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1 COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Guaíra Paraná 2012

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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Guaíra – Paraná

2012

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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, elaborada pelo Colégio Estadual Mendes Gonçalves, Ensino Fundamental, Médio e Profissional, sob a Direção da Professora Pedagoga Fernanda Francisco Rossetto, Diretora Auxiliar Professora Esleoni Pereira Martins , Equipe Pedagógica e Educadores.

Guaíra – Paraná 2012

3

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 05

2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ........................................................................... 07

3 HISTÓRICO DO COLÉGIO .............................................................................. ..... 08

4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ................................................................ 10

5 OBJETIVOS .......................................................................................................... 12

5.1 OBJETIVOS GERAIS ......................................................................................... 12

5.2 OBJETIVOS SOCIAIS ........................................................................................ 12

6 MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 13

7 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 17

7.1 QUADRO FUNCIONAL ....................................................................................... 17

7.2 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 19

7.3 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS 20

8 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .................. 22

9 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................... 25

10 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ............................................................... 26

11 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................ 30

12 FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................ 34

13 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ................................................................................. 42

14 REGIME DISCIPLINAR ....................................................................................... 57

15DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO E PROMOÇÃO.. 59

16 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ......................................................................... 72

17 INSTÂNCIAS COLEGIADAS .............................................................................. 74

17.1 CONSELHO ESCOLAR .................................................................................... 74

17.2 GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................... 75

17.3 APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS) .................... 75

18 PROJETOS EDUCACIONAIS ............................................................................. 78

19 CURRÍCULO ....................................................................................................... 84

19.1 GRADE CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL MATUTINO ....................... 85

19.2 GRADE CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL VESPERTINO ................... 85

19.3 GRADE CURRICULAR ENSINO MÉDIO MATUTINO ...................................... 86

19.4 GRADE CURRICULAR ENSINO MÉDIO NOTURNO ....................................... 86

19.5 GRADE CURRICULAR INFORMÁTICA INTEGRADO VESPERTINO .............. 87

19.6 GRADE CURRICULAR INFORMÁTICA INTEGRADO NOTURNO ................... 87

19.7 GRADE CURRICULAR SUBSEQUENTE NOTURNO ...................................... 88

4

19.8 GRADE CURRICULAR ADMINISTRAÇÃO INTEGRAGO VESPERTINO ........ 89

19.7 GRADE CURRICULAR ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO NOTURNO .............. 90

19.7 GRADE CURRICULAR VENDAS SUBSEQUENTE NOTURNO ....................... 91

20 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................................... 93

21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 94

5

1 INTRODUÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Colégio

Estadual Mendes Gonçalves; projeto que dará suporte as ações educativas

executadas pelo estabelecimento de ensino.

Em cumprimento à nova lei n. 9394/96, que prevê em seu artigo 12, inciso I,

que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica”, isto em concordância com o art. 14 que estabelece a participação

dos profissionais da educação no projeto político pedagógico”,busca suprir os

desafios propostos pela sociedade em relação à educação, tentando atingir o

aprimoramento do conhecimento. Em sua elaboração foram consideradas

as principais demandas da organização escolar, referentes aos recursos humanos

e tecnológicos, conhecimento e cidadania, ética e autonomia, bem como a

legislação específica do Paraná.

Considerando o aluno em sua individualidade, o docente, a comunidade e

os profissionais envolvidos, a proposta pedagógica aqui apresentada, trata do

pleno exercício de democracia e autonomia da nossa escola, uma vez que sua

implementação partiu de pressupostos de todo o corpo docente e comunidade.

Como um documento formal, composto em suas partes pelos segmentos básicos:

apresentação, identificação, histórico, diagnóstico, objetivos, princípios

norteadores, organização administrativa e curricular, deve articular todos os

processos e efetivar todas as atividades que deverão ser desenvolvidas na escola

desde as mais simples às mais complexas, buscando a harmonia entre os

recursos, o tempo e os espaços em detrimento ao atendimento dos alunos e

respeitando as diversidades de cada um.

O Projeto como fruto coletivo de discussões, reflexões, trocas de

experiências e outros, deverá conduzir todo o trabalho da Escola, garantir sua

implantação e efetivação de um modelo de educação para mediar e transformar o

cotidiano escolar, numa construção contínua e flexível que engloba toda a ação

educacional com suas limitações e dificuldades, mas sempre com a perspectiva

6

da mudança na estrutura da sociedade, na própria instituição dos valores e

atitudes de todos os atores envolvidos.

7

2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Endereço: Rua Francisco Murtinho, nº 656 – Centro

CEP: 85980 -000 - Guaíra/PR

Fone: (44) 3642-1849 e 3642-3286 Fax – (44) 3642-1849

Email: [email protected]

Site: www.giacolegiomendesgoncalves.seed.pr.gov.br

AUTORIZAÇÃO: DECRETO Nº 6336/79 de 21/02/1979.

Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Núcleo Regional de Educação: Toledo

8

3 HISTÓRICO DO COLÉGIO

O atual Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino Fundamental, Médio

e Profissional, foi o primeiro estabelecimento de ensino da cidade de Guaíra,

fundado em 1928, sendo construído e sustentado pela Companhia Mate

Laranjeira.

Em 1951, a Escola passou a pertencer ao Estado, através do decreto de

criação Lei n. 13452 de 23/11/1951, aprovado pelo Decreto de Lei n. 24.891 e

10/08/1951, e sua implantação deu-se no dia 23 de janeiro de 1952, pelo então

governador do Estado do Paraná o Sr. Bento Munhoz da Rocha.

Da sua fundação até o ano de 1976, o estabelecimento foi denominado

Grupo Escolar Mendes Gonçalves. A partir de 28 de setembro de 1976, através

do decreto nº 2312 passou a denominar-se Escola Mendes Gonçalves – Ensino

de 1º grau, já com o funcionamento de 5ª e 6ª séries. De acordo com o Parecer nº

032/75 e o Decreto 6336/79 de 21/02/79 fica autorizado o funcionamento da

Escola Mendes Gonçalves – Ensino do 1º Grau. O Decreto 1781 de 28/03/94

cessa definitivamente a 1ª a 4ª séries no ano de 1994, ficando a Escola Municipal

Professor João Ambrozio com a guarda dos documentos escolares.

Através da Resolução 8736/90 de 21/12/1990, foi autorizada a implantação

do Ensino de 2º grau, denominando-se Colégio Estadual Mendes Gonçalves –

Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução 3120/98 de 31/08/1998 altera a

denominação conforme a Deliberação 003/98 – CEE para Colégio Estadual

Mendes Gonçalves Ensino Fundamental e Médio.

Com a Resolução 1084/02 de 18/04/2002 implantou-se o Curso Técnico

em Informática que credenciou, autorizou e reconheceu o Curso, passando o

colégio a denominar- se Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional. A Resolução 1830/05 de 07/07/05 autoriza e

reconhece o Curso Técnico em Informática – Sistema de Informações –

Subsequente ao Ensino Médio.

A Resolução nº 2335 de 30/08/05 autorizou o funcionamento do Curso

Técnico em Administração – Integrado ao Ensino Médio. A Resolução nº 0890 de

16/03/06 deu início ao Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio e

9

a Resolução nº4251 de 28/09/06 autorizou o funcionamento do Curso Técnico de

Administração Subsequente ao Ensino Médio. A Resolução 806/11 de 01/03/11,

autorizou o Curso de Técnico em Vendas.

A Sala de Recurso foi implantada em 24/06/04 pela Resolução 2291/04

para o atendimento de alunos com deficiência intelectual, distúrbios de

aprendizagem e atrasos acadêmicos.

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4 NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO

Etapas: Ensino Fundamental-Séries/anos finais

Ensino Médio

Ensino Profissional Integrado e Subsequente

MODALIDADE PROFISSIONAL

Integrado Técnico em Informática.

Integrado Técnico em Administração.

Subsequente Técnico em Administração

Subsequente Técnico em Informática

Subsequente Técnico em Vendas

OFERTAS POR PERÍODO

Matutino

Ensino Fundamental e Médio.

Sala de Recursos.

Sala de Apoio e Aprendizagem.

Vespertino

Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries/6º ao 9º ano.

Curso Técnico Informática Integrado.

Curso Técnico em Administração Integrado.

Sala de Recursos.

Sala de Apoio e Aprendizagem.

Celem – Língua Espanhola.

Noturno:

Ensino Médio.

Curso Técnico em Informática Integrado.

Curso Técnico em Informática Subsequente.

11

Curso Técnico em Administração Subsequente.

Curso Técnico em Vendas Subsequente.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS:

Conselho Escolar.

Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF

Grêmio Estudantil.

Conselho de Classe.

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5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVOS GERAIS

Identificar as dificuldades enfrentadas no coletivo escolar buscando formas

de superação, objetivando a permanência e êxito escolar dos alunos.

Planejar; após o conhecimento da realidade escolar, ações que viabilizem

uma prática pedagógica coerente, levando o aluno à reflexão das

dinâmicas impostas pelo mundo capitalista, buscando sua superação.

Buscar nos teóricos da educação, que sustentam a política educacional do

Estado do Paraná, o entendimento de uma prática pedagógica coerente

com a realidade, tendo como meta o aluno e a aprendizagem dos

conhecimentos construídos pela humanidade.

5.2 OBJETIVOS SOCIAIS

O Colégio Mendes Gonçalves objetiva sua ação educativa, fundamentada

nos princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e

sucesso, da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade escolar.

Tem como função social, o aprimoramento de capacidades cognitivas,

operacionais e sociais dos alunos, promovendo o fortalecimento da subjetividade

e da identidade cultural, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da

sensibilidade e da imaginação.

Quanto ao Ensino Técnico, oferecido por este estabelecimento, visa ainda

preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional,

formando cidadão-trabalhador com capacidade crítica para interferir na realidade

e não apenas para se integrar no ambiente de trabalho. (Saber tomar decisões,

interpretar informações de toda a natureza, saber trabalhar em equipe, ter atitude

de pesquisa, entre outras).

A proposta é uma Escola de qualidade, democrática, participativa e

comunitária, como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do/a

educando/a visando também prepará-lo/a para o exercício da cidadania através

da prática e cumprimento de direitos e deveres.

13

6 MARCO SITUACIONAL

Por ser a escola um espaço de convivência entre pessoas e culturas

diferentes, cada qual com sua história de vida, faz-se necessário um envolvimento

e comprometimento com a coletividade. Exige-se do educador um olhar atento e

uma leitura crítica da nossa realidade social, bem como a superação do senso

comum, através de um firme fundamento teórico que sustente uma prática

pedagógica coerente e atenda ao objetivo primordial da educação – oportunizar

ao aluno o acesso ao conhecimento científico elaborado pela humanidade em sua

caminhada histórica.

O Projeto Político Pedagógico norteia as ações pedagógicas do coletivo

escolar; no sentido de direcionar todo o trabalho educativo, tendo claro qual é a

intencionalidade do conteúdo trabalhado em sala de aula, e, como as novas

aprendizagens darão suporte para o enfrentamento de conflitos existentes no

cotidiano escolar. Dentre estes conflitos está a questão disciplinar, pois os alunos

chegam à escola com falta de limites claros em relação com o “outro”, o gritante

desinteresse dos alunos em relação à aprendizagem dos conteúdos apresentados

pelos professores, a diversidade em sala de aula, os alunos com necessidades

educacionais especiais, déficit cognitivo, afetivo e de atenção e, somando-se a

isto, as salas com um número excessivo de alunos, dificultando o atendimento

individualizado.

Tal situação tem levado muitos professores à exaustão e causado um

crescente desestímulo a sua docência e inúmeras enfermidades decorrentes da

atual conjuntura da sociedade. Também tem levado a escola a empreender um

tempo maior e energia, na busca de formas para minimizar esta situação, levando

o aluno a maior responsabilidade em relação a sua aprendizagem, bem como a

participação da família na vida escolar de seus filhos.

O Colégio Mendes Gonçalves busca, em sua prática cotidiana, formas de

superação destes e outros entraves pedagógicos através do diálogo com o

coletivo escolar; uso de novas metodologias, atendimento individualizado como

apoio à aprendizagem (Sala de Recursos e Sala de Apoio à Aprendizagem) e o

envolvimento da família na escola. Reconhece, porém, que ainda tem um longo

14

caminho a percorrer para atingir o seu objetivo, fazendo da escola realmente local

de disseminação dos saberes construídos pela humanidade.

Por estar situado em uma cidade de fronteira, conta ainda com o agravante

de estar, num contexto social onde a contravenção, contrabando, drogas,

desorganização familiar, alto nível de criminalidade, desigualdade social,

interferem claramente no processo educativo, na apropriação efetiva dos

conhecimentos e aptidões necessárias ao educando.

Em face disto, o educador precisa repensar sua prática educativa, pois

diante da atual conjuntura requerem-se novas metodologias para atingir novos

objetivos.

A comunidade do qual faz parte o Colégio Estadual Mendes Gonçalves –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional é de nível sócio-econômico

heterogêneo.

Contamos com pequenos proprietários e trabalhadores rurais,

comerciantes, pescadores, trabalhadores assalariados, autônomos,

desempregados e trabalho ilícito.

Percebem-se claramente as diferenças sócio-culturais existentes nos

diferentes períodos de aula. No período matutino, os pais possuem um poder

aquisitivo e grau de instrução maior. Consequentemente, a participação das

famílias na vida escolar de seus filhos é mais intensa.

No período vespertino os alunos do Ensino Fundamental-finais são em

geral de nível sócio econômico baixo, de famílias desestruturadas, e apresentam

problemas disciplinares, porém nos Cursos técnicos nota-se que o perfil dos

alunos é diferenciado, demonstram maior interesse e provém de famílias que se

preocupam com a aprendizagem dos filhos

No período noturno, a escola atende o aluno trabalhador, com poder

aquisitivo mais baixo em relação ao período matutino, enfrentando-se problemas

relacionados à grande incidência de atrasos, faltas e evasão, comprometendo a

relação ensino-aprendizagem, sendo necessário outro olhar por parte dos

professores e equipe pedagógica, no sentido de resgate, motivando-os à busca

de novas aprendizagens, levando-os a perceber a importância da sua

permanência na escola. Nos últimos anos, o coletivo escolar busca através de

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estudos, discussões e uma prática coerente com as necessidades apresentadas,

garantir ao aluno, o acesso, permanência e êxito escolar.

O Colégio atende vários alunos com necessidades educacionais especiais,

os quais necessitam de um atendimento diferenciado em sala de aula e um

suporte em contraturno, no sentido de buscar auxiliá-los em seu déficit cognitivo

favorecendo a socialização, tão necessária à efetivação da inclusão pedagógica.

Em nosso colégio, temos alunos da aldeia TEKOA MARANGATU e

TEKOHA PORÂ, índios Ava-Guaraní que fazem parte do projeto de inclusão de

pequenas etnias. Há uma preocupação em inserí-los no cotidiano escolar, dando-

lhes condições de ampliar seus conhecimentos, mas respeitando sempre seus

costumes, suas tradições e cultura.

Caminhamos como comunidade escolar, no sentido de trabalhar

valorizando mais a cultura indígena, inserindo como forma de conteúdo no

cotidiano escolar a vivência, costumes e pensamentos desses povos. Fazemos

visitas à aldeia de nossa região buscando uma maior aproximação com a

comunidade, conhecendo também, de maneira ainda bastante fragmentada, sua

forma de vida.

O Colégio tem uma ligação afetiva com a comunidade da Escola Estadual

Indígena Mbjya Porã, pois tivemos participação em sua criação e somos

colaboradores sempre que a escola necessita.

Recebe também alunos, nas 5ª séries, com uma defasagem conteúdo-

série bastante expressiva, os quais têm necessidades de acompanhamento,

principalmente nas disciplinas de português e matemática, por se entender que o

aluno precisa desenvolver o raciocínio lógico matemático, leitura e interpretação,

como base de sustentação para as demais disciplinas. Para superação desta

defasagem, os alunos são encaminhados à SAA (Sala de Apoio a Aprendizagem).

A escola oferta também os cursos profissionalizantes, Técnico em

Informática e Administração, os quais buscam capacitar o aluno para ser

participante ativo no mundo do trabalho, não somente como um profissional da

área, mas como aquele que entende a dinâmica que está posta, interagindo a

partir dessa compreensão.

Muito tem sido os esforços para que nossa escola esteja sempre integrada com a

comunidade, tendo como base o aprimoramento do Projeto Político Pedagógico.

16

Atualmente estudam em nossa escola cerca de mil alunos, divididos entre

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante nas áreas de

Informática e Administração.

A escola é um patrimônio de muito valor para a sociedade, por isso deve

ser bem cuidada e preservada. Muitos alunos estudam na nossa escola e muitos

já estudaram, são vidas beneficiadas por uma educação de qualidade.

Em face desta organização escolar, busca atender e acolher seus alunos,

respeitando as diferenças de gênero, etnia, raça e religião.

17

7 RECURSOS HUMANOS

O Colégio conta com funcionários, assim distribuídos: sessenta e dois no

corpo docente, doze funcionários da equipe administrativa,quatro na equipe

pedagógica e doze auxiliares de serviços gerais.

7.1 QUADRO FUNCIONAL

ADMINISTRATIVO

Nome Vinculo Função

Fernanda Francisca Rossetto QPP Diretora

Esleoni Pereira Martins QPP Diretora Auxiliar

Neuza Maria Francisco Gil QFEB Secretária

Alexandre Manoel Krug Dias QPM Coordenador - Informática

Imbelina Lopes Teixeira QPM Coordenadora - Administração

Alexandre José Ferreira QFEB Agente Educacional II

Eliana Almagro da Silva QFEB Agente Educacional II

Maria de Fátima Leonardo QFEB Agente Educacional II

Rozilene Neves Carneiro da Silva QFEB Agente Educacional II

Rosinéia de Jesus QFEB Agente Educacional II

Eliane Lúcia Janoski QFEB Agente Educacional II

Regina Mara Gomes Nato QFEB Agente Educacional II

APOIO TÉCNICO PEDAGÓGICO

Nome Vínculo Função

Márcia Valéria Agostinelli dos Santos REPE Pedagoga

Maria de Fátima Favaretto REPE Pedagoga

Isa Nogueira de Abreu REPE Pedagoga

Jóice Aparecida Rossetto Bieseche QPM/MS Pedagoga

Larissa Reis de Avila REPE Pedagoga

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Nome Vínculo Função

Alice Vieira Filipini da Silva QFEB Agente Educacional I

Aparecida Tosta Aparecido QFEB Agente Educacional I

Carlos Dias de Carvalho QFEB Agente Educacional I

Doralice da Silva READ Auxiliar Serviços Gerais

Eli Bonifácio QFEB Agente Educacional I

Leonair dos Santos QFEB Agente Educacional I

Maura de Jesus Marques Bonifácio QFEB Agente Educacional I

Mara Colombo Funck QFEB Agente Educacional I

Sebastião Venceslau QFEB Agente Educacional I

Valdecy Maria QFEB Agente Educacional I

Waldira Alves Chadad QFEB Agente Educacional I

Vanderlei Neres dos Santos QFEB Agente Educacional I

Lucia Bergamini Freitas REPR Auxiliar Serviços Gerais

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CORPO DOCENTE

Nome Vinculo Disciplina

Adalberto Urbano REPR Administração

Adenilson Cardoso de Campos REPR Administração

Alex Paulo Alves dos Santos REPR Química

Alexandre Manoel Krug Dias QPM Informática

Amanda Bevilaqua Bianchini REPR Português

Ana Paula Poleti Alves REPR Português

Angela Carla Magnani QPM Educação Especial

Antonio Carlos Libaneo QPM Matemática

Cristiane Giangareli Vendruscolo REPR Administração

Daiane Carador Sosciarelli REPR Interprete

Diego Adriano do Prado REPR História/Filosofia

Elizete de Fatima Mendes Coltri QPM Educação Física

Eloana Groff Leonardo QPM Informática

Estela Regina dos Santos QPM Geografia

Jane Cristina do Nascimento Waldow QPM Educação Física

Jefferson Ed Eloy Junior REPR Administração

José Henrique Coatti REPR Educação Física

José Silva de Souza QPM Geografia

Judith Aparecida Ferreira QPM História/Ensino Religioso

Karen Fernandes Basso REPR Arte

Karin Barbosa Jambersi QPM Informática

Kellen Fernandes da Silva SC02 Ciências

Lindinalva F. de Souza REPR Educação Física

Lucius Mendes Coltri REPR Biologia

Márcia da Silva Pereira REPR Informática

Marco Antonio REPR LEM-Espanhol

Marcos Leandro Vieira Dos Santos REPR Física

Marcos Rogério Ferreira REPR Educação Física

Marcos Rogério da Silva REPR Informática

Maria Alves Ferreira REPR Português/Inglês

Maria Correa B. Bueno de Oliveira QPM Geografia/Sociologia

Maria de Lurdes Delmondes SC02 LEM-Espanhol

Maria Regina Martins Gomes QPM Matemática/Ciências

Marinesta Joaquim Tomadon QPM Português

Nelson Malaquias Vicente QPM Matemática

Nilo Ramos Pinto de Souza QPM História/Filosofia

Noely Aparecida Franco REPR Educação Especial

Reginaldo Bonifácio Marques QPM Inglês

Rosana Maria Centurião Benitez QPM Matemática/Ciências

Rosinei Aparecida Pitondo Brandão REPR História

Rosangela Fernandes Cleveston QPM Geografia

Rosiley Berton Pacheco QPM Biologia

Rozania da Silva Santos Lino QPM Inglês

Selma da Silva SC02 Matemática/Sala de Apoio

Silvana Cafa Jangarelli QPM Informática

Silvia Mara Gomes Pereira Brischiliari QPM Português

Simoni Almeida Vosniak SC02 Sociologia

Solange Marques Campos QPM Português

Suleica Flach Vilani Ludvig QPM Histório/Ensino Religioso

Valéria Luciane Richter Nogueira QPM Português

Vanderleia Rodrigues dos Santos Capati SC02 Português

Vanilza Alves dos Reis QPM Matemática

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Vilma da Luz Melchior REWPR Biologia/Ciências

Vilma Fiorotti Lima QPM História

INTÉRPRETE DE LIBRAS

Tais Fernanda Fonseca Aquino REPR Intérprete de Libras

Daiane Carador Sosciarelli REPR Intérprete de Libras

PROFESSORES READAPTADOS

Helena Maria da Silva QOM Biologia/Ciências

Maria Nazare Sostena da Silva QPM História

Sandra do Amaral Frutos QPM

7.2 ORGANOGRAMA

Conselho Escolar

APMF Direção Equipe Pedagógica

Secretaria Corpo Docente

Biblioteca

Serviços Gerais

Corpo Discente

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7.3 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS

PEDAGÓGICOS.

Atualmente, no Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, estão matriculados 1.014 alunos, sendo 8 da

Sala de Recursos, 492 do Ensino Fundamental; 243 do Ensino Médio, 141 no

nível técnico e 125 alunos no subseqüente. No período matutino há 8 turmas

do ensino fundamental com 262 alunos, 4 turmas do ensino médio com 127

alunos; no período vespertino 8 turmas do Ensino Fundamental, com 230

alunos, 3 turma do nível técnico com 60 alunos; no período noturno há 4

turmas do ensino médio com 116 alunos, 5 turmas do nível técnico com 86

alunos e 4 turmas de subsequente, com 125 alunos.O Colégio tem a oferta do

CELEM no contraturno, vespertino e noturno.

MODALIDADE SÉRIE/ANO TURMA MANHA TARDE NOITE Nº ALUNOS

FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º A X

FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º B X

FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º C X

FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º A X

FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º B X

FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º C X

FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º D X

FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º A X

FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º B X

FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º C X

FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º D X

FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º A X

FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º B X

FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º C X

FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º D X

MÉDIO 1º A X

MÉDIO 1º B X

MÉDIO 1º C X

MÉDIO 2º A X

MÉDIO 2º B X

MÉDIO 2º C X

MÉDIO 3º A X

MÉDIO 3º B X

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

1º A X

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

1º B X

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

2º A X

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

2º B X

TÉCNICO INFORMÁTICA 3º A X

21

INTEGRADO

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

3º B X

TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

4º A X

TÉCNICO INFORMÁTICA SUBSEQUENTE

1º S A X

TÉCNICO INFORMÁTICA SUBSEQUENTE

3º S A X

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

1º A X

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

2º A X

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

1º S A X

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

2º S A X

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

3º S A X

22

8 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Necessário se faz remover as barreiras existentes na escola, em todos os

seus níveis, possibilitando a todos os alunos participarem efetivamente da vida

escolar, para que a inclusão aconteça, não somente no social, mas também que a

escola trabalhe para levar o aluno, com necessidades educacionais especiais a

inclusão pedagógica, tão necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades.

Este é um longo caminho a ser trilhado pela educação, pois nos faltam

subsídios para que possamos atender este aluno de acordo com suas

necessidades – o coletivo escolar precisa embasar sua prática pedagógica,

conhecendo os transtornos mentais mais comuns que a escola tem recebido em

um número significativo a cada ano.

A cada semana pedagógica, a equipe tem trabalhado com o coletivo

escolar através de textos e vídeos dos vários transtornos e síndromes presentes

em nossa realidade escolar e os possíveis encaminhamentos a cada situação por

meio de proposta de adequação curricular.

Os alunos inclusos, matriculados de 5ª a 8ª séries/ 6º ao 9º ano, têm o

atendimento da Sala de Recurso ofertada pela SEED, em turno contrário ao de

sua aula regular, como suporte e aprendizagem. Nesta sala, o aluno é atendido

por professores com formação em Educação Especial, fazendo uso de materiais e

ambiente adequados a cada situação de inclusão. É necessário salientar, quando

se fala em inclusão, que além da aprendizagem de conteúdos básicos para seu

êxito escolar, é preciso um trabalho que trate com o emocional do aluno –

questão bastante diversa em sala de aula, pois alguns professores encontram

dificuldades no trato com o aluno incluso.

O aluno incluso requer que o professor dê atenção individualizada, sendo

necessário também um trabalho com a turma sobre suas reais habilidades e

dificuldades, além disso, todos devem ser estimulados a ajudar e interagir com os

mesmos.

Todos os professores têm acesso a relatórios anteriores deste aluno para

detectarem o que já apreendeu e o que tem mais dificuldade para reter, se há

23

características estereotipadas e repetitivas, quais suas aversões e irritabilidade.

Esses dados são necessários para traçar metas e metodologias diferenciadas –

com conteúdos impressos contendo atividades diversas com linguagem de fácil

compreensão. É imprescindível a flexibilidade, pois necessitam de um tempo

maior para realizar suas atividades ou avaliações – lembrando que, em alguns

casos, o resultado é mais positivo se a verificação da aprendizagem for feita

oralmente.

Outra situação extremamente importante é a sequência gradativa dos

conteúdos: iniciar do mais simples para o mais complexo com atividades

complementares e reforço de conteúdos.

Os alunos inclusos estarão até a 8ª série/ 9º ano, vinculados à Sala de

Recursos, assim, faz-se necessário que o professor da sala regular esteja sempre

em contato com o professor especialista traçando metas e observando o

progresso do conhecimento adquirido pelo aluno.

Quanto à avaliação dos educandos com necessidades educacionais

especiais deverá, segundo a LDBEN (1996), acontecer durante todo o processo

de aquisição do conhecimento, destacando-se a avaliação formativa, vista como a

mais adequada ao dia a dia de sala de aula, pois considera que os alunos,

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo. Avaliar continuamente é fundamental para o êxito escolar

do aluno incluso, visto que em muitos casos existe pré-disposição em não reter

conteúdos em longo prazo.

O ambiente tem influência sobre o ser humano, é, portanto imprescindível

que este seja calmo, amigável, acolhedor, estimulante, funcional, que leve o aluno

à aprendizagem; pois é através do ambiente que acontece a modificabilidade da

inteligência. Interessante organizar o ambiente de aprendizagem em duplas,

favorecendo ao aluno incluso compartilhar informações e discutir possibilidades. A

questão do ambiente que se oferta na escola pública, ao aluno com necessidades

educacionais especiais é algo que ainda precisamos pensar muito, pois nos

deparamos com a falta de salas em número suficiente para atendê-los em grupos

menores, como também a própria organização da SEED, a qual estabelece um

número de alunos para abertura e funcionamento de turmas. Outra questão é a

24

necessidade de um profissional de apoio, o qual pudesse estar em sala de aula,

auxiliando os alunos com baixo rendimento, principalmente nas 5ª e 6ª séries/ 6º

e 7º anos.

Nossa escola atende casos de deficientes auditivos e deficiência física. A

estrutura física tem sido adaptada para atender esses alunos. Há também,

professores tradutores que acompanham os alunos com deficiência auditiva em

sala de aula.

Observa-se que, em muitos casos, os pais não apresentam condições

psicológicas, econômicas e culturais, no enfrentamento destas situações de

inclusão – relacionadas a transtornos e síndromes. Alguns pais sequer se dão

conta de que seu filho não aprende devido a algum fator de impedimento, sendo

necessário, em muitos casos, a própria escola se responsabilizar por encaminhar

este aluno, juntamente com a família, ao profissional especializado

(oftalmologista, neurologista, psiquiatra, psicólogo).

A equipe pedagógica juntamente com os professores da sala regular busca

observar os alunos que apresentam dificuldades acentuadas para que sejam

encaminhados à avaliação na Sala de Recurso, e, posteriormente, conforme a

necessidade, à avaliação psicológica e neurológica. Os alunos que possuem

laudos médicos, ao chegarem a 5ª série/ 6º ano, são imediatamente

encaminhados à Sala de Recurso, onde recebem atendimento, conforme a

necessidade, até chegarem ao final do ensino fundamental.

Na Sala de Recursos são atendidos dez alunos com necessidades

educativas especiais. Todos estão inseridos no Ensino Regular, participando de

turmas inclusivas, recebem atendimento especializado e contam com professoras

habilitadas e capacitadas para o desempenho do trabalho a qual são designadas.

25

8 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM (SAA)

É um recurso de apoio à aprendizagem, ofertado aos alunos das 6º e 9º

anos que apresentam uma significativa defasagem em relação ao conteúdo, o

que se torna um impedimento à apropriação do conhecimento.

No 6º ano, todos os alunos são submetidos a uma avaliação diagnóstica

nas disciplinas de Português e Matemática, para possibilitar ao professor

direcionar o seu planejamento e também encaminhar o aluno conforme

necessidade à SAA, até que sua dificuldade seja superada; podendo este aluno

ser convocado em outra ocasião, caso o professor da sala regular em sua

caminhada perceber que o mesmo voltou a apresentar dificuldade na assimilação

de novos conteúdos.

As turmas de SAA funcionam no turno contrário ao horário de aula dos

alunos, com aulas semanais, atendidos por professores que, preferencialmente,

possuam experiência no trabalho com séries iniciais, com formação nas áreas de

Português e Matemática.

A SAA tem acompanhamento da pedagoga responsável, com

planejamento e o uso de materiais adequados, buscando atender as

especificidades de cada aluno.

São realizadas reuniões mensais com os professores envolvidos com a

SAA e a pedagoga responsável, para analisar os avanços do aluno em relação ao

seu estágio inicial e o reflexo desta superação em sua sala regular. Nos

Conselhos de Classe é analisada cada situação de aprendizagem, buscando de

todas as formas possíveis levar o aluno a superação da sua defasagem inicial,

possibilitando acompanhar a sua turma.

Um dos maiores problemas enfrentados pela escola em relação à SAA, é a

questão de frequência regular do aluno, pois a maioria dos pais não percebe a

necessidade deste apoio na superação das dificuldades enfrentadas pelo seu

filho. Quando o aluno deixa de frequentar ou falta muito às aulas, os pais são

imediatamente convocados, buscando estabelecer um diálogo entre escola e

família, salientando a importância do comparecimento do aluno na SAA, na busca

da superação da sua defasagem inicial.

26

10 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

A escola está localizada na região central da cidade, tem uma área total de

8.127.65 e uma área construída de 2.791.64 e conta com uma secretaria, sala de

direção, sala de direção auxiliar, uma sala da equipe pedagógica, sala de

educadores, sala de coordenação de cursos profissionalizantes, treze salas de

aula, uma sala de recursos, uma sala de multiuso equipada com data show,

televisão e vídeo, um laboratório de informática do Paraná Digital e um laboratório

de informática do Proinfo, um laboratório de Biologia e Química, uma biblioteca,

cozinha com lavanderia e banheiro, uma despensa, uma cantina, dois banheiros

para alunos, dois banheiros para alunas, um banheiro para funcionários, um

refeitório coberto, um pátio, uma sala de dança, uma sala de artes, uma quadra

Poliesportiva coberta , uma sala para guardar material de educação física e uma

quadra de areia, sala da Documentação Escolar (Representante do Núcleo em

Guaíra).

Sala de aula com no mínimo 1,2 m2 (um metro e vinte centímetros

quadrados) por aluno, conforme estabelecido na Resolução no 0318/2002, da

Secretaria de Estado da Saúde- SESA;

NÚMERO DE SALA DE AULA ÁREA DAS SALAS

06 – SALAS 49,00m2.

02- SALAS 60,20m2

04- SALAS 48,00m2

01-SALA 50,00 m2

Complexo higiênico –sanitário, com, no mínimo, 2(dois) banheiros,

contendo um total de 2 (dois) bebedouros, 4(quatro) pias, 5(cinco)vasos sanitários

e 2(dois) mictórios para cada grupo de 120 (cento e vinte) alunos;

COMPLEXO HIGIÊNICO-SANITÁRIO

Banheiro Sexo ao qual se destina No.Pias No. Mictórios No. Vasos sanitários

01 Masculino 03 01( grande) 04

02 Masculino 04 01(grande) 02

03 Feminino 03 - 04

04 Feminino 04 - 04

05 Feminino- cozinha 01 - 01

27

06 Feminino- Prof. 01 - 01

07 Masculino 01 - 01

08 Masculino-biblioteca 01 1 01

09 Feminino-biblioteca 01 - 01

Salas-ambiente/laboratórios adequados à efetiva execução da Proposta Pedagógica; SALAS AMBIENTE

/LABORATÓRIOS

Área Equipamentos

Multiuso c/ 120 lugares 73,32 m2 TV/Vídeo/DVD/Tela de Projeção/Projetor de

Multimídia/computador/ mesa de som/caixa de som/ microfone.

Lab.Química/Física/Biologia 73.11 m2 TV/Vídeo/DVD-Equipamentos específicos

Lab. Informática -1 50,00 m2 20 comp. Paraná Digital – Fibra ótica

Lab. Informática - 2 40,37 m2 16 comp. - Internet via Rádio Proem e Proinfo

Lab. Informática -3 49,00 m2 Hardware

Sala Teatro 40,00 m2 Cenários, roupas, maquetes etc.

Sala Dança

35,00 m2 Aparelho de som

Sala de Artes 35 ,00 m2 Materiais para trabalhos

artísticos/compressor, instrumentos musicais

Sala Educação Física 30,00 m2 Materiais Esportivos

Sala de Apoio 49,00 m2, Jogos Carteira/armário

Sala de Recurso 31 ,00m2 TV/Vídeo/ TV pen drive

Biblioteca 90,37 m2 03 computadores-Internet via Rádio

Quadra coberta 578,00m² Equipamentos esportivos

Quadra de areia 461,89m² traves

Casa do Caseiro 50,00m² ----

Instalações e Ambientes Adequados aos Portadores de Necessidades Especiais.

Instalações e Ambientes Adequados aos Portadores de Necessidades Especiais.

Existem rampas e corrimões para acesso ao estabelecimento, salas de aula e dependências. Banheiros na Biblioteca para portadores de deficiência. Obs. A direção é cobrada pelos alunos e funcionários portadores de deficiência física e visual o acesso ao prédio pelo portão social que não possui acessibilidade. Como o banheiro está localizado dentro da biblioteca a dificuldade dos alunos e funcionários utilizarem é grande.

28

Instalações Específicas com Salas Equipadas com Recursos de Informática e

Acesso a Internet para Uso de:

Administração Serviços Técnicos Pedagógicos Corpo Docente Ambiente Área Computadores Linha Internet

Banda Larga Linha Internet Fibra Ótica

Direção 18,62m2 Não Sim -

Secretaria 57,20m2 07 Sim Sim

Coordenação 18,62m2 01 Sim -

Equipe Pedagógica 15,84m2 01 Sim -

Sala dos Professores 48,11m2 02 Sim -

Sala de direção auxiliar e Patrulha Escolar

18,62m2 01 sim -

Sala de Multiuso 73,32m2 01 Sim -

Sala de Documentador - NRE 8,84m2 01 Sim -

Mobiliario e Equipamentos que Atendam as Finalidades da Proposta Pedagógica;

O Colégio possui todos os equipamentos e mobiliários necessários ao funcionamento de uma entidade educacional para cumprir sua Proposta Pedagógica, em especial para Educação profissional.

Lab.Química/Física/Biologia 73.11m2 TV/Vídeo/DVD-Equipamentos específicos

Bancadas, 40 banquetas, armários

Lab. Informática -1 50m2 Internet – Fibra Ótica – Paraná Digital 20 comp. Paraná Digital – Fibra ótica 01 Impressora Laser Samsung 20 Cadeiras giratórias 10 Bancadas

Lab. Informática - 2 40,37m2 Internet Banda Larga10 Computadores Celeron 2.5 GHZ, 512 Mb de RAM, Drive de CD e HD de 40 Gb da Positivo – Proinfo. 01 Computador Sempron 1.6 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 01 Computador Intel Core 1.4 GHZ, 1 Gb de Ram, Gravador de CD e HD de 180 GB. 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 512 Mb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 20 Cadeiras giratórias

Lab. Informática -3 49m2 Hardware – 5 computdores para montar e desmontar, peças de computotadores.

Sala da Supervisão

17,03m2 01 Computador Celeron D 3 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB. 01 Impressora HP Laserjet

Sala dos Professores

48,11m2 01 Computador AMD Athlon X2 3 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB. 01 Computador Intel Core Duo, 2 Gb de Ram,

29

Drive de CD e HD de 500 GB.

Sala da Coordenação dos cursos técnicos

8,84m2 01 Impressora HP Deskjet F4180

Biblioteca

90,37m2 02 Computador AMD Sempron 2600+, 512 Mb de Ram, Drive de CD e HD de 20 GB. –Uso alunos 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 1 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 160 GB.- Uso admin.

Sala da Direção 18,62m2 01 Computador Intel I3 3GHZ, 4 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 500 GB. 01 Impressora HP Photosmart C4480.

Sala de Multiuso 73,32m2 01 Computador Intel Pentium Dual 2 GHZ, 2 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 40 GB. 01 Projetor Multimídia LG 2000 Lumens 120 cadeira de cinema em madeira fixas. TV 29”, DVD, Víedeo, Mesa de Som, Caixas de Som

Carrinho móvel – uso nas Salas de aula

01 Computador Sempron 1.6 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 01 Projetor Multimídia Sharp 2000 Lumens

Rádio Escola 01 Computador Intel Core Duo, 2 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 500 GB.

Secretaria do Colégio 04 Micro terminais 03 Impressora Laser Samsung 01 Computador Athlon XP Dual Core 2.7 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 360 GB. 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB

Para uso em sala de aula 01 Projetor Multimídia Sanio 2000 Lumens 01 DVD

Salas de aula TV Pen Drive - 14

30

11 RESULTADOS EDUCACIONAIS

Nas quintas séries observamos que no período matutino houve um melhor

aproveitamento, sendo que num total de 48 alunos somente ocorreu 1 reprova em

Arte, 2 em Ciências, 1 em Educação Física e 3 em Língua Portuguesa, 1 aluno

aprovado por APC(Ciências), 3 aprovados por APC(Língua Portuguesa) e

nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi em Língua Portuguesa.

No período vespertino, num total de 55 alunos, houve 3 reprovas em Arte,

Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Inglês, 2 reprovas em

Matemática, 1 reprova em Educação Física e Ensino Religioso. Aprovados por

APC (Arte-1, Ciências–2, Geografia -1 Matemática-5, Inglês-3), nenhuma evasão.

O menor aproveitamento foi na disciplina de Matemática.

Nas sextas séries do período matutino, num total de 56 alunos ocorreram 8

reprovas em Geografia e História, 7 em Língua Inglesa, 5 em Ciências, Ensino

Religioso, Língua Portuguesa e Matemática, 4 reprovas em Educação Física e 3

reprovas em Arte. Aprovados por APC (Matemática-4, Geografia-2, História-2,

Língua Portuguesa-2, LEM-Inglês-1), nenhuma evasão. O menor aproveitamento

ocorreu nas disciplinas de Geografia e História.

Nas sextas séries vespertinas, num total de 58 alunos houve 5 reprovas em

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e LEM.-Inglês, 4 reprovas em

Arte e Ciências, 3 reprovas em Ensino Religioso. Aprovados por APC

(Matemática-9, História e Geografia e Arte-2, Ciências-1 e LEM-Inglês-1)

nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi na disciplina de Matemática.

Nas sétimas séries matutinas, num total de 60 alunos houve 1 reprova em

História,Matemática e Arte. Aprovados por APC (Matemática-10, História-5,

Língua Portuguesa-4, Arte-3, Ciências-2). Houve uma evasão. O menor

aproveitamento foi na disciplina de Matemática.

Nas sétimas séries vespertinas, num total de 50 alunos, houve 5 reprovas

em Geografia, 4 em História e Matemática, 3 em Língua Portuguesa, 2 em Arte,

Educação Física e LEM-Inglês. Aprovados por APC (Matemática-5, Língua

Portuguesa-4, Ciências-3, Geografia-2, Arte-1). Duas evasões. O menor

aproveitamento foi em Geografia e Matemática.

31

Nas oitavas séries matutinas, num total de 53 alunos houve 6 reprovas em

Geografia, 5 em Ciências e LEM-Inglês, 4 em História, Língua Portuguesa e

Matemática, 3 em Arte. Aprovados por APC (Geografia-3, Ciências e Matemática-

2) Somente uma evasão. O menor aproveitamento foi em Geografia.

Nas oitavas séries vespertinas, num total de 40 alunos, houve 4 reprovas

em Geografia e Matemática, 3 em Ciências, História e Língua Portuguesa, 2 em

Arte, Educação Física e LEM Inglês. Aprovados por APC (Ciências, Geografia e

História-1). Nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi em Geografia e

Matemática.

Na primeira série do Ensino Médio matutino, num total de 48 alunos houve

10 reprovas em Matemática, 9 em Língua Portuguesa,7 em Sociologia e Língua

Inglesa, 6 em História, 5 em Arte e Biologia, 3 em Química, 1 em Educação

Física, Filosofia e Geografia. Aprovados por APC (Matemática-5, Biologia-2,

História, Língua Portuguesa e Sociologia-1) Ocorreram sete evasões. O menor

aproveitamento foi em Matemática e Língua Portuguesa.

Na primeira série do Ensino Médio noturno, num total de 28 alunos

ocorreram 4 reprovas em Biologia, Matemática e Sociologia, 3 em História, Língua

Portuguesa e Língua Inglesa, 2 em Arte,Física e Química. Aprovados por APC

(Biologia, Língua Portuguesa e Sociologia-1) Três evasões. O menor

aproveitamento foi em Matemática, Sociologia e Biologia.

Na segunda série do Ensino Médio matutino, num total de 45 alunos

ocorreram 7 reprovas em Matemática e Sociologia, 5 em Língua Portuguesa, 4

em História e Língua Inglesa, 1 em Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia,

Geografia e Química. Aprovados por APC (Matemática-11, Sociologia-9, Língua

Portuguesa-2, Geografia, História e Língua Inglesa-1). Nenhuma evasão. O

menor aproveitamento verificou-se em Matemática e Sociologia.

Na segunda série do Ensino Médio noturno, num total de 31 alunos

ocorreram 4 reprovas em Arte e Sociologia, 3 em Física e Química, 1 em

Geografia, História e Língua Portuguesa. Aprovados por APC (Sociologia-8,

Química-3, Arte, História e Língua Portuguesa-1). Ocorreram dez evasões. O

menor aproveitamento foi em Sociologia.

Na terceira série do Ensino Médio matutino, num total de 28 alunos não

houve nenhuma reprova. Foram aprovados por APC (Matemática-14, Sociologia-

32

6, Química-1). Nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi na disciplina de

Matemática.

Na terceira série do Ensino Médio noturno, num total de 34 alunos ocorreu

1 reprova em Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História,

Química, Sociologia e Língua Inglesa. Foram aprovados por APC, seis alunos na

disciplina de Sociologia. Houve seis evasões. O menor aproveitamento foi em

Sociologia.

Na primeira série do Técnico de Informática Integrado vespertino, num total

de 36 alunos ocorreu 1 reprova em Língua Portuguesa, Matemática, Química,

Fundamentos e Arquitetura de Computadores, Informática Instrumental.

Aprovados por APC (Matemática e Informática Instrumental-5, Língua

Portuguesa-3, Fundamentos e Arquitetura de Computadores-1). Houve uma

evasão. O menor aproveitamento foi em Matemática e Informática Instrumental.

Na primeira série do Técnico de Informática Integrado noturno, num total de

21 alunos ocorreu 1 reprova em todas as disciplinas. Aprovados por APC

(Informática Instrumental-3, Sociologia-2, Língua Portuguesa e Matemática-1).

Houve uma evasão. O menor aproveitamento foi em Informática Instrumental.

Na segunda série do Técnico Integrado de Informática vespertino, num

total de 17 alunos houve 1 reprova em Física, Língua Portuguesa e Literatura,

Matemática, Língua Inglesa, Lógica de Programação e Suporte

Técnico.Aprovados por APC (Matemática-6, Química-1). Nenhuma evasão.

Na segunda série do Técnico Integrado de Informática noturno, num total de 16

alunos, não houve reprovas. Aprovados por APC (L.P.Web-4, Geografia-2, Física

e Lógica de Programação-1). Nenhuma evasão.

Na terceira série do Técnico Integrado de Informática vespertino, num total

de 10 alunos não houve nenhuma reprova, 1 aprovação por APC e, Matemática e

nenhuma evasão.

Na terceira série do Técnico Integrado de Informática noturno, num total de

19 alunos ocorreram 2 reprovas em todas as disciplinas. Nenhuma aprovação por

APC e nenhuma evasão.

Na quarta série do Técnico Integrado de informática noturno, num total de

22 alunos, não houve nenhuma reprova. Aprovados por APC (Sociologia-4,

33

Anal.Proj.-2, Matemática-1) Ocorreram três evasões. O menor rendimento foi em

Sociologia.

Na primeira série do Técnico de Administração Integrado vespertino, num

total de 21 alunos, houve 1 reprova em todas as disciplinas. Aprovados por APC

(Matemática-2, Língua Portuguesa-1). Nenhuma evasão.

No primeiro semestre do Técnico em Administração Subsequente, num

total de 24 alunos houve 1 reprova em Estudos Aplicados e Matemática

Financeira. Aprovados por APC (Matemática Financeira-2, Adm. P.Mat.-1)

Ocorreram 16 evasões.

No segundo semestre do Técnico em Administração Subsequente, num

total de 16 alunos, foram reprovados 2 em todas as disciplinas. Nenhuma

aprovação por APC e três evasões.

*No terceiro semestre do Técnico em Administração Subsequente, num total de

25 alunos, 2 foram reprovados em todas as disciplinas. Nenhuma aprovação por

APC e nenhuma evasão.

No segundo semestre do Técnico em Informática Subsequente –Fev/junho

2010-noturno, num total de 23 alunos, houve 1 reprova em todas as disciplinas,

nenhuma aprovação por APC e sete evasões.

Conforme os dados do IDEB é possível verificar que: Houve uma

progressão de 0.9 pontos percentuais do ano de 2006 para 2007. Houve um

decréscimo de 0.1 pontos percentuais de 2007 para 2009.

Conforme os dados da Prova Brasil é possível verificar que: Em

Matemática houve uma progressão de 243,95 para 251,93 do ano de 2005 para

2007 e um decréscimo de 251,93 para 247,07 de 2007 para 2009. Em Língua

Portuguesa houve um decréscimo de 204,65 para 235,66 do ano de 2005 para

2007 e uma progressão de 235,66 para 249,01 de 2007 para 2009.

`

34

12 FUNDAMENTAÇÃO

O trabalho dos educadores e da educação precisa ser a cada dia

fundamentado em teorias que sustentem uma prática pedagógica coerente com a

realidade da qual fazemos parte.

São inúmeras as dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar entre elas, a

desvalorização do profissional da educação, que abrange desde o próprio salário,

até a crise de autoridade docente, isto, aliada às inúmeras mudanças sociais e

econômicas pelas quais, o mundo tem passado.

Em sala de aula os educadores deparam-se com um quadro caótico de

desinteresse dos alunos em relação ao conhecimento e pela própria dinâmica da

sala de aula. Tal desinteresse, as salas superlotadas, falta de limite, professores

insatisfeitos e com uma formação acadêmica, nem sempre suficiente, acabam por

ser um dos ativadores da indisciplina.

Compreender a dinâmica escolar e visualizar a escola como lugar de

socialização dos saberes que conduzem ao real exercício da cidadania é o

principal desafio para os educadores da atualidade.

Precisamos de uma nova escola para este novo tempo, não qualquer

escola, mas uma que esteja realmente comprometida com a socialização do

saber elaborado, com a real melhoria da qualidade de ensino e, que busque, não

somente o acesso e a permanência do aluno, mas também, e prioritariamente o

êxito escolar do aluno da escola pública. Uma escola preocupada com a formação

de um ser humano participativo, comprometido com a construção de uma

sociedade mais igualitária.

Vivemos em um país emergente, porém com uma distribuição de renda

extremamente desigual, onde, grande parcela da nossa população não desfruta

de emprego estável, moradia, acesso à saúde, lazer e escola de qualidade. A

escola não pode ser reprodutora desta organização social, ao contrário, precisa

ser um local de reflexão, onde se faça possível compreender as relações que a

permeiam.

Um ambiente propício a efetivação da aprendizagem precisa ser

construído, na prática do dia a dia e isto perpassa pela competência profissional

35

do educador, seu nível de comprometimento com a aprendizagem do aluno, com

um fazer pedagógico realmente integrado entre todo o coletivo escolar; levando o

aluno à superação do “senso comum”, através do acesso e apropriação dos

conhecimentos elaborados e sistematizados pela humanidade no decorrer da sua

história.

É indispensável, segundo Marx, compreender a realidade histórica em suas

contradições, para tentar superá-las dialeticamente. (Marx, 1996).

Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da

história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos

materiais econômicos e técnicos, entendendo que as relações sociais são

inteiramente ligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os

homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida,

modificando em consequência, todas as relações sociais.

A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a

infraestrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício

em si, a superestrutura, representaria as ideias, costumes, instituições (políticas,

religiosas, jurídicas, etc.).

“Para Marx, na compreensão do que é o homem, não é o ter consciência

(ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua

singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto

material quanto ideal, que diferencia o homem” ( MARX, 1996).

“A existência precede a essência”, nenhum ser humano nasce pronto, mas

o homem é, em sua existência, produto do meio em que vive, que é construído a

partir de suas relações sociais. Assim como o homem produz o seu próprio

ambiente, por outro lado, esta produção da condição da existência não é

livremente escolhida, mas sim previamente determinada. O homem pode fazer

sua história, mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é

historicamente determinado pelas condições dadas.

As relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem

mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se

constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de

suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima,

36

biologia, geografia,...), ou seja, relação homem-natureza, assim como da divisão

social do trabalho e sua cultura.

A teoria marxista também procura explicar a evolução das relações

econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria,

segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre

poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria

constituída por uma permanente luta de classes.

Para Marx, os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe

dominante, ou seja, as ideias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as

mesmas ideias que a burguesia dissemina.

Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social.

E que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria

explorando os trabalhadores, pois o operário produz mais para o patrão do que

seu próprio custo para a sociedade. O capitalismo se apresenta necessariamente

como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental

do sistema. Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor; mais o

mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo

trabalho é alienado, na medida em que manifesta como produção de um objeto

que é alheio ao seu criador – ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto

criado – é o processo de “objetificação”. O trabalho que é alienado permanece

alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado

integralmente pelo trabalhador – a partir do momento que o sujeito – produtor dá

valor ao que produziu, ele não está mais alienado (Marx, 1996).

Na produção histórica de sua existência, os homens produzem

conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo

enfim que se configura na cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos

indivíduos é que constitui a educação, é pela apropriação da cultura (produção

histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido histórico, não meramente

biológico), diferenciando-se na natureza. A cultura se transmite não por

hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer

sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo

cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de

desenvolvimento histórico do meio sociocultural onde nasce e cresce.

37

Vygotsky explica esta questão como o movimento espiral de apropriação

do conhecimento que faz com que o aluno saia do seu papel de passividade

fazendo parte desta relação nos processos de produção do conhecimento no qual

em todo o movimento de aprender, a criança pode ir um pouco mais além com a

ajuda da mediação.

Para explicar isto, ele define o aprendizado em dois níveis: o nível de

desenvolvimento real, no qual a criança se encontra numa relação com o objeto

do conhecimento, de forma autônoma – o que ela pode realizar sozinha, e, o nível

de desenvolvimento potencial, que implica em tarefas, ações ou conhecimentos

que ela desenvolverá com a mediação – ajuda – de outro alguém neste processo.

A distância entre um nível – real e potencial – é definido por Vygotsky como zona

de desenvolvimento proximal.

A escola pública tem por princípio a mediação do conhecimento na

perspectiva da elevação cultural das massas, mas para que esta mediação

aconteça, um dos fatores essenciais é a “linguagem”, sendo ela, um dos

instrumentos do pensamento para o processo de internalização dos conceitos.

Portanto, ao se desenvolver o processo de internalização de aprendizagem na

escola, nem o aluno, nem o professor, estão na centralidade, pois, existe uma

relação que é mediada entre os sujeitos que ensinam e aprendem com o objeto

do conhecimento.

No Brasil, os teóricos da educação, baseados nos estudos de Marx,

Vygotski e outros autores, dão início à pedagogia Histórico Crítica, a qual surge,

no Brasil por volta de 1984, originando-se no materialismo histórico que, em sala

de aula, se expressa na metodologia dialética de construção sócio-individualizada

do conhecimento, a qual responde em três grandes passos do método dialético

de construção do conhecimento: prática-teoria-prática.

A prática, para desenvolver-se e produzir seus resultados, necessita da

teoria e precisa ser por ela iluminada. É a prática, ao mesmo tempo, fundamento,

critério de verdade e finalidade da teoria, é, portanto da prática que se origina a

teoria.

Saviani explica que a prática social é comum a professores e alunos, é o

primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor.

Sendo a visão do aluno uma visão de senso comum, cabe então ao professor

38

posicionar-se em relação à mesma realidade de maneira mais clara, a fim de

conduzir o processo pedagógico com maior segurança e realizar o planejamento

de suas atividades, educando e o educador, efetivam o processo dialético de

construção do conhecimento. É a conclusão de todo o trabalho, o qual deverá

continuar sempre em construção através dos tempos e do acesso e aquisição de

novos conhecimentos. Para que esta aprendizagem realmente aconteça, os

profissionais da educação precisam ter clareza de onde está o foco ou a

centralidade do processo de ensino-aprendizagem, bem como, quem decide e a

partir do que se define a forma de conceber a relação entre o ensinar e o

aprender, observando, de forma criteriosa, no âmbito escolar; a quem compete o

papel de ensinar e a quem cabe aprender. São questionamentos, que precisam

estar presentes no fazer pedagógico, de todos os profissionais da educação,

desde o momento em que concebe o seu plano de trabalho docente até a entrega

das notas finais de cada aluno. Faz-se necessário ter clareza sobre qual é a

concepção de ensino que se define para a escola pública e para aqueles que

dependem dela para a apropriação do conhecimento, pois, ao longo da história, a

concepção sobre o ensinar e aprender; tem sido resultado de disputas ideológicas

de diversos segmentos que, compreendem a escola como espaço de legitimação

do poder.

É preciso defender uma “educação para todos”, voltada para as

necessidades históricas dos trabalhadores, daqueles que necessitam da escola

como espaço único, para a apreensão do conhecimento, sendo este, fruto de uma

relação mediada entre o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento, partindo

do saber real do aluno, retomando o que ele já sabe, para ir além, apropriando-se

do que ele ainda não sabe.

Dentro dessas perspectivas, é importante salientar que a partir de 2012, a

escola receberá suas primeiras turmas de alunos egressos do Ensino

Fundamental de Nove Anos (Anos Iniciais) e faz-se necessário entender que um

novo olhar deve ser lançado, novas metodologias e adequação curricular far-se-

ão necessárias para que se dê continuidade ao trabalho desenvolvido pelos

professores dessa fase inicial. Para isso, todos envolvidos na educação dessas

crianças têm que ter conhecimento de que a criança deve ser vista como um

sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa

39

ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais

supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve

ter todas as dimensões respeitadas. Segundo Zabalza ao citar Fraboni: “A etapa

histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela “transformação”

tecnológico-científica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos

para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a

finalmente como figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social”

(1998)

Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características

bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como portador de

direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças em sua

educação, tornando o atendimento às crianças até 12 anos ainda mais específico,

exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser realizado seu

trabalho, quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto cidadão.

Como o colégio também oferta o Ensino Médio e Ensino Profissionalizante,

temos um segmento de pré-adolescentes e adolescentes e temos que ter a

compreensão que essa é uma das fases em que o ser humano sofre as maiores

alterações físicas e psicológicas durante a vida. Na educação, é fundamental

entender essas mudanças e realizar um trabalho em sala de aula que atraia a

atenção e o interesse dos alunos nessa faixa etária.

Dentro de tantas mudanças que passam esses alunos, existe um grande

compromisso do professor e da escola, em estarem auxiliando no equilíbrio desta

etapa. Junto com as transformações, vêm também um turbilhão de informações

na segunda fase do ensino fundamental e no ensino médio, com uma grande

quantidade de matérias, compromissos, cobranças. Com tudo isso, a

responsabilidade aumenta a cada dia, coincidindo com as alterações físicas e

hormonais, trazendo uma série de desconfortos, com os quais podem ocorrer a

dispersão natural da idade, ou a depressão, entre outros problemas. É importante

que a escola saiba entender e acolher esse aluno, fazendo com que ele sinta-se

seguro.

Mais importante que isso é a família e a escola estarem unidas em

parceria, preparadas para orientar, abraçar essa “criança” que, com certeza

40

sendo bem aceita e conduzida, terá condições de ser um adolescente com

maturidade suficiente em moldar a sua vida com sabedoria para um futuro feliz.

Sendo assim, a escola busca abranger a comunidade escolar, visando

proporcionar aos alunos através de parcerias com educadores do Ensino

Fundamental de Nove Anos (anos iniciais), trabalhos voluntários e a efetiva

participação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), o Grêmio

Estudantil, os vários campos do conhecimento de forma crítica e global, onde

todos os segmentos estejam envolvidos para despertar o pleno exercício da

cidadania, ou seja, a formação de indivíduos participativos, responsáveis por seus

direitos e deveres, e verdadeiros agentes de transformação da sociedade.

Outra preocupação pertinente à escola é com o fato que atualmente o

ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou o adulto, em sua

maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela lê o que está escrito, mas não

consegue compreender, interpretar o que leu e isso faz deste indivíduo, alguém

com muitas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente,

terá problemas em todas as disciplinas que fazem parte do currículo escolar. De

acordo com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do

sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres

humanos, como seres sociais históricos, seres fazedores, transformadores, que

não apenas sabem mas sabem que sabem.”

Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de

transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada. Mais importante

que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a

funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais

atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual

está inserido.

Diante de uma sociedade exigente e dinâmica, onde a linguagem escrita e

o convívio em sociedade são prestigiados como instrumentos necessários e

básicos para o ser humano, a escola procura caminhos para que o indivíduo

cresça tanto socialmente, criticamente como cognitivamente.

Acredita-se que é através da participação ativa, juntamente com a leitura e

a escrita que o aluno faz acontecer o verdadeiro aprendizado, desenvolvendo

41

assim suas habilidades/competências e atendendo as demandas da sociedade

emergente, analisando e compreendendo o meio ao qual está inserido.

A escola buscará caminhos e metodologias que satisfaçam os anseios e as

expectativas da sua comunidade escolar e que favoreçam a motivação à leitura

dos diversos meios de comunicação, além de possibilitar o registro de fatos

importantes, ligados a vida cotidiana e cultural, na busca do desenvolvimento da

expressão de seus pensamentos e ideias sem medo, no sentido de aprimorar e

enriquecer seus conhecimentos.

Valorizando principalmente os aspectos positivos do aluno, a escola irá

avaliar de forma gradativa o seu desempenho e o crescimento individual e social

de cada um, objetivando a formação do homem pleno, como ser importante e

fundamental dentro da sociedade a qual pertence.

42

13 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

As ações de cada segmento escolar: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,

APMF e Conselho de Classe foram definidas através de debates com o coletivo

escolar, analisando os conflitos, na busca de encaminhamentos que apontem

alternativas para a superação dos entraves pedagógicos, redefinindo critérios

para cada organização que faz parte desse coletivo.

Como educadores é necessário; fundamentar, pensar e refletir a prática

social a fim de que, em alguma medida, em sua condição histórica possa ser

transformada, o que só é possível se compreendermos o homem enquanto sujeito

histórico entendendo suas relações de trabalho.

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves tem buscado no coletivo escolar,

fundamentar sua prática pedagógica subsidiada pelo materialismo histórico

dialético como base para esta reflexão, embora cientes de que, torna-se

necessário e urgente um tempo maior de leitura para a sustentarmos. Com a

formação continuada ofertada por meio de cursos da SEED – Semana

Pedagógica, Grupo de Trabalho em Rede (GTR), Grupos de Estudo, Educação

Fiscal, Seminários, DAC - Folhas, Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE)

e Hora Atividade (HA) o coletivo escolar tem buscado, nos teóricos da educação,

a fundamentação necessária a sua prática docente.

Estes momentos de leitura são de fundamental importância e precisam

envolver cada segmento da educação para que seja possível pensar em uma

escola pública de qualidade, em que todos participem. Para efetivação de práticas

pedagógicas que alcancem os objetivos propostos pela escola, contamos com a

atuação dos profissionais da educação e dos órgãos colegiados, pois só assim

teremos realmente uma escola democrática.

Os professores, em seu momento de hora atividade, têm a oportunidade de

preparar as suas aulas e de leitura de textos. Com a HA organizada por disciplina,

além do estudo, a troca de experiências entre seus pares, buscando no grupo,

possíveis encaminhamentos que possam dar conta de algumas questões de sala

de aula tais como: metodologias diversificadas, materiais adequados e

43

encaminhamentos aos casos de indisciplina; bem como momentos específicos de

leitura e discussões mediadas pela equipe pedagógica.

A gestão no Colégio é democrática, com a participação ativa e consciente

de professores, funcionários, alunos e a comunidade escolar, nas questões

fundamentais que dizem respeito à vida escolar. A Escola baseia-se nos

princípios da democracia, pois contamos com a participação de todos nas

decisões fundamentais, o que, no entanto, não exclui a existência da autoridade e

das normas.

A participação de todos possibilita uma educação para a liberdade e para a

responsabilidade. A ética profissional, e o respeito mútuo, deverão fundamentar o

relacionamento do dia a dia.

Para que isso aconteça, todos têm claro qual o papel de cada um em

nossa comunidade escolar, facilitando o trabalho e otimizando as ações.

13.1 Direção e Direção Auxiliar.

A Direção deve ser o eixo no sucesso da escola. A sua influência é

decisiva. É ela quem traça rumos, determina o clima emocional e intelectual,

proporciona autonomia pedagógica, onde o corpo técnico, professores, alunos e

funcionários se sentem responsáveis e se responsabilizam pelas decisões nas

suas atribuições.

O acompanhamento é permanente, há reuniões regulares para avaliar

cada segmento da escola. A utilização do tempo se faz necessário tanto para os

professores como para os alunos, pois a evasão e repetência são prejudiciais à

escolarização. As atividades de reforço e recuperação no contraturno são

consideradas uma necessidade.

O apoio e o incentivo da direção tornam-se imprescindíveis, para mover a

participação dos pais, e consequentemente, acontecerá o envolvimento da

comunidade, atraindo voluntários e parceiros para colaborar na obtenção de seus

resultados.

O diretor deve ser líder, capaz de mobilizar a comunidade escolar em torno

de objetivos comuns, estabelecer objetivos claros, manter o foco nas prioridades

44

e assegurar meios para atingir os seus objetivos. Do diretor é necessário uma

postura de seriedade em relação às estratégias escolhidas.

A escola deve ser, antes de tudo, não apenas um lugar onde se ensina,

mas, sobretudo, o lugar onde se aprende. O diretor deve ter liderança, capaz de

delegar, coordenar, integrar, consolidar, acreditar no que faz, escutar e

compreender a comunidade escolar.

A autoridade do Diretor e seus assistentes ou de seus substitutos legais

decorre de delegação do poder público em termos da Lei, achando-se assim

investidos em função do caráter oficial e terão fé pública os atos por eles

praticados no exercício de suas atribuições.

Compete ao Diretor e Diretor Auxiliar:

Convocar os/as representantes das Entidades Escolares como: Associação

de Pais e Professores - APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, para

participarem do processo de elaboração e execução do Projeto Político

Pedagógico;

Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Projeto Político

Pedagógico da Escola;

Encaminhar o Projeto Político Pedagógico à Secretaria de Estado da

Educação, para aprovação e garantir o seu cumprimento;

Acompanhar o plano de aplicação financeira e a respectiva prestação de

contas;

Coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Estudar e propor alternativas de solução, ouvidas, quando necessárias as

Entidades Escolares, para atender situações emergenciais de ordem

pedagógica e administrativa;

Participar do conselho de classe;

Propor alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola;

Propor à Equipe Pedagógica e Técnicos Administrativos as estratégias de

ensino que serão incorporadas ao Planejamento Anual da Escola;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas pela

Secretaria de Estado da Educação;

45

Manter o fluxo de informações entre Escola e os órgãos da administração

estadual de ensino;

Coordenar a elaboração do Calendário Escolar e garantir o seu

cumprimento de acordo com as normas da Secretaria de Estado da

Educação;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando aos órgãos da

administração estadual de ensino as irregularidades no âmbito da escola e

aplicar medidas saneadoras;

Supervisionar a cantina, onde esta tiver autorização de funcionamento,

respeitada a lei vigente;

Coordenar as solenidades e festas de formaturas;

Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;

Promover a articulação entre Escola, Família e Comunidade;

Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos, reiteração de

faltas injustificadas e de evasão escolar dos alunos/ as;

Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento

perante os órgãos e entidades de ensino do poder público;

Presidir as atividades que envolvam o corpo docente, discente e

comunidade;

Cumprir e fazer cumprir as atribuições inerentes a cada profissional da

Escola;

Acompanhar, controlar e avaliar o processo Ensino-Aprendizagem;

Promover reuniões de estudos, encontros e treinamentos visando o

aperfeiçoamento profissional;

Orientar e estimular o crescimento da APMF, Grêmio Estudantil e do

Conselho Escolar;

Manter correspondência com autoridades de ensino e outras entidades, em

todos os assuntos que se referem à escola;

Propor as penalidades disciplinares a membros do corpo técnico-

administrativo e corpo docente, seguindo as disposições legais;

Aplicar as penalidades disciplinares aos membros do corpo discente,

seguindo as normas regimentais e as leis em vigor;

46

13.2 Equipe Pedagógica

A integração nas ações da equipe pedagógica é importante para a inserção

de propostas construtivas que permite à ação pedagógica, o atingimento dos

objetivos propostos.

Através do acompanhamento da prática docente e discente, a equipe

poderá dentro das suas atribuições agregar valores quanto ao papel do pedagogo

na escola. Neste sentido, é responsável pela leitura da sociedade e de mundo

procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos

os seus elementos conflituosos, é responsável também pela postura metodológica

do professor. O pedagogo trabalha para o bom andamento do trabalho

pedagógico.

Compete à Equipe Pedagógica:

Subsidiar a Direção na definição do Calendário Escolar, organização de

classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

Supervisionar o cumprimento do Calendário escolar e das aulas

ministradas previstas no horário semanal;

Subsidiar a Escola para que cumpra sua função de socialização e

construção do conhecimento;

Acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando junto as/aos

alunos/as, pais e professores/as, no sentido de propiciar a aquisição de

conhecimento científica, erudito e universal, para que o/a aluno/a reelabore

os conhecimentos adquiridos e elabore novos conhecimentos;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo, de conselho de

classe e de trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal

envolvido nos serviços de ensino;

Acompanhar com o Corpo Docente o processo didático-pedagógico,

garantindo a execução do currículo e a recuperação de estudos,

através de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos

na lei vigente.

Acompanhar a adaptação de estudos, em casos de recebimento de

transferências, de acordo com a legislação vigente;

47

Coordenar o processo de análise e seleção de livros didáticos, obedecendo

as diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da

Educação.

Garantir a articulação entre o Ensino Fundamental de Nove Anos (Séries

Iniciais) e Ensino Fundamental de Nove Anos (Séries Finais), o Ensino

Médio e o Ensino Profissionalizante.

Coordenar, organizar e atualizar a coleta dos dados estatísticos que

possibilitem a constante avaliação do processo educacional.

Coletar, atualizar e socializar a legislação de ensino e de administração

pessoal.

Garantir a socialização do Projeto Político Pedagógico e o cumprimento do

Regimento Escolar.

Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas

Estâncias Colegiadas.

Promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e

evasão escolar.

13.3 Corpo Docente

Diante das adversidades e pluralidades, é imprescindível estabelecer

princípios norteadores e orientações específicas, traçando um novo perfil do

professor nos dias de hoje. Este deve ser um profissional reflexivo, em constante

formação pessoal e sensível com a realidade na qual está inserido, buscando

maneiras de oferecer um atendimento de qualidade.

Compete ao Corpo Docente:

Ministrar aulas;

Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político

Pedagógico da escola;

Participar do processo de análise e seleção de livros e materiais didáticos

em consonância com as diretrizes e critérios pela Secretaria de Estado da

Educação;

Elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

48

Propiciar aquisição do conhecimento científico, erudito e universal para que

os/as alunos/as reelaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem

novos conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e

históricos próprios do contexto social do educando, garantindo- lhe a

liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura;

Promover uma avaliação contínua, acompanhando e enriquecendo o

desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão

cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;

Entregar, dentro do prazo previsto e combinado: planejamento, proposta

pedagógica, livros de registro de classe, canhotos de notas e faltas dos

alunos e outros documentos que forem solicitados.

Promover as avaliações de acordo com os critérios do Projeto Político

Pedagógico;

Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

Escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-

aprendizagem, replanejando sempre que necessário;

Realizar a recuperação contínua e paralela de estudos para todos/as os/as

alunos/as que, durante o processo ensino-aprendizagem, não dominarem o

conteúdo curricular ministrado;

Participar ativamente do Conselho de Classe;

Participar da elaboração do Calendário Escolar;

Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, atividades

cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu

constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino,

49

13.4 Coordenador de Curso

Assim com a equipe pedagógica, o coordenador de curso deve mediar as

ações que envolvam escola/professor/aluno, assessorando a Direção e Equipe

Pedagógica visando a interação entre a comunidade escolar.

São atribuições do Coordenador de Curso:

Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração

geral e específica, sob orientação;

Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e

normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;

Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas

legais, regulamentares ou recursos;

Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e

controle das práticas de pessoal;

Selecionar, classificar e arquivar documentação;

Participar na execução de programas e projetos educacionais;

Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência

técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-

aprendizagem;

Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;

Participar com a comunidade escolar na construção do projeto político-

pedagógico;

Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais

disponíveis na escola;

Participar do planejamento curricular;

Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da

escola e documentação;

Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas

associações escolares;

Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;

Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de

estudo;

Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;

50

Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos

especiais;

Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;

Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares.

13.5 Bibliotecário

Terá como atividades o planejamento, a implantação, a organização e o

funcionamento da Biblioteca Escolar, em consonância com o Projeto Político

Pedagógico da escola.

O bibliotecário deve consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer as

experiências culturais e sociais dos alunos e orientá-los nas pesquisas.

Tem de lembrar que é um educador e que uma das funções do bibliotecário

escolar é ensinar o aluno a pensar e, portanto, é sua função também ensinar os

usuários a refletir e questionar os saberes registrados, verificar a

pertinência,validade, aplicabilidade das ideias contidas nos livros. O bibliotecário é

o profissional que tem contato com os leitores, conhece seus gostos, interesses e

necessidades.

As bibliotecas têm de ser um local de acesso democrático às informações,

onde o ato da leitura signifique refletir, estar a favor ou contra dos pensamentos

registrados, trocarem ideias com colegas, posicionar-se, enfim, exercer a

cidadania.

Para que tal aconteça, torna-se necessário um acervo diversificado. Ao

lado dos livros didáticos (que ajudam na compreensão do conteúdo curricular) e

dos de entretenimento (para o lazer e o prazer), há que constituir o acervo de uma

boa biblioteca escolar, livros que promoverão a formação social, intelectual,

cultural e crítica.

Compete ao bibliotecário:

Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o regulamento próprio,

onde estará explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar, com

aprovação da Direção;

51

Selecionar, juntamente com Docentes e Equipe Pedagógica, material

bibliográfico, e processá-lo tecnicamente;

Catalogar e classificar livros e periódicos;

Orientar os usuários sobre o funcionamento e bom uso da Biblioteca

Escolar;

Colocar a Biblioteca Escolar à disposição da comunidade escolar,

atendendo a legislação em vigor;

Programar atividades para transformar a Biblioteca Escolar num espaço

cultural e pedagógico.

13.6 Agente Educacional II

É o responsável pelo setor de suporte ao funcionamento de todos os

setores da Unidade Escolar, em consonância com o Projeto Político Pedagógico,

proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar.

O cargo de Agente Educacional I é exercido por um profissional

devidamente indicado de acordo com a legislação vigente.

Cabe a ele executar serviços de organização de arquivo, preservação de

documentos, coletânea de leis e escrituração de documentos escolares, registrar

e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores, organizar e

preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos

diversos. Dentre suas atribuições pode-se detalhar:

Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a

autenticidade dos documentos escolares;

Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

Auxiliar na elaboração de relatórios;

52

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados;

Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso;

Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem

expedidos, inclusive os diplomas e certificados;

Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria;

Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;

Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento

de processos diversos;

Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das

instâncias colegiadas na Unidade Escolar;

Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos

servidores;

Executar outras atividades compatíveis com o cargo.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um

responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos

de funcionamento da Unidade Escolar.

13.7 Agente Educacional I

O Agente Educacional I tem a seu encargo a manutenção, preservação,

segurança e merenda da escola, sendo coordenados e supervisionados pela

Direção.

Conforme sua escala, permanece na área sob sua responsabilidade,

propiciando convívio num ambiente limpo, organizado.

A Equipe de Serviços Gerais também subentende a função de educadores.

Neste sentido, desenvolvem suas atividades de acordo com o planejamento geral

53

da escola. O agente de apoio é o profissional que se preocupa também com o

processo educativo e cultural de alunos e professores em relação ao ambiente

escolar. Desta maneira age como educador quando ensina a conservar a limpeza

e organização da escola, a não destruir o patrimônio público e zelar pela higiene,

além de proporcionar um ambiente acolhedor onde a comunidade escolar se sinta

parte integrante da estrutura da escola. São atribuições do Servente:

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando a relação de materiais e produtos necessários;

Efetuar tarefas correlatas a sua função.

13.8 Técnico em Alimentação Escolar

Elaborar o cardápio de acordo com os ingredientes disponíveis utilizando

os utensílios com muita higiene observando o horário do recreio e a quantidade

de alimentos a serem distribuídos. As merendeiras desenvolvem uma forte

relação de afeto com as crianças, desempenhando um papel de cuidadora que

extrapola uma função específica de preparo e distribuição de alimentos. A elas

cabe elaborar o cardápio de acordo com os ingredientes disponíveis utilizando os

utensílios com muita higiene observando o horário do recreio e a quantidade de

alimentos a serem distribuídos. No entanto, para isso, é importante que recebam

treinamento adequado, com a participação ativa de um profissional de nutrição no

planejamento e monitoramento dessas ações.

São atribuições da Merendeira:

Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

Informar o Diretor da escola da necessidade de reposição do estoque, em

tempo hábil;

Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo á limpeza e à arrumação;

Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função.

54

13.9 Corpo Discente

O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regulamente

matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar, são o foco da

escola, fazem parte do processo e são fontes de informação sobre as

necessidades de aprendizagem.

Devem ser ouvidos e estimulados a organizar grupos atuantes em diversas

áreas em prol de melhorias da comunidade como um todo, assumindo suas

responsabilidades com todas as tarefas escolares, sendo que a escola irá

estabelecer limites para essa efetiva participação e para o cotidiano escolar.

Constituirão direitos e deveres dos alunos:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Aquisição do conhecimento prático necessário;

Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e

funcionamento da escola;

Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela escola;

Organizar e participar das agremiações estudantis;

Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as

normas estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico e ou

estabelecidos pela Direção.

Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua frequência,

através do boletim;

Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores;

Solicitar revisão de provas no prazo de 48h, a partir da divulgação das

notas;

Requerer transferências ou cancelamento de matrícula por si, quando de

maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando de menor;

Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos

desenvolvidos pelo/a professor/a, com o objetivo de aprimorar o processo

ensino-aprendizagem;

Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;

55

Discutir com a equipe de apoio pedagógico ou com os professores

regentes os problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados

processo ensino- aprendizagem; propondo soluções;

Indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de

Classe;

O/a aluno/a que faltar às atividades de avaliação ou em dia de entrega de

atividades solicitadas pelos/as professores/as, deverá apresentar

justificativa, (atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por

escrito ou pessoal dos pais e/ou responsáveis), no dia em que retornar às

aulas. Cabe a/ao aluno/a, combinar com o/a professor/a data para realizar

a Avaliação. Na falta do/a professor/a em dia de Avaliação, a mesma se

realizará na aula seguinte.

A saída após as Avaliações somente será aceita quinze minutos antes do

recreio e na última aula.

O/a aluno/a que precisar se ausentar da Unidade Escolar por algum motivo

deverá obter junto à Equipe Pedagógica autorização por escrito e deverá

apresentar a/ao Professor/a da classe e ao vigilante no portão de saída.

O/a aluno/a que chegar à Unidade Escolar após o horário do sinal de

entrada, deverá pedir permissão para o/a professor/a de sala, nos

primeiros 15 minutos, após só será permitida a entrada na segunda aula.

Se persistir as chegadas tardias, o/a aluno/a será advertido pela Equipe

Pedagógica e os pais e/ou responsáveis serão comunicados.

Em horário de aula, o/a aluno/a que estiver fora de sala, será advertido

pela Equipe Pedagógica ou pela Direção.

Durante a troca de professor/a, o/a aluno/a deverá permanecer dentro da

sala de aula.

O estudante não poderá interromper aula em outra sala.

Os estudantes deverão apresentar-se na Unidade Escolar devidamente

uniformizados.

Não é permitido o uso de aparelhos de som portátil, telefone celular, bonés,

toucas e capuz que escondam o rosto e atrapalhem a visão; revistas

pornográficas, baralhos, corretivos, estiletes, tesouras e outros objetos

pontiagudos que desviem a atenção das aulas ou possam causar lesões. A

56

Escola não se responsabiliza pela perda ou extravio desses objetos. Em

caso de celular, este deverá permanecer DESLIGADO durante as aulas.

Não será permitido para as alunas o uso de roupas inadequadas ao

ambiente escolar como: saias e shorts curtos, mini blusas, transparências,

decotes.

Cabe a comunidade escolar cooperar e zelar pela limpeza e conservação

da Unidade Escolar. As dependências da escola serão entregues limpas,

no início de cada período de aula, e deverão ser entregues no mesmo

estado.

O membro da comunidade escolar que danificar o patrimônio

propositalmente deverá ressarcir a escola dos danos causados. No caso

de riscos em paredes e carteiras, as mesmas deverão ser limpas, caso a

limpeza não seja suficiente para restaurar as condições originais do bem,

poderá ser solicitado ao autor do fato a pintura da parede e/ou da carteira.

O/a autor/a do dano, não sendo identificado, toda a turma responderá pelo

fato.

Será permitida a permanência de alunos/as em áreas específicas a

professores/as, funcionários/as e direção, somente quando convidados e

estando acompanhados por pessoas responsáveis pelo respectivo setor.

O membro da comunidade escolar que desrespeitar, ofender, agredir,

desacatar com palavras, atos e gestos, qualquer outro membro da

comunidade escolar será advertido pelo setor competente.

Não é permitido fumar nas dependências da Unidade Escolar.

Nenhum membro da comunidade Escolar poderá apresentar-se na U.E.

alcoolizado ou sob efeito de substâncias tóxicas ilícitas. No caso de

alunos/as, os pais serão comunicados imediatamente e, quanto aos outros

membros caberá a Direção da escola. tomar as medidas cabíveis.

É proibido ao aluno/a portar qualquer tipo de arma, mesmo as de

brinquedo, materiais inflamáveis e/ou explosivos.

Os membros da comunidade escolar não poderão trazer filhos para assistir

as aulas.

Todos os membros da comunidade escolar deverão ser informados destas

normas e aplicá-las.

57

Em caso do não cumprimento de alguns dos itens citados, acarretará em:

advertência verbal e/ou escrita, convocação dos pais/responsáveis à

escola para encaminhamentos.

A Equipe Pedagógica ou Direção deverá conversar com alunos/as que

estejam namorando nas dependências da escola.

Os alunos só poderão ausentar-se do estabelecimento de ensino,

informando e com autorização.

58

14 REGIME DISCIPLINAR

O regime disciplinar para os componentes da Organização Escolar será

decorrente das disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas

estabelecidas neste Regimento Escolar (PPP), no Estatuto dos Funcionários

Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na Consolidação das

Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

14.2 CORPO DISCENTE

Pela inobservância do deveres previstos neste Regimento Escolar (PPP) e,

conforme a gravidade ou reiteração das faltas e infrações serão aplicadas, a/aos

alunos/as, as seguintes medidas disciplinares:

I. Advertência verbal,

II. Advertência escrita e comunicada aos pais ou responsáveis;

III. Exigência de comparecimento do pai ou responsável;

IV. Encaminhamento ao Conselho Tutelar;

V. Solicitação de Transferência.

A aplicação da medida de advertência verbal será executada pelo/a

Professor/a, Pedagogo, Coordenador/a e ou pela Direção.

A medida de advertência escrita e ou comparecimento dos pais ou

responsáveis serão aplicados Professor/a, Coordenador/a e ou pela Direção, nos

casos de reincidência em falta prevista no artigo anterior e de acordo com a

gravidade da infração.

Esgotadas as medidas anteriores, a direção fará os devidos

encaminhamentos ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e demais

órgãos competentes, conforme o caso, inclusive solicitação de transferência,

obedecidas a legislação vigente.

As medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente não serão registradas

em seu Histórico Escolar, devendo constar apenas nos assentamentos escolares.

59

15 DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

E PROMOÇÃO

15.1 AVALIAÇÃO

Não se pode mais pensar a educação de qualidade como privilégio de uma

classe, uma elite. O Brasil tem uma população que, ao contrário de suas elites, dá

um valor enorme a educação e faz um esforço sobre humano para manter seus

filhos na escola. Quanto mais pobre a população, maior a repetência e maior é a

média de anos de permanência da criança na escola, quando a avaliação é

conduzida de forma errada, esta tem como consequência a evasão.

A escola realiza a repetência através de avaliações erradas. Ainda que a

permanência e terminalidade estejam profundamente articuladas como política

educacional do país, verificamos o comprometimento do processo de avaliação

como a questão da democratização do ensino.

Permanência e terminalidade dão-se na intimidade da escola e aí a

avaliação da aprendizagem possui um papel importante, pois uma avaliação

escolar realizada com desvios pode estar contribuindo significativamente para um

processo que inviabiliza a democratização.

A avaliação da aprendizagem existe profundamente para garantir a

qualidade da aprendizagem do aluno, ela tem a função de possibilitar uma

“qualificação da aprendizagem” do educando. A avaliação sempre será um

instrumento a dimensionar o nosso trabalho, sendo um meio, jamais um fim,

acusando falhas e pontos que devem ser retomados. Sempre avaliação para

ensinar, não ensinamos para avaliar. A LDB não admitirá a avaliação quantitativa,

portanto o sistema avaliativo do Colégio Estadual Mendes Gonçalves atenderá a

deliberação n. 007/99, com destaque aos artigos:

Art 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual

o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

valor.

60

§ 3º É vedada a avaliação em que alunos são submetidos a uma só oportunidade

de aferição.

Art. 6º Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser

continuada, permanente e cumulativa.

Art. 10º O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter

aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente

pelo estabelecimento.

Art. 11º A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Art. 14º A recuperação, após o encerramento do período letivo destina-se a

corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de recuperação

realizados durante o período letivo.

Art. 17º A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento

escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo

estabelecimento em seu Regime Escolar.

Art. 18º A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os

resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

O bom ato de avaliar depende do profissional da educação, o qual deverá

ter subsídios para decidir o que, como e de que maneira avaliar o ensino. É

importante para o professor não perder de vista a função diagnóstica da

avaliação, a qual será usada para a revisão do processo ensino-

aprendizagem, sendo esta uma tarefa coletiva, sob a responsabilidade da

escola, do professor e do aluno.

Sendo avaliação cumulativa e de caráter diagnóstico, o Colégio Estadual

Mendes Gonçalves tem como prioridade a avaliação paralela. Na qual o

61

educando tem a possibilidade de recuperar continuamente os conhecimentos

adquiridos.

Ficando desta forma o registro da avaliação:

O controle da frequência diária será da competência e compromisso do/a

professor/a das séries ou respectivas disciplinas e deverá ser registrado em diário

próprio fornecido pela secretaria da escola assim como o registro de todas as

atividades e produções desenvolvidas em sala de aula;

Registro das avaliações realizadas e instrumentos avaliativos empregados

em diário de classe pelo/a professor/a;

O conselho de classe será participativo, isto é, com a presença da direção,

professores/as, equipe pedagógica, alunos/as e pais se assim for entendido como

melhor forma de avaliar o processo pedagógico pela classe docente.

Dependência presencial: aluno/a deve frequentar as aulas.

Planejamentos constantes e realizados em reuniões previamente

agendadas com grupos de professores/as por disciplina ou área de atuação a fim

de pensar as atividades a serem desenvolvidas.

Coordenador por disciplina ou área que articule e supervisione o trabalho

em conjunto com a supervisão.

Será garantido minimamente aos discentes momentos de avaliação

sistemática bimestralmente e uma recuperação paralela antes do fechamento da

média bimestral; permanecendo a nota maior.

Sendo avaliação cumulativa e de caráter diagnóstico, o Colégio Estadual

Mendes Gonçalves tem como prioridade a avaliação paralela. Na qual o

educando tem a possibilidade de recuperar continuamente os conhecimentos

adquiridos.

Avaliação diagnóstica no início do ano letivo, para verificar qual é a

situação escolar de cada aluno e os encaminhamentos necessários para a

superação das dificuldades;

Nas avaliações bimestrais: 60 pontos destinados à prova bimestral e 40

pontos em provas orais e escritas, seminários, atividades avaliativas em grupo e

as atividades de pesquisa, trabalhos em sala de aula, cadernos e tarefas.

62

15.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades

pedagógicas, principalmente na relação professor/a com o/a aluno/a e no

tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção

do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para a construção

do conhecimento.

A recuperação se destina a reduzir ao mínimo a repetência em cada

ano/série, tentando manter os alunos dentro da aprendizagem mínima para cada

disciplina, através de revisões e recapitulações periódicas de conteúdos já

trabalhados; proporciona ao aluno de baixo rendimento , atenção,

acompanhamento, atividades e aulas especiais, visando a melhoria de seu

desempenho escolar.

A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar os conceitos que

por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades

de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de

realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão estar devidamente

registradas no diário de classe e devem ser lembradas por todo educador/a que é

um direito do/a aluno/a. Portanto o trabalho do professor/a é fundamental na

condução do processo. É função docente estar atento a esta questão.

A recuperação paralela será oportunizada a todos os/as alunos/as dando-

se ênfase ao resgate do conteúdo não apreendido. Após a aplicação das

avaliações regulares no bimestre, ocorrerá uma terceira, a título de recuperação.

Quanto ao registro quantitativo, caso o aluno tenha obtido um valor acima

daquele anteriormente atribuído, no processo de recuperação, a nota deverá ser

substitutiva, uma vez que a legislação é clara quanto ao caráter cumulativo, ou

seja, a melhor nota expressa o melhor momento do aluno em relação à

aprendizagem de determinados conteúdos. É importante que no campo próprio do

livro registro de classe isto esteja bem evidenciado para evitar dúvidas quanto às

decisões sobre aprovação e reprovação conforme cada caso.

As avaliações regulares apontarão os problemas ocorridos parcialmente ao

longo do bimestre, que serão recuperados mediante atividades-trabalhos de

recuperação paralela, como preparação para o conceito final.

63

15.3 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o momento de investigação, atualização e

reavaliação do processo aprendizagem dos alunos.

É também um espaço interdisciplinar, uma vez que aglutina professores de

diversos componentes curriculares, assumindo caráter deliberativo quando se

refere ao processo didático. A avaliação desenvolvida ao longo do conselho de

classe expressa os objetivos da escola como um todo e no interior da sala de aula

como avaliação do processo didático.

Como instância coletiva de avaliação, como espaço da interdisciplinaridade

é também um excelente lugar para o exercício da participação mediado pelo

diálogo que visa ao envolvimento de todos no processo educativo da escola,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação Direção-

Professor/a- Aluno/a e os procedimentos adequados a cada caso, que possibilita:

A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;

A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de

ações para a superação das dificuldades;

A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola

na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;

O Conselho de Classe Participativo realizado no Colégio Estadual Mendes

Gonçalves busca desmistificar o Conselho como sentença final,

procurando, com esta prática, o aprimoramento do processo ensino-

aprendizagem. Estabelece-se no exercício da cidadania e constitui um

importante momento de avaliação pedagógica e institucional.

Primeiramente, a equipe pedagógica realiza o pré-conselho com o

professor-conselheiro e a sua série correspondente. Nesta ocasião far-se-á a

definição do perfil da turma e anotações das sugestões que forem citadas pelo

corpo discente.

No dia do Conselho, os professores, pais, alunos, líderes e funcionários

são recepcionados pela Equipe Diretiva (Diretora, Diretora - Auxiliar e

Pedagogas). É feita a acolhida e então, participa-se aos presentes os pontos

positivos da Instituição como um todo.

64

Enquanto a reunião é feita, uma secretária lavra ata e anota os aspectos

que precisam ser melhorados, de acordo com o que foi expresso pela

comunidade presente.

Neste dia, num segundo momento, os pais e alunos líderes são recebidos

por um professor responsável por turma, que fará a leitura do pré-conselho já

realizado, dando as informações necessárias referentes à aprendizagem,

disciplina e estudo, sempre salientando os aspectos positivos de cada educando.

Faz-se, na oportunidade, a entrega dos boletins.

A fim de que não haja constrangimento, os pais dos alunos que

apresentarem dificuldade de aprendizagem, de hábitos ou atitudes, serão

atendidos no final da reunião.

Após a reunião nas séries e entrega de boletins, os professores das

demais disciplinas ficarão disponíveis para conversar com os pais, oportunizando

um diálogo mais individualizado para informações necessárias relativas ao

ensino-aprendizagem.

15.4 PROMOÇÃO

Art. 128º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Art. 129º O aluno portador de necessidades educacionais especiais para sua

progressão terá como análise seu desempenho em relação ao inicio do ano letivo,

respeitando sua forma de aprendizagem e esgotando-se todos os recursos

cabíveis para sua efetivação.

Art. 130º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional, a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Art. 131º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental de Nove Anos,

Ensino Médio e Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do

65

total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em

cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art.132º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e

Profissional serão considerados retidos ao final do ano letivo quando

apresentarem:

I - frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II - frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 133º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção

do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 134º Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

15.5 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 135º Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para

fins de cálculo da carga horária total do curso.

Art. 136º Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento

de estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da

respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

I. no Ensino Médio;

66

II. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos

em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou

por meios informais;

IV. em processos formais de certificação;

V. no exterior.

§ 1º - A avaliação, para fins de aproveitamento de conhecimentos, experiências e

competências, será por banca examinadora, constituída pelo Coordenador do

Curso, docentes do curso e direção do Estabelecimento de Ensino.

§ 2º - O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos e o Colégio por sua

banca examinadora de Ensino emitirá Parecer registrando o (s) aproveitamento(s)

da (s) disciplina (s) de módulo (s), conforme avaliação feita nos termos do artigo

anterior, em que for comprovado que o mesmo tenha domínio maior de 60% dos

conhecimentos específicos daquelas disciplinas, mediante a apresentação da

documentação escolar, onde constam as disciplinas e os conteúdos já cursados.

Parágrafo Único – É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados

ao Ensino Médio.

15.6 DA ADAPTAÇÃO

Art. 137º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art. 138º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

67

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo

menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art. 139º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art. 140º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno

está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

Final.

15.7 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA

Art. 141º O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos

cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

Art.142º Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de

estudos completos (somente em casos de revalidação) e incompletos, observará:

I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo

Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de

origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via

diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul -

MERCOSUL;

II - a existência de acordos e convênios internacionais;

III - que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

68

IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Art. 143º Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros

sediados no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional

de Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e

revalidação de estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira

sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de

Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.

Art. 144º Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas

instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 145º Este estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao

aluno que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 146º A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 147º A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente.

Art. 148º A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído

depois de ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário

escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos

na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação

escolar de estudos realizados.

Art. 149º Este estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou

revalidação de estudos, emitirá a respectiva documentação.

69

Art. 150º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente

será registrado junto ao NRE de Toledo e os resultados integrarão a

documentação do aluno.

Art. 151º O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação

escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série

compatível com sua idade, em qualquer época do ano.

Parágrafo Único – Este estabelecimento elaborará plano próprio para o

desenvolvimento dos conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus

estudos.

15.8 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Art. 90º A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

este estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de

estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por

meios formais ou informais, podendo ser realizada:

I - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II - por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III - independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou

informais.

Art.91 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste

estabelecimento e dos profissionais:

I - organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste

estabelecimento para efetivar o processo;

70

II - proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV - arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V - registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização

anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do

domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

15.9 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

Art. 92º A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do

ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à

etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 93º Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando

à escola aprová-lo ou não.

Art. 94º A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno

e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a

fim de obter o devido consentimento.

71

Art. 95º A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá Comissão, conforme

orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos

que comprovem a necessidade da reclassificação.

Art. 96º Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 97º O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 98º O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 99º O resultado final do processo de reclassificação realizado por este

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado

à SEED.

Art.100º A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Art. 101º A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

72

16 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

A inclusão do Estágio não obrigatório está de acordo com a Lei Federal

número 11.788/2008 e Decreto Federal 3.207/2008 que regulamenta o estágio

não curricular para alunos matriculados e com frequência de acordo com a

legislação vigente nos Curso de Ensino Médio, Técnico em Administração

Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Administração Subsequente ao Ensino

Médio, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Técnico em

Informática Subsequente ao Ensino Médio e Técnico em Vendas Subsequente ao

Ensino Médio. O estágio Não Obrigatório permite ao aluno estagiário que as

experiências desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam vivenciadas na escola

e vice-versa fazendo os alunos compreenderem melhor as relações de trabalho.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais garantindo pela escola,

possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades

produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas

aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Portanto, o curso Técnico Profissionalizante que ofertamos prevê

Programas de Estágio não obrigatórios. (Cláusula Primeira da Lei n°. 11.788/08).

O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória (Art. 2º,§ 2º da Lei nº.11.788/08).

Temos CONVÊNIO com o Centro de Integração Empresa / Escola do Paraná –

CIEE/PR e com o Centro de Incentivo à União Escola/ Empresa – CIUNEM.

Cabe aos agentes de integração CIEE/PR e CIUNEM, como auxiliares no

processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio (Art. 5º,§ 1º).

I - identificar oportunidades de estágio;

II - ajustar suas condições de realização;

III - fazer o acompanhamento administrativo;

IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V - cadastrar os estudantes;

Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de

seus educandos:

73

I - Celebrar termo e compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte

concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta

pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e

ao horário e calendário escolar;

II - Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação a

formação cultural e profissional do educando;

III - Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV - Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades;

V - Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educando;

VII - Comunicar à parte concedente do estágio, no inicio do período letivo, as

datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

74

17 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Instâncias colegiadas são as formas de representação dos segmentos da

escola: discentes, docentes, pais e comunidade, são espaços conquistados pela

própria comunidade, e através deles a gestão democrática ganha força e auxilia

na transformação da realidade escolar, obviamente condicionados aos

relacionamentos estabelecidos entre eles e a direção da escola. Tendo em vista

que cada colegiado tem participação específica nos documentos que o

regularizam, serão abordadas de maneira sintética, as principais características

de cada colegiado, com ênfase na APMF.

17.1 Conselho Escolar

Órgão colegiado, que representa a Comunidade Escolar, de natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, fornece parecer do trabalho de

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

de ensino, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-pedagógico e o

Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.

Para o Conselho Escolar, o desafio é assumir responsabilidades de forma

mais atuante, como uma questão coletiva, de todos os membros da escola e

representantes da comunidade externa, com a finalidade de ser não meros

membros do Conselho e da APMF,mas sim estar diretamente ligados às questões

relacionadas à instituição, tão quanto abertos a dialogar sobre os assuntos em

pauta, e auxiliar, de forma mais efetiva, na tomada de decisões.

SILVA (1999, p. 22) relata da seguinte forma: O Conselho Escolar tem

poder deliberativo sobre questões administrativas, financeiras e pedagógicas. É

considerado o órgão da escola, definidor das políticas a serem implementadas

pela Direção.

Tem por finalidade promover a articulação entre vários segmentos

organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e

75

a qualidade de seu funcionamento, é uma instância criada para garantir a

representatividade, a legitimidade e a continuidade das ações.

É formado pela Direção, por representantes da Equipe Pedagógica,

Administrativa e de Serviços Gerais, Alunos, Pais e Sociedade Civil organizada.

17.2 Grêmio Estudantil

Órgão de representação do corpo discente da escola, que representa sua

vontade coletiva e promove a ampliação da democracia, desenvolvendo a

consciência crítica. Não possui fins lucrativos, pois objetiva apenas representar os

estudantes, defender seus direitos, estreitar a comunicação dos alunos entre si e

com a comunidade escolar, promovendo atividades educacionais, culturais,

cívicas desportivas e sociais, realizar intercâmbio de caráter cultural e

educacional com outras instituições. Local apropriado e privilegiado para

empreender a educação democrática e desenvolver a ética e a cidadania na

prática

O Grêmio é uma das formas de organização de participação estudantil nos

espaços de gestão, ampliando sua visão sobre a vida escolar e a comunidade

que vive.

Os alunos que compõem a diretoria do Grêmio Estudantil Maristela Bridi

Guazzelli, atuam nas atividades como Feira do Livro – como forma de incentivo à

leitura, Feira de Informatica e Administração, Campanhas de Saude e o mais

importante no Projeto de lixo reciclado.

17.3 APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

Órgão de representação dos pais, mestres e funcionários da instituição de

ensino, sem caráter político, partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos,

pessoa jurídica de direitos privado, onde os dirigentes e conselheiros cumprem

suas delegações sem qualquer remuneração e por prazo indeterminado.

Com regulamentação definida e estruturada em 1978, substituiu a antiga

Caixa Escolar que foi criada em 1956, com a finalidade de arrecadação de fundos

para a assistência escolar. Possibilita a aproximação da comunidade com o

76

projeto político pedagógico da escola, principalmente no suporte aos programas

culturais esportivos e de pesquisa. Auxilia na discussão sobre ações de

assistência ao educando, aprimora o ensino e proporciona a integração família-

escola-comunidade.

Como atribuição deve acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,

sugerindo alterações necessárias ao cotidiano escolar, que podem ou não serem

acatadas

Atualmente, a APMF tem funções mais amplas, pois além de “gerenciar” o

financeiro da escola, e acompanhar o desenvolvimento das propostas

pedagógicas, estimula a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos professores, funcionários, assim como para a comunidade,com a

finalidade de expressar expectativas e necessidades.

Para compreender a atuação dos representantes da APMF faz-se

necessário o estudo de seu Estatuto, visto sua regulamentação no Regimento

Escolar, e discutir sobre as ações de aprimoramento do ensino e a integração

família – escola – comunidade.

A organização das APMF, em parte constituídas pelos pais dos alunos,

mesmo ainda vinculados parcialmente a disciplina escolar, procura intervir em sua

cotidianidade, sempre em busca da identificação da contradição entre o existente

e o pretendido, no intuito de transformar conceitos e fazer com que os alunos, de

indivíduos dóceis e úteis, passem a ser cidadãos comprometidos e conscientes, e

para tal se faz necessário mudar a escola de simples instituição de ensino para

um meio reeducador, não somente de crianças e jovens, mas de adultos, pais,

educadores e administradores, para garantir em futuro próximo, potencial político

de forte intensidade libertadora e não alienadora.

Deve-se ficar claro que a participação nos colegiados, como uma nova

forma de gestão não tira do diretor sua autoridade e responsabilidade pela escola,

pois através dos colegiados, poderá contar com o apoio de outras pessoas

envolvidas no processo educacional para conseguir programar os projetos de

melhoria na escola e no ensino, transformando-o em um gestor preocupado com

a formação do cidadão consciente, participativo. Deixará de exercer uma ação

individual e passará a considerar o coletivo.

77

A gestão democrática abre espaço para que os colegiados participem nas

decisões e na gestão da escola, isso não acontece de maneira simples e

plenamente satisfatória, devido aos obstáculos que ainda se contrapõem à

participação coletiva exigida na democracia. Paro (2005: 19) afirma que “uma

sociedade autoritária, com tradição autoritária, com organização autoritária e, não

por acaso, articulados com interesses autoritários de uma minoria, orienta-se na

direção oposta à democracia”.

Concluí-se que os espaços de participação representados pelo Grêmio

Estudantil, Conselho Escolar e APMF são importantíssimos para a gestão escolar

democrática, e como democracia é sinônimo de diálogo, envolvimento e

participação, os colegiados devem ser cada vez mais valorizados, incentivados e

priorizados no interior das escolas.

Sabe-se que ainda há um longo caminho a percorrer para a efetiva

democratização das relações e dos espaços escolares, porém é necessário

também entender que o caminho está sendo trilhado e as pequenas conquistas

começam a dar resultados. Mas é preciso combater as causas que impedem sua

participação, realizando um trabalho de politização e conscientização que envolva

a comunidade no processo de reflexão e ação. O trabalho é árduo, mas só por

meio da conscientização, compreensão da representatividade e compromisso

responsável de toda a comunidade com o bem comum é que a almejada gestão

democrática será conquistada

78

18 PROJETOS EDUCACIONAIS

Para enriquecer o currículo, e trazer à realidade da escola, vivências

paralelas aos conteúdos pragmáticos, além de tornar o colégio mais prazeroso,

faz-se uso de projetos.

Para o sucesso destes projetos será necessário um envolvimento muito

grande e significativo de toda a comunidade escolar, despertando nos alunos e

professores o espírito de cooperação e disciplina buscando a prática da teoria

desenvolvida em sala de aula. Os projetos que são desenvolvidos em 2011:

18.1 A Escola Lendo

A partir de resultados obtidos nas avaliações educacionais nacionais, do

Enem e mesmo de avaliações escolares, percebemos que nossos alunos

encontram em todos os níveis de ensino, uma dificuldade muito grande em

relação à interpretação de textos e até mesmo na solução de questionamento na

área das ciências exatas. Percebemos a grande barreira dos alunos em relação à

leitura e entendemos que ler é um hábito que só se desenvolve a partir de

disciplina e conscientização.

Entendemos também, que muitos profissionais da educação encontram

dificuldades em relação à leitura e que barreiras precisam ser transpostas.

Durante a semana temos uma aula em que a escola toda para suas atividades

rotineiras e dedica os 50 minutos para a leitura. Sabemos que é um projeto em

que os frutos serão colhidos em longo prazo, que ainda encontramos muita

resistência em relação a deixar tudo o que é urgente para dedicar-mo-nos ao que

é primordial, àquilo que nos permite avançar em conhecimento, que muda nossa

forma de pensar e amplia nosso horizonte, dando-nos novas possibilidades,

novas perspectivas, novas formas de ver e pensar o mundo e as pessoas.

18.2 Feira Do Livro

A leitura é imprescindível para todo ser humano que queira expandir sua

capacidade de interação com o mundo.

79

Indispensável, mágico, fascinante. Só quem tem esse hábito, é que pode

entender o quão prazeroso é ler. Mas, apesar de tudo isso, enfrentamos em

nossas escolas uma resistência à leitura e isso sempre nos preocupou.

E, nós, do Colégio Mendes Gonçalves estamos incessantemente procurando

novas estratégias que incentivem nossos alunos à leitura.

A Direção e os professores de Língua Portuguesa, dispostos a reverter esse

quadro, reuniram-se para definir estratégias que pudessem reverter esse quadro

e juntamente com o projeto de leitura pudesse dinamizar esse processo.

Foi proposto que se realizasse todo ano a Feira do Livro com o intuito de ofertar

aos alunos e comunidade em geral um contato com uma diversidade de obras,

despertando assim a curiosidade e consequentemente o desejo de ler.

Numa segunda etapa, professores e bibliotecários, juntamente com a

Direção, fizeram várias sugestões de livros que pudessem despertar nos alunos o

interesse pela leitura: livros de autores contemporâneos, clássicos que trazem

histórias de vida interessantes, livros consagrados. Enfim, foi um investimento de

alta qualidade. Contamos com a participação de várias editoras.

A Feira foi visitada pelos alunos e pela comunidade guairense.

Com certeza, podemos comemorar o sucesso desse projeto, e a expectativa é

que para o ano vindouro mais inovações possam acontecer, para que ele esteja

cada vez mais instigando nossos educandos ao contato com esse riquíssimo

universo da leitura.

18.3 Feira de Informática

O curso Técnico de Informática do Colégio Estadual Mendes Gonçalves

todo o ano promove a Feira de Informática e tem como objetivo, a disseminação

de conceitos relacionados à Informática e Tecnologia, a apresentação de

inovações e avanços tecnológicos, a exposição de produtos e serviços

relacionados ao uso de novas Tecnologias.

Na maioria das esferas de atividades, a melhor maneira de aprender é

fazendo. Os livros, revistas, aulas teóricas e conferências fornecem uma sólida

base, porém assimilamos verdadeiramente os conhecimentos quando colocamos

em prática as teorias.

80

As Feiras têm sido muito populares no decorrer da história. Geralmente

têm produzido oportunidade de exibir trabalhos ou êxitos que deixaram plenos de

orgulho seus autores. Frequentemente têm estimulado o progresso, o intercâmbio

de bens e de ideias. Este ano contamos com a visita de escolas Estaduais e

Particulares do Município de Guaíra e algumas escolas Estaduais de outros

Municípios.

As oficinas:

Tecnologia Voip;

Oficina de Manutenção de Computadores;

Oficina de Instalação de Sistemas Operacionais;

Oficina Configuração e Manutenção de Redes de Computadores;

Oficina de Guinp;

Oficina de Tecnologia Assistida para deficientes Visuais;

18.4 Projeto de Liderança de turma

Lutamos por uma escola democrática e participativa e entendemos que não

há democracia, sem que se abra espaços para discussão de regras e normas de

conduta, dentro do cotidiano escolar. A história do nosso país mostra-nos a

atuação dos líderes estudantis no rumo político da nação e de como na atualidade

necessitamos formar novas lideranças, realmente comprometidas e atuantes,

dentro do contexto escolar e na sociedade como um todo. Não se forma cidadão

se não permitirmos que haja uma participação mais efetiva do nosso alunado nas

decisões escolares. Para tanto, temos desenvolvido o projeto que busca resgatar

e formar líderes que representem as turmas nas decisões do coletivo escolar,

participando principalmente dos conselhos de classe buscando juntos as

possíveis soluções para problemas disciplinares e de aprendizagem. O projeto é

coordenado pela Equipe Pedagógica do Colégio.

18.5 Xadrez Eficiente

Sabemos como o jogo de Xadrez desenvolve o raciocínio lógico, a

concentração e o respeito mútuo.

Nosso colégio atende vários alunos portadores de necessidades

educacionais especiais os quais são trabalhados no sentido da superação dessas

81

dificuldades, oportunizando a todos um ensino de qualidade e a efetivação da

inclusão, que precisa acontecer além dos muros escolares, mas na real

participação de todos os alunos no processo ensino aprendizagem.

O projeto é coordenado pela professora Jane.

18.6 Flauta e vozes

A música eleva a alma, molda o nosso caráter e nos deixa mais sensíveis.

A música clássica, de uma forma muito especial, precisa ser trabalhada em

nossas escolas, propiciando aos jovens e crianças que perderam a noção do que

é música como arte, este encontro com a musicalidade. O professor de artes

Esleoni trabalha com um grupo de 30 alunos com aulas semanais de flauta Doce

e Canto, onde são trabalhadas a teoria e a prática musical, com o objetivo de

formar e solidificar um grupo musical dentro da escola.

18.7 Projeto Basquetebol

A prática do desporto reflete positivamente, tanto na vida particular quanto

na vida escolar dos dos alunos. Como Guaíra é uma cidade fronteira e oferece

muitos riscos aos alunos, o colégio proporciona aulas treinamentos de

basquetebol. Os treinos acontecem todos os dias entre o interva-lo do turno da

tarde para o turno da noite. O projeto é coordenado pelo Professor de Educação

Física Alexandre José Ferreira.

18.8 Feira Mercadológica de Administração

O Curso Técnico em Administração realiza no segundo semestre a Feira

Mercadológica. A Feira é uma forma de exercitar os pilares básicos da

Administração, como planejar, direcionar, organizar, controlar e avaliar uma ação.

O projeto começa a ser desenvolvido no mês de agosto quando os alunos

participam de palestras, e os professores em suas disciplinas destinam algumas

aulas para orientá-los. Na primeira fase do projeto eles realizam pesquisas de

mercado, análise de custos dos produtos, desenvolvimento das embalagens entre

outros fatores como a higienização e a conservação dos produtos. O próximo

passo é a divulgação em colégios e universidades do município. É uma Feira

voltada ao setor alimentício, nelas os alunos desenvolvem os produtos e

82

oferecem em pontos de vendas montados dentro do colégio, toda a organização

fica na responsabilidade dos alunos. O evento alia a teoria aprendida no curso

com a prática que será encontrada pelos alunos no mercado de trabalho. O

projeto exige esforço, trabalho em equipe, direcionamento, como funciona o

comércio, a lei da oferta e procura e como agir em determinado momento desde a

elaboração da idéia até a conclusão do projeto.

Com os alunos do período vespertino os professores realizam algumas

visitas nas empresas que firmaram o Termo de Cooperação Técnica. As visitas

são realizadas com o objetivo de conhecer as áreas de produção, logística,

marketing, etc.

18.9 Fórum de Administração

O Forum teve sua primeira edição no primeiro semestre de 2011 e se

tornou permanente devido a organização e o sucesso alcançado. O tema-

Sistema Logístico de Transportes Ferroviários na Região Oeste do Paraná,

escolhido pelos professores e alunos do Curso Técnico em Administração, reuniu

as mais importantes autoridades do município e autoridades federais e estaduais

envolvidas.

Os temas dos próximos Fóruns também envolverão o desenvolvimento de

nosso município.

18.10 Lixo Reciclável.

O projeto envolve toda comunidade escolar, juntamente com a sociedade

civil organizada. A participação dos alunos do Grêmio foi de extrema

importância,pois conseguiram, juntamente com a professora coordenadora, que a

maioria dos mercados da cidade aderissem, confeccionando a sacola de lixo

biodegradável ,de cores diferentes para lixo reciclado e orgânico.

18.11 CELEM (Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna)

18.11.1 Língua Espanhola

Na tentativa de buscar uma internacionalização dos povos e, auxiliar os

alunos a ocuparem o tempo livre com atividades educativas e visando buscar a

globalização do mundo atual, propõe-se de oferecer o curso de língua espanhola.

83

Sabendo-se que a realidade atual está centrada no intercâmbio de culturas

entre as nações, nas transformações econômicas e culturais, na difusão dos

avanços tecnológicos, o curso passa a ser mais uma opção para que o aluno

adquira novos conhecimentos de uma cultura milenar e progressiva como a língua

espanhola, bem como abre espaço para a vida futura do educando.

O curso é ofertado a alunos regularmente matriculados no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual, professores e funcionários e 20%

da comunidade, desde que não preenchida as vagas, com duração de três anos,

podem e devem estudar.

84

19 CURRÍCULO

A educação é o processo por meio do qual os indivíduos se apropriam das

práticas culturais tornando-se parte da sociedade em que vivem, identificando-se

com ela e, ao mesmo tempo, diferenciando-se, tornando-se, propriamente

indivíduo. É em direção às intenções apontadas que se deve pensar organização

curricular nos múltiplos elementos – saberes, tempos, espaços - em que ela se

consolida.

Necessário se faz uma abordagem que privilegie o aporte teórico dos

estudos centrados na escola, em sua cultura, seus códigos e modos de

organização, sem perder de vista a articulação do trabalho escolar do contexto

sócio – histórico – cultural, mais amplo na qual se consolida.

O currículo é a expressão prática da função social da escola – “prática de

significação”.

Segundo a Deliberação n. 14/99 – CEE “As matrizes Curriculares que

interagem a proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino são

competência dos mesmos, devendo:

a) No caso do Ensino Fundamental, devem integrar paradigma curricular que

articule a Base Nacional Comum e a Parte diversificada com a vida cidadã

e as diversas áreas de conhecimento; observando a lei que institui a

Educação Fundamental de Nove Anos.

b) No caso do Ensino Médio de modo que a Base Nacional Comum

compreenda aos menos 75% da carga horária mínima de 2.400 horas

podendo a parte diversificada variar até 25% da mesma carga horária.

A matriz curricular vigente é a que segue.

85

19.2 Grade Curricular do Ensino Fundamental Matutino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SERIES TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTE (704) 2 2 2 2

CIÊNCIAS (301) 3 3 4 3

Educação física(601) 3 3 3 3

Ensino religioso*(7502) 1 1 0 0

Geografia(401) 3 3 3 3

História(501) 3 3 3 4

Lingua portuguesa (106) 4 4 4 4

Matemática (201) 4 4 4 4

LEM –Inglês(1107) 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

19.3 Grade Curricular do Ensino Fundamental Vespertino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SERIES TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTE (704) 2 2 2 2

CIÊNCIAS (301) 3 3 4 3

Educação física(601) 3 3 3 3

Ensino religioso*(7502) 1 1 0 0

Geografia(401) 3 3 3 3

História(501) 3 3 3 4

Lingua portuguesa (106) 4 4 4 4

Matemática (201) 4 4 4 4

LEM –Inglês(1107) 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

86

19.4 Grade Curricular do Ensino Médio Matutino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

BNC Arte (704) 2 2 0

Biologia (1001) 2 2 2

Educação física (601) 2 2 2

Filosofia (2201) 2 2 2

Física (901) 2 2 2

Geografia (401) 2 2 2

História (501) 2 2 2

L. Portuguesa (106) 3 2 4

Matemática (201) 2 3 3

Química (801) 2 2 2

Sociologia(2301) 2 2 2

PD L.E.M. –Inglês (1107) 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

19.5 Grade Curricular do Ensino Médio Noturno

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

BNC Arte (704) 2 2 0

Biologia (1001) 2 2 2

Educação física (601) 2 2 2

Filosofia (2201) 2 2 2

Física (901) 2 2 2

Geografia (401) 2 2 2

História (501) 2 2 2

L. Portuguesa (106) 3 2 4

Matemática (201) 2 3 3

Química (801) 2 2 2

Sociologia(2301) 2 2 2

PD L.E.M. –Inglês (1107) 2 2 2

TOTAL 25 25 25

87

19.6 Grade Curricular Informática Integrado Vespertino

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

FORMA: INTEGRADA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: TARDE

C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40

ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Disciplinas

1.ª 2.ª 3.ª 4.ª

H/A Horas

T P T P T P T P

01 Análises e Projetos - - - - - - 2 2 160 133

02 Arte 2 - - - - - - - 80 66

03 Banco de Dados - - - - - - 1 1 80 66

04 Biologia - - 2 - 2 - - - 240 200

05 Educação Física 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266

06 Filosofia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66

07 Física 2 - 2 - 2 - - - 240 200

08 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 1 1 - - - - - - 80 66

09 Geografia - - - - 2 - 2 - 200 166

10 História - - 2 - 2 - 2 - 240 200

11 Informática Instrumental 1 1 - - - - - - 80 66

12 Internet e Programação WEB - - - - 1 2 2 1 240 200

13 Lem - Inglês 2 - 2 - 2 - - - 240 200

14 Língua Portuguesa e Literatura 2 - 2 - 2 - 2 - 440 366

15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 - - - - 160 133

16 Matemática 2 - 2 - 2 - - - 440 366

17 Química 2 - 2 - - - - - 200 166

18 Redes e Sistemas Operacionais - - - - - - 2 2 160 133

19 Sociologia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66

20 Suporte Técnico - - 1 1 1 1 - - 160 133

Total

25

25

25

25

4000

3330

88

19.7 Grade Curricular Informática Integrado Noturno

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

FORMA: INTEGRADA

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40

ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Disciplinas

1.ª 2.ª 3.ª 4.ª

H/A Horas

T P T P T P T P

01 Análises e Projetos - - - - - - 2 2 160 133

02 Arte 2 - - - - - - - 80 66

03 Banco de Dados - - - - - - 1 1 80 66

04 Biologia - - 2 - 2 - - - 240 200

05 Educação Física 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266

06 Filosofia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66

07 Física 2 - 2 - 2 - - - 240 200

08 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 1 1 - - - - - - 80 66

09 Geografia - - - - 2 - 2 - 200 166

10 História - - 2 - 2 - 2 - 240 200

11 Informática Instrumental 1 1 - - - - - - 80 66

12 Internet e Programação WEB - - - - 1 2 2 1 240 200

13 Lem - Inglês 2 - 2 - 2 - - - 240 200

14 Língua Portuguesa e Literatura 2 - 2 - 2 - 2 - 440 366

15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 - - - - 160 133

16 Matemática 2 - 2 - 2 - - - 440 366

17 Química 2 - 2 - - - - - 200 166

18 Redes e Sistemas Operacionais - - - - - - 2 2 160 133

19 Sociologia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66

20 Suporte Técnico - - 1 1 1 1 - - 160 133

Total

25

25

25

25

4000

3330

89

19.8 Grade Curricular Informática Subsequente Noturno

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA- SISTEMA DE INFORMAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO:2010

TURNO: NOITE C H: 1200 h/a 1000 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas

1.ª

2.ª

3.ª

H

/A Hora

s

T P T P T P

01 Análises e Projetos - - 2 2 2 2 160 133

02 Banco de Dados - - 2 2 - - 80 66

03 Fundamentos do Trabalho - - - - 2 - 40 33

04 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 2 - - - - 80 66

05 Informática Instrumental 1 3 - - - - 80 66

06 Ingles Técnico 2 - - - - - 40 33

07 Internet e Programação WEB 2 2 2 2 2 2 240 200

08 Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 160 133

09 Matemática Aplicada 2 - - - - - 40 33

10 Prática Discursiva e Linguagem - - - - 2 - 40 33

11 Redes e Sistemas Operacionais - - 2 2 2 2 160 133

12 Suporte Técnico 2 - 1 3 2 - 160 133

Total

22

24

22

1360

1133

90

19.9 Grade Curricular Administração Integrado Vespertino

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006

TURNO: TARDE C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H/A HORAS

01 Administração de Produção de Materias - - - 3 120 100

02 Administração Financeira e Orçamentaria - 2 - - 80 67

03 Arte - 2 - - 80 67

04 Biologia - - 3 2 200 167

05 Comportamento Organizacional 2 - - - 80 67

06 Contabilidade - - - 2 80 67

07 Educação Física 2 2 2 2 320 267

08 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80 67

09 Filosofia 2 2 2 2 320 267

10 Física - - 2 2 160 133

11 Geografia 2 2 - - 160 133

12 Gestão de Pessoas - - 3 - 120 100

13 História 2 2 - - 160 133

14 Informática 2 2 - - 160 133

15 Introdução a Economia - 3 - - 120 100

16 Lem - Inglês - - 2 2 160 133

17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300

18 Marketing - - - 2 80 67

19 Matemática 2 2 3 2 360 300

20 Noções de Direito e Legislação do Trab. - - 3 - 120 100

21 Organização, sistemas e Métodos 2 - - - 80 67

22 Química 2 2 - - 160 133

23 Sociologia 2 2 2 2 320 267

24 Teoria Geral da administração 3 - - - 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

91

19.10 Grade Curricular Administração Subsequente Noturno

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE C H: 1200 h/a - 1000 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª H/A HORAS

01 Administração de Produção de Materias 2 3 - 100 83

02 Administração Financeira e Orçamentaria 3 - - 60 50

03 Comportamento Organizacional - - 3 60 50

04 Contabilidade - 3 2 100 83

05 Elaboração e Análise de Projetos - - 2 40 33

06 Estatísitica Aplicada 3 60 50

07 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

08 Gestão de Pessoas - 3 2 100 83

09 Informática 2 2 - 80 67

10 Introdução a Economia - 3 2 100 83

11 Marketing - - 3 60 50

12 Matemática Financeira 2 2 - 80 67

13 Noções de Direito e Legislação do Trabalho - 2 3 100 83

14 Organização, sistemas e Métodos 3 - - 60 50

15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50

16 Teoria Geral da administração - 2 3 100 83

TOTAL 20 20 20 1200 1000

92

19.11 Grade Curricular Vendas Noturno

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP

MUNICÍPIO: Guaíra

CURSO: : TÉCNICO EM VENDAS

FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE CH: 1000h/a - 833 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS 1º S 2º S H/A HORAS

01 Comportamento Organizacional e de Pessoal 3 3 120 100

02 Economia e Mercado 2 2 80 67

03 Estratégia de Vendas e Negociação 3 3 120 100

04 Fundamentos do Trabalho - 2 40 33

05 Gestão Financeira e orçamentária 3 3 120 100

06 Informática 2 - 40 33

07 Logistica no Comercio e Serviços 3 3 120 100

08 Matemática Financeira e Estatistica 3 3 120 100

09 Noçoes de Direito Comercial 3 3 120 100

10 Técnica de Informação e Comunicação 3 3 120 100

TOTAL

25

25

1000

833

93

20 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Quando se termina a escrita do Projeto Político Pedagógico, precisamos

analisar o que conseguimos realizar até aqui.

Existirão metas a curto, médio e longo prazo e providências a serem

tomadas em relação a elas.

O acompanhamento e avaliação do PPP se darão por meio de discussões

no decorrer do ano letivo, com balanço dos resultados de cada ação educativa e

do segmento escolar. O que é fundamental observarmos é, em que medida cada

encaminhamento contribuiu para favorecer a aprendizagem do aluno em sala de

aula, quais os entraves que foram superados e quais novas ações podem auxiliar

o professor em sua prática educativa.

O PPP precisa a cada análise educativa ser realimentado, para que possa

realmente refletir a prática cotidiana do Colégio Estadual Mendes Gonçalves.

Para que esta avaliação seja efetivada faz-se necessário o envolvimento

da comunidade escolar (educadores, agentes educacionais, grêmio estudantil,

conselho escolar e APMF).

Quando se termina a escrita do Projeto Político Pedagógico, precisamos

analisar o que conseguimos realizar até aqui e quais os caminhos que ainda

precisamos trilhar.

Existirão metas a curto, médio e longo prazo e providências a serem

tomadas em relação a elas e entendemos que só obteremos êxito se todos os

envolvidos neste processo, toda comunidade escolar estiver imbuída do mesmo

espírito de cooperação.

Essa é a principal meta a se atingir, a união de todos pelo bem da nossa

escola.

94

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares da educação

básica- física. Curitba-Pr, 2008.

EMER, Ivo Oss. Desenvolvimento Histórico do Oeste do Paraná e a Construção

da Escola. Dissertação para a obtenção do grau de mestre em Educação. Rio de

Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. Instituto de Estudos Avançados em Educação,

1991.

GANDIN, Danilo, GANDIN, Luiz Armando. Temas para um projeto político

pedagógico. 4º Ed. São Paulo: Vozes 2003

Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Curitiba: Ed. América, 1998. Diretrizes

Nacionais Para Organização Curricular do Ensino Médio. Brasília: MEC, 1998.

LUCKESI, Cipriano C. A A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo,

Cortez, 1995

MEC. A área de Ensino Sociedade e Cultura no Currículo do Ensino Médio.

Penteado, H. D. 1997

MEC. Discutindo uma concepção curricular para o Ensino Médio. Palma Filho, J.

C. 1997.

MUNTOREANU,Hortência Zeballos. Guahyrá Guaíra. São Paulo:Arte Imprensa,

1992.

SILVA, Mônica Ribeiro da; Pressuposto sociólogos para a organização do

conhecimento na escola:

VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do

Processo de Avaliação Escolar. São Paulo, Libertad, 1998.

95

VASCONCELLOS, Celso dos S. Superação da Lógica Classificatória e

Excludente da Avaliação. São Paulo, Libertad, 1998.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro Veiga. (org). Ensino e avaliação: uma relação

intríseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: o ensino e suas

relações. Campinas, Papirus, 1996.

__________ Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção coletiva. In:

VEIGA, Ilma, P.ª (org). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção

possível. Campinas, Papirus, 1995.

_____________, Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do

ensino? Simpósio da VI Conferencia Brasileira de Educação – Agosto – 1998.

_____________, Temas em educação II – Futuro Congresso e Eventos. Livros da

Jornadas, 2003.