apresentação do powerpoint · melhorou das dores menstruais 16,5 tem ciclos menstruais regulares...

2015 Consultoria Técnica: Keypoint, Consultoria Científica, Lda. Operacionalização do estudo: Lénia Nogueira Relatório Estatístico: Ana Macedo

Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal (2015)

Objetivo principal: Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal

Objetivos secundários:

• Avaliar o conhecimento das mulheres sobre os métodos contracetivos.

• Caracterização das expectativas das mulheres face à contraceção.

• Avaliar o impacto do uso de contraceção na qualidade de vida das mulheres.


Desenho do estudo:

Estudo epidemiológico, transversal de uma amostra representativa da população do sexo feminino, em Portugal, com idade entre os 15 e os 49 anos, realizado através da aplicação de um inquérito presencial (com 21 questões), anónimo.

Período do estudo:

Dezembro de 2014 a Março de 2015


Amostra: 4003 mulheres (15-49 anos) • divididas por grupos etários e Regiões (INE, Censos 2011)

• erro amostral < 1,5% , nivel de significância de 0,05 e um poder do estudo de 80%)

Critérios de inclusão: • sexo feminino; • Idade entre 15 e 49 anos; • Residência em Portugal (Continente e Regiões Autónomas); • Consentimento oral para participação no estudo

Norte: 1442 ♀(36%)

Centro: 850 ♀(21,2%)

Região Lisboa: 1082 ♀ (27,0%)

Região Alentejo: 257 ♀(6,4%)

Região Algarve: 169 ♀ (4,2%)

Região Madeira: 103 ♀ (2,6%)

Região Açores: 100 ♀ (2,5%)


Amostra: 4003 ♀(15-49 anos)


Fluxograma de análise:


Resultados

1. Caracterização socio-demográfica

2. Avaliação de conhecimentos

3. Análises de comportamentos e práticas

1. Caracterização socio-demográfica:

Idade


1.Caracterização socio-demográfica: Escolaridade por grupo etário

Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal

(2015) n %

Sem escolaridade 7 0,2

Ensino Básico 515 12,9

Ensino Secundário 2219 55,4

Ensino Universitário 1262 31,5

Total 4003 100

Não resposta - -

Caracterização socio-demográfica: Situação profissional por grupo etário

Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal

(2015)

n %

Estudante 914 22,8

Ativa 2412 60,3

Desempregada 484 12,1

Doméstica 185 4,6

Reformada 7 0,2

Total 4002 100

Não resposta 1 -


p<0,001

2. Avaliação de conhecimentos: Acesso a informação sobre sexualidade ou aulas de educação sexual na escola por grupo etário

2. Avaliação de conhecimentos: Onde procura informação sobre contraceção por grupo etário


p<0,001

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Freq

uê

nci

a

15-19

20-29

30-39

40-49

p<0,001

3. Análise de comportamento e práticas: Quem aconselhou o método que usa atualmente?


Total (%)

Médico de Família 48,8

Ginecologista 31,8

Parceiro 8,6

Pais/ familiars 1,6

Colegas/ amigos 1,4

Enfermeiro 1,3

Farmacêutico 0,5

Internet 0,7

Outros 5,5

Total 100

N= 3035

3. Análise de comportamentos e práticas: Consulta de pl. familiar/ ginecologia no último ano por grupo etário


p<0,001

79

393

995 931

587

414

289 313

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49 Grupo etário

Não

Sim

2007

4º Inquérito Nacional de Saúde

2015

Sim 77% 59,9

Não 23% 40,1

3. Análise de comportamentos e práticas: Tem atualmente actividade sexual por grupo etário


p<0,001

192

685

1209 1140

474

120

76 102

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49 Grupo etário

Não

Sim


p<0,001

3. Análise de comportamentos e práticas: Uso atual de um método de contraceção por grupo etário

N= 3226

183

666

1151

1035

9

19

58

105

86%

88%

90%

92%

94%

96%

98%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49

Grupo etário

Não

Sim

2005 (%)

(n=1024)

2015 (%)

(n= 3226)

Sim 81,9 94,1

Não 18,1 5,9


3. Análise de comportamentos e práticas: Contraceção utilizada?

N= 3035

58,2

2,7 3 5,4

11,8

0,5

20,6

0,1 1,3 1,6 2,6 0,1

0

15

30

45

60

75

%

7,9% outro método + preservativo


3. Análise de comportamentos e práticas: Contraceção utilizada: Método principal por grupo etário

N= 3035

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Freq

uên

cia

15-19

20-29

30-39

40-49


3. Análise de comportamentos e práticas: Pensa no uso de preservativo como?

%

Contraceção 12,3

Proteção 3,7

Ambas 80,1

Não sabe 3,9

Total 100

7 24

20

25

2 9

5

7

119 244

98

35

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49

Ambas

Proteção

Contraceção

Por grupo etário N= 595


N= 3035

Pílu

la (

%)

An

el v

agin

al (

%)

Ad

esi

vo/

Selo

(%

)

Imp

lan

te s

ub

cutâ

ne

o (

%)

DIU

(%

)

Inje

ção

(%

)

Pre

serv

. Mas

culin

o (

%)

Pre

serv

. Fe

min

ino

(%

)

Mét

od

os

nat

ura

is (

%)

Co

ito

inte

rro

mp

ido

(%)

Laq

ue

ação

de

tro

mp

as

(%)

Ou

tro

(%

)

MG

F

66,7 9,9 42,2 27,3 42,9 0 9,3 0 0,2 0 21,8 0

GO

27,2 81,5 45,6 67,3 50,7 87,5 5,1 0 0 3,7 60,3 100

A maioria dos métodos de contraceção são aconselhados por médicos

3. Análise de comportamentos e práticas: Quem aconselhou o método utlizado?

46,9 % adquire o contracetivo no C. Saúde/Hospital

18% adquire o contracetivo na farmácia com receita e 15% sem receita

Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal (2005 e 2015)

2005 (%) 2015 (%)

Pílula (qualquer tipo) 62,0 58,1

Outro método + Preserv. 7,8 7,9

Anel vaginal 0,1 2,7

Adesivo / Selo 0,4 3,0

Implante subcutâneo 1,1 5,4

DIU /SIU 11,5 11,8

Injeção - 0,5

Preservativo masculino 14,4 14,3

Preservativo feminino 0,0 0,0

Métodos naturais 2,0

0,7

Coito interrompido 0,7

Laqueação de trompas 4,6 2,6

Outro 0,1 0,0

3. Análise de comportamentos e práticas: Contraceção utilizada?

Maior tendência para métodos

menos dependentes/não dependentes da

utilizadora


3. Análise de comportamentos e práticas:

Quanto confia no método contracetivo?

1 2 3 4 5

Pílula (qualquer

tipo) 0,2% 1,3% 22,7 56,8% 19,0%

Preservativo

masculino 0,5% 3,2% 55,2% 23,3% 17,8%

DIU /SIU 0,6% 1,1% 22,5% 26,4% 49,4%

Implante

subcutâneo 0 2,4% 10,3% 38,2% 49,1%

Adesivo/ Selo 0 1,1% 15,6% 57,8% 25,6%

Anel vaginal 1,2% 0 8,6% 54,3% 35,8%

Em 63% das mulheres o facto de poder engravidar não interfere na sua vida sexual

N= 3035


3. Análise de comportamentos e práticas: Com que frequência se esquece de tomar a pílula, por grupo etário ?

12 38

32 17

19

107

119

45

23 152

515

365

15 67

108 87

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49 Grupo etário

Outra

1 a 2 vezes por ano

Todos os ciclos

Mais de 1 vez por mês

22%

Em 34% das mulheres a má adesão motiva para mudança de método

N= 1776

Avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal (2005 e 2015)

3. Análise de comportamentos e práticas: Costuma contar ao seu médico/ falar com o seu farmacêutico sobre o esquecimento da pílula?

Contar ao

médico

Falar com o

farmacêutico

N= 1766

(%)

N= 1766

(%)

Sim/ às vezes 15,6 2,5

Raramente 34,0 7,5

Nunca 47,6 87,5

Não sabe 2,7 2,8

Total 100 100

N= 1776

559

768 1201

957

107

39 85

287

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

15-19 20-29 30-39 40-49

Não Sim


3. Análise de comportamentos e práticas: Conhece de pilula de emergência?

Totalidade da

amostra (n=4003)

Sexualmente

ativas

(n=3226)

% %

Sim 87,1 88,1

Não 12,9 11,9

Total 100 100

Por grupo etário

17% das mulheres sexualmente ativas já fez pilula de emergência

53% casos aconselhada por farmacêutico ou amiga


3. Análise de comportamentos e práticas: O uso de contraceção melhorou a qualidade de vida?

Em 2464 mulheres sim (81%)

Se, Sim Porquê? (%)

Está segura na prevenção da gravidez 96,5

Melhorou das dores menstruais 16,5

Tem ciclos menstruais regulares 22,2

Não tem menstruação 3,8

Melhorou o acne 4,9

Reduziu o crescimento dos pelos 2,7

Outra 2,6

N= 3035


Conclusões:

• 70% das adolescentes teve acesso a educação sexual; • As fontes de informação sobre contraceção são predominantemente paras as

mulheres mais jovens a internet e os amigos e para as mulheres mais velhas os profissionais de saúde;

• Quem aconselha o método de contraceção é maioritáriamente o médico; • 50% adquire o contracetivo no SNS; • Usam contraceção 94% da mulheres sexualmente ativas; • A pilula continua a ser o método mais utilizado; • 22% das utilizadoras tem esquecimento frequente e a maioria fala com o

farmacêutico; • 88% das mulheres sexualmente ativas conhece pilula de emergência e 17% afirma já

ter utilizado; • Existe uma tendencia desde o ultimo estudo em 2005 para o maior uso de métodos

não dependentes da utilizadora; • 80% das utilizadoras de preservativo pensam em contraceção e prevenção de IST; • Em 81% das mulheres a sua qualidade de vida melhorou com o uso de contraceção.

apresentação do powerpoint · melhorou das dores menstruais 16,5 tem ciclos menstruais regulares...

Documents