falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo
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QUARTA-FEIRA 4 SETEMBRO 2013 www.imobiliario.publico.pt
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
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Startup Lisboa cativou 5 milhões de euros de investimentoO banco Montepio foi o primeiro a aceitar o desafio da Invest Lisboa, disponibilizando e reabilitando um edifício Pombalino p04
“Apoiamos os promotores imobiliários na presença em feiras internacionais”O Millennium bcp alerta para as parcerias feitas com promotores para divulgar os projetos no exterior. Entrevista a José Araújo, diretor p06
DR
Sonae Sierra investe 5 milhões na renovação do NorteShopping p03
A intervenção está a ser feita de forma faseada sem afetar o normal funcionamento do centro, tendo o seu término previsto para o próximo ano
Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo Muitos dos pedidos de despejo entrados no BNA foram recusados por falta de informação dos senhorios. A DECO alerta para os passos que deve seguir se avançar para o despejo p03
02 Opinião IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013
Momento de viragem para um novo ciclo de emprego e crescimento
Quem vê proprietários de bens imobiliários nem sempre vê gente rica
Pela primeira vez em mui-
tos anos, assiste-se de
forma ainda ténue, mas
consistente, a uma su-
cessão de indicadores
que apontam para um momento
de viragem no setor. Desde o con-
sumo de cimento, passando pelos
índices de produção, pelas avalia-
ções bancárias e, até mesmo, pelos
números do desemprego, são vá-
rios os exemplos que demonstram
que algo novo está a acontecer
nesta atividade e que, com uma
adequada estratégia económica,
é possível assistir, a curto prazo,
à retoma deste verdadeiro motor
da economia e do crescimento: a
Construção e o Imobiliário.
O próprio Governo encara o setor
de outra forma e sabe que, a exem-
plo do que se passa nas restantes
economias, a austeridade tem de
dar o lugar ao investimento, o cres-
cimento tem de suceder à recessão,
a perda de emprego tem de terminar
e tudo isso só será possível no dia
em que a Construção e Imobiliário
puder desempenhar corretamente
o papel que inegavelmente lhe cabe
enquanto promotor do crescimento,
da competitividade e da criação de
emprego.
É, assim, forçoso que nos concen-
tremos no que é essencial e eliminar,
de uma vez por todas, a insegurança
e a instabilidade que mantém reféns
as empresas do setor e os potenciais
investidores no nosso país. As solu-
ções já existem e estão contempla-
das no “Compromisso para a Com-
petitividade Sustentável do Setor da
Construção e do Imobiliário”, que
este Governo assinou com a Confe-
deração. O seu cumprimento e das
medidas que o mesmo consagra é
um desafi o ao qual o Executivo tem
de dar resposta imediata, dando
continuidade à sua implementação.
Desde 2002, registamos uma per-
da total acumulada na produção de
53,8%. Perdemos 394 mil empregos
Como frequentemente
refi ro e não me can-
so de repetir, ao con-
trário do que aconte-
ce na Europa rica do
Norte, habitar em casa própria não
é, em Portugal, sinal exterior de ri-
queza. Se fosse, mais de 75 % das
famílias portuguesas seriam ricas,
o que está longe de corresponder à
realidade social portuguesa
Recordo que os níveis de desen-
volvimento que marcaram a Euro-
pa no fi nal da II Guerra Mundial só
chegaram a Portugal, por razões
políticas históricas conhecidas,
nas décadas de 80 e 90 do século
passado, um tempo de euforia sem
paralelo para sector da construção
e do imobiliário em Portugal.
Acrescento que o “boom” euro-
peu da construção em altura dos
anos 50, nos países que o Plano Mar-
shall ajudava a reconstruir, chegou
a Portugal com 30 anos de atraso
gerando, nesses anos 80 e 90, as-
sumindo-se, entre nós, como uma
corrida à habitação própria sem
precedentes com a criação de peri-
ferias e de periferias das periferias,
a par da desertifi cação dos centros
urbanos
Como tive oportunidade de dizer
numa conferência em que partici-
pei em Madrid, em Maio de 2011,
nesses anos, o mercado imobiliário
português passou de um mercado
de poucos proprietários e muitos
inquilinos para um mercado de
muitos proprietários e poucos in-
quilinos. Foi um tempo em que o
ritmo do mercado imobiliário era
marcado pela oferta.
Mas, como também já algumas
vezes referi, o facto de ser um mer-
cado de proprietários não signifi ca
que seja um mercado de gente ri-
ca a quem se pode e deve esmifrar
sem piedade, nomeadamente nos
impostos e na boa tradição portu-
guesa de transformar o sector numa
autêntica árvore das patacas do fi s-
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e, em apenas três anos, assistimos
à destruição de 26 mil empresas. É
este o cenário de rutura que urge
inverter.
A verdade é que os resultados fa-
lam por si e a resposta positiva das
empresas do setor e da economia à
implementação de algumas das so-
luções que foram consagradas, deve
ser visto como um sinal de motiva-
ção acrescida para a concretização
integral deste acordo estratégico.
No centro das preocupações tem
de estar a necessidade de atrair o
investimento nacional e estrangei-
ro, questão fulcral que há muito de-
fendemos e que deve ser objeto de
uma abordagem global e integrada,
tal como preconizado pela Agenda
Europa 2020, que reconhece no Se-
tor da Construção e do Imobiliário
uma atividade que, pelo seu peso
económico e social, é imprescindí-
vel para recolocar o País numa rota
de crescimento consolidado.
Presidente da Confederação Portuguesa da Indústria e do Imobiliário
co, sempre pronta a entrar em ação
quando os cofres do Estado estão
mais vazios.
Este tema, que debato sempre
que posso com especialistas em
áreas decisivas para compreender
o que está em causa, como aconte-
ceu recentemente numa conversa
aprofundada com um fi scalista de
renome, acaba sempre por eviden-
ciar que está em curso uma verda-
deira catástrofe tributária com a re-
avaliação de imóveis e os aumentos
do IMI em valores que chegam aos
400%.
Penalizar fi scalmente a proprieda-
de imobiliária é um tiro no pé que
inviabiliza que o nosso equilibrado
património construído possa contri-
buir para a recuperação económica
do país e, no caso em que a proprie-
dade imobiliária serve de habitação
aos respectivos proprietários, um
ato quase tão cínico e perverso co-
mo sequestrar uns quantos cidadãos
da classe média para lhes exigir um
resgate milionário que eles, na ver-
dade, não possuem.
Na situação que a Economia e as
Finanças de Portugal vivem desde
que o país teve de aceitar, em 2011,
um empréstimo internacional sob
condições, o papel do imobiliário,
sector que foi, entre nós, fundamen-
tal para o crescimento e para o de-
senvolvimento nas últimas décadas,
terá de ser revisto mas com bom
senso e sem ignorar as condições
específi cas na nossa realidade.
Eis um tema que merecia outro
destaque, neste mês de Setembro,
entre os temas em debate na campa-
nha eleitoral para as autarquias lo-
cais, benefi ciárias privilegiadas das
receitas fi scais que incidem sobre o
património imobiliário.
Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]
Reis CamposLuís Lima
A verdade é que os resultados falam por
si e a resposta positiva das empresas do
setor e da economia à implementação de algumas das
soluções que foram consagradas, deve ser visto como um sinal de
motivação acrescida para a concretização integral deste acordo
estratégico.
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DR
O BNA, a prometida “via verde” do despejo, recebeu 1867 requerimentos até final de junho
A difi culdade em despejar os ar-
rendatários que não pagavam as
rendas era apontada como uma
das principais razões do não fun-
cionamento do mercado do arren-
damento. A nova legislação tentou
resolver esta situação, contudo a
percentagem de pedidos de des-
pejo recusados pelo novo Balcão
Nacional de Arrendamento (BNA)
prova que alguma coisa está a fa-
lhar nesta matéria. Uma situação
preocupante que levou a DECO – as-
sociação de defesa do consumidor,
a preparar informação sobre o que
os proprietários devem saber antes
de iniciar o processo. Isto porque
o BNA, a prometida “via verde” do
despejo, recebeu 1867 requerimen-
tos até fi nal de junho, segundo o
último balanço do Ministério da Jus-
tiça. Destes, 939 foram recusados,
sobretudo por falta de informação
dos senhorios sobre as formalida-
des a cumprir.
Os casos mais simplesO BNA é exclusivo para os casos con-
siderados “mais simples”, pois na
base da criação deste serviço está
a necessidade de retirar dos tribu-
nais os casos de tal forma óbvios
que não necessitem de recorrer a
um juiz. Para usar este mecanismo,
o contrato deve estar registado nas
Finanças e o proprietário deve ter
os seus impostos em dia.
Podem recorrer ao BNA sobretudo
os senhorios que tenham arrendatá-
rios com pagamentos em atraso por
mais de dois meses consecutivos, ou
por mais de oito dias durante quatro
vezes seguidas ou interpoladas, num
período de 12 meses. Antes de avan-
çar com o requerimento, o senho-
rio deverá dar a oportunidade ao
inquilino faltoso de pagar as rendas,
as despesas ou encargos em atraso.
Essa comunicação pode ser feita por
notifi cação avulsa, contacto pessoal
do advogado, solicitador ou agente
de execução ou por carta regista-
da com aviso de receção. Caso seja
mal feita, o requerimento pode ser
rejeitado.
Oposição do inquilino “O objetivo da nova lei é agilizar os
despejos. Se é inquilino e está a ser
alvo de um processo, não se oponha
a menos que esteja convicto de que
a razão está do seu lado”, alerta a
DECO.
Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo Muitos dos pedidos de despejo entrados no BNA foram recusados por falta de informação dos senhorios. A DECO alerta para os passos que deve seguir se avançar para o despejo
Pedido de despejo em 4 passos:
1. O senhorio entrega o pedido de despejo no BNA. Use, para o efeito, o formulário disponibilizado no portal do BNA. Junte cópia do contrato de arrendamento, o comprovativo do pagamento do imposto de selo e cópia da comunicação ao inquilino da situação que leva ao despejo. A entrega pode ser feita pela net ou em papel, junto de uma secretaria judicial. Confirme se os documentos foram entregues ao fim de 10 dias.
2. Após entregar o pedido, o senhorio dispõe de 10 dias para pagar a taxa de justiça. Pode
fazê-lo no multibanco ou por homebanking. O procedimento só se considera iniciado na data em que a taxa de justiça é paga (ou, caso beneficie de apoio judiciário, após juntar os comprovativos).
3. A partir desta data, o BNA dispõe de 15 dias para notificar o inquilino do procedimento de despejo, por carta registada com aviso de receção.
4. O inquilino pode, durante os 15 dias que se seguem, optar por uma de quatro hipóteses: (1) desocupa o imóvel e paga
IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013 Atualidade 03
Elisabete Soares
ao senhorio o valor pedido, acrescido da taxa de justiça que aquele suportou. Se o fizer, o processo chega ao fim; (2) não se opõe ao despejo, mas continua a ocupar a casa. Neste caso, o BNA emite uma ordem para desocupar o imóvel; (3) opõe-se ao pedido de despejo. O processo segue então para tribunal. O inquilino paga a caução e deposita as rendas devidas até à decisão final; (4) pede para desocupar a casa mais tarde. O processo segue para tribunal. Se o pedido for aceite, habita a casa por mais cinco meses no máximo, a contar da decisão.
Os custos para se opor ao procedi-
mento especial de despejo são mais
elevados do que os do senhorio. A
intenção do legislador terá sido evi-
tar que o inquilino se sirva desta
possibilidade apenas para atrasar
o processo.
Além de pagar um mínimo de 306
euros da taxa de justiça, é obriga-
do a constituir advogado, sob pena
de pagar uma multa de 204 euros.
Mais: em caso de atraso nas rendas
superior a dois meses consecutivos
ou a oito dias por mais de quatro
vezes (seguidas ou interpoladas)
durante um ano, paga ainda uma
caução que pode chegar a seis me-
ses de renda.
Se não lhe for dada razão, con-
tinua a ter de abandonar o imóvel
e ainda tem de pagar os prejuízos
ao senhorio, bem como uma multa
que pode ascender a mais de 3000
euros. Enquanto o processo decor-
rer, e mesmo que decida contestar
o despejo, pague sempre as rendas
que forem vencendo.
A Sonae Sierra iniciou em 2012 a
renovação do NorteShopping, uma
operação que se traduz num investi-
mento que ascende aos 5 milhões de
euros e que termina em 2014. “A re-
novação tem por objetivo aumentar
o conforto dos visitantes, tornando
o espaço mais moderno e adequa-
do às exigências de consumo atu-
ais, preservando ao mesmo tempo
o carácter único do centro e a sua
temática de design e arquitetura ins-
pirada na indústria”, explica fonte
da empresa liderada por Fernando
Guedes de Oliveira.
A intervenção está a ser feita de
forma faseada sem afetar o normal
funcionamento do centro ao longo
deste ano, tendo o seu término pre-
visto para o próximo ano. A renova-
ção do NorteShopping em 2012 inci-
diu sobre diversas áreas incluindo a
pintura dos tetos, colocação de tetos
falsos e do reforço da iluminação,
intervenções que resultaram numa
maior luminosidade e conforto. “Ao
longo de 2013, serão benefi ciadas
as zonas de estar, sendo estas total-
mente remodeladas, e a praça de
restauração, que benefi ciará não só
de novo mobiliário, mas também de
uma pick-nick area, um espaço de-
dicado para as refeições em família.
A renovação prevê ainda criação de
um novo núcleo de casas de banho
no piso 0, perto do Norteland. Es-
ta operação abrange também mu-
danças na sinalética, a renovação
do interior dos elevadores e a re-
modelação das áreas de acesso aos
elevadores e aos WC’s. A iluminação
será reforçada um pouco por todo o
centro, com a colocação de candeei-
ros decorativos e alguns elementos
gráfi cos”, explica a mesma fonte.
Esta renovação assinala os 15
anos do NorteShopping e permi-
te responder às atuais tendências
do mercado e exigências dos seus
visitantes, assegurando a continu-
ação do êxito comercial deste cen-
tro comercial, que apresenta uma
taxa de ocupação média de 100%.
Elisabete Soares
Norteshopping recebe investimento de 5 milhões
Norteshopping
Um ano e meio após a abertura ofi -
cial da primeira Startup Lisboa os
resultados demonstram que foi uma
aposta vencedora num novo para-
digma económico focado no empre-
endedorismo. A StartUp Lisboa, que
nasce de uma proposta apresenta-
da pela Invest Lisboa ao Orçamento
Participativo da Câmara Municipal
de Lisboa, em 2010, resultou na
criação de mais de 250 postos de
trabalho; de mais de 5 milhões de
euros de investimento privado, na-
cional e estrangeiro, angariado, que
se devem à criação de mais de 100
empresas, das quais 22 já saíram da
incubadora e 15 já deram início ao
processo de internacionalização.
A necessidade de atrair investi-
mento para o centro da cidade de
Elisabete Soares
Startup Lisboa cativou 5 milhões de euros de investimentoO banco Montepio foi o primeiro a aceitar o desafio da Invest Lisboa, disponibilizando e reabilitando um edifício Pombalino na Rua da Prata 76 – 86
Lisboa, a par da deslocalização de
escritórios para fora da cidade, o
atual contexto económico nacional
e o aumento da taxa de desempre-
go, foram alguns das razões para a
criação da Startup Lisboa.
“Foi um ato de empreendedo-
rismo promovido pela CML que
envolveu parceiros sem os quais
este projeto não seria viável. É um
exemplo de cooperativismo em que
o Montepio foi o primeiro a aceitar
o desafi o, disponibilizando e reabili-
tando um edifício Pombalino na Rua
da Prata 76 – 86, ao qual se juntou
posteriormente como fundador o
IAPMEI”, refere Rui Coelho, diretor
executivo da Invest Lisboa.
Acrescenta que “a nossa motiva-
ção ao apresentar o projeto da cria-
ção de uma incubadora de empresas
na Baixa à CML foi simultaneamen-
te o de apoiar os empreendedores,
dinamizar a reabilitação urbana da
Baixa e aliciar investidores para a
cidade de Lisboa”.
internacionais tais como, a Bloom-
berg que equipara Lisboa a Sillicon
Valley e a Entrepeneur (USA) que
coloca Lisboa no top 9 mundial das
melhores cidades para desenvolver
novos negócios. Para dar a conhecer
estes números e promover os casos
de sucesso da Startp Lisboa junto de
investidores, a CML e a Invest Lis-
boa, em parceria com o Montepio e
o IAPMEI, desenvolveram um vídeo
( http://www.investlisboa.com) que
mostra as principais conquistas do
projeto, e o testemunho de quatro
das startups de maior sucesso: Nata
Lisboa, Yonest, Zaask e Muzzley.
A vereadora da Economia e Ino-
vação, Graça Fonseca, assumiu
desde o início a responsabilidade
pela implementação e expansão do
projeto, hoje já com dois polos e um
terceiro a caminho.
A Startup Lisboa nasce da necessidade de atrair investimento para o centro da cidade
04 Atualidade IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013
Outros aspetos positivos a desta-
car é que em pouco mais de um ano
de existência do projeto, Lisboa já
foi citada em diversas publicações
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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013
EntrevistaDR
O Palácio da Mesquitela (na foto), do grupo Paço e o Village Marina de Olhão, do grupo Bernardino Gomes, são dois dos projetos que estiveram presentes nas feiras internacionais
O Millennium bcp promove ações de divulgação do imobiliário residencial nas feiras internacionais?Foi e é uma experiência em
aprendizagem e evolução
que começou em 2012 e
continuou este ano já com a
nossa participação, em Paris e
Londres, na Mostra do Imobiliário
Português, com stand próprio.
São ações comerciais sobretudo
com quem temos relação e
protocolo assinado, para ajuda
na divulgação e venda de imóveis
já que, como se sabe, os nossos
imóveis são comercializados
pelos mediadores, nossos
parceiros, e são eles que nos
representam sempre, aqui
e no estrangeiro. O principal
objetivo foi atingido: ser
potenciador de contactos (mais
de 100) para futuras visitas
e possíveis vendas. Temos
realizado, também, leilões
internacionais. Aliás, fomos
pioneiros neste campo, sobretudo
para a comunidade portuguesa
não residente, com assinalável
sucesso, diga-se.
Que novidades apresentam os protocolos assinados com os promotores na divulgação do imobiliário?Não se trata de novidades, mas
sim da disponibilização de mais
um serviço, com o objetivo
de aumentar a efi cácia na
divulgação/venda dos imóveis
dos promotores que apoiamos.
Assim, evitam estar presentes
nesses países, representando
o banco os parceiros, com
merchandising/folhetos,
referenciações, bem como o
agendamento de visitas.
Quais as características dos empreendimentos apresentados nos certames?Depende do promotor. Cabe a
ele a decisão sobre o que deseja
que seja representado em cada
mercado. Mas é sempre um
produto “prime”, com ênfase
nos centros das cidades e zonas
nobres para segunda habitação
praia ou interior.
O que cativa mais os clientes estrangeiros e os luso-descendentes?
“Apoiamos os promotores imobiliários na presença em feiras internacionais”Em entrevista, José Araújo, diretor do Millennium bcp, recorda as parcerias estabelecidas com os promotores com vista à divulgação nas feiras internacionais dos respetivos empreendimentos residenciais
Millennium bcp vende imóveis “premium” com condições atrativas
Comprar uma moradia no Algarve em localidades como Albufeira, Almancil, Lagos e Quarteira, usufruindo de preços mais baixos e atrativas condições de financiamento é uma possibilidade dada pela nova campanha destinada a comercializar um conjunto de imóveis “premium”, a maioria inseridos em conjuntos residenciais de qualidade.Isto porque o Millennium bcp lançou esta semana uma campanha de venda de imóveis de gama alta, com preços a partir de 125 mil euros. A Campanha Premium contempla mais de 150 imóveis, constituídos por apartamentos e moradias, que estão localizados de norte a sul do país, dando oportunidade aos clientes de adquirir uma fração por valores atrativos.
Contudo, parte significativa dos imóveis está localizada nas zonas turísticas do Algarve, o que permite aos clientes a oportunidade de comprarem a casa de férias.A oferta de imóveis em venda no Algarve é basta. É constituída especialmente moradias V2 e V3, com preços médios de 160 mil euros a 300 mil euros. Contudo, a oferta contempla também moradias com tipologias superiores como é o caso de uma moradia V5, localizada em Lagoa e que está a custar 623 mil euros, com 243 m2 de área. Em Albufeira estão em comercialização moradias V2 e V3, localizadas no empreendimento Jardins Vale de Santa Maria cujos preços rondam os 200 mil euros. Os apartamentos apresentam áreas médias de 130 m2.
Na Urbanização Vila Sol, Alto do Semino, na Quarteira, a Campanha Premium contempla um conjunto de moradias V3, com áreas médias de 200 m2, e com preços pouco acima dos 300 mil euros. Uma urbanização recente tendo em conta que as casas ficaram concluídas apenas em 2009.No norte do país o destaque vai para um conjunto de apartamentos T3 e T4, localizados no Edifício Concórdia, bem perto da zona do Freixo, no Porto, embora estejam no limite do concelho de Gondomar. Com áreas médias entre os 160 m2 e os 190 m2, apresentam preços entre os 188 mil euros e os 220 mil euros.Outras localidades, como Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Santarém, Seixal e Sesimbra têm
disponíveis vários imóveis em comercialização.Lançada no dia 1 de Setembro, e em vigor até final deste mês, a campanha tem com lema “Neste Verão ainda tem tempo para fechar um bom negócio!”Assim, para os imóveis inseridos no âmbito desta campanha e cuja escritura se realize até 31 de outubro de 2013, haverá lugar a um desconto de 5% a aplicar sobre o preço em catálogo. Os imóveis estão localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Horta, Leiria, Lisboa, P. Delgada, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, V. do Castelo e Viseu. As informações sobre a campanha podem ser recolhidas numa sucursal do banco e na área de imobiliário do site do Millennium bcp.
A notoriedade e validação de ter
um banco - sejam ou não clientes
- a ajudar a encontrar a melhorar
solução de crédito e a avalizar
a qualidade do produto e do
promotor. Dá mais confi ança e
credibilidade.
Estão já agendadas novas feiras que vão contar com o apoio do Millennium bcp?
Estamos a estudar o calendário
deste último trimestre que,
pode cobrir de novo locais de
residentes lusos descendentes no
exterior e mercados golden visa.
Mas, como sempre dependemos
dos donos dos imóveis (os
promotores) são eles que nos
dizem onde gostariam que os
ajudássemos e representássemos.
IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013 Oportunidades 07
Oportunidades
AlgarveCampanha PREMIUM (Valores válidos até 31 de setembro)
Moradia V2Nº Imóvel: 63965Freguesia: Albufeira
Valor de Campanha: 198.000 eurosMoradia V2, com 130 m2 de área. Ano de 2011.
Moradia V3Nº Imóvel: 62336Freguesia: Castro Marim
Valor de Campanha: 393.000 eurosMoradia V3, com 188 m2 de área. Ano de 2007.
Moradia V5Nº Imóvel: 63182Freguesia: Vila Nova De Cacela, concelho de Vila Real de Stº António
Valor de Campanha: 1.435.000 eurosMoradia V5, com 415 m2 de área. Ano de 2012.
Moradia V4Nº Imóvel: 53061Freguesia: Minde, concelhode Alcanena
Valor da Campanha: 199.000 eurosMoradia V4, com 337 m2 de área. Ano de 1995
Vila do Bispo 2.003 € 4.304 €
Loulé 2.222 € 4.010 €
Monchique 2.596 € 3.921 €
S.B. Alportel 1.884 € 3.753 €
Lagoa 1.861 € 3.629 €
Índice Confidencial Imobiliário Fogos Novos
AlgarveMercado de Compra e VendaValor de oferta por m2
Mercado de ArrendamentoValor de oferta por m2
80
100
120
201320122011201020092008200720062005
Índice de Confiança
2005 = 100
-80
-60
-40
-20
0
MAMFJDNOSAJJMAMFJDNOSAJJMAMFJDNOS
Gama média Gama Alta
Loulé 7,0 € 13,3 €
V.R.S. António 5,8 € 9,5 €
Albufeira 6,1 € 9,4 €
Portimão 4,8 € 8,4 €
Tavira 5,1 € 7,0 €
Gama média Gama Alta
Fontes: Ci/LardoceLar.com/PHMS
2010 2011 2012 2013
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