM” na Listagem de Importação; representa umadicional ao exemplar no 6 da Declaração Alfandegária deImportação, a ser preenchida em conjunto com a tal Decla-ração.

– Documento de Fiscalização (ÜD – Überwachungsdokument,antiga Declaração de Importação EE ou EEG –Einfuhrerklärung): somente quando especificado na coluna 3do DgebrZT com a sigla “ÜD”.

Todas as importações estão, em princípio, sujeitas àinspeção pelas autoridades aduaneiras no porto ou ponto deentrada. A liberação das mercadorias é imediata, após a inspe-ção, aceitação da documentação e pagamento dos tributos.Preenchidas as formalidades e pagos os impostos e taxas, asmercadorias serão consideradas como “em livre circulação”.

As Câmaras de Indústria e Comércio locais também for-necem informações sobre a matéria (endereços no anexo).

4. Regimes aduaneiros especiais

4.1. Facilidades aduaneiras

Facilidades aduaneiras como instalações de desembar-que e armazenamento, locais de embalagem, transformação eprocessamento industriais, estão à disposição de firmas tantonacionais como estrangeiras, comerciantes e governos estran-geiros nos portos livres do país.

Os portos abaixo gozam do status de zona franca comfacilidades aduaneiras na Alemanha (regulamentos alfande-gários dos portos livres: Art. 166 a 181 ZK, Art. 799 a 840 ZK-DVO, §§ 20 a 23 ZollV assim como VSF Z 23 02):

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– Porto de Bremen– Porto de Bremerhafen– Porto de Cuxhaven– Porto de Emden– Porto de Hamburgo– Porto de Kiel– Porto de Duisburg (Rio Reno)– Porto de Deggendorf (Rio Danúbio)

Informações sobre os portos livres na RFA, facilidadesdisponíveis e condições de uso podem ser obtidas junto àsagências de transportes (firmas de expedição) ou às adminis-trações portuárias de suas cidades:

Hamburgo:

Behörde für Wirtschaft und Arbeit(Repartição para a Economia e Trabalho)Amt Häfen, Dienstleistungen und Wirtschaftsinfrastruktur(Departamento dos Portos, Prestação de Serviços e Infra-Es-trutura Econômica)Alter Steinweg 4D-20459 HamburgTel.: 040-42841-0 – Fax: 040-42841-1620

Hamburger Hafen- und Lagerhaus AG(Sociedade dos Armazéns do Porto de Hamburgo)Bei St. Annen 1D-20457 HamburgTel.: 040-30 88-1 – Fax: 040-30 88-2549 (Halle 5, container)E-Mail: [email protected] (clicar em KAITARIF)

Bremen:

Der Senator für Wirtschaft und Häfen(Secretário da Economia e dos Portos)Zentralverwaltung (Administração Central)Zweite Schlachtpforte 3D-28195 BremenTel.: 0421-361-0 / informação: 0421-361-8808Fax: 0421-361-8717www.bremen.de

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Hafenamt Bremen (Administração do Porto de Bremen)Hafenstr. 63D-28217 BremenTel.: 0421-361-8109Fax: 0421-361-6526

BLG LOGISTICS GROUP AG & Co. KGPräsident-Kennedy-Platz 1AD-28203 Bremen, GermanyP.O. Box 28 61 5328361 Bremen, GermanyPhone: +49-421-398-01www.blg.de

BLG CARGO LOGISTICS GmbH & Co. KGNeustädter HafenTerminal 21Senator- Borttscheller-StraßeD-28197 Bremen, GermanyP.O. Box 28 61 5828361 Bremen, GermanyPhone: +49-421-398-06Fax: +49-421-398-06www.cargologistics.blg.de (clicar TARIF)

4.2. “Drawback”

“Drawback” é o regime aduaneiro especial que permitea importação de mercadorias destinadas à exportação do terri-tório aduaneiro da Comunidade, sob a forma de produtoscompensadores (todos os produtos resultantes de operaçõesde aperfeiçoamento), com reembolso ou dispensa de paga-mento dos direitos de importação aplicáveis a estas mercado-rias, nos termos do Regulamento Aduaneiro.

O recurso ao sistema “drawback” comunitário, que éum regime de aperfeiçoamento ativo da UE, têm as determina-ções fundamentadas no Art. 114 a 129 do Regulamento (CEE)N.o 2913/92 do Conselho, de 12 de outubro de 1992, que esta-belece o Código Aduaneiro Comunitário (Zollkodex:Verordnung (EWG) Nr. 2913/92 des Rates vom 12. Oktober 1992zur Festlegung des Zollkodex der Gemeinschaften), é possívelpara todas as mercadorias, com exclusão daquelas que, no

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momento da aceitação da declaração de introdução em livreprática, estejam sujeitas entre outras a restrições quantitati-vas na importação ou sejam suscetíveis de beneficiar de umamedida pautal preferencial ou de medida autônoma de sus-pensão no âmbito dos contingentes.

A mercadoria extra-UE é taxada, reexportada na formatransformada e a taxa de importação restituída.

A declaração de introdução em livre prática deve con-ter indicação de que é utilizado o sistema de “drawback”(Zollrückvergütung), bem como referência à autorização. Apedido das autoridades aduaneiras, essa autorização deve seranexada à declaração de introdução em livre prática.

4.3 Admissão temporária

Segundo o artigo 137 do Código Aduaneiro Comunitá-rio “Zollkodex” (Reg CEE 2913/92), o regime de importaçãotemporária permite a utilização no território aduaneiro da Co-munidade, com isenção total ou parcial dos direitos de impor-tação e sem que sejam submetidas a medidas de política co-mercial, de mercadorias não comunitárias destinadas a se-rem reexportadas sem terem sofrido qualquer alteração paraalém da depreciação normal resultante da utilização que lhestenha sido dada.

As mercadorias importadas sob o regime de admissãotemporária devem ser reexportadas, em regra, no prazo de vintee quatro meses. As autoridades aduaneiras recusarão a con-cessão do regime de importação temporária sempre que for im-possível assegurar a identificação das mercadorias de importa-ção. Entretanto, as autoridades aduaneiras poderão autorizar orecurso ao regime, sem garantia da identificação das mercadori-as, quando tendo em conta a natureza das mercadorias ou dasoperações a efetuar, a inexistência de medidas de identificaçãonão for suscetível de conduzir a abusos do regime.

Mercadorias para utilização em caráter temporário e re-exportadas sem modificações (mercadorias com finalidade paratestes, material para feiras e exposições, por exemplo), obede-cem ao sistema alfandegário de “importação temporária”(vorübergehende Verwendung). Não há geralmente necessi-dade de permissão especial. A concessão é fornecida pelodespacho alfandegário de importação com a distribuição dadeclaração de utilização. Basicamente exige-se garantia no valor

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de taxa de importação e o prazo para a exportação é fiscaliza-do. Uma alternativa à declaração de utilização, como docu-mento de controle, é oferecido pelo método do “Carnê ATA”,obtido já no país da exportação. Neste caso, não é exigidaqualquer garantia na importação. Somente a duração da reex-portação fica sob fiscalização.

4.4 Mercadorias em trânsito

Sistema de Trânsito Comunitário

As mercadorias originárias de um país-membro da UEou as mercadorias importadas que tenham sido colocadas emlivre circulação no território do país de entrada, podem circu-lar normalmente de um país-membro para outro. Essas merca-dorias estarão sempre sujeitas ao pagamento dos impostosalfandegários e dos impostos específicos de consumo no país-membro de destino final, mas esses impostos nunca poderãoser cobrados mais de uma vez. Salvo exceções, o responsávelprincipal é obrigado a prestar uma garantia (um depósito equi-valente aos impostos) para assegurar o pagamento da dívidaaduaneira e demais imposições que podem recair sobre asmercadorias no país de entrada.

Existem dois tipos de trânsito, interno e externo. A cir-culação no regime de trânsito comunitário externo permite acirculação de um ponto a outro do território aduaneiro da UniãoEuropéia de mercadorias originárias de país não-membro daUE, com suspensão temporária de direitos e impostos, no ter-ritório Comunitário. (Artigo 91 a 97 do Código Aduaneiro Co-munitário “Zollkodex”). O transporte de mercadorias efetua-se ao abrigo do documento T1, emitido pela estância aduanei-ra de partida.

É necessário apresentar uma declaração sumária dasmercadorias não comunitárias que circularam em regime detrânsito que tenham chegado ao seu destino no território adu-aneiro da Comunidade e tenham sido objeto de apresentaçãoà alfândega. A declaração sumária deve ser entregue logo queas mercadorias forem apresentadas à alfândega, e deve serfeita em formulário conforme modelo estabelecido pelas auto-ridades aduaneiras. A apresentação de documento comercialou administrativo que contenha o enunciado dos dados ne-cessários à identificação das mercadorias também poderá ser

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aceita. As mercadorias que tiverem sido objeto de declaraçãosumária devem ser sujeitas às formalidades destinadas a atri-buir-lhes um destino aduaneiro no prazo de:

– 45 dias, a contar da entrega da declaração sumária, quantoàs mercadorias chegadas por via marítima, ou de

– 20 dias chegadas por qualquer outra via, eventualmenteprorrogável, quando as circunstâncias o justifiquem.

Salvo casos eventuais, não é necessário prestar qual-quer garantia para assegurar pagamento da dívida aduaneirapara cobrir percursos marítimos e aéreos, transportes de mer-cadorias no Reno e nas hidrovias da bacia renana.

As formalidades do transporte rodoviário no cruzamentodas fronteiras são simplificadas pelo sistema de Carnê TIR„Transports Internationaux Routiers“, emitido na Alemanha pela„Landesorganisationen des Bundesverbandes Güterkraftverkehr,Logistik und Entsorgung (BGL) e.V. em Frankfurt am Main e pela„Arbeitsgemeinschaft zur Förderung und Entwicklung desInternationalen Straßenverkehrs (AIST) e.V. em Berlim. O CarnêATA, mencionado no item „Admissão temporária“ (página 31),também contém documentos que simplificam o presente proces-so. Na RFA, este é emitido exclusivamente nas Câmaras de In-dústria de Comércio (endereços no anexo deste trabalho).

Informações atualizadas e adicionais contidas nestecapítulo podem ser obtidas nos seguintes órgãos:

Divisão de Informação Comercial – DICMinistério das Relações Exteriores70.170-900 Brasília – DF – BrasilTel.: (5561) 411.6390/411.6391Fax: (5561) 322.1935Internet: http://www.mre.gov.brE-Mail: [email protected]

Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEXMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior - MDICPraça Pio X, 54 – 2° andar sala 20220.091-040 – Rio de Janeiro – RJ – BrazilTel.: (5521) 3849.1213 and 3849.1211Fax: (5521) 3849.1180Internet: http://www.mdic.gov.br

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1. Canais de Comercialização

Considerações gerais

O comércio é o setor econômico mais importante apósa indústria e o setor de artes e ofícios, contribuindo com umaparticipação de cerca de 10% no valor bruto da geração deriqueza na Alemanha. Estima-se em quase 600 mil o número deempresas comerciais, nas quais, no ano 2000, trabalhavam4,177 milhões de pessoas. Assim, uma em cada quatro empre-sas no país atua no setor do comércio, e uma em cada oitopessoas trabalha no comércio. Não obstante o visível movi-mento de concentração que vem experimentando esse setoreconômico nos últimos tempos, ainda é ele marcado forte-mente pelas pequenas e médias empresas. Em cada dez empre-sas atuantes no comércio, nove têm menos de dez emprega-dos e a metade de todas empresas do setor não tem mais deduas pessoas trabalhado, incluíndo o proprietário e, geral-mente, pessoa da família. Ao lado dos grandes segmentosvarejista e atacadista existem ainda cerca de 60 mil empresasde intermediação comercial, compostas por representantes ecorretores comerciais, nas quais trabalham cerca de 135 milpessoas. Do mesmo modo, o comércio com automóveis e ospostos de gasolina empregam 439 mil pessoas em cerca de 55mil firmas.

Com o maior mercado consumidor da Europa, ofaturamento do comércio alemão atingiu no ano 2000 uma somade cerca de EUR 1,022 trilhão.

Cabe destacar a Internet como nova tendência que vemganhando crescente importância no quadro da distribuiçãono comércio local. Com efeito, de acordo com a AssociaçãoAlemã do Comércio Varejista, o faturamento do E-Commmerceno ano 2001 atingiu EUR 5 bilhões (+ 100% em relação ao anoanterior) e correspondeu a cerca de 1% do faturamento totaldo comércio varejista. Para 2002, a expectativa do faturamentoem “online-shopping“ é da ordem de EUR 8 bilhões. Do mes-mo modo, uma nova tendência estabeleceu-se em 1999, quan-do varejistas começaram a oferecer serviços de entrega. Além

VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

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dos grupos Otto Versand, Markant Südwest, Edeka e Spar,muitos outros vêm fazendo experiências com essa nova ofertade serviço.

Principais números do comércio na Alemanha

FATURAMENTO Totalem bilhões de EUR 1999 2000 Variação

COMÉRCIO-Total 1.014 1.075 6,3 %

- Comércio Varejista 312 320 2,5 %

- Comércio Atacadista 571 632 10,6 %

- Comércio com automóvel, 130 123 -5,5 % postos de gasolina

EMPREGADOSTotal em mil 1999 2000 Variação

COMÉRCIO-Total 4.195 4.177 -0,4 %

- Comércio Varejista 2.547 2.529 -0,7 %

- Comércio Atacadista 1.212 1.209 -0,3 %

- Comércio com automóvel, 436 439 0,7 % postos de gasolina

Estrutura geral

1.1. Comércio atacadista

As empresas de comércio atacadista fornecem produ-tos provenientes de fabricantes locais ou de mercados es-trangeiros a revendedores, indústrias de transformação oucomerciantes.

Os atacadistas abastecem especialmente os varejistascom bens de consumo de curta e longa durabilidade. O comér-cio de matérias-primas, produtos semi-manufaturados, materi-ais recicláveis e resíduos continua a ser o segmento que gerao maior faturamento. No ano 2000, o faturamento do comércioatacadista totalizou EUR 632 bilhões. Estima-se em 118 mil o

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número de empresas atacadistas que empregam 1,2 milhão depessoas. Desse total, apenas 10 mil estão sediadas na regiãoleste da Alemanha.

A Confederação Alemã do Comércio Atacadista e Exterior(BGA-Bundesverband des Deutschen Groß- und Außenhandels,e.V., Am Weidmann 1A, tel.: 030-59 00 99 50, fax: 030-59 00 99 519,e-mail: [email protected] , www.bga.de) é a entidade setorial que con-grega 48 associações especializadas, cobrindo todo o espectrodo comércio atacadista. Essa confederação está subdivida, tantoem nível regional como por setores, de modo que através de suasrespectivas organizações, é possível realizar contatos, por exem-plo, com atacadistas de flores, produtos eletrotécnicos, pedraspreciosas, frutas, café, madeira,etc.

1.2. Comércio varejista

As empresas do comércio varejista vendem seus pro-dutos diretamente aos consumidores.

Nos últimos anos o comércio varejista passou por umaforte transformação estrutural. Multiplicaram-se o número deempresas varejistas com estabelecimentos de grande área nasperiferias das cidades. Esse desenvolvimento, particularmen-te evidente nos novos Estados da região leste da Alemanha,provocou uma redução das margens de lucro, tornando a con-corrência mais acirrada.

Observa-se no comércio varejista de alimentos umatendência de dinamização das cadeias de supermercados, emprejuízo das pequenas lojas de alimentos.De acordo com es-tudo da sociedade AC Nielson, o número de empresas atuan-tes no setor sofreu queda, reduzindo-se de 80 mil, em meadosdos anos 90, para 66 mil, em 2001. As maiores cadeias desupermercados são o Tengelmann, REWE, Metro, Aldi, Lidl,Edeka/AVA.

Esses desenvolvimentos da estrutura do comércio va-rejista alemão são acompanhados também por umainternacionalização. De fato, muitos varejistas alemães têmintensificado suas atividades comerciais no exterior, a exem-plo das cadeias de supermercados ALDI que, além de seusestabelecimentos na Alemanha, possui mais de 2 mil filiais emnove países europeus e nos Estados Unidos e Austrália. Ou-tro forte grupo do setor, o LIDL, possui mais de 4 mil filiais,atuando também, em onze países europeus.

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No sentido inverso, grupos estrangeiros concorrentesestabeleceram-se na Alemanha, como é o caso da cadeia fran-cesa Intermarché, com 114 filiais, e do consórcio americanoWal-Mart, com 95 filiais.

No ano 2000, o comércio varejista (não incluindo far-mácias, postos de gasolina e comércio com automóveis) apre-sentou um faturamento de EUR 320 bilhões. Estima-se em cer-ca de 440 mil o número de empresas do setor, que por sua vezemprega 2.529 milhões de pessoas, sendo metade em regimede meio-expediente.

Constata-se no comércio varejista a crescente prefe-rência dos consumidores pelos hipermercados, lojas de de-partamento de “self-service” e lojas de desconto, motiva-da pelo maior acesso a automóveis e pela tendência de fa-zer compras mais barata em grande escala. Isso resultou naliquidação de muitos pequenos varejistas, mas por outrolado, outras empresas de pequeno e médio porte consegui-ram afirmar-se contra a concorrência das grandes empre-sas, através de uma oferta individual, da especialização emcertos tipos de produto, da oferta de aconselhamento pro-fissional e atendimento personalizado. Do mesmo modo,elas cada vez mais recorrem à prática de juntar forças, unin-do-se em grupos cooperativos em matéria de compra, ven-da e marketing.

1.3. Principais canais de distribuição

O sistema de distribuição alemão é altamente desen-volvido, eficiente e dinâmico, oferecendo também ao exporta-dor estrangeiro uma ampla escolha com relação à seleção docanal através do qual ele quer vender seus produtos. Toda-via, o canal mais apropriado irá depender também dos requisi-tos individuais do exportador, da natureza dos produtos a se-rem vendidos, das condições de seu negócio, além da estraté-gia de exportação e marketing a ser desenvolvida por ele.

Na Alemanha não existem regulamentações que obrigamos fornecedores alemães e estrangeiros a recorrer a determina-dos canais de distribuição. Assim, a venda de mercadorias podeser efetuada conforme a preferência do fornecedor, isto é, peladistribuição direta ou indireta.

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1.4. Distribuição direta

No caso da distribuição direta, os fabricantes fornecemas mercadorias produzidas diretamente aos consumidores, sema intervenção dos atacadistas e varejistas. Nos últimos tem-pos, o marketing através de filiais da própria empresa ganhouconsiderável importância, quer através de apenas uma firmade distribuição ou de uma produção própria, com apoio de umtime de vendas. Se, por um lado, a distribuição direta possi-bilita trabalhar o mercado com mais intensidade, por outro,demanda na maior parte dos casos custos bem mais elevadosdo que um agente independente.

1.5. Distribuição indireta

A forma de distribuição indireta é a mais usual na Ale-manha na venda de produtos industrializados, particularmen-te em razão dos altos custos de acesso ao mercado.

Os fornecedores estrangeiros dipõem de um leque deopções, podendo vender suas mercadorias através de comer-ciantes independentes, tais como importadores, atacadistas evarejistas ou através de agentes de venda, tais como agentescomerciais, agentes comissionados e representantes exclusi-vos. Outra possibilidade são as “trading companies”especializadas na compra de produtos estrangeiros e venda aprodutores e comerciantes locais.

1.6. Importadores

As firmas importadoras envolvidas no comércio de im-portação são geralmente especializadas em produtos e, rara-mente, em regiões econômicas ou em determinados países. Emregra, elas conhecem bem o mercado, os mecanismos de negó-cio, regulamentos de importação, facilidades de transporte emarketing e, por conseguinte, estão habilitadas a promover oacesso ao mercado alemão de fornecedores não familiarizadoscom as oportunidades e condições de venda na Alemanha.

1.7. Atacadistas e varejistas

A exemplo de todos os países da Europa ocidental,numerosas empresas atacadistas e varejistas atuam ativamen-te no comércio de importação e isso vale particularmente para

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o setor de bens de consumo. Mais da metade dos bens deconsumo importados compreendem têxteis, móveis e produ-tos alimentícios que, por sua vez, são vendidos localmenteatravés de mercados de consumidores, empresas de vendapelo correio, lojas de departamento, cooperativas e outrasassociações de compra do comércio varejista.

Cabe assinalar que os grandes compradores locais con-trolam rigorosamente seus produtos. Com relação a certosprodutos, em especial os bens de capital, essas tarefas ficamfrequentemente a cargo dos fornecedores.

Outra opção, na distribuição indireta, é a cooperaçãocom intermediários de venda, nomeadamente os representan-tes comerciais, agentes comissionados e agentes exclusivos.Eles se constituem em comprovada alternativa de distribui-ção, a custos favoráveis, e possuem experiência considerá-vel com relação à introdução de novos produtos, sendo por-tanto parceiros adequados para exportadores estrangeiros debens de consumo, em particular de pequeno e médio-porte,que procuram acesso ao mercado pela primeira vez. Do mesmomodo, são importantes intermediários de marketing para ex-portadores e produtores estrangeiros que pretendem abaste-cer o mercado local de forma sistemática e não tencionamabrir uma filial no país.

1.8. Representante comercial

Com intermediações de negócios anuais estimadas emcerca de EUR 178 bilhões, os representantes comerciais de-sempenham um papel importante na economia alemã - 60 milsão filiados à União Central das Associações Alemãs de Re-presentantes e Agentes Comerciais. A representação comerci-al é um setor econômico com estrutura de firma de pequeno emédio porte, de modo que 23% têm apenas 1 pessoa, que é oproprietário e assume todas as funções. Cerca de 68% empre-gam de 1 a 6 pessoas e 9% empregam mais de 6 pessoas.

É comum que o representante comercial represente vári-as empresas fornecedoras de mercadorias que se complementame a média é de 4,5 firmas. Com isso, o representante dispõe deuma boa percepção da situação do mercado, das tendências dademanda, do potencial dos clientes, assim como da posição domercado e da aceitação dos produtos que representa. Por outrolado, em razão da distribuição regional das localidades econô-

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micas comerciais, é aconselhável que o fornecedor estrangeirotrabalhe paralelamente com vários representantes comerciais.

Os direitos e deveres do representante comercial e dafirma representada, são regulados pelo contrato de represen-tação comercial que, por sua vez, deve estar em consonânciacom o direito alemão pertinente, entre outros, direito comerci-al e civil e, em especial, com as normas da “Diretiva da UniãoEuropéia para a Coordenação da Representação Comercial”,de 18.12.86, que uniformizou o direito de representação co-mercial em quase todos os países-membros da UE.

1.9. Agente comissionado

Em contraposição ao representante comercial, que rea-liza negócios em nome de outro e por conta de outro, o agentecomissionado realiza negócios de outro em seu próprio nomee por conta de outro. Por outro lado, a exemplo do represen-tante comercial, ele trabalha na base de comissão. Todavia,enquanto que a comissão é devida pelo representado ao re-presentante tão logo e na medida que o representado proces-sa o pedido do cliente, no caso do agente comissionado acomissão só é devida quando o negócio que ele realizou comterceiro for efetivamente concluído.

1.10. Agente exclusivo

O agente exclusivo, também, chamado distribuidor úni-co, realiza seus negócios na base de comissão ou por contaprópria. Na compra e revenda de produtos importados porconta própria e em seu próprio nome, ele é considerado pelodireito alemão como um importador independente e não comoum representante.

Canais recomendados às empresas brasileiras

A Alemanha é o segundo maior país importador domundo e, em razão da ampla e variada gama de produtos im-portados e comercializados, torna-se de uma certa forma im-praticável a recomendação de canais ideais a título genérico.Não obstante, a representação comercial pode constituir-se

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em uma boa opção para empresas de pequeno e médio porte,em razão dos custos comparativos favoráveis e das vanta-gens acima relatadas. A lista dos setores de atuação dos re-presentantes comercial é extensa e inclui material de constru-ção, produtos médicos, moda, esporte, alimentos, bebidasespirituosas, papel, embalagens, artigos para o lar e escritó-rio, etc. Por outro lado, considerando que cada caso é umcaso, os empresários brasileiros podem solicitar ao Setor dePromoção Comercial informações sobre os canais de distri-buição, apresentando na oportunidade seu projeto de expor-tação e estratégia para o mercado alemão, além do perfil daempresa.

Compras governamentais

Existem várias maneiras de obter informação sobre lici-tações na Alemanha e isso depende bastante do tamanho doprojeto.

O suplemento do jornal oficial da União Européia(Supplement to the Official Journal of the EuropeanCommunity) contem detalhes de grandes projetos dentro daUE, inclusive de projetos alemães, os quais estão disponívesem vários idiomas. Na Alemanha, podem ser obtidas informa-ções regulares sobre projetos, no idioma local, mediante assi-natura anual, ao custo de EUR 235,60 (2 vezes por semana etotal de 104 CD’s ao ano), junto ao BundesanzeigerVerlagsgesellschaft mbH, Amsterdamer Str. 192, 50735, tel.:(0221) 976680, fax: (0221) 97668278.

Somente os projetos que no sentido estrito da palavrasão públicos devem ser divulgados e somente aqueles de va-lor superior às somas a seguir indicadas, devem ser publica-dos para toda UE:

– fornecimentos gerais (EUR 200 mil);– projetos de construção (EUR 5 milhões);– projetos dentro do GATT (EUR 534 mil).

Contratos públicos ou contratos que de uma maneiradireta ou indireta são financiados por uma autoridade pública,incluindo federal, estadual, municipal, correios e a FerroviaFederal Alemã, são publicados no Diário Oficial das Licita-ções (“Bundesausschreibungsblatt”). Essa publicação, ao

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custo anual de EUR 156, também divulga licitações abertaspelas Forças Armadas Alemãs Exército, OTAN e pelas forçasarmadas de outros países estacionadas na Alemanha. Seu en-dereço: Bundesausschreibungsblatt GmbH, Postfach 40099Düsseldorf, tel.: (0211) 380848, fax: (0211) 381607.

Em princípio não há impedimentos para a participaçãode empresas brasileiras em licitações públicas na Alemanha,porém não tem-se conhecimento de caso concreto. O fato éque como em muitos países, a maioria das licitações sãoadjudicadas a empresas nacionais, particularmente pela com-plexidade dos mecanismos envolvidos, interesse nacional,curto prazo para apresentação das ofertas, etc.

2. Promoção de vendas

2.1. Considerações gerais

A par da competitividade com relação à qualidade, pre-ço e eficiência no suprimento de produtos, a promoção devendas constitui-se, também, em importante instrumento demarketing. Além da participação em feiras e exposições, a pro-moção de vendas na Alemanha é realizada especialmente atra-vés da publicidade comercial nos veículos de comunicação,entre outros, na televisão, imprensa escrita, rádio, “out-doors”,internet, jornais e revistas especializadas. Quanto a esse últi-mo, existem na Alemanha cerca de 10 mil publicaçõesespecializadas, incluindo 1500 revistas comerciais que cobremtodos os setores. Algumas dessas revistas chegam a ter maisde 50 mil leitores. Para cada revista há leitores especializados,com efetivo interesse em um setor, o que não é o caso dogrande público atingido pelos veículos de comunicação demassa.

A propaganda comercial pode criar mercado para pro-dutos e demanda de consumo. Ela é geralmente planejada eexecutada por agências de propaganda. Além de numerosas eeficientes agências e consultores de propaganda, operam tam-bém no país grandes agências internacionais de propaganda,que oferecem ampla faixa de serviços aos seus clientes, inclu-indo marketing, pesquisas de opinião pública, campanhaspromocionais entre outros em supermercados e lojas de de-partamentos, desenvolvimento de produtos e relações públi-cas. É altamente aconselhável o contato com esses profissio-

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nais, para a empresas que contemplam a possibilidade de de-senvolver propaganda comercial no país, tanto em razão doelevado nível de perfeição atingido pelas técnicas de propa-ganda no competitivo e sofisticado mercado alemão, comopelas peculiariedades do mercado em termos de regulamenta-ção das atividades de propaganda.

Outrossim, os diferentes aspectos de ordem cultural ede costumes, aconselham o contato com agências locais, apar de seu pleno conhecimento do comportamento do consu-midor alemão. A seguir alguns traços do perfil do consumidoralemão que é necessariamente levado em conta na promoçãode vendas:

– seu número atinge 82 milhões e a média de seu poder decompra é de EUR 14.605, levando em conta que o poderaquisitivo dos Novos Estados do leste alemão é bem inferi-or àqueles do oeste;

– o consumidor alemão é exigente e dá muita importância àsmarcas e novas tendências;

– aos habituais critérios de escolha “preço, qualidade e pro-dutos naturais”, vem agora acrescentar-se o “conforto”. Oconsumidor, que raramente se entrega luxuosamente aoconsumismo e às compras emocionais e expontâneas, nãohesita, no entanto, em investir em carros de alta qualidade,na habitação e no lazer;

– para a procura profissional de bens de equipamento, o pre-ço não é dominante e sim a obsessão da segurança, aperformance, a qualidade, a confiabilidade, a proximidadedo fornecedor e o serviço de após-venda;

– para a aquisição de bens de consumo duráveis, os critériosdo consumidor são a segurança e qualidade, conforto ecomodidade, fascinação e preço;

– na compra de bens de consumo correntes, o critério depreço volta a assumir um papel decisivo, de modo que oconsumidor é motivado, de acordo com os alemães, portrês fatores: preço, preço e preço.

2.2. Feiras e exposições

Além da publicidade, o método mais eficiente e largamen-te utilizado na promoção de produtos no mercado alemão são asfeiras e exposições, com alcance nacional e internacional.

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Ocupando de longe a liderança mundial e consideradaplataforma global de feiras, a Alemanha realiza aproximada-mente dois terços das 150 principais feiras mundiais. No ano2000, o número de expositores atingiu 175 mil e o público visi-tante totalizou 10,3 milhões. O país possui 23 áreas de exposi-ções para realização de feiras, num total de 2,5 milhões de m2.Nove feiras têm área superior a 100 mil m2, 4 acima de 50 milm2 e 10, áreas até 50 mil m2. Dentre as quatro maiores feiras domundo em termos de área, três estão localizadas na Alemanha.Os Centros mais importantes de feiras e exposições são: Colô-nia, Düsseldorf, Frankfurt, Essen, Hanover, Munique, Ham-burgo, Stuttgart, Nurembergue e Berlim.

Além das feiras internacionais, são realizadas tambémna Alemanha inúmeras feiras nacionais e regionais. A Comis-são de Feiras e Exposições da Economia Alemã („AUMA-Ausstellungs und Messe-Ausschuss der DeutschenWirtschaft e.V.“) encarrega-se da coordenação e difusão doprograma de feiras e exposições, assim como da realização deestudos, levantamento de dados e publicação de resultados,do calendário anual das feiras, etc.

As feiras alemãs têm representações em vários paísese, no Brasil, estão localizadas nas Câmaras de Comércio e In-dústria Brasil-Alemanha. Em especial as câmaras localizadasem São Paulo e Rio de Janeiro dispõem de pessoal habilitadoa prestar informações sobre feiras alemãs, bem como assesso-rar em questões de técnica, organização e exposição, além deorganizar viagens de grupos para feiras. Do mesmo modo,podem indicar transportadoras também habilitadas em desem-baraço aduaneiro de produtos destinados à exposição em fei-ras na Alemanha.

Nas feiras internacionais na Alemanha há diretamentena área de exposição escritórios para serem realizadas astramitações alfandegárias necessárias. Do mesmo modo, associedades de feiras publicam uma série de informações deinteresse do expositor, dentre outras sobre normas jurídicasalfandegárias aplicáveis a produtos a serem expostos, apare-lhagem para montagem de estandes, gêneros alimentícios,normas de publicidade e objetos a serem impressos, etc.

O Brasil vem participando de várias feiras na Alemanhanos últimos tempos e a experiência tem sido positiva, comopor exemplo na Feira Industrial de Hannover, na GDS-Feira deCalçados de Düsseldorf, na Anuga-Feira de Alimentação e aISM-Feira de Confeitaria, ambas de Colônia. A participação

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brasileira nesses eventos já se tornou tradicional, com a pre-sença de dezenas de empresas brasileiras. O comparecimentoa esses certames se revelou uma forma eficiente de promoção,não só por oferecer muitas oportunidades novas ao expositor,mas também por resultar em vendas concretas.

2.3. Veículos publicitários

É ampla a oferta de veículos publicitários na Alemanha.Estima-se que os jornais diários vendam cerca de 25 milhõesde exemplares por dia. Destacam-se dentre os orgãos da im-prensa escrita diária o “Bild Zeitung”, „WestdeutscheAllgemeine Zeitung“, „Frankfurter Allgemeine“, „SüddeutscheZeitung“, „Hannoversche Allgemeine Zeitung“.

Dentre as revistas, há que se mencionar as revistassemanais de maior tiragem e que versam sobre notíciário detelevisão e rádio. As principais são „Der Spiegel“, „Focus“,„Stern“, „Bunte“. Outras resvistas, especializadas em econo-mia e finanças, são a „Wirtschaftswoche“e „Capital“.

Praticamente quase todos os lares alemães têm aparelhosde rádio e televisão. O país conta com mais 240 emissoras derádio e a média dos canais de televisão que podem ser captadospor domicílio é superior a 30. RTL, RTL II, ARD, ZDF, WDR eNRD fazem parte do grupo de destaque da televisão alemã.

Não computando a internet, a grande maioria dos ale-mães informa-se diariamente através de pelo menos dois mei-os de comunicação, dentre três (rádio, imprensa escrita e tele-visão). Estima-se em 5,5 a média de horas diárias dedicadapelos alemães maiores de 14 anos, para assistir televisão, ou-vir rádio e ler jornais e revistas.

2.4. Consultoria de serviços de “marketing”

A contratação de empresas de consultoria de marketingnão apresenta dificuldades na Alemanha, que dispõe de um gran-de número de empresas competentes e que oferecem todos osserviços especializados e usuais nesse setor. A maioria dessasempresas está associada ao Círculo de Trabalho dos InstitutosAlemães de Pesquisas de Mercado („Arbeitskreis DeutscheMarktforschungsinstitute e.V.“), Langeweg 18, 60489 Frankfurt,tel.: (069) 97843136, fax: (069) 97843137.

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A utilização dessas empresas, também para pequenosestudos setoriais é bastante difundida no país. Alternativa-mente aos estudos das empresas privadas do ramo, há umasérie de outros estudos que são de uma maneira geral acessí-veis. Trata-se de estudos de diversas associações públicasou privadas, que possuem departamentos especializados emconsultoria e que além de atender especificamente aos seussócios, também elaboram estudos para atender as necessida-des do setor e as vezes os colocam a venda.

Por se tratar de investimento em geral elevado, reco-menda-se a contratação de serviços de consultoria demarketing somente após o levantamento de informações pre-liminares sobre as possibilidades de penetração do produtono mercado, em função das características da demanda local,preço, qualidade, impostos e taxas aduaneiras, etc.

3. Práticas comerciais

3.1. Negociações e contratos de importação

As negociações comerciais com empresas alemãs po-dem ser estabelecidas, por exemplo, através de visitas porocasião de uma missão comercial ao país ou através de en-contros em uma feira. Um método usado mais frequentementee com custos reduzidos, consiste no estabelecimento de con-tatos por correspondência (carta) ou telecomunicação (fax, e-mail, telefone). Os idiomas utilizados nas negociações comer-ciais são o alemão e o inglês, sendo que o uso do idioma localdá uma certa vantagem ao exportador brasileiro.

Na troca de correspondência, o uso da telecomunica-ção (fax e telefone) é largamente difundido. Do mesmo modo,o correio eletrônico vem sendo bastante utilizado, após apopularização da internet nos últimos anos.

Uma boa parte dos negócios é fechada através da trocade cartas, fax ou e-mail. Em particular as grandes empresasusam formulários-padrão próprios, que após o devido preen-chimento e respectivas assinaturas, tem valor de contrato decompra e venda.

Além do fato de ser o segundo maior mercado importa-dor do mundo, o comércio da Alemanha com muitos outrosmercados tem frequentemente grande representatividade nocontexto das relações comerciais desses países. Por conse-

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guinte, os importadores alemães são em regra assediados con-tinuamente por fornecedores internacionais e estão habitua-dos a ver suas especificações prontamente atendidas. Assim,a regra básica é o cumprimento estrito das condiçõescontratuais acertadas, entre outras aquelas que envolvem aqualidade e quantidade do produto, o prazo de entrega e aembalagem. Em geral, os importadores alemães fazem as pri-meiras importações em pequenas quantidades para testar aaceitação de produto e seu fornecedor. Qualquer problemaque surge nessa fase dificulta a renovação de pedidos.

O exportador deve ter em conta que dada a estruturaçãodo sistema econômico-comercial local, praticamente todasempresas estão associadas a câmaras de comércio e indústria,associações setoriais e federações, participando ativamentedelas. Por conseguinte, as publicações e boletins oficiais des-sas instituições, assim como a troca informal de dados e in-formações entre os associados podem rapidamente difundirnome de exportadores que descumpriram contratos de forne-cimento, prejudicando dessa forma não só sua reputação comotambém a imagem do país.

As cotações de preços podem ser feitas em base FOB,mas as cotações CIF são geralmente preferidas. Quanto amoeda, o EURO é mais utilizado do que o dólar norte-america-no. As formas de pagamento são as normalmente utilizadas nocomércio internacional.

Nas negociações é de suma importância conhecer operfil do comerciante alemão e adotar certas atitudes usuaisno comércio local que correspondem às suas expectativas.Pode-se afirmar que os alemães são conhecidos pela dureza eformalismo nas negociações. Para eles, a atitude de mostrar-se distante e formal tem por objetivo traçar uma separaçãoentre o contato profissional e estabelecimento de laços deamizade no início do relacionamento. Almoços ou jantares denegócios não são muito usuais na fase das negociações. Emencontros pessoais agendados a pontualidade é muito im-portante. Igualmente, a entrevista deve ser breve, útil e parti-cularmente bem preparada para não se perder tempo. Em suaconcepção de tempo, os alemães têm o hábito de planejar bemsua regulação e distribuição. Os alemães possuem longa tra-dição de competência em comércio e existe no país formaçãointensiva na área das „compras“,onde os compradores sãobastante competentes e bons conhecedores das tendênciasdos mercados. O ideal é vender o que os alemães querem com-

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prar, daí a necessidade do fornecedor ter conhecimento pré-vio de suas necessidades.

No primeiro encontro de negociação, é convenienteapresentar-se brevemente e descrever a atividade da empresa,disponibilizando um dossiê preferencialmente redigido em ale-mão, incluindo documentos necessários, entre outros, docu-mentos técnicos e comerciais, preços, etc. É importante falarem termos objetivos e concretos, uma vez que estão acostu-mados e têm a necessidade de obter o máximo possível deinformações antes de tomar uma decisão.

3.2. Designação de agentes

Para as pequenas e médias empresas brasileiras queestão iniciado operações na Alemanha com vistas à introdu-ção de seus produtos, a designação de agente se constitui,em muitos casos, em uma das melhores opções para penetra-ção no mercado local, uma vez que pode ele dispor de umaboa percepção da situação do mercado, das tendências dademanda, do potencial dos clientes, assim como da posiçãodo mercado e da aceitação dos produtos que representa.

Por outro lado, a escolha de um agente competentedeve ser feita de forma cuidadosa, uma vez que o sucesso dasvendas está diretamente relacionado com sua atuação. Por-tanto, é recomendável um exame de sua capacidade e idonei-dade. A fim de evitar posições que venham a ser conflitantesno futuro, omissões e cláusulas contratuais duvidosas, é re-comendável, igualmente, consultar previamente advogado comexperiência na matéria e submeter à sua apreciação a minutado contrato. Note-se que as leis locais favorecem os agentescom relação ao pagamento de comissões e na eventualidadedo término do contrato. Nesse último caso, poderão ser res-sarcidas possíveis perdas decorrentes de vantagens que afirma exportadora ainda possa vir a obter, em razão da atuaçãodo agente durante o prazo contratual.

Com relação à exclusividade, não há regra específica,sendo portanto passível de negociação. Alguns agentes exi-gem exclusividade. Todavia, é conveniente verificar o grau deamplitude de sua atuação, já que muitos, pelo fato de seremfirmas de pequeno porte, não cobrem todo o território, sendoespecializados apenas em certas regiões. Assim, a concessãode exclusividade deve ser dada após um período inicial de

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experiência, quando seu desempenho profissional poderá sermelhor avaliado. Dependendo do porte do exportador e doproduto, outra opção é a designação de vários agentes, cadaum atuando em áreas geográficas determinadas.

Contatos para fins de seleção e designação de agentespodem ser intermediados pela União Central das AssociaçõesAlemãs de Representantes e Agentes Comerciais (CDH- CentralVereinigung Deutscher Handelsvertreter- und Handelsmakler-Verbände), que reúne 60 mil membros, dos quais 23% são cons-tituídos de agentes individuais e cerca de 68% empregam de 1 a6 pessoas. Do mesmo modo, ela está em condições de fornecermodelos de contratos, bem como uma visão geral do direito ale-mão pertinente à representação comercial, no idioma local, alémdo inglês e francês.

3.3. Escritório de representação

A abertura de representação na Alemanha é recomen-dada em particular a empresas que já tenham consolidado suaposição no mercado local e que vislumbrem perspectivas efe-tivamente favoráveis para ampliação ou diversificação dasvendas, em função de contratos de longo prazo e volumesconsideráveis e da possibilidade de atingir países da UE oudo Leste Europeu.

É aconselhável também que a decisão seja precedidade estudo comparativo dos riscos, custos e benefícios emrelação às outras opções de distribuição passíveis de seremescolhidas. A manutenção de um escritório de representaçãoapresenta, para os padrões das pequenas empresas brasilei-ras, custos elevados de instalação e operação, a par da neces-sidade de contar com pessoal qualificado e possuidor de co-nhecimentos e de contatos no mercado local.

É necessário distinguir entre a filial de uma empresaestrangeira, cujo objeto social compreenda tão-somente ativi-dade de representação para aquisição e publicidade e umafilial de vendas próprias. No primeiro caso, o estabelecimentoem geral não envolve muitas formalidades ao passo que nosegundo o processo é mais demorado e complexo, havendonecessidade de uma autorização de comércio junto ao orgãolocal competente. Ademais, o registro da firma deve ser feitona junta comercial local, quando deverá ser nomeado o repre-sentante legal para a filial de vendas. A fundação de uma firma

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e a conseqüente realização de negócios gera também obriga-ções tributárias. Assim, é recomendável a consulta a advoga-dos e consultores de impostos, com vistas à obtenção deinfomações completas e detalhadas sobre a legislação comer-cial e fiscal aplicável.

3.4. Seguros de embarques

Como não há, na Alemanha, obrigatoriedade de seguropara mercadoria importada, as partes envolvidas têm larga mar-gem de ação podendo, em função da conveniência e disponibi-lidade financeira, estabelecer ou não seguro ou, em caso posi-tivo, determinar se o seguro do fornecimento será do encargodo exportador brasileiro ou do importador alemão. Assim, acontratação do seguro fica a critério das partes, dependendoigualmente de uma certa forma do tipo do produto, seu meio detransporte, sua perecibilidade e outras características.

Mesmo que represente um certo aumento do custo fi-nal do produto, muitos importadores locais têm uma certa pre-ferência pela compra de mercadoria com embarque segurado,em razão da garantia contra eventuais perdas e danos.

As partes devem definir claramente quem efetua o se-guro, quem arca com os custos, quais os meios de transportea serem utilizados e quais os riscos a serem cobertos peloseguro. Tendo em vista que o seguro geralmente não cobredanos decorrentes de embalagem defeituosa, deve-se atentarpara que a embalagem seja a mais adequada possível ao meiode transporte a ser utilizado, de modo que chegue intacta aseu destino.

3.5. Supervisão de embarque

A supervisão de embarque se constitui também em umitem da transação comercial que fica a critério das partes esta-belecer. Em geral as firmas alemãs partem do pressuposto deque o exportador se encarregará de controlar se a mercadoriacorresponde exatamente com o pedido e seu embarque. Poroutro lado, em alguns casos, em função do tipo do produto oude cláusula contratual preestabelecida, o importador poderárequerer ao exportador a supervisão de embarque para garan-tir as especificações contratuais. Nesse caso, ele deverá obter

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o respectivo certificado e juntá-lo à documentação da merca-doria embarcada.

3.6. Financiamento de importações

Esquemas de financiamentos de importações de pro-dutos brasileiros para a Alemanha, podem ser discutidos, nopaís, com a agência do Banco do Brasil em Frankfurt, dentrodos parâmetros que regem a atividade bancária dos bancosestabelecidos na Alemanha. No Brasil, as filiais de bancosalemães devem em princípio estar também abertas à avaliaçãode propostas de financiamento.

3.7. Litígios e arbitragem comercial

A negociação direta entre as partes é aparentemente aforma mais simples e de menor custo para resolver um litígio e,consoante à legislação alemã, elas têm ampla liberdade parasolucioná-lo. Em contrapartida, recorrer à justiça demanda,via de regra, mais tempo e mais custos.

A arbitragem comercial é de longe a via mais utilizada in-ternacionalmente para a solução extra-judiciária de litígios, as-sim, é de praxe nos contratos comerciais formais, a inclusão dacláusula de arbitragem, sendo a mais comum a cláusula-padrãode arbitragem da Câmara Internacional de Comércio de Paris.

As razões da preferência da arbitragem são, entre outras,as seguintes: decisões definitivas e obrigatórias sem segundainstância; reconhecimento internacional das sentenças já quecerca de 120 países são signatários da Convenção de 1958 dasNações Unidas para o Reconhecimento e Execução das Senten-ças Arbitrais Estrangeiras; neutralidade em decorrência do fatode que a arbitragem pode se realizar praticamente em mais de umacentena de países, em vários idiomas e sob a condução de árbi-tros de várias nacionalidades; especialização dos árbitros; rapi-dez e economia uma vez que é mais rápida e menos onerosa queuma ação judicial e confidencialidade, pois as audiências dostribunais arbitrais não são públicas e somente as partes recebema comunicação da sentença.

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A seleção do melhor canal de distribuição na Alemanhapara o exportador brasileiro não é em geral um processo rápidoe está sujeita a uma série de fatores, como por exemplo: osrequisitos individuais do exportador, o tipo do produto, a capa-cidade de produção, o consumidor-alvo, o nível de conheci-mento do mercado e da cultura comercial local, a estratégia deexportação e marketing a ser desenvolvida e as opções para oproduto existentes dentro da estrutura de comercialização lo-cal, entre outros.

Aos exportadores brasileiros que planejam vender sis-tematicamente seus produtos no mercado alemão e não que-rem constituir firma no país, recomenda-se cooperação comintermediários de negócios, entre outros, agentes comerciais,agentes comissionados, representantes exclusivos, etc.

De todo modo, o sistema de distribuição alemão é alta-mente desenvolvido e oferece ampla e livre escolha, de modoque caberá finalmente ao exportador identificar o canal maisapropriado, em função do que pretende alcançar no mercadoalemão. É assim, recomendável, que se faça a escolha antesmesmo de dar início aos contatos com potenciais parceirosalemães. Para essa finalidade, a par de viagens à Alemanha,inclusive para participação de feiras como expositor ou pros-pector, existe uma gama de órgãos públicos e privados, tantono Brasil como na Alemanha, cujos serviços o exportadorbrasileiro pode utilizar na escolha do canal mais adequadoaos seus interesses.

Outrossim, para alcançar sucesso nas vendas e esta-belecer relacionamento comercial duradouro, o exportadordeve atender às expectativas do mercado alemão, particular-mente em termos de qualidade do produto, apresentação, pre-ço, serviço e confiabilidade no fornecimento.

O mercado local oferece uma série de instrumentospara promoção de produtos, entre outros a viagem de negó-cios com contatos diretos junto aos parceiros comercias, par-ticipação em missões comerciais, rodadas de negócios, par-ticipação em mostras especializadas, em campanhas de pro-moção de produtos em lojas de departamentos e supermer-cados, remessa direta de folhetos e catálogos de produtos,

VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESASBRASILEIRAS

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anúncio e/ou divulgação de produtos ou setores estratégi-cos em publicações especializadas e em sites especializadosna Internet, etc.

A participação em feiras e exposições é da maior im-portância, especialmente dado ao fato de a Alemanha serefetivamente uma plataforma global de feiras, sediando doisterços das 150 feiras mais importantes do mundo. Por outrolado, participar de uma feira requer seleção do evento maisadequado, planejamento, antecipação de decisões e persis-tência, uma vez que nem sempre os resultados surgem imedi-atamente após a primeira feira. Particularmente na Alemanha,esse é um excelente meio para atingir também outros merca-dos internacionais.

A seleção do instrumento de marketing a ser adotadoirá depender, entre outros, da categoria do produto, da clien-tela potencial identificada e do volume de recursos financei-ros disponível para investir no processo de comercialização.

Outra recomendação importante é a verificação, quan-do de viagem de negócios ao país, dos calendários de feria-dos e férias, uma vez que os feriados religiosos são observa-dos de modo diferente de acordo com o credo predominanteno local e as férias escolares variam de estado para estado.

Existe na Alemanha grande número de empresas deconsultoria de marketing, tanto nacionais como estrangeiras,competentes e idôneas, cujos serviços podem ser contrata-dos por empresas brasileiras. Tendo em vista os elevados cus-tos, para os padrões brasileiros, de estudo sob medida (ade-quado exatamente à capacidade e interesses específicos doexportador brasileiro), é recomendável somente recorrer àsconsultorias quando as informações preliminares sobre o mer-cado local indiquem possibilidades favoráveis de aceitaçãodo produto. Por outro lado, é aconselhável a utilização dosmeios disponíveis nas Câmaras e diversas Associações, tan-to brasileiras como alemãs, as quais podem em geral fornecerinformações sobre o mercado alemão, gratuitas ou a custosmais favoráveis.

É fundamental que o exportador brasileiro se apresentebem preparado para encontros com parceiros alemães, umavez que eles esperam negociar em termos objetivos, claros econcretos e têm a necessidade de obter o máximo possível deinformações antes de tomar uma decisão. O estilo de negocia-ção é formal e duro e a pontualidade é levada muito a sério.Postura amadorística, respostas vagas, insuficientes ou alea-

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tórias implicam em geral na perda do cliente. Os encontroscomerciais podem ser realizados em diversos lugares como,por exemplo, na própria empresa alemã, em estandes de feirase exposições, hotéis e instituições públicas e privadas. A co-municação é conduzida geralmente no idioma alemão ou in-glês, podendo a correspondência escrita ser no formato decarta postal, fax ou e-mail. As cotações são preferencialmentesolicitadas em base CIF, com pagamento em EURO ou US$. Acarta de crédito irrevogável é o principal meio de financia-mento nas operações iniciais, quando a confiança mútua ain-da não se desenvolveu suficientemente para escolha de ou-tras meios. A formalização do negócio é efetivada por meiode contrato, no qual devem ser especificadas de forma clarae precisa as responsabilidades das partes contratantes, en-tre outras a forma de pagamento, preço, prazo de entrega,embalagem, etc.

O convite a importadores para que visitem o Brasil podesempre ser considerado, visando ao estreitamento das rela-ções comerciais. Em razão de o país ser o segundo maior im-portador mundial, os gerentes de compras e representantesde lojas de departamento, cadeias de lojas, hipermercados,etc, estão habituados a serem convidados por grandes expor-tadores dos principais países fornecedores da Alemanha.

Especialmente para as pequenas e médias empresas, adesignação de agente ou representante comercial constituiuma das melhores opções no contexto da estratégia de pene-tração no mercado alemão. Um vez que o sucesso das ven-das está diretamente ligado à atuação do agente, sua sele-ção deve ser criteriosa, levando em conta, entre outros, suaidoneidade, sua efetiva capacidade de acesso ao mercado,seu potencial de arregimentação de clientes, as áreas ou re-giões em que atua e seu poder de barganha dentro do canalde distribuição. Antes da assinatura do contrato formal deagenciamento é aconselhável consultar advogado com ex-periência na matéria.

Do mesmo modo, na hipótese de o exportador brasilei-ro contemplar planos de abertura de escritório de representa-ção, é recomendável recorrer a advogados especializados emdireito empresarial, com vistas ao esclarecimento das condi-ções legais vigentes. Por outro lado, a decisão de instalaçãodo escritório deve ser precedida de estudo comparativo dosriscos, custos e benefícios em relação a outras alternativas depenetração no mercado.

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Possíveis reclamações são tratadas diretamente entreos parceiros comerciais. No caso de litígio, a negociação dire-ta é a forma de solução mais simples e de menor custo, e alegislação alemã dá às partes ampla liberdade para esse fim.Na impossibilidade de alcançar acordo satisfatório, as partespodem optar pela via judicial ou pela arbitragem, que tem sidoum instituto da mais larga utilização a nível internacionalpara solução hábil e segura de litígios.

Para viagem de negócio à Alemanha, não há exigênciade visto quando o período de permanência for inferior a 3meses. O país dispõe de excelente infraestrutura de meios detransporte, de modo que os deslocamentos podem ser feitospor automóvel, trem e avião. Com relação ao dois últimos éaconselhável a reserva, sobretudo no caso de participação emencontros previamente agendados. O clima é bastante frio noinverno e mesmo no fim do outono e início da primavera. Quan-to a hotéis, dificuldade para reserva só se apresenta quandoda realização de feiras e grandes eventos, de modo que sedeve ter o cuidado de reservar acomodação com a devidaantecedência e, no caso de grandes feiras, com meses ou atéum ano antes, no caso de algumas feiras. Não é convenienteviagem de negócios no período de férias de verão (junho,julho e agosto), época em que a maioria das pessoas tira féri-as, nem próximo à Páscoa e outros feriados religiosos e nacio-nais. Em seus contatos com parceiros locais, o exportador deveestar preparado para apresentar propostas substanciais cui-dadosamente planejadas, e organizadas de forma lógica, alémde trazer consigo material promocional de boa qualidade, pre-ferencialmente em alemão ou inglês, lista de preços em Euro e/ou US$, informações detalhadas sobre os produtos, enfim,deve estar de posse de todos os dados que possam interessaro cliente alemão. No caso de uma das partes não ser fluenteem um idioma comum, o que deve ser verificado com antece-dência, deve-se providenciar intérprete. Mesmo sendo regracomezinha no comércio internacional, vale assinalar a neces-sidade de cartões de vista, em quantidade suficiente.

Com relação à etiqueta comercial, é altamente recomen-dável que o exportador brasileiro se informe o máximo possí-vel sobre suas regras, envolvendo conversação em geral, te-mas a evitar, vestuário apropriado, comportamento em públi-co, presentes, pontualidade, entretenimento, etc.. Emboravárias observações já tenham sido feitas no item “práticascomerciais“, deve-se ter em conta que tempo é dinheiro, pelo

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menos na opinião dos homens de negócio na Alemanha e, porisso, é muito importante observar a pontualidade nos encon-tros agendados. Deve-se usar títulos e o nome de famíla. Osalemães são diretos e esperam que seus parceiros também osejam. Flexibilidade, espontaneidade, “small talk“ e assuntosnão ligados diretamente com o negócio, não fazem parte dacultura comercial local e devem ser deixadas para quando ocontrato já tiver sido assinado. Paciência, persistência e cor-tesia são elementos importantes na negociação. Quando umassunto contratual relevante tiver sendo discutido, é reco-mendável ter um intérprete ao lado.

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Endereços

1. Órgãos oficiais na República Federal da Alemanha

1.1 Representação diplomática e consular brasileira

Brasilianische Botschaft (Embaixada do Brasil)Wallstrasse 5710179 BerlinTelefone: (030) 72628-0Central: (030) 72628-200Fax: (030) 72628-320E-mail: [email protected]

Brasilianische Botschaft-Handelsabteilung (Setor dePromoção Comercial-SECOM)Wallstrasse 5710179 BerlinTelefone: 030) 72628-110Fax: (030) 72628199E-mail: [email protected]

Brasilianisches Generalkonsulat (Consulado-Geral do Brasil)Stephanstrasse 3-4. OG60313 Frankfurt am MainTelefone: (069) 920742-0Fax: (069) 920742-30E-mail: [email protected]

Brasilianisches Generalkonsulat (Consulado-Geral do Brasil)Widenmayerstrasse 4780538 MünchenTelefone: (089) 2102760Celular: (0173) 3783470Fax: (089) 29160768E-Mail: [email protected]

ANEXOS

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1.2. Outros órgãos brasileiros

Instituto Cultural Brasileiro na AlemanhaSchlegelstrasse 26/2710115 BerlinTelefone: (030) 28016692 – Fax: (030) 3131550E-mail: [email protected]

1.3. Órgãos oficiais alemães de interesse para osempresários brasileiros

Bundesstelle für AußenhandelsinformationRepartição Federal de Informação sobre Comércio Exterior)Agrippastr. 87-9350676 KölnTelefone: (0221) 2057-0 – Fax: (0221) 2057-212E-mail: [email protected]

Bundesanstalt für Landwirtschaft und Ernährung (BLE)(Repartição Federal para a Agricultura e Alimentação)Adickesallee 4060322 Frankfurt am MainTelefone: (069) 15640 – Fax: (069) 1564445E-mail: [email protected]

Bundesamt für Wirtschaft und Ausfuhrkontrolle (BAFA)(Repartição Federal para a Economia e Controle deExportação)Frankfurter Strasse 29-3565760 EschbornTelefone: (06196) 9080 – Fax: (06196) 908800E-mail: [email protected]

Bundesministerium der Finanzen(Ministério Federal das Finanças)Wilhelmstr. 9710117 BerlinTelefone: (030)22 42-0 – Fax: (030) 22 42-32 58E-mail: [email protected]

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117

Bundesministerium für Wirtschaft und Technologie(Ministério Federal da Economia e Tecnologia)Scharnhorststraße 34-3710115 BerlinPA: 10109 BerlinTelefone: (01888) 615 – 9Fax: (01888) 615 - 70 10E-mail:[email protected]

Bundesministerium für wirtschaftliche Zusammenarbeitund Entwicklung (BMZ)(Ministério Federal para Cooperação Econômica eDesenvolvimento)Friedrich-Ebert-Allee 4053113 BonnTelefone: (01888) 535-0 – Fax: (01888) 535- 35 00E-mail: [email protected]

Bundesmonopolverwaltung für Branntwein(Administração do Monopólio Federal de Aguardente)Friedrichsring 3563096 Neu IsenburgTelefone: (069) 83020 – Fax: (069) 8302241E-mail: [email protected]

HWWA - Institut für Wirtschaftsforschung - Hamburg(Instituto de Pesquisas Econômicas de Hamburgo)Neuer Jungfernstieg 2120354 HamburgTelefone: (040) 35 62-0 – Fax: 35 19 00E-Mail: [email protected]

Deutsches Patent- und Markenamt(Repartição Alemã de Patentes e Marcas)Zweibrückenstraße 1280331 MünchenTelefone: (089) 21 95-0 – Fax: (089) 21 95-22 21E-Mail:[email protected]

118

Statistisches Bundesamt(Repartição Federal de Estatística)Gustav-Stresemann-Ring 1165189 WiesbadenTelefone : 0611 -75-1Fax: 0611/724000E-Mail: [email protected]

Umweltbundesamt (UBA)(Repartição Federal para o Meio Ambiente)Bismarckplatz 114193 BerlinTelefone.: 030/89 03-0Fax: 030/89 03-22 85E-mail: [email protected]

Bundesinstitut für gesundheitlichen Verbraucherschutzund Veterinärmedizin(Repartição Federal para a Proteção do Consumidor e para aMedicina Veterinária)Thielallee 88-9214195 BerlinTelefone: 030/84 12-0Fax: 030/84 12-47 41E-mail: [email protected]

Secretárias de Indústria e Comércio e Agências Estaduais deDesenvolvimento Econômico:

Wirtschaftsministerium des Landes Baden-Württemberg(Secretaria de Economia do Estado de Baden-Württemberg)Theodor-Heuss-Straße 470174 StuttgartTelefone.: 0711/1 23-0Fax: 0711/1 23-21 26E-mail: [email protected]

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Bayerisches Staatsministerium für Wirtschaft, Verkehrund Technologie(Secretaria para Economia, Transporte e Tecnologia doEstado da Baviera)Prinzregentenstr. 2880538 MünchenTelefone.: 089/21 62-01 – Fax: 089/21 62-27 60e-mail: [email protected]

Berlin-Senatsverwaltung für Wirtschaft und Betriebe(Secretaria para Economia e Empresas do Estado de Berlim)Martin-Luther-Str. 10510825 BerlinTelefone.: 030/90 13-0 – Fax: 030/90 13-84 55e-mail: [email protected]/senwib

Bremen Business International GmbH(Sociedade de Promoção de Negócios Internacionais deBremen)World Trade Center BremenBirkenstraße 15, 28195 BremenTelefone.: 0421/1 74 66-0 – Fax: 0421/1 74 66-22e-mail: [email protected]

Hamburg-WirtschaftsbehördeSecretaria para Economia do Estado de HamburgoAlter Steinweg 4, 20459 HamburgTelfone.: 040/35 04-0Fax: 040/35 04-16 20e-mail: Wirtschaftsbehö[email protected]

HWF - Hamburgische Gesellschaftfür Wirtschaftsförderung mbHAgência de Promoção de Negócios de HamburgoHamburgische Straße 11, 22083 HamburgTelefone.: 040/22 70 19-0Fax: 040/22 70 19-29e-mail: [email protected]

120

Hessisches Ministerium für Wirtschaft, Verkehr undLandesentwicklung(Secretaria para Economia, Transporte e Desenvolvimentodo Estado de Hessen)Kaiser-Friedrich-Ring 75, 65185 WiesbadenTelefone.: 0611/8 15-0Fax: 0611/8 15-22 25, -22 26e-mail: [email protected]/Wirtschaft/Internet.htm

Ministerium für Wirtschaft und Mittelstand, Technologieund Verkehr des Landes Nordrhein-Westfalen(Secretaria para Tecnologia, Empresariado de Médio Porte eTransporte da Renânia do Norte-Vestfália)Haroldstraße 4, 40213 DüsseldorfTelefone: 0211/8 37-02Fax: 0211/8 37-22 00e-mail: [email protected]/www.mwmtv.nrw.de/

2. Câmaras de Comércio e Indústria

2.1. No Brasil

Câmara de Indústria e Comércio de São PauloRua Verbo Divino 1488 -3º andar04719-904 - São Paulo-SPTel: (+55 11) 5181-0677 – Fax: (+55 11) 5181-7013E-mail: [email protected]

Filial ParanáRua Emiliano Perneta 297 - conj 234 - 23º andar80010-050 - Curitiba-PRTel: (+55 41) 323-5958 – Fax: (+55 41) 222-0322E-mail: [email protected]

Filial BahiaAvenida 7 da Setembro, 1809, Sala 1, Vitória40080-002 - Salvador - BahiaTel: (+55 71) 336-0939E-Mail: [email protected]

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Escritório Santa CatarinaRua Hermann Hering 179089010-600 Blumenau-SCTel: (+55 47) 321-3544

Câmara de Comércio e Indústria do Rio de JaneiroAvenida Graça Aranha 1, 6° andar20030-002 - Rio de Janeiro-RJTel: (+55 21) 224-2123Fax: (+55 21) 252-7758E-mail: [email protected]

Escritório Minas GeraisRua Timbiras, 1200 - sala 704,Minas Trade Center30140-060 - Belo Horizonte-MGFax: (+55 31) 273-9368E-mail: [email protected]

Escritório Espírito Santo(Escritório Arens Langen Ltda.)Avenida Princesa Isabel, 629Edifício Vitória Center29010-361 - Vitória – ESTel: (+55 27) 223-4144Fax: (+55 27) 223-7771, E-mail:[email protected]

Representação Rio Grande do NorteEsplanada Silva Jardim, 04, 2º andar59012-090 - Natal – RNTel/Fax: (+55 84) 222-3595E-mail: [email protected]

Câmara de Indústria e Comércio do Rio Grande do SulRua Florêncio Ygartua 7090430-010 - Porto Alegre-RSTel: (+55 51) 222-5766Fax: (+55 51) 222-5556E-mail: [email protected]

122

2.2. Na Alemanha

O DIHT- Deutscher Industrie- und Handelskammer (Con-federação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (endere-ço no item 3 abaixo), é a organização central para 82 Câmaras deIndústria e Comércio. A seguir as principais câmaras:

Industrie- und Handelskammer zu BerlinFasanenstraße 8510623 BerlinTel.:030-315100, Fax: 030-31510278, e-mail:[email protected], www.berlin.ihk.de

Industrie- und Handelskammer zu DüsseldorfErnst-Schneider-Platz 1Tel.: 0211-35570, Fax: 0211-3557400, e-mail:[email protected], www.duesseldorf.ihk.de

Industrie- und Handelskammer zu DortmundMärkische Straße 12044141 Dortmund Telefon 0231/5417-0, Fax 0231/5417-109, e-mail:[email protected], www.dortmumd.ihk.de

Industrie- und Handelskammer zu EssenAm Waldthausenpark 245127 EssenTel.: 0201/1892-0, 0201-207866,e-mail:[email protected],www.essen.ihk.de

Industrie- und Handelskammer Frankfurt am MainBörsenplatz 460313 FrankfurtTel.: 0 69- 21 97-0, Fax 0 69- 21971424,e-mail:[email protected],www.frankfurt-main.ihk.de

Handelskammer HamburgAdolphsplatz 120457 HamburgTel.: 040-36 13 80, Fax: 040 - 36 13 84 01, e-mail:[email protected],www.hamburg.ihk.de

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Industrie- und Handelskammer Hannover-HildesheimSchiffgraben 4930175 HannoverTel.: 0511- 31 070Fax 0511- 31 07333e-mail: [email protected], www.hannover.ihk.de

Industrie- und Handelskammer zu KölnUnter Sachsenhausen 10-2650667 KölnTel.: 0221-16400Fax: 0221-1640129e-mail: [email protected], www.ihk-koeln.de

Industrie- und Handelskammer zu München undOberbayernMax-Joseph-Strasse 280323 MünchenTel.: 089-51160,Fax: 089-5116306e-mail: [email protected], www.muenchen.ihk.de

Industrie- und Handelskammer Region StuttgartJägerstrasse 3070174 StuttgartTel.: 0711-20050Fax: 0711-2005354e-mail: [email protected]

3. Principais entidades de classe locais

3.1. Indústria

Bundesverband der Deutschen Industrie e.V. (BDI)(Confederação da Indústria Alemã)Breite Str. 2910178 BerlinTel.: 030/20 28-0Fax: 030/20 28-24 97e-mail: [email protected]

124

3.2. Comércio

DIHT- Deutscher Industrie- und Handelskammer (Confederação das Câmars Alemãs de Indústria e Comércio)Breite Strasse 2910178 BerlinTelefone: 030/20308-0, Fax 030/20308-1000E-Mail [email protected], www.diht.de

Bundesverband des Deutschen Groß- und Außenhandelse.V. (BGA)(Confederação Alemã do Comércio Atacadista e Exterior)Am Weidendamm 1A10117 BerlinTelefone: 030- 59 00 99 50,Fax: 030- 59 00 99 519E-mail:[email protected], www.bga.de

3.3. Para produtos selecionados

Dentre inúmeras outras associações e entidades, cujosnomes e endereços poderão ser fornecidos pelo SECOM naRFA, menciona-se as seguintes:

Bebidas alcoólicas

Bundesverband der Deutschen Spirituosen-Industrie und -Importeure e.V.(Associação da Indústria Alemã e Importadores de BebidasAlcoólicas)Urstadtstr. 253129 BonnTel. 0228-539940, Fax: 0228/5399420E-mail: [email protected]

Brinquedos

Gesamtverband des Deutschen Spielwaren-Groß- undAußenhandels e.V. (GSG)(Associação dos Atacadistas Alemães de Brinquedos)Max-Joseph-Str. 580333 MünchenTel.: 089/557701/2 ,Fax: 089/593015

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Calçados

Bundesverband des Deutschen Schuheinzelhandels e.V.(BSE) 50677 KölnSalierring 44Tel. 0221-2409107, Fax: 0221/2408670E-mail: [email protected]

Hauptverband der Deutschen Schuhindustrie e.V.(Associação da Indústria Alemã de Calçados)Waldstr. 4463065 Offenbach am MainTel.: 069- 82 97 410, Fax: 069-81 28 10E-Mail: [email protected]

Carne

Verband der Fleischwirtschaft e.V.Associação Alemã do Setor de Carne)Schedestraße 1153113 BonnTel.: 02 28- 9 14 24 0,Fax: 02 28- 21 02 00E-mail: [email protected], www.v-d-f.de

Cerâmica, Vidro e Porcelana

Bundesverband Glas, Prozellan, Keramik Gross- undAussenhandels e.V.(Associação do Comércio Atacadista e Exterior de Vidro,Porcelana e Cerâmica)Hohenzollernring 89-9350672 KölnTel.: 0221-511928, Fax: 0221-512147

Couro

Wirtschaftsverband Häute/Leder e.V.(Associação do Setor de Pele e Couro)Blumenstr. 1871522 BacknangTel.: 07191-980060, Fax: 07191-980070

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Flores

Verband des Deutschen Blumen-Groß- und Importhandelse.V. (BGI)(Associação dos Atacadistas e Importadores Alemães deFlores)Jülicher Str. 32 40477 DüsseldorfTel.: 0211-441388/9, Fax: 0211-482647E-Mail: [email protected]

Frutas

DFHV-Deutscher Fruchthandelsverband e. V.(Associação Alemã do Comércio de Frutas)Schedestr. 1153113 BonnTel. 0228 / 911 45 0,Fax 0228 / 911 45 45E-mail:[email protected], www.dfhv.de

BVF-Bundesverband DeutscherFruchthandelsunternehmen e.V.(Associação Federal das Empresas Alemãs do Comércio deFrutas)Thalkirchner Str. 8181371 MünchenTel.: 089-764822, Fax: 089-763072E-mail: [email protected]

Máquinas e ferramentas

Fachverband des Deutschen Maschinen- und Werkzeug-Grosshandels (FDM)(Associação Especializada dos Atacadistas Alemães deMáquinas e Ferramentas)Hans Böckler Str. 1953225 BonnTel.: 0228-479087, Fax: 0228-479089E-mail: [email protected]

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Verband Deutscher Maschinen-und Anlagenbau e.V.(VDMA)Associação Alemã de Construção de Máquinas eEquipamentos)Lyoner Str. 18, 60528 Frankfurt/MainTel.: 069-66 03-0Fax:069-66031511E-mail: [email protected]

Pedras preciosas

Bundesverband der Importeure und Exporteure vonEdelsteinen und Perlen e. V.(Associação dos Importadores e Exportadores de PedrasPreciosas e Pérolas)Martinskirchstr. 5160529 FrankfurtTel.: 069-357302Fax: 069-357304

Peixes

Bundesverband der Deutschen Fischindustrie und desFischgrosshandels e.V.(Associação Alemã da Indústria e Atacadistas de Peixes)Grosse Elbestr. 133Tel.: 040-381811Fax: 040-3898554E-mail: [email protected]

Produtos orgânicos

Bundesverbände Naturkost Naturwaren(Associação Alemã de Alimentos e Produtos Orgânicos)Robert-Bosch-Str. 650354 HürthTel. 02233-9633844Fax 02233-9633840E-mail: [email protected] www.n-bnn.de

128

Têxteis

Gesamtverband des Deutschen Textilgroßhandels e.V.(Associação Alemã do Comércio Atacadista de Têxteis)Hohenzollernring 89-9350672 KölnTel.: 0221-511928, Fax: 0221-512147

3.4 .Comércio varejista

Hauptverband des Deutschen Einzelhandels(Associação Central do Comércio Varejista Alemão)Am Weidendamm 1A10117 Berlin,Tel. 030-72 62 500, Fax: 030/72 62 50-69 , [email protected], www.einzelhandel.de

Bundesverband des Deutschen Versandhandels e. V. (BVH)(Associação Alemã do Comércio de Vendas pelo Correio)Johann-Klotz-Str. 1260528 FrankfurtTel.: 069-675046, Fax: 069-675098, e-mail: [email protected], www.bvh-versandhandel.de

Bundesverband des Filialbetrieb und Selbstbedienungs-Warenhäuser e.V (BES)(Associação Alemã dos Supermercados)Am Weidendamm 1a10117 BerlinTelefon: 030-59009980, Fax: 030-590099888, eMail: [email protected], www.bfs-online.de

3.5. Representantes comerciais

CDH- Central Vereinigung Deutscher Handelsvertreter-und Handelsmakler-Verbände( União Central das Associações Alemãs de Representantese Agentes Comerciais)Galeniusstr. 150931 KölnTel.: 0221-514043, Fax: 0221-525767

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3.6. Empresariado de médio porte

Bundesverband mittelständische WirtschaftUnternehmerverband Deutschlands e.V. (BVMW)(Associação Alemã do Empresariado de Médio Porte)Mosse Palais - Leipziger Platz 1510117 BerlinTel.: 030-5332060, Fax: 030-53320650,e-mail:[email protected],, www.bvmw.org

3.7. Inspeção técnica

Verband der Technischen Überwachungs-Vereine e.V.(VdTÜV)(Confederação das Associações de Inspeção Técnica)Kurfürstenstraße 5645138 EssenTel.: 0201-89 870, Fax: 0201-89 87120, e-mail:[email protected] ,www.vdtuev.de

3.8. Transporte e logística

Bundesverband Spedition und Logistik e.V. (BSL)(Associação Alemã de Transporte e Logística)Weberstr. 7753113 BonnTel.: 0228-9 14 400,Fax: 0228-9 144099, e-mail:[email protected],www.spediteure.de

3.9. Consultores

Bundesverband Deutscher Unternehmensberater e.V.(BDU)Fachgruppe Außenwirtschaftsberatung(Associaçãp dos Consultores Alemães)Zitelmannstraße 2253113 BonnTel.: 0228-24 3740, Fax: 0228/91 6126, e-mail: [email protected], www.bdu.de

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4. Principais bancos

4.1. Bancos brasileiros na Alemanha

Banco do BrasilNeuer Mainzer Str. 7560311 Frankfurt/MainTel.:069-299090, Fax: 069-29909122E-mail:[email protected]

Banco ItaúMainzer Landstr. 4760329 Frankfurt/MainTel.: 069-95925365, Fax: 069-95925120

4.2. Maiores bancos locais

Bundesverband Deutscher Banken e.V.(Associação dos Bancos Alemães)Burgstr. 2810178 BerlinTel.: 030-16 630, Fax: 030-16 6313 99E-mail: [email protected], www.bdb.de

Deutsche Bank AG12 Taunusanlage60262 Frankfurt am MainTel.:069-910-00, Fax: 069-91034 225E-mail: [email protected], www.deutschebank.de

HypoVereinsbank AGAm Tucherpark 1680538 MünchenTel.: 089- 3 780, Fax:089-37825740E-mail: presse@ hypovereinsbank.dewww.hypovereinsbank.de

Dresdner Bank AGJürgen-Ponto-Platz 160301 Frankfurt am MainTel.: 069-2630, Fax: 069-2634821E-mail: [email protected], ww.dresdnerbank.de

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Westdeutsche Landesbank Girozentrale (WestLB)Herzogstr. 1540199 DüsseldorfTel.: 0211-82601, Fax: 0211-8266119www.westlb.de

Commerzbank AGKaiserplatz60261 Frankfurt am MainTel.: 069-13620, Fax: 069-285389E-mail: [email protected]

Bayerische Landesbank GirozentraleBrienner Str. 1880277 MünchenTel.: 089-217101, Fax: 089-21713579E-mail: [email protected], www.bayernlb.de

Landesbank Baden-WürttembergAm Hauptbahnhof 270173 StuttgartTel.: 0 711-1270, Fax: 0711 –1273278E-mail: [email protected], www.LBBW.de

DG BANKDeutsche Genossenschaftsbank AGAm Platz der Republik60325 Frankfurt am MainTel.: 0 69- 74 4701, Fax: 0 69- 74 4716 85, www.dgbank.de

Bankgesellschaft Berlin AGAlexanderplatz 210178 BerlinTel.: 030-245-500, Fax: 030-245-509E-mail: [email protected],www.bankgesellschaft.de

Dresdner Bank Lateinamerika AGNeuer Jungfernstieg 1620354 HamburgTel.: 040-35930, Fax: 040-35953314E-mail: [email protected], www.dbla.de

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5. Principais Feiras e Exposições

Orgão central responsável pelas feiras e exposições naAlemanha:

AUMA-Ausstellungs- und Messe-Ausschuss derDeutschen Wirtschaft e.V.(Comissão de Feiras e Exposições da Economia Alemã)Lindenstr. 850674Tel.: 0221-209070, Fax: 0221-2090712E-mail: [email protected], www.auma.de

5.1. Bens de investimento, automação, subfornecimento

Hannover Messe – Weltmesse der Industrie, Automation,Inovattionen(Feira Mundial da Indústria, Automação, Inovação)Deutsche Messe AGMessegelände30521 HannoverTel.: 0511-893100, Fax: 0511-8932684E-mail: [email protected], www.hannovermesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: abril ( edição de 2002: 15 a 20.4.02)Principais grupos de produtos anualmente: automatizaçãode fábricas, peças de subfornecedores, técnica de produtose materiais, mercado de inovação pesquisa e tecnologia,energia. Adicionalmente, nos anos pares: técnica de manejode material e logística, técnica de tratamento de superfície.Adicionalmente nos anos ímpares: técnica de propulsão ,técnica de fluídos, engenharia industrial e ferramentaspneumáticas, técnica de transporte ferroviárioDados sobre a edição de 2001:Expositores: 7 000 de 60 países ( 4 200 locais e 2 800estrangeiros)Visitantes: 256 429 ( 183 329 locais e 73 100 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 260 000 m2O Brasil participou do evento com 80 expositores, área de 1350 m2.

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5.2. Bens de consumo, artigos para o lar e de presente,pedras preciosas, jóias, bijouterias, artesanato

Heimtextil- Internationale Fachmesse Floor-Wall-WindowDecoration & Furniture Fabrics/Bed-Bath-Table &Kitchen Linen(Feira Internacional Especializada de Têxteis Decorativos epara o Lar)Messe Frankfurt GmbHLudwig-Erhard-Anlage 160327 Frankfurt am MainTel.: 069- 75 75 6096, Fax: 069 -75756609E-mail: [email protected], www.heimtextil.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: janeiro (edição de 2002: 9 a 12.1.02)Principais grupos de produtos : têxteis para o lar, tecidosdecorativos, tecidos para móveis, cortinas, sistemas deproteção contra o sol, decoração de interiores, papéis deparede, têxteis para banheiro, artigos de cama e mesa,design para tecidos, tapetes, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 2 926 de 63 países (710 locais e 2 216estrangeiros)Visitantes: 71 098 ( 39 945 locais e 31 153 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 147 833 m2O Brasil participou do evento com 6 expositores.

Ambiente- International Frankfurter Messe- Tavola &Cucina, Präsent & Carat, Domus & Lumina(Feira de Cultura de Mesa e Cozinha, Conceitos deHabitação e Iluminação e Idéias para Presentes)Messe Frankfurt GmbHLudwig-Erhard-Anlage 160327 Frankfurt am MainTel.: 069- 75 75 0, Fax: 069 75 75 -5985E-mail: [email protected], www.ambiente.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: fevereiro (edição de 2002: 15 a 19.2.02)

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Principais grupos de produtos : mesa posta, artigos para olar, acessórios domésticos, cultura do lar, molduras,artesanato, artes decorativas, artigos de presente, adornos,etcDados sobre a edição de 2000:Expositores: 4 864 de 86 países (2 192 locais e 2 671estrangeiros)Visitantes: 127 439 (94 591 locais e 32 848 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 188 007 m2O Brasil participou do evento com 7 expositores.

Inhorgenta München – Internationale Fachmesse fürUhren, Schmuck, Edelsteine, Perlen u. Silberwaren mitzugehörigen Fertigungs- und Betriebseinrichtungen(Feira Internacional Especializada de Relógios, Jóias, PedrasPreciosas, Pérolas e Prataria, com Respectivas Instalaçõesde Fabricação e Equipamentos de Produção.Messe München GmbHMessegelände81823 MünchenTel.: 089-949-113 88, Fax: 089-949113 89E-mail: [email protected] ·www.inhorgenta.comDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: fevereiro (edição de 2002: 22 a 25.2.2002)Principais grupos de produtos : relógios, adornos,bijouteria, pedras preciosas, pérolas, objetos de prata,equipamento para a indústria de adornos e relógios,montagem e decoração de lojas.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 136 de 5 países (136 locais e 8 estrangeiros)Visitantes: 2 764 (2 015 locais e 749 estrangeiros). Entradapermitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 2 097 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor.

Tendence Internationale Frankfurter Messe – Tavola&Cucina, Präsent& Carat, Domus & Lumina(Feira de Cultura de Mesa e Cozinha, Conceitos de

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Habitação e Iluminação e Idéias para Presentes)Messe Frankfurt GmbHLudwig-Erhard-Anlage 160327 Frankfurt am MainTel.: 069- 75 75 0, Fax: 069 75 75 -5985E-mail: [email protected], www.tendence.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: agosto/setembro (edição de 2002: 30.8 a 3.9.02)Principais grupos de produtos : mesa posta, artigos para olar, decoração de mesa, iluminação para sala de estar, culturado lar, quadros, molduras, artigos de presente, adornos,papel, artigos de papelaria, perfumaria, móveis, etcDados sobre a edição de 2000:Expositores: 4 771 de 82 países (2 446 locais e 2 325estrangeiros)Visitantes: 92 425 (78 936 locais e 18 489 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 180 672 m2O Brasil participou do evento com 8 expositores.

Intergem- Internationales Fachmesse fur Edelsteine undEdelsteinschmuck(Feira Internacional Especializada para Pedras Preciosas eJóias com Pedras Preciosas)Intergem Messe GmbHMainzer Straße 3455743 Idar-ObersteinTel.:6781-41015, Fax:06781-42418E-mail: [email protected], www.intergem-messe.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: setembro (edição de 2002: data exata emsetembro ainda a ser fixada)Principais grupos de produtos : pedras preciosas, minerais,diamantes, jóias com pedras preciosas, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 136 de 5 países (136 locais e 8 estrangeiros)Visitantes: 2 764 (2 015 locais e 749 estrangeiros). Entradapermitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 2 097 m2O Brasil não participou do evento.

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5.3. Construção, pedras naturais

Stone+tec- Internationale Fachmesse für Naturstein undNatursteinbearbeitung(Feira Internacional Especializada de Pedras Naturais eTécnica de Trabalho de Pedras)NürnbergMesse GmbHMessezentrum90471 NürnbergTel.: 0911-8606108, Fax: 0911-8606258E-mail: [email protected], www.nuernbergmesse.deDados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: maio (edição de 2003: 29.5 a 1.6.03 )Principais grupos de produtos : pedras naturais,máquinas,ferramentas, técnica de transporte de pedras, desenho demonumentos, disposição de sepulturas, etc.Dados sobre a edição de 1999:Expositores: 1 188 de 53 países ( 462 locais e 726estrangeiros)Visitantes: 46 052 (35 460 locais e 10 592 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 47 346 m2O Brasil participou do evento com 28 expositores, área de462m2

5.4. Confecção, moda

CPD/Igedo Body & Beach – Collections PremierenDüsseldorf/ Igedo Body & Beach(Feira de Moda para Roupas Femininas e Acessórios/ Feirade Lingerie e Moda de Roupa de Banho)Igedo – Internationale Modemesse Kronen GmbH & Co. KGStockumer Kirchstr. 6140474 DüsseldorfTel.: 0211-439601, Fax: 0211-4396345E-mail: [email protected], www.igedo.comDados sobre a feira:Frequência: 2 vezes ao anoPrincipais grupos de produtos : vestuário feminino, modajuvenil, jeans, roupas para homens e crianças, roupas decouro e pele, moda de trajes de cerimônia e de noiva, artigos

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de malha e acessórios em moda, moda de roupas debanho,etc.– Realização da edição da primavera: fevereiro (edição de2002: 3 a 5.2.02 )Dados sobre a edição de fevereiro (primavera) de 2001:Expositores: 1 464 de 43 países (871 locais e 593estrangeiros)Visitantes: 47 132 de 96 países. Entrada permitida somente avisitantes profissionais.Área bruta alugada: 174 292 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor, área de 100m2 e 22 visitantes.– Realização da edição de outono: agosto ( edição de 2002:data exata em agosto ainda ser fixada)Dados sobre a edição de agosto (outono) de 2000:Expositores: 1 716 de 46 países (1040 locais e 676estrangeiros)Visitantes: 48 505 de um total de 89 países. Entrada permitidasomente a visitantes profissionais.Área bruta alugada: 181 963 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor, área de 224m2 e 24 visitantes.

Herren-Mode-Woche - Internationale Herren-Mode-MesseKöln/Inter-Jeans - Internationale Sportswear- und YoungFashion-Messe Köln(Feira Internacional da Moda Masculina de Colônia/Inter-Jeans – Feira Internacional de Roupa Esporte e Moda Jovemde Colônia -KölnMesse GmbHMesseplatz 150679 KölnTel.: 0221-8210, Fax: 0221-821-2574E-mail: [email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: 2 vezes ao anoPrincipais grupos de produtos : vestuário masculino ,ternos, casacos, calças, roupas esportivas, vestuário decouro, camisas, gravatas, cachecóis, jeans, moda jovem, etc.– Realização da edição da primavera: fevereiro (edição de2002: 1 a 3.2.02 )Dados sobre a edição de fevereiro (primavera) de 2000:

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Expositores: 1 134 de 40 países ( 489 locais e 645estrangeiros)Visitantes: 50 702 ( 30 902 locais e 19 800 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 88 870 m2O Brasil não participou do evento. – Realização da edição de outono: agosto ( edição de 2002:12 a 14.7.02)Dados sobre a edição de agosto (outono) de 2000:Expositores: 1 029 de 40 países (442 locais e 587estrangeiros)Visitantes: 40 191 ( 24 981 locais e 15 210 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 74 716 m2O Brasil não participou do evento.

Kind + Jugend - Internationale Kinder- und Jugend-MesseKöln(Feira Internacional de Crianças e Jovens de Colônia)KölnMesse GmbHMesseplatz 150679 KölnTel.: 0221-8210, Fax: 0221-8212574E-mail: [email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: 2 vezes ao anoPrincipais grupos de produtos : vestuário de crianças, roupabranca para crianças, moda de roupas pré-natal, têxteis,artigos de higiene, artigos para quarto de criança, carrinhode bebé, etc.– Realização da edição da primavera: fevereiro ( edição de2002: 15 a 17.2.02 )Dados sobre a edição de fevereiro (primavera) de 2000:Expositores: 299 de 18 países ( 213 locais e 86 estrangeiros)Visitantes: 5 677 ( 4 136 locais e 1 541). Entrada permitidasomente a visitantes profissionais.Área alugada: 15 116 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor. – Realização da edição de outono: agosto ( edição de 2002:26 a 28.8.02)Dados sobre a edição de agosto (outono) de 2000:Expositores: 537 de 36 países (247 locais e 290 estrangeiros)

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Visitantes: 9 456 ( 5 269 locais e 4 086) estrangeiros). Entradapermitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 33 758m2O Brasil participou do evento com 1 expositor.

5.5. Móveis, fabricação de móveis, acabamentos de madeira,ferragens e ferramentas

Internationale MöbelmesseKölnMesse GmbHMesseplatz 150679 KölnTel.: 0221-8212280, Fax: 0221-8213411E-mail: [email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: janeiro ( edição de 2002: 14 a 20.1.02)Principais grupos de produtos : móveis de época, móveiscampestres, móveis para sala e quarto, estofados, mesas ecadeiras, sistemas para computadores, móveis de cozinha ebanheiro, etc.Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 1 541 de 47 países ( 536 locais e 1 006estrangeiros)Visitantes: 143 851 ( 105 585 locais e 38 266 estrangeiros).Entrada permitida a visitantes profissionais e para o públicosomente durante o fim de semana.Área bruta : 286 000 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor.

Internationale Eisenwarenmesse - Welt-CentrumWerkzeug, Sicherungstechnik, Schloß +Beschlag undDIY’TEC, Fachmesse für Bau- und Heimwerkerbedarf(Feira Internacional de Ferragens – Centro Mundial deFerramentas, Técnica de Segurança, Fechaduras +Guarnições e DIY’TEC, Feira Especializada de Artigos paraConstrução e Bricolagem)KölnMesse GmbHMesseplatz 150679 Köln

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Tel.: 0221-8210, Fax: 0221-8212574,[email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: março ( edição de 2002: 3 a 6.3.02 )Principais grupos de produtos : ferramentas, ferragens,artigos de decoração metálicos, fechaduras, chaves,sistemas de segurança, acabamento de interiores,construção de madeira, móveis para montagem própria,materiais de construção civil, artigos de bricolagem, etcDados sobre a edição de 2000:Expositores: 3 457 49 países ( 1 168 locais e 2 299estrangeiros)Visitantes: 96 232 ( 60 776 locais e 35 456 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais..Área alugada: 158 301 m2O Brasil participou do evento com 3 expositores..

Interzum-Möbelfertigung und Holzausbau(Feira Internacional de Fabricação de Móveis eAcabamentos em Madeira)KölnMesse GmbHMesseplatz 150679 KölnTel.:0221-8210, Fax:0221-8212574E-mail: [email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: maio ( edição de 2003: 23 a 27.5.03 )Principais grupos de produtos : ferragens para móveis,bordas, folheados, técnica de superfície, produtossemiacabados, acabamento e decoração de interiores,parquetes, máquinas de fabricação de móveis, máquinas emateriais de estofamento, tecidos para móveis, ferramentas,fechaduras, etc.Dados sobre a edição de 1999:Expositores: 1 583 de 57 países ( 431 locais e 1 152estrangeiros)Visitantes: 59 343 ( 26 111 locais e 33 232 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais..Área alugada: 98 454 m2O Brasil participou do evento com 2 expositores.

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5.6. Comunicação e equipamento de escritório,processamento de dados, telecomunicação

CeBIT - World Business Fair Office Automation .Information Technology . Telecommunications (Centro Mundial de Tecnologia para Escritório, Informação,Telecomunicação)Deutsche Messe AGMessegelände30521 HannoverTel.:0511-89331100, Fax: 0511-8933102E-mail: [email protected], www.cebit.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: março ( edição de 2002: 13 a 20.3.02)Principais grupos de produtos : técnica de informação, CIM,software para computador, prestação de serviços,telecomunicação, multimídia, técnica de escritório, técnicade banco, internet, intranet, técnica de segurança, proteçãode dados, pesquisa e desenvolvimento,etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 7 891 62 países ( 4 933 locais e 2 958estrangeiros)Visitantes: 782 010 ( 649 069 locais e 132 941 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 417 535 m2O Brasil participou do evento com 3 expositores.

5.7. Produtos alimentícios e bebidas

Fruit Logistica- Internationale Messe für Früchte- undGemüsemarketing(Feira Intrnacional do Comércio de Frutas e Legumes)Messe Berlin GmbHMessedamm 2214055 BerlinTel.: 030-30382048, Fax: 030-30382020E-mail:[email protected], www.fruitlogistica.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: janeiro (edição de 2002 : 10 a 12.1.02)Principais grupos de produtos: frutas, , verduras,

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processamento de frutas e verduras, software, transporte ,técnicas de armazenamento, etc.Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 711 de 50 países ( 218 locais e 493 estrangeiros)Visitantes: 9 991.. Entrada permitida somente a visitantesprofissionais.Área alugada: 13 129 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor.

Internationale Grüne Woche Berlin- Ausstellung fürErnährungswirtschaft, Landwirtschaft und Gartenbau(Semana Verde Internacional de Berlin- Feira Internacionalda Indústria de Alimentos, Agricultura, Horticultura)Messe Berlin GmbHMessedamm 2214055 BerlinTel.: 030-30382026, Fax: 030-30382019E-mail:[email protected], www.gruenewoche.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: janeiro (edição de 2002 : 18 a 27.1.02)Principais grupos de produtos: produtos alimentícios,bebidas, bebidas espirituosas, produtos de carne, peixe,agricultura, animais, artigos e acessórios para jardim, etcDados sobre a edição de 2001:Expositores: 1 570 de 68 países ( 1 104 locais e 466estrangeiros)Visitantes: 481 119, dos quais 100 000 visitantesprofissionais.( cerca de 98% dos visitantes são locais ).Entrada aberta ao público.Área alugada: 59 179 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor, área de 32m2

Fish International-Internationales Messe für Fisch undMeeresfrüchte mit den Fachbereich : Trading Market,Technology , Logistics, Point of Sale( Feira Internacional de Peixes e Mariscos: Trading Market,Technology, Logistics, Point of Sale)MGH Messe- und Ausstellungsges. Hansa GmbHBürgerweide28209 BremenTel.; 0421-3505260, Fax: 0421-3505681E-mail: [email protected], www.fishinternational.com

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Dados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: fevereiro (edição de 2002 : 14 a 17.2.02)Principais grupos de produtos: peixes, frutos do mar,processamento de peixes, segurança de qualidade,transporte, armazenamento, técnica de refrigeração, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 483 de 54 países ( 269 locais e 214 estrangeiros)Visitantes: : 14 695 . Entrada permitida somente a visitantesprofissionais.Área alugada: 10 025 m2O Brasil não teve participação no evento que, todavia, jácontou com a presença de algumas firmas brasileiras emedições anteriores ( 1988 e 1986)

BioFach- Weltmesse für Naturkost und Naturwaren( Feira Mundial de Alimentos Orgânicos e ProdutosNaturais)NürnbergMesse GmbHMessezentrumD-90471 NürnbergTel: 911-86 060, Fax:: 911-86 06228E-mail:[email protected], www.nuernbergmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: fevereiro (edição de 2002 : 14 a 17.2.02)Principais grupos de produtos: alimentos orgânicos, comidae bebida de cultivação biológica controlada, estimulantes decultivação biológica, artigos de presente e higiene do corpo,jogos, móveis, papel, tecidos, etc..Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 1 725 de 55 países ( 571 alemães e 1 154estrangeiros)Visitantes: 24 912 ( 17 459 locais e 7 453 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 23 493 m2O Brasil participou do evento com 18 expositores.

ISM-Internationale Süsswaren-Messe(Feira Internacional de Doces e Biscoitos)KölnMesse GmbHMesseplatz 150679 Köln

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Tel.: 0221-8212916, Fax: 0221-8213410E-mail: ismkoelnmesse.de, www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: janeiro/fevereiro (edição de 2002: 27.1 a 31.2.02)Principais grupos de produtos: Confeitaria, chocolate,especialidades de chocolate, balas biscoitos, sorvetes,salgadinhos, artigos de pastelaria duradouros, etcDados sobre a edição de 2001:Expositores: 1147 de 60 países (256 locais e 891estrangeiros)Visitantes: 27324 ( 12 900 locais e 14 424 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 45 030 m2O Brasil participou do evento com 27 expositores, área de545 m2 e 66 visitantes.

ProWein- Internationale Fachmesse Weine undSpirituosen(Feira Internacional de Vinhos e Bebidas Alcoólicas)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Kirchstr. 6140474 DüsseldorfTel.: 0211-4560516, Fax: 0211-456087516E-mail: [email protected], www.messe-duesseldorf.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: março (edição de 2002 : 24 a 26.3.02)Principais grupos de produtos: vinhos, vinhos espumantes,bebidas espirituosas, etc .Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 2 709 de 33 países ( 845 locais e 1 863estrangeiros)Visitantes: 24 080 ( 20 709 locais e 3 371 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 33 322 m2O Brasil participou do evento com 1 expositor, área de 35m2.

Anuga – Weltmarkt für Ernährung ( Mercado Mundial da Alimentação)KölnMesse GmbHMesseplatz 1

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50679 KölnTel.: 0221-8212916, Fax: 0221-8213410E-mail: ismkoelnmesse.de, www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: outubro ( edição de 2003: prevista para outubrode 2003)Principais grupos de produtos: gêneros alimentícios,alimentação dietética, bebidas , alimentos finos, fast-food,peixe, alimentos congelados, laticíneos, carnes, artigos depastelaria, fruta, legume, conservas, café, catering,franchising, etc.Dados sobre a edição de 1999:Expositores: 5 585 de 95 países (1 212 locais e 4 373estrangeiros)Visitantes: 183 768 ( 110 286 locais e 73 482 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 151 305 m2O Brasil participou do evento com 44 expositores, área de1200 m2 e 415 visitantes.

5.8. Automóveis e auto-peças

IAA – Internationale Automobil-AusstellungPersonenkraftwagen/Motorräder(Salão Internacional do Automóvel – Veículos de Passeio/Motocicletas)Verband der Automobilindustrie e.V. (VDA)Westendstr. 6160325 Frankfurt/MainTel.: 069-975070, Fax: 069-97507261E-mail: [email protected], www.iaa.deDados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: setembro ( edição de 2003: setembro, com dataexata ainda ser marcada )Principais grupos de produtos: automóveis de passeio,acessórios para automóveis, manutenção de automóvel,motocicletas, equipamentos para oficina de carros, trailers, etc.Dados sobre a edição de 1999:Expositores: 1 044 de 44 países (620 locais e 424estrangeiros)

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Visitantes: 896 200. Entrada aberta ao público.Área alugada: 163 953 m2O Brasil participou do evento com 10 expositores.

Automechanika – Treffpunkt der InternationalenAutomobilwirtschaft(Automechanika- O Ponto de Encontro Mundial da IndústriaAutomobilística)Messe Frankfurt GmbHLudwig-Erhard-Anlage 160327 Frankfurt/MainTel.:069-75750, Fax: 069-7575-6433E-mail: [email protected],www.automechanika.deDados sobre a feira:Frequência: bianualRealização: setembro ( edição de 2002: 17 a 22.9.02)Principais grupos de produtos: equipamentos para oficinas,acessórios para automóveis, reparação de automóveis,consertos de automóveis, plataformas elevatórias,carrocerias, pintura de veículos, proteção anticorrosiva,vernizes, equipamentos para postos de gasolina, pneus,restauração de pneus velhos, instalações de lavagemmecânica, serviço de reboque, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 3 913 de 68 países (1 128 locais e 2 785estrangeiros)Visitantes: 140 657 ( 87 219 locais e 53 438 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 155 039 m2O Brasil participou do evento com 44 expositores.

5.9. Processamento de plástico e borracha

K- Internationale Messe Kunststoff + Kautschuk(Feira Internacional de Plästico e Borracha)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Kirchstr. 6140474 DüsseldorfTel.: 0211-4560412, Fax: 0211-456087412E-mail: [email protected], www.messe-duesseldorf.de

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Dados sobre a feira:Frequência: trianualRealização: outubro ( edição de 2004: data exata em outubroainda a ser fixada)Principais grupos de produtos: máquinas de processamentode plástico, artigos de plástico, equipamentos, ferramentas,matérias prima, materiais auxiliares,etc.Dados sobre a edição de 1998:Expositores: 2 653 de 50 países (1 071 locais e 1 582estrangeiros)Visitantes: 222 951 ( 116 603 locais e 106 348 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 137 168 m2O Brasil participou do evento com 14 expositores.

5.10. Artigos esportivos, móveis e acessórios para jardime terraço

spoga - gafa - Internationale Fachmesse für Sportartikel,Campingbedarf und Gartenmöbel / InternationaleGartenfachmesse(spoga – gafa – Feira Internacional de Artigos Esportivos ,de Camping e Móveis para Jardim/ Feira Internacional deJardinagem)KölnMesse GmbHMesseplatz 1 · 50679 KölnTel.: 0221-8210, Fax: 0221-8212574E-mail: [email protected], www.koelnmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: setembro (edição de 2002 : data exata emsetembro ainda a ser fixada)Principais grupos de produtos: artigos espotivos, artigos dehipismo, artigos de camping, churrasqueiras, móveis eartigos para jardim, lazer, artigos de esporte aquático esubmarino, jardinagem, técnica de jardinagem, artigos paraanimais domésticos, estufas, técnica de iluminação,hidrotécnica, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 2 270 de 56 países ( 749 locais e 1 521estrangeiros)Visitantes: : 48 130 (29 613 locais e 1 8 517 estrangeiros).

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Entrada permitida somente a visitantes profissionais).Área alugada: 137 666 m2O Brasil não participou do evento.

5.11. Couro, artigos de couro e calçados

GDS- Internationale Schuhmesse Düsseldorf(Feira Internacional do Calçado de Düseldorf)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Str. 6140474 DüsseldorfTel.: 0211-4560484, Fax: 0211-456087486E-mail: [email protected], www.messe-duesseldorf.deDados sobre a feira:Frequência: 2 vezes ao anoPrincipais grupos de produtos : Calçados para senhoras,homens e crianças, artigos de couro.– Realização da edição da primavera: março ( edição de 2002:14 a 17.3.02 )Dados sobre a edição de março (primavera) de 2000:Expositores: 1 797 de 47 países (214 locais e 1 583estrangeiros)Visitantes: 51 792 ( 16 056 locais e 35 736 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 92 906 m2O Brasil participou do evento com 10 expositores.– Realização da edição de outono: setembro ( edição de2002: 19 a 22.9.02)Dados sobre a edição de setembro (outono) de 2000:Expositores: 1 924 de 49 países (205 locais e 1 719estrangeiros)Visitantes: 53 087 ( 16 616 locais e 36 471 estrangeiros).Entrada permitida somente a visitantes profissionais.Área alugada: 97 126 m2O Brasil participou do evento com 12 expositores.

5.12. Técnica de medicina e saúde

MEDICA - Weltforum für Arztpraxis und Krankenhaus -Internationale Fachmesse mit Kongreß

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(Forum Mundial para Consultórios Médicos e Hospitais –Feira Especializada Internacional com Congresso)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Kirchstr. 61 · 40474 DüsseldorfFon: +49-211-4560-01 · Fax: +49-211-4560-668http://www.messe-duesseldorf.deE-mail: [email protected] sobre a feira:Frequência: anualRealização: novembro (edição de 2002 : 20 a 23.11.02)Principais grupos de produtos: técnica de medicina,eletromedicina, técnica de laboratório, serviço eequipamento de salvamento, diagnósticos, produtosfarmacêuticos, terapêutica, técnica ortopédica, instrumentosmédicos, artigos e materiais para consultório e hospital,equipamentos para hospital, técnica de informação ecomunicação, técnica de desinfecção e limpeza, tratamentode lixo, têxteis, técnica de edifícios, etc,Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 3 518 de 75 países ( 1 705 locais e 1 813estrangeiros)Visitantes: : 128 297 (93 657 locais e 34 640 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 106 333 m2O Brasil participou do evento com 5 expositores.

A + A - Arbeitsschutz + Arbeitsmedizin InternationaleFachmesse(Feira Internacional de Segurança e Medicina do Trabalho)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Kirchstr. 6140474 DüsseldorfTel.: 0211-4560418, Fax: 0-211-4560418http://www.messe-duesseldorf.dee-mail: [email protected] sobre a feira:Frequência: bianualRealização: maio (edição de 2003 : data exata em outubroainda a ser fixada)Principais grupos de produtos: equipamento de proteçao notrabalho, roupa de protetora, medicina do trabalho esegurança, proteção contra barulho, técnica de medição,

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aparelhos medicinais, serviços de emergência, serviços desalva-vidas e primeiros socorros, técnica do ambiente ,moda de traje e uniforme de empresa, etc.Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 1 308 de 49 países ( 681 locais e 627estrangeiros)Visitantes: : 50 000 (42 000 locais e 8 000 estrangeiros).Entrada aberta ao público.Área alugada: 50 957 m2O Brasil participou do evento com 3 expositores e área de56 m2

5.13. Música e instrumentos musicais

Musikmesse / ProLight + Sound - InternationaleFachmesse für Musikinstrumente und Noten, Licht-, Ton-und Veranstaltungstechnik(Feira Internacional para Instrumentos Musicais, Notas eTécnica de Iluminação, Sonorização e Organização deespetáculos)Messe Frankfurt GmbHLudwig-Erhard-Anlage 160327 Frankfurt/MainTel.: 069-75750 · Fax: +49-69-7575-6433E-mail: [email protected], www.musikmesse.deDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: março (edição de 2002 : 13 a 17.3.02)Principais grupos de produtos: instrumentos musicais,grandes e pequenos instrumentos acústicos, músicaeletrônica, acessórios musicais, literatura musical, técnica desom, de iluminação e de eventos, prestação de serviços, etc.Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 2 161 de 47 países ( 985 locais e 1 176estrangeiros)Visitantes: : 90 435 (73 861 locais e 16 574 estrangeiros)..Entrada permitida a visitantes profissionais e, ao público,em determinados dias.Área alugada: 72 616 m2O Brasil participou do evento com 6 expositores.

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5.14. Papel e técnica de impressão

Drupa - print media messe(Feira Internacional de Tipografia e Papel)Messe Düsseldorf GmbHStockumer Kirchstr. 6140474 DüsseldorfTel.:0211-456001, Fax: 0211-4560668E-mail: info@messe-duesseldorf, www.messe-duesseldorf.deDados sobre a feira:Frequência: a cada 4 anosRealização: maio (edição de 2004 : 6 a 19.5.04)Principais grupos de produtos: composição tipográfica,produção de moldes de impressão, equipamento para artesgráficas,máquinas de impressão, acabamento tipográfico,máquinas de encadernação, tintas de imprensa,transformação de papel, indústria de papel, etc.Dados sobre a edição de 2000:Expositores: 1 943 de 49 países ( 765 locais e 1 178estrangeiros)Visitantes: : 428 248 (225 258 locais e 202 990 estrangeiros).Entrada aberta ao ao público.Área alugada: 158 875 m2O Brasil participou do evento com 22 expositores

5.15. Turismo

ITB Berlin- Internationale Tourismus-Börse(Bolsa Internacional do Turismo)Messe Berlin GmbHMessedamm 2214055 BerlinTel.: 030-30382121, Fax: 030-30382113E-mail: [email protected], www.itb-berlin.comDados sobre a feira:Frequência: anualRealização: março (edição de 2002 : 16 a 20.3.02)Principais grupos de produtos: turismo, viagens, empresasoficiais de turismo, operadores de viagens, organizaçõesnacionais e regionais de turismo, agências de viagens,hotéis, centros de congressos, técnica de informação ecomunicação, etc,

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Dados sobre a edição de 2001:Expositores: 10 149 de 179 países ( 1 997 locais e 8 152estrangeiros)Visitantes: : 123 400, dos quais 56 000 visitantesprofissionais. Entrada aberta ao público somente durante os2 primeiros dias do evento.Área alugada: 88 645 m2O Brasil participou do evento com 74 expositores, área de 1050m2

6. Meios de Comunicação

6.1. Principais jornais

Tiragem março/2000– Frankfurter Allgemeine Zeitung/Frankfurt Mein,

www.faz.de (407.100)– Westdeutsche Allgemeine Zeitung/Essen,

www.waz.de (1.124.000)– Hannoversche Allgemeine Zeitung/Hannover,

www.haz.de (559.900)– Süddeutsche Zeitung/Munique,

www.sueddeutsche.de (427.300)– Handelsblatt/Düsseldorf,

www.handelsblatt.de (167.400)– Kölner Stadtanzeiger/Kölnische

Rundschau/Colônia, www.ksta.de (423.900)– Die Welt/Hamburgo,

www.welt.de (242.600)– Frankfurter Rundschau/Frankfurt Main,

www.fr-aktuel.de (190.400)– Die Tagesspiegel/Berlin,

www.tagesspiegel.de (146.000)– Die Zeit/Hamburgo,

www.zeit.de (446.900)– Bildzeitung/Hamburgo,

www.bild.de (4.248.000)

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6.2. Principais revistas

– Der Spiegel/Hamburgo, www.spiegel.de– Focus Magazin/Munique, www.focus.de– Stern/Hamburgo, www.stern.de– Capital-Deutsches Wirtschaftsmagazin/Hamburgo,

www.capital.de– Wirtschaftswoche/Düsseldorf, www.wiwo.de– Bunte/Munique, www.bunte.de

6.3. Revistas e jornais especializados

Alimentos em geral: Lebensmittel Zeitung/ 60264 Frankfurt,Lebensmittelreport/ 80333 München, Lebensmittelpraxis/56567 Neumied Rhein

Artigos de couro: Lederwaren-Report/40512 Düsseldorf,Leder & Häute Markt/60037 Frankfurt

Aparelhos elétricos: Das Elektrofach/ 47807 Krefeld,Elektrobörse/ 96413 Coburg

Brinquedos: das spielzeug/ 96011 Bamberg

Bicicleta: Radmarkt/ 33506 Bielefeld

Calçados: Schuhmarlt/ 60037 Frankfurt, Schuh Kurier/ 40512Düsseldorf

Carne e preparações de carne: Die Fleischerei/ 86816 BadWörishofen

Eletrônica- Markt & Technik/ 85586 Poing

Frutas,verduras e legumes: Fruchthandel-Magazin/ 40237Düsseldorf

Madeira: Holz-Zentralblatt/ 70771 Leinfelden-Echterdingen,Zeitschrift Holz/84407 Mering

Móveis: möbel kultur/ 22210 Hamburg, Möbelmarkt/ 90019Nürnberg

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Peixe, frutos do mar e suas preparações: Fish International eFischmagazine/ 20099 Hamburg

Porcelana e vidro: Porzelan+Glas/ 40083 Düsseldorf

Vestuário e têxteis: Die Bekleidungs- und Wäsche-Industrie/64295 Darmstadt, Textilwirtschaft/ 60264 Frankfurt

Veículos, peças e acessórios: autoFACHMANN/ 97064Würzburg

6.4. Principais canais de TV

– De direito público

3Sat - www.3sat.comARD - www.ard.dearte - www.sdv.fr/arte/Bayern 3 - www.br-online.deHessen 3 - www.hr-online.de/fs/Kinderkanal - www.kinderkanal.deMitteldeutscher Rundfunk - www.mdr.deNorddeutscher Rundfunk - www.ndr.deOstdeutscher Rundfunk Brandenburg ORB - www.orb.deRadio Bremen –www.radiobremen.deSaarländischer Rundfunk - www.sr-online.deSFB (Sender Freies Berlin) - www.sfb.deSWR (Südwestrundfunk) - www.swr-online.deSWR 3 - www.swr3.deWDR (Westdeutscher Rundfunk) - www.wdr.deZDF - www.zdf.de

– Privados

DCTP - www.dctp.deDSF - www.dsf.deEURO TV - www.eurotv.comEurosport - www.eurosport.deDer Filmsender - www.sundancechannel.comHOT –www.hot.deKabel 1 - www.kabel1.deMTV - www.mtv.comPremiere - www.premiere.de, www.premiereworld.de

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Pro7 - www.pro-sieben.deRTL - www.rtl.deRTL II - www.rtl2.deSAT I - www.satI.deSuper RTL - www.super-rtl.deTM3 - www.tm3.deVH-1 - www.vh1.deviva - www.viva-tv.deVOX - www.vox.de

6.5. Principais estações de rádio

Antenne 1 (Baden-Württemberg) - www.antenne1.deAntenne Bayern - www.antenne-bayern.deAntenne Düsseldorf - antenneduesseldorf.deAntenne Thüringen - www.antennethueringen.deBayerischer Rundfunk - www.br-online.deDeutschlandfunk - www.dlf.deDas Deutschlandradio - www.deutschlandradio.deDeutsche Welle - www.dwelle.deHessischer Rundfunk - www.hr-online.deHundert,6 Berlin - www.hundert6.deMitteldeutscher Rundfunk - www.mdr.deNDR 2 - www.ndr2.deNDR 4 - www.ndr4.deOstdeutscher Rundfunk Brandenburg - www.fritz.deQuerfunk (Freies Radio Karlsruhe) - www.querfunk.deRadio BB (Raum Böblingen) - www.radiobb.deRadio Bremen - www.radiobremen.deRadio Eins - www.einslive.de topRadio Köln - www.radiokoeln.deRadio Lindau - www.radio-lindau.deRadio Lippe - www.lippe-online.de/partner/radiolip/Radio MK - www.radio-mk.deRadio Neandertal - radioneandertal.deRadio Ohr - www.radio-ohr.deRadio Regenbogen - www.regenbogenweb.deSFB (Sender Freies Berlin) - www.sfb-berlin.deSputnik vom MDR - www.mdr.de/sputnikSüddeutscher Rundfunk - www.sdr.deSüdwestfunk - www.swf3.deSWR (Südwestrundfunk) - www.swr-online.de

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6.6. Principais agências de publicidade

BBDO Group Germany, Königsallee 92, 40212 Düsseldorf,Telefone:0211/1379-0, Fax:0211/1379-621,e-Mail: [email protected] ,Internet:www.bbdo.de

GREY GmbH & Co. KG GWA, Comellusstraße 16-24, 40215Düsseldorf ,Telefone: 0211/38 07-0 ,Fax: 0211/38 07-367, e-Mail: [email protected], Internet: www.grey.de

PUBLICIS Werbeagentur GmbH , Walther-von-Cronberg-Platz 6 60594 Frankfurt am Main , Telefone: 069/1 54 02-1,Fax: 069/1 54 02-200, e-Mail: [email protected],Internet: www.publicis.de

McCann-Erickson Frankfurt GmbH , Großer Hasenpfad 44,60598 Frankfurt am Main, Telefone: 069/60 50 7-0 ,Fax: 069/60 50 7-666, e-Mail: [email protected], Internet:www.mccann@de

Ogilvy & Mather Werbeagentur GmbH, Hainer Weg 44,60599 Frankfurt am Main,Telefone: 069/9 62 25-0, Fax: 069/962 25-1555, e-Mail: [email protected], Internet: www.ogilvy.de

Young & Rubicam Werbeagentur GmbH GWA ,Kleyerstraße25, 60326 Frankfurt am Main, Telefone: 069/75 06-01, Fax:069/75 06-1430, e-Mail: [email protected],Internet: www.yr.com

SCHOLZ & FRIENDS GmbH, Am Sandtorkai 76, 20457Hamburg, Telefone: 040/3 76 81-0, Fax: 040/3 76 81-681, e-Mail: [email protected], Internet:www.scholz-and-friends.com

PUBLICIS Werbeagentur GmbH, Walther-von-Cronberg-Platz 6, 60594 Frankfurt am Main, Telefone: 069/1 54 02-1,Fax: 069/1 54 02-200, e-Mail: [email protected],Internet: www.publicis.de

Springer & Jacoby WerbungGmbH ,Poststraße 14-16, 20354Hamburg, Telefone:040/3 56 03-0, Fax:040/3 56 03-248, e-Mail:[email protected],Internet:www.sj.com

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DDB GmbH , Vagedesstraße 19, 40479 Düsseldorf, Telefone:0211/49 61-0, Fax: 0211/49 61-218, e-Mail:[email protected]: www.ddbn.com

Entidade de classe: Gesamtverband Werbeagenturen e.V.Friedenstr.1160311 Frankfurt MainTel.: (069)2560080Fax: 236883Internet:www.gwa.de

7. Consultoria de Marketing

Roland Berger Forschungs-Institut für Markt- undSystemforschung GmbHArabellastr. 3381925 MünchenTel.:(089) 92230Fax: 9223228

Infratest Burke Marktforschung GmbHFriedrich-Ebert-Anlage 4460325 FrankfurtTel.:(069) 756150Fax: 75615222

GfK AGNordwestring 10190419 NürnbergTel.: (0911) 3950, Fax: 3952209

infas Institut für angewandte Sozialwissenschaft GmbHMargarethenstr. 153175 BonnTel.: (0228) 38220, Fax: 3822117

Institut für Demoskopie AllensbachRadolfzeller Str. 878476 AllensbachTel.: (07533) 8050, Fax: 3048

158

iMW Institut für industrielle Markt- und WerbeforschungProf. Dr. Strothmann GmbH &CoGoernestr. 2720249 HamburgTel.: (040) 465611, Fax: 4802039

Intermarkt Gesellschaft für internationale Markt- undMeinungsforschung mbHGrunerstr. 3340239 DüsseldorfTel.: (0211)908920, Fax: 623600

Entidade de classe:Arbeitskreis deutscher Markt- undSozialforschungsinstitute e. V.Langeweg 1860489 FrankfurtTel.: (069) 97843136Fax: 97843137

8. Empresas de Transporte

Kühne & Nagel

KN Deicmar Transportes Internacionais LtdaHeadofficeAv. Brigadeiro Faria Lima,2066 - 6.° andarCEP: 01451 - 905Sao Paulo- SP - BrazilTel.:++55 (0)19 3037 3300Fax:++55 (0)19 3037 3333E-mail:[email protected]

Kühne & Nagel (AG & Co.) KGNational HeadofficeHerrengraben 1D-20459 HamburgTel.:++49 (0)40 37606-0Fax: ++49 (0)40 37606-100Email:[email protected]

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Schenker

SCHENKER DO BRASIL TRANSPORTESINTERNACIONAIS LTDA.Rua Geraldo Flausino Gomes, 78, 13. AndarBrooklin Novo CEP 047575-903Tel 55-11-5503-900055-11-5503-9040 (IM) Fax 55-11 5503-9100E-Mail [email protected]

Schenker Deutschland AGLanger Kornweg 34 E65451 KelsterbachTel. +49 (0) 6107/74-514, Fax: +49 (0) 6107/74-199E-Mail: [email protected]

Hellmann

Hellmann Worldwide Logistics do Brasil LtdaHead OfficeAv. Eng. Alberto de Zagottis, 655 São PauloTel.: 55 11 5693-5580, Fax: 55 11 5524-7535E-mail: [email protected]

Hellmann Worldwide Logistics GmbH & Co. KGElbestraße49090 OsnabrückTel. 0541/ 605-0, Fax 0541/[email protected]

9. Cadeias de Hotéis

Principais cadeias de hotés, dispondo de um total de567 hotéis, compreendendo as categorias da classificaçãohoteleila local: luxo (5 estrelas), primeira classe (4 estrelas),conforto (3 estrelas) ,standard (2 estrelas) e turista (1 estrela).Esses hotéis estão localizados nos principais centros econô-

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micos e comerciais do país, podendo as reservas serem feitasdiretamente on line, nos respectivos endereços eletrônicos aseguir relacionados:

STEIGENBERGERHOTELS & RESORTS AG (64 hotéis) (www.steigenberger.de)

MARITIM HOTELGESELLSCHAFT mbH (36 hotéis)(www.maritim.de)

DORINT HOTELS AG (71 hotéis)(www.dorint.com)

KEMPINSKI HOTELS & RESORTS AG (11 hotéis)(www.kempinski.de)

ACCOR Hotellerie Deutschland AG (273 hotéis)(www.accor.de)

BEST WESTERN Hotels Deutschland GmbH (133 hotéis)(www.bestwestern.com)

GOLDEN TULIPS TOP Hotels (110 hotéis)(www.goldentulip.com)

Empresa de prestação de serviços de reserva de hotéis emtoda Alemanha

HOTEL RESERVATION SERVICE (HRS)Robert Ragge GmbHDrususgasse 7 - 11D - 50667 KölnTel.: ++ 49 (0)221 / 2077 – 600Fax: ++ 49 (0)221 / 2077 – 666E-mail: [email protected]

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Para a elaboração do presente estudo foram consulta-das várias fontes de informações e dados estatísticos sobre aAlemanha, entre os quais destacam-se:

a) Fontes oficiais alemãs:• Statistisches Bundesamt• Deutscher Städtetag• Deutsche Bundesbank, Annual Report 2001• Bundesministerium der Finanzen

b) Outras fontes internacionais:• FMI. International Financial Statistics-IFS, August 2002,

Vol. LV, nº 8• FMI: Direction of Trade Statistics-DOTS, Yearbook 2001,

Quarterly June 2002• Eurostat

BIBLIOGRAFIA

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Títulos publicados na Série Como Exportar

1978 - CEX / 1: Espanha- CEX / 2: Países Baixos- CEX / 3: Nigéria- CEX / 4: Canadá- CEX / 5: Japão- CEX / 6: México- CEX / 7: França- CEX / 8: Estados Unidos da América- CEX / 9: Bélgica e Luxemburgo- CEX / 10: Venezuela

1979 - CEX / 11: Reino Unido- CEX / 12: Arábia Saudita- CEX / 13: Suécia- CEX / 14: Suíça

1980 - CEX / 15: República Popular da China- CEX / 16: República Federal da Alemanha- CEX / 17: Austrália- CEX / 18: Kuaite- CEX / 19: Chile- CEX / 20: Hungria- CEX / 21: Itália- CEX / 22: Costa Rica

1981 - CEX / 23: Uruguai- CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição)- CEX / 25: Equador- CEX / 26: Costa do Marfim- CEX / 27: Peru- CEX / 28: Argentina- CEX / 29: Argélia- CEX / 30: Paraguai

1982 - CEX / 31: Noruega- CEX / 32: Hong Kong- CEX / 33: Panamá- CEX / 34: Países Baixos (2ª edição)- CEX / 35: Colômbia

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1983 - CEX / 36: Portugal- CEX / 37: Japão (2ª edição)- CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição)- CEX / 39: França (2ª edição)- CEX / 40: Indonésia

1984 - CEX / 41: Senegal- CEX / 42: Cingapura- CEX / 43: Venezuela (2ª edição)- CEX / 44: Malásia- CEX / 45: Dinamarca- CEX / 46: República Federal da Alemanha

(2ª edição)

1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição)- CEX / 48: Grécia

1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição)- CEX / 50: Austrália (2ª edição)

1987 - CEX / 51: Índia- CEX / 52: Canadá (2ª edição)- CEX / 53: Cuba

1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição)

1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição)- CEX / 56: Coréia do Sul- CEX / 57: México (2ª edição)

1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição)

1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição)- CEX / 60: Brasil

1995 - CEX / 61: Reino Unido (3ª edição)- CEX / 62: Panamá (2ª edição) (2)- CEX / 63: Tailândia (2)- CEX / 64: Malásia (2ª edição) (1)

1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2)- CEX / 66: Chile (3ª edição) (1) (2)- CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2)

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1997 - CEX / 68: El Salvador (2)- CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2)

1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2)- CEX / 71: União Européia (1) (2)- CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2)

1999 - CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (2)- CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2)- CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2)- CEX / 76: Áustria (2)- CEX / 77: Cingapura (2ª edição) (2)- CEX / 78: Equador (2ª edição) (2)- CEX / 79: Austrália (3ª edição) (2)- CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2)

2000 - CEX / 81: Ucrânia (2)- CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2)- CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2)- CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2)- CEX / 85: Dinamarca (2ª edição) (2)- CEX / 86: União Européia (2ª edição) (1) (2)- CEX / 87: África do Sul (3ª edição ) (1) (2)

2001 - CEX / 88: Chile ( 4ª edição ) (1) (2)- CEX / 89: Estados Unidos da América (3ª edição) (1) (2)

2002 - CEX / 90 : Dinamarca (3ª edição) (1) (2)- CEX / 91: Finlândia (1) (2)- CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2)- CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2)- CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2)- CEX / 95: Tailândia (2ª edição (1) (2)- CEX / 96: Cingapura (3ª edição) (1) (2)- CEX / 97: Alemanha (3ª edição) (1) (2)

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Obs.: Títulos disponíveis da seguinte forma:(1 ) Impresso; e(2 ) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br).

Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ouremessa de novos exemplares deverão ser solicitados a:

Ministério das Relações ExterioresDivisão de Informação Comercial – DICAnexo I – Palácio do Itamaraty5o andar – salas 513 a 518 – CEP: 70170-900 – Brasília - DFTels.: (61) 411-6390/411-6391/411-6636 – Fax: (61) 322-1935E-mail: [email protected]: http://www.braziltradenet.gov.br