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RESTRIÇÕES AO RESTRIÇÕES AO DIREITO DE DIREITO DE PROPRIEDADE PROPRIEDADE

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Page 1: RESTRIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE. São limitações impostas em decorrência do interesse da coletividade ou de particulares. Podendo ser classificadas

RESTRIÇÕES AO RESTRIÇÕES AO DIREITO DE DIREITO DE

PROPRIEDADEPROPRIEDADE

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RESTRIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADERESTRIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE

• São limitações impostas em decorrência do São limitações impostas em decorrência do interesse da coletividade ou de particulares. interesse da coletividade ou de particulares. Podendo ser classificadas em:Podendo ser classificadas em:

– RESTRIÇÕES VOLUNTÁRIASRESTRIÇÕES VOLUNTÁRIAS: decorrem da : decorrem da declaração de vontade do interessado ou de declaração de vontade do interessado ou de acordo entre as partes;acordo entre as partes;

– RESTRIÇÕES LEGAIS: RESTRIÇÕES LEGAIS: advêm da lei, podendo advêm da lei, podendo ser:ser:• Restrições de direito públicoRestrições de direito público: estabelecidas em : estabelecidas em

favor da coletividade:favor da coletividade:• Restrições de ordem Privada: Restrições de ordem Privada: estabelecidas em estabelecidas em

favor de particulares:favor de particulares:– Originam-se do direito civil em especial das normas de Originam-se do direito civil em especial das normas de

vizinhança.vizinhança.

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LIMITAÇÕES DE INTERESSE PARTICULARLIMITAÇÕES DE INTERESSE PARTICULAR

• direitos de vizinhança: direitos de vizinhança: – ““são limitações impostas por normas são limitações impostas por normas

jurídicas a propriedades individuais, com o jurídicas a propriedades individuais, com o escopo de conciliar interesses dos escopo de conciliar interesses dos proprietários vizinhos, reduzindo os proprietários vizinhos, reduzindo os poderes inerentes ao domínio e de modo a poderes inerentes ao domínio e de modo a regular a convivência social.” (Daibert)regular a convivência social.” (Daibert)

– São normas imperativas e bilaterais que visam:São normas imperativas e bilaterais que visam:• Imediatamente preservar a harmonia social, a Imediatamente preservar a harmonia social, a

garantia da saúde, do sossego e da segurança dos garantia da saúde, do sossego e da segurança dos vizinhos; vizinhos;

• De forma mediata assegurar condições para que se De forma mediata assegurar condições para que se cumpra o princípio da função social da propriedade.cumpra o princípio da função social da propriedade.

– Constituem-se obrigações Constituem-se obrigações propter rem.propter rem.

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Requisitos para a Requisitos para a caracterização do conflito de caracterização do conflito de

vizinhançavizinhança• Um ato do possuidor de um prédio Um ato do possuidor de um prédio

que repercuta no prédio vizinho;que repercuta no prédio vizinho;• Prejuízo ou incômodo sofrido pelo Prejuízo ou incômodo sofrido pelo

morador do prédio vizinho;morador do prédio vizinho;– Não somente os prédios confinantes Não somente os prédios confinantes

são considerados vizinhos, mas todos são considerados vizinhos, mas todos que puderem sofrer repercussão.que puderem sofrer repercussão.

• Vínculo de conexão (nexo causal) Vínculo de conexão (nexo causal) entre o ato e o prejuízo, ou entre o ato e o prejuízo, ou incômodo.incômodo.

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os direitos de vizinhança podem se os direitos de vizinhança podem se apresentar como:apresentar como:

• ““restrições ao direito de propriedade, quanto restrições ao direito de propriedade, quanto à intensidade de seu exercício (CC, arts. à intensidade de seu exercício (CC, arts. 1277 a 1281), regulando seu uso anormal;1277 a 1281), regulando seu uso anormal;

• limitações legais ao domínio similares às limitações legais ao domínio similares às servidões (CC, arts. 1282 a 1296), tratando servidões (CC, arts. 1282 a 1296), tratando das questões sobre árvores limítrofes, das questões sobre árvores limítrofes, passagem forçada, passagem de cabos e passagem forçada, passagem de cabos e tubulações e águas; tubulações e águas;

• restrições oriundas das relações de restrições oriundas das relações de contigüidade entre dois imóveis (CC, arts. contigüidade entre dois imóveis (CC, arts. 1297 a 1313), versando sobre os limites 1297 a 1313), versando sobre os limites entre prédios, direito de tapagem e direito entre prédios, direito de tapagem e direito de construir.de construir.

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USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 – 1281):– 1281):

• estas limitações visam proibir estas limitações visam proibir comportamentos que ensejem o uso comportamentos que ensejem o uso anormal, ou mesmo, normal de um anormal, ou mesmo, normal de um direito que acarretem direito que acarretem interferências prejudiciais:interferências prejudiciais:– à segurança;à segurança;– ao sossego eao sossego e– à saúde dos vizinhos à saúde dos vizinhos através de atos:através de atos:– ilegais,ilegais,– abusivos ouabusivos ou– lesivos.lesivos.

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USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 – 1281):USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 – 1281):• ATO ILEGAL: ATO ILEGAL: O proprietário ou possuidor age O proprietário ou possuidor age

dirigido pela intenção de causar dano ou mesmo de dirigido pela intenção de causar dano ou mesmo de forma involuntária, não observando as regras gerais forma involuntária, não observando as regras gerais de conduta, cometendo, assim, um ato ilícito, devendo de conduta, cometendo, assim, um ato ilícito, devendo responder por este ato de acordo com o direito responder por este ato de acordo com o direito comum (CC, art. 186).comum (CC, art. 186).– Ex: proprietário que joga lixo no terreno do vizinho.Ex: proprietário que joga lixo no terreno do vizinho.

• Alguns autores (Dantas Jr., 2003; Farias e Rosenvald, 2007 Alguns autores (Dantas Jr., 2003; Farias e Rosenvald, 2007 denominam tais atos de interferência direta e os excluem dos denominam tais atos de interferência direta e os excluem dos conflitos de vizinhança, por terem as regras da conflitos de vizinhança, por terem as regras da responsabilidade civil para serem aplicadas).responsabilidade civil para serem aplicadas).

• ATO ABUSIVO: ATO ABUSIVO: O proprietário ou possuidor exercita O proprietário ou possuidor exercita o direito de maneira inconveniente, anormal, o direito de maneira inconveniente, anormal, exagerada, em desacordo com a sua finalidade social, exagerada, em desacordo com a sua finalidade social, configurando abuso de direito (CC, art. 1277);configurando abuso de direito (CC, art. 1277);

• ATO LESIVO: ATO LESIVO: Neste caso, o proprietário faz uso Neste caso, o proprietário faz uso ordinário do direito, sem exceder-se, mas, mesmo ordinário do direito, sem exceder-se, mas, mesmo assim, atinge a órbita de interesse de terceiro (CC, assim, atinge a órbita de interesse de terceiro (CC, art. 1279);art. 1279);

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USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 USO ANORMAL DA PROPRIEDADE (arts. 1277 – 1281):– 1281):

• É possível, ainda, em conformidade com É possível, ainda, em conformidade com o art. 1280, que o prédio vizinho seja o art. 1280, que o prédio vizinho seja exposto a perigo de dano iminente em exposto a perigo de dano iminente em decorrência da ruína de determinado decorrência da ruína de determinado imóvel. imóvel. – Neste caso o vizinho terá o direito de exigir Neste caso o vizinho terá o direito de exigir

a demolição ou a reparação do imóvel a demolição ou a reparação do imóvel danificado, exigindo, ainda, caução pelo danificado, exigindo, ainda, caução pelo dano iminente.dano iminente.

• Na mesma senda, o não uso ou a sub-Na mesma senda, o não uso ou a sub-utilização de um imóvel pode acarretar uso utilização de um imóvel pode acarretar uso anormal da propriedade, ensejando ao(s) anormal da propriedade, ensejando ao(s) vizinho(s) prejudicado(s) direito de ser(em) vizinho(s) prejudicado(s) direito de ser(em) assegurados contra eventuais danosassegurados contra eventuais danos

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Critérios de soluçãoCritérios de solução– A responsabilidade civil pelos danos de vizinhança é objetiva.A responsabilidade civil pelos danos de vizinhança é objetiva.

• Para determinar-se ou não a proibição de Para determinar-se ou não a proibição de interferências, deverão ser considerados, de acordo interferências, deverão ser considerados, de acordo com o § único do art. 1277:com o § único do art. 1277:– A natureza da utilização;A natureza da utilização;– A localidade do prédio, atendidas as normas de zoneamento;A localidade do prédio, atendidas as normas de zoneamento;– Os limites ordinários de tolerância dos moradores da Os limites ordinários de tolerância dos moradores da

vizinhança, bem como as necessidades especiais de alguns vizinhança, bem como as necessidades especiais de alguns vizinhos, que por motivos razoáveis mereçam especial vizinhos, que por motivos razoáveis mereçam especial atenção.atenção.

• Atendendo a tais requisitos, o Magistrado, a pedido Atendendo a tais requisitos, o Magistrado, a pedido do proprietário ou possuidor do prédio prejudicado:do proprietário ou possuidor do prédio prejudicado:– Fará cessar as interferências prejudiciais;Fará cessar as interferências prejudiciais;– Mandará pagar ao vizinho prejudicado indenização cabal, Mandará pagar ao vizinho prejudicado indenização cabal,

nos casos em que as interferências forem justificadas por nos casos em que as interferências forem justificadas por interesse público, sem, contudo, proibi-las; interesse público, sem, contudo, proibi-las;

– Ainda que determinar que sejam toleradas as interferências, Ainda que determinar que sejam toleradas as interferências, ordenará a sua redução, ou eliminação, a rogo do vizinho ordenará a sua redução, ou eliminação, a rogo do vizinho prejudicado, quando for tecnicamente possívelprejudicado, quando for tecnicamente possível

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Critérios de soluçãoCritérios de solução

• Além disso, o magistrado poderá ordenar a demolição ou Além disso, o magistrado poderá ordenar a demolição ou a reparação de prédio em ruína, e, ainda, que o seu a reparação de prédio em ruína, e, ainda, que o seu proprietário preste caução por dano iminente;proprietário preste caução por dano iminente;

• Por fim, pode ordenar que sejam ofertadas garantias ao Por fim, pode ordenar que sejam ofertadas garantias ao proprietário ou possuidor de prédio em que alguém tenha proprietário ou possuidor de prédio em que alguém tenha direito de fazer obras, a fim de garantir-lhes de prejuízo direito de fazer obras, a fim de garantir-lhes de prejuízo eventual.eventual.– em se tratando de prejuízo já efetivado, a solução pode ser em se tratando de prejuízo já efetivado, a solução pode ser

somente a ação indenizatória, não se afastando a hipótese de dano somente a ação indenizatória, não se afastando a hipótese de dano exclusivamente moral (Rito Sumário: CPC, 275, II, c);exclusivamente moral (Rito Sumário: CPC, 275, II, c);

– tratando-se de situação presente, o remédio processual adequado tratando-se de situação presente, o remédio processual adequado será a ação de obrigação de fazer ou não fazer com cominação de será a ação de obrigação de fazer ou não fazer com cominação de multa diária (astreinte) denominada de ação cominatória (CPC, multa diária (astreinte) denominada de ação cominatória (CPC, 287, vide ainda: CPC, 461. Sobre o cabimento de liminar: CPC, 287, vide ainda: CPC, 461. Sobre o cabimento de liminar: CPC, 461, § 3º. Tutela antecipada: CPC, 273. Cautelar: CPC, 798).461, § 3º. Tutela antecipada: CPC, 273. Cautelar: CPC, 798).

– No caso do art. 1280 do CC caberá a ação de dano infecto, cuja No caso do art. 1280 do CC caberá a ação de dano infecto, cuja medida judicial poderá variar de acordo com o estado da ruína do medida judicial poderá variar de acordo com o estado da ruína do prédio:prédio:

• Ordem de demolição: ruína imediata;Ordem de demolição: ruína imediata;• Realização de obras que evitem a ruína (reparatória);Realização de obras que evitem a ruína (reparatória);• Prestação de caução: mera eventualidade de um danoPrestação de caução: mera eventualidade de um dano

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DAS ÁRVORES LIMÍTROFESDAS ÁRVORES LIMÍTROFES (arts. 1282-1284) (arts. 1282-1284)

• A árvore, cujo tronco estiver na linha A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.aos donos dos prédios confinantes.

• As raízes e os ramos de árvore, que As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.pelo proprietário do terreno invadido.

• Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.este for de propriedade particular.

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DA PASSAGEM FORÇADA OU SERVIDÃO DA PASSAGEM FORÇADA OU SERVIDÃO LEGALLEGAL

(art.1285)(art.1285)•   O dono do prédio que não tiver acesso O dono do prédio que não tiver acesso

a via pública, nascente ou porto, pode, a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.judicialmente fixado, se necessário.

•   Sofrerá o constrangimento o vizinho Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem.se prestar à passagem.

• O mesmo dispositivo aplica-se ao O mesmo dispositivo aplica-se ao prédio dividido        prédio dividido       

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DA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕESDA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕES(1286-1287)(1286-1287)

• Mediante recebimento de indenização que atenda, Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.excessivamente onerosa.

• O proprietário prejudicado pode exigir que a O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita de modo menos gravoso ao instalação seja feita de modo menos gravoso ao prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à sua custa, para outro local do imóvel.sua custa, para outro local do imóvel.

• Se as instalações oferecerem grave risco, será Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.realização de obras de segurança.

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DAS ÁGUAS (1288-1292)DAS ÁGUAS (1288-1292)

• O dono ou o possuidor do prédio inferior é O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo;realizar obras que embaracem o seu fluxo;– a condição natural e anterior do prédio inferior a condição natural e anterior do prédio inferior

não pode ser agravada por obras feitas pelo não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior.dono ou possuidor do prédio superior.

• Quando as águas, artificialmente levadas Quando as águas, artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer.lhe indenize o prejuízo que sofrer.

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DAS ÁGUAS (1288-1292)DAS ÁGUAS (1288-1292)

• O proprietário de nascente, ou do solo onde O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores.remanescentes pelos prédios inferiores.

• O possuidor do imóvel superior não poderá O possuidor do imóvel superior não poderá poluir as águas indispensáveis às primeiras poluir as águas indispensáveis às primeiras necessidades da vida dos possuidores dos necessidades da vida dos possuidores dos imóveis inferiores; imóveis inferiores; – as demais, que poluir, deverá recuperar, as demais, que poluir, deverá recuperar,

ressarcindo os danos que estes sofrerem, se não ressarcindo os danos que estes sofrerem, se não for possível a recuperação ou o desvio do curso for possível a recuperação ou o desvio do curso artificial das águas.artificial das águas.

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SERVIDÃO LEGAL DE AQUEDUTOSERVIDÃO LEGAL DE AQUEDUTO((1293-1296)1293-1296)

• É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos.a drenagem de terrenos.

• proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais.jardins ou quintais.

• O aqueduto será construído de maneira que cause o menor O aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação.conservação.

• aqueduto não impedirá que os proprietários cerquem os imóveis aqueduto não impedirá que os proprietários cerquem os imóveis e construam sobre ele, sem prejuízo para a sua segurança e e construam sobre ele, sem prejuízo para a sua segurança e conservação; os proprietários dos imóveis poderão usar das conservação; os proprietários dos imóveis poderão usar das águas do aqueduto para as primeiras necessidades da vida.águas do aqueduto para as primeiras necessidades da vida.

• Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros poderão Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros poderão canalizá-las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante canalizá-las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então seriam necessárias para a condução das águas até o ponto então seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.de derivação.

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DOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS EDOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DO DIREITO DE TAPAGEM (1297-1298) DO DIREITO DE TAPAGEM (1297-1298)

• O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural;rural;

• Pode, ainda, constranger o seu confinante a Pode, ainda, constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.respectivas despesas.

• Os intervalos, muros, cercas e os tapumes Os intervalos, muros, cercas e os tapumes divisórios, tais como sebes vivas, cercas de arame divisórios, tais como sebes vivas, cercas de arame ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, até prova em contrário, pertencer a ambos os até prova em contrário, pertencer a ambos os proprietários confinantes, sendo estes obrigados, de proprietários confinantes, sendo estes obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a conformidade com os costumes da localidade, a concorrer, em partes iguais, para as despesas de concorrer, em partes iguais, para as despesas de sua construção e conservação.sua construção e conservação.

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DOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS EDOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DO DIREITO DE TAPAGEM (1297-1298) DO DIREITO DE TAPAGEM (1297-1298)

• As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco divisório, só podem ser que servem de marco divisório, só podem ser cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre proprietários.proprietários.

• A construção de tapumes especiais para impedir A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.obrigado a concorrer para as despesas.

• Sendo confusos, os limites, em falta de outro Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.indenização ao outro.

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

•O proprietário pode levantar O proprietário pode levantar em seu terreno as construções em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.regulamentos administrativos.

•proprietário construirá de proprietário construirá de maneira que o seu prédio não maneira que o seu prédio não despeje águas, diretamente, despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.sobre o prédio vizinho.

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

• É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.e meio do terreno vizinho.

• As janelas cuja visão não incida sobre As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as a linha divisória, bem como as perpendiculares, não poderão ser perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco abertas a menos de setenta e cinco centímetros.centímetros.

• O disposto não abrangem as aberturas O disposto não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, não maiores de para luz ou ventilação, não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte dez centímetros de largura sobre vinte de comprimento e construídas a mais de comprimento e construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.de dois metros de altura de cada piso.

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

• O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das águas da goteira, com dificultar, o escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.prejuízo para o prédio vizinho.– Se o proprietário se opuser no correr da obra, deverá Se o proprietário se opuser no correr da obra, deverá

intentar ação de nunciação de obra nova;intentar ação de nunciação de obra nova;– Se a obra é concluída, resta ao proprietário, no prazo de ano Se a obra é concluída, resta ao proprietário, no prazo de ano

e dia, após a sua conclusão, aforar ação demolitória ou ação e dia, após a sua conclusão, aforar ação demolitória ou ação negatória.negatória.

• O prazo estipulado no presente artigo é decadencial, O prazo estipulado no presente artigo é decadencial, contado da conclusão da obra, ou seja, da expedição contado da conclusão da obra, ou seja, da expedição do alvará de ocupação.do alvará de ocupação.

• Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, o Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, o vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade.claridade.

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

• Na zona rural, não será permitido levantar edificações Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho.a menos de três metros do terreno vizinho.

• Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver adstrita a alinhamento, o dono de um terreno pode adstrita a alinhamento, o dono de um terreno pode nele edificar, madeirando na parede divisória do nele edificar, madeirando na parede divisória do prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; mas terá de embolsar ao vizinho metade do valor da mas terá de embolsar ao vizinho metade do valor da parede e do chão correspondentes.parede e do chão correspondentes.

• O confinante, que primeiro construir, pode assentar a O confinante, que primeiro construir, pode assentar a parede divisória até meia espessura no terreno parede divisória até meia espessura no terreno contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce.primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce.

• Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé sem prestar não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé sem prestar caução àquele, pelo risco;caução àquele, pelo risco;

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

• O condômino da parede-meia pode utilizá-la O condômino da parede-meia pode utilizá-la até ao meio da espessura, não pondo em risco até ao meio da espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios, a segurança ou a separação dos dois prédios, e avisando previamente o outro condômino e avisando previamente o outro condômino das obras que ali tenciona fazer; não pode das obras que ali tenciona fazer; não pode sem consentimento do outro, fazer, na sem consentimento do outro, fazer, na parede-meia, armários, ou obras semelhantes, parede-meia, armários, ou obras semelhantes, correspondendo a outras, da mesma natureza, correspondendo a outras, da mesma natureza, já feitas do lado oposto.já feitas do lado oposto.

• Qualquer dos confinantes pode altear a Qualquer dos confinantes pode altear a parede divisória, se necessário reconstruindo-parede divisória, se necessário reconstruindo-a, para suportar o alteamento; arcará com a, para suportar o alteamento; arcará com todas as despesas, inclusive de conservação, todas as despesas, inclusive de conservação, ou com metade, se o vizinho adquirir meação ou com metade, se o vizinho adquirir meação também na parte aumentada.também na parte aumentada.

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DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR(1299-1213)(1299-1213)

• Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho, salvo as chaminés ordinárias e prejudiciais ao vizinho, salvo as chaminés ordinárias e os fogões de cozinha.os fogões de cozinha.

• São proibidas construções capazes de poluir, ou São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes.nascente alheia, a elas preexistentes.

• Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras que tirem ao poço ou à nascente de outrem a água que tirem ao poço ou à nascente de outrem a água indispensável às suas necessidades normais.indispensável às suas necessidades normais.

• Não é permitida a execução de qualquer obra ou Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras acautelatórias. obras acautelatórias. – O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos

prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras acautelatórias.acautelatórias.

– Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Seção é Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Seção é obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e danos.danos.

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O proprietário ou ocupante do imóvel é O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no obrigado a tolerar que o vizinho entre no

prédio, mediante prévio aviso, para:prédio, mediante prévio aviso, para:• Dele temporariamente usar, quando Dele temporariamente usar, quando

indispensável à reparação, construção, indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;divisório;

• Apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que Apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente;aí se encontrem casualmente;

• uma vez entregues as coisas buscadas pelo uma vez entregues as coisas buscadas pelo vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.imóvel.

• Proceder a limpeza ou reparação de esgotos, Proceder a limpeza ou reparação de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de cerca viva.e ao aparo de cerca viva.– Os danos ocasionados deverão ser ressarcidos.Os danos ocasionados deverão ser ressarcidos.