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Como elas agem nessa hora

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Como elas agem nessa hora

PUMA AMV

Naretaguarda, umgrupodeautope~as quejanegociaa rna, que cnrao trabalhava nas feiras paulislanas, o Puma era urn sonho meio distanle.

Hoje , cmpresario de auto~~. NC· vio realizou seu sonho radicaJmente: comprou a Puma por urn milhlio de d6lares, reco~u a produ9ao. e destinou o primeiro carro. vermelho. para ele mesmo. Agora, outros garo­tos de vanas idades poderao ter seu novo ou primeiro Puma.

A marca eslava desarivada desde 1985 e a ultima rentativa de reergue­la, feita em fins de 86 pela Arauciria Vefculos, de Curitiba, nao deu certo: a cmpresa esbarrou numa dfvida da Puma com a Yolks.

Mas Nfvio assume seu sonho com os pes no chao. Mineiro, trabalhou oi­to meses em silencio investindo ourro <

milhao de d61ares numa montadora ~ ~ para os.Puma na Cidade Industrial de ~

Curitiba e em modifica¢es na versao i mais potente- o antigo GTB, com ~ mecAnica Opala 6 cilindros, e que ~ agora se chama AMV. Para se garan­tir. negociou com uma revendedora dos EUA o fomecimento de 318 AMV num ano. Na reraguarda, conta com sua~; duas indllstrias do grupo Al-fa Metais, que abastecem as monta­doras nacionais com setor e rosca sem fim para d~ao e ~as usinadas de precisao.

Mu~:ficou mHiseguro.

A mu~ fei tac; no Puma me­lhoranun ua mecanica, mas mantive­rmt a aparencia do ultimo que testa­mos (urn GTB. em QR 319). Eis o que mudou neste AMV: • 0 carro ja nao joga tanto em aha velocidade. pois ganhou barra Pa­nhardt e barra estabilizadora. • A frenagem melhorou mujto com uma valvula equafizadora, que evita o travamento das rodas. • 0 ar-condicionado agora tambem pode ser quente e sua distribui~io. an ­tes apenas ccnrral , foi e ·tendida ao para-brisa e ao chao. • Novos bancos anatomicos de couro

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PREZADOS OUVINTES 0 locutor vos fa/a diretoment~ do ~·olont~ fNqu~no.

"cockpit" dt um Puma-Opala AMV 4.I, com a miss/Jo dt lht rransmitir, ltitor, as impress&s dO dirigir esre novo relanram~nto da indUstria au­tomobilfstica nacional.

0 primeiro contoto I fo\·ordvel. Entro sem dijiculdo.de ~ consigo in.s· rofar-mt comodom~nte, rom bom espofO para as pemas e cobtfo. Um ponto oltlssimo I o oMenlo Re­caro em couro prno. macio t c-on· fort6vel c-omo eu gosraria que fosse o do mtu Gol GTS. Allm disso. I muito bem posicionado em relariio a c&nbio, poiMI e dir~rno.

Boa l'isibilidadt afrente . na.s Ia· ruois e otr6s, acimo thl mldio dt ou"os esporriwos. A projerao do ca­p& afrenre me troz uma imagem tao fugidia que ndo c-onsigo registrar. Um flash que se foi.

0 paint/, com os instrumentos voltados para mim, I um pour:o "flat". Folta "molho" visual, em­bora as informor&s ~stejom avisla. Tamblm ~m couro preto, forma unr conjunro discreto com o.s bancos e o

Chav~ na ignir&>. pi no ~m s~r­vido actltrador t tcham! Acord~i um caro. fone. 0 ronco do motor aviso. orgulhosamenu uma olio po­rlncia e fez estourar outro lampodo no minha mem6ria. JIJ vi esse filme tm a/gum Iugar!

Comero a rodor aiiUkl no prous­so de aprtuntart:Hs mutuas. Em poucos minutos, jd mais cl \'Ontade, a caroc-ttrlstico principal oporece. Apesor de fraco, o trocadilho i in-

Pecegueiro gostou.

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exporta~iio do novoPuma AMVpara osEstados Unidos. ,.-----t:RESULTADOS :1----.

CONSUMO E ALTO

.-DESEMPENHO --...---. Muito born, ~r~as ao motor de +. I litros. Melhof _llUC no ultimo teste.

tencional: o carro aparece. E:r.se, entdo, i vermelho, como a Ferrari do Magnum.

No princfpio, s6 homens. Dtf pro ver ~Ia cora qttt sao leitores porenciai.s de Quatro Rodas, gas­tam de carro. Ddo aquela olhadi­nha de /ado. qUJJSe ndo reparam. Depois, voltam subitamente a ca­IHra. olhando mais dttalhadamen­te: rodas esportivas, vidro.s esctt· ro.s. os pneus largos, aerofolio. Telllam ver o interior. Tiro o pie deixo pa.ssar. 0 illleresse e cres­cente ott que viem a frenle do carro. AI, acho que "cai a Jicha" e se tocam que e "aquele PUMA­OPALA, lembra .. . " . E, leitor. o carro tem passado.

Pois e justamente essa frenre o polllo negativo que mnis se r~J­

rou. t mttilo pesada, estetic'amente, pro desenvolvimento q11e a traseira e a lateral inspiram. 0 interesse crescmte do pi/oro ao /ado dtsem­boca num ar de interrogarcio.

Opa. rtf melhorando. Uma IN/a mora. no Monzo da esquerda, esttf com car a de curiosa. Agora me lem­bro do filme.' Puma me lembra uma ipoca do pequeno conversivel famo·

so no Brasil. Carro de playboy. To­do murtdo o/hava. 0 flashback se complera com a imagem de um car­roque eu dirigia nesS(l tpoca, o Ca­maro de meu pai. Aqui esscu ima­gens se superpaem. Os puminhas do logotip<J nos irrstrumentos, o cap6 a jrente e o poder da mtfquino como no Camara. um "esp<Jrtivo" cltfssi­co americana. Decididamenu nao estou num carro japones.

A tocada e prazeirosa. Baixo, sentadinho no chao, stm /oucuras. e111ro suav~m~nte nas curvas, com a tranquilfdade da dire,do hidrdulica. A estic:ada das marchos me alerra para o Jato de ser~m so quatro. A suspensdo ndo me poupa nos bura­cos e paralelep(pedos . Pula e fa: bar~tllro. mas dd \'Ontad~ de botar numa boa estrada. 0 som se segura L·om quatro jalantes valtntes em boa posiroo. Os '•idros elhricos /e,•anta­dos limitam o barulho. "l comigo? Eu?.' Pera al. Vou

bai.xar o vidro. ' ' Leitor. desculpe­me, a mora do Monzo rtf me cha· ma11do. Depois eu contimto. rd? Tt jtf.

Alberto Pecegueiro, diretor da r~ista Superinteressante

r-CONSUMO -----,---, Elevado. como ~ comum em esportj. 1 vos: 4 ,6 km'l de gasolina na cidade.

MOTOR---_____, 4

Cumprc sua furw;OO. Pcna que a GM S n3o disponha de urn dccinro ~­

.-FREIOS ----.---, Ficarom mais cguros com n ado­ 7 ~0 de uma valvula cqualizadona .

r-DIRE~AO----r---, Hidroulica e progressiva. Econfor- 6 t6vel. sern ser leve demais.

r-ESTABILIDADE -~ Melhor com a barro1 e:.1abiliudoro 6 trascirn. A freme ainda balan<;a.

.-ESTILO - - --..--. Agrc!.Sivo ~om a nova grnde. mais 4 CSJ?Qrtivo com o aerof61io aLI'lh..

""""CONFORTO - --.--. Born para duas p..~. com bancm ana16mi~ e venti lar;io melhomda.

POSI~AO DE DIRIGIR 0 61imo banco minimir.a a <;enl\alj<io de sc estnr meio dcitado ao volo.ntc.

Paincl rcdcscnhado , lcm tucJo o \IUC ~ !<:ISO. Vclocimerro ~ ucno.

Regular pam um e..o;pcmi\'0. Em ma· oobrns. c iso esticar a ca

5

6

7

4

[~l~~~~~~~ 3 PORTA·MALAS - -.----. Pcqucoo c leva cstcpe. 0 jeito I! rom- 2 lcmenti-lo c:om o banco de tr:is.c:-..;_;,;.;,;,;,._-J..__J

~-------------------------® 67

PUMAAMV

Ganhou desempenho: vai a 175 kmlh e as retomadas

MIUiiur'G lUI grtllle: as~cto nutis agnssit'o.

amenizam a posi~ao de dirigir meio deilada, comum em esportivos. • 0 painel, antes reto, ficou semi-en­volvente, tam~m em couro. • 0 carro j§ vem com equipamen­tos de luxo.como rodas de liga com pneus 205/60, ~iio hidniulica, ar­condicionado. comando eletrico dos vidros e radio toca-fitas digital com antena eletrica.

Eo desempenho melhorou. 0 Pu­ma AMV chegou a 175 kmlh (contra 168 do ultimo GTB testado). manteve a acele~io de 0 a 100 kmlh na mar- Enlnula de Gr: a•enlil~ilo melhorou. ca de 10,84 segundos e demorou me­nos nas retomadas - 18.03 segundos para ir de 40 a 120 kmlh, por exemplo (contra 22,19 do GTB).

Sao numeros aaltura do carisma do primeiro esportivo brasileiro, que co­~ modestamente em 1964 na fa­zenda de Rino Malzoni em Mario (SP). montado sobre urn chassi DKV - os primeiros. alias. charnavam-se DKV-Malzoni. Era o "Puminha". que conquistaria o publico com suas belas linhas aerodinamicas. /

Foram poucos no co~o: s6 125 Esportivo: pouca bogagem.

ate 1966, quando o carro foi rebatiza­do como Puma GT. Ja no ano seguin­tea DKV saiu de cena e a Puma ado­lou a mecanica da Yolks, com motor 1500: surgia o Puma GT 1500.

Ai o carro deslanchou. Em 1969 chegaram o Puma GTE 1600e o con­versavel GTS. Havia filas e a produ­~ chegava a 430 carros mensais .

Nesse auge, a Puma pensou mais allo e I~ o "Pumao' •, com chassi e motor do Opala 6 cilindros. Na epcr ca, a fabrica ja exponava para a Euro­pa e America do Norte.

Depois sera a vez doPuminba.

Duas enchentes e urn incendio no fmal dos anos 70 deram urn corte drastico no sucesso. Ao rnesmo tem­po. o usa da antiga mecaruca dos VW refrigerados a ar co~u a entravar as vendas do Puminha. A fabrica ten­too diversificar, construindo cabinas em fibra de v1dro para caminhOes. Mas as dividas se acumularam e, ap6s o fracasso de urn projeto com os japo­neses da Daihatsu para urn carrinho urbana, nao houve mais 0 que fazer.

A Puma parou de fabricar em 1985. Nas ruas. seu agressivo emble­ma circulava em 22 000 carros, mais de 3 000 deles no exterior.

Em 1986 a fabrica era vendida e transfcrida de Sao Paulo para C\lrilj­ba. sob o comando da Araucaria Vef­culos, que nao deu ceno. Ate que, no fim do ano passado, surgiu mais urn ardoroso ra do Puma e comprou a briga. S6 que agora ahist6ria co~a invertida: primeiro o Pumao. que esta sendo vendido em duas coneessiotm­rias GM - a paulistana Pompeia e a curitibana Corujao. Depois vira o Pu­minha. com motor VW 1.6 nas ver­saes AMl e AM2 (conversivel).

P.ctra os garoiOe · que se ligam no p~o. o Puma AMV que testamos cusla em tomo de Cz$ 10,5 milh6es. 0 Puminha sair.i por bern menos, par volta de Cz$ 6.5 milh6es. e vim com o mesmo e tilo que construiu o suces­so da marca da panrera.

QUATRO RODAS 68

I l!:l; <D

~ ~ ~

m

sao mais rapidas.

MAxiMA NA PISTA kmlb reals

175,2

17S,4

Kmlbrais Man:has

0 . 40 250 1.·

0 . 60 4,46 1.'

0 . 80 724 1."12.' 0 . 100 10 84 1."12.'/3."

0 . 120 IS 97 t :"f2.•13.• 0 . 140 23 06 1:12.'/3.'/4.'

O,O!io 17.48 s 32.48 s :t I I

Om 400m I OOOm

RETOMADA Kmlb reals MIRbas 40­ 60 405 4.•

40 - 80 8 27 4 .•

40· 100 12 82 4 .·

40 - 120 18 03 4.'

40 - IOOOm 33 01 4.'

CONSUMO MEDIO - kmll

vazio

NfVEL DE RUIDo Velodcbldt Marc:ha

dB (A ) kmlb reais usada

0 Poalo morto 53,8

20 ... 64,2

40 2.' 69,8 60 3.• 71,6

60 4.• 66,9

80 4.' 71.3

80

100 4.' 75.2 120 4.• 79.9

OUATRO RODAS

200. ofuturo parte de umanova gera~o de antenas, te~nci a mundial. Teknox SA 200 eoMuro

muito rnais reai.Pordentro epor fora.

Telesc6pio em aco inox, maior durabilidadel beleza erece~

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Cabo coaxial escamotdwl, permite instala~ na ou traseira do vefculo sem de extensao.

Compacta,cabe nos ~s mais restritos do autom6vel.

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