comceo 2012
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PROJETO FÍSICO E ECONÔMICO DE UMA EMPRESA DE EXTRAÇÃO DE
ÓLEOS VEGETAIS
JOINVILLE
2011
RESUMO
• Tema;• Objetivos;• Métodos;• Resultados;• Conclusões.
Palavras-chave: até 5 palavras ou expressões mais significativas do trabalho.Texto de 150 a 500 palavras, contínuo e espaçamento entrelinhas simples.Verbos no tempo presente.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Análise de SWOT.......................................................................................25
Figura 2 - Variedade de abacate Persea americana Mill...........................................28
Figura 3- Sementes de andiroda...............................................................................29
Figura 4- Variedades da EMBRAPA..........................................................................30
Figura 5- Fluxograma do processo para extração da Linha 1...................................34
Figura 6- Fluxograma de ação do processo para extração da Linha 1......................36
Figura 7 - Fluxograma resumido da Linha 1- Balanço de massa..............................47
Figura 8 - Fluxograma do processo de extração da Linha 2......................................48
Figura 9- Fluxograma de ação do processo para extração da Linha 2......................50
Figura 9 - Fluxograma resumido da Linha 2- Balanço de massa..............................60
Figura 10- Fluxograma de blocos para linha 2..........................................................61
Figura 11- Fluxograma de ação do processo para linha 2 (Maracujá)......................63
Figura 12 – Fluxograma resumido da Linha 2 - Balanço de massa...........................70
Figura 13- Análise gráfica da receita X Quantidade.................................................97
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Composição Societária em Abril/2011.......................................................26
Tabela 2- Tabela de Importância dos Produtos.........................................................31
Tabela 3- Descrição de Cargos e Funções da Linha 1..............................................39
Tabela 4- Máquinas e Equipamentos para a Linha 1................................................40
Tabela 5- Instrumentos e controladores para a Linha 1............................................41
Tabela 6- Lista de Válvulas para a Linha 1................................................................41
Tabela 7- Entrada de matéria-prima para Linha 1- Abacate......................................42
Tabela 8- Balanço de massa para despolpamento da fruta......................................43
Tabela 9- Balanço de massa para produção de polpa homogênea..........................43
Tabela 10- Balanço de massa para o aquecimento...................................................44
Tabela 11- Balanço de massa para separação do óleo.............................................45
Tabela 12- Balanço de massa para filtração do óleo.................................................45
Tabela 13- Balanço de massa para armazenagem do óleo......................................46
Tabela 14- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.............................46
Tabela 15- Descrição de Cargos e Funções da Linha 2............................................53
Tabela 16- Máquinas e Equipamentos para a Linha 2..............................................54
Tabela 17- Instrumentos e controladores para a Linha 2..........................................55
Tabela 18- Lista de Válvulas para a Linha 2..............................................................55
Tabela 19- Entrada de matéria-prima para Linha 2 - Andiroba..................................56
Tabela 20- Balanço de massa para a lavação e higienização...................................56
Tabela 21- Balanço de massa para produção de massa homogênea.......................57
Tabela 22- Balanço de massa para a prensagem.....................................................57
Tabela 23- Balanço de massa para filtração do óleo.................................................58
Tabela 24- Balanço de massa para armazenagem do óleo......................................58
Tabela 25- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.............................59
Tabela 26- Entrada de matéria-prima para produção de óleo – Laboratorial...........66
Tabela 27 - Balanço de massa para a lavação e higienização..................................66
Tabela 28- Balanço de massa para produção de massa homogênea.......................67
Tabela 29- Balanço de massa para a prensagem.....................................................67
Tabela 30- Balanço de massa para filtração do óleo.................................................68
Tabela 31- Balanço de massa para armazenagem do óleo......................................68
Tabela 32- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.............................69
Tabela 33- Descrição de Cargos e Funções da Linha 3............................................71
Tabela 34- Máquinas e Equipamentos para a Linha 3..............................................71
Tabela 35 - Descrição de Cargos e Funções do controle de qualidade....................72
Tabela 36- Máquinas e Equipamentos para o controle de qualidade........................72
Tabela 37 - Descrição de Cargos e Funções da Manutenção...................................73
Tabela 38- Máquinas e Equipamentos para a manutenção e Conservação.............74
Tabelas 39 – Custos das obras de edificação da implantação da COMCEO............76
Tabelas 40 – Custos dos projetos econômico-financeiro, arquitetônico e montagem
dos equipamentos da COMCEO...............................................................................77
Tabela 41- Previsão Custos anuais de matérias-primas, materiais secundários e
materiais de embalagem............................................................................................79
Tabela 42- Consumo Elétrico dos equipamentos da COMCEO................................80
Tabela 43 – Distribuição de cargos do setor administrativo......................................81
Tabelas 44- Móveis e Equipamentos para a área de administração.........................82
Tabelas 45- Salários e Encargos da administração...................................................83
Tabelas 46- Salários e Encargos da produção..........................................................85
Tabelas 47- Despesas anuais referentes a seguros da área administrativa.............86
Tabelas 48 - Despesas anuais referentes a depreciação da Administração.............86
Tabelas 49- Despesas anuais referentes a manutenção da Administração..............86
Tabelas 50- Custos anuais referentes ao custeio da COMCEO................................87
Tabelas 51 - Despesas anuais referentes ao custeio da COMCEO..........................88
Tabelas 52- Custos totais da produção de forma resumida......................................89
Tabelas 53- Despesas totais da produção de forma resumida..................................89
Tabelas 54- Resumo total dos gastos do período.....................................................89
Tabelas 55- Consumo de matérias-primas no período..............................................90
Tabelas 56- Custo da mão-de-obra direta e indireta por produto no período............90
Tabelas 57- Apropriação dos custos indiretos aos produtos.....................................91
Tabelas 58- Custos indiretos proporcionais aos custos diretos.................................92
Tabelas 59- Custos indiretos proporcionais a mão-de-obra direta............................92
Tabelas 60- Custos unitário dos produtos em função do custo direto.......................93
Tabelas 61- Custos unitárias dos produtos em função do custo da mão-de-obra.....93
Tabelas 62- Custo unitário de produção do 1º ano da COMCEO.............................94
Tabelas 63- Preço de mercado atual de Venda........................................................94
Tabelas 64- Preço de mercado atual de Venda........................................................94
Tabelas 65- Resultados dos períodos trimestrais pelo método da absorção............96
Tabelas 66- Análises da quantidade de produto no ponto de equilíbrio....................98
Tabela 67- Grau de alavancagem para o óleo de abacate bruto...............................99
Tabela 68- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda bruto.............................99
Tabela 69- Grau de alavancagem para o óleo de Maracujá bruto...........................100
Tabela 70- Grau de alavancagem para o óleo de abacate fino...............................100
Tabela71- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda fino...............................101
Tabela 72- Grau de alavancagem para o óleo de Maracujá fino.............................101
Tabela 73- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda fino..............................102
Tabela 74- Resultados do mensal e do ano da COMCEO......................................103
Tabela 75- Resultados do PAYBACK da COMCEO................................................103
Tabela 76- Resultados do VPL da COMCEO..........................................................104
Tabela 77- Resultados da TIR da COMCEO...........................................................105
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................12
2 PROJECT CHARTER.......................................................................................14
3 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO......................................................................17
3.1 ANÁLISE DE SWOT..........................................................................................24
3.2 RAZÃO SOCIAL (FORMA JURÍDICA)..............................................................25
3.3 OBJETIVOS SOCIAIS.......................................................................................26
3.4 CAPITAL SOCIAL.............................................................................................26
3.5 HISTÓRICO DA EMPRESA..............................................................................26
4 DESCRIÇÃO DA MATERIA-PRIMA.................................................................27
4.1 O ABACATE......................................................................................................27
4.2 A ANDIROBA....................................................................................................28
4.3 O MARACUJÁ...................................................................................................29
5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO............................................................................30
5.1 ÓLEO DE ABACATE.........................................................................................31
5.2 ÓLEO DE ANDIROBA.......................................................................................32
5.3 ÓLEO DE MARACÚJA......................................................................................32
6 PROCESSO PRODUTIVO................................................................................33
6.1 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ABACATE – LINHA 1.................33
6.1.1 Descrição do Processo da Linha 1- Abacate..............................................37
6.1.1.1 Recebimento e estocagem.........................................................................37
6.1.1.2 Seleção e lavagem dos frutos.....................................................................37
6.1.1.3 Trituração e homogeneização.....................................................................38
6.1.1.4 Aquecimento...............................................................................................38
6.1.1.5 Separação do óleo......................................................................................38
6.1.1.6 Filtração......................................................................................................38
6.1.1.7 Análises de controle....................................................................................38
6.1.1.8 Envaze........................................................................................................39
6.1.1.9 Expedição...................................................................................................39
6.1.2 Descrição de Cargos e funções da Linha 1...............................................39
6.1.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 1..............................40
6.1.4 Projetos da Planta do Processo da Linha 1................................................42
6.1.5 Balanço de Massa para a Linha 1................................................................42
6.1.5.1 Balanço de Massa para a Unidade de Despolpamento..............................42
6.1.5.2 Balanço de Massa para a Unidade de Trituração e Homogeneização.......43
6.1.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Aquecimento..................................44
6.1.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Separação de Óleo........................44
6.1.5.5 Balanço de Massa para Unidade de Filtração do Óleo...............................45
6.1.5.6 Balanço de Massa para Unidade de Armazenagem do Óleo.....................45
6.1.5.7 Balanço de Massa para Unidade de Envase do Óleo.................................46
6.1.6 Rendimento do Processo de Extração da Linha 1.....................................46
6.1.7 Fluxograma Resumido da Linha 1 - Balanço de Massa.............................47
6.2 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ANDIROBA – LINHA 2...............48
6.2.1 Descrição do Processo da Linha 2 - Andiroba...........................................50
6.2.1.1 Recebimento e estocagem.........................................................................50
6.2.1.2 Seleção e lavagem das sementes/frutos....................................................51
6.2.1.3 Descaroçamento.........................................................................................51
6.2.1.4 Secagem.....................................................................................................51
6.2.1.5 Prensagem a quente...................................................................................51
6.2.1.6 Filtração......................................................................................................52
6.2.1.7 Análises de controle....................................................................................52
6.2.1.8 Envaze........................................................................................................52
6.2.1.9 Expedição...................................................................................................52
6.2.2 Descrição de Cargos da Linha 2 (Andiroba e Maracujá)...........................53
6.2.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 2..............................53
6.2.4 Projetos da Planta do Processo da Linha 2................................................55
6.2.5 Balanço de Massa para a Linha 2................................................................55
6.2.5.1 Balanço de Massa Unidade para Lavagem e Higienização das Sementes 56
6.2.5.2 Balanço de Massa para Unidade de Secagem e Trituração.......................57
6.2.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Prensagem.....................................57
6.2.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Filtração do Óleo............................58
6.2.5.5 Balanço de Massa para a Unidade de Armazenagem do Óleo..................58
6.2.5.6 Balanço de Massa para a Unidade de Envase do Óleo..............................59
6.2.6 Rendimento do Processo de Extração da Linha 2.....................................59
6.2.7 Fluxograma Resumido da Linha 2 – Balanço de Massa............................60
6.3 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE MARACUJÁ – LINHA 2..............60
6.3.1 Descrição do Processo da Linha 2 - Maracujá...........................................63
6.3.1.1 Recebimento e estocagem.........................................................................63
6.3.1.2 Seleção e lavagem das sementes/frutos....................................................64
6.3.1.3 Prensagem..................................................................................................64
6.3.1.4 Filtração......................................................................................................64
6.3.1.5 Análises de controle....................................................................................64
6.3.1.6 Envaze........................................................................................................64
6.3.1.7 Expedição...................................................................................................65
6.3.2 Descrição de Cargos da Linha 2..................................................................65
6.3.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 2..............................65
6.3.4 Projetos da Planta de Extração da Linha 2.................................................65
6.3.5 Balanço de Massa da Linha 2.......................................................................65
6.3.5.1 Balanço de Massa para a Unidade de Lavagem e Higienização Sementes
66
6.3.5.2 Balanço de Massa para a Unidade de Secagem e Trituração....................67
6.3.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Prensagem.....................................67
6.3.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Filtração de Óleo............................68
6.3.5.5 Balanço de Massa para a Unidade de Armazenagem de Óleo..................68
6.3.5.6 Balanço de Massa para a Unidade de Envase de Óleo..............................69
6.3.6 Rendimento do Processo de Extração........................................................69
6.3.7 Fluxograma Resumido da Linha 2 - Balanço de Massa.............................70
6.4 PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS ÓLEOS FINOS........................................70
6.4.1 Descrição de Cargos da Linha 2..................................................................71
6.4.2 Relação de máquinas e equipamentos para a produção...........................71
7 CONTROLE DE QUALIDADE..........................................................................72
7.1.1 Descrição de Cargos do controle de Qualidade.........................................72
7.1.2 Relação de máquinas e equipamentos para a produção...........................72
8 MANUTENÇÃO, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO..............................................73
8.1.1 Descrição de Cargos do controle de Qualidade.........................................73
8.1.2 Relação de máquinas e equipamentos para a manutenção e conservação
74
9 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES....................................................................75
9.1 OUTROS INVESTIMENTOS.............................................................................76
10 ENGENHARIA ECONÔMICA DA COMCEO....................................................77
10.1 CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM............77
10.1.1 Abacate..........................................................................................................77
10.1.2 Andiroba.........................................................................................................78
10.1.3 Maracujá.........................................................................................................78
10.1.4 Previsão de Custos anual das Matérias-prima e Insumos........................78
10.1.5 Água...............................................................................................................80
10.1.6 Energia Elétrica.............................................................................................80
10.1.7 Fretes..............................................................................................................81
11 PROCESSO ADMINISTRATIVO......................................................................81
11.1.1 Relações de móveis e equipamentos para a administração.....................82
12 DESPESAS ADMINISTRATIVAS.....................................................................83
12.1 PRÓ-LABORE...................................................................................................83
12.2 SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DA ÁREA ADMINISTRATIVA................83
12.3 SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DA ÁREA DE PRODUÇÃO....................84
12.4 SEGUROS, MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DO ADMINISTRATIVO.........86
13 SISTEMA DE CUSTEIO....................................................................................86
13.1 MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO.....................................................87
13.1.1 Custos de Produção e Despesas do Período.............................................87
13.1.2 Preço unitário em função do custeio direto e da mão-de-obra direta......92
13.1.3 Estrutura de custos de produção................................................................93
13.1.4 Resultados dos períodos pelo custeio por absorção................................95
14 PONTO DE EQUILÍBRIO..................................................................................97
15 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO.......................................................................102
16 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS..........................................................102
17 MÉTODO DO PAYBACK................................................................................103
18 VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL..............................................................104
19 TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR...........................................................104
1 INTRODUÇÃO
O Brasil ocupa uma posição privilegiada tanto em termos de biodiversidade quanto
em capacidade de gerar recursos renováveis em grande escala. A Amazônia tem
sido o centro das atenções mundiais em virtude da riqueza de sua biodiversidade
que precisa ser conservada para garantir a qualidade de vida não somente da
geração atual, mas também das gerações futuras. Mas para que a sociedade possa
usufruir dessa riqueza precisa ter consciência de que
é imprescindível utilizá-la de forma racional, tendo por base a sustentabilidade
ecológica desse patrimônio natural. Essa situação privilegiada da região constitui um
diferencial que tem atraído a atenção das indústrias brasileiras e internacionais que
utilizam produtos e essências naturais para formulação de medicamentos, vacinas e
cosméticos. De fato, a indústria farmacêutica nacional e internacional, especialmente
esta última, vem buscando nas plantas da Amazônia ou domesticadas na região,
essências, produtos e formulações para produção de medicamentos, vacinas e
outras formas de terapias, objetivando a industrialização e comercialização em larga
escala de, aproximadamente, 5000 princípios ativos.
Mas, não só a Amazônia tem potencial para o beneficiamento de riquezas da
biodiversidade, as demais regiões também apresentam este potencial com outras
variedades de frutos e sementes oleaginosas. Com este propósito este estudo visa
viabilidade técnica econômica de beneficiar o abacate, planta esta já de cultivo bem
desenvolvido nas demais regiões do País e a andiroba, semente especifica da
região amazônica, e aproveitar as sementes do maracujá cultivado na região de
Araquari-SC .
Visando uma qualidade dos produtos da extração de óleo bruto, primeira etapa da
produção de óleo vegetal fixo, portanto, insumo básico para a indústria de
refinamento de óleos utilizados na fabricação de cosméticos e fitoterápicos. Este
projeto empregara à tecnologia convencional de extração por prensagem, com
solventes e aquecimento. E visando um avanço futuro o processo enzimático, o que
gerará um maior valor agregado.
O uso e produção de enzimas, em diferentes áreas da agroindústria de alimentos,
mostram perspectivas futuras promissoras devido às várias características inerentes
à ação das enzimas, que são compostos naturais, biodegradáveis e capazes de
desempenhar reações específicas sem produzirem produtos secundários [1, 2].
11
O mercado do ecobusiness na virada do milênio representava um volume de 600
bilhões de dólares e era liderado pelos Estados Unidos participando com 30%,
Reino Unido, França e Alemanha somam juntos com 18%, Japão, Austrália e
Taiwan com 16% e México e Canadá com 6%. Calcula-se que o mercado mundial
de medicamentos movimente um faturamento anual de 320 bilhões de dólares.
Também se estima que 30% do volume de remédios comercializados são direta e
indiretamente de origem vegetal e 10% de origem animal, mineral e de
microorganismos. Na totalidade dos medicamentos comercializados, inclusive os
fitoterápicos utilizados por cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo, são utilizadas
aproximadamente, 25.000 espécies de plantas[3].
No Brasil o mercado de medicamentos e cosméticos é avaliado em torno de 25
bilhões de dólares, com 25% dos produtos fabricados a partir de princípios ativos
naturais. Em 2010, o mercado mundial de medicamentos poderá alcançar 700
bilhões de dólares em faturamento e o mercado brasileiro ultrapassará a faixa de 50
bilhões de dólares com a participação mais intensiva dos produtos fabricados à base
de princípios ativos naturais [4].
É crescente a utilização de plantas medicinais em todo o mundo. Os conhecimentos
acumulados pela medicina convencional não são suficientes para responder à cura
de diversas doenças. Além disso, os melhores tratamentos e os mais especializados
da medicina ortodoxa são caros e podem trazer consigo efeitos adversos. Na
França, aproximadamente, 80% da sua população tratam suas doenças com plantas
medicinais e homeopatias. Nos Estados Unidos, o consumo de remédios naturais
dobrou desde o início da década, movimentando por ano cerca de U$ 4 bilhões. No
Brasil em 15 anos o total de médicos que utiliza tratamentos naturais saltou de 300
para 13.000. As farmácias homeopáticas que eram apenas 10 em 1977, agora são
1.600. São 5 milhões de pessoas que recorrem à homeopatia no Brasil
movimentando, aproximadamente US$ 500 milhões por ano [5].
12
2 PROJECT CHARTER
PROJETO COMCEO
PROJECT CHARTER PF-001
Nome do
Projeto
COMPANHIA MINEIRA
CATARINENSE DE EXTRAÇÕES DE
ÓLEO VEGETAIS LTDA
Versão 02
1. Objetivo do projeto
Elaborar o Projeto físico e econômico de uma Companhia de extração de óleos vegetais
através de meios por esmagamento que permitam isolar o óleo das sementes ou polpa.
2. Gerente de projeto, responsabilidades e autoridades
Francisco Germano Martins – Gerente do Projeto – Engenheiro de Processo
Douglas Gonçalves de Almeida - Gerente Administrativo e Financeiro
3. Metas físicas do projeto
- Projeto físico da planta Industrial
- Captação dos recursos financeiros
- Aquisição ou locação da área da planta industrial
- Construção do prédio físico
- Aquisição de equipamentos
- Produção anual estimada de 120.000 kg de óleo de abacate, 24.000 kg de óleo de
andiroba e 80.000 kg de óleo de maracujá.
4. Premissas
Esta linha de produtos oleaginosos foi vislumbrada diante das potencialidades de consumo
destes produtos frente ao mercado de farmacêutico e de cosméticos nacional e
13
internacional. Uma vez que estes óleos são parte integrante do processo de produção de
medicamentos e de cosméticos. Os produtores devem possuir suprimentos suficientes
destes para atender a demanda crescente, a fim de garantirem a sua produção de modo
ininterrupto para seus principais mercados, em especial o mercado exterior. Além dos óleos
brutos, a empresa pretende ainda produzir óleos finos a partir do óleo bruto. Portanto, este é
mais um produto disponibilizado e que faz parte do processo produtivo de plantas
produtoras de óleos vegetais.
5. Restrições
Sazonalidade, mercado competitivo, obtenção da matéria prima, licenciamento ambiental e
descarte dos resíduos.
6. Riscos
Contaminação do produto, morosidade no licenciamento da ANVISA, quebra de safra,
elevação do preço da matéria prima, concorrência, baixo rendimento em função da
qualidade da matéria prima.
7. Prazo e Investimento
Prazo: 18 meses Investimento: R$ 1.700.000,00
8. Principais etapas
Principais EtapasDatas de
entregasCustos
Projeto físico da planta industrial 01/06/2011 R$ 14.000,00
Avaliação da localização 01/06/2011 R$ 200,00
Aquisição ou locação da área 01/08/2011 R$ 300.000,00
Pesquisa de fornecedores 30/08/2011 R$ 5.000,00
Licença ambiental 10/12/2011 R$ 6.000,00
Construção do parque fabril 12/12/2011 R$ 523.000,00
Captação de recursos 20/12/2011 R$ 2000,00
Aquisição dos equipamentos 20/12/2011 R$ 552.000,00
14
Realizar infra-estrutura 15/01/2012 R$ 23.800,00
Instalação dos equipamentos 20/02/2012 R$ 35.000,00
Compra inicial da matéria prima 05/05/2012 R$ 120.000,00
Contratação da mão de obra 15/05/2012 R$ 60.000,00
Início dos testes de operação 03/11/2012 R$ 45.000,00
Operação 01/12/2012 R$ 14.000,00
TOTAL R$ 1.700.000,00
9. Stakeholders
Nome Cargo Função
Gerente do projeto Gerenciar o projeto e sua execução
Gerente Administrativo
e Financeiro
Gerenciar os setores
administrativos e financeiros
10. Comentários
O mercado do ecobusiness na virada do milênio representava um volume de 600 bilhões de
dólares e era liderado pelos Estados Unidos participando com 30%, Reino Unido, França e
Alemanha somam juntos com 18%, Japão, Austrália e Taiwan com 16% e México e Canadá
com 6%. Em 2010 esse mercado poderá atingir cerca de 1,5 trilhões de dólares. Calcula-se
que o mercado mundial de medicamentos movimente um faturamento anual de 320 bilhões
de dólares. Também se estima que 30% do volume de remédios comercializados são direta
e indiretamente de origem vegetal e 10% de origem animal, mineral e de microorganismos.
Na totalidade dos medicamentos comercializados, inclusive os fitoterápicos utilizados por
cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo, são utilizadas aproximadamente, 25.000 espécies
de plantas (RESTON, José C. & LIMA, Onildo E. de C. As pequenas empresas e a
biodiversidade. In: Revista SEBRAE. Nº 2, dez.2001/Jan.2002).
No Brasil o mercado de medicamentos e cosméticos é avaliado em torno de 25 bilhões de
dólares, com 25% dos produtos fabricados a partir de princípios ativos naturais. Em 2010, o
mercado mundial de medicamentos poderá alcançar 700 bilhões de dólares em faturamento
e o mercado brasileiro ultrapassará a faixa de 50 bilhões de dólares com a participação mais
intensiva dos produtos fabricados à base de princípios ativos naturais.
É crescente a utilização de plantas medicinais em todo o mundo. Os conhecimentos
acumulados pela medicina convencional não são suficientes para responder à cura de
diversas doenças. Além disso, os melhores tratamentos e os mais especializados da
medicina ortodoxa são caros e podem trazer consigo efeitos adversos. Na França,
15
aproximadamente, 80% da sua população tratam suas doenças com plantas medicinais e
homeopatias. Nos Estados Unidos, o consumo de remédios naturais dobrou desde o início
da década, movimentando por ano cerca de U$ 4 bilhões. No Brasil em 15 anos o total de
médicos que utiliza tratamentos naturais saltou de 300 para 13.000. As farmácias
homeopáticas que eram apenas 10 em 1977, agora são 1.600. São 5 milhões de pessoas
que recorrem à homeopatia no Brasil movimentando, aproximadamente US$ 500 milhões
por ano (FIEAM. Investimentos no Amazonas: Plantas Medicinais. ( Disponível em:
http://www.fieam-amazonas.org.br/invest/plantas _medicinais.htm.. Acessado em
10.03.2011 às 00:37.)
11. Registro de alterações
Data Modificado por Descrição da mudança
31/03/2011 Douglas Gonçalves de
Almeida
Correções das metas físicas
Aprovações
Nome: Assinatura:
Função: Gerente do Projeto Data: 31/03/2011
Nota: Quaisquer alterações nesse documento deverão ser submetidas ao CCB para fins de
controle e documentação.
3 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
COMPANHIA MINEIRA CATARINENSE DE EXTRAÇÕES DE ÓLEO VEGETAIS LTDA.
ESCOPO DO PROJETO PF-001
Preparado por Versão 02
Aprovado por Data: 31/03/2011
Patrocinador (Sponsor)
– Gerente do Projeto – Engenheiro de Processo
- Gerente Administrativo e Financeiro
BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
Gerente de projeto, responsabilidades e autoridades
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– Gerente do Projeto
Responsabilidade: Gerência do projeto e da implantação da unidade fabril;
Engenheiro de Processo - Responsável técnico CREA e CRQ
Elaboração conjunta do projeto físico da planta Industrial
Elaboração de orçamentos máquinas e equipamentos;
Elaboração dos fluxos de processo e produção;
Aprovação da aquisição ou locação da área da planta industrial;
Contratação da mão-de-obra;
Desenvolvimento de fornecedores e parcerias;
Liberação de processo e dos produtos;
Elaboração do projeto para a obtenção do licenciamento ambiental;
Solicitação de orçamentos;
Elaboração dos protocolos do licenciamento junto a ANVISA;
Aprovação dos pedidos de compras;
Rubrica junto à captação e liberação de recursos;
Prazo do projeto – 18 meses
Projeto físico da planta industrial 01/06/2011
Avaliação da localização 01/06/2011
Aquisição ou locação da área 01/08/2011
Pesquisa de fornecedores (matéria prima e insumos) 30/08/2011
Licença ambiental 10/12/2011
Construção do parque fabril 12/12/2011
Captação de recursos 20/12/2011
Aquisição de equipamentos 20/12/2011
Realizar infra-estrutura 15/01/2012
Instalação dos equipamentos 20/02/2012
Compra inicial da matéria prima 05/05/2012
Contratação da mão de obra 15/05/2012
Início dos testes de operação 03/11/2012
Operação 01/12/2012
Descrição do Projeto
Buscando o aproveitamento do potencial da biodiversidade, quanto em capacidade de
gerar recursos renováveis e em grande escala fruticultura do Brasil. E a carência que o
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País possui em fornecer aos produtores de qualidade para a indústria farmacêutica e de
cosméticos, lança-se no mercado a proposta de implantação de uma fábrica de extração
de óleos vegetais. A COMCEO Ltda. surge então da necessidade de se aproveitar este
rico potencial do País e fortalecer a indústria químico-farmacêutica com matérias-primas
de qualidade.
Conhecendo-se o mercado e a par de todos os processos envolvidos na fabricação dos
produtos, iniciou-se a busca de informações necessárias à implantação do projeto. Os
principais pontos levantados foram como a disponibilidade real de matéria-prima e seus
custos, valor do maquinário e dos equipamentos necessários à implantação, preços de
venda, informações técnicas sobre os produtos e sua regulamentação, dentre outras
informações que nos trouxeram embasamento suficiente para que elaborar o projeto.
Esta linha de produtos oleaginosos foi vislumbrada diante das potencialidades de
consumo destes produtos frente ao mercado de farmacêutico e de cosméticos nacional e
internacional. Uma vez que estes óleos são parte integrante do processo de produção de
medicamentos e de cosméticos, os produtores devem possuir suprimentos suficientes
destes para atender a demanda crescente, a fim de garantirem a sua produção de modo
ininterrupto para seus principais mercados, em especial o mercado exterior.
Além dos óleos brutos, a empresa pretende ainda produzir óleos finos a partir do óleo
bruto. Portanto, este é mais um produto disponibilizado e que faz parte do processo
produtivo de plantas produtoras de óleos vegetais.
Inicialmente serão empregadas duas linhas de produção para o óleo de abacate, a
extração a aquosa a quente e a extração por solventes. Os dois processos são similares
em equipamentos e pessoal, variando apenas na adição de agentes químicos.
E para a linha de produção dos óleos de andiroba e de semente de maracujá, a extração
por prensagem a quente, seguida de filtragem em unidade de micro usina integrada.
Identificação dos stakeholders do projeto
- Gerente do projeto Engenheiro de Processo
- Gerente Administrativo e Financeiro Diretor.
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Objetivo do projeto
A sociedade terá como objetivos básicos a extração de óleos vegetais, industrialização e
comercialização de produtos derivados, com foco voltado para a indústria farmacêutica e
de cosméticos. O prazo de duração da sociedade é por tempo indeterminado. E a
sociedade inicia-se a partir da elaboração do Projeto físico e econômico da extração de
óleos vegetais através da forma convencional por esmagamento.
Justificativa do projeto
O mercado do ecobusiness na virada do milênio representava um volume de 600 bilhões
de dólares e era liderado pelos Estados Unidos participando com 30%, Reino Unido,
França e Alemanha somam juntos com 18%, Japão, Austrália e Taiwan com 16% e
México e Canadá com 6%. Em 2010 esse mercado poderá atingir cerca de 1,5 trilhões de
dólares. Calcula-se que o mercado mundial de medicamentos movimente um faturamento
anual de 320 bilhões de dólares. Também se estima que 30% do volume de remédios
comercializados são direta e indiretamente de origem vegetal e 10% de origem animal,
mineral e de microorganismos. Na totalidade dos medicamentos comercializados,
inclusive os fitoterápicos utilizados por cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo, são
utilizadas aproximadamente, 25.000 espécies de plantas (RESTON, José C. & LIMA,
Onildo E. de C. As pequenas empresas e a biodiversidade. In: Revista SEBRAE. Nº 2,
dez.2001/Jan.2002).
No Brasil o mercado de medicamentos e cosméticos é avaliado em torno de 25 bilhões
de dólares, com 25% dos produtos fabricados a partir de princípios ativos naturais. Em
2010, o mercado mundial de medicamentos poderá alcançar 700 bilhões de dólares em
faturamento e o mercado brasileiro ultrapassará a faixa de 50 bilhões de dólares com a
participação mais intensiva dos produtos fabricados à base de princípios ativos naturais.
É crescente a utilização de plantas medicinais em todo o mundo. Os conhecimentos
acumulados pela medicina convencional não são suficientes para responder à cura de
diversas doenças. Além disso, os melhores tratamentos e os mais especializados da
medicina ortodoxa são caros e podem trazer consigo efeitos adversos. Na França,
19
aproximadamente, 80% da sua população tratam suas doenças com plantas medicinais e
homeopatias.
Nos Estados Unidos, o consumo de remédios naturais dobrou desde o início da década,
movimentando por ano cerca de U$ 4 bilhões. No Brasil em 15 anos o total de médicos
que utiliza tratamentos naturais saltou de 300 para 13.000. As farmácias homeopáticas
que eram apenas 10 em 1977, agora são 1.600. São 5 milhões de pessoas que recorrem
à homeopatia no Brasil movimentando, aproximadamente US$ 500 milhões por ano
(Disponível em: http://www.fieam-amazonas.org.br/invest/plantas _medicinais.htm..
Acessado em 10.03.2011 às 00:37)..
Produtos do Projeto
- Projeto físico da planta Industrial
- Produção anual estimada: - 120.000 kg de óleo de abacate;
- 24.000 kg de óleo de andiroba; e
- 6.000 kg de óleo de maracujá.
Expectativas do Cliente
Esta linha de produtos oleaginosos foi vislumbrada diante das potencialidades de
consumo destes produtos frente ao mercado de farmacêutico e de cosméticos nacional e
internacional. Uma vez que estes óleos são parte integrante do processo de produção de
medicamentos e de cosméticos, os produtos devem possuir suprimentos suficientes para
atender a demanda crescente, a fim de garantir a sua produção de modo ininterrupto
para seus principais mercados, em especial o mercado exterior. Além dos óleos brutos, a
empresa atendera o mercado na produção óleos fino a partir do óleo bruto. Portanto, este
é mais um produto disponibilizado e que faz parte do processo produtivo da planta
produtora de óleos vegetais COMCEO.
Fatores de Sucesso do projeto
Projeto físico da planta Industrial viável;
20
Investimentos assegurados pelos sócios proprietários e o BNDES;
Planejamento da Produção em função da sazonalidade;
Licenciamento ambiental atendendo a legislação vigente;
Equipamentos de ultima geração e totalmente nacionalizado;
Equipes de trabalho treinadas e motivadas, além do alto nível de competência;
Matéria prima abundante em todo o período e na sazonalidade;
Reaproveitamento das sobras ou descarte;
Produção anual de 120 T de óleo de abacate, 24 T de óleo de andiroba e 6 T de
óleo de maracujá.
Restrições
Sazonalidade, mercado competitivo, obtenção da matéria prima, licenciamento ambiental
e descarte das sobras.
Premissas
Esta linha de produtos oleaginosos direcionados diante do consumo destes produtos
frente ao mercado de farmacêutico e de cosméticos nacional e internacional.
Estes óleos são parte integrante do processo de produção de medicamentos e de
cosméticos, os produtores devem possuir suprimentos suficientes destes para atender a
demanda crescente, garantindo a sua produção para seus principais mercados, em
especial o mercado exterior.
Além dos óleos brutos, a empresa pretende ainda produzir óleos finos a partir do óleo
bruto, através do refino.
O reaproveitamento dos resíduos vegetais para fabricação de um composto orgânico de
adubação é parte integrante do processo de licenciamento ambiental.
Exclusões Específicas
As exclusões específicas terão como base para tomada de decisão os critérios de
capacidade de produção, prazo de entrega, retorno médio do investimento, preço final e
21
disponibilidade de recursos financeiros.
Orçamento do projeto
Projeto físico da planta industrial R$ 14.000,00
Avaliação da localização R$ 200,00
Aquisição ou locação da área R$ 300.000,00
Pesquisa de fornecedores (matéria prima e insumos) R$ 5.000,00
Licença ambiental R$ 6.000,00
Construção do parque fabril R$ 523.000,00
Captação de recursos R$ 2.000,00
Aquisição de equipamentos R$ 532.000,00
Realizar infra-estrutura R$ 23.000,00
Entrega do Equipamentos R$ 25.000,00
Instalação dos equipamentos R$ 35.000,00
Compra inicial da matéria prima R$ 100.000,00
Contratação da mão de obra R$ 60.000,00
Início dos testes de operação R$ 50.000,00
Operação R$ 24.800,00
Total R$ 1.700.000,00
Plano de entrega e marcos do projeto
Etapa Início Término
1- Projeto físico da planta indústria 07/03/2011 01/06/2011
2- Avaliação da localização 07/03/2011 01/06/2011
3- Aquisição ou locação da área 01/06/2011 01/08/2011
4- Pesquisas de fornecedores 02/06/2011 30/08/2011
5- Licença ambiental 05/06/2011 10/12/2011
6- Construção do parque fabril 02/08/2011 12/12/2011
7- Aquisição dos equipamentos 02/09/2011 20/12/2011
8- Captação de recursos 01/12/2011 20/12/2011
9- Realizar infra-estrutura 02/12/2011 15/01/2012
10- Entrega dos equipamentos 16/01/2012 23/04/2012
11- Instalação dos equipamentos 17/01/2012 30/04/2012
12- Compra inicial da matéria prima 15/03/2012 05/05/2012
13- Contratação da mão de obra 02/03/2012 15/05/2012
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14- Início dos testes de operação 15/05/2012 03/11/2012
15- Operação 01/12/2012
Detalhamento do escopo e estratégias de execução
As diversas etapas do projeto acima descritas mostraram a necessidade de contratar
empresas terceirizadas especializadas em montagem de equipamentos e de instalações.
A captação de recursos financeiros junto ao órgão de fomento (BNDES) estará a cargo
do gerente de projeto.
Os controles de gastos ao longo do projeto estão a cargo do gerente financeiro.
A contratação de mão-de-obra operacional será via empresa de RH, com aprovação do
gerente de projeto.
A pesquisa de fornecedores de matéria-prima é de responsabilidade do gerente
administrativo.
A compra de equipamento depende do balanço de massa para uma escolha adequada.
A localização do parque fabril será no município de ARAQUARI- SC, devido a incentivos
fiscais e disponibilidade de matéria-prima (maracujá).
O licenciamento ambiental esta a cargo do gerente de projetos.
Registro de alterações
Data Modificado por Descrição da mudança
Aprovação
Nome: Assinatura:
Função: Data:
Nota: Quaisquer alterações nesse documento deverão ser submetidas ao CCB para fins
de controle e documentação.
3.1 ANÁLISE DE SWOT
Visando um melhor desempenho da planta e uma busca de uma qualidade
continuada foi realizada uma análise de SWOT, os dados obtidos estão na Figura 1.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
23
FA
TO
RE
S E
XT
ER
NO
S Mercado de exportação europeu e
asiático;
Introdução de novas matérias primas;
Venda direta do produto final;
Ampliação da produção;
Abertura para o mercado farmacológico.
Sazonalidade das safras;
Clima da região;
Mercado competitivo;
Impostos locais;
Ineficiência do processo;
Alta no preço da matéria prima.
FORTES FRACOS
FA
TO
RE
S IN
TE
RN
OS
Logística privilegiada;
Estrutura do parque fabril;
Equipamentos e instalações;
Qualidade do produto final.
Vulnerabilidade do processo;
Localização (interperes climáticos
constantes no verão);
Mão de obra não capacitada
(operacional);
Não cultivo próprio;
Descarte da de rejeitos.
POSITITOS NEGATIVO
Figura 1- Análise de SWOT.Fonte: Autores, 2011
3.2 RAZÃO SOCIAL (FORMA JURÍDICA)
A COMPANHIA MINEIRA CATARINENSE DE EXTRAÇÕES DE ÓLEO VEGETAIS
LTDA, se apresentará como uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada,
sendo que dois dos sócios disponibilizarão respectivamente cada um os seguinte
valores 38,23% (trinta e oito vírgula vinte e três por cento) e 43,53% (quarenta e três
vírgula cinqüenta e três por cento) do valor total do investimento.
A subscrição e integralização de cotas de capital estão previstas no contrato social,
bem como a determinação dos sócios e dirigentes principais (sócio-gerente) que irão
comandar a companhia.
A organização terá sede e foro no município de Araquari, estado de Santa Catarina,
e localizar-se-á no bairro Coverta, em via vicinal á BR-101, Km 50, podendo
ramificar-se, através de filiais, a depender do seu nível de crescimento.
24
3.3 OBJETIVOS SOCIAIS
A sociedade terá como objetivos básicos a extração de óleos vegetais,
industrialização e comercialização de produtos derivados, com foco voltado para a
indústria farmacêutica e de cosméticos. O prazo de duração da sociedade é por
tempo indeterminado.
3.4 CAPITAL SOCIAL
Como descrito anteriormente, o capital social a ser subscrito e integralizado é da
ordem de R$ 1.700.000,00. Esse valor será dividido em 2 cotas, sendo cada uma
com o valor de R$ 650.000,00 e a outra R$ 740.000,00. A composição societária se
dará conforme a tabela 1, a seguir:
Tabela 1- Composição Societária em Abril/2011COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
SóciosIntegralizado
A Integralizar (R$)
Total (R$)Part. Relat. (%)
650.000,00310.000,00
38,230%740.000,00 43,53%
Total 1.390.000,00 310.000,001.700.000,00
100%
Fonte: Autores, 2011
3.5 HISTÓRICO DA EMPRESA
Buscando o aproveitamento do potencial da biodiversidade, quanto em capacidade
de gerar recursos renováveis e em grande escala fruticultor do Brasil. E a carência
que País possui em fornecer aos produtores de qualidade para a indústria
farmacêutica e de cosméticos, lança-se no mercado a proposta de implantação de
uma fábrica de extração de óleos vegetais. A COMCEO Ltda. surge então da
necessidade de se aproveitar este rico potencial do País e fortalecer a indústria
químico-farmacêutica com matérias-primas de qualidade.
Conhecendo-se o mercado e todos os processos envolvidos na fabricação dos
produtos, iniciou-se a busca de informações necessárias à implantação do projeto.
Os principais pontos levantados foram como a disponibilidade real de matéria-prima
25
e seus custos, valor do maquinário e dos equipamentos necessários à implantação,
preços de venda, informações técnicas sobre os produtos e sua regulamentação,
dentre outras informações que nos trouxeram embasamento suficiente para que
concluir o projeto. Ficou ainda para levantar a oferta de recursos no sistema
financeiro nacional, os principais pontos de comercialização, e as vias de
distribuição do produto.
4 DESCRIÇÃO DA MATERIA-PRIMA
Esta linha de produtos oleaginosos foi vislumbrada diante das potencialidades de
consumo destes produtos frente ao mercado de farmacêutico e de cosméticos
nacional e internacional. Uma vez que estes óleos são parte integrante do processo
de produção de medicamentos e de cosméticos, os produtores devem possuir
suprimentos suficientes destes para atender a demanda crescente, a fim de
garantirem a sua produção de modo ininterrupto para seus principais mercados, em
especial o mercado exterior.
Além dos óleos brutos, a empresa pretende ainda produzir óleos finos a partir do
óleo bruto. Portanto, este é mais um produto disponibilizado e que faz parte do
processo produtivo de plantas produtoras de óleos vegetais.
4.1 O ABACATE
Os processos para a obtenção de óleos vegetais apresentam algumas etapas
comuns e somente a partir de determinada etapa é que os procedimentos serão
diferentes, chegando conseqüentemente às etapas especificas de cada óleo.
A quantidade de óleo varia em função da matéria-prima inicial, por exemplo, para o
óleo de abacate existem 5 variedades de fruto, Figura 2, produzidos
comercialmente no Brasil:
26
Figura 2 - Variedade de abacate Persea americana Mill.Fonte: CEAGESP, 2011
- GEADA, entra no mercado na entre safra, de dezembro a fevereiro;
- FORTUNA E QUINTAL: colheita de março a julho, menor preço de mercado;
- OURO VERDE: colheita de julho a setembro;
- MARGARIDA: colheita de agosto a novembro;
- PRIMAVERA E BEATRIZ: colheita de setembro a dezembro
Segundo a EMBRAPA, o teor de óleo difere segundo a variedade e para uma
mesma variedade depende das condições climáticas e do solo (5 a 24%). Sendo
que um 1 fruto de abacate pesa em média 0,650 Kg e uma caixa 15 Kg possui em
média 24 abacates ao custo R$ 12,30. Cada abacate em média apresenta 68,6% de
polpa, então em cada abacate temos 0,45Kg de polpa.
4.2 A ANDIROBA
A andiroba (Carapa guianensis Aublet.), da família botânica Meliaceae, pode ser
encontrada no Brasil em toda a bacia Amazônica, preferencialmente nas várzeas e
áreas alagáveis, mas também são encontradas em locais bem drenados de terra
firme. É uma arvore de grande porte, com flores brancas, frutos redondos, folhas
grandes e escuras e sementes grandes e angulares. Uma árvore de andiroba pode
produzir de 180 a 200Kg de sementes por ano. No caso da andiroba só existe duas
27
espécie de semente, Figura 3, o que pode variar é o grau de maturação das
sementes.
Figura 3- Sementes de andirodaFonte: FERRAZ, et AL, 2002
4.3 O MARACUJÁ
28
O óleo de maracujá pode se extraído de qualquer variedade de maracujá, pois ele
está contido nas sementes, o que pode varia é o tamanho da fruta e assim o número
de sementes por fruto. A espécie cultivada na região de Araquari-SC é a do
maracujá – amarelo. Existe uma grande variedade de espécies a principal é
Passiflora edulis. A Figura 4 apresenta 4 variedades cultivadas na EMBRAPA
Figura 4- Variedades da EMBRAPAFonte: EMBRAPA, 2011
5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO
A empresa COMCEO pretende se inserir no mercado não somente como indústria
responsável pela extração dos óleos vegetais, mas também realiza o beneficiamento
dos mesmos e a sua posterior comercialização, conforme as exigências da ANVISA
e de demanda.
A seguir apresenta-se todo o processo de extração de cada tipo de óleo, mostrando
de maneira pormenorizada, as informações necessárias para a execução do projeto.
Igualmente, seguindo-se o raciocínio de uma curva de produção ABC, temos a
seguinte tabela de importância dos produtos produzidos inicialmente, sujeita à
posterior análise de custos e receita. A tabela 2 apresenta este grau inicial de
importância.
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Tabela 2- Tabela de Importância dos Produtos PRODUTOS NÍVEL DE IMPORTÂNCIA
Óleo de abacate brutoÓleo de andiroba brutoÓleo de maracujá brutoÓleos finos de abacateÓleos finos de andirobaÓleos finos de maracujá
Fonte: Autores, 2011
5.1 ÓLEO DE ABACATE
O óleo de abacate não é transparente e inodoro como o que é vendido no mercado,
ele possui uma coloração verde muito escura, um aroma característico forte e um
sabor intenso e exótico. O teor de óleo varia de variedade de fruto e tipo de solo
sendo que a faixa média é de 15% em peso por fruto. Sua acidez é inferior a 1%. O
óleo de abacate possui em sua composição várias substâncias medicinais. Entre as
mais ativas temos lecitinas, fito esteróis (beta-sitosterol especialmente), gorduras
monoinsaturadas, vitaminas A e um alto teor de vitamina E.
Estudos científicos que provam que o b-sitosterol é o mais efetivo remédio
conhecido para os problemas de próstata. Ele age reduzindo a dilatação da próstata
(hiperplasia prostática), prevenindo e ajudando no tratamento do câncer de próstata.
Faz isso através de uma ação específica sobre o fígado, inibindo uma enzima 5-
alpha reductase que age reduzindo à testosterona a diidrotestosterona (DHT). Esta
queda da testosterona e sua conversão a DHT ocasionam uma série de problemas.
A ligação do DHT a receptores androgênicos na próstata tende a ocasionar dilatação
da próstata, queda de cabelo, problemas vasculares e possibilidade de impotência.
Ele também age positivamente na mulher causando um efeito antiestrogênico,
diminuindo a ligação do DHT os receptores de estrógenos. Isso previne os efeitos
indesejados dos níveis altos de estrógenos no corpo como o desenvolvimento de
ginecomastia, retenção de líquidos e aumento do peso, especialmente nas fases da
TPM.
O b-sitosterol presente no abacate também possui um efeito especial sobre a
imunidade, e é assim que acaba auxiliando no tratamento de doenças como o
câncer, HIV e infecções. Notou-se que ele age aumentando a proliferação de
30
linfócitos no corpo e a atividade das células NK (“natural killers”) que agem matando
microorganismos invasores. Na parte de câncer, ele age suprimindo a
carcinogênese e no HIV fortalecendo o sistema imunológico.
Em cosméticos, o óleo de abacate é usado puro ou diluído (2-6%) com o objetivo de
ajudar no tratamento de rugas e estrias. Ele faz isso estimulando o metabolismo do
colágeno, aumentando assim a quantidade de colágeno solúvel na derme, o que
retarda a formação de marcas na pele (rugas e estrias), contribuindo desta forma
para o tônus e vitalidade da pele.
O beta-sitosterol presente no óleo confere-lhe propriedades bactericidas, antivirais,
fungicidas e antiinflamatórias. Entre oito óleos testados (gergelim, amêndoas, jojoba,
côco, oliva, etc), o abacate foi o que apresentou maior efeito de absorção dos raios
ultravioleta (UV) do sol, agindo assim como potente filtro solar para cosméticos.
5.2 ÓLEO DE ANDIROBA
As sementes de andiroba possuem aproximadamente 30% de sua massa em óleo.
Estima-se que o Brasil consome cerca de 30 mil litros de óleo por ano e exporta
anualmente, em média, 450 mil litros desse óleo [6]. É uma árvore que podendo
atingir até 30 metros de altura, com flores brancas, frutos redondos, folhas grandes e
escuras e sementes grandes e angulares. A floração ocorre entre dezembro e
março, a frutificação de março a maio e a queda das sementes de abril a julho. A
andiroba é composta basicamente por glicerídeos do ácido esteárico, palmítico e
oléico. Possuem propriedades anti-sépticas, antiinflamatórias, antiparasíticas,
emolientes, cicatrizantes e inseticidas.
5.3 ÓLEO DE MARACÚJA
O Óleo de Maracujá é originário da América, planta do clima tropical, tipo trepadeira
com frutos de cor verde, laranja ou amarela e dá lindas flores. Origem tupi-guarani,
com o nome de maracujá, comida da cuia. Usado em cosméticos por ter ácidos
graxos, como em cremes, loções, sabonetes e ajuda na restauração da pele,
tornando mais macia. Na culinária e na medicina por ter substâncias relaxantes,
chamada de passiflorina, reduz a ansiedade e dá tranqüilidade para dormir,
diminuindo o stress e o cansaço. Rico em vitamina C e A, fósforo, ferro e cálcio.
31
Pode ser consumido por humanos e animais e usado na indústria de sabão,
alimentos, tintas, etc. Os nomes usados são: Maracujá, flor da paixão, maracujá-
amarelo, mirim, azedo, suspiro e mamão. Pertence a família Passiflorácea e seu
nome cientifico é Passiflora edulis. A extração do óleo da semente e sai em torno
de 25% de óleo, de sabor agradável, cor amarelada, odor suave.
O óleo extraído das sementes apresentou elevado teor de ácidos graxos insaturados
(87,54%), com predominância do ácido linoléico, com índice de iodo de 136,5g
I2/100g. O farelo desengordurado obtido apresentou teor da 10,53% de umidade;
15,62% de proteínas; 0,68% de lipídeos; 1,8% de cinzas, um elevado teor de fibras
de 58,98 e 12,39% de carboidratos.
As sementes, no maracujá, representam cerca de 6 A 12% do peso total do fruto, ou
seja, para cada quilo de fruto obtém-se aproximadamente 0,090 kg de sementes.
6 PROCESSO PRODUTIVO
A COMCEO terá no seu parque fabril inicialmente duas linha de produção a LINHA 1
para produção do óleo de abacate e a LINHA 2 para produção dos óleos de
andiroba e de abacate, doravante os processos serão identificados por LINHA 1 e3
LINHA 2.
6.1 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ABACATE – LINHA 1
A produção do óleo de abacate ocorrerá na LINHA 1 e serão uma produção baseada
em na extração a aquosa a 60o C usando sal para romper o tecido celular vegetal e
facilitar a extração do óleo. O fluxo do processo de extração, a Figura 5 a seguir,
mostra cada uma das etapas:
32
Processo de Extração do óleo de Abacate
1. Recebimento e estocagem
2. Seleção e lavagem das frutas
3. Despolpamento
4. Trituração/ Prensagem
5. Aquecimento
6. Separação do óleo
7. Filtração
8. Análise de controle
9. Envaze
10. Expedição
Figura 5- Fluxograma do processo para extração da Linha 1 Fonte: Autores, 2011
Na Figura 6 encontra-se exposto o fluxograma de ação do processo de Extração de
óleo de abacate.
33
34
Figura 6- Fluxograma de ação do processo para extração da Linha 1 Fonte: Autores, 2011
35
6.1.1 Descrição do Processo da Linha 1- Abacate
6.1.1.1 Recebimento e estocagem
Nesta etapa o almoxarife, acessa o pedido e confere a nota fiscal, se estão de
acordo. Realiza pesagem e faz uma inspeção visual liberando ou não o lote para
estocagem em câmara fria.
Se o lote não estiver de acordo aciona o setor de compras para negociar o valor ou
a devolução da matéria-prima.
Os fornecedores serão homologados de acordo com critérios de qualidade dos
frutos, embalagens e sanitização, se houver uma devolução maior de 15 % da
carga, o fornecedor perde a homologação imediatamente e o lote é devolvido. Para
valores menores que 15% da carga e seguiram uma tabela padrão para juste de
preço e custo do frete.
6.1.1.2 Seleção e lavagem dos frutos
As frutas estocadas seguiram o sistema PEPS, as caixas/lotes com os abacates
armazenadas na câmara fria são encaminhadas para a linha de lavagem através de
paletes e as frutas são descarregadas sobre uma esteira, onde as frutas recebem
uma segunda seleção e são direcionadas para o lavador rotativo recebendo uma
lavagem de desinfecção com água clorada (2,5%) e seguida de lavagem em água
corrente.
Todas as águas recebem um processo de tratamento de limpeza e
reaproveitamento. A expectativa inicial de um consumo de 25m3 por semana no
inicio da fase de testes de operação.
5.1.1.3- Despolpamento
As frutas já higienizadas são cortadas manualmente no sentido longitudinal,
descaroçadas e despolpadas com espátula própria.
A polpa é colocada em um tanque de mistura e amassamento. Os rejeitos (casca e
caroço) seguem para a unidade de trituração simples e serão empregados na
compostagem controlada.
36
6.1.1.3 Trituração e homogeneização
A polpa contida no tanque é amassada e homogeneizada, e quando o tanque atinge
a capacidade total de 1000 kg a polpa é transferida para a unidade de aquecimento.
6.1.1.4 Aquecimento
No tanque de aquecimento a polpa é diluída com uma solução de cloreto de sódio a
3% e em seguida é aquecida a 650 C e transferida para o tanque de decantação –
Centrifugação.
6.1.1.5 Separação do óleo
A separação da fase aquosa do óleo é feita por gravidade, seguindo o óleo para a
filtração e a massa de polpa para a unidade de compostagem.
6.1.1.6 Filtração
Nesta etapa é assegurada a purificação do óleo através de filtros de cartucho
cerâmico.
O resíduo segue para a compostagem enquanto o óleo é transportado pra um
tanque de armazenagem.
6.1.1.7 Análises de controle
São coletadas amostras ao longo do processo e na fase final, onde se verifica o teor
de óleo, grau de pureza e substância ativas. Se lote de óleo atende as
especificações é envazado e classificado de acordo com os critérios de
especificado. Se estiver fora dos padrões recebe tratamento de purificação. Se não
é rejeitado se segue é vendido como produto de 2a linha.
37
6.1.1.8 Envaze
Se lote de óleo atende as especificações é envazado e classificado de acordo com
os critérios normativos. Recebe a rotulagem adequada e os lacres de segurança.
6.1.1.9 Expedição
É a área de estocagem dos produtos e de logística. Aguarda-se o pedido dos
clientes e monta a carga, contratando a transportadora ou não se o cliente possui
transporte próprio. Carrega-se a carga, confere a carga e libera a nota fiscal se
estiver de acordo e o cliente possui créditos.
Se cliente é inadimplente a carga só é liberada com pagamento a vista e com 50%
do pagamento atrasado no ato.
6.1.2 Descrição de Cargos e funções da Linha 1
A tabela 3 mostra cada etapa do processo, com as seguintes funções e o número de
colaboradores por etapa e total:
Tabela 3- Descrição de Cargos e Funções da Linha 1. Etapa Cargo Funcionário
Recebimento e estocagem OP.2 01Seleção e lavagem OP.1 02Despolpamento OP.1 16Trituração e homogeneização OP.2 01Aquecimento OP.2 01Separação do óleo OP.2 01Envase OP.1 01Expedição OP.2 01Total 24 (19OP1+5OP2)
Fonte: Autores, 2011
6.1.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 1
38
A seguir, a tabela 4, 5 e 6 traz a lista de equipamentos, controladores e válvulas
respectivamente, a ser adquirido pela empresa, com o objetivo de iniciar a produção
do óleo de abacate.
O memorial de cálculos para o dimensionamento dos equipamentos tem como base
o processamento de 1000 Kg de frutos por hora, encontra-se no Apêndice.
Tabela 4- Máquinas e Equipamentos para a Linha 1
TAG DESCRIÇÃODimensões
em mmCusto R$
CF-100Câmara frigorifica de capacidade: 20000 kgPotencia: 4862 kcal/h e Motor trifásico 2CV
H= 2500 L= 4600 C= 5750
30.435,00
PC-100Bomba centrifuga Bomax PP1 CV/Trifásica 380V
H= 180 L= 250C= 650
1287,50
BS-101Container Plastico de 1000 L Grade de aço galvanizado
H= 1140L= 1200 C=1000
350,00
BS-102Container Plástico de 1000 L Grade de aço galvanizado
H= 1140L= 1200 C=1000
350,00
BS-103 Container Plástico de 200 L (solvente) H= 1140L= 1200 C=1000
350,00
LR-100Peneira rotativo de lavagem, Aço inox 304Motor 3 CV, trifásico e Volume: 3m3
H= 1200L= 800C= 3250
8.125.00
ER-100Esteira de seleção e transportadoraMotor trifásico 1CV, Chave reversora e Redutor. Borracha vulcanizada lisa
C= 8000 L= 500
7.020,00
CD-101Container aço reforçado externo, chapa preta 3/4 “ pintada de 4,5 m3
H= 150L= 150C= 200
2.340,00
CD-102Container aço reforçado externo, chapa preta 3/4 “ pintada de 4,5 m3
H= 150L= 150 C= 200
2.340,00
ZA-100Triturador MD-1000 Capacidade até 2000kg/h Aço inox 304, Motor 1CV/trifásico
H= 1000 L= 500 C= 850
3904,70
BM-100Tanque com misturador , Aço inox 316LMotor de 1 cv trifásico e Capacidade 2 m3
Ø= 1200H= 1200
6450,78
PP-101 Bomba helicoidal alimentícia 2CV/trifásicoH= 180L= 250C= 950
4280,00
PP-102 Bomba helicoidal alimentícia 2CV/trifásicoH= 180L= 250C= 1220
4280,00
RA-100
Reator/misturador elétrico. Potencia: até 8500w/Tensão: 380 V, Temperatura: Até 600°C e Capa: Aço Inox 304. Carcaça do reator Aço inox 316L e Motor de 2 cv trifásico , Capacidade 2 m3
Ø= 1200H= 1200
28.927,50
AD-100 Adensador armazenagem óleo Aço inox 316L, Capacidade 2 m3 e Suporte aço carbono
Ø= 1600 HT= 2500Hc=900 Ømenor
14.750,00
39
cone=100
FC-100 Sistema de Filtração de óleo (cartucho cerâmico)
Ø= 300 H= 1000C=1200L=700
11.500,00
BR-101Tanque armazenagem óleo, Aço inox 316L Capacidade 0,5 m3
Ø= 300H= 300
3200,00
BR-102Tanque armazenagem óleo, Aço inox 316L, com agitação, Motor de 1 cv trifásico 380 V Capacidade 5 m3
Ø= 2500H= 1000
17.754,00
EV-100Envasadora com Reservatório 40 L, 220V/5W e Capacidade produtiva1000un/h (100 a 1100mL)
H= 1100L= 500 C= 1200
13.000,00
AE-102 Balança eletrônica (15 kg)H= 110L= 370 C= 360
615,00
AE-101 Balança eletrônica (500 kg)C= 760L= 650
1.499,00
TR-100 Transportadores de tambores c/ roletes e trilhosC= 8000 L= 500
1.200,00
BA-100 Caixa d'água fibra Capacidade 20.000 LTamanho padrão
3.670,00
Total 160.790,98Fonte: Os autores.
Tabela 5- Instrumentos e controladores para a Linha 1TAG DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
LIC-1000 Indicador de vazão Controla Nível R-101PI-1000 Indicador de pressão Controla Nível R-101LTC -1001 Indicador de temperatura Controla Nível R-101LTC -1002 Indicador de temperatura Controla Nível R-101LTC -1003 Indicador de temperatura Controla Nível R-101
Fonte: Autores, 2011
Tabela 6- Lista de Válvulas para a Linha 1TAG DESCRIÇÃO
GV-101 Válvula globoGV-102 Válvula globoGV-103 Válvula globoGV-104 Válvula globo
GV-105 Válvula globoGV-106 Válvula globoGV-107 Válvula globoGV-108 Válvula globoGV-109 Válvula globo
GV-110 Válvula globoGV-111 Válvula globoGV-112 Válvula globo
Fonte: Autores, 2011
6.1.4 Projetos da Planta do Processo da Linha 1
40
No Anexo II encontram-se as plantas com a linha de produção de abacate, onde é
possível verificar a disposição de equipamento, válvulas e indicadores de controle.
6.1.5 Balanço de Massa para a Linha 1
O processo de extração do óleo de abacate ocorrerá por trituração e aquecimento
da polpa na presença de uma solução salina. As entradas e saídas de cada etapa
são apresentadas em tabelas conforme a linha de produção.
Os balanços de massa para uma produção do óleo de abacate esta baseado em
uma saída de 500 kg diários. Os percentuais de entrada de cada material foram
obtidos experimentalmente a partir de um lote experimental de extração em
laboratório e os resultados são mostrados na Tabela 7.
Tabela 7- Entrada de matéria-prima para Linha 1- AbacateProporção de entradaMaterial Entrada ( kg) ProporçãoAbacate 1000 0,5291Água 800 0,4232NaClO 75 0,0396NaCl 15 0,0079Total 1890 1,0
Fonte: Autores, 2011
6.1.5.1 Balanço de Massa para a Unidade de Despolpamento
Esta unidade é composta por três equipamentos, o Tanque BS101, a Peneira
rotativa de lavagem LR-100 e a esteira de seleção e despolpamento ER-100. A
Tabela 8 mostra o balanço de massa após a operação de despolpamento, baseado
em uma entrada de 1000 kg de abacate, para ao final do processo de
despolpamento produzir 686 Kg de polpa.
Tabela 8- Balanço de massa para despolpamento da fruta.Etapa: DespolpamentoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Abacate 1000
41
Água 1000 1000 47,05NaClO 125 124 5,83Polpa 686 32,30Fibras (Resíduos) 315 14,82Total 2125 2125 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 686 32,30
Fonte: Autores, 2011
*Balanço global do equipamento é relativo a massa que continua no processo
produtivo, cujo objetivo é a transformação em produto final.
Entretanto nesta polpa pode existir um teor médio de óleo que pode variar entre 5 a
24 %. Isto ocorre devido às características das frutas, tipo de solo, etc. e o restante
da matéria-prima (polpa), segue na forma de fibras e umidade para o descarte na
forma de compostagem.
6.1.5.2 Balanço de Massa para a Unidade de Trituração e Homogeneização
A unidade de trituração e homogeneização é composta por três equipamentos um
triturador ZA-100, o tanque misturador BM-100 e o tanque BS102. A Tabela 9
mostra o balanço de massa na etapa de trituração e homogeneização, que tem
como objetivo final de produção de uma polpa mais uniforme e homogênea de
abacate.
Tabela 9- Balanço de massa para produção de polpa homogêneaEtapa: Trituração e HomogeneizaçãoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Polpa 686 684,93 57,08Água 500 500 41,67NaCl 15 15 1,25Total 1201 1201 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 686 32,30
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo a massa que permanece no processo,
cujo objetivo é a transformação em produto final.
42
Nessa etapa tem-se 5% de óleo, 86,75 % de água, 7 % de fibras, 1,25 % de NaCl
que seguiram para a etapa de aquecimento, onde o óleo se desprende da massa e
fica sobrenadando o banho.
6.1.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Aquecimento
A unidade de aquecimento é composta pelo reator misturador RA-100. Na Tabela 10
está apresentado o balanço de massa na etapa de aquecimento, com o objetivo
favorecer o desprendimento do óleo contido na polpa, por decantação em tanque de
separação.
Tabela 10- Balanço de massa para o aquecimento.Etapa: Aquecimento Material Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Polpa 686 684,93 57,08Água 500 500 41,67NaCl 15 15 1,25Total 1201 1201 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 686 32,30
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo a massa que permanece no processo,
cujo objetivo é a separação do óleo.
6.1.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Separação de Óleo
Esta unidade é composta pelo adensador AD-100. Nessa etapa tem-se a separação
do óleo por densidade e a eliminação do restante suspensão, a água, ou seja,
86,75% de água, 7 % de fibras 1,25% de NaCl. O óleo passa por um sistema de
filtros e é armazenado um tanque, sendo então encaminhada para o envaze.
Na Tabela 11 está apresentado o balanço de massa na etapa de separação, com o
objetivo final de obtenção de 34,3 Kg de óleo.
Tabela 11- Balanço de massa para separação do óleo.Etapa: Separação de óleoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo +resíduos 1201
43
Óleo 34,3 2,86Resíduos 1166,7 97,14Total 1201 1201 100
BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 34,3 2,86 Fonte: Autores, 2011
Conforme observado na Tabela 11 a produção final será de aproximadamente 34,3
kg de óleo por batelada.
6.1.5.5 Balanço de Massa para Unidade de Filtração do Óleo
A unidade de filtração é composta pelo sistema de filtração FC-100. Como o
processo de separação é por decantação pode ocorrer um pequeno araste de
partículas finas, sendo assim é necessário antes de armazenar o óleo que seja feita
uma filtração, onde ocorre a eliminação de finos.
Na Tabela 12 está apresentado o balanço de massa na etapa de filtração, com o
objetivo final de obtenção de um óleo puro.
Tabela 12- Balanço de massa para filtração do óleo.Etapa: Filtração de óleoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo + finos 34,3Óleo 34,0 99,12finos 0,3 0,88Total 34,3 34,3 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 34,3 99,12
Fonte: Autores, 2011
6.1.5.6 Balanço de Massa para Unidade de Armazenagem do Óleo
Esta unidade é composta por dois tanques de armazenagem o tanque BR-101 e o
BR-102. O primeiro tanque é para coleta da produção e possibilitar uma análise da
qualidade do óleo e o segundo é para estocagem. A Tabela 13 apresenta a
produção por hora.
Tabela 13- Balanço de massa para armazenagem do óleo.Etapa: ArmazenagemMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 34,0
44
Óleo p/ análise 0,2 0,59Óleo 33,8 99,41Total 34,0 34,0 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 33,8 99,41
Fonte: Autores, 2011
Como a operação da fabrica é de 16 horas diárias em 2 turnos de 8 horas, ao final
de cada turno obtém-se 540,8 kg de óleo de abacate por dia.
6.1.5.7 Balanço de Massa para Unidade de Envase do Óleo
A unidade envasadora é composta por uma envasadora automática EV-100 e as
balanças eletrônicas AE-101 e AE-102 e as duas linhas de alimentação
independentes de abastecimento manual e automático. A Tabela 14 apresenta o
balanço geral diário que será envazado conforme os pedidos. Sendo que a
envasadora automática processa volumes variáveis desde frasco com 50g até frasco
de 600 g e a linha manual abastece tambores de 200 Kg.
Tabela 14- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.Etapa: EnvaseMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 540,8Óleo p/envaze tambor 200,0 36,98Óleo p/envaze frasco 50 g 48,8 9,02Óleo em estoque 292,0 54,0Total 540,8 540,8 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 248,8 46
Fonte: Autores, 2011
6.1.6 Rendimento do Processo de Extração da Linha 1
Por meio do balanço de massa, chegou-se ao valor do rendimento do processo, que
é calculado através da relação entre a massa de óleo obtida e a massa teórica de
óleo de por fruto, conforme mostrado abaixo.
45
Assim em função da quantidade de óleo presente no lote de frutas de abacate que
pode variar de 5 a 24%, sendo as frutas de nossa região apresentam em média 8,5
% de óleo por tonelada de fruto, ter-se um rendimento de 40% de óleo por tonelada
de fruto.
Definiu-se como mínima concentração viável economicamente para a operação é
que o teor de 3,4 % de por tonelada de fruto, ou seja, abaixo deste valor a planta
opera com prejuízo.
6.1.7 Fluxograma Resumido da Linha 1 - Balanço de Massa
A Figura 7 mostra o fluxograma do processo de extração de óleo de abacate,
contemplando o balanço de massa para uma produção diária aproximada de 540 kg
de óleo.
Figura 7 - Fluxograma resumido da Linha 1- Balanço de massaFonte: Autores, 2011
6.2 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ANDIROBA – LINHA 2
46
A Linha 2 será empregada para a produção dos óleos de andiroba e maracujá. O
processo de extração do óleo de andiroba será por prensagem a quente (60o C)
usando. O fluxo do processo é apresentado na Figura 8, que mostra cada uma das
etapas:
Processo de Extração do óleo de Andiroba
1. Recebimento e estocagem
2. Seleção e lavagem das sementes
3. Descaroçamento
4. Prensagem a quente
5. Filtração
6. Análise de controle
7. Envaze
8. Expedição
Figura 8 - Fluxograma do processo de extração da Linha 2Fonte: Autores, 2011
Na Figura 9 encontra-se exposto o fluxograma de ação do processo de Extração de
óleo de andiroba.
47
48
Figura 9- Fluxograma de ação do processo para extração da Linha 2Fonte: Autores, 2011
6.2.1 Descrição do Processo da Linha 2 - Andiroba
6.2.1.1 Recebimento e estocagem
49
Nesta etapa o almoxarife, acessa o pedido e confere a nota fiscal, se estão de
acordo. Realiza pesagem, e faz uma inspeção visual liberando ou não o lote para
estocagem. Se o lote não estiver de acordo aciona o setor de compras para negociar
o valor.
Os fornecedores serão homologados, se houver uma na não conformidade maior de
25% da carga, o fornecedor perde a homologação imediatamente. Para valores
menores que 25% da carga e seguiram uma tabela padrão para juste de preço e
custo do frete.
6.2.1.2 Seleção e lavagem das sementes/frutos
As sementes estocadas seguiram o sistema PEPS, as sacas com os sementes
seguiram por esteira e as sementes recebem uma segunda seleção e sofrem uma
lavagem em água clorada (2,5%) e lavagem em água corrente.
6.2.1.3 Descaroçamento
As sementes já higienizadas são quebradas mecanicamente no sentido longitudinal,
descaroçadas com espátula própria. A nós é colocada em um tanque-pulmão.
Os rejeitos (casca e fibras) seguem para a unidade secagem. de trituração simples e
para os montes de compostagem controlada.
6.2.1.4 Secagem
A secagem é feita para evitar que as sementes não arrastem umidade para próxima
etapa, bem como realiza um pré-aquecimento nas sementes o que facilita a extração
de óleo na etapa de prensagem.
6.2.1.5 Prensagem a quente
A nós pré- aquecida e descarregada em tanque e transferida para a trituração e
prensam á quente simultaneamente, o óleo escorre para um tanque de recebimento.
A separação da fase aquosa do óleo é feita por gravidade, seguindo o óleo para a
filtração.
50
6.2.1.6 Filtração
Nesta etapa é assegurada a purificação do óleo através de filtros de cartucho
cerâmico. O resíduo segue para a compostagem.
6.2.1.7 Análises de controle
São coletadas amostras ao longo do processo e na fase final, onde se verifica o teor
de óleo, grau de pureza e substância ativas. Se lote de óleo atende as
especificações é envazado e classificado de acordo com os critérios de
especificado.
Se estiver fora dos padrões recebe tratamento de purificação. Se não é rejeitado Se
não é rejeitado se segue é vendido como produto de 2a linha.
6.2.1.8 Envaze
Se lote de óleo atende o especificado é envazado e classificado de acordo com os
critérios normativos. Recebe a rotulagem adequada e os lacres de segurança.
6.2.1.9 Expedição
É a área de estocagem dos produtos e de logística. Aguarda-se o pedido dos
clientes e monta a carga, contratando a transportadora ou não se o cliente possui
transporte próprio. Carrega-se a carga, confere a carga e libera a nota fiscal se
estiver de acordo e o cliente possui créditos.
Se cliente é inadimplente a carga só é liberada com pagamento a vista e com 50%
do pagamento atrasado no ato.
6.2.2 Descrição de Cargos da Linha 2 (Andiroba e Maracujá)
51
A tabela 15 mostra cada etapa do processo, com as seguintes funções e o número
de colaboradores por etapa e total da linha 2. Os funcionários que realizam a
extração do óleo de andiroba também extraem o óleo de maracujá
Tabela 15- Descrição de Cargos e Funções da Linha 2Etapa Cargo Funcionário
Recebimento e estocagem OP.2 01Seleção e LavagemDescaroçamento
OP.1 02
Secagem OP.1 01Trituração e prensagem OP.2 01Filtração OP.2 01Envase OP.1 01Expedição OP.2 01Total 08 (4OP1+4OP2)
Fonte: Autores, 2011
6.2.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 2
A seguir, a tabela 16, 17 e 18 traz a lista do maquinário, controladores e válvulas a
ser adquirido pela empresa, com o objetivo de iniciar a produção do óleo de
andiroba e de maracujá, pois alinha irá operar com os dois tipos de óleos,
adequando as necessidades de demanda em função da sazonalidade das
sementes.
Tabela 16- Máquinas e Equipamentos para a Linha 2
TAG DESCRIÇÃODimensões
em mmCusto R$
CA-201 Caixa de acondicionamento ou paletes L= 1000 280,00
52
C=1000 CA-202 Caixa de acondicionamento ou paletes L= 1000
C=1000 280,00
PC-201 Bomba centrifuga Bomax PP 1 CV/Trifásica 380VH= 180 L= 250 C= 650
1287,50
BS-201 Container Plástico 1000 L Grade de aço galvanizadoH= 1140L= 1200C=1000
350,00
BS-202 Container Plástico de 1000 L, (solvente) H= 1140L= 1200C=1000
350,00
LR-200Peneira rotativo de lavagem, Aço inox 304Motor 3 CV, trifásico, Volume: 3m3
H= 1200L= 800 C= 3250
8.125.00
TE-200Secador elétrico tipo esteira, Motor de 1/2CV trifásicoResistência para aquecimento potencia 10000W/220V
C= 4000L= 500H=1200
11.149,80
ZA-200 Triturador MD-1000, Capacidade até 2000kg/hAço inox 304, 1CV/trifásico
H= 1000L= 500 C= 850
3.904,70
MS-200Moinho esmagador,Motor 3 CV, trifásico, Aço inox 304 polido
H= 1000L= 500 C= 550
6.405,00
BR-201Tanque armazenagem pulmão,Aço inox 316LCapacidade 2 m3
Ø= 1200H= 1200
4450,78
PP-200 Bomba helicoidal alimentícia, 2CV/trifásicoH= 180L= 250 C= 950
4280,00
PC-200 Bomba centrifuga Bomax PP1 CV/Trifásica 380VH= 180L= 250 C= 650
1287,50
FC-200 Sistema de Filtração de óleo (cartucho cerâmico)
Ø= 300H=1000 C=1200L=700
11.500,00
CD-200Container aço reforçado externo, chapa preta 3/4 “ pintada de 4,5 m3
H= 150L= 150C= 200
2.340,00
BR-202Tanque armazenagem óleo, Aço inox 316LCapacidade 0,5 m3
Ø= 300H= 300
3200,00
BR-203Tanque para óleo, Aço inox 316L, com agitação, Motor de 1 cv trifásico 380 V de Capacidade 5 m3
Ø= 2500H= 1000
17.754,00
EV-200Envasadora, Reservatório 40 LAr comprimido 1000L/h, 220V/5WCapacidade 1000un/h, (100 a 1100mL
H= 1100 L= 500C= 1200
13.000,00
AE-202 Balança eletrônica (15 kg)H= 110 L= 370C= 360
615,00
AE-201 Balança eletrônica (500 kg)C= 760 L= 650
1.499,00
TR-200 Transportadores de tambores c/ roletes e trilhosC= 8000 L= 500
1.200,00
total Fonte: Autores, 2011
Tabela 17- Instrumentos e controladores para a Linha 2TAG DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
53
LIC-1000 Indicador de vazão Controla Nível R-101
PI-1000 Indicador de pressão Controla Nível R-101
LTC -1001 Indicador de temperatura Controla Nível R-101
LTC -1002 Indicador de temperatura Controla Nível R-101
LTC -1003 Indicador de temperatura Controla Nível R-101
Fonte: Autores, 2011
Tabela 18- Lista de Válvulas para a Linha 2TAG DESCRIÇÃO
GV-101 Válvula globo
GV-102 Válvula globo
GV-103 Válvula globo
GV-104 Válvula globo
GV-105 Válvula globo
GV-106 Válvula globo
GV-107 Válvula globo
GV-108 Válvula globo
GV-109 Válvula globo
GV-110 Válvula globo
GV-111 Válvula globo
GV-112 Válvula globo
Fonte: Autores, 2011
6.2.4 Projetos da Planta do Processo da Linha 2
No anexo III encontram-se as plantas com a linha de produção de andiroba e
maracujá, onde é possível verificar a disposição de equipamento, válvulas e
indicadores de controle.
6.2.5 Balanço de Massa para a Linha 2
Os balanços de massa para uma produção do óleo de andiroba esta baseado em
uma saída de 460,8 Kg diários. Os percentuais de entrada de cada material foram
obtidos experimentalmente a partir de um lote experimental de extração em
laboratório, e os resultados são mostrados na Tabela 19.
54
Tabela 19- Entrada de matéria-prima para Linha 2 - AndirobaProporção de entradaMaterial Entrada ( kg) ProporçãoAndiroba 1000 0,5291Água 800 0,4232NaClO 75 0,0396NaCl 15 0,0079Total 1890 1,0
Fonte: Autores, 2011
6.2.5.1 Balanço de Massa Unidade para Lavagem e Higienização das Sementes
Esta unidade é composta por três equipamentos, o Tanque BS 201, a Peneira
rotativa de lavagem LR-200 e a tanque BR-201. A Tabela 20 mostra o balanço de
massa após a operação de lavagem e higienização, baseado em uma entrada de
100 kg de sementes, para ao final do processo de produzir 99,5 Kg de polpa.
Tabela 20- Balanço de massa para a lavação e higienização.Etapa: Lavação e higienizaçãoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Andiroba 100 99,5 20,95Água 300 300 63,15NaClO 75 74 15,58Resíduos 1,5 0,32Total 475 475 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 99,5 20,95
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo a massa que continua no processo
produtivo, cujo objetivo é a transformação em produto final.
Nestas sementes pode existir um teor médio de óleo de 30%. Isto ocorre devido às
características das frutas, tipo de solo, etc. e o restante da matéria-prima (polpa),
segue na forma de fibras e umidade para o descarte na forma de compostagem.
6.2.5.2 Balanço de Massa para Unidade de Secagem e Trituração
A unidade de secagem e homogeneização é composta por dois equipamentos um
secador elétrico TE 200 e o triturador ZA-200. A Tabela 21 mostra o balanço de
55
massa na etapa de secagem e trituração, que tem como objetivo final de produção
de uma massa seca e mais uniforme.
Tabela 21- Balanço de massa para produção de massa homogêneaEtapa: Trituração e homogeneizaçãoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Semente 99,5 99,0 99,49Resíduos 0,5 0,51Total 99,5 99,5 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 99,0 99,49
Fonte: Autores, 2011.
* Balanço global do equipamento é relativo à massa que permanece no processo,
cujo objetivo é a transformação em produto final.
Nessa etapa a massa composta de 30% de óleo, 47 % de água, 23 % de fibras é
transportada, até a prensa esmagadora continua.
6.2.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Prensagem
A unidade de prensagem á quente é composta por dois equipamentos o moinho MS-
200 e tanque BR 202. Na Tabela 22 está apresentado o balanço de massa na etapa
de prensagem, com o objetivo favorecer o desprendimento do óleo contido na
massa.
Tabela 22- Balanço de massa para a prensagemEtapa: Prensagem Material Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Massa triturada 99,0 69,3 70Óleo 29,7 30Total 99,0 99,0 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 29,7 30
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo óleo obtida na prensagem da massa.
6.2.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Filtração do Óleo
56
A unidade de filtração é composta pelo sistema de filtração FC-200. Como o
processo de separação é por decantação pode ocorrer um pequeno araste de
partículas finas, sendo assim é necessário antes de armazenar o óleo que seja feita
uma filtração, onde ocorre a eliminação de finos.
Na Tabela 23 está apresentado o balanço de massa na etapa de filtração, com o
objetivo final de obtenção de 29,0 Kg um óleo puro.
Tabela 23- Balanço de massa para filtração do óleo.Etapa: Filtração de óleoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo + finos 29,7Óleo 29 97,64finos 0,7 2,36Total 29,7 29,7 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 29 97,64
Fonte: Autores, 2011
Conforme observado na Tabela 23 a produção final será de aproximadamente 29 kg
de óleo por batelada.
6.2.5.5 Balanço de Massa para a Unidade de Armazenagem do Óleo
Esta unidade é composta por dois tanques de armazenagem o tanque BR-203 e o
BR-204. O primeiro tanque é para coleta da produção e possibilitar uma análise da
qualidade do óleo e o segundo é para estocagem. A Tabela 24 apresenta a
produção por hora.
Tabela 24- Balanço de massa para armazenagem do óleo.Etapa: ArmazenagemMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 29,0Óleo p/ análise 0,2 0,69Óleo 28,8 99,31Total 29,0 29,0 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 28,8 99,31
Fonte: Autores, 2011
Como a operação da fábrica é de 16 horas diárias em 2 turnos de 8 horas, ao final
de cada turno obtém-se 460,8 kg de óleo de andiroba.
57
6.2.5.6 Balanço de Massa para a Unidade de Envase do Óleo
A unidade envasadora é composta por uma envasadora automática EV-200 e as
balanças eletrônicas AE-201 e AE-202 e as duas linhas de alimentação
independentes de abastecimento manual e automático. A Tabela 25 apresenta o
balanço geral diário que será envazado conforme os pedidos. Sendo que a
envasadora automática processa volumes variáveis desde frasco com 50g até frasco
de 600 g e a linha manual abastece tambores de 200 Kg.
Tabela 25- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.Etapa: EnvaseMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 460,8Óleo p/envaze tambor 200,0 43,40Óleo p/envaze frasco 50 g 48,8 10,59Óleo em estoque 212 46,01Total 460,8 460,8 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 248,8 53,99
Fonte: Autores, 2011
6.2.6 Rendimento do Processo de Extração da Linha 2
Por meio do balanço de massa, chegou-se ao valor do rendimento do processo, que
é calculado através da relação entre a massa de óleo obtida e a massa teórica de
óleo de por fruto, conforme mostrado abaixo.
Assim em função da quantidade de óleo presente no lote de sementes de andiroba
que é em média 30%, teremos um rendimento de 96% de óleo por tonelada de
semente.
58
6.2.7 Fluxograma Resumido da Linha 2 – Balanço de Massa
A Figura 9 mostra o fluxograma do processo de extração de óleo de andiroba,
contemplando o balanço de massa para uma produção diária aproximada de 460,8
kg de óleo.
Figura 9 - Fluxograma resumido da Linha 2- Balanço de massa Fonte: Autores, 2011.
6.3 PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE MARACUJÁ – LINHA 2
Inicialmente será empregada na linha de produção, a extração por trituração e
prensagem. Isto será feito, pois a necessidade de pesquisar o processo enzimático,
o qual possui um valor agregado maior no produto final.
O fluxo do processo apresentado a seguir na Figura 10, mostra cada uma das
etapas:
59
Processo de Extração do óleo de Maracujá
1. Recebimento e estocagem
2. Seleção e lavagem das sementes
3. Prensagem a quente
4. Filtração
5. Análise de controle
6. Envaze
7. Expedição
Figura 10- Fluxograma de blocos para linha 2 Fonte: Autores, 2011
Na Figura 11 encontra-se exposto o fluxograma de ação do processo de Extração de
óleo de maracujá.
60
Processo de extração do óleo de Maracujá
Filtração
Recebimento das sementes
Inspeção
Armazenagem
Seleção
Lavagem e Higienização
Trituração ePrensagem
A
Liberação
Devolução
61
A
Decantação
Inspeção
Envaze
Expedição
Fim
Figura 11- Fluxograma de ação do processo para linha 2 (Maracujá)Fonte: Autores, 2011
6.3.1 Descrição do Processo da Linha 2 - Maracujá
6.3.1.1 Recebimento e estocagem
Nesta etapa o estoquista, acessa o pedido e confere a nota fiscal, estão de acordo.
Realiza pesagem, e faz uma inspeção visual liberando ou não o lote para estocagem
em câmara fria.
62
Se o lote não estiver de acordo aciona o setor de compras para negociar o valor ou
a devolução.
Os fornecedores serão homologados, se houver uma devolução maior de 15 % da
carga, perde a homologação imediatamente e o lote é devolvido.
Valores menores que 15% seguiram uma tabela padrão.
6.3.1.2 Seleção e lavagem das sementes/frutos
As sementes estocadas seguiram o sistema PEPS, os potes com os sementes
seguiram por esteira e as sementes recebem uma segunda seleção e sofrem uma
lavagem em água clorada (2,5%) e lavagem em água corrente.
6.3.1.3 Prensagem
A semente contida no tanque transferida para o silo de trituração e prensada á
quente simultaneamente, o óleo escorre para um tanque atinge a capacidade total
de 1000 kg. A separação da fase aquosa do óleo é feita por gravidade, seguindo o
óleo para a filtração.
6.3.1.4 Filtração
Nesta etapa é assegurada a purificação do óleo através de filtros de cartucho
cerâmico. O resíduo segue para a compostagem.
6.3.1.5 Análises de controle
São coletadas amostras ao longo do processo e na fase final, onde se verifica o teor
de óleo, grau de pureza e substância ativas. Se lote de óleo atende as
especificações é envazado e classificado de acordo com os critérios de mercado.
Se estiver fora dos padrões recebe tratamento de purificação. Se não é rejeitado se
segue para compostagem.
6.3.1.6 Envaze
63
Se lote de óleo atende o especificado é envazado e classificado de acordo com os
critérios normativos. Recebe a rotulagem adequada e os lacres de segurança.
6.3.1.7 Expedição
É a área de estocagem dos produtos e de logística. Aguarda-se o pedido dos
clientes e monta a carga, contratando a transportadora ou não se o cliente possui
transporte próprio. Carrega-se a carga, confere a carga e libera a nota fiscal se
estiver de acordo e o cliente possui créditos.
Se cliente é inadimplente a carga só é liberada com pagamento a vista e com 50%
do pagamento atrasado no ato.
6.3.2 Descrição de Cargos da Linha 2
A descrição e o número de funcionários do processo produtivo do óleo de maracujá
já foram citados anteriormente n o item 6.2.2, pois os funcionários serão os mesmos
no início da produção, conforme mencionado para atender as necessidades de
demanda em função da sazonalidade das sementes.
6.3.3 Relação de Máquinas e Equipamentos para a Linha 2
A lista do maquinário, controladores e válvulas encontra-se nas tabelas 16, 17 e 18
já citadas no item 6.2.3, pois o maquinário operará com a produção do óleo de
andiroba e de maracujá, conforme as necessidades de demanda em função da
sazonalidade das sementes.
6.3.4 Projetos da Planta de Extração da Linha 2
No anexo III encontram-se as plantas com a linha de produção de andiroba e
maracujá, onde é possível verificar a disposição de equipamento, válvulas e
indicadores de controle.
6.3.5 Balanço de Massa da Linha 2
64
Os balanços de massa para uma produção do óleo de maracujá esta baseado em
uma saída de 380,8 Kg diários. Os percentuais de entrada de cada material foram
obtidos experimentalmente a partir de um lote experimental de extração em
laboratório, e os resultados são mostrados na Tabela 26.
Tabela 26- Entrada de matéria-prima para produção de óleo – Laboratorial.
Proporção de entradaMaterial Entrada ( kg) ProporçãoMaracujá 1000 0,5291Água 800 0,4232NaClO 75 0,0396NaCl 15 0,0079Total 1890 1,0
Fonte: Autores, 2011
6.3.5.1 Balanço de Massa para a Unidade de Lavagem e Higienização Sementes
A Tabela 27 mostra o balanço de massa após a operação de lavagem e
higienização das sementes, baseado em uma entrada de 100 kg de sementes de
andiroba, para ao final do processo produzir 100 Kg de massa.
Tabela 27 - Balanço de massa para a lavação e higienização.Etapa: Lavação e higienizaçãoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Maracujá 100 99,0 20,84Água 300 300 63,16NaClO 75 74 15,58Resíduos 2,0 0,42Total 475 475 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 99,0 20,84
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo a massa que continua no processo
produtivo, cujo objetivo é a transformação em produto final.
Entrando nestas sementes pode existir um teor médio de óleo de 25%. Isto ocorre
devido às características das frutas, tipo de solo, etc. e o restante da matéria-prima
65
(polpa), segue na forma de fibras e umidade para o descarte na forma de
compostagem.
6.3.5.2 Balanço de Massa para a Unidade de Secagem e Trituração
A unidade de secagem e homogeneização é composta por dois equipamentos um
secador elétrico TE 200 e o triturador ZA-200. A Tabela 28 mostra o balanço de
massa na etapa de secagem e trituração, que tem como objetivo final de produção
de uma massa seca e mais uniforme.
Tabela 28- Balanço de massa para produção de massa homogêneaEtapa: Secagem e Trituração e homogeneizaçãoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Semente 99,0 95,0 95,96Resíduos 4,0 4,06Total 99,0 99,0 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 95,0 95,96
Fonte: Autores, 2011
* Balanço global do equipamento é relativo a massa que permanece no processo,
cujo objetivo é a transformação em produto final.
Nestas sementes pode existir um teor médio de óleo 25% de óleo, 28 % de água, 47
% de fibras é transportada a prensam esmagadora.
6.3.5.3 Balanço de Massa para a Unidade de Prensagem
A unidade de prensagem á quente é composta por dois equipamentos o moinho MS-
200 e tanque BR 202. Na Tabela 29 está apresentado o balanço de massa na etapa
de prensagem, com o objetivo favorecer o desprendimento do óleo contido na
massa.
Tabela 29- Balanço de massa para a prensagemEtapa: Prensagem Material Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Massa triturada 95,00 70,25 73,95Óleo 24,75 26,05Total 95,00 95,00 100
66
BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 24,75 26,05 Fonte: Autores, 2011.
* Balanço global do equipamento é relativo óleo obtida na prensagem da massa.
6.3.5.4 Balanço de Massa para a Unidade de Filtração de Óleo
A unidade de filtração é composta pelo sistema de filtração FC-200. Como o
processo de separação é por decantação pode ocorrer um pequeno araste de
partículas finas, sendo assim é necessário antes de armazenar o óleo que seja feita
uma filtração, onde ocorre a eliminação de finos. Na Tabela 30 está apresentado o
balanço de massa na etapa de filtração, com o objetivo final de obtenção de 24 Kg
um óleo puro.
Tabela 30- Balanço de massa para filtração do óleo.Etapa: Filtração de óleoMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo + finos 24,75Óleo 24,0 96,96finos 0,75 3,04Total 24,75 24,75 100BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 24 96,96
Fonte: Autores, 2011
Conforme observado na Tabela 30 a produção final será de aproximadamente 24 kg
de óleo por batelada.
6.3.5.5 Balanço de Massa para a Unidade de Armazenagem de Óleo
Esta unidade é composta por dois tanques de armazenagem o tanque BR-203 e o
BR-204. O primeiro tanque é para coleta da produção e possibilitar uma análise da
qualidade do óleo e o segundo é para estocagem. A Tabela 31 apresenta a
produção por hora.
Tabela 31- Balanço de massa para armazenagem do óleo.Etapa: ArmazenagemMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 24,0
67
Óleo p/ análise 0,2 0,83Óleo 23,8 99,17Total 24,0 24,0 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 23,8 99,17
Fonte: Autores, 2011
Como a operação da fábrica é de 16 horas diárias em 2 turnos de 8 horas, ao final
de cada turno obtém-se 380,8 kg de óleo de maracujá. Devido a escassez de
sementes a planta opera apenas 4 dias no mês.
6.3.5.6 Balanço de Massa para a Unidade de Envase de Óleo
A unidade envasadora é composta por uma envasadora automática EV-200 e as
balanças eletrônicas AE-201 e AE-202 e as duas linhas de alimentação
independentes de abastecimento manual e automático. A Tabela 32 apresenta o
balanço geral diário que será envazado conforme os pedidos. Sendo que a
envasadora automática processa volumes variáveis desde frasco com 50g até frasco
de 600 g e a linha manual abastece tambores de 200 Kg.
Tabela 32- Balanço de massa para envase do óleo por batelada.Etapa: EnvaseMaterial Entrada ( kg) Saída (kg) Saída (%)Óleo 380,8Óleo p/envaze tambor 200,0 52,52Óleo p/envaze frasco 50 g 48,8 12,82Óleo em estoque 132,0 34,66Total 380,8 380,8 100,0BALANÇO GLOBAL DO EQUIPAMENTO* 248,8 65,34
Fonte: Autores, 2011
A Tabela 08 apresenta o balanço geral diário que será envazado conforme os
pedidos. Sendo que a embaladeira processa volumes variáveis desde frasco com
50g até tambores de 200 Kg.
6.3.6 Rendimento do Processo de Extração
68
Por meio do balanço de massa, chegou-se ao valor do rendimento do processo, que
é calculado através da relação entre a massa de óleo obtida e a massa teórica de
óleo de por fruto, conforme mostrado abaixo.
Assim em função da quantidade de óleo presente no lote de sementes de andiroba
que é em média 25%, teremos um rendimento de 95,2% de óleo por tonelada de
semente.
6.3.7 Fluxograma Resumido da Linha 2 - Balanço de Massa
A Figura 12 mostra o fluxograma do processo de extração de óleo de maracujá,
contemplando o balanço de massa para uma produção diária aproximada de 380,8
kg de óleo.
Figura 12 – Fluxograma resumido da Linha 2 - Balanço de massa.Fonte: Autores, 2011
6.4 PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS ÓLEOS FINOS
69
Esta linha de produção envolve apenas a comercialização dos frascos com volume
menores, e será uma unidade a parte dentro da fabrica, pois o produto final será
comercializado diretamente ao publico, então necessita de um controle de
higienização e de qualidade elevado, além de registro na ANVISA.
A matéria-prima será o óleo bruto de abacate, de andiroba e de maracujá,
envasados nos frascos de 50 a 1000 mL, rotulado e lacrado com os registros
específicos.
6.4.1 Descrição de Cargos da Linha 2
A tabela 33 mostra cada etapa do processo de produção dos óleos finos de abacate,
andiroba e de maracujá, as seguintes funções e colaboradores.
Tabela 33- Descrição de Cargos e Funções da Linha 3Etapa Cargo Funcionário
Recebimento OP.2 01Classificação/Higienização
OP.2 02
Purificação/Filtração OP.2 01Envase/rotulagem/lacre OP.2 01
Expedição OP.2 01Total 06(OP2)
Fonte: Autores, 2011
6.4.2 Relação de máquinas e equipamentos para a produção
A seguir, a tabela 34 traz a lista de uma parte considerável do maquinário a ser
adquirido pela empresa, com o objetivo de iniciar a produção do óleo de óleos finos.
Tabela 34- Máquinas e Equipamentos para a Linha 3
70
Fonte: Autores, 2011
7 CONTROLE DE QUALIDADE
O controle de qualidade é uma área de apoio a produção, pois assegura a qualidade
da matéria-prima e do produto final. A esta área ainda esta inclusa o setor de
Higienização, pois se faz necessário uma vez que estará produzindo para indústria
farmacêutica e de cosmético.
7.1.1 Descrição de Cargos do controle de Qualidade
A descrição e o número de funcionários do controle de qualidade dos processos de
extração e das matérias primas e insumos está descrito na tabela 35.
Tabela 35 - Descrição de Cargos e Funções do controle de qualidade Etapa Cargo Funcionário
Controle físico-químico Laboratorista 01
Controle bioquímico Bioquímico 01
Higienização OP2 01
Serviço geral OP2 01
Total 04 (2OP2)
Fonte: Autores, 2011
71
TAG DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO Custo
R$
Seladora para embalagens 1 530,00
Carrinho p/ transportar caixas 2 200,00
Sistema de higienização UV 217.200,0
0
Roupas esterilizadas 25 1.125,00
Sistema de purificação do ar 113.400,0
0
Total32.455,0
0
7.1.2 Relação de máquinas e equipamentos para a produção
A seguir, a tabela 36 traz a lista de uma parte considerável do maquinário a ser
adquirido pela empresa, com o objetivo de iniciar o controle de qualidade da
produção do óleo.
Tabela 36- Máquinas e Equipamentos para o controle de qualidade TAG QUANTIDADE DESCRIÇÃO Custo R$
Fogão de duas bocas 1 55,00
Botijão de 13 Kg - GLP 2 64,00
Panelas especiais 2 30,00
Refrigerador frigobar - Consul 1 350,00
Refratômetro - Carls Zeuss 1 1500,00
Termômetro digital - Hand Heder 2 144,00
Phmetros micronal 1 1530,00
Medidor de pH - pHTest 2 1 28,00
Proveta de 1.000 ml 2 30,00
Proveta de 500 ml 2 24,00
Proveta de 250 ml 2 17,00
Contador de colonias 1 2200,00
Pulverizador manual 1 5,50
Vidrarias analíticas em geral 65 3500,00
Estufa de secag Esterilização 80L 1 3500,00
Balança eletrônica 1 3450,00
Banho maria 1 1500,00
Microcomputador 1 1200,00
Agitadores mec. com aquecimento 2 800,00
Luvas de bor. cano longo Química 1 26,00
Total 91 19.953,50
Fonte: Autores, 2011
8 MANUTENÇÃO, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
A manutenção será composta por uma equipe única, que prestará serviço a todo o
parque fabril, além de comportar o pessoal da limpeza e conservação.
72
8.1.1 Descrição de Cargos do controle de Qualidade
A tabela 37 apresenta a área de manutenção da fabrica com as seguintes funções e
colaboradores:
Tabela 37 - Descrição de Cargos e Funções da Manutenção Etapa Cargo Funcionário
Manutenção elétrica Eletricista 01Manutenção Preventiva Mecânico Geral 01Manutenção Corretiva Mecânico de Manutenção 01
Manutenção Preventiva OP2 03Limpeza e Conservação OP1 06
Total 12 (2OP2+6OP1) Fonte: Autores, 2011
8.1.2 Relação de máquinas e equipamentos para a manutenção e conservação
A tabela 38 abaixo traz a relação todos os equipamentos necessários para executar
os serviços de manutenção, limpeza e conservação.
Tabela 38- Máquinas e Equipamentos para a manutenção e Conservação TAG QUANTIDADE DESCRIÇÃO Custo R$
Máquina de solda Esab 250 1 450,00
Retífica Bosch 1 180,00
Máquina de disco Bosch 1 300,00
Furadeira Skill 1 65,00
Cilindro de oxigênio 1 130,00
Bancada de ferro (0,8x1,0x0,8 M) 1 55,00
Morça n° 05 1 30,00
Bomba de lubrificar manual 1 23,00
Extrator 1 32,00
Chave grife 1 40,00
Chave de regulagem 15" 1 44,00
Alicate de pressão 1 18,00
Alicate 1 25,00
Marreta - 0,5 Kg 1 8,00
Escada dupla de ferro (0,4x1,9 M) 1 65,00
73
Escada correr dupla (20M) 1 320,00
Trena - 30 M 1 52,00
Trena - 05 M 3 12,00
Jogo de chave - estria 1 85,00
Jogo de chave - boca 1 54,00
Jogo de chave - fenda 1 45,00
Jogo de chave - elis 1 16,00
Serrote 1 25,00
Arco de serra 1 15,00
Alicate de corte 2 40,00
Alicate pequeno 1 12,00
Soldador 1 8,00
Martelo de borracha 2 34,00
Multímetro 1 15,00
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Armário em aço 10 divisões e trava 2 740,00
Carrinho de mão 2 130,00
Pá com cabo 2 12,00
Enxada com cabo 2 10,00
Picareta com cabo 1 22,00
Tambor plástico de 200 L 1 45,00
Tambor plástico de 100 L 1 32,00
Carrinho hidráulico para palets 1 1.800,00
Máscara de soldador 1 47,00
Facas 30 420,00
Botas brancas 13 325,00
Par de luvas de borrachas 60 526,80
Par de luvas de couro 3 30,00
Aventais plásticos 30 360,00
Extintor de incêndio classe B 6 1.440,00
Extintor de incêndio classe A 6 810,00
Aspirador Wapp 1 200,00
Tubo de 05 mm com 04 M com escova 1 35,00
Tubo de 05 mm com 04 M com enxada 1 40,00
Chave de estria linha pesada 24-26 1 33,00
Par de luvas de couro cano longo 1 19,00
Óculos de proteção 1 14,00
Escovas de aço 5 15,00
Carrinho de limpeza america+balde 3 2.707,08
74
doblo
Máscaras para pó 4 16,00
T O T A L 212 12.026,88
Fonte: Autores, 2011
9 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES
A tabela 39 apresenta os dados das obras civis e de instalações necessárias à
implantação da COMCEO no município de Araquari-SC.
Esta etapa do processo será executada por uma empresa terceirizada, que será
definida pela equipe após três orçamentos que envolveram custos, materiais e prazo
de conclusão.
Há necessidade de um licenciamento ambiental que também será contratada uma
empresa terceirizada, que além do licenciamento será responsável por propor
alternativas para o descarte de resíduos ou seu reaproveitamento.
Tabelas 39 – Custos das obras de edificação da implantação da COMCEO
D I S C R I M I N A Ç Ã O REFERÊNCIA QUANT UNITÁRIO
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
.Serviços Preliminares
(terraplanagem)m2 5.000,00 2,24 11.200,00
Infra-estrutura (saneamento,
drenagens, áreas carga
desgarga, estacionamento)
m2 5000 7,56 37.800,00
.Armação pré-moldado m2 1050 285,81 300.100,50
.Alvenaria (interna) m2 1050 30,00 31.500,00
.Cobertura m2 1050 62,91 66.055,50
.Divisórias internas m2 200 24,08 4.816,00
.Esquadrias Metálicas m2 1050 20,30 21.320,54
.Instalações Hidro-sanitárias pt 3 3650,00 10.950,00
Instalações Elétricas
Telefonem2 1050 8,34 8.722,49
75
.Revestimento m2 300 16,07 4.822,66
.Pavimento m2 1050 8,14 8.550,02
.Pintura m2 1050 3,91 4.106,29
.Limpeza da Obra m2 5000 0,59 2.950,00
.Projetos / Taxas m2 1050 6.120,12
.Diversos unidades 0 4.114,88
T O T A I S 523129,00
Fonte: Autores, 2011
9.1 OUTROS INVESTIMENTOS
Para o funcionamento e implantação da planta foram incorporados os custos de
projetos econômico-financeiro, arquitetônico e montagem dos equipamentos, o
projeto de licenciamento ambiental, os valores estão da tabela 40.
Tabelas 40 – Custos dos projetos econômico-financeiro, arquitetônico e montagem dos equipamentos da COMCEO
D I S C R I M I N A Ç Ã OVALOR TOTAL EM
Horas R$PROJETO ECONÔMICO-FINANCEIROElaboração e apresentação do projeto técnico- econômico
133 70,05
PROJETO LICENCIAMENTO AMBIENTALLicenciamento Solução para o resíduo
120 50,00
TOTAL 15.316,65PROJETOS ARQUITETÔNICOSProjetos de Lay-Out, locação/cobertura-situação, plantas baixas, cortes, fachadas, cálculos estruturais,etc.
80 76,5
TOTAL 6.120,00INSTALAÇÃO / MONTAGEMO valor de Montagem e Instalações de máquinas e equipamentos foi estimado, considerando os preços registrados pelas empresas fornecedoras das máquinas e equipamentos.
220 159,09
TOTAL 34.999,80
TOTAL GERAL 56.436,45
Fonte: Autores, 2011
76
10 ENGENHARIA ECONÔMICA DA COMCEO
10.1 CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM
10.1.1 Abacate
Considerando uma capacidade instalada de 686 Kg de polpa de abacate por hora,
gerando uma produção diária de 33,8 Kg/hora de óleo bruto de abacate (100 kg de
polpa produz 3,38 kg de óleo), temos os seguintes valores são necessários em
média 1525 abacates despolpados por hora para completar 686 tonelada/hora de
polpa.
Normalmente os abacates são vendidos em caixas com 15 Kg ou 24 abacates por
caixa, assim são necessárias aproximadamente 64 caixas para se obter 1525
abacates, a um custo médio de R$ 15,00 a caixa.
Uma carga de 16.000Kg, custa em média R$ 20.000,00 + frete (R$ 1.311,75) e
serão 5 cargas por semana.
Uma carga de 16000 Kg de abacate corresponde a 1067 caixas ou 10976 Kg polpa
ou 5 caminhões por semana. Sendo necessário um depósito de refrigerado para
armazenar ate 85% da carga diária (25 m2) e uma área total de 96m2 para carga e
descarga.
10.1.2 Andiroba
A capacidade instalada de processamento de sementes de andiroba de 300 Kg por
hora, gerando 90 kg/hora de óleo de andiroba (3,0 kg de semente produzem 0,90kg
de óleo).
O preço por quilo de semente é de R$ 0,68 vendidos em sacos de 50Kg ou seja uma
saca custa R$ 34,00. Uma carga de 20.000Kg (400 sacas) custa em média R$
13.600,00+frete. Serão 4 cargas no ano, a um custo de R$ 8.000,00 cada. Sendo
necessário um segundo depósito de 12X24X4 metros, num total de 30 m2.
10.1.3 Maracujá
77
A capacidade instalada de processamento de sementes de maracujá 300 Kg por
hora, gerando 66 kg/hora de óleo de maracujá (1,0 Kg de semente produz 0,22 Kg
de óleo).
O preço da caixa de 10 Kg de maracujá na entre safra atingiu R$ 30,00 e na safra
oscila entre R$ 7,00 a 12,00 reais. Considerando que existem em média 25% de
semente no maracujá, então se tem que 2,5 Kg de semente para a industrialização
custem R$ 7,00. Para produzir Kg de sementes são necessários 16.000 Kg de fruta
a custo médio de R$ 112.000 reais.
Uma carga de 4.000Kg sementes, custa em média R$ 24.000,00 + frete (R$ 262,35)
e serão 5 cargas por semana.
10.1.4 Previsão de Custos anual das Matérias-prima e Insumos
Com base nos dados obtidos em artigos publicados na EMBRAPA e a necessidade
de realizar uma previsão orçamentária, somente envolvendo os custos anuais de
matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, foi elaborada
uma planilha eletrônica que possibilita ajustar preços e produção, os valores iniciais
estão na tabela 41.
78
Tabela 41- Previsão Custos anuais de matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem
Fonte: Autores, 2011
79
10.1.5 Água
As despesas com energia elétrica na área de produção, para um período de 12
meses, foram estimadas tendo como base o histórico de consumo de outras
empresas do mesmo ramo de atividade e do mesmo porte, localizadas na região.
Cabe aqui ressaltar que não é a água usada no processo e sim de consumo
(potável) e limpeza das áreas produtivas
Água potável - Despesa Média Anual: R$ 1.200,00.
10.1.6 Energia Elétrica
A tabela 45 apresenta a potencia elétrica de cada equipamento e máquina instalada
na COMCEO, baseada nesta planilha promove-se a contratação junto a distribuidora
de energia elétrica para contratar a demanda.
Teve-se o cuidado de comparar as despesas com energia elétrica na área de
produção, para um período de 12 meses estimando os valores como base o
histórico de consumo de outras empresas do mesmo ramo de atividade e do mesmo
porte, localizadas na região.
Tabela 42- Consumo Elétrico dos equipamentos da COMCEO
Despesa Média Anual: R$ 11469,55
Carga necessária 148,39KVa
(Segundo CELESC: 72,93 KVa p/empresas de extração de óleos)
Tensão 220 Volts
Consumo estimado com base na carga necessária: 4946,33 KWh/mês
Consumo estimado com base na carga da CELESC: 2431 KWh/mês
Assim optamos por usar o dado da CELESC. Assim 1KWh custa R$ 0,393170
Então 2431KWh serão R$ 955,79.
Nota. Para o cálculo das despesas com energia elétrica, não foi possível identificar com
80
precisão o consumo de cada máquina devido à falta de acesso aos seus manuais, bem como a
inconsistência de informações nos sites dos fornecedores.
10.1.7 Fretes
A despesa estimada em fretes de matéria-prima (FOB) a pagar é de R$ 295.653,64
que corresponde a 4 cargas de sementes de andiroba a R$ 18.000,00, mais 144
cargas de abacates a R$1.311,75 e ainda 53 cargas de sementes de maracujás a
um custo médio R$ 655,88 por ano.
E a despesa de envio (CIF) de produto está estimada que seja 5 % sobre o valor da
venda.
11 PROCESSO ADMINISTRATIVO
A organização administrativa da empresa é uma estrutura hierárquica enxuta, com
ampla supervisão no processo produtivo, além da divisão entre a gerência
administrativa e a gerência industrial, atividades meio e fim, respectivamente. Esta
divisão está sendo feita, com o intuito de racionalizar e melhor dividir as atividades
da organização, garantindo assim o aporte de capital intelectual em cada área
específica, havendo a plena utilização do pessoal envolvido no processo produtivo.
Portanto a área administrativa esta composta pelo setor financeiro, recursos
humanos e a área de conservação e segurança. A distribuição de cargos encontra-
se na tabela 43.
.
Tabela 43 – Distribuição de cargos do setor administrativo Setores Cargo Funcionário
Financeiro Tec. Contábil 02RH Tec. RH 01
Compra e Vendas Tec. Compra e Vendas 02Auxiliares Administrativos OP2 03
Segurança OP2 04Total 12
Fonte: Autores, 2011
81
11.1.1 Relações de móveis e equipamentos para a administração
Na tabela 44 estão relacionados todos os equipamentos necessários para executar
os serviços da área administrativa.
Tabelas 44- Móveis e Equipamentos para a área de administração
D I S C R I M I N A Ç Ã O
QUANT
UNITÁRIO
VALOR TOTAL
Condicionador de Ar, 20000 btus 1 3.500,00 3.500,00Arquivo de aço com 5 gavetas 1 150,00 150,00Cofre de aço 1 400,00 400,00Aparelho de fax Samsung Mod. SF 505 1 430,00 430,00Computador 10 5.590,00 55.900,00Aparelho celular Nokia 5 150,00 750,00Aparelhos de telefonicos 10 120,00 1.200,00PABX com FAX 2 320,00 640,00Estante de aço com 6 divisórias 3 90,00 270,00Estante de madeira com 4 portas e 9 divisórias
1 320,00 320,00
Cadeiras estofadas 25 130,00 3.250,00Bancos plásticos 4 5,00 20,00Arquivo horizontal 1 35,00 35,00Quadro Branco (3X1,8m) 1 100,00 100,00Quadro Branco(1X2m) 5 40,00 200,00Calculadora eletronica Casio HR 100 4 22,00 88,00Impressora Jato de tinta HP 1 210,00 210,00Impressora Matricial Epson 1 450,00 450,00Extintor de incêndio classe B e C 2 240,00 480,00Mesa de escritório 10 298,90 2.989,00Mesa de reunião 12 lugares 1 800,00 800,00Lixeiro 3 6,00 18,00T O T A I S 93 13.406,90 72.200,00
Fonte: Autores, 2011
12 DESPESAS ADMINISTRATIVAS
82
As despesas da área administrativa estão discriminadas a seguir, considerando
dados relativos às empresas do setor instaladas na região e o porte da organização
a ser implantada.
12.1 PRÓ-LABORE
Os sócios perceberão, a título de pró-labore, individualmente, a importância mensal
de R$ 6000,00 (seis mil reais). Dessa forma temos:
02 x 6000,00 = R$ 12000,00
12 x 12000,00 = R$ 144.000,00
Total do Pró-labore: R$ 144.000,00 (vinte e nove mil e quatrocentos reais).
12.2 SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DA ÁREA ADMINISTRATIVA
Na tabela 45 a seguir apresenta as despesas de salário e encargos sociais da área
administrativa da organização:
Tabelas 45- Salários e Encargos da administração
FUNÇÃO DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIOSALÁRIOS MENSAL EM R$
ANUAL
MÃO-DE-OBRA INDIRETASócios-diretores 2Gerente Administrativo 1 3.500,00 3.500,00 45.500,00Gerente Industrial 1 4.500,00 4.500,00 58.500,00Gerente Controle de Qualidade
1 4.500,00 4.500,00 58.500,00
Técnico Contábil 2 2.500,00 5.000,00 65.000,00Tec. Compras e Vendas 2 2.500,00 5.000,00 65.000,00Tec. RH 1 2.500,00 2.500,00 32.500,00Segurança 4 1.037,50 4.150,00 53.950,00Zelador 6 830,00 4.980,00 64.740,00Aux. Administrativo 3 1.037,50 3.112,50 40.462,50TOTAL DOS SALÁRIOS - 22.905,00 37.242,50 484.152,50ENCARGOS SOCIAIS (100%)
- 22.905,00 37.242,50 484.152,50
TOTAL GERAL 23 45.810,00 74.485,00 968.305,00Fonte: Autores, 2011
12.3 SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DA ÁREA DE PRODUÇÃO
83
Na tabela 46 a seguir apresenta as despesas de salário e encargos sociais da área
da produção da COMCEO:
84
Tabelas 46- Salários e Encargos da produção
Fonte: Autores, 2011
85
12.4 SEGUROS, MANUTENÇÃO E DEPRECIAÇÃO DO ADMINISTRATIVO
Os custos associados a seguros, depreciação e manutenção da área administrativa
estão descritos nas tabelas 47, 48 e 49 seguintes:
Tabelas 47- Despesas anuais referentes a seguros da área administrativa DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)Móveis e Utensílios (A) 72.200,00Instalações Escritório(B) 60.000,00Valor (A+B) 132.200,00Seguro (%) 0,01TOTAL DO SEGURO 1.322,00
Fonte: Autores, 2011
Tabelas 48 - Despesas anuais referentes a depreciação da Administração
Fonte: Autores, 2011
Tabelas 49- Despesas anuais referentes a manutenção da AdministraçãoDISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)Móveis e Utensílios (A) 12.000,00Instalações (B) 15.000,00Valor (A+B) 27.000,00Manutenção (%) 0,01TOTAL DA MANUTENÇÃO 270,00
Fonte: Autores, 2011
13 SISTEMA DE CUSTEIO
A fabricação de qualquer produto necessita de uma análise de custos de produção
ou de fabricação. Estes custos irão compor o valor dos estoques de produtos
acabados da fábrica, contudo, então é preciso que estes custos sejam determinados
seguindo determinados métodos de apuração e apropriação aos produtos.
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)Móveis e Utensílios (A) 72.200,00Instalações (B) 60.000,00Valor (A+B) 132.200,00Depreciação (%) 0,10TOTAL DA DEPRECIAÇÃO 13.220,00
86
Esta análise servira de base para avaliar a viabilidade de implantação da fabrica,
assim sendo possível captar recursos financeiros junto a instituições bancarias
(BNDES) para funcionamento inicial da fabrica. Assim adotou-se o método custeio
por absorção.
13.1 MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Este método derivado da aplicação dos princípios contábeis é aceito pela legislação
comercial legislação fiscal e permite observar todos os gastos do período (custos e
despesas) possibilitando a apropriação à produção por meio das técnicas de rateio,
o qual foi empregue pelo bom senso da equipe.
13.1.1 Custos de Produção e Despesas do Período
A tabela 50 apresenta os custos totais da COMCEO e na tabela 51 estão dispostas
despesas.
Tabelas 50- Custos anuais referentes ao custeio da COMCEO
DISCRIMINAÇÃO CUSTOS EM R$TOTAL ANUAL
CUSTOS FIXOS VARIÁVEIS R$1.Custos de Produção 594.858,76 2.612.464,41 3.207.323,17
Salários e Enc. Sociais (Diretos) 0,00 1.192.295,00 1.192.295,00Salários e Enc. Sociais (Indiretos) 491.140,00 491.140,00Matérias-Primas 0,00 1.077.404,03 1.077.404,03Materiais Secundários 0,00 116.344,00 116.344,00Materiais de Embalagem 0,00 98.980,26 98.980,26Depreciação Máq. E Equip. 53.515,64 0,00 53.515,64Depreciação da área fabril 30.000,00 0,00 30.000,00Manutenção 8.351,56 0,00 8.351,56Seguros 8.351,56 0,00 8.351,56Energia Elétrica 0,00 11469,55 11.469,55Água 0,00 85.650,14 85.650,14Outros 0,00 25.821,43 25.821,432.Custos do Controle de Qualidade 3.500,00 4.500,00 8.000,00Salários e Enc. Sociais (Diretos) 0,00 0,00Salários e Enc. Sociais (Indiretos) 0,00 0,00Reagentes 0,00 4.500,00 4.500,00Vidrarias 3.500,00 3.500,00Água 0,00 0,00Energia Elétrica 0,00 0,00Depreciação 0,00 0,00
87
Manutenção 0,00 0,00Seguros 0,00 0,00Despesas 0,00 0,00
Fonte: Autores, 2011
Tabelas 51 - Despesas anuais referentes ao custeio da COMCEO
Fonte: Autores, 2011
Na tabela 52, estão dispostos os custos totais da produção de forma resumida.
Tabelas 52- Custos totais da produção de forma resumida
88
Fonte:
Autores, 2011
Na tabela 53, estão dispostas as despesas totais da produção de forma resumida.
Tabelas 53- Despesas totais da produção de forma resumidaDespesas R$Comissão de vendedores 63.684,02Salários de pessoal da administração 968.305,00Honorários da diretoria administrativa 0,00Seguro escritório 1.322,00Comunicação 1.360,00*Depreciação do escritório 13.220,00Pró-labore 144.000,00Material de Escritório 270,00Despesas de entrega (frete)+ seguro 163.944,00Despesas tributárias 0,00Outras despesas +luz/água+ manutenção 15.033,75*Total 1.371.138,77
Fonte: Autores, 2011
E na tabela 54 o resumo dos gastos do período de um ano da COMCEO.
Tabelas 54- Resumo total dos gastos do períodoResumo R$Custos da Produção 3.207.323.17Despesas do Período 1.371.138,77Total 4.578.461,94
Fonte: Autores, 2011
A partir deste ponto do texto visando facilitar a montagem das planilhas os produtos
serão identificados pelas letras A (óleo de abacate bruto), B (óleo de andiroba bruto),
C (óleo bruto de maracujá), D(óleo fino de abacate), E (óleo fino de andiroba) e F
(óleo fino de maracujá). A apropriação dos custos diretos dos produtos A, B, C, D, E
Custos da produção R$Salários de pessoal da fábrica 1.683.435,00Matéria-prima consumida 1.292.728,29Depreciação de máquinas e equipamentos 53.515,64Depreciação da fabrica 30.000,00Seguro da fábrica 8.351,56Água, energia elétrica 97.119,69Materiais diversos fábrica 25.821,43Manutenção das máquinas e equipamentos 8.351,56Total 3.207.323.17
89
e F ao consumo de matérias-primas será feito através de requisições, listagens,
sistema de controle consumo de materiais por produto. Os valores encontram-se na
tabela 55.
Tabelas 55- Consumo de matérias-primas no períodoConsumo de matérias-primas no período (R$)
Produto A 818.707,49Produto B 52.752,65Produto CProduto D 20.015,20Produto E 264.262,62Produto FTotal 1.155.737,96
Fonte: Autores, 2011
A mão-de-obra direta e indireta é necessária a separação através folhas de
pagamento ou apontamento de horas de trabalho, os valores obtidos estão na tabela
56.
Tabelas 56- Custo da mão-de-obra direta e indireta por produto no períodoMão-de-obra direta (R$) Mão-de-obra indireta (R$)
Produto A 598.845,00 182.780,00Produto B 275.145,00 139.620,00Produto CProduto D 105.040,65 55.684,20Produto E 213.264,35 113.055,80Produto FTotal 1.192.295,00 491.140,00
Fonte: Autores, 2011
Assim os valores (diretos) R$ 1.192.295,00 serão apropriados diretamente aos
produtos A, B, C, D, E e F os valores (indiretos) R$ 491.140,00 serão incorporados
aos gastos gerais de fabricação para posterior distribuição. Na apropriação dos
custos indiretos supondo que os demais custos sejam considerados indiretos, estão
dispostos na tabela 57:
Tabelas 57- Apropriação dos custos indiretos aos produtosCustos Diretos Indiretos Total
A B C D
90
Mat.-prima818.707,49
52.752,65
20.015,20
264.262,62
1.155.737,96
M.O. Direta598.845,00
275.145,00
105.040,66
213.264,35
1.192.295,00
Salários e Enc. Sociais Ind.
491.140,00
491.140,00
Depreciação Máq. E Equip.
53.515,60
53.515,60
Depreciação área fabril
30.000,00
30.000,00
Manutenção 5.351,56 5.351,56Seguros 8.351,56 8.351,56Energia Elétrica
11.469,55
11.469,55
Água 85.650,14
85.650,14
Outros31.447,53 31447,53
Reagentes 4.500,00 4.500,00Vidrarias 3.500,00 3.500,00
Total1.417.552,49
327.897,65
125.055,85
477.526,97
724.925,94
3.072.928,90
Fonte: Autores, 2011
Desde modo pode-se observar que o total de custos, R$ 3.072.958,90 já está
alocado diretamente aos produtos A, B, C, D E e F e os gastos gerais de fabricação,
ou custos indiretos de fabricação (R$ 724.925,94) precisam ser distribuídos pelo
critério, adotado pela equipe e ser rateados aos produtos. Assim o critério do
sistema por absorção adotado foi a alocação dos custos indiretos proporcional ao
total de custos diretos e a alocação dos custos indiretos proporcional ao total de
mão-de-obra direta, visando uma análise para definir qual o melhor. Os valores da
apropriação dos custos diretos e da mão-de-obra direta estão apresentados nas
tabelas 58 e 59, a seguir.
91
Tabelas 58- Custos indiretos proporcionais aos custos diretosProdutos Custos
DiretosProporção (%)
Indiretos Total de custos
Produto A 1.417.552,49 60,38 437.710,28 1.855.262,77Produto B 327.897,65 13,96 101.199,66 429.097,31Produto CProduto D 125.055,85 5,32 38.566,06 163.621,91Produto E 477.526,97 20,34 147.449,94 624.976,91Produto FTotal 2.348.032,96 724.925,94 3.072.958,90
Fonte: Autores, 2011
Tabelas 59- Custos indiretos proporcionais a mão-de-obra diretaProduto Matéria-
primaM.O. direta Proporção
%Indiretos Total
Produto A
818.707,49598.845,00
50,23364.057,81
1.781.610,30Produto B
52.752,65275.145,00
23,08167.312,91
495.210,56Produto CProduto D
20.015,20105.040,65
8,8163.865,98
188.921,82Produto E
264.262,62213.264,35
17,89129.689,25
607.216,22Produto FTotal 1.155.737,96 1.192.295,00 724.925,94 3.072.958,90
Fonte: Autores, 2011
13.1.2 Preço unitário em função do custeio direto e da mão-de-obra
direta
Com os custos rateados em função do custo direto e da matéria-prima, têm-se os
seguintes valores dispostos nas tabelas 60 e 61.
Tabelas 60- Custos unitário dos produtos em função do custo direto Produto TOTAL CUSTO Produção (Kg) Custo unit.
92
(Kg)Óleo abacate bruto 1.781.610,30 120.000 14,85Óleo andiroba bruto 495.210,56 24.000 20,63Óleo maracujá bruto
Produção (u. 120mL)
Custo unit (u.)
Óleo abacate fino 188.921,82 10.000 18,89Óleo andiroba fino 607.216,22 128.206 4,74Óleo maracujá fino
Fonte: Autores, 2011
Tabelas 61- Custos unitárias dos produtos em função do custo da mão-de-obra Produto TOTAL CUSTO Produção (Kg) Custo unit. (Kg)Óleo abacate bruto 1.781.610,30 120.000 14,85Óleo andiroba bruto 495.210,56 24.000 20,63Óleo maracujá bruto
Produção (u. 120mL)
Custo unit (u.)
Óleo abacate fino 188.921,82 10.000 18,89
Óleo andiroba fino 607.216,22 128.206 4,74
Óleo maracujá fino
13.1.3 Estrutura de custos de produção
Para propiciar uma melhor avaliação do custo de produção e assim possibilitar uma
tomada de decisão em função do elevado custo unitário por quilo dos óleos brutos. E
assim definir questionamentos sobre o processo da fabrica, o lucro de cada produto,
se é viável fabricar ou comprar ou ainda aceitar ou não uma encomenda especial e
ter claro principalmente o ponto de equilíbrio da margem de segurança do processo
industrial. A tabela 62 apresenta o custo unitário de cada produto.
Produto
Custos Totais Produção anual (Kg)
Custo variável
Custo fixo
Custo total R$/kg
93
Mat. Prima M.O. DiretaA 818.707,49 598.845,00 120000 11,81 6,04 17,85B 52.752,65 275.145,00 24000 13,66 30,21 43,87C
Produção anual (U)
Custo total R$/U.
D 20.015,20 105.040,65 10000 12,51 72,49 85,00E 264.262,62 213.264,35 128205 3,72 5,65 9,38F
Tabelas 62- Custo unitário de produção do 1º ano da COMCEOFonte: Autores, 2011
O preço unitário de venda com base no mercado atual de cada produto encontra-se
na tabela 63.
Tabelas 63- Preço de mercado atual de Venda
Fonte: Autores, 2011
Assim calcula-se os resultados em função de venda do preço de mercado e nossos
custos. Na tabela 64 encontram-se os cálculos do preço de venda.
Tabelas 64- Preço de mercado atual de Venda
ProdutoCusto total R$/kg
ImpostosMargem lucrutavidade
Preço venda R$
Preço mercado R$
A 17,85 6,25 1,05 25,15 20,00B 43,87 15,35 1,05 60,27 25,00CD 85,00 29,75 1,02 115,77 41,64E 9,38 3,28 1,15 13,81 35,16F
Fonte: Autores, 2011
13.1.4 Resultados dos períodos pelo custeio por absorção
Produto Preço de VendaA 20,00/KgB 25,00/kgCD 41,64/120mLE 35,16/120mLF
94
A demonstração de resultados dos períodos trimestrais pelo método da absorção
encontra-se na tabela 65.
95
Tabelas 65- Resultados dos períodos trimestrais pelo método da absorção
PERÍODO PRODUTOQTIDADE VENDIDA
ESTOQUEPREÇO UNITÁRIO
RECEITA DE VENDAS
CUSTO UNITÁRIO
CPVLUCRO OPER.
1
A (Kg) 14.000 6.698 20,00 280.000,00 17,85 249.900,00 30.100,00B (Kg) 2.000 1.211 25,00 50.000,00 43,87 87.740,00 -37.740,00C (Kg)D (U.) 3.206 0 41,64 133.497,84 85,00 272.510,00 -139.012,16E (U.) 33.002 0 35,16 1.160.350,32 9,38 309.558,76 850.791,56F (U.)
2
A (Kg) 31.200 -5.025 20,00 624.000,00 17,85 556.920,00 67.080,00B (Kg) 2.000 1.682 25,00 50.000,00 43,87 87.740,00 -37.740,00C (Kg)D (U.) 2.436 0 41,64 101.435,04 85,00 207.060,00 -105.624,96E (U.) 33.312 0 35,16 1.171.249,92 9,38 312.466,56 858.783,36F (U.)
3
A (Kg) 17.600 12.566 20,00 352.000,00 17,85 314.160,00 37.840,00B (Kg) 1.600 -1.380 25,00 40.000,00 43,87 70.192,00 -30.192,00C (Kg)D (U.) 1.972 0 41,64 82.114,08 85,00 167.620,00 -85.505,92E (U.) 31.832 0 35,16 1.119.213,12 9,38 298.584,16 820.628,96F (U.)
4
A (Kg) 45.200 -13.439 20,00 904.000,00 17,85 806.820,00 97.180,00B (Kg) 800 3.287 25,00 20.000,00 43,87 35.096,00 -15.096,00C (Kg)D (U.) 2.386 0 41,64 99.353,04 85,00 202.810,00 -103.456,96E (U.) 30.053 0 35,16 1.056.663,48 9,38 281.897,14 774.766,34F (U.)
7.243.877 2.982.802,22Fonte: Autores, 2011
96
14 PONTO DE EQUILÍBRIO
A expressão ponto de equilíbrio refere-se ao nível de venda em que não há lucro
nem prejuízo, ou seja, no qual os gastos totais (custos + despesas) são iguais às
receitas totais. Assim supondo preço de venda (pv) constante para qualquer volume
vendido, o comportamento da receita total (rt) será linear, ou seja, diretamente
proporcional à quantidade (q) vendida.
Desta forma a receita total é igual quantidade x preço de venda.
Pela própria definição, a linha de gasto fixo (gf) será paralela ao eixo horizontal e
supondo-se que os gastos (gv) variáveis acompanham diretamente o volume de
produção (q), temos a representação gráfica na Figura 13 seguinte:
Figura 13- Análise gráfica da receita X QuantidadeFonte: Autores, 2011
Algebricamente, pode-se obter o ponto de equilíbrio igualando a receita total aos
gastos totais, deste modo temos que Quantidade vendida (Q) x preço de vendas
(PV) = gasto fixo total(Gft) + (gasto variável (GV) x quantidade (Q). Ou seja
Quantidade x (preço de venda – gasto variável) = gasto fixo total.
Onde a quantidade no ponto de equilíbrio é igual ao gasto fixo total dividido pela
diferença entre o preço de venda e o gasto variável.
97
Pela expressão temo: Q= Gft
PV−GV , como (PV- GV)= MC , podemos refazer a
fórmula, Q= Gft
MC
Pode-se interpretar essa fórmula como sendo a quantidade de produtos necessária
para cobrir os gastos fixos. Isso poderia ser mais bem percebido se modificar a
maneira como a fórmula está escrita, GfT=QxMC
Quando se trabalha com mais de um produto, basta aplicar uma ponderação entre
as margens de contribuição e teremos a quantidade do produto. Assim para
determinar a quantidade dos demais produtos, multiplica-se essa quantidade pelo
fator de ponderação dos demais produtos para encontrar a quantidade de cada um.
A tabela 66 traz esta análise no caso da COMCEO, pois operamos com 4 produtos.
Tabelas 66- Análises da quantidade de produto no ponto de equilíbrio
ProdutoGASTO FIXO TOTAL
GASTO VARIÁVEL
PREÇO DE VENDA
(PV - GV)QDE PE = GFT/(PV - GV)
A 108.099,68 14,76 29,52 14,76 7324B 108.099,68 20,44 40,88 20,44 5289CD 108.099,68 18,71 37,42 18,71 5778E 108.099,68 4,71 14,13 9,42 11476F
Fonte: Autores, 2011
Após a definição da quantidade no ponto de equilíbrio é possível determinar o grau
de alavancagem de cada produto. Os valores estão nas tabelas 67, 68, 69, 70, 71 e
72.
98
Tabela 67- Grau de alavancagem para o óleo de abacate brutoPONTO DE ANÁLISE
QTIDADEVENDIDA
PV RECEITA DE VENDAS
GASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 7.323 29,52 216.174,96 108.087,48 108.099,68 ZERO
ACRÉSCIMO % 119.064 29,523.514.769,28
1.757.384,64 108.099,68 1.649.284,96
QPA2 130.970 29,523.866.234,40
1.933.117,20 108.099,68 1.825.017,52
ACRÉSCIMO % 10 10,6Grau de alavancagem
0,6
Fonte: Autores, 2011
Tabela 68- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda brutoPONTO DE ANÁLISE Qtidade. Vendida PV RECEITA DE
VENDASGASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 5.288 40,88 216.173,44 108.086,72 108.099,68 ZEROACRÉSCIMO % 12.000 40,88 490.560,00 245.280,00 108.099,68 137.180,32QPA2 13.200 40,88 539.616,00 269.808,00 108.099,68 161.708,32ACRÉSCIMO % 10 17,9Grau de alavancagem 1,79
Fonte: Autores, 2011
99
Tabela 69- Grau de alavancagem para o óleo de Maracujá brutoPONTO DE ANÁLISE Qtidade. Vendida PV RECEITA DE
VENDASGASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 5.288 40,88 216.173,44 108.086,72 108.099,68 ZEROACRÉSCIMO % 12.000 40,88 490.560,00 245.280,00 108.099,68 137.180,32QPA2 13.200 40,88 539.616,00 269.808,00 108.099,68 161.708,32ACRÉSCIMO % 10 17,9Grau de alavancagem 1,79
Fonte: Autores, 2011
Tabela 70- Grau de alavancagem para o óleo de abacate finoPONTO DE ANÁLISE QTIDADE
VENDIDAPV RECEITA DE
VENDASGASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 5.777 37,42 216.175,34 108.087,67 108.099,68 ZEROACRÉSCIMO % 10.000 37,42 374.200,00 187.100,00 108.099,68 79.000,32QPA2 11.000 37,42 411.620,00 205.810,00 108.099,68 97.710,32ACRÉSCIMO % 10 23,68Grau de alavancagem 1,2
Fonte: Autores, 2011
100
Tabela71- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda finoPONTO DE ANÁLISE QTIDADE
VENDIDAPV RECEITA
DE VENDASGASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 11.425 14,13 161.435,25 53.811,75 108.099,68 ZEROACRÉSCIMO % 128.206 14,13 1.811.550,78 603.850,26 108.099,68 1.099.600,84QPA2 141.009 14,13 1.992.457,17 664.152,39 108.099,68 1.220.205,10ACRÉSCIMO % 10 11,1Grau de alavancagem 1,1
Fonte: Autores, 2011
Tabela 72- Grau de alavancagem para o óleo de Maracujá finoPONTO DE ANÁLISE QTIDADE
VENDIDAPV RECEITA
DE VENDASGASTOS VARIÁVEIS
GASTOS FIXOS
LUCRO
QPE 11.425 14,13 161.435,25 53.811,75 108.099,68 ZEROACRÉSCIMO % 128.206 14,13 1.811.550,78 603.850,26 108.099,68 1.099.600,84QPA2 141.009 14,13 1.992.457,17 664.152,39 108.099,68 1.220.205,10ACRÉSCIMO % 10 11,1Grau de alavancagem 1,1
Fonte: Autores, 2011
101
102
15 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO
Aplicamos ao financiamento o sistema SAC, onde a amortização é constante e
os juros incidem sobre o saldo devedor. Assim o valor da prestação se reduz
com o tempo e é variável. O valor financiado foi de R$ 200.000,00 a uma taxa
de 7,15%, com 3 parcelas para quitar. Os valores encontram-se na tabela 73.
Tabela 73- Grau de alavancagem para o óleo de andiroda finoSaldo Devedor
(R$)
Juros
(R$)
Amortização
(R$)
Prestação
(R$)
400.000,00 - - -
400.000,00 28.600,00 - 28.600,00
400.000,00 28.600,00 - 28.600,00
400.000,00 28.600,00 400.000,00 485.800,00
Fonte: Autores, 2011
16 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
A demonstração do resultado do exercício tem como objetivo principal
apresentar de forma vertical resumida do resultado apurado em relação ao
conjunto de operações realizadas no ano. Os resultados estão na tabela 74.
103
Tabela 74- Resultados do mensal e do ano da COMCEO Receita Bruta de Vendas e Serviços Mês Ano
RECEITA BRUTA 606.646,40 7.279.756,80 (-) Deduções da Receita Bruta
PIS sobre vendas (1,65%) 10.009,67 120.115,99COFINS sobre vendas (7,6%) 46.105,13 553.261,52
ISS (5%) 30.332,32 363.987,84ICMS sobre vendas (12%) 72.797,57 873.570,82
RECEITA LÍQUIDA 447.401,72 5.368.820,64(-) Custos das Vendas e Serviços 262.725,47 3.152.705,65
LUCRO BRUTO 184.676,25 2.216.114,99 (-)Despesas Operacionais
Despesas com vendas 5.254,51 63.054,11Despesas administrativas 94.395,29 1.227.138,77
Despesas financeiras 40.483,33 485.800,00DESPESAS OPERACIONAIS
LÍQUIDAS140.133,13 1.775.992,88
RESULTADOS ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
44.543,12 440.122,11
Imposto de Renda (15%) 6.681,47 66.018,32Contribuição Social (9%) 4.008,88 39.610,99
LUCRO LÍQUIDO 33.852,77 334.492,80Fonte: Autores, 2011
17 MÉTODO DO PAYBACK
O prazo de retorno do projeto é a extensão de tempo necessária para que seus
fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial. Assim tomando como
base o lucro líquido da demonstração, observa-se que em menos de quatro
anos obtém o capital investido. A tabela 75 apresenta os dados.
Tabela 75- Resultados do PAYBACK da COMCEO
Fonte: Autores, 2011
Ano Projeto COMCEO (R$)0 -1.235.722,791 334.492,802 334.493,803 334.494,804 334.495,805 334.496,80Total 436.751,21
104
18 VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL
É a ferramenta mais utilizada pelas grandes empresas na análise de
investimentos, consiste em calcular o valor presente dos demais termos do
fluxo de caixa para somá-los ao investimento inicial, utilizando para descontar o
fluxo uma taxa mínima de atratividade. O tempo (geralmente em anos) que o
dinheiro foi investido no projeto deve ser acima de 6 anos. Definindo uma taxa
mínima atrativa para justificar o investimento. Assim após os ajustes do
primeiro ano e com um quadro de clientes formados pode-se estabelecer que a
taxa de crescimento anual do fluxo seja de 5% ao ano e a taxa mínima de
8,5%. A tabela 76 apresenta o valor do VPL.
Tabela 76- Resultados do VPL da COMCEOFluxo de Caixa Anual FC i VPL
total acumulado
0 334.496,80 334.496,801 351.221,64 1,085 323.706,58 658.203,382 368.782,72 1,177 313.324,32 971.527,703 387.221,86 1,277 303.227,77 1.274.755,474 406.582,95 1,386 293.349,89 1.568.105,365 426.912,10 1,504 283.851,13 1.851.956,496 448.257,70 1,631 274.836,11 2.126.792,607 470.670,59 1,770 265.915,59 2.392.708,198 494.204,12 1,921 257.263,99 2.649.972,189 518.914,32 2,084 248.999,20 2.898.971,37
10 544.860,04 2,261 240.981,88 3.139.953,26Fonte: Autores, 2011
19 TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR
A taxa interna de retorno é aquela taxa de desconto que iguala os fluxos de
entradas com os fluxos de saídas de um investimento. a taxa necessária para
igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos
retornos futuros ou saldos de caixa.
Com ela procura-se determinar uma única taxa de retorno, dependente
exclusivamente dos fluxos de caixa do investimento, que sintetize os méritos do
projeto para encontrar o valor da taxa interna de retorno, calcular a taxa que
105
satisfaz empregou-se a planilha Excel, na função financeira TIR. Os dados
estão na tabela 77.
Tabela 77- Resultados da TIR da COMCEOA BDados Descrição
-1.235.723 O custo inicial de um negócio
334.497 A receita líquida do primeiro ano
351.222 A receita líquida do segundo ano
368.783 A receita líquida do terceiro ano
387.222 A receita líquida do quarto ano
406.583 A receita líquida do quinto ano
Fórmula Descrição (resultado)
15% A taxa interna de retorno do investimento após quatro anos
15% A taxa interna de retorno após cinco anos
-31%Para calcular a taxa interna de retorno após dois anos,
você precisa incluir uma estimativaFonte: Autores, 2011
Como critério de decisão final de implantação a TIR é de 15%, como o custo do
capital na melhor das hipóteses para os próximos 4 anos não deve ultrapassar
este valor em função da atual crise global se aceita o projeto.
106
REFERÊNCIAS
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Affonso, 2002.
2-COURI, S. Tecnologia enzimática: preparações enzimáticas na
produção de alimentos. Embrapa 10, 757p.1998.
3-http://www.embrapa.br/cpacr/homepage/palestras/mr6borges.pdf. Disponível
em: 12/03/2011.
4- FERRAZ, Isolde D. K. et AL. Sementes e Plântulas de Andiroba; aspectos
Botânicos , Ecológicos e Tecnológicos – Amazonas, UFAM, 2002.
5- FIEAM. Investimentos no Amazonas: Plantas Medicinais. Disponível em:
http://www.fiem-amazonas.org.br/invest/plantas_medicinais.htm. Acessado em
10/03/2001.
6- MARTINS, Eliseu- Contabilidade de Custos- São Paulo: Atlas, 2001.
7- MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: como
transformar idéias em resultados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
8- NETZSCH, do Brasil, catalogo de Bomba Nemo BY, 2010.
9- NEVES, O. S. C; BENEDITO, D. S; MACHADO, R. V; CARVALHO, J. G.
Crescimento, produção de matéria seca e acúmulo de N, P, K, Ca, Mg e S na
parte aérea de mudas de andiroba (Carapa guianansis Aubl.) cultivadas em
solos de várzeas, em função de diferentes doses de fósforo. Árvore, V.28, n.3,
p.343-349, 2004.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n3/21600.pdf. Acesso em 19 de
Abril de 2011.
107
10- RESTON, José C. & LIMA, Onildo E. de C. As pequenas empresas e a
biodiversidade. In: Revista SEBRAE. Nº 2, dez.2001/Jan.2002.
11- RIBEIRO, Osni Moura- Contabilidade de custos fácil-6. ed. rev. e atual-
São Paulo: Saraiva, 2002.
12 – SCHNEIDER, moto bombas, Catalogo de Tabelas de Bombas e moto
bombas, 2010-B
13- SEBRAE, Revista Nº 2, dez.2001/Jan.2002. Op. cit.
14- TURATTI, J.M. Extração de óleos vegetais utilizando- se enzimas no
pré-tratamento das sementes. Campinas, 1999, 89p. Dissertação (Mestre em
Ciência de Alimentos), Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP).
15- VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de projetos estabelecendo
diferenciais competitivos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
16- http//www.geranegocio.com.br, acesso em Abril de 2011
17- http//www.planodenegocios.com.br, acesso em Abril de 2011
18- http//www.peritocontador.com.br, acesso em Abril de 2011
19- http//www.sebrae.com.br, acesso em Março de 2011
20- http://www.cnph.embrapa.br/paginas/produtos/equipamentos/grupo_caixa_
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APÊNDICE
I- CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DAS BOMBAS CENTRIFUGAS
Baseando-se nos cálculos propostos pelo catalogo simplificado da empresa
SCHNEIDER moto bombas, para a linha de extração de óleo de
Andiroba/Maracujá e Abacate, foi utilizada 2 bombas centrifuga para
acoplamento na lavadora de sementes LR 200 e outra para a lavadora LR 100.
1.1 - Recalque de solução efetuada pela bomba:
Dados de instalação:
Altura de sucção, AS = 0 metros
Altura de recalque, AR = 1,5 metros
Comprimento total da tubulação, CT = 3 metros
Vazão solicitada, Q = 1 m3/h
Diâmetro da tubulação de recalque, Dr = ¾”
Diâmetro da tubulação de sucção, Ds = ¾”
Cálculo da altura manométrica total, AMT
AMT = (AS + AR + PC) + 5%
OBS: PC = perda de carga nos tubos.
PC = CT x Fpc (%)
Fpc = 5,4 % de acordo com tabela guia instruções de instalação SCHNEIDER
PC = 3 x 5,4 % = 0,16 mca.
AMT = ( 0 + 1,5 + 0,16 ) + 5 %
Obs: acrescentam-se 5 % para considerar as perdas de carga nas conexões.
AMT = 1,7451 – aproximadamente 2 mca.
1.2 -Seleção de bomba de acordo com o catalogo 2010 B SCHNEIDER
BCR-200 ¼ CV
Dados da bomba selecionada
Modelo : BCR-200 ¼ CV
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Pressão máxima: 18 mca
Altura máxima de sucção: 8 mca
Rotor : 106 mm Aluminio fechado de monoestagio.
Motor: WEG IP-00 com capa protetora, termostato e capacitor permanete
Polos: 2
Freqüência: 60 Hz
Temperatura máxima de trabalho: 55 0C
II – Calculo para dimensionamento das bombas de deslocamento positivo
ou helicoidais.
Para as bombas de deslocamento positivo ou helicoidais, foi utilizado o mesmo
modelo para as duas linhas, sendo num total de 3 bombas, que de acordo com
as informações via catalogo de seleção de bombas Nemo da NETZSCH são:
2.1 – Especificações de catalogo
Dados das bombas selecionadas:
Modelo : NM053BY01L07JS
Pressão máxima: 4 bar
Vazão máxima: 9,5 m3/h
Velocidade VGM: 0,62 m/s
Rotação máxima: 150 rpm
Potencia: 5 HP
Temperatura máxima de trabalho: 55 0C
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ANEXO