com a entrega de mais de !00 prê-mios. encerrou-se no dia 15de novem-bro a 11 feci - feira...

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REUNIÕES

Segunda Feira Estudantil de Ciências

Com a entrega de mais de !00 prê-mios. encerrou-se no dia 15de novem-bro a 11 FECI - Feira Estudantil deCiências. promoção conjunta da Shell.Secretaria de Estado de Educação eCultura do Rio de Janeiro e do Jornal doBrasil que visa a estimular. entre estu-dantes dos I'?e 1'?graus. o interesse peloestudo das ciências.

Participaram da 11 FECI escolas de64 municipios do Rio de JaneirÇ>.sendoque 448 projetos chegaram à fase finalno Maracanãzinho. Ao encerramentocompareceram cerca de 1 mil crianças ejovens. que acompanharam as premia-ções com grande entusiasmo e ani-mação.

Por ocasião da inauguração da fasefinal da Il Feira Estudantil de Ciênciasque contou com a presença do Embai-xador Carlos Chagas. representações

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da Shell. do Jornal do Brasil e da Se-cretaria de Estado de Educação e Cul-tura. ô Secretário Arnaldo Niskier de-

clarou que "esses jovens estão de-monstrando a sua capacidade de apren-der conhecimentos cientificos e tecno-lógicos e transformá-Ios em projetosviáveis" .

O Secretário considerou ainda que 11FECI apresentou trabalhos relevantes.como os ligados aos três setores daEconomia. que abrangem as áreas agri-colas (setor primário). industrial (setorsecundário) e de serviços (setor terciá-rio). destacando "a importância dostrabalhos realizados pelos estudantes:Eles são o futuro do Rio de Janeiro. eisso nos enche de confiança pois o Rio éa capital atômica do Pais e é dotado decapacidade energética. Devemos estarproduzindo. em 85. um terço do consu-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

mo diário de 900 mil barris de petróleona Bacia de Campos. Tudo isso é rique-za que. aliada ao espirito desses jovens.nos dá razão de sobra para confiar nofuturo." - disse o Secretário. .

Revista de

Química Industrial

PREÇOS DE ASSINATURAS

Estão em vigor, a partir dejaneiro, os seguintes:

1 Ano Cr$ 3 300,00% Anos Cr$ 5 600,00

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Fevereiro 1982 - 34

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INDÚSTRIA QUíMICANO BRASIL

Obtenção de etileno a partirde etanol, em Maceió

o etileno produzido pela Salgemaserá usado para obtenção de diclo-roetano, que é utilizado na fabrica-ção de PVC, cuja aplicação principalé no campo da constru.ção civil, parafabricação de sistemas hidráulicos,tubos e outros materiais.

O dicloroetano já está sendo obti-do na Salgema com o etileno de ál-cool, e o produto apresenta-se límpi-do, com pureza de 99,67%. A fábricade etileno vai consumir cerca de 30%da produção prevista para a safra81/82 de álcool de Alagoas.

Entrou em operação no ano passa-do, a unidade de etileno (matéria-prima petroquímica e para fertilizan-tes) que utiliza álcool como matéria-prima e aplica processo pioneiro in-teiramente desenvolvido pelo Centrode Pesquisas da Petrobrás - CEN-PES, comprovando a utilização datechologia em escala industrial.

A unidade. com capacidade nomi-nal de 60 000 toneladas anuais de eti-leno, está instalada no conjunto in-dustrial da Salgema Indústrias Quí-micas S/A, em Maceió, Alagoas. Suaoperação abre perspectivas para agradativa substituição da nafta dopetróleo na produção de etileno, im-portante matéria-prima para a indús-tria petroquímica.

Comprovado agora em escala in-dustrial, o processo desenvolvidopelo Cenpes seguiu as etapas co-muns a todos os projetos de pesqui-sa, passando pela escala de banca-da, pela unidade piloto instalada nopróprio Centro de Pesquisas e pos-teriormente pela unidade protótipo,construída na refinaria Duque de Ca-xias. A engenharia básica foi realiza-da pelo próprio Cenpes, que prestoutambém assistência técnica à Salge-ma durante as fases de engenharia,fabricação de equipamentos, cons-trução e pré.-operação da unidade.

A comprovação do processo emescala industrial abre perspectivaspara a construção de novas unidadesprodutoras de etileno no País, utili:zando álcool como matéria-prima.Possibilita também concretizar en-tendimentos já iniciados pelo Cen-pes no exterior, para fornecimentoda tecnologia, que está patenteadano Brasil e em países como os Es-tados Unidos, Argentina e África doSul.

A produção já atingiu a capacidadeplena, constatando-se haver folga noprojeto para produção de volumesadicionais. A pureza do etileno, nasaída de Seção de Reação, evoluiu de99,4% para 99,7%; após a Seção dePurificação, esse índice alcançou,99,997%.

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Um milhão de toneladas decelulose a Aracruz produziu

em três anos

No dia 5 de outubro próximo findo,a Aracruz Celulose S.A., com esta-belecimentos fabris no Estado do Es-pírito Santo, atingiu a produção deum milhão de toneladas de celulose,a partir de setembro de 1978, quandopassou a produzir.

Nestes três anos, a empresa produ-ziu o equivalente a 37% da produçãototal do país, na área de celulosebranqueada de fibra curta.

Em 1981, a participação daAracruzno mercado do exportador brasileirode celulose ficou em volta de 40%.

No corrente ano de 1982a empresaconta com desempenho semelhante.Ela faz parte do grupo dos vintemaiores exportadores brasileiros.

Atualmente, ela exporta 75% doque produz.

Salgema, de Maceió, obtevelucro em 1981

Desde que começou a produzir emfevereiro de 1977, Salgema Indús-trias Químicas S.A., com fábricas (emMaceió) de cloro, soda cáustica e di-cloroetana, e ultimamente de etileno,pela primeira vez obteve lucro ope-racional. Um lucro de 10 milhões decruzeiros, no último exercício.

Emfuncionamento a fábrica deresinas da Glasurit

em Jaboatão

Já está operando a unidade produ-tora de resinas na Glasurit no Nor-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

,deste, instalada em Jaboatão (PE),em complemento à produção localda linha de tintas Suvinil, com basede PVA, destinada ao mercado daconstrução civil.

As resinas são matérias-primas es-senciais na produção de tintas e aempresa era abastecida pela matriz,em São Bernardo do Campo (SP).

Esta independência da matriz, si-tuada no sul do país, segundo Juer-gen Strube, vice-presidente executi-vo da Glasurit do Brasil, empresa doGrupo BASF, possibilita à fábrica noNordeste, "agilizar a comercializa-ção dos produtos em todo o mercadoda região, diminuindo, ainda, os al-tos custos com transporte".

Gás natural encontradoem Cuiabá Paulista

No dia 2 de dezembro último, aPaulipetro, consórcio IPT-CESP,descobriu gás natural no poço estra-tigráfico, com vazão comercial, deCuiabá Paulista, na bacia do Paraná,conforme comunicação feita em10.12.81, pelo Sr. Paulo Maluf,gover-nador do Estado de São Paulo, emdiscurso no Palácio Bandeirantes.

Os ensaios de formação indicamuma vazão média de 51 041 metroscúbicos por dia. Cuiabá Paulista de-mora a 80 km a oeste de PresidentePrudente em zona próxima de MatoGrosso do Sul. Surgiu o gás após 18meses de trabalho.

Exportação efetuada pelaKlabindo Paraná

Indústria Klabin do Paraná de Ce-lulose S.A. foi a primeira grande em-presa produtora de celulose e papelfundada no Brasil e operando nor-malmente há anos.

Foi pioneira em muitos casos, co-mo, por exemplo, em utilizar indus-trialmente o chamado pinheiro doParaná, e em trabalhar em grandeescala, tendo vencido inúmeras difi-cu'ldades técnicas.

No ano passado, lançou-se a em-presa aos mercados externos. Deveter exportado, até o último dia de1981, cerca de 29703 toneladas deseus produtos.

As vendas totais de 1981 foramestimadas em 349200 t. Os princi-pais artigos foram papel de impres-são, papel de embalagem e artefatosde celulose.

Fevereiro de 1982 - 36

Engelab lança Cabine de fluxo Laminar.Quem realmente entende de laboratórios, conhece osprodutos que a Engelab fabrica. São laboratórioscompletos, capelas, bancadas, uma série enorme deequipamentos indispensáveis ao trabalho da indús-tria.A mesma qualidade dos Laboratórios e Capelas En-gelab está agora à sua disposição nas Cabines Enge-lab de Fluxo Laminar. Próprias para trabalhos naárea biológica (bacteriologia, imunologia, patolo-gia, etc.), as Cabines Engelab de Fluxo Laminar sãofornecidas nos tipos horizontal e vertical, equipadascom ftltros H.E.P.A., de alta eficiência.As Cabines Engelab de Fluxo Laminar já se encon-tram instaladas em alguns dos mais importantes la-boratórios brasileiros como, por exemplo, o da Em-brapa, na cidade de Concórdia, SC, que.pesquisa SlÚ-nos e aves, e no laboratório da Superágua, na cidadede Caxambu, MO.Para maiores detalhes técnicos, consulte nosso De-partamento de Marketing.

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Fábrica: Rio (021)371-5040;Filial: SP (011)222-4115;Associadas: Salvador (071)226-3278e (071)226-1276,Brasília (061)223-0975,Porto Alegre (051)222-4381.Representantes em Pará, Maranhão, Ceará, RioGrande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Minas Ge-raísj Mato Grosso do Sul e Paraná.

LUGAR DE QUÍMICO É NA ABQ

Questão de lógica.Todo químico que se prezatem que ser sócio \~

~. /' .:=...

d A . - \ ~a ssoclaçao , ~"

Brasile.

ira de Química. ~u" '\

~tJh \\ '; j. . lA anuidade não c egaf '\ i~' / r~a ~~er no b~lso. (;~~--jY .zg9" ASSOCIAÇÃOSOCIO~oletl~o. .. ~~ L ; \~/. \ / C~t.. '. BRASI~EIRA

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Seção Regional Rio

INDÚSTRIA QUíMICANO MUNDO

EUA

Afábrica de ácido fosfóricoda Occidental eleva a produção

a 1 milhão de t

Está concluída desde 1981 a fábri-ca da Occidental Chemical Compa-ny, nas proximidades de WhiteSprings, Florida, que eleva a produ-ção de ácido superfosfórico a 1 mi-lhão de t/ano.

Davy McKee foi responsável peloprojeto, procura de material, cons-trução e entrada em funcionamento.

Amoco planeja fábricade polibuteno

Amoco Chemicals, parte de Stan-dard Oil Co. (Indiana), atualmente omaior produtor americano de polibu-teno, tem o plano de instalar novafábrica deste produto químico.

A nova fábrica terá capacidade de72 000 tlano e será montada perto darefinaria Whiting, Indiana. Outras fá-bricas da Amoco: Texas City e WoodRiver, IIlinois.

Matéria prima da fabricação de po-libuteno, em Indiana: isobutileno.

Usa-se polibuteno em óleos lubri-ficantes (para retardar a acumulaçãode impurezas), como aditivo em ga-solina, selantes e adesivos.

Lubrizol, Exxon e Petrofina tam-bém produzem polibuteno.

CANADÁ

Butanol obtido de resíduos,e combustível a partir de

soro de leite

Bio-Diesel Fuel é uma entidadeque se propõe a demonstrar a obten-ção de um combustível que contémbutanol à partir de resíduos munici-pais (lixo), agrícolas e da indústriaalimentar, com o emprego de cepasde bactérias.

Bio-Diesel é um empreendimento,ou um plano, que foi organizado peloOr. Morris Wayman, da Universidadede Toronto, e Sammy Pierce, de Ha-milton. IIIinois (EUA),depois da des-

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coberta da cepa de bactéria que, aocolocar-se em água com resíduosdispersos, produz um combustível.

Numa recente demonstração pú-blica, a cepa foi aplicada a soro dequeijo, conseguindo-se um combus-tível que subia à superfície do tanqueque continha o soro.

Informou-se na ocasião da experi-ência que de 35 galões de soro seobtinha um galão de combustível.

Nota da Redação. Recebemos esta no-tícia para publicar; o assunto nela venti-lado é semelhante ao que se contém noartigo. "Combustível líquido. Processo mi-crobial descoberto no Canadá". insertona edição de outubro de 1981,página 317.

PERU

MOdernização da fábricaFertisa, de adubos

A fábrica de adubos químicos daFertisa em Callao será modernizada.A firma peruana assinou contrato deconsultoria com a Tecnimont, Divi-são de Engenharia de Montedison.

A fábrica será transferida para azona de Oquendo. A área ocupadaem Callao, que ficará desocupada,servirá para expansão do aeroportolocal.

PAíSES BAIXOS

Enzima Maxatasa para detergentes

Gist-Brocades N.V.,de Delft, man-tem no mercado uma enzima para de-tergentes, de nome Maxatase, espe-cialmente para lavanderias, queatende a larga faixa de temperatura ede valores de pH.

Usina de gaseificaçãode carvão em Roterdam

Exxon vinha I,Iltimamenteestudan-do um plano de estabelecer em Ro-terdam uma fábrica-piloto para tratarcarvão e obter gás.

No caso de ser aprovado o desem-penho favorável, seria levantada umausina no custo de 3 a 4 mil milhões dedólares. As realizações dos projetosserão para mais tarde.

REVISTA DE QU/MICA INDUSTRIAL

Seria utilizado o processo da Ex-xon conhecido como CCG (catalyticCoal Gasification) dela própria.

R. F. DA ALEMANHA

Unichema oleochemicals

Unichema ChemieGmbH,da R. F.A., com subsidiárias no Reino Unido,na França, nos Países Baixos, naAustrália e Malásia, anuncia "oleo-chemicals" como uma alternativaeconômica.

Unichema chama "oleochemi-cais" os ácidos gordurosos e deri-vados, crescentemente usados comosubstitutos de alguns produtos pe-troquímicos.

Declara que sua pesquisa originalhá 70 anos deu origem aos óleoshidrogenados. Emcontinuação,seusesforços conduziram à polimeríza-ção e à oxidação de ácidos gordosinsaturados.

Agora a Unichema desenvolve pro-cessos para produtos que vão dossabões aos lubrificantes,dos umec-tantes aos aditivosde plásticos.

SUIÇA

Inventaoferece know-how parafabricação de etanol a

partir de madeira

Inventa, empresa suíça, do grupoEms, que se ocupa de estudos deviabilidade, projetos de processa-mento industrial, engenharia, cons-trução e serviços correlatos, informaque dispõe de tecnologias baseadasem sua própria experiência para a fa-bricação de etanol e outros produtosquímicos tendo como ponto de par-tida madeira e biomassa.

ESPANHA

A fábrica de metanol deAlgeciras

Em 1980 a CEPSA Compania Es-panhola de Petroleos S.A. deu inícioao funcionamento de sua fábrica deálcool metílico em Algeciras, operan-do com 36% da capacidade.

Agora está a fábrica trabalhandona base de 80%. A capacidade no-minal de produção é de 200 000t/ano.

Fevereiro de 1982 - 38

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ENSINOPrimeiro Curso de Especialização em

Operação e Gerência de Produção de UsinasAlcooleiras, em Lorena

Na Faculdade de Engenharia Quími-ca de Lorena (Fundação de TecnologiaIndustrial), funciona o Curso de nome

acima. estando programada a aulainaugural para 11de janeiro de 1982,sendo a última em 9 de julho de 1982.

o Curso terá a duração de 24 sema-nas. com uma carga horária total de 870

. horas, sendo 520 horas teóricas e 350horas práticas.

Providenciaram-se 30 vagas. Bolsas:cedidas pelo CNPq. Preço: Cr$...33 000.00

Endereço: FAENQUIL - RodoviaLorena-Itajubá. km 74.5, Estado deSão Paulo. Telefones: (0125)52-3922 e~2-3252.

Fábrica eletroIítica para produzirhidrogênio e oxigênio

VE ARB Industrieanlagen Import.da República Democrática Alemã, con-tratou com Davy BamagGmbH, da Re-pública Federal da Alemanha. a cons-trução de uma fábrica eletrolitica para aprodução de hidrogênio puro e oxi-gênio.

O contrato compreende o projeto. aengenharia. o fornecimento de todo oequipamento, e a construção do eletro-lisador e das instalações auxiliares.

Processo de gaseificação decarvão e levantamento de uma

fábrica demonstrativa do processo

No âmbito de projetos de pesquisas.que sejam subsidiados parcialmentepor fundos públicos, Rheinische Braun-kohlenwerke AG, de Colônia, vinhatrabalhando no desenvolvimento deprocessos para a gaseificação de ma-térias-primas carboniferas.

Um deles é o Rheinbraun High-Tem-perature Winkler Process H-TW, quese realiza em elevadas pressões e altastemperaturas.

A finalidade deste trabalho' é obtergás de síntese. hidrogênio, gás de redu-ção ou gás de baixo BTU.

Rheinbraun planejou construir umafábrica para demonstração. na área demineração de lignito do Reno.

Uhde GmbH encarregou-se do traba-lho de engenharia desta fábrica deI 000 milhões de metros cúbicos de gásde síntese por ano.

É suficiente este total para produzirI 000toneladas de metanol por dia. Estáprevista para 1983-84o início de pro-dução.

O gás bruto será tratado para conse-guir-se gás de síntese segundo as espé-cificações. Será este çanalizado a umasubsidiária da Rheinbraun. a UnionRheinische Braunkohlen KraftstoffAG. Wesseling. onde ele será utilizado

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PROJETOS E CONSTRUÇÕES

como substituto do gás de síntese para ometanol até então produzido pela gasei-ficação dos óleos residuais.

Foram os satisfatórios resultados ob-tidos na fábrica-piloto em Frechen. des-de 1978,que decidiram a construção dafábrica-demonstrativa.

O estudos de viabilidade confirma-ram as vantagens do processo HTW emostraram igualmenteque o gás de sín-tese pode ser produzido a preços favo-ráveis. em comparação com processosbaseados no gás natural ou no óleocombustivel pesado.

Grande interesse está sendo demons-trado pelos utilizadores em estado po-tencial. em todas as partes do mundo.

O contrato assinala que Uhde con-tinuará a cooperar no desenvolvimentodo processo HTW e na prestação dosserviços previstos.

Construção de fábricaspela Ubde

Uhde GmbH. de Dortmund. uma dasassociadas da Hoechst AG, concluiuimportante obra de engenharia destina-da à indústria química: o complexoquímico.de Buna. em Schkopau. Repú-blica Federal da Alemanha. para a fir-ma VE ARB Industrieanlagen-Import.O complexo compreende uma fábricapara produção de cloreto alcalino. peloprocesso de eletrólise, com capacidadede 200 000 toneladas/ano; uma fábricade cloreto de vinila, com capacidadepara produzir 200 000 toneladas porano. e duas fábricas de PVC. com ca-pacidade total de 100 000 toneladasanuais.

Além disso, a Uhde contratou a cons-trução de uma fábrica de acetileno paraSentrachen Development & TechnicalService Group. da África do Sul. cuja

REVISTA DE QUfMICA INDUSTRIAL

capacidade de produção será de 36 000toneladas anuais.

Outro projeto contratado pela empre-sa. em conjunto com a Mobil Research& Development Corpoe União Krafts-totf, é o da construção de uma usinapara produção de gasolina a partir dometanol. em Wesseling. República Fe-deral da Alemanha. onde inicialmente100barris de metanol serão convertidosdiariamente em combustivel para mo-tor de alta octanagem pelo processo daMobil. de leito fluidizado.

Fábrica de peróxido de hidrogêniona Finlândia aumenta capacidade

Finnish Peroxides, sociedade do tipojoint venture entre Kymi Kymmene, deum lado, com 50%, e Laporte (25%)eSolvay (25%). de outro lado. anunciouplanos para mais que duplicar a capaci-dade de sua fábrica de peróxidos de hi-drogênio.

O processo é o Interox. A fábricalocaliza-se em Kuusankoski.

O peróxido de hidrogênio destina-sea alvejar pasta celulósica, tanto mecâ-nica. quanto quimica. de que a Finlân-dia é grande produtora.

O aumento de capacidade será de7200 t para II600 t por ano.

Fábrica de poliamida naIugoslávia entrou em operação

Julon, fabricante de fibras sintét1case têxteis, recentemente. em fins de 1981.celebrava seu 15? aniversário quandoZimmer AG. de Frankfurt/Main. lheentrega a fábrica de fiação de nylon 6/6,construida em Ljubljana, para produzir5 300t/ano de filamento pré-orientado.

(Cont.pág.32) ID

Fevereirode 1982 - 40

1\evista deQuímica IndustrialREDATOR PRINCIPAL: JAYME STA. ROSA

ANO 51 N~598FEVEREIRO DE 1982

Assessoria química adirigentes governamentais

Entrou o país numa fase de progresso emque os problemas de administraçao públicase apresentam cada vez mais complexos.

As questões rotineiras e as que surgeminesperadamente a todo instante são muitas ese enquadram nos mais variados assuntos.Têm qu~ ser resolvidas tão depressa quantopossível, observada a maior segurança, comespírito de justiça, dentro das condições eco-nômicas, e no interesse da coletividade.

Já se foi, há decênios, mesmo há séculos, aépoca em que uma pessoa poderia adminis-trarsem o trabalho de assessores, mesmo quea sua sabedoria fosse imensa. Haveria sem-pre dúvidas, incompreensões, controvérsias.

A existência de uma espécie de PrimeiroMinistro, ou de uma eminência parda, emgeral nunca deu bons resultados nos tempospassados, no mundo que hoje só conhecemospela História.

No nosso país, a partir de 1889, depois deproclamado o novo regime, tivemos váriasmodalidades de Presidentes da República:uns sisudos, de poucas palavras e reniten-temente personalistas; outros dedicados aointeresse público com esparsas atuações de-mocráticas; uns mais cultos, outros menos;mas todos, ao que tudo indica, atribuladospela obrigação de governar do mais hábilmodo dentro de um círculo de ferro dachamada "política do governo".

Apontam sociólogos modernos que umacaracteristica do administrador brasileiro,governamental ou de empresa, é o persona-lismo, conduta em que o chefe resolve tudo,como se ele fosse a realidadefundamental.

Pode-se assegurar que foi o Presidente Ge-túlio Vargas quem melhor compreendeu o

valor do colegiado, hoje seguido. Aquelechefe de Estado criou um grupo de assessoresde excelentes qualidades técnicas, o braintrust da Presidência. Até os discursos passa-vam pelo crivo de um eminente literato,comedido e culto.

A boa norma foi sendo implantada, tantona área federal, como na estadual. Até muni-cipalidades muito desenvolvidas dispõem deseus assessores.

É claro que esta norma, adotada há poucotempo, ainda se encontra em processo deaperfeiçoamento.

No plano federal já funcionam váriosasses-sores. Isso mesmo quem lê jornais e ouverádio e televisão já está percebendo.

Parece, entretanto, que ainda não foramchamados para opinar, sugerir e recomendaros assessores do campo da engenharia quí-mica e da tecnologia química.

Costumamos afirmar que a Química é aciência da vida. A bem dizer, todas as ativi-dades de.transformação de materiais, deprodução industrial têm base na Química oucom ela têm ligações.

Com os conhecimentos e os processos daQuímica estudam os quimistas o nosso am-biente, o ar, a água, o solo, os minerais, osvegetais, os animais e tudo que deles emana.A Química é um fundamento seguro em quese alicerçam outras ciências e as técnicas.

Então, os profissionais químicos, especial-mente os engenheiros químicos e os químicostecnologistas, têm uma função importante adesempenhar como assessores dos governospara assisti-los nas suas decisões.

Jayme Sta. Rosa

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Fevereiro de 1982- 41 REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

ENSINO

Um bom professor procuratransmitir aos alunos a sua expe-riência, a sua vivência,a sua ta-rimba.

A diferença que existe entre omestre e o discípulo é que aquelejá conhece o caminho a ser per-corrido pelo outro.

Um guia procura mostrar aoturista as coisas mais importan-tes do lugar.

A cabeça é muito limitadae, àmedida que conhecimentos sãoadquiridos, outros são esqueci-dos. O cérebro - este compu-tador maravilhoso- tem as suaslimitações.

Ninguém decora um catálogode telefones, nem o guia de ruasde uma cidade. Basta conheceras ruas principais para chegar-mos a qualquer viela.

Há250anos atrás IsaacNewtonestabeleceu um aforismo: "a ver-dadeira educação é a arte de en-contrar o que se quer quando se

Isaac Newton e o vizinho

"A verdadeira educação..."

PROF. LUIZ RIBEIRO GUIMARÃES, L.D., D.se. *

INSTITUTODEQUíMICA- UFRJINSTITUTODENUTRiÇÃO- UFRJ

necessita de solução para umproblema",

Este homem dotado de inteli-gência privilegiada, e que tantofez pela ciência, tinha um modode trabalhar que deixava intriga-do seu vizinho.

De manhã o vizinhode Newtonpassava pela sua porta e viao sá-bio sentado na varanda com ospés no gradil. Então dizia:- des-cançando, heim?

A resposta de Newton era: -trabalhando...

À tarde, ao voltar para casa, ovizinhoencontrava o Newtonpra-ticando a jardinagem. Então di-zia: - trabalhando, heim?

A resposta de Newton era: -descançando. ..

Os comentários do vizinho arespeito do cientista eram: - po-bre coitado, é um maluco...

Enquanto filosofava, Newtonestava inventando o cálculo dife-rencial, o cálculo integral, crian.

do a lei da gravitação universal,as leis da ótica, etc.

A jardinagem era o modo dedescontração, o relax, para seuintelecto singular.

O pobre vizinho,o coitado, nãoo alcançava, permanecia no char-co coaxando...

(*) NOTA EXPLlCATIVA:Em artigoanterior o autor mostrou como nas-ceu a Universidade. Apresentou su-gestões relativas à instituição domestrado e do doutorado e seu pontode vista quanto à carreira do Magis-tério Superior.

A seguir, o autor dá início a umasérie de artigos nos quais serão foca-lizados temas por ele usados paramotivar o aluno e amenizar a aula.

Estes temas versarão sobre cientis-tas, substâncias, operações físicas,etc.

Assim, o primeiro da seqüênciaaborda a figura de Newton e a má-xima de sua autoria, sempre oportu-na e atual.

SIUCONES

Wacker Química do BrasilLtda., ligada à Wacker ChemieGmbH, da República Federal daAlemanha, vinha há alguns anosproduzindo silicones .em sua fá-brica situada em Diadema, SP.

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Silicones para a indústriaNova fábrica em São Paulo

Desenvolvendoassuasativida-des de produção e comércio emnosso país, teve que procurarnova sede que fosse mais ampla.E transferiu sua fábrica para omunicípio de Jandira, no mesmo

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

APY ABA TORYBA

RIODEJANEIRO

Estado, no km 31 da RodoviaCastelo Branco, a qual foi inau-gurada em 18 de agosto último,conforme notícia publicada nestarevista, edição de agosto, página228.

Fevereirode 1982 - 42

Deixamos. na época, de falarem um grupo de produtos quími-cos de grande importância, que aWacker fabrica, para com maisdestaque dele nos ocupar depois,com maiores informações. É oque fazemos agora.

A produção de silicones deveráser ampliada até atingir a capaci-dade de 2 000 t/ano. A tecnologiaé a que tem por base a desenvol-vida e seguida na R. F. da Alema-nha pela empresa do grupo, nosúltimos 35 anos de atividade nes-te campo.

Utiliza a Wacker como matériasprimas nacionais um pouco maisde 60%, o que representa um es-forço de nacionalização no casodo silicone, dizem os industriais.

No novo estabelecimento foi in-vestida a quantia de cerca de 1milhão de dólares.

De acordo com informaçõesprestadas por ocasião de serinaugurada a fábricadeJandira, a

matéria prima fundamental équartzo, que é constituída de dió-xido de silício Si02.

Tratado o quartzo com coque(carbono) e aquecido por arcoelétrico (forno até 1 550°C, ob-têm-se o silício elementar e o dió-xido de carbono.

Tratado a seguir o silício ele-mentar com cloreto de metila,conseguem-se os silanos-base,que por hidrólise dão polímeros.

Estes polímeros formam váriostipos de silicones.

Polímeros de baixo peso mole-cular conduzem a óleos; com altopeso molecular, levam à forma-ção de produtos sólidos.

Na prática, existem silicones lí-quidos, emulsionados, pastosos,sólidos, e constituem óleos, pas-tas, produtos anti-espumantes,resinas, borrachas e outras espe-cialidades.

Os empregos de silicones ~res-ceram em conseqüência de suaspropriedades.

Num país altamente industriali-zado, por exemplo os EstadosUnidos da América, a produçãode silicones tem subido de modosurpreenaeme: esse consumoaumentado provoca maior produ-ção e, conseqüentemente, maiorconsumo das matérias primas.

Como vimos, uma delas é clo-reto de meti Ia. Este produto quí-mico, nos aludidos países, tem-sefabricado em maior escala. Preci-samente para atender às necessi-dades de produção de silicones.

Um exemplo: no decurso detempo entre 1961 e 1965, a pro-dução de cloreto de metila nosEUA passou de 50 000 toneladaslongas para 84 000 toneladas lon-gas, conforme os estudos de mer-cados realizados naquele país.

Agora, nós no Brasil tambémvamos concorrer para o aumentoda produção daquele produtoquímico. *

TÊXTIL

Boas perspectivas para o nylon 6

Devido à eficiência de produção, boasperspectivas surgem para o nylon 6,

enquanto sobem os preçosde energia

Na escala corrente dos preçosem ascensão, entre 40 e 50% docusto das matérias primas empre-gadas na fabricação de fibras ar-tificiais são calculados para oconsumo de energia utilizado naprodução.

É claro que a posição futuradestas fibras será principalmentedeterminada pelos rendimentosobtidos das matérias-primas.

Fevereiro de 1982 - 43

Estas observações resultam deum estudo levado a efeito peloInstituto de Pesquisa da OSM emGeleen (Países Baixos) e foramanunciadas pelo Or. Ir. J. Ste-eman (do Departamento de Pes-quisa e Patentes) no 20th Inter-nationale Chemiefasertagung,em Dornbirn, Áustria, a 23-25 desetembro último.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

CORPO TÉCNICO DE DSMHEERLEN, PAíSES BAIXOS

Comparando nylon 6 e nylon6/6, conclui-se que, graças aosintrinsecamente melhores resul-tados quanto a matérias primas,a posição do nylon 6 é mais forteque a do nylon 6/6.

Para este último tipo de nylon,o rendimento em carbono é cal-culado para ficar entre 65 e 70%,enquanto o número no nylon 6 é

IDpelo menos mais alto 5%.

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METANOl

Metanol como combustível e matéria prima

Situação atual e perspectivas no futuro

Chem Systém, empresa que fazlevantamentos a respeito da si-tuação das indústrias de produ-tos químicos e divulga os resulta-dos obtidos, efetuou estudo so-bre um composto que está des-pertando muito interesse hoje,em toda parte, pelas inúmeraspossibilidades que oferece, tantopelos empregos, como pelas ma-neiras de fabrico, a começar peladisponibilidade de matériasprimas.

O estudo tem como título "Newand evolving uses of methanol"(Novos e envolventes empregosde metanol).

Envolver é mover-se lenta eprogressivamente. Isto está acon-tecendo com a utilização desteproduto químico.

O estudo revela que atualmen-te a procura total é da ordem de

12 milhões t/ano. Deverá passarpara 28 milhões de toneladas noano de 1990e possivelmente para52 milhões de toneladas lá para ofim do século.

É verdade que, em assuntos deprodutos químicos e de muitasmatérias da tecnologia moderna,não se devem fazer projeções alongo prazo. As previsões corremo risco de ser desfeitas pelas in-venções, por novas técnicas, pornovos produtos.

Observa-se particular interesseno que respeita ao álcool metílicocomo Combustível, no papel desubstituto de produtos de petró-leo e como adjuvante de combus-tíveis líquidos conseguidos depetróleo, de liquefação e gaseifi-cação de carvão.

O trabalho ocupa-se dos váriosprojetos de obtenção de metanol

PAUCA SED BONARIODEJANEIRO

empreendidos no mundo. E tratadeste álcool como ponto de parti-da para fabricação de produtosquímicos, muitos deles que sevinham fabricando na área da pe-troquímica, a partir de derivadosde petróleo ou de gás natural.

Salienta o estudo o emprego dometanol como matéria prima daindústria de concentrados protéi-

cos de uma simples célula.

Há outros empregos a que serefere o estudo, como o preparode gases redutores para a indús-tria de aço, o tratamento de esgo-tos municipais e despejos indus-triais. Pode-se, em certas áreas,em determinadas condições,considerar o metanol como subs-tituto de gás natural e de carvão,ou de seus produtos. *

As razões básicas que estão portrás destas diferenças são as per-das de carbono e nitrogênio du-rante a produção de ácido adí-pico.

Esta diferença em rendimentonão se reflete somente nos custosde matérias primas, mas tambémnos investimentos necessários.

Com capacidade semelhantes,o investimento para o complexode nylon 6/6 é de cerca de 25%mais alto que para o complexo denylon 6.

12

Outra conseqüência da impor-tância dos rendimentos da maté-ria prima é que no futuro a esco-lha de um processo será princi-palmente determinada pelos ren-dimentos, mesmo se o caminhodo alto rendimento requeira maiselevado investimento.

Por esta razão, é justo esperarque a via do fenol para poliami-das gradualmente faça aumentarseu quinhão no mercado àscustas da via ciclo-hexana.

Em comparação com essas fi-bras, como acrílicas e poliéste-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

res, tornar-se-á claro que os rela-tivamente altos custos de energiapara poliamidas são plenamentecompensados pelas suas exce-lentes propriedades mecânicas.

Surpreendentemente, conclui-se que a posição de raion perma-nece também forte, devido a com-binações de moderado consumode energia e propridades ra-zoáveis.

A perspectiva para polipropile-no é excelente, desde que seusproblemas possam ser ven-cidos. *

Fevereiro de 1982 - 44

INDÚSTRIA QUíMICA

A inovação tecnológica na indústria química

PREÂMBULO

Esta apresentação não preten-de oferecer soluções à problemá-tica abordada, mas tão somenteidéias para a meditação e a dis-cussão do tema, objetivando aconscientização de um públicomais amplo para a importância doassunto em causa.

As incursões feitas em áreas es-tranhas ao autor, como a de ma-croeconomia, por exemplo, res-sentem-se, obviamente, de pro-fundidade e vivência, porém fo-ram julgadas necessárias à colo-cação adequada da situação doesforço de inovação tecnológicano setor químico brasileiro.

Por outro lado, a limitação detempo, exigida pela programaçãodo Seminário, não permitiu aaná-lise dos aspectos tecnológicossetoriais com o detalhe recomen-dável. Espero que a discussãocontribua para minoraresta falha.

1. A SITUAÇÃO NOS PAíSESINDUSTRIALIZADOS

A situação e as tendências daindústria química no Brasil, bemcomo a política tecnológica seto-rial, inserem-se num quadro am-plo de conjuntura e tendênciasinternacionais e de política de-senvolvimentista do Brasil.

Desta maneira, torna-se essen-cial uma análise, ainda que sumá-ria, deste quadro amplo e a consi-deração das principais influên-

Contribuição ao Primeiro SeminárioBrasileiro da Indústria Química realizadono Rio de Janeiro, em 5 e 6 de novembrode 1981.Patrocínioda CODIN.Promoçãoda Associação Brasíleira de EngenhariaQuímica e Associação Brasileira de Quí-mica.

Fevereirode 1982- 45

Política industrial do Brasil

cias sobre o setor da química noBrasil e, especialmente, sobre ainovação tecnológica setorial, te-ma central desta apresentação.

As tendências internacionaistêm sido objeto de inúmeras aná-lises. Aqui parece-nos adequadaa consideração de algumas dasprincipais preocupações dos paí-ses desenvolviQos(1). Admitindo-se, na ausência da exacerbaçãode consumo de energia advindade uma política vigorosa de rear-mamento, que a economia mun-dial cresça, nos próximos 15anos, de forma lenta e errática,dentro das limitações de dispo-nibilidade de petróleo, os princi-pais fatores desafiantes da ordemeconômica estabelecida serão (a)energia, (b) industrialização doTerceiro Mundo e (c) novas tec-nologias. Caso ocorra uma gene-ralização de corrida armamentis-ta, com focos locais de guerraquente, o delicado equilíbrio deoferta e demanda de petróleo po-derá criar problemas internacio-nais críticos.

Os países industrializados.mostram preocupações com osreflexos da industrialização dospaíses mais avançados do Tercei-ro Mundo, especialmente em re-lação à inevitável agressividadeexportadora dos mesmos.

A provável. conseqüência des-tes temores será o endurecimen-to das políticas protecionistaspor parte dos países industriali-zados, apesar das advertênciascontidas em importantes do-comentos, como o RelatórioBrandt(2) e das tentativas de bus-ca de denominadores comuns,através das negociações Norte-Sul.

A par do protecionismo, haverátentativas dos países industriali-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

KURT POLlTZERRIO DE JANEIRO

zados para induzir os países se-mi-industrializados a adotarempolíticas de "livre-comércio", en-quanto os países desenvolvidosaguardam os resultados da in-tensificação dos esforços de ino-vação, geradores de novos pro-dutos e novos processos, queIhes proporcionarão posiçõesvantajosas em exportação debens, tecnologias e serviços(1).

Assim, a principal arma ofensi-va dos países industrializados es-tará baseada na capacidade ino-vadora dos mesmos, e na eficáciados meios de comunicação demassa criarem novas expectati-vas de consumo, das quais resul-tarão as esperadas demandas,pelos novos produtos e, conse-qüentemente, pelas tecnologiasenvolvidas nas respectivas pro-duções. A inovação se constituiainda em fator de reforço às po-sições competitivas e de estímuloà atividade econômica e, portan-to, à criação de empregos.

No campo energético, porexemplo, segundo relatório doMIT, "as percepções da situaçãoenergética nos países industriali-zados, nos próximos 25anos, e asações a serem tomadas por taispaíses para evitar ou reduzir fu-turas faltas de combustível, deter-minarão, principalmente, as alter-nativas disponíveis para o restodo mundo"(3). No caso brasileiro,há um esforço em trilhar cami-nhos próprios(4), antagonizadopor interesses variados e dificul-tado pela inflexibilidade econô-mica do país.

É provável que idéias seme-lhantes tenham curso em decor-rência das inovações que deverãosurgir em outros campos priori-tários do esforço inovatório, taiscomo Ode microeletrônica - te-

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lecomunicações e biotecnolo-gias. Todos estes campos priori-tários terão reflexos sobre o setorquímico: o energético proporcio-nando matérias-primas, a microe-letrônica influindo sobre méto-dos produtivos, e a biotecnologiatrazendo inovações em produtose processos.

2. A POLÍTICA INDUSTRIALBRASILEIRA E SUACOMPONENTE TECNOLÓGICA

Tal como acontece na maioriados países, mesmo naqueles deeconomia centralmente planeja-da, as políticas econômicas e aspolíticas industriais nelas inseri-das, apresentam-se, no Brasil, demaneira bastante difusa, com fre-qüentes mudanças de rumos emfunção das direções e intensi-dades das resultantes das forçasatuantes, as quais se subordi-nam, preponderantemente, a fun-cionamentos de natureza casuís-tica(5).

Esta afirmativa é, aparentemen-te, inconsistente com os enuncia-dos, bastante explícitos e dota-dos de diretriz básica uniforme,de política industrial, constantesdos diversos Planos Nacionais deDesenvolvimento.

Algo semelhante - dicotomiaflagrante entre metas traçadas eexecução operacional - podeser detectado, na política tecno-lógica, objeto de preocupação devários planos de Governo, espe-cialmente nas duas últimas déca-das(6) (7).

Na realidade, é extremamentedifícil conseguir-se traçar e exe-cutar, dentro das linhas mestrasprevistas, uma política tecnoló-gica, especialmente em paísesque atualmente se encontram emprocesso de desenvolvimento(8)(9).

Em primenro lugar, há que bus-car-se um consenso relativo àprópria noção de desenvolvimen-to e aos parâmetros indicativosde progresso no processo desen-volvimentista. Ao parâmetro bá-sico de renda per capita, outrosvêm sendo agregados, com dife-

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rentes graus de aceitação inter-nacional.

Dos vários aspectos hoje con-siderados - crescimento do PIB,criação de empregos, distribui-ção da renda, atendimento de ne-cessidades básicas, grau de de-pendência - apenas os dois úl-timos suscitam controvérsiaquanto à respectiva importânciana mensuração do desenvolvi-mento.(10) (11) (12) (13) (14).

A esta apresentação interessa,particularmente, o assunto "de-pendência" e, dentre os várioscomponentes do mesmo - de-pendência de mercado, tecnoló-gico, empresarial e gerencial, decapital externo e inflexibilidadeeconômica - merece especialêpfase a dependência tecnoló-gica.

São numerosas as estratégiascomerciais e industriais que umpaís pode adotar. De um modogeral, predominam combinaçõesde várias das estratégias possí-veis, com ênfases diferentes e va-riáveis ao longo do tempo, mui-tas vezes conflitantes entre si esujeitas, como já aqui referido, aojogo das forças representativasde interesses econômicos e polí-ticos internos e externos. É óbvioque a maior dependência e, es-pecialmente, a dependência tec-nológica e a inflexibHidade eco-nômica (diante das necessidadesde ajuste a situações conjuntu-rais) reduzem os graus de liber-dade na adoção de estratégias deinteresse do país.

O caso brasileiro constituiexemplo flagrante desta afirma-tiva: a adoção de tecnologias ba-seadas no uso do petróleo, emsubstituição àquelas potencial-mente utilizadoras de recursosinternos, originou importaçõesmaciças de petróleo, obrigando opaís a uma estratégia de expan-são de exportações a custos in-ternos elevados. Simultaneamen-te, contraria esta expansão o fatode serem os países supridores depetróleo mercados limitados paraas exportações brasileiras, geran-do-se desequilíbrio de balançoscomerciais com os mesmos.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

Fica impedida a possibilidadede aumento de importações debens intermediários e de capital,provenientes dos países indus-trializados, importantes para odesenvolvimento brasileiro, quepermitiria, por sua vez, o cresci-mento das exportações brasilei-tas para tais países, sem aexa-cerbação de políticas protecio-nistas, restritivas à entrada demercadorias brasileiras.

O Brasil tem adotado e adotaatualmente uma estratégia indus-trial que inclui, entre outros, osprocedimentos a seguir citados,cuja repercussão, nos aspectosobjeto desta apresentação, seráabordada sumariamente(11) (15)(16):

QUADRO N~ 1

PROCEDIMENTOS DEESTRA TÉGIA INDUSTRIAL

(1) - substituição de impor-tação;(2) - aumento de exportaçãode produtos primários;(3) - industrialização de produ-tos primários destinados à expor-tação;(4) - substituição de exporta-ção, Le. diversificação da pautade exportação, principalmenteatravés de manufaturados;(5) - promoção de indústriasbásicas para usar recursos in-ternos para o mercado interno;(6) - promoção da produção decombustíveis em substituição afrações de petróleo e a carvãometalúrgico.

A política de substituição deimportações, incentivada atravésde medidas restritivas às importa-ções (principalmente pelo siste-ma de licenças prévias de impor-tação) e, posteriormente, por pro-teção aduaneira e subsídios cam-biais, teve uma influência decisi-va nos conteúdos tecnológicosdos processos e produtos indus-trializados no Brasil, com refle-xos profundos sobre parcelas im-portantes da indústria de bens decapital, especialmente se consi-

Fevereirode 1982 - 46

derarmos como julgo deva serfeito, a indústria de refino de pe-tróleo como participante do setorquímico.

Cumpre assinalar que as parce-las mais dinâmicas da indústriaquímica básica se caracterizampelo reduzido impacto que têmsobre a importação de insumos,embora, dado o seu elevado con-teúdo tecnológico, tenham resul-tado em importação repetida detecnologias e de serviços de en-genharia básica. Não houve, noprocesso, exceto em período re-cente, preocupação com a cria-ção de condições para absorçãoe adaptação das tecnologias exó-genas e, muito menos, esforçospara o desenvolvimento das tec-nologias endógenas.

Assim, levando-se em conta aspreocupações atuais dos paísesindustrializados pela inovaçãotecnológica, conforme já assina-lado(1), verifica-se que a estraté-gia de substituição de importa-ções, tal como efetivada até re-centemente, no que concerne àsparcelas mais dinâmicas da in-dústria química, levará o Brasil auma crescente dependência emrelação à importação de tecnolo-gias novas, mais competitivas, naausência, salvo algumas exce-ções, de inovações endógenascompletas.

E note-se que, no caso brasilei-ro, diferentemente do ocorrido naquase totalidade dos países doTerceiro Mundo, a estratégia desubstituição de importações re-sultou, no setor químico, em ra-zoável grau de competição entreindústrias produtoras dos mes-mos produtos ou entre fabrican-tes dos produtos de uso alter-nativos.

Para completar o quadro, deveacrescentar-se o fator complica-dor da presença, em muitos em-preendimentos do setor químico,de acionista estrangeiro, forne-cedor da tecnologia empregada,e cujo centro de pesquisa e de-senvolvimento se situa em paísindustrializado.

Decorre daí, em muitos casos,uma acomodação dos acionistas

Fevereiro de 1982- 47

nacionais, convencidos da dis-pensabilidade, ou mesmo, da inu-tilidade de esforço inovador na-cional.

3. A INOVAÇÃO NO SETORQUíMICO

É, por conseguinte, reduzida aatividade de pesquisa e desen-volvimento na indústria químicado país, mesmo consideradasapenas as inovações de níveismais modestos, conhecidas co-mo inovações melhorativas, ca-racterizadas por introdução depequenas modificações a proces-sos e produtos existentes(17).

As conseqüências desta limita-da atividade inovadora são múl-tiplas, atingindo diversos cam-pos. Em todos, resultam níveisbaixos de demanda, tanto de ci-entistas e tecnólogos, no própriosetor químico, quanto de serviçosde engenharia básica, e com re-flexos negativos sobre a indústriade bens de capital, limitando-lheo escopo inovador a aspectospreponderantemente mecânicosde execução, e, assim, deixandode proporcionar o apoio especia-lizado, oferecido por seus congê-neres dos países industrializa-dos, na seleção e dimensiona-mento de equipamentos especia-lizados.

Como a atividade de pesquisaedesenvolvimento é uma que seaprende praticando, resulta umaoferta extremamente limitada e tí-mida de pesquisadores dotadosda autonomia operacional, que aexperiência gera, e que é impres-cindível à eficácia do processoinovatório.

Outra conseqüência importan-te resulta em não operarmos,com a freqüência desejável emesmo necessária, na faixa da"melhor-prática" dos processosindustriais. Aplica-se ao Brasil apreocupação de, em conseqüên-cia da estagnação de atividadeinovadora em parcelas dinâmicas(em outros países) da indústriaquímica, situarmo-nos, em futuropróximo, a distâncias crescentes

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

da "melhor-prática", tal comoexercida alhures(18).

É óbvio que esta situação, casonão corrigida a tempo, dificultaráa execução da estratégia indus-trial concernente à diversificaçãoe ampliação das exportações deprodutos manufaturados do setorquímico.

Não nos detivemos na conside-ração das conseqüências de umaatividade, mais difícil, porém deconseqüências potencialmentemais profundas, de substituiçãotecnológica, porque mais exigen-te e que, diante da atual realidadebrasileira, só é viável em algunsprocessos e produtos. É imprová-.vel que, em futuro próximo, aação inovadora endógena brasi-leira possa concentrar-se em de-senvolvimento de novos produ-tos, já que é, sabidamente, umadas dotadas de maior risco(19).Porém, a substituição de maté-rias-primas e insumos importa-dos por nacionais, dentro dosprocedimentos 5 e 6, do Quadron~ 1, implicando no desenvolvi-mento de novos processos pro-dutivos, de melhorias em proces-sos tradicionais ou ainda a ex-trapolação para a dimensão in-dustrial de processos há muitoconhecidos em fase laboratorial,deverá constituir-se em oportuni-dade excelente para atividadesinovadoras, no Brasil, nos pró-ximos anos.

Uma sugestão de possíveisações no setor químico consta doquadro seguinte:

4. ASPECTOS INSTlTUCIONAIS

No Brasil, a responsabilidadeda coordenação da política na-cional de desenvolvimento cien-tífico e tecnológico é do Presi-dente da República, assitido pelaSecretaria de Planejamento daPresidência da República, a qual,por sua vez, é auxiliada, nesta ta-refa, pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq), principal-mente quanto à análise de planose programas setoriais de ciênciae tecnolog.ia, e quanto à formula-

15

QUADRO N~ 2

INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA QUíMICA

(1) Inovação p/desenvolvimentode processos p/exploração de re-cursos minerais

(2) Inovação para reorientação dematérias primas e insumos, demodo geral

(3) Inovação melhorativa de pro-cessos produtivos conhecidos,para produção de

energéticoscarvão, xisto, petróleo, gás na-tural

energéticossubstituição de ga~olina, dieselpor recursos renováveis;substituição de nafta por gás na-tural;substituição de óleo combustívelpor lenha, carvão vegetal e car-vão mineral

não-energéticosálcoóis;óleos vegetais;carboidratos: açúcares, amido,celulose; etc.

produtos básicos, intermediáriose finais e, especialmente, de Quí-mica fina (insumos farmacêuti-cos, defensivos agrícolas, coran-tes, aditivos, catalisadores)

{polímeros;

(4) Inovação substitutiva de pro- tenso-ativos biodegradáveisdutos e processos insumos farmacêuticos a partir

de produtos naturais, etc.,.

ção e atualização da política dedesenvolvimento científico e tec-nológico, estabelecida pelo Go-verno Federal(20). A legislaçãodispõe ainda(21) que as ativida-des da área de Ciência e Tecno-logia serão organizadas sob a for-ma de sistema e que, nos Minis-térios com atuação significativana área da Ciência e Tecnologia,o Sistema Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico(SNDCT) disporá de Órgãos Seto-

16

riais que revestirão, preferente-mente, a forma de Secretarias deTecnologia. Estas supervisiona-rão as respectivas atividades depesquisas científicas e tecnológi-cas e a sua uti lização pelos seto-res econômicos.e sociais. A atua-ção do SNDCT será objeto doPlano Básico de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico(PBDCT), que terá um orçamen-to-programa trienal. O 111PBDCTvigora até 1985, sendo um do-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

cumento de diretrizes de políticae para orientar as ações dos se-tores público e privado. Os pro-gramas e as atividades nele pre-vistos serão, de maneira bastanteflexível, promovidos e coordena-dos pelo CNPq, com a participa-ção ativa de cientistas, técnicos,empresários e órgãos em geral dacomunidade científico-tecnológi-ca do país, com revisões anuais(22) (23).

Há, por consequinte, formal-mente, uma política nacional des-tinada a promover e coordenar oesforço de desenvolvimento cien-tífico e tecnológico e que se pro-põe, dentro de certos limites ins-titucionais, influir sobre políticasde desenvolvimento econômico esobre estratégias industriais, noconcernente à vinculação dasmesmas com a atividade de ciên-cia e tecnologia.

A política industrial está, for-malmente, sob orientação doConselho de DesenvolvimentoEconômico (CDE) e do Conselhode Desenvolvimento Industrial(CDI). Na prática, inúmeros ou-tros órgãos influem sobre a polí-tica industrial, de forma eminen-temente casuística(24).

As ações do CNPq, da Financia-dora de Estudos e Projetos S.A.(FINEP), do Fundo de Desenvol-vimento Técnico e Científico(FUNTEC), e do CDI, do BNDE, daInsumos Básicos S.A. - Finan-ciamento e Participação (FIBA-SE), etc., são incentivadoras, en-quanto outros órgãos exercematividades influentes sobre políti-ca científica e tecnológica e polí-tica industrial, através de açõesde caráter restritivo, tais como oInstituto Nacional de ProprieaadeIndustrial (INPI) (por exemplo, naaquisição de tecnologia exóge-na) e a Carteira de Comércio Ex-terior do Banco do Brasil (CACEX)(na importação de bens de capi-tal, por exemplo).

A redução dos incentivos, pas-síveis de atribuição a projetos,através da ação do CDI, limitou oefeito da atuação deste, excetoem subsetores da indústriaquí-mica em que outros órgãos,co-

Fevereiro de 1982 - 48

mo o Conselho Nacional do Pe-tróleo, constituem respaldo àação do CDI. Ressente-se o setorda indústria química da falta deuma política explícita a longo pra-zo e da atribuição de coordena-dor da execução desta política aum determinado órgão.

No entretanto, é preciso reco-nhecer a realidade, anteriormen-te assinalada e que, tudo indica,deverá acentuar-se com a aber-tura democrática do país, segun-

do a qual, dentro do enunciadode uma política geral, (a qual,forçosamente, não poderá ser de-talhada a ponto de torná-Ia infle-xível às mudanças) haverá solu-ções casuísticas influenciadaspelas forças atuantes em cadasituação.

É importante, por conseguinte,que se assegure, por via institu-cíonal, a explicitação de tais atua-ções, a fim de que possam ser

QUADROS 1 a 6

legitimadas e representem verda-deiramente os interesses em jo-go. Por outro lado, há claramentenecessidade de maior ação e in-teração dos setores atuantes emciência e tecnologia e dos setoresengajados na atividade econômi-ca produtiva de bens e serviçosno setor da indústria química dopaís, a fim de que influam sobre oestabelecimento das estratégiassetoriais e sobre a execução dasmesmas.

(Serão apresentados em forma de transparência)

PREOCUPAÇÕES E AÇÕES DOS PAíSES INDUSTRIALIZADOS

FATORES DEDESEST ABILlZAÇÃO

energia Ação Políticae Industrial

Industrializaçãodo Terceiro Mundo

PolíticaAgressiva deExportação

IntensaAtividade

Ino~adora ?":I --.Microeletronlca,Biotecnologia,etc.,

Novas Tecnologias

CRITÉRIOS DEMENSURAÇÃO DODESENVOLVIMENTO

OBJETIVOS

.CombustíveisAlternativos

Economia deConsumo

}

RENDA PER CAPITA

CRIAÇÃO DE EMPREGOS

DISTRIBUiÇÃO DE RENDA

ATENDIMENTO DE NECESSIDADES BÁSICAS

GRAU DE DEPENDÊNCIA

Fevereiro de 1982- 49

. Diversificação deexportações comênfase em manufa-turados

Maior atividadeeconômica,Redução do desem-pregoVantagens compe-titivas

CONSEQÜÊNCIAS

Novo Quadro deConsumo

PolíticasProtecionistas

Aumento deDependênciaTecnológica dosPaíses Semi-Industrializados

- DE MERCADO- TECNOLÓGICA- EMPRESARIAL E GERENCIAL- DE CAPITAL EXTERNO- INFLEXIBILIDADE ECONÔMICA

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL '~-'~-' '--~-' 1-"I ! NS111!.ir u n ~ ()Lii r"HCp, iI . ,- ':' , í:' f" " ,

I d J c:: l..,' " . c ", A I: Ur,iv"",J:.é1c r ;,(!."., ,'0 'ii" [j~ ..J'HI"írp.!

PROCEDIMENTOS DE ESTRATÉGIA INDUSTRIAL

(1) - SUBSTITUiÇÃO DE IMPORTAÇÃO

(2) - AUMENTO DE EXPORTAÇÃODE PRODUTOS PRIMÁRIOS

(3) - INDUSTRIALIZAÇÃODE PRODUTOS PRIMÁRIOSPARA EXPORTAÇÃO

(4) - DIVERSIFICAÇÃO DA EXPORTAÇÃO ATRAVÉS MANUFATURAS

(5) - PROMOÇÃO DE INDÚSTRIASBÁSICAS PARA USO DE RECURSOS INTERNOSPARA MERCADO INTERNO

(6) - PROMOÇÃO DE PRODUÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA PARASUBSTITUIR FRAÇÕES DE PETRÓLEO E CARVÃOMETALÚRGICO

FLUXO DE TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA QUíMICA BRASILEIRA

TECNOLOGIAEXÓGENA

I

+ABSORÇÃOADAPTAÇÃO

INOVAÇÃOMELHORATIVA - CENTROS DE TECNOLOGIA

DEP P&D- UNIVERSIDADES

- EMPRESAS DE CONSULTORIAE ENGENHARIA

- INDÚSTRIADE BENS-DE-CAPITALINDÚSTRIA QUíMICA

MODERNA

INTERVENIENTES NA ESTRATÉGIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA

00 SETOR DE QUíMICA

CNPq

FINEP

CEPLANCOECDIBEFIEXINPICACEXCNPCPACIP

FUNTEC

I EMPRESA I

18 REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL Fevereiro de 1982- 50

BACENCMN

FIBASEBNDE IBRASA

FINAMESUDENE-FINOR-BNBSUDAMSTISEMA

INOVAÇÃO NA INDÚSTRIAQUíMICA NO BRASIL

(1) p/desenv. processosp/exploração derecursos naturais

(2) p/reorientação dematérias-primas einsumos, de modo geral

{

(3) melhorativa de processosconhecidos

(4) substitutiva de produtose processos

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energétícos:

não-energétícos:

energétícos:

não-energétícos:

carvão, xisto, petróleo,gás natural

minérios

subst. gasolina, dieselnaftaóleo combustível

álcooisóleos vegetaiscarboidratos - açúcaresamidocelulose

produtos básicos, intermediários e finais eespecialmente,Química Fina

insumos farmacêuticosdefensivos agrícolÇlscorantesaditivoscatal isadores

polímerostenso-ativos biodegradáveisinsumos farmacêuticos a partir deprodutos naturaisetc.

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19

JOJOBA

Jojoba, planta do deserto, e suas possibilidades

Levantamento bibliográfico de 1973 a 1980

Nesta revista foram publicados três artigos sobrejojoba (Simmondsia chinensis (Unk) Schneider).

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Dado o interesse manifestado pelo melhor conheci-mento desta planta, sob os aspectos botânico, agri-cola, tecnológico e industrial, solicitamos à BINAGRIque levantasêe a bibliografia respectiva. É o trabalhorealizado pé/a Biblioteca Nacional de Agricultura quedivulgamos a seguir. O Editor.

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Assunto: Jojoba (Simmondsia chinensis (Link) Sch-neider)

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Período: 1973-1980

Nível: Internacional

itens: 138

BINAGRI Bibl. Nac. de Agric.. Unido Centrodo Sist. Nac. de

Inf. e Doe. Agríc. SNIDA

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26 REVISTA DE QUiMICA INDUSTRIAL Fevereiro de 1982 - 58

PETRÓLEO

o trabalho da Petrobrás em 1981

Os principais resultados

Ao encerrar-se o ano de 1981,os resultados obti-dos pela Petrobrás num esforço conjunto de seusdirigentes, técnicos e operários mostram-se alta-mente positivos, indicando o acerto das prioridadesexpressas nas determinações do Presidente JoãoFigueiredo e do Ministro das Minas e Energia, CesarCais.

Na visão do que ocorreu em 1981, merece desta-car, em primeiro lugar, a resposta que vem sendodada às atividades de exploração de nossas baciassedimentares, tanto em terra, como na plataformacontinental.

Foram perfurados 685 poços de exploração e de-senvolvimento, ultrapassando um milhão de metrosde perfuração, enquanto as empresas que operamno País através de contrato de risco concluiram 15poços, num total de 90 000 metros. Hoje, estão emplena atividade 15equipes sísmicas e 92 sondas ter-restres e marítimas. As contratantes acrescentam,com sua cooperação, 15 equipes e 15 sondas. Issotudo representa a segunda maior concentração deequipamentos marítimos desse gênero no mundo.

O resultado desse esforço é expressivo. Durante oano foram descobertos cerca de 185 549 100 barris

SERViÇO DE COMUNICAÇÃO SOCIALPETRÓLEO BRASILEIRO SA PETROBRÁS

RIO DE JANEIRO

de petróleo e produzidos cerca de80 509 440 barris,com o que, ao final do ano, a reserva de petróleoatinge 1 444 138 000 barris.

Adicionado a esse valor o equivalente em petróleoda reserva de gás natural, as reservas totalizam1 801 400 000 barris.

A produção nacional de petróleo vem tambémapresentando resultados alentadores. Em 1981,pe-la primeira vez, a produção dos campos submarinosultrapassou o volume produzido pelos campos emterra. Globalmente, a produção nacional média depetróleo atingiu 224000 barris diários, registrandoum crescimento de cerca de 18%em relação a 1980.Nos últimos dias, a produção diária ultrapassou260000 barris. Em 1980 existiam 1851 poços emprodução. Em dezembro, o número de poços emprodução atingiu 2 140.

A economia de divisas proporcionada somentecom a produção doméstica de petróleo está estima-da em US$ 3 bilhões, no corrente ano.

Com base no preço médio atual de US$34,00/bar-ril, o valor das reservas brasileiras de petróleo e gásnatural ascende à cifra de US$ 58 bilhões. Recorde- If\se que no período 1979/81 foram produzidos 242 V

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BA, ~~J14):129252, "n, ":'27'Fevereiro de 1982- 59 REVISTA DE QUiMICA INDUSTRIAL

milhões de barris de petróleo, cujo valor atual atingemais de US$ 8 bilhões.

Antes da crise do petróleo de 1973- no ano de1972 -, o valor de sua importação representava12% das exportações totais do País. Com os gran-des aumentos no preço do petróleo (1979/80), essepercentual subiu para 50%. Em 1980, a alta vertigi-nosa dos preços do petróleo resultou num dispên-dio de US$9,4 bilhões com o óleo importado, apesarda significativa elevação na produção interna con-seguida pela Petrobrás.

Em 1981, como resultado dos esforços desenvol-vidos pela companhia, elevando a produção internapara 80,5 mil.hões de barris, e também da cons-cientização do povo brasileiro no sentido de maiorracionalização do uso dos derivados do petróleo edo aumento das exportações gerais do País, opercei1tual caiu para 41%.

Em 1982, com o contínuo aumento da produçãointerna de petróleo, aliado ao aperfeiçoamento daprática do uso racional de derivados, mais o aumen-to das exportações brasileiras já previsto, essa rela-ção deverá reduzir-se ainda mais, redução que seacentuará nos anos subseqüentes, tendo em vistaos campos já descobertos.

A conjuntura energética, no Brasil e no mundo,justifica plenamente a prioridade que tem cercadoas atividades de exploração e desenvolvimento daprodução. Nem por isso, no entanto, a Petrobrástem descuidado, em qualquer momento, das outrasobrigações que lhe são atribuídas, como executorado monopólio estatal do petróleo. O abastecimentode derivados de petróleo em todo o território nacio-nal tem-se realizado, como sempre, dentro da maisrigorosa normalidade, graças à eficiente operaçãodo parque de refinarias, dos oleodutos, dos termi-nais, das bases de provimento e da frota de petrolei-ros, esta operando na cabotagem e no longo curso.

Com a flexibilidade dos projetos das refinarias e aadoção de 'diferentes esquemas operacionais, aprodução de derivados pôde ser adaptada às varia-ções da estrutura do mercado nacional, mesmo pro-cessando petróleos de natureza diversa daquelesde projeto, garantindo o atendimento da procura dederivados do País e, simultaneamente, diminuindoos dispêndios cambiais.

Além disso, uma série de medidas operacionaisfoi tomada nas refinarias no decorrer do ano, cpmoa adoção de providências para a conservação..deenergia, que proporcionaram uma economia de di-visas da ordem de US$ 60 milhões, correspondentea uma redução do consumo de óleo combustível decerca de 300 000 toneladas em 1981.Adicionalmen-te, prosseguiu-se com a queima em fornos e caldei-ras de resíduos de alta viscosidade, em substituiçãoao óleo combustível, e iniciou-se o craqueamentode cargas mais pesadas, visando a reduzir a produ-ção de óleQcombustível e aumentar a de óleo die-

28

seI. Essasmedidas,quando plenamenteimplemen-tadas, pretendem atingir, a médio prazo e cominvestimentos de pequena monta, economia dedivisas da ordem de US$ 270 milhões/ano.

E mais: recentemente, a companhia decidiu ini-ciar a duplicação da unidade de coqueamentoretardado de Cubatão e aprovou a implantação deuma segunda unidade, cuja localização está emestudos.

A conjugação de.todas essas providências permi-tirá estabelecer um novo perfil de produção, maisadequado às tendências da demanda nacional.

Observe-se, ainda, que a Petrobrás, principal-mente em 1981, tendo em vista a evolução modera-da do consumo nacional de derivados, tem tiradoproveito da capacidade disponível de suas refina-rias, no sentido de utilizá-Ia para a produção dederivados destinados à exportação.

Com essa operação, vem trazendo substancialcontribuição para o equilíbrio da balança comercialbrasileira. Proporcionou, em 1981, uma receita bru-ta de divisas da ordem de US$ 1,1 bilhão.

Nas atividades de pesquisa, ressaltam, no campoda exploração e produção de petróleo, a contribui-ção para a localização da jazida de gás do Juruá,através da avançada técnica de interpretação delevantamentos realizados por satélite na Bacia doAlto Amazonas, a formulação de fluidos de estimu-lação, para aumento da produtividade dos campos,e o desenvolvimento de técnica de aplicação deaquecimento elétrico a campos de óleo de alta vis-cosidade, o que permite triplicar a produção médiade óleo na Bacia potiguar.

Esforços para a redução da pauta de importaçãoconduziram a substituições que porporcionarãoeconomia anual de divisas da ordem de US$ 17milhões. Nessa área destacam-se a substituição deóleos lubrificantes naftênicos por óleos parafínicosde produção nacional, o processo de recobrimentode uréia com matéria-prima produzida em nossasrefinarias e, em associação com a Nitriflex, o pro-cesso para a fabricação de resina MBS utilizada nafabricação de PVC.

Na área de biotecnologia, destaca-se o desenvol-vimento do processo de geração de biogás a partirdo vinhoto de mandioca, que, com o prossegui-mento dos estudos, poderá ser aplicado à indústriade produção de álcool de cana e, consideradas asmetas do proálcool, poderá traduzir-se em produ-ção de energia equivalente a 10milhões de barris depetróleo por ano, correspondente a uma economia

, de divisas,em igual período,da ordemde US$340milhões.

. Extraordinário êxito tecnológico foi obtido com aprodução de eteno a partir de etanol, processo in-teiramente desenvolvido no CENPES, com a entra-da em operação da unidade da Salgema, em Ma-ceió, produzindo eteno com 99,99%de pureza. *

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL Fevereiro de 1982 - 60

ÁGUAS

Tratamento para purificar certostipos delas e produzir meta na

Um organismo tecnológico daSuécia, Sorigona, do grupo Cardo,estudou e desenvolveu um proces-so de tratamento de águas resi-duais, especialmente as resultantesde fábricas de proautos alimen-tares.

Este processo compreende doisestágios.

No primeiro deles, emprega-sefermentação com microrganismosanaeróbios, que transformam 80 a90% dos poluentes consumidoresde oxigênio em gás metana e dió-xido de carbono. No meio em quese processa a fermentação não épreciso colocar nutrientes ou pro-

dutos químicos nutritivos, como nocaso é costume juntar.

No segundo deles, os microrga-nismos da fermentação são aeró-bios. A purificação da água podechegar a um nível superior a 99%.Apenas torna-se necessário haveraeração.

A lama volta ao estágio anterior,o anaeróbio, para acentuar a ativi-dade bacteriana.

Uma fábrica deste tipo estavasendo programada para construir-se em Kenia. Nas condições indi-cadas, obter-se-iam quantidades demetana equivalentes a cerca de5 000 t/ano de óleo combustível. *

CLORO E SODA CÁUSTICA

Diafragma de amianto e célulasde membrana

Na edicção de novembro de 1981desta revista, página 351, num arti-go sob o título "Nova célula demembrana para eletrólise", refería-mos que a membrana da nova célu-la é fabricada pela Asahi Glass,sendo de Flemion o material.

Informamos agora que a AsahiGlass deliberou substituir sua tec-

nologia de diafragma de amianto,na fábrica de Kita Kyushu, peloprocesso de membrana com per-muta iônica.

Ela é, assim, a segunda fábrica desoda cáustica no Japão a preferir atecnologia da membrana, segundoa Kanegafuchi Chemical Industry.

No nosso artigo da edição denovembro, dizíamos que a Divisão

Fevereirode 1982- 61

Mond da ICI desenvolveu uma

célula com membrana para o equi-pamento de eletrólise, e que amembrana é fabricada pela AsahiGlass, sendo o Flemion o materialempregado.

Asahi Glass tem planos de subs-tituir metade das instalações emKita Kyushu por células de mem-brana.

O novo sistema dará sensível eco-

nomia de energia elétrica, baixan-do o consumo de 2700-2800 kW

para menos de 2 500 kW.A tecnologia da membrana da

Asahi elimina também o consumo

de vapor, da ordem de 3 t por t deNaOH de 35%, em uso na tecnolo-gia do diafragma. *

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

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29

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polímeros, inclusive borracha sin-tética, em toda a Europa, de pro-priedade de Lithium Corporation

De acordo com a firma britânicaGP-Elliott Electronic Systems, "onovo sistema de esquadrinhar comLASER tem demonstrado ser mui-

tíssimo superior a milhares de de-tectores colocados em pontos di-versos", num estabelecimento quese deseje vigiar.

O serviço monitório com base noLASER, pelos cientistas da ICIconsiderado pioneiro na Grã-Bre-tanha, o qual permite rápida ex-ploração numa grande fábrica -como uma de petroquímica ou umarefinaria de petróleo - para de-tectar emissões gasosas perigosas,está sendo desenvolvido sob licençadaGP.

Correntemente a Imperial Che-mical Industries tem um sistema

protótipo monitório em fábrica deetileno, mas a monitoração comLASER pode em teoria ser empre-gada para monitorar emissões devapores de quaisquer produtosquímicos industriais.

A única restrição é que as mo-léculas do gás tenham uma absor-

of Europe (Lithco Europe), subsi-diária da Lithium Corporation andGulf Resources e da Chemical Cor-

poration, dos EUA.

Foi projetada a fábrica para ope-rar inicialmente com a capacidade

de 100 t/ano. Se aumentarem ospedidos, a fábrica poderáfacilmen-te ser expandida para fabricar até300 t/ano.

Encontram os catalisadores tam-

bém emprego em sínteses orgâ-nicas, na atividade de indústria quí-mica orgânica fina.

A fábrica planeja diversificar aprodução, fabricando outros tiposde catalisadores, bem como outrosprodutos de lítio, com base nastecnologias que a firma americanado mesmo grupo possa fornecer. *

MONITORIA

Desenvolvimento de monitorescom LASER, para fábricas

ção infra-vermelha na área apro-priada.

O sistema GP-E emprega doisLASERS mfra-vermelhos co-axial-mente arranjados, capazes de de-tectar moléculas de gás no seucurso, de concentração de cerca de1 ppm com a resposta em 10 mili-segundos.

Um dos LASERS opera em com-primentos de ondas de absorção degás, o outro opera em comprimen-tos de onda fora do máximo de

absorção e não é afetado pelo gás.

O gás é monitorado pela diferen-Ç4 nos níveis de absorção dos doisfeixes.

ENERGIA

Fábrica ~ojetada na Suéciapara produzir energéticos

Organizou-se há meses na Suéciaum consórcio para planejar e pro-

30

jetar uma instalação industrial queproduza metanol e gás combustí-

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

Os novos sistemas com base em

LASER pt>dem estar situados emqualquer ponto de observação noestabelecimento considerado.

Há também pequenas unidades.

Nota a respeito dos nomes desta tecnolo-gia, em língua portuguesa:.

Monitor (do latim monitore) é o ho-mem ou aparelho que adverte, avisa.

Mônita é a advertência, o aviso, a

repreensão.Monitoria é o cargo ou função.Monitória é a intimação judicial (fora

deste assunto).Monitório é adjetivo.O verbo é monitorar (neologismo);

antigamente, dizia-se monir, que corres-ponde a admoestar. *

vel, e ainda forneça água quentepara usuários particulares.

O consórcio formou-se com ele-mentos dos grupos Asea, NynãsPetroleum (do grupo Axel John-son) e Storstockholms Energi(uma empresa municipal da áreaenergética) .

A fábrica será levantada em Ny-1

1\

nãshann, 55 quilômetros a suleste V

Fevereirode 1982- 62

HIDROGENAÇÃO DE CARVÃO

Do carvão a hidrocarbonetos, comometana, etana e benzeno

No Japão, a Asahi Chemical In-dustry, de Osaka, estudou o pôs emprática experimental um processoquímico que consiste em tratar ocarvão por hidrogênio, em altatemperatura, obtendo como pro-dutos da reação: metana, etana,benzeno, e óleos minerais leves.

Ensaios efetuados com êxito pro-porcionaram o interesse de levaradiante o estudo. Construir-se-ia,antes do fim de 1981, uma instala-ção em base mais desenvolvida,com capacidade de 0,1 a 1 toneladapor dia.

Em meados de 1981 completou-se, nas Filipinas, o trabalho expe-rimental relativo a um processocontínuo de fermentação que sedestinava a produzir álcool etílicopara motor.

O processo e a experiência tive-ram a responsabilidade da AlconBiotechnology, cujo representanteassegurou: 'A demonstração pro-vou a alta eficiência deste processocontínuo que operou com desem-penho maior do que operariam osprocessos convencionais".\

"Reside a chave do processo -disse ele - no fermento especial,que assenta bem, e não requer oemprego de centrífugas.

Continuou: "O processo é enco-rajador, pelo interesse encontrado

Se forem satisfatórios os resulta-dos desta fabricação em maior es-cala, então se construirá uma fá-brica-piloto para mais ampla verifi-cação; a capacidade será de 100 a150 t/dia.

Um tipo inferior de carvão foiempregado e deu bom resultado.

Pode-se descrever, por alto, des-te modo, o processo:

1. O carvão em pó deixa-se cairno íntimo de uma corrente de

hidrogênio sueer-aquecido.2. Cerca de 10-15 % do carvão se

transformam em etana; 15-20%,

em metana; 10% em benzeno; e 5-10%, em óleo leve. .

Aproximadamente 30-40% docarvão atacado, ou restante, se con-vertem em um tipo de carvão quepode ser utilizado como combustí-vel para caldeiras.

Nippon Steel Corporation esubsidiárias da área química, comoa Nippon Steel Chemical e a Ni-tetsu Chemical Industrial, estabele-ceram em conjunto um Centro dePesquisas da Química do Carvãoque investigará a possibilidade deobtenção de novos produtos e no-vas aplicações, no desenvolvimentodo processo.

Está antevista a possível produ-ção de etanol, ácido acético e glicoletilênico para dar consumo indus-trial ao monóxido de carbono, ob-tido das correntes de gás das usinasde aço. *

ETANOL

Experimentação de um processo contínuode fermentação, nas Filipinas

na fermentação; planejam-se novasdemonstrações em outros pontos.U ma unidade comercial pode teruma capacidade de 50 000 a200 000 litros por dia".

"Fora da safra, o processo temcondições de ser empregado usan-do-se como matérias primas me-laço e bagaço de cana" - concluiu.

Por coincidência, a UNIDO, ór-gão das Nações Unidas, concedeu

da capital. Deverá entrar em fun-cionamento lá para 1987-88.

As matérias-primas considera-das no projeto incluem carvão, re-síduo pesado de óleo, turfa e bio-massa.

As capacidades previstas são:700000 t/ano de metanol; 800 mi-lhões de m3 de gás.

Fevere;,o de 1982- 63

O calor residual aproveitável nasinstalações será utilizado paraaquecer água e a companhia for-necê-Ia a fregueses na área da capi-tal (com esta última providênciavisa-se economia de óleo mineral

para aquecimento em residências).*

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

uma doação a autoridades das Fili-pinas (de US$ 435500.00) destina-da a elaboração de um estudo tec-nológico para produção de etanol apartir de resíduos agrícolas quecontenham celulose, como cascasfibrosas e quengas de côco, cascasde arroz, cascas de café, e sabugosde milho.

A segunda parte da doação daUnido compreende a construçãode uma fábrica que transforme 50t/dia de celulose contida nos resí-duos em álcool etílico.

Nota da redação.Ver também o artigosobre o mesmo assunto com referência

à firma Aleon Biotechnology:

Processo contínuo de fermentação.Instalação para demonstrar a produ-ção de etanol, Rev. Quim.lnd., Ano 50,N'? 592, pág. 246, ago. 1981. *

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CIÊNCIAS DA VIDA

Complexo para pesquisas sobreciências da vida

Du Pont, a conhecida grande em-presa americana de produtos quí-micos, com fábricas também noBrasil, vinha estudando um projetopara a construção de um conjuntode laboratórios destinados a pes-

quisas referentes às ciências da vi-da, como biologia vegetal, patolo-gia vegetal, entomologia, genética

molecular, imunologia, neurobio-logia, cardiologia e gerontologia.

O início da construção estavadecidido para efetuar-se tão cedoquanto possível, talvez ainda em1981. O conjunto deverá estarpronto em dezembro de 1983.

Nesse complexo deverão traba-lhar cerca de 700 cientistas e a

quantidade necessária de pessoas

de outras áreas para completar umgrupo eficiente de trabalho.

Para o ano de 1981 o orçamentoda empresa foi da ordem de 120milhões de dólares para investiga-ções no campo de ciências da vida.Esta importância representa uns21 % do total destinado a pesquisascientíficas em geral.

No seu programa figuram a re-novação de um laboratório parapesquisa farmacêutica em Glenol-den, Filadélfia, e a construção deum laboratório de pesquisas médi-cas para disgnósticos em Glasgow,Delaware.

O novo comple~o de pesquisascientíficas ficará sediado nas vizi-nhanças de Wilmington, Delaware.

*

A Du Pont do Brasil S.A. iniciou emjunho a fabricação de pastas condutivasde prata. em sua fábrica de materialeletrônico de Diadema. na região doABC. A fábrica. a quinta desse tipoinaugurada pela Du Pont fora dos Esta-dos Unidos. poderá produzir até 13,toneladas anuais. volume muito supe-rior à procura atual do mercao. já seantecipando um crescimento do mer-cado interno nos próximos anos e apossibilidade de exportação para aAmérica Latina.

Segundo Dilson Ferreira. gerente deoperações da Du Pont do Brasil. res-ponsável pelà Divisão de Produtos Ele-trônicos, o início de produção da novafábrica é mais um passo dado pelacompanhia no sentido de suprir o mer-cado de eletrônicos com produtos dealta tecnologia fabricados no pais. NoBrasil. essas pastas de prata serão utili-zadas para impressão de elétrodos emcapacitores cerâmicos utilizados naeletrônica. em aparelhos que vão desde

PRODUTOS E MATERIAIS

Du Pont fabrica pastas condutivas de prata

computadores. a telefones. e eletrodo-mésticos.

A produção local desta pasta condu-tiva permitirá que os padrões de quali-dade desse produto sejam mantidosinalterados. com reflexos diretos naqualidade dos produtos eletrônicos on-de ela for utilizada. Outro beneficiodecorrente da produção da pasta con-dutiva no Brasil é o aprimoramento daqualidade da assistência técnica, não sóna aplicação do produto, mas tambémem tecnologias afins.

Para isso. a Du Pont trouxe ao Brasilum especialista na tecnologia de pastasde prata. o fisico Jorge Molina. queorientará a indústria na aplicação doproduto. Segundo Molina. a fabricação

desse produto no Brasil permitirá que aindústria possa reduzir seus estoques.antes formados exclusivamente porprodutos importados. desmobiJizandocapital que antes era destinado à impor-tação.

As pastas com base de prata. fabri-cadas no Brasil. terão maisde 170com-posições diferentes. cobrindo todas asaplicações atualmente conhecidas paraeste tipo de produto. Incialmente. serãodestinadas para aplicação em capacito-res cerâmicos e em vigias desembaça-doras para carros. uma espécie de resis-tência elétrica aplicada sobre o vidrotraseiro do automóvel. que o aquece.eliminando o embaçamento.

Projetos e construções

(conclusão)

Zimmer AG. do grupo Davy McKee.forneceu o know-how. a engenharia.parte do equipamento. supervisionou aconstrução e deu partida à fábrica em18.12.1981.

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Fábrica de metanolna Malásia

O governo da Malásia vinha estu-dando planos para construir uma fábri-ca de metanoI. com capacidade deI 200 a 2 000 t/dia. na ilha de Labuan.

REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL

Tecnimon. Divisão de Engenharia daMontedison. foi escolhida para realizaros estudos de viabilidade e os projetosde produção.

A matéria-prima serão gases naturaisde poços offshore.

Fevereirode 1982- 64