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Fisiologia Oculta Programa de L.V.X. Última alteração feita em 6 de julho de 2011 e.v.

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Fisiologia OcultaPrograma de L.V.X.Última alteração feita em 6 de julho de 2011 e.v.ÍNDICE1 Introdução.................................................................................................. 3 2 Chakras ...................................................................................................... 3 2.1 Afinal, quantos Chakras existem?..................................................... 4 2.2 Conhecendo cada Chakra ......................................................

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Page 1: Collegium ad LVX et NOX - Apostila de Fisiologia Oculta

Fisiologia Oculta

Programa de L.V.X.

Última alteração feita em

6 de julho de 2011 e.v.

Page 2: Collegium ad LVX et NOX - Apostila de Fisiologia Oculta

ÍNDICE

1 Introdução .................................................................................................. 3

2 Chakras ...................................................................................................... 3

2.1 Afinal, quantos Chakras existem?..................................................... 4

2.2 Conhecendo cada Chakra .................................................................. 4

2.2.1 Muladhara Chakra ....................................................................... 4

2.2.2 Svadhistana Chakra ..................................................................... 4

2.2.3 Manipura Chakra ........................................................................ 5

2.2.4 Anahata Chakra ........................................................................... 5

2.2.5 Vishuddha Chakra ....................................................................... 5

2.2.6 Ajna Chakra ................................................................................ 5

2.2.7 Sahasrara Chakra ........................................................................ 5

2.3 Os Chakras e a Cabala ...................................................................... 6

2.4 Alguns comentários possíveis ........................................................... 8

3 Tabela de Propriedades ............................................................................. 9

4 Bibliografia .............................................................................................. 11

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3 FISIOLOGIA OCULTA

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas esotéricos que trabalham com o corpo têm diferentes

palavras para descrever sua energia sutil. Prana, Chi, Orgônio, Força Ódica,

ou o que quer que queiram chamar, designa uma força energética

diretamente prática que permeia o corpo sutil Yetzirático. Imaginária em

essência, mesmo assim está atrelada ao corpo físico, e deste modo várias

técnicas físicas podem ser usadas para manipulá-la. Devido a sua qualidade

psicofísica, não pode ser medida, assim como os pensamentos também não.

Um impulso elétrico no cérebro não é a mesma coisa que um pensamento,

mas os dois podem ser inteiramente relacionados. Do mesmo modo, certos

fenômenos eletroquímicos e de outros tipos que podem ser medidos no

corpo podem ser relacionados àquela energia sutil, mas não são e nem estão

naquela energia.

Trabalhar com essa energia é uma matéria experiencial, que pode

trazer muito trabalho prático antes que sua presença possa ser sentida.

Além disso, dada a sua característica Yetzirática, um dos melhores métodos

é o de imaginar ou visualizar a energia, tendo a função dupla de

efetivamente criá-la e modelá-la, assim como responder aos seus

movimentos independentes. Alguns métodos de trabalho vão tão longe que

dizem que o corpo sutil não existe até que tenha sido construído por

trabalho interno. No entanto, esse não é o caso da Medicina Tradicional

Chinesa, que trabalha objetivamente com um corpo sutil dinâmico, o

paciente tendo consciência disso ou não.

Hatha Yoga, artes marciais, Chi Gong, Tai Chi e muitas outras

práticas manipulam e harmonizam a energia sutil. Neste trabalho daremos

ênfase em apenas um método, que trabalha sete focos ou pontos de energia

no corpo, os assim chamados “chakras”.

2 CHAKRAS

Chakras ou centros de força, segundo a denominação sânscrita,

significa “roda” ou disco, “disco giratório”.

Segundo o Major Arthur E. Powell: “os chakras estão situados na

superfície do corpo etérico, a cerca de seis milímetros da superfície do

corpo físico. Ao olhar clarividente aparecem como depressões em forma de

pires, constituindo vórtices”

Todos os indivíduos possuem esses centros, embora varie bastante,

cada qual tem seu próprio grau de desenvolvimento. O grau de

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COLLEGIUM AD LUX ET NOX 4

desenvolvimento pode ser aferido pela intensidade de seu brilho ou

vibração. O primeiro é medido pela clarividência, o segundo pelas mãos

(sensibilidade) ou por radiestesia.

Como vórtices, aspiram e expelem forças que influem tanto no plano

sutil quanto no denso. Essa força pode ser chamada de Prâna. Este por sua

vez, mantém a vida do corpo físico. Outra função importante dos chakras é

de transitar a consciência espiritual à memória física.

2.1 AFINAL, QUANTOS CHAKRAS EXISTEM?

Não há um consenso sobre o número exato de centros de força

existentes em cada ser humano. Vários textos tântricos asseguram que há

no mínimo 88.000 deles; afortunadamente, nem seus nomes nem uma lista

de suas funções e atributos. Geralmente, assume-se que eles sejam trinta

chakras maiores, alguns deles situados em lugares tão incomuns quanto a

ponta do nariz, todos eles interconectados por canais sutis de energia, os

equivalentes psíquicos dos nervos, artérias e veias, que são chamadas de

nadis. Sete desses chakras são de maior importância no sistema da

fisiologia esotérica.

2.2 CONHECENDO CADA CHAKRA

2.2.1 MULADHARA CHAKRA

O primeiro chakra cujo nome significa algo bem rudimentar equivale

à palavra fundação ou fundamento. Associado (não situado) ao períneo, a

área entre as genitálias e o ânus, as gônodas sexuais. No Hinduísmo é

associado ao ligham e o ânus. Seu nome comum é Chakra Básico.

Os poderes adquiridos por seu desenvolvimento são o completo auto-

controle, domínio das paixões tais como luxúria, inveja, cólera, ódio e

cobiça.

2.2.2 SVADHISTANA CHAKRA

Associado à área imediatamente acima das genitálias, mais ou menos

o mons veneris. Seu nome comum é Chakra Umbilical.

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5 FISIOLOGIA OCULTA

Seus poderes são o domínio do plano astral,

particularmente daquele aspecto que os magistas

Ocidentais simbolizam como "o lado negro da

lua".

2.2.3 MANIPURA CHAKRA

Associado com o plexo epigástrico (i.e.

solar); seu nome comum é Plexo Solar. Seus

poderes são domínio da alquimía e da magia

cerimônial.

2.2.4 ANAHATA CHAKRA

Associado com o plexo cardíaco. Seu nome

comum é Chakra Cardíaco.

Seu poder é de manipular medidas, i.e.

encolher o tamanho de uma molécula individual

ou cresce-la tão largamente quanto o próprio

universo, inclui-se também clarividência,

clariaudiência e invisibilidade.

2.2.5 VISHUDDHA CHAKRA

Associado com a área do corpo onde a

laringe e faringe estão. Seu nome comum é Chakra

Laríngeo. Seu desenvolvimento confere o alcance de sabedoria eterna.

2.2.6 AJNA CHAKRA

Associado com a área do corpo dentre as sobrancelhas e também à

glândula Pineal (sistema endócrino) e recebe outros nomes tais como 3º

olho, Olho de Shiva et cetera.

Seu desenvolvimento confere liberação das consequencias das ações

passadas. Em outras palavras, libera o adepto de seu Karma, débitos

espirituais que tenham sido incorridos tanto em vidas passadas quanto na

presente.

2.2.7 SAHASRARA CHAKRA

Associado com uma sutil extensão do corpo físico que está

supostamente acima da coroa da cabeça. Seu nome comum é Chakra da

Coroa, associado também à glândula pituitária. Todos os poderes

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supranormais pertencem a este chakra. Está além do tempo e do espaço e

da forma de viver, está além da compreensão.

2.3 OS CHAKRAS E A CABALA

Existem três métodos bem conhecidos de correlacionar os sete

chakras principais com as dez sephiroth da cabala. O primeiro está contido

na Coluna CXVIII do 777, a compilação das correspondências organizadas

por Aleister Crowley e primeiramente publicada em 1909. A maioria das

colunas contidas em 777 não são mais do que tabulações dos materiais que

se encontravam espalhados pelas várias “Leituras de Conhecimento” e

outros manuscritos de instrução da Ordem Hermética da Golden Dawn.

Esse não é o caso da Coluna CXVIII, entretanto, é de se presumir

que essa coluna tenha sido compilada por Crowley com base em intuições e

pesquisas dele mesmo e Alan Bennett. O segundo sistema de correlação de

chakras/sephiroth está contido em vários escritos do Major-General J. F. C.

Fuller, sendo um pupilo de Crowley e seu sistema é claramente uma

variante daquele contido em 777.

Por último, e mais recente, está a correlação que Dion Fortune expôs

em seu livro A Cabala Mística.

As variações entre esses três métodos podem ser vistos claramente na

seguinte tabela:

Correspondências cabalísticas de acordo com:

Chakra Nome

comum

Crowley Fuller Fortune

Sahasrara Coroa Kether Kether Kether

Ajna 3º Olho Chokmah Chokmah Daath

Vishuddha Laríngeo Binah Binah Daath

Anahata Cardíaco Chesed,

Geburah e

Tiphareth

Chesed Tiphareth

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7 FISIOLOGIA OCULTA

Manipura Plexo Solar Netzah Geburah Tiphareth

Svadhistana Umbilical ou

Esplênico

Hod Yesod Yesod

Muladhara Básico Yesod Malkuth Malkuth

Aqueles estudantes que são conhecedores da correlações de Crowley

somente através do relato dado por Dion Fortune ficarão supresos em notar

que na tabela acima é indicado que Crowley igualava o Manipura chakra

com Netzach e o Anahata chakra com as três sephiroth, Chesed, Geburah e

Tiphereth. Isto está em completa contradição à declaração feita por Dion

Fortune que escreveu que “Tiphereth... representa o plexo solar e o peito;

parece razoável, portanto, atribuí-las aos chakras Manipura e Anahata,

como o faz Crowley”.

Enquanto Crowley atribuia o Muladhara chakra a Yesod, Dion

Fortune e J. F. C. Fuller estavam de acordo que ele deveria ser atribuido a

Malkuth, a sephirah que representa o mundo de matéria densa. Fuller o

fazia porque o de Muladhara chakra é frequentemente pintado

simbolicamente como um lótus de quatro pétalas; essas pétalas, dizia ele,

representa, os quatro elementos alquímicos da Terra, Ar, Fogo e Água. Ele

poderia ter fortalecido seu argumento se tivesse associado o tattwa

conhecido por Prithivi, simbolizando o elemento Terra que é

tradicionalmente associado com o Muladhara chakra.

Dion Fortune suportou seu argumento acrescentando sua nota

psicoanalítica que parecia sugerir que Crowley tinha uma “mentalidade

infantil” na qual “as funções de reprodução e excreção são confundidas”.

A base real da atribuição de Fuller/Fortune, parece ter sido,

primeiramente, uma descrição cabalística tradicional de Malkuth

correspondentes às “nádegas e ânus do homem perfeito”, e, em segundo

lugar, uma crença de que o períneum — a área do corpo supostamente

associada com o Muladhara chakra — pode ser igualado com o ânus.

Parece-me não haver justificativa real para tal crença; a tradição tântrica

específicamente assegura que as partes do corpo que tem relacionamento

especial com o Muladhara chakra são os testículos e os ovários, não o ânus

e as nádegas. Se alguém estava confudindo excremento e reprodução, esses

foram Fuller e Fortune, não Crowley.

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O Muladhara chakra tem, como foi explicado antes em relação aos

tattwas, um relacionamento com o elemento Terra, que sem dúvidas

corresponde a Malkuth. Mas o essencial sobre Muladhara é que ele é a

habitação (ou assento) da Kundalini, o poder-serpentino de Shakti, o

elemento dinâmico nos relacionamentos de polaridade em geral e na

sexualidade humana em particular.

Há um consenso geral dentre os cabalistas de que a sexualidade

física pertença a Yesod, e, se assim o é, não pode haver dúvidas de que

Crowley estava perfeitamente correto em atribuir o Muladhara chakra

àquela Sephirah.

Não há, de fato, qualquer razão para presumir, como Fuller e Fortune

pareçam ter deduzido que Malkuth deve ser associado com qualquer

chakra. Malkuth simboliza o universo material, e nenhum dos chakras

pertence àquele universo, embora, é claro, eles supostamente o

influenciem. É perfeitamente razoável, no entanto, associar o Muladhara

chakra a Yesod, no sentido de que inclui as “forças formadoras” do mundo

da matéria densa, ou seja, Malkuth.

2.4 ALGUNS COMENTÁRIOS POSSÍVEIS

• Os chakras podem ser classificados em sete principais, podemos

na medida do possível associá-los a outros sistemas de sete, por

exemplo: o número mínimo de oficiantes para se começar os

trabalhos em Loja maçônica. As sete trombetas do Apocalípse; as

sete Igrejas, os sete selos. Sete dias da Semana. Sete planetas

tradicionais, et cetera.

• Sem falar dos gestos e sinais que são feito quando se passam

pelos pontos antes citados. Será que inconscientemente

trabalhamos tais centros? Mudras?

• Os chakras podem não ser mais do que construções mentais —

mas o fato permanece de que os adeptos acham útil se comportar

como se eles existissem.

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9 FISIOLOGIA OCULTA

3 TABELA DE PROPRIEDADES

Chakra e seu

nome comum

Posição Sephirah Função

Muladhara –

Chakra Básico

Entre

genitália e

ânus; base da

espinha

Yesod Relaciona-se com o poder

criador da energia sexual.

Quando enfraquecido indica

distúrbios da sexualidade ou

disfunções endócrinas.

Quando excessivamente

energizado, indica excesso

de hormônios, sexualidade

exacerbada ou até mesmo a

presença de um tumor no

local.

Svadhistana –

Chakra

Umbilical

Logo acima

das genitálias

Hod Responsável pela

energização geral do

organismo, e por ele

penetram as energias

cósmicas mais sutis, que a

seguir são distribuídas pelo

corpo. Quando estimulado,

propicia uma boa captação

energética.

Manipura –

Chakra Solar

Plexo solar Netzach Relacionado com as

emoções. Quando muito

energizado, indica que a

pessoa é voltada para as

emoções e prazeres

imediatos. Quando fraco

sugere carência energética,

baixo magnetismo,

suscetibilidade emocional e

a possibilidade de doenças

crônicas.

Anahata – Plexo Chesed, Corresponde ao amor e à

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Chakra

Cardíaco

cardíaco Geburah

e

Tiphareth

devoção, como formas sutis

e elevadas de emoção.

Quando ativado desenvolve

todo o potencial para o amor

altruísta. Quando

enfraquecido indica a

necessidade de se libertar do

egoísmo e de cultivar maior

dedicação ao próximo. No

aspecto físico, também pode

indicar doenças cardíacas.

Vishuddha –

Chakra

Laríngeo

Local da

laringe e

faringe

Binah Relaciona-se com a

capacidade de percepção

mais sutil, com o

entendimento e com a voz.

Quando desenvolvido, de

forma geral, indica força de

caráter, grande capacidade

mental e discernimento.

Enfraquecido, pode indicar

doenças tireoidianas e

fraquezas de diversas

funções físicas, psíquicas ou

mentais.

Ajna – Terceiro

Olho

Entre as

sobrancelhas

Chokmah Ligado à capacidade

intuitiva e à percepção sutil.

Quando bem desenvolvido,

pode indicar um sensitivo de

alto grau. Enfraquecido

aponta para um certo

primitivismo psico-mental

ou, no aspecto físico, para

tumoração craniana.

Sahasrara –

Coroa

Acima do

topo da

cabeça

Kether Relaciona-se com o padrão

energético global da pessoa.

Diz-se que através dele

recebemos a luz divina, e

que a tradição de coroar os

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11 FISIOLOGIA OCULTA

reis fundamenta-se no

princípio da estimulação

deste chakra, de modo a

dinamizar a capacidade

espiritual e a consciência

superior do ser humano.

4 BIBLIOGRAFIA

Ocultura. (s.d.). Fonte: http://ocultura.org.br