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INFORMATIVO ELETRÔNICO DO MANDATO - 457 - 08/02/2013 Assembleia Legislativa do RS - Praça Marechal Deodoro, 101 - Gab. Parlamentar, sala 1001 - 10 0 andar- (51) 3210.1370 Siga o Villa: Site: www.adaovillaverde.com.br | Twitter: @_villa13_ | Facebook: adaovillaverde Comissão Especial vai atualizar a legislação para evitar outras tragédias roponente da criação da Comissão Es- pecial para analisar as legislações de pre- venção e proteção contra incêndios, aten- dendo pedido do CREA/RS, Villa deverá presidir o órgão técnico temporário que terá prazo de quatro meses para traba- lhar estudando especialmente a lei esta- dual (de número 10.987 e datada de 1997) e as legislações municipais, para propor atualizações obrigatórias. “Pelo tempo decorrido, as legislações dos anos 80 e 90 devem conter defasa- gens, em menor ou maior grau”, salienta o deputado, explicando que além da im- portância do conteúdo das normas técni- cas e responsabilidades definidas com cla- reza, a legislação deve contemplar abso- luto rigor no processo de fiscalização e nas penalizações. “O que norteará tudo são as atribui- P PRESIDINDO ÓRGÃO TÉCNICO Vinicius Reis/Ag. ALRS ções e responsabilidades de cada um”, afirma Villa. “O Plano de Prevenção e Pro- teção Contra Incêndio (PPCI) deve ser ela- borado por profissional habilitado com for- mação específica em segurança e ser apro- vado por inspeção do Corpo de Bombei- ros, mas a responsabilidade é prioritariamente do município, onde es- tão edificados os prédios para os quais órgão da prefeitura concede alvarás de licenciamento para funcionar”. Villa defende a ideia de que deve ha- ver uma legislação federal como um “guar- da-chuvas, apontando diretrizes para es- tados legislarem e municípios detalha- rem”. Ele pondera que a discussão na Comissão Especial deverá ser feita prin- cipalmente por quem é especialista no tema da segurança em prevenção de in- cêndios. “Vamos ouvir quem conhece: téc- nicos, profissionais da iniciativa privada, de entidades públicas, de universidades”, acentuou. À época em que Raul Pont era prefeito da capital e foi elaborada a Lei Comple- mentar 420/98, que legisla a questão no município de Porto Alegre, Villa era conse- lheiro do CREA/RS e colaborou nos estu- dos e recomendações na área específica de estruturas prediais, que é sua especia- lidade no campo da Engenharia Civil. A Comissão Especial vai ser votada na quarta-feira (13) em plenário e será instalada no dia seguinte (14). Primeiro projeto de lei protocolado este ano no Legis- lativo estadual, o PL 01/2013, de autoria de Villa, propõe a proibi- ção de shows pirotécnicos, uso de fogos e sinalizadores em ambien- tes fechados no Rio Grande do Sul. O PL acrescenta o artigo 1-A na Lei Estadual 10987, de 12 de agosto de 1997, que estabelece normas sobre sistema de preven- ção e proteção de incêndios, com a medida proibitiva. Na justifica- tiva, Villa ressalta que a proposta visa, entre outras medidas, evi- tar que o uso de ‘fogos de artifí- cio, de sinalizadores e shows pirotécnicos’ seja motivador de acidentes, incêndios, tragédias e episódios similares. “É notório que a utilização destes dispositi- vos tem sido provocadora de re- correntes incidentes de grandes proporções. Como as legislações específicas, que regram tais si- tuações, têm sido descumpridas de forma sistemática enquanto não tivermos total fiscalização, controle e segurança sobre estas condições de uso, por medida de precaução, a opção é proibi-los”, assevera. Villa tem a honra de convidar para a instalação da Comissão Especial que vai analisar e atualizar as legislações de prevenção e proteção contra incêndi- os no RS que ele propôs, a pedido do CREA/RS, ao parlamento gaúcho. Será às 14h, no Plenário da AL. O primeiro registro feito no protocolo legislativo de 2013, na manhã de sexta-feira (01), foi o requerimento do Villa para realizar um Grande Expedi- ente Especial lembrando os 30 anos da Lei 7742/82, de controle do uso de agrotóxicos e biocidas no RS e o início da quarta década de vigência desta pioneira legislação gaúcha. O evento deverá ocorrer dia 19 de março.

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INFORMATIVO ELETRÔNICO DO MANDATO - 457 - 08/02/2013

Assembleia Legislativa do RS - Praça Marechal Deodoro, 101 - Gab. Parlamentar, sala 1001 - 100 andar- (51) 3210.1370Siga o Villa: Site: www.adaovillaverde.com.br | Twitter: @_villa13_ | Facebook: adaovillaverde

Comissão Especial vaiatualizar a legislação p araevit ar outras tragédias

roponente da criação da Comissão Es-pecial para analisar as legislações de pre-venção e proteção contra incêndios, aten-dendo pedido do CREA/RS, Villa deverápresidir o órgão técnico temporário queterá prazo de quatro meses para traba-lhar estudando especialmente a lei esta-dual (de número 10.987 e datada de 1997)e as legislações municipais, para proporatualizações obrigatórias.

“Pelo tempo decorrido, as legislações

dos anos 80 e 90 devem conter defasa-gens, em menor ou maior grau”, salientao deputado, explicando que além da im-portância do conteúdo das normas técni-cas e responsabilidades definidas com cla-reza, a legislação deve contemplar abso-luto rigor no processo de fiscalização e naspenalizações.

“O que norteará tudo são as atribui-

P

PRESIDINDO ÓRGÃO TÉCNICO

Vinicius Reis/Ag. ALRS

ções e responsabilidades de cada um”,afirma Villa. “O Plano de Prevenção e Pro-teção Contra Incêndio (PPCI) deve ser ela-borado por profissional habilitado com for-mação específica em segurança e ser apro-vado por inspeção do Corpo de Bombei-ros, mas a responsabilidade éprioritariamente do município, onde es-tão edificados os prédios para os quaisórgão da prefeitura concede alvarás delicenciamento para funcionar”.

Villa defende a ideia de que deve ha-ver uma legislação federal como um “guar-da-chuvas, apontando diretrizes para es-tados legislarem e municípios detalha-rem”. Ele pondera que a discussão naComissão Especial deverá ser feita prin-cipalmente por quem é especialista notema da segurança em prevenção de in-cêndios. “Vamos ouvir quem conhece: téc-nicos, profissionais da iniciativa privada,de entidades públicas, de universidades”,acentuou.

À época em que Raul Pont era prefeitoda capital e foi elaborada a Lei Comple-mentar 420/98, que legisla a questão nomunicípio de Porto Alegre, Villa era conse-lheiro do CREA/RS e colaborou nos estu-dos e recomendações na área específicade estruturas prediais, que é sua especia-lidade no campo da Engenharia Civil.

A Comissão Especial vai ser votadana quarta-feira (13) em plenário e seráinstalada no dia seguinte (14).

Primeiro projeto de leiprotocolado este ano no Legis-lativo estadual, o PL 01/2013, deautoria de Villa, propõe a proibi-ção de shows pirotécnicos, uso defogos e sinalizadores em ambien-tes fechados no Rio Grande do Sul.

O PL acrescenta o artigo 1-Ana Lei Estadual 10987, de 12 deagosto de 1997, que estabelecenormas sobre sistema de preven-ção e proteção de incêndios, coma medida proibitiva. Na justifica-tiva, Villa ressalta que a propostavisa, entre outras medidas, evi-tar que o uso de ‘fogos de artifí-cio, de sinalizadores e showspirotécnicos’ seja motivador deacidentes, incêndios, tragédias eepisódios similares. “É notórioque a utilização destes dispositi-vos tem sido provocadora de re-correntes incidentes de grandesproporções. Como as legislaçõesespecíficas, que regram tais si-tuações, têm sido descumpridasde forma sistemática enquantonão tivermos total fiscalização,controle e segurança sobre estascondições de uso, por medida deprecaução, a opção é proibi-los”,assevera.

Villa tem a honra de convidar para a instalaçãoda Comissão Especial que vai analisar e atualizar aslegislações de prevenção e proteção contra incêndi-os no RS que ele propôs, a pedido do CREA/RS, aoparlamento gaúcho. Será às 14h, no Plenário da AL.

O primeiro registro feito no protocolo legislativo de 2013, na manhã desexta-feira (01), foi o requerimento do Villa para realizar um Grande Expedi-ente Especial lembrando os 30 anos da Lei 7742/82, de controle do uso deagrotóxicos e biocidas no RS e o início da quarta década de vigência destapioneira legislação gaúcha. O evento deverá ocorrer dia 19 de março.

SEGURANÇA

CREA-RS discute legislaçãomais rigorosa e fiscalização

mais eficienteo meio da tarde de terça-feira

(05), na primeira sessão legislativade 2013, o deputado Adão Villaverderecebeu a informação do presidenteda Assembleia Legislativa, PedroWestphalen, de que sua proposta decriação de Comissão Especial paraatualizar a lei estadual de proteçãocontra incêndios já tinha recebido 54assinaturas de parlamentares.

No microfone de apartes, apóso deputado Paulo Odone esclarecerque esta adesão havia sido decidi-da na reunião matinal de líderes,Villa explicou que esta comissãoespecial terá função distinta da queacompanhará os desdobramentos datragédia de Santa Maria.

“Esta comissão tratará especi-ficamente da legislação estadual doponto de vista do conteúdo, da fis-calização da lei e da penalização dosinfratores”, disse Villa. “A comis-são especial vai convocar técnicosespecialistas, entidades comexpertise no assunto e estruturaspúblicas para analisar profundamen-te e aprimorar a legislação”.

N

02

Apoio tot al

a tarde de quinta-feira (4), Villa par-ticipou da apresentação do “ParecerTécnico - Incêndio da boate em SantaMaria, elaborado pela Comissão de Es-pecialistas, promovida pelo ConselhoRegional de Engenharia e Agronomia doRio Grande do Sul (CREA-RS). O presi-dente da entidade, engenheiro LuizAlcides Capoani, destacou a necessida-de de uma normalização e uma fiscali-zação mais eficientes.

O estudo apresentado ao público eà imprensa pelo coordenador da comis-são, engenheiro Luiz Carlos Pinto daSilva Filho, expôs as principais dificul-dades para a evacuação na boate e asfalhas técnicas e normativas existen-tes no estabelecimento. A análise apon-tou que o material acústico inflamávele o uso de pirotecnia inadequada fo-ram os provocadores do incêndio.

Uma das recomendações de cará-ter emergencial do parecer técnico,a proibição de shows pirotécnicos emlocais internos, já está contempla-

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da em iniciativa de Villa protocoladaatravés do projeto de lei 01/2013.

O engenheiro Luiz Carlos pediu oapoio da Assembleia Legislativa, re-presentada no evento por Villa e pelodeputado Valdeci Oliveira (PT), paraque o CREA, em conjunto com de-mais setores da sociedade, consigacriar ações que impeçam outras tra-gédias deste tipo.

Ao encerrar a apresentação, o co-ordenador deixou um preocupantequestionamento para os presentes.“Qual vai ser a nossa resposta ao lutodo RS?, perguntou ele ao projetar oúltimo slide do power point, com aimagem do estado gaúcho em fundonegro.

Espaço Público da TV AL aborda tema da Comissão Especial

Comissão Especial que Villaprotocolou a pedido do CREA-RS foi otema de sua participação no programa“Espaço Público”, da TV AL, na manhãde quarta-feira (6). “Pelo tempo decor-rido, as legislações dos anos 80 e 90devem conter defasagens, em menor oumaior grau.”, salientou o deputado, ex-plicando que além da importância doconteúdo das normas técnicas e respon-sabilidades definidas com clareza, a le-gislação deve contemplar absoluto rigorno processo de fiscalização e naspenalizações.

“O que norteará tudo são as atribui-ções e responsabilidades de cada um”,

A

afirmou Villa. “O Plano de Prevenção eProteção Contra Incêndio (PPCI) deve serelaborado por profissional habilitado comformação específica em segurança e seraprovado por inspeção do Corpo de Bom-beiros, mas a responsabilidade é

prioritariamente do município, onde es-tão edificados os prédios para os quaiso órgão da prefeitura concede alvarásde licenciamento para funcionar”.

Defendendo a ideia de que deve ha-ver uma legislação federal como um“guarda-chuvas, apontando diretrizespara estados legislarem e municípiosdetalharem”, Villa pondera que a discus-são na Comissão Especial deverá ser feitaprincipalmente por quem é especialistano tema da segurança em prevenção deincêndios. “Vamos ouvir quem conhece:técnicos, profissionais da iniciativa pri-vada, de entidades públicas, de univer-sidades”, acentuou.

Diogo Baigorras

03

NA IMPRENSA

O requerimento de criação de uma Comissão Especial, para estudar eatualizar as legislações estadual e municipais de proteção e prevençãocontra incêndios, e o PL protocolado pelo parlamentar foram destaquena mídia gaúcha nesta semana.

05/02/2013

04/02/2013

04/02/2013

Vamos nos concentrarna atualização da

legislação, na fiscalizaçãoe nas penalizações.

Tomaremos como basetrês grandes documentos,a lei 10.987/97, do Esta-do, a Lei Complementar

420, de Porto Alegre,além de leis municpais e

normas da ABNT(Associação Brasileirade Normas Técnicas).

07/02/2013

05/02/2013

06/02/2013

VILLA

Uruguaiana

GOVERNO DILMA

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FIES disponibiliza mais 140% de crédito em 2012

Fundo de Financiamento Estudantil(Fies) superou a marca de 368 mil contra-tos firmados em 2012, o que representaaumento de 140% em relação ao total doano anterior, segundo informou o Ministé-rio da Educação (MEC), na segunda-feira(4). Em números absolutos, foram 215 milcontratos a mais do que os 153 milregistrados em 2011.

O aumento na procura pelo financia-mento estudantil do governo federal ocor-reu em todas as unidades da Federação.Em São Paulo, foram firmados 98,7 milcontratos em 2012, com aumento aproxi-mado de 255% em relação aos 27,7 milregistrados no ano anterior. O estado foio que mais teve contratos no ano passa-do, seguido de Minas Gerais (45,8 mil),Bahia (23,9 mil) e Rio de Janeiro (20,8mil).

O Fundo Nacional de Desenvolvimentoda Educação (FNDE) passou a ser o agenteoperador do Fies em 2010. Na época, fo-ram estabelecidas novas regras, que im-pulsionaram a procura pelo financiamen-to estudantil, como a redução dos juros

O

Estudantes que passaram pelo Enem têm direito ao crédito

para 3,4% ao ano e o aumento do prazo decarência (18 meses) e de amortização (trêsvezes o período financiado, acrescido de12 meses). Naquele ano, também, o pedi-do de financiamento passou a ser feitoem qualquer período do ano.

Alexandro Auler/MEC

Cursos degraduação têmde ser bemavaliados e deinstituiçõesvinculadas ao Fies

Missa e procissão homenageiam Nossa Senhora de Navegantes

a manhã de sábado (2), Villaparticipou de missa na igreja Ro-sário e de procissão até a igrejaNossa Senhora de Navegantes, nodia dedicado à santa. A homena-gem iniciou às 7h no santuário darua Vigário José Inácio, no cen-tro de Porto Alegre. Após a mis-sa, os devotos e romeiros inicia-ram, às 8h, a caminhada em di-reção à zona norte, onde a ima-gem da santa chegou por volta das10h. À frente da procissão, fiéis

N carregavam faixas em me-mória às vítimas da tragé-dia ocorrida em Santa Ma-ria na madrugada do últimodomingo.

Também participaram daprocissão terrestre o gover-nador Tarso Genro, o arce-bispo Dom Dadeus Grins, odeputado federal PauloFerreira, o deputado esta-dual Aldacir Oliboni, o pre-feito José Fortunati, e os vereadores Mauro Pinheiro e Alberto Kopittke.

Diogo Baigorra

http://migre.me/daCIYLEIA+

GOVERNO DILMA

President a pede colaboração doCongresso p ara Brasil continuar crescendo

a abertura dos trabalhos legislativos,a presidenta Dilma Rousseff pediu, nasegunda-feira (4), a colaboração do Con-gresso Nacional para a implementaçãode medidas necessárias para manuten-ção do crescimento econômico do País.Na mensagem presidencial entreguepela ministra-chefe da Casa Civil, GleisiHoffmann, a presidenta destacou comoprioridades em 2013 as mudanças nosistema tributário, as novas regras doFundo de Participação dos Municípios(FPM), o marco regulatório do sistemaportuário, o financiamento da educa-ção - por meio dos royalties do petróleoou do Plano Nacional da Educação (PNE)- e, ainda, a reforma política.

O texto da mensagem presidencialtrouxe também um balanço das açõesdo governo federal em 2012, ano con-siderado “desafiador” pela presidenteDilma. Ela destacou que foi possível pre-servar a economia brasileira frente às

N

Mensagem enviadapor Dilma foientregue pela ministra-chefe daCasa Civil, GleisiHoffmann

crises internacionais e principalmenteo nível de emprego dos brasileiros. “Seo crescimento do PIB não foi tão positi-vo quanto gostaríamos, estamos em si-tuação diferenciada se comparados aoutros países”, diz o documento.

Redução da pobrezaOs avanços para superar a pobreza

no Brasil foram destaques na mensa-gem. Dilma citou os 19,5 milhões debrasileiros que saíram da extrema po-breza em decorrência de medidasadotadas nos programas Brasil sem Mi-séria, Bolsa Família e Brasil Carinhoso.A meta para 2013, destacou, é a inclu-são produtiva com mais acesso à aqui-sição de alimentos e garantia de abas-tecimento de água para ampliar aindamais a produção da agricultura famili-ar. Será ampliado ainda o acesso a cur-sos de qualificação profissional e ao en-sino técnico.

InfraestruturaA presidenta citou a redução média de 20% nas tarifas de energia, que,

segundo ela, terá impacto em toda a economia brasileira, contribuindo como aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e com a criação de empregos. Ocrescimento do setor de telecomunicações e a oferta de tecnologia de quartageração (4G) de telefonia celular e medidas para melhorar a mobilidade ur-bana também foram lembrados no texto.

Educação/Saúde/SegurançaInvestir em educação tam-

bém é prioridade, com desta-que para a criação de novasuniversidades e mais acessoao financiamento estudantil.Dilma falou ainda dos investi-mentos para melhorar a assis-tência na saúde pública, dosprogramas como a Rede Cego-nha, Farmácia Popular e Bra-sil Sorridente. Na área de se-gurança pública, a priorida-de será o enfrentamento àcriminalidade e ao crime or-ganizado.

Dilma Rousseff destacouque este ano será muito im-portante para o setor de pe-tróleo e gás, com a realizaçãoda 11ª rodada exploratória deblocos de petróleo e da pri-meira rodada sob o novo re-gime de partilha. Os editaispara concessões de rodoviase ferrovias serão publicadosno primeiro semestre desteano.

AgriculturaNo setor de agricultura, a

presidenta destacou o cresci-mento da produção de grãospara a safra 2012/2013 e oaumento dos recursos parainvestimentos e custeios. Elatambém anunciou medidaspara ajudar na agricultura fa-miliar e aprimorar a políticade seguro agrícola, destacouo plano de prevenção de de-sastres naturais nas áreas deriscos e falou do apoio aosprodutores rurais atingidaspela seca ou pelas chuvas in-tensas.

05

Divulgação

GOVERNO TARSO

Secret aria da Agricultura realiza fiscalizaçãoinédit a de animais da Cavalgada do Mar

Secretaria da Agricultura, Pecu-ária e Agronegócio, pela primeira vez,está participando efetivamente da Ca-valgada do Mar. O evento, que estáem sua 29ª edição já conta com cer-ca de 600 pessoas. Dessa ação de fis-calização, resultaram a lavratura de105 autos de infração pordescumprimento de normas sanitári-as e a exclusão de quatro integrantespelo fato de que seus animais nãoapresentavam condições físicas deprosseguirem.

A Secretaria da Agricultura ésignatária do Termo de Ajustamentode Conduta (TAC), firmado em 2011entre Fundação Cavalgada do Mar e oMinistério Público Estadual, a partirde denúncias de que estaria ocorren-do maus tratos contra os animais ediante da constatação da ocorrênciade várias mortes de cavalos duranteo percurso. No ano passado, os técni-cos do órgão exerceram no evento umpapel de caráter educativo, não ten-do sido registrado nenhum caso deóbito de animais.

Neste ano, dois médicos veteriná-rios e três auxiliares e técnicos agrí-

A

colas fazem a fiscalização, solicitan-do a todos os participantes a docu-mentação sanitária exigida para oevento (Guia de Trânsito Animal, exa-me negativo de Anemia InfecciosaEquina e comprovante de vacina paraInfluênza Equina), conforme preconi-za a legislação estadual e o ProgramaNacional de Sanidade dos Equídeos(PNSE).

Descumprimento denormas sanitáriasresultaram nalavratura de 105autos de infraçãoaté o momento

06

iscais da Secretaria da Agricul-tura, Pecuária e Agronegócio, emconjunto com membros da PatrulhaAmbiental (Patram) da Brigada Mi-litar e representante do ConselhoRegional de Medicina Veterinária(CRMV) interditaram, na terça-fei-ra (5), o rodeio que ocorria em Imbédevido a ausência do médico vete-rinário responsável e o fato de quepelo menos 100 terneiros estavamsendo maltratados pelos orga-nizadores.

A ação, protagonizada por fis-cais que atuam no programa Verãonuma Boa, é a primeira realizadapela Secretaria da Agricultura emcumprimento ao que estabelece aLei Federal 9065, que trata de cri-mes ambientais. Organizado poruma entidade tradicionalista, oevento campeiro ocorria paralela-mente à 29ª Cavalgada do Mar.

F

Fiscais da Secret ariada Agricultura

interdit am rodeioem Imbé

CULTURA POPULAR

vinho será tema da escola desamba paulista Vai-Vai no Carna-val deste ano. Com o objetivode estimular a cadeiavitivinicultora no Brasil, o Insti-tuto Brasileiro de Vinhos (Ibravin)firmou parceria com a Vai-Vai,que terá como mote: Sangue daterra, videira do Brasil: um brin-

Carnaval e vinho: p arceria que deu certo

O de de amor em plena avenida.No ano passado, a escola por-

to-alegrense Estado Maior daRestinga já havia sido parceira doIbravin, ao desfilar com o tema“Da mitologia à realidade, a Tingade taça na mão – Vinhos do Bra-sil, sinônimo de qualidade, saú-de, prazer e prosperidade”. A

Tinga, como é popularmente cha-mada, foi vencedora do Carnavalem 2012, através da parceriaexitosa celebrada com o setorvitivinícola. À época, Villa desta-cou que tratava-se de uma gran-de vitória das comunidades queprotagonizam maravilhosa mani-festação da cultura popular.

SUSTENTABILIDADE

07

Símbolo ambient alist a da resistênciademocrática à dit adura no Brasil

agrônomo mineiro CarlosAlberto Dayrell vai completar 60anos no próximo dia 9 de março.Mas há 38 anos, o jovem estudantede engenharia elétrica da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul(Ufrgs) virou símbolo ambientalistada resistência democrática à dita-dura no Brasil ao subir em uma ár-vore na avenida João Pessoa, emPorto Alegre, para impedir o seu cor-te.

A tipuana onde ele se empoleiroupor cerca de seis horas, no dia 25de fevereiro de 1975, está no mes-mo local diante da Faculdade de Di-reito comprovando que não era em-pecilho para a construção do via-duto na avenida.

Morando em Montes Claros, emMinas Gerais, Dayrell compartilhouem seu facebook (cuja ilustração decapa, de imagem dos protestos dosmoradores da Anita Garibaldi, com-prova a atenta vinculação com Por-

O

Porto Alegre no passado era a capital da vanguarda ecológica

to Alegre), no dia 7, o álbum de fotos “Quantas COPASpor uma copa”, do perfil “Gonçalo de Carvalho”, queexpõe o desmatamento ocorrido aqui na capital,alertando a todos com a seguinte frase:

“Tragédias humanas e ambientais no Sul do Bra-sil!”

Carlos AlbertoDayrell, em 25 defevereiro de 1975,em protesto pacíficopela preservação deárvore na avenidaJoão Pessoa.

uase quatro décadas depois dogesto do estudante Carlos AlbertoDayrell, na última quarta-feira, 6de fevereiro, moradores das proxi-midades da Praça Júlio Mesquita, emfrente à Usina do Gasômetro, subi-ram em árvores para tentar impe-dir o corte de 115 espécies, namesma Porto Alegre que já foi capi-tal da ecologia nacional graças àcombativa atuação da Agapan deJosé Lutzenberger, Giselda Castroe Hilda Zimmermann, ativistas desaudosa memória. Os estudantesorganizaram o protesto pacíficoatravés das Redes Sociais.

Q

Estudantes protest am em Porto Alegre contra crime ambient alFabiano Amaral/Correio do Povo

Dayrell, hoje, com quase60 anos (foto do perfildo Facebook)

Árvores dodesmatamento dePorto Alegre seespalham pelacidade

Reajuste do mínimo estadual1

CLAUDIR NESPOLOCLAUDIR NESPOLOCLAUDIR NESPOLOCLAUDIR NESPOLOCLAUDIR NESPOLO22222

salário-mínimo regional teve um re-ajuste de 10%. Isso significa que ne-nhum trabalhador gaúcho com carteiraassinada receberá menos do que R$770,00. Essa é uma conquista muitoimportante, protagonizada pelas cen-trais sindicais do nosso Estado. O pisoregional beneficia os trabalhadores maisvulneráveis, que não possuem acordocoletivo vantajoso devido à poucamobilização e à ineficiência dos sindi-catos que os representam. Contribuemcom os jovens que estão ingressandono mercado de trabalho, mulheres quesofrem discriminação salarial, assala-riados do campo, empregados do ser-viço doméstico, entre outros profissio-nais. Estima-se que mais de um milhãode trabalhadores gaúchos são favoreci-dos com a política do piso regional.

O piso regional também serve deparâmetro, inclusive, para categoriasmais organizadas, na medida em queestabelece que ninguém ingressa no tra-balho com o salário menor do que R$

O 770,00. Além disso, os dados indicamque o piso regional também inibe o au-mento da precarização dos terceirizadose torna desvantajoso o excesso derotatividade.

Alguns empresários afirmavam queo aumento salarial provocaria correçõesnos preços dos produtos, aumento dainflação e redução do crescimento. Alémdisso, assustavam a sociedade com afalsa ideia de que também causariadesemprego e contribuiria com ainformalidade e com a falência das pe-quenas e médias empresas. Essa tesefoi destroçada nos últimos anos. O sa-lário-mínimo nacional acumulou um gan-ho real de 75% nos últimos dez anos. Aconsequência disso foi o aquecimentodo consumo, a geração de trabalho e ocrescimento da economia.

Comparando com o salário-mínimonacional, que é de R$ 678,00, o pisogaúcho é 13,6% maior. Um dos grandesproblemas enfrentados pelo piso regio-nal é a baixa capacidade de fiscaliza-

ção da aplicação dessa lei. Enquanto,em âmbito nacional, as delegacias re-gionais do trabalho são responsáveispela fiscalização, aqui no Rio Grandedo Sul ainda não contamos com nenhumdispositivo de fiscalização e controle.Por isso, cabe aos sindicatos e aos pró-prios trabalhadores denunciarem quan-do ocorre alguma transgressão.

A CUT entende também que é preci-so avançar para uma política de valori-zação do piso regional mais duradoura,que estabeleça índices de aumento paraos próximos cinco anos. Isso possibili-tará uma maior previsibilidade, contri-buirá com o planejamento financeirodas empresas, estimulará uma visão delongo prazo do nosso empresariado eevitará que, a cada ano, as organiza-ções sindicais entrem em conflitos des-necessários com o empresariado e ogoverno.1 Artigo publicado no Jornal do Comércio de1 Artigo publicado no Jornal do Comércio de1 Artigo publicado no Jornal do Comércio de1 Artigo publicado no Jornal do Comércio de1 Artigo publicado no Jornal do Comércio de

segunda-feira (4)segunda-feira (4)segunda-feira (4)segunda-feira (4)segunda-feira (4)

2 Presidente da CUT/RS2 Presidente da CUT/RS2 Presidente da CUT/RS2 Presidente da CUT/RS2 Presidente da CUT/RS

COMEMORAÇÃO

08

ARTIGO

Em fevereiro, o Par-tido dos Trabalhadores(PT) completa 33 anosde história, lutas e con-quistas. Para compar-tilhar este aniversáriocom sua militância e oseleitores, a sigla lançaa nova logomarca co-memorativa do parti-

do. E no dia 22 de fevereiro, a partir das 20 horas, na Churras-caria Roda de Carreta (junto ao CGT 35), na Av. Ipiranga, nº5.200 em Porto Alegre, lideranças petistas, militantes e convi-dados também comemoram os 10 anos do PT no governo fede-ral, o lançamento do 5º Congresso do partido marcado paraeste ano e dão início a divulgação da pauta do Processo deEleições Diretas – PED 2013 do Partido dos Trabalhadores.

ANIVERSÁRIO

Na quarta-feira (6), Villacompletou 55 anos. Oparlamentar recebeu

diversas saudações pelasua Fanpage no Facebook

(adaovillaverde) eaproveita essa edição doinformativo semanal paraagradecer, emocionado e

lisonjeado, a todos e todaspelas felicitações de

aniversário e os votos desaúde e paz.

http://migre.me/dazAm

DEMOCARCIA

‘capital’ costumava nos vender vi-sões do amanhã. Na Feira Mundial de1939, em Nova York, empresas exibi-ram novas tecnologias: nylon, ar condi-cionado, lâmpadas fluorescentes, e o im-pressionante ‘’View-Master’’. No entan-to, mais do que apenas produtos, umideal, de “classe média”, de tempo li-vre e de abundância, era oferecido àque-les cansados da depressão econômica eda expectativa de guerra na Europa.

O passeio futurístico levou os parti-cipantes até mesmo por versões em mi-niatura de paisagens transformadas, re-presentando novas autoestradas e pro-jetos de desenvolvimento: o mundo dofuturo. Esta era uma tentativa determi-nada a renovar a fé no capitalismo.

O

Por que as ideias de Marx são maisrelevantes do que nunca no século XXI

No despertar da segunda guerra mun-dial, um pouco desta visão se tornou re-alidade. O capitalismo prosperou e, mes-mo que desigualmente, os trabalhado-res norte-americanos progrediram. Pres-sionado por baixo, o estado foi conduzi-do por reformadores, e o comprometi-mento de classe, para além da luta declasses, fomentou o crescimento econô-mico e compartilhou uma prosperidadeantes inimaginável.

A exploração e opressão não acaba-ram, mas o sistema pareceu ser não so-mente poderoso e dinâmico, masconciliável com os ideais democráticos.O progresso, no entanto, estava esmo-recendo. A democracia social se depa-rou com uma crise estrutural nos anos1970, que Michal Kalecki, autor de ‘’OsAspectos Políticos do Pleno Emprego’’,previu décadas antes. Altas taxas de em-prego e as garantias do estado de bem-estar social não ‘’compraram’’ os tra-balhadores, mas encorajaram fortes de-mandas salariais. Os capitalistas man-tiveram estas políticas enquanto os tem-pos eram bons, mas com a estagflação -

que consiste na intersecção entre baixocrescimento e alta inflação - e o embar-go da Opep, uma crise de rentabilidadeseguiu-se.

O neoliberalismo emergente refreoua inflação e restaurou os lucros, mas tudoisso só foi possível por meio de uma ofen-siva cruel contra a classe trabalhadora.Havia batalhas campais travadas em de-fesa do estado de bem-estar social, mas,de maneira geral, nossa era foi dedesradicalização e conformismo político.

Desde então, os salários reais se es-tagnaram, a dívida disparou, e as pers-pectivas para uma nova geração, aindaapegada à velha visão social-democra-ta, se tornaram sombrias.

O ‘’boom’’ tecnológico dos anos 1990trouxe rumores de uma ‘’nova econo-mia’’, leve e adaptável, algo que subs-tituiria o velho ambiente de trabalhoFordista. Mas tais rumores foram ape-nas um eco distante do futuro prometi-do na Feira Mundial de 1939.

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Em ‘Direito, Constituição e T ransiçãoDemocrática no Brasil’, T arso critica

submissão do direito ao mercado traço importante do livro do go-

vernador do Rio Grande do Sul a crí-tica contundente a uma nova ordemglobal, de submissão negativa dodireito aos interesses do mercado.Num contexto, assim, de forçanormativa cada vez mais débil dasconstituições e de abandono daefetividade dos direitos humanos,

É busca-se na centralidade dos direitosfundamentais um alicerce capaz de re-cuperar a dignidade do Direito. A aná-lise é de Jorge Mauricio Klanovicz.

A raposa conhece muitas coisas,mas o ouriço conhece uma única gran-de coisa”. Em seu célebre O ouriço ea raposa: um ensaio sobre a visão da

história em Tolstói, Isaiah Berlintoma de empréstimo o verso do po-eta grego Arquíloco, propondo, apartir dele, um critério para clas-sificar pensadores.

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Bhaskar Sunkara* – The Guardian

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