colÉgio estadual papa paulo vi - ensino fundamental e mÉdio · salas de aula de alvenaria e duas...

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1 COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NOVA AMÉRICA DA COLINA-PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICA DIRETORA: LEONICE CAMILO LOPES 2016

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COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

NOVA AMÉRICA DA COLINA-PR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICA

DIRETORA: LEONICE CAMILO LOPES

2016

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

1.IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................5

2. MARCO SITUACIONAL..........................................................................................6

2.1 Dados Históricos da Instituição..............................................................................6

2.2 Organização da Entidade Escolar..........................................................................9

2.3 Diretores que atuaram neste estabelecimento de ensino....................................10

2.4 Estrutura Física e Pedagógica ….......................................................................12

2.5 Estrutura de Pessoal...........................................................................................15

2.6 Aspectos Legais..................................................................................................18

2.7 Oferta da Instituição............................................................................................18

2.8 Ensino Fundamental de Nove Anos....................................................................19

3. MARCO CONCEITUAL........................................................................................21

3.1 Objetivos Gerais do Ensino Fundamental...........................................................22

3.2 Objetivos Gerais do Ensino Médio....................................................................23

3.3 Objetivos Gerais da Educação de Jovens e Adultos........................................24

3.4 Filosofia do Colégio e Concepção Educacional.................................................24

3.5 Princípios Pedagógicos......................................................................................25

3.6 Princípios Norteadores do Projeto Político Pedagógico.....................................26

3.7 Concepção de Currículo.....................................................................................28

3.8 Concepção de Avaliação....................................................................................29

3.9 Concepção de Infância e Adolescência.............................................................30

3.10 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais, Finais e Ensino Médio...........32

4. MARCO OPERACIONAL....................................................................................33

4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM.........................................33

4.2 Organização do Tempo Escolar.........................................................................34

4.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental..........................................................36

4.4 Matriz Curricular do Ensino Médio.....................................................................37

4.5 Capacidades e Competências Básicas..............................................................38

4.6 Metodologia de Ensino.......................................................................................39

4.7 Plano de Formação Continuada dos Educadores..............................................41

3

4.8 Processo de Avaliação.......................................................................................42

4.8.1 Formas de registros Avaliativos......................................................................43

4.8.2 Proposta de recuperação de Estudo...............................................................47

4.8.3 Conselho de classe.........................................................................................48

4.9 Intervenção Pedagógica.....................................................................................48

4.10 Organização da Hora Atividade.......................................................................48

4.11 Sala de Recursos.............................................................................................49

4.12 Atendimento Domiciliar Especializado – SAREH.............................................49

4.13 Equipe Multidisciplinar......................................................................................50

4.14 Ações de Combate a Violência e Usos Indevidos de Drogas.........................51

4.15 Agenda 21 na Escola.......................................................................................51

4.16 Brigada escolar................................................................................................54

4.17 Atividades Complementares............................................................................57

4.18 CELEM.............................................................................................................60

4.19 PROEMI...........................................................................................................61

4.20 Atribuições do Professor Conselheiro de turma...............................................61

4.21 Atribuições do Aluno Presidente de sala..........................................................62

4.22 Ações Democráticas 2009 – 2014...................................................................62

4.23 Instâncias Colegiadas......................................................................................66

5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.......................................................67

6. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.................................................68

7. ANEXO: ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-

PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O ANO LETIVO........70

8. PLANO DE AÇÂO DA ESCOLA.........................................................................78

PROPOSTA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA...........................83

4

INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio,

desenvolveu seu Projeto Político Pedagógico com o objetivo de ter uma educação

pautada em ações concretas, por isso envolveu toda a comunidade escolar que se

mobilizaram no intuito de elaborar um documento que se ainda não chega atingir o

ideal almejado por todos, já pode ser considerado como instrumento real que nos

aproximará cada vez mais do objetivo primordial da educação escolar, que é de

oferecer uma educação de qualidade para todos, baseada nos princípios da

igualdade e liberdade de aprender e ensinar, que prevê a LDB 9394/96, à medida

que contribua para formação de sujeitos críticos, preparados para o exercício da

cidadania e qualificado para o trabalho, além de capazes de atuar de modo crítico e

transformador na realidade contextual onde vivem.

Sabendo que o processo educacional é parte integrante do processo

formativo do sujeito social, portanto, um processo contínuo e ininterrupto e do qual

não se deve esperar resultados imediatos, mas sim a médio e a longo prazo,

optamos por determinar o período de abrangência do Projeto Político Pedagógico

que ora se apresenta no presente e no futuro.

Desta forma, consideramos como ponto de partida o ano letivo corrente e o

de chegada no ano letivo seguinte, para que lembre sempre que o nosso trabalho

nunca estará terminado, que o alcance de um objetivo implica apenas no surgimento

de outros, nos indicando somente que estamos avançando no caminho certo rumo

ao futuro desejado por todos, estabelecendo-se assim novos objetivos sem perder

de vista de onde saímos e aonde pretendemos chegar.

Para que os objetivos propostos no presente documento sejam atingidos é

necessário o envolvimento de todos, professores, alunos, pais e comunidade, para

que tais objetivos não se percam de vista, pois somente através da reflexão conjunta

é que podemos visualizar o caminho certo a percorrer, tornando nossas ações mais

eficazes, eficientes, significativas e transformadoras.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. Identificação do Estabelecimento

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio

Código do Estabelecimento: Nº 00118

Rua: Ivaí - Nº 360 – Centro

Telefone: (43) 3553-1466 Nova América da Colina – Paraná

Código do Município: 1670

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Cornélio Procópio

Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização do Colégio:

Resolução: nº 3267 / 81 de 10/ 03/82

Ato de Reconhecimento do Colégio:

Resolução: nº 4297 / 83 de 12 / 01/ 84

Ato de Reconhecimento do Curso - Ensino Fundamental:

Resolução: nº 6 734 / 84 de 18/ 09 /84

Ato de Reconhecimento do Curso – Ensino Médio:

6

Resolução: nº 3 079 / 02 de 21/08/ 02

Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental:

Resolução nº 2487/07 25/07/2007

Ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio:

Resolução nº 2925/07 de 14/08/2007

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 263/ 2008

de 18/12/ 2008

Distância do Colégio do NRE: 27 km

Localização do Colégio: Urbana

Site do Colégio: http://www.nmdpapapaulo.seed.pr.gov.br/

e-mail: [email protected]

2 - Marco Situacional

2.1 Dados Históricos da Instituição:

Em 1961, iniciou-se a construção do Grupo Escolar Nova América da Colina,

com 4 salas de aula, almoxarifado, cozinha, sala dos professores, Diretoria,

instalação sanitária e um pátio cimentado. A inauguração do referido prédio se deu

em abril de 1962.

De 1962 a 1966 o estabelecimento oferecia apenas o Ensino de 1ª a 4ª séries

(antigo primário). Em dezembro de 1966, foi autorizado o funcionamento da escola

Normal Ginasial de Nova América da Colina, a partir de 1967. “Em 15/02/67,

recebeu a denominação de Escola Normal Ginasial ‘ Rui Barbosa” e posterior a

1968, a denominação de Ginásio Estadual Rui Barbosa.

Atendendo o Departamento de Ensino de 1º Grau, foi elaborado o Plano de

Implantação do Ensino de 1º Grau – 1ª a 8ª séries, das Escolas: Grupo Escolar de

Nova América da Colina (1ª a 4ª série) e Ginásio Estadual Rui Barbosa (5ª a 8ª

7

série).

Em 1972, foi construída uma sala de aula de madeira, em caráter

emergencial, para suprir as necessidades.

No ano de 1977, deu-se a reforma do prédio e a construção de mais duas

salas de aula de alvenaria e duas salas de madeira.

Em 1978, iniciou-se a construção de mais três salas de aula de alvenaria e

um laboratório de Física, Química e Biologia, destinados para o Ensino de 2º Grau.

Neste mesmo ano, aconteceu a construção do muro ao redor do Estabelecimento e

da quadra para as aulas práticas de Educação Física.

Em 1979, foi elaborado o Projeto de Implantação de Ensino de 2º Grau para a

Habilitação de Técnico em Contabilidade. Foi autorizado a funcionar esta

Habilitação, caráter provisório, em 1979. Em 1981, foi aprovado o Projeto de

Implantação desta Habilitação.

No ano de 1981, mudou novamente a denominação da escola para o Colégio

Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da Reorganização do grupo

Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui Barbosa e implantação do

Ensino de 2º Grau, ficando autorizado a ministrar a Habilitação Plena de

Contabilidade, bem como a Habilidade Magistério em 30 de dezembro de 1981.

Em 1981, foi elaborado novo Projeto para Implantação da Habilitação

Magistério. Este Projeto foi aprovado em 17/12/81.

O Reconhecimento do 2º Grau, Habilitações: Magistério e Técnico em

Contabilidade se deram em1983.

A partir de 1989, o curso “Técnico em Contabilidade” deixou de ser

profissionalizante, passou a ser de quatro anos e a ofertar o curso de Auxiliar de

Contabilidade até o ano de 1998.

Em 1991, o Colégio sofreu novamente uma ampliação. Foram construídas

mais quatro salas de aula; duas salas para direção e supervisão e duas banheiros.

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus é resultante da

reorganização do Grupo Escolar de Nova América da Colina, Ginásio Estadual Rui

Barbosa e da Implantação de Ensino de 2º Grau, que passaram a constituir um

único estabelecimento de ensino, em 30/12/81.

A partir do ano de 1991 o curso de 2º Grau, Habilitação Contabilidade deixou

de ser um curso profissionalizante de três anos Técnico em Contabilidade e passou

8

a ser apenas Auxiliar de Contabilidade, a partir de 1992.

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus deixou de

ofertar as quatro primeiras séries do 1º Grau, a partir do ano de 1992, em 16/12/92

com a Municipalização do Ensino, continuando a ofertar o ensino Regular de 5ª a 8ª

séries do 1º Grau e as Habilitações em Magistério e Auxiliar de Contabilidade em

nível de 2º Grau.

Em 1993, houve a Restauração do colégio; Aquisição de uma sala para

Escritório Modelo; construção de sala para Supervisão e um palco para

apresentação de atividades desenvolvidas no Colégio.

Em 1997, a escola passou por uma grande reforma: o Colégio ganhou pintura

nova; luminárias, calçadas na lateral. Neste mesmo ano, foi implantado o curso de

Educação Geral.

Em 1998, houve uma reforma na estrutura da cobertura do pátio; o piso da

quadra foi totalmente reformado; foi colocado um bebedouro industrial com água

filtrada e gelada.

A partir de 1998 houve alteração da denominação do estabelecimento para

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio.

Cessação do curso Auxiliar de Contabilidade e do Magistério.

No ano de1997 é autorizado o funcionamento do Curso de Ensino Médio,

reorganizando em 12/04/99.

Em 17/06/97 a SEED resolve:

Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Auxiliar de

Contabilidade

Na data de 03/07/97 resolve:

Cessar definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério, no

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino de 1º e 2º Graus.

A escola funciona compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin –

Educação Infantil e Ensino Fundamental.

No ano de 1999, foi implantado o PROEM (Programa de Expansão e Melhoria

do Ensino Médio) no Estabelecimento de Ensino.

No ano de 1998 o DOE em 11/09/98 o Colégio Estadual Papa Paulo VI-

Ensino de 1º e 2º Graus passou a denominar-se de Colégio Estadual Papa Paulo VI-

Ensino Fundamental e Médio.

2012 – Implantação do Ensino Fundamental de 9 anos

9

Em 1999 iniciou - se a construção da casa do caseiro no espaço físico do

Colégio, concluindo no ano de 2000, construção esta com recursos doados pela

comunidade.

Em 2001 houve uma reforma no banheiro masculino (dos alunos).

No ano de 2002 reformou – se o banheiro feminino (das alunas).

Ainda em 2002 através da Resolução Nº 3.079/ 02: O Reconhecimento do

curso do ensino Médio em 21 - 08 - 02.

Em outubro de 2004 a março de 2005 houve uma reforma geral do Colégio,

(telhado, piso, reparos na iluminação e pintura).

Em 2007, construção da quadra coberta.

No ano de 2009, houve mais uma reforma, foi colocado piso nas salas de

aulas e pintura do Colégio.

2012 Implantação Simultânea do Ensino de Nove Anos, conforme a Lei nº11.

274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer CNE/CEB

nº!*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica,

através da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais para

ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos.

2.2 Organização da Entidade Escolar

Modalidade de Ensino:

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

Ensino Médio

Educação de Jovens e Adultos - EJA – Fase II e Ensino Médio

Número de Turmas: 19

Número de alunos: 414

Número de Pedagogos: 03

Numero de Professores: 33

Número de funcionários: 12

Número de Diretor Auxiliar: 00

Número de salas de aula: 12

Turno de Funcionamento:matutino (1) vespertino(3) noturno(5)

10

2.3 Diretores que atuaram neste estabelecimento de ensino:

01- Maria das Vitórias de Abreu – Professora Normalista atuou de janeiro de

66 a julho de 67.

02- Adelaide Maria Barreto – Licenciada em Ciências atuou de 11/07/67 a

16/01/68.

03- Joaquim Luiz Prezotto – Professor Normalista. Atuou de janeiro 1968 a

dezembro de 1970.

04- Nelly Fortuce de Souza – Professora Normalista, Acadêmica em

Matemática e Pedagogia, atuou de janeiro de 1970 a fevereiro de 1972.

05- Hiroko Akutagawa Tanaka – Professora primária, Licenciada em

Administração Escolar e Orientação Educacional, atuou de 1972 a 1978.

06- Maria Auxiliadora Pedrosa da Silva, Licenciada em Matemática e

Pedagogia exerceu a função de diretora do Ginásio Estadual Rui Barbosa de 1979 a

1982.

07- Com implantação da habilitação Técnico em Contabilidade, a professora

Licenciada em Letras, Benedita de Lourdes Godoy Matusita, foi diretora do Ensino

de 2º Graus de 1979 a 1983.

08- Basílio Juvenil de Souza, Licenciado em Ciências. Atuou de 1983 a 1984.

09- Maria do Carmo Sanches, Licenciada em Pedagogia e habilitada em

Administração Escolar. Atuou de 1985 a 1987.

10- Basílio Juvenil de Souza atuou em seu segundo mandato de 1988 a 1989.

11- Em 1990, a Diretora Laura Yoshiko Ivanaga de Santana assumiu a

Direção até 2001. Licenciada em Ciências e habilitada em Matemática, Supervisão

Escolar e Pós Graduada em Metodologia de Ensino.

12 - Lizabeth Rogate da Silva exerceu a função de Diretora, (2002 a 2004).

Licenciada em Letras e Pós – Graduada em Metodologia de Ensino.

13 - Eliana Mara Sanches exerceu a função de Diretora de 2004 a 2005 e

Segunda gestão de 2006 até 2008.

14 – Vanessa Aparecida Venâncio da Silva - exerceu a função de Diretora a

partir de 2009 a 2015.

15 – Leonice Camilo Lopes- 2016 até a presente data.

Estamos apresentando o marco situacional do Colégio Estadual Papa Paulo

11

VI – EFM, onde estaremos mostrando suas condições atuais, planos, dificuldades e

desafios.

Buscamos dentro da pedagogia histórico-crítica, garantir a especificidade da

ação educativa, evitando a fragmentação em ações que secundarizam o conteúdo.

A escola é espaçosa, bem situada, porém por ser compartilhada com o

município, falta espaço físico para dar um atendimento com mais qualidade aos

nossos alunos.

A situação do Colégio reflete a realidade do ensino público brasileiro. A falta

de perspectivas devido à carência da comunidade traz para o ambiente escolar

alguns problemas que na maioria das vezes deveriam ser resolvidos no âmbito

familiar. Os pais na maioria das vezes não participam da vida escolar dos filhos.

Esse fato, unido as dificuldades enfrentadas pelo Colégio, tais como falta de

funcionários e espaço físico, só faz com que a aprendizagem seja prejudicada, bem

como os profissionais da educação que se sentem impossibilitados de exercerem

sua função da maneira que gostariam. Além disso, a falta de autonomia faz com que

nos sintamos limitados em nossas decisões tanto na área administrativa quanto na

área pedagógica.

Caracterização da Comunidade, nossa escola tem alunos de variados

segmentos sociais e culturais. Temos alunos de diversos segmentos sócios

econômicos. A maioria tem poder aquisitivo baixo, mas com senso crítico muito bom,

porém nem sempre prioriza os estudos, devido à situação em que vivem

principalmente aqueles que vêm de lares desestruturados onde as referencias

positivas de afetividade, autoridades, responsabilidade, respeito aos seus direitos

não existem.

Os pais que compõem nossa comunidade escolar é uma classe trabalhadora,

lutadores em busca do bem comum, todo ano em épocas determinadas muitos deles

saem durante uma temporada, em busca de trabalho (colheita de café em outros

Estados) levando consigo os filhos, (nesse período que ficam fora – de 3 a 4 meses

muitos não estudam) isso ocasiona transtornos para a escola e para os alunos, pois

quando voltam sentem grandes dificuldades em acompanhar a turma, outros nem

retornam para a escola, desanimados, ocasionando muitas vezes a reprova.

As atividades predominantes em nosso município é a agricultura, o Hotel

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Fazenda Aguativa Resort e Destilaria Americana.

Quanto aos professores, a maioria são QPM, que também já tem curso de

pós-graduação, quando é feito contratos temporários (PSS) à formação inicial é

exigida. Eles procuram estar sempre participando dos cursos de formação

continuada para se manterem atualizados, também participam das atividades

desenvolvidas pela escola e estão em consonância com o projeto político

pedagógico.

Procuramos dar condições para que os professores reflitam sobre sua prática,

que busquem conhecimentos sobre os fundamentos da educação e que tenham

compromisso com o ensino e a aprendizagem. Hoje temos condições de trabalho

melhoradas com as tecnologias, material didático, hora atividade, entre outros, cabe

ao professor aproveitar essas ferramentas e desenvolver aulas que levem a

aprendizagem.

Quanto aos funcionários, são pessoas compromissadas com o dia a dia da

escola, ajudando mantê-la organizada e limpa. Eles têm participado nas decisões e

estudos da escola, contribuindo na formação educacional de nossos alunos.

2.4 Estrutura Física e Pedagógica:

Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em

contraturno:

Sala de Apoio a Aprendizagem 6º e 7º anos

Laboratório de Física/ Química/ Biologia

Biblioteca

Sala de Recursos

Festa Junina

Dia das mães

Dia dos pais

Dia dos estudantes

Jogos colegiais

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Semana da Pátria

Meio Ambiente: Agenda 21

Reciclagem do lixo

Projeto Anti-drogas – Conhecendo para Prevenir

Por uma Cultura de Paz

Cultura Afrodescendente

PROEMI

CELEM

O prédio do Colégio Estadual Papa Paulo VI- Ensino Fundamental e Médio é

uma área grande e apresenta-se em condições física, boa, é utilizado de forma

compartilhada com a Escola Municipal Francisco Escorsin Ensino Fundamental e

Educação Infantil

Compõe-se de várias dependências conforme descrevemos abaixo:

doze (12) salas de aula;

uma (01) sala que funciona a Biblioteca;

uma (01) sala de Informática;

uma (01) sala dos Professores;

uma (01) sala específica para Diretoria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.

uma (01) sala da Secretaria de 6º a 9º ano e Ensino Médio.

uma (01) sala onde funciona o Laboratório de Química Física e Biologia;

uma (01) sala de Supervisão e Orientação de 6º a 9º ano e Ensino médio.

uma (01) sala onde a entrega do leite

uma (01) sala para Diretoria e secretaria do Ensino Fundamental 1º

segmento;

uma (01) sala para coordenação pedagógica do Ensino Fundamental 1º

segmento;

uma (01) sala que funciona a cozinha onde é feita a merenda escolar para

todos os alunos;

uma (01) sala para Depósito de Merenda Escolar;

uma (01) sala de almoxarifado;

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quatro (04) Banheiros;

um (01) Pátio grande coberto;

uma (01) quadra de Esportes coberta;

uma (01) Casa do Caseiro com quatro (04) dependências.

As classes estão funcionando de acordo com as possibilidades que o prédio

oferece, não devidamente como necessitamos, pois sua ocupação às vezes se torna

inadequada.

O número de alunos matriculados em cada classe atende a capacidade

normal deste estabelecimento.

O pátio de recreação que temos é pequeno para a clientela que atendemos

diariamente nos três turnos.

O espaço físico para as aulas de Educação Física é um tanto pequeno para

atender nossa clientela.

A iluminação e ventilação das salas são bons.

As medidas de higiene e limpeza são regulares.

A biblioteca é bastante utilizada nos dois turnos, matutino e noturno, pelos

alunos do Ensino Fundamental 6º a 9º ano e Ensino Médio, também pelos

professores e pessoas da comunidade.

A quadra de esportes é utilizada nos três turnos pelos alunos do 6º ao 9º ano

e Ensino Médio e precisa de uma reforma.

A sala de merenda é irregular devido seu espaço pequeno, sem ventilação e

sem segurança; a cantina é de tamanho bom, condições ótimas para higiene e muito

bem aceita pelos alunos; a sala de laboratório de ciências é utilizada pelos alunos e

professores de Química, Física e Biologia; o laboratório de informática está

sucateado e precisa de equipamentos novos.

Quanto aos materiais pertencentes a este Estabelecimento, a maioria está em

condições de uso, alguns que estão sem condições (principalmente os de

informática) encontra-se em um depósito.

A oferta é menor do que as necessidades que temos, principalmente porque

compartilhamos os mesmos espaços com outra escola e isso nos dificulta muito,

falta de espaço físico.

2.5 Estrutura de Pessoal

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O recurso humano do nosso Colégio está assim representado:

O Diretor que atende nos dois períodos, 40 horas.

Três Pedagogos, para atender os três turnos sendo dois profissionais com

vinte horas e um com 40 horas semanais;

Professores: 31 professores, atendendo todas as disciplinas em ambos os

turnos;

Funcionários: Técnico Administrativo contamos com quatro.

Para atender limpeza, cozinha, portão, inspetor de alunos, enfim, todos,

temos sete funcionários.

NOMES RG QPM QPSS FUNÇÃO HABILITAÇÃO LICENCIATURA

EQUIPE DE DIREÇÃO

Leonice Camilo Lopes 3.318.527-8 X - Diretora Pedagogia Plena

EQUIPE PEDAGÓGICA

Maria Márcia da Silva 1956479-5 X - Professora Pedagoga

Pedagogia Plena

Eliana Mara Sanches 4471107-9 X - Professora

Pedagoga

Pedagogia Plena

Olivia Maria Rossieri 7.585.592-3 X Professora

Pedagoga

Pedagogia Plena

PROFESSORES

Adriana Ikegame Caldeira 0.551.740-8 X Professora Matemática Plena

Alessandro Bressan Godoy 5394772-7 X Professor Ed. Física Plena

Aline Ikegame Caldeira 8.930.158-0 X Professora Matemática Plena

Aparecida Aline do Nascimento

8.930.065-7 X Professora Matemática Plena

Lizabeth Rogate da Silva 2042356-0 X - Professora Letras / Anglo Plena

Lourdes Rogate Basso 2116047-4 - X Professora Artes Plena

Eliane Maria Ferreira 5.302.269-3 X Professora Geografia Plena

Célia H. I. de Melo 1873027 X - Professora Matemática Plena

José Carlos B.de Melo 3649990 X - Professor Esquema II Plena

Mônica Storto 6076969-9 X - Professora História Plena

Paulo C. Costa Bueno 4319312-0 - X Professor Ed. Física Plena

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Magna R.P. de Oliveira 4158069-0 X - Professora Geografia Plena

Marcia Apª Rossieri 3128637-9 X - Professora Biologia Plena

Maria de Fátima C. Ambo 4226671-0 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Edileuza Batista Bezerra 6.147.677-6 X Professora Letras/Ânglo Plena

Neuza Francisco da Silva 3725936-5 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Rosangela Apª Basso 3345071-0 X - Professora Letras/Ânglo Plena

Renato H. S. Barros 7128381-0 X Professor História Plena

Sônia Cristina P. Storto 5305239-8 - X Professora História Plena

Fabricio Soares Rodrigues 8.129.960-9 X Professor Geografia Plena

Jane de Fátima da Silva 6.421.966-9 X Professora História Plena

Marcos Benedito de Oliveira 6.269.908-6 X Professor Ed. Física Acadêmico

Marcos Cezar de Oliveira 6.429.476-8 X Professor Ciências/Biológica Plena

Nágela Rita de Carvalho 6.228.762-4 X Professora Sociologia Plena

Raquel Moreira Lopes 4.705.969-0

X Professora Arte Plena

Renata Aparecida Rossieri 8.172.414-8 X Professora Química Plena

Rodrigo Eduardo Praxedes 8.951.382-0 X Professor Letras/Ânglo Plena

Silmara Amancio de Carvalho

8.172.418-0 X Professora Arte Plena

Solange Mariano da Silva Santos

8.952.184-0 X Professora Matemática Plena

Tânia Patricia Santo da Silva 7.997.437-4 X Professora História Plena

Vânia Maria Santo Gandra 6.977.376-1 X Professora Filosofia Plena

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Nelson Francisco da Silva 1423335-9 X - Agente Educ II

Pedagogia Plena

Joana Molari de Paulo 4291074-0 X - Agente Educ II

Ensino Médio

-

Rosangela de Faria Siviero 7016695-0 X - Agente Educ II

Pedagogia Plena

José Ferreira Gandra 5971285-3 X - Agente Educ II

Ciências Contábeis Plena

Agente Educacional I

Maria de Fátima da Silva 5082504-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -

Margarida P. Benedito 5259910-5 X - Agente Educ I Ensino Médio

Magistério

-

Waldir Paulo 1477488-2 X - Agente Educ I 2º Grau Cont. Geral e Magistério

-

Raquiel P.Furtado.Fugi 4669910-5 X - Agente Educ I 2º Grau Aux. de Contabilidade

-

Vera Lúcia P.da Rocha 3171159-0 X - Agente Educ I 2º Grau – Aux. de Contabilidade

-

Maria Gorete de Melo 6827828-7 X - Agente Educ I Ensino Médio -

Maria do Carmo Izumi 4399196-5 X - Agente Educ I Ensino Médio -

2.6 Aspectos Legais:

Fundamentos: A nova Lei Diretrizes e Base nº 9. 394/ 96 prevem em seu art.

12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e

as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar seu

Projeto Político Pedagógico”. A escola deve assumir, como uma de suas principais

tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.

2.7 Oferta da Instituição:

18

Nosso Colégio oferta Ensino fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio e

Educação de Jovens e Adultos (EJA), as aulas do Colégio Estadual Papa Paulo VI -

Ensino Fundamental e Médio funciona em dois turnos matutino e noturno e no

período vespertino temos a Sala de Apoio, Sala de Recursos e os projetos

desenvolvidos pela escola.

O turno Matutino inicia as 07h40min às 12h00min, com cinco aulas

diariamente, tendo um intervalo de dez minutos para o lanche. Atendendo os dois

cursos Ensino Fundamental e Médio.

Número de turmas para o ano de 2016, Ensino Fundamental de nove anos 6º

Ano “A” , “B” e “C” , 7º Ano ”A” e “B”, 8º Ano ”A” e ”B” , 9º”A” e “B”.

Ensino Médio com três turmas: 1ª”A”, 2ª”A” e 3ª”A”.

No período noturno as aulas iniciam-se as 19h00min horas e terminam às

23h10min horas, portanto são ministradas cinco aulas diariamente, com dez minutos

de intervalo para o lanche. Funciona Ensino Médio, com três turmas 1ª “B” , 2ª “B” e

3ª ”B” , e Educação de Jovens e Adultos FASE II – EJA .

Ensino Fundamental: fundamentação prescrita na LDB, Seção III, art. 32.

Deliberação: 04/ 99- CEE

Com a nova Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional o Ensino

Fundamental e Médio passou a integrar a etapa do processo educacional que a

Nação considera básica para o exercício da cidadania e o acesso às atividades

produtivas.

O Colégio Estadual Papa Paulo VI - Ensino Fundamental e Médio é

contemplado pelos seguintes cursos: Ensino Fundamental, Médio e Educação de

Jovens e Adultos (EJA), a sua organização curricular é por disciplina sendo contínuo

de um ano letivo, cuja finalidade é a contemplação de formação plena dos alunos,

no que diz respeito aos conhecimentos da Educação Básica.

No artigo 24 da LDB a Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio,

tem como carga horária mínima anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo

de duzentos dias efetivo de trabalho escolar.

No artigo 32 da LDB o Ensino Fundamental, é obrigatório e gratuito na Escola

pública, terá por objetivo e formação básica do cidadão, mediante: o

19

desenvolvimento de capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio de leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e

social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,

tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes

e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

2.8 Ensino Fundamental de Nove Anos

No Ensino Fundamental de Nove Anos, o objetivo é assegurar as todas as

crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e,

com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

As Legislações pertinentes ao Ensino Fundamental de Nove Anos:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº9394/96.

Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10. ’172/2001, regida pela

Constituição da República Federativa do Brasil

Lei nº11. 274/2006 Lei nº 11.114/2005, Parecer CNE/CEB nº 6/2005, Parecer

CNE/CEB nº !*/2005. O Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação

Básica, através da resolução nº 3 de 3 de agosto de 2005, define normas nacionais

para ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos. No seu Art. 2º explicita: A

organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil

adotará a seguinte nomenclatura:

Etapa de ensino – Ensino Fundamental de Nove Anos, até 14 anos de idade.

Anos iniciais – faixa etária de 6 a 10 anos de idade – duração de 5 anos. Anos finais,

faixa etária de 11 a 14 anos de idade – duração 4 anos.

A Lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006 altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e

a Lei 11.274/06, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,

dispondo da duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental.

.Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais

20

para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;

Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à

implantação do 6º ao 9º ano.

Ensino Médio: LDB, Seção IV, art. 33.

Deliberação: 004/99 - CEE

Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação

básica, com duração mínima de três anos estabelecidas por lei. Terá como

finalidade: a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação

básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico, a compreensão dos fundamentos científico tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Educação de Jovens e Adultos - EJA – FASE II e Ensino Médio: LDB, Seção

V, Art. 37. A educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens a aos

adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades

educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus

interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º. O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do

trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

Proposta de formação continuada do colégio, pela Mantenedora a SEED

oferece aos profissionais da Educação (Professores, pedagogos e funcionários) um

plano de formação continuada do qual vários profissionais deste estabelecimento

participam dos eventos anualmente de acordo com sua habilitação, com finalidade

de analisar e refletir sobre sua função educacional. Os conhecimentos adquiridos

permitem aos profissionais da educação a descoberta de novas referências para a

prática educacional na formação da cidadania dos educandos. NRE- Cornélio

Procópio, realizam periodicamente encontros oportunizando esclarecimentos, com

21

orientações administrativas e pedagógicos de cada área específica, visando a

melhoria da qualidade do ensino aprendizagem. Na escola Equipe Pedagógica,

juntamente com os docentes, realizam durante o ano letivo, grupo de estudos, vários

momentos de estudos e reflexão, além das Reuniões Pedagógicas e Conselho de

Classe, enfatizando diversos temas educacionais, apresentando soluções para os

desafios, visando reavaliar a prática na sala de aula e buscando juntos a qualidade

do ensino aprendizagem em nossa escola. Com este estudo a Equipe Pedagógica e

professores pretendem aprimorar a prática cotidiana, utilizando novas metodologias

de ensino, dando mais ênfase a avaliação na sala de aula, ou seja, definir

instrumentos e critérios avaliativos, referentes à participação do aluno e do professor

e compreender as condições sociais existentes, dos problemas que interferem

diretamente na aprendizagem.

3 - Marco Conceitual

Fundamentação teórica e organização pedagógica do Colégio:

Como princípios de gestão democrática, queremos coletivamente, contribuir

para uma sociedade justa, valorizada, participativa, solidária, humana e organizada,

onde todos os cidadãos (alunos e familiares) tenham seus direitos respeitados e que

cumpram seus deveres, para que todos vivam com dignidade, garantindo o seu

sustento, com seu trabalho, com seu estudo, com seus méritos, pessoas felizes.

E que nossos alunos sintam firmeza, segurança, prazer em estudar, tenham

bom relacionamento com os professores, família e comunidade, respeitando e sendo

respeitados, valorizado e sendo valorizados. E que seus estudos, seus esforços,

realmente tenham valor, na sociedade e que após o término da educação básica,

todos consigam, continuar seu crescimento intelectual ser um cidadão, digno, serem

pessoas felizes, realizadas e' com qualidade de vida digna, para viver mais e melhor.

Através do ensino buscamos transformar nossos alunos em cidadãos críticos

e conscientes de seu papel na sociedade, para que futuramente se tornem

profissionais de sucesso, preparados para enfrentar todas as dificuldades que

22

possam ocorrer, além de entender e respeitar a diversidade presente em nossa

sociedade.

3.1 Objetivos Gerais: Ensino Fundamental

Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres político, civil e social, adotando, no dia a

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando

o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar

conflitos e de tomar decisões coletivas;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões

sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a

noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como os aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do

ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,

contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de

inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na

busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à saúde e à saúde coletiva;

Utilizar as diferentes linguagens – verbais, musical, matemática,

gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar

23

suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos;Questionar a realidade formulando

problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento

lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando

procedimentos e verificando sua adequação.

3.2 Objetivos Gerais: Ensino Médio

Terá como finalidade: a consolidação e aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no ensino Fundamental, possibilitando o

prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a

cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, a

compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Formar o aluno com conhecimentos básicos, com preparação científica

e capacidade de utilizar diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.

Assegurar aos educandos uma educação equilibrada, com funções

equivalentes na qual o mesmo possa integrá-la com autonomia intelectual e

pensamento crítico, em seu projeto de vida individual, no mundo do trabalho e

na sociedade em que se situa.

3.3 Objetivos Gerais: Educação de Jovens e Adultos - EJA

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), como modalidade educacional que

atende a educandos e trabalhadores tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os

educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e

compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

24

Proporcionar aos alunos a oportunidade de concluir os estudos dentro

de suas possibilidades, horários e condições;

Garantir o acesso e a permanência do aluno de maneira que o mesmo

possa dar continuidade em seus estudos;

Respeitar o tempo, espaço e cultura de cada aluno suas diferenças e

diversidade propondo-lhes um ensino aprendizagem de qualidade.

3.4 Filosofia do Colégio e Concepção Educacional

Nossa escola visa um compromisso para com a população, com vistas à

formação do cidadão crítico e participativo na construção da sociedade mais justa,

humana, solidária, organizada, onde todos os cidadãos tenham o mesmo direito e

dignidade, que seja crítico e transformador. Construindo um conhecimento

interdisciplinar e globalizador, conseguindo, trabalhar o específico e avançar para a

compreensão das relações sociais; avançar a prática pedagógica de forma que o

conhecimento seja trabalhado como processo, e dessa forma contribuir para a

autonomia do aluno, do ponto de vista intelectual, social e político, favorecendo a

cidadania. Nossa escola tem como função oferecer um ensino de qualidade onde

favoreça o aluno na elaboração critica dos conteúdos, por meio de técnicas de

ensino e pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas como:

avaliação formativa, com avaliações formais e informais, visando preparar os alunos

para um futuro melhor, críticos e bem estruturados, felizes e esforçados,

persistentes, afetuosos, responsáveis e fraternos, que se formem cidadãos

pensantes e criativos.

3.5 Os princípios pedagógicos objetiva:

a melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem, diminuindo os

índices de evasão e reprovação;

aprofundamento dos conhecimentos adquirido no ensino fundamental e

Médio, possibilitando o prosseguimento de estudos;

preparação básica do educando para a cidadania, de forma a continuar

aprendendo, de ser capaz de adaptarem-se com flexibilidade as novas

25

condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;

compreensão dos fundamentos científicos tecnológico dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina;

adotar metodologias de ensino e de avaliação que estimulem iniciativa

dos estudantes.

O Ensino Médio com fundamentos Estéticos, Políticos e Éticos, organizados

sob três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

A estética da sensibilidade estimula a criatividade, o espírito inventivo, a

curiosidade pelo inusitado, à efetividade, para facilitar a constituição de identidades

capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o

diferente.

A política da igualdade, seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos

humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania com fundamento da

preparação do educando para a vida civil.

A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política e não por

negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A escola deve

criar e desenvolver alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na

missão de educação, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de

organização pedagógica, estimulando alternativas que a partir de uma base comum,

ofereçam opções de acordo com as características de seus alunos e as demandas

do meio social.

Enfatizar a interdisciplinaridade como eixo integrador, a partir da necessidade

sentida pela escola, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar,

prever, algo que desafie uma disciplina isolada.

A escola para retirar o aluno da condição de espectador passivo ela usará

como recurso o tratamento contextualizado do conhecimento, fazendo com que o

conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e

estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

Interdisciplinaridade e contextualização serão recursos complementares para

ampliar as inúmeras possibilidades de interação entre disciplinas e entre as áreas

nas quais as disciplinas venham a ser agrupadas.

O que objetivamos é que nossa escola atenda a clientela com o

26

comprometimento de fazer do aluno um cidadão bem sucedido, conhecedor de seus

direitos e também dos deveres, que seja crítico e atuante.

3.6 Princípios Norteadores do Projeto Político Pedagógico

Partindo da premissa de que o aluno não vai para a escola apenas para

assistir aulas, mas para conviver em um ambiente educacional, cada segmento

escolar é importante na realização do objetivo educacional de formação de

cidadania crítica.

Os princípios pedagógicos visam, principalmente:

A melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem, “mensurável” pela

diminuição dos índices de reprovação e de abandono;

A melhoria do funcionamento da escola, criando-se um bom ambiente interno;

A aceitação do desafio da participação, conferindo à escola melhor imagem,

associando os pais e a comunidade da região na gestão e na vida da escola;

Dispor sobre a organização curricular da formação básica nacional e suas

relações com a parte diversificada e a formação para o trabalho;

Valorização da educação como estratégia de melhoria de e empregabilidade.

Dessa forma, aquilo que no plano legal foi durante décadas estabelecido como

obrigação, passa a integrar, no plano político o conjunto de direito da cidadania;

Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquirido no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

Preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo de ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;

Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

Compreensão dos fundamentos científicos-tecnológico dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

Adotar metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos

estudantes.

O Ensino Médio com fundamentos Estéticos, Políticos e Éticos, organizados

sob três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

A estética da sensibilidade estimula a criatividade, o espírito inventivo, a

27

curiosidade pelo inusitado, à efetividade, para facilitar a constituição de identidades

capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o

diferente.

A política da igualdade, seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos

humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania com fundamento da

preparação do educando para a vida civil.

A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política e não por

negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A escola deve

criar e desenvolver alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na

missão de educação, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de

organização pedagógicas, estimulando alternativas que a partir de uma base

comum, ofereçam opções de acordo com as características de seus alunos e as

demandas do meio social.

Enfatizar a interdisciplinaridade como eixo integrador, a partir da necessidade

sentida pela escola, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar,

prever, algo que desafie uma disciplina isolada.

A escola para retirar o aluno da condição de espectador passivo ela usará

como recurso o tratamento contextualizado do conhecimento, fazendo com que o

conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e

estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

Interdisciplinaridade e contextualização serão recursos complementares para

ampliar as inúmeras possibilidades de interação entre disciplinas e entre as áreas

nas quais as disciplinas venham a ser agrupadas.

3.7 Concepção de Currículo Pensar uma concepção de currículo para nós professores, tem uma primeira

questão a ser enfrentada. Afinal o que é currículo?

Currículo escolar não é grade de disciplina. Envolve aspectos como

concepção de educação e de aluno, relação professor-aluno e elaboração de projeto

pedagógico.

Em um sentido mais amplo currículo abrange todas as experiências

escolares. Vejamos algumas definições de currículo: É a totalidade das experiências

de aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola, (Jameson-Hicks). São

28

todas as experiências dos alunos, que são aceitas pela escola como

responsabilidade própria (Ragan). São todas as atividades através das quais o aluno

aprende (Hounston). Em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a

serem ministradas em um grau de ensino.

Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de

plano de estudos e o de programa de ensino. Plano de estudo é a lista de matérias

que devem ser ensinadas em cada grau ou ano escolar, com indicação do tempo de

cada uma expressa geralmente em horas e semanas. Programa de ensino é a

relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em

geral, e em cada ano o grau, com indicação dos objetivos, dos rendimentos

desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhorar o desenvolvimento

do programa e outras instruções metodológicas. De forma ampla ou restrita , o

currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. E, segundo

César Coll, “as atividades educativas escolares correspondem à ideia de que

existem certos aspectos do crescimento pessoal, considerados importantes no

âmbito da cultura do grupo que não poderão ser realizados satisfatoriamente o que

não ocorrerão de forma alguma a menos que seja fornecida uma ajuda específica,

que sejam exercidas atividades de ensino especialmente pensadas para esse fim.

São atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo

com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um projeto

educacional”.

A primeira função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar o projeto, as

intenções e o plano de ação, que preside as atividades educativas escolares.

Enquanto projeto, o currículo é um guia para os encarregados de seu

desenvolvimento, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda

para o professor. Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de

intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da

realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O

currículo deve levar em conta as condições reais nas quais o projeto vai ser

realizado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações gerais

e a práticas pedagógica. É função do currículo evitar o hiato entre os dois extremos,

disso dependem, em grande parte, sua utilidade e eficácia como instrumento para

orientar a ação dos professores. O currículo, entretanto, não deve suplantar a

29

iniciativa e a responsabilidade dos professores, convertendo-os em meros

instrumentos de execução de um plano prévia e minuciosamente estabelecido. Por

um projeto, o currículo não pode contemplar os múltiplos fatores presente em cada

uma das situações particulares nas quais será executado. Em resumo entendemos o

currículo como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas

intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que

são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso, o currículo proporciona

informações concretas sobre que ensinar, quando ensinar, como ensinar e que,

como e quando avaliar.

3.8 Concepção de Avaliação

Dentro deste contexto de compromisso com a qualidade da educação pública,

a avaliação assume dimensões mais abrangentes e passa a ter algumas

características importantes. A primeira delas diz respeito aos objetivos. É preciso ter

clareza dos objetivos que pretendemos alcançar quando estamos avaliando. Outro

aspecto importante é que a avaliação deve ser contínua, pois, ao avaliar o processo

de aprendizagem, frequentemente, o professor pode diagnosticar aspectos que

precisam ser melhorados, podendo, assim, intervir na sua própria prática ou nos

fatores que estão interferindo nos resultados.

A avaliação também deve ser bem planejada e articulada com os objetivos

propostos no processo de ensino aprendizagem, ou seja, deve ser coerente com os

resultados que pretendemos alcançar. Por outro lado, vários aspectos devem ser

considerados na avaliação, não apenas os cognitivos, mas também os afetivos e os

psico-motores. Ou seja, deve contemplar o aluno e o processo de aprendizagem na

sua integralidade.

É muito importante salientar que a nossa concepção de avaliação deve estar

vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação de pessoas autônomas,

críticas e conscientes. A avaliação, desse modo, deve estar a serviço das

aprendizagens que favorecem essa formação. Ao mesmo tempo, ela fornece

informações significativas que ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática,

30

em direção à melhoria da qualidade do ensino.

3.9 Concepção de Infância e Adolescência

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,

ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. É portanto “a partir de

sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu

grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a

criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidada na

experiência humana” (Regi,1995, p.55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam

que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com

que criança está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que

todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar, isso

significa, por exemplo, que, se vivemos em uma sociedade letrada, espera-se que

todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham

asseguradas as condições para se apropriar deste conhecimento.

A compreensão de infância como historicamente situada implica que a escola,

em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com propósitos educativos. Estes

propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores, portanto devem

ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da unidade escolar,

além de devidamente sistematizado na proposta pedagógica.

Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como

uma categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de

serem essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a naturalização da

adolescência e sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria

sociedade. Assim, as características “naturais” da adolescência somente podem ser

compreendidas quando inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre

deste modo que se falou da adolescência.

Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser

adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,

juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.

31

Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento

humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de

ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises,

que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a

adolescência não pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na

verdade, ela é bem mais do que isso.

Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem

do latim adolescentia, adolescer.

É comumente associada à puberdade, palavra derivada do latim pubertas-

atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação

sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência. Esta

perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é

suficiente para se pensar o que seja a adolescência.

Refletindo acerca dos limites identificatórios da adolescência, voltemo-nos à

história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões.

Do mesmo modo que afirmou o caráter moderno da infância, Ariès (1978, p.

46) acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da Modernidade, a

partir do século XX.

Portanto, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a

em evidência. É necessário buscar não uma definição válida para todos os

momentos históricos e sim tentar uma compreensão a partir de sua historicidade.

Desse modo, os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender

esse período. É possível sabê-lo melhor, sugerem Levi; Schmidt (1996), a partir de

uma antropologia das diversas sociedades humanas, segundo o modo de identificar

e de atribuir ordem e sentido ao transitório. Para estes autores, enquadrar as

coordenadas de uma história social e cultural da juventude, por diferentes motivos

que sejam, torna-se impossível, até mesmo pela não homogeneidade dos termos

definidores.

Assim, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em

evidência, e sim buscando uma compreensão a partir se sua historicidade.

3.10 Articulação Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino

Médio

32

A formação continuada tem como objetivo aprofundar aspectos teóricos e

práticos que garante a especificidade e a sistematização do ensino em todas as

etapas, pois uma fundamentação teórica consistente possibilita avaliar as ações em

andamento e aquelas que serão planejadas, intensificando o conhecimento do

profissional da educação sobre a unidade teórica e prática de maneira articulada e

dialógica. nesse sentido, pode-se afirmar, que “é sólida formação teórica que

permitirá ao profissional trazer das abstrações um alimento para prática cotidiana”

(KULHMANN, 1998, p.6)

Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado

entre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, considera-se que

este é um momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados

destes níveis de educação. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que

possibilite complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem,assegurando a característica de aprofundamento da complexidade

dos conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do

Ensino Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e

se ampliam gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.

4 - Marco Operacional

4.1 Objetivo do Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM

O que objetivamos é que a nossa escola atenda á sociedade com o

comprometimento de fazer do aluno um cidadão bem sucedido, conhecedor de seus

direitos e deveres, crítico e atuante.

Esta proposta será fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do

ensino aprendizagem.

Diretrizes curriculares que norteiam as ações pedagógicas do Colégio. Todas

as ações do colégio pautarão, visando à garantia de acesso, de permanência e de

aprendizagem para todos os alunos. O processo de escolarização contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa. Zelaremos

pela aprendizagem de nossos alunos, com vistas à valorização dos conhecimentos

33

sistematizados e dos saberes escolares.

Tendo em vista a escola que temos e a escola que queremos, propomos

como critérios de ação da Instituição os seguintes aspectos, visando o que

queremos e devemos ser, redirecionando a organização do trabalho pedagógico,

frente aos desafios apontados.

Inicialmente fazer um trabalho coletivo, democrático, solidário, para que

nossos alunos sintam-se estimulados e abertos ao conhecimento, ao saber

sistemático, criativo e crítico, pois se os alunos incorporar esses saberes, com

certezas transformará o meio em que vive. Enfrentar com coragem e determinação

os desafios, combater a evasão, a repetência e buscar ações pedagógicas para

evitar tanto APC, (Aprovação pelo Conselho) fazendo um trabalho em parceria com

os segmentos da comunidade escolar (Conselho Escolar, Conselho de Classe,

APMF), maior compromisso dos docentes, discentes e administrativo, atendendo a

individualidade e as diferenças dos educandos, valorizando e incentivando-os,

visando melhorar sua qualidade de vida, dentro e fora da escola, o espírito de

cidadania e o gosto pelo saber.

Trabalhamos de forma mais específica, o amor pelo próximo através do

Projeto pela Cultura d a Paz que executamos semanalmente no pátio, hasteamos e

arriamos as Bandeiras, cantamos o Hino Nacional e passamos uma mensagem de

paz, otimismo e auto-estima, com a participação dos alunos, professores, Equipe

pedagógica e Direção.

Fazemos palestras periodicamente enfatizando a auto-estima, o amor ao

próximo e direitos e deveres para com a sociedade com a qual convivemos.

Estamos buscando mais insistentemente o apoio e a ajuda das famílias, os

primeiros responsáveis pelos filhos.

Como será gratificante para nós educadores, poder ver e sentir que nossos

alunos se realizaram como pessoas e que são verdadeiros cidadãos e que nossos

alunos pudessem sentir-se gratificados pelo esforço que fizeram durante o tempo

escolar, realizados e felizes.

Devemos conscientizar nossos alunos da importância do conhecimento e da

vivência que o ambiente escolar traz. Através de parcerias com a comunidade

podemos melhorar o rendimento dos alunos e também dos professores. Palestras e

atividades extra classe são um bom caminho para melhorarmos a auto-estima dos

alunos e aumentar sua sede de conhecimento.

34

4.2 Organização do Tempo Escolar:

A organização do tempo escolar está assim distribuído:

O Ensino Fundamental tem a duração de 9 anos, com dois segmentos, no

segundo segmento, seus objetivos e conteúdos estão organizados e distribuídos em

anos, contendo no mínimo 200 dias letivos anuais, tendo diariamente cinco aulas

com duração de cinquenta minutos cada aula, somando 800 horas anualmente,

totalizando 3.200 horas de estudos consecutivas.

No segundo segmento, a Matriz Curricular deverá contemplar na Base

Nacional Comum os seguintes componentes: Arte, Ciências, Educação Física,

Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima 02 (duas)

horas - aula e máximo 05 horas - aula semanais, com exceção do ensino Religioso.

As disciplinas da Base Nacional Comum são de oferta obrigatória em todas as

séries.

O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com

frequência facultativa para os alunos, com a carga horária de 01(uma) aula semanal

no 6º ano 01(uma) aula semanal, na 7º ano, não sendo computada na carga horária

de 800 horas anuais.

A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas – aula semanal em

todos os turnos, com exceção do 6º e 7º anos.

Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma

Língua Estrangeira Moderna, (Inglês) como componente curricular obrigatório.

O Ensino Médio é seriado, com duração mínima de três anos, com a carga

horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos

dias de efetivo trabalho escolar com alunos.

A carga horária mínima para o Ensino Médio tanto diurno como o noturno

totalizando 2.400 horas, considerando aulas de 50 minutos, sendo no mínimo 75%

(setenta e cinco) para a Base Nacional Comum, o que corresponde a 1800 horas.

A parte diversificada do Currículo deverá estar organicamente integrada à

Base Nacional Comum, Contemplando disciplinas, conhecimentos projetos, que

enriqueçam, complementem e diversifiquem o currículo, atendendo, de acordo com

os recursos do Estabelecimento de ensino, os princípios e autonomia, identidade e

diversidade regional.

35

A Matriz Curricular do Ensino Médio para os turnos diurno e noturno foi

elaborada em conformidade com a Lei n.º 9394/96 distribuídas da seguinte forma:

Para a Base Nacional Comum: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática; A disciplina da Base Nacional

Comum definida para cada série terá carga horária mínima de 02 (duas) horas - aula

e máxima de 04 (quatro) horas – aula semanais.

Parte Diversificada da Matriz Curricular é composta pelas disciplinas de

Filosofia, Sociologia, Língua Estrangeira Moderna-Inglês.

As disciplinas da parte diversificada definidas para cada série terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas - aula e máxima de 04 (quarto) horas - aulas

semanais.

O que compõe o Núcleo Comum e a Parte Diversificada;

A Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 / 96, no artigo 24 da LDB a

Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, tem como carga horária mínima

anual oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias efetivo de

trabalho escolar.

São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte

Diversificada no Ensino Fundamental:

4.3 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO

PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 1670 - NOVA AMÉRICA DA

COLINA

ESTABELECIMENTO: 00118 - COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – E.F.M.

ENDEREÇO: RUA IVAÍ, 360

TELEFONE: 43 3553-1466

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40

SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA:

36

SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

O Ensino Fundamental (segundo segmento) com um total geral, de três mil e

duzentas horas de curso.

4.4 MATRIZ CURRÍCULAR ENSINO MÉDIO

Conforme o artigo 35 da LDB, o Ensino Médio, etapa final da educação

básica, com duração mínima de três anos estabelecidas por lei, com no mínimo de

duzentos dias letivos, oitocentas horas anuais.

São as seguintes disciplinas que compõe o Núcleo Comum e a Parte

37

Diversificada no Ensino Médio:

Município : NOVA AM COLINA

Estabelecimento :

PAULO VI, C E PAPA - E FUND MEDIO

Período Letivo : 2011

Curso : ENSINO MEDIO

Turno : Manhã

Código Matriz : 144516

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601)

BNC 2 2 2 S

4 FISICA (901) BNC 0 2 2 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

7 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 3 4 3 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4 S

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108)

PD 4 4 4 S

13 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

14 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

38

Total C.H. Semanal

29 29 29

A carga horária da Base Nacional Comum tanto no período diurno quanto ao

noturno é composta de dezoito horas semanais. E a Parte Diversificada somam - se

seis horas semanais, totalizando vinte e nove horas aulas semanais.

Sendo a carga horária geral do curso duas mil e quatrocentas horas.

4. 5 Capacidades e Competências Básicas

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio

A Educação Básica que compõe: Ensino Fundamental e Ensino Médio visam

ao domínio da leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio, preparando

progressivamente o educando para a compreensão dos problemas humanos e o

acesso sistemático aos conhecimentos. Conforme prescreve a LDB 9394 / 96.

Na estrutura organizacional os objetivos gerais da Educação Básica

constituem como referência principal a formação do cidadão crítico e competente

para conviver e atuar na sociedade atual.

Tais objetivos indicam capacidades relativas dos aspectos cognitivo, afetivo,

físico, ético, estético, de atuação e de inserção social, de forma a expressar a

formação básica necessária para o exercício da cidadania e nortear a seleção de

conteúdos.

Embora a organização e o funcionamento da escola estejam estruturados em

anos letivos, é importante uma perspectiva pedagógica em que a vida escolar e o

currículo possam ser assumidos e trabalhados em dimensões de tempo mais amplas

e flexíveis, com o envolvimento de todos os professores responsáveis pelo curso, na

consecução dos objetivos propostos.

Os objetivos gerais do ensino da Educação Básica, estão formulados de

modo a respeitar a diversidade social e cultural e são suficientemente amplos e

abrangentes para que possam permitir a inclusão das características da nossa

escola.

4.6 Metodologia de Ensino

39

A relação entre o conteúdo, método e contexto social são indispensáveis para

que ocorra um ensino de qualidade.

Estabelecer estas relações entre as concepções de homem, sociedade,

mundo, educação e aprendizagem, apresentando a finalidade dos conteúdos

visando atender os mesmos.

A identidade cultural do aluno deve ser respeitada. Tudo que o aluno faz em

sala de aula, tem algum significado, desde a rebeldia, a bagunça, tudo devemos

analisar para descobrirmos o que ele está tentando-nos transmitir. A partir daí deve-

se levar em conta as suas atitudes que são instrumentos a serem planejados e

construídos. Cada ser tem a sua identidade cultural, a sua vivência do cotidiano. O

professor deve tomar o cuidado para que não estimule a comodidade do aluno, mas

não deve desperdiçar o que ele tem para oferecer.

A articulação desses saberes das áreas do conhecimento, do aluno, do

contexto histórico- social e a função de mediação do professor é fundamental no

processo de ensino aprendizagem.

O relacionamento professor – aluno, ambos tem procurado viver num clima

agradável, pois ambos têm o mesmo objetivo: A formação do cidadão com uma

educação de qualidade.

Esse relacionamento só é possível através do diálogo sério e produtivo.

Estamos juntos procurando um relacionamento cordial em direção a uma

saída para os desafios que tem nos preocupado.

A relação escola e comunidade são essenciais, pois esta harmonia quando,

bem conjugada favorece e muito a solução dos desafios que a escola hoje nos

apresenta.

O entendimento do erro como fundamento da aprendizagem, o “erro” é

considerado normal e característico de um determinado nível do desenvolvimento da

aprendizagem. O erro é fonte de informação essencial, cuja manifestação é

importante para reduzi-lo por meio do ensaio.

O desenvolvimento de uma prática pedagógica articulada os conteúdos, a

dinâmica do processo educativo, empregando recursos didático pedagógicos,

facilitando a assimilação, o conhecimento e a aprendizagem do educando.

Há necessidade de discussão contínua e coletiva sobre a prática pedagógica

cotidiana, visando compreender a realidade e buscar intervenção se necessário,

tendo em vista projetar um futuro escolar com sucesso e principalmente a qualidade

40

do ensino aprendizagem do nosso educando.

Há necessidade de intervenção constante do professor no processo de

aprendizagem do aluno, pois uma boa porcentagem, atualmente necessita de

acompanhamento mais de perto e individual caso contrário acontece grande número

de evasão e repetência.

A relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula só vem reforçar e melhorar quantitativamente a qualidade do

ensino, oferecendo novas metodologias e diversificando a monotonia existente no

cotidiano escolar. Como são ofertados estudos sobre o Estado do Paraná:

Inserido na disciplina de Geografia e História sendo trabalhado em todas as

séries.

Como é ofertado o Ensino de Filosofia e Sociologia:

As disciplinas acima citadas são ministradas como disciplinas específicas no

Ensino Médio, Sociologia e Filosofia nas 1º, 2º e 3ª séries.

Como são ofertados os estudos da Agenda 21 Escolar:

A equipe escolar definiu a Questão Ambiental como uma prioridade a ser

trabalhada, conforme os preceitos da agenda 21 “AGENDA 21 NA ESCOLA”. Assim

o tempo escolar definiu-se em aulas com um itinerário educativo teórico-prático

voltado para o desenrolar das seguintes ações:

Inclusão: Inserido de forma interdisciplinar em todas as turmas.

Cultura Afro-brasileira e Africana:

Inserido nas disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africana

(2004, p.13), a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana nos currículos de Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes

repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida,

reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é

preciso valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo, buscando reparar

danos, que se repete há cinco séculos, a sua identidade e a seus direitos. A

41

relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e

africana não se restringi à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os

brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de

uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação

democrática.

4.7 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES

Nossos profissionais da educação participam de:

Simpósios

Cursos de sala de apoio

Encontros por área

Formação em Ação

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

Seminários

Semana Pedagógica

Grupos de estudo

Palestras

GTR

Brigada Escolar

4.8 Processo de Avaliação

A avaliação atualmente tem duplo sentido, pois, além de avaliar a capacidade

do aluno, avalia-se todos os envolvidos no processo escolar, tendo como objetivo

principal o ensino aprendizagem e a formação integral do educando como cidadão

autêntico na sociedade.

Os professores em sala de aula para por em prática e promover sua função

educativa considera as características dos alunos e da comunidade, os temas e as

42

necessidades do mundo social e utilizam na avaliação as diferentes formas de

linguagens, como a verbal, a oral, a escrita, a gráfica, numérica, a pictórica, de forma

a considerar os diferentes desenvolvimentos cognitivos e aptidões dos alunos.

A Equipe Pedagógica orienta e acompanha o desempenho dos professores e

alunos, proporcionando novas sugestões metodológicas para melhoria da qualidade

de ensino aprendizagem.

A Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Técnico

Administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais todos num coletivo, tentam trabalhar

com o mesmo objetivo que é a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem dos

alunos, da escola e consequentemente da sociedade.

Outro instrumento utilizado para avaliar o Ensino Fundamental em todo o país

é o Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (SAEB) que tem como

objetivo aferir os conhecimentos e habilidades dos alunos e também a finalidade de

avaliar a qualidade do Ensino ministrado, perfil do diretor e mecanismos de gestão

escolar, perfil do professor e práticas pedagógicas adotadas; características

socioculturais e hábitos de estudos dos alunos.

No Ensino Médio é utilizada uma avaliação diferente das avaliações já

propostas. (ENEM). Pois este tem caráter auto – avaliativo e também de avaliar o

Sistema Nacional de Educação.

Sendo direcionada aos concluintes, aos egressos e aos que estiverem

cursando o Ensino Médio, visando avaliar as competências e habilidades dos

alunos.

É realizada em cidades Polo, determinada pela SEED, num Domingo, sem

prejuízo de dia letivo.

Nossa escola participa da Olimpíada Brasileira de Matemática anualmente,

classificando 5% dos alunos participantes em cada nível, para a 2ª fase. (sendo que

todos os alunos são inscritos).

4.8.1 Formas de Registros Avaliativos

Os registros avaliativos são em forma de notas Juntamente com o coletivo de

professores da escola, estudamos e refletimos sobre a nossa forma de avaliação e

43

adotamos a avaliação formativa, esta que promove o desenvolvimento do aluno, do

professor e também da escola. Buscamos realizar um trabalho pedagógico que

favoreça a compreensão dos alunos e também envolvendo todos os profissionais

que atuam na escola. Todas as dimensões do trabalho escolar serão avaliadas para

identificar os aspectos que necessitam de melhorias.

A avaliação formativa

Utilizar a avaliação formal como: provas escritas, orais, testes, produções de

vários tipos. E também a informal como: auto-avaliação pelo aluno e professor, auto-

estima dos alunos, entrevista, observação, portfólio e outros.

Os registros avaliativos são em forma de notas, sendo registrado diariamente

os avanços do aluno, aparecendo o aproveitamento por bimestre, tendo em vista um

parecer descritivo a ser apresentado para os pais, porém nosso sistema de

avaliação é semestral.

A avaliação tem como objetivo identificar as dificuldades dos alunos para que

o professor possa rever sua metodologia e intervir no processo se preciso for.

Na sala de aula, não se fixará somente nos critérios de aquisição de

conhecimento pelo aluno, mas também possibilitará ao professor avaliar seu próprio

desempenho, sua proposta pedagógica, o que espera dos alunos e o que considera

essencial em cada área do conhecimento tendo em vista que esta é a função da

escola, preparar o aluno perante as expectativas da sociedade e para nela atuar

com sucesso.

Relações entre avaliação e aprendizagem;

Avaliação e necessidades imediatas de recuperação paralela:

Defender princípios como: Os alunos não aprendem ao mesmo tempo,

existem alunos que precisam de mais tempo.

A avaliação está vinculada à aprendizagem, pois ambas devem caminhar

paralelamente. É através da avaliação que o professor poderá medir se os objetivos

propostos por ele foram alcançados e se realmente a aprendizagem foi atingida por

todos os alunos. Caso aconteça o contrário, é necessário que imediatamente

proporcione ao aluno que não atingiu o desejado, a recuperação paralela. Pois o

aluno tem o direito de novas oportunidades de aprendizagem com novas e

diferentes metodologias que o ajude a aprender e que realmente o conhecimento

44

seja adquirido, os alunos têm ritmo de aprendizagem diferente, nem todos aprendem

ao mesmo tempo cada um possui seu tempo de aprender.

Oferta de práticas de recuperação como direito do aluno, assegurado pela

LDB e articulados a uma determinada concepção pedagógica;

A recuperação precisa ser de forma abrangente, contínua e inclusiva, visando

sempre às necessidades dos alunos, precisa suprir todas as necessidade e

dificuldades enfrentadas pelo aluno, utilizando de vários instrumentos como os

memoriais e descritivos: diários, relatórios, questionários, provas com questões

dissertativas e ou objetivas. Ao planejar ações avaliativas o professor deve prever

como encaminhar os alunos com baixo rendimento. Após a identificação da situação

indesejada a recuperação deve ser imediata, no decorrer do processo da

aprendizagem, jamais no final ano letivo.

Diferentes práticas de avaliação e uso de instrumentos diversificados;

Hoje mais do nunca se precisa diversificar as formas de avaliar utilizando de

instrumentos variados para que o aluno possa demonstrar o conhecimento adquirido

adaptado aos seus anseios. Aqui destacamos alguns instrumentos: Pesquisas

individuais e em grupo, atividades no caderno, avaliações escritas, atividades no

quadro negro, participação em sala de aula, atividades em grupo, debates, avaliação

oral, experiências com relatórios, exposição de trabalhos, assiduidade,

comportamento e participação nas atividades propostas.

A avaliação deve ser entendida pelo coletivo dos educadores como um

processo compartilhado (professor e alunos), que busca contribuir para uma melhor

compreensão de como o aluno aprende o que aprende, não só no final do processo,

mas enquanto este se realiza. Deve servir como elemento básico para a tomada de

decisões, extrapolando a mera verificação do rendimento, expresso em forma de

notas.

É necessário avançar para uma avaliação menos seletiva e mais formativa,

integrada a ação pedagógica cotidiana.

Alteração no sistema de avaliação, alterando a média anual para 60.

REDAÇÃO ATUAL

A PARTIR DO ANO DE 2005

TÍTULO III: DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICO

45

CAPÍTULO III

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

SEÇÃO I

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 73 - O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de

notas graduadas de zero (zero) a 10,0 (dez vírgulas zero).

PARÁGRAFO ÚNICO - O rendimento mínimo exigido para aprovação é a

nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento.

SEÇÃO III

DA PROMOÇÃO

Art. 82 - A Promoção resultará da combinação do resultado da avaliação com

aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0

(dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.

I – será considerado aprovado o aluno que apresentar:

frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total

da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0

(seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas

respectivas disciplinas, como segue;

Art. 82 - A Promoção resultará da combinação do resultado da avaliação com

aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0

(dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.

I – será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a- frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total

da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas

disciplinas, como segue;

1º Sem. X 4 + 2º Sem. X 6 = Média Anual: 6,0 (seis) mínimo.

II-Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a- frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b- frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

46

carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

Art. 83 - O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e

cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os

Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série ou período letivo, será

submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Art. 84 - A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do

aluno, todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a Recuperação

Paralela de Estudos.

Art. 85 - Encerrado o processo da avaliação, o Estabelecimento registrará na

documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Estabelecimento adotará a seguinte síntese do

sistema de Avaliação:

SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO

= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO

= OU > 75% < 6,0 REPROVADO

< 75% QUALQUER REPROVADO

-Periodicidade de registro da Avaliação:

A aferição de valor às tarefas apresentadas pelo educando é realizada ao

final de cada período letivo (Semestral).

Educação de Jovens e Adultos - EJA – Fase II e Ensino Médio

a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;

b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis)

47

notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a

outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino.

4.8.2 Proposta de Recuperação de Estudos:

É proporcionada durante as atividades regulares do período letivo,

assegurando as condições pedagógicas necessárias.

A recuperação de estudos NÃO será vista como forma de melhoria de notas

apenas. Uma vez que a finalidade da escola é ensinar.

A recuperação de estudos é um momento do processo ensino aprendizagem

e tem a função de subsidiar esse processo. Neste sentido, embora passe pela

avaliação vai, além disso. O objetivo é avaliar o trabalho como um todo. O plano

deste estudo é elaborado pelo próprio professor.

A recuperação de estudos acontecerá paralela ao período letivo, para os

alunos que apresentarem baixo rendimento escolar e/ou aqueles que quiserem dela

usufruir. Será realizada ao final de cada conteúdo trabalhado, com o objetivo de

proporcionar aos alunos mais participação e aprendizagem, oportunidade esta, para

os mesmos resgatarem os conteúdos não aprendidos.

Esta recuperação dar-se-á por meio de atividades de revisão, valorizando o

trabalho de monitoramento em horário normal de aula. Sempre sob orientação e

acompanhamento do professor.

4.8.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe a partir deste ano será realizado em três etapas: PRÉ -

CONSELHO DE CLASSE - realizado pelo professor conselheiro em sala de aula

com os alunos da turma. Com as seguintes questões: Quais atividades em sala de

aula contribuem para a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem? E Quais

não contribuem?

CONSELHO DE CLASSE – realizado pelo coletivo dos professores, discutir sobre os

registros realizados no pré-conselho e buscar juntos soluções para os desafios

apresentados.

PÓS - CONSELHO DE CLASSE - O professor conselheiro leva para a tua turma o

48

resultado do conselho, discutido com todos os professores e com as possíveis

soluções, para sanar os desafios existentes. Professores e alunos juntos vão se

esforçarem para solucionar os desafios com ajuda da Direção, Equipe Pedagógica e

funcionários. Todos envolvidos com o mesmo objetivo que é a melhoria da

qualidade do ensino de nossa escola.

4.9 Intervenção Pedagógica

As intervenções pedagógicas são realizadas através do atendimento

individualizado e de monitoria, dentro da sala de aula de acordo com as

necessidades apresentadas pelos alunos.

Contamos com o Programa de atendimento especial no 6º e no 9º ano, SAA

(SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM) as atividades pedagógicas são diferenciadas

e de maior proveito, devido ao número de alunos atendidos, melhorando a qualidade

do ensino e da escola, como também diminuindo a repetência, nestas turmas.

4.10 Organização da hora/atividade

Em nossa escola à hora atividade, está organizada (na medida do possível),

por disciplina, conforme cronograma enviado pelo NRE.

É destinada a desenvolver junto com os docentes, grupos de estudos,

planejamentos, reuniões pedagógica, preparação de aulas, correção de avaliação

dos alunos, estudos e reflexão sobre os conteúdos curriculares e ações

metodológicas, momento de leitura de: livros, revistas e jornais para atualização dos

fatos, elaboração de projetos, multiplicação de atividades para os alunos,

preparação de materiais a serem utilizados em aula, estudo e análise de

documentos da escola, atendimento a alunos e pais quando necessário, momento

de troca de experiências entre o grupo de professores e outras atividades correlatas.

4.11 Sala de Recursos

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM conta com a Sala de Recursos,

serviço especializado que apoia e complementa o atendimento educacional

realizado em classes comuns.

49

A Sala de Recursos são indicadas para alunos regularmente matriculados no

Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano ( egressos da educação especial ) ou aqueles

que apresentam problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,

transtornos funcionais específicos e deficiência intelectual e que necessitam de

apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de

aprendizagem na classe comum. Para frequentá-la o aluno deverá entre outras:

estar matriculado e frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano; receber

atendimento de acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4

(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias. o aluno

frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e

obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum. Os conteúdos a serem

trabalhados não diferem daqueles propostos para o ensino fundamental, pelo

Currículo Básico, com as devidas adaptações dos encaminhamentos metodológicos,

atendendo às necessidades individuais.

4.12 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –

SAREH: Atendimento pedagógico domiciliar

O atendimento educacional hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar

devem estar vinculados aos sistemas de educação como uma unidade de trabalho

pedagógico das Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de

Educação, como também às direções clínicas dos sistemas e serviços de saúde em

que se localizam.

Compete às Secretarias de Educação, atender à solicitação dos hospitais para

o serviço de atendimento pedagógico hospitalar e domiciliar, a contratação e

capacitação dos professores, a provisão de recursos financeiros e materiais para os

referidos atendi

Atendimento pedagógico domiciliar, os aspectos físicos referem-se aos

recursos necessários ao professor para a efetivação do atendimento pedagógico

domiciliar e às adaptações que deverão ser realizadas na residência do educando e

no ambiente de ensino quando do seu reingresso à unidade escolar de referência à

qual está matriculado ou será matriculado. Estes recursos (instrumentos de apoio

50

didático-pedagógico) e adaptações (eliminação de barreiras físicas e arquitetônicas).

O alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles

alunos matriculados nos sistemas de ensino, cuja condição clínica ou exigência de

atenção, integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na

permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento, impedindo

temporariamente a frequência escolar.

Deverá ser possibilitada a igualdade de condições para o acesso ao

conhecimento, assim como o acesso e a permanência na escola.

4.13 Equipe Multidisciplinar

Desde a aprovação da Lei nº 10639/03 que obriga a inclusão no currículo da

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com objetivo de tratar da Educação das

Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana, que o colégio vem buscando desenvolver ações que combatam a

discriminação de origem racial, de superação das desigualdades sócio-econômicas

que atingem a população negra e comunidades indígenas.

Estas ações buscam caminhar em direção ao enfrentamento do racismo e

demais formas de preconceitos que se fazem presentes na sociedade e acabam

sendo difundidos no espaço da escola, que luta pela concretização da democracia e

respeito à diversidade. Tornou-se comum e natural, tratar a história do negro apenas

na perspectiva da escravidão e aceitar padrões culturais e estéticos que colocam a

raça branca como supostamente superior.

O colégio Estadual Papa Paulo VI, a partir da composição de sua equipe

multidisciplinar no ano de 2010 e na elaboração de seu Plano de Ação, foca sua

ações que visam lançar um novo olhar para as questões étnico-raciais e que o

mundo não se resume em questões negras e brancas.

4.14 Ações de Combate ao Enfrentamento a Violência e Uso Indevido de

Drogas

Compreendendo que o combate a violência e o uso de indevido de drogas se-

dá através do conhecimento, e, neste sentido, a instituição escolar necessita de

51

acesso a textos e matérias resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução

qualificada sobre o assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para

formação integral de nossos estudantes. Neste contexto buscamos através do

Caderno Temático dos Desafios Educacionais Contemporâneos Prevenção e Uso

Indevido de Drogas (SEED/PR, 2008), estratégias e mecanismos que auxilie a

comunidade escolar a lidar com estas questões.

Ações propostas:

Levantamento dos motivos que geram violência no contexto escolar;

Ações educativas e sensibilizadoras para crianças e adolescentes quanto o

uso abusivo de álcool e suas consequências;

Produção e distribuição de material educativo para orientar e sensibilizar os

alunos sobre os malefícios do uso abusivo do álcool e outras drogas

Desenvolvimento de atividades (palestra, vídeos, leitura informativa, entre

outros) para redução de danos pelo consumo de drogas e da violência;

Envolvimento do Conselho Tutelar e da Patrulha Escolar no combate as drogas e a

violência na escola e em seu perímetro.

4.15 Plano de Ação Agenda 21

AGENDA 21 NA ESCOLA

Pressuposto Teórico

São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações

para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de

atitudes na interação com ao patrimônio básico para a vida humana: o meio

ambiente.

A problematização e o entendimento das consequências de alterações no

ambiente permitem compreendê-las como algo produzido pela mão humana, em

determinados contextos históricos, e comportam diferentes caminhos de superação.

Dessa forma, o debate na escola pode incluir a dimensão política e a

perspectiva da busca de soluções para situações como desmatamento, destino do

lixo, queimadas (principalmente as do plantio da cana de açúcar) poluição dos rios

por agrotóxico e produtos orgânicos e não orgânicos.

A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais

52

urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se

estabelece entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na

individual.

Para uns, a maior parte dos problemas atuais pode ser resolvido pela

comunidade científica, pois confia na capacidade de a humanidade produzir novas

soluções tecnológicas e econômicas a cada etapa, em resposta aos problemas que

surgem, permanecendo basicamente no mesmo paradigma civilizatório dos últimos

séculos.

Algumas das ideias fundamentais para a estruturação do conhecimento a

partir da idade moderna desvinculam-no de ideias ético-filosófico, afirmando e

buscando a objetividade científica. Com isso os seres vivos e os elementos da

natureza foram destituídos de qualquer outro tipo de valores místico que podem ter

tido em diversos momentos da história e em várias culturas. Tal concepção se

estruturou dessa forma no contexto de possibilidades e necessidades criadas o

interior de um novo ordenamento da produção econômico e organização política da

sociedade.

Hoje, percebemos os limites e impasses dessa concepção, está claro que a

complexidade da natureza e da interação sociedade/natureza exige um trabalho que

explicite a correlação entre os diversos componentes. Na verdade, até a estrutura e

o sentido de ser desses componentes parecem se diferentes, quando estudados sob

a ótica dessas interações. É preciso encontrar outras formas de adquirir

conhecimentos que possibilitem enxergar o objetivo de estudo com seus vínculos e

também com os contextos físico, biológico, histórico, social e político, apontando

para a superação dos problemas ambientais.

Assim, a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de

pensar, reagir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de

produção de bens, para suprir as necessidades humanas, a relação sociais que não

perpetuem tantas desigualdades e exclusão social, e, ao mesmo tempo, quem

garantem a sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no

qual a educação tem um importante papel a desempenhar.

Dentro da perspectiva em que se baseia esta proposta política pedagógica,

percebemos a necessidade que de uma maneira geral todas as disciplinas de e

principalmente geografia e ciências de uma atenção mais demorada, já que a

questão ambiental, considerada em todos os seus aspectos, oferece a oportunidade

53

de atingirmos o nosso objetivo de formar um cidadão crítico e atuante dentro de sua

realidade, que vise com suas atitudes, modificar o seu meio sócio-político econômico

e cultural buscando o seu bem-estar pessoal através do alcance o bem estar de

todos.

Para tal, a inclusão da formulação da proposta agenda 21, como eixo

norteador dos trabalhos que se pretende desenvolver, em relação às questões

ambientais, vem de encontro às nossas expectativas. Pois é de conhecimento geral,

que o aluno só conseguirá incorporar conceitos e conhecimentos que tenham para

ele, um real significado, aplicação prática e que esteja ligado a sua realidade

imediata, a formação da consciência ambiental permite ao aluno a formação de

consciência ética, valores e atitudes, técnicas e comportamento. Devendo-se

considerar que a ação educativa realizada dentro do ambiente escolar, deve

extrapolar seus muros e atingir a comunidade, onde ela esta inserida, sendo data

forma também suscetível ás influências da demanda desta comunidade e desta

forma transformando e sendo transformado pela realidade em torno da escola.

Devendo-se inicia o processo de elaboração e efetivação da agenda 21

dentro do âmbito escolar, se utilizando de mecanismo de atuação direta e indireta da

escola na realidade social que a cerca, uma vez que um dos objetivos da escola é a

identificação de problemas que afetem a qualidade de vidas de seus alunos e do seu

entorno, para que junto escola e comunidade escolar, busquem soluciona-los a partir

de discussões que favoreçam a difusão de saberes.

As discussões sobre as questões relativas à preservação ambiental e

desenvolvimento sustentável que a Agenda 21 propõe, envolverão toda a

comunidade escolar na formulação de uma política ambiental própria para a

comunidade, que contribuirá para a formulação de uma política ambiental municipal,

estadual e global. O que levará comunidade escolar, consequentemente a uma

maior integração, já que tais questões englobam na procura de possíveis soluções,

interesses dos mais variados setores da nossa sociedade em geral, tais como:

alunos e familiares, professores, representantes de Associações de Moradores,

empresários, políticos, representantes das diversas comunidades religiosas,

representantes de entidades ambientalistas, etc.

Desta forma, o papel educacional da escola cumprirá o papel para qual se

destina, que é a de transformadora social, pois segundo Paulo Freire, toda ação

educativa deve ter como ponto de partida e chegada a realidade social, onde

54

educadores e alunos estão contextualizados, para que atinjam seu objetivo maior,

que é o da ação educativa transformadora.

Encaminhamento Metodológico

- Formação continuada, AGENDA 21 NA ESCOLA, conforme hora/atividade;

Trabalhar com exposição dos textos enviados pela Coordenação da Educação

Ambiental do Núcleo Regional de Educação;

Relatório sobre as atividades desenvolvidas;

Formação de grupos de trabalho para AGENDA 21 NA ESCOLA;

Reunião com toda comunidade escolar para discussão para implementação da

AGENDA 21 NA ESCOLA;

Institucionalização da AGENDA 21 NA ESCOLA.

Criar atividades de pesquisa, destacando diferentes abordagens,

interpretações e autores (reportagens, jornais, enciclopédias, livros

especializados, filmes) sobre o que está sendo feito para preservar nosso

planeta.

4.16 Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

55

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, para ações mitigadoras e de enfrentamento

de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de

situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a segurança de todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

levar a comunidade escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM a construir

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para

se conduzirem frente a desastres;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,

com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na vistoria do

Corpo de Bombeiro;

preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações concretas no

ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação

para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e

combate a princípios de incêndio;

articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar

e do Grupo de Brigada Escolar do Colégio;

adequar a edificação escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM, às normas

mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos

ocupantes desse local.

56

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento

de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

57

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PÚBLICO ENVOLVIDO:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI -EFM.

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – Voleibol OBJETIVOS

Propiciar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos dos fundamentos básicos do

mini-voleibol e do voleibol;

Construir situações de vivências práticas dos fundamentos técnicos e do sistema

tático, objetivando sua aplicação durante o jogo e também em momentos

competitivos;

Formar dentro da comunidade escolar, uma base de conhecimentos teóricos e

práticos, que suprirá não apenas os anseios da modalidade esportiva trabalhada,

mas também o desenvolvimento para associar prática de atividades físicas e

melhoria da saúde funcional.

CONTEÚDOS

Voleibol enquanto modalidade desportiva;

Fundamentos aplicados à modalidade;

58

Estrutura e funcionamento de uma partida;

Noções básicas de regras e refinamento das destrezas motoras;

Sistemas de jogo: mini-voleibol, 6X0, 4X2 e 5X1;

Preparação para competições;

Condicionamento físico.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As aulas são desenvolvidas motivando o envolvimento efetivo dos alunos quanto à

participação nas atividades propostas, são trabalhadas principalmente as partes

técnico-táticas, físicas e em situações pertinentes ao jogo.

O processo da aprendizagem é gradativo e respeita a individualidade de cada aluno,

começamos pelos fundamentos básicos como: saque, manchete, toque, ataque

entre outros, passando pela sistematização do jogo, para finalmente atingirmos a

condição competitiva que é um de nossos objetivos.

Para participação efetiva na oficina de voleibol, o aluno(a) deve ter um bom

rendimento escolar a nível pedagógico e disciplinar, pois, apenas quando estes

estão favoráveis, é que lhe é permitido participar em viagens competitivas.

RECURSOS

Quadra de esporte, quadro de giz, TV, bolas, cones, coletes, cordas, Pen drive,

cronômetro, prancheta, colchonetes, internet, computador.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: nova opção de participação em atividades esportivas e aumento

das possibilidades de melhoria na sua qualidade de vida.

PARA A ESCOLA: ampliação de atendimento em sua proposta pedagógica-

curricular, bem como maior envolvimento da comunidade escolar nas atividades

esportivas.

PARA A COMUNIDADE: surgimento de uma nova modalidade esportiva pouco

conhecida, divulgada e praticada no município.

59

AVALIAÇÃO

Diagnóstica e formativa; dentro de uma prática constante; sofrendo variações de

acordo com a necessidade, a evolução da turma, ou o momento competitivo.

4.18 CELEM

O CELEM se caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de

Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.

A inclusão das línguas estrangeiras no CELEM dá-se de acordo com a

demanda e as necessidades da comunidade escolar por meio de projeto

encaminhado à SEED.

Os procedimentos referentes à matrícula, processos de avaliação,

recuperação de estudos e promoção, frequência, formação e funcionamento de

turmas, demanda, remanejamento e transferência, documentação, definição de

docentes, registros de avaliação, carga horária, frequência e certificação seguem as

orientações da mantenedora, por meio de instrução normativa da Superintendência

da Educação.

Os cursos ofertados neste estabelecimento de ensino, por intermédio do

CELEM, estão organizados como Básico. O Curso Básico é ministrado com duração

de dois anos, somando uma carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga

horária semanal de quatro horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma

específico.

Propõe-se que as aulas de Língua Estrangeira Moderna constituam em

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba as possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que vive.

4.19 PROEMI

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – EFM, a partir do ano de 2012 aderiu ao

Programa Ensino Médio Inovador- PROEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de

outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação –

60

PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos

currículos do Ensino Médio.

O objetivo do PROEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas

curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos

estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de

atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as

expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade

contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de

atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da

cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de

8 macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa;

Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital;

Participação Estudantil e Leitura e Letramento.

4.20 Atribuições do Professor Conselheiro de turma:

1- Promover o entrosamento e o bom relacionamento entre sua turma e as

demais turmas da escola;

2- Estimular e orientar a organização democrática de sua turma e o

estabelecimento das funções e tarefas que compete aos alunos dentro do

estabelecimento suas obrigações e limites;

3- Desenvolver espírito sadio de grupo, incentivando a cooperação entre os

componentes da turma;

4- Reunir sempre que necessário com os professores pedagogos para

recebimento de instruções, discussões de problemas e fornecimento de informações

a respeito das atividades desenvolvidas com a turma;

5- Incentivar e promover boas iniciativas culturais, esportiva e comunitária de

sua turma;

6- Manter-se informado das condições disciplinares de sua turma, buscar

colaboração e medidas possíveis junto à direção;

7- Acompanhar o rendimento escolar, a assiduidade dos orientados,

61

incentivando a sua melhora por meio de formação de grupo de estudo, atividades

culturais, sugestões de técnicas, horários e planejamento individual;

8 – Realizar atendimento individual nos casos comuns e procurar auxílio do

Orientador Educacional, nos casos mais complexos;

9 – Manter contato com os professores e pais e ou responsáveis pelos alunos

para troca de informações e mútua colaboração na solução de problemas;

10 – Anotar dados referentes a alunos problemas;

11 – Participar do Conselho de Classe, bem como parte ativa, relatando e

ouvindo problemas e sugerindo soluções.

Aluno presidente de sala – este aluno é escolhido pelo professor conselheiro

e tem a função de atuar junto a sua sala buscando a melhoria da sua classe,

tentando harmonizar as situações de conflitos.

4.21 Atribuições do Aluno Presidente de sala:

O aluno presidente atuará na qualidade da turma, buscando colaboração e

compreensão;

As qualidades do representante de turma são: compreensão, coleguismo,

honestidade, justiça, responsabilidade e educação;

O representante será o elo entre a turma e a direção, equipe pedagógica e

demais setores da escola;

4.22 Ações democráticas - 2016

Apoiado ao Projeto Político Pedagógico, muito trabalho tem-se desenvolvido

em torno das tarefas administrativas e pedagógicas com participação da

comunidade escolar. O nosso objetivo é dar continuidade ao processo ensino -

aprendizagem com a qualidade que se faz necessário na nossa gestão, e, que as

decisões administrativas sejam embasadas com a participação de pais, alunos,

professores, APMF, Conselho Escolar, compondo toda a comunidade escolar, nos

responsabilizando ainda mais e nos instrumentalizando de meios para que a escola

em seu interior seja o local de tomada de decisões com respeito humano e

62

profissional na efetivação do trabalho pedagógico.

Procuramos oferecer oportunidades aos nossos alunos, conhecer e valorizar

tudo o que eles têm de experiências, para que se sintam incentivados a continuar,

efetivando a formação pessoal no que se refere a sua cidadania, com

desenvolvimento de ações como: gincanas culturais, excursões, palestras, projetos:

Fera, Com Ciência, cultural, maratona de redação, ativação da fanfarra e outros.

A Direção da escola reforça expectativas para melhorar o desempenho global

dos alunos e o acesso dos mesmos ao saber sistematizado. É sabido que a Direção

têm liderança para que a escola caminhe com objetivos definidos, quanto as suas

ações planejadas e direcionadas e a um processo de trabalho produtivo e coerente

do desenvolvimento educacional de escola em que está inserida.

Abrange as diretrizes básicas através do conhecimento e da prática das

normas adequadamente, nos permitindo encontrar a melhor maneira de resolver as

situações, estabelecendo as normas vigentes de acordo com a SEED, consultando

sempre que necessário à legislação em vigor, estudando-a, no intuito de atualizar o

trabalho escolar com eficácia.

Tornar realidade o plano de ações, discutindo e analisando, juntamente com a

Equipe Pedagógica, programando todas as atividades que poderão ser

desenvolvidas, relatando aos professores e a comunidade que qualquer projeto da

área educacional só poderá dar certo se tiver apoio de todas as pessoas envolvidas

na busca de excelência da escola, fazendo dela um espaço de cidadania,

principalmente para os alunos.

Consolidar as formas de avaliação: diagnóstica, formativa e cumulativa,

diversificando instrumentos e critérios, articulando trabalhos em grupos para

professores e alunos e novas metodologias em sala de aula, com a prática da

avaliação, como acompanhamento no cotidiano dos alunos.

Garantir através do ECA e a Instituição Escolar, os direitos constitucionais às

crianças e adolescentes no processo pedagógico, tendo a educação global como

meta principal, priorizando, porém, a formação de um cidadão consciente do que

pode, do que deve, sendo livre para tomar sua própria decisão, devendo portanto,

enfrentar as consequências decorrentes, refazendo sua postura assumindo suas

responsabilidades.

Integrar-se e atuar juntamente com Equipe Técnico - pedagógica, alunos e

professores, com critérios e trabalhos definidos, participando ativamente de todas as

63

atividades que serão realizadas para a melhoria da qualidade educacional, a

promoção e a valorização da produção escolar, envolvendo todos os

acontecimentos e conhecimentos à elevação da educação na comunidade escolar.

Coordenar os serviços de Secretaria, estabelecendo as normas vigentes de

acordo com a SEED.

Elaborar os planos de Aplicação Financeira, a respectiva prestação de contas

e submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.

Executar o Programa de Merenda Escolar no seu preparo e distribuição da

merenda aos alunos, com especial atenção, para que a educação alimentar se

efetive no seu cotidiano.

Verificar as condições do prédio com relação à segurança e higiene,

providenciando os reparos necessários às instalações e equipamentos da escola,

buscando auxílio nos órgãos competentes e comunidade escolar.

Valorizar a Família, estabelecendo a interação familiar e social através de

atividades que despertem um relacionamento que valorize e considere a pessoa

humana.

Integrar o aluno à escola, adotando a inclusão como forma de reverter o

desafio da evasão e repetência.

Fazer os reparos que se fizerem necessários, com a finalidade de valorizar os

recursos materiais existentes neste Estabelecimento de Ensino, desenvolvendo um

trabalho cooperativo e consciente no âmbito escolar.

Desenvolver atividades a nível escolar, participar de olimpíadas, dando

oportunidades aos alunos de participarem, demonstrando seus conhecimentos e

habilidades, permitindo a socialização do saber.

Renovar as atividades já desenvolvidas através de um trabalho

interdisciplinar.

Garantir o espaço para a expressão livre através dos Eventos: Jogos

Colegiais, promovido pela SEED anualmente, pois a comunicação e a interação com

outras escolas e alunos, para a produção de conhecimentos e formação de

cidadania.

Manter o uso do uniforme para alunos, professores e funcionários,

oferecendo melhor atendimento escolar no que se refere a segurança e

identificação, quanto à organização escolar.

Manter a fanfarra, oferecendo oportunidade de aperfeiçoamento aos alunos

64

interessados, para que a mesma seja valorizada com a consciência de que já faz

parte da tradição desta escola.

Manter as normas (direitos e deveres) pelos alunos e professores

responsáveis pela turma, articulando a interação do trabalho a ser desenvolvido dia

a dia na sala de aula, para que o resultado do desempenho escolar seja construído

a partir da contribuição de cada um.

Realizar atividades como: palestras, maratonas de redação, gincanas

culturais e outras durante as comemorações da escola, pois o objetivo é ampliar os

conhecimentos, esclarecer dúvidas, incentivar e desenvolver o espírito de

cooperativismo e participação, proporcionar alegria e fortalecer os laços de amizade

entre todos.

Promover grupos de estudos aos professores, efetivando gradativamente a

qualidade de ensino na sua totalidade, pois é de grande valia que os mesmos na

sua prática pedagógica, atualizem-se e considerem o aluno em seu desempenho

global.

Desenvolver juntamente com alunos, funcionários e professores um trabalho

consciente de avaliação e auto - avaliação do desempenho de suas respectivas

funções, enfatizando, porém, suas competências da produção do trabalho de cada

um. Um dos instrumentos será a elaboração de fichas - questionários, pois a

observação direta já faz parte do processo.

Viabilizar através de excursões e visitas o intercâmbio cultural e o

conhecimento de outras realidades fora de nosso âmbito escolar.

Consolidar as atribuições da Equipe de Direção de acordo com o Capitulo II,

dos Artigos 6º, 7º e 8º, contidos no Regimento Escolar SEED - PR, que configura o

ponto de partida de uma proposta educacional com a participação dos segmentos

organizados da escola.

Proposta de trabalho do Colégio para articulação com a família e comunidade

São realizadas reuniões de acompanhamento, bimestrais com os pais para

informar o rendimento escolar dos filhos, apresentarem as propostas de trabalho do

colégio e receber sugestões dos pais. Periodicamente se realiza palestras

informativas tanto para os alunos, pais e comunidade. Realizamos reuniões com os

pais, por turma, falamos das conquistas e dos desafios que encontramos

diariamente na escola e os pais têm nos ajudado e muito nas sugestões, para

superação dos desafios.

65

São realizadas festividades e comemorações ao dia das mães, pais,

estudantes e festa junina onde as famílias e a comunidade são convidadas a

participarem e se fazem presente em massa. Contamos com uma sala de apoio para

atender os sexto e nono ano, a qual combate a repetência, principalmente os alunos

do 6º ano que apresentam dificuldades em adaptar ao Ensino Fundamental séries

finais, com mudanças radicais, como muitos professores, aulas de cinquenta

minutos, etc.

A evasão acontece mais no Ensino Médio noturno, devido ao trabalho e

cansaço. Visando superar o índice de reprova e evasão escolar, em nossa escola,

estamos realizando com maior ênfase o acompanhamento dos alunos que, por um

motivo ou outro se sentem desmotivado e desinteressado, demonstrando baixo

rendimento desde o início do ano letivo, conversamos com o aluno inicialmente, e

quando necessário, fazemos comunicado aos pais e juntos tentamos resolver as

situações pendentes.

4.23 Instâncias Colegiadas:

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um

colegiado composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e dos

funcionários, com a finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto

administrativo como pedagógico. Por meio da APMF - a comunidade terá espaço

aberto para participar da vida escolar, discutindo os problemas, propondo soluções e

assumindo tarefas e tornará co-responsável, para entender, valorizar e motivar

família a colaborar com a escola.

Conselho Escolar

Tem como atribuições avaliar as ações desenvolvidas pelo estabelecimento

de ensino, acompanhando o seu desempenho e as prioridades.

Acompanhamento e Avaliação do PPP:

Semestralmente, Com o coletivo de professores e funcionários, estudamos,

analisamos nosso Projeto Político pedagógico e retificamos quando necessário, pois

sempre temos algo que queremos acrescentar ou alterar, após refletirmos no

coletivo. Com os demais segmentos quando se faz necessário.

66

5. Proposta Pedagógica Curricular

O conteúdo programático da grade curricular atende a Lei de Diretrizes e

Bases (LDB 9394/96), que tem na cidadania seu eixo orientador a qual se

compromete com valores que viabilizam a participação efetiva do aluno na

sociedade.

A inclusão de temas sócio-culturais no currículo transcende o âmbito das

diversas disciplinas e corresponde aos Temas Transversais, trabalhando-se ética,

diversidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo e

temas locais.

Diante da diversidade presente em nosso cotidiano escolar e, portanto, uma

gama variada de interesses, provindos das mais diferentes realidades sócio-

culturais, serão agregados aos conteúdos curriculares, temáticas que evidenciem os

diversos momentos e contextos históricos da comunidade.

Conforme a Concepção Pedagógica e os princípios filosóficos, que orienta

nossa linha de trabalho, nos obrigam a ter uma visão dialética e holística do

processo educacional. Desta forma, os conteúdos propostos pelas Diretrizes

Curriculares Estaduais para Educação Básica, deverão ser levados à sala de aula,

não como verdades herméticas, mas atribuído de significado real. Tal significação só

pode ser conseguida, se o trabalho pedagógico a ser desenvolvido, parta da

realidade contextual que emolduram o processo de ensino e aprendizagem, através

do emprego de metodologias que se utilizem de técnicas e recursos tecnológicos,

que estimulem, propicie e garanta a liberdade e autonomia dos envolvidos no

processo de ensinar e aprender.

O aprendizado dos conteúdos sistematizados tanto para o ensino

fundamental como para o ensino médio, implica no domínio da língua mãe,

princípios de reflexão matemática, noções espaciais e temporais que organizam a

percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com a arte e as

mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania exigindo,

portanto o reconhecimento de alguns critérios de convívio coletivo.

6. Plano de Ação da Equipe Pedagógica

67

A ação conjunta com todos os funcionários da escola e principalmente da

coordenação pedagógica e direção realizam durante o ano letivo todas as atividades

planejadas, conforme calendário escolar: Projetos Institucionais, Reuniões

Pedagógicas, Conselho de Classe, Capacitação Descentralizada, Planejamento,

além do assessoramento pedagógico aos professores e alunos.

Registro de ações Administrativas desempenhadas

Reunião com a Direção para discussão e elaboração da semana

pedagógica.

Subsidiar a organização e formação de turmas.

Cronograma da hora atividade dos professores e cumprimento da

mesma.

Entrega de boletins

Atendimento às solicitações da Direção no processo pedagógico.

Apoio pedagógico permanente aos professores em suas solicitações.

Organização e distribuição de livros registros para os professores

Acompanhamento para efetivação do Projeto Político Pedagógico.

Organização de temas e textos para grupos de estudo de estudo e

capacitação.

Acompanhamento e organização do livro ponto.

Reunião da equipe para a organização de atividades e encontros

pedagógicos.

Assessoria aos professores para elaboração dos planejamentos.

Análise dos planejamentos e dos projetos a serem implantados no

colégio de acordo com a Proposta Curricular da escola.

Elaboração, organização e acompanhamento do formulário para a

avaliação do desempenho docente (conselho de classe).

Análise dos formulários e resultados obtidos no conselho de classe

para possível intervenção junto aos alunos.

Acompanhamento do livro registro: faltas, cursos de professores,

licenças.

Convocação e atendimento individual aos pais e alunos referente à

68

vida escolar.

Promover a eleição de representante de turmas

Acompanhamento especial de alunos egressos e casos de adaptação.

Reuniões da equipe para tomadas de decisões e resolução de

problemas.

Preparação do cronograma, convocação dos professores para o grupo

de estudos e capacitação.

Reunião individual com pais e alunos – finalização do semestre.

Servir-se como intermediário entre alunos, professores e setores da

administração da escola.

Acompanhar e subsidiar projetos elaborados por professores

Dar ciência aos professores sobre informações, solicitações, cursos,

projetos e concursos enviados pelo N.R.E.

Elaboração de projetos.

Reunião individual com professores de acordo com a necessidade dos

mesmos.

7. ANEXOS: ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-

PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDADAS DURANTE O ANO LETIVO

Projetos

Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio

Nova América da Colina .................................................... Paraná

Título.

Por uma Cultura de Paz e Não Violência.

Justificativa.

Este projeto pretende mobilizar toda comunidade escolar para oferecer

69

conscientização ampla aos jovens e as gerações futuras valores que os ajudem a

construir um mundo mais digno e harmonioso, de justiça, solidariedade, liberdade

e prosperidade.

Objetivos gerais:

- Respeitar a vida.

- Lutar pela justiça social.

- Redescobrir a solidariedade e cultivar a paz em todas as instâncias.

- Formar hábitos e atitudes adequadas conforme o ambiente.

- Preservar e defender o meio ambiente.

Objetivos específicos:

- Liberar a generosidade que todos têm.

- Ouvir bem para compreender.

- Oportunizar condições para adquirir novas amizades.

- Desenvolver perspectivas de união com o próximo.

- Desenvolver a auto – estima do aluno.

- Promover as iniciativas culturais, esportivas e comunitárias de grupos.

- Resgatar o espírito de patriotismo.

Atividades:

- Leitura do texto e reflexões.

- Debates em sala de aula do temas abordados; paz respeito, união com o próximo,

a importância da família, conservação do meio.

- Confecção de cartazes.

- Palestra para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.

- Reuniões com pais e professores, para pedir apoio e sugestões aos pais, para que

haja mais entrosamento e harmonia entre a comunidade escolar; palestra com o

tema a paz na família para uma cultura de Paz e não Violência.”

- Estabelecimento das funções e das tarefas dos alunos, assim como suas

70

obrigações e limites; leitura e análise do regimento escola.

- Canto do Hino Nacional, Hino do Paraná e Hino da Bandeira, com hasteamento e

arriamento das bandeiras, feito por alunos, professores, etc. uma vez por semana

em dias alternados. Hasteamento feito no período Matutino e arriamento feito no

período Noturno. - Produção de textos, sugestões de temas:

- A Paz na Família e na Escola.

- A Paz entre os Povos.

- A Paz no Trânsito.

- Respeito ao próximo. - Conclusões; através dos textos feitos pelos alunos.

Recursos:

- Humanos: Professores, Alunos, Equipe Administrativa, Pedagógica, Pais e

Comunidade.

- Físico: Prédio da Escola.

- Materiais: Cartazes, Textos, Quadro de Giz, Rádio, Sulfite, Canetas, Vídeos.

- Estratégias:

- Produção de textos, leitura informativa, entrevistas, cartazes, palestras, reuniões

e coletas de assinaturas.

- Avaliação:

- A avaliação será feita através da participação, interesse de todos e mudanças de

atitudes dos educandos durante o decorrer das atividades desenvolvidas.

TÍTULO: DIA DAS MÃES

CLIENTELA A SER BENEFIACIADA: Comunidade geral.

RESPONSÁVEL: Comunidade Escolar.

71

COMPETÊNCIAS A SEREM OBJETIVADAS

- Desenvolver no aluno a criatividade, expressão artística, a oralidade, postura e

cooperativismo;

- Promover um dia festivo as mães, a razão de ser dos alunos e o contato aberto

entre mães e filhos.

- Manter bom relacionamento entre as pessoas da comunidade.

DESENVOLVIMENTO

- A direção e equipe pedagógica reúnem-se para discutir sobre o evento, após

reunião com os professores para atividades a serem realizadas.

- Os professores Conselheiros farão com suas respectivas turmas os trabalhos de

apresentação e arrecadação de prêmios para sorteio entre as mães que

estiverem presentes.

RESULTADOS PRETENDIDOS

- Aproximação da família, principalmente as mães com os filhos e comunidade

escolar.

- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos.

MINI- PROJETO

ASSUNTO: FESTA JUNINA.

Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral

Período de Execução: Junho e ou Julho.

Responsável: Comunidade Escolar.

Competências a serem objetivadas:

- Ampliar o aprendizado com momento de lazer, tanto para comunidade escolar,

quanto a local;

- Resgatar e conservar esta data folclórica;

- Criar e improvisar composição e arranjos inventado e construídos pelos os

alunos, empregando danças, apresentações da festa junina.

72

Desenvolvimento:

A Direção e a Equipe pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento.

Após, reúnem-se com os professores para acatar sugestões e distribuição

das atividades a serem realizadas.

Realização de gincana para arrecadar produtos típicos do evento.

Ensaios de danças e apresentações diversas.

Resultado pretendido:

- Valorização dos usos e costumes tradicionais folclórico;

- União e lazer entre famílias e comunidade, despertando solidariedade,

cooperativismo e o espírito criativo dos alunos.

MINI - PROJETO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS

ASSUNTO: DIA DOS PAIS.

Clientela a ser beneficiada: Comunidade Geral.

Período de Execução: Primeira quinzena de Agosto.

Responsável: Comunidade Escolar.

Competências a serem objetivadas:

- Desenvolver nos alunos habilidade de respeito mútuo aos pais;

- Manter bom relacionamento interpessoal:

- Promover um dia festivo aos pais, a razão de ser dos alunos e um contato direto

entre pais e filhos;

- Desenvolver entre os alunos a expressão artística, a criatividade, a oralidade e o

cooperativismo;

Desenvolvimento:

A Direção e a Equipe Pedagógica se reúnem para discutir sobre o evento .

Após a reunião com os professores é distribuídas as tarefas para realização das

atividades com suas respectivas turmas.

73

Arrecadam prêmios para sorteio entre os pais que estiverem presentes.

Os alunos ensaiam com a orientação dos professores apresentações, tais

como: danças, poesias, teatros, canto, paródias etc.

Resultado pretendido:

- Aproximação da família, principalmente dos pais e filhos e comunidade escolar;

- Conservar e valorizar esta data histórica na vida de todos cidadãos;

- Proporcionar momentos de lazer na escola.

MINI - PROJETO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS.

ASSUNTO: SEMANA DA PÁTRIA.

Clientela a serem beneficiada: Comunidade geral

Período de Execução: Semana da Pátria.

Responsável: Comunidade Escolar.

Competências a serem objetivadas:

- Resgate a história passada e ao mesmo tempo refletir sobre a presente e futura;

- Despertar o cooperativismo entre os alunos;

- Assumir postura ativa na prática das atividades esportivas;

- Analisar, refletir e preservar as diferentes manifestações culturais

Desenvolvimento:

- Realizar durante a semana da Pátria o hasteamento e o arriamento dos

pavilhões; com apresentações relativas a esta data histórica - textos, poesias,

teatro, etc.

- Jogos de diversas modalidades, para masculino e feminino;

- Convite as autoridades e comunidade em geral para participarem das atividades

relacionadas ao evento;

- Entrega de medalhas aos alunos que melhor desenvolverem as atividades

proposta.

Resultado Pretendido:

74

- Valorização do resgate histórico como fonte de civismo do povo brasileiro;

- Despertar no aluno a prática esportiva como forma de obter melhor qualidade de

vida;

- Integração da comunidade geral com a comunidade escolar.

MINI- PROJETO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS

ASSUNTO: COMBATE A EVASÃO E REPETÊNCIA.

Clientela a ser beneficiada: Instituição Escolar e Alunos.

Período de Execução: Durante todo ano letivo.

Responsáveis: Comunidade Escolar.

Competências a serem objetivadas:

- Desenvolver princípios que norteiem o interesse, a motivação contínua nos

estudos, visando um clima de compromisso ético e solidário;

- Criar metodologias diferenciadas que desperte no aluno a curiosidade e novas

expectativas para uma próxima aula;

Conscientizar os pais dos deveres mediante a leitura do Regimento Escolar , no

que diz respeito a colaboração no processo ensino aprendizagem e principalmente

sobre a permanência do aluno e sua disciplina em sala de aula e também da

importância da frequência no ato da aprovação.

Desenvolvimento:

Levantamento mensal dos alunos faltosos, sem justificativa e encaminhar ao

Conselho Tutelar, para decisões cabíveis.

Presencia da polícia dentro do Colégio, objetivando evitar que alunos

matem aulas e fiquem fora da sala de aula.

Registros de ocorrência dos alunos que causam grandes problemas e

atrapalham o desenrolar do ensino aprendizagem, da turma, do qual os pais serão

avisados e convidados a nos ajudar a resolver o problema que envolve seu filho.

Utilizar métodos incentive os alunos a melhorar suas atitudes de boas

maneiras.

Parabenizar as turmas que deixarem sua sala organizada em todos os

75

sentidos.

Realização de concurso sobre a conservação da escola. Entre as turmas ,

coordenado pelo professor de cada turma.

Resultado Pretendido:

Permanência dos alunos para que não abandonem a escola durante o período

letivo.

Diminuir a repetência em nossa escola.

Que os pais colaborem para o sucesso do aluno no período escolar.

Metodologia diversificada visando a melhoria e qualidade do ensino

aprendizagem.

Colaboração da equipe escolar, dos pais e alunos neste estabelecimento de ensino.

MINI PROJETO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ASSUNTO: - MEIO AMBIENTE

ÁREA / DISCIPLINA: Ciências

CLIENTELA A SER BENEFICIADA: TODOS OS ALUNOS

PERÍODO DE EXECUÇÃO: Durante o ano letivo.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Todos os Professores.

OBJETIVOS:

Compreender a importância do destino do lixo e da reciclagem.

Conscientizar os alunos da necessidade e importância da conservação do

reflorestamento para vida do homem;

Ampliar os conhecimentos através de informações variadas sobre a água, o

solo, o clima e a biodiversidade;

Proporcionar uma reflexão sobre a importância de preservação do meio

ambiente e as várias formas que a biodiversidade pode afeta

76

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Palestras, questionamentos sobre a importância do reflorestamento para

nossas vidas e o relacionamento da Natureza X Homem X Sociedade

Leitura de textos sobre poluição das águas, Degradação dos solos, Extinção

dos ares, Deterioração da Biodiversidade e erosão (Jornal Agrinho),

questionamentos sobre a conservação e Elaboração de textos.

Pesquisa sobre a reciclagem do lixo e utilização do lixo orgânico

EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:

Diferenciar o lixo reciclável do não reciclável

conscientização sobre a importância dos produtos orgânicos

Preservar e cuidar do meio que o aluno está inserido

Enfatizar a necessidade da arborização em nossa cidade e do

reflorestamento na zona rural para que haja melhores condições de vida.

Conscientização sobre a questão de educação ambiental, sobre a relação

Natureza X Homem X Sociedade.

MINI PROJETO: ADOLESCÊNCIA / DROGAS

ASSUNTO: Combate ao enfrentamento à violência e uso indevido de drogas

ÁREA / DISCIPLINA: Todas as Disciplinas

CLIENTELA A SER BENEFICIADA: Todos os alunos

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Todos os Professores.

OBJETIVOS:

Levar ao conhecimento de todos estratégias para o combate do Bullying

Perceber e comparar os valores e regras apresentados pela família e aqueles

que lhe são apresentados pela sociedade;

Conhecer as consequências causadas pelo uso da Droga na vida e no contexto

social.

77

Proporcionar atividade de valorização da vida

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:

Depoimentos de pessoas da comunidade que já sofreram com o

bullying

Leitura informativa, Produção de textos, desenhos dos alunos com o

objetivo de divulgar os malefícios do Bullying

Leitura de textos e questionamentos sobre a adolescência e suas

transformações corporal.

Pesquisa e leitura de textos sobre os tipos de drogas, reflexão e

análise das causas maléficas na vida do homem e elaboração de textos conclusivos.

EFEITO / RESULTADO PRETENDIDO:

Conscientização dos malefícios do Bullying;

Conscientização do uso indevido de todos os tipos de Drogas;

Preservação ao abuso de substancias nocivas;

Socialização do indivíduo na sociedade como um todo.

Plano de Ação da Escola

Levar o coletivo da escola conhecer a legislação, e as políticas educacionais

vigentes e incorpora a ele os princípios e fundamentos legais;

Utilizar eficientemente os dados oriundos dos distintos procedimentos de avaliação

(federal e estadual) do sistema educacional, de modo a permitir a reflexão da

comunidade interna e externa à escola, bem como o planejamento de ações factíveis

de aprimoramento pedagógico;

Reconhecer publicamente o alcance das metas estabelecidas, através de incentivos

à comunidade escolar. Um incentivo possível é proporcionar formação continuada

aos gestores e aos professores das escolas que mais se destaquem no alcance das

metas e/ou no incremento dos valores do IDEB.

Viabilizar um planejamento didático orientado pelas dificuldades e necessidades dos

alunos diagnosticados;

Explicar a real situação da unidade escolar quanto à qualidade de ensino oferecido

por essa instituição, conscientizando os professores da necessidade de

78

estabelecerem planos e estratégias mais eficazes, demarcando metas e objetivos a

serem alcançados;

Selecionar livros e materiais didáticos que propiciem habilidades e competências

necessárias para uma aprendizagem efetiva;

Aplicação de simulados da Prova Brasil;

Combater a repetência, dadas às especificidades de cada turma, pela adoção de

práticas como aulas de reforço no contra turno, estudos de recuperação,

atendimento individual, entre outros;

Combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-freqüência

do educando e sua superação;

Realizar Conselhos de Classe para diagnosticar as variantes, principalmente do

insucesso escolar, para preventivamente construir ações que possam superar essas

dificuldades, com um tempo maior para trabalhá-las de forma diferenciada.

Aperfeiçoar o tempo das atividades escolares de modo a garantir o pleno

cumprimento da carga horária das práticas efetivas de sala de aula;

Implementar projetos voltados para a formação e desenvolvimento de capacidades

necessárias para a vida em sociedade;

Programar projetos de leitura e escrita;

Permitir que o educador se aproprie dos interesses dos alunos, para

envolvê-los na produção do saber; Desenvolver junto com o professor, uma visão do

estudante pautada nas necessidades específicas de cada faixa etária;

Estimular à capacitação continuada dos professores, diretor, equipe pedagógica,

equipe administrativa, auxiliares operacionais e toda a comunidade escolar;

Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação nas decisões

administrativas, a fim de democratizar a gestão escolar.

Elaborar e revisar coletivamente os instrumentos de gestão democrática da escola:

PPP, PTD e Regimento Escolar.

Implantar e assegurar o funcionamento dos conselhos escolares;

Sensibilizar e organizar a comunidade escolar em prol a melhoria e qualidade do

ensino;

Registrar em livro ata o desempenho da turma e individual, bem como

comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo

rendimento e analisar e promover a integração do aluno;

Implantar um sistema de acompanhamento do processo ensino aprendizagem com

79

foco no aluno e apresentação dos resultados aos pais bimestralmente;

Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a

finalidade de agir de forma preventiva;

Monitorar os alunos com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar,

encaminhando-os a SAA, quando necessário;

Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-aluno e

aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência;

Implementação de projetos interdisciplinares, projetos de leitura, produção textual,

de informática, entre outros;

Propor momentos de encontro por área de ensino para que os professores troquem

ideias e experiências e avaliem os possíveis problemas observados em sala de aula

para que em conjunto possam encontrar solução para o problema e torna o ensino

aprendizagem significativo e proveitoso;

Criar espaço no momento da Hora Atividade para analise e acompanhamento do

processo de evolução do aluno, proporcionando trabalhar coletivamente a partir dos

erros, visando contribuir para maior apreensão do saber e formação do senso critico

do alunado;

Permitir o aluno a exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade para

que possa contribuir na sua transformação;

Conscientizar as famílias quanto à importância do acompanhamento escolar dos

filhos, bem como sua participação nas decisões que envolva a comunidade escolar

e suas ações;

Garantir a participação efetiva dos órgãos colegiados da escola a fim de promover a

gestão participativa;

Garantir a participação da comunidade escolar na elaboração e revisão dos

instrumentos de gestão democrática, atendendo as novas necessidades da unidade

escolar;

Criar condições para a formação do colegiado grêmio estudantil via eleições,

conscientizando a comunidade escolar da importância destes mecanismos para

democratização da gestão;

Implementar projetos socioeducativos em parceria com a comunidade, que visem o

desenvolvimento de atividades esportivas, artísticas e culturais como musicas,

teatro, dança, artes, torneio entre outros;

Viabilizar o funcionamento do laboratório de informática de modo a garantir a

80

inclusão digital;

Implantar projetos em parcerias com estudantes universitários: projeto de leitura,

reforço escolar, estagio, oficinas entre outros;

Promover projetos envolvendo a comunidade como o projeto Festa Junina, gincana,

dia das mães, dia dos pais, jogos escolares, dia dos estudantes entre outros;

Buscar parcerias com a comunidade, a fim de viabilizar o processo de

democratização de gestão participativa;

Manter contato direto e transparente com a comunidade escolar através de reuniões,

construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a

importância de sua participação para uma escola de qualidade.

D I ME N S Ã O : G E S T Ã O D E MO C R Á T I C A

I N D I C A D O R P R O B L E MA S E D E S A F I O S

A Ç Õ E S C R O N O -

ME T A S R E S P O N S Á V E L(O Q U E F A Z E R ) G R A MA

(Q U A N D O F A Z E R )

Informação democratiz ada Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo Toda comunidade es colar

Membros do C ons elho P res idente do C ons elho

D urante o ano letivo Toda comunidade es colar Toda comunidade es colar

Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo Agiliz ar os proces s os

Indis c iplina Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo Toda comunidade es colar D iminuir os conflitos C omunidade interna

Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo Ges tor es colar

R E C U R S O S (C O M O

Q U E F A Z E R )

E N V O L V I D O S

(P A R T I C I P A N T E S D A

A Ç Ã O

R E S U L T A D O S

E S P E R A D O S

A comunicação da equipe pedagógica e da direção não atinge a totalidade dos funcionários da escola

R egis trar as comunicações em livro próprio e deixar a dis pos ição para cons ulta

D emocratiz ar as informações

Manter todos os envolvidos informados

E quipe P edagógica e direção

C ons elhos es colares atuantes

R eunir o grupo para o C ons elho

P lanejar reuniões de acordo com as neces s idades

Humanos , es truturais e tecnológicos

R euniões trimes trais ou extraordinárias

R es olver os problemas do cotidiano es colar

T rans formar o cons eho mais atuante

P artic ipação efetiva de es tudantes , pais , mães ou res pons áveis legais e comunidade em geral

C ons eguir a ades ão da maioria

D ialogar, convocar, motivar, realiz ar pales tras

Humanos , tecnológicos e financeiros

Ades ão da maioria dos envolvidos

P artic ipação efetiva dos pais e alunos .

P arcerias locais e relac ionamento da es cola com os s erviços públicos

A dificuldade em agiliz ar as s olic itações feitas pela es cola a órgãos públicos

O fic ializ ar por meio de documento as s olic itações

As comunidades interna e externas

Atendimento das s olic itações

D ireção e equipe pedagógica

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da es cola

D iálogo, comunicação aos pais

Identificar os conflitos e tomar medidas imediatas

P artic ipação da es cola no repas s e de recurs os públicos

Atras o nos repas s es oriundos de órgãos es taduais e exces s o de burocrac ia a res peito da des tinação das verbas recebidas

R einvindicar autonomia para es cola.

Ges tor, cons elho es colar e AP MF

Maior autonomia para utiliz ar os recurs os

Utiliz ação dos repas s es de acordo com as neces s idades da comunidade es colar

81

9. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – E.J.A.

Objetivo da oferta de educação de jovens e adultos

D I ME N S Ã O : A MB I E N T E E D U C A T I V O

I N D I C A D O R P R O B L E MA S E D E S A F I O S

A Ç Õ E S C R O N O -

ME T A S R E S P O N S Á V E L(O Q U E F A Z E R ) G R A MA

(Q U A N D O F A Z E R )

Humanos e tecnológicos C omunidade es colar Ges tor

S atis fação com a es cola. S atis faz er a coletividade Humanos e tecnológicos D urante o ano todo C omunidade es colar C omunidade E s colar

Humanos e tecnológicos D urante o ano todo C omunidade es colar C omunidade E s colar

Humanos e tecnológicos S emes tralmente C omunidade es colar C omunidade E s colar

C ombate à dis criminação. R es peito à diferença Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo C omunidade es colar C omunidade E s colar

D is c iplina. D iálogo afetivo Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo C omunidade es colar Ambiente harmonios o C omunidade E s colar

D es cumprimento ao E C A Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo C omunidade es colar R es peito a divers idade C omunidade E s colar

D ignidade humana. D es res peito e violênc ia Humanos e tecnológicos D urante o ano letivo C omunidade es colar C omunidade E s colar

R E C U R S O S (C O M O Q U E

F A Z E R )

E N V O L V I D O S

(P A R T I C I P A N T E S D A

A Ç Ã O

R E S U L T A D O S

E S P E R A D O S

Ambiente C ooperativo e s olidário.

D es envolver um trabalho coletivo de modo harmonios o

P romover pales tras de relações humanas no trabalho

No primeiro s emes tre do ano letivo

C ons eguir a harmonia coletiva no des envolvimento das atividades

Trabalho coletivo mais produtivo

Avaliação interna, diálogo, valoriz açõ das competênc ias individuais

Melhorar as relações interpes s oais e educativas

Maior s atis fação no trabalho

C omprometimento e partic ipação.

C ons eguir ades ão de todos

D ialogar, c riar ambiente cooperativo

Comprometimento e partic ipaç ão de

todos ; c o-res pons abilidade pelo

proc es s o educ ativo

C omprometimento e partic ipação de todos

R es peito nas relações es colares .

C umprimento do regulamento interno

R eelaborar o regulamento interno e apres entá-lo a comundiade es colar

C umprir o regulamento interno

Melhorar a organiz ação da es cola

P romover eventos temáticos referentes ao problema

R es peitar a divers idade humana

Um ambiente mais res peitos o, acolhedor e tolerante

A falta de res peito com as normas

R es peito e cumprimento das normas es tabelec idas

R es peito aos direitos das c rianças e dos adoles centes .

D iálogo es c larecedor referente aos direitos das c iranças e adoles centes

C rianças e jovens res peitados pela s oc iedade

D iálogo, trabalho humaniz ador

P artic ipação em eventos vis ando humaniz ação

P es s oas res peitadas e valoriz adas

82

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), como modalidade educacional que

atende a educandos-trabalhadores tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os

educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e

compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

O papel fundamental da construção curricular para a formação dos

educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se afirmem

como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. Tendo em vista esta função,

a educação deve voltar-se a uma formação na qual os educandos possam: aprender

permanentemente; refletir de modo crítico; agir com responsabilidade individual e

coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;

acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos

construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do uso

metodologicamente adequado de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-

históricos (KUENZER, 2000 apud DCE – EJA, 2006).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n. 9,394/96), em

seu artigo 37, prescreve que “a Educação de Jovens e Adultos será destinada

àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental

e Médio na idade própria”. É característica dessa Modalidade de Ensino a

diversidade do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de escolarização

em que se encontram, à situação socioeconômica e cultural, às ocupações e a

motivação pela qual procuram à escola.

A EJA deve ter uma estrutura flexível e ser capaz de contemplar inovações

que tenham conteúdos significativos. Nesta perspectiva, há um tempo diferenciado

de aprendizagem e não um tempo único para todos, respeitando sempre os limites e

possibilidades de cada educando, garantindo assim acesso, permanência e sucesso

dos mesmos.

Cabe aos professores da EJA evidenciar possíveis mudanças que apontem

para uma nova relação entre ciência, trabalho e cultura, por meio de uma base

sólida de formação científica e histórica que ajude os educandos no seu

desenvolvimento. Assim, conhecer significa a possibilidade de interferir socialmente.

A Educação de Jovens e Adultos tem um papel fundamental na socialização

dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à

afirmação de sua identidade cultural.

83

Perfil do Educando

Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA)

requer conhecer sua história, cultura e costumes, entendendo-o como um sujeito

com diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola

devido a fatores sociais, econômicos políticos e/ou culturais. Entre esses fatores,

destacam-se: o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência

escolar.

No Colégio Estadual Papa Paulo VI – E.F.M., a EJA é ofertada para pessoas

com idade acima de 14 anos que não tiveram acesso à escolarização na idade

correta, atendendo a legislação, que de acordo com a Deliberação n. 008/00, do

CEE-PR, o ingresso na EJA pode se dar aos 14 anos para o Ensino Fundamental e

aos 17 para o Ensino Médio. As maiores inserções são dos adolescentes, que

procuram um aligeiramento nas atividades escolares, porém a demanda também

consiste em jovens, adultos e idosos que trazem modelos de vivências escolares,

trazendo o vinco da escola tradicional, onde muitos supõem que seja da escola sua

responsabilidade de aprender.

Porém, cabe aos professores problematizar estas ideias com os educandos, a

fim de romper os modelos tradicionais, e que construam uma autonomia intelectual,

os tornando sujeitos ativos no processo educacional.

A EJA também oferece atendimento a educandos com necessidades

educacionais especiais, priorizando metodologias específicas para o acesso,

permanência e êxito dos alunos no espaço escolar.

Sumariamente, o atendimento escolar a jovens, adultos e idosos não se

refere somente a uma característica etária, mas à diversidade sociocultural de seu

público, composto por uma gama de diversidade, que demandam uma educação

que considere o tempo, os espaços e a sua cultura.

Caracterização do Curso

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

84

apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, o Colégio Estadual Papa Paulo VI – E.F.M. oferta Educação de

Jovens e Adultos – Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida

na legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no

processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

Pesquisa e problematização na produção do

Conhecimento;desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

Registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

Vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos,

bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de

estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o

Guia de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as

informações sobre a organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início

e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do

currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos

conteúdos de forma coletiva, na relação professor educandos e considerando os

saberes adquiridos na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm

possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma

pré-estabelecido.

Organização Individual

85

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que

não tem possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições

de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante

classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou

desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma

organizada coletivamente para sua inserção. Será programada pela escola e

oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e

horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições

de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriado.

Nível de Ensino

Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo

de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e

ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

Ensino Médio

O Ensino Médio no Colégio Estadual Papa Paulo VI – E.F.M. terá como

referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução

n. 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação

Básica.

Educação Especial

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização

86

coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e

o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se

encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos

educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

super dotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas

e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para

a aprendizagem e participação de todos os alunos. (CARVALHO, 2000, p. 17).

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o

enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas, também,

de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito

a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realiza-se, assegurando

o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo

igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços

especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Ações Pedagógicas Descentralizadas

O Colégio Estadual Papa Paulo VI – E.F.M. desenvolverá ações pedagógicas

descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a

grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de

escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o

regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios

87

estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.

Frequência

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é 100%

(cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio,

sendo que a frequência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco

por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

Exames Supletivos

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de

Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de

Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o

Regimento da Escola/Colégio, para o cumprimento da função social e específica da

escola.

Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, como material de apoio. Além desse material, os docentes,

na sua prática pedagógica, deverão utilizar outros recursos didáticos.

Biblioteca Escolar

88

A Biblioteca Escolar constitui-se em um espaço pedagógico, cujo acervo

estará à disposição de toda comunidade escolar; supervisionada por um profissional

indicado pelo diretor de acordo com a legislação vigente.

Laboratório

O laboratório de Ciências Físicas e Biológicas constitui-se em espaço

pedagógico, cujo material estará à disposição dos professores de Física, Química,

Biologia e Ciências, e, respectivos alunos.

Recursos Tecnológicos

Os recursos tecnológicos existentes contribuem para complementar as aulas

na Educação de Jovens e Adultos, através do uso de recursos computacionais,

capacitando os alunos a manusear o computador nas atividades escolares e

cotidianas.

Filosofia e Princípios Didático-pedagógicos

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o

reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o

processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade:

ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando

a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que

regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente

diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a

reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional

que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o

compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a

que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações

89

sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do

desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Tendo em vista este papel, a

educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos trabalhadores

possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade

individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma

solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas

novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização

metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-

históricos2. (KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta

para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.).

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o

processo ensino aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente

com.

a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores

que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo

cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo,

solidariedade e justiça;

c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e

idosos – cultura, trabalho e tempo; Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de

EJA, as relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta

pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade

cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo sua função socializadora

– promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do

educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a produção

humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do

trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso

aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular,

as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,

considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do

90

mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem

como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos

processos educativos formais;

II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um

ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do

que na relação qualitativa com o conhecimento;

III. Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados à

realidade, considerando sua dimensão sócio histórica, vinculada ao mundo do

trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da

atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os

saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos

de transformação de sua realidade social;

V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional,

que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,

mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos

culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,

viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição

das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirão o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu

processo de formação, mas são sujeitos sócios histórico-culturais, com

conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e

aprendizagem;

- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

91

- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes

linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos;

- Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,

nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania

e do trabalho;

- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,

críticos e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não

se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta

modalidade com a diversidade sociocultural de seu público, composta, dentre outros,

por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas

especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica curricular que

considere o tempo/espaço e a cultura desses grupos.

Indicação da Fase de Estudos

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do

Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não

tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

Matriz Curricular

Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – E.F.M.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: NOVA AMÉRICA DA COLINA NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

92

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE

HORAS/AULA

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272

ARTE 54 64

LEM - INGLÊS 160 192

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272

CIÊNCIAS

NATURAIS

160 192

HISTÓRIA 160 192

GEOGRAFIA 160 192

ENSINO

RELIGIOSO*

10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO

DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PAPA PAULO VI – E.F.M.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

93

MUNICÍPIO: NOVA AMÉRICA DA COLINA NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306

HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE

HORAS/AULA

LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA

174 208

LEM – INGLÊS 106 128

ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64

SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128

FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128

HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

LÍNGUA

ESPANHOLA*

106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE

MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Concepção, Conteúdos e seus Respectivos Encaminhamentos

Metodológicos.

94

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de

ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sociocultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a

compõem, ou seja, consideram os educandos como sujeitos de conhecimento e

aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do

conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se

no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser

organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura

curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos

significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em

núcleo estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de

Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada

em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso

aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a

Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas

diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores

propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e

Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento

que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias,

princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar

intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a

Educação Básica.

Processos de Avaliação, Classificação e Promoção

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se

95

estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos

expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo

ensino/aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática

pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo

escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pela educando no decorrer do seu tempo escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao

longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação

presencial ao longo do processo ensino/aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados

como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o

seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante

o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e

96

pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de

aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

a) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

b) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e

também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a

que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,

conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as

avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão

registro de nota para fins de promoção e certificação.

c) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo

os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero); para

fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em

cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e frequência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada

disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

d) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo

de apropriação dos conhecimentos;

e) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a

média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo

os mesmos atingirem pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

f) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

97

autenticidade da vida escolar do educando;

g) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;

h) na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no

decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro) notas

para fins de cálculo da média final;

i) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na

documentação escolar, por não ser objeto de retenção.

Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

Aproveitamento de Estudos

De acordo com o Regimento Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI –

E.F.M. o Aproveitamento de Estudos acontece através da Classificação e de

Reclassificação, sendo que a classificação é o procedimento que o estabelecimento

adota.

Classificação e Reclassificação

98

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará

o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

Regime Escolar

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período

noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a

demanda de alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa

autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da

Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão

registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz

curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado

pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação

– em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação

especial, como por exemplo, em unidades socioeducativas, no sistema prisional, em

comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

Organização

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino

Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em

concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º

02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer

n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06,

nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

99

Formas de Atendimento

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as

seguintes ofertas :

a) organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e

Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para matrícula na

organização coletiva;

b) a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização

coletiva.

Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de

100% da carga horária total estabelecida.

Matrícula

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;

b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;

c) educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá

matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;

d) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de

matrícula facultativa para o educando;

e) no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula

facultativa para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem

ser cursadas concomitante;

f) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por

meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série (s) e de

período (s) / etapa (s) / semestre (s) equivalente (s) à conclusão de série (s) do

ensino regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme

regulamentado no Regimento Escolar;

g) para os educandos que não participaram do processo de escolarização

100

formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização

formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos

por processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;

h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por

mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar

sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária

cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não

ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial;

i) educando desistente, por mais de dois anos, a contar da data de matrícula

inicial na disciplina, no seu retorno, deverá refazer a matrícula inicial, podendo

participar do processo de reclassificação;

j) educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02

(dois) meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula

inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga

horária cursada e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar

essa disciplina.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando

será orientado por equipe de professor pedagogo sobre: a organização dos cursos,

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a

duração e a carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que

os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações

metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que

compõem o Guia de Estudos:

a organização dos cursos;

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento

escolar;

a dinâmica de atendimento ao educando;

a duração e a carga horária das disciplinas;

os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

o material de apoio didático;

as sugestões bibliográficas para consulta;

a avaliação;

101

outras informações necessárias.

Material didático

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do

Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

Avaliação

a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;

b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

c) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e

também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a

que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,

conforme descrito no regimento escolar;

d) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo

os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

e) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de

cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização

individual;

f) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo

de apropriação dos conhecimentos;

g) a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das

avaliações processuais, devendo os mesmos atingirem pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero);

h) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

102

autenticidade da vida escolar do educando;

i) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver;

j) para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de

Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula

zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga

horária da disciplina;

k) no Ensino Fundamental - Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na

documentação escola, por não ser objeto de retenção.

l) para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso,

na documentação escolar, o educando deverá ter frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina.

Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

Aproveitamento de Estudos, Classificação e Reclassificação

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto

103

na legislação vigente.

Área de Atuação

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do

Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas

descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.

Estágio Não Obrigatório

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de

2008.

Recursos Humanos

Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico

neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos,

exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e

da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e

suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens

e Adultos.

Direção

Cabe à Direção a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no

Projeto Político Pedagógico.

Professor Pedagogo

104

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas

emanadas pela mantenedora. Todas as atribuições referentes ao professor

pedagogo estão disponíveis no Regimento Escolar.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada

disciplina;

Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e

exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação

(ões) específica(s) dessa(s) ação (ões).

Acompanhar o estágio não obrigatório.

Coordenações:

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação

Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos,

têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar,

quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao (s) Coordenador (es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.

- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção

do Estabelecimento.

-Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculadas ao Estabelecimento.

- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no

Sistema.

105

- Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

- Organizar as listas de frequência e de notas dos educandos.

- Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

- Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

- Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o

atendimento aos educandos de todas as turmas.

- Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas

durante as horas-atividade dos professores.

- Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de

experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

- Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em

comunidades que necessitam de escolarização.

- Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

- Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,

quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização

pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;

Coordenador Itinerante

- Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

- Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos.

- Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.

- Observar e registrar a presença dos professores.

- Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.

- Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.

- Solicitar e distribuir as listas de frequência e de nota dos educandos.

- Encaminhar as notas e frequências dos educandos para digitação.

- Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral

qualquer problema neste procedimento.

- Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

- Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as

106

turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.

- Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os

professores;

Coordenador de Exames Supletivos

- Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos

- Tomar conhecimento do edital de exames.

- Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital.

- Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames

possam ser executados.

- Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos.

- Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da

emissão de Relatório de Inscritos.

- Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário,

para execução dos exames.

- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em

Braille e as ampliadas, das etapas a serem realizadas, quando for o caso.

- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o

DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais.

- Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos

Exames.

- Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs.

- Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização

dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a

organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

- Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança

e tranquilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames.

- Divulgar as atas de resultado.

- Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line.

Docentes

Compete ao corpo docente estabelecer juntamente com a Direção o plano

anula do estabelecimento, além de:

107

- Elaborar juntamente com o professor pedagogo o currículo pleno do

estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas do

Mantenedor;

- Escolher juntamente com o professor pedagogo livros e materiais didáticos

comprometidos do Mantenedor;

- Desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento do aluno;

- Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico científico pelo aluno;

- Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários

e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

- Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, raça, sexo, religião e classe social;

- Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

- Estabelecer estratégias de recuperação paralela a serem proporcionados

aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado;

- Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

- Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento à avaliação e ao

desenvolvimento profissional.

Aos docentes cabe também:

- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica

deste Estabelecimento Escolar.

- Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que

respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto

e idoso deste Estabelecimento;

108

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e

nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá

atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e

individuais.

Secretaria e Apoio Administrativo

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que

os mesmos cumpram suas reais funções. A Equipe Administrativa é composta por

Secretaria e Serviços Gerais. A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o

serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Todas as

atribuições do Secretário Escolar e Apoio Administrativo estão dispostas no

Regimento Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI – E.F.M. dentro da legislação

específica.

b- Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando,

considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.

8. Avaliação do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino

Inicialmente será feita uma auto - avaliação através de diversas questões

para reflexão do desempenho dos trabalhos na escola. No futuro será realizada uma

avaliação mais completa, objetivando a melhoria do trabalho e consequentemente a

qualificação da Educação como um todo.

Atualmente a escola vem desenvolvendo metas com o intuito de enriquecer o

ensino aprendizagem, lazer, bem-estar e segurança dos que aqui se beneficiam

direta ou indiretamente. As metas desenvolvidas são as seguintes:

Momentos de Estudo como formação continuada;

Inovação dos planejamentos para melhoria do ensino aprendizagem;

Reunião com os pais, dialogando e informando sobre os rendimentos da

aprendizagem dos educandos;

Jogos escolares para motivar a prática do esporte e desenvolver aptidões

desportivas;

109

Mostra Pedagógica, momento de mostrar os melhores trabalhos realizados na

escola durante o período letivo e também a diversidade da cultura;

Palestras sobre temas variado despertando no aluno o espírito crítico sobre a

valorização da vida;

Festa junina visando à conservação de danças e festas populares;

Dia do Estudante, com gincana cultural, premiando os alunos mais

habilidosos e sorteio de brindes para todos alunos, objetivando incentivá-los a

continuidade dos estudos para um futuro melhor;

Valorização da Família, desenvolvendo o espírito de amor e respeito mútuo,

apresentamos teatros, mensagens, músicas, palestras e questionamentos

priorizando a valorização da família, avaliando.

Reparos no prédio, avaliando a falta de segurança, unem as forças com a

comunidade;

Reuniões pedagógicas são realizadas de acordo com as situações

decorrentes do cotidiano, em forma de consolidação e avaliação do trabalho

escolar.

Semana da Pátria, é sempre realizado um trabalho especial alusivo à

Semana da “Pátria” com hasteamento e arriamento dos pavilhões: Nacional,

Estadual e municipal na escola, com apresentações alusivas a semana,

revivendo a história do passado, tendo em vista os acontecimentos do futuro,

feito pelos alunos, professores e funcionários.

Diálogos com os alunos são registradas em Livro Ata próprio, os problemas

considerados sérios, tais como: baixa aprendizagem, excesso de faltas,

indisciplina e levado ao conhecimento dos pais.

Professor Conselheiro acompanha todos os eventos realizados pela escola,

tanto no que se referem à aprendizagem quanto cultural, sempre avaliando o

desempenho de sua turma;

A escola pretende desenvolver um sistema de avaliação interna para avaliar o

desempenho das metas, visando redirecionar as ações realizadas.

Parecer Final

110

O presente documento será realimentado sempre que necessário, nunca

estará pronto e acabado, pois a cada dia estamos vivendo uma nova fase, estas são

as páginas da vida da escola.

9. BIBLIOGRAFIA

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Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

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DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:

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Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino

Fundamental e Médio – Nova América da Colina – Paraná

Regimento Escolar do Colégio Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental e

Médio – Nova América da Colina – Paraná

Nova América da Colina, 21 de outubro de 2016

113