começar de novo outubro 2014

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014 Partido Socialista - Concelhia de Braga Edição 05 | Outubro 2014 Editorial Caras e caros Camaradas. C omo é do vosso conhecimento, este ano que se apresta a terminar tem sido um ano de mudança e afirmação! Mudança, na orientação das políticas e das estratégias. Afirmação, de lideranças políticas indivi- duais e dos Órgãos. Na nossa Concelhia temos vin- do a fazer um caminho difícil mas enriquecedor. Um caminho de aprendizagem constante, a que, com sinceridade vos digo: não estávamos habituados! E que hoje, com a mesma sinceridade vos digo: Já interiorizamos essa nova realidade e demos forma a uma oposição forte, coesa, e, sobretudo, construtiva! Um caminho em que estamos a privilegiar as nossas raízes ajustando o partido aos seus militantes. Aos seus anseios e expectativas. Dando- lhe voz e ação direta na vida do partido. A todos os níveis e em to- dos os domínios! Um caminho em que só os que sabem ouvir quais as necessidades e anseios das populações e apresen- tam soluções que vão de encontro a essas necessi- dades e anseios podem aspirar a gerir com credibili- dade e confiança os destinos do concelho de Braga. A terceira cidade do País. Um caminho em que acreditamos! De mudança e de afirmação! Um caminho de afirmação política clara e inequívoca em todos os domínios da oposição ao atual elenco que dirige o Município e que o está a conduzir ao descrédito popular em domínios que mexem com a vida das pessoas. Desde logo, o contrato criminoso que a atual maioria quer fazer com a AGERE, incluindo cláusulas abso- lutamente “leoninas”, lesando claramente o interesse público, atirando para cima dos contribuintes a fatura de mais de 6 milhões de Euros anuais, sendo que, 3 milhões irão diretamente para os cofres de privados; o ataque à escola pública resultou no fecho da esco- la de Vilaça, acreditamos que esta postura não ficará por aqui e que, tendencialmente, se agravará; a ofer- ta indiscriminada dos manuais escolares, indepen- dentemente das crianças estudarem em escolas pú- blicas ou privadas; o incentivo a políticas de desin- vestimento, nomeadamente na Bragahabit no que à reabilitação do parque habitacional diz respeito, le- sando assim um direito elementar da Carta dos Direi- tos do Homem, que é o do acesso de cada Ser Hu- mano a ter uma habitação com dignidade; nesta mesma empresa municipal haverá diminuição da despesa com a alimentação das crianças em espa- ços pré-escolar e escolar; a tentativa de fazer passar em habilidade saloia uma proposta da Confraria do Bom Jesus do Monte em que o parqueamento auto- móvel seja pago através de taxa municipal (!?) quan- do o que está em causa é um espaço de propriedade privada, mas que considero de interesse público; a contração na despesa orçamentada para as freguesi- as votando as mesmas ao abandono; a megaloma- nia despesista em eventos diversos e festas para todos os gostos; entre muitas outras matérias contra as quais o PS se tem insurgido mas que seria fastidi- oso estar aqui a enumerar. Ademais, parte dessa enumeração consta do balan- ço do ano da (socialmente nula) atividade de Ricardo Rio como Presidente da Câmara Municipal de Braga. Assim como o voto contra o PPI e ORÇAMENTO já publicamente manifestado. (Continua na página seguinte) Hugo Pires A mudança com afirmação!

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Page 1: Começar de novo outubro 2014

COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

Partido Socialista - Concelhia de Braga

Edição 05 | Outubro 2014

Editorial

Caras e caros Camaradas.

C omo é do vosso conhecimento, este ano que se apresta a terminar tem sido um ano de mudança e afirmação! Mudança, na orientação das políticas e das

estratégias. Afirmação, de lideranças políticas indivi-duais e dos Órgãos. Na nossa Concelhia temos vin-do a fazer um caminho difícil mas enriquecedor. Um caminho de aprendizagem constante, a que, com sinceridade vos digo: não estávamos habituados! E que hoje, com a mesma sinceridade vos digo: Já interiorizamos essa nova realidade e demos forma a uma oposição forte, coesa, e, sobretudo, construtiva! Um caminho em que estamos a privilegiar as nossas raízes ajustando o partido aos seus militantes. Aos seus anseios e expectativas. Dando- lhe voz e ação direta na vida do partido. A todos os níveis e em to-dos os domínios! Um caminho em que só os que sabem ouvir quais as necessidades e anseios das populações e apresen-tam soluções que vão de encontro a essas necessi-dades e anseios podem aspirar a gerir com credibili-dade e confiança os destinos do concelho de Braga. A terceira cidade do País. Um caminho em que acreditamos! De mudança e de afirmação!

Um caminho de afirmação política clara e inequívoca em todos os domínios da oposição ao atual elenco que dirige o Município e que o está a conduzir ao descrédito popular em domínios que mexem com a vida das pessoas. Desde logo, o contrato criminoso que a atual maioria quer fazer com a AGERE, incluindo cláusulas abso-lutamente “leoninas”, lesando claramente o interesse público, atirando para cima dos contribuintes a fatura de mais de 6 milhões de Euros anuais, sendo que, 3

milhões irão diretamente para os cofres de privados; o ataque à escola pública resultou no fecho da esco-la de Vilaça, acreditamos que esta postura não ficará por aqui e que, tendencialmente, se agravará; a ofer-ta indiscriminada dos manuais escolares, indepen-dentemente das crianças estudarem em escolas pú-blicas ou privadas; o incentivo a políticas de desin-vestimento, nomeadamente na Bragahabit no que à reabilitação do parque habitacional diz respeito, le-sando assim um direito elementar da Carta dos Direi-tos do Homem, que é o do acesso de cada Ser Hu-mano a ter uma habitação com dignidade; nesta mesma empresa municipal haverá diminuição da despesa com a alimentação das crianças em espa-ços pré-escolar e escolar; a tentativa de fazer passar em habilidade saloia uma proposta da Confraria do Bom Jesus do Monte em que o parqueamento auto-móvel seja pago através de taxa municipal (!?) quan-do o que está em causa é um espaço de propriedade privada, mas que considero de interesse público; a contração na despesa orçamentada para as freguesi-as votando as mesmas ao abandono; a megaloma-nia despesista em eventos diversos e festas para todos os gostos; entre muitas outras matérias contra as quais o PS se tem insurgido mas que seria fastidi-oso estar aqui a enumerar.

Ademais, parte dessa enumeração consta do balan-ço do ano da (socialmente nula) atividade de Ricardo Rio como Presidente da Câmara Municipal de Braga. Assim como o voto contra o PPI e ORÇAMENTO já publicamente manifestado.

(Continua na página seguinte)

Hugo Pires

A mudança com afirmação!

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

Partido Socialista - Concelhia de Braga

Edição 05 | Outubro 2014

Editorial

Caras e caros Camaradas. O Partido Socialista deu início a um processo de mu-dança no comportamento político ao introduzir no sistema político Português a figura das eleições pri-márias. Um processo que permite ao cidadão que não se revê no atual figurino dos partidos políticos, mas que por qualquer motivo simpatiza com os princípios de mesmo, poder participar na decisão sobre o candida-to a Primeiro Ministro a ser apresentado pelo PS às próximas eleições legislativas. Este modelo é já hoje apontado por partidos de ou-tros quadrantes ideológicos como sendo um modelo a seguir. Um processo de mudança na forma e nas respostas políticas a dar: ao desemprego; à revitalização da economia; à sustentabilidade do SNS; na renegocia-ção do escalonamento da dívida pública; e em todas as outras vertentes da governação. Um processo que conduzirá, indubitavelmente, a uma vitória eleitoral já nas próximas eleições legisla-tivas! Mudança que se estendeu aos Distritos através da eleição, na maioria destes, de Listas afetas ao Can-didato a Primeiro Ministro eleito, o camarada António Costa. Mudança que no nosso caso específico, alte-rou profundamente a configuração do elenco dirigen-te da Federação do PS no Distrito de Braga. Mudan-ça que, a breve trecho, dará os seus frutos.

Esta vaga de fundo de mudança, foi também, gêne-sis do projeto "COMEÇAR DE NOVO", em que apon-tamos a unidade e o trabalho organizado como pro-pulsores de um Partido Socialista mobilizador e mo-bilizado, e que muito recentemente deu corpo a um projeto de funcionamento de um Gabinete de Estu-dos. Gabinete esse que em articulação com o Secre-tariado congregará trabalho produzido não só nas matérias afetas às diversas equipas de trabalho, mas também, no entrosamento com todas as forças vivas da sociedade Bracarense, chamando-as a interagir com o partido, e a serem parte interessada, efetiva e importante, no futuro programa de Governação Au-tárquica a apresentar ao eleitorado. É para esta a mudança com afirmação do Partido Socialista, local e nacional, que contarei convosco. Com convicção, porque acredito!

Saudações Socialistas

HUGO PIRES

Hugo Pires

A mudança com afirmação!

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

Palmira Maciel

Na defesa dos valores

do

Partido Socialista

N o dia 25 de Outubro de 2014, na sede da nossa concelhia, o Clube Político cumpriu mais um dos seus objetivos. Assumiu o de-safio trazer a história do nosso Partido So-

cialista para as tertúlias com os seus militantes, dan-do desta forma outra dimensão ao debate politico dentro do Partido. O clube político gostaria de agradecer a disponibili-dade demonstrada pela Palmira Maciel ao aceitar o nosso convite para este debate de ideias, aberto a todos os militantes. Palmira Maciel, depois de percorrer um longo percur-so na camara municipal de Braga como Vereadora, percurso percorrido com muita dedicação e carinho para com a sua cidade e para com os seus muníci-pes, percorre hoje outro percurso como vereadora da oposição em representação do Partido Socialista. Antes e depois encontramos Palmira Maciel com a mesma determinação e carinho para com os proble-mas da sua cidade e das suas populações. Como vereadora na oposição, quer dignificar o cargo que ocupa no município de Braga. Entrou muito cedo na política, muito influenciada por três Homens com um H à sua dimensão: o seu pai, Mário Soares e por Mesquita Machado, que ficará para sempre ligado às grandes marcas e grandes momentos desta cidade encantadora, que dá pelo nome de Braga. No deambular dos seus 20 anos, mulher, tempo de preconceitos, limítrofe da cidade, Lamaçães, garra e coragem, integra uma lista do Partido Socialista e assume com a sua juventude o lugar de secretária da assembleia de freguesia. Está lançado um percur-so político que perdura até aos dias de hoje, um per-curso percorrido com valores, com princípios que lhe dá o direito de ser reconhecida como uma das mais-

valias do Partido Socialista desta cidade atravessada pelo Rio Este. De secretária da assembleia de freguesia a secretá-ria da junta, Lamaçães, acompanhou um grande pre-sidente da junta na gestão num tempo onde tudo fal-tava, apenas a coragem, a resiliência daqueles ho-mens e mulheres, permitiu desenvolver uma área rural e desenvolver novas competências nas suas populações. No meio destas atividades, ainda tinha disponibilidade para participar em muitos movimen-tos associativos, muitos deles com forte influência da igreja. Como mulher assumiu a rutura com uma hierarquia dominada por homens. Começou por mostrar às ou-tras mulheres que tinham de adquirir direitos enquan-to mulheres e que existiam outras opções. Para com-bater o machismo existente, deveriam em primeiro mentalizar os homens da sua casa, o nosso pai e os nossos irmãos de que somos capazes de ser autóno-mas e independentes. De seguida mentalizar os nos-sos maridos que o caminho era aquele. A mulher de-ve começar a ganhar o seu espaço e autonomia já durante o namoro. Dentro das estruturas do Partido Socialista também não foi fácil, as mulheres tinham de demonstrar mais que os homens para alcançar os seus objetivos. Às dificuldades de percurso, Palmira Maciel respondeu com muita determinação para as ultrapassar. De secretária da assembleia de freguesia, secretária da junta a presidente da junta, adquire um novo no-me, a menina da junta como carinhosamente era re-conhecida pelas populações da sua freguesia.

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Estas novas responsabilidades autárquicas foram executadas também com muita sensibilidade social para com todos os seus cidadãos e com especial atenção para com os mais necessitados. Lamaçães tinha problemas graves com a falta de habitação que obrigava os filhos e as suas famílias a viver na casa dos seus pais, depois de casados. A reposta da junta as estas necessidades que infeliz-mente afetavam todo o concelho, foi fazer um lotea-mento com 40 lotes. Para se candidatarem a um lote, existia um regulamento que definia regras de acesso e que privilegiava os naturais de Lamaçães. Era pre-ciso criar condições para fixar as pessoas em Lama-çães. O seu desempenho na junta de freguesia, leva-a pa-ra a comissão política e mais tarde para o secretaria-do. Nas eleições de 2002 Mesquita Machado decidiu aumentar o número de mulheres na lista do Partido Socialista à camara, Palmira Maciel foi a escolhida, o que a muito surpreendeu e a deixou satisfeita com este reconhecimento pelo seu trabalho. O Partido Socialista ganhou a maioria absoluta em Lamaçães e na Camara Municipal. Como foi eleita, era chegada a hora de tomar opções e Palmira Ma-ciel aceita mais um desafio no seu percurso político, o lugar na Vereação da Camara Municipal de Braga. Na Camara Municipal, assumiu pelouros muito dife-rentes: Fiscalização, proteção civil, mercado munici-pal, cemitério e outras áreas como os recursos hu-manos. Passados 4 anos assumiu o desporto, Ação social e a educação, a sua grande paixão. Para Palmira Maciel ,a educação tem sido maltratada por este governo, o desinvestimento na edução é um terrível erro estratégico e que terá um preço muito elevado na qualidade de vida dos portugueses. Para o Partido Socialista a educação sempre foi uma das grandes prioridades, uma população com melho-res qualificações adquire melhores defesas com a pobreza e a exclusão social.

O Partido Socialista determinou a escola a tempo inteiro associando-lhe três dimensões: refeições, ati-vidades de enriquecimento curricular e inglês em to-das as 75 escolas do concelho. A escola pública ga-nhou aqui outra qualidade pela mão do Partido Soci-alista. Para Palmira Maciel, Mesquita Machado foi um dos grandes obreiros na defesa e na promoção da educação como uma prioridade para a cidade de Braga. As escolas da cidade não tinham infraestruturas ade-quadas a um desenvolvimento sustentado dos nos-sos alunos, e para resolver este défice, o Partido So-cialista respondeu com investimentos adequados ao papel da escola pública. Quando a Parque escolar, não considerou a renovação da escola de André So-ares e da Francisco Sanches no programa de reno-vação das escolas do concelho, Mesquita Machado convenceu o governo a realizar a renovação com um projeto exclusivo da Camara e em troca, Braga acei-taria a delegação de competências nas seguintes áreas: Pessoal não docente, atividades de enriqueci-mento curricular e a gestão do parque escolar. Esta-vam criadas as condições de renovação para estas escolas. Braga foi pioneira nesta delegação de com-petências, desenvolvendo também um plano de inte-gração para os seus novos colaboradores, frisou Pal-mira Maciel. Novas tecnologias entre as quais quadros interativos foram colocadas em todas as escolas, o que permitiu a todos os alunos terem contacto com novas tecnolo-gias. Para Palmira Maciel a falta de infraestruturas para a prática de desporto ao nível das freguesias era outra das constantes reclamações e revindicações dos presidentes das juntas de freguesia, o que levou a autarquia a desenvolver um plano para responder a estas necessidades dos seus cidadãos. Os campos pelados não tinham condições para a prática de futebol, tinham custos de manutenção ele-vados e muitas reclamações por parte dos munícipes que exigiam condições modernas para a prática de desporto, forçaram os presidentes de junta a recla-marem junto da camara melhores condições. Estas necessidades exigiram da camara um projeto de uma parceria pública privada para levar a cabo este projeto estruturante de colocação de pisos sintéticos nos campos de futebol, garantindo desta forma o bem-estar das suas populações. A camara para além do piso sintético instalou painéis solares para aquecimento de águas nos balneários poupando na fatura do gaz e contribuindo para a sustentabilidade do planeta, reduzindo a emissão de CO2 para a atmosfera.

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Foram também construídos pavilhões e piscinas que garantem uma cobertura de todo o concelho, garan-tindo uma melhor qualidade de vida para as suas populações. Livros escolares para as famílias mais carenciadas e refeições nas escolas para todos os alunos foi outra das grandes conquistas do Partido Socialista de Bra-ga. O atual executivo ao investir na demagogia, ao propor livros para todos, esqueceu-se de que as fa-mílias menos necessitadas por pudor não foram le-vantar os livros. Valores e princípios não são pilares do atual executivo, utiliza a demagogia com a cola-boração de uma comunicação social local que se esqueceu de existe sempre um amanhã. O projeto “5 ao Dia”, desenvolvido pelo mercado abastecedor em parceria com a camara para permitir

aos alunos uma maior consciência alimentar, envol-veu milhares de alunos das nossas escolas. Hoje verificamos que as nossas ações estão a ser copia-das e comunicadas como inovadoras. Palmira Maciel voltou a referir este exemplo como mais um exemplo da demagogia do atual executivo camarário. Os vereadores do Partido Socialista continuam muito atentos e disponíveis para apresentar propostas para o nosso concelho, referiu Palmira Maciel. Referiu que Luísa Cruz alertou para a necessidade de ter uma psicóloga e assistentes sociais, o que le-vou o Partido Socialista a apresentar uma proposta na reunião de camara, para a qual o presidente mos-trou incómodo e para a não rejeitar informou que a faria baixar ao conselho municipal de educação e seria revista e aprofundada. Na última reunião mos-trou a proposta revista, onde estavam incluídas gran-de parte das nossas ideias, o que nos deixou satis-feitos.

Este é um exemplo da nossa atenção para os proble-mas reais da nossa comunidade, contrariamente ao que o presidente faz, investindo apenas em apari-ções nos media para falar de nada a falar de tudo, esquecendo-se que as populações tem necessida-des reais e para as quais precisam de respostas re-ais e não apenas noticias nos jornais.

O Clube Político

P ara Hugo Pires, este é o pior orçamento da história da democracia em Braga. Os vereadores do Partido Socialista votaram contra a proposta apresentada pela coligação de direita que governa a cidade de

Braga. Para o PS, este orçamento é pobre e sem uma estratégia pa-ra o futuro da cidade. Para um presidente que todos dias tem nos jornais espaço mediático, todos os dias apresenta novas ideias, todos os dias os jornais lhe prestam vassalagem, es-perava-se um melhor orçamento para uma melhor cidade. O PS critica ainda a maioria PSD/CDS-PP pela ausência de in-vestimento na reabilitação de dezenas de fogos devolutos do parque habitacional da BragaHabit.

O Clube Político

O Partido Socialista vota contra Orçamento da Câmara de

Braga para 2015

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

N a sequência do convite formulado a todos os militantes, decorreu no Auditório da Fundação Bissa-ya Barreto, em Coimbra, um evento levado a efeito pela candidatura "MOBILIZAR PORTUGAL" afim de em primeira mão dar a conhecer o resultado do trabalho coletivo feito na elaboração da "AGENDA PARA A DÉCADA" e que foi apresentada como sendo a Moção Global de Estratégia de

António Costa, candidato a Primeiro Ministro de Portugal pelo Partido Socialista. E também candidato a seu Secretário Geral.

António Costa assumiu, em intervenção calorosa, os compromissos do Partido Socialista para com os Por-tugueses na próxima década e que para a sua concretização pediu uma maioria absoluta já nas próximas eleições legislativas!

Uma maioria absoluta que dê um sinal claro do apoio das populações e da sua identificação com este pro-jeto do PS em que se exige total transparência nas políticas e nos métodos estruturais, e estruturantes, em todos os domínios, face ao estado degradante a que o País e o Estado chegaram e a que urge por termo!

Perante uma sala repleta, António Costa soube transmitir uma mensagem de confiança no futuro. Apresentou as linhas gerais para a década de forma clara e incisiva, centrando o seu discurso no combate a todas as assimetrias que assolam de uma forma geral o povo Português. Uma Agenda que versa as linhas gerais das opções políticas para o equilíbrio social, económico e financei-ro, em que a construção do Estado Social é o alicerce

O clube político

António Costa apela à maioria absoluta nas próximas legislativas!

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

Fraquinho, pobrezinho e com as prioridades completamente invertidas. Estas três notas saltarão imediata-mente à vista de todos aqueles que se decidirem a olhar com algum cuidado para o Orçamento da Câmara Municipal de Braga para o ano de 2015, sobretudo se comparado com os Orçamentos dos anos anteriores.

O documento em causa, o mais importante documento da gestão Municipal, foi na passada semana aprova-do, apenas, com os votos favoráveis da maioria PSD-CDS, tendo a restante oposição votado contra o mes-mo. No meu modesto entender e falando, só, em nome do Partido Socialista, o sentido de voto não poderia, perante o teor da proposta de Orçamento de Ricardo Rio e seus pares, ter sido outro.

Nunca poderia ter sido de outra forma, pois, tal como disse no início, o Orçamento é fraquinho, pobrezinho e revela uma assustadora inversão de prioridades face aquilo que foi, durante muito tempo, o discurso de Ri-cardo Rio e do actual executivo municipal.

Um forte e preocupante desinvestimento na Educação, motor maior do desenvolvimento de qualquer comu-nidade, acompanhado, ainda, pela contração das rúbricas dedicadas à Acção Social, suporte e amparo de muitas famílias que assumem central importância em tempos de crise social e financeira como os que vive-mos e, também, um brutal corte no investimento nas Freguesias que se traduzirá, não temos dúvidas, no princípio do fim da marca de progresso e desenvolvimento equilibrado, coeso e bem distribuído por todo o Concelho que o Partido Socialista imprimiu em Braga ao longo dos anos em que dirigiu os destinos munici-pais.

Ademais, este Orçamento é, em termos fiscais, muito penalizador para os Bracarenses, na medida em que, contrariando um discurso que Ricardo Rio repetiu vezes sem fim, alto e bom som, nos mais de dez anos em que foi líder da Oposição, aumenta a carga fiscal municipal em mais de 3% e não introduz uma política fis-cal mais amiga dos cidadãos, chavão que, durante muito tempo, pareceu ser a menina dos olhos do actual Presidente da Câmara.

O Sr. Presidente da Câmara naquele tom doce que adopta sempre que procura convencer alguém das suas supostas verdades, lá vai dizendo que apenas toma estas opções porque a isso é obrigado e que gostava de ter outra margem mas a pesada herança socialista, infelizmente, não lhe permite fazer melhor.

Esquece-se o Sr. Presidente da Câmara que uma mentira, mesmo que repetida muitas vezes, e ainda que suportada por auditorias, pareceres, gráficos e outros suportes documentais muito do agrado do PSD-CDS, não se torna verdade.

A este respeito, realçar que no fim da passada semana foi publicado pela insuspeita Direcção Geral da Ad-ministração Local, o Organismo do Estado responsável pela concepção, execução e coordenação de medi-das de apoio à Administração Autárquica e pela cooperação técnica e financeira entre a Administração Cen-tral e a Administração Autárquica, um relatório que dá conta de quais as Câmaras Municipais que, ao longo dos últimos três anos, apresentaram contas equilibradas e despesas com pessoal e com aquisição de servi-ços inferiores a 35% da receita média arrecadada durante esse período, situação considerada óptima e que permite, inclusive, às Câmaras Municipais nestas circunstâncias, aumentar a massa salarial.

Ricardo Rio não deve ter ficado muito satisfeito mas a Câmara de Braga, segundo a DGAL, cumpre, lado a lado, apenas, com vinte e cinco por cento dos 308 Municípios Portugueses, todos os quesitos enunciados acima, o que, mais uma vez, vem por em causa o discurso cada vez mais gasto do “não há dinheiro” que o Sr. Presidente de Câmara não se cansa de repetir.

Ora, se há dinheiro e a situação da Câmara está longe de ser o descalabro que o Sr. Presidente pinta, algo não bate certo. Talvez a resposta esteja nas opções e prioridades erradas do actual executivo municipal, assim como, no dinheiro mal gasto, desbaratado, até, em ajustes directos e outras aquisições de bens e serviços de interesse público duvidoso em que a Câmara Municipal de Braga, presidida por Ricardo Rio, se tem revelado especialista. O assunto é sério e talvez valha a pena dedicar-lhe uma próxima crónica.

Pedro Sousa

Um orçamento à imagem

da liderança

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

“Em conversa com” os eleitos pelo Partido Socialista nas freguesias

do concelho de Braga

União de freguesias de S. José de S. Lázaro e de S. João do Souto

O Clube Político, na senda do trabalho que há um ano a esta parte vem desenvolven-do, encontrou-se no dia 22 de Outubro de 2014, com os eleitos pelo Partido Socialis-

ta da União de Freguesias de S. Lazaro e S. João do Souto, numa sala da mui nobre, Brasileira a Velha. Foi um debate em que a partilha de experiencias e ideias resultou porque foi essa a opinião unanime de todos os participantes. E que segundo os eleitos, pe-ca por tardia.

Anota-se a particularidade de este conjunto de elei-tos ser independente. Anota-se a particularidade de este conjunto de eleitos ser independente e de agre-gar em si qualidade inata de representatividade soci-al e levado nível cultural e intelectual. Foram aborda-das estratégias e percurso; a autarquia; o ano de mandato em todas as vertentes. Desta forma, o Clu-be Político, vai fazendo com a sobriedade possível o trabalho político para que se encontra mandatado e de acordo com as diretrizes recebidas.

Foram abordadas estratégias e percurso; a autar-quia; o primeiro ano de mandato em todas as verten-tes. Ouvir com atenção para poder dar respostas estrutu-radas às necessidades destes autarcas é um dos grandes objetivos da Concelhia do Partido Socialista. Que impacto tem agregação de freguesias na União de freguesias de S. José de S. Lázaro e de S. João do Souto? A agregação está a ser bem aceite pelas

populações, apesar de eu ser contra, referiu Ricardo Sousa. Como estamos no centro de Braga o impacto não foi muito sentido.

Afirmou que a colaboração dentro do Partido Socia-lista em São Lazaro e São João do Souto tem sido muito colaborativa permitindo a criação de sinergias em prol de uma gestão de proximidade com as popu-lações da União de freguesias.

O Dr. Ferreira referiu que é difícil fixar pessoas no centro da cidade se não forem dadas melhores con-dições de acesso às habitações. A questão do par-queamento pago à superfície, cria muitas dificulda-des aos moradores, se um morador vai a um bar e se deita tardiamente, tem que se levantar cedo obri-gatoriamente para ir retirar a viatura, evitando desta forma multas, porque às 9 horas surge a fiscalização.

A camara não tem tido sensibilidade para responder a estas e outras necessidades dos seus munícipes, que fazem um esforço para se manter no centro da cidade. As avenças disponibilizadas para os morado-res não são suficientes. Afirmou de seguida que os jovens estão a abandonar o centro da cidade contra-riamente ao que diz o Presidente da Camara.

(Continua na página seguinte)

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

“Em conversa com” os eleitos pelo Partido Socialista nas freguesias

do concelho de Braga

União de freguesias de S. José de S. Lázaro e de S. João do Souto

Durante a conversa, os eleitos pelo Partido Socialista referiram a qualidade da delegação de competências da Camara Municipal, que se resumem a pequenos arranjos nas escolas do ensino básico, como seja mudar uma lâmpada, substituir um vidro e pouco mais.

Referiram que a inovação e a criatividade estão au-sentes do executivo na União de freguesias de S. José de S. Lázaro e de S. João do Souto. Esta afir-mação está confirmada pelas atividades apresenta-das, que são sempre as mesmas

Ricardo Sousa referiu que eleitos do Partido Socialis-ta ouviram todos os representantes do movimento associativo da União de Freguesias para recolher ideias e identificar necessidades.

Uma das propostas apresentadas foram as enormes dificuldades de funcionamento das pequenas associ-ações. Para responder a esta necessidade, foi pro-posto a colocação de estagiários nestas organiza-ções mais pequenas para as ajudar no caminho da sustentabilidade, ajudando-as a cumprir a sua mis-são. Referiu também que os eleitos do Partido Socia-lista são bem aceites nas associações existentes.

A falta de profissionalismo do executivo da junta foi outro dos pontos referidos. As associações fazem o seu trabalho de casa na elaboração do seu plano de atividades e são confrontadas sempre com o mesmo subsídio, tenham mais ou menos atividades. Esta abordagem de não dialogar de forma responsável com os responsáveis as associações, leva-nos a per-guntar, para que serve o plano de atividades das as-sociações se o executivo não os considera na hora da atribuição dos subsídios, referiram os eleitos pelo PS.

Os eleitos do Partido Socialista da União de freguesi-as de S. José de S. Lázaro e de S. João do Souto gostariam de ter um maior apoio do Partido na sua atividade autárquica. Apenas uma reunião foi realiza-da neste primeiro ano de mandato. É fundamental o Partido dar-nos algumas orientações, não podemos ficar isolados. Existem funções básicas para as quais

não estávamos preparados e o Partido não apareceu para nos orientar e ajudar.

Sobre o mandato do atual presidente da Camara, foi referido que ele aposta numa política de proximidade o que está a ser bem acolhido pelas pessoas. Ele continua em campanha eleitoral e um exemplo citado da sua estratégia foi o envolvimento das populações na votação do orçamento participativo.

O Dr. Ferreira realçou que o presidente diz muitas coisas, mas não faz nada. Citou o arranjo do jardim da Avenida da Liberdade, como uma das poucas coi-sas visíveis. Referiu também a forte poluição à saída do túnel na Avenida da Liberdade como um proble-ma de saúde pública e que deve ter a atenção ade-quada na definição de soluções que protejam a saú-de dos bracarenses.

Continuou com críticas ao desempenho do provedor do munícipe, está sempre muito disponível para ou-vir, mas não dá resposta às solicitações que lhe são colocadas, muitas sobre o mau funcionamento dos serviços administrativo da camara.

O clube político

O s vereadores socialistas têm chamado à atenção para o projeto de Contrato de Gestão Delegada da Agere, desenhado pela C.M. de Braga, que possui cláusulas que violam a lei e que beneficiam de forma escandalosa privados em detrimento dos cidadãos. Prazos de 50 anos, renováveis por períodos de 50 anos, para a gestão da água e dos resíduos urbanos, garantindo uma rentabilida-

de digna da D. Branca de 8,25% sobre os capitais próprios da empresa. O clube político

Contrato de gestão delegada da Agere

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COMEÇAR DE NOVO Edição 05 | Outubro 2014

Começar de Novo é a Newsletter oficial da Conce-lhia do Partido Socialista de Braga destinada aos seus militantes.

Contacto

Email: [email protected]

O Clube Político vai realizar na sede

da Concelhia do Partido Socialista

de Braga um magusto no dia 15 de

novembro pelas 17 horas.

Participa.

XX Congresso Nacional do Partido Socialista

O congresso do Partido Socialista vai realiza-se nos dias 29 e 30 de No-vembro de 2014. Na moção ao congresso de António

Costa, estão definidos objetivos muito claros

para o Partido Socialista, um dos quais é al-

cançar uma maioria absoluta nas próximas

eleições legislativas. Portugal precisa de uma

nova politica, que promova um crescimento

económico, que não aprofunde as desigualda-

des que este governo promoveu. Precisamos

de um partido unido, para que a vitória seja

possível, para que seja devolvida a esperança

e a alegria a todos os portugueses. Portugal

precisa de um novo governo, que promova o

dialogo com as forças vivas do país, de forma

sistemática e sustentada.

O clube político

17h,