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COLÉGIO ESTADUAL CASTRO ALVES- EFMRua: Osvaldo Bertozzi 689, 8793-000 – Querência do Norte - PR
Fone/Fax: (44) [email protected]
TEXTO DE APRESENTAÇÃO
Diante dos avanços tecnológicos, do crescimento econômico e todas as
exigências da atualidade, nos mais diversos setores, faz-se necessário que os
educadores repensem suas práticas pedagógicas, tanto quanto da escola como de sala
de aula, daí a construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castro
Alves – Ensino Fundamental e Médio, que acontece de forma coletiva dentro da gestão
democrática, o qual obtêm a participação de todos os segmentos da Escola como:
Professores, Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II, bem como
representantes do Conselho Escolar, APMF - Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, Grêmio Estudantil.
A construção deste Projeto Político Pedagógico é resultado de muito estudo com
a finalidade de se traçar um norte que melhor contribua para a organização do trabalho
pedagógico. A partir de leituras de autores como Ilma Passos A. Veiga, Paulo Freire,
Demerval Saviani e outros, nos oportunizou a reflexão e discussão das demandas
atuais que enfrentadas nas escolas contribuindo para a elaboração do presente
documento. Desde o princípio os estudos ocorreram de forma coletiva, por se achar
imprescindível para nossa comunidade escolar, conforme Veiga (p. 13, 1995) “(...) esse
momento propicia a vivência democrática para a participação de todos os membros da
comunidade escolar e o exercício da cidadania.”, analisando seus segmentos dentro
dos marcos: situacional, conceitual e operacional, acreditando estar no caminho certo.
Em um próximo encontro onde se propôs repensar as práticas pedagógicas, sentindo a
necessidades em rever os conceitos que foram anteriormente elaborados, momento
este em que se deparou com o que havia dito e escrito.
Segundo o que diz FREIRE (pg. 48, 1996), “o meu discurso sobre a teoria deve
ser o exemplo concreto, prático da teoria”; percebeu-se então que a teoria prejudicava
em muitos aspectos o trabalho desenvolvido na escola chegando até mesmo a
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indagações do tipo: “mas isto fomos nós mesmos quem escrevemos?” Onde se
concluiu que os educadores devem estar constantemente revendo seus conceitos e
repensando suas práticas pedagógicas, pois o Projeto Político Pedagógico que ora
elabora-se, de caráter dinâmico, está fundamentado nos princípios que norteiam a
escola democrática, pública e gratuita: de construção coletiva, de gestão democrática,
da liberdade e valorização dos profissionais da educação. Desta forma surgiu a
necessidade de um terceiro momento, onde foi possível analisar e perceber que o
conjunto de profissionais que atuam na escola acredita em uma educação abrangente
com aspectos sociais e cooperativos, onde se busca a interação aluno, escola,
sociedade e julgando-se profissionais descompromissados com a educação,
esquecendo de analisar o lado positivo do contexto escola, professores, funcionários e
comunidade, a partir desses aspectos, passa-se a respeitar o ritmo de cada um, usando
o diálogo entre todos para rever os erros e acertos. Nasce então, coletivamente e de
caráter dinâmico, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castro Alves -
Ensino Fundamental e Médio, com um objetivo primordial: uma educação democrática,
consciente e flexível às mudanças.
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2 – INTRODUÇÃO:
2.1- Identificação do Estabelecimento: Colégio Estadual Castro Alves – Ensino
Fundamental e Médio, código: 299
Município: Querência do Norte, código: 2120
Endereço: Rua Osvaldo Bertozzi, nº 689
Telefone: (44) 3462-2030
Email:[email protected]
NRE: Núcleo Regional de Educação de Loanda – Código: 020
Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização da Escola: 314/91 – DOE-14/02/1991
Ato de renovação do Reconhecimento da Escola: 5229/07 –DOE –
01/02/2008
Parecer do NRE de Aprovação do regimento Escolar: 119/07
Distância da Escola até o Núcleo: 55 quilômetros
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2.2- Histórico da Escola:
O Colégio Estadual Castro Alves - Ensino Fundamental e Médio, foi criado
no ano de 1990 com o nome de Escola Estadual Castro Alves – Ensino de 1º Grau, e
autorizada a funcionar pela Resolução nº. 314/91, publicada no Diário Oficial do Estado
nº. 3450 em sua página nº. 12 datado de 14/02/1991, situada a então Rua Vitória nº.
689, da planta geral desta cidade de Querência do Norte, a qual, através de decreto
expedido pela Câmara municipal em 1999, passou a denominar-se Rua Osvaldo
Bertozzi nº. 689.
No início de suas atividades escolares, a Escola Estadual Castro Alves –
Ensino de 1º Grau, contava com implantação gradativa das 4 últimas séries do 1º grau,
sendo 5ª e 6ª séries em 1991, 7ª série em 1992 e 8ª série em 1993 com a demanda de
150 alunos matriculados e o corpo docente composto por 07 professores, 01
merendeira e uma auxiliar de serviços gerais, funcionando nos turnos manhã e noite,
tendo como primeira Diretora a Senhora Laura Marli Amadigi Dal Santo. Cabe ressaltar
que a mesma já nasceu com o nome de “Castro Alves” em homenagem ao ilustre poeta
baiano Frederico de Castro Alves, nascido na fazenda Calaceiras, perto de Curralinho,
estado da Bahia no ano de 1847, e faleceu na cidade de Salvador, no ano de 1871,
nome este que permanece até os dias atuais, o qual foi acatado pela comunidade local,
por sugestão do então secretário administrativo municipal e ilustre professor de Língua
Portuguesa senhor Mário José Amadigi. Ao longo de sua história, a Escola Estadual
Castro Alves obteve 6 Diretores.
A partir do ano 2010, a Escola Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental,
passou a ser denominada de Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental e
Médio, conforme resolução nº 1607/10 de 26 de abril de 2010, devido à implantação da
modalidade Educação de Jovens e Adultos, atendendo o Ensino Fundamental Fase II e
o Ensino Médio, iniciando suas atividades em setembro de 2009.
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Em suas instalações, o Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental e
Médio, estão em perfeitas condições de uso, pois a mesma passou recentemente por
reforma e pequenas ampliações. Sua estrutura física conta hoje com 09 salas de aulas,
1 sala Multi-uso, 1 laboratório de ciências, 1 laboratório Paraná Digital, 1 laboratório
ProInfo, 1 refeitório bem equipado, 1 cozinha, 2 sanitários femininos e 2 masculinos.
Nas dependências administrativas contamos com: sala de direção, secretaria, sala dos
professores, 1 banheiro, sala de estudos para professores, sala da equipe pedagógica.
Faz parte da estrutura física da escola 3 espaços de almoxarifado, 1 lavanderia, 1
depósito de merenda. A escola possui ainda uma quadra poliesportiva coberta, a qual
foi inaugurada em 1993, residência do zelador, amplo pátio com vasta área verde,
jardim externo, no entanto, ainda não está adaptada para o recebimento de pessoas
portadoras de necessidades especiais. Os pátios cobertos da escola contam com
bebedouros industriais cada um. A conservação em geral é boa, graças ao trabalho de
conscientização de alunos e comunidade visando à preservação do prédio escolar.
Ressaltamos ainda que todo este espaço físico é compartilhado com a Escola Municipal
Gilberto Conceição Borsatto.
Os profissionais da educação e os alunos tem a seu dispor materiais
diversificados que permitem a realização de atividades diferenciadas, entre eles,
materiais de expediente, tecnologias, como Data Show, computadores, DVD, rádio,
retro-projetor, impressoras, todas as salas de aula contam com TV Multimídia, projetor
de slides, materiais pedagógicos para uso no laboratório de ciência, mapas geográficos,
históricos e das ciências exatas e biológicas, materiais artísticos, como reprodução de
telas, fantoches, bandinhas, flautas. Materiais como planetário, corpo humano, célula
vegetal, lóbulo ocular, microscópio, balança digital, agitador magnético, manta
aquecedora, medidor de PH digital, sólidos geométricos, kit de mineralogia, material
dourado, jogos educativos nas operações matemáticas, materiais de Educação Física
tais como: balança de plataforma sem coluna, estadiômetro portátil, bolas de diversas
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modalidades, colchonetes, cordas, petecas, resta um, dominó, xadrez, dama, material
para tênis de mesa e outros. A escola possui bom acervo bibliográfico e de DVDs.
Atualmente, o Colégio conta com poucos espaços destinados a ambientes
pedagógicos, entre eles, temos laboratório de ciências equipado com microscópio,
materiais para realização de experiências, principalmente na área da química, corpo
humano, esqueleto, célula vegetal e outros materiais. Dispomos de Laboratório de
Informática Paraná Digital o qual possui 20 computadores para uso de professores e
alunos. Recebemos recentemente o Laboratório ProInfo com 16 computadores. A sala
multiuso da escola é utilizada como biblioteca, sala para projeção de filmes, reuniões e
outras finalidades que necessitam de um amplo espaço. Contamos com o atendimento
de sala de apoio para os alunos da 5ª e 8ª séries, nas disciplinas de Língua Portuguesa
e Matemática, tanto no período da manhã como no da tarde.
O Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental e Médio funciona nos
turnos manhã, tarde e noite. Nos turnos manhã e tarde é ofertado o Ensino
Fundamental séries finais, sendo no período da manhã 1 turma de 5ª série, 2 turmas de
6ª série, 1 turma de 7ª série, 1 turma de 8ª série, no período da tarde 2 turmas de 5ª
série e 1 turma de 6ª, 7ª e 8ª séries. À noite é ofertado a modalidade de ensino
Educação de Jovens e Adultos, tendo 1 turma de Ensino Médio e 2 turmas de Ensino
Fundamental-Fase II, na organização coletiva e 1 turma de Ensino Médio e 4 turmas de
Ensino Fundamental-Fase II, na organização individual. Portanto, a escola possui
organização seriada.
O regime escolar do estabelecimento de ensino está organizado em quatro (4)
bimestres, sendo que ao final de cada bimestre calcula-se a média das avaliações
realizadas pelos alunos.
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2.3- Caracterização da comunidade escolar:
Hoje, a comunidade escolar do Colégio Estadual Castro Alves – Ensino
Fundamental e Médio, é constituída por 326 alunos, aproximadamente 250 famílias, 1
Diretora, 1 Diretora Auxiliar, 3 Pedagogas, 25 professores e 1 professora readaptada, 4
Agentes Educacionais I e 5 Agentes Educacionais II, todos com as habilitações
necessárias ao exercício de suas funções, desenvolvendo ações de forma coletiva e
democrática, buscando sempre o redimensionamento do “PLANO DE AÇÃO DA
ESCOLA”, em sincronia com as instâncias colegiadas à nossa instituição educacional
tais como: Conselho de Classe, Conselho Escolar, Representante de turmas e APMF
(Associação de Pais, Mestres e Funcionários).
A comunidade que compõem esta entidade de ensino é formada por educadores
que na sua maioria residem fora do município em que se localiza o colégio, sendo
também um maior número de professores de contratos temporários. Outra situação
vivenciada pela escola é a rotatividade de professores de um ano para o outro. Ambas
as situações causam uma menor interação entre professor-comunidade. Também é
característica do corpo docente a sua participação e compromisso com a escola,
envolvendo-se nos estudos, reuniões para alcançarmos uma educação de melhor
qualidade.
O corpo discente deste estabelecimento de ensino é oriundo principalmente da
zona urbana, sendo que entorno de 75% são moradores da cidade e 25% do campo.
Apesar disso, podemos dizer que a comunidade depende do campo, pois a maioria das
famílias são trabalhadoras rurais, onde uma pequena parcela possuem minifúndios e a
parcela maior são trabalhadores do campo, exemplo, bóias-frias. Destaca-se a
existência de famílias que se dedicam a outras atividades, como: pescadores, micro-
empresários, servidores públicos municipais e estaduais e profissionais autônomos. É
significativo o número de famílias que dependem de recursos públicos, sendo
pensionistas e aposentados, assim, como as que são assistidas pelo programa Bolsa
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Família. Outro dado relevante sobre a comunidade escolar é que o índice de
analfabetismo das famílias gira entorno de 31%, sendo superior ao índice nacional que
é de 9,7%, dados de 2009. Fato este que dificulta a participação dos pais na vida
escolar de seus filhos que acreditam não terem condições de auxiliá-los na sua
aprendizagem. Além disso, a porcentagem de adultos que não concluíram seus
estudos, tendo o Ensino Fundamental incompleto, é alto, e baixo o número de pessoas
que possuem um nível de escolaridade maior, tendo o Ensino Médio ou Ensino
Superior.
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3- Objetivo Geral e Específicos:
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental
e Médio, tem por objetivo oportunizar um espaço de reflexão para uma nova organização do
trabalho pedagógico, proporcionando um processo educacional fundado nos princípios de
igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério, que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita, tendo em vista a socialização e a prática de
participação coletiva, voltada aos interesses da população bem como em sua organização física
e estrutural de tempo e espaço, buscando o acesso e permanência do educando no contexto
escolar.
Objetivo Geral
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Castro Alves – Ensino
Fundamental e Médio, tem por objetivo oportunizar um espaço de reflexão da
organização do trabalho pedagógico.
Objetivos Específicos
• Proporcionar momentos de discussão sobre o processo educacional
fortalecendo os princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e
valorização do magistério;
• Garantir uma escola democrática, pública e gratuita, tendo em vista a
socialização e a prática de participação coletiva;
• Promover uma escola que busque garantir o acesso e a permanência do
educando no contexto escolar.
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4- Marco Situacional:
No decorrer de muitos encontros pedagógicos com a finalidade de elaborarmos o
Projeto Político do Colégio Estadual Castro Alves, o coletivo desta percebeu que a
situação ora detectada na realidade desta instituição não se restringe somente a ela,
mas abrange um campo maior, pois os problemas como evasão escolar, repetência,
dificuldades de aprendizagem, indisciplina, falta de estrutura para um melhor
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e para atender as novas
demandas sociais, e outros, aqui encontrados são comuns em nossos dias no âmbito
regional, estadual e nacional, cabendo então a cada comunidade escolar refletir sobre
as causas e procurar entender o porquê, e o que podemos e devemos fazer enquanto
educadores revendo nossos conceitos, buscando a apropriação do conhecimento na
tentativa de resolver os problemas encontrados em nossa comunidade escolar,
transformando nossos educandos em cidadãos conscientes, capazes de praticar ações
transformadoras.
A escola tem um importante papel no processo de socialização do conhecimento,
processo este que deve ser desenvolvido em conjunto por educandos e educadores em
suas tentativas de responder aos desafios de sua “realidade e de lutar por uma
sociedade igualitária. Segundo MOREIRA(1994), para a escola convergem múltiplos
saberes e nela é possível ampliar a leitura de mundo dos educandos, pela mediação
entre os conhecimentos e os indivíduos, favorecendo assim o acesso à cultura e a
elaboração de saberes pelos próprios sujeitos da prática educativa”.
De acordo com FREIRE (p. 69, 1996) “a prática educativa demanda existência de sujeitos, que ensinam e que aprendem, daí a sua qualidade de ser política de não ser neutra”.
Diante do exposto, a função social da escola é o de mediar o conhecimento
empírico, levando-o para além do senso comum ao conhecimento científico.
Preparando-o de forma consciente sobre sua prática social, no sentido de tornar-se um
cidadão emancipado.
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E refletindo sobre a escola que temos e a escola que queremos, o coletivo que
compõem o Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental e Médio, entende
que sua principal característica deva ser a de mudanças significativas, pois apesar de
todas as dificuldades da realidade, o colégio possui um corpo docente unido que
trabalha buscando a transformação do conhecimento informal em conhecimento
científico. A comunidade acredita na função social da escola, a APMF é organizada, os
alunos em sua maioria são aplicados, apesar de suas condições sociais, esforçam-se
para aprender, dedicam-se a esportes e outros eventos culturais realizados
paralelamente. Os pais em sua grande maioria são participativos, comparecem à escola
quando necessário e muitas vezes por iniciativa própria, para observarem e
acompanharem o desenvolvimento educacional de seus filhos, dentro de suas
limitações anteriormente mencionada.
A escola apresenta baixo índice de aprendizagem como demonstra os dados do
relatório final, onde a quantidade de alunos reprovados é significativa e os aprovados
por Conselho de Classe também. Tanto que o colégio foi incluído no programa de
superação nos anos de 2009 e 2010, onde buscou-se desenvolver ações que
contribuíssem na solução dos problemas relacionados as dificuldades de aprendizagem
apresentados pelos alunos em graus variados na leitura, escrita e compreensão das
diversas linguagens, com ênfase na formação dos profissionais da educação, através
de cursos, melhorias na estruturação e equipamentos da escola.
E refletindo sobre a escola que temos e a escola que queremos, o coletivo que
compõem o Colégio Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental e Médio, entende
que sua principal característica deva ser a de mudanças significativas, pois apesar de
todas as dificuldades da realidade, o colégio possui um corpo docente unido que
trabalha buscando a transformação do conhecimento informal em conhecimento
científico. A comunidade acredita na função social da escola, a APMF é organizada, os
alunos em sua maioria são aplicados, apesar de suas condições sociais, esforçam-se
para aprender, dedicam-se a esportes e outros eventos culturais realizados
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paralelamente. Os pais em sua grande maioria são participativos, comparecem à escola
quando necessário e muitas vezes por iniciativa própria, para observarem e
acompanharem o desenvolvimento educacional de seus filhos, dentro de suas
limitações anteriormente mencionada.
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5- Marco Conceitual
5.1 - Concepção de Sociedade:
Entende-se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos, num de-
terminado período histórico.
Como educadores, nossa visão é de uma sociedade mais harmônica e justa, em que
todos tenham possibilidade de se desenvolver e se auto-afirmar como cidadão e profissional.
Em razão disso, cresce o compromisso da educação na vida de cada um como ser social, pois
é através dela que os indivíduos podem resgatar-se contextualmente, fazendo frente a essa
preponderância tecnológica.
A escola tem um importante papel no processo de socialização do conhecimento,
processo este que deve ser desenvolvido em conjunto por educandos e educadores em suas
tentativas de responder aos desafios de sua “realidade e de lutar por uma sociedade
igualitária.”
Segundo MOREIRA (1994), para a escola convergem múltiplos saberes e nela é
possível ampliar a leitura de mundo dos educandos, pela mediação entre os conhecimentos e
os indivíduos, favorecendo assim o acesso à cultura e a elaboração de saberes pelos próprios
sujeitos da prática educativa”.
De acordo com FREIRE (p. 69, 1996) “a prática educativa demanda existência de
sujeitos, que ensinam e que aprendem daí a sua qualidade de ser política de não ser neutra”.
“Mulheres e homens, somos os únicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”
(FREIRE, 1996 p. 69).
Diante do exposto, a função social da escola é o de mediar o conhecimento
empírico, levando-o para além do senso comum ao conhecimento científico.
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Preparando-o de forma consciente sobre sua prática social, no sentido de tornar-se um
cidadão emancipado.
5.2 - Concepção de Homem:
O homem é um ser histórico que se produz e se modifica em relação aos
demais seres. Vive em sociedade e em função dessa relação social desenvolve
características específicas que possibilitam sua singularidade enquanto espécie.
Viver e desenvolver-se implica em transformações contínuas que se realizam
através da interação dos indivíduos entre si e o mundo no qual se inserem este meio é
a sociedade que é constituída pela natureza, pelos objetos, pessoas, ideias, valores e
conhecimento.
O indivíduo não é um ser somente em desenvolvimento psicológico, mas um
ser concreto em relação com o real. O conhecimento do indivíduo é contínua,
transformada pelas novas informações que ele recebe e pelas experiências pelas quais
passa.
No contexto dessa evolução, o homem é um ser essencial que interage
socialmente em seu meio. Para entender e acompanhar as transformações evidentes é
necessário que tenha uma formação básica eclética que lhe possibilite ser um cidadão
reflexivo, crítico, atuante e capaz de enfrentar os desafios no mundo do trabalho.
Paralelamente, essa formação deve ser equânime, para que todos tenham as
mesmas oportunidades como profissionais e cidadãos, procurando-se evitar, assim, as
exclusões sociais.
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5.3 - Concepção de Educação:
Entendemos que a educação é um processo amplo, contínuo e permanente e
acontece em todas as fases da vida humana.
A escola, como espaço privilegiado, deve primar pela ação educativa equilibra-
da entre a formação do homem cidadão e a construção do conhecimento.
Entendemos também que a educação não se restringe ao âmbito escolar, mas
que se realiza num contexto mais abrangente envolvendo todos os segmentos (família,
sociedade, mundo do trabalho, meio ambiente...)
Há, então, que se repensar a ação da escola que não pode mais ficar restrita a
trabalhar o conhecimento elaborado alheia às transformações pelas quais passa o
mundo, porém deve canalizar as experiências vivenciadas nos diversos segmentos (es-
pecialmente a do mundo do trabalho), as quais irão contribuir para a reelaboração do
conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano e para o crescimento do homem como
cidadão.
5.4 – Concepção de Conhecimento:
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendiza-
do, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvo-
lvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabele-
cendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da
própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas
que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que po-
dia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemen-
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te. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fa-
zer antecipações sobre o que irá acontecer.
O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um
trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de
ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente
estranho ao universo pessoal do aluno.
As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é
considerada rígida.
Existem várias escolas utilizando este método. Mais do que uma linha pedagó-
gica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam
as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.
Segundo Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nas-
cimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atin-
gida. Assim, a criança constrói o conhecimento a partir de suas descobertas, quando
em contato com o mundo e com os objetos. Por isso, não adianta ensinar a um aluno
algo que ele ainda não tem condições intelectuais de absorver. Ou seja, o trabalho de
educar não deve se limitar a transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental
do aluno. Por isso, importante é não apenas assimilar conceitos, mas também gerar
questionamentos, ampliar as idéias.
O foco está no aluno e em suas operações mentais. O papel do professor é ob-
servar o aluno, investigar quais são os seus conhecimentos prévios, seus interesses e,
a partir dessa bagagem, procurar apresentar diversos elementos para que o aluno
construa seu conhecimento. O professor cria situações para que o aluno chegue ao co-
nhecimento.
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5.5 – Concepção de Escola:
A escola é um organismo social cujo processo de dinamização pedagógica,
ensina aos alunos e comunidades seu modo de ser e de fazer, devendo ser aberta,
flexível e cooperativa.
Almejamos que a escola pública seja um lugar privilegiado de ações
transformadoras, onde adolescentes e jovens possam ampliar seus saberes, de forma
crítica, desenvolvendo a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu
mundo por meio de atividades reflexivas. A ação da escola será de mediação entre os
educandos e os saberes, de forma que os mesmos assimilem os conhecimentos como
instrumentos de transformação da sua realidade social, em face da complexidade de
uma sociedade contemporânea, tornando-os capazes de exercer sua condição de
cidadãos diante da situação sócio-econômica na qual está inserido.
Segundo MOREIRA (2003, p3) “é necessário que se faça da escola um espaço
de pesquisa, de construção e reconstrução do conhecimento”. Com base em Bordieu
(2001), Moreira diz que para combater a ideologia neoliberal, exige-se que todo
intelectual assuma o compromisso com a pesquisa, argumentando que para enfrentar
esse desafio, é necessário que cada professor se torne pesquisador do conteúdo que
ensina e da prática que desenvolve. Nesse processo, o professor poderá aperfeiçoar o
seu desempenho profissional situar-se melhor no mundo e ainda, engajar-se na luta
para transformá-lo.
5.6 – Concepção de Currículo:
“O currículo como conjunto de conhecimento ou matéria a se-rem separadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou moda-lidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas
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metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo foi também entendido, ás vezes como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conheci-mento, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alu-nos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à construção social da mesma.”(SACRISTAN, 2000, p.14).
O currículo escolar é o resultado de escolhas feitas dentro do imenso conjunto
de conhecimentos produzidos pela humanidade. As dificuldades residem em saber es-
colher, em primeiro lugar, o que norteia nossas escolhas. Queremos que este currículo
resulte numa seleção de conteúdos essenciais na formação do aluno crítico, atuante,
participativo, cultivando os valores de uma sociedade.
O conceito de currículo tem se transformado ao longo do tempo. O sentido mais
usual atualmente relaciona-se ao conteúdo, à matriz curricular, à organização dos con-
teúdos distribuídos pelas disciplinas e sua carga horária. Outra definição aponta para
planejamento, onde se procura escrever com exatidão os objetivos. Outra ainda liga o
currículo ao conjunto de experiências vividas pelos alunos.
Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas. O currículo se re-
laciona a um conjunto de experiências, organizadas pelas escolas e pelas quais a esco-
la se responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos aprendam
algo. O eixo do currículo, em torno do qual ele gira, é o conhecimento escolar.
O currículo apresenta algumas características:
É o instrumento sistematizador, organizador do processo educativo escolar. É
através dele que se materializa a ação educativa;
Envolve ao mesmo tempo intenções e práticas, colocadas em ação para con-
cretizar as intenções;
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Ele é um conjunto de escolhas que ocorrem nas escolas e vão até a sala de
aula, em cada aula que se dá;
O currículo gera efeitos, contribui para a construção das identidades, deixa mar-
cas. A marca de uma instituição, de um professor, de um conhecimento.
As escolhas devem ser feitas de maneira coletiva. Construir um currículo não é
um trabalho técnico, que uma pessoa faz para os outros seguirem.
O planejamento, a implementação e a avaliação de um currículo deve ser uma
tarefa de cada um e a preocupação constante deve ser a insatisfação com o existente e
a busca do novo. Coletivamente, devemos ter condições de decidir o que se considera
significativo que os alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo
em que vive e tente mudá-lo.
Quanto à seleção e organização do currículo, devemos, em primeiro lugar: pen-
sar nos objetivos da escola. Este deve ser o principal critério de seleção curricular. É
preciso enfrentar as questões curriculares dentro de cada área do conhecimento. Para
isso é preciso estabelecer duas discussões, que se complementam: uma de ordem so-
cial e política e outra de ordem epistemológica, compreendendo as suas relações.
Nenhum professor pode abrir mão do direito e do dever de discutir o currículo
com o qual vai trabalhar. O aperfeiçoamento profissional é indispensável para uma boa
atuação do professor em sua prática cotidiana, pois vem influenciar positivamente, arti-
culando a fundamentação teórica e a prática.
O professor, que deve desenvolver uma prática pedagógica que articule conteú-
dos e empregue recursos didático-pedagógicos facilitadores da aprendizagem.
A Lei nº 10639 de 09 de janeiro de 2003 altera a Lei nº 9394 de 20 de dezem-
bro de 1996 – LDBN, para instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatorie-
dade da temática “História e Cultura Afro - Brasileira (Art.26 - A) nos estabelecimentos
de Ensino Fundamental e Médio. A Deliberação nº 04/06, considerando a Comissão
Temporária – Portaria nº08/06, institui normas complementares às Diretrizes Curricula-
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res Nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o ensino de Histó-
ria e Cultura Afro-Brasileira e Africana, objetivando atitudes, posturas e valores que pre-
parem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barrei-
ras estabelecidas por séculos de preconceitos,estereótipos e discriminações.
O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visan-
do a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história
dos negros brasileiros dependem necessariamente de condições físicas, materiais, inte-
lectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em outras palavras,
todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores, precisam sentir-se
valorizados e apoiados. Depende também da maneira decisiva, da reeducação das re-
lações entre negros e brancos, de trabalho conjunto, de articulação entre processos
educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças
éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à
escola.
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens en-
tre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto con-
junto para construção de uma sociedade justa e igual.
A escola, enquanto instituição social e responsável por assegurar o direito da
educação a todo e qualquer cidadão, deverá se posicionar politicamente, contra toda e
qualquer forma de discriminação. A luta pela superação do racismo e da discriminação
racial é, pois, tarefa de todo e qualquer educador, independentemente de seu pertenci-
mento étnico-racial, crença religiosa ou posição política. Daí a necessidade de se insis-
tir e investir para que os professores, além de sólida formação na área específica de
atuação, recebam formação que os capacite não só a compreender a importância das
questões relacionadas à diversidade étnico-racial, mas a lidar positivamente, com elas
e, sobretudo, criar estratégias pedagógicas que possam auxiliar a reeducá-las.
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5.7 – Concepção de Ensino- Aprendizagem:
Segundo Guiomar “... nossas crianças não conseguem aprender, porque existe
algo errado com o ensino que elas estão recebendo”.
Ressalta ainda que “uma escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos
aprendem”.
Buscamos uma educação que não seja elitista, e que atinja aquele que ainda não
sabe e precisa dela para aprender, sempre respeitando a diversidade social, cultural, étnica...
dos alunos, buscando suprir suas necessidades e descobrindo caminhos que os levem ao
conhecimento fazendo uma transposição didática deste conhecimento, transformando-os em
algo significativo para os alunos; independente de suas origens, deficiência e condições
socioeconômicas.
Dentro do processo de ensino/aprendizagem é importante ressaltar a prática da
avaliação, pois esta funciona como um instrumento de “medição” do andamento do processo
de ensino-aprendizagem.
5.8 - Concepção de Avaliação:
A história da educação no Brasil, no tocante a avaliação, salienta um quadro
onde muitos são excluídos, alguns nem chegam a participar do processo educativo, e
ainda existem aqueles que, por falta de adaptação ou metodologias adequadas,
acabam desistindo e engrossando a fila dos marginalizados socialmente.
Este sistema avaliativo, de caráter excludente, seletivo e classificatório, tem
origem nas concepções trazidas pelos jesuítas nos séculos XVI e XVII e foi consolidado
ao longo do tempo, permanecendo cristalizado até hoje na prática escolar. Esta prática,
apesar das mudanças sofridas no decurso da história, está centrada no professor
controlador do processo. Enfatiza provas e exames em ocasiões solenes, marcadas
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pela constituição de bancas examinadoras, adotadas como disciplinamento social dos
educandos.
A sociedade burguesa, através da escola, reforça e aprimora os mecanismos
de manutenção do seu status que, utilizando-se de instrumentos de controle com o
objetivo de provocar o medo e a subserviência, os quais irão operar decisivamente na
formação da personalidade dos educandos. Esse modelo avaliativo conservador, em
essência, é mantido na pedagogia Positivista.
Porém diante da concepção sócio-cultural que temos hoje, a avaliação é
interpretada como um meio e não um fim em sim mesmo.
É um processo contínuo, diagnóstico, dialético e deve ser tratado como parte
integrante das relações de ensino/aprendizagem.
Segundo Luckesi (2000), “a avaliação da aprendizagem, é um recurso
pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e
na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida”.
Na relação dialética, presente na avaliação, o educando confronta-se com o
objeto do conhecimento, que o levará a participação ativa, valorizando o fazer e o
refletir. Assim, o erro no processo ensino-aprendizagem, assume caráter mediador,
permitindo tanto ao educando como ao educador rever os caminhos para compreender
e agir sobre o conhecimento, sendo um ponto de partida para o avanço na investigação
e suporte para a internalização.
O erro serve para direcionar a prática pedagógica, assumindo papel diagnóstico
e permitindo aos envolvidos no processo, a percepção do conhecimento construído.
Com isso, descaracteriza-se o processo de controle enquanto instrumento de
aprovação ou reprovação. Por outro lado, o acerto desencadeia no educando ações
que sinalizam possibilidades de superação dos saberes apropriados para novos
conhecimentos.
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Nessa perspectiva, é necessário repensar os instrumentos de avaliação,
reavaliá-los e ressignificá-los para que, de fato, possam atingir seus objetivos, ou seja,
que tenham significado para o educando, que não exijam somente memorização ou
conteúdo específico para uma prova, que sejam reflexivos, relacionais e
compreensíveis.
Pensar no processo avaliação é pensar em uma educação que priorize o aluno
como um todo, numa educação compromissada com a desigualdade social, que tenha
ações efetivas que combatam a evasão e a exclusão, dando ênfase ao conteúdo
científico.
“O professor que quer superar o problema da avaliação precisa, a partir de uma autocrítica: abrir mão do uso autoritário da avaliação que o sistema lhe faculta, lhe autoriza; rever a metodologia do trabalho em sala de aula; redimensionar o uso da avaliação (tanto do ponto de vista da forma como do conteúdo); alterar a postura diante dos resultados da avaliação; criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas educadores e aos pais.” (VASCONCELOS, 1994, p.54)
Portanto a avaliação da aprendizagem tem como objetivo dar condições para
que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das
situações de aprendizagem, levantando dados através dos quais o possibilitará na
reformulação de seu planejamento com adequação do método ao conteúdo,
possibilitando novas alternativas de ensino aprendizagem aos educandos.
6- Marco Operacional
Pensar a escola do ponto de vista como instituição transformadora da sociedade,
com seus problemas inerentes a realidade social, modestamente equipada de recursos
didáticos pedagógicos e tecnológicos, mediante esta realidade a escola que queremos,
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seja aquela onde as salas de aula sejam menos numerosas, principalmente na 5ª e 6ª
séries, com definição de seu processo ensino-aprendizagem, com efetiva participação
da comunidade, e, que Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários
exerçam suas funções de forma sincronizada.
“Há que se valorizar a escola pública, guardá-la no coração e defendê-la de quaisquer ataques que possa vir a sofrer. Ela é uma instituição que temos procurado, com muito esforço construir, e que precisamos preservar, atualizar e aperfeiçoar. Ainda que não mude o mundo, a escola pode ajudar o(a) estudante a melhor entender como o mundo opera, o que é condição indispensável para se operar neste mundo”.Antonio Flávio Barbosa Moreira
Almejamos que a escola pública seja um lugar privilegiado de ações
transformadoras, onde adolescentes e jovens possam ampliar seus saberes, de forma
crítica, desenvolvendo a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu
mundo por meio de atividades reflexivas. A ação da escola será de mediação entre os
educandos e os saberes, de forma que os mesmos assimilem os conhecimentos como
instrumentos de transformação da sua realidade social, em face da complexidade de
uma sociedade contemporânea, tornando-os capazes de exercer sua condição de
cidadãos diante da situação sócio-econômica na qual está inserido. O grande desafio
do coletivo da Escola Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental, é estabelecer um
Projeto Político Pedagógico que reconheça e valorize as práticas culturais do educando
sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido.
Contemplando a Educação no Campo, considerando que o campo retrata uma
diversidade sócio-cultural que se dá a partir dos sujeitos que nele habitam, como
assalariados rurais temporários, posseiros, arrendatários, acampados, assentados,
descendentes de negros provenientes de quilombos, pescadores ribeirinhos e outros, o
campo enquanto espaço de vida contribui para a auto-afirmação da identidade desses
povos no sentido da valorização da sua história, da sua cultura e de seus
conhecimentos, pois esta, constitui-se de diferentes gerações, etnias, crenças, modo de
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trabalhar, de viver, de se organizar, de lutar e resolver seus problemas, de ver o mundo
e de resistir ao campo, é um desafio para a escola pensar e organizar as relações com
a educação do campo, tendo em vista que sua identidade se constrói a partir dos
sujeitos sociais estabelecendo vínculos com os saberes e culturas produzidas no
campo, sem perder a cultura historicamente acumulada na sociedade de um modo
geral.
“A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (...) à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular” (MANTOAN, 2002,s/p).
Partindo do principio que a inclusão educacional é muito mais que a presença
física, do que a acessibilidade arquitetônica, e muito mais que matricular alunos com
necessidades especiais nas salas de aula do ensino regular, e tendo em vista que a
escola regular seja local preferencial para promoção da aprendizagem e inclusão de
alunos com necessidades educacionais especiais, esta parcela de crianças e
adolescentes, que em função de seus comprometimentos ou necessidades
diferenciadas, requerem atendimento com profissionais especializados conforme suas
necessidades. Não podemos abrir mão de contemplar a necessidade de ajuda e apoio
aos educadores do ensino regular, pois é comum revelarem dúvidas e inseguranças
sobre práticas adequadas ao atendimento a esta significativa parcela de alunos.
Não podemos esquecer de valorizar o projeto das SALAS DE APOIO, já ofertado
nas Escolas Públicas do Paraná, o qual está sendo de grande valia na defasagem do
ensino aprendizagem aos alunos de 5ª e 8ª séries, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática.
Segundo MOREIRA (2003, p3) “é necessário que se faça da escola um espaço
de pesquisa, de construção e reconstrução do conhecimento”. Com base em Bordieu
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(2001), Moreira diz que para combater a ideologia neoliberal, exige-se que todo
intelectual assuma o compromisso com a pesquisa, argumentando que para enfrentar
esse desafio, é necessário que cada professor se torne pesquisador do conteúdo que
ensina e da prática que desenvolve. Nesse processo, o professor poderá aperfeiçoar o
seu desempenho profissional situar-se melhor no mundo e ainda, engajar-se na luta
para transformá-lo. Neste sentido, a escola vem proporcionando a participação de todos
os profissionais através da formação continuada, grupos de estudos, seminários e
outras capacitações propostas pela SEED. Temos hoje uma conquista que a muito se
lutava, que é a hora atividade, a qual proporciona ao professor um espaço para melhor
preparação de suas aulas e organização de seu trabalho, os quais anteriormente
tínhamos que realizar em nossos finais de semana.
“Como professor, se minha opção é progressista e venho sendo coerente com ela, se não me posso permitir a ingenuidade de pensar-me igual ao educando, de desconhecer a especificidade da tarefa do professor, não posso, por outro lado, negar que o meu papel fundamental é contribuir positivamente para que o educando vá sendo o artífice de sua formação com a ajuda necessária do educador.” (FREIRE, 1996, p.70).
A história da educação no Brasil, no tocante a avaliação, salienta um quadro
onde muitos são excluídos, alguns nem chegam a participar do processo educativo, e
ainda existem aqueles que, por falta de adaptação ou metodologias adequadas,
acabam desistindo e engrossando a fila dos marginalizados socialmente.
Este sistema avaliativo, de caráter excludente, seletivo e classificatório, tem
origem nas concepções trazidas pelos jesuítas nos séculos XVI e XVII e foi consolidado
ao longo do tempo, permanecendo cristalizado até hoje na prática escolar. Esta prática,
apesar das mudanças sofridas no decurso da história, está centrada no professor
controlador do processo. Enfatiza provas e exames em ocasiões solenes, marcadas
pela constituição de bancas examinadoras, adotadas como disciplinamento social dos
educandos.
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A sociedade burguesa, através da escola, reforça e aprimora os mecanismos de
manutenção do seu status que, utilizando-se de instrumentos de controle com o
objetivo de provocar o medo e a subserviência, os quais irão operar decisivamente na
formação da personalidade dos educandos. Esse modelo avaliativo conservador, em
essência, é mantido na pedagogia Positivista.
Porém diante da concepção sócio-cultural que temos hoje, a avaliação é
interpretada como um meio e não um fim em sim mesmo.
É um processo contínuo, diagnóstico, dialético e deve ser tratado como parte
integrante das relações de ensino/aprendizagem.
Na relação dialética, presente na avaliação, o educando confronta-se com o
objeto do conhecimento, que o levará a participação ativa, valorizando o fazer e o
refletir. Segundo Luckesi (2000), “a avaliação da aprendizagem, é um recurso
pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e
na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida”. Assim, o erro no
processo ensino-aprendizagem, assume caráter mediador, permitindo tanto ao
educando como ao educador rever os caminhos para compreender e agir sobre o
conhecimento, sendo um ponto de partida para o avanço na investigação e suporte
para a internalização.
O erro serve para direcionar a prática pedagógica, assumindo papel diagnóstico
e permitindo aos envolvidos no processo, a percepção do conhecimento construído.
Com isso, descaracteriza-se o processo de controle enquanto instrumento de
aprovação ou reprovação. Por outro lado, o acerto desencadeia no educando ações
que sinalizam possibilidades de superação dos saberes apropriados para novos
conhecimentos.
Nessa perspectiva, é necessário repensar os instrumentos de avaliação,
reavaliá-los e ressignificá-los para que, de fato, possam atingir seus objetivos, ou seja,
que tenham significado para o educando, que não exijam somente memorização ou
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conteúdo específico para uma prova, que sejam reflexivos, relacionais e
compreensíveis.
Pensar no processo avaliação é pensar em uma educação que priorize o aluno
como um todo, numa educação compromissada com a desigualdade social, que tenha
ações efetivas que combatam a evasão e a exclusão, dando ênfase ao conteúdo
científico, assim sendo os profissionais que compõem o coletivo da Escola Estadual
Castro Alves - Ensino Fundamental, propõem desenvolver um trabalho em sala de aula
vendo a avaliação como um dos aspectos pelo qual estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar
o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valores. A avaliação perpassa e é perpassada pelo coletivo da escola e
possibilita a indicação de caminhos mais adequados e satisfatórios para a ação
pedagógica. Em outras palavras, a avaliação não pode ser um mecanismo para
classificar, excluir ou promover o aluno, mas um parâmetro da práxis pedagógica,
tomando os erros e os acertos como elementos sinalizadores para o seu
replanejamento.
“O professor que quer superar o problema da avaliação precisa, a partir de uma autocrítica: abrir mão do uso autoritário da avaliação que o sistema lhe faculta, lhe autoriza; rever a metodologia do trabalho em sala de aula; redimensionar o uso da avaliação (tanto do ponto de vista da forma como do conteúdo); alterar a postura diante dos resultados da avaliação; criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas educadores e aos pais.” (VASCONCELOS, 1994, p.54)
Portanto a avaliação da aprendizagem tem como objetivo dar condições para
que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das
situações de aprendizagem, levantando dados através dos quais o possibilitará na
reformulação de seu planejamento com adequação do método ao conteúdo,
possibilitando novas alternativas de ensino aprendizagem aos educandos.
O sistema de Avaliação da Escola Estadual Castro Alves - Ensino Fundamental,
está contemplado em sua proposta pedagógica de forma contínua e permanente,
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preponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem, enfatizando a atividade
crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização, testes
objetivos e subjetivos, trabalhos de pesquisas, atividades individuais e coletivas com o
objetivo de incentivar a criatividade, com elaboração de relatórios, participação em
debates e seminários.
De acordo com o Regimento Escolar o Colégio oferece a classificação com o
intuito de posicionar o aluno na etapa de estudo compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquirido por meios formais e informais. Quanto ao procedimento da
reclassificação ocorre para avaliar o grau de experiência do aluno matriculado a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudo compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independente do que registra o seu Histórico Escolar. O procedimento de progressão
parcial na qual o aluno não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime
seriado, pode cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes não é
ofertado pelo estabelecimento de ensino, exceto para transferência recebida. É
considerado promovido o aluno que obtiver frequência mínima de 75% do total de horas
letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A identidade de homens e mulheres é formada pelas experiências do meio em
que vivem, sendo modificada conforme se alteram as relações sociais, diferenciando
assim, uma sociedade da outra; Portanto para que o educando torne-se sujeito na
construção do conhecimento mediante a compreensão dos processos de trabalho, de
criação, de produção e de cultura, confirmando saberes adquiridos para além da
educação escolar, na própria vida, dentro de um processo de redimensionamento da
gestão democrática, atuando como integrante dos segmentos que compõem o sistema
educacional tais como: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de
Turmas, APMF e outros. O Conselho Escolar, bem como o Conselho de Classe, ambos
constituídos com a participação dos vários segmentos do coletivo da escola,
objetivando a organização e avaliação do processo ensino/aprendizagem, garantindo
assim a eficiência e a qualidade da gestão democrática no cumprimento da função
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social da escola, bem como da especificidade do trabalho pedagógico, promovendo o
exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação
efetiva dos alunos através dos Representantes de Turmas, previamente eleitos pelo
coletivo destes, bem como da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários e
outros segmentos. Assim sendo, também os educadores como centro desta
democracia estarão continuamente em aprendizado, através de encontros periódicos
com grupos de estudos interdisciplinar. A escola como um todo proporcionará palestras
objetivando a participação de seu coletivo como: auto-estima, motivação profissional e
outras, incentivos aos professores, funcionários, alunos e comunidade à sua
participação em atividades extracurriculares; Proporcionando-lhes momentos de
reflexão sobre nossas práticas e consequentemente o desempenho pessoal e do
coletivo da escola, bem como do currículo por este desenvolvido, instigando-nos a
repensar nosso fazer pedagógico, proporcionando à escola como um todo, questionar o
seu papel, comprometendo-se com a construção e socialização de um processo
emancipatório onde os erros servem para direcionar as práticas pedagógicas.
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