falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

8
QUARTA-FEIRA 4 SETEMBRO 2013 www.imobiliario.publico.pt Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE PUBLICIDADE Startup Lisboa cativou 5 milhões de euros de investimento O banco Montepio foi o primeiro a aceitar o desafio da Invest Lisboa, disponibilizando e reabilitando um edifício Pombalino p04 “Apoiamos os promotores imobiliários na presença em feiras internacionais” O Millennium bcp alerta para as parcerias feitas com promotores para divulgar os projetos no exterior. Entrevista a José Araújo, diretor p06 DR Sonae Sierra investe 5 milhões na renovação do NorteShopping p03 A intervenção está a ser feita de forma faseada sem afetar o normal funcionamento do centro, tendo o seu término previsto para o próximo ano Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo Muitos dos pedidos de despejo entrados no BNA foram recusados por falta de informação dos senhorios. A DECO alerta para os passos que deve seguir se avançar para o despejo p03

Upload: nguyenbao

Post on 13-Feb-2017

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

QUARTA-FEIRA 4 SETEMBRO 2013 www.imobiliario.publico.pt

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Startup Lisboa cativou 5 milhões de euros de investimentoO banco Montepio foi o primeiro a aceitar o desafio da Invest Lisboa, disponibilizando e reabilitando um edifício Pombalino p04

“Apoiamos os promotores imobiliários na presença em feiras internacionais”O Millennium bcp alerta para as parcerias feitas com promotores para divulgar os projetos no exterior. Entrevista a José Araújo, diretor p06

DR

Sonae Sierra investe 5 milhões na renovação do NorteShopping p03

A intervenção está a ser feita de forma faseada sem afetar o normal funcionamento do centro, tendo o seu término previsto para o próximo ano

Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo Muitos dos pedidos de despejo entrados no BNA foram recusados por falta de informação dos senhorios. A DECO alerta para os passos que deve seguir se avançar para o despejo p03

Page 2: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

02 Opinião IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013

Momento de viragem para um novo ciclo de emprego e crescimento

Quem vê proprietários de bens imobiliários nem sempre vê gente rica

Pela primeira vez em mui-

tos anos, assiste-se de

forma ainda ténue, mas

consistente, a uma su-

cessão de indicadores

que apontam para um momento

de viragem no setor. Desde o con-

sumo de cimento, passando pelos

índices de produção, pelas avalia-

ções bancárias e, até mesmo, pelos

números do desemprego, são vá-

rios os exemplos que demonstram

que algo novo está a acontecer

nesta atividade e que, com uma

adequada estratégia económica,

é possível assistir, a curto prazo,

à retoma deste verdadeiro motor

da economia e do crescimento: a

Construção e o Imobiliário.

O próprio Governo encara o setor

de outra forma e sabe que, a exem-

plo do que se passa nas restantes

economias, a austeridade tem de

dar o lugar ao investimento, o cres-

cimento tem de suceder à recessão,

a perda de emprego tem de terminar

e tudo isso só será possível no dia

em que a Construção e Imobiliário

puder desempenhar corretamente

o papel que inegavelmente lhe cabe

enquanto promotor do crescimento,

da competitividade e da criação de

emprego.

É, assim, forçoso que nos concen-

tremos no que é essencial e eliminar,

de uma vez por todas, a insegurança

e a instabilidade que mantém reféns

as empresas do setor e os potenciais

investidores no nosso país. As solu-

ções já existem e estão contempla-

das no “Compromisso para a Com-

petitividade Sustentável do Setor da

Construção e do Imobiliário”, que

este Governo assinou com a Confe-

deração. O seu cumprimento e das

medidas que o mesmo consagra é

um desafi o ao qual o Executivo tem

de dar resposta imediata, dando

continuidade à sua implementação.

Desde 2002, registamos uma per-

da total acumulada na produção de

53,8%. Perdemos 394 mil empregos

Como frequentemente

refi ro e não me can-

so de repetir, ao con-

trário do que aconte-

ce na Europa rica do

Norte, habitar em casa própria não

é, em Portugal, sinal exterior de ri-

queza. Se fosse, mais de 75 % das

famílias portuguesas seriam ricas,

o que está longe de corresponder à

realidade social portuguesa

Recordo que os níveis de desen-

volvimento que marcaram a Euro-

pa no fi nal da II Guerra Mundial só

chegaram a Portugal, por razões

políticas históricas conhecidas,

nas décadas de 80 e 90 do século

passado, um tempo de euforia sem

paralelo para sector da construção

e do imobiliário em Portugal.

Acrescento que o “boom” euro-

peu da construção em altura dos

anos 50, nos países que o Plano Mar-

shall ajudava a reconstruir, chegou

a Portugal com 30 anos de atraso

gerando, nesses anos 80 e 90, as-

sumindo-se, entre nós, como uma

corrida à habitação própria sem

precedentes com a criação de peri-

ferias e de periferias das periferias,

a par da desertifi cação dos centros

urbanos

Como tive oportunidade de dizer

numa conferência em que partici-

pei em Madrid, em Maio de 2011,

nesses anos, o mercado imobiliário

português passou de um mercado

de poucos proprietários e muitos

inquilinos para um mercado de

muitos proprietários e poucos in-

quilinos. Foi um tempo em que o

ritmo do mercado imobiliário era

marcado pela oferta.

Mas, como também já algumas

vezes referi, o facto de ser um mer-

cado de proprietários não signifi ca

que seja um mercado de gente ri-

ca a quem se pode e deve esmifrar

sem piedade, nomeadamente nos

impostos e na boa tradição portu-

guesa de transformar o sector numa

autêntica árvore das patacas do fi s-

PUBLICIDADE

e, em apenas três anos, assistimos

à destruição de 26 mil empresas. É

este o cenário de rutura que urge

inverter.

A verdade é que os resultados fa-

lam por si e a resposta positiva das

empresas do setor e da economia à

implementação de algumas das so-

luções que foram consagradas, deve

ser visto como um sinal de motiva-

ção acrescida para a concretização

integral deste acordo estratégico.

No centro das preocupações tem

de estar a necessidade de atrair o

investimento nacional e estrangei-

ro, questão fulcral que há muito de-

fendemos e que deve ser objeto de

uma abordagem global e integrada,

tal como preconizado pela Agenda

Europa 2020, que reconhece no Se-

tor da Construção e do Imobiliário

uma atividade que, pelo seu peso

económico e social, é imprescindí-

vel para recolocar o País numa rota

de crescimento consolidado.

Presidente da Confederação Portuguesa da Indústria e do Imobiliário

co, sempre pronta a entrar em ação

quando os cofres do Estado estão

mais vazios.

Este tema, que debato sempre

que posso com especialistas em

áreas decisivas para compreender

o que está em causa, como aconte-

ceu recentemente numa conversa

aprofundada com um fi scalista de

renome, acaba sempre por eviden-

ciar que está em curso uma verda-

deira catástrofe tributária com a re-

avaliação de imóveis e os aumentos

do IMI em valores que chegam aos

400%.

Penalizar fi scalmente a proprieda-

de imobiliária é um tiro no pé que

inviabiliza que o nosso equilibrado

património construído possa contri-

buir para a recuperação económica

do país e, no caso em que a proprie-

dade imobiliária serve de habitação

aos respectivos proprietários, um

ato quase tão cínico e perverso co-

mo sequestrar uns quantos cidadãos

da classe média para lhes exigir um

resgate milionário que eles, na ver-

dade, não possuem.

Na situação que a Economia e as

Finanças de Portugal vivem desde

que o país teve de aceitar, em 2011,

um empréstimo internacional sob

condições, o papel do imobiliário,

sector que foi, entre nós, fundamen-

tal para o crescimento e para o de-

senvolvimento nas últimas décadas,

terá de ser revisto mas com bom

senso e sem ignorar as condições

específi cas na nossa realidade.

Eis um tema que merecia outro

destaque, neste mês de Setembro,

entre os temas em debate na campa-

nha eleitoral para as autarquias lo-

cais, benefi ciárias privilegiadas das

receitas fi scais que incidem sobre o

património imobiliário.

Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]

Reis CamposLuís Lima

A verdade é que os resultados falam por

si e a resposta positiva das empresas do

setor e da economia à implementação de algumas das

soluções que foram consagradas, deve ser visto como um sinal de

motivação acrescida para a concretização integral deste acordo

estratégico.

www.vidaimobiliaria.com

Conheça já o novo site da Vida Imobiliária

ASSINATURA DIGITAL:

€19,99TRIMESTRALOferta Voucher 5€

Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com

€49,99ANUALOferta Voucher 10€

Page 3: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

DR

O BNA, a prometida “via verde” do despejo, recebeu 1867 requerimentos até final de junho

A difi culdade em despejar os ar-

rendatários que não pagavam as

rendas era apontada como uma

das principais razões do não fun-

cionamento do mercado do arren-

damento. A nova legislação tentou

resolver esta situação, contudo a

percentagem de pedidos de des-

pejo recusados pelo novo Balcão

Nacional de Arrendamento (BNA)

prova que alguma coisa está a fa-

lhar nesta matéria. Uma situação

preocupante que levou a DECO – as-

sociação de defesa do consumidor,

a preparar informação sobre o que

os proprietários devem saber antes

de iniciar o processo. Isto porque

o BNA, a prometida “via verde” do

despejo, recebeu 1867 requerimen-

tos até fi nal de junho, segundo o

último balanço do Ministério da Jus-

tiça. Destes, 939 foram recusados,

sobretudo por falta de informação

dos senhorios sobre as formalida-

des a cumprir.

Os casos mais simplesO BNA é exclusivo para os casos con-

siderados “mais simples”, pois na

base da criação deste serviço está

a necessidade de retirar dos tribu-

nais os casos de tal forma óbvios

que não necessitem de recorrer a

um juiz. Para usar este mecanismo,

o contrato deve estar registado nas

Finanças e o proprietário deve ter

os seus impostos em dia.

Podem recorrer ao BNA sobretudo

os senhorios que tenham arrendatá-

rios com pagamentos em atraso por

mais de dois meses consecutivos, ou

por mais de oito dias durante quatro

vezes seguidas ou interpoladas, num

período de 12 meses. Antes de avan-

çar com o requerimento, o senho-

rio deverá dar a oportunidade ao

inquilino faltoso de pagar as rendas,

as despesas ou encargos em atraso.

Essa comunicação pode ser feita por

notifi cação avulsa, contacto pessoal

do advogado, solicitador ou agente

de execução ou por carta regista-

da com aviso de receção. Caso seja

mal feita, o requerimento pode ser

rejeitado.

Oposição do inquilino “O objetivo da nova lei é agilizar os

despejos. Se é inquilino e está a ser

alvo de um processo, não se oponha

a menos que esteja convicto de que

a razão está do seu lado”, alerta a

DECO.

Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo Muitos dos pedidos de despejo entrados no BNA foram recusados por falta de informação dos senhorios. A DECO alerta para os passos que deve seguir se avançar para o despejo

Pedido de despejo em 4 passos:

1. O senhorio entrega o pedido de despejo no BNA. Use, para o efeito, o formulário disponibilizado no portal do BNA. Junte cópia do contrato de arrendamento, o comprovativo do pagamento do imposto de selo e cópia da comunicação ao inquilino da situação que leva ao despejo. A entrega pode ser feita pela net ou em papel, junto de uma secretaria judicial. Confirme se os documentos foram entregues ao fim de 10 dias.

2. Após entregar o pedido, o senhorio dispõe de 10 dias para pagar a taxa de justiça. Pode

fazê-lo no multibanco ou por homebanking. O procedimento só se considera iniciado na data em que a taxa de justiça é paga (ou, caso beneficie de apoio judiciário, após juntar os comprovativos).

3. A partir desta data, o BNA dispõe de 15 dias para notificar o inquilino do procedimento de despejo, por carta registada com aviso de receção.

4. O inquilino pode, durante os 15 dias que se seguem, optar por uma de quatro hipóteses: (1) desocupa o imóvel e paga

IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013 Atualidade 03

Elisabete Soares

ao senhorio o valor pedido, acrescido da taxa de justiça que aquele suportou. Se o fizer, o processo chega ao fim; (2) não se opõe ao despejo, mas continua a ocupar a casa. Neste caso, o BNA emite uma ordem para desocupar o imóvel; (3) opõe-se ao pedido de despejo. O processo segue então para tribunal. O inquilino paga a caução e deposita as rendas devidas até à decisão final; (4) pede para desocupar a casa mais tarde. O processo segue para tribunal. Se o pedido for aceite, habita a casa por mais cinco meses no máximo, a contar da decisão.

Os custos para se opor ao procedi-

mento especial de despejo são mais

elevados do que os do senhorio. A

intenção do legislador terá sido evi-

tar que o inquilino se sirva desta

possibilidade apenas para atrasar

o processo.

Além de pagar um mínimo de 306

euros da taxa de justiça, é obriga-

do a constituir advogado, sob pena

de pagar uma multa de 204 euros.

Mais: em caso de atraso nas rendas

superior a dois meses consecutivos

ou a oito dias por mais de quatro

vezes (seguidas ou interpoladas)

durante um ano, paga ainda uma

caução que pode chegar a seis me-

ses de renda.

Se não lhe for dada razão, con-

tinua a ter de abandonar o imóvel

e ainda tem de pagar os prejuízos

ao senhorio, bem como uma multa

que pode ascender a mais de 3000

euros. Enquanto o processo decor-

rer, e mesmo que decida contestar

o despejo, pague sempre as rendas

que forem vencendo.

A Sonae Sierra iniciou em 2012 a

renovação do NorteShopping, uma

operação que se traduz num investi-

mento que ascende aos 5 milhões de

euros e que termina em 2014. “A re-

novação tem por objetivo aumentar

o conforto dos visitantes, tornando

o espaço mais moderno e adequa-

do às exigências de consumo atu-

ais, preservando ao mesmo tempo

o carácter único do centro e a sua

temática de design e arquitetura ins-

pirada na indústria”, explica fonte

da empresa liderada por Fernando

Guedes de Oliveira.

A intervenção está a ser feita de

forma faseada sem afetar o normal

funcionamento do centro ao longo

deste ano, tendo o seu término pre-

visto para o próximo ano. A renova-

ção do NorteShopping em 2012 inci-

diu sobre diversas áreas incluindo a

pintura dos tetos, colocação de tetos

falsos e do reforço da iluminação,

intervenções que resultaram numa

maior luminosidade e conforto. “Ao

longo de 2013, serão benefi ciadas

as zonas de estar, sendo estas total-

mente remodeladas, e a praça de

restauração, que benefi ciará não só

de novo mobiliário, mas também de

uma pick-nick area, um espaço de-

dicado para as refeições em família.

A renovação prevê ainda criação de

um novo núcleo de casas de banho

no piso 0, perto do Norteland. Es-

ta operação abrange também mu-

danças na sinalética, a renovação

do interior dos elevadores e a re-

modelação das áreas de acesso aos

elevadores e aos WC’s. A iluminação

será reforçada um pouco por todo o

centro, com a colocação de candeei-

ros decorativos e alguns elementos

gráfi cos”, explica a mesma fonte.

Esta renovação assinala os 15

anos do NorteShopping e permi-

te responder às atuais tendências

do mercado e exigências dos seus

visitantes, assegurando a continu-

ação do êxito comercial deste cen-

tro comercial, que apresenta uma

taxa de ocupação média de 100%.

Elisabete Soares

Norteshopping recebe investimento de 5 milhões

Norteshopping

Page 4: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

Um ano e meio após a abertura ofi -

cial da primeira Startup Lisboa os

resultados demonstram que foi uma

aposta vencedora num novo para-

digma económico focado no empre-

endedorismo. A StartUp Lisboa, que

nasce de uma proposta apresenta-

da pela Invest Lisboa ao Orçamento

Participativo da Câmara Municipal

de Lisboa, em 2010, resultou na

criação de mais de 250 postos de

trabalho; de mais de 5 milhões de

euros de investimento privado, na-

cional e estrangeiro, angariado, que

se devem à criação de mais de 100

empresas, das quais 22 já saíram da

incubadora e 15 já deram início ao

processo de internacionalização.

A necessidade de atrair investi-

mento para o centro da cidade de

Elisabete Soares

Startup Lisboa cativou 5 milhões de euros de investimentoO banco Montepio foi o primeiro a aceitar o desafio da Invest Lisboa, disponibilizando e reabilitando um edifício Pombalino na Rua da Prata 76 – 86

Lisboa, a par da deslocalização de

escritórios para fora da cidade, o

atual contexto económico nacional

e o aumento da taxa de desempre-

go, foram alguns das razões para a

criação da Startup Lisboa.

“Foi um ato de empreendedo-

rismo promovido pela CML que

envolveu parceiros sem os quais

este projeto não seria viável. É um

exemplo de cooperativismo em que

o Montepio foi o primeiro a aceitar

o desafi o, disponibilizando e reabili-

tando um edifício Pombalino na Rua

da Prata 76 – 86, ao qual se juntou

posteriormente como fundador o

IAPMEI”, refere Rui Coelho, diretor

executivo da Invest Lisboa.

Acrescenta que “a nossa motiva-

ção ao apresentar o projeto da cria-

ção de uma incubadora de empresas

na Baixa à CML foi simultaneamen-

te o de apoiar os empreendedores,

dinamizar a reabilitação urbana da

Baixa e aliciar investidores para a

cidade de Lisboa”.

internacionais tais como, a Bloom-

berg que equipara Lisboa a Sillicon

Valley e a Entrepeneur (USA) que

coloca Lisboa no top 9 mundial das

melhores cidades para desenvolver

novos negócios. Para dar a conhecer

estes números e promover os casos

de sucesso da Startp Lisboa junto de

investidores, a CML e a Invest Lis-

boa, em parceria com o Montepio e

o IAPMEI, desenvolveram um vídeo

( http://www.investlisboa.com) que

mostra as principais conquistas do

projeto, e o testemunho de quatro

das startups de maior sucesso: Nata

Lisboa, Yonest, Zaask e Muzzley.

A vereadora da Economia e Ino-

vação, Graça Fonseca, assumiu

desde o início a responsabilidade

pela implementação e expansão do

projeto, hoje já com dois polos e um

terceiro a caminho.

A Startup Lisboa nasce da necessidade de atrair investimento para o centro da cidade

04 Atualidade IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013

Outros aspetos positivos a desta-

car é que em pouco mais de um ano

de existência do projeto, Lisboa já

foi citada em diversas publicações

PUBLICIDADE

Page 5: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo
Page 6: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013

EntrevistaDR

O Palácio da Mesquitela (na foto), do grupo Paço e o Village Marina de Olhão, do grupo Bernardino Gomes, são dois dos projetos que estiveram presentes nas feiras internacionais

O Millennium bcp promove ações de divulgação do imobiliário residencial nas feiras internacionais?Foi e é uma experiência em

aprendizagem e evolução

que começou em 2012 e

continuou este ano já com a

nossa participação, em Paris e

Londres, na Mostra do Imobiliário

Português, com stand próprio.

São ações comerciais sobretudo

com quem temos relação e

protocolo assinado, para ajuda

na divulgação e venda de imóveis

já que, como se sabe, os nossos

imóveis são comercializados

pelos mediadores, nossos

parceiros, e são eles que nos

representam sempre, aqui

e no estrangeiro. O principal

objetivo foi atingido: ser

potenciador de contactos (mais

de 100) para futuras visitas

e possíveis vendas. Temos

realizado, também, leilões

internacionais. Aliás, fomos

pioneiros neste campo, sobretudo

para a comunidade portuguesa

não residente, com assinalável

sucesso, diga-se.

Que novidades apresentam os protocolos assinados com os promotores na divulgação do imobiliário?Não se trata de novidades, mas

sim da disponibilização de mais

um serviço, com o objetivo

de aumentar a efi cácia na

divulgação/venda dos imóveis

dos promotores que apoiamos.

Assim, evitam estar presentes

nesses países, representando

o banco os parceiros, com

merchandising/folhetos,

referenciações, bem como o

agendamento de visitas.

Quais as características dos empreendimentos apresentados nos certames?Depende do promotor. Cabe a

ele a decisão sobre o que deseja

que seja representado em cada

mercado. Mas é sempre um

produto “prime”, com ênfase

nos centros das cidades e zonas

nobres para segunda habitação

praia ou interior.

O que cativa mais os clientes estrangeiros e os luso-descendentes?

“Apoiamos os promotores imobiliários na presença em feiras internacionais”Em entrevista, José Araújo, diretor do Millennium bcp, recorda as parcerias estabelecidas com os promotores com vista à divulgação nas feiras internacionais dos respetivos empreendimentos residenciais

Millennium bcp vende imóveis “premium” com condições atrativas

Comprar uma moradia no Algarve em localidades como Albufeira, Almancil, Lagos e Quarteira, usufruindo de preços mais baixos e atrativas condições de financiamento é uma possibilidade dada pela nova campanha destinada a comercializar um conjunto de imóveis “premium”, a maioria inseridos em conjuntos residenciais de qualidade.Isto porque o Millennium bcp lançou esta semana uma campanha de venda de imóveis de gama alta, com preços a partir de 125 mil euros. A Campanha Premium contempla mais de 150 imóveis, constituídos por apartamentos e moradias, que estão localizados de norte a sul do país, dando oportunidade aos clientes de adquirir uma fração por valores atrativos.

Contudo, parte significativa dos imóveis está localizada nas zonas turísticas do Algarve, o que permite aos clientes a oportunidade de comprarem a casa de férias.A oferta de imóveis em venda no Algarve é basta. É constituída especialmente moradias V2 e V3, com preços médios de 160 mil euros a 300 mil euros. Contudo, a oferta contempla também moradias com tipologias superiores como é o caso de uma moradia V5, localizada em Lagoa e que está a custar 623 mil euros, com 243 m2 de área. Em Albufeira estão em comercialização moradias V2 e V3, localizadas no empreendimento Jardins Vale de Santa Maria cujos preços rondam os 200 mil euros. Os apartamentos apresentam áreas médias de 130 m2.

Na Urbanização Vila Sol, Alto do Semino, na Quarteira, a Campanha Premium contempla um conjunto de moradias V3, com áreas médias de 200 m2, e com preços pouco acima dos 300 mil euros. Uma urbanização recente tendo em conta que as casas ficaram concluídas apenas em 2009.No norte do país o destaque vai para um conjunto de apartamentos T3 e T4, localizados no Edifício Concórdia, bem perto da zona do Freixo, no Porto, embora estejam no limite do concelho de Gondomar. Com áreas médias entre os 160 m2 e os 190 m2, apresentam preços entre os 188 mil euros e os 220 mil euros.Outras localidades, como Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Santarém, Seixal e Sesimbra têm

disponíveis vários imóveis em comercialização.Lançada no dia 1 de Setembro, e em vigor até final deste mês, a campanha tem com lema “Neste Verão ainda tem tempo para fechar um bom negócio!”Assim, para os imóveis inseridos no âmbito desta campanha e cuja escritura se realize até 31 de outubro de 2013, haverá lugar a um desconto de 5% a aplicar sobre o preço em catálogo. Os imóveis estão localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Horta, Leiria, Lisboa, P. Delgada, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, V. do Castelo e Viseu. As informações sobre a campanha podem ser recolhidas numa sucursal do banco e na área de imobiliário do site do Millennium bcp.

A notoriedade e validação de ter

um banco - sejam ou não clientes

- a ajudar a encontrar a melhorar

solução de crédito e a avalizar

a qualidade do produto e do

promotor. Dá mais confi ança e

credibilidade.

Estão já agendadas novas feiras que vão contar com o apoio do Millennium bcp?

Estamos a estudar o calendário

deste último trimestre que,

pode cobrir de novo locais de

residentes lusos descendentes no

exterior e mercados golden visa.

Mas, como sempre dependemos

dos donos dos imóveis (os

promotores) são eles que nos

dizem onde gostariam que os

ajudássemos e representássemos.

Page 7: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo

IMOBILIÁRIO 4 SETEMBRO 2013 Oportunidades 07

Oportunidades

AlgarveCampanha PREMIUM (Valores válidos até 31 de setembro)

Moradia V2Nº Imóvel: 63965Freguesia: Albufeira

Valor de Campanha: 198.000 eurosMoradia V2, com 130 m2 de área. Ano de 2011.

Moradia V3Nº Imóvel: 62336Freguesia: Castro Marim

Valor de Campanha: 393.000 eurosMoradia V3, com 188 m2 de área. Ano de 2007.

Moradia V5Nº Imóvel: 63182Freguesia: Vila Nova De Cacela, concelho de Vila Real de Stº António

Valor de Campanha: 1.435.000 eurosMoradia V5, com 415 m2 de área. Ano de 2012.

Moradia V4Nº Imóvel: 53061Freguesia: Minde, concelhode Alcanena

Valor da Campanha: 199.000 eurosMoradia V4, com 337 m2 de área. Ano de 1995

Vila do Bispo 2.003 € 4.304 €

Loulé 2.222 € 4.010 €

Monchique 2.596 € 3.921 €

S.B. Alportel 1.884 € 3.753 €

Lagoa 1.861 € 3.629 €

Índice Confidencial Imobiliário Fogos Novos

AlgarveMercado de Compra e VendaValor de oferta por m2

Mercado de ArrendamentoValor de oferta por m2

80

100

120

201320122011201020092008200720062005

Índice de Confiança

2005 = 100

-80

-60

-40

-20

0

MAMFJDNOSAJJMAMFJDNOSAJJMAMFJDNOS

Gama média Gama Alta

Loulé 7,0 € 13,3 €

V.R.S. António 5,8 € 9,5 €

Albufeira 6,1 € 9,4 €

Portimão 4,8 € 8,4 €

Tavira 5,1 € 7,0 €

Gama média Gama Alta

Fontes: Ci/LardoceLar.com/PHMS

2010 2011 2012 2013

Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.

Page 8: Falta de informação dos proprietários inviabiliza ações de despejo