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1 IDENTIFICAÇÃO Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio NRE Guarapuava Endereço: Rua Dom Bosco nº 90 Núcleo Padre Chagas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016

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IDENTIFICAÇÃO

Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio

NRE – Guarapuava Endereço: Rua Dom Bosco nº 90 Núcleo Padre Chagas

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016

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INTRODUÇÃO

O Ensino Fundamental é visto como prioridade, juntamente com a

Educação Infantil e o Ensino Médio. Segundo a LDB nº. 94/96, é nomeada como

educação básica e tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Percebemos que o direito do aluno em aprender é o motivo pelo qual

toda a educação se norteia, cabe a nós, profissionais dessa área fazer com que esta

função, seja encarada como papel essencial no desenvolvimento da formação

humana. Há necessidade de construção de uma educação básica voltada para a

cidadania, com um ensino de qualidade, ministrada por professores capazes de

incorporar ao seu trabalho avanços nas diferentes áreas de conhecimento e de estar

atentos às dinâmicas sociais e suas aplicações no âmbito escolar.

Elaboramos esta proposta, tendo como base as Diretrizes Curriculares

Nacionais e especialmente as Estaduais que trazem as linhas norteadoras para o

acesso conjunto de conhecimentos sociais, elaborados e reconhecidos como

necessários para o exercício da cidadania.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO …................................................................................................................

1. IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................ 1

2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS......................................................3

3. DIAGNÓSTICO ................................................................................................................. 4

4. QUANTITATIVO DO CORPO DOCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO.…...............16

5. FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES ................................................ 16

6. ORGANIZAÇÃO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ............................... 20

7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO ........................................................... 28

8.PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS .............................................................................31

9.ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO..........................................................................................32

10. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ......................................................................................... 39

11. FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO 35

12. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE...................................................................................... 36

13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...................................................................................... 37

14. CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA …........................................................................................ 38

15.CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO...............................................................................39

16. CONCEPÇÃO DE HOMEM ........................................................................................... 40

17. CONCEPÇÃO DE TRABALHO ...................................................................................... 41

18. CONCEPÇÃO DE CULTURA ........................................................................................ 41

19. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA .................................................................................. 42

20. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ..................................................................................... 43

21. CONCEPÇÃO DE CURRICULO......................................................................................44

22. CONCEPÇÃO DE ESCOLA............................................................................................ 49

23. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO 50

24. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA ..............................................................................51

25. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA ..........................................................................................52

26. CONCPÇÃO DE APRENDIZAGEM ...............................................................................54

27. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO...................................................................................... 62

28. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE 64

29. MECANISMOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA .........................................................70

30. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 71

31. BRIGADA ESCOLAR 75

32. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................76

ANEXOS

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IDENTIFICAÇÃO:

Colégio estadual Padre Chagas - Ensino Fundamental e Médio

NRE – Guarapuava – PR Endereço: Rua Dom Bosco nº 90 Cep- 85050-180 Bairro: Núcleo Padre Chagas. e-mail: [email protected] Site: www.grpchagas.seed.pr.gov.br Mantenedora: Secretaria de Estado de Educação Dependência Administrativa: Pública - Estadual Resoluções de credenciamento: Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução nº 49/88 D.O.E. 08/01/88 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução nº 555/89 D.O.E. 10/03/89 Reconhecimento do Curso: Resolução nº 555/89 D.O.E. 10/03/89

1.1 HISTÓRICO DO PATRONO DO COLÉGIO PADRE FRANCISCO DAS

CHAGAS LIMA

Sacerdote curitibano nasceu em 1758, filho de Miguel Gonçalves Lima

e Maria Paes dos Santos. Guiado pelos irmãos mais velhos partiu para São Paulo para cursar o Seminário Episcopal, ordenado Presbítero aos 28 anos de idade, foi coadjutor na Paróquia Nossa Senhora da Luz em Curitiba onde em seguida foi vigário.

Durante 15 anos pároco da igreja de sua terra natal, em 1797 foi removido para Guaratinguetá como Capelão de Aparecida, ficando como catequista dos índios.

Em 01 de agosto de 1809, chegou o padre Francisco das Chagas Lima como capelão da expedição comandada pelo tenente-coronel Diogo Pinto de Azevedo Portugal, que devia povoar os campos guarapuavanos e do gentil Kaiguangue.

Em 10 de novembro de 1818 foi criada a Freguesia de Nossa Senhora de Belém de Guarapuava. O Padre Francisco das Chagas Lima permaneceu a frente da catequese indígena até o ano de 1826. E quando estava com 69 anos de idade, escreveu sobre o descobrimento da Colônia de Guarapuava.

Falecido em 1830, o grande sacerdote se encontrava cansado da gloriosa labuta que o ardor religioso lhe impunha. Seus escritos foram publicados na Revista do Instituto Histórico e reproduzidos na xilografia do Paraná do Sr. Sebastião Paraná.

Sendo considerado um vulto de grande importância na sua época.

1.2 HISTÓRICO DO COLÉGIO

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A Escola Padre Chagas foi estadualizada em 1988. Antes funcionava

a Escola Dom Bosco, dirigida pelo Salesianos, do Instituto Educacional Dom Bosco,

sendo, porém o prédio construído pelo Governo do Estado. A partir de 1988, o prédio

foi devolvido ao Estado, passando a funcionar então a Escola Padre Chagas de 1º

Grau, criada pela Resolução n.º 87 de 28/12/1987 e o seu reconhecimento através

da Resolução n.º 555/1989 de 02/03/1989.

Em 1989 teve início o ensino de 2º Grau – Educação Geral de forma

progressiva pela Resolução n.º 1237/89 sendo reconhecido em 1993 pela Resolução

n.º 6899/93 de 23/12/1993. Tornando-se Colégio Estadual Padre Chagas Ensino de

1º e 2º Grau. Em 1994 foi implantado o curso Técnico em Secretariado pela

Resolução n.º 5.141/94 e pelo Parecer n.º 712/95.

O Colégio Estadual Padre Chagas – Ensino de 1º e 2º Graus,

tornou-se Colégio Estadual Padre Chagas Ensino Fundamental e Médio em 1999

com a nova Lei n.º 94/96.

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2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

Nosso colégio tem matriculado aproximadamente 1073 alunos nos três períodos. Dividido em anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; Oferece também: CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos e Atividades complementares Curriculares em Contraturno.

Com um total de 30 turmas, sendo 17 turmas de Ensino Fundamental e 13 turmas de Ensino Médio, organizadas em séries com avaliação bimestral.

Manhã:

Ensino Médio (8 turmas)

Fundamental (4 turmas)

Sala de apoio (6º ano)

Sala de recursos multifuncional

Atividade Complementar Curricular em Contraturno de Aprofundamento da Aprendizagem – Língua Portuguesa.

Atividade Complementar Curricular de Contraturno: Hora Treinamento: Futsal.

Tarde:

Ensino Fundamental (12 turmas)

Atividade Complementar Curricular em Contraturno: Tecnologias da informação, da comunicação e uso das mídias.

Sala de Recursos Multifuncional Tipo I Noturno:

Ensino Médio (5 turmas)

Ensino Fundamental (1 turma)

CELEM _ Espanhol ( 1 turma P2)

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3. DIAGNÓSTICO

“O Projeto Pedagógico da Escola é apenas uma oportunidade para

que algumas coisas aconteçam, e dentre elas, a seguinte: tomada de

consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades

coletivas e pessoais, para eliminar ou atenuar as falhas.”

I.M.P. Czania

3.1. CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO CULTURAL

O atual contexto brasileiro é marcado por um regime capitalista,

monopolista, associado às grandes potências. No regime capitalista, a sociedade

está dividida em classes, a concentração de renda acontece de forma inversa onde

a minoria detém a maior parcela da renda (monopólio), enquanto a maioria ficam

com a menor parcela da renda, o capital está acima de tudo. No Brasil, em 2012, o

primeiro décimo da distribuição do rendimento mensal (10% com menores

rendimentos) se apropriava de 1,1% da renda total, enquanto ao último décimo (10%

com maiores rendimentos) correspondia 41,9%, conforme pesquisa divulgada pelo

IBGE, Síntese de Indicadores Sociais (SIS).

Contudo, na última década (entre 2003 e 2013) o Brasil viveu um progresso

econômico e social em que mais de 26 milhões de pessoas saíram da pobreza,

segundo dados do Banco Mundial. Consequentemente a desigualdade foi reduzida

significativamente, a renda dos 40% mais pobres da população cresceu, em média,

6,1% (em termos reais) em comparação ao crescimento da renda da população

total.

Essa melhora nos indicadores de desigualdade foi amplamente discutida por

especialistas, chegando-se a três fatores fundamentais para sua explicação: o

período de crescimento econômico e de geração de empregos, a política de

valorização do salário mínimo e os programas de transferência de renda. (IBGE,

Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da

população brasileira: 2013, pág. 175)

Contudo, apesar da melhora nos indicadores de desigualdade, apesar da

redução da pobreza alcançada na última década, a desigualdade ainda se encontra

relativamente alta para um país de renda média. A diferença entre as regiões do

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país são ainda mais evidentes. Os indicadores de desigualdade das regiões mais

ricas, Sul e Sudeste, são muito melhores que as do Norte e Nordeste.

Esse cenário age de forma decisiva nas condições de vida do povo brasileiro

e são refletidas no sistema educacional. Se observarmos a história da educação,

concluiremos que desde o surgimento esteve a serviço dos mais favorecidos.

Com a descoberta da agricultura o homem abandona a vida nômade e fixa-

se à terra, o que desperta um interesse pela conquista de território. Com essa

expansão e sede de domínio e poder nasce as divisões de classes dentro da

sociedade: uma de proprietários dominantes, com poder tanto financeiro como

territorial e outra de não proprietários, responsável pela mão-de-obra na maioria das

vezes escravas.

É nesse momento que surge a escola para uma classe ociosa, (escola do

grego “lugar do ócio”) para os filhos dos dominantes, a qual não precisa trabalhar

para sobreviver. Portanto a escola era local onde os ociosos se reuniam já que

podiam dispor de tempo livre.

É com a chegada da idade média que a escola abre suas portas aos servos.

Agora com um propósito diferente, ela passa ocorrer no próprio ambiente de

trabalho, oferecido de acordo com as características da classe social.

Na modernidade, a classe burguesa levanta a bandeira por uma escola

pública, obrigatória universal e gratuita, neste momento com a meta de generalizar a

escrita.

Hoje, falamos em pós modernidade, momento ainda permeado pelas

desigualdades sociais, em que o analfabetismo ainda se estampa nas localidades

mais carentes e a qualidade de ensino público não consegue dar conta da formação

de toda população nacional. A educação aclamada como direito de todos é um dos

ideais da LDB atual. O Brasil ainda busca garantir a cobertura universal da educação

primária e luta para melhorar a qualidade e os resultados do sistema, especialmente

nos níveis básico e médio. A “todo custo” há tentativas no sentido de obrigar o aluno

a permanecer na escola ou por intermédio do Estatuto da Criança e do Adolescente

ou através do Programa FICA em parceria com o conselho tutelar do município que

tem por objetivo resgatar alunos que se evadem da escola. E ainda conta com o

Programa Bolsa Família o qual auxilia monetariamente aos pais como incentivo na

manutenção da vida escolar dos seus filhos, dando condições de sobrevivência.

Mesmo assim a situação de fracasso escolar ainda se evidencia, em função

de que, existem fatores que interferem na permanência e no sucesso escolar, estas

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condições adversas são basicamente o desemprego, o uso de substancias

psicoativas que começa cada vez mais cedo ser usada pelos adolescentes,

violência, não valorização da escolarização. Ou seja, ainda faltam politicas públicas

eficazes para efetivar a qualidade de ensino.

Essa realidade evidencia que a educação é um ato político, principalmente

quando analisamos o contexto em que ela se insere.

Com efeito, os números apresentados indicam que, apesar da ampliação do

acesso à etapa obrigatória de escolarização observada nas últimas

décadas, o direito à educação tem sido mitigado pelas desigualdades tanto

sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros

princípios basilares da educação entendida como direito: a garantia de

permanência na escola e com nível de qualidade equivalente para todos.

(OLIVEIRA & ARAÚJO, 2005:13)

A busca pela qualidade de ensino é meta governamental, o qual investe em

avaliações institucionais e de aproveitamento escolar por parte dos alunos como a

Prova Brasil, dados estatísticos de aprovação, reprovação e evasão escolar são

analisados em âmbito nacional e geram o IDEB – Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica – outro instrumento de avaliação é o Enem-Exame Nacional do

Ensino Médio. O que precisamos enquanto instituição de ensino publica é que as

leis e políticas públicas viabilizem a superação dos pontos falhos mostrados com

estas avaliações governamentais.

Outro ponto a destacar é que por ser uma avaliação de âmbito nacional,

acaba por não atender a diversidade cultural de cada região sendo que esta

influência na forma de cada região elaborar a proposta curricular. Nesse sentido o

governo Federal lançou em setembro de 2015 o debate sobre a Base Nacional

Comum, devendo o currículo Nacional ser repensado e analisado em todo país a

través da plataforma online, proporcionados momentos de estudos e reflexões em

grupos por áreas: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagem e

Matemática.

No Estado do Paraná a elaboração de uma Proposta Curricular única para

todo Estado está consolidada, desde o ano de 2008. É importante ressaltar que as

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) são resultado de um longo processo de

discussão coletiva, em que os professores foram ativos participantes dos momentos

de formulação, entre os anos de 2004 e 2008, atuaram como protagonistas na

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construção de Diretrizes, bem como na seleção dos conteúdos. A avaliação da DCE

é positiva, já que o Currículo Unificado, dentro das características regionais, só traz

acréscimos na qualidade das nossas escolas públicas.

De forma concomitante aconteceu o incentivo da SEED na capacitação

continuada de nossos professores e funcionários que acontecem na própria escola,

quando discutem o Projeto Político Pedagógico, avaliando o que temos e o que

queremos, e nos encontros por área.

Outra conquista dos educadores é a Hora Atividade, que a partir de 2015

passou a ser 33,3% da carga horária total do professor. Tempo reservado aos

professores para estudos, avaliação, planejamento e participação em formações

continuadas. Enfim, desejamos que os investimentos feitos na educação do Estado

do Paraná propiciem resultados notórios nas próximas décadas.

Relacionado à educação inclusiva podemos descrever enquanto instituição

de ensino que faltam subsídios aos docentes (formação) para atender a demanda de

alunos com deficiência, no entanto o número de alunos com deficiência aumenta

gradativamente, estes alunos precisam de adaptação curricular, a reorganização da

prática, faltam também parcerias e com escolas de Educação Especial, bem como, a

falta de profissionais especializados.

3.2 REALIDADE NO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA

A cidade cresce em sua região, apresentando progressos quanto as

características ambientais, sociais e de infraestrutura, que se espera refletir no

desenvolvimento econômico e político.

Nota-se um aumento na construção civil, decorrente da procura de jovens de

outras regiões por imóveis, já que nos últimos anos houve crescimento no número

de cursos na universidade estadual, bem como a ampliação das três faculdades

particulares e da instalação da Universidade Tecnológica Federal na cidade.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) são de

0,731, o maior índice da região, porém o município é circundado por cidades com os

menores índices do estado, com exceção de Irati e Prudentópolis.

http://cod.ibge.gov.br/10RD0

A periferia da cidade é assolada a cada dia por um número crescente de

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dependentes químicos, prostituição, somado a problemas na estrutura de saúde,

educação e segurança. Apesar do assistencialismo os problemas não se resolvem,

pois faltam empregos.

Guarapuava como todas as cidades do país apresentam um alto índice de

analfabetismo, com a maior concentração entre as pessoas de 40 ou mais. A falta de

escolaridade e mão de obra especializada, ainda é o principal problema para suprir

as vagas de emprego que são ofertadas.

Apesar do crescimento no número de cursos ofertados na universidade

estadual, federal e das faculdades particulares, essas vagas não são alcançadas por

uma parte da população local, já que a cada ano cresce a procura por jovens de

outras regiões e também porque os cursos particulares têm custos além das

condições de parte da população.

Nos últimos anos o empreendedorismo e a criação de cursos superiores

tornam a cidade literalmente um centro administrativo, comercial, industrial,

universitário, firmando-se como pólo da região centro-oeste do Paraná.

Relacionado ao ensino nas escolas públicas municipais observa-se a

preocupação em atender ao aluno, no entanto as escolas estão carentes de

reformas, melhoria no espaço físico, materiais pedagógicos, melhoria nas condições

de trabalho e salário dos profissionais que atuam com a alfabetização, bem como na

Educação Infantil, necessitando de uma maior valorização destes profissionais.

3.3 REALIDADE: SOCIAL, POLÍTICA ECONÔMICA, CULTURAL E

EDUCACIONAL EM QUE A ESCOLA ESTA INSERIDA

O colégio constitui num centro de convergência de escolas vizinhas e que

ministram Ensino Fundamental anos iniciais. Portanto, é imprescindível sua

existência para dar continuidade ao ensino público de Ensino Fundamental,

atendendo as Escolas Municipais Dom Bosco e Carolina G. Franco, entre outros.

Também se constitui importante centro para o Ensino Fundamental, uma vez que é o

único Colégio da redondeza que possui o Ensino Médio diurno, atendendo os

seguintes Estabelecimentos de Ensino: Escola Municipal Domingos Sávio – Ensino

Fundamental e os Colégios Estaduais: Padre Honorino João Muraro, Rubens Fleury

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da Rocha, Cristo Rei, Leni Marlene Jacob e seus próprios alunos. Serve uma vasta

clientela, bastante heterogênea em relação aos aspectos socioeconômicos e

familiares.

Sua comunidade escolar abrange várias localidades do município como os

bairros: Vila Carli, Bonsucesso, Cristo Rei, Conradinho, Primavera, Dos Estados,

Paz e Bem, Xarquinho, Jardim da Américas.

Houve um crescimento significativo da procura de vagas em nosso colégio

no Ensino Diurno, isso se deve ao bairro e sua periferia ter crescido nos últimos

cinco anos.

Nosso espaço físico ficou comprometido com este aumento de matrículas e

espera por vagas, pois a construção toma conta de todo terreno o que dificulta a

circulação nos períodos de intervalo de aulas e recreio, bem como compromete o

ensino devido a pouca distância entre as salas de aula que acarretam interferências

acústicas. Mesmo tentando atender a matrícula da clientela das proximidades, ainda

ficam muitos alunos sem poder estudar no Colégio o que deixa a comunidade local

insatisfeita, por ter que enviar crianças menores e jovens para o centro da cidade,

além dos gastos que terão com transporte. É urgente a necessidade de se construir

mais um colégio nas proximidades, para então garantir vagas a nossa comunidade

local.

Por atender bairros com condições diferenciadas, nossa clientela é bem

heterogênea nas questões socioeconômicas e culturais. Esse fato foi diagnosticado

através de uma pesquisa, onde 826 alunos responderam um questionário, em que

os docentes puderam conhecer melhor os alunos. Através dos dados tivemos

conhecimento de realidades distintas presentes no colégio, onde a defasagem na

questão idade/série está presente em todas as turmas com maior concentração no

período noturno do Ensino Fundamental e no Ensino Médio Noturno, fato este

explicado pelas reprovações sucessivas, e no turno da noite pelo retorno à escola

por aqueles que estavam fora dela.

O grau de escolaridade dos pais de nossos alunos varia entre os que nunca

estudaram até aqueles que possuem graduação, a maior concentração está no

Ensino Fundamental, completo e incompleto. A prestação de serviços é a atividade

mais citada destacando-se caminhoneiro, doméstica, em segundo plano está o

trabalho nas indústrias, professores e empreendedores (pequenos comércios). Em

torno de 53% famílias possuem renda entre um e três salários mínimos, 25% mais

de três salários e 21%, os que no trabalho informal, ganham menos de um salário.

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A média de pessoas em casa é de quatro, 38% do total pesquisado, com 3

pessoas são 25% e com 5 pessoas 20%, o restante da porcentagem se divide entre

as famílias com mais de 5 pessoas e as com 2 pessoas. Do total de famílias, 49%

possui pelo menos duas pessoas trabalhando, 31% apenas 1 pessoa trabalha e 2%

não possui nenhuma pessoa trabalhando, em que a renda é obtida através de

aposentadoria, pensão alimentícia ou algum tipo de auxílio. Cerca de 18% dos

alunos recebem bolsa família, e programa leite das crianças.

A maioria dos alunos, 6%, reside com pai e mãe como responsáveis; os que

residem apenas como a mãe como responsável são 18%, os que vivem com os avós

como responsáveis são 4%; 1% com os pais e 9% com outros familiares.

O meio de transporte mais utilizado para virem ao colégio é o carro,

somando 26%. dos alunos, mas a maioria se desloca a pé (58%). Os 16% restante

se divide entre os que utilizam transporte escolar, transporte público, moto, bicicleta

e outros.

Os alunos que se declaram brancos somam 66%, pardos 31%, pretos 2%, e

menos de 1% se declara amarelo. Não temos alunos indígenas.

Foi verificado que a grande maioria possui casa própria, 77%. Para conhecer

mais o perfil de nossos alunos e de suas famílias quanto a suas condições de vida

foi pedido que marcassem opções como principais fontes de informação, sendo a TV

e a internet as principais fontes. 91% dos alunos declararam ter acesso à internet, a

maioria costuma acessar em casa e pelo celular.

Estes dados demonstraram um perfil sócio econômico cultural. Com essa

pesquisa realizada concluímos que a maioria passa o tempo acessando a internet.

Sendo que 87%, dos que possuem acesso a conectam diariamente, dos quais 43%

afirmam usar a internet por mais de quatro horas diárias. A internet tem tomado

muito tempo destes estudantes, que não fazem uso da mídia prioritariamente para

uso educacional, a minoria dos alunos afirmou usar a internet para acessar sites

educacionais, por outro lado a vasta maioria diz acessar com mais frequência o

Facebook, o Whatsapp e o Youtube.

Enfim, o Colégio Estadual Padre Chagas tem uma comunidade escolar com

características diversas, pois há os que têm acesso à Internet, leituras, hábitos de

estudo, formas diversas de lazer enquanto outros, nem ao menos tem local

adequado para realizar tarefas. Diante dessas diferenças nos cabe o desafio de dar

as mesmas condições de estudo, para que ambos possam ter as mesmas

oportunidades de ingressar nas universidades e no mercado de trabalho.

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3.5 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO – ORGANIZAÇÃO

DA ENTIDADE ESCOLAR

A organização da entidade se respalda na LDB 9394/96, no Parecer

Estadual de Educação e também nas instruções normativas vindas da SEED, para

definir junto ao Conselho Escolar, o Calendário Escolar, a grade curricular, a

organização das suas turmas, enfim estruturar a escola com objetivo de, assegurar

ao educando condições favoráveis ao seu desenvolvimento pedagógico.

A organização das turmas acontece por série, por ser uma norma da SEED

e também por ser inviável fazê-la por ciclos no ensino Fundamental, pela diversidade

e rotatividade de professores que atuam no Colégio. Esse fator é determinante no

acompanhamento individual do aluno para construção do conhecimento.

Para esta organização nos embasamos na LDB Artigo 23: “A educação

básica poderá organizar-se em série anuais, períodos semestrais, ciclos,

alternâncias regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na

idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização,

sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.

Em nosso Colégio funcionam 30 turmas, sendo 12 no período da manhã,

entre ensino Fundamental e Médio, 12 turmas de fundamental à tarde e no período

noturno são 06 turmas: ensino fundamental e Ensino Médio. O critério para

montagem de turmas iniciais no 6ª ano é verificado o número de alunos inclusos

ingressantes e realizado remanejamentos ainda no 1º trimestre, na organização das

demais os professores são ouvidos, levando em consideração os fatores que

estejam prejudicando o rendimento de alguns alunos.

O Calendário Escolar é montado de acordo com a resolução enviada pela

SEED, respeitando o início e término do ano letivo, o período destinado à

capacitação docente e planejamento. Fica assegurada a garantia de 800 horas

distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar, cabendo ao Estabelecimento de

Ensino destinar os dias para o Conselho de Classe, Semana Cultural, Feriados

Municipais, reuniões pedagógicas e replanejamento.

A Matriz Curricular tanto do Ensino Fundamental quando do Médio devem

ser elaboradas de acordo com a Instrução enviada pela SEED. Os currículos do

Ensino Fundamental e Médio devem ter uma Base Nacional Comum que mantenha

o principio da equidade. Em nosso estado temos a possibilidade para o Ensino

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Médio da matriz por blocos de disciplinas, no entanto em nosso colégio optou-se

pela grade comum (em anexo). Além das disciplinas obrigatórias, o Colégio oferta

em forma de CELEM (Centro de línguas estrangeiras modernas) o curso de

Espanhol no contra turno escolar. O Programa de Atividade Complementar (Jornal,

Mídias e Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo).

3.5.1 ESPAÇO FÍSICO

As instalações do Colégio estão divididas em seis blocos. De um total de

5.000m quadrado de área ocupa 2.142m de área construída. A maioria dos espaços

que restam são inviáveis para os alunos transitarem (barrancos) sobrando apenas

corredores.

Bloco A

Neste bloco temos as salas da direção, secretaria, almoxarifado e um

sanitário. Também neste bloco temos a sala dos professores e um laboratório de

ciências naturais e exatas e caixa d'agua.

Bloco B

Bloco Formado por um saguão coberto que dá acesso para três salas de

aula, laboratório de informática, uma sala de recursos audiovisuais, sanitário

feminino, e mais dois sanitários para professores, um feminino e um masculino, um

almoxarifado, uma cozinha, junto a quais dois depósitos, uma mini lavanderia e uma

sala para botijões de gás, sala de recurso multifuncional, cantina e copa.

Bloco C

Sala da equipe pedagógica, quatro salas de aula, um banheiro adaptado e

um banheiro masculino.

Bloco D

Composto por quatro salas de aula.

Bloco Anexo

Onde esta localizada a biblioteca, com um sanitário adaptado e um

almoxarifado. Duas salas de aula sendo uma com equipamento multimídia adquirido

em 2015, (é utilizada como sala de apoio a aprendizagem). Um espaço destinado à

entrega do leite das crianças.

Quadra Poliesportiva

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Contamos com uma quadra poliesportiva com 840 m, coberta, com

arquibancada em um de seus lados. A quadra foi ampliada com: vestiários, dois

sanitários um feminino e um masculino, sala para material e esportivo.

Contamos também com corredores calçadas e área destinada a

estacionamento de veículos pequenos. Entre os pátios, existe um especial,

localizado atrás dos blocos B e C, com arquibancada e espaço para diversas

atividades.

USO DAS INSTALAÇÕES

Administrativo:

Locais destinados às atividades das equipes de gestão escolar, e da

secretaria.

Laboratório de ciências naturais e exatas

É onde os professores realizam as aulas práticas de cada disciplina,

conforme a necessidade das mesmas.

As aulas práticas são necessárias para contextualização e experimentação

dos conteúdos estudados na teoria.

Sala dos professores

Sala destinada aos professores, para realização das Horas Atividade, para

guardar material, contando para isso com armários e escaninhos individuais. Temos

nesta sala: poltronas, mesas, e computador e televisor, bebedouro e Internet.

Laboratório de informática

Dispõe de uma rede com 18 ilhas, 36 monitores com acesso a internet com

banda larga de um MB.

Os alunos utilizam os computadores em contra turno e durante as aulas

junto com seu professor. O laboratório é aberto nos três períodos para pesquisa

escolar, bem como para aulas previamente agendadas pelos professores.

O atendimento no laboratório é realizado por um funcionário administrativo o

qual tem como responsabilidade a administração do laboratório fornecendo as

senhas de acesso, controle das impressões realizadas por parte dos alunos, e

suporte imediato, respaldado pela equipe do CRTE do NRE de Guarapuava,

cuidados e manutenção das máquinas.

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Biblioteca

Nossa biblioteca dispõe de mesas para leitura, estantes e armários para um

acervo de 10.500 livros, 8 enciclopédias, assinatura de revistas como, Veja e

Superinteressante, e Obras literárias em CD para a Sala de Recursos Multifuncional.

Conta ainda com a um espaço para leitura com sofás, almofadas, tapetes e

Gibiteca.

Sempre que solicitado pelos professores, de acordo com a disponibilidade

de recursos, são adquiridos novos materiais (livros, coleções multimídia etc.) para

renovar o acervo. O Fundo Nacional de Educação vem fornecendo para as escolas

um número significativo de acervo literário, renovando o acervo do Colégio. O

governo estadual encaminhou para a biblioteca livros específicos para os

professores através do programa: “biblioteca do professor”. A Biblioteca dispõe

também de 04 terminais de computadores do Paraná Digital para pesquisa dos

alunos.

Quadra Poliesportiva

Para as aulas de educação física, os professores contam com uma quadra

poliesportiva coberta no ano de 2004. Vestiários e sanitários, masculino e feminino,

e sala de materiais no ano de 2013.

É utilizada também para eventos e apresentações dos alunos.

Sala de Multimídia

Local onde ficam guardados os materiais de uso didático. Estão à disposição

dos professores e alunos: Os seguintes recurso: DVD, chave dos cadeados e

controle da TV - multimídias, aparelhos de som portáteis, Data show. Nesta sala

encontra-se a disposição dos alunos, professores, funcionários e comunidade uma

fotocopiadora.

Cozinha

Onde é feita a merenda para os alunos e professores. A merenda é

distribuída pela SEED/DILOG/CANE, através do Programa Estadual de Alimentação

Escolar PEAE que chegou ao colégio através de remessas centralizada,

descentralizada(congelados), e agricultura familiar. Para preparo da merenda são

utilizados um fogão industrial, com forno industrial, 01 geladeira, 01 freezer pequeno,

01 geladeira industrial, liquidificador, batedeira, multi processador industrial tendo

entre eles uma mesa grande de granito.

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O armazenamento da merenda enviada pela FUNDEPAR é feito em um dos

depósitos anexo à cozinha, em prateleiras. Os alimentos resfriados e congelados

são acondicionados em uma geladeira e um frízer.

Junto à cozinha temos um depósito para material de limpeza e uma mini

lavanderia com depósito para botijões de gás e um espaço onde estão armazenados

02 freezer.

Saguão

Local amplo e coberto destinado ao recreio dos alunos, onde temos algumas

mesas e bancos para os alunos lancharem. Neste espaço são realizadas palestras,

reuniões e exposições e apresentações culturais.

Sala de Aula

Em número de 13 estão distribuídas de quatro em quatro nos blocos “B”, “C”

e “D” e uma sala adaptada ao lado da Biblioteca. Oito destas salas são de alvenaria

com 49 m2 e 05 salas pré-moldadas. Todas as salas são cortinadas e bem

iluminadas. Quanto a ventilação das salas de pré-moldado estas tem janelas

menores (bloco “D”), as outras oito têm janelas maiores, porém o bloco “B” é muito

próximo ao Bloco “C” e este ao muro da quadra esportiva, o que prejudica a

ventilação. A proximidade entre os blocos “B’ e “C” gera também uma interferência

sonora nas salas, que são vizinhas de janelas, principalmente quando as aulas são

mais dinâmicas.

Os quadros negros estão bem conservados e, ao lado deste foram

colocados quadros feltro para avisos. Também foram colocados sarrafos de madeira

para afixar trabalhos dos alunos sem danificar a pintura das paredes.

Com relação às carteiras dos alunos, ocorre o fato de termos carteiras de

tamanhos diferenciados, algumas muito pequenas e, os encostos das carteiras não

têm um ângulo adequado, causando desconforto.

Sala de Recursos multifuncional

Utilizada para avaliação e atendimento de alunos inclusos, conforme

instrução da mantenedora, por professor especialista na área (10 m2).

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3.5.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESPAÇO FÍSICO

O colégio é cercado por muro do tipo palito e possui quatro portões de

acesso. Um portão de uso dos alunos, entre os blocos “B” e “C”, portão para bloco

anexo e um para o estacionamento. O Colégio passou por obras de adequação

permitindo a acessibilidade onde foram construídas rampas para acesso aos blocos.

As ruas que circundam o colégio têm revestimento de asfalto e as calçadas de

passeio é de concreto.

Os professores tem sentido dificuldades em relação à estrutura física nos

seguintes aspectos: Espaço para aulas práticas de Arte, Sala de Reuniões adaptada

onde seria necessário um espaço maior, falta de auditório, Sala do Almoxarifado

muito pequena, onde não há espaço suficiente para armazenar materiais e

documentação escolar.

Enfim, quanto ao espaço físico, nosso Colégio deixa a desejar, já que

quando foi projetado não havia se pensado no crescimento populacional ao redor e

não há terreno para ampliação.

4. QUANTITATIVO DO CORPO DOCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E PROFESSOR

O quadro de integrantes nesta instituição escolar é composto de 54

professores do Quadro Próprio de Magistério – QPM - e 29 em regime de contrato

Processo Seletivo Simplificado; 01 Diretor e uma Diretora Auxiliar, 11 Agentes

Educacionais I sendo 10 do Quadro de Funcionário da Educação - QFEB; 01 PEAD

e 01 PSS; 10 Agentes Educacionais II ambos do Quadro de Funcionário da

Educação - QFEB; e 07 professoras pedagogas QPM.

Considerando a Rotatividade de professores, devido a licenças médicas,

licença especial, é possível que os números sejam alterados no decorrer do ano,

sendo que a listagem encontra-se atualizada e disponível no portal dia a dia

educação.

5. FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES

Atualmente a formação dos educadores ainda é o principal alvo de muitas

discussões e descontentamentos.

Por muito tempo a formação dos professores não tinha a preocupação de

incentivar a relação entre teoria e prática docente. Inicialmente, contentava-se em

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"reciclar" o educador, "treinar" o educador, tendo como eixo central a modelagem de

comportamentos, ao educador era atribuída a tarefa de fazer e não de pensar,

impondo-se modelos, receitas e técnicas do fazer pedagógico. Na década de 80,

surgem novos conceitos como "aperfeiçoamento" e "capacitação" de educadores

com o intuito de superar a dinâmica das formações anteriores, porém essas

estratégias de capacitação não conseguiram corresponder às necessidades de uma

prática pedagógica transformadora.

Com a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº.

9394/96) veio à exigência de um novo professor, determinando que os sistemas de

ensino devam promover a valorização dos profissionais da educação assegurando-

lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período reservado a estudos,

planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”. O artigo 61, o qual trata

desta questão, no parágrafo primeiro, sugere que a capacitação seja em serviço.

A formação continuada de professores em serviço tem como finalidade a

construção de uma consciência necessária a um educador que pensa sobre a sua

prática e que toma decisões pedagógicas próprias a favor do rendimento escolar, e

que seja capaz de aliar a teoria a sua prática em sala de aula.

Assim, o objetivo central da formação continuada é desenvolver o educador

pesquisador. Não um pesquisador acadêmico, mas um profissional que tem,

primeiramente, uma atitude cotidiana de reflexividade da sua prática, que busca

compreender os processos de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos e

que vai construindo autonomia na interpretação da realidade e dos saberes

presentes no seu fazer pedagógico.

Enfim, é fundamental que o educador, seja auxiliado a refletir sobre sua

prática, a organizar suas próprias teorias, a compreender as origens de suas

crenças para que possa tornar-se pesquisador de sua ação, um profissional

reflexivo, que melhorando o seu trabalho em sala de aula, recria constantemente

sua prática, qualificando dessa forma, a educação pública.

Diante disso vale ressaltar que a formação na universidade deve estruturar e

possibilitar desenvolvimento profissional e pessoal.

Em conformidade com a LDB podemos verificar o empenho por parte da

secretaria estadual de educação na implementação de programas de formação

continuada, que motivam e propiciam novos conhecimentos.

Hora atividade

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A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de

professores. É um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído

na carga de trabalho dos professores (ver tabela em anexo), pois faz parte da

atuação docente, como assegura a LDB. Entretanto precisa ser melhorado, pois

necessitamos de horários onde os professores possam reunir-se em áreas para

programar, discutir, analisar sobre projetos interdisciplinares, para poder colocar em

ação as suas propostas.

PDE

É uma política pública do Paraná que estabelece o diálogo entre os

professores da Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades

teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e

mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O Programa

de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da formação

continuada em Educação, disciplina a promoção do professor (QPM) para o Nível III

da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei

Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

Grupos de Trabalho em Rede – GTR

Os GTR constituem-se numa atividade do Programa de Desenvolvimento

Educacional - PDE - e caracterizam-se pela interação virtual entre o Professor PDE

e os demais professores da rede pública estadual, e busca efetivar o processo de

Formação Continuada já em curso, promovido pela SEED/PDE.

Semana pedagógica

As atividades desenvolvidas nesta modalidade de formação são

desenvolvidas na escola, com material enviado pela SEED. São realizadas antes do

início das aulas, em fevereiro e posteriormente em julho, com estes momentos é

possível fazer discussões a cerca do processo de ensino e de aprendizagem e

análise da realidade local.

Formação em ação

São ações descentralizadas que ocorrem nas escolas e tem como proposta

a promoção da formação continuada através de oficinas que abordam conteúdos

curriculares e específicos da demanda regional

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A Formação em Ação é destinada a todos os profissionais da educação da

rede estadual de ensino. As oficinas são ofertadas no primeiro e no segundo

semestre de cada ano.

Equipe Multidisciplinar

Com regulamentação específica esta modalidade de formação continuada,

muito além de certificação estabelece um vínculo e compromisso com a instituição

de ensino, pois prevê ações em conjunto para tratar e compreender as questões

étnicas raciais no currículo escolar.

Diante das políticas educacionais voltadas para uma nova organização

pedagógica a qual por sua vez insere as questões étnico raciais em seu currículo e

prevê uma educação voltada para a diversidade cultural, a equipe multidisciplinar

organiza seu trabalho de forma atender estas políticas.

As atividades serão pautadas em um trabalho contínuo aonde envolva toda

a comunidade escolar gradativamente, articular junto aos docentes a

obrigatoriedade Lei 10.6 de 2003. Conforme plano de ação disponível no site.

GER

O Grupo de Estudo em Rede – GER é uma ação da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná que integra o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino

Médio MEC e se caracteriza pela interação virtual entre os professores da Rede

Pública de Ensino que atuam no ensino médio. Destina-se a contribuir

pedagogicamente nas discussões e análises realizadas pelos cursistas a partir dos

materiais e recursos disponibilizados nesse ambiente. Contudo, um importante

objetivo desse ambiente é subsidiar a Secretaria de Estado da Educação para

posterior tomada de decisões e implementação de ações para a melhoria do Ensino

Médio no Paraná.

5.1 FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS FUNCIONÁRIOS

A Secretaria do Estado de Educação do Paraná vem investindo na formação

dos profissionais que atuam nas escolas com diversos cursos os quais são

desenvolvidos ao longo do ano, e destinados para aperfeiçoamento da prática e

reflexão das ações.

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Assim, pensar a capacitação dos profissionais da educação no contexto

político e social, implica em preparar esse profissional para os desafios da chamada

globalização e/ou reestruturação produtiva do capitalismo.

Prófuncionário:

O Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação

Básica dos Sistemas de Ensino Público (ProFuncionário) promove a formação

profissional técnica em nível médio de funcionários das instituições públicas de

ensino. A formação é realizada a distância e tem duração média de dois anos,

centrada em cinco habilitações: secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios

didáticos, biblioteconomia e infraestrutura escolar.

O ProFuncionário segue a Política de Formação Técnica dos Profissionais

da Educação, no segmento funcionários. É um programa do Ministério da Educação

(MEC), realizado em parceria com os estados, municípios e Distrito Federal.

Formação de Brigadistas Escolares

O Programa Brigada Escolar, Defesa Civil na Escola oferta o Curso de

Formação de Brigadistas Escolares. Este curso é oferecido pela Secretaria de

Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Defesa Civil e visa a

capacitação de profissionais da educação para a atuação em situações de

emergência e riscos nas escolas.

O curso tem como principal objetivo formar profissionais da educação para

compor as brigadas escolares nos estabelecimentos da rede pública estadual de

ensino. O curso de Formação de Brigadistas Escolares tem carga horária de 60h a

distância e 8h presencial.

6. ORGANIZAÇÃO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

O Colégio Estadual Padre Chagas tem buscado junto com a comunidade

escolar enfrentar os problemas educacionais como a evasão a repetência e a

indisciplina. Para esse enfrentamento, o Colégio viabiliza a execução de programas

do Governo Estadual, como a sala de apoio a aprendizagem.

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A sala de apoio a Aprendizagem é destinado a alunos do ensino fundamental

prioritariamente 6º anos do ensino fundamental, com defasagem de conteúdos e de

aprendizagem. Os alunos são avaliados no início do ano, e encaminhados por seus

professores regentes. As salas de apoio à aprendizagem seguem a Instrução nº

010/2014-Sued/Seed.

O programa CELEM, que entrou em funcionamento em 2010 com a Turma

de Espanhol, e segue em funcionamento com turmas de P1 e P2. E segue com

regulamentação própria, mantendo a continuidade.

O Programa viva a escola, foi implantado no ano de 2009 com o objetivo de

atender os alunos no contra turno escolar, no colégio, o projeto foi desenvolvido pela

professora Márcia Bini, no período da tarde com o tema: O uso das tecnologias na

escola, e envolve vinte alunos do Ensino Médio. No ano de 2010 o tema foi mídias

aonde foi desenvolvido jornal e rádio, internos do colégio. O programa segue

regulamentação e verbas específicas para o seu funcionamento com qualidade. No

entanto em 2011, passou a ser denominado “Proposta Pedagógica de Atividade

Complementar Curricular em Contraturno”.

Os programas complementares seguem conforme legislação vigente e no

Colégio foi inserido mais dois projetos: Jornal escolar e hora treinamento Futsal,

atendendo alunos do Ensino Fundamental. O projeto de Mídias atende aluno do

Ensino Médio.

Em 2014 iniciou-se o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à

Docência, em parceria com a Universidade do Centro Oeste - UNICENTRO e o

curso de Física, Química, Geografia e Matemática.

Com esta dinâmica espera-se que os alunos envolvidos em atividades

pedagógicas no contraturno possam adquirir novos conhecimentos e aperfeiçoar os

conteúdos trabalhados em sala de aula, e consequentemente aumentarem o

rendimento escolar.

Outra forma de parceria com a universidade se dá através das Bolsas de

Iniciação à Docência, para alunos do ensino Médio que demostrem interesse na

pesquisa, iniciou-se no ano de 2011, com apenas duas alunas, no ano de 2012 foi

feita um a parceria com o campus CEDETG, e aumentou gradativamente o número

de alunos bolsistas, chegando no ano de 2015 a conceder vinte e cinco bolsas, nas

diversas áreas do conhecimento e pesquisa.

Relacionado ao processo de ensino aprendizagem devemos salientar as

dificuldades de aprendizagem por parte dos alunos, lembrando que a escola passou

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a oferecer sala de recurso em agosto de 2011, e os professores não estão

amparados pelas leis que defendem número de alunos reduzidos por série, estando

alguns alunos deficientes inseridos em salas de aula comum com grande número de

alunos por turma o que dificulta o trabalho pedagógico em sala de aula. Os

profissionais da escola vêm se preparando para realizar as adaptações curriculares

para atender o alunado com deficiência intelectual, precisando de formação e

orientação de especialistas.

No início de 2013 passou a funcionar mais uma turma de sala de recursos,

no período da tarde, para atender a demanda dos alunos que passariam a estudar

de manhã e o Ensino Médio.

A adesão ao programa PROEM _ Ensino Médio Inovador, do governo

Federal, se deu no ano de 2013. O programa tem como objetivo o fortalecimento de

propostas inovadoras nas escolas de ensino médio.

6.1 A REALIDADE DO ENSINO NOTURNO

O “Colégio Estadual Padre Chagas – Ensino Fundamental e Médio”

compactua da mesma preocupação do NRE de Guarapuava em relação ao índice

de evasão e reprovação. Em nosso Colégio, o período mais preocupante é o

noturno, o qual vem mantendo um baixo índice de aprovação, em especial no ensino

fundamental.

O perfil do aluno do noturno, em geral, é de jovens que não tiveram sucesso

no período diurno, estando fora da idade/série. São pouco persistentes e trocam de

escola com facilidade, ou se evadem por terem que assumir o comando do lar.

Diante das características acima, a direção e equipe pedagógica e docente se

reuniram para estabelecer metas para prevenir o fracasso escolar:

Retomada de conteúdos no 1º trimestre.

Participação nas capacitações descentralizadas, nas quais se

discutiram o período noturno;

Acompanhamento pela Equipe Pedagógica quanto ao uso de

metodologias adequadas e diferenciadas;

Reunião com pais, para entrega de boletins;

Palestras para motivar os alunos, CIEE e outros;

Avaliações diferenciadas para o noturno;

Recuperação paralela com retomada de conteúdos;

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Acompanhamento individual pela equipe pedagógica, de casos de

inclusão e problemas de aprendizagem;

Incentivo a participação no Pronatec.

Quanto às ações pedagógicas após a devolutiva do 2º trimestre pela equipe

do NRE, pedimos capacitação aos professores do noturno, com alternativas que nos

ajudassem a evitar a evasão e os casos que apresentavam dificuldades de

aprendizagem e problemas sociais. Entendemos que não houve tempo para isso,

então reforçamos o pedido para que ocorra neste ano, o qual envolva todos os

profissionais que atuam no ensino noturno.

No conselho de classe final, em acordo com os professores, cada caso foi

avaliado sem comparativos, independentemente das médias, sendo consideradas as

condições para acompanhar a série seguinte.

Além das metas já citadas, acrescentamos:

Reunião inicial com todos os pais, para conhecimento das normas do

Colégio;

Acompanhamento dos alunos do noturno, das faltas, do desinteresse, pelo

registro periódico na Pasta de vivência;

Uniforme para o noturno, como meio de controle de entrada e saída do

colégio; sendo obrigatório o uso da camiseta.

Entrega de boletins para os pais, com o objetivo de mantê-los informados;

Sugerimos encontros com outras escolas que têm ensino noturno para troca

de ideias e também maior acompanhamento do NRE, visando superarmos nossas

dificuldades.

7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO

A avaliação é parte intrínseca ao processo de aprendizagem, cada professor

deve descrever em seu plano de trabalho docente sua metodologia de avaliação e

recuperação de estudos e notas, esta metodologia deve ser condizente com o

regimento escolar, sendo que a avaliação deve ser continua processual e refletir o

desenvolvimento global do educando. Para assegurar uma compreensão ampla da

aprendizagem são utilizados no mínimo três instrumentos.

Referente à recuperação de estudos é importante citar o parecer 007/99 o

qual prevê que a recuperação de estudos é obrigatória, e destinada para todos os

alunos independente da nota que obteve, a recuperação tem se mostrado eficiente

em algumas disciplinas. São ofertados no mínimo dois instrumentos de

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recuperação.

7.1 ESTATÍSTICAS DA AVALIAÇÃO

Analisando alguns dados recentes sobre a educação brasileira,

demonstrados em quadros observa-se indicadores bastante insatisfatórios tanto em

qualidade como em quantidade.

Os dados revelam desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar,

defasagem idade/série, índices de evasão e repetência. Esses resultados refletem o

processo de extrema concentração de renda e de níveis elevados de pobreza ainda

existentes em nosso país.

E em nosso Colégio essa realidade não é diferente, embora no período

diurno os avanços sejam relevantes aonde percebemos um significativo índice de

aprovação e a evasão é quase inexistente.

Podemos verificar através do comparativo nos índices de repetência e

evasão escolar nos últimos anos: 2008; 2009 e 2010. No ano de 2008 tivemos uma

aprovação positiva com 79%, no ano de 2009 este número caiu para 72% o que

preocupou, pois houve um aumento da evasão e reprovação, principalmente no

período noturno. No ano de 2010, este número manteve-se em 71% de aprovação,

com aumento significativo de evasão no Ensino Médio noturno e reprovação no

Ensino Fundamental (6ª série tarde e noite).

No ano de 2011 os índices de aprovações foi positivo chegando a 75%, a

reprovação 18%, e evasão chegou a 7%, sendo 6,5 % somente do período noturno.

Para o ano de 2012, então foi repensado o ensino noturno prevendo ações para

diminuir o abandono.

No ano de 2012 a aprovação aumentou chegando 79,3 %, reprovação

13,8%, e a evasão manteve-se 6,7%. Diante do abandono escolar os professores

analisaram a situação e foi verificado que os alunos que desistem estavam fora da

série idade, desmotivados e com baixo rendimento. Assim foram definidos ações

pedagógicas para atendimento do alunos do noturno.

As estatísticas do ano de 2013, não foram positivas para o ensino

fundamental, pois, não foram alcançadas metas propostas no plano de ação. Já

para o ensino Médio continuam preocupando o número de abandono principalmente

no período noturno.

Fundamental Aprovados 57% APC 21% Reprovados 15% Abandono 6%

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Médio 65 % 11 % 12,6 10,7%

A partir de 2014, é possível acompanhar os dados estatísticos da escola

através da consulta ao site www.diaadiaeducacao.org.br no link

http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/escola/consultasIndicador

Educacional.xhtml?cid=5.

Assim, percebe-se uma discreta melhoria nos índices de 2014 e 2015

entretanto acompanhamos os índices de forma comparativa para avaliar

adequadamente a mudança do sistema de avaliação de bimestre para trimestre.

2014 Aprovados APC Reprovados Abandono Transferência

Fundamental 79,38% 23,16% 15,81% 4,81% 8,19%

Médio 76,52% 13,70% 10,06% 13,42% 11,13%

2015 Aprovados APC Reprovados Abandono Transferência

Fundamental 74,58 % 26,62% 21,71% 3,71% 10,02%

Médio 74,50% 26,49% 14,63% 10,86% 7,20%

Para melhor as estatísticas de aprovação, será realizado pré-conselho com

responsáveis e alunos em caráter de convocação, passando para os responsáveis

os dias das provas de recuperação e conteúdo a ser estudado. Lembrando que

ainda temos muito que construir para que a comunidade escolar tenha como

garantia a qualidade de ensino, a qual, não se manifesta, somente com a aprovação,

mais com garantia da aprendizagem.

7.2 ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO EXTERNA

As avaliações SAEB, Prova Brasil, ENEM e até mesmo o vestibular das

Universidades públicas, servem de parâmetro para análise e comparativo de

resultados com outras escolas. Os dados destas avaliações têm contribuído para

discussões com a comunidade escolar na busca de estratégias que promovam a

melhoria de qualidade no processo ensino aprendizagem.

Nas capacitações descentralizadas, especialmente na que aconteceu em

julho de 2011, a comunidade Padre Chagas, com posse dos gráficos do IDEB 2009,

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dados de aprovação, reprovação e evasão escolar dos últimos anos, detectou

pontos frágeis como seguem:

No IDEB 2009 o Colégio avançou na média prevista que era de 4,0 para

4,6, demonstrando um progresso positivo em matemática, 1º lugar no município e

em português 3º lugar, porém teve resultado negativo na evasão escolar, período

noturno, comprometendo o resultado geral. Para 2001 a meta prevista para prova

Brasil é de 4,3.

A reprovação no ano 2010 foi maior nas turmas de 6ª série do Ensino

Fundamental, 26,21%. O baixo índice de aprovação ocorreu pelo fato de que no ano

de 2009, a aprovação das 5ª séries foi justificada pela troca de professores devido

as licenças médicas e especiais ocasionando uma facilitação nas avaliações pelos

professores substitutos. Já no Ensino Médio a taxa de reprovação maior se deu na

1ª série 19,27%, segundo os professores a passagem do ensino fundamental para o

ensino médio oferece maiores dificuldades especialmente pela grade curricular que

conta com mais disciplinas que exigem domínio de cálculos básicos, pré-requisitos

para assimilação de conteúdos novos. Também há uma redução no número de aulas

de grande parte das disciplinas, pela oferta de outras novas, prejudicando uma

retomada de conteúdos de séries anteriores. Em nosso colégio os índices maiores

de reprovação tanto no ensino fundamental como no ensino médio concentram-se

mais no período noturno. Os alunos do noturno, na maioria, oriundos do diurno e de

outros colégios da periferia, trazem um histórico de insucesso escolar, bem como

são trabalhadores e não encontram tempo e motivação para estudos em

contraturno. As reprovações não aparecem em uma única disciplina, demonstrando

as defasagens de conteúdos básicos como leitura, interpretação e cálculos básicos.

Da mesma forma a evasão e o grande número de faltas no ensino noturno

tem determinado o insucesso nas reprovações. A comunidade tem oportunizado

momentos de conscientização com alunos, pais e professores, fazendo estudos do

Estatuto da Criança e do Adolescente, orientando quanto a importância dos estudos

e da responsabilidade dos pais no acompanhamento a educação dos alunos.

Também temos discutido metodologias e encaminhamentos avaliativos específicos

para esta realidade.

Diante destes fatos o IDEB do Colégio caiu de 4,6 para 4,2 no ano de 2011.

Já no ano de 2013 o IDEB atingido foi de 4,3 aonde foi possível observar

boas notas na prova Brasil, mas um grande número de evasão escolar.

Apesar das dificuldades enfrentadas, nosso colégio tem obtido êxito nos

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vestibulares tanto nas Universidades públicas quanto nas privadas, mostrando que a

escola pública tem promovido uma educação de qualidade. Pela qualidade ofertada

no colégio, há uma procura por vaga, até por alunos de outros bairros.

A preocupação da comunidade escolar tem sido pelas aprovações por

conselho de classe, apesar de adotarmos critérios para avaliar nossos alunos, vem

crescendo as estatísticas de aprovação por conselho nos últimos anos,

desmotivando professores e alunos que se dedicam, e comprometendo a

continuidade dos estudos por falta de conhecimentos básicos para

acompanhamento das séries seguintes. A expectativa da comunidade escolar é de

melhorar o rendimento dos alunos garantindo uma aprovação com qualidade para

que possam dar continuidade aos estudos.

No exame Nacional do ensino Médio, Enem, os alunos vêm apresentando

resultados satisfatórios, inclusive conquistando bolsas de estudo em faculdades

particulares.

8. PROGRAMAS E ATIVIDADES SOCIOEDUCACIONAL

No ano de 2008 na tentativa de diminuirmos ações estanques e isoladas

propostas pelos Colégios Estaduais do Paraná e objetivando trabalhar problemas

sociais desarticulados do conteúdo curricular, a SEED incentivou e articulou através

de estudos em formação continuada, os desafios contemporâneos, que nada mais

são de que desafios que a sociedade encontra: Bulling, combate ao uso indevido de

drogas, e combate a violência, educação fiscal, meio ambiente, sexualidade, estes

temas, por sua vez, estão inseridos nas escolas, devendo o professor de forma

articulada aos conteúdos curriculares, enfatizando a problemática de forma

contextualizada e histórica e cientificamente, ou seja, o professor deve selecionar o

tema educativo que se articula com seu conteúdo programático no planejamento

escolar e trabalhar objetivando que os alunos compreendem, de modo critico e

reflexivo.

A proposta do trabalho com temas sociais e contemporâneos, prevista no

Plano Estadual de Educação, prioriza reflexões acerca da realidade local para

entendermos as condições de vida da população e do meio em que vivem como

condição de busca para uma escola mais crítica democrática.

O tema Educação para Paz é um Projeto desenvolvido em nosso

estabelecimento de ensino, com está denominação desde o ano 1999. Optamos por

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trabalhar este tema, pois as situações que assistíamos diariamente nos meios de

comunicação social eram refletidas nas famílias, nas escolas enfim na sociedade.

Sentimos a responsabilidade que nos cabia e acreditamos que poderíamos freá-las

através de atitudes preventivas.

Em um encontro pedagógico no ano 1998 surgiu o Projeto Educação para

Paz. No primeiro ano de forma sutil, foram feitas reflexões em sala de aula, cada

educador planejou previamente textos, vídeos para estabelecer uma ponte com seus

alunos na luta pela paz. A partir disso, todos se sentiram responsáveis por esta

busca e a cada ano, nas primeiras reuniões pedagógicas, foram surgindo temas

urgentes em serem trabalhados com os educandos. Passamos então a definir dias

para esse trabalho e uma data especial, passando a se intitular Semana de

Educação para a Paz, acontecendo na semana que anteceda a Páscoa.

A coordenação feita pela Equipe Pedagógica dava direcionamento às

tarefas, partindo de momentos de reflexão aos de ação, estimulando o entendimento

do que estava por trás de cada situação de conflito.

No ano de 1999 trabalhamos o tema solidariedade, partimos de uma

conversa sobre as camadas excluídas da sociedade; idosos, deficientes, menor

carente, desempregado, etc., além da conversa, nossos jovens mostraram-se

solidários na luta por um mundo melhor.

No ano seguinte S.O.S. Família trouxe a reflexão da família como célula

mater da sociedade, responsável pela estabilidade emocional de seus membros. Da

mesma forma o gesto concreto, veio validar as reflexões feitas sobre o tema.

Em 2001, vivenciamos a espiritualidade como um dos caminhos à paz,

quando concluímos que as pessoas que têm uma religião, independente de qual,

são mais solidárias e têm mais facilidade para viver em harmonia com o seu

próximo.

Em 2002 foi o ano da cidadania – Estudamos os direitos humanos e

concluímos que vivemos numa sociedade injusta, em que a desigualdade social nos

impede de viver com o mínimo de dignidade humana.

Em 2003, Saber Viver levou-nos a avaliar nossa relação com o outro.

Situações reais do nosso dia-a-dia foram debatidas com intuito de estabelecermos

regras para vivermos melhor.

Em 2004 o tema a Arte de Amar nos falou da importância do Amor a si

mesmo e ao próximo. Tal trabalho foi despertado através do movimento Focolare.

Sabíamos da importância de resgatar novamente ações que cultivassem a paz e a

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fraternidade. Vivenciamos o dado do Amor, onde a cada dia fazíamos um exame de

nossas ações. Várias oficinas no decorrer do ano foram acontecendo com temas

relevantes.

O projeto Paz na Escola, a partir de ano 2005, passou a ser desenvolvido de

forma diferente. No início do ano letivo reúnem-se a equipe pedagógica e o corpo

docente e decide-se realizá-lo durante todo ano, distribuindo tarefas as doze turmas

de cada período. Para essa nova experiência, propusemos trabalhar na linha

histórico crítica do autor Gasparin.

No ano de dois mil e sete foi retomado a simbologia do Colégio: Os sete dons

do Espírito Santo, Justificativa: Em comemoração ao 10º ano do Projeto Semana de

Educação para a Paz, será abordado o tema Sete Dons do Espírito Santo, os quais

estão representados no símbolo do Colégio: um sol com sete pontas.

Referente ao ano de 2008 optou-se por não desenvolver o projeto para a

paz devido inserção dos desafios contemporâneos, pensou em um

redimensionamento do projeto da Paz para o ano de 2009.

No ano de 2009 como previsto o projeto foi redimensionado e foi elaborado e

desenvolvido a Gincana pela Paz:

Justificativa: Em nosso estabelecimento de ensino, percebemos a

necessidade de organizar junto aos professores, alunos, funcionários, equipe

pedagógica e direção um projeto para desenvolver junto aos alunos a capacidade de

refletir sobre situações do cotidiano, enfocando a disciplina, o respeito a regras e a

paz entre os envolvidos. Estas questões, além de abordar valores como pontos de

reflexão, também abordarão questões culturais, organizacionais e de rendimento dos

alunos.

No ano de 2010 foi realizado a Feira da Diversidade, momento de reflexão

sobre a diversidade Cultural, social, étnica, religiosa e de gênero, a homofobia, a

xenofobia e deficiências, com atividades organizadas por grupo de alunos em

parceria com professores tutores a partir de conteúdos trabalhados em sala de aula.

Por meio de salas temáticas foram elaborados, slides, vídeos, teatros, exposições e

também atividades artísticas com apresentações musicais, incentivando a liberdade,

o respeito e a dignidade humana.

Neste mesmo ano foram desenvolvidos na escola vários projetos de

professores PDE, que veiculam temas obrigatórios e favorecem a compreensão e

articulação dos mesmos. A professora Valéria Moreira trabalhou a escola

sustentável, a qual mobilizou primeiramente professores e funcionários e durante o

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ano desenvolveu atividades envolvendo alunos, com ações e reflexões.

O trabalho da professora Cleosi Justus, proporcionou aos alunos e docentes

uma nova visão sobre indígenas em nossa região, com discussão, leitura, palestras,

e passeios, com alunos do Ensino Médio.

A professora Valderez Pontarolo realizou atividade sobre cultura afro-

brasileira, investigando a história de quilombos da região, “a reza da encomenda das

almas”, trouxe para os alunos uma nova visão sobre diversidade religiosa e respeito

às religiões, com alunos do ensino fundamental e apresentações para a comunidade

escolar.

A professora Rosana Muller trabalhou sobre o imaginário social, com alunos

do Ensino Médio, trabalhando as questões políticas da região, envolvendo Educação

Fiscal, diante de estudos e investigação sobre a aplicação de recursos públicos.

A I mostra de Ciência organizada pela professora de biologia Rosinei

Montegutti e realizada por alunos do Ensino Médio, articulou a partir de estudos e

pesquisas sobre os temas socioeducativos: Prevenção ao uso indevido de drogas,

Educação sexual, Saúde, meio Ambiente, entre outros que foram apresentados aos

alunos de todos os turnos.

No ano de 2011, devido o grande número de alunos aprovados no vestibular

2010 e 2011 (35 alunos) na universidade pública, optou-se por valorizar o

conhecimento histórico e científico como principal requisito para ingresso na

Universidade e no mercado de trabalho. A patrulha escolar se fez presente tratando

do tema uso indevido de drogas, mostrando como o abuso de algumas substâncias

podem atrapalhar se não acabar com a aprendizagem e com o sonho pessoal e

profissional. A proposta foi desenvolvida pelos professores e com palestras de

profissionais em atuação nas diversas áreas do mercado de trabalho. Em sala os

professores articularam a importância do hábito de estudo e os profissionais

reforçavam a importância que a escola teve na vida e no sucesso profissional de

cada um, enfatizando o conhecimento, dedicação e a persistência.

No ano de 2012 foi realizada a proposta de autoconhecimento e autoestima,

resgatando a história de vida de cada um, professores, e alunos, aprendendo a

respeitar as diferenças, sabendo que cada um tem uma identidade, tem seus

problemas, e precisamos conviver em harmonia.

No ano de 2013, foi resgatada a família, o papel dos pais e responsáveis, a

responsabilidade em Educar. Os pais foram chamados à participar em diversos

momentos, sendo realizado a escola para pais, com certificação. Com momentos de

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estudo, e de emoções, visando o desenvolvimento pleno das crianças e

adolescentes de nossa comunidade. Esta proposta foi desenvolvida em parceria

com a ONG: Mocidade Para Cristo (MPC).

Também em parceria com a ONG foram realizadas séries de palestra com

temas socioeduacionais, incluindo: Respeito à diversidade e ao próximo, bullyng,

violência, prevenção ao uso de drogas, ECA, direito e deveres, abuso e exploração

de crianças. As palestram envolveram professores e alunos.

Para o ano de 2014 a proposta é discutir a influência da mídias na sociedade

atual, a importância de equilibrar o uso das mídias e a convivência com família e

amigos, nesse sentido foi desenvolvido um trabalho sobre o poder das palavras, e

conviver bem com as pessoas através do uso das tecnologias de comunicação.

Em 2015, foi desenvolvido a temática a importância da convivência e

respeito mútuo, também foram desenvolvidas atividades com a paróquia Dom

Bosco, em comemoração ao Bicentenário de Dom Bosco.

Referente ao dia 20 de novembro a comemoração do Dia da Consciência

Negra o Colégio se organiza, com atividades de reflexão, apresentações artísticas, e

culturais, que remetam a História e cultura Afrobrasileira, e Africana.

9. ESTAGIO NÃO - OBRIGATÓRIO

O estagio não-obrigatório remunerado é uma das opções de trabalho de

alunos do ensino médio com objetivo de buscar experiência para o trabalho formal.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a

vida cidadã e para o trabalho.

Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes na

Educação Profissional e no Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação

Especial e na Educação de Jovens e Adultos, que tenham no mínimo 16 anos na

data do estágio; como prevê a Lei 028/201.

O estágio não-obrigatório deve ter compatibilidade entre as atividades

desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. Se a

instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos

períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à

metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom

desempenho do estudante. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não

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poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de

deficiência.

Por parte do cedente do estágio deve celebrar termo de compromisso com a

instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; ofertar

instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural.

Atualmente em nosso colégio as parcerias para estagio são as empresas:

ACIG, CIN, CINE, CIEE, UNICENTRO, CENTRAL DE ESTÁGIO E MINISTÉRIO

PÚBLICO, GERAR, em diversas áreas do mercado trabalho, sendo acompanhados

pela equipe pedagógica da escola, através de um plano de estágio não-obrigatório.

9.1 ESTÁGIOS CEDIDOS A UNIVERSITÁRIOS

Em nossa instituição é grande a procura de estagiários dos cursos de

licenciatura, tanto das universidades públicas quanto privadas, para realização de

estágio supervisionado. O colégio tem organizado um cronograma para atendimento

aos acadêmicos de maneira que o grande fluxo não prejudique o andamento da

escola. É importante destacar o vínculo com os professores de estágio para o

estabelecimento destas parcerias e para melhor organização da escola.

Aos estagiários são oferecidos também tutorias para trabalharem com apoio

no contraturno escolar.

O PIBID “Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência” traz os

alunos da universidade mais próximos da escola, atuando em conjunto com os

docentes, em nosso Colégio é desenvolvido em parceria com os cursos de Física,

Química, Matemática e Geografia da UNICENTRO.

10. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A partir da década de 80, a gestão democrática vem se tornando objeto de

discussões, em razão, especialmente, do que determina o inciso IV do art.206 da

Constituição Federal promulgada em dezembro de 1988: “a gestão democrática na

forma de Lei”. Na década de 90, esse princípio foi reforçado com a promulgação da

nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, que

estabele

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ce em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve reger o ensino

é a gestão democrática. Reconhecendo o espaço escolar como fundamento para o

exercício da democracia, Saviani (1999, p.54) ressalta que:

A relação entre educação e democracia se caracteriza pela dependência e

influência recíprocas. A democracia depende da educação para seu

fortalecimento e consolidação e a educação depende da democracia para

seu pleno desenvolvimento, pois a educação não é outra coisa senão uma

relação entre pessoas livres em graus diferentes de maturação humana.

Saviani (1999, p.54)

O constante diálogo, tendo em vista o compromisso coletivo com a

qualidade da escola pública, permite rediscutir os caminhos, analisar as experiências

vividas, os desafios, os avanços e criar novas possibilidades. Em nosso Colégio a

vem sendo representada através do: Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil e APMF, tendo cada um deles sua função e participação descrita no

Marco Operacional.

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CONCEPÇÕES ADOTADAS E

OPERACIONALIZAÇÃO

(Marco Conceitual e Operacional)

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11. FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO

“Só o conhecimento traz o poder.” Sigmund Freud

Ao refletirmos filosofia em educação nos deparamos com contradições aos

modelos previamente elaborados, bem como a própria prática escolar,

principalmente na escola pública.

A verdade é que não é possível fazer filosofia sem que ela abale as

estruturas internas de uma pessoa e desacomode suas experiências existenciais.

Para construir é preciso desconstruir, diz a filosofia. Mas, não deveria ser esta

também a perspectiva da escola? Não deveria a escola buscar sentidos e desnudar

conflitos, ao invés de camuflá-los?

Para o filósofo Matthew Lipman (1995) fazemos filosofia quando estamos

diante do pensamento crítico, criativo e cuidadoso. Para Saviani (1975), filosofia é

uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto. Outros reforçam alguns destes

aspectos – ou em torno deles - em detrimento dos demais e ainda há os que acatam

todos estes elementos como sendo definidores da filosofia.

Diante do exposto a instituição escolar precisa definir metas a partir das

contradições e das indagações que se apresentam como também de uma reflexão

radical das causas e consequências da prática pedagógica estabelecida para a

escola pública, entendendo a escola pública como sendo a fonte de apropriação dos

conhecimentos por parte das camadas mais carentes da população.

Na verdade a ênfase na educação para as massas vem desde Adam Smith

(1983, p.217). O economista político defendia a educação como necessária à

manutenção da ordem social que estava posta.

“Quanto mais instruído for o povo, tanto menos estará sujeito às ilusões do

entusiasmo e da superstição que, entre nações ignorantes, muitas vezes dão origem

às mais temíveis desordens. Além disso, um povo instruído e inteligente sempre é

mais decente e ordeiro do que um povo ignorante e obtuso.”

Diante da citação vemos que o objetivo da democratização da educação

escolar fundamenta-se na ideia de controle social para vivenciarmos a cidadania

posta com o capitalismo. Neste contexto cabe a escola pública definir sua função

com criticidade, e estabelecer de maneira dialética seu método com a comunidade

escolar de forma democrática.

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Segundo o autor o agente dialético é, antes de tudo um indivíduo em

movimento, um indivíduo que pensa, pensa em movimento. Um pesquisador de si

mesmo e um investigador do movimento que o rodeia; um criativo, um construtivo,

um democrático.

Democracia é a filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo,

apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às qualidades,

posição, status, raça, religião, ideologia, ou patrimônio, deve participar dos assuntos

da comunidade e exercer nela a direção que proporcionalmente lhe corresponde. É

importante salientar que se faz imprescindível à formação de uma cultura

participativa na população, ou seja, que haja um aumento da participação, e da

informação.

Frente a todas as responsabilidades que são absorvidas pelas instituições

de ensino não devemos nem aceitar o total poder ingênuo de uma educação que faz

tudo, nem aceitar a negação da educação como algo que nada faz, mas assumir a

educação nas suas limitações e, portanto, fazer o que é possível, historicamente, ser

feito com e através, também, da educação.

12. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade é configurada pelas experiências individuais do homem,

havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e

produzindo bens, garantindo a base econômica e o jeito específico do homem

realizar sua humanidade, é o que afirma PINTO, 1994 .

A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e

recolhe as contribuições que o poder criador de cada indivíduo engendra e que

oferece a sua comunidade, cria o homem par si.

A sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a

partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Dermeval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis

naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem

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historicamente.

Atílio Baron (1996) questiona que tipo de sociedade deixa como legado

estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo tipo –

classe, etnia, gênero, religião etc. – que foram exacerbadas com a aplicação dos

políticos neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas

velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor

social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode

ser “reconvertido” em termos laborais nem inserir-se nos mercados de trabalho

formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que

potencializaram as políticas conservadoras foi por sua vez reforçada pelo formidável

avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo

contemporâneo.

Podemos dizer que se antevê para este milênio, a construção de uma nova

civilização cujos eixos articuladores poderão ser: a relação inclusiva, a religação, a

complementaridade, a sinergia e a estética enquanto nos auxiliam a unir os

fragmentos e dar sentido às coisas do mundo.

E lembrando Leonardo Boff: “Tenhamos a coragem de fazer caminho onde

não há caminho”.

13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A Educação é um processo permanente, no qual aprender é fundamental. A

educação escolar tem por finalidade básica a transmissão sistemática de

conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade.

De acordo com MARTINS (1998, p50) “a educação é um instrumento social

básico que possibilita ao indivíduo a transposição da marginalidade para a

materialidade da cidadania.” Portanto, é responsável em formar um cidadão

autônomo, responsável, crítico, participativo e atuante na sociedade.

Assim, a Educação deve proporcionar um conhecimento reflexivo e crítico da

ciência, da tecnologia, da história, dos valores e comportamentos, constituindo-se na

formação de uma cultura ampla do indivíduo.

Tanto a educação quanto a cultura, são processos de transformação da

identidade e subjetividade, sendo uma prática social, uma atividade específica dos

homens situando-os dentro da história. Ela não muda o mundo, mas o mundo será

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

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A educação deve transmitir, de forma maciça e eficaz, saberes evolutivos

adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro.

Simultaneamente, compete à educação encontrar e assinalar as referências que

impedem as pessoas de ficarem submersas nas ondas de informações, mais ou

menos efêmeras, levando-as para projetos de desenvolvimentos individuais e

coletivos, através do conhecimento.

14. CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

A Ciência nasce da necessidade do homem de explicar os fatos observados

de forma sistematizada utilizando métodos.

Para ANDREY (1988) “A ciência é uma das formas do conhecimento

produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a Ciência também é

determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, e

ao mesmo tempo nelas interfere.”

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento

será a concepção de ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou

transformar. Na sociedade capitalista o conhecimento científico é produzido de

forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do

processo histórico, não atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes

científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que: “a ciência

merece lugar destacado no Ensino como meio de cognição e enquanto objeto de

conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos

estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para

que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com

isso saibam nele atuar e transformá-lo.

15. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações

entre os homens e a natureza.

Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas

pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material do

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seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.

Segundo MARX e ENGELS (in FRIGOTTO, Gaudêncio, 1994) “a classe que

tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de

produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles

que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”.

Ainda neste sentido, ANDREY, 1988, p.15 faz a colocação de que nesse

processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-

relações e interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base

econômica será determinante fundamental.

Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso

comum, o científico, teológico, filosófico e estético, pressupondo diferentes

concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo,

sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação, para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir

a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalhador nas suas

relações. Conforme VEIGA (Veiga, Ilma Passos, Projeto Político da Escola: uma

construção coletiva, 1995, p.27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos.”

Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos conceitos e

generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff (Boff,

Leonardo, Projetos Políticos e Modelos de Cidadania – 2000, p.82). “Conhecer

implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade

de conceptualização”.

O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a

compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade,

transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

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mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade.

Conforme Freire “o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,

é sempre intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.

Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, bem

como suas intenções, com a devida competência e criticidade, as ferramentas do

conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para agir e

transformar.

16. CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segunda suas necessidades e para além dela. Nesse processo de transformação ele

envolve-se em múltiplas relações em determinado momento histórico, assim,

acumula experiências e em decorrência deste ele produz conhecimentos. Sua ação

é intencional e planejada mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme

Saviani,1992:

“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.

Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a

natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho.”

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com outro nas relações familiares, comunitárias produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro, é

aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto, caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva.

Partindo de pressuposto que o homem constitui-se um histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

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17. CONCEPÇÃO DE TRABALHO

“ O trabalho é uma atividade que está na base de todas as relações

humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade

humana interacional que envolve: forma de organização objetivando a

produção de bens necessários à vida.”

(Andrey, 1988, p.13)

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação

internacional e o homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista

que produz bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de

forma tranquila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não

materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o

comércio. Já nos bens não materiais a produção e consumo acontecem

simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente

e nesta dimensão que esta posto a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material uma

atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a

formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de

estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando eles condições de entender o viver, propagando modificações

para a sociedade em que vive permitindo “ao cidadão – produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de

criar soluções originais para problemas novos, que exigem criatividade, a partir do

domínio do conhecimento”.

(Kuanzer, 2000).

18. CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura é resultado de toda a produção humana segundo ”Saviani, 1992,

p.19 para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa é

intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo

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de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura).”

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo

o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra

literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a

ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as

instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”.

(Sacristan, 2000, p.105)

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultura. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento

está estreitamente vinculado com relações de poder.

(Silva, 2003)

É necessário considerar, portanto a importância do texto de Silva, “tornou-se

lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo

contemporâneo”. É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade

conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressos

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais

produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, mas quais

aparecem de forma destacada às produções culturais em sua dimensão material e

não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a

levá-las à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviane “a mediação da

escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume um papel político

fundamental”. (Saviani, Apud Frigotto, 1994 p. 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

19. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse

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constantemente, e que, constantemente, provocasse alterações profundas na vida

das escolas. Isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o

que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais relações

que permanecem inalteradas: de entre estas, as mais importantes são as

desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade.

O processo educativo há de se revelar capaz de sistematizar a tendência a

inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema

Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o

ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem.

A tecnologia tem o impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto de relações sociais nos padrões culturais

vigentes.

A L.D.B. – Lei de Diretrizes e Base da Educação 94/96, formação

tecnológica como eixo do currículo assume, segundo Kuenzer, 2000 p., a concepção

que aponta como a síntese entre o conhecimento geral e o específico, determinando

novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois, a mesma pode contribuir para o aumento

das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de

estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

Assim fica claro, que ter um currículo uma concepção de educação

tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que

haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses

recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser

ferramentas que contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de

estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio histórico,

possibilitando articular ação, teoria e prática.

20. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro, poderes coloniais, elites proprietários, Estado sedimentando as

desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento se quer construir uma

outra base social, construída por aqueles excluídos da história brasileira que

organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam

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forças e conseguiram expressar-se, tomando as rédeas do destino criando uma

nação soberana e aberta ao diálogo e a participação. De acordo com BOFF (2000,

p.51):

“Cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a

forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de

praticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito

histórico plasnador de seu próprio destino”.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente (sujeitos de direitos) organizados e participativos do processo de

construção político social e cultural.

A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o enfrentamento

e a superação da contradição da estrutura que existe entre declaração constitucional

dos direitos sociais (dentre eles a educação) e a negação da prática desses direitos,

da ideologia que associa a pobreza material à cultural; direto de todos; de acesso ao

conhecimento elaborado; recolocar a questão de trabalho como atividade de

produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação mecânica

em repensar a relação escola/trabalho.

Segundo (MARTINS, 1998, p.54), pode-se afirmar que:

“a relação entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas

são processos, o processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições,

mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços-

sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política”.

Neste sentido, a autora distingue a cidadania passiva aquela que é obrigada

pelo Estado, com a ideia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que

institui o cidadão como portador de direitos e de deveres, mas essencialmente

criador de direitos, de abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a

cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as novas

exigências colocadas para a escola que como instituição para o ensino a educação

formal pode ser um foco excelente para construção da cidadania.

2.1 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

“Mais que um documento impresso, uma orientação pedagógica

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sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola o currículo é um

discurso político que pressupõe um projeto de futuro para a

sociedade que o produz”. (Silva, 2001).

Esta frase revela que por trás da seleção de conteúdos, das práticas de

ensino e avaliação, da organização curricular há sempre uma intenção. Daí a

importância de refletir sobre quais questões a proposta curricular dispõe-se a

responder.

O que o educando deve saber? Qual conhecimento ou saber é considerado

importante, válido ou essencial para merecer ser considerada parte integrante do

currículo? Por que esse conhecimento e não outro? Quais interesses fazem com que

esse conhecimento e não outro esteja no currículo? Por que privilegiar um

determinado tipo de identidade ou subjetividade e não outro?

Fica evidente, a importância que os educadores exercem na construção e

efetivação do currículo. A definição e a praticidade do currículo nunca são neutras,

ou seja, há sempre um interesse social, cultural e politico quando é posto em prática.

A consciência política do professor é um elemento imprescindível para a

melhora da qualidade da educação em especial dos alunos marginalizados. O fazer

pedagógico é de responsabilidade do professor, o qual tem em suas mãos o poder

de instigar seu aluno a ver além dos conteúdos, ou seja, os determinantes políticos e

sociais que agem sobre a sociedade e que podem ser percebidos através dos

conteúdos. Mesmo o professor que diz realizar uma prática neutra, não a faz, pois

todo ato educativo está carregado de ideologia.

Dentro desta perspectiva o currículo precisa ser elaborado de forma

democrática com a participação de todos os envolvidos, analisando com criticidade

sua finalidade.

Na tentativa de implantar um Currículo que fosse democrático o Estado do

Paraná. Iniciou a elaboração coletiva das Diretrizes Curriculares Estaduais por

disciplina no ano de 2003; documento que tem como objetivo orientar, o currículo na

rede pública estadual. Assim, através de estudos pesquisas de profissionais das

escolas, Equipe Pedagógica, Direção, Núcleos Regionais orientados por técnicos

pedagógicos da Secretaria de Estado de Educação, passou-se a elaboração

coletiva, do Documento, o qual teve diversas versões preliminares, sendo objetivo de

estudos em cursos de formação continuada pelos docentes, tendo sua versão

definitiva em 2007. Neste mesmo ano o documento foi revisado por equipe

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especializada da Universidade Federal do Paraná, sendo em 2008 apresentado

uma nova versão do documento.

A partir de 2011 cada disciplina conta com uma versão definitiva do

documento, o qual norteou a elaboração dos demais documentos: Proposta

Pedagógica Curricular e Plano de Trabalho Docente, tendo como organização:

Conteúdos Estruturantes e Básicos, objetivos, contexto histórico da disciplina,

metodologia de ensino e avaliação da aprendizagem.

É importante destacar que as disciplinas devem apresentar uma metodologia

condizente com os programas socioeducacionais que se inserem na sociedade pós-

moderna. Desta forma o conteúdo ganha contexto com a realidade social. Dentre

estas abordagens podemos citar: O Enfrentamento à violência, Prevenção ao uso

indevido de drogas, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Direito da

Criança e do Adolescente, História do Paraná e Música. As abordagens nas diversas

disciplinas se da conforme os conteúdos específicos propostos.

Ainda nesta direção e dentre a legislação podemos citar a Lei número 9.795

de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a política

nacional de educação ambiental. A educação ambiental presente dentro de todos os

níveis educacionais, os professores podem desenvolver projetos ambientais e

trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e

uso sustentável dos recursos naturais.

A Lei 11.645/08 que trata da inserção de conteúdos da História de Cultura

Afrobrasileira e Indígena, cumpre um papel fundamental na construção da

identidade do país, da valorização do negro e do índio neste cenário de exclusão,

quebrando o silêncio das distorções enraizadas na sociedade, descortinando

conteúdos até então ausentes no currículo escolar.

Considerando as demandas sociais, não podemos deixar de incluir no

currículo às condições e direitos dos Idosos, tendo como material o estatuto do Idoso

para embasar conhecimentos e leis de proteção aos idosos. A educação para o

trânsito que é de extrema importância nos dias atuais, sendo trabalhada a partir da

legislação vigente, e articulada de modo contextualizado. Sendo os temas tratados

através das Leis Federais nº 10741/2003 e 9503/97 e Resolução nº 07/2010-CNE, e

em conformidade com o plano de aula de cada docente.

Atendendo o Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola, que foi

criado pelo Decreto da Casa Civil, nº 4837/2012 e anexo do Decreto nº 68930-

27148/2012, como objetivo "capacitar alunos e servidores para desenvolverem

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ações mitigadoras e de enfrentamento a emergência e desastres naturais, ou

provocadas pelo homem, que comprometam a segurança da comunidade escolar", o

Colégio vem cumprindo as etapas do Programa, já realizou a capacitação com os

funcionários, elaborou o plano de abandono e a formação das brigadas escolares na

escola, cumprindo cada etapa encaminhada através do decreto e calendário escolar.

Com objetivo de fortalecer e promover o civismo, valorizar elementos

formadores da cidadania, o colégio organiza a execução do Hino Nacional e do

Hino do Paraná, acompanhado sempre do hasteamento das Bandeiras, entende-se

que está prática seja um passo inicial e fundamental para a formação da consciência

cívica de nossos alunos. De acordo com a Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei

nº 12.031 de 21/09/2009.

A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma

cultura de respeito à dignidade assim, conforme Resolução CNE/CP nº 01/2012:

“Como a Educação em Direitos Humanos requer a

construção de concepções e práticas que compõem os Direitos

Humanos e seus processos de promoção, proteção, defesa e

aplicação na vida cotidiana, ela se destina a formar crianças, jovens

e adultos para participar ativamente da vida democrática e exercitar

seus direitos e responsabilidades na sociedade, também respeitando

e promovendo os direitos das demais pessoas. É uma educação

integral que visa o respeito mútuo, pelo outro e pelas diferentes

culturas e tradições”.

Para a sua consolidação, portanto, a Educação em Direitos Humanos

precisa da cooperação de sujeitos e instituições que atuem na proposição de ações

que a sustentam. Em nosso colégio a implementação da Educação em Direitos

Humanos acontecerá através de práticas pedagógicas contextualizadas e

intencionais, com objetivo de atender os princípios:

• Dignidade humana;

• Igualdade de direitos;

• Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

• Laicidade do Estado;

• Democracia na educação;

• Transversalidade, vivência e globalidade.

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• Sustentabilidade socioambiental.

Tendo como referência, a declaração Universal dos Direitos Humanos, e a

resolução CNE/CP nº 01/2012.

Considerando que a alimentação adequada é um direito fundamental do ser

humano, reconhecido internacionalmente pela Declaração Universal dos Direitos

Humanos (art. 25), cabe as instituições de ensino promover e ações que se façam

necessárias para garantir a segurança alimentar e nutricional da população, como

disposto na Lei n° 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional. Desta forma, interligada aos conteúdos

curriculares o tema será articulado na prática pedagógica através de atividades que

visem este conhecimento, propondo mudanças positivas na prática social da

comunidade escolar.

Tendo em vista a necessidade das demandas educacionais o colégio aderiu

ao Programa Ensino Médio Inovador, (PROEMI) do MEC, O objetivo do PROEMI é

apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas

escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando

garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo

mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio

e às demandas da sociedade contemporânea. Os projetos de reestruturação

curricular possibilitam o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam

as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as

diversas áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos: Acompanhamento

Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e

Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil

e Leitura e A intenção é que os professores fiquem atentos a estudos sobre estas

abordagens, percebam sua especificidade e possam articulá-los em sala de aula a

partir de um conteúdo especifico de sua disciplina, e também de áreas de

conhecimento: Linguagem códigos e suas tecnologias (Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna, Arte, Educação Física);Matemática; Ciências Humanas

(História, Geografia, Filosofia, Sociologia); Ciências da Natureza (Biologia. Física e

Química). Ás disciplinas pressupõe um trabalho interdisciplinar pautado na

contextualização e significado.

Atendendo as leis o currículo disciplinar torna-se um veículo de

conhecimento crítico, elaborado a partir de fundamentos históricos, teóricos e que

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visam à realidade social. Acredita-se que contemplado estas áreas especificas será

possível valorizar o legado cultural e histórico, efetivando a transformação social

através da prática.

Em setembro de 2015 inicia-se através da abertura de um Portal a discussão

e a proposta para implantação de uma Base Nacional Comum. Essa discussão

passa a ser sistematizada por meio de encontros e formação continuada dos

profissionais da educação e também pela disponibilização e acesso da sociedade

civil.

A que se destacar a importância do incentivo de formação continuada no

sentido de atender a perspectiva dos temas socioeducativos. É imprescindível que o

professor trabalhe de forma contextualizada, crítica e com embasamento teórico e

metodológico. Os cursos de formação continuada, a exemplo do Pacto Nacional do

Fortalecimento para o Ensino Médio, disponibilizado pelo Mec, participação em

grupos de pesquisas e na Equipe Multidisciplinar devem ser valorizados na escola.

22. CONCEPÇÃO DE ESCOLA

O ensino fundamental compõe a educação básica, com duração de 9 anos.

Segundo a LDB/96, este nível de ensino tem por objetivo:

1. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

2. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade;

3. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores;

4. O fortalecimento de vínculos da família, os laços e solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Infelizmente este objetivo não está sendo alcançado em sua plenitude. Em

pleno século XXI, nossa sociedade brasileira se depara com índices de

analfabetismo e abandono, embora, melhorias importantes na área educacional diz

respeito ao índice de analfabetismo.

Diante de dados estatísticos, pode-se observar que apesar de ser direito de

todos, ainda nem todos têm acesso e permanência à escola, quer por fatores

externos à escola (condições econômicas, sociais e culturais), quer porque a escola

ainda exclui os que nela não se adaptam.

Para entender melhor a situação da educação básica do país, é preciso

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remeter-se, para sua história. A escola, enquanto espaço educativo, não foi

projetada para acolher a todos.

Quando surgiu, era para uma pequena parcela da população. As condições

ofertadas supriram à necessidade de uma clientela pequena (elite), com interesses

comuns.

No século XX, com a democratização do ensino público, a mesma escola

(espaço físico) se abre para acolher uma população numerosa, para a qual precisa

se adaptar. Sua organização permanece a mesma (fila, disciplina, programas

curriculares).

A função da escola, para o capitalismo é a formação do sujeito “cidadão”

aquele que vive na cidade, desconsiderando a concepção de homem onilateral. A

função de escola que priorizamos é a da escola democrática, inclusiva e com

objetivos coesos voltados para a aprendizagem com qualidade. Considerando que a

função da escola pública é a democratização do conhecimento científico, histórico e

social.

A escola pública é considerada por todos, como um espaço e lugar

privilegiado de ensino-aprendizagem das camadas populares, sendo talvez para

esta demanda a única fonte de acesso ao conhecimento e transformação da

realidade social.

Assim a escola é concebida como espaço de divulgação, socialização,

criadora e também reprodutora de saberes sistematizados ao longo da história.

Devemos considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e

reconstrução daqueles que passam parte de suas vidas sendo orientados e

preparados por ela.

23. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO

As atividades desenvolvidas em sala de aula pelos professores estão

diretamente ligadas a concepção que os mesmos têm de letramento, neste sentido é

importante parafrasear a frase de Magda soares que diz: “Do ponto de vista social, o

letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a língua

escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto

social” (SOARES, 2001).

Compreendendo que o aluno deve ser levado ao letramento nos primeiros

anos do ensino fundamental, o discurso enquanto prática social deve ser o

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imperativo das aulas, independente da disciplina. A capacidade de leitura crítica da

realidade, da interpretação, deve ser não somente exigida mais principalmente

estimulada e desenvolvida nas diferentes séries nos diferentes contextos

estimulando o desenvolvimento “... entendido como o desenvolvimento de

comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas

sociais” (SOARES, 2001).

A capacidade de refletir, interpretar, leitura e compreensão de textos, leitura

de mundo, práticas sociais que utilizam a escrita, relacionado a Competência

comunicativa: é a capacidade de transitar em diferentes domínios sociais, é

adquirida na escola, o papel da escola é trabalhar a competência comunicativa sem

desvalorizar a cultura do aluno, aquilo que traz de seu meio social. Mostrar as

diferentes formas de falar, sendo que a escola é o ambiente de letramento e o

professor é o principal agente, considerando os diferentes dialetos e expressões

culturais,tendo a norma padrão como objetivo. Neste contexto é importante

compreender que quanto à fala não existe certo ou errado, existe o adequado ou

inadequado a determinadas situações. Para cada contexto social temos uma forma

de falar. No processo de educação acontece a transposição da cultura familiar, para

a escolarizada, elas se somam na escola.

Neste sentido, o letramento é basicamente utilizar a língua escrita nas

situações em que esta é necessária, lendo e compreendendo, e produzindo textos” .

Assim, é importante levar para a sala de aula, e trabalhar, com diferentes

gêneros textuais, confrontando-os, diferenciando os níveis de língua empregados

em cada especificidade, fazendo, como exercício, a transposição de um nível para

outro, de um gênero para o outro, atentando-se para os efeitos de sentido que a

pertinência, ou não, do nível de língua usado pode provocar, observando que é o

contexto que convoca este ou aquele tipo e gênero de texto, bem como o nível de

língua mais apropriado.

24. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA

A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza

por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões

estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida

feita pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação.

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Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da

segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma

nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e

hipotética.

Grande parte da diferença existente entre o comportamento diário da criança

e do adolescente pode ser expressa da seguinte maneira: o adolescente, como a

criança vive no presente, mas ao contrário da criança também vive muito na

dimensão ausente, isto é no futuro e o no reino do hipotético. Seu mundo conceitual

está povoado de teorias informais sobre si mesmo e sobre a vida, cheio de planos

para o seu futuro e o da sociedade, em resumo, cheio de ideias que transcendem a

situação imediata, as relações interpessoais atuais, etc.

Compreendendo o adolescente como capaz de produzir, refletir, mesmo que

no nível do hipotético é importante explorar esta habilidade em sala de aula e na

transformação do conhecimento, ou seja, explorar o futuro as pretensões

estimulando a progressão, o nível do desenvolvimento.

Vemos assim a urgência de se qualificar as reflexões teóricas sobre a

questão, para que se possam também transformar as intervenções na área.

Conhecer o jovem, para além da aparência, dos discursos ideológicos, das análises

naturalizantes, revela-se um objetivo importante. O que surpreende no adolescente

é o seu interesse por problemas inabituais, sem relação com as realidades vividas

no dia-a-dia, ou por aqueles que antecipam, com uma ingenuidade desconcertante,

as situações futuras do mundo, muitas vezes utópicas, com uma facilidade de

elaborar teorias abstratas. Existem alguns que escrevem que criam uma filosofia,

uma política, uma estética ou outra coisa.

25. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

As diversas fases da vida humana revelam especificidades,

características de desenvolvimento, pensamento e como resolvem seus conflitos, ou

seja modo como lidam com as emoções.

Assim, as crianças (fase da vida compreendida entre 0 à 12 anos), precisam

que os adultos supram suas necessidades básicas, de segurança, alimentação,

higiene, estímulos para o desenvolvimento físico e mental.

No entanto a concepção de infância que defendemos não é somente de uma

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criança carente dos adultos, mais sim um ser transformador da realidade.

Conforme propõe estudos:

A perspectiva sócio-histórica concebe a criança como um “ser já”, sujeito de

direitos e deveres e que, por conta disso, precisa ser olhado como um

cidadão. Mesmo sendo um sujeito com pouca idade, é capaz de produzir

conhecimento e provocar efeitos no mundo, não podendo ser considerado a

partir de uma visão de neutralidade ou de essência que deve seguir uma

“ordem natural das coisas”, mas que está o tempo todo (re)construindo suas

próprias formas de estar e ser. ( Coleção PROINFANTIL; Unidade 3,

2006 p. 29)

Portanto, proporcionar condições específicas para essa fase inicial da vida,

visando o desenvolvimento integral da criança como sujeito de cultura, é estar

apostando na formação humana com capacidade crítica, dialógica, criadora.

No sexto ano do ensino fundamental as crianças passam por modificações

em suas estruturas de aprendizagem bem como emocionais, o atendimento a estas

crianças realizado conforme a compreensão de um ser ativo, presente, e que

necessita acompanhamento, estabelecimento de rotina pedagógica levando em

conta que as crianças são diferentes e têm hábitos e costumes que trazem de sua

família, história de vida e de seu modo próprio de estar no mundo. A construção de

uma rotina pode estruturar a criança no tempo e no espaço, além de, orientar o(a)

professor(a). A construção da rotina é, além de tudo, uma maneira de estar e fazer

parte de um grupo. É um exercício coletivo no qual as crianças têm a oportunidade

de falar e ouvir os amigos, no qual são necessários acordos e concessões.

26. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

A contextualização é a dimensão pedagógica colocada como essencial à

prática contribuindo para que o conhecimento ganhe significado pelo aluno. É

preciso que o professor tome cuidado ao contextualizar o conhecimento, não

reduzindo a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno, o que

compromete o desenvolvimento de sua capacidade crítica, que compreensão da

abrangência dos fatos e fenômenos.

O contexto deve ser o ponto de partida para uma abordagem pedagógica

que objetive o desenvolvimento do pensamento abstrato.

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Através da importância da contextualização utilizamos a pedagógica

Histórico crítica e a metodologia dialética de Construção do Conhecimento em Sala

de Aula.

A metodologia dialética baseia na concepção de homem como ser ativo que

estabelece relações com o meio. O conhecimento não é algo “transferido” ou

“depositado” e nem “inventado”, mas sim construído na sua relação com os outros e

com o mundo.

Esta teoria do Conhecimento se dá em três grandes momentos: a síncrese,

a análise e a síntese.

Como afirma Saviani:

O movimento que vai da síncrese (visão caótica do todo) à síntese (uma rica

totalidade de determinações e relações numerosas) pela mediação da Análise (as

abstrações e determinações mais simples) constitui uma orientação segura tanto

para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) como

para o processo de transmissão – assimilação de conhecimento (o método de

ensino).

Necessariamente há três momentos pelos quais passa aquisição do

conhecimento: a mobilização para o conhecimento – síncrese; construção do

conhecimento – análise; elaboração e expressão da síntese do conhecimento –

síntese;

I Mobilização para o Conhecimento

a) Mobilização para o conhecimento: o interesse do aluno em conhecer,

deve ser provocado, possibilitando o vínculo entre o sujeito e o objetivo.

II Mobilização para o Conhecimento na Primeira Etapa

Para que o objeto de conhecimento, que o problema propõe torne-se objeto

de conhecimento para o aluno é necessário que o aluno enquanto ser ativo, dirija

sua atenção, seu pensar, seu sentir, seu fazer sobre este objeto.

O epistemológico (forma de conhecer) deve levar em conta o ontológico

(forma de ser) para que o conhecimento se desenvolva mais efetivamente. Somos

seres afetivos, estéticos, lúdicos, éticos, físicos, espirituais, sociais, econômicos,

culturais e políticos. Se queremos, pois a educação da consciência temos que levar

em conta a existência concreta do sujeito.

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Não se trata de trabalhar somente o que o aluno quer, porém é necessário

partir do que é mais próximo do educando, ao invés de desafiá-lo a entender algo

que não sabe o porquê, nem para quê.

a) Conhecer a realidade do grupo, para ver suas redes de

relações, necessidades. Para que se possa estabelecer a mobilização há

necessidade de se partir da realidade, da prática social em que o trabalho educativo

se acha inserido.

b) Ter clareza dos objetivos, saber o que quer, onde se quer chegar;

c) Buscar as mediações apropriadas, estabelecer uma prática pedagógica

para o grupo.

Conhecer a Realidade

Na educação, os conteúdos devem atender as necessidades e estar ligados

à realidade do aluno, superando uma visão imediatista (aquilo que olhos podem ver)

da realidade concreta (múltiplas determinações, para além da aparência).

É importante que o educador enquanto articulador do processo ensino-

aprendizagem conheça a realidade com a qual vai trabalhar.

Não se trata de conhecer a vida íntima de cada aluno, mas aprender suas

principais características, seus determinantes, o universo cultural, social, político,

econômico dos nossos alunos, o que é comum entre eles.

Quando o professor considera o aluno concreto, encontra uma faixa muito

grande de aspectos comuns, por situações de vida muito semelhantes, marcadas

pela classe social, pelos meios de comunicação pelos objetos colocados no

consumo. É importante conhecer suas necessidades, interesses, representações,

valores, experiências, expectativas.

Para isso os educandos devem ter espaço (físico e psicológico) para

expressão do que pensam, sentem a respeito do objeto de conhecimento. Conhecer

esta realidade implica em fazer um mapeamento das representações, um

levantamento destes conhecimentos dos alunos sobre o tema de estudo (senso

comum síncrese).

Outro fator importante a ser considerado são as etapas da aprendizagem. É

comum os educadores “pularem etapas de aprendizagem” julgando que ensinando

logo os conteúdos mais abstratos, estarão preparando melhor os alunos para o

futuro. Alguns são trabalhados várias vezes, mas de forma inadequada o que no

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momento oportuno causa resistência, em relação às experiências negativas.

O educador deve ter clareza dos objetivos que pretende atingir para ensinar

algo ao seu aluno. O professor precisa conhecer o aluno, o conteúdo e o porque é

necessário ensiná-lo ao aluno. Também o aluno deverá ter claro o objeto, para que

sua ação seja intencional. A meta a ser alcançada é a prática pedagógica

significativa, ativa e transformadora. Todo conhecimento deve partir de prática

significativa.

Para que haja essa vinculação, é preciso que o objetivo de conhecimento

esteja relacionado a alguma necessidade do sujeito, para que haja a construção é

necessário que haja uma elaboração da representação.

Precisamos entender necessidade no sentido bem amplo e radical,

relacionada a qualquer dimensão, enquanto ser humano, o saber intelectual, afetiva)

ética, física, lúdica espiritual, econômica, política, social e cultural. Estas podem ser

essenciais (radicais – substanciais – pertinentes e efetivas) ou alienadas ( a fim de

satisfazerem as necessidades dos grupos dominantes).

É importante também a motivação para aprendizagem pois para aprender, a

pessoa precisa querer sentir necessidades.

Alguns alunos antes de iniciar o processo de conhecimento devem ter auxílio

para uma aprendizagem mais básica e fundamental, muitas vezes as pessoas estão

colocados em estado de alienação de “não vida”: exploração, massificação,

poluição, sub-alienação, desvalorização, falta de atenção o que contribui para serem

desalentadores e pouco interativos. Quando a pessoa está sintonizada com a

proposta de trabalho, ela abre seus canais de percepção e reflexão, permitindo

acontecer interações e assimilações de novos elementos.

A motivação para o conhecimento, além das características do sujeito, está

relacionada: a) assunto a ser tratado, b) forma como é trabalhado, c) relações inter-

pessoais.

O papel do professor na prática dialética não se restringe à informação que

este oferece, mas a sua inserção num projeto social, a partir da qual desenvolve a

capacidade de desafiar, de prover, de contagiar, de despertar o interesse para que

continue aprendendo de forma autônoma.

O professor deverá agir como “facilitador” e “problematizador das situações”,

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tendo domínio do conteúdo se o educador tem consciência, é capaz de dar sentido a

tudo que faz, podendo despertar no outro a necessidade, provocar o desejo, levando

a mobilização sendo seu trabalho de significativo.

Desta forma o aluno não aprende só na escola, mas na escola as atividades

são proporcionadas planejadas, intencionais que levam a um objetivo.

III Construção do Conhecimento

Esta postura de construção do conhecimento implica numa mudança de

paradigma pedagógico, qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer

para/pelo aluno, o professor passa a ser o mediador da relação educando – objeto

de conhecimento, ajudando o educando a construir a reflexão, pela organização de

atividades pela integração e problematização, os conceitos não devem ser dados

prontos, devem ser construídos pelos alunos, propiciando que caminhem par a

autonomia.

a) Práxis

O conhecimento acontece no sujeito como resultado de sua ação sobre o

mundo. Se o aluno não aprende as relações de constituição, o movimento do

conceito pode até repeti-lo baseado na autoridade de quem ensinou, seja numa

perspectiva conservadora ou progressista. Esta geralmente se fundamenta na

linguagem verbal. Para um conhecimento mais efetivo, o sujeito deve superar os

processos mentais inferiores de recordação, reconhecimento e associação, tendo

em vista operações superiores.

Uma das tarefas básicas do educador é fazer pensar, propiciar a reflexão

crítica e coletiva em sala de aula. Esta atividade pedagógica é que possibilita

processos mentais superiores. O desafio é conseguir atividade significativa,

interativa, reflexiva.

O critério de avaliação pedagógica não pode ficar na manifestação material.

(O que o sujeito está fazendo) deve pensar também pelo tipo de atividade do sujeito

(como está fazendo).

Como o conhecimento é algo que se dá em nível consciente, em qualquer

dos tipos de ação, há a coordenação do pensamento.

O que importa é o tipo de atividade a ser desenvolvida em sala, o grau de

concretude da atividade proposta para o sujeito. Esta pode ser favorecida pela

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maneira como o professor trabalha o conteúdo e ainda pelas experiências

posteriores do aluno com o objetivo de conhecimento.

O aluno não vai conhecer só porque recebeu através de seus sentidos

estímulos, isto é necessário, mas não suficiente. Deve haver a atividade consciente

do sujeito.

A relação do sujeito com a realidade é mediada por conceitos, que

funcionam como “pontes”, “trilhas”, filtros (a própria percepção é marcada por eles).

A construção do conhecimento é sempre do sujeito mas nunca só dele, se

dá sempre através de alguma mediação social. Quanto menor a necessidade de

mediação, maior o grau de autonomia do sujeito.

Uma outra dimensão da práxis enquanto critério de construção de

conhecimento é a articulação ou melhor, o não rompimento do conhecimento a seu

trabalho em sala em relação á prática social que lhe deu origem.

b) Análise

O procedimento básico do conhecimento é a construção de representações

mentais que expressam as relações que compõem o objetivo, através da análise.

Neste processo, parte-se do conhecimento que se tem e vai se ampliando

ligando o mais complexo e abrangente.

O processo de elaboração do conhecimento no educando pode ser

comparado a um espiral ascendente, ou seja, há um momento de ida e volta, de

aproximações sucessivas, que se dá num nível cada vez mais profundo e

abrangente.

O conhecimento tem origem num todo social, mas muitas vezes, na

expectativa de simplificá-lo, o professor retira-o de seu contexto.

c) Contradição

O homem conhece algo quando sente necessidade. A evolução do

conhecimento se dá a partir da tomada de consciência da contradição entre o

elemento subjetivo e objetivo.

O conhecimento anterior do aluno não deve ser desprezado, pois, o

conhecimento novo vai ser existente a partir do já existente.

Nesta perspectiva o conhecimento deve ser articulado numa visão crítica,

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buscando as verdadeiras causas das coisas, superando a essência dos processos,

naturais e sociais.

Formas de trabalho em Sala de Aula

a) Problematização

A produção do conhecimento é resultado da ação do homem por sentir-se

problematizadora , desafiado pela natureza e pela sociedade na produção e

reprodução da existência.

b) Historicidade

É importante resgatar a história do conhecimento, re-significá-lo. Os

conceitos surgiram na tentativa do homem captar o movimento do real, de como as

coisas acontecem e se transformam.

A forma de organizar o trabalho pedagógico é a seguinte: a) exposição

posicionada e estimulante do educador b) reflexão de confronto e problematização

c) confronto educador e educando.

O próprio professor se estiver realmente aberto, pode ir aprendendo com os

alunos a melhor forma de trabalhar. O desafio é conseguir que o aluno construa seu

conhecimento, faça o seu conhecimento, faça o seu percurso de elaboração de um

conhecimento produzido socialmente.

IV Síntese do Conhecimento

É o momento em que o educando, tendo percorrido as etapas anteriores de

aproximação e análise do objetivo de conhecimento deve Ter oportunidade de

sistematizar o conhecimento que vem adquirindo e expressá-lo concretamente, seja

de forma oral, gestual, gráfica, escrita ou prática.

Nesta etapa cabe ao professor propor problemas e exercícios mais

abrangentes. O aluno tem que dar o retorno de como está aprendendo o

conhecimento para que o professor possa acompanhar. Este é o verdadeiro sentido

da avaliação escolar. O conhecimento começa externamente ao aluno, pois o

professor não tem condições de apenas observando as funções do aluno, saber se

está entendendo ou não. Este retorno tem um valor, psicológico de dar segurança ao

aluno, na medida que percebem que realmente conseguem incorporar, além disso

muitas vezes o sujeito toma consciência do seu real grau de elaboração/síntese

quando tem que se expressar.

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Concluindo teoria – prática são indissolúveis quando não há prática e porque

o processo não está completo. O ponto de chegada é a prática social, compreendida

não mais em termos sincréticos pelos alunos. Enfim a teoria contribui para

transformação, quando assimilada. Entre teoria e atividade prática se insere a

evolução das consciências, de organização de planos concretos de ação.

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

MANIESTAÇÃO

DA PRÁTICA

PEDAGÓGICA

ESCOLAR NO BRASIL

Marco teórico 1979;

A prática pedagógica propõe uma

interação entre conteúdo e realidade concreta, visando

a transformação da sociedade (compreensão – ação);

Enfoque no conteúdo como produção

histórico social de todos os homens;

Superação das visões não-críticas e

crítico-reprodutivistas da educação.

PRESSUPOSTOS

TEÓRICOS

Defende a escola como socializadora dos

conhecimentos e saberes universais;

A ação educativa pressupõe uma

articulação entre o ato político e o ato pedagógico;

Integração professor-aluno-conhecimento

e contexto histórico-social;

A interação social é o elemento de

compreensão e intervenção na prática social mediada

pelo conteúdo;

A intersubjetividade é mediada pela

competência do professor em situações objetivas;

Concepção dialética da história

(movimento e transformação);

Pressupõe a práxis educativa que se

revela numa prática fundamentada teoricamente;

A natureza e especificidade da educação

refere-se ao trabalho não-material, que na escola

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pública não se suborna ao capital;

A tarefa desta pedagogia em relação à

educação escolar implica;

a) Identificação das formas mais

desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo

produzido historicamente, reconhecendo as condições

de sua produção e compreendendo as suas principais

manifestações, bem como as tendências atuais de

transformação; os alunos não apenas assimilem o saber

objetivo.

b) Conversão do saber objetivo em saber

escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos das

camadas populares no espaço e tempo escolares; c)

Provimento dos meios necessários para que enquanto

resultado, mas apreendam o processo de sua produção,

bem como as tendências de sua transformação.

PEDAGOGO

Profissional da educação que, o coletivo

escolar é responsável por organizar as condições

didático-pedagógicas essenciais ao cumprimento do

papel social e da especificidade do trabalho escolar.

Cabe a ele promover, articular, instrumentalizar, mediar,

intervir, acompanhar, coordenar e participar da

construção e da avaliação do processo pedagógico.

A compreensão da aprendizagem a partir da pedagogia histórico-critica

pressupõe também a escolha de encaminhamentos didáticos que possibilitem

alcançar os objetivos proposto. Assim, pretende-se buscar na contribuição de

Gasparin como possibilidade de condução prática do processo de ensino

conforme segue:

Prática social Inicial: relaciona-se a identificação do nível de

compreensão dos alunos sobre o assunto;

Problematização: levantamento de questões que precisam ser

resolvidas e o conhecimento necessário para respondê-las para além de uma

compreensão caótica e superficial da realidade identificada na prática social inicial;

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Instrumentalização: deve oferecer os instrumentos necessários aos

educandos para ascenderem em seus níveis de compreensão em relação ao

conhecimento de mundo e por consequência;

Catarse, é a passagem do conhecimento caótico/confuso à síntese,

permitindo aos alunos que manifestem sua compreensão “em termos tão elaborados

quanto era possível ao professor” (SAVIANI, 2001, p. 72) no início do processo.

Prática Social Final, o ponto de chegada não é o mesmo inicial onde

verifica-se uma mudança intelectual que proporcione a reconstrução mental causar

um novo posicionamento diante da prática social, revelado por uma leitura mais

crítica, ampla da realidade.

27. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

“A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa

não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando

enfoques e perspectivas, mostrando relações e atribuindo

significados às ações e aos resultados.”

Dilvo Ristoff

A tarefa de avaliar é muito complexa, constantemente estamos discutindo,

repensando, buscando novos rumos e caminhos; é um tema provocativo e

desafiador, com o qual nos deparamos diariamente na nossa tarefa como

profissionais da educação.

Percebemos que a avaliação perpassa todas as atividades escolares e está

embutida até mesmo nos mecanismos de acesso ou não à escola.

A avaliação nunca será uma atividade neutra, pois o modo como se efetiva a

necessidade da tomada de decisões e juízos que nos é exigida constantemente,

sejam mais transformadoras ou conservadoras, correspondem as concepções que

construímos e também colocamos em prática.

Avaliar nos impõe um enfrentamento com o real, um julgamento, mas não

pode ficar somente nesta perspectiva; pois, avaliar é também analisar, compreender,

desvelar, descobrir, pesquisar, estabelecer correlações, ampliar a visão, aprofundar

questões, dialogar, construir significados para os sujeitos e para a coletividade.

Dentro de uma perspectiva transformadora, crítica, a serviço da educação,

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buscando a melhoria da qualidade do ensino é necessário sintonizarmos esse

processo com a sua finalidade.

Sendo assim, os objetivos a que nos propomos é trabalharmos para termos

alunos que sejam autônomos em suas aprendizagens e em seu desenvolvimento

humano, produtores de conhecimento científico e significativo, conscientes de sua

singularidade e subjetividade e comprometidos com o coletivo.

Não podemos também, deixar de citar os aspectos legais, os quais norteiam

e validam nossas ações, por isso descrevemos abaixo o que afirma a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 94/96, CAPÌTULO II – Da Educação

Básica, Seção I – Das Disposições Gerais, Art. 24, incisos V e VI:

V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso

escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação

do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos

ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados

pelas instituições de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por

cento do total de horas letivas para aprovação.

Não poderíamos deixar de citar a Deliberação 007/99 do CEE, que trata

também da avaliação e nos traz normas gerais para sua regulamentação. (em

anexo)

O que está previsto no Regimento Interno do Colégio também precisa ser

constantemente consultado e respeitado, sendo que estão seguindo as orientações

da LDB nº94/96, a deliberação acima citada e as orientações da SEED.

De acordo com o Regimento escolar, “os resultados das avaliações serão

computados trimestralmente e expressos em notas, por disciplina, de zero a dez

sendo que o rendimento mínimo exigido será seis.”

Para calculo da média anual será usado a seguinte fórmula: MA =(1º T. + 2º

T + 3º T / 3= 6,0, ou seja ,no Ensino fundamental e Médio a Média Final (MF) para

cada disciplina corresponderá à média aritmética das notas dos três trimestres.

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Repensar a avaliação, buscar uma prática que contribua efetivamente para a

formação integral do educando e possibilite a sua participação na sociedade

reconhecendo seus direitos, possibilidades e responsabilidades.

O coletivo escolar preocupa-se com os dados da aprendizagem assim

buscando as causas da para a defasagem acentuada no rendimento de uma parcela

de dos alunos, identificou-se por meio de conversas e pesquisa com alunos,

professores, pais, responsáveis a ausência com um projeto de vida dos alunos, falta

de objetivos, hábitos de estudo, apoio familiar à vida escolar, problemas econômicos,

comprometimento com o processor de escolarização, responsabilidade e

aprendizagem lenta.

A avaliação escolar pressupõe um processo de acompanhamento do

processo de ensino e aprendizagem, para Luckesi (2005) a avaliação tem como

propósito a construção da autonomia dos sujeitos, deve promover o diagnóstico das

situações de forma a promover avanços e, ainda, de explicitar os caminhos já

percorridos para subsidiar a tomada de decisões. A avaliação nesta perspectiva

possibilita a que a avaliação não esteja centrada apenas no resultado, mas pode

oferecer informações que subsidiem a tomada de decisões quanto à prática dos

professores, a organização da escola e o desenvolvimento dos alunos.

Para que alcance informações que subsidiem o acompanhamento do

processo de ensino e aprendizagem é primordial a construção de instrumentos de

avaliação que abarquem diferentes níveis de dificuldade, utilizar-se de diferentes

instrumentos considerando as características da disciplina de forma a assegurar os

conceitos fundamentais de cada disciplinas, as características da turma e as

capacidades mentais que se pretende desenvolver.

27.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos esta devidamente regulamentada nas seguintes

instruções:

PROCESSO N° 091/99

DELIBERAÇÃO N° 007/99 APROVADO EM 09/04/1999.

Estas instruções tratam da recuperação sendo que o aluno cujo

aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante

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recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento de

ensino. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao

processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos utilizando-se de

diferentes instrumentos: (prova oral/escrita: trabalhos, seminários).

A recuperação de estudos deve acontecer no decorrer do trimestre sempre

que os alunos não atingirem a média e será considerada para efeito de

documentação escolar, tendo registro no livro de chamada. Os resultados da

recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

27.2 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe no Colégio atende ao disposto no regimento escolar

seção IV artigos 23 ao e 25.

Art. 23 - O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 25 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica e por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

Pré-conselho de Classe, com a presença de alunos e

professores em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de

turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); após o pré-conselho nos casos que se considerar

necessário a família poderá ser chamada para ser orientada quanto as formas de

apoio à vida escolar do aluno.

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Conselho de Classe, com a participação da equipe de direção,

da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação gradativa de alunos por

turma e/ou série.

Pós- Conselho, momento de avaliação e reflexão do

desempenho escolar e descrição aos alunos das decisões tomadas durante o

conselho de classe.

Para atender seus objetivos o conselho de classe é organizado pela Equipe

Pedagógica a qual vem se responsabilizando pela execução do conselho em três

momentos: Pré Conselho; Conselho: e Pós conselho:

O conselho de Classe Final é sempre voltado para o processo de ensino

aprendizagem, o conselho analisa as possíveis intervenções neste processo, e

divulga práticas com respostas positivas e verifica as possíveis falhas nos recursos

negativos, define ações para a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.

Verificando as condições do aluno em sua individualidade, e potencialidades,

evitando comparação dos alunos entre si.

28.EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE

Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado

para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar o nosso sistema e que

encorajem todas as pessoas a participar da completude – como

companheiros e como membros. (Forest E. Pear Point, 1997)

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 expressa, no seu

artigo 58, que a educação especial para efeito desta lei, a modalidade de educação

escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com

necessidades educacionais especiais, conforme artigos:

§1º - Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na

escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de

educação especial.

§2º - O atendimento educacional será feito em classes, escolares ou

serviços especializados, sempre que, em função das condições

específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes

comuns de ensino regular.

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A Constituição Federal e a LDB são claras ao dizerem que o atendimento

deve acontecer preferencialmente e não exclusivamente na rede regular de ensino.

Atualmente, novos paradigmas estão se consolidando socialmente

vinculando uma concepção das pessoas com deficiência como seres participativos,

capazes e comprometidos com as mudanças sociais. O papel da educação neste

projeto será de fundamental importância na medida em que a escola deve ter

compromisso com todos, tendo em vista a diversidade.

Vale destacar que é necessário incluir no grupo de atendimento aos alunos

com necessidades educacionais especiais, aqueles que possuem altas habilidades/

superdotação. De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva, são aqueles que demonstram potencial elevado

em qualquer uma das áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,

liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade,

envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de interesse.

(BRASIL, 2008). Também é objetivo da escola identificar alunos com estes

indicativos a fim de atendê-los adequadamente.

A sociedade inclusiva traz implícita a ideia de mobilização de todos os

segmentos na busca da garantia dos direitos das pessoas consideradas deficientes,

assim são necessárias transformações intrínsecas, quebrando barreiras em torno de

grupos estigmatizados.

O Colégio Estadual Padre Chagas, apresenta um aumento gradativo do

número de alunos inclusos, com diversos tipos de deficiência, como intelectual,

física, sensorial, e distúrbios de aprendizagem, Transtornos Globais do

desenvolvimento, déficit de atenção, além de outros transtornos de comportamento.

Nesse sentido, para que o atendimento seja efetivo nos parâmetros

estabelecidos pela legislação e literatura da área, destacamos que a escola espera

conseguir compor rede de apoio para atendimento especializado com fonoaudiólogo,

fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra.

Em relação a estrutura da instituição destaca-se a necessidade de ampliar

os recursos e tecnologias assistivas específicas

Salientamos a urgência na formação continuada dos docentes e também dos

funcionários de nossa escola, para oportunizarmos um atendimento real a nossos

alunos.

Concordamos que a inclusão acontece de forma gradativa, e precisa ser

transformadora, porém, precisamos de suporte, através da rede de apoio, para

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avaliação e também para entendemos as adaptações de pequeno e grande porte.

O processo de inclusão exige planejamento e mudanças sistêmicas político-

administrativas que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a

flexibilização curricular conforme é preceituado na Deliberação n.º 02/03 Artigo 11º.

Para assegurar o atendimento educacional especializado os Estabelecimentos de

Ensino deverão prever e prover:

VI - Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta

pedagógica da escola.

§1º As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização

curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades

educacionais especiais dos alunos.

As adaptações Curriculares podem ser de pequeno porte quando o

professor faz pequenos ajustes no planejamento ou na sala de aula ou de grande

porte que pressupõe a modificação até do Projeto Político Pedagógico da Instituição.

Entre as adaptações de grande porte pode-se realizar a eliminação de objetivos

básicos do currículo, introdução de objetivos específicos, complementares e

alternativos.

Neste sentido a escola conta com Sala de Recursos Multifuncional na

Educação Básica nas Áreas: Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora,

Transtorno Geral do Desenvolvimento e Transtornos Funcionais Específicos, que

começou a funcionar no segundo semestre de 2011, período da manhã e 2013

estendeu-se para o período vespertino, espera-se que com este atendimento os

alunos possam progredir na aprendizagem, os alunos atendidos são submetidos a

avaliação no contexto escolar, e frequentam o contraturno com professor

especialista, com um cronograma específico, conforme INSTRUÇÃO N° 016/2011 –

SEED/SUED.

A matricula dos alunos nas salas de recurso é criteriosa, primeiramente

oferecida aos alunos com deficiência intelectual e alunos com laudos, e em caso de

vagas disponibilizados para alunos com transtorno Funcional específico (dislexia,

Disgrafia, discalculia), e transtorno de atenção com ou sem hiperatividade.

O colégio, no ano de 2014 adquiriu os recursos disponíveis através do

programa do governo Federal: Escola acessível. Este programa, disponibiliza

recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas

contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No

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âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações:

Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso,

instalação de corrimão.

Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva,

bebedouros e mobiliários acessíveis;

Em parceria com os professores das salas de recurso são previstas

adaptações no currículo, flexibilização do processo de ensino e de aprendizagem, e

nas avaliações, sempre analisando a potencialidade do estudante, principalmente

aos que apresentam deficiência intelectual.

O processo de inclusão não esta ligado somente ao aluno com deficiência,

sabemos que no interior da escola ainda existe resistência quanto à diversidade de

cor, de gênero e social, lutar contra as diversas formas de preconceito é papel

fundamental da educação básica, que encontra na escola espaço para estas

discussões, tendo esta a reponsabilidade de promover diálogos e reflexões voltados

para práticas pedagógicas efetivas que visem a compreensão e o combate ao

preconceito. Nesse sentido, não se deve conceber a escola como único espaço de

produção de conhecimento e aprendizagem, mas que a comunidade escolar se

constitui de sujeitos com diferentes.

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MARCO OPERACIONAL

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29. MECANISMOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A concepção democrática baseia-se na relação orgânica entre a direção e a

participação da comunidade escolar, como também busca atingir os objetivos

comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões

sem tirar a responsabilidade individual. As decisões tomadas coletivamente devem

ser assumidas por todos. A gestão participativa não exclui a necessidade de

coordenação, de diferenciação de competências profissionais da equipe de gestão e

avaliação dos resultados.

A direção de uma escola tem papel fundamental na condução da prática

educacional, tendo por horizonte dos princípios, objetivos e metas, estabelecidas no

projeto político pedagógico. A ele cabe promover a mobilização dos professores e

funcionários e a constituição do grupo enquanto equipe que trabalhe de forma

cooperativa e eficiente por meio dos órgãos colegiados: Conselho Escolar, APMF e

Grêmio Estudantil.

No Colégio Padre Chagas a gestão acontece de forma democrática por

meio de consulta a comunidade escolar envolvendo professores, funcionários, pais e

alunos regularmente matriculados maiores de 16.

Cabe ao gestor conhecer tudo que diz respeito ao bom andamento da

escola, desde a manutenção e conservação dos prédios escolares, a merenda

escolar, até os dados estatísticos do Censo e SERE para a melhoria do processo de

ensino e aprendizagem e assim assegurar que aconteça uma educação de

qualidade em sua escola.

Considerando as relações administrativas e pedagógicas que cabem ao

gestor escolar é importante destacar que se a função da escola é a educação, a

função administrativa deve estar voltada muito mais para aspectos pedagógicos do

que qualquer outra coisa, ou seja, o objetivo de uma atuação em gestão escolar é

um compromisso com o andamento pedagógico da escola, qualidade do ensino a

partir de objetivos claros e bem definidos.

Neste sentido é natural que o papel do gestor escolar seja de refletir e

encontrar soluções para situações do cotidiano, baseada no respeito, liderança

democrática e a participação de todos os envolvidos, considerando que quem não

se dispõe a mudar, não transforma a prática e quem acredita que tudo esta bom não

reflete sobre as próprias ações.

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72

29.1As instâncias Colegiadas:

Conselho Escolar

O Conselho Escolar tem por função analisar o conjunto de necessidades da

comunidade escolar, a luz das diretrizes e metas estabelecidas, direcionar o

conjunto o conjunto de ações educacionais e acompanhar o cumprimento do projeto

político pedagógico. Nesse contexto, o papel do conselho escolar é o de ser o órgão

consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do processo de gestão

democrática, não como instrumento de controle externo, mas como um parceiro de

todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola. Sua participação,

nesse processo, está ligada prioritariamente a essência do trabalho escolar. Assim,

acompanhar o desenvolvimento da pratica educativa, do processo ensino-

aprendizagem, que é sua tarefa mais importante, dessa forma a função politico

pedagógica do conselho escolar tem como foco privilegiado a aprendizagem, o

planejamento, a implementação e a avaliação das ações da escola.

No Colégio Padre Chagas o Conselho Escolar vem atuando desde 30 de

novembro de 1992 quando foi empossada a primeira comissão, pela Resolução n.º

3361/92 publicada no Diário Oficial do Estado 3875 de 26/10/92. As eleições são

diretas, com mandato de dois anos e os membros são escolhidos por representantes

dentre os pais, professores, alunos, funcionários e direção. E conta com

regulamento e estatuto próprio.

APMF

A primeira associação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual

Padre Chagas foi instituída em março de 1988, não tendo caráter político, religioso,

racial.

A escolha dos integrantes, é feita mediante o voto direto da comunidade e

com mandato de dois anos.

Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao

Conselho Escolar pela função maior que a ele cabe.

As Atribuições da mesma são basicamente de acompanhar o

desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar

necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para deferimento

ou não. Consta no regimento escolar todas as suas obrigações e funções, as quais

são baseadas no estatuto da APMF.

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A APMF é um órgão, cuja finalidade é integrar a família no processo

educacional, visando o aprimoramento da formação do educando e buscar recursos

junto à comunidade para desenvolver ações pedagógicas e de infra-estrutura. As

atividades da APMF serão estabelecidas através de estatuto próprio, devidamente

aprovado. A contribuição social voluntária dar-se-á através:

contribuição anual de no máximo 10% do salário mínimo

vigente;

cantina;

promoções (rifas, festas e promoções.)

Grêmio Estudantil

O principal objetivo do Grêmio Escolar é representar os alunos diante da

direção da escola. Em nosso Colégio a primeira representação estudantil se deu no

ano de 1988. Após este período várias tentativas foram realizadas para sua

efetivação, no entanto sem sucesso, a representação estudantil se dá através de

eleições diretas para líderes de turma, garantindo a participação dos estudantes. No

ano de 2011 e formação do grêmio retornou a ser realizada em 2011. As chapas

elaboram suas propostas, dentre o que lhes cabe, e as apresentam a todos

educandos, que após análise fazem sua opção. O grupo eleito não assumiu as suas

responsabilidades e acabaram desistindo, voltou-se ao processo de escolhas

através de líderes de turma. No ano de 2015, através da anuência do colégio

PROEMI, foram realizadas novas eleições ao grêmio estudantil, contando com uma

equipe pró-grêmio, formada por alunos para mobilizar e organizar o processo de

consulta, com apoio da direção e equipe pedagógica.

O G.E. do Colégio Padre Chagas tem as seguintes finalidades:

Defender os interesses e os direitos individuais e coletivos do corpo discente;

Incentivar a cultura literária, artística, física, moral, religiosa, intelectual e

desportiva dos estudantes e de seus membros;

Promover a união de classe, fortalecer o espírito de solidariedade humana,

desenvolvendo nos associados os sadios princípios de organização e

disciplina, de iniciativa e liderança em geral;

Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades

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fundamentais do homem, sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidade,

convicção, política e religiosa;

A identidade é partidária, independente de qualquer órgão estatal, apenas

subordinado aos estudantes do Colégio Estadual Padre Chagas Ensino

Fundamental e Médio.

29.2 Aplicação de recursos Financeiros

Fundo Rotativo - Finalidade

O fundo rotativo é um instrumento para dar maior agilidade no repasse de

recursos financeiros ao Estabelecimento de Ensino, seu destino é a manutenção, e

outras despesas relacionadas com atividades educacionais cabendo a FUNDEPAR

estabelecer as diretrizes para a política funcional. Os recursos recebidos são em

conformidade com o número de alunos matriculados, valor linear e outros

indicadores educacionais e sociais.

Além desse recurso poderá a escola requisitar se necessário, cota

suplementar, caso este não possa ser efetivada em função da inexistência de saldo

bancário relativo ao valor recebido através da cota normal.

O fundo rotativo será administrado pelo diretor (a) com a participação na

aplicação dos recursos à comunidade escolar, está representada pelos membros da

APMF e Conselho Escolar.

Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Finalidade:

Contribuir para a manutenção e melhoria da infra-estrutura física e

pedagógica; reforçar a autonomia gerencial e a participação social das instituições

de Ensino; concorrer para equidade na oferta e elevação da qualidade do Ensino

Fundamental. Recursos destinados à aquisição de bens e serviços de consumo e a

contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola categoria de

capital recurso destinado a cobrir despesas com material permanente, que resultem

em reposição ou elevação patrimonial. O recurso será transferido para à APMF em

cota única devidamente regularizada, em conta corrente aberta na agência do

Banco do Brasil, sendo o gestor o diretor(a), com a participação na aplicação dos

recursos a comunidade escolar representada pela APMF.

30. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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A avaliação é um instrumento que prioriza a reflexão e crescimento da

comunidade escolar. Não só ser avaliado, mas também auto avaliar-se, abre

caminhos para reorganizar, reconstruir, reelaborar novos rumos.

Compreendemos que a avaliação institucional é um processo

integrador, e que envolve múltiplos aspectos:

Avaliação sob o ponto de vista ensino e aprendizagem;

Ajuste e a orientação da intervenção pedagógica, par a que o aluno

aprenda da melhor forma;

Reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa;

Tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e

possibilidades.

Organização do tempo, espaço.

Disponibilidade dos diversos setores e cumprimento da função de cada

um.

Essas informações são obtidas através dos conselhos de classe que visam

levantar os problemas e propor soluções, reuniões pedagógicas e administrativas

com objetivo de reorganizar, definir metas e funções a partir do plano de ação anual.

Realizamos a cada ano uma avaliação institucional de todos os setores do

colégio, onde alunos, pais e professores, podem expressar suas ideias, críticas, s

com o propósito de construir e reelaborar a prática. Nesse plano de avaliação interna

todos avaliam e todos examinam as avaliações, para que possam identificar erros,

refletir e transformar sua prática, reelaborando suas atitudes.

31. BRIGADA ESCOLAR

A Brigada Escolar é um grupo formado pelos servidores da escola que

passaram pelo Curso de Formação de Brigadista Escolar, os brigadista possuem um

atendimento básico de emergências, sendo as pessoas que tem as melhores

condições técnicas de atuar nessas situações na escola. Objetivo Geral: Promover

a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná

para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou provocados pelo

homem, bem como para o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas, garantindo a segurança dessa população e possibilitando, em um segundo

momento, que os temas tratados cheguem a um grande contingente da população

do Estado do Paraná e promova, assim, uma mudança cultural. Os treinamentos são

realizados no mínimo duas vezes ao ano e previstos em calendário escolar.

Page 79: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

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32. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 10.639/03 Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,

2003.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria Especial de Políticas de

Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, 2004.

______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. IBGE, Síntese de indicadores sociais:

uma análise das condições de vida da população brasileira: 2013, pág. 175

CAVALLEIRO, Eliane dos Santos (Org.). Racismo e anti-racismo na educação:

repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.

MUNANGA, Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério

da Educação, 2000.

MARCONDES, Gruber Marcondes. Guarapuava: História de Luta e Trabalho.

Guarapuava: Gráfica UNICENTRO, 1998.

PARANÁ, Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2008.

FERNANDES, Velocin Bruk, O Paraná é assim, Curitiba: CDD, 2006.

KRUGER, Nivaldo, Guarapuava-Fases históricas, ciclos econômicos:

Guarapuava, Reproset, 2010.

PARANÁ, SEED, Cadernos Temáticos, Educando para as relações étnico-Racial

I, Curitiba, 2008.

PARANÁ, SEED, Cadernos Temáticos, Educando para as relações étnico-Racial

II, Curitiba, 2008.

Page 80: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

ANEXOS

Page 81: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

PLANO DE AÇÃO

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕES

RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO-

ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES

DA AÇÃO METAS

RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO

FAZER)

Informação democratizada

Através de reuniões manter contato direto e transparente com a

comunidade escolar. - 2016

Comunidade escolar

Não há percentual quantitativo estabelecido

para está ação

Construir um relacionamento harmonioso de

forma que todos percebam a

importância de sua participação

Direção

Falta de interesse em participar na tomada de

decisões

Conselhos escolares atuantes

Desinteresse da comunidade escolar

sobre o funcionamento dos conselhos escolares e sobre os financiamentos

da educação.

Incentivar a participação da comunidade na escola através de

representações como: APMF, Conselhos e também de forma geral nas festas e

outros eventos promovidos.

__ 2016 Comunidade

escolar

Não há percentual quantitativo estabelecido

para está ação

Melhorar a integração e promover a

conscientização de que a participação

da comunidade escolar é benéfica para o rendimento

dos alunos.

Direção, Equipe pedagógica e professores

responsáveis pelos projetos.

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral.

Fortalecimento do Grêmio estudantil

Envolver o Grêmio Estudantil em projetos da escola desenvolvidos pela

escola e propiciar formação continuada com o objetivo de conhecimento do

funcionamento do Grêmio.

- 2016 Comunidade

escolar

Não há percentual quantitativo estabelecido

para está ação

Um grêmio estudantil mais

atuante

Direção e Equipe pedagógica

Parcerias locais e Recuperação/reforço Elaborar um projeto de _ 2016 Alunos e Percentual qualitativo Recuperar alunos Equipe Pedagógica e

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relacionamento da escola com os serviços públicos

escolar recuperação/reforço escolar em parcerias com as Universidades através

dos programas de estágio.

estagiários. com dificuldades direção

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Algumas situações pontuais de conflitos: Conflitos entre alunos; aluno com professor;

entre professores, entre alunos e funcionários,

entre outros.

Realizar encontros de reflexão para conscientizar professores, funcionários e alunos da importância do trabalho em

equipe.

_ Durante todo

o ano Comunidade

escolar

Não há percentual quantitativo estabelecido

para está ação

Minimizar as situações de conflito que

interferem no processo de ensino aprendizagem e no ambiente escolar

Todos os envolvidos

Participação da escola no repasse de recursos públicos

Pouca participação da comunidade escolar no repasse dos recursos para a escola.

Administrar com a participação de professores, funcionários e direção às verbas recebidas.

___ 2016 Comunidade

escolar __

Atingir o objetivo maior que é a

construção de uma escola pública de

qualidade.

Direção

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS

(COM O QUE FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO

FAZER)

Page 83: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos

Alguns professores novos desconhecem a

PPC

Estudos da PPC com os professores novos

Arquivos digitais

fevereiro e março

Professores Todos os professores

conhecerem a PPC Coerência entre a

PPC e o PTD Equipe Pedagógica

Planejamento Uma pedagogia mais

centrada no aluno e não somente nos conteúdos

Através de reuniões pedagógicas, refletir com os professores a

necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a

concretização do processo de ensino-aprendizagem, construindo dessa

forma, um ambiente estimulador e agradável.

2016 Professores Educação de qualidade

Construção de um currículo adequado, principalmente aos alunos do noturno.

Equipe Pedagógica e Professores

__

Contextualização Contextualização do

conteúdo

Utilizar a biblioteca (estímulo à leitura) e o laboratório (descobertas científicas);

Realizar Feira Cultural e Científica; Semana da Paz; 1º Dia de Aula;

Promover visitas culturais ao Instituto Histórico de Guarapuava, museus,

praças e Centros Históricos.

Transporte e material didático

pedagógico.

Durante o ano todo

Professores e alunos

Não há percentual quantitativo estabelecido

para está ação

De forma interdisciplinar trabalhar e aprofundamento do conteúdo em diferentes disciplinas

Professores

Variedades das estratégias e dos

recursos de ensino-aprendizagem

Diversificar estratégias pedagógicas

Aproximar os escritores da cidade com os alunos do colégio para proporcionar

momentos de interação com suas obras, bem como permitir que as obras

literárias ficassem acessíveis em feiras no próprio colégio; Palestras dirigidas

aos alunos do noturno para que os mesmos possam através de informações

atuais sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os

conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam

enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente.

__ 2016 Professores e

alunos __

Melhorar os índices,

principalmente de evasão.

Direção e Equipe Pedagógica

Page 84: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo

Implantar projetos Implantar projetos: Prevenção, Meio

ambiente, Conservação do Patrimônio e sala de informática.

__ 2016 Professores e

alunos __

Fazer com que os alunos trabalhem

em grupo com autonomia

Professores

Prática pedagógica inclusiva

Conhecer as particularidades dos alunos que ingressam no 6º ano

Criar um programa de contato de informações diretas com as escolas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental as quais pertencem ao eixo comunitário do Colégio e que são as escolas as quais provém nossos alunos do ensino fundamental dos sextos anos, informando as defasagens e dificuldades apresentadas pelos alunos iniciantes.

__ 2016

Professores, alunos, equipe pedagógico e responsável pelos alunos das turmas de 6º ano.

Percentual qualitativo

Melhor adaptação e desempenho dos alunos dos sextos

anos.

Equipe Pedagógica e direção

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS

(COM O QUE FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO

FAZER)

Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos

Refletir, avaliar e acompanhar a qualidade do ensino-aprendizagem.

Realizar reuniões pedagógicas para uma reflexão com os docentes sobre o valor da avaliação como parâmetro diário para um

replanejamento constante e não como medida de valor inexorável.

Material impresso

1º trimestre e 2º Trimestre

Professores; alunos; equipe pedagógica.

__ Diminuir a repetência e a evasão.

Professores e equipe pedagógica

Page 85: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Mecanismos de avaliação dos alunos

Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Os alunos não conseguem acompanhar a sua aprendizagem.

Realizar Pé e pós - Conselho Questionários e fichas

Trimestral Professores; alunos; equipe pedagógica.

__

Desenvolver a autonomia dos alunos em relação à aprendizagem

Professores e equipe pedagógica

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Não existe um procedimento

formalizado para avaliar o trabalho

realizado durante o ano por todas as

pessoas da escola.

Desenvolver ações através de reuniões pedagógicas periódicas, onde ocorra

exposição dos problemas enfrentados pelos membros da Equipe Escolar.

Folhas impressas e

recursos digitais

2016 Comunidade escolar

__

Levantar o nível de satisfação da comunidade

escolar

Direção e equipe pedagógica

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.

Levantamento dos índices da escola e

utilização dos mesmos

Levantar os índices da escola mediante pesquisas em sites do governo e aplicação

de questionários

Recursos audiovisuais e

impressão.

Durante o ano letivo

Comunidade escolar

__ Melhorar a qualidade

educacional

Professor responsável pelo Projeto de Mídias e Jornal e Equipe Pedagógica

Conselho de Classe como dimensão coletiva de avaliação

Tornar o Conselho de Classe mais eficaz

Criar coletivamente um modelo pedagógico de Pré- conselho e Conselho

de Classe.

Recursos audiovisuais,

livros e impressões.

Trimestral Comunidade

escolar __

Fazer com que o Conselho de Classe sirva para refletir de forma clara e

objetiva a realidade em sala de aula e diminuir a aprovação por

Conselho de Classe. Equipe pedagógica

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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES

RECURSOS (COM O QUE FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO

FAZER)

Falta dos alunos

Evasão principalmente do ensino noturno Buscar parcerias com a

Rede de Proteção palestra com Conselheiros Tutelares e demais profissionais que possam somar esforços para diminuir o número de faltas dos alunos principalmente do noturno. Realizar viagens, passeios e atividades extraclasses.

PROEMI e Recursos da Escola

Durante o ano todo.

Toda a comunidade escolar

Fazer levantamento de

2015

Diminuir o índice de faltas. Aumentar o

índice de aprovação dos alunos.

Direção; Equipe Pedagógica e professores.

Abandono

Grande número de abandono

principalmente pelos alunos do noturno

Pesquisa de campo para conhecer as reais causas

do abandono

Audiovisuais, Telefone e papel.

Durante o ano todo.

Comunidade escolar Fazer

levantamento de 2015

Diminuir o índice de evasão escolar.

Direção e Equipe Pedagógica

Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem

Atenção especial

Realização de convênios com as Universidades Públicas e Particulares, IHG, ALAC, com a finalidade de elaborar projetos sócio-culturais e de reforço escolar.

__ 2016 Alunos e parceiros __

Buscar soluções aos alunos com dificuldades de aprendizagem

Direção e Equipe Pedagógica

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

CRONO- ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

Page 87: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

FAZER) (QUANDO

FAZER) DA AÇÃO

Ambiente Cooperativo e solidário.

União do grupo

Desenvolver atividades de participação de maneira diferente na escola, com o enfoque na socialização, produzindo maior vínculo com os professores e agentes do colégio.

_ Durante o ano todo

Comunidade escolar

Não há percentual esperado para a ação

Saber respeitar o "próximo", em seus bens materais e morais.

Direção

Satisfação com a escola.

Comprometimento e participação.

Participação nos eventos realizados

pela escola

Participar dos eventos realizados pela escola como: viagens, passeios, feiras, projetos e demais atividades extraclasse.

__ 2016 Comunidade escolar

__

Envolvimento dos docentes e funcionários com as normas regimentais e disciplinares da escola.

Direção

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS

(COM O QUE FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO

FAZER)

Formação inicial em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional).

Page 88: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II)

Participação ativa de todos os profissionais da escola

Realizar o que é proposto na Semana Pedagógica e implementar com atividades pertinentes a realidade da escola

Material impresso e recursos audiovisuais

fevereiro e julho

Todos os profissionais da escola

Participação ativa de 100% dos profissionais da escola

Envolvimento de todos os profissionais

Direção e Equipe pedagógica

Hora-atividade concentrada

Professores com baixo número de aulas em cada colégio não consegue fazer a hora-atividade junto com os colegas de mesma área

Assegurar momentos em reuniões pedagógicas e outros momentos coletivos para troca de experiências de professores da mesma área.

Material impresso e recursos audiovisuais

2016 Professores __

Socialização de conhecimentos e experiências relacionados às disciplinas

Equipe pedagógica

Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola

Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais I e II)

Page 89: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Equipe multidisciplinar na escola

Apoiar o trabalho da Equipe Multidisciplinar

Promover e apoiar o trabalho da Equipe Multidisplinar

__ 2016 Comunidade escolar

__ Dar visibilidade e valorizar a Equipe Multidisciplinar

Direção e Equipe pedagógica

Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).

Ausência de momentos de formação e troca de experiências.

Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos.

Material impresso e recursos audiovisuais

No decorrer do ano

Professores, equipe pedagógica, agentes educacionais.

Não há previsão de percentual a ser alcançado

Socializar conhecimentos específicos das disciplinas e setores de atuação nas escolas

Direção e Equipe pedagógica

Page 90: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

CALENDÁRIO ESCOLAR

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Page 92: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação
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PROJETOS DE COMPLEMENTAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM

PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO

DATA: 02/07/2016

CARGA HORÁRIA: 8 horas

ENVOLVIDOS: Alunos do período noturno dos Colégios Padre Chagas

ATIVIDADE: Torneio recreativo – aberto a comunidade estudantil.

OBJETIVO:

Promover integração dos alunos das diferentes turmas

Incentivar a prática de Esportes.

JUSTIFICATIVA:

A organização escolar, dividida em turmas, e com um período muito curto de intervalo dificultam a

integração entre os alunos. Assim, espera-se que as atividades esportivas proporcionem a

socialização entre os estudantes, estimulando ainda a prática de esportes que influencia no

desenvolvimento físico, psicológico e social saudáveis.

Haverá torneio nas modalidades: Futebol e Xadrez.

Page 94: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM

PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO

DATA: 22/10/2016

CARGA HORÁRIA: 8 horas

ENVOLVIDOS: Alunos do período noturno dos Colégios Padre Chagas

ATIVIDADE: Torneio recreativo II – aberto a comunidade estudantil

OBJETIVO:

Promover integração dos alunos das diferentes turmas

Incentivar a prática de Esportes.

JUSTIFICATIVA:

A organização escolar, dividida em turmas, e com um período muito curto de intervalo dificultam a

integração entre os alunos. Assim, espera-se que as atividades esportivas proporcionem a

socialização entre os estudantes, estimulando ainda a prática de esportes que influencia no

desenvolvimento físico, psicológico e social saudáveis.

Haverá torneio nas modalidades: Voleibol e Tênis de mesa.

Page 95: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM

PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO

DATA: SEMANA INTEGRAÇÃO FAMILIA ESCOLA (08 A 12 DE AGOSTO)

CARGA HORÁRIA: 20 horas para noturno e 8 horas para diurno

ENVOLVIDOS: Alunos do período diurno e do noturno em contraturno.

OBJETIVOS:

- Motivar a participação da comunidade escolar, e o envolvimento dos familiares na vida escolar

dos alunos.

ATIVIDADE:

08/08 – Palestra “Escola Para Pais” – Temática: O papel da Família na Educação. Lanche

comunitário

09/08 – Cine Família - Filme mão talentosas

10/08 – ensaio geral para a maratona estudantil.

11 e 12 /08 – Maratona estudantil

JUSTIFICATIVA:

Mobilizar o envolvimento da família na vida escola dos alunos por meio de palestras e

atividades de socialização artística na música, teatro, dança e artes visuais. Esta programação

visa incentivar a produção artística dos alunos e comemorar o Dia do Estudante. A maratona

artística e cultural envolve apresentações por turma nas quatro áreas da arte retomando o

resgate histórico de artistas e produções consagradas. A maratona é organizada por meio de

regulamento próprio e envolve todas as turmas do colégio.

Page 96: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM

PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO

DATA: 19/11/2016

CARGA HORÁRIA: 8 horas

ENVOLVIDOS: Alunos do período diurno e noturno do Colégio Padre Chagas

ATIVIDADE: Consciência Negra: cultura e debate

OBJETIVO:

- Refletir sobre as condições históricas e contemporâneas do negro no Brasil;

- Apreciar e experimentar manifestações artísticas que possibilitem a valorização da história e

cultura da população negra

JUSTIFICATIVA:

Por ocasião do Dia Nacional da Consciência Negra no decorrer da semana os professores

mobilizarão o estudo e reflexão de temas voltados à conquista de direitos e de valorização da

história e cultura da população negra. As discussões realizadas culminarão com uma mostra

cultural na qual os alunos farão apresentações artísticas elaboradas e executadas por eles com o

proposito homenagear, ampliar e socializar à cultura brasileira especificamente com as

manifestações da cultura negra.

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MATRIZ CURRICULAR

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PROPOSTAS PPEDAGÓGICAS CURRICULARES

Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ARTE

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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Apresentação da Disciplina

A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à sociedade,

ampliando o repertório cultural do aluno à partir dos conhecimentos estéticos,

artísticos e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas

singulares de pensamento, apreendendo e expandindo suas potencialidades

criativas, concretizada através da percepção, da análise, da criação/produção e

contextualização histórica.

A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da

capacidade criadora humana. O sujeito, por meio de suas criações artísticas,

amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência,

representa a realidade, expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos

políticos, ideológicos e sócio-culturais.

No ensino fundamental, arte é relacionada com a sociedade, a partir de

uma dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da

arte com a linguagem.

No ensino médio, a disciplina de Arte dá ênfase a associação da arte

com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte com a ideologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

6º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Gêneros: Folclórico, Indígena, Popular e Étnico Técnicas: vocal e instrumental

Pré - história Africana Indígena

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6º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica Simetria Técnicas: pintura, escultura Gêneros: Cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia

Arte Africana

Arte Pré-Histórica

Indígena

6º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, Roteiro. Espaço Cênico, adereço Técnicas: Jogos teatrais, Direto e Indireto, Improvisação, Manipulação, Máscara Gênero: Rituais

Pré-história Africano Indígena

6º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos Articulares Fluxo Livre e Interrompido Rápido e Lento

Pré-história Africano Indígena

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Formação Níveis: Alto, Médio e Baixo Deslocamentos: Direto e Indireto Dimensões: Pequeno e Grande Técnica de Improvisão Gênero Curricular

7º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Instensidade Densidade

Ritmo Melodia Escrita Musical Gênero: Popular Étnico, Folclórico Técnicas: Vocal e Instrumental. Improvisação

Música Popular Étnica Greco Romana Brasileira Paranaense

7º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura a fundo Abstrata Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura , Modelagem e Gravura... Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia...

Arte popular Brasileira e Paranaense Barroco Greco Romana

7º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagens: Expressões Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais. Ação Espaço

Representação Leitura dramática Cenografia Técnicas: Jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, Arena, Caracterização: Comédia e Tragédia

Teatro popular Brasileiro Paranaense Teatro Africano

7º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado. Níveis: Alto, médio e baixo. Formação: direção Gênero: folclórico, popular e étnico

Popular Étnica Brasileira Paranaense Greco-romana Barroco

8º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia

Break Musicais

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Sonoplastia Genero: indústria cultural espetáculo

8º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas: vocal, instrumental e mista

Rap Rock Tecno (Ocidental e Oriental)

8º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, audiovisual e mista

Indústria cultural Arte contemporânea

8º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, adaptação cênica

Realismo Expressionismo

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9º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e etnico.

Música popular: brasileira e paranaense Música Contemporânea Música Latino-americana

9º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura fundo Ritmo visual Técnica: pintura, grafitte, performance, fotografia Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano Propaganda

Arte do século XX Vanguardas Muralismo Arte latino americana Hip Hop

9º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum, ... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro engajado Teatro do absrudo Vanguardas Cinema Novo

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9º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimemto corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: performance e moderna

Vanguardas Indústria Cultural Dança Moderna Dança Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O

ENSINO MÉDIO

ENSINO MÉDIO/ MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escala Gênero: erudito, clássico, popular, pop, ... Técnicas: eletrônica, informática e mista, improvisação

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Música Popular

ENSINO MÉDIO/ ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície

Bidimensional Tridimensional Figurativa Abstrato Perspectiva

Arte ocidental Arte oriental Arte africana Arte brasileira Arte paranaense

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Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo visual Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, escultura e arquitetura... Gêneros: Cenas do cotidiano

Arte popular Indústria cultural Arte contemporânea

ENSINO MÉDIO/ TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-fórum Encenação e leitura dramática Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico Dramaturgia Representação nas mídias

Teatro do Oprimido Teatro Pobre Indústria Cultural Teatro Greco Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-americano Teatro Realista Teatro Simbolista

ENSINO MÉDIO/ DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal Tempo Espaço

Kinisfera Fluxo Peso Eixo Salto e queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos

Pré-História Greco Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Dança Brasileira Dança Paranaense Dança Africana Dança Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas

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Improvisação Coreografia Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.

Dança Conteporânea

METODOLOGIA

A prática pedagógica em Arte contemplará as artes visuais, a dança, a

música e o teatro.

Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em

consideração o valor educativo da ação cultural da Arte na escola, fazendo com

que o aluno possa conhecer, produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos

e se apropriar do patrimônio artístico cultural presente na comunidade e região.

Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da

História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e

Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);

Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº

1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº

11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

n.°11769/08); Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (

Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –

Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação

Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de

16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral, da

promoção de debates, leitura e apreciação visual, produção artística nas

diversas linguagens.

Com a adesão ao Programa Ensino Média Inovador, a metodologia

da disciplina Arte, passa a desenvolver atividades integradoras do currículo

escolar, que articulam a formação integral do aluno, através das dimensões: do

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trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas

áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos: Acompanhamento

Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes;

Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e

Leitura e Letramento. Com isto é possível tornar o conteúdo mais dinâmico,

atendendo as expectativas dos estudantes. Fazendo uso de práticas que

movimentem o aluno como: participação e elaboração de feiras, pesquisas,

viagens, exposições, participação dos estudantes, incentivo a continuidade dos

estudos entrada na universidade, participação em estágios e iniciação

científica, como também cursos oferecidos pelo PRONATEC.

Observar os processos de criação, conhecer a diversidade da produção

artística, seus registros são algumas estratégias para concretizar os trabalhos.

Formas interessantes, imaginativas e criadoras de fazer e de pensar sobre a

arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação.

Através da articulação dos conhecimentos estético, artístico e

contextualizado, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das

possíveis relações entre seus elementos constitutivos.

Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas vinculadas

através de atividades de familiarização com as variadas linguagens artísticas

cujos materiais utilizados e os conteúdos abordados sejam entendidos como

instrumentos de interação com o mundo artístico, através de reflexão e

exploração das possibilidades expressivas, possibilitando que sistematizem

suas produções com os demais conhecimentos.

Proporcionando aos alunos situações de aprendizagem que permitam ao

aluno compreender os processos de criação e execução de produções de

trabalhos artísticos, nas áreas em que for possível pelas condições de

formação do professor e materiais da escola, fazendo uso de materiais

alternativos e recicláveis. Utilizando seminários, pesquisas, produção de textos,

apresentações, trabalhos em grupo e individual.

As aulas serão enriquecidas com o auxilio de materiais trazidos e

apresentados na TV pendrive, no projetor multimídia, laboratório de informática,

aparelho de DVD e de som, entre outros.

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AVALIAÇÃO

A avaliação trimestral com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino,

o sistema de avaliação foi aperfeiçoado, buscando otimizar o rendimento e

aproveitamento dos nossos alunos. O professor passa a ter mais tempo para

acompanhar a aprendizagem do aluno em cada etapa da avaliação e maior

tranquilidade para a recuperação dos conhecimentos que o aluno

eventualmente não tenha conseguido (re)construir. O conteúdo das avaliações

acompanhará as aulas, sendo vantagem para o aluno, pois diminuirá a

quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão avaliados mais vezes,

e com diversos instrumentos, visto que, entre as avaliações, haverá um período

para que o professor retome conteúdos importantes para as avaliações

seguintes. A partir deste ponto de vista os aspectos qualitativos da avaliação

superarão aspectos meramente quantitativos.

A avaliação é diagnóstica e processual, ou seja, uma ação pedagógica

guiada pela atribuição de valor apurada e responsável das tarefas realizadas

pelos alunos. Isso implica em conhecer como os conteúdos de arte são

assimilados pelo aluno a cada momento.

Será valorizada a produção artística, respeitando as diversidades

(étnicas, culturais, sociais, econômicas, necessidades especiais, etc) de cada

aluno, pois é necessário conhecer o processo pessoal de cada um e sua

relação com as atividades desenvolvidas, identificar as dificuldades e ajudar os

alunos a superá-los, observando os trabalhos e seus registros (dramatizações,

jornais, revistas, impressos, desenhos e outros).

O aluno dentro de suas possibilidades deverá ultrapassar a cópia, a

imitação e criar formas artísticas que permitam uma leitura mais apurada sobre

arte, reconhecendo a ação do homem em sociedade através de produções

artísticas.

No processo de avaliação é importante ressaltar que o acolhimento

pessoal de todos os alunos é fator fundamental para a aprendizagem em arte,

área em que a marca pessoal é fonte de criação e de desenvolvimento.

A recuperação de estudos será realizada, a partir da verificação de

lacunas e dificuldades existentes durante o processo de ensino e

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aprendizagem, por meio da retomada de conteúdos, trabalhos de pesquisa,

avaliação oral e escrita.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei Diretizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996. BUORO, A B. Olhos que pintam: a leitura de imagem e o ensino da arte. São Paulo, Educ/Fapesp/Cortez, 2002. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. FISCHER, Erneste. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo, Cortez, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2009. REGO, Ligia Maria da S. Mestres das Artes. São Paulo : Moderna, 1996. RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003. VIGOTSKY, L. S. Psicología da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

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PPC

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

2016

BIOLOGIA

_______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO, 90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 36243231

CEP: 85045- 050 GUARAPUAVA - PARANÁ.

Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

1. Apresentação da Disciplina:

As diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a

influência do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas,

políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais, resultando no

surgimento da ciência biológica e de todos os seus ramos. A Biologia assim

como todos os movimentos sociais e os conhecimentos humanos, sofreu

interferências e transformações do momento histórico social, dos valores e

ideologias, das necessidades materiais do ser humano em cada momento

histórico. Ao mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu.

A metodologia de ensino de Biologia não poderá ser como se estivesse

ensinando um conhecimento pronto, acabado, concluído e imutável.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não implicam no resultado da apreensão contemplativa da

natureza em si, mas em modelos elaborados pelo homem, seus paradigmas

teóricos, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os

recursos naturais.

Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a

sua diversidade de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a

análise e a reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao

desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que

implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta à

dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.

É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade

social e o saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de

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todo conhecimento biológico ou tecnológico a ele associado. Mas é importante

tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando como e

porque foram produzidos e em que época.

É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada e em sua

totalidade, destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da

disciplina, relacionando-o a conceitos oriundos da biologia. Tais relações

deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio num aprofundamento

conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos para a

formação do aluno neste nível de ensino.

2. Conteúdos Estruturantes

São os eixos norteadores, a partir dos quais serão explorados todos os

conteúdos biológicos, que identificam os diversos campos de estudos da

Biologia.

Tomando por base as DCE - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram definidos

os seguintes conteúdo estruturantes:

1. Organização dos seres vivos

2. Mecanismos biológicos

3. Biodiversidade

4. Manipulação Genética

2.1 Organização dos Seres Vivos.

Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão

geral de noções taxonômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a

enquadrar os seres vivos dentro de sua categoria taxonômica correta.

Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco,

ancestrais comuns.

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Clarear para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes

zoológicas e botânicas.

2.2 Mecanismos Biológicos.

Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas

orgânicos tanto do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como

base o estudo da bioquímica celular, molecular e a histologia, envolvendo

todos os graus de complexidade, aonde qualquer disfunção em nível celular

cause transtornos no organismo como um todo.

2.3 Biodiversidade

Todos os seres independentemente de sua organização e complexidade,

estão inseridos dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo tanto

de forma simbiótica como de forma deletéria.

As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem

para os processos de seleção, evolução e adaptações.

As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição,

esgotamento de reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos

como Impactos Ambientais precisam ser bem apropriados e entendidos como

condição fundamental para a preservação das espécies, principalmente a

humana.

2.4 Manipulação Genética

A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços

das ciências, sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados,

conseqüências não previstas a curto e médio prazo.

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Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e

eutanásia, o embasamento técnico é altamente conflitante com os valores

morais vigentes.

3. Objetivos Específicos

1. Trabalhar na totalidade priorizando a integração dos conteúdos e com as

demais ciências;

2. Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano,

alertando para problemas existentes e incitando à responsabilidade.

3. Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações

de seu cotidiano.

4. Levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é

proposto e apresente o conhecimento como resultado do fazer humano,

não fragmentado nem atemporal.

5. Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

6. Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a

situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das

atividades cotidianas.

4. Conteúdos Básicos

Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e

filogenéticos;- Níveis de organização dos seres vivos: número

de células, organização celular, formas de obtenção de energia

e reprodução.

Sistemas biológicos comparados: anatomia, morfologia,

fisiologia;

Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

Teoria Celular: mecanismos celulares bioquímicos e biofísicos;

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Teorias Evolutivas - evolução e diversidade da vida: teorias

sobre o surgimento dos primeiros seres vivos, evidências

evolutivas, adaptação e teorias evolutivas, origem das espécies.

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente;

Organismos Geneticamente Modificados;

5. METODOLOGIA

No intuito de enfrentar a fragmentação dos conteúdos, estaremos

utilizando o critério da totalidade partindo dos fundamentos do ensino pautados

nos conteúdos estruturantes.

As possibilidades de mediações - fundamentos dos conteúdos,

possibilitam compreender os nexos entre várias partes que compõe o todo de

forma a “substituir” a memorização, promovendo a compreensão dos

fundamentos do objeto do conhecimento.

As DCE para o ensino de Biologia direcionam o professor para uma

práxis onde, historicamente, se desenvolvam os marcos conceituais do

pensamento biológico. Dessa forma, iremos trabalhar com os conteúdos

estruturantes de forma integrada reconhecendo a Ciência como construção

humana, como evolução de ideias, soluções de problemas e preposição de

novos modelos interpretativos, não atendendo somente para os resultados.

A interdisciplinaridade é vista como condição de compreensão do

conhecimento em sua totalidade e não como “metodologia” de ensino ou

somatório das informações da área, que na verdade se expressão na

multidisciplinaridade.

Partindo do método dialético a prática social é o ponto de partida e o

ponto de chegada do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, utilizando a

síncrese ( ponto de partida), partiremos para a problematização para então

instrumentalizar através de diversos recursos didáticos e tecnológicos, como:

revistas, livro didático, vídeos, aulas de laboratório, tv pen-drive, jornais entre

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outros. A catarse será o próximo passo, onde poderemos verificar o

crescimento do educando, para então verificar a síntese.

Apoiados nas idéias de Saviani (1997) e Gasparin (2002), as diretrizes

apontam ações metodológicas para que o aluno supere o senso comum e

apresentam a seguinte concepção pedagógica para o ensino dos conteúdos

específicos de Biologia:

“a prática social se caracterize como ponto de partida [...] de

senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;

a problematização implique o momento para detectar e

apontar as questões a serem resolvidas na prática social e ,

por consequência, estabelecer que conhecimentos são

necessários para a resolução destas questões e as exigências

sociais de aplicação desse conhecimento;

a instrumentalização consiste em apresentar conteúdos

sistematizados para que os alunos assimilem e os

transformem em instrumentos de construção pessoal e

profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas

culturais necessárias à luta social para superar a condição de

exploração em que vivem;

a catarse seja a fase de aproximação entre conhecimento

adquirido pelo aluno e o problema em questão. A partir da

apropriação dos instrumentos culturais, transformados em

elementos ativos de transformação social , o aluno passa a

entender e elaborar novas estruturas do conhecimento, ou

seja, passa da ação para a conscientização;

o retorno à prática social se caracteriza pela apropriação do

saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações

de produção que impedem a construção de uma sociedade

mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no

início do processo passa de um estágio de menor

compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior

clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. O

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processo educacional põe-se a serviço da referida

transformação das relações de produção” (DCE, 2006 p. 39).

Então, ao adotar essa metodologia, segundo Gasparin e Saviani,

estaremos proporcionando ao aluno uma visão crítica e participativa dos

conteúdos, pois, ao partir da prática social, estaremos trabalhando com o

senso comum do aluno e ao desenvolver a problematização do assunto de

interesse, estaremos despertando a atenção para a resolução das situações

pertinentes ao seu contexto. A instrumentalização trará subsídios para o

educando entender o novo conhecimento, passando à conscientização, já

nesta fase caracteriza-se a catarse, e então, quando utilizar os novos conceitos

adquiridos em ações, estará retornando à prática social.

Somando a esta concepção pedagógica apresentada, as diretrizes

apontam atenção para a seleção dos recursos didáticos com critérios que

atendam à uma leitura crítica e que requerem uma problematização em torno

do significado das atividades propostas: aula dialogada, a leitura, a escrita, a

experimentação, as aulas demonstrativas, o estudo do meio, os jogos

didáticos, as analogias, os vídeos, as transparências, as fotos, entre outros. É

preciso permitir a participação do aluno e não apenas tê-lo como observador

passivo.

É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada

fato, a cada novo registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou

não de um outro já conhecido. Assim o método experimental não pode ser

abandonado, seja apenas para demonstrar o conhecimento adquirido ou para

construir um novo.

O conhecimento bibliográfico é fundamental, nele buscam-se os

conceitos produzidos, e historicamente construídos, os caminhos percorridos,

as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.

Para formar um sujeito crítico, reflexivo, e que venha romper com as

concepções anteriores faz-se necessário que o mesmo possua bases sólidas.

Propiciar um entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a vida

dos seres vivos e do ambiente, provocando assim uma reflexão sobre o atual

momento histórico social-científico-tecnológico.

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A integração dos quatro conteúdos estruturantes será introduzido de

modo que a classificação dos seres vivos permita conhecer e compreender a

diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, possibilitando,

também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a

extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos.

Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos

não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem

pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos

geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que

determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os

quatro conteúdos estruturantes. Na abordagem do funcionamento dos

Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos parte-se do

conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo

estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a

comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus

componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se

perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura

dos seres vivos quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar

e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo

estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos

diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade,

envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas

entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres

vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da

História do Paraná (Lei no 13.181/01); Educação tributária e fiscal (Decreto no

1.143/99 – portaria no 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei no

11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso de drogas, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei

10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a

valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir

conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código

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de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento

de Bandeiras e execução de Hinos – Instrução no 013/2012 SUED/SEED e Lei

no 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei no 11.947 de 16/06/2009, Resolução no 01/2012 –

CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.

Relacionado a história e cultura Afro-brasileira e africana ( Lei

10639/03), bem como a indígena (Lei 11645/08), serão abordadas no terceiro

ano, a partir dos conteúdos: genética e evolução do homem, buscando

desmistificar a pseudo superioridade das raças.

Uma reflexão sobre educação sexual incluindo gênero e diversidade

sexual, será realizada no terceiro ano do ensino médio vinculada aos

conteúdos de fisiologia dos sistemas, contextualizando as discussões da mídia,

as observações realizadas pelos alunos, as informações contidas no caderno

temático 2009, explorando aspectos legais que envolvem a questão sem deixar

de considerar os valores históricos próprios da comunidade.

Como tema socioeducativo será abordado o Meio Ambiente (Lei

9795/99) durante todo o curso, enfatizando as alterações ambientais causadas

pela poluição, a utilização dos recursos naturais, fontes de energia (renováveis

e não renováveis ) destacando as ações humanas como fator determinante nas

alterações ambientais.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

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aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

6.1 Concepção e instrumentos:

A avaliação na Disciplina de Biologia, será continua e diagnóstica

visando a verificação do processo de ensino e de aprendizagem, seja ela de

forma escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo

educando, que caracterize uma apreensão do conhecimento. Como

instrumento de investigação da prática pedagógica sempre será vista com uma

dimensão formadora, pois, a interação diária entre professor e aluno, permite

ao educador notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo,

apresentado pelo educando, que caracterize uma apreensão. Será considerada

a capacidade cognitiva gradativa por série, conforme a faixa etária, que o

educando apresenta na compreensão das relações dos conhecimentos,

envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato, conforme critérios

estabelecidos no plano de trabalho docente.

Buscar a compreensão do conhecimento pelo aluno, considerando as

mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,

bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento

empírico, aquele não sistematizado, etc.

Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário

utilizar os mais diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao

educando expressar os avanços na aprendizagem. Em tais instrumentos de

avaliações, o aluno poderá interpretar, produzir textos, debater, relacionar,

refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e se

posicionar diante de cada evento apresentado.

A recuperação de estudos será proporcionada aos alunos que

demonstrarem baixo rendimento, com retomada de conteúdos e utilização de

outros instrumentos avaliativos que venham de encontro as necessidades do

aluno dando a oportunidade ao aluno em recuperar seu rendimento escolar.

6.2 Critérios de avaliação conforme cadernos de expectativas de

aprendizagem:

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1. Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos e dos vírus;

2. Reconheça e compreenda os sistemas de classificação dos seres vivos em reinos, domínios, filogenia, entre outros; taxonômicos e filogenéticos

.

3. Classifique e compreenda os seres vivos quanto ao número de células (uni e pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

4. Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos diferentes sistemas biológicos e seu funcionamento integrado anatomia, morfologia e seres vivos;

5. Reconheça a célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos;

6. Identifique as organelas citoplasmáticas, estabelecendo relações entre elas e o funcionamento do organismo;

7. Diferencie os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos (histologia) dos seres vivos;

8. Compreenda e reconheça as fases da embriogênese;

9. Identifique os anexos embrionários bem como sua importância no desenvolvimento do embrião;

10. Compare e diferencie o desenvolvimento embrionário do reino animal;

11. Identifique e compreenda os mecanismos biofísicos e bioquímicos que ocorrem nas células.

12. Reconheça e análise as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das espécies;

13. Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;

14. Compreenda o pensamento evolutivo com base no conhecimento biológico;

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15. Reconheça a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;

16. Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;

17. Reconheça e diferencie as relações de interdependência entre os seres vivos, destes com os vírus e as interações com o ambiente;

18. Compreenda a importância e valorização da diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

19. Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

20. Discuta e análise os interesses econômicos, políticos, éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética;

21. Compreenda a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais;

22. Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo ser humano na diversidade biológica;

7. BIBLIOGRAFIA

AMABIS E MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Ed. São Paulo Moderna, 1974 e 1990.

BIOLOGIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba SEED- PR, 2006

BRASIL. Agenda 21 Brasileira e um compromisso para o século 21. Brasília, 2002.

CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume único.

CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. ( Rio de Janeiro - 1992) Agenda 21 – Curitiba; IPARDES, 2001.

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Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação - SEED-PR, 2008.

FAVORETTO, José Arnaldo. Biologia .Volume único.

FONSECA, Albino. Coleção Horizonte Biologia volume único. Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas

GASPARIN, J.L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

GIOPPO, Christiane. A produção do saber no ensino de Ciências. Uma proposta de intervenção.

JUNQUEIRA E CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular.

LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulo: 05/06/08. – editora Nova Geração 2002.

LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.

LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno temático sexualidade. Curitiba. 2009.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba. 2004.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.

PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea, Madrid, 1991.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores Associados, 1997.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

CIÊNCIAS

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

Colégio Estadual Padre

Chagas ___________________ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO________________________

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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

De acordo com a DCE, é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se

constrói. Sendo assim a que se levar em conta à medida que o homem busca

satisfazer suas necessidades, automaticamente, passa a observar e buscar

repostas as suas indagações.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir

daí o homem torna-se, mais atento a respeito das dinâmicas da natureza.

Dentro da escola pública a trajetória do ensino de ciências sempre foi

determinada por um momento histórico, político e social. Momentos estes que

influenciaram os modelos curriculares de cada época e causaram fortes

mudanças nas concepções da ciência.

Uma vez que, os conhecimentos são produzidos pela humanidade no

decorrer de sua história, a disciplina se constitui num conjunto de

conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os

fenômenos da natureza e suas interferências no meio. Para que isso aconteça

são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos físicos,

químicos e biológicos e o cotidiano do aluno, ou seja, sua prática social.

A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em

relação à saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que

envolvem com fatos, são elementos que contribuem para o aprendizado de

atitudes, para saber se posicionar crítica e construtivamente diante de

diferentes questões.

Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade

humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos

fenômenos na natureza, nos seres vivos e no universo, tendo como objeto de

estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza.

Portanto, a disciplina oportuniza e estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em cujos cenários estão os

problemas reais, a prática social. Pode-se dizer que esse olhar para o objeto

de estudo torna-se mais amplo e privilegia as relações e as realidades em

estudo.

De forma científica, o educando é levado a conhecer o seu próprio

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corpo, do seu semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças

existentes entre as mais diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de

preconceitos sexuais, dos raciais, da xenofobia, bem como daqueles que

apresentam necessidades especiais temporárias ou permanentes.

Assim, o processo de ensino-aprendizagem de ciências valoriza a

dúvida, a contradição, a diversidade, o questionamento superando o

tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua

função social.

2. OBJETIVOS

Integrar os conteúdos a partir de eixos norteadores: Astronomia, Matéria,

Energia, Sistemas Biológicos e Biodiversidade.

Compreender os conceitos históricos de ciência que tratam das questões

dogmáticas, neutras, infalíveis, prontas e acabadas, bem como buscar

explicações e construir a parte científica que convive com a dúvida, que

é falível e intencional, utilizando-se de métodos que buscam as

explicações dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos,

geológicos, que recebem influências dos fatores: sociais, econômicos,

políticos, etc.

Conduzir o aluno para fazer a investigação científica, redescobrindo assim

os conceitos em ambiente apropriado para a simulação do método

investigativo, acompanhado pelo professor, contextualizando os

conteúdos estudados com os fenômenos da natureza. Sendo um

modelo construtivista de educação.

Fornecer subsídios para que os educandos não sejam ignorantes sociais

dos produtos científicos e tecnológicos com os quais convive

reconhecendo o processo de produção, distribuição e consumo, bem

com os problemas decorrentes, buscando soluções para tais.

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Incorporar ao ensino de ciências, aspectos sociais, políticos, econômicos,

éticos e culturais, explicitando os seguintes temas contemporâneos

(Educação ambiental e fiscal, sexualidade, enfrentamento e combate a

drogadição, cultura afro-indígena e paranaense e o bulling), e incluir os

portadores de necessidades especiais e / ou tecnológicos inerentes ao

processo de produção, a aplicabilidade dos conhecimentos científicos,

das relações e inter-relações estabelecidas entre os sujeitos do

processo ensino-aprendizagem.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um

conjunto de ciências que se somam historicamente numa mesma disciplina

escolar para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da

escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos são

contemplados na disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-

relações entre essas ciências de referência que compõem a área de ciências,

ditas naturais, no processo pedagógico.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina sob os

seguintes aspectos:

- conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em

relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, com a abordagem de

conteúdos como: movimento, som, luz, eletricidade, magnetismo, calor e

ondas, entre outros;

– conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos

científicos sobre materiais e substâncias, sua constituição, propriedades e

transformações, necessárias para compreender os processos básicos da

Química;

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–conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na

interpretação e compreensão dos processos biológicos e contribuem para o

entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.

As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos

significativos na formação dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do

ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da

energia, e outros. Também fornecem subsídios para a compreensão crítica e

histórica do mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo construído

(tecnologia) e da prática social (sociedade).

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes são entendidos

como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de

estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas

áreas afins.

São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino

Fundamental:

Astronomia;

Matéria;

Energia

Sistemas Biológicos;

Biodiversidade:

Esses conteúdos estruturantes foram definidos tendo em vista as

relações entre os campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do

ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de escolarização atual.

Ao desmembrar no currículo os conteúdos estruturantes em conteúdos

básicos, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas

Diretrizes, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e o seu total

englobamento com os temas contemporâneos (Educação ambiental e fiscal,

Educação Sexual, Gênero e diversidade sexual, enfrentamento a violência na

escola prevenção uso indefinido de drogas, cultura afro brasileira e africana

como também a cultura indígena, e o bulling), os conteúdos sobre cultura afro-

brasileira e africana serão abordados conforme a lei a lei nº 106 39/2003, que

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prevê a obrigatoriedade destes temas no ensino de ciências. Os conteúdos

abordados serão:

Desmistificação das teorias racistas;

Estudos das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;

Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os

avanços da ciência e da tecnologia.

a – Sistemas Biológicos:

Conhecer e compreender as transformações e a integração entre os

sistemas que compõe o corpo humano, suas funções de nutrição,

coordenação, relação, regulação, bem como as questões relacionadas a saúde

e a sua manutenção.

b – Biodiversidade:

Entender como funciona os ambientes da natureza e como a vida se

renova e se mantém, reconhecendo a importância da biodiversidade e das

ações humanas que nela interfere. Discutir sobre os diferentes ambientes da

Terra, sua diversidade, localização, caracterização, transformações e

adaptações dos seres vivos e do homem ao longo da história.

c – Energia :

Considerar as interações, as transformações, as propriedades, as

transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em

determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os

problemas sociais e ambientais relacionados à geração de energia, sua

destruição, consumo e desperdício.

d – Matéria:

Considerar os conteúdos específicos da constituição dos corpos,

entendidos tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se

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apresentam a nossa percepção, e também a sua constituição. Realizar a

abordagem direta das: propriedades gerais da matéria, as propriedades

específicas da matéria; a constituição da matéria; estados físicos e ciclos

biogeoquímicos.

e- Astronomia:

Conhecer e compreender a dinâmica dos corpos celestes, abordando

teoricamente a história e importância do geocentrismo e heliocentrismo, bem

como os métodos científicos, conceitos e modelos explicativos que os

envolvem. Buscar através dos fenômenos celestes explicações alternativas

para acontecimentos regulares da realidade como o movimento aparente do

sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais e outros. Enfim

este conteúdo possibilita estudar a origem e a evolução do Universo.

Conteúdos por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

ASTRONOMIA UNIVERSO

SISTEMA SOLAR

MOVIMENTOS TERRESTRES

MOVIMENTOS

CELESTES

ASTROS

ASTROS

MOVIMENTOS TERRESTRES

MOVIMENTOS

CELESTES

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO

UNIVERSO

ASTROS

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

CÉLULA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

CÉLULA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA

CONVERSÃO DE

FORMAS DE ENERGIA

TRANSMISSÃO DE

FORMAS DE ENERGIA

FORMAS DE ENERGIA

CONSERVAÇÃO

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ENERGIA

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

ENERGIA DE ENERGIA

BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES

VIVOS

ECOSSISTEMAS

EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

ORIGEM DA VIDA

ORGANIZAÇÃO DOS SERES

VIVOS

SISTEMÁTICA

EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

4 - METODOLOGIA

Articular os conteúdos em uma abordagem curricular, e numa

perspectiva crítica e histórica dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.

Tratar os conteúdos estruturantes não como conhecimento acabado, mas cujos

conhecimentos científicos sejam passiveis de alterações ao longo do tempo.

Pois os conhecimentos tidos como acabados, podem ser reinterpretados, pois

outras áreas do conhecimento humano podem contribuir significativamente

para o estudo, a explicação e a compreensão de tais conhecimentos

científicos.

Estabelecer relações entre os diversos conteúdos específicos,

superando os eixos: físicos, químicos, biológicos, incorporando os eixos

sociais, étnicos, culturais e outros.

Estabelecer uma contextualização dos conteúdos interdisciplinares

programados de uma série como os demais de ensino fundamental. Tratar os

conteúdos, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a

diversidade cultural, aditando uma linguagem coerente a cada faixa etária e

nível de conhecimento, buscando gradativamente o aprofundamento da

abordagem dos conteúdos.

Procurar entender os problemas ambientais, que cercam a comunidade

escolar, perceber a rotina dessa comunidade quanto à degradação do meio

ambiente, utilização da água, do ar e do solo.

Provocar uma reflexão sobre o atual momento histórico, social,

científico-tecnológico, propiciando um entendimento sobre os problemas que

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afetam diretamente a vida do ser humano, dos seres vivos e do ambiente, para

atender as demandas de ensino, conforme lei abordaremos as temáticas da

História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei no 10.639/03

e Cultural indígena (Lei no 11.645/08); História do Paraná (Lei no 13.181/01);

Educação Ambiental (Lei no 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto no

1.143/99 – portaria no 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei no

11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

n.°11769/08); Estatuto do Idoso (Lei 10741/03): conteúdos voltados ao

envelhecimento, ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito (Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares

(Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –

Instrução no 013/2012 SUED/SEED e Lei nos 12.031 de 21/09/2009, Educação

Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nos 11.947 de

16/06/2009, Resolução no 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da

promoção de debates.

Atividades:

SALA DE AULA: debates, seminários, entrevistas com profissionais

utilizando pesquisas para ampliar o conhecimento, através do despertar

da curiosidade do aluno;

VISITAS: em parques municipais, laboratórios da universidade, com

objetivo de realizar intercâmbio com outras formas de ambiente;

SAÍDAS A CAMPO: elaborar projeto com o tema a ser trabalhado,

favorecendo ao aluno que o mesmo perceba a importância de suas

atitudes no ambiente em que vive;

AULAS PRÁTICAS: serão realizadas no laboratório onde o aluno

através da construção do experimento observará e entenderá os

fenômenos da natureza:

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no

decorrer das atividades da sala de aula, pois assim o professor pode

analisar a própria prática e fazer uma intervenção pedagógica coerente.

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Além disso, o professor pode divulgar a produção de seus alunos com o

intuito de promover a socialização dos saberes e entre os estudantes e

desta com a produção científico-tecnológico.

5 - AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas,

portanto, precisamos primeiramente nos libertar das ideias de que o senso

comum é suficiente para julgarmos um desempenho, essa libertação permite

estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando

possível um maior desenvolvimento do aluno, pois a avaliação deve ser um

processo contínuo, sistemático, auto-avaliativa, diagnóstica, que tem como

função verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos.

Para uma avaliação efetiva, devem ser estabelecidos critérios, levando

consigo fatores como a série a ser avaliada, o nível cognitivo dos alunos e a

apropriação dos conteúdos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do

global para o que é básico e essencial.

A recuperação paralela acontecerá com a retomada dos conteúdos e

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reavaliação, utilizando instrumentos diferentes dos usados na avaliação,

prevalecendo sempre a nota maior da avaliação.

Serão utilizados instrumentos avaliativos e diversificados como

relatórios de pesquisas, visitas de campo e palestras, trabalhos de grupo

(dramatização, jogos, músicas e produções coletivas), debates, seminários,

painéis, exposições, relatórios, análise de trechos de filmes/documentários

pertinentes ao conteúdo, onde serão observados os seguintes critérios: o

desenvolvimento do raciocínio na construção do método científico; domínio dos

conceitos básicos como agente integrante e transformador da sociedade, etc.

Serão oportunizadas avaliações individuais escritas e orais, com o critério de

analisar a contextualização do conteúdo bem como o conhecimento científico.

6 – REFERÊNCIA PARANÁ- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Ciências. Curitiba, 2008. Lei nº 10.639, de janeiro de 2003. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno temático sexualidade. Curitiba. 2009. MEC/SEB – Orientações curriculares nacionais do ensino fundamental –Brasília, 2003. Barros, Carlos, Wilson Paulino, projeto Araribá- Ciências. São Paulo, Ática, 2007. Gewansdsznajder, Fernando, Ciências: Matéria e Energia. São Paulo, moderna, 2010. LEONEL, KARINA & ELIZANGELA, Projeto Radis, raiz do conhecimento. Ciências. São Paulo, Scipione, 2010. Krasilchik, M. O professor e o currículo de ciências. São Paulo, EPU: Superinteressante, é Paulo, Abril, 2010.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO, 90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050.

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Como disciplina escolar, a Educação Física permite uma abordagem

biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das

práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar.

Deve-se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas

propiciando uma educação voltada para a consciência critica, oportunizando ao

aluno dar novo significado aos seus valores como cidadão.

Dessa forma, espera-se que por meio da Educação Física os alunos

aprendam a reconhecer na convivência e nas práticas, maneiras de

crescimento coletivo, dialogando, refletindo e estabelecendo relações sociais,

políticas, econômicas e culturais dos povos.

A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais,

destacando:

A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;

conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a

capacidade do aluno;

as práticas pedagógicas corporais devem primar o

desenvolvimento do sujeito unilateral;

propiciar ao aluno uma visão critica do mundo contemplando os

desafios educacionais contemporâneos (sexualidade, enfrentamento à

violência, educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas, história e

cultura afro-brasileira, africana e indígena, educação fiscal, lazer e saúde).

integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno;

A Educação Física propiciará a potencialização das formas de

expressão do corpo, considerando sua importância no respeito mútuo ao

contato corporal, estabelecendo critérios para aqueles que apresentem

dificuldades em realizar as atividades propostas pelo grupo.

Pretende-se que os alunos tenham condições de entender e respeitar o

diferente e sejam capazes de se posicionar frente ao mundo, reconhecendo os

distintos contextos sociais em que estão inseridos.

2. OBJETIVOS

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Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o

conhecimento de seu corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as

várias formas e manifestações culturais, bem como o saber que instiga a busca

da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na

comunidade em que está inserido. Estimula-los para uma convivência coletiva

e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir de sua

necessidade e criatividade no contexto histórico e social.

3.CONTEÚDOS – Ensino Fundamental

Ensino Fundamental: 6º / 7º Anos

esporte coletivo: voleibol; basquetebol; handebol; futsal

esporte individual: tênis de mesa; atletismo

ginástica geral; ginástica rítmica; ginástica circense;

jogos de tabuleiros; populares; cooperativos.

danças criativas, danças circulares, danças folclóricas, expressão

corporal e.

capoeira.

lutas com aproximação

Ensino Fundamental: 8º / 9º anos

esporte coletivo: voleibol; basquetebol; handebol; futsal

esporte individual: tênis de mesa; atletismo

ginástica geral; ginástica de academia; ginástica rítmica; ginástica

circense;

jogos de tabuleiros; populares; cooperativos

danças criativas, dança de rua, danças circulares, danças folclóricas ,

expressão corporal e capoeira.

lutas com aproximação e lutas que mantêm a distância.

4. METODOLOGIA – Ensino Fundamental

Os conteúdos serão abordados de acordo com o nível de

aprendizagem e desenvolvimento motor, levando em consideração as

vivencias sociais do aluno.

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É necessário a compreensão da Educação Física como disciplina de

integração, área de conhecimento que integra o aluno às práticas corporais e

forma um cidadão capaz de entender o meio, interpretar as ações sociais e

políticas e reescrever através de seus movimentos as novas linguagens e

concepções a serem apresentadas para o mundo na atualidade. Este ser

crítico precisa saber utilizar o seu corpo como instrumento de comunicação,

expressão de sentimentos e emoções, de lazer, de trabalho, e também para a

melhoria da saúde. É fundamental oportunizar o desenvolvimento de suas

potencialidades individuais e no coletivo para crescimento do ser em sua

totalidade no meio escolar e na comunidade em que vive. A exposição do

conteúdo proposto; prática das técnicas dos esportes; diagnóstico das cantigas

de roda e vivências de brincadeiras , cantigas de roda e prática de ginástica,

danças; utilização da TV Pen- drive; bolas de voleibol, basquetebol,

handebol,futsal,bolas de borracha, cones, colchonetes, Cds de músicas,etc.

Conforme a Lei nº 11.645/08 a Cultura Indígena e , bem como a Lei

nº 10.639/03, História da Cultura Afro-Brasileira será inserida nos conteúdos .

E estes serão trabalhados através da Dança Folclórica, Capoeira, explorando

as características dessas culturas. Os temas socioeducativos serão

contemplados em todos os momentos possíveis, respeitando os cadernos

temáticos, quanto à Violência na Escola, Prevenção às drogas, Meio

ambiente , utilizando textos, debates, TV Pen- drive.

Os Programas Socio-Educacionais Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual – incluindo Gênero e

Diversidade Sexual, Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná,

Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados

ao envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar

o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares

( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos

( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, serão contemplados no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de

Page 141: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

textos de diferentes gêneros, atividades rítmicas (dança), lutas (capoeira),

atividades desportivas (jogos pré-desportivos, jogos de combate) concentrando

os objetivos dentro do conteúdo programático, na procura da formação integral

do aluno enquanto cidadão paranaense, assim como todos os conteúdos e

componentes curriculares estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos

trabalhados ao longo do ano letivo.

5. CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO

Ensino Médio: 1º Ano

esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais

ginástica:na escola e ginástica e saúde; ginástica Geral e Laboral

jogos: tipos e influências; intelectivos.e de tabuleiros

dança: dança na escola/ saúde e expressão corporal

luta na escola/ formas e tipos.

Ensino Médio: 2º Ano

1. esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e

mídia;

2. ginástica: qualidade de vida; Ginástica Artística e Rítmica.

3. jogos: tipos e influências; vivência social e cultural;Cooperativos e

competiivos

4. dança: estilos e ritmos, a dança como manifestação social.

5. luta na escola.

Ensino Médio 3º Ano

esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento

físico;

ginástica de academia; atividade física e sedentarismo (noções de

anatomia e fisiologia)

jogos: vivência social e cultural; Populares

Page 142: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

dança: coreografias, estilos e ritmos/ expressão corporal

luta: formas e tipos.

6. METODOLOGIA – Ensino Médio

Na Educação Física o processo de ensino aprendizagem se baseia no

esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela

comunidade escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a

inclusão, como também discuti-la e torna-la clara para os educandos,

professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em

responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na

busca da compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura

corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no

encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica,consciente, enaltecendo

valores que são essenciais para a formação do cidadão.

O debate, diálogo e pesquisa são formas de auxiliar o educando na

construção de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais

coletivas e individuais, encaminhando o processo para a formação integral no

meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e resolução de

problemas perante as adversidades do dia-a-dia. A exposição do conteúdo

proposto; prática das técnicas dos esportes; prática de ginástica, lutas;

danças; utilização da TV Pen-drive; bolas de voleibol, basquetebol,

handebol,futsal,bolas de borracha, cones, colchonetes, Cds de músicas,etc.

As atividades práticas estão especificadas no PTD.

Conforme a Lei nº 11.645/08 a Cultura Indígena e , bem como a Lei

nº 10.639/03, História da Cultura Afro-Brasileira será inserida nos conteúdos .

E estes serão trabalhados através da Dança Folclórica, Capoeira, explorando

as características dessas culturas. Os temas socioeducativos serão

contemplados em todos os momentos possíveis, respeitando cadernos

temáticos, quanto à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,

Meio ambiente , utilizando textos, debates, TV Pen- drive.

Os Programas Socio-Educacionais Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual – incluindo Gênero e

Diversidade Sexual, a História da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03),

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Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná, Música (Lei

n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar

o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (

Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (

somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, serão contemplados no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de

textos de diferentes gêneros, atividades rítmicas (dança), lutas (capoeira),

atividades desportivas (jogos pré-desportivos, jogos de combate) concentrando

os objetivos dentro do conteúdo programático, na procura da formação integral

do aluno enquanto cidadão paranaense, assim como todos os conteúdos e

componentes curriculares estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos

trabalhados ao longo do ano letivo.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos

para uma reflexão continua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na

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compreensão dos aspectos que devem ser requisitados, na tomada de

consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas pelos

alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as

decisões a serem tomadas professor – aluno, cada um assumindo sua

responsabilidade no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de

vivencia, através de pesquisas, relatórios, apresentações, avaliações escritas e

auto-avaliação, levando em consideração a diversidade das mesmas,

oportunizando atender a todos os alunos considerando os critérios :

Ensino Fundamental

Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e

desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno

reconhece e demonstra movimentos corporais básicos e técnicos que

compõem os esportes individuais e coletivos.

Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças

individuais na elaboração de jogos e modificação de regras refletindo

sobre as mesmas.

Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através

dos tempos.

Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios

que a atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.

Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.

Ensino Médio

Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;

Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte

rendimento e esporte como lazer;

Compreender a função social do esporte;

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando

alternativas de superação;

Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções,

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formas de deslocamento nas danças;

Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;

Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e

psicológicas que envolvem a ginástica;

Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento das lutas mais básicas.

A recuperação de estudos será proporcionada aos alunos sempre que

se mostrar necessária, com retomada de conteúdos e utilização de outros

instrumentos avaliativos que venham de encontro as necessidades do aluno

dando a oportunidade ao aluno em recuperar seu rendimento escolar.

BIBLIOGRAFIA

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto, 1999.

BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.

OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Existe espaço para o ensino de Educação Física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun/jul 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Educação Física. Curitiba: SEED/DEM, 2006.

Page 146: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estadual- Educação Física. Curitiba: 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos – sexualidade. Curitiba 2009.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2001.

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul. 1998.

Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;

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Colégio Estadual Padre Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ESPANHOL

_______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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Fundamentos Teóricos da Disciplina

No estado do Paraná com uma tentativa de rompimento com a

hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o

Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que

posteriormente expandiu-se para todo o Estado, com objetivo de democratizar

a aprendizagem de língua estrangeira moderna no estado.

Em 2005 foi criada a Lei nº. 11.161, que decreta obrigatória a oferta

de língua espanhola para o Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o

aluno. Sendo ofertada no Paraná em forma de CELEM (Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas).

Em nosso Colégio diante da obrigatoriedade da oferta, no ano de 2009

a comunidade escolar reuniu-se para verificar as condições de sua implantação

no período noturno para o ano de 2010, podendo assim atender alunos da

manhã os quais apresentaram maior interesse pelo curso. Foi constatada que

há interesse pela comunidade na participação, pois atende uma comunidade

heterogênea e carente que dispões de tempo e interesse para frequentar.

Tendo em vista a procura por parte dos alunos, verificou-se que o

principal objetivo dos educandos em frequentar aulas de espanhol se dá ao

fato de primeiramente a entrada no mercado de trabalho, pois reconhecem a

importância de uma segunda língua em seus currículos escolares.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de

ensinar língua estrangeira na escola não é apenas linguístico, mas ensinar e

aprender línguas, é também ensinar e aprender percepções de mundo e

maneiras de construir sentidos e formar subjetividades, independentemente do

grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as

perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria

novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno, o acesso a

novas informações, a ver e entender o mundo construindo significados,

permitindo que alunos e professores construam significados alem daqueles que

são possíveis na língua materna, sendo assim o conhecimento de uma língua

estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade,

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como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da

identidade do sujeito e da comunidade com formação social.

O trabalho com a língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e

escrita, deve compreender o discurso como pratica social, sendo necessário

que o professor tenha oportunidade de participar de cursos de aperfeiçoamento

específico na língua (momentos de estudos em grupo, cursos de proficiência,

etc.), adquirindo assim uma maior confiança, fazendo com que os educandos

sintam-se cada vez mais motivados e confiantes no trabalho do professor em

sala de aula.

Objetivos

O principal objetivo em se trabalhar o espanhol em forma de CELEM é

o enriquecimento do currículo escolar tendo em vista que o espanhol é a

terceira língua mais falada no mundo. Aproximadamente 400 milhões de

hispano-falantes a usam como primeira língua e quase 50 milhões, em 23

países, como opção de segunda língua.

Por este motivo, e pelas questões econômicas como o MERCOSUL,

saber espanhol significa possuir uma poderosa ferramenta de comunicação, de

valorização profissional e de nova opção de trabalho.

O crescente processo de globalização das ciências, do ensino, da

cultura e dos negócios, impõe a necessidade de que os profissionais se

preparem para se inter-relacionar com esse novo mundo. O uso da Internet nos

obriga a nos comunicar de forma, escrita, oral e visual, e portanto, também o

conhecimento da língua espanhola é essencial.

Objetivos específicos da disciplina - P1

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural dos

países que tem o idioma inglês como Língua Materna;

Conscientize-se que a aprendizagem de LEM pode contribuir no

desenvolvimento cultural do país;

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Perceba-se como integrante da sociedade de forma ativa, não

limitado a sua comunicação local, mas capaz de se relacionar com

outras comunidades e outros conhecimentos;

Esteja apto a perceber a língua como discurso;

Conhecer e ser capaz de usar a língua estrangeira,

reconhecendo-se como parte integrante do aprendizado, ou seja,

percebendo-se como participante ativo do conhecimento;

Objetivos específicos da disciplina - P2

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural dos

países que tem o idioma inglês como Língua Materna;

Conscientize-se que a aprendizagem de LEM pode contribuir no

o desenvolvimento cultural do país;

Perceba-se como integrante da sociedade de forma ativa, não

limitado a sua comunicação local, mas capaz de se relacionar com

outras comunidades e outros conhecimentos;

Esteja apto a perceber a língua como discurso;

Conhecer e ser capaz de usar a língua estrangeira, sendo capaz

de reconhecer e comunicar-se através dos diferentes gêneros textuais;

Perceber o texto como uma unidade de sentido;

Esteja atendo sobre a necessidade de considerar o contexto e o

momento histórico da produção do texto;

Conscientize-se sobre a importância de considerar o eixo da

comunicação humana que envolve: emissor, receptor, canal,

mensagem e código . E que esta análise contribuirá para sua formação

como leitor crítico;

Em suma, o ensino de LEM não deve restringir-se a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico. E sim, ao posicionamento

crítico perante o texto, oportunizando o confronto entre autor, texto e leitor.

METODOLOGIA

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Todas as atividades devem ser elaboradas para que tenham ao

máximo a participação do aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas

situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista

como uma atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a

prática cidadã, imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

Possibilitando, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os

fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se

revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo,

apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento das práticas linguístico-discursivas. Portanto, é fundamental

que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem

categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a

infinita variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a

questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua

estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos

relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial:

publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será

possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir

textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas

nesse processo.

Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que

colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma

prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural

particular.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário,

dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua

estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como

importante na medida em que permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da

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gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja,

reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um

parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma

atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da

escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Os conteúdos sobre a cultura afrobrasileira e indígena serão abordadas

na forma da lei 11.645/08 destacando e valorizando a cultura afro brasileira

bem como sua história no decorrer do curso através de textos de

embasamento e contextualizando os conteúdos da disciplina. Serão

trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e

Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da

sociedade brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um

país que fala o espanhol como língua oficial. Tais temas serão abordados para

que os alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades

tratam tais assuntos.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes aos

Programas Socioeducacionais, e aos que se referem ao Ensino da Educação

Ambiental (Lei nº 9.795/99), bem como os Temas Socioeducacionais que

tratam do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de

Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade

Sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos

voltados ao envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a

eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria;

Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas

Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de

Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei

nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP. Assim também, as questões sociais inerentes ao dia a dia e ao perfil

do educando, tarefa esta que se encaixa perfeitamente nas atribuições da

língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de recursos abordando

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assuntos relevantes, presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de

opinião, etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e

oral. Sendo assim, será possível fazer discussões orais, em língua materna,

sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais,

integrando todas as práticas discursivas nesse processo.

Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis e recursos audio-

visuais disponíveis: livros didáticos, dicionários, vídeos, dvds, CD-ROM,

internet, tv-multimídia, textos impressos, para abordagem dos conteúdos.

Conteúdo estruturante

Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de

produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo

Estruturante será aquele que traz de forma dinâmica o discurso enquanto

prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem

a leitura, a oralidade e a escrita.

O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto

em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do

engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas linguísticas. A

ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,

tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em

diferentes tipologias textuais, através dos gêneros discursivos.

Conteúdos Básicos: Leitura; Oralidade e Escrita.

Gêneros Discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotadas como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência

no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que

interagir com uma nova discursividade, integrando assim elementos

indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos, discursivos

culturais, e sócio-pragmáticos.

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Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à

fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno

interaja com a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos são diferentes gêneros que constituem a variada gama

de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Os culturais, a tudo

aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a

forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que

envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular.

Alem disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será

realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua

estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre

si e constituam numa prática social e cultural.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de

circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

OBS: O professor deverá fazer a seleção dos gêneros no PTD.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-AVALIAÇÃO

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METODOLÓGICA

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto

(uso de distintivos formais e

informais como conectivos, gírias,

expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

Organizar apresentações de

textos produzidos pelos alunos;

Orientar sobre o contexto

social de uso do gênero oral

trabalhado;

Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

Preparar apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros

trabalhados, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

Selecionar os discursos de

outros para análise dos recursos

da oralidade, como: cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com

a situação de produção (formal

e/ou informal);

Apresente suas ideias com

clareza, coerência;

Utilize adequadamente

entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua

fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em

adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no

discurso do outro;

Participe ativamente dos

diálogos, relatos, discussões

(quando necessário em língua

materna);

Utilize expressões faciais

corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais,

entre outros elementos

extralinguísticos que julgar

necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centrada no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do

gênero;

Propriedades estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à

esfera social de circulação;

Considerar os conhecimentos

prévios dos alunos;

Desenvolver atividades de

leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios, discutir

questões referentes a temática,

construir hipóteses e antecipar

elementos do texto, antes mesmo

da leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

Espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do

texto;

Identifique o conteúdo temático;

Identifique a ideia principal do

texto;

Deduza os sentidos das palavras

e/ou expressões a partir do

contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no

qual circula o gênero textual;

Compreenda as diferenças

decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

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Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação,

denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do

texto.

anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as

habilidades de compreensão e

expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e

construção de sentidos com o

texto).

Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

texto;

Encaminhar as discussões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade;

Contextualizar a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

Utilizar de textos verbais

diversos que dialoguem com

textos não verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

Socializar as ideias dos alunos

sobre o texto;

Estimular leituras que suscitem

no reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

- estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do produtor

e os recursos linguísticos);

- composicionais (a

organização, as características e

a sequência tipológica).

denotativo;

Analise as intenções do autor;

Identifique e reflita sobre as

vozes sociais presentes no texto;

Faça o reconhecimento de

palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as

estruturas da língua (aspectos

gramaticais) e elementos culturais.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas

no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Planejar a produção textual a

partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

Estimular a ampliação de

leituras sobre o tema e o gênero

proposto;

Acompanhar a produção do

texto;

Encaminhar e acompanhar a

re-escrita textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o

gênero;

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore e re-elabore textos de

acordo com o encaminhamento

do professor, atendendo:

-às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor,

finalidade);

-à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da

linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como:

coesão e coerência,

Page 157: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas

no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do

texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições,

conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de

linguagem;

Emprego de palavras e/ou

expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos

gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

Analisar a produção textual

quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

Oportunizar o uso adequado de

palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

Conduzir a utilização adequada

das partículas conectivas

básicas;

Estimular as produções nos

diferentes gêneros trabalhados.

informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos

linguísticos como: pontuação, uso

e função do artigo, pronome,

numeral, substantivo, adjetivo,

advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou

expressões no sentido conotativo

e denotativo, em conformidade

com o gênero proposto;

Use apropriadamente

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos atrelados

aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

referência textual.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade Institucional

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de

circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Esfera escolar de

circulação:

Esfera literária de

circulação:

Esfera midiática de

circulação:

Page 158: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Contação de história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

OBS: O professor deverá fazer a seleção dos gêneros textuais no PTD.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas

no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

·Adequação do discurso ao gênero;

·Turnos de fala;

·Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas

no texto:

·Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

·Adequação da fala ao contexto (uso

de distintivos formais e informais

como conectivos, gírias, expressões,

repetições);

·Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

·Organizar apresentações de

textos produzidos pelos alunos;

·Orientar sobre o contexto social

de uso do gênero oral trabalhado;

·Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

·Preparar apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

·Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros

trabalhados, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

·Selecionar os discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como: cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

Espera-se que o aluno:

·Utilize o discurso de acordo

com a situação de produção

(formal e/ou informal);

·Apresente suas ideias com

clareza, coerência;

·Utilize adequadamente

entonação, pausas, gestos;

·Organize a sequência de sua

fala;

·Respeite os turnos de fala;

·Explore a oralidade, em

adequação ao gênero proposto;

·Exponha seus argumentos;

·Compreenda os argumentos

no discurso do outro;

·Participe ativamente dos

diálogos, relatos, discussões

(quando necessário em língua

materna);

·Utilize expressões faciais

corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições

orais, entre outros elementos

extralinguísticos que julgar

necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas ·Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à

Espera-se que o aluno:

Page 159: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do

gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade centradas

no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação,

denotação, polissemia;

·Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

·Partículas conectivas básicas do

texto;

·Elementos textuais: levantamento

lexical de palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas, números,

substantivos próprios;

·Interpretação da rede de relações

semânticas existentes entre itens

lexicais recorrentes no título, subtítulo,

legendas e textos.

esfera social de circulação;

·Utilizar estratégias de leitura que

possibilite a compreensão textual

significativa de acordo com o

objetivo proposto no trabalho com

o gênero textual selecionado;

·Desenvolver atividades de leitura

em três etapas:

- pré-leitura (ativar conhecimentos

prévios, discutir questões

referentes a temática, construir

hipóteses e antecipar elementos

do texto, antes mesmo da leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as

habilidades de compreensão e

expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e

construção de sentidos com o

texto);

·Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

texto;

·Encaminhar as discussões sobre:

tema, intenções, finalidade,

intertextualidade;

·Utilizar de textos verbais diversos

que dialoguem com textos não-

verbais, como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

·Relacionar o tema com o

contexto cultural do aluno e o

contexto atual;

·Demonstrar o aparecimento dos

modos e tempos verbais mais

comuns em determinados gêneros

textuais;

·Estimular leituras que suscitem

no reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito nesses

gêneros);

- estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do produtor e

os recursos linguísticos);

- composicionais (a organização,

as características e a sequência

tipológica)

·Realize leitura compreensiva

do texto com vista a prever o

conteúdo temático, bem como a

ideia principal do texto através

da observação das

propriedades estilísticas do

gênero (recursos como

elementos gráficos, mapas,

fotos, tabelas);

·Localize informações explícitas

e implícitas no texto;

·Deduza os sentidos das

palavras e/ou expressões a

partir do contexto;

·Perceba o ambiente (suporte)

no qual circula o gênero textual;

·Reconheça diversos

participantes de um texto (quem

escreve, a quem se destina,

outos participantes);

·Estabeleça o correspondente

em língua materna de palavras

ou expressões a partir do texto;

·Analise as intenções do autor;

·Infira relações intertextuais;

·Faça o reconhecimento de

palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência

textual;

·Amplie seu léxico, bem como

as estruturas da língua

(aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

Page 160: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas

no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do

gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade centradas

no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas básicas do

texto;

·Vozes do discurso: direto e indireto;

·Léxico: emprego de repetições,

conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de

linguagem;

·Emprego de palavras e/ou

expressões com mensagens implícitas

e explicitas;

·Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos

gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e nominal.

·Planejar a produção textual a

partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

·Estimular a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero proposto;

·Acompanhar a produção do

texto;

·Encaminhar e acompanhar a re-

escrita textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o

gênero;

· Analisar a produção textual

quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

·Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

·Oportunizar o uso adequado de

palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

·Conduzir a utilização adequada

das partículas conectivas básicas;

·Estimular as produções nos

diferentes gêneros trabalhados.

Espera-se que o aluno:

·Expresse as ideias com

clareza;

·Elabore e re-elabore textos de

acordo com o encaminhamento

do professor, atendendo:

-às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor,

finalidade);

-à continuidade temática;

·Diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e informal;

·Use recursos textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

·Utilize adequadamente

recursos linguísticos como:

pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral,

substantivo, adjetivo, advérbio,

etc.;

·Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero

proposto;

·Use apropriadamente

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos

atrelados aos gêneros

trabalhados;

·Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

referência textual;

·Defina fatores de

contextualização para o texto

(elementos gráficos, temporais).

Avaliação

Page 161: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando aperfeiçoar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

A avaliação da língua espanhola esta intrinsecamente atrelada à

concepção de língua espanhola e aos objetivos para o ensino dessa disciplina

defendido nas diretrizes curriculares. Assim o caráter educacional da avaliação

sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle, construindo

um instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções

pedagógicas, não se atendendo somente ao conteúdo desenvolvido, mas sim a

aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.

Portanto a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de

mero instrumento de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela figura

como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das de

ensino e aprendizagem.

Assim, tanto o professor, quanto os alunos poderão acompanhar o

percurso desenvolvido ate então, identificar dificuldades, e assim tentando

sempre atingir e superar a média 6,0 e frequência de 75% do sistema, bem

como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das

dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar a prática

pedagógica, avaliações de outras naturezas: diagnostica e formativas desde

que essas se articulem com os objetivos respeitando as diferenças individuais

e metodológicas.

Page 162: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Constitui como parte integrante do processo de ensino e de

aprendizagem, tendo como principio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno,

sendo que, deve ser realizada ao longo do ano, a cada, contudo trabalhado, no

momento que são constatadas as dificuldades.

A avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa. A avaliação da

aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no

desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas

como subsídios.

Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em

consideração os objetivos propostos no Regimento escolar, bem como do

Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes

instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de textos

orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e

prática. A recuperação para o se dará por meio de revisão de conteúdo e novas

oportunidades para recuperação de nota, conforme deliberação número

007/99.

O fundamental é que professor e aluno, juntos, reflitam sobre os erros,

transformando em uma situação de aprendizagem para todos.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. Paraná: DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO PARANÁ- 2008. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. PARANÁ, SEED Instrução nº. 010/2013 Lefta j. Vilson (org): A Interação na Aprendizagem das Línguas; Pelotas: Educat, 2006. Widdowson H. G.: O Ensino de Línguas para a Comunicação. 2ª ed.Trad: José Carlos Almeida Filho- Campinas: Pontes, 2005. http://www.cursodeespanhol.com.br/ acesso em 20 de agosto 2010.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

FILOSOFIA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO, Nº 90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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Fundamentos teóricos da disciplina

Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e

epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender

ideias fundamentais. A filosofia gira basicamente em torno de problemas e

conceitos criados no decorrer de sua história, os quais por sua vez

devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas as quais

desencadeiam, ações e transformações. É por essa razão que eles

permanecem atuais.

A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser

interpretado como significando que deve voltar-se de modo exclusivo para o

engendramento de ações e transformações. Essa linha de argumentação está

na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas jornadas internacionais,

quando sublinha:

(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas (...) Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo (...)

Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam

o pensamento filosófico:

• Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de

textos sagrados, mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso

argumentativo.

• Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou

o saber criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo

da extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os

saberes, dando uma noção de totalidade.

• O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido

socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na

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capacidade argumentativa.

Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte

fundamental para o desenvolvimento de pessoas capazes de se

autodeterminar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir, de

julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o

saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de sujeitos

autônomos, éticos e plenos em sua cidadania.

Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de

Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender

a complexidade do mundo contemporâneo.

2. OBJETIVOS

A disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o

desenvolvimento de pessoas capazes de se auto determinar, de interpretar a

realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar

os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e

construtiva, possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos

em sua cidadania.

Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de

Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender

a complexidade do mundo contemporâneo.

3.Conteúdos:

1° Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Mito e Filosofia

Saber mítico. Saber filosófico. Relação entre mito e filosofia. Funções do mito. Atualidade do mito. Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. Problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e lógica.

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Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. Problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e lógica.

2° Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Ética

Ética e moral. Pluralidade ética. Ética e violência. Razão, desejo e vontade. Liberdade.

Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder. Isonomia. Política e ideologia. Esfera pública e privada. Cidadania formal ou participativa.

3° Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Filosofia da Ciência

Concepção de ciência. A questão do método científico. Ciência e ética. Ciência e ideologia.

Estética

Natureza da arte. Filosofia e arte Categorias estéticas: feio, belo,

sublime. Trágico, cômico. Grotesco, gosto. Estética e sociedade.

4 METODOLOGIA

Quanto à metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a

sugestão de Deleuze e Guattari; o método consistirá:

Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto

serão: utilizados filmes, formais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que

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possam vir a ser utilizados;

PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num

problema, evidenciado que há de problema, evidenciar o que há de problema

naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc. Também na

problematização se verifica os conceitos importantes envolvido no problema;

Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo

uma INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses

problemas. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará

para a formulação e/ou ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto

lógico e metodologicamente estruturado.

Os chamados temas socioeducacionais: Relações de Gênero e

Diversidade Sexual; Educação no Campo; Educação Ambiental (Lei nº

9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº

413/02); assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso

de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar

o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação

para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares

( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos

( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.

O ensino de Historia e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena (Leis

n° 10.639/03 e 11.645/2008) torna-se relevante porque ela nos remete a

nossas origens. A disciplina de filosofia pode contribuir no aprimoramento do

conhecimento do aluno sobre o modo de pensar de afrobrasileiros, africanos e

indígenas, tendo como referência suas respectivas dimensões sócio-culturais.

A analise da conduta ética dos colonizadores (brancos) pode ser retoma com o

intuito de não repetir os mesmos erros do passado. Frente aos Diretos da

Criança e do Adolescente o debate de alguns itens da Lei n° 11525/07 e de

sua importância para o educando.

Os conceitos morais e éticos construídos ao longo da história da

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filosofia podem ser retomados, possibilitando, assim, uma reflexão crítica das

temáticas que estão em voga em nosso contexto histórico. A reflexão referente

a esses desafios não seguiram uma ordem preestabelecida, mas será refletida

e discutida no momento de trabalhar com os conceitos éticos e em outros

momentos oportunos, em que há o interesse do educando em aprimorar seus

conhecimentos referentes aos temas socioeducativos por serem percebidos em

nosso contexto, podem ser analisados pela filosofia constantemente. Essa

diversidade de questões não será analisada pautadas apenas em um mero

senso comum, sendo contextualizada com elementos: históricos, científicos e

filosóficos.

Os recursos utilizados serão aulas expositivas, livro didático, leituras

complementares de revistas, entrevistas, vídeos, uso da tv multimídia,

pesquisas no laboratório de informática. As assembleias e discussões serão

realizadas a partir da sensibilização e problematização como eixo principal para

aprofundamento teórico.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem

finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista

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garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de

ensino estão construindo coletivamente.

Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no

ensino de Filosofia, avaliação seguirá alguns critérios como: assimilação de

conceitos, hermenêutica de textos e a elaboração de conceitos próprios frentes

a conceitos clássicos apresentados. Na medida em que o aluno consegue

assimilar alguns conceitos filosóficos clássicos e principalmente consegue

construir um conceito individual, em consonância com seu quotidiano, isso

demonstra um aprimoramento de seu senso crítico.

A avaliação será contínua e processual, através de avaliações objetivas

e dissertativas, trabalhos em grupo e elaboração de textos partindo de

fragmentos de textos filosóficos, filmes, seminários, vídeos( sendo este dois

últimos relacionados com o tema filosófico trabalhado) possibilitando ao aluno

diversas formas de expor suas considerações frente os assuntos enfatizados

em sala de aula.

A recuperação de conteúdos será feita em dois momentos, sendo que

cada um contempla 50% da nota. Primeiramente a retomada de conteúdos

torna-se pertinente para esclarecer dúvidas e na sequência se fará outra

atividade, diferente da anterior, visando recuperar tanto o conteúdo como a

nota. A diversificação de atividades visa contemplar todas as dimensões

cognitivas que cada educando apresenta.

6. CRITÉRIOS

Os critérios de avaliação do ensino-aprendizagem seguem as

perspectivas trabalhadas nas respectivas séries de acordo com os conteúdos

estruturantes. Salientamos alguns critérios indispensáveis na formação do

educando na medida que este, identifique e faça distinção dos elementos que

se encontram presentes no mito e na filosofia, perceba os problemas,

conceitos, teses e argumentos que remetem as possibilidades do

conhecimento, perceba a importância de uma pluralidade ética, compreenda as

relações de poder e os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos

sistemas políticos, reflita e se posicione de forma crítica sobre o conhecimento

científico e compreenda e reflita sobre a função e a natureza da arte.

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7. BIBLIOGRAFIA ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, Maria H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2° ed. São Paulo: Moderna, 1995. ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. 1° ed. São Paulo: Moderna, 1992. ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução: Antonio C. Amaral e Carlos Gomes. Lisboa: Veja, 1998. ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2000. BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BULFINCH,THOMAS. Mitologia: história de deuses e heróis. 34 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2004. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia. 15° ed. São Paulo: Saraiva, 2002. COLOMBO, Olírio Plínio. Pistas para filosofar: temas de antropologia. 8° ed. Porto Alegre: EVAGRAF, 1999. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans). GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os Pensadores). MENDES, A. A. P., BORGES A. P., KESTRING B., LEAL, D. P. KAMINSKI, L. E., SANTOS, E. C., MARÇAL, J., FERREIRA, J. V. H., CARDOSO, O. Filosofia. 2° ed. Curitiba: SEED, 2007. NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: das origens à idade Moderna. 1° ed. São Paulo: Globo, 2005. SATÍRO, Angélica & WUENSCH, Ana Míriam. Pesando Melhor. 4° ed. São Paulo: Saraiva, 2003. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Filosofia. Curitiba, 2006. SEVERINO, Antônio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2002. TELES, Maria L. S. Filosofia para jovens. 8° ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

FÍSICA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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Fundamentos teóricos da disciplina

A ciência surge em função da necessidade do ser humano em decifrar o

universo que o rodeia, e pela necessidade da resolução dos problemas que

surgem em determinados períodos da sua trajetória vivencial.

Como ciência, a Física é histórica e busca uma visão do universo em

que vivemos, procurando expressar através de modelos, conceitos e

definições, se amparando em teorias aceitas por uma comunidade científica,

mediante rigorosos processos de validação. As teorias depois de validadas se

tornam leis universais que possibilitam a estabelecer um conhecimento

definitivo sobre um determinado fenômeno.

Sendo a ciência que estuda os fenômenos naturais, e como a natureza

está em constante evolução, essa ciência não tem caráter estagnado e

definitivo, e acompanha as transformações do pensamento humano, evoluindo

através de novas tecnologias e teorias científicas. Sua evolução não ocorre

apenas no âmbito científico, abrange também um caráter filosófico, pois

possibilita questionar as “verdades” ou dogmas instituídos pelo conhecimento

empírico.

A Física corresponde a um conjunto de conhecimentos estruturados,

sistematizados, reconhecidos pela sociedade em geral e, especialmente, pela

comunidade científica. O ensino da Física, no Ensino Médio, deve contribuir

para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a

interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como parte da

própria natureza em transformação. É fundamental apresentar uma física com

à qual o aluno possa perceber seu significado no momento em que aprende,

não num momento posterior do aprendizado. O conhecimento deve ser voltado

a fenômenos significativos com utilização do saber adquirido.

O aprendizado de Física deve estimular os jovens a acompanhar as

notícias científicas, os orientando para a identificação sobre o assunto que está

sendo tratado e promovendo meios para a interpretação de seus significados.

A física contemporânea deve se apresentar em forma culturalmente

significativa e contextualizada, transcendendo naturalmente os domínios

disciplinares escritos.

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É fundamental ressaltarmos a importância de levar em conta os

conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções acerca do mundo

em que vivem. A interação entre professor-aluno,o diálogo entre aluno-

professor e ciência é indispensável na construção do conhecimento pelo

próprio aluno.

Enfim, a aprendizagem deve ser considerada uma produção cultural,

que irá transformar o cidadão, propiciando ao educando uma visão científica e

crítica da realidade e das tecnologias em que ele interage, libertando o

educando das vendas do universo empírico.

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JUSTIFICATIVA

O ensino de Física tem seu ponto de partida no meio em que o aluno

vive, explicando os fenômenos que acontecem no seu cotidiano e no resto do

mundo. Este aprendizado ocorre através da experimentação, demonstração,

observação, confronto, dúvida, interpretação e construção conceitual dos

fenômenos físicos. Neste processo o aluno, deve se apropriar da linguagem

própria de códigos e símbolos, desenvolvida pela física, utilizando para sua

comunicação oral e escrita.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse

conhecimento se torna indispensável à formação da cidadania contemporânea.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a

articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do

universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz, portanto,

de transcender nossos limites de tempo e espaço.

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo foram escolhidos como

conteúdos estruturantes porque indicam campos de estudo da Física, que a

partir de desdobramentos, possam garantir os objetos de estudo da disciplina

de forma abrangente.

Não se pode negar, aos estudantes, condições para que contemplem a

beleza, a elegância das teorias físicas. Ao se debruçar sobre o estudo de

gravitação, por meio do modelo de Newton, em que a força aparece variando

com o inverso do quadrado da distância, numa equação que considera a

presença da massa, o aluno deveria poder perceber, ali, não apenas uma

equação matemática, onde basta, tão somente, colocar alguns dados para

obter uma resposta, mas um resultado que sintetiza toda uma concepção de

espaço, matéria e movimento desde que o homem se interessou, movido pela

necessidade ou pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos.

Considerando que, para a maioria dos nossos jovens, o Ensino Médio

assume o caráter de terminalidade, os professores de Física da Rede Pública

Estadual do Paraná constroem essas orientações curriculares, ressaltando a

importância de um enfoque conceitual que não leve em conta apenas a

equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que

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o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e

social.

Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que

sejam capazes de refletir e influenciar, de forma consciente, nas tomadas de

decisões, é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre

o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações

culturais, sociais e econômicas decorrentes deste desenvolvimento que, em

muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações

foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.

OBJETIVOS

Sendo a Física uma ciência que tem por fim a compreensão dos

fenômenos naturais deve preconizar os seguintes objetivos:

- Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma

linguagem e não um fim, construindo os conceitos físicos através da

compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações

que nele se apresentam.

- Saber matemática não pode ser um pré-requisito para ensinar Física ,

ainda que a linguagem matemática seja uma ferramenta para a Física.

Entendemos que precisamos permitir aos estudantes de Física que se

apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem,

no entanto, descartar o formalismo matemático.

- Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de

suas experiências de vida em seu contexto social e que na escola, se fazem

presentes no momento em que se inicia o processo. Enfatizando,

particularmente, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes, à

respeito de alguns conceitos, as quais acabam por influenciar a aprendizagem

desses conceitos do ponto de vista científico.

- Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos

físicos, os enfatizando qualitativamente, porém, sem perda da consciência

teórica.

- Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna,

apresentado a Física como ciência em processo de construção.

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- Fazer a ligação entre a teoria e a prática, através da experimentação,

por proporcionar uma melhor interação entre professor e alunos e, entre

grupos, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes,

dentro de um contexto especial que é a escola.

- Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que

possibilite a formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas.

- Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que

permita aos alunos a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais,

situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como

parte da própria natureza em transformação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE FÍSICA

Os três conteúdos (MOVIMENTO, TERMODINÃMICA E

ELETROMAGNETISMO) foram escolhidos como estruturantes por que indicam

campos de estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos

específicos, possam garantir os objetivos de estudo da disciplina da forma mais

abrangente possível.

1º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Movimento

Momentum e Inércia

Conservação de quantidade de movimento

momentum)

Variação da quantidade de

Cinemática Escalar Conceitos: Ponto material e corpo extenso;

Repouso, movimento e referencial;

Trajetória;

Posição Escalar;

Deslocamento e caminho percorrido. Movimento retilíneo uniforme:

Velocidade escalar e instantânea;

Gráficos;

Função horária; Movimento retilíneo uniformemente variado:

Aceleração escalar e instantânea;

Funções horária da posição e da velocidade;

Equação de Torricelli;

Gráficos. Queda livre; Cinemática vetorial:

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Movimento

movimento = Impulso

2 ª Lei de Newton

3 ª Lei de Newton e condições de equilíbrio

Gravitação

Energia e o Princípio da Conservação da energia

Estudo dos vetores;

Velocidade média e instantânea; Composição de movimentos Dinâmica: 23. Força; 24. Equilíbrio; Leis de Newton:

Massa e peso;

Deformação elástica;

Aplicações; Gravitação Universal:

Leis de Kepler;

Lei da Gravitação Universal;

Aceleração da gravidade; Energia:

Trabalho de uma força;

Potência;

Rendimento;

Tipos de Energia: Cinética; Potencial; Mecânica;

Princípio de conservação da energia; Conservação da quantidade de movimento; Impulso de uma força; Quantidade de movimento; Princípio da conservação da quantidade de movimento. Densidade absoluta de um corpo Pressão de uma coluna de líquido Pressão atmosférica Teorema de Stevin Experiência de Torricelli;

Princípio de Pascal;

2º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Termodinâmica

Termometria Temperatura e calor; 7. Termômetros; 8. Escalas termométricas; 9. Equação termométrica; 10. Relação entre as escalas;

Dilatação térmica:

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Termodinâmica

Eletromagnetismo

Eletromagnetismo

Leis da Termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2 ª Lei da Termodinâmica

A natureza da luz e suas propriedades

Linear;

Superficial;

Volumétrica; Calorimetria

Calor sensível e calor latente;

Calor específico;

Capacidade térmica de um corpo;

Equação fundamental da calorimetria;

Princípio da igualdade das trocas de calor;

Mudanças de fase;

Curvas de aquecimento e resfriamento;

Transmissão de calor;

Estudo dos gases:

Transformações gasosas;

Leis dos gases;

Primeira lei da termodinâmica; Trabalho e energia interna; Segunda lei da termodinâmica;

Máquina térmica

Ciclo de Carnot Óptica Geométrica:

Conceitos Velocidade da luz Princípios Câmara Escura

Reflexão da luz:

Difusão da luz Leis da reflexão Espelho plano

Associação

Formação de imagens Espmelhos esféricos: 5. Classificação; 6. Formação de imagens; Refração:

Índices: absoluto e relativo;

Leis;

Ângulo limite;

Dióptro plano;

Lentes esféricas;

Ondas: Introdução; Classificação; Velocidade de propagação; Ondas periódicas; Reflexão de um pulso; Ondas estacionárias;

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Acústica:

Ondas sonoras;

Fenômenos sonoros;

Efeito Doppler.

3º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Eletromagnetismo Eletromagnetismo

Carga, corrente elétrica, campo e ondas

eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para

eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética,

Lei de Faraday

Eletrostática:

Fenômenos elétricos;

Força elétrica;

Campo elétrico;

Trabalho e potencial elétrico;

Capacidade de um condutor;

Capacitores. Eletrodinâmica:

Corrente elétrica;

Estudo dos resistores;

Associação de resistores;

Medidores elétricos;

Geradores e receptores;

Circuitos elétricos . Eletromagnetismo:

Introdução;

Fenômenos e substâncias magnéticas;

Campo magnético;

Indução magnética;

Experiência de Oersted;

Campo magnético gerado por: um condutor retilíneo, uma espira circular ou um solenóide;

Força magnética sobre cargas elétricas ou sobre um condutor retilíneo.

Relatividade;

Radioatividade, fissão e fusão nuclear.

METODOLOGIA

O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por

apresentar problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor

pode adotar procedimentos simples mas que exijam a participação efetiva do

aluno.

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O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o

objetivo maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz

de interferir com qualidade na dinâmica social em que está inserido.

O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição

quantitativa dos fenômenos físicos observados na natureza. Porém,

entendemos que o “quantitativo” não pode ser entendido simplesmente como e

repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o devido treino para a resolução

de questões numéricas.

A abordagem histórica dos conteúdos se apresenta útil e rica, pois

auxilia o aluno a reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o

conteúdo científico mais interessante e compreensível, além de ajudar os

professores na busca da estrutura das concepções espontâneas de seus

estudantes. Permite ao professor estabelecer um paralelismo entre história e

ciência. O conhecimento do passado, das idéias e suas relações econômicas e

sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da realidade

transformando a física em algo compreensível, iniciando uma ruptura, com uma

metodologia própria do senso comum, fazendo a ponte entre as idéias

espontâneas e o conhecimento científico.

O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do

conhecimento prévio do estudante, com o objetivo de chegar ao conceito

científico.

Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar

a busca da aprendizagem que ocorre na interação com o conhecimento prévio

do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, interam, modificam e

enriquecem o saber já existente.

Para melhor contextualização dos conteúdos serão proporcionados aos

alunos, cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo

conteúdo através de exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos,

demonstrações, seminários, palestras, textos interdisciplinares, estudo dirigido

e aulas práticas em laboratórios, utilizando-se, quando possível, dos recursos

tecnológicos disponíveis.

Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da

História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e

Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);

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Relacionada a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); o professor como

mediador promoverá a conscientização a respeito do aquecimento global,

buscando uma conexão com a educação ambiental através de debates,

seminários e pesquisas elucidando a responsabilidade de todos, independente

de cor, religião e sexo. Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 –

portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07),

assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de

drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares

( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos

( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates, o professor

atuará como mediador sempre que possível.

Assim como todos os conteúdos e componentes curriculares

estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos trabalhados ao longo do

ano letivo.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

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aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

O processo de avaliação visa a julgar como e quanto dos objetivos

iniciais definidos, no plano de trabalho do professor foram cumpridos.

Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado aos objetivos da

aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas,

pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou

seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados

quanto na análise do processo de aprendizado.

A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e

aprendizagem, visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do

processo, como um instrumento que possibilita identificar avanços e

dificuldades, levando-nos a buscar caminhos para solucioná-los.

O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre

o conhecimento empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades

em ler e interpretar textos, fazendo uso das representações físicas como

tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades,etc, conforme as

expectativas de aprendizagem.

Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do

aluno foi modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir

daí, pode-se gerar uma discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao

mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o aprendizado se

deu.

No caso da relação entre o conhecimento empírico do aluno e o

científico não ocorrerem de uma forma satisfatória, então o conteúdo será

retomado buscando que o educando obtenha o conhecimento necessário

fazendo uso de novas avaliações (recuperação paralela) de forma diferenciada

das que já tenha realizado, proporcionando a retomada do conteúdo e resgate

de conceitos obtidos.

Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está

ligada a todas as ações do aluno, levando-se em conta os pressupostos

teórico-metodológicos da disciplina; deverá também ser diversificada, para

contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para

tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer

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do processo de aprendizagem, serão utilizados os seguintes instrumentos de

avaliação:

Prova escrita

Trabalhos individuais e em grupo

Experiências

Pesquisa bibliográfica

Testes orais e escritos

Criatividade observada nos trabalhos

Produção nas aulas práticas

Auto-avaliação

Debates e seminários

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.Física . Curitiba: SEED/ DEF, 2006.

KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2004, p. 3. Idem, p. 4. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. Física/vários autores – Curitiba: SEED-PR,2006.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

HISTÓRIA

_______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A disciplina de História, no Brasil e no Paraná, até a década de 1970

possuía uma concepção tradicional, factual e linear onde se privilegiava a

memorização e a repetição, características oriundas do final do período

imperial no qual predominou a filosofia Positivista. Tinha como objetivo a

legitimação da liderança da aristocracia como sujeitos da história.

A partir de 1990, a adoção, no Paraná, da concepção pedagógica

histórico-crítica, trouxe avanços no estudo da disciplina no sentido de uma

melhor compreensão do devir histórico e seus sujeitos, embora apresentasse

contradições na organização curricular que dificultava um rompimento com a

visão eurocêntrica de História.

No final da década de 1990 foram incorporados no Paraná, os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que possuíam uma visão

pragmática da História na busca da resolução de problemas imediatos

próximos ao aluno, caracterizada no desenvolvimento de competências e

habilidades.

A partir de 2003, inicia-se a construção das Diretrizes Curriculares e

torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o trabalho com os

conteúdos de História do Paraná e de História e Cultura Afro-Brasileira. Assim,

o ensino de História passa a ter como referência os conteúdos estruturantes,

entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da

História em seus objetos. O referencial teórico que sustenta os campos da

investigação da História política, econômico-social e cultural, é dado pela Nova

Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, além da inserção de conceitos

relativos à consciência histórica.

Considerando as Diretrizes Curriculares, trata-se de uma concepção de

História em que verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque

necessariamente o trabalho pedagógico nesta disciplina deve dialogar com

outras vertentes tanto quanto deve recusar o ensino de História marcado pelo

dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que

afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas as

afirmativas igualmente válidas.

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A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos

às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.

As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de

raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar

social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das

ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar

constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações

dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto

de estudo, portanto, devem-se considerar também as relações dos seres

humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,

físicas e biológica de uma determinada época e local, que também se

conformam a partir das ações humanas.

Propõe-se estabelecer articulações entre abordagens teóricas-metodológicas

distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas, por ser um

caminho possível para o ensino de História, uma vez que possibilita os alunos

compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas.

Para efetivar essa articulação na presente abordagem de História, elege-

se como síntese dessa proposição, a idéia de consciência histórica que é

inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Essa consciência

histórica é a “constituição do sentido da experiência no tempo” (Jörn Rüsen)

através da narrativa histórica. A consciência histórica pode-se constituir em

tradicional, exemplar, crítica e genética. Esta última, na medida em que

articula a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às

transformações temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a

compreensão da vida social em toda a sua complexidade, é o que objetiva-se

propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica.

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL

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6º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1 A experiencia humana no tempo;

2.2 Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

2.3 As culturas locais e a cultura comum;

7º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1 As relações de propriedade;

2.2 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da

cidade;

2.3 Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade;

8º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1.História das relações da humanidade com o trabalho;

2.2. O trabalho e a vida em sociedade;

2.3. O trabalho e as contradições da modernidade;

2.4. Os trabalhadores e as conquistas de direito;

9º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

Page 188: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1. A constituição das instituições sociais;

2.2. A formação do Estado

2.3. Sujeitos, guerras e revoluções;

CONTEÚDOS DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO

1º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1 Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

1. Urbanização e industrialização 2. O Estado e as relações de poder; 3. Os sujeitos, as revoltas e as guerras; 4. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; 5. Cultura e religiosidade;

2 º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1 Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

2.2 Urbanização e industrialização

2.3 O Estado e as relações de poder;

2.4 Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

2.5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e

revoluções;

2.6 Cultura e religiosidade;

Page 189: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

3º ANO

I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,

RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

II. CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1. Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

2.2. Urbanização e industrialização

2.3. O Estado e as relações de poder;

2.4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

2.5. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

2.6. Cultura e religiosidade;

3. METODOLOGIA

A perspectiva da formação da consciência histórica genética, possibilita

ao professor a exploração de novos métodos de produção do conhecimento

histórico e amplia as possibilidades: de recortes temporais, do conceito de

documento, de sujeitos e suas experiências, de problematização em relação ao

passado. Isso permite ao aluno a elaboração de conceitos que o façam pensar

historicamente, superando a ideia de História como algo dado, como verdade

absoluta.

Os conteúdos referentes à História do município, região e do Paraná,

como os da História e cultura afro-brasileira, africana e indígena serão

trabalhados relacionados aos conteúdos, através de pesquisa na biblioteca e

no laboratório de informática. Poderão ser apresentados na forma de

elaboração de cartazes, histórias em quadrinhos, teatro, debates, seminários e

apresentação em grupos sobre a pesquisa para outras turmas do colégio.

Portanto, para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da

História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e

Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);

Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto

nº1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº

11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

Page 190: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar

o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação

para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares

( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (

somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.

Para isso, o encaminhamento metodológico proposto é o de que os

conteúdos estruturantes de História sejam abordados através de temas, visto

que não é possível representar o passado em toda sua complexidade. Assim,

pode-se utilizar a metodologia proposta por Ivo Mattozi (2004) que apresenta os

seguintes passos:

Focalização do acontecimento, processo ou sujeito histórico

que se quer representar;

Delimitação do tema histórico em um período bem definido, com

referências temporais fixas estabelecendo uma separação entre

seu início e seu final;

Definição de um espaço ou território de observação do

conteúdo tematizado. Esta delimitação espaço-temporal

(categorias de análise) é dada pela historiografia específica

escolhida e pelos documentos históricos disponíveis.

O sentido da relação temática é dado pela problematização.

Dessa forma, o uso de documentos (imagens, livros, jornais, histórias

em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, entre

outros) em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico,

quando utilizados como fonte na qual buscam-se respostas para as

problematizações anteriormente formuladas.

AVALIAÇÃO

Page 191: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

“Hoje deixei de buscar descobrir apenas como meus alunos aprendem e concentrei minha atenção no ato de ensinagem. Ou seja, detive-me a refletir sobre como eu ensino. Assim, pude perceber que os maiores problemas de aprendizagem eram também, de ensinagem. O resultado? Ora, o resultado foi um só: o sentimento de que ‘VALEU!’ ” (Prof. Sidnei A. Bührer)

1

Todos nós estamos constantemente sendo avaliados. Todos os dias,

todas as horas, por todas as pessoas. Porém, no ambiente escolar essa

avaliação deve transcender o senso comum, visto que deve ser sistemática e

servir a objetivos educativos promovendo o sucesso do aluno e do trabalho do

professor. Assim, a avaliação só terá sentido se estiver a serviço da

aprendizagem e da “ensinagem”, para que se possa detectar necessidades e

disfunções podendo intervir metódica e sistematicamente, visando a superação

dos problemas encontrados, sejam eles de aprendizagem, sejam das

incoerências de “ensinagem”.

Nesse sentido a avaliação deixa de constituir elemento de “acerto de

contas” ou de coerção, denotando uma clara postura verticalizada do

conhecimento para assumir uma relação horizontal constituindo-se numa

poderosa alavanca para a ampliação do êxito de todo o processo educativo e,

por extensão, de toda a escola.

1

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Portanto, a avaliação é um processo de reflexão diária e processual

sobre a prática pedagógica e que transcende a unilateralidade de referencial,

focado somente no aluno ou somente no professor, deslocando o foco, de

forma horizontal, para investigar, ler as hipóteses dos educandos e refletir

sobre a prática pedagógica para, se necessário, replanejar através da

recuperação paralela em conformidade com o parecer 007/99 do CEE.

LUCKESI (2004, p 4-6) afirma que “o ato de avaliar a aprendizagem

implica em acompanhamento e reorientação permanente da aprendizagem.”

Para ROMÃO (1998), a avaliação “destina-se à emancipação das

pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão...”

Com efeito, a avaliação não deve ter um caráter autoritário e, para que

isso ocorra, LUCKESI (1995) alerta que:

“a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o

instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos.” (p.43)

Instrumentos de Avaliação.

Neste sentido, e considerando a especificidade da Disciplina de História,

bem como as bases legais (LDB, Deliberações do Conselho Estadual de

Educação, Projeto Político Pedagógico da Escola, o Regimento Escolar2), a

avaliação será realizada tendo em vista as seguintes estratégias:

Avaliação objetiva, buscando determinar o quanto o aluno

aprendeu sobre dados singulares do conteúdo;

Avaliação dissertativa, objetivando verificar a capacidade

de análise, de abstração e de formulação de idéias;

Seminários, para desenvolver a transmissão verbal do que

foi pesquisado;

Trabalhos em grupo, para possibilitar a colaboração e a

2

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socialização entre os alunos;

Debates, para desenvolver e avaliar a capacidade de

defender e fundamentar pontos de vista;

Auto - avaliação, para que o aluno possa construir a

capacidade de perceber suas aptidões e atitudes;

BIBLIOGRAFIA ARRUDA, José Jobson de A.; Piletti, Nelson. Toda a história: história geral e do Brasil. – São Paulo: Editora Ática, 1998. BARBEIRO, Heródoto et alii. História: volume único para o ensino médio.- São Paulo:Scipione, 2004.- (Coleção De olho no mundo do trabalho). FARIA, Enéas; SEBASTIANI, Sylvio. Governadores do Paraná: a história por quem construiu a história._ Curitiba: Sistani, 1997. FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: volume único. Série novo ensino médio. São Paulo: Editora Ática, 2005. MAGALHÂES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo.(Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: ocupação do território, população e migrações. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. NOBEL SISTEMA DE ENSINO. História do Paraná: coleção grandes pintores.- Maringá: Liceu Editora. OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. História: (Coleção Horizontes).- São Paulo: IBEP. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão Preliminar, Julho de 2006. PETTA, Nicolina Luiza; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: uma abordagem integrada; volume único.São Paulo: Editora Moderna. SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. Vida material e econômica. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001.

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SCHMIDT, Maria Auxiliadora M.S. Histórias do cotidiano paranaense. Curitiba: Letraviva, 1996. SCHMIDT, Mário Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. – São Paulo: Nova Geração, 2005. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. – Curitiba: Editora Gráfica Vicentina Ltda. 1995. BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São Paulo, FDE, 1998 (Série “Idéias”, no. 30). CHARLOT, B. Projeto Político e Projeto Pedagógico. In: Moll, J(org.).Ciclos na escola, tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artemed, 2004. DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: redação, 2004. ENGUITA, M. F. Educar em tempos incertos. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre, Artmed, 2004. ESTEBAN, Maria Tereza. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A , 2001 FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. São Paulo, Papirus, 1995. ___________Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confronto entre duas lógicas. São Paulo, Moderna, 2003 (Coleção cotidiano escolar). FEIGES, M .M. F. O Projeto Político-Pedagógico e eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. In: Secretaria de Educação de Maringá. Caderno Temático I. 2003, p.32-37. HOFFMANN, Jussara. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo, Cortez, 2005, 17ª ed. MACHADO, João Luís Almeida. Avaliação – LDB. Conteúdo on line. Disponível em: https: //abceducatio1. locaweb. com.br / index. php? paga = mat3. Acessado em 12/10/2006 PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia á educação. São Paulo: Xamã, 2001. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000

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PRAIS, M. de L. M. Administração colegiada na escola pública. Campinas: Papirus, 1990. RIOS, Terezinha A. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2002. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo, IPF/Cortez, 1998. RÜSEN, J. Razão histórica: teoria da História: Os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados,1997. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, superintendência de ensino; departamento de ensino médio; Orientações curriculares de História, 2006. SORDI, Mara R.L. Alternativas propositivas no campo da avaliação: por que não? In: Castanho, M.E.; Castanho, S. Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas: Papirus, 2001 SORDI, Mara R.L.; MALAVAZZI, M.M.S. As duas faces da avaliação: da realidade à utopia. Revista de Educação da PUC-Campinas, 2005. Disponível em: Educ@ação: Artigos/; EDUC@ação - Rev. Ped. - UNIPINHAL – Esp. Sto. do Pinhal – SP, v. 01, n. 03, jan./dez. 2005. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo, Libertad, 1998. ______. Avaliação: Concepção dialética Libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo, Libertad, 2006, 16.ª ed. https://abceducatio1.locaweb.com.br/index.php?paga=mat3. Acessado em 11/10/2006 LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - Secretaria de Estado da Educação, 2008.

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Colégio Estadual Padre Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

LEM- LÍNGUA INGLESA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO nº ,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-

3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. Apresentação da disciplina

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente

depois da chegada família real portuguesa ao Brasil em 1808. Em 1809, com a

assinatura do decreto de 22 de junho, pelo Príncipe Regente D. João VI,

criaram-se as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a

instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos

ao comércio.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural

do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se e com isso a

necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior.

Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único

idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas

Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que posteriormente expandiu-se

para todo o Estado.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9.394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter

optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Em 2005 foi criada a Lei nº 11.161, que decreta obrigatória a oferta

de língua espanhola para o Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o

aluno, sendo que os estabelecimentos têm 5 anos, a partir da data de sua

publicação para implementá-la.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de

ensinar língua estrangeira na escola não é apenas linguístico, mas ensinar e

aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e

maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do

grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as

perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria

novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

O ensino da língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e

instrumentais e centrar-se na educação para que o aluno reflita e transforme a

realidade que se lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus processos

sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa

realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar

a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.

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O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a

novas informações, a ver e entender o mundo construindo significados,

permitindo que alunos e professores construam significados além daqueles que

são possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de uma língua

estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade,

pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um

cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade

do sujeito e da comunidade como formação social.

Os conteúdos estruturastes são entendidos como saberes mais amplos

da disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um

corpo estruturado de conhecimento constituído e acumulados historicamente.

O discurso constituirá o conteúdo estruturante entendido como pratica social

sob seus vários gêneros discursivos. Faz-se necessário que o professor leve

em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já

possui e que ele tenha que interagir com uma nova discursividade, integrando

assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos,

discursivos culturais, e sócio-pragmáticos.

Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à

fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno

interaja com a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variada gama

de práticas sociais que são apresentadas aos alunos.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem

uma sociedade ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócios-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que

envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular. Alem disso uma

abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de

uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de

leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam numa prática social

culturas.

2. OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas;

Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades independente do grau de proficiência atingido, bem como objetiva-se que os alunos possam analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade;

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Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos;

3. Conteúdos estruturantes

Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de

produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo

Estruturante será aquele que traz de forma dinâmica o discurso enquanto

prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a

leitura, a oralidade e a escrita.

O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto

em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do

engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas lingüísticas. A

ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,

tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em

diferentes tipologias textuais.

Para o trabalho de língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e

escrita, é necessário que o professor tenha oportunidade de participar de

cursos de aperfeiçoamento específico na língua (momentos de estudos em

grupo, cursos de proficiência, etc.), adquirindo assim uma maior confiança,

fazendo com que os educandos sintam-se cada vez mais motivados e

confiantes no trabalho do professor em sala de aula. Tal reivindicação é

observada, tendo em vista que há mais de quatro anos tais encontros não são

realizados.

4. Conteúdos Básicos: Leitura; Oralidade e Escrita.

Gêneros Discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será

realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua

estrangeiras nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam

entre si e constituam numa prática social cultural.

Os conteúdos básicos serão articulados em cada um dos trimestres

nos anos do Ensino Fundamental e Médio.

LEITURA

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Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo vinculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

História da cultura afro-brasileira e africana.

Cultura indígena.

ORALIDADE

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronuncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ESCRITA

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.

• Clareza de ideias.

ENSINO FUNDAMENTAL 6º Ano

Análise linguística

English around me

Greetings

What’s your name? And apresentation

Personal pronouns – subjectivLEITURA

Article – definite and indefinite.

How old are you?

What’s your address?

Parts of body

Things, color fruits, animals, people, months, days of the week, sholl objects, sports and others.

Imperative( affirmative and negative)

This is

Gêneros textuais:charadas , cartaz, comics, cartoons.

Demonstrative – this, that, these, those.

Interrogatives – what? And where?

Nationalities

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Possessive pronouns

Where is

places

what is your favorite

what is this /that-plural forms

Gêneros textuais: folders, organização de arquivos, entrevista, informações nutricionais.

Family

Cardinal numbers – 1 to 50

Who is

Países e nacionalidades

Adjetivos

There is/ are

Gêneros textuais: informações sobre pessoas, panfletos, e mail

To be – Interrogative, negative and present.

Can(ability-affirmative and interrogative forms

How many

irregular plural

Gêneros textuais: receitas , poemas, anú,cios, propaganda.

ENSINO FUNDAMENTAL 7º Ano

To have (Present-affirmative form)

Review: to be (present), can (ability)

Parts of the body

Sports

-Demonstrative pronouns: this, that, these,those

Possessive case

* Gêneros textuais: webpage, blog,história em quadrinhos

Foods

Present Continuous

Days of the week

Review: can

Do you like/have?

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Prepositions of time: in, on, at

Qustions words: what, how, where, when

Special dates (U.S.A. And Brazil)

Months of the year

Simple Present affirmative form)

What/ which

What time is it?

Simple Present (negative and interrogative form)

* Gêneros textuais: poster, website, tira,entrevista, questionário

Why/because

Adjectives

Adverbs of frequency: always, usualy, rarely, never, sometimes

Cardinal numbers (até 1000)

Coins/prices

* Gêneros textuais: anúncio, história em quadrinhos, poster,quiz

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª Ano

Prepositions.

Verb to have.

Plural of nouns.

Present Continuous.

Frequency Adverbs.

Simple Present.

Possessive pronouns – subjective and adjective.

Past tense – Regular / Irregular.

Contable and uncountable.

Many, few, much, little.

Genêros textuais: legendas de fotos, descrição de cenas de

tv,hyperlinks, mensagens em códigos , cartoons; comics

Revisão do passado simples

Presente progressivo

Verbo CAN

Futuro com going to ( futuro progressivo)

Possessives adjectives

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subject prouns/objct pronouns

Revisão -verbo to be ( simple past:affirmative and negative forms)

Do/does/did

Genêros textuais: poema , cartas , cartões postais, propagandas ,bulas

, receitas.

Retomada do passado simples( formas afirmativa, negativa e

interrogativa)

Verbo there to be( formas afirmativa negativa e interrogativa)

Uso do may e must

Advérbios de frequência

Genêros textuais: texto de referência , pôsters, charge, biografias

Adverbs of manner

Adjetivos

verbos irregulares-presente e passado

Gêneros textuais: linha do tempo, textos informativos, email, horóscopo,

reportagem sinopse de filmes.

ENSINO FUNDAMENTAL 9ª série

Review: verb to be (present and past).

Past Continuous.

Drinks and foods.

Review: regular and irregular verbs and past continuous.

Conjunctions: when and while.

Would and could.

Degrees of adjectives – comparative and superlative.

Simple present

Simple past

Can ( ability)

Questions words: where , who, what, when, which, why

Jobs

Verbos auxiliares: do/did

Gêneros textuais: webpage, entrevista, blog, anúncio.

Future: will

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Present Perfect.

Adverbs – mamer, place, time.

Questions tags.

Present continuos

Clothes

Adjectives

Past continuos

Comparative forms of adjectives

Advérbios de intensidade; very, so, too

Gêneros textuais: quiz, blog, artigos. Diários.

Superlative forms of adjectives

Countable and uncontable nouns: much, little, many, few

Verbal communication and nonverbal communication

Modal verbs: can, could, may, might

Can and can't

Would and could

Gêneros textuais: entrevista charge cartoons ,quiz, biografias.

Futuro com will

Can an and may

Suffix-er

Should, must e have to

Relative pronous and adverbs: who, which, where

Gêneros textuais: poemas cartas fórum cards, posters, diary, depoimentos narrativas, provérbios.

ENSINO MÉDIO

3º Ano

Saudações e expressões de polidez (Greetings, polite expressions, etc).

Substantivos (Nouns):gênero; plural (formas regulares e irregulares).

Artigos (articles : definite:(the); indefinite (a/an).

Adjetivos (adjectives) e sua posição junto ao substantivo.

Numerais cardinais e ordinais (Cardinal and ordinal numbers).

Verbo to be (presente, passado e futuro).

Verbos no presente contínuo ( Present Continuous).

Pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos.

Adjetivos possessivos.

Preposições (in, on, at, under, behind, in front of, between,beside, from, by, with...).

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Interrogativos (WH words : what, who, where, when, why, how, how old, how much...).

Verbo there to be (presente e passado).

Advérbios - formação do advérbio (ex: careful – carefully), sua posição na oração e uso com alguns tempos verbais.

Verbos modais: CAN, COULD nas diversas funções(pedir/dar permissão; informar habilidade/condição para realizar ações; oferecer/pedir ajuda).

Verbos modais: SHOULD e MUST nas suas diversas funções.

Pedir/informar horas (What time is...?)

Palavras indicadoras de quantidade (quantifiers: some, a few, a little, much, many, few, little...).

Verbo to have ( ter, possuir) e have to (ter que...)

Uso do gerúndio (He likes singing, I enjoy swimming...).

Conjunções (Conjunctions): o uso dos marcadores de ideias nos textos orais e escritos(and, but,, so , when, as soon as, then, …)

Gêneros textuais: folder , panfleto, propaganda, charge, bigrafia.

Personal pronouns.

Verb to be (present / past)

Articles.

Prepositions

Adjetive pronouns

There to be (present and past).

Demonstrative pronouns

Present Continuous.

Cardinal Numbers.

Simple Present.

Gêneros textuais: entrevista, escultura, sinopse de filme.

Frequency adverbs.

Verb to have.

Ordinal Numbers

Future: will and going to.

Possessive adjetives.

Past Tense.

Past Continuous

Can and Could

Phrasal verbs

Reflexive and emphasizing pronouns

Imperative form.

Drinks and foods

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When and while

Would and could

Degrees

Compoarative and superlative

Present Perfect

Adverbs of manner, place, time, frequency.

Plural of nouns

Countable and uncountable

Gêneros textuais: manchetes , notícias, cartas, carta de reclamação.

Many, few, much, little

Regular and irregular verbs

Question tags

Reflexive pronouns

Indefinite pronouns

Relative pronouns

Modal verbs

Gerund and infinitive

Passive and active voice

Conditional tense.

Gêneros textuais: anúncio, emprego, instruções, manuias, texto argumentativo

4. METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando

ativamente, integrando-o nas situações do dia-a-dia e as informações globais.

Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a

prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os

fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se

revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo,

apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento das práticas linguístico discursivas. Portanto, é fundamental

que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem

categoriza-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a

infinita variedade discursiva.

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Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros

textuais, serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura

indígena, e temas sócio educacionais, que tratam do enfrentamento à violência

na escola, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, educação

sexual, incluindo gênero e diversidade sexual. Tratando do tema meio

ambiente através de artigos específicos e situação do cotidiano.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a

questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua

estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos

relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial:

publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será

possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir

textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas

nesse processo.

Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que

colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma

prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural

particular.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário,

dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua

estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como

importante na medida em que permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da

gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja,

reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um

parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma

atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da

escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-

pedagógica: livro didáticos, paradidáticos, dicionários, vídeos, dvds, cd-rooms,

internet, sob a ótica da realidade dessa instituição e das propostas das

Diretrizes Curriculares.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

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professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsicamente

atrelada à concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina

defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da

avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,

constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido,

mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação

da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de

medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como

processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades

e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de

ensino e aprendizagem.

Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de

outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que essas se articulam com

os objetivos específicos e conteúdos definidos, concepções e

encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e

metodológicas, bem como os critérios de avaliação.

Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.

Emitir opiniões a respeito de que leu.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

Utilizar o seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).

Apresentar clareza nas ideias.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

Diferencias a linguagem formal da informal.

Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.

Conhecer e ampliar o vocabulário.

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Identificar o conteúdo temático

compreender os argumentos do discurso do outro.

Participar ativamente dos diálogos, relatos e discussões(quando necessário em língua materna).

Analisar as intenções do autor.

Perceber o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual

Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.

Reconhecer palavras e ou expressões que estabeleçam a referência textual.

Usar apropriadamente elementos discursivos textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados.

Constitui, portanto a avaliação parte integrante do processo de ensino-

aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

Sendo, por isso, ofertada a recuperação contínua e concomitante, deve ser

realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que

são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias,

proporcionando a retomada de conteúdos e diversificando o instrumento de

avaliação e recuperação de nota. Possibilitando a apreensão de conteúdos e

melhoraria do rendimento escolar. Far-se-á, isto redirecionado os critérios e a

abordagem metodológica, adequando-as às dificuldades dos alunos.

Assim como a avaliação os instrumentos de recuperação serão

registrados a fim de assegurar a formalidade, regularidade e autenticidade da

recuperação de estudos, como prevê a deliberação 007/99.

6. REFERÊNCIAS

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan, 2001. LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English. São Paulo: Moderna, 2000. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. 2009. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações Curriculares de Língua Estrangeira. Curitiba:SEED/DEF,2006.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

MATEMÁTICA

_______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando

suas necessidades e preocupações de diferentes culturas, como se percebia

desde as antigas civilizações que desenvolveram os primeiros conceitos

matemáticos, a própria DCE cita “... Há menções na história da Matemática de

que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje

podem ser classificados como álgebra elementar. (DCE, 2009, p. 38)”. Em

diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os

conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria

condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis

diante desse conhecimento.

Os conceitos abordados em conexão com sua história constituem

veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande

valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da

própria identidade cultural. Essa forma de ensinar foi chamada por Saviani de

Historico-Crítica.

Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com

que o aluno construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e

atitudes de natureza diversa, buscando a formação integral do ser humano, e

do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais,

necessitando apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o

matemático. Isso, já se percebia, segundo STRUIK 1998, que os platônicos já

tinham uma busca semelhante pela qual, pudessem instigar o pensamento do

homem.

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A linguagem matemática é capaz de instigar o raciocínio que facilita a

codificação de informações, para compreender e elaborar ideias. É necessário

que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta

linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações,

fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve

compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso

nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano.

Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem

cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da

realidade.

Essa visão de matemática no estado do Paraná começou a ser

construída com a implementação dos grupos de discussão na formação

continuada de 2003, o que depois de vários estudos, leituras, produções,

organizações readequações terminou por se findar em um documento de

direcionamento pedagógico a DCE.

Mas historicamente o ensino de matematica passa por uma evolução

que vem desde do século I em que surge como disciplina momento qual era

ensinada no chamado quadrivum, já no século II d.C. ela passa a ser ensina

com conceitos mais completos, do sec. V ao VII teve caráter estritamente

religioso e nos séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas

com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino , e

assim ao longo dos tempos muitas formas de se conceber o ensino da

matemática, foram adotadas. No Brasil o ensino começa, segundo relado da

DCE 2009, “na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos

com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica

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contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como

disciplina nos currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos

matemáticos como disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou

destaque nas práticas pedagógicas (VALENTE, 1999)”.

Para que essa evolução seja constante, a prática docente, precisa ser

discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento

humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das

tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser

pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando

meios para superação de desafios.

OBJETIVO GERAL

Contribuir para o desenvolvimento de habilidades no sentido de:

observar e analisar regularidades matemáticas; fazer generalizações e

apropriar-se de linguagem adequada para resolver problemas e situações

ligadas a matemática e outras áreas do conhecimento; visando a formação

global do cidadão, mediante a compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores nos quais se

fundamenta a sociedade em que está inserido. sobre sua prática que além de

um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação

continuada, potencializando meios para superação de desafios.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

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NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Sistema de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de comprimento:

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

GEOMETRIA:

Geometria Plana; Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7º ANO

NÚMEROSE ÁLGEBRA:

Números inteiros; Números racionais; Equações e Inequação do 1º grau; Razão e proporção; Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de ângulos e de temperaturas.

GEOMETRIAS:

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Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples.

8º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Números racionais e irracionais;

Sistemas de equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e polinômios;

Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS:

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidiana.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Gráfico e informação;

População e amostra.

9º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Números reais

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Relações métricas no triângulo retângulo.

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES:

Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS:

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

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Noção de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS - ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Números Reais;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e exponenciais e modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de Área;

Medidas de Energia;

FUNÇÕES:

Função Afim;

Função Quadrática;

Função exponencial;

Função logarítmica ;

Função modular;

Progressão Aritmética e Geométrica.

GEOMETRIAS:

Geometria Plana;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:

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Matemática financeira.

2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas lineares.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de Grandeza Vetoriais;

Trigonometria.

FUNÇÕES:

Função Trigonométrica;

GEOMETRIAS:

Geometria Plana;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Análise combinatória;

Probabilidade;

Binômio de Newton;

Estatística.

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3ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Números complexos;

Polinômios.

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de informática.

FUNÇOES:

Funções Polinomial.

GEOMETRIA:

Geometria plana.

Geometria espacial.

Geometria analítica.

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

Noção de estatística;

Estatística.

METODOLOGIA

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento

de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no

aluno a capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação,

proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar

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situações novas, não somente nos conteúdos da disciplina Matemática, mas

também nos Temas Socioeducativos. Para atender as demandas do ensino,

abordaremos as temáticas da História cultural afro-brasileira conforme

contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do

Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação

tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e

do adolescente (Lei nº 11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na

escola, prevenção ao uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e

diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei

10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a valorização

do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos

sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito

Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento de

Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº

013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e

Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,

Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção

de debates.

Quanto ao seu papel instrumental, ela é vista como um conjunto de

técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento,

assim, como para a atividade profissional e econômica, e nesse sentido, é

importante que o aluno veja a Matemática como um sistema de códigos e

regras que a tornam uma linguagem de comunicação de ideias e permite

modelar a realidade e interpretá-la.

Sob o aspecto ciência, é importante que o aluno perceba que as definições,

demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos têm a função de

construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para

validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas.

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos

pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes

quanto à abstração, o raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a

resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e

compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e

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acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para

que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir

se aperfeiçoando ao longo da vida. Refletindo sobre a relação matemática

e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da

Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que

favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao

indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em

constante movimento.

Estudiosos têm mostrado que a escrita, a leitura, a visão, a audição, a

criação e a aprendizagem estão sendo influenciadas cada vez mais pelas

mídias tecnológicas e que as calculadoras, computadores e outros elementos

tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da

população. Logo, o uso dessas mídias traz significativas contribuições para que

seja repensado o processo ensino-aprendizagem da matemática, podendo ser

usados pelo menos com as seguintes finalidades:

Como fonte de informação;

Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que

possibilitem pensar, refletir e criar situações;

Como ferramenta para realizar determinadas atividades, tais como o uso

de planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, etc;

Como meios de enfrentamento aos Temas Sócioeducativos.

Quanto ao uso de calculadoras, especificamente, constata-se que ela é

um recurso útil para a verificação de resultados, correção de erros, favorece a

busca da percepção de regularidades matemáticas e o desenvolvimento de

estratégias de resolução de situações-problema, uma vez que os alunos

ganham tempo na execução dos cálculos, mas sem dúvida, é apenas mais um

recurso.

Outro encaminhamento metodológico é o da resolução de problemas

que, segundo Polya, o pai da resolução de problemas, deve conter os

seguintes passos:

Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e

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condicionantes? É possível representar por uma figura?).

Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como

este? É possível colocar as informações em uma tabela, fazer um

gráfico da situação? É possível traçar um ou mais caminhos para a

resolução?).

Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos

indicados no plano, verifique cada passo dado).

Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao

resultado por um caminho diferente? É possível utilizar o resultado ou o

método em problemas semelhantes?).

A opção metodológica da Resolução de Problemas garante a

elaboração de conjecturas, a busca de regularidades, a generalização de

padrões e o exercício da argumentação, que são elementos fundamentais para

o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um

problema que não significa apenas à compreensão da questão proposta, a

aplicação de técnicas ou fórmulas adequadas e da obtenção da resposta certa,

mas, sim, uma atitude investigativa em relação aquilo que está sendo

estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorar

possibilidades, levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas

próprias conclusões. E sob essa perspectiva metodológica, a resposta correta

é tão importante quanto a forma de resolução, permitindo a comparação entre

as soluções obtidas e a verbalização do caminho que conduziu ao resultado.

A prática de investigações matemáticas, também favorece o

aprendizado, pois o educando formulará conjecturas, quando lhe for proposto

um problema. Como citam as DCEs, na página 67: “Na investigação

matemática, o aluno é chamado a agir como matemático, não apenas porque é

solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas

a respeito do que está investigando”. Então ele estabelecerá procedimentos,

fazendo representações, discutindo e argumentando.

Então o uso de diferentes encaminhamentos metodológicos, com os

recursos e materiais pertinentes a cada um, mostrará ao aluno uma nova face

de uma mesma ideia, que pode ser mais prática, mais lúdica, mas que sempre

exige reflexão. Assim a etnomatemática proposta nas DCEs também contribui

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como fonte de investigação, valorizando as diferentes culturas, pois através

dela o aluno perceberá que não existe um único conhecimento matemático,

mas vários e que todos tem sua importância.

Também podemos citar a modelagem matemática, trazendo de uma

situação do cotidiano os seus questionamentos e os modelos matemáticos que

respondam a estes questionamentos. E finalmente a história da Matemática,

relacionando os conteúdos aos conhecimentos construídos historicamente a

partir das necessidades advindas das situações concretas de cada época.

A contextualização, e uso de diversas metodologias é que permitirão

conexão entre diversos temas matemáticos, entre as diferentes formas do

pensamento matemático e as demais áreas do conhecimento, é que darão a

tão importante significatividade aos conteúdos estudados, pois o conhecimento

matemático deve ser entendido como parte de um processo global na formação

do aluno, enquanto ser social. É importante que se estabeleça uma interação

aluno-realidade social que possibilite uma integração real da matemática com o

cotidiano e com as demais áreas do conhecimento.

.1.1.1.1 AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos. Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto

de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos

fracos e extrair as consequências pertinentes sobre onde colocar

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posteriormente a ênfase no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a

avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,

fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a

reorganização do processo de ensino.

Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para

os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não

configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das

produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a

serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir

esse erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, podem-se detectar

as dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo

ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compressão do que cada aluno

produz e as soluções que apresenta pode-se orientá-lo melhor e, transformar

os eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem.

Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela

favorece ao professor ver os procedimentos que vem utilizando e replanejar

suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e

alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o

aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades,

contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.

Para instalar um processo contínuo de avaliação é necessária uma

postura de constante observação e registro do que foi observado. Diante disso.

a recuperação de estudos será proporcionada a todos os alunos, onde terão

condições de rever os conteúdos, para depois serem reavaliados e em 100%,

através de novos instrumentos de avaliação, que podem ser: trabalhos em

grupos, trabalhos individuais, provas escritas, atividades orais, pesquisas, entre

outros. Porém sempre, estabelecendo critérios claros do que se espera do

educando ao ser avaliado. Então definimos alguns critérios básicos, que

orientam essas avaliações. O aluno:

Comunica-se oralmente e por escrito;

Compreende o que é proposto no exercício ou problema matemático;

Elabora a resolução do exercício ou problema;

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Faz a análise da solução encontrada para os exercícios ou problemas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARAN|Á. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2009. LORENZATO, S; FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_ profissional_em_Educação_Matemática-Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006. LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993. MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44. MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1993. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993. PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. (2004)

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RIBNIKOV, K História de lãs matemáticas. Moscou: Mir, 1987. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK S. REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em matemática e o papel da Alemanha. In: VALENTE, W. R. (org). Euclides Roxo e a modernização do ensino de Matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45. TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento. São Paulo: Ética, 2002. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

LÍNGUA PORTUGUESA

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa nem sempre teve papel de destaque no sistema

de ensino do país e, como disciplina, só passou a integrar os currículos nas

últimas décadas do século XIX. No entanto, as experiências de ensino de

português começaram com os jesuítas, que as utilizaram com o objetivo de

catequizar os indígenas. Consistia num instrumento para obter a “obediência à

fé, ao rei e à lei”.

No período colonial, as escolas organizadas pelos jesuítas ensinavam

a ler e escrever, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata” e

reprodutoras do interesse de Portugal. Já no século XVIII, o Marquês de

Pombal tornou obrigatório o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, e em

Portugal. Proibiu o uso da língua usada na colônia até então: o tupi-guarani.

Era a primeira tentativa de efetivar a hegemonia da língua portuguesa na

Colônia. Mesmo com essas mudanças, o ensino de português continuava

ineficiente, ministrado por professores despreparados, e voltado para a elite da

colônia que continuaria seus estudos na Europa.

Esse quadro continuou até a vinda da família real para o Brasil, em

1808, quando surgiram aqui as primeiras instituições de ensino superior,

privilegiando ainda a classe dominante do Brasil-colônia. A classe popular

menos continuou sem acesso à língua usada nas escolas. Em 1837, as

disciplinas de Gramática, Retórica e Poética (Literatura) foram incorporadas ao

currículo e em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de

Português.

A partir da metade do século XX, com a expansão do ensino primário

público, o Ensino de Língua Portuguesa, sob a concepção tecnicista, passou a

ser baseado em exercícios de memorização. Este método contribuiu para a

consolidação da ditadura militar, porque impôs uma “formação acrítica e

passiva”, muito eficiente para aquele contexto. Nessa ótica, a lei 5692/71

mudou o Português para Comunicação e Expressão (1° Grau) e Comunicação

em Língua Portuguesa (2° Grau). Nesse período, a teoria da comunicação de

Jakobson postulava o ensino da disciplina referente à língua materna.

Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem também

passaram a ser debatidas. Com os debates surgiram questionamentos sobre a

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eficácia das aulas de gramática no ensino de Português. Mas a prática em sala

de aula continuava pautada em livros didáticos que reforçavam a concepção

tradicional de linguagem, não “possibilitando a todos os estudantes o

aprimoramento no uso da língua materna tanto no ensino da língua

propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura.” (Diretrizes Curriculares

de Língua Portuguesa, 2008, p. 11). Com relação ao conhecimento literário, o

objetivo era operacionalizar questões gramaticais e utilizar o discurso presente

no texto literário para transmitir valores religiosos, morais e cívicos, com a meta

de formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nesse período o

ensino de Literatura ocorria somente no segundo grau com ênfase em

aspectos estruturais e/ou historiográficos. Ao professor cabia a condução da

análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes, sem papel ativo

no processo de leitura. Tal prática tinha relação com a análise do contexto da

época: à ditadura militar; não era interessante despertar o espírito crítico e

criador dos alunos. Assim, a literatura perdia valor no sentido de instrumento

artístico , com linguagem elaborada, associada à diversidade de criação e

gênero que poderia contribuir com a ampliação do conhecimento, da reflexão e

visão de mundo do leitor.

A partir de 1979, os cursos de pós-graduação aumentaram e com isso

surgiu uma uma elite de professores e pesquisadores voltados para o

pensamento e discussões críticas, em relação aos rumos da educação. Esse

fato aliado à abertura política da época possibilitou, a partir dos anos 80, os

estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas. Estes estudos chegaram ao Brasil quando as primeiras obras do

Círculo de Bakhtin passaram a ser estudadas nos meios acadêmicos.

Surgiram produções teóricas que influenciaram mudanças no ensino da língua

não mais voltado a teorias gramaticais, mas que possibilitassem o domínio

efetivo de falar, ler e escrever. Nesse sentido, a linguagem é vista como

fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,

econômica) entre os homens. (DCE, 2009, p. 16)

O objetivo do ensino de língua é dar ferramentas para que os alunos

dela possam fazer uso como instrumento de comunicação, enquanto prática

social, para adquirir habilidade de adequar o seu discurso, em relação ao

contexto em que se encontram.

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Ensinar a língua nesse caminho é tornar nossos alunos mais

conscientes e com uma visão mais crítica do mundo. É um trabalho difícil para

o professor e para a escola, pois, esse discurso mais elaborado não faz parte

do repertório da grande maioria dos alunos.

A língua como objeto de estudo, por vezes, fica distante do contexto

em que os alunos vivem. No ensino de língua portuguesa fé preciso respeitar

os momentos de interação com a língua padrão: primeiro que o aluno tome

posse da língua, e depois que ele possa ter consciência desta, pois se deve

aguardar o amadurecimento, tanto linguístico quanto psicológico das crianças.

E que estas possam compreender conceitos abstratos.

O ensino da língua como instrumento de comunicação determina um

um aperfeiçoamento da competência linguística do indivíduo, que se dará,

como Magda Soares diz, "através de vivências e experiências de atos de

comunicação". Essa visão propõe a escola saber "aumentar" o nível de

competência linguística dos seus alunos, e isso poderá ser realizado através de

planejamentos, para apresentar aos alunos outras formas possíveis da língua.

E esse trabalho deverá colocar o estudante em interação, como emissor, como

receptor, em relação à habilidade escrita e oral. "Daí as quatro áreas de que

deve cuidar o ensino de língua como instrumento de comunicação: falar,

escrever, ouvir e ler".

JUSTIFICATIVA

A partir das mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua

materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o

sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE,

2009, p.16). Nesse sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o

processo de ensino/aprendizagem da língua, porque é a partir dele que se

concretizam experiências reais do uso da língua, do uso da palavra em toda

sua amplitude, enfim, o ensino pautado nessa teoria considera que a

aprendizagem não ocorre a partir de elementos linguísticos isolados, ela se a

partir do trabalho com o texto. No entanto, é preciso lembrar que texto não se

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restringe à formalização do discurso oral ou escrito, isso porque ele abrange

um antes e um depois, portanto não pode ser pensado apenas em seus

aspectos formais, uma vez que é a linguagem em uso efetivo.

Para Bakhtin, os textos podem ser agrupados em gêneros discursivos,

porém essa definição não limita o texto a determinada propriedade formal, isso

porque “antes de o gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve

orientar a ação pedagógica com a língua” (DCE, 2009, p.19).

O trabalho pedagógico desenvolvido a partir dos gêneros é importante

uma vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano dos alunos,

desenvolvendo assim sua prática pedagógica, a escola não priorizaria apenas

textos didatizados, mas levaria para sala textos presentes nas diversas esferas

da sociedade, possibilitando ao aluno a inserção social no sentido de poder

formular seu próprio discurso e interferir na sociedade da qual faz parte.

O trabalho com gêneros, sejam eles os mais diversificados possíveis,

no entanto não exclui o ensino de gramática nem impede que o professor

apresente regras gramaticais aos seus alunos, contudo essas regras precisam

reforçar a compreensão de que como se estrutura um texto, como essas regras

se juntam para produzirem determinados efeitos de sentido, e não centrar-se

apenas em suas nomenclaturas e classificações.

Enfim, a partir dessas considerações, fica evidente que as DCEs

(2009) propõem o trabalho com uma língua “viva, dialógica, em constante

movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva” (p. 48). Para isso, é

importante que a escola considere as práticas linguísticas que o aluno

apresenta ao ingressar nela, para que daí sejam trabalhados os saberes

relativos ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para a

construção do multiletramento, possibilitando que seus alunos se utilizem da

leitura, escrita e oralidade como forma de participação na sociedade letrada.

OBJETIVOS

• Desenvolver o senso crítico, interpretativo e argumentativo;

• Adquirir conhecimento linguístico;

• Utilizar a linguagem oral e escrita para promoção da cidadania;

• Atuar no meio social como agente transformador;

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• Produzir textos dos mais variados gêneros;

• Saber utilizar a linguagem em instâncias privadas e públicas, sabendo

utilizar a palavra;

• Produzir textos coerentes, coesos, adequados a seus destinatários;

• Utilizar os diferentes registros que sejam adequados às circunstâncias

da situação comunicativa;

• Conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português

falado;

• Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em

diferentes situações de participação social, de forma que sejam

interpretados corretamente;

• Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos

criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes

de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;

• Saber selecionar textos segundo seu interesse e necessidade e lê-los de

maneira autônoma;

• Planejar sua fala usando a linguagem escrita em função das exigências

da situação e dos objetivos estabelecidos;

• Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de acordo com

normas estabelecidas;

• Constituir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da

linguagem sobre o sistema linguístico, que sejam relevantes para as

práticas de escuta, leitura e produção de textos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns

contextos – uma concepção de linguagem não privilegiada, no processo de

aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o

contexto”. (DCE, 2009, p.15) . Os conteúdos de Língua Portuguesa

serão trabalhados de forma a oportunizar o domínio discursivo da oralidade, da

leitura e da escrita, interligando teoria, prática e realidade, possibilitando, desta

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forma, a emancipação e autonomia do educando em relação ao pensamento e

às práticas de linguagem.

Tendo em vista os objetivos citados, espera-se que o aluno amplie seu

domínio quanto à oralidade, permitindo que, gradativamente, possa conhecer e

usar a variedade linguística padrão, bem como entender a necessidade do seu

uso em determinados contextos sociais. Quanto aos gêneros serão utilizadas

diversas estratégias, como a apresentação de temas variados; depoimentos de

situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas do seu convívio;

dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de

opiniões; debates; seminários e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação. A partir dessas atividades, o aluno poderá

perceber, tanto pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais,

sintáticas e discursivas que caracterizam a linguagem formal e informal; o

papel do locutor e do interlocutor; os argumentos utilizados; os procedimentos

e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o uso das

gírias, a entonação), entre outros.

Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o

aprendizado da língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação

social e os gêneros textuais são construções coletivas. Nessa perspectiva, a

escrita será trabalhada associada ao estudo desses gêneros, uma vez que eles

são dinâmicos e refletem as necessidades culturais e sociais. Dessa forma, o

trabalho com a escrita deverá ser feito pela seleção de um gênero das diversas

esferas sociais de circulação, como cotidiana, literária, artística, científica,

escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e consumo e

midiática.

O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de

atividades de discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto

(gêneros diferentes), adequação da linguagem ao gênero, organização de

parágrafos, coerência e coesão textual, argumentatividade, tipos de discursos,

vícios de linguagem e outras. Nesse trabalho, tanto o professor quanto o aluno

precisa planejar o que será produzido; em seguida escrever a primeira versão

sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a revisão, reestruturação

e reescrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá que a

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reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa

prática.

Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a

leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem

um papel ativo e para se efetivar como coprodutor, procura pistas formais,

formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões. Utiliza ainda

estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e

na sua vivência sociocultural. Visando um sujeito critico e atuante nas práticas

de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura, acontecerá

pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,

artístico, científico, didático-pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc,

bem como a leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros

textuais, serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira (Lei nº

10.639/03), cultura indígena ( Lei nº 11.645/08) e Meio Ambiente ( Lei nº

9795/99), Direito da driança e adolescente (Lei nº 11525/07), bem como os

Temas Socioeducacionais que tratam do enfrentamento à Violência na Escola ,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual,

incluindo Gênero e Diversidade Sexual, entre outros que possibilitem o

estímulo do pensamento crítico do aluno.

Nessa perspectiva, serão desenvolvidas atividades de interpretação e

compreensão textual, analisando os conhecimentos de mundo do aluno, os

conhecimentos linguísticos, o conhecimento da atuação comunicativa dos

interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas esferas e do suporte

em que o gênero está publicado.

Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é

constitutivo da atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no

estudo da língua culmina com a exploração das atividades textuais e

discursivas”.

Dessa forma, o estudo do texto e a sua organização sintático-

semântica, permitirá ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme

o texto em análise. No entanto, nesse estudo o que vale não é a categoria em

si, mas sim a função que ela desempenha para os sentidos do texto.

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Sendo a análise linguística prática didática complementar às práticas

de leitura, oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a

partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentidos e

enunciados. Daí a importância de se considerar, não somente a gramática

normativa, mas também as outras, como a descritiva e a internalizada no

processo de Língua Portuguesa.

Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que

colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma

prática social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural

particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um

leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e

entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores

particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma,

deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos.

Programas Sócioeducacionais

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes aos

Programas Socioeducacionais, e aos que se referem ao Ensino da História e

Cultura Africana e Afro-Brasileira (Lei n° 10.639/03), Cultura Indígena -

abrangendo toda a Educação para as Relações Étnico-Raciais (Lei nº

11.645/08) e Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), bem como os Temas

Socioeducacionais que tratam do Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual,

incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do

Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a

valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir

conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código

de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento

de Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº

013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e

Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,

Resolução nº 01/2012 – CNE/CP. Assim também, as questões sociais inerentes

ao dia a dia e ao perfil do educando, tarefa esta que se encaixa perfeitamente

nas atribuições da disciplina de Língua Portuguesa, que favorece a utilização

de recursos abordando assuntos relevantes, presentes na mídia nacional e

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internacional ou no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários,

informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo com uma complexa

mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer

discussões orais, sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais,

escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.

Recursos

Para que o aluno se aproprie desses conhecimentos, serão utilizados

alguns recursos tecnológicos como: TV Pendrive, Rádio, CD`S e DVD`S

Player, quadro de giz, fotocópias, apostilas, Biblioteca, Laboratório de

Informática, entre outros que vierem a contribuir para o enriquecimento das

aulas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso enquanto

prática social, distribuído nas práticas de leitura, oralidade, escrita e análise

linguística perpassando pela oralidade, leitura e escrita. Nesse aspecto, busca-

se enfatizar o conteúdo estruturante para que os educandos possam obter uma

boa oratória, interpretação e conseguir se expressar melhor no dia-a-dia. Os

conteúdos da Língua Portuguesa devem manifestar experiências, ideias e

opiniões, para fazer-se entender e procurar entender os outros, sendo flexível

para modificar seus argumentos próprios diante das colocações de outras

pessoas tanto às ideias, quanto ao modo de falar, sensibilizando para o

reconhecimento e a capacidade de questionar, com a mediação do professor,

conteúdos que venham a ser discriminatórios, ou seja, veiculados por meio da

linguagem.

Todas as séries têm aspectos a serem atingidos e próprios de cada

série, todos contribuindo para a sistematização democrática do conhecimento.

Dentro dessa perspectiva, o conteúdo estruturante apresenta o

discurso como prática social: a oralidade, a escrita, a leitura e a análise

linguística de acordo com cada série; e é na escola que se deve garantir a

socialização do conhecimento a todos os educandos, não os excluindo do

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processo de ensino-aprendizagem Ela deve ser democrática levando o

educando a tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de

compreender os discursos de outras pessoas e de organizar os seus de forma

clara, coesa e coerente.

Se a escola trabalhar o bidialetismo, promoverá a compreensão no

educando de que existem variações linguísticas e estas devem ser adequadas

aos diferentes falares que atendem os diferentes propósitos comunicativos de

acordo com as práticas sociais e os hábitos culturais da comunidade.

Segundo Kleiman (2000) na leitura é importante as experiências, os

conhecimentos prévios do leitor, pois assim lhe permite fazer previsões e

inferências sobre o texto. Essas interações sociais desenvolve um processo de

sentido para a prática de leitura, a qual deverá ser experienciada na dimensão

dialógica, discursiva e intertextual, para que o educando tenha contato com a

pluralidade de significados que a língua assume na comunicação.

Na prática da escrita deve ser considerado: quem escreve, o que, para

quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve para poder

determinar o texto. A composição, a estrutura e o estilo do texto variam de

acordo com o gênero textual, mas todas as composições devem circular na

sala de aula como experiências reais de uso do educando. Para que este

amplie o conceito de gênero é preciso que perceba que ele é o autor, assim

desenvolverá sua escrita subjetiva, pois terá motivação e reflexão para poder

revisar e reestruturar seu texto. Cabe ao educador de Língua Portuguesa

propiciar as relações inter e multidisciplinares, relacionando os gêneros com as

atividades sociais onde eles se constituem.

Para o trabalho com análise linguística, gêneros textuais e produção

será necessária a reflexão sobre a língua, e dependendo dos conhecimentos

prévios e do desenvolvimento cognitivo e linguístico dos educandos é que o

conteúdo será trabalhado para que possam haver comentários e compreensão

sobre cada texto.

O êxito só poderá ser alcançado se o educando compreender que a

gramática é um documento de consulta para as dúvidas que surgem sobre

como agir em relação aos padrões normativos exigidos pela escrita como

defende Castro e Faraco. Para que a disciplina de Língua Portuguesa contribua

para a aprendizagem e ensino da Cultura Afro-Brasileira e Indígena na Escola,

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é preciso que os educadores realizem com os educandos estudos e pesquisas

de países que falam a língua portuguesa, leiam e interpretem letras de músicas

relacionadas à questão social, analisem implicações de carga pejorativa

atribuída ao tempo negro e outras expressões do vocabulário, apurem

diferenças do português falado e escrito.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos da disciplina de Língua Portuguesa são as

práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística.

Leitura: Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que

envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e

ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas

experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,

religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.

Praticar a leitura em diferentes contextos requer a compreensão das

esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como o

reconhecimento das intenções e dos interlocutores do discurso.

Oralidade: A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma

como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para

promover situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade

de linguagem que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as

diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de

classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes

instâncias discursivas.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a

oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas,

das narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos

falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.

Escrita: Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção

acontece determinam o texto. Além disso, cada gênero discursivo tem suas

peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo variam conforme o que se

quer informar, seja em um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião

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ou científico. Essas e outras composições precisam circular na sala de aula em

ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes modelos de

textos. O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes

gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto

coletivamente vividas. O que se sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita

como formadora de subjetividades, podendo ter um papel de resistência aos

valores prescritos socialmente. A possibilidade da criação, no exercício desta

prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.

CONTEÚDO BÁSICO

6º Ano

ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade

Ortografia (S e Z; sons do X;);

Classes Gramaticais

(substantivo, adjetivo)

Classes Gramaticais

(adjetivo, artigo);

Ortografia ( CH e X; G e J).

Encontro vocálico e consonantal.

Classes Gramaticais (verbo e numeral);

Ortografia ( Mal e Mau; M e N;

Letra, fonema, dígrafo

Uso do Por que);

Classes Gramaticais (advérbio, interjeição);

Ortografia ( Mas e Mais, Más; Talvez e Através)

7º Ano

ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade

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Conotação e denotação;

dígrafos;

Linguagem formal e informal;

Objetividade e subjetividade

Discurso direto e indireto

crase

Aposto

Sujeitos

predicados

Preditivo do sujeito e do objeto

Vocativo

Transitividade verbal

Verbo de ligação

Adjunto adnominal

Modo indicativo

Uso de vírgula;

Ordem inversa e direta

Encontros vocálicos

Uso de mas e mais

Vozes verbais

Acentuação das paroxítonas

Modo imperativo

Ortografia: palavras derivadas: sufixo-ária, oso,ês, essa,ez,eza;

Comparativos e superlativos

8º Ano

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.

Uso dos pronomes relativos;

Oração Subordinada Adjetiva.

Ortografia( pontuação, acentuação)

Verbos: Modos e Formas Verbais;

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Ortografia (Uso do Eu , Mim / Pronomes Oblíquos Me, se...).

Introdução as Figuras de linguagem;

Período Simples e Composto;

Ortografia( uso do mas, mais / meio, meia / onde, aonde...).

Discurso direto e Indireto;

Conjunções Coordenadas e Subordinadas;

Ortografia (Uso dos Porquês).

9º Ano

ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e

oralidade

Letra Fonema – Vogal – Semivogal;

Denotação / Conotação.

Pronome Pessoal;

Figuras de Linguagem;

Conjunções Coordenadas e Subordinadas;

Formação de palavras;

Regência Verbal e Nominal;

Pronome Oblíquo;

Concordância Verbal/Nominal;

Colocação Pronominal.

ENSINO MÉDIO

1º Ano

Fonética, formação das palavras e afixos;

Estrutura e formação das palavras;

Classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, interjeição;

Acentuação gráfica e crase;

Ortografia;

Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Literatura de Informação,

Barroco e Arcadismo;

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Narração (fábulas, contos, crônicas) descrição (pessoa, ambientes);

Poesia (noções de métrica);

Interpretação de textos;

2º Ano

Relações sintático-semânticas entre os termos da oração no período

simples.

Relações sintático-semânticas entre as orações no período composto.

Domínio na identificação da função semântico-discursiva dos elementos

linguísticos usados na construção do texto.

Capacidade de:

Reconhecer o emprego adequado e correto das regras de concordância

nominal e verbal, em relação à norma culta da língua escrita.

Identificar o sentido de verbos e de nomes a partir da relação de

regência.

Identificar alterações de sentido em razão da inversão da ordem dos

termos na frase.

Reconhecer os efeitos de sentido, resultantes do emprego da sintaxe de

concordância, de regência e de colocação.

Domínio do uso adequado do acento indicativo da crase.

Domínio da identificação das funções discursivas/textuais de estruturas

sintáticas.

Domínio do emprego adequado dos sinais de pontuação.

Capacidade de:

Identificar os efeitos de sentido produzidos pelo emprego dos diferentes

sinais de pontuação.

Relacionar recursos da escrita com objetivos do texto.

Domínio da grafia das palavras e das expressões da língua.

Estrutura sintático-semântica do período simples.

Estrutura sintático-semântica do período composto.

Processos de encadeamento dos períodos e dos parágrafos no texto.

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Funções discursivas/textuais de estruturas sintáticas.

Sintaxe de relação:

sintaxe de concordância.

sintaxe de regência (crase).

sintaxe de colocação.

LITERATURA BRASILEIRA

Reconhecer, em textos de autores representativos da literatura nacional,

características dos estilos de época dos séculos XVI a XIX.

Ler e reconhecer nos textos o processo da hibridização de gêneros, ou a

estrutura do inter-gêneros.

A Literatura Brasileira – Séc XVI–XIX

Gênero Lírico – Poemas de Gregório de Matos, Antônio Gonzaga, Olavo

Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos e outros.

Gênero Narrativo:

Romance romântico, realista e naturalista – José de Alencar, Aluísio Azevedo

e outros.

Conto: textos de Machado de Assis e outros.

Gênero Dramático: o teatro

Reconhecer, em textos de autores representativos da literatura

nacional, características dos estilos de época dos séculos XVI a XIX.

Ler e reconhecer nos textos o processo da hibridização de gêneros, ou a

estrutura do inter-gêneros.

3º Ano

Tipologia de textos que decorrem da narração, dissertação e descrição,

prosa e poesia;

Textos poéticos e suas características;

O modernismo e as obras literárias e seus autores;

O pré-modernismo;

A Semana da Arte Moderna;

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O modernismo;

O Pós-modernismo;

O concretismo;

O Período:

Período Simples e composto (orações coordenadas e subordinadas)

Concordância verbal e nominal;

Regência (nominal e verbal);

Colocação pronominal

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Todas as séries têm aspectos a serem atingidos e próprios de cada

série, todos contribuindo para a sistematização democrática do conhecimento,

os quais são articulados no plano de trabalho docente de cada professor em

conformidade com a DCE, e conteúdos básicos, tendo em vista a reflexão da

análise linguística por meio da articulação dos conteúdos básicos: oralidade,

leitura e escrita, a qual deverá ser articulada dependendo do gênero textual em

que o professor pretende trabalhar.

GÊNEROS TEXTUAIS

6º Ano

Histórias em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, narrativa

fantástica, poema, narrativa de aventura, ,convite, autobiografia, cartaz, carta

ao leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, regras

de jogo, entre outros.

7º Ano

Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos,

narrativa, mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,

provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de

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reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, placas, pinturas,

entre outros.

8º Ano

Regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita),

pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor,

crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio , publicitário, sinopse de filme,

poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog,

haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda,

dissertação , escolar, regulamentos, caricaturas, escultura, entre outros.

9º Ano

Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto,

seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance,

histórias de humor, contos, músicas, charges, editorial, curriculum vitae,

entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reality show, novela

fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções,

entre outros.

Ensino Médio

Textos dramáticos, romances, novela fantástica, crônica, conto, poema,

contos de fada contemporâneo, fábulas, diário, testemunhos, biografia, debate

regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,

entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada

de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário,

conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa

redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas,

histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas,

placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas,

esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação,

horóscopo, provérbios, entre outros.

AVALIAÇÃO

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A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação

assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da

aprendizagem bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de

mediação da apreensão de conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá

servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos alunos e ainda,

servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir dele,

“identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que

busquem superá- las.” (DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação

do aluno, sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as

atividades propostas, bem como a capacidade que ele demonstra para levantar

hipóteses a respeito da organização textual, para perceber a intencionalidade

do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória

e cumulativa.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos

serão avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações

com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da

língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o

letramento.

Ainda ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em

consideração os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-

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Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas,

trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e

escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A

recuperação de estudos será oportunizada aos alunos, independentemente das

suas notas. A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o

previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de

avaliação.

Na perspectiva de construir uma “escola cidadã”, portanto,

democrática, a avaliação é considerada um instrumento auxiliar indispensável

no processo da aprendizagem, o qual nos dará pistas concretas do caminho

que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades

verbais: a fala, a leitura e a escrita. Deve ser contínua, priorizando a qualidade

e o processo de aprendizagem, acontecendo no dia a dia da sala de aula.

Ressaltamos aqui também a importância da autoavaliação do

professor, que a cada avaliação aplicada sirva como instrumento de avaliação

da própria prática e assim contribua para a mudança metodológica ou

continuidade do seu trabalho.

Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem

trabalhados em sala de aula e também utilizados como forma avaliativa,

advindos das diversas esferas sociais: artística, imprensa, publicitária, literária,

jurídica, midiática, cotidiana, entre outras.

Todo o processo avaliativo será feito em no minimo 03 (três)

instrumentos de avaliações, observando os critérios do caderno de

expectativas de aprendizagens, abrangendo a prática de leitura, oralidade e

escrita e análise linguística.

Observamos que ficou estabelecido um mínimo de situações

avaliativas, mas cabendo a cada professor exceder ou não esse total caso

ache necessário.

Avaliação no que se refere às atividades da fala e da leitura de acordo

com cadernos de expectativas de aprendizagem.

• Clareza, fluência e desembaraço na exposição de ideias;

• Sequencia na exposição de ideias;

• Objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;

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• Adequação vocabular e compreensão das diversas leituras;

• Bom nível argumentativo;

• Capacidade de síntese.

• Capacidade de estabelecer relações com outros textos.

• Variações linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso; diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero

discursivo.

• Construção de sentido do texto: identificação do tema ou ideia central,

finalidade, orientação da diferentes vozes presentes no texto e

identificação dos argumentos principais e secundários.

Avaliação no que se refere às atividades da escrita de acordo com

cadernos de expectativas de aprendizagem.

Encadeamento de ideias e uso adequado de elementos coesivos

(fatores de coesão:referencial, recorrencial e sequencial) aspectos coerentes,

situacionais, intencionais, contextuais e intertextuais.

Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de

reconhecer as diversas possibilidades que a língua oferece de permitir que se

diga a mesma coisa de várias maneiras; Capacidade de emitir sua opinião,

desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo;

A produção e a refacção escrita como processo suscitado por uma real

necessidade de prática social observando a unidade temática, adequação do

nível de linguagem e a adequação do gênero proposto às estruturas mais ou

menos estáveis (elementos composicionais, formais e estruturais).

ANÁLISE LINGUÍSTICA (leitura, oralidade e escrita) de acordo com

cadernos de expectativas de aprendizagem.

Observação do uso adequado dos elementos linguísticos como pistas,

marcas, indícios da enunciação, observando-se:

• Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes

que falam no texto;

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• Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do

texto;

• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

• A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem

com o texto;

• Recursos gráficos e efeitos de uso: aspas, travessão, itálico, sublinhado,

parênteses, etc.

• Valor sintático e estilístico dos pronomes, modos verbais.

• O procedimento de concordância e regência nominal e verbais;

• Figuras de linguagem e efeitos de sentido;

• As particularidades linguísticas do texto literário;

• As variações linguísticas;

• A intenção do uso de estrangeirismos, a sua adaptação aos padrões

gramaticais da língua importadora e seus valores.

8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação concomitante é um direito adquirido do aluno constando

na LBDN no 9394/96, art. 24, inciso V, garantindo portanto, a superação de

dificuldades específicas encontradas pelo educando e constitui-se dessa

forma, parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Acontecerá no

momento em que o professor detectar que o aluno não apreendeu o conteúdo,

assim sendo se fará necessária a retomada do conteúdo, de forma

diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro

momento e oportunizando um momento diferenciado de aprendizagem do

aluno.

Tratando-se da Língua Portuguesa a Recuperação Concomitante será

referente aos conteúdos de interpretação de texto e domínio dos elementos

linguísticos, tendo em vista que a produção de textos, a leitura e oralidade,

estão inseridas num processo contínuo, num grau de complexidade crescente.

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Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita,

construa, levante ideias e chegue à compreensão dos conteúdos não

dominados inicialmente.

Serão realizadas no mínimo 02 avaliações - recuperação sendo que

uma abrangerá oralidade e leitura e a outra será de escrita incluindo análise

linguística.

Na recuperação concomitante será feito o levantamento dos conteúdos

trabalhados e analisada a apreensão dos mesmos. Será retomado os

conteúdos básicos para que o educando avance no desenvolvimento da

aprendizagem. Com relação aos trabalhos de pesquisa e produções de textos,

será feita a recuperação, durante as aulas, onde o aluno tem a oportunidade de

pesquisar em vários meios de comunicação, e o educador disponibiliza esse

tempo necessário e apoio para eles tirarem as dúvidas que surgirem. A

Produção de textos acompanha a refacção dos mesmos, coletiva ou

individualmente, levando o educando a ver e a corrigir suas produções. Dessa

forma ele terá o avanço nas próximas produções, sabendo que durante todo

ano letivo a produção estará presente. Acredita-se que dessa forma estaremos

desenvolvendo também a responsabilidade no cumprimento das normas e até

mesmo preparando-o como cidadão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. ________.Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educaço das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

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PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________.Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009. SITES: Portal Dia-a-dia Educação:

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

QUÍMICA

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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Apresentação da Disciplina

Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência

não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por

teorias e/ou modelos que por serem construções humanas com propósitos

explicativos e previstos, são provisórios.

A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da

sua composição, estrutura e propriedades.

Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos

professores e abordados durante os séculos conforme as necessidades dos

alunos e da população. Atualmente o ensino da Química é norteado pela

construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada

aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve

acontecer por meio do contato do aluno com a matéria e suas transformações.

Os conceitos científicos devem contribuir para a formação de indivíduos que

compreendam e questionem a ciência atual.

A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos

conceitos químicos pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na

explicitação, problematização e discussão da significação destes conceitos.

O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o

aluno pense criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e

relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.

Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam

uma formação mais abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos

institucionais, de temas que propiciem a reflexão sobre caráter, ética,

solidariedade, responsabilidade e cidadania, pregando-se conceitos de

“matéria” e “interdisciplinaridade”.

Objetivo Geral

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Identificar, compreender e utilizar os conhecimentos adquiridos,

relacionando-os às suas aplicações e implicações no ambiente, na economia,

na política e principalmente na vida dos indivíduos.

Objetivos Específicos

Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;

Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas

transformações em linguagens discursivas e traduzi-las para

outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;

Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;

Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;

Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da

natureza;

Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que

contribua para que o indivíduo se veja como agente de

transformação;

Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de

materiais.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar

articulados à especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de

química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica

Química sintética

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Matéria e sua natureza

É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se

tratar da essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor

entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

Biogeoquímica

Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes

entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera.

O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos

seguintes conteúdos específicos:

Química sintética

Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da

Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo

que envolve os produtos farmacêuticos e indústria alimentícia.

Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos

conteúdos estruturantes citados:

Estrutura da matéria; substância;

Misturas; métodos de separação;

Fenômenos físicos e químicos;

Estrutura atômica;

Distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Ligações químicas, funções químicas;

Radioatividade.

Soluções;

Termoquímica;

Cinética química;

Equilíbrio químico;

Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros;

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Funções nitrogenadas;

Isomeria.

Metodologia

Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao

aluno o desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos

conceitos da química e sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no

planeta, abordar-se-á nas aulas de química assuntos relevantes ao cotidiano

relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.

Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza,

laboratório, etc, visando possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e

a troca de informações entre os alunos.

Propor aos alunos leituras, debates, seminários e pesquisas que os

auxiliem na construção de pensamento científico crítico, enriquecendo-os com

argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais (reciclagem e

reutilização do lixo; chuva ácida, efeito estufa, aquecimento global e outros

problemas ambientais; a alimentação e a influência da mídia em questões de

estética, bulling e consumismo; alcoolismo; drogadição; sexualidade; violência;)

demonstrando que a ciência pode oferecer muitos benefícios, mas quando

usada com fins destrutivos poderá trazer muitos problemas.

Avaliação

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

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avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e

formativa, sob condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo

ocorre e interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e

não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a alterações no seu

desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a

avaliação formativa e processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso

da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo

educacional no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de

significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se,

assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos

alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de

conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor

deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de

expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.

Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem

bem claros também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de

conhecimentos que contribuam para transformar a própria realidade, o mundo

em que vivem.

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Referências Bibliográficas

ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro; 1976.

CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003

COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2007.

Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.

FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único. Editora Moderna 1996.

Livro Didático Público de Química.

MALDANER, O.A.A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador 2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120

Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro 2006

PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.

RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.

SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.

SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.

UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São Paulo; 1998.

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Colégio Estadual Padre

Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

______________________________________________________________

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais públicas do

Paraná, atende a LDBEN (9394/96), art. 33, o qual sofreu alteração em

redação com a promulgação da Lei n. 9475/97, conforma segue:

Art.33- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante

da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das

escolas publica de Educação básica assegurando o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1 º - Os sistemas de Ensino regulamentarão os procedimentos para

definição dos conteúdos do ensino Religioso e estabelecerão as normas para à

habilitação e admissão dos professores.

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas

diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino

Religioso.”

Neste sentido é importante salientar que apenas no ano de 1997, foi

elaborado os PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de

Educação do Paraná ( CEE), aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o

Ensino Religioso nas escolas públicas do Paraná. E a SEED elaborou a

instrução conjunta 001/02 do DEEF/ SEED , que estabeleceu as normas para

disciplina na rede pública estadual. Em 10 de fevereiro de 2006 o Conselho

Estadual de Educação aprovou a deliberação n. 01/06, que instituiu novas

normas para o ensino Religioso.

Tratado nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribuiu também, para

superar a desigualdade étnico-religiosa, e garantir o direito constitucional de

liberdade de crença e expressão, conforme artigo V, inciso VI, da constituição

brasileira, que por sua vez adere ao Laicismo, que assegura a liberdade de

expressão cultural e religiosa.

Desta forma é importante parafrasear Costella, In: DCE 2008 para o

ensino religioso (p.21):

“O primeiro é atribuído à pluralidade social num estado não-confessional, Laico e

que garante por meio da constituição a Liberdade religiosa. O Segundo fator diz

respeito à própria maneira de apreender o conhecimento,devido às profundas

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transformações ocorridas no campo da epistemologia da educação da

comunicação.”E terceiro fator traço característico da cultura ocidental mostra

uma profunda reviravolta nas concepções, em especial no século XIX.

Assim, o ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico

religiosa e garante o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

Também contribui para que, no dia a dia da escola, o respeito em relação à

diversidade seja construído e consolidado. Nesse sentido faz-se necessário

mudar a prática pedagógica e concepções em torno da disciplina a qual busca

superar as tradicionais aulas de religião, passando a compreendê-la como

processo pedagógico, cujo enfoque é “entendimento cultural sobre o sagrado e

a diversidade religiosa”. DCE (p.25).

Para atingir tais transformações é importante que o professor

compreenda, que no ambiente escolar as religiões interessam como objeto de

conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio dos estudos

das manifestações religiosas que delas decorrem e as constituem. O que

sugere que todas as religiões podem ser tratadas como conteúdo, uma vez que

o sagrado compõe o universo cultural humano, e faz parte do modelo de

organizações de diferentes sociedades.

Como área de conhecimento traz as Diretrizes curriculares que se

responsabiliza em proporcionar o conhecimento do patrimônio cultural de

diferentes tradições religiosas para que o educando compreenda o pluralismo e

a diversidade cultural presentes na dinâmica social.

2. OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos educandos que se tornem capazes de entender os

movimentos específicos das diversas culturas, e para que o substantivo

religioso represente um elemento de colaboração na constituição do sujeito.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem religiosa

Universo simbólico religioso

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Textos sagrados

4. CONTEÚDOS BÁSICOS

6° Ano 7° Ano

Organizações religiosas; Lugares sagrados; Textos sagrados orais ou escritos; Símbolos religiosos;

Temporalidade Sagrada Festas religiosas Ritos Vida e Morte

6. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

6° Ano

Características e estrutura e dinâmica social dos sistemas

religiosos: Fundadores, estruturas hierárquicas,

História do pensamento religioso.

Lugares sagrados: símbolos sagrados, paisagens,

construções.

Textos sagrados orais ou escritos; manifestações escritas e

orais nas religiões mais conhecidas.

Símbolos religiosos;

Religiosidade e cultura;

Valores: amizade ,respeito e outros;

7° Ano

Temporalidade sagrado e os mitos; o evento da criação, calendários.

Terminologia e conceitos

O sagrado e o profano;

Festas religiosas; datas comemorativas.

Ritos sagrados,

Religião ética e sociedade;

Vida e morte;

7.METODOLOGIA

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Para atingir os objetivos da disciplina é importante, dinamizar trabalho

com textos, ilustrando com filmes, símbolos, músicas, e contextualizando com

a realidade local. Proporcionar debates, produções individuais e coletivas,

elaborações de painéis para socialização de aulas passeios.

Evidenciar cada tópico através da contextualização e compreensão da

realidade religiosa individual e do próximo.

As aulas serão conduzidas de maneira desmistificada para

proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do sagrado em

diferentes contextos históricos e culturais. Haverá diálogo mediado por

instrumentação teórica e respeito a diversidade de pensamento e

comportamento dos diversos segmentos, cultos e ritos religiosos.

Para Libâneo a importância deste diálogo está no desenvolvimento da

sensibilização as direitos de cada cidadão.

Como Libâneo, Oleniki e Daldegam acrescentam que o professor de

ensino religioso precisa conduzir suas aulas com encantamento para causar

envolvimento dos alunos, despertando assim a curiosidade e a admiração pelo

conhecimento religioso. Ao socializar suas ideias, questionar sobre suas

dúvidas o aluno percebe as diferenças e observa o mundo sobre outro prisma.

Adotando como referência as relações estabelecidas entre Ensino

Religioso e a sociedade, a disciplina discorrerá sobre os como bullyng e

violência e os temas sócio educacionais com as temáticas da História cultural

afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei

nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação Ambiental (Lei

nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº

413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07), assim como o

enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de drogas, sexualidade,

incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do

Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a

valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir

conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código

de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento

de Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº

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013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e

Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,

Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção

de debates. interrelacionando tais questões principalmente enfatizando a

influência religiosa destas etnias em manifestações religiosas no Brasil.

As aulas serão enriquecidas com o auxilio de materiais trazidos e

apresentados na TV pendrive, no projetor multimídia, aparelho de DVD e de

som, entre outros.

AVALIAÇÃO

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

Os instrumentos de avaliação serão definidos em consonância com a

metodologia, privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e

sua produção oral, escrita e atitudinal ,estabelecendo discussões sobre o

sagrado e o profano numa perspectiva laica. Desenvolvendo uma cultura de

respeito a diversidade religiosa e cultural e que o fenômeno religioso é um

dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

Os critérios serão definidos com a participação do aluno.

Instrumentos: produções escritas de textos, seminários, atividades

avaliativas com consulta, pesquisas, auto-avaliação.

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A avaliação será diagnóstica proporcionando retomada de conteúdos,

em situações que se constate a dificuldade de apreensão do conteúdo pelo

aluno.

BIBLIOGRAFIA: FIGUEIREDO, A. P. Ensino Religioso -Perspectivas Pedagógicas. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. OLENIKI, M. L. R; DALDEGAN, V. M. Encantar- Uma prática pedagógica no Ensino Religioso.2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Ensino Religioso, Secretária de estado de Educação, 2009. BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. lei 9394 de 20 de dezembro de 1996. ELIADE, M. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. LIBÂNEO, João Batista. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Loyola, 2001.

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Colégio Estadual

Padre Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

SOCIOLOGIA

_______________________________________________________________

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2016

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

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O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes

das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção

capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais:

instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais

devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já

consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo

inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas

formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus

conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas,

os clássicos a saber são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.

Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes

entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes

contextos das sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É

tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções

e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia

intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.

2-Objetivos Gerais da Disciplina:

Justificar a importância do estudo da Sociologia para um maior

comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

Desenvolver nos alunos o domínio de uma linguagem específica, a

linguagem científica, no caso a sociológica, no tratamento das questões sociais;

Contribuir para a formação do jovem brasileiro: quer aproximando esse

jovem de uma linguagem especial que a sociologia oferece, quer

sistematizando os debates em torno de temas e importância dados pela

tradição ou pela contemporaneidade.

Possibilitar aos alunos a compreensão da dinâmica que os cerca, como

também a capacidade de inserir-se e participar de movimentos já organizados

ou em processo de organização;

Oferecer aos alunos a possibilidade de compreender as diferentes

formas de organização social;

Analisar o fenômeno da religião a partir dos clássicos e das suas

abordagens;

Estimular a capacidade de interpretar a própria condição de vida,

construir para si uma identidade e dominar o próprio ambiente;

Possibilitar que os alunos percebam que a desigualdade da sociedade

brasileira é resultado de um longo processo político e econômico;

Estimular a compreensão de como se tem organizado, estruturado e

ampliado a esfera formal e informal do trabalho na realidade dos nossos alunos;

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Ressaltar o papel que as chamadas Organizações não Governamentais

(ONGs), têm ocupado nos espaços deixados pelos movimentos sociais de

cunho político.

3-Conteúdos Estruturantes:

• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais – A

abordagem que o estudo das instituições sociais deve receber hoje da

sociologia reside, primeiramente, no sentido da recuperação de sua

historicidade nas diversas sociedades humanas objetivando a desnaturalização

dos processos sociais,para então promover-se a crítica e a explicação de

aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade.

• Cultura e Industria Cultural – Os conteúdos específicos relacionados

à cultura estarão todos interligados, já que quando propomos a

contextualização e a construção histórica do conceito, diretamente nos

remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo, etnocentrismo,

gênero, etnia e minorias.

• Trabalho, Produção e Classes Sociais – A divisão do trabalho

caracteriza não só as sociedades humanas, mas algumas sociedade animais,

como as formigas e as abelhas. O trabalho não pode ser visto apenas de forma

utilitarista, pois ele também é um fenômeno social, ao ser resultado de

confronto e de concorrência entre os trabalhadores.

• Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que

se mostra verdadeira, mas nem sempre o é, pois varia de acordo com os

grupos que estão no poder, com o tipo de sociedade e com os interesses que

serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que o permeia são

exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão

presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais - A organização e a luta de

grupos sociais estão presentes no âmbito de várias sociedade de vários tempos

históricos, no entanto, o conceito de movimentos sociais como entendemos é

próprio das sociedades capitalistas, sejam eles urbanos ou rurais. Os

movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham o papel

de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento

desta mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos sociais.

Resultados dessas práticas são os rearranjos que o capital tem que fazer para

satisfazer algumas das reivindicações desses movimentos.

4-Conteúdos Básicos

1º Ano:

Page 270: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas. O conteúdo: O

surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as

séries. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento

do pensamento social .

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx

Weber e Karl Marx.

Pensamento social brasileiro .

O processo de socialização e as instituições sociais:

Instituições familiares.

Instituições escolares.

Instituições religiosas

Instituições de reinserção.

Trabalho, produção e classes sociais:

O conceito de trabalho nas diferentes sociedades

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições.

Globalização e Neoliberalismo.

Trabalho no Brasil.

Relações de trabalho.

2º Ano

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento

do pensamento social.

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx

Weber e Karl Marx.

Poder, politica e ideologia:

Formação e Desenvolvimento do Estado moderno; sociológicas

clássicas.

conceitos de poder,

conceitos de ideologia,

conceitos de dominação e legitimidade

Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia,

autoritarismo, totalitarismo.

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, cidadania e movimentos sociais:

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Conceitos de cidadania.

Direitos civis, políticos e sociais.

Direitos humanos.

Movimentos sociais.

Movimentos sociais no Brasil.

Questões ambientais e movimentos ambientalistas.

Questão das ONG's.

3º Ano

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social.

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e

Karl Marx.

Cultura e Indústria Cultural:

Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.

Antropologia brasileira.

Diversidade e diferença cultural.

Relativismo, etnocentrismo, alteridade.

Culturas indígenas.

roteiro para pesquisa de campo.

Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.

minorias, preconceito, Hierarquia e desigualdades.

Questões de gênero e a Construção social do gênero.

Cultura afro-brasileira e a Construção social da cor. Identidades e movimentos

sociais; dominação, hegemonia e contramovimentos.

Indústria cultural.

Meios de comunicação de massa.

Sociedade de consumo, Indústria cultural no Brasil.

5-Metodologia da Disciplina:

O presente caracteriza-se como sendo um trabalho de proposta

pedagógica curricular, onde o ensino de Sociologia é fundamental, e a

utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se

aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do

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significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários),

a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.

Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da

História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural

indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação

Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 –

portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07),

assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de

drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei

n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao

envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o

Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (

Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (

somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº

12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em

Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –

CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.

5.1-Recursos metodológico: utilizando de alguns recursos metodológicos para o

aproveitamento dos mesmos, sendo eles:

- Aulas expositivas dialogadas.

- Leituras de textos, didáticos, literários, jornalísticos, artigos de revista

e Internet.

- Debate e seminários.

-Análise crítica de filmes, músicas, imagens fotográficas, propagandas,

vídeos.

- Pesquisas bibliográficas

- Trabalhos em grupo e individual, produção escrita para portfólio.

5.2- Recursos didáticos:

- TV pendrive, DVD, CD, trechos de filmes, músicas, artigos de Jornais

e revista, propagandas, imagens fotográficas e televisivas, livro didático,

Laboratório de informática.

6- Avaliação:

A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo

de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,

buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O

professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno

em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

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avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as

avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos

importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os

aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente

quantitativos.

Os instrumentos de avaliação na disciplina de Sociologia, acompanham

as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão

crítica nos debates e nas produções escritas que acompanham os textos, letras

de músicas, imagens, filmes.

Também avaliação diagnóstica através de atividades com questões

objetivas e subjetivas, produção de textos individuais.

Atividades diárias em sala : Debates, Seminários, Pesquisas, Relatórios, Produções escritas , Participação na aula.

Também a avaliação diagnóstica deverá se dar por meio de provas que busquem priorizar o entendimento do aluno, pondendo assim perceber quais as dificuldades, perante o conteúdo abordado. Essa avaliação deve possibilitar uma constante elaboração não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou conceitos assimilados.

Desta forma, a avaliação será contínua e formativa através da

observação dos dados coletados através dos diferentes instrumentos.

6.3-Recuperação de Estudos

À recuperação de conteúdos será feita através de novas estratégias de

ensino. Considerando suas particularidades e em que situações devem ser

utilizadas bem como, da quantidade necessária em cada etapa do processo,

conforme resolução e parecer de conselho estadual de educação.

Referências bibliográfica:

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica,

Curitiba, Paraná, 2009.

FORACCHI, M.; MARTINS, S.JOSÉ. Sociologia e sociedade: leituras de

introdução à sociologia. LTC Ed. S.A, Rio de Janeiro.2008.

GIDDENS, Antony. Sociologia, Porto alegre: Artemed. 2005.

HOBSBAWM: Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Trad.

Santarrita M. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras. 1995.

HUBERMAN,L. História da riqueza do Homem. Trad. Dutra W., 21.ed. Rio de

Janeiro: JC, 1986.

NILDO, V.. Introdução à Sociologia. Autêntica, Belo Horizonte, 2006.

NOVAES, CARLOS E.. Capitalismo para principiantes: a história dos

privilégios econômicos. 1. ed. São Paulo: Ática, 2008.

Page 274: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

PÉRSIO, S. O.; Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo,

Àtica,.1993.

TOMAZI, N.D., Iniciação `a Sociologia. São Paulo. 1993.

OCTAVIO IANNI, (org.) Florestan Fernandes . Sociologia. 2a ed. São Paulo:

Atica, 2008.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:

Pioneira, 1996.

WEFFORT, F.,C. (org). Os clássicos da Política .São Paulo: Àtica, 2008.

ALENTE,A.l. Educação e diversidade cultural um desafio da atualidade.

São Paulo: Moderna, 1999.

Page 275: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

Colégio Estadual Padre Chagas

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

GEOGRAFIA

RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050

GUARAPUAVA-PARANÁ

2016

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DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO

As diretrizes curriculares da disciplina da geografia adotaram

para objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico que é

composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza,

sociedade, entre outros; O espaço geográfico é produzido e

apropriado pela sociedade, composto por objetos e ações inter-

relacionados.

Cabe à geografia preparar o aluno para uma leitura crítica da

produção social do espaço e à escola subsidiar os alunos no

enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam

sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os

cerca. Ao professor cabe a postura investigativa e de pesquisa

evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos

alunos conhecimentos específica da geografia, com os quais ele

possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando as

diversas temáticas geográficas.

A relevância da geografia está no fato de que todos os

acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o

espaço é a materialização dos tempos da vida social.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve

possibilitar a compreensão sócio-histórica das relações de produção

capitalistas, para que reflita sobre as questões ambientais, sociais,

políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço

geográfico. Considerando que os alunos são agentes da construção

do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para

interferir conscientemente na realidade.

A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do

espaço que ele está inserido, a partir do entendimento da

constituição das relações estabelecido entre os territórios

institucionais e aqueles territórios que a eles se sobrepõem como

campos de forças sociais e políticas. É necessário que os alunos

compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam.

Considerado fundamental para os estudos geográficos no

atual período histórico, atinge outros campos de conhecimento e

assim remete à necessidade de especializá-los e especificar o

olhar geográfico para o mesmo.

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A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e

sim, compreender que sociedade, economia, política e cultura fazem

parte de processos relativos à problemática ambiental

contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.

É fundamental compreender a gênese da dinâmica da

natureza, quanto sua transformação em função da ação humana e

sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não se

trata apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos

aspectos sociais e econômicos passam a serem também questões

da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.

Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das

relações sociais e culturais, bem como da constituição, distribuição e

mobilidade demográfica. As manifestações culturais perpassam

gerações, criam objetos geográficos e são partes do espaço,

registros importantes para a Geografia.

Deve contribuir para a compreensão desse momento de intensa

circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos

de vida.

Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das

diferentes sociedades, com as migrações que imprimem novas

marcas nos territórios e produzem nova territorialidade e com as

relações político-econômicas que influenciam essa dinâmica.

2. OBJETIVOS GERAIS

Ler e interpretar criticamente o espaço;

Compreender o estudo do processo histórico na formação das

sociedades humanas;

Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do

lugar, do território a partir do espaço geográfico;

Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que

envolvem o mundo globalizado;

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do

espaço atual os processos históricos, construídos em diferentes

tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de práticas

dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças

na organização e no conteúdo do espaço compreendendo e

aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

Interpretar gráficos, tabelas, legendas, mapas, imagens,

fotografias.

Page 278: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O objeto de estudo/ensino da Geografia para a educação

básica é o espaço geográfico.

Para organização desse objeto de estudo foram organizados

os conteúdos estruturantes, que são os saberes e conhecimentos

que identificam e organizam os campos de estudos da Geografia.

Os conteúdos estruturantes relacionam-se entre si e nunca se

separam.

A partir dos conteúdos estruturantes surgem os conteúdos

básicos e posteriormente os específicos.

Os Conteúdos Estruturantes são:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico.

Dimensão econômica do espaço geográfico

Enfatizar a apropriação do meio natural pelo homem,

criando uma rede de transferência e circulação de mercadorias,

pessoas, informações e capitais é o enfoque a ser dado para os

alunos do Ensino Fundamental, considerando que esses alunos são

agentes da construção do espaço.

Para o Ensino Médio, o enfoque dos conteúdos estruturantes

pode ser considerado como análise para entender como se constituiu

o espaço geográfico, possibilitando a compreensão sócia histórica

das relações de produção capitalista, para refletir sobre as questões

ambientais.

Dimensão Política do espaço geográfico

Os conteúdos estruturantes na Dimensão Política do espaço

geográfico tem como proposta a reflexão dos fatos históricos, para

que os alunos ampliem sua compreensão a respeito do mundo real,

em âmbito local, regional e global.

Para o Ensino Médio este conteúdo estruturante deve ter uma

abordagem mais profunda, visto que o aluno teve noções no Ensino

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Fundamental. O Trabalho pedagógico deve abordar o local e o global,

levando em consideração a interpretação histórica das relações

geopolíticas em estudo.

Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

A questão socioambiental não se restringe aos estudos da

flora e da fauna, mas a interdependência das relações entre

sociedade, aspectos econômicos, sociais, culturais, etc.

Compreendendo a dinâmica da natureza e as alterações causadas

pelo homem.

Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico

A análise do espaço geográfico acontece a partir desse

conteúdo estruturante. Os estudos da formação demográfica das

diferentes sociedades e dos aspectos culturais contribuem para

compreender a intensa circulação de informações, mercadorias,

dinheiro, pessoas e modos de vida.

Deve acontecer a abordagem dos conteúdos envolvendo a temática

de história e cultura afro-brasileira e africana nas diferentes séries do

Ensino Fundamental e Médio, em qualquer conteúdo estruturante, de

acordo com a Lei 10.639/03.

4. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

Definidos a partir das Diretrizes Curriculares os conteúdos

básicos devem ser articulados com os conteúdos estruturantes,

definem os conteúdos específicos, esses trabalhados em sala de

aula conforme o Plano de trabalho docente de cada professor,

apresentado por série, respeitando o quadro de conteúdos básicos

apresentados na DCE. Para os anos finais do Ensino Fundamental

relacionamos os seguintes conteúdos básicos:

6º Ano

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais.

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A distribuição espacial das atividades produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socio espaciais

da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º Ano:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do

território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a

(re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das

informações.

8° Ano:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais.

Page 281: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)

organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais.

9° Ano:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos

arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Os

movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da

paisagem e a.

(re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na

atual configuração territorial.

Ensino Médio:

Page 282: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos

no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na

atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias

e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural. O comércio e as

implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

5. METODOLOGIA

De acordo com as diretrizes curriculares para o ensino da

geografia, os conteúdos estruturantes devem ser abordados de

forma crítica e dinâmica de maneira que a teoria, prática e a realidade

estejam interligados em coerência com os fundamentos teórico-

metodológicos.

Page 283: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico –

é a finalidade do ensino dessa disciplina. Para o desenvolvimento

do trabalho pedagógico de geografia, torna-se necessário

compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos

(paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade),

apresentados numa perspectiva crítica, e as relações sócio-

espaciais nas diferentes escalas (local regional e global).

No processo de construção do conhecimento e análise das

categorias serão realizadas problematizações, análise de textos e

imagens, mapas, músicas, manifestos, vídeos, documentários,

trabalhos de campo, entre outros.

O entendimento do espaço geográfico necessita da utilização

dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo

signos, legenda, escala e orientação. Ainda poderão ser utilizadas

análise e interpretação de tabelas e gráficos, produção de

esquemas, quadros comparativos, painéis, cartazes, levantamento

de informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos para

a confirmação da ação pedagógica.

As categorias de análise da Geografia – as relações

sociedade-natureza e as relações espaço-temporais são

fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

Os conteúdos específicos deverão ser desenvolvidos

considerando os enfoques: Dimensão Socioambiental, a Dinâmica

Cultural e Demográfica, Dimensão Econômica da Produção do/no

espaço e a Geopolítica.

Os conteúdos devem ser especializados e tratados em

diferentes escalas com uso de linguagem cartográfica (signos

escala, orientação).

Por outro lado, é importante destacar a aula de campo como

prática metodológica e a cartografia como recurso didático que

assume abordagem diferenciada e concordante com a perspectiva

teórico-metodológica assumida pelo professor.

A realidade local e paranaense deverá ser considerada,

enfatizando seu desenvolvimento, social, político e econômico.

Os programas sócios educacionais serão articulados com os

conteúdos específicos. Para atender as demandas do ensino,

abordaremos as temáticas da História cultural afro- brasileira

conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei nº

11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação

Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº

1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei

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nº 11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola,

prevenção ao uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e

diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08); Estatuto do Idoso (Lei

10741/03): conteúdos voltados ao envelhecimento, ao respeito e a

valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir

conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito (Lei

9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (Decreto

4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –

Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009,

Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos –

Lei nº. 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por

meio da exposição oral e da promoção de debates.

Assim como todos os conteúdos e componentes curriculares

estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos trabalhados ao

longo do ano letivo.

Recursos: Mapas, TV-multimídia, GPS, máquina digital, quadro

de giz, escalímetro, globo, caderno milímetro, entre outros.

6. AVALIAÇÃO

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de

uma nota ou de um conceito. É necessário que seja contínua e que

priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além de

diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a

intervenção pedagógica aconteça, atendendo para identificar as

dificuldades e diferentes ritmos dos alunos, ou seja, a avaliação deve

ser processual, formativa e diagnóstica.

A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos

recursos e instrumentos visando a contemplação das diversas

formas de expressão do aluno como a leitura e interpretação de

textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas; produção de

maquetes, murais, desenhos, textos; pesquisas em diversas

fontes, apresentação de seminários, relatórios de aulas de campo e

outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e

escrita.

Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada

conteúdo e objetivo de ensino, sempre valorizando a construção de

conceitos de entendimento sócio espacial.

Acreditamos que através de todos esses instrumentos de

avaliação estaremos atendendo uma diversidade de aprendizados e

oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o

Page 285: Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio€¦ · sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros princípios basilares da educação

aluno de forma ampla contribuindo assim para a sua formação social,

crítica, participativa e responsável.

A recuperação faz parte do processo avaliativo e deverá ser

oportunizada ao aluno, sempre que este demonstrar necessidade

por não ter compreendido e/ou assimilado os conteúdos estudados,

sendo realizada a retomada de conteúdos, e utilizando diversos

instrumentos, adequados à necessidade do educando.

7. REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. BARBOSA, J. L. A Geografia na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1992. CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática,1986

MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra livre, nº 16. AGB Nacional, 2001, p. 113. MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987. Geografia Crítica – A Valorização do Espaço.São Paulo: Hucitec, 1984. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Ensino de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006 PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis. Editora UFSC, 1989. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.