como cuidar do pÉ diabÉtico

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IV Encontro Nacional de Preveno da Doena Renal Crnica

COMO CUIDAR DO P DIABTICOLuciana do Nascimento Campissi Enfermeira Ncleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia

PAID Programa de Ateno Interdisciplinar ao Diabtico

Objetivos Iniciais Deteco do p em risco;

Preveno da neuropatia e da doena vascular; Preveno dos amputao; fatores de risco para a

Utilizao de uma equipe multidisciplinar.

PROCESSO DE ATENDIMENTOFUNDAO IMEPEN SCHDO

ENFERMAGEM

1 Consulta e Avaliao Neuroptica

CIRURGIA VASCULAR

Avaliao Arterial

Sem lcera

Com lcera

Acompanhamento Ambulatorial

Enfermagem: procedimentos tcnicos

NUTRIO E PSICOLOGIA

PROTOCOLO

Consulta de EnfermagemHbitos de Vida Hipertenso,Diabetes

Tipo de TratamentoAutocuidado, Calado Adequado lcera ou Amputao Prvia Cuidador

Neuropatia Neuropatia perifrica: sensitivo-motora e simptico-

Causam desvio de coordenao e postura e diminuio da sensao dolorosa e proprioceptiva

Neuropatia autonmica:

Causa alterao da regulao do fluxo sanguineo e diminuio da sudorese ou Anidrose

Avaliao da NeuropatiaSinais apresentados:Queimao,Choque Dormncia, Pontadas Formigamento,Fadiga Cimbra e Dor

SintomasSensibilidade dolorosa Discriminao Sensibilidade ttil Sensibilidade trmica

Sensibilidade Protetora Plantar

Reflexo Aquileu

Vibrao

Consulta MdicaDoenas Associadas,Deformidades nos psCalosidades, Rachaduras Micoses, Edema

Pulsos PerifricosConduta: Sala de Curativos ou Acompanhamento ambulatorial, Avaliao ortopdica,dermatolgica ou psicolgica.

ndice Tornozelo Brao - ITB Diviso da presso sistlica braquial pela:Presso sistlica pediosa Presso sistlica tibial posterior

Classificao do ITBNormal: 0,91 1,30 0,7 0,9 0,4 0,69 > 1,3 menor que 0,4

Obstruo Leve:

Obstruo Moderada: Obstruo Severa: Pobremente reduzido:

Classificao de Risco Consenso Internacional 1999

Categoria0 1

RiscoNeuropatia Ausente Neuropatia presente

2

3

Neuropatia presente, doena arterial e ou deformidades Amputao / lcera prvia

Freqncia de avaliao 1 vez por ano 1 vez / 6 meses 1 vez / 3 meses

1 vez / 1-3 meses

Sala de Curativos

Como Cuidar do P do Paciente Diabtico Teoria do Autocuidado de Enfermagem de Dorothea Orem: Baseia-se na premissa do autocuidadoO paciente encorajado independente o mximo possvel Atividades autocuidado educativas a ser ao

direcionadas

Dficits de Autocuidado

Paciente incapaz de exercer o autocuidado;

da responsabilidade do Enfermeiro determinar esses dficits e planejar as modalidades de suporte.

Suporte Familiar Essencial para o paciente com dficit no autocuidado. Compete ao enfermeiro instruir a famlia sobre o tratamento e cuidados especficos.

Cuidados com os PsUsar sapatos fechados, costuras e confortveisEvitar sapato apertado Verificar objetos dentro do sapato antes de cal-los Usar preferencialmente meias de algodo brancas

macios,

sem

Nunca andar descalo Secar bem entre os dedos aps o banho Examinar diariamente os ps para verificar a presena de:

calos,rachaduras, fissuras e micoses

Utilizar diariamente um hidratante nos ps, no passar entre os dedos Cortar as unhas em linha reta sem aprofundar os cantos No retirar a cutcula No colocar bolsa de gua quente nos ps

Evitar banho de gua muito fria ou muito quenteEvitar ambientes frios ou freqentar saunas No ficar exposto ao sol por longos perodos

No fazer fisioterapia com aplicao de calor ou aparelhos de infravermelho

Evitar produtos para retirar calos e unha encravada Evitar ao mximo trauma nos ps como pisadas e batidas

Cuidados com as UnhasInicialmente incentivar o corte adequado das unhas; Esperar que o paciente ao longo do tratamento no procure mais a pedicura, espacialmente as mulheres; Pacientes so encaminhados ao dermatologista para tratamento de micoses ungueais e interdigitais.

Calos e CalosidadesO aspecto clnico das calosidades corresponde a placas hiperqueratsicas localizadas em reas de presso dos ps, amareladas, duras e inelsticas Peter Kuhn, 2006

realizado o desbridamento com bisturi e nos casos mais severos utiliza-se tambm o creme de uria.

Tratamento de FeridasPacientes debilitados com diabetes, hipertenso , DRC e idosos em sua maioria.

P de Charcot uma alterao ssea e articular neuroptica (fratura neuro-osteoartroptica), considerada a complicao mais devastadora do p diabtico.(Consenso Internacional sobre p diabtico, pg 61, 2001)

Vamos cuidar dos nossos ps

OBRIGADA!