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Colégio Estadual Jayme Canet – Ensino Fundamental e Médio

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1 . IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Jayme Canet – Ensino Fundamental e Médio, localiza-

se na região central do Bairro Xaxim, no quadrante entre a rua: José Petroski,

Rua: Prof. Leonel Moro, Rua: Dom José Marello e Ana Aparecida Lopos Canet

S/Nº, tendo como mantenedor o Governo do Estado do Paraná.

2. OBJETIVOS

Construir a escola cidadã Jayme Canet a partir da busca pela melhoria das qualidade de ensino é o grande objetivo deste projeto. Como o

Projeto Político-Pedagógico é resultado dos anseios de toda comunidade

escolar, tanto sua construção quanto seu desenvolvimento dependem da

interação entre objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que

estabelece, através da reflexão, as ações necessárias a construção de uma

nova realidade.

Estes objetivos e prioridades são:

• Construir e reconstruir constantemente o Projeto Político-Pedagógico,

tendo como foco principal o pleno desenvolvimento do aluno,

assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania.

• Promover ininterruptamente o exercício de cidadania em todos os

segmentos da escola a fim de que a formação de cidadãos e escola

críticos, participativos, criativos e autônomos.

• Reconhecer no Projeto Político-Pedagógico uma oportunidade para

construir uma identidade própria.

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• Adequar constantemente o Projeto Político-Pedagógico do Colégio como

resultado da reflexão crítica da comunidade escolar, traduzindo

expectativas e registrando as ações necessárias para superação das

dificuldades e para os avanços no processo de ensino-aprendizagem.

• Definir meios que favoreçam o estudo, o debate pedagógico, a tomada de

decisões mais coletivas sobre a condução do processo de ensino-

aprendizagem e a revisão constante de sua organização interna.

• Priorizar sempre a qualidade de ensino, tendo como referência as

Diretrizes Curriculares da Secretaria de Estado Educação.

• Evitar a tradição burocrática da escola que cerceia e limita os ideais de

liberdade e autonomia.

• Redefinir as funções administrativas e pedagógicas a fim de evitar a

fragmentação do trabalho e valorizar a contribuição de todos os

profissionais da educação, quer docentes ou não, possibilitando a todos

de fato seu papel de formadores e dirigentes orgânicos do Colégio.

• Priorizar a gestão participativa do Colégio a fim de promover relações de

trabalho pautadas na solidariedade, reciprocidade, dialógica,

descentralizada do poder, emancipadora, transformadora e principalmente

ética.

Assim sendo, à luz das orientações legais , mas principalmente

atendendo as expectativas e os ideais de toda comunidade escolar que o

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Jayme Canet é concebido e

construído.

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4 - MARCO SITUACIONAL

Situada na zona sul da cidade de Curitiba, considerada área central do

bairro Xaxim, o Colégio fica próximo a paróquia mais antiga da região, assim

como do Seminário dos Padres Josefinos, que são os administradores da Igreja

local.

O Colégio Estadual Jayme Canet - Ensino Fundamental e Médio, iniciou

suas atividades em 28 de abril de 1964 com o nome de Grupo Escolar Jayme

Canet, sob o Decreto n.º 14.766 ( legislação vigente lei 4.024/61).

O Grupo Escolar Jayme Canet, situava-se na rua Francisco Derosso S/N-

bairro /Xaxim.

Autorização de funcionamento: em 23 de Dezembro de 1975, sob o

Decreto n.º 1.362, a Escola fica autorizada a funcionar como Estabelecimento de

Ensino de 1º grau, nos termos da Legislação vigente Lei Federal 5.692 de 11 de

agosto de 1971, como o nome de Escola Jayme Canet – Ensino de 1º Grau, no

do mesmo Município. Em 02 de Dezembro de 1981, através da Resolução n.º

2.876/81 estabelece-se o reconhecimento do Curso de 1º grau da Escola.

Seguem abaixo, os respectivos Atos Oficiais e as alterações ocorridas no

Colégio e outros.

• Decreto de Criação da Escola – 143.766 de 28.04.64;

• Decreto de Elevação da Escola – 5.147 de 08.05.64;

• Decreto de Denominação – 8.402 de 05.01.68;

• Portaria n. º61/74 – Aprovação de Plano de implantação de 5ª série

da Escola;

• Resolução Secretarial 526/93, autorização de Implantamento do 2º

grau Educação Geral em 24/03/93. Recebe então

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Reconhecimento do curso de Ensino Médio com o Parecer nº 483/98 de

05/03/98.

Ensino Médio Regular Organizado Em Bocos De Disciplina Ato Legal RES-

1673/2008 em 25/04/2008 e DOE 28/072008.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

93494/96 e a deliberação 003/98 do Conselho Estadual de Educação de 02/07/98

passou a denominar-se Colégio Estadual Jayme Canet – Fundamental e Médio.

O Colégio Estadual Jayme Canet atende hoje 2.494 alunos e estão

divididos em 54 Turmas, sendo :

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR

• 316 alunos de 5ª série: 9 turmas de 39 alunos em média;




ENSINO MÉDIO REGULAR ORGANIZADO EM BOCOS DE DISCIPLINA

• 366 alunos de 1ª série: BLOCO 01 e 02 - 10 Turmas de 39 alunos em

média;

• 325 alunos de 2º série: BLOCO 01 e 02 - 09 Turmas de 41 alunos em

média;

• 276 alunos de 3ª série: BLOCO 01 e 02 - 07 Turmas de 40 alunos em

média;

* A média de alunos por sala foi baseada no total de alunos matriculado em

todos os turnos. O periodo noturno tem um numero menor de alunos por sala

portanto, no periodo diurno temos salas super lotadas.

O horário de funcionamento está organizado em três turnos, sendo:

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• Manhã: das 07:25h às 11:50h, com o intervalo de 20 minutos, das 10:00h

às 10:20h.

• Tarde: das 12:55h às 17:20h, com intervalo de 20 minutos, das 15:30h às

15:50h.

• Noite: das 18:55h às 22:45 com um intervalo de 10 minutos, das 21:05 ás

21:15h.

O Colégio possui 3 blocos, sendo um Administrativo e 2 com salas de

aula. Conta com 25 salas, sendo que uma funciona como laboratório de química

e outra como laboratório de Ciências.

Bloco Administrativo contém:

01 sala da Diretoria Geral

03 salas atendimento pedagógico

1 sala dos Professores

01 sala de Almoxarifado

02 sala de hora permanência de professores

1 sala para funcionários

02 banheiros funcionários

01 cozinha

01 cantina para servir a merenda

01 dispensa para mantimentos

01 banheiro feminino com vasos sanitários

01 banheiro masculino com mictório e vasos sanitários

02 bebedouros

01 sala para material de limpeza

01 biblioteca

01 anfiteatro

01 refeitorio

01 cantinal (APMF)

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Bloco inferior:

15 salas de aula

01 depósito para materiais diversos

Bloco Superior:

11 salas de aula

01 sala de mecanografia e xerox

01 laboratório Física/Quimica

Conta ainda com:

02 canchas cobertas; (Futebol e Basquete)

01 cancha de vôlei

01 sala para material de Educação Física

01 sala de Educação Física

02 salas para projetos ( apoio Português e Matemática)

1 Secretária

02 arquivo morto

1 laboratório de informática com um banheiro

01 pomar

02 estacionamentos para professores e alunos

01 casa de caseiro.

As Equipes Administrativa e Pedagógica do Colégio Estadual Jayme Canet

é composto por:

• uma Diretora

• duas Diretora- Auxiliar

• uma Secretária,

• 07 Pedagogas

• 09 Auxiliares Administrativos

• 16 Auxiliares de Serviços Gerais

• 79 Professores

• 01 laboratorista

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Esta equipe é de suma importância para o sucesso do processo ensino-

aprendizagem, sendo assim, procura-se dar subsídios e estes, para que seu

trabalho seja de fato importante para a comunidade escolar.

O Colégio Estadual Jayme Canet – Ensino Fundamental e Médio atende

alunos do Ensino Fundamental e Médio, com idade aproximada entre 11 e 21

anos, compreendendo ainda um percentual pequeno fora da faixa etária. A

grande maioria dos alunos fora da faixa etária estão matriculados no período

noturno.

Os alunos são oriundos em sua maioria da classe social variada, de

origem étnica bastante diversificada. A grande maioria reside no bairro, possui

casa própria ou alugada, chega até o Colégio à pé, de ônibus ou de carro.

Existe ainda um percentual significativo de alunos de que mora em

bairros próximos como Boqueirão, Alto Boqueirão, Sítio Cercado e Bairro Novo.

Chegam até o Colégio através de transporte coletivo, carro, ônibus escolar e um

número reduzido de bicicleta. Estes alunos, apesar de condições econômicas

inferiores, procuram, segundo informações das próprias famílias, estudar no

Colégio Estadual Jayme Canet em função da segurança, disciplina e da

qualidade de ensino.

Os alunos pertencem à famílias compostas por pai, mãe e irmãos; pais

separados; pais solteiros; criados ou cuidados por avós, tios ou irmãos mais

velhos, havendo discreta predominância de família composta por pai, mãe e

filhos. Os aspectos comuns a todos os tipos de famílias é o número de

componentes que em geral não ultrapassa cinco elementos. Outra característica

comum é o fato de que na maioria delas todos os integrantes da família são

trabalhadores ativos e/ou possuem alguma renda.

Há ainda um percentual pequeno de alunos com dificuldades econômicas

extremas, que procuram ajuda financeira nos programas do governo e recebem

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assistência da APMF no que se refere ao suprimento de material escolar e

uniforme.

Embora o Colégio esteja bem localizado e a clientela não seja considerada

carente, existe o problema da segurança e violência, pois os alunos são muito

assediados por gangues de bairros e traficantes. Este fator tem gerado

preocupação entre pais e professores, que cada vez mais têm procurado a

instância colegiada para buscar alternativas de superação do problema.

Para a construção do Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual

Jayme Canet foram necessárias mobilizações de ordem governamental, de

ordem institucional, de ordem administrativa, de ordem pedagógica. Foram

necessárias também reflexões importantes sobre o real papel da escola na

sociedade, na construção dos cidadãos e, principalmente uma reflexão, ou

porque não dizer, uma séria avaliação sobre a forma como o Colégio Estadual

Jayme Canet vem cumprindo sua parte neste papel.

Neste processo de construção coletiva, do ano de 2004 a 2006,

aproveitando as reflexões sobre as diretrizes administrativo-pedagógicas da

SEED, ocorridos nas capacitações descentralizadas, foi possível promover vários

momentos especiais no próprio Colégio, reuniões com todos os envolvidos na

dinâmica do ensino e aprendizagem, alunos , pais , professores , funcionários em

que foi possível delimitar um diagnóstico da escola que temos e traçar linhas de

ação para construir a escola que queremos. O resultado deste trabalho

culminou, em meados de 2006, na elaboração deste texto.

Todo este processo de reflexão, justamente por envolver os diferentes

segmentos, trouxe à tona inúmeros conflitos. Foi possível perceber então, que

apesar de toda infra-estrutura do Colégio, de todos os recursos já citados neste

documento, muitos são os problemas que devem ser superados para que a

função social da escola realmente se cumpra e as finalidades da Educação se

efetivem com qualidade.

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Num primeiro momento foram levantados entre todos os segmentos do

Colégio os principais problemas e as sugestões do que deve ser mudado. A

dinâmica deste momento envolveu a reflexão da ESCOLA QUE TEMOS e da

ESCOLA QUE QUEREMOS nos aspectos patrimônio, administrativo e

pedagógico.

Após levantamento e análise das informações coletadas é possível

perceber que todos os segmentos reconhecem que a escola tem pontos

positivos importantes, mas que apesar deles muito deve ser realizado para que

haja avanços mais significativos no processo educativo com um todo.

A ESCOLA QUE TEMOS E A ESCOLA QUE QUEREMOSEm relação ao Patrimônio e Estrutura foi possível perceber que os

segmentos reconhecem que o Colégio conta com um considerável número de

equipamentos e instalações como: biblioteca, quadra poliesportiva

coberta,cancha de areia, sala de jogos, pátio amplo e area verde, auditório,

refeitorio, laboratório Quimica/Fisica, Informática retro projetores, TVs, vídeos,

fotocopiadora, data show, DVS, computadores. No entanto, identificam, neste

mesmo cenário, problemas de conservação quando citam salas de aulas e

banheiros pequenos para o número de alunos, a necessidade da aquisição de

mais material pedagógico, esportivo e de pesquisa, instalação de torneiras no

Bloco Inferior, de bebedouros, filtros e/ou água mineral nas salas, construção

de salas extras para trabalhos em grupo, instalação de catracas, ampliação

do acervo da biblioteca e videoteca, revisão da instalação elétrica

(principalmente das tomadas),, aquisição de armários individuais para os

alunos.

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Em relação ao aspecto Administrativo do Colégio foi possível identificar

problemas a serem superados como: falta de inspetores, número insuficiente

de auxiliares de serviços gerais e falta de segurança. São propostas as

seguintes ações: instalação de uma enfermaria e contratação de um auxiliar

de enfermagem com curso específico, contratação de funcionários técnico-

administrativos, auxiliares de serviços gerais, um profissional da Informática

para acompanhar os alunos e professores no uso do laboratório, liberação do

patio e quadras poliesportivas do colégio, aos finais de semana para prática de

praticas esportivas com profissionais. presença mais atuante da Patrulha

Escolar, trabalho efetivo do Grêmio Estudantil, No aspecto Pedagógico, foram considerados positivos, a Direção, a

biblioteca e a forma de distribuição dos livros didáticos aos alunos. Críticas

foram feitas em relação ao grande número de alunos indisciplinados e à

pouca participação dos pais no acompanhamento dos mesmos, fatores estes

que são primordiais para o bom desenvolvimento do processo educativo.

Houve reclamação ainda da falta de Pedagogos, inclusive durante o recreio

para atendimento. Quando se trata da Escola que queremos, todos os

segmentos deixam transparecer a necessidade urgente de mudança.

Solicitam professores que expliquem melhor e atendam com mais respeito os

alunos, resgate da autoridade do professor a fim de garantir a disciplina,

mudança no quadro de professores com a contratação de professores novos

e com novas metodologias, contratação de professores substitutos,

implementação de projetos, oferta de cursos e atividades extra-classe como

dança e xadrez, recreio organizado e com música, gincanas , separação de

lixo, horta e pomar, jornal ou rádio escolar, solicitam ainda ampliação do

horário da bilblioteca e do acervo dos livros que podem ser emprestados.

Como é possível observar no quadro anterior, a síntese do desejo imediato

de todos os segmentos, nos remete à necessidade de reflexões mais profundas

pois, para a implementação de algumas das mudanças sugeridas, não basta

apenas uma reorganização interna. Há a necessidade de recursos financeiros

dos quais o Colégio não dispõe do suprimento de pessoal por parte do Estado.

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Diante deste panorama, na sequência dos trabalhos sobre a

realidade do Colégio Estadual Jayme Canet, se fez necessária uma reflexão

sobre sistema de ensino, consepções de educação e questões de ordem

conjuntural a fim de facilitar a melhor compreensão das relações e conflitos

ocorridos tanto na educação como um todo, como no cotidiano do Colégio em

sua prática educativa.

Para ilustrar esse desejo segue síntese da tabulação dos trabalhos

realizados com toda comunidade a respeito de conceitos importantes para o

desenvolvimento do processo.

SUJEITOResponsáveis, críticos,

atuantes, transformado-

res, participativos e mo-

tivados, solidários e

comprometidos

ESCOLA

Desenvolve conceitos éticos,

morais, religiosos e sociais

respeitando o profissional que

nela trabalha; que seja crítica,

atuante, participativa com

profissionais que também

tenham este perfil.

CULTURA

Respeitar diferenças

culturais, valorizar a nacio-

nal e priorizar as nossas

raízes culturais, respeitan-

do e valorizando o ser

humano e a natureza.

SABERES

Necessidade de des-

pertar e resgatar o ins-

tinto investigativo, moti-

vação e valores para

conseguir melhor traba-

lhar os saberes elabo-

rados bem como o dire-

cionamento científico

que vem se desen-

volvendo ao longo dos

tempos fazendo paralelo

( antes e depois ) tradi-

cional e moderno .

EDUCAÇÃOQue torne o cidadão cons-

ciente, crítico. Educação para

a cidadania. Que desenvolva

conhecimentos técnicos e

científicos, capaz de levar a

atitudes conscientes, humani-

zadoras na sociedade.

CONHECIMENTO

Conteúdos específicos de

forma articulada, traba-

lhados com intencionali-

dade, valorizando trabalho

em grupo com caracte-

rísticas próprias. Que valo-

rize o coletivo, que possibi-

lite o equilíbrio entre co-

nhecimento científico e

senso comum. Observar o

que é relevante segundo o

interesse do aluno e da

comunidade.

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SOCIEDADEMais agradável, com

cidadãos atenciosos,

pacientes. Que, ao ser

pacífica, valorize a

solidariedade e a

responsabilidade. Que

não deixe de ser ampla e

aberta a novos diálogos.

Que seja capaz e

comprometida com suas

obrigações. Que

promova o resgate e

valorização do patrimônio

histórico.

AVALIAÇÃOValorização do raciocínio

e a articulação do

conhecimento. Promoção

de atitudes éticas,

valorizando esforço

pessoal e grupal

(coletivo). Valorização

das capacidades

cognitivas, sócio-

comunicativas. Contínua,

cumulativa, diagnóstica e

formativa.

PODER Honestidade e trans-

parência. Justiça.

Sanções adequadas a

cada conflito com

autonomia plena da

escola. Acabar com o

autoritarismo, atendendo

necessidades de uma

gestão mais participativa.

A análise destas referências empíricas, demonstram a concepção de

sociedade/mundo/cultura, de conhecimento/escola e de cidadão/homem que se

deseja construir , bem como deixam transparecer as mudanças mais

necessárias a serem implementadas por este Projeto Político-Pedagógico.

Para que a realização destes desejos ocorra de forma mais significativa é

preciso reflexão teórica que sustente na mesma linha de pensamento as ações

necessárias às mudanças.

Sendo que a cidadania é a mola mestra do trabalho educativo do ponto

de vista legal, o Colégio Estadual Jayme Canet – Ensino Fundamental e Médio,

enquanto instituição pública de ensino, inserida no contexto sócio econômico e

cultural da sociedade brasileira que reflete os conflitos entre o ideal e o real , faz

das suas dificuldades, o início da luta para a superação dos mesmos pois tem

como anseio a construção de um mundo mais justo com cidadãos críticos,

criativos e autônomos e com uma escola com as mesmas características ou seja

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anseia por Construir a escola cidadã Jayme Canet a partir da busca pela melhoria das qualidade de ensino.

5 - MARCO CONCEITUAL

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu

art 2º a grande finalidade da Educação Nacional é “ o pleno desenvolvimento

do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para

o trabalho”. No art. 22 afirma que “a Educação Básica, tem por finalidades

desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho”.

Lembrando que: exercício de cidadania pressupõe além da fruição de

todos os direitos garantidos pela legislação, a participação política de todos na

definição dos rumos que serão assumidos pela nação e que se expressa não

apenas pela escolha de representantes políticos e governantes, mas também na

participação em movimentos sociais, no envolvimento com temas e questões da

nação e em todos os níveis da vida cotidiana.

É importante portanto que a educação, qua a escola se posicione na

frente da luta contra as exclusões sociais de toda ordem, contribuindo para a

promoção e integração de todos, voltando-se desta forma para a construção da

cidadania, de uma sociedade mais justa e digna.

Segundo Lígia Regina Klen “ o homem é aquilo que ele vive e a sua

forma de vida depende de como homens, em conjunto, estão produzindo essa

vida. A este conjunto de homens, produzindo a vida de uma determinada

maneira, ou seja, vivendo de determinada maneira chamamos de sociedade”

( KLEN, Lígia Regina. História: uma concepção de homem, uma concepção de

educação ). É sabido que hoje os homens , em conjunto, estão produzindo uma

sociedade extremamente competitiva, excludente e violenta, calcadas nos ideais

do neo-liberalismo. Os reflexos dessa forma de pensar o mundo, de pensar as

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relações comerciais e porque não dizer de pensar as relações sociais atingem

diretamente relações na escola desde a finalidade da educação, passando

pelas relações de ensino e aprendizagem até as relações de poder.

A escola hoje, reflete os conflitos existentes na sociedade, o que faz com

que o cumprimento de sua função social fique prejudicada. Em contrapartida a

estes conflitos dá respostas aos desafios que encontra. É necessário portanto

romper com a estrutura dominadora e alienante imposta pelas condições sociais

e isto implica em assumir uma concepção pedagógica que parta da compreensão

da realidade humana na sua totalidade, tendo como pressuposto fundamental o

caráter histórico do homem.

A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na

história, se faz na medida de sua conscientização, a qual implica a

desmistificação. Daí a necessidade de um trabalho humanizante, consistindo a

conscientização num processo de tomada de consciência crítica de uma

realidade que se desvela progressivamente.

Parafraseando Maria da Graça Nicoletti Mizukami, durante o processo de

transição pelo qual a sociedade pode passar, em virtude das mudanças

econômicas e/ou políticas , o caráter dominador e alienante desta sociedade dá

lugar progressivamente a um dinamismo que se apresenta em todas as

dimensões da vida social, emergindo assim as contradições , provocando

conflitos e os velhos modelos da sociedade passam a não serem mais válidos,

quando as massas se constituem em presença histórica que surge. As etapas de

transição dessas sociedades são caracterizadas por períodos históricos, que são

os mais problematizadores e os mais criativos. (MIZUKAMI, Maria da Graça.

Ensino: As abordagens do processo. p 90 )

Ao final deste processo espera-se portanto uma sociedade mais

democrática, justa, pacífica e igualitária.

A realidade é constituída pelas relações que se estabelecem entre os

homens, em sociedade, num esforço conjunto de organizar seu modo de vida.

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Nesse contexto, o sujeito se insere no processo das relações sociais

constituindo-se em síntese dessas relações.

O processo de constituição da dimensão humana do sujeito implica a

aquisição dos conhecimentos de uma sociedade. Esses conhecimentos, podem

ser chamados também de conteúdos significativos por terem significado no

processo de produção da realidade e por remeterem à compreensão do modo de

constituição dessa realidade . Assim sendo , resgata-se a historicidade dos

conteúdos. É o reconhecimento de que o conteúdo ( toda experiência humana) é

temporal, tem ritmo histórico no seu avanço que está atrelado ao projeto de

sociedade em que se insere. O conhecimento, ou melhor o conteúdo é a

categoria de análise mais importante para a organização curricular . E desta

forma para que a escola cumpra com sua finalidade de desenvolver o educando,

assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania, o

conteúdo, o conhecimento historicamente produzido é categoria importante a ser

priorizada na construção de qualquer projeto político-pedagógico.

A forma da escola tratar este conhecimento/conteúdo é fundamental para

que a intencionalidade do ato de ensinar se efetive no processo pedagógico.

Neste processo a mediação é tida como articulação entre a prática social global

e a experiência social do aluno.

É na escola, na sala de aula que evidencia-se a intencionalidade do ato

de ensinar, com destaque para o professor como aquele que tem a função

social de possibilitar ao aluno a aquisição dos conteúdos selecionados pela

escola e que representam a essência humana que o aluno não conhece. Essa

mediação é essencial no processo de ensino aprendizagem para que a aquisição

dessa experiência humana se dê na forma de compreensão do processo de

produção da realidade. É na escola, no contato com o professor com o aluno que

se processa essa mediação. O trabalho da escola, do professor é, portando,

intencional.

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É na escola que são sistematizadas as possibilidades de apropriação

dos fatos humanos gerados no interior da prática social global. Para isso é

necessário que se tenha compreensão de como o aluno aprende. Numa

concepção histórica, a consciência não é inata. A consciência humana, assim

como tudo o que constitui a realidade, são produções sociais. Essa concepção

parte do pressuposto de que tudo que constitui a realidade humana tem origem

nas relações sociais. Essa origem não está na idéia nem na matéria. Estas são

dimensões indissociáveis da mesma realidade humana.

No processo pedagógico de ensino e aprendizagem, o exercício dessas

relações sociais deve constituir-se no fundamento básico desse processo: no

ambiente de sala de aula, aquele que ensina deve instigar o raciocínio daquele

que aprende através de questões que possam levá-lo a refletir sobre os

conteúdos propostos, questionando, investigando, explicando os temas que lhe

são apresentados, desenvolvendo assim sua capacidade de compreensão dos

fatos humanos produzidos na prática social.

Só desta forma é possível portanto construir uma escola critica e

autônoma o suficiente a ponto de assumir seu papel de emancipadora e

transformadora.

E, portanto, nesta perspectiva histórica de se conceber a educação, o

conhecimento e a função da escola, nada mais justo do que encaminhar o

processo de avalição sob a mesma ótica. Visto que o conhecimento é uma

construção histórica, produto da interação entre os homens, é preciso que os

critérios e os métodos de avaliação converjam também para esta perspectiva. A

avaliação não pode ser entendida somente como um instrumento burocrático da

escola.

A avaliação é um processo contínuo na prática educativa, que deve ser

construído pelo coletivo escolar de forma a dar pistas concretas do caminho que

o aluno está fazendo para se apropriar do conhecimento, bem como para avaliar

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se os encaminhamentos adotados estão adequados e garantem que os

conteúdos trabalhados sejam significativos para os alunos.

“ A avaliação contínua da aprendizagem dos alunos e da organização do saber

escolar são dimensões indissociáveis no processo de avaliação na escola.

Assim, avaliar o grau de domínio das noções ensinadas, em cada área do

conhecimento, por parte dos alunos, só tem sentido se servir de parâmetros para

a revisão do próprio saber escolar e da condução pedagógica do professor.

Frente aos resultados da aprendizagem dos alunos, o professor deve se

perguntar se o ensino da forma como está conduzido, é consequente para a

aprendizagem dos alunos. Esta pergunta deve ser o norte das decisões

pedagógicas na escola. O grande desafio é ensinar bem; ordenar o reordenar o

ensino e o dia-a-dia da escola e do professor ” (Currículo Básico para a escola

Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990. p 17 ).

Numa perspectiva histórica, o homem é a síntese das relações sociais que

vive. Essa relação entre homem-mundo, sujeito-objeto é imprescindível para

que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis, autônomo no

seu pensar e no seu agir. Sendo assim não existem senão homens concretos

situados no tempo e no espaço, inseridos num contexto sócio-econômico-

cultural-político, enfim, num contexto histórico.

Considerando-se esta inserção, a educação para ser válida, deve levar em

conta necessariamente tanto a vocação ontológica do homem ( vocação de ser

sujeito ) quanto as condições nas quais ele vive ( contexto),

Os homens chegarão a ser sujeitos, ou melhor, cidadãos, através da

reflexão sobre seu ambiente concreto, sobre sua realidade social: quanto mais

eles conhecem e refletem sobre a realidade, sobre sua própria situação, mais se

tornam progressiva e gradualmente conscientes, comprometidos a intervir na

realidade para mudá-la.

Nesta perspectiva, a ação educativa deve promover o próprio homem e

não ser instrumento de ajuste à sociedade. A ação educativa deve promover a

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consciência crítica, cujas características permitem ao homens cada vez mais

assumir seu papel de cidadãos, escolhendo, decidindo, libertando-se enfim.

6 MARCO OPERACIONAL

Como resultado da construção coletiva sobre inovações pedagógicas

envolvidas em praticas educativas democráticas, e cujas finalidades são de promover

uma educação vinculada ao conceito de aprendizagem entendendo ritmos e contextos

sociais diferentes, faz-se necessário para a consecução da meta proposta

desenvolver ações concretas que poderão ser efetivadas em dois anos.

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BIBLIOTECA - Manter a estrutura,

ampliando seu acervo

sempre que necess-

ário e à medida do

possível.

• Treinamento de bibliotecários

pela SEED, para melhor

atender os alunos e organizar

o ambiente e os materiais.

• Divulgação do horário de

atendimento da Biblioteca

através de cartazes e bilhetes

na agenda escolar.

• Estabelecimento de horários

de leitura, por turmas, na

disciplina de Língua Portu-

guesa.

• Aquisição de novas obras

literárias e de pesquisa, com

recursos da APMF/PDDE e

outros.

• Campanha de doação de

livros.

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LABORATÓRIO DE

INFORMÁTICA- Utilizado como fer-

ramenta, disponivel a

todas as disciplinas me-

diante apresentação de

encaminhamento meto-

dológico.

• Agendamento de horário

privilegiando aulas bimestrais

por turma, com

acompanhamento de

profissional auxiliando os

professores e os alunos.

• Participação dos professores

em capacitações específicas

para uso de laboratório de

informática.

• Aquisição de softwars

educacionais de acordo com

indicação da SEED e dos

professores.

•SALAS DE AULA - Adaptar salas de aula

para a disciplina de Artes

com materiais para de-

senho , pintura, modela-

gem, artes cênicas, bem

como para aulas teóricas

e realizar dinâmicas em

grande grupo.

- Reorganizar todas as

salas, otimizando a

utilização do espaço e

dos materiais.

• Adaptação de uma sala de

aula em espaço multi-uso,

com colocação de pia, mesas

grandes e materiais para

aulas de Arte.

20


ESRTURA

FÍSICA

SALA DE ESTUDO E

HORA ATIVIDADE

- Aprimoramentoe

manutenção dos

estudos dos

docentes.

Manter a organização da sala

específica para estudo dos

professores em hora atividade ,

proporcionando materiais peda-

gógicos e de apoio à pesquisa do

professor, tais como: livros,

jornais, vídeos, revistas e um

computador com acesso à Internet.

ES

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G

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C

A

EDUCANDO: Sujeito

Cidadão

- Traçar linhas de

ação numa atividade

com todos os setores

da escola, facilitando

o desenvolvimento

in-tegral do educando

e do processo

educativo e criar

situações que exijam

do aluno, op-ções

que os tornem

conscientes, trans-

formadores, participa-

tivos, motivados e

comprometidos, reali-

zando projetos dife-

renciados por disci-

plina ou área.

Criação de grupos de

professores (voluntários) para

trabalhar em projetos de

resgate de auto-estima dos

alunos, o respeito, o valor da

família, da solidariedade, do

cuidado com o corpo e cuidado

com a limpeza do Colégio.

21


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A

FORMAÇÃO PERMANENTES

DO EDUCADOR:

- Promover práticas

avaliativas que

possibilitem ao

profissional da

educação

compreender seu

papel de formador de

cidadãos e de

construção de uma

escola cidadã.

• Capacitação de

professores através dos

cursos, por área do

conhecimento,

promovidos pela SEED.

• Promoção de cursos,

palestras e encontros no

próprio Colégio, com

profissionais qualificados

e com idéias inovadoras

e interessantes. APOIO

PEDAGOGICO- Promover o

acompanhamento per-

manente aos profes-

sores a fim de dis-

cutir, avaliar e apri-

morar constantemente

a prática pedagógica.

• Estudos e leitura

orientada de documentos

em hora atividade, com

acompa-nhamento da equipe

peda-gógica

• Planejamento:

elaboração readaptação do

mesmo sempre que

necessário, com

acompanhamento da equipe

pedagógica

• Técnicas de grupos ofere-

cendo dinâmicas e táticas

de encaminhamento meto-

dológicos com acompa-

nhamento da equipe peda-

gógica.

• Organização, pela equipe

pedagógica, direção e

professores de um espaço

adequado para realização

da Hora-Atividade.

22


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A

SABERES E SABERES

- Despertar e

resgatar o instinto

investigativo / Moti-

vação (valores) para

melhor conseguir tra-

balhar os saberes

elaborados e seu di-

recionamento cien-

tifico que vem se

desenvolvendo ao

longo dos tempos.

Dando continuidade

a projetos já desen-

volvidos no Colégio

como: Fera, Cons-

ciência, Semana

Cultural e Esportiva,

Segundo Tempo,

Folhas.

• Promoção de Semana

Cultural e Esportiva com

atividades culturais e inter-

disciplinares bem elabo-

radas, observando quanti-

dade e qualidade.

• Colocação de cestas de

lixo diferenciadas por co-

res, para separação de di-

ferentes tipos de lixos

recicláveis.

• Participação efetiva nos

projetos e propostas go-

vernamentais, Fera, Cons-

ciência, Segundo Tempo,

Folhas.

AVALIAÇAO - Avaliar e discutir o

sistema de avaliação

vigente na escola,

embasado nas orien-

tações do contexto

legal (LDB) .

- Diminuir o índice de

reprovação.

• Re-elaboração sempre

que necessária do

sistema de avaliação,

aprimorando o Regi-

mento Escolar, tendo

como foco a avaliação

formativa.

23


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A

RECUPERAÇÁO - A Recuperação de

Estudos, destinada

ao aluno com apro-

veitamento Escolar

insuficiente, será

realizada concomi-

tatemente no de-

correr do período le-

tivo, visando me-

lhoria do aprovei-

tamento Escolar e

aperfeiçoamento do

currículo.

Será desenvolvida

com metodologias

específicas,

correspondentes as

características das

dificuldades de

aprendizagem de-

monstradas pelos

alunos.

• A Recuperação de Estudos

é oferecida aos alunos,

concomitantemente ao pe-

ríodo letivo através de revi-

sões constantes dos conteú-

dos programáticos explicita-

dos no Planejamento Anual

de cada disciplina e seguirá

os seguintes critérios:

I. Os conteúdos ministrados

serão recuperados após

cada avaliação, por meio de

metodologia diferenciada a

todos os alunos que não

atingirem 100% de aprovei-

tamento.

II. Será realizada, bimes-

tralmente, nova aferição dos

conteúdos já recuperados

através de instrumento de

avaliação pré-definido pela

Equipe Pedagógica.

III. A nova aferição dos

conteúdos já recuperados

terá o valor 10,0(dez vírgula

zero) e caráter substitutivo,

prevalecendo a maior nota.

24


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O

G

I

G

A

CONSELHO DE CLASSE

PARTICIPATIVO

- Transformar a

Reunião de Conse-

lho de Classe num

momento pedagó-

gico realmente si-

gnificativo no pro-

cesso de ensino-

aprendizagem, a

partir da rede-

finição constante de

suas finalidades e

características con-

tribuindo, assim pa-

ra a melhoria deste

como um todo.

• Realização de pré-conse-

lhos para a efetivação da

participação dos alunos,

e professores;

• Desenvolvimento de Côn-

selhos de Classe mais

objetivos e focados no

processo de ensino-

aprendizagem, com identi-

ficação das dificuda-

des levantamento de pro-

postas de superação.

RELACIONAMENTO - Atender alunos

com problemas de

relacionamento

tanto com colegas

quanto com

professores e

outros profissionais

da escola.

• Realização de acom-

panhamento pedagógico

dos alunos com dificu-

ldades de relaciona-

mento com outros alunos

e mesmo com professo-

res, pelo pedagogo

através da promoção de

estudos e atividades e

aconselhamentos que

facilitem a superação da

dificuldade.

25


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VALORIZANDO O SER HUMANO

- Promover um ciclo

de palestras desen-

volvendo um traba-

lho de auto estima

para alunos, pais,

professores e fun-

cionários para me-

lhor compreenderem

a relação prática

social e educação.

- Promover a inclu-

são de alunos com

necessidade educa-

cionais especiais.

• Estabelecimento de um

cronograma de reuniões

específicas para: - pais,

alunos, professores, fun-

cionários Com pales-

trantes contratados pela

APMF ou encaminhados

pela SEED

• Realização de matrícula

de crianças e adoles-

centes com necessidades

educacionais especiais,

sem qualquer forma de

descriminação.

• Formação e capacitação

dos profissionais que

trabalham no Colégio so-

bre inclusão e o trabalho

com crianças e ado-

lescentes com neces-

sidades especiais.

26


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DISCIPLINA ESCOLAR:

- Oferecer aos pais e

alunos palestras, res-

gatando valores e

articulando a questão

disciplinar e rela-

cionamento humano.

- Continuar os

registros e ações já

desenvolvidas pela

escola.

• Realização de

reuniões com os pais para

repasse das informações

relativas ao

desenvolvimento do aluno

sempre que necessário.

• Realização de palestras

para os pais sobre limites,

hábitos de estudo,

sexualidade.

• Realização de palestras e

dinâmicas com os alunos

para articular reflexões

sobre disciplina e

responsabilidade.

• Efetivação dos

registros e

encaminhamentos

descritos no Regimento

Escolar.

27


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C

A

ESTAGIO – NÃO OBRIGATÓRIO

-Acompanhamento

pedagógico durante o

contrato e em con-

formidade com a Lei

de Estagio.

• Acompanhamen

to pela pedagoga

supervisora de estagio

nomeada pelo

Estabelecimento.

Alem dessas ações o Colégio Estadual Jayme Canet pretende continuar

atuando com projetos já existentes que vem causando satisfação no âmbito

escolar, sendo alguns instituídos pela SEED e outros pela APMF do Colégio :

• Viva Escola

• Fera

• Semana Cultural e Esportiva

• Sala de apoio

• Patrulha Escolar

• Recuperação de Valores eticos e cidadania

• Mais Educação

• Celem

7 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A construção coletiva de uma estrutura administrativa e pedagógica é a

realidade do Colégio Jayme Canet. Nela projeto Político Pedagógico marca

autonomia na escola.

28


Considera-se que, organizar a escola é tarefa dela mesma, é um processo

que se constrói cotidianamente, e que se orienta pela intencionalidade das

propostas e das praticas pedagógicas.

A avaliação constante, realizada paralela ao processo de execução do

projeto. Utilizando-se instrumentos próprios, e sempre que se tiver necessário a

discussão a partir dos resultados oferecidos.

Uma avaliação continua, progressiva, cooperativa e abrangente, tendo em

vista, que não existe na construção do Projeto Político Pedagógico da escola um

ponto final senão, ponto de partida sempre renovados, ritualizados e ampliados

em sintonia com a sociedade vigente numa incessante busca de novos

significados á pátria pedagógica escolar.

7.1 - CRONOGRAMA - AVALIAÇÃO – 2009/2010

29


8 - ARTE

1 – APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

30

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

Leitura, discussão e reescrita do Projeto Político-Pedagógico;

X

Encaminhamneto ao NRE-Curitiba para apreciação e aprovação;

X

1ª Avaliação do Projeto Político-Pedagógico para re-adequação se necessário;2009/2010

X

Reunião para discussão e avaliação do Projeto Político-Pedagógico e re-adequação para o 2º semestre;2009/2010

X

Exposição de Metas atingidas;2009/2010 X

Propostas de todos os segmentos da Comunidade escolar para a realimentação do Projeto Político-Pedagógico/2010;

X


a) CONCEPÇÃO

Quando buscamos definir um novo papel para a Arte na escola, é

importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da diversidade teórica

relacionada a ela. Não há um dizer único e universal sobre a Arte e, portanto,

estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para

sustentar nossas propostas curriculares e metodológicas.

Tendo como referencial as Diretrizes Curriculares e visando pensar o

aluno como um sujeito histórico e social, a disciplina de Arte para o Ensino

Fundamental tem como elementos basilares, a arte e a cultura e a arte e a

linguagem. No Ensino Médio são apontadas três interpretações fundamentais da

arte: arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e trabalho criador. Estas

abordagens da arte, norteiam e organizam a metodologia, a seleção dos

conteúdos e a avaliação na prática escolar.

As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são conseqüência do

momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações sócioculturais,

econômicas e políticas. Da mesma forma o conceito de arte implícito ao ensino é

também influenciado por essas relações, sendo fundamental que seja

problematizado para a organização de uma proposta de diretrizes curriculares.

As concepções presentes no senso comum, identificam-se no campo de

estudos da estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte: a

mimeis e a representação; a arte como expressão e o formalismo. Essas teorias

pretendem definir um conceito fixo e único sobre a arte, defendem a idéia de que

existe uma essência, ou seja, propriedades essenciais comuns a todas as obras

de arte e que somente nelas se encontram.

Compreender o papel da teoria estética não é concebê-la como uma

definição, mas sim como uma referência para o pensar a arte e o seu ensino, que

gera conhecimento articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-históricos.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA

31


O principal objetivo é o de assegurar o desenvolvimento da imaginação e

autonomia do mesmo. A realização pessoal acontece a partir de atividades de

expressão artística que apelam para a imaginação e para a criatividade, partindo

do pressuposto de que o conhecimento é inato.

• O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artísti-

co em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a

percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e

sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, pala-

vras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou no

teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

• O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo

criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto

artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas resultan-

tes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberem específicas a partir

de experiência com materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos

constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.

• Conhecimento contextualizado: O contexto é o conhecimento estético e

artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com

o conhecimento sistematizado em arte. Outra dimensão do contexto é o es-

tudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte. Este

contexto deve ser compreendido como resultado de experiências sociais dos

sujeitos históricos produtores do conhecimento.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2.1 - Ensino FundamentalTemos na disciplina de Arte, para Ensino Fundamental, os Conteúdos

Estruturantes: Elementos Básicos das Linguagens Artísticas, Produções/ Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.

• Elementos Básicos das Linguagens Artísticas: Esse conteúdo

estruturante estará presente em todas as linguagens artísticas,

32


desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas. O

artista/autor organiza esses elementos da(s) linguagem(s), visando a

criação artística; gerando signos que possibilitam a interpretação para o

espectador/fruidor.

• Produções/Manifestações Artísticas: Esse conteúdo estruturante

também vai estar presente em todas as linguagens artísticas,

configurando-se na organização e articulação dos elementos básicos das

mesmas na forma de composição, improvisação ou interpretação, ou seja,

nas produções/manifestações percebidas pelos sentidos humanos.

• Elementos Contextualizadores: Ampliam e aprofundam a apreensão do

objeto de estudos. Abrangem a contextualização histórica (social, política,

econômica e cultural), autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas,

as várias correntes artísticas e as relações identitárias

(local/regional/global) tanto do autor, como do aluno com a obra.

2.2 - ENSINO MÉDIOÉ consenso entre os professores de Arte do Ensino Médio, que o currículo

deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao

conhecimento sistematizado de arte. A proposta consiste em o professor

trabalhar com o conhecimento de sua formação (Artes Visuais, Teatro, Música ou

Dança), ter a possibilidade de fazer relações com os conhecimentos das outras

áreas de arte e proporcionar ao aluno uma compreensão da totalidade da

mesma, numa perspectiva de abranger o conhecimento em arte produzido pela

humanidade.

Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os

elementos formais, a composição, os movimentos e períodos o tempo e espaço .

• Elementos formais: Como o próprio nome diz, relaciona com os

elementos básicos da cultura e da matéria prima para a produção

artística. Podemos citar a cor a sua importância para a pintura, a linha e

33


e sua função expressiva no desenho e na gravura. O arte educador tem

a necessidade de conhecer os elementos formais que servirão de

articuladores na organização do planejamento e do seu desempenho

diante do educando.

• Composição: Está relacionado com a organização dos elementos

formais de cada área de arte. No campo das artes visuais esses

elementos formais se apresentam através da linha, planos, cor, volume,

luz e sombra.

• Movimentos e períodos: Refere-se a História da Arte conteúdo que

tem como objetivo refletir sobre os fatos históricos, culturais e sociais.

Esses conteúdos faz permitir ao educando uma aproximação dos fatos

artísticos diante dos conceitos históricos.

3 - Conteúdos Específicos

34


ARTES

VISUAIS

• Imagem (forma, luz • Imagens

bidimensionais/

tridimensionais/

virtuais

Contextualização histórica;

utores/artistas; Gêneros;

Estilos; Técnicas, Correntes

artísticas; Relações identi-

dárias locais/ regionais/

globais.

MÚSICA

• Som (sucessivos,

simultâneos, qualidades,

estruturas musicais).

• Composições

musicais;

Improvisações

musicais;

Interpretações

musicais.

Contextualização histórica;

Autores / artistas; Gêne-

ros; Estilos; Técnicas, Cor-

rentes arísticas; Relações

identidárias locais / regio-

nais/global.

TEATRO

• Personagem (expressão

corporal

/gestual/vocal/facial);

Espaço Cêni-co

(cenografia, ilu-minação,

sonoplas-tia); Ação

Cênica (en-redo, roteiro,

texto dramático).

• Representação

teatral direta e

indireta; Improvi-

sação cênica;

Dramatização.

.Contextualização

histórica; Autores

/ artistas; Gêneros;

Estilos; Técnicas, Cor-

rentes artísticas; Rela-

ções identidárias locais/

regionais/globais

DANÇA

• Movimento (espaço,

ações, dinâmica/ritmo,

inter-relacionamentos).

• Composições

coreográficas;

Improvisações

coreográficas.

Contextualização

histórica; Autores / artista

Gêneros; Estilos; Técni-

cas, Correntes artísticas;

Relações identidárias lo-

cais/regionais/globais

3.2 – Ensino Médio

35


ARTES

VISUAIS

• Ponto• Linha• Superfície• Textura• VolumeLuz• Cor

• Figurativa• Abstrata• Figura/fundo• Bidimensional/ tridimen-

sional• Semelhanças• Contrastes• Ritmo visual• Gêneros• Técnicas

• Arte Pré-histórica• Arte no Egito Antigo• Arte Grego-Romana• Arte Pré-Colombiana

nas Américas• Arte Oriental• Arte Africana• Arte Medieval• Renascimento• Barroco• Neoclassicismo• Romantismo• Realismo• Impressionismo• Expressionismo• Fauvismo• Cubismo• Abstracionismo• Dadaísmo• Surrealismo• Op-art• Pop-art• Teatro Pobre• Teatro do Oprimido• Música Serial• Música Eletrônica• Rap, Funk, Techo• Música Minimalista• Arte Engajada• Hip Hop• Dança Moderna• Vanguardas Artísticas• Arte Brasileira• Arte Paranaense• Indústria Cultural

MÚSICA

• Altura• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade

• Ritmo• Melodia• Harmonia• Intervalo melódico• Intervalo harmônico• Tonal• Modal• Gêneros• Técnicas

• Improvisação

TEATRO

• Personagem: Expressões corporais, vo-cais, gestuais e faciais• Ação• Espaço Cênico

• Representação• Sonoplastia/ iluminação/

cenografia/ figurino/ ca-racterização/ maquia-gem/ adereços Jogos

teatrais• Roteiro• Enredo• Gêneros• Técnicas

DANÇA

• Movimento corporal

• Tempo• Espaço

• Ponto de apoio• Salto e queda• Rotação• Formação• Deslocamento• Sonoplastia• Coreografia• Gêneros• Técnicas

4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

36


O trabalho em sala de aula deve-se pautar pelo suporte a concepção

sóciopolítico e pedagógica do processo educativo. Nesse sentido a necessidade

de se desenvolver a reflexão, percepção, criação interpretação, organização

social, expressão, humanização, pela mediação da problematização, criticidade,

historicidade e totalidade do aluno.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte proposta nesta diretriz curricular é

diagnóstica e processual, diagnóstica por ser a referência do professor para o

planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento deve ser

constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe

sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos.

Neste sentido é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado

um levantamento das formas artística que os alunos já tem algum conhecimento

e habilidade, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou

representar. Também durante o ano letivo poderemos observar tendências e

habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte.

Estes diagnósticos são a base para o planejamento das aulas, pois mesmo

que já estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados, a forma e a

profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos

possuem.

Portanto o conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os

colegas de sala e ao mesmo tempo é a referência para o professor propor

abordagens diferenciadas. Por exemplo, o conteúdo a ser trabalhado com o

aluno que possui um conhecimento, técnica ou habilidade deve servir para que

ele possa ampliá-lo e principalmente sistematizá-lo, já o aluno que não conhece

esse conteúdo deve ser iniciado na sua aprendizagem.

Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar

vários instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o percurso e

final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e

práticas, entre outras.

37


Referência: LIVRO DIDATICO - EstadualDIRETRIZES CURRICUARES ESTADUAIS, DCES 2008/2009.

9 - CIÊNCIAS

38


1- APRESENTAÇÃO E ESPECÍFICIDADES DA DISCIPLINA

a) CONCEPÇÃO

Considerando a ciência como processo de construção humana o professor

deve refletir sobre o própria prática e procurar abordar os conteúdos específicos

priorizando os conhecimentos físicos, químicos e biológicos considerando as

implicações entre ciência, tecnologia e sociedade.

A disciplina de ciências se constitui um conjunto de conhecimentos

científicos necessários para o aluno compreender a realidade em que está

inserido, desenvolver suas capacidades cognitivas, e sua confiança para

enfrentar desafios, de modo a ampliar os recursos necessários para o exercício

da cidadania, ao longo do seu processo de aprendizagem. Desenvolver uma

compreensão do indo que lhes dê condições de continuamente colher e

processar informações, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva e

crítica em seu meio social.

Desta forma, a seleção de conteúdos deve considerar a prática social dos

alunos e a aplicabilidade da ciência no cotidiano, o processo de ensino-

aprendizagem valorizará a dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência e o

questionamento.

A definição dos conteúdos específicos devem oportunizar o estudo da

vida, do ambiente, do corpo humano do universo, da tecnologia, da matéria e da

energia, dentre outros, fornecendo subsídios para a compreensão crítica e

histórica do mundo natural ( conteúdo da ciência), do mundo construído

(tecnologia e da prática social).

b) OBJETO DA DISCIPLINA

O objeto de estudo da disciplina de Ciências são os fenômenos naturais

(físicos, químicos e biológicos). Nesta perspectiva, o currículo de Ciências

permitirá aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo da

ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano

(sociedade). Além disso, essa abordagem do currículo potencializará a função

39


social da disciplina pois, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos

e, consequentemente influi na tomada de decisões desses sujeitos como agentes

transformadores.

C) PRINCIPAIS CONCEITOS/TEORIAS/PRÁTICAS DA DISCIPLINA

• perspectiva crítica (prática social) e histórica (construção humana);

• abordagem pedagógica articulada. Os conteúdos específicos poderão ser

abordados em suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas,

considerando seus aspectos conceituais, científicos, históricos, econômicos,

políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino e de

aprendizagem da disciplina (GASPARIM, 2003).

• articulação dos conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

• os conhecimentos físicos - a partir dos conhecimentos científicos em relação

aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como:

movimentos, sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;

• os conhecimentos químicos - contemplam as noções e conceitos científicos

sobre os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e

transformações, necessárias para a compreensão dos processos básicos da

Química;

• os conhecimentos biológicos - orientam progressivamente na interpretação e

compreensão dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos

ambientes e da manutenção da vida.

• os elementos do Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) que

segundo orientação das DIRETRIZES CURRICULARES PARA A

EDUCAÇÃO BÁSICA – CIÊNCIAS, são os aspectos sociais, políticos,

econômicos e éticos, abordados em Ciências por meio da historicidade da

produção do conhecimento científico; da intencionalidade inerente ao esse

processo de produção; da provisoriedade dos conhecimentos científicos; da

aplicabilidade desses conhecimentos; das relações e inter-relações

estabelecidas entre os sujeitos do processo de ensino e de aprendizagem, o

objeto de estudo da disciplina, o conhecimento e a prática social. A

40


característica da abordagem de ensino na perspectiva CTS, é o

comprometimento com o ensino dos conteúdos específicos e conceitos

científicos, os quais são tratados no currículo em função de questões sociais

que devem ser analisadas, refletidas e sistematizadas pelos alunos.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

Saberes fundamentais capazes de organizar teoricamente os campos de

estudo da disciplina, essenciais para a compreensão de seu objetivo de estudo e

de suas áreas afins.

• Astronomia;

• Matéria;

• Sistema Biológicos;

• Biodiversidade;

• Energia.

3 – CONTEÚDOS BÁSICOS Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

Água no Ecossistema

Ar no Ecossistema

Solo no Ecossistema

Biodiversidade: características básicas dos seres vivos

Biodiversidade: classificação e adaptação morfo-fisiológicas

Níveis de organização dos seres vivos – organização celular

Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

Corpo humano como um todo integrado

Poluição e contaminação da água, do ar e do solo

Transformações da matéria e da energia

Astronomia e Astronáutica

4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Ensino Fundamental

41


5ª SÉRIE

• Universo;

• Sistema solar;

• Movimentos terrestres;

• Movimentos celestes;

• Astros.

• Construção da matéria

• Niveis de organização;

• Formas de energia;

• Transmissão de energia;

• Organização dos seres vivos;

• Ecossistemas;

• Evolução dos seres vivos

6ª SÉRIE


• Transmissão de energia;

• Origem da vida;

• Organização dos seres vivos;

• Sistemática

7ª SÉRIE

• Origem e evolução do Universo;

• Construção da matéria;

• Célula;

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos;


• Evolução dos seres vivos

8ª SÉRIE

• Astros;

42


• Gravitação universal;

• Propriedades da matéria;

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

• Mecanismo de herança genetica;


• Conservação de energia;

• Iterações ecológicas

5- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Dentro de uma visão de ciência como construção humana, o professor de

ciências assume a postura de especialista, em sua disciplina encaminhando os

conteúdos específicos, estabelecendo relações numa abordagem articulada

numa perspectiva histórico-crítica dos conhecimentos físicos, químicos e

biológicos.

Estes conteúdos específicos são tratados ao longo dos 4 anos do ensino

fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a faixa

etária, o nível sócio-econômico, a diversidade cultural e que estejam próximos de

sua prática social.

A historicidade da produção do conhecimento, a intencionalidade da

produção científica, a aplicabilidade do conhecimento devem levar o aluno a

perceber como a ciência é dinâmica promovendo a discussão, análise e reflexão

dos diferentes conteúdos.

Através das atividades práticas como: utilização do

computador,observação, trabalho de campo, jogos, visitas( museus, indústrias),

palestras, debates, seminários com utilização de recursos pedagógicos ( Slides,

DVD, CD) e elaboração de projetos científico-pedagógicos ( ex: feira de ciências,

Projeto Educação com ciência) propiciar modificações intelectuais e qualitativas

levando a uma compreensão científica mais elaborada.

43


6 - AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem

(contínua), dentro de determinados critérios:

• O quanto o aluno e/ou a turma, compreende a necessária

relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a

explicação dos fenômenos naturais envolvidos neste conteúdo

específico;

• Quanto e de que forma, o aluno se apropriou deste

conhecimento científico;

• Quanto o aluno e/ou a turma, consegue relacionar os aspectos

sociais, políticos, econÔmicos, éticos e históricos envolvidos nos

diferentes conteúdos específicos;

• Em que medida o aluno e ou/a turma compreende o quanto os

conhecimentos científicos abordados se aplicam à sua prática social;

• Relacionar o conteúdo específico com outros conteúdos e

conhecimentos de outras disciplinas.

• INSTRUMENTOS AVALIATIVOS:

Seminários, provas objetivas e discursivas, trabalhos em grupo,

debates, relatórios, auto-avaliação.

Referência: LIVRO DIDATICO - EstadualDIRETRIZES CURRICUARES ESTADUAIS, DCES 2008/2009.

44


10 - BIOLOGIA


a) CONCEPÇÃOSegundo Kneller (198,13):

“(...) a Ciência é intrinsecamente histórica. Não só o conhecimento

científico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido, as tradições de

pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam, tudo isso muda em

resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que

pertencem. Se quisermos entender o que a Ciência realmente é, devemos

considerá-la em primeiro lugar e acima de tudo como uma sucessão de

movimentos dentro do movimento mais amplo da própria civilização”

Segundo Andery , 1988, a Biologia deve ser compreendida como

processo de produção do próprio desenvolvimento humano.

Segundo as idéias e explicações de Kneller e Andery pode-se

conceber então para disciplina de Biologia uma forma de conhecimento

produzida pelo desenvolvimento humano determinado segundo as necessidades

desta espécie em cada momento histórico e o ensino de Biologia representando

modelos teórico elaborados no esforço para entender, explicar, utilizar e

manipular os recursos naturais, numa busca constante de compreender o

fenômeno da vida preservando a biodiversidade, questões éticas quanto a

biotecnologia e engenharia genética, tais como transgênicos, genoma, célula

tronco, clonagem e ainda o aborto e a eutanásia.

Segundo Baptista (2002, p. 19) nas civilizações primitivas as

explicações sobrenaturais eram passadas de pais para filhos, nas pequenas

comunidades. Com o advento da instituição escolar, observa-se o mundo a partir

do real, é a ciência experimental.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA O objeto de estudo da disciplina de Biologia é o fenômeno da vida a nível

molecular, celular, de individuo, de organismo no seu meio e em todas as

45


suas diversidades de manifestações. Produzir ciência faz parte da atividade

humana e a ciência nasceu da contemplação da natureza.

Não somos os seres vivos mais importantes no planeta, mas nos

diferenciamos pela criação da linguagem, da escrita, da fala, da socialização

a um custo extremamente perigoso: exploração intensa da natureza,

submissão ao mercado de consumo exacerbado, fragmentação social de

nosso existir.

Segundo Morin (1999, p. 147) nossa sobrevivência “depende do bom

funcionamento de um único e imenso ecossistema global, a biosfera, onde

inúmeras espécies cooperam para manter a vida em geral e, sobretudo a

vida humana”.

A Biologia colabora então atuando significativamente na melhoria da

qualidade de vida da humanidade recuperando os recursos naturais, propõe

acabar com a fome e com a miséria, facilita o saneamento das doenças da

civilização, desenvolve noções básicas de higiene e saúde, aponta atitudes

de valorização da vida. Vimos que este campo do conhecimento humano é

continuamente renovado por seu caráter de transitoriedade e é dotada de um

profundo dinamismo.

Entende-se como sistema vivo, algo, fruto da interação entre seus

elementos constituintes e sua interação aos demais componentes em seu

ambiente e que se sujeitam as transformações ocorridas ao longo do tempo

e do espaço.

Este objeto de estudo deve ser analisado segundo a abordagem

histórica, evolutiva, ecológica, econômica, social e tecnológica à luz da

construção do pensamento biológico ao longo da história da ciência.

C) PRINCIPAIS CONCEITOS, TEORIAS, PRÁTICAS DA DISCIPLINA. Segundo a diretriz curricular da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná os principais conceitos, teorias e praticas da disciplina de

Biologia advem de conteúdos estruturantes, a saber: organização dos seres

vivos, mecanismo biológicos, biodiversidade e implicações dos avanços

biológicos no fenômeno da vida.

A diretriz elenca estes quatros modelos interpretativos do fenômeno vida

46


como estruturantes porque é saberes de grande amplitude, as quais

identificaram e organizam os campos de estudo da Biologia fundamental para a

compreensão do seu objeto de estudo, a VIDA conceituando-se em seus

diferentes momentos da história colaborando para que as problemáticas do

mundo contemporâneo sejam compreendidas como construção humana.


• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos

• Biodiversidade

• Manipuação Genética.

a) ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Neste Conteúdo Estruturante o objetivo é que o aluno possa conhecer a

diversidade biológica, estabeleça critérios que permitam agrupar e categorizar os

seres vivos e reconhecer as relações de interdependência entre os mesmos e o

ambiente. É importante que o aluno reconheça que os critérios taxionômicos são

produtos da necessidade humana de organizar a natureza para melhor conhecê-

la. Para tanto, os problemas construídos, os conceitos e as práticas trabalhadas

deverão abordar conceitos que permitam conhecer a organização dos seres

vivos relacionando-os à existência de características comuns entre estes e sua

origem única (ancestralidade comum). Baseada na visão macroscópica e

descritiva da natureza, porém sempre apontando para a concepção evolutiva,

com o propósito de compreender o processo de reelaboração dos conceitos

científicos na Biologia.

b) MECANISMOS BIOLÓGICOS O objetivo neste Conteúdo Estruturante é estudar os mecanismos que

explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Para tanto, os

problemas construídos, os conceitos e práticas trabalhadas deverão abordar o

estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções; o funcionamento

dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por

47


exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração. É importante que a abordagem

permita que o aluno perceba, por exemplo, como a construção e aperfeiçoamento

do microscópio e a contribuição de outros estudos da Física e da Química,

permitiram estabelecer novas análises comparativas entre organismos

unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história

da Ciência. É importante ainda que o aluno perceba que para compreender o

funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos, fez-se necessário,

ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma

fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função

biológica, partindo da visão macroscópica e construindo a visão microscópica do

mundo natural.

c) BIODIVERSIDADE Neste Conteúdo Estruturante os objetivos são: compreender o conceito

biodiversidade e, conhecer os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, perpetuam a variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Para tanto os problemas

construídos, os conceitos e as práticas trabalhadas deverão abordar o complexo

sistema de conhecimentos biológicos interagindo num processo integrado,

dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, e os processos

evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.

d) MANIPULAÇÃO GENÉTICA Neste Conteúdo Estruturante os objetivos são: reconhecer as implicações

da engenharia genética sobre a VIDA; compreender como os avanços da biologia

molecular e a manipulação do material genético dos seres vivos modificam

conceitos fundamentais da biologia; perceber como a aplicação do conhecimento

biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando

assim, da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA. Neste

contexto, os problemas construídos, os conceitos e as práticas trabalhadas

deverão abordar os avanços da genética molecular, as biotecnologias aplicadas,

48


e aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e

células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos, estudos sobre os

microorganismos e suas contribuições para a produção de produtos

farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como

problemas ambientais envolvendo biomonitoramento, entre outros. Estes estudos

devem suscitar reflexões acerca das implicações éticas, morais, políticas e

econômicas dessas manipulações.

3 – CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Classificação dos seres vivos: critérios taxônomicos e filogenicos;

• Sistemas biológicos: anatomia, morfoogia e fisiologia;

• Mecanismos celuares biofísicos, e bioquimicos;

• Teorias Evolutivas;

• Transmissão das caracteristicas hereditárias categoria;

• Dinamica dos ecosistemas: relações entre os seres vivos e

interdependencia com o ambiente;

• Organismos geneticamente modificados.

4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE1. Introdução ao estudo dos seres vivos

1.1. Biologia - conceito, histórico, importância, área de atuação e suas

subdivisões, método científico;

1.2. Características gerais dos seres vivos e níveis de organização

1.3. Vida e obtenção de energia:

2. Bioquímica celular2.1. Compostos Inorgânicos

3. Teorias e hipóteses sobre a origem e evolução da célula3.1. Hipótese do Criacionismo

3.2. Hipótese da Panspermia

3.3. Teoria da Abiogênese

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3.4. Teoria da Biogênese

3.5. Hipótese Heterotrófica

3.6. Hipótese autotrófica

4. Citologia (anatomia e fisiologia celular)4.1. Histórico

4.2. Microscopia e técnicas citológicas

4.3. Envoltórios celulares e mecanismos de transporte

4.4. Citoplasma

4.5. Núcleo- divisão celular (mitose e meiose)

5. Histologia5.1 Histologia Animal

5.1.1. Tecido Epitelial

5.2. Histologia Vegetal

5.3.Enfrentamento à Violência contra adolescente.

5.3.1- Diversidade Cultura;

5.3.2 – Respeito às crenças (ciência X religião)

5.3.3 – Bioquímica / Citologia / Histologia

5.3.4 – Destruição;

5.3.5 – Obesidade;

5.3.6 – Drogas psicotrópicas;

5.3.7 – Distúrbios alimentares.

2ª SÉRIE1. Taxionomia

1.1 Histórico

1.2. Critérios Taxionômicos

1.3. Características gerais dos Grandes Reinos da diversidade biológica do

Planeta

2. Diversidade biológica: -características morfológicas e fisiológicas comparada

e evolutiva dos seres vivos, suas inter-relações, benefícios e malefícios para a

humanidade

2.1. Vírus

2.2. Reinos dos Seres Vivos segundo Witaker (1969)

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2.2.1. Monera

2.2.2. Protista

2.2.3. Fungos ( mixomiceto, eumiceto, liquen)

2.2.4. Planta (Tixiomania e Fisiologia);

2.2.5. Animal (Texiomnia e Fisiologia Comparada)

3. Ciclos biogeoquimicos 4. Cadeias e teias alimentares5. Alterações bióticas e abióticas – desequilíbrios ambientais

6. Enfrentamento à Violencia

6.1 – Poluição Ambiental;

6.2 - Biopirataria;

6.3 – Desmatamento;

6.4 – Transpante de Orgãos

7. Legislação ambiental; HBIO; regiões petrolífera, aqüíferas e de biomassa;

biomonitoramento; coleta seletiva e reciclagem; transplantes de órgãos; Bioética.

3ª SÉRIE

1. Teorias e hipóteses sobre a criação e evolução dos seres vivos e sua adaptação

1.1. Teoria Faxista

1.2. Teoria de Lamarck

1.3. Teoria da Seleção Natural

1.4. Teoria Sintética da Evolução

2. Evidências da evolução2.1. Fósseis

2.2. Comparação anatômica (analogia, homologia).

2.3. Órgãos vestigiais

2.4. Comparação entre moléculas

2.5. Embriologia comparada

3. Fatores da evolução3.1. Mutações

3.2. Recombinação Gênica

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3.3. Migrações

3.4. Seleção Natural

3.5. Deriva genética

4. Especiação5. Evolução humana6. Reprodução

6.1. Assexuada

6.2. Sexuada

6.3. Sistema Genital Humano

7. Embriologia7.1. Tipos de ovos

7.2. Segmentação

7.3. Anexos embrionários

7.4. Desenvolvimento embrionário humano

7.5. Reprodução assistida (fertilização in vitro, bebês de proveta), células -

Tronco, Bioética

8. Genética8.1. Histórico

8.2. Conceitos básicos

8.3. Mono hibridismo, ausência de dominância, codominância.

8.4. Heredrograma

8.5. Polialelia: sistema ABO, transfusão sanguínea.

8.6. Fator Rh, transfusão sanguínea, heritroblastose fetal.

8.7. Determinação da sexualidade na espécie humana

8.8. Herança: ligada, restrita e influenciada pelo sexo.

8.9. Anomalias e terapias gênicas

8.10. Engenharia Genética e Bioética

8.11. Cruzamento seletivo e a economia humana

9 – Enfrentamentos à Violência9.1 – Aborto;

9,2 – Estupro;

9.3 – Descriminação Racial;

9.4 – Manipulação Genética indevida.

52



Para que as aulas de Biologia sejam dinâmicas, interessantes, produtivas e

resultem em verdadeira aprendizagem é importante selecionar recursos didáticos

que contribuem para uma leitura crítica dos conteúdos escolares. Os professores

devem estar em constante leitura e conhecimento da metodologia de ensino das

ciências biológicas para obter o sucesso almejado. Para tal, elencamos a seguir

alguns elementos didáticos que se utilizados em classe e ou demais

dependências internas ou externas da escola, certamente resultarão em

verdadeira aprendizagem.

VISUAL Transparências; softward de Biologia; modelos, fotos; atividades práticas e

confecção de relatórios; estudo de parques, praças, terrenos baldios, praias,

bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões e fábricas.

INTELECTUALRoteiro de atividades; jogos didáticos; livros didáticos; pesquisas; leitura;

interpretação; investigação; escrita; produção de texto; projetos; mostra e feiras

de ciências.

EXPERIMENTAL / INTRUMENTALAtividades em equipes, seminários, trabalhos individuais e /ou em equipes; aula

expositivas demonstrativas dialogadas; tempestade de idéias; visitas monitoradas

em entidades governamentais e não governamentais.

Em meio a esta gama de variadas modalidades didáticas, o professor tem

à sua disposição muitas metodologias possíveis de trabalho, as quais utilizadas,

enriquecerão as aulas. Deverá também ser sempre cuidadoso com os objetivos

do ensino, com as condições de vida dos educandos ( motivação), com a

adequação do recurso didático ao conteúdo a ser desenvolvido no decorrer do

ano letivo.

53


5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos instrumentos do ensino-aprendizagem que deve

fornecer a reflexão crítica de idéias e comportamentos; condicionando o docente

a criar questionamentos sobre o comportamento habitual, reflexões e mudanças

com precisão e objetividade.

Sendo o professor o co-responsável, precisa visualizar o retorno dos

resultados aplicados em todos os âmbitos da sociedade “ambiental e familiar”. O

professor torna-se o mediador dos resultados ampliando o conceito e a pratica ao

conjunto de saberes e destrezas e atitudes, superando sua habitual limitação.

Emancipando deste modo a avaliação que passa a ser instrumento para obter

resultados da prática, podendo intervir e reformular se necessário o conjunto de

ações pedagógicas pensadas organizada e realizadas pelo professor no decorrer

do ano letivo.

A avaliação deve ser um instrumento para obter as informações sobre a

práxis e reformulação dos processos de aprendizagem. Deverá ser

proporcionada e utilizada por todos os segmentos escolares, mas prioritariamente

por professores e alunos, que percebam os avanços e dificuldades afim de

superarem os obstáculos, culminando para o exercício pleno da cidadania,

priorizando o desenvolvimento de conceitos científicos produzidos e proporcionar

reflexos constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de

questões emergentes fazendo diversas relações entre o conhecimentos

específicos e outras áreas do conhecimento.

Referência:

LIVRO DIDATICO - Estadual

DIRETRIZES CURRICUARES ESTADUAIS, DCES 2008/2009.

54


11. EDUCAÇÃO FÍSICA


a) CONCEPÇÃO

Concepção pautada na corporalidade que procura contemplar a totalidade

das manifestações corporais humanas e sua potencialidade formativa.

b) OBJETO DE ESTUDOS DA DISCIPLINA

Cultura escolar e Corporalidade – partindo de uma tradição materialista de

homem e de sociedade, e, por conseqüência de suas repercussões sobre a

construção da nossa dimensão corporal.

c) PRINCIPAIS CONCEITOS/TEORIAS/PRÁTICAS DA DISCIPLINA

• Fundamenta-se nas circunstâncias objetivas e materiais (histórico,

social) que determina aquilo que o sujeito é, inclusive corporalmente;

• Fundamenta-se na dimensão corporal como resultado de

experiências objetivas, fruto da interação social em diferentes contextos;

• Superar a maneira tradicional de compreender a interferência da

Educação Física sobre a formação humana;

• Desviar o “foco” de intervenção das práticas para reflexão sobre o

significado do corpo no mundo moderno (signos sociais);

• Transmitir e realizar a crítica da cultura presente nos conteúdos

tradicionais;

• Ter os conteúdos ora como fim, ora como meio, no projeto escolar,

entendendo-se que os alunos se formam a partir de suas experiências

corporais

• Contraposição ao tipo de dominação que percebe os aluno como

objetos ou apenas executores de tarefas;

55


• Contraposição ao “fetiche da técnica” que se traduz por uma super

valorização da mesma.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• A expressividade corporal – Do conteúdo estruturante derivam-se os

conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação

de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.

As práticas corporais devem estar voltadas para a busca da autonomia,

a partir do reconhecimento dos limites e possibilidades de expressão

que cada sujeito vai construindo no decorrer da vivência individual e

coletiva. As diversas manifestações advindas das práticas corporais

podem ser um indicativo para a formação humana do aluno do Ensino

Fundamental e se tornam essenciais quando a educação do corpo se

constitui como alicerce do projeto educativo.

2.1 – Ensino Fundamental

• Manifestações esportivas: leitura do fenômeno esportivo com vistas a

sua complexidade social, histórica e política; reconhecer sua condição

técnica, tática, seus elementos básicos; o sentido da competição

esportiva; articular o esporte com outras possibilidades corporais,

constituintes desse patrimônio.

• Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança no

tempo (os significados culturais, das diferentes variações ginásticas);

práticas ginásticas: reconhecimento dos limites e possibilidades

corporais, que viabilizam a reflexão, a inserção crítica no mundo;

formas expressivas presentes no circo, nos malabares, acrobacia,

cultura da rua; a ginástica apropriada pela ideologia capitalista e as

possíveis repercussões no corpo (lógica do sacrifício/sofrimento

exposto neste trabalho.

• Jogos, brincadeiras e brinquedos: a construção coletiva de jogos e

brincadeiras; Por que brincamos?; oficina de construção de brinquedos;

brinquedos e brincadeiras tradicionais; brinquedos cantados, rodas e

56


cirandas; diferentes manifestações e tipos de jogos; jogos e

brincadeiras com e sem materiais; diferenças entre jogo e esporte.

• Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro: a dança e o teatro

como possibilidade de manifestação corporal; diferentes tipos de dança;

por que dançamos?; danças tradicionais e folclóricas; desenvolvimento de

formas corporais rítmico-expressivas; mímica, imitação e representação.

2.2 - Ensino Médio

• Concepção: crítico-superadora

A Educação Física deve trabalhar com os elementos da cultura

corporal, estendia como conjunto de conhecimentos sobre o

movimento, historicamente construídos e socialmente transmitidos,

proporcionando aos alunos, além do desenvolvimento físico e motor, o

crescimento pessoal, a participação social e vivência de valores éticos

e democráticos.

• Objeto de estudo/ensino: Cultura Corporal

• Objetivo:Possibilitar ao aluno a apropriação, ou seja, o conhecimento

do seu corpo e as formas de mantê-lo saudável, participando de todas

as atividades práticas propostas

• Jogos:

• Elementos Lúdicos: resgatar a ludicidade e a cooperação,

combatendo a prática excludente, sexista e individualista.

• A utilização dos jogos por diversos povos: como o jogo se constitui

em elemento da cultura de determinado povo?

• Jogo vinculado ao lazer: Como o jogo pode ser vinculado ao

tempo livre e como possibilidade de fruição?

• Ginástica: Corpo e Ginástica: como se tem visto o corpo desde os

primórdios da ginástica (a partir da idealização dos métodos

ginásticos);

• Ginástica escolar: referenciar a ginástica partindo da

contextualização escolar; que fundamentos devem perpassar a prática

57


da ginástica na escola (vivência sem preocupação com a técnica, como

exclusividade);

• Ginástica na sociedade capitalista: como a ginástica tem sido

utilizada na preparação de um novo trabalhador, a exemplo da

ginástica laboral; quais os objetivos, implicações e formas desta

utilização;

• Diferentes formas de manifestações ginásticas: de academia;

circense; rítmica, artística, geral (sempre estabelecendo relação com o

cotidiano escolar).

• Dança;

• Espetacularização das danças: Discussão do processo de

mercadorização da dança; Como a dança transforma-se em espetáculo

pela atual sociedade; Massificação da dança.

• Dança como expressão cultural: a dança relacionada à cultura

popular (aspectos envolvendo a dança enquanto resgate da cultura

popular);

• Padrão corporal e dança: Como os aspectos técnicos influenciam no

estabelecimento de um padrão corporal para determinadas danças?

• Dança e tecnologia:Como a dança tem incorporado aparatos

tecnológicos em suas coreografias, e até mesmo nos corpos dos

dançarinos?

• Concepções de danças: Abordar as concepções de danças em seus

aspectos históricos; as possibilidades de reinvenção destas

concepções a fim de transpô-las para a escola (dança espetáculo X

dança escolar).

• Lutas:

• Histórico: o desenvolvimento histórico das lutas; papel das lutas em

diversas culturas.

• Aspectos técnicos: a relação da técnica desenvolvida por

determinada luta com o contexto histórico e social de sua criação;

• Lutas e possibilidades de simbolização: as lutas e sua

potencialidade na representação social de diversos povos;

58


possibilidades de lutas no estabelecimento de novas representações

sociais e golpes.

• Contextualização social das lutas: como as lutas têm se

estabelecido como um campo de poder e de disputas; como e com que

interesses, as instituições (federações, confederação, e ligas) tem se

apropriado das lutas; a descaracterização das lutas como manifestação

popular e cultural; Processo de hibridização de duas ou mais lutas;

• Desportivização das lutas: com que objetivos as lutas tem se tornado

• esporte; que implicadores esta desportivização tem para determinada

luta.

• Esporte:

• Aspectos técnicos e táticos dos diversos esportes que compõem a

Cultura Corporal; Os condicionantes da mídia sobre a evolução das

regras dos esportes;

• Regras: Discutir, de forma contextualizada e crítica, o

estabelecimento das regras oficiais.

• Histórico: situar historicamente as diferentes manifestações esportivas.

• Desportivação, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, lazer e

diversidade.

3- CONTEÚDOS BÁSICOSOs conteúdos já citados, deverão serem trabalhados por série;


Os conteúdos trabalhados serão discriminados de forma contextualizadas

e articulados aos conteúdos estruturantes básicos.

5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Observando os critérios avaliativos citados na questão anterior, faz-se

necessário o encaminhamento metodológico que auxilie à chegada dos objetivos,

59


tais como: aula teórica-prática, pesquisa de campo, semana de jogos, circuito de

atividades e demais atividades relacionadas.

Para desenvolvermos os conteúdos propostos, a organização das aulas

transcorrerá da seguinte forma: proposição, execução e reflexão das atividades

propostas. Sendo assim o aluno deve ampliar seus conceitos e opiniões sobre a

realidade que o cerca.

6 - AVALIAÇÃO

Cabe propiciar diversas maneiras durante o processo avaliativo com

o fim de abranger grande parte da totalidade de nossos educandos, onde se

busca métodos continuados para que se atinja os objetivos pré-estabelecidos de

uma maneira satisfatória e qualitativa, concomitantemente a metodologia teórica

prática que fundamenta todo o processo.

Desta forma o professor deve possibilitar que os alunos reflitam e se

posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o

mundo.

Referência:LIVRO DIDATICO - EstadualDIRETRIZES CURRICUARES ESTADUAIS, DCES 2008/2009.

60


12 - ENSINOS RELIGIOSO


a) CONCEPÇÃO

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso tem como adjetivo

orientar também a abordagem e a seleção dos conteúdos, para uma superação

das tradicionais aulas de religião. Nessa perspectiva, todas as religiões podem

ser tratadas como conteúdo nas aulas de Ensino Religioso uma vez que o

sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de

organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso

subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo

religioso e na forma como sociedade sofre influências das tradições religiosas.

Os conhecimentos relativos ao sagrado e ass suas manifestações são

significativas para todos os alunos durante o processo de escolarização e por

toda a vida em sociedade, visto que nos capacita para uma maior tolerância

religiosa.

b )OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo da disciplina de Ensino Religioso é o estudo das diferentes

manifestações do sagrado coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o

sagrado como o cerne de experiências religiosa do cotidiano que o contextualiza

no cultural.

O papel de Ensino Religioso é ampliar a visão de mundo dos educandos, a

descoberta de novos valores para o seu cotidiano.


61


1- A PAISAGEM RELIGIOSA Compreendes-se o lugar ou o espaço geográficos que remetem a uma

gama de representações sobre o Transcendente / Imanente.

Os espaços considerados sagrados são muito fortes, pois é nesse local

que sagrado se manifesta. Para o homem religioso a natureza está

sempre carregada de um valor sagrado.

Os seres humanos necessitam de diversos espaços físicos com sentido

sagrado para manifestar sua fé . Com esse lugar definido ele organiza

ritos, festa, homenagens, etc, em prol desse objetivo e para orientar a

conduta de seus seguidores.

2- SIMBOLOSCompreende por símbolo o universo simbólico enquanto chave de leitura

das diferentes, manifestações do sagrado no coletivo.

Os símbolos possuem a função de comunicar idéias, pode ser definido

como um elemento que vincula uma concepção, podendo ser uma palavra,

um som, um gesto, um ritual e tantas outras coisas.

Os símbolos são a base da comunicação e constituem o veículo que

aproxima o mundo vivido cotidianamente, do mundo misterioso dos

deuses (um território inefável).

3- TEXTOS SAGRADOSAs diversas religiões e tradições religiosas que se constituindo no decorrer

da história fundamentam a sua concepção do transcendente, o sentido da

vida e da morte, a maneira de ser e agir no mundo, em textos escritos ou

orais – considerados sagrados ou revelados por Deus ou por um ser

transcendente

Como conteúdo Estruturante, o texto sagrado é uma referencia

importante para tratamento dos conteúdos propostos para o Ensino

Religioso, pois permite identificar como a tradição / manifestação religiosa

atribui às praticas religiosas o caráter sagrado, em que medida orientam e

ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas

explicações da morte e da vida.

62



5ª SÉRIE

1- Paisagem Religiosa.

• Quem sou eu?

• Valorização da individualidade de cada um.

• Onde vou encontrar o meu sagrado?

• A religião e a construção da paz.

• Os meus direitos e deveres com ser humano:

Declaração do Universal dos Direitos Humanos e a Constituição

Brasileira.

2- Diversidade Religiosas.

• Respeito à diversidade religiosa

• Valores que aproximam os diferentes (justiça, solidariedade, respeito,

amizade...).

• Cultura afro-descendente.

• A superação da discriminação por motivos étnico-religiosos.

3- O Sagrado

• A representação do transcendente nos espaços sagrados (locais de

culto, lugars de peregrinação no Brasil em outros paises....)

• Os textos sagra e os livros sagrado em cada religião ou manifestação

religiosa ( Bíblia, Vedas, Acorão, tora, tradições orais Africanas, afro-

brasileira...)

4- As organizações Religiosas (mundiais e Regionais).

• Os sistemas religiosos organizados institucionalmente.

• Os fundadores e : ou líderes religiosos em cada organização religiosa.

• As estrutura hierárquica em cada organização religiosa.

63


6ª SÉRIE

1- O Universo Símbolo Religioso.

• Os símbolos e seus significados nas diferentes tradições religiosas.

• Os símbolos religiosos nos rituais e na vida das pessoas.

2- Ritos

• O conceito de rito e ritual;

• Os ritos de passagem;

• Mortuários;

• propiciatórios.

3- Festas Religiosas

• Os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos

• Festas nos templos;

• Festas familiares;

• Peregrinação

4- A visão da vida e da morte nas diferentes religiões.

• A resposta da vida além da morte (ressurreição, reencarnação,

ancestrabilidade...);

• Outras respostas ou interpretações.

4) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A metodologia do ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o

diálogo e uma postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso. A

abordagem interdisciplinar do conhecimento é um princípio importante para a

estruturação curricular. Sendo o Ensino Religioso, uma área de conhecimento,

ele é enfocado em articulação com os demais aspectos da cidadania e com as

outras áreas.

64


O encaminhamento metodológico acontecerá por meio da sensibilização,

observação, reflexão e informação.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor na disciplina do

Ensino Religioso poderão e deverão fundamentar o respeito às diversas

manifestações religiosas, ampliando sua visão de mundo e valorizando o

universo cultural dos alunos .

O material utilizado deve superar as antigas aulas de religião, visto que

abordará não somente as manifestações religiosas majoritárias do sagrado pouco

ou até desconhecidos pelos alunos. Isto é socialização conhecimento religioso,

formação integral do aluno e capacitação para o convívio com o diferente.

5 - AVALIAÇÃO:

Este componente curricular não tem a mesma orientação que as demais

disciplinas no que se refere a atribuição de notas e registro na documentação

escolar.

A apropriação dos conteúdos trabalhados serão observados pelo professor

em diferentes situações. Tendo como parâmetro os seguintes objetivos:

• Respeita os colegas que possuem opções religiosos diferentes da sua

• Reconhece o fenômeno religioso como identidade de cada grupos social;.

• Verificação da apropriação dos conteúdos pelos aluno e das novas

atitudes assumidas: maior empenho na atividades propostas: no respeito

aos colegas de classe, na participação efetiva em atividades coletivas, no

emprego de conceitos adequado para se referir às demais manifestações

do sagrado, na relação respeitosa quando se refere ao diretor, aos

professores e aos funcionários da Escola.

Referência: LIVRO DIDATICO - Estadual


65


13 - FÍSICA


a) CONCEPÇÃO

O Ensino de Física no Ensino Médio deve orientar-se na compreensão, do

conhecimento científico, numa abordagem teórico-metodológica que considere a

interdependência das dimensões, filosófica, histórica, artística, tecnológica,

cultural e técnico científico.

Um texto de Física deve tratar da evolução dos conceitos e idéias

levantando questões do tipo: onde, como e por que o conhecimento que permite

o estudo desse conteúdo foi desenvolvido, em que tipo de sociedade vivia quem

o desenvolveu, que respostas a ciência buscava (ou busca), qual o modelo

resultante dessa busca.

Daí, a importância de uma contextualização espaço/temporal. E, ainda,

delimitar a validade de um modelo como forma de mostrar a Física como uma

ciência ainda em construção, portanto não acabada.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE FISICA

O objeto de estudo da Física é o entendimento da natureza e está

envolvida em um contexto histórico-social, portanto, devem adaptar-se as

necessidades da sociedade, porém de forma consciente e crítica. Um dos

problemas no avanço da prática pedagógica do ensino de física é a base

matemática do aluno.

O professor e o estudante, em conjunto compartilhem significados na

busca da aprendizagem com o conhecimento prévio do sujeito e

simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o

conhecimento já existente podendo inclusive substituí-la. Assim alcançar um

processo organizado e sistematizado pelo professor sem desconsiderar o pré-

66


requisito que é a Matemática em função das fórmulas, assim como laboratórios

para desenvolver as experiências e utilizações de leituras de textos: jornais ou

qualquer outros.


O conteúdo estruturante adotado para o Ensino Fundamental, é “A

Expressividade Corporal” que, através dos conteúdos específicos, permitem

aflorar as diferentes manifestações corporais que se tornam essenciais quando a

educação do corpo, nesta fase, se constitui como alicerce do projeto educativo.

Para o Ensino Médio, os conteúdos estruturantes adotados foram: Ginástica;

Esporte; Dança; Lutas e Jogos.

Os conteúdos estruturantes foram escolhidos através de estudo da

historia da ciência/disciplina, tendo em vista o quadro conceitual de referência da

Física. Assim, considerou-se o referencial teórico presente ao final do século

XIX, quando a Física podia ser estudada por meio de três grandes áreas:

• Estudo dos movimentos, a mecânica.

• Termodinâmica, que está ligada ao estudo dos fenômenos térmicos.

• Eletromagnetismo, englobando o estudo dos fenômenos elétricos e

magnéticos.

3- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Entidades Fundamentais

Espaço, tempo, e

massa.

Calor e entropia Carga, pólos manjericos e

campos.

ConceitosFundamentais

Inércia,

Momentum de

um corpo, a

variação do

momen-tum e

suas conse-

qüências.

Temperatura e calor,

Reversibilidade e

irreversibilidade dos

fenômenos físicos, a

conservação da energia.

As quatro Leis de

Maxwell, a luz como uma

onda eletro-magnética.

67


Con

teúd

os e

spec

ífico

s

• Quantidade de movimento

(momentum) e inércia, o

papel da massa;

• A conservação do

momentum;

• Variação da quantidade

de movimento e impulso: 2ª

Lei de Newton – a idéia de

força;

• Conceito de Equilíbrio e 3a

Lei de Newton. Potencia;

• Movimentos retilíneos e

curvilíneos;

• Gravitação universal;

• A energia e o princípio da

conservação da energia

• Sistemas oscilatórios:

movimentos periódicos,

oscilações num sistema

massa mola, ondulatória,

acústica;

• Movimentos dos Fluídos:

propriedades físicas da

matéria, estados de agre-

gação, viscosidade dos

fluídos, comportamento de

superfícies e interfaces,

estrutura dos materiais;

• As interações mecânicas.

Introdução a sistemas

caóticos

• Temperatura e sua

medida; Leis da Ter-

modinâmica: Lei zero da

Termodinâmica, e-

quilíbrio térmico, pro-

priedades termométri-cas,

medidas de tem-peratura;

• 1a Lei do Termo: idéia

de calor como energia,

sistemas termodinâ-micos

que realizam trabalho, a

conser-vação da energia;

• 2a Lei do Termo:

máquinas térmicas, a

idéia de entropia, pro-

cessos irreversíveis;

• 3a Lei do Termo: as

hipóteses da sua for-

mulação, Comporta-

mento da matéria nas

proximidades do zero

absoluto. As idéias da

termodinâmica desen-

volvidas no âmbito da

Mecânica Quântica e

da Mecânica Esta-

tística. A quantização

da energia no contexto

da Termodinâmica.

• Conceitos de carga

elétrica e pólos

magnéticos;

• As leis de Maxwell:

Lei de Coulomb, Lei

de Gaus, Lei de Fa-

raday, Lei de Am-pere

e Lei de Lenz.

Campos elétrico e

magnético, as linhas

de campo; Força

elétrica e Magnética,

Força de Lorentz.

• Circuitos elétricos e

magnéticos: elemen-

tos do circuito, fontes

de energia num cir-

cuito;

• As ondas eletroma-

gnéticas: a luz como

uma onda eletroma-

gnética;

• Propriedades da luz

como uma onda e co-

mo partícula: a dua-

lidade onda partícula;

Óptica Física e Geo-

métrica. A dualidade

da matéria;

• As interações eletro-

magnéticas, a estru-

tura da matéria.4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

68


É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, os experimentos também são importantes

como metodologia; Matemática como pré-requisito, noção tempo e espaço.

A compreensão da evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis

obtidas a partir desta, suas influências na sociedade especialmente após a

resolução industrial e a neutralidade da produção cientifica são considerados

importantes com abordagem contemporânea.

Embora estamos adotando um tratamento disciplinar, temos de levar em

conta que a Física não se separa das outras disciplinas. No entanto, ao

estabelecermos uma relação interdisciplinar ela deve ser tal que os conceitos da

outra disciplina permitam compreender melhor os conceitos da Física ou, o

contrário.

5. AVALIAÇÃOA avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados por

esta diretriz. Ao considerarmos importante os aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias em Física e a não neutralidade da ciência, nossa

avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto a esses

aspectos. Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao

avaliar deve-se também considerar a apropriação desses objetos pelos

estudantes.

Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em

consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a

capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo uma

opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um

relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física,

como por exemplo, uma visita a um Parque de Ciência, dentre outros.

Ou seja avaliar só tem sentido quando utilizado como instrumento para intervir no

processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento



14 – GEOGRAFIA

69


1 – APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES A ) CONCEPÇÃO

O ensino de Geografia deve privilegiar a organização, do tempo do espaço

e das experiências sócio econômica e ambiental com atividades que propiciem o

desenvolvimento das especificidades dos sujeitos, dessa forma a ação educativa

em Geografia deve constituir-se num processo de discussão e reflexão continua,

estabelecendo relações entre conceitos geográficos num contexto global,

buscando superar a dicotomia existente entre a geografia física e geografia

humana.


O objeto de estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é o Espaço

Geográfico, entendido como o espaço produzido apropriado pela sociedade,

composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais,

culturais, políticas e econômicas).


• A Dimensão Econômica do Espaço Geografico;

• A Dimensão Politica do Espaço Geográfico;

• A Dimensão Cultural Demográfica do espaço Geográfico;

• A Dimensão Socioambiental do espaço Geográfico.

3 - CONTEÚDOS BÁSICOS

3.1 - Ensino Fundamental5ª SÉRIE

• Formação e transformação das paisagens naturais e cuturais.

70


• Dinamica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geografico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A transformação demografica, a distribuição espacial e os indicadores

estatisticos da população.

• A mobiidade popuaciona e as manifestações socioespeciais da

diversidade cultural.

• As diversasregionaizações do espaço geografico.

6ª SÉRIE

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do territorio

brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo empregado de tecnologias

de exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

• As manifestções socioespacial da diversidade cultural.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores


• Movimentos migratorios e suas movimentações.

• O espaço rural e a modernização da agricutura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinamica dos espaços urbanos

e a urbanização.

• A distribuição especial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geografico.

• A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

7ª SÉRIE

• As diversas regionaizações do espaço geografico.

71


• A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

• A nova ordem mundial, os territorios supranacionais e o papel do Estado.

• O comercio e suas implicações socioespeciais.


informações.


espaço geografico.


• O espaço rural e a modernização da agricutura.



• Os Movimentos migratorios e suas movimentações.



8ª SÉRIE


• A nova ordem mundial, os territorios supranacionais e o papel do Estado.

• A revolução tecnico cientifico informaciona e os novos arranjos no espaço

da produção.

• O comercio as mundial as implicações socioespeciais

• A formação demográfica, a distribuição espacia e os indicadores


• As manifestções socioespacial da diversidade cultural



espaço geografico.



• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

72


3.2 - ENSINO MÉDIO

• A formação e transformação da paisagem.




espaço geografico.


• A revolução tecnico cientifico informaciona e os novos arranjos no espaço

da produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.


informações.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do territorio

brasileiro.


• A formação, o crescimento das cidades, a dinamica dos espaços urbanos

e a urbanização recente.





• O comercio e suas implicações socioespeciais.


• As implicações sócio especiais do processo do processo de

mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.


Propõem-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma

forma critica e dinâmica, interligando teoria, pratica e realidade, mantendo uma

73


coerência dos fundamentos teóricos propostos, utilizando ferramentas essenciais,

possibilitando assim transitar em diferentes espaço do globo.

Ao desenvover os conteudos geográficos deve ser considerada a intensão

entre alunos e professor e professor e alunos, que o centro da atividade escolar

deve ser a possibilidade para o aluno compreender e utilizar os conhecimentos

geográficos.

Considerando que a aprendizagem da Geografia esteja ligada a

compreensão, isto é, a apreensão e atribuição de significados e que, aprendeu os

significados e que, aprendeu o significado de um conteudo pressupõe identificar

suas reações com outros conteudos, e que essas relações só acontecem se os

alunos puderem fazer conexão entre os conhecimentos da Geografia e as demais

areas do conhecimento.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida no processo de ensino /aprendizagem e, antes

de mais nada, deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos

professores para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos

conteúdos específicos pelo educando.

A avaliação não deve ser feita em momentos separados do processo

ensino aprendizagem, devendo o professor acompanhar o processo e perceber

se o aluno apropriou-se do conhecimento geográfico.

A avaliação do ensino de Geografia deve considerar os seguintes

aspectos: Apropriação de conceitos geograficos e o aprendizado dos conteúdos

estruturantes e básicos.

Quando aplicada à avaliação deve estar bem clara para os alunos que

entendem como serão avaliados em cada atividade proposta.

A avaliação deve ser um processo não linear de construções e

reconstruções assentado sua interação na relação que acontece entre os

elementos do processo: professor e auno.



74


15 - HISTÓRIA


a) - CONCEPÇÃO O ensino da História deve ser conduzido de modo critico, permitindo ao

educando sua compreensão como ciência, contribuindo para formação da

consciência histórica dos alunos.

Entendendo a História como produto da ação de todos os homens, do

conjunto da humanidade.

Tal principio permite nortear o estudo das sociedades, no tempo e no

espaço, compreendendo o que estas tem de original e de comum uma com as

outras.

Estudar a História como processo, ou seja , em seu momento continuo,

e dialético.

b)- OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos

às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos

que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já

as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de

raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar

social, cultural e politicamente.

As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as

estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos

permitem espaços para suas escolhas e projetos de futuro. Deve-se considerar

também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os

fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de

uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das

ações humanas.

75



A proposta Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná

reconhece a importância do conhecimento sistematizado, fundamentado na idéia

de conteúdos estruturantes das disciplinas escolares. Os contúdos

Estruturantes,ensino e atrelam a uma concepção critica de educação.

Os conteudos devem ser trabalhados de forma que articulada com os

conteúdos básicos/temas históricos e especificos que compõem o trabalho

pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano da escola de forma

articulada.

Por meio desta articulação, o docente deve expor problemas

contemporâneos que representam carências sociais concretas, como se

destacam no Brasil, as temáticas da História local, História e cultura Afro-

Brasileira, da História do Paraná e da Historia da Cultura Indigena. Cosideram-se

Conteúdos Estruturantes da disciplina de História

a) Ensino Fundamental

• Relações de trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais.

b) Ensino Médio Os conteúdos Estruturantes abordados no Ensino Médio tornam se

seqüência dos conteúdos Estruturantes já estudados no Ensino

Fundamental, envolvendo se assim em um estudo crítico e aprofundado

de conhecimentos já adquiridos nos anos anteriores ao Ensino Médio, com

base em temáticas.No Ensino Médio não consta nas Diretrizes

Curriculares conteúdos específicos para serem trabalhados nos Três anos

do Curso, sendo os conteúdos trabalhados em forma de história temática,

como uma releitura dos conteúdos do Ensino Fundamental.

2.1 – CONTEÚDOS BÁSICOS - Ensino Fundamental 5ª Série

76


• A experiência humana no tempo;

• Os sujeitos e suas relações

• As culturas locais e cultura comum;

6ª Série

• Relações de propriedade;

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

• As relações entre o campo e a cidade;

• Conflitos resistência e produção Cultura campo/cidade;

7ª Série

• História das relações da humanidade com o trabalho;

• O trabalho e a vida em sociedade;

• O trabalho e as contradições da modernidade;

• Trabalhadores e as conquistas de direito.

8ª Série

• A constituição das instituições sociais;

• A formação do estado;

• Sujeitos, guerras e revoluções;

2.2 – CONTEÚDOS BÁSICOS - Ensino Médio

• TEMA 01 - Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

• TEMA 02 – Urbanização e Industrialização;

• TEMA 03 – Estado e as relaçoes de poder;

• TEMA 04 – Os sujeitos, as revoltas / as guerras.

• TEMA 05 – Movimentos sociais, políticas e culturais e as guerras e

revoluções;

• TEMA 06 – Cultura e religiosidade.

3 - CONTEUDOS ESPECÍFICOS - Ensino fundamental

77


5ª. Séries:

• Produção do conhecimento histórico:

• o Historiador e a produção do conhecimento histórico;

• tempo , temporalidade,

• fontes, documentos,

• patrimônio material e imaterial

• pesquisa.

• África, o berço da Humanidade

• a Pré- História brasileira

• a Pré- História paranaense

• Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

• teorias do surgimento do homem na América

• povos indígenas no Brasil e no Paraná

• Ameríndios do território brasileiro e paranaense

• As primeiras civilizacoes na América

• astecas, maias, incas,

• Ameríndios da América do norte

• Civilizacões do Oriente Médio e Civiliza;oes Clássicas

• Egito

• Mesopotâmia

• Gregos

• Romanos

6ª Série

• Sociedade Feual

• Ruralizaçao européia;

• Chegada dos europeus na América;

• Península Ibérica no séculos XIV e XV: sociedade, cultura, e política,

• Formação da sociedade brasileira e americana,

• Os reinos e sociedades africanas e contatos com a Europa,

78


• Expansão e consolidação do território brasileiro,

• Estados Nacionais europeus,

• Migrações européias no território paranaense

• Movimentos de contestação no Brasil Colonial,

• Independência das Treze colônias da América do Norte,

• Iluminismo,

• Revolução francesa/ invasão napoleônica ,

• Chegada da família real no Brasil,

• Processo de Independência do Brasil,

• Independência da América espanhola.

7ª série:

• Construção do Estado Nacional brasileiro,

• As Revoluções Industriais (Século XVIII XIX e XX)

• Unificação da Itália e Alemanha,

• Paraná no século XIX,

• Transição do trabalho escravo para o assalariado,

• Imperialismo na África, Ásia e América,

• Os primeiros anos da República,

• Questão agrária a América Latina,

• Primeira Guerra mundial,

• Revolução Russa.

8ª Série:

• Brasil: A construção da República (1889-1919),

• O Imperialismo e a Primeira Guerra mundial,

• A revolução socialista na Russia em 1917,

• Crise do capitalismo e os regimes totalitários,

• Brasil: A crise da República oligárquica,

• Brasil: Era Vargas,

• II Guerra Mundial (Brasil- Europa)

79


• A Guerra Fria: O mundo dividido entre capitalistas e socialista,

• A descolonização da África e da Ásia,

• América Latina no contexto da Guerra fria,

• A crise do socialismo e o fim do bloco soviético,

• A nova ordem internacional na América Latina.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão problematizados os conteúdos e contextualizados, utilizando como

recursos didáticos, uso de mapas históricos, documentos históricos, debates,

painéis, murais, Seminários. Tendo como pressupostos teóricos norteadores a

nova esquerda inglesa e a nova história cultural. Considerando que a história é

vista como um processo, ou seja em movimento continuo e dialético.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação proposta por este documento tem como objetivo superar a

avaliação classificatória. Diante disso, propõe-se para o ensino de História uma

avaliação formal, processual, continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar

contemplada no planejamento do professor e ser registrada de maneira formal e

criteriosa.

O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, tem como

finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o

desenvolvimento desse processo e, assim, permite refletir sobre o método de

trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionando deste, caso

seja necessário. A avaliação não deve ser realizada em momentos separados do

processo de ensino aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo,

percebendo o quanto cada educando desenvolveu na apropriação do

conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender que as relações de

trabalho, as relações de poder e as relações culturais, as quais se articulam e

constituem o processo histórico. E compreender que o estudo do passado se

80


realiza a partir de questionamentos feitos no presente por meio da análise de

diferentes documentos históricos.

O aluno deverá compreender como se encontram as relações de trabalho

no mundo contemporâneo, como estas se configuraram e como o mundo do

trabalho se constituiu em diferentes períodos históricos, considerando os

conflitos inerentes às relações de trabalho.

No que diz respeito às relações de poder, o aluno deve compreender que

estas se encontram em todos os espaços sociais e também deve identificar

localizar as arenas decisórias e os mecanismos que as constituíram.

E ainda, quanto às relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si e

aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a

especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá

entender como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do

tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e

costumes sociais.

A avaliação do ensino de História nesta Diretriz considera três aspectos

importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos

conteúdos estruturaram e dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são

entendidos como complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve

se utilizar de diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos

historiográficos, mapas e documentos históricos; produção de narrativas

históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários, entre outras.



81


16 - LÍNGUA PORTUGUÊSA E LITERATURA

1 – APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES a) CONCEPÇÃO Segundo as Diretrizes, a linguagem é vista como ação entre sujeitos

histórica e socialmente situados, que se constituem e constituem uns aos outros

em suas relações dialógicas.

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas que

visem à proliferação do pensamento e, através de experiências com a língua em

uso, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem como da

compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura.

O Ensino de Língua Portuguesa sempre causou grandes polêmicas ao

longo da história, primeiro por ser tratada como item reprodutora de mão-de-

obra para a indústria.

O que se percebe é que o ensino da língua varia de acordo com as

concepções que se tem a respeito dela. Tornando-se assim aberta e múltipla das

práticas sócia-interacionais orais ou escritas, que deve ser construída por

sujeitos “supostamente” situados histórica e socialmente.

O maior entrave no ensino, porém, é o fato da necessidade e confiança

em uma pré-aquisição de conhecimentos que nem sempre acontece.

A meta do ensino é dar ao aluno a possibilidade da convivência num

ambiente da relação sócio-verbais que propicie amadurecimento e ampliação do

domínio de sua linguagem que é direita comum a todos os cidadão e cidadãs.


82


O objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua

Portuguesa/ Literatura é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e

oralidade – literatura ).

O Ensino Médio deve garantir ao estudante o domínio de práticas sócio- verbais

que o levem ultrapassar os limites de vivências cotidianas e informais. Ele deve

ter o domínio amplo da leitura, da escrita da oralidade e também uma certa

reflexão das dimensões sociais, históricas e estruturais da língua.

Se a linguagem é concebida como conjunto de práticas sócio-interacionais , é

necessário uma reflexão básica sobre o funcionamento estrutural e social da

linguagem para que consiga expor seus pensamentos, através da escrita e

oralidade, com segurança e habilidade, podendo interagir com outros em

qualquer contexto social.

Na leitura, sendo capaz de ler além das linhas e de responder aos textos de

maneira crítica, sendo eles, verbais ou não-verbais, literários ou não, entendendo

as relações sócio-interacionais entre os sujeitos, suas especificidades e suas

diferentes formas de concepção.

A escrita também é um ato sócio-interacional por escrevermos para outros lerem,

por isso é necessário que a escrita seja trabalhada de maneira prazeirosa para

os alunos, dando a eles a possibilidade de interagirem com seus textos tendo o

hábito de leitura, planejamento, organização de seqüência, e observação do

gênero tendo a escrita como ato desafiador e cativante.

Falar é um ato espontâneo no nosso cotidiano, no entanto, a escola precis

oferecer ao estudante amadurecimento e segurança para falar com fluência em

situações formais.

Todos os íitens acima são essenciais à língua, porém não podemos deixar de

lado a ação reflexiva sobre a própria linguagem integrando práticas verbais e o

pensar sobre elas.


Prática da OralidadeParte do nível da informalidade para a formalidade, pois um mesmo individuo

apresenta desempenhos diversificados quanto aos tipos de formalidades,

83


variando na fala e ou escrita conforme as condições de produção para efetivação

do seu texto. A linguagem é vista como um lugar de interação humana. É por

meio dela que o sujeito que fala, também pratica ações, constituindo

compromissos e vínculos que não preexistiam à fala.

Prática da LeituraFazer com que o leitor interaja com o texto através da seleção, ou seja, o que

interessa a ele; predileção, levantamento da hipótese a partir do que foi lido;

inferência: conclusões e mensagens abstraídas do texto, sem estarem

literalmente escritas: autocontrole: ato de reavaliar as estratégias para que possa

dar prosseguimento ou modificá-las; auto-correção: o aluno será capaz de corrigir

hipóteses levantadas.

Prática da escrita Ler e escrever devem ser considerados atos inseparáveis, pois a pratica

da leitura favorece a escrita.Para se escrever um texto, precisa-se de uma

opinião formada acerca do assunto a ser desenvolvido. Para isso, há

necessidade de se ter contextualização, coesão, coerência, intencionalidade e

informatividade, estando o professor atento ao trabalho do educando, auxiliando-

o de maneira eficiente estando o professor atento ao trablho do educando,

auxiliando-o de maneira eficiente no processo da estruturação da escrita. Para

que este, o processo, possa ser alcançado, deve-se também auxiliá-lo nas

revisões das produções textuais, valorizando seu rascunho como parte do

processo, fazendo com que entenda que há dois fatores fundamentais para isso:

paciência e trabalho continuo com as palavras.

4 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Textos literários: literatura de informação; Barroca brasileiro; Arcadismo

brasileiro; testos poéticos e teatrais; contos; crônicas e romances (trabalhos em

obras e não em fragmentos).

Textos não literários: Jornalísticos , propagandas, resenhas, resumos, textos

argumentativos, flexíveis de acordo com a turma.

84


Fonética: (acentuação)

Reflexão sobre linguagemEstilístico: (figuras de linguagem)

Morfologia: (estrutura e processos de formação de palavras )

Classes gramaticais (artigos, numerais, interjeições)

3.1 - Ensino Fundamental

5ª SÉRIE

• Leitura;

• Vocabulário;

• Interpretação de texto;

• Expressão oral;

• Produção de texto;

• Ortografia;

• Frases;

• Símbolos;

• Substantivo;

• Adjetivos;

• Fábulas e contos;

• Advérbios;

• Preposições;

• Numeral;

• Comparação, Poesia, Narração e Descrição;

• Predicado verbal e nominal;

• Personagens e Narração;

• Verbos;

• Sujeito e Predicado;

• Pronomes

6ª SÉRIE

85


• Leitura de livros infanto-juvenil, contos, poemas;

• Textos narrativos, informativos, jornalísticos e lumaísticos;

• Sujeito e Predicado (classificação);

• Pontuação e diálogo;

• Substantivos;

• Pronomes;

• Adjunto adnominal;

• Ortografia;

• Verbos;

• Objeto direto e indireto;

• Advérbio e adjunto adverbial;

• Discurso direto;

• Locução adjetiva e adverbial;

• Voz ativa e passiva.

7ª - SÉRIE

• Leitura silenciosa, oral, dialogada;

• Vocabulário;

• Interpretação;

• Produção de texto;

• Substantivos;

• Sujeito e predicado;

• Predicado verbal e complementos;

• Verbos regulares e flexões;

• Divisão silábica, consonantal , dígrafo;

• Adjuntos, adverbiais e pontuação;

• Acentuação verbal das palavras proparoxítonas;

• Predicativo do sujeito;

• Predicativo verba – nominal;

• Complemento nominal;

• Aposto e Vocativo;

86


• Vozes verbais ativa, passiva e reflexiva;

• Voz passiva analítica e sintética;

• Classificação do sujeito.

8ª SÉRIE

• Leitura: silenciosa, oral e dialogada;

• Interpretação;

• Período simples e composto;

• Uso dos porquês;

• Acentuação;

• Ortografia;

• Período composto por coordenação;

• Polissemia dos signos;

• Ortografia s ou z;

• Narração da poesia.


1ª SÉRIE3.2.1 – Textos literários: literatura de informação; Barroca brasileiro;

Arcadismo brasileiro; testos poéticos e teatrais; contos; crônicas e

romances (trabalhos em obras e não em fragmentos); Textos não literários: Jornalísticos , propagandas, resenhas, resumos, textos

argumentativos, flexíveis de acordo com a turma.

3.2.2 – Declamação de poesia; dramatização; Leitura expressiva; apresentação de trabalhos, oral.3.2.3 - Produçãode poesias; Resumos; Resenhas; Textos descritivos; Esquemas; Roteiros.3.2.4 -Fonética: (acentuação) Reflexão sobre linguagem; Estilístico: (figuras de linguagem) Morfologia: (estrutura e processos de formação

de palavras) Classes gramaticais (artigos, numerais, interjeições).

87


2ª SÉRIE3.2.1 - Textos literários: Romantismo (poesia e prosa), Realismo – naturalismo,

parnasianismo e simbolismo, textos poéticos e teatrais, contos, crônicas

e romances obras e não em fragmentos); Textos não literários:

Jornalísticos , propagandas, resenhas, resumos, textos argumentativos,

flexíveis de acordo com a turma.

3.2.2 – Declamação de poemas; dramatização; Leitura expressiva;

apresentação de trabalhos, oral.

3.2.3 – Produção de poesias; Resumos; Resenhas; Textos narrativos

esquemas; roteiros;reflexões sobre linguagem; classes gramaticais;(substantivos

– adjetivos – pronomes advérbios – verbos e conjunções).

3ª SÉRIE3.2.1 – LEITURA: Textos literários: Pré modernismo, modernismo), ( 1ª e 2ª fase) romance

regionalista, Concretismo, Pós Modernidade e Literatura contemporânea

parnasianismo e simbolismo, textos poéticos e teatrais, contos, crônicas e

interpretação de texto.

3.2.2 – ORALIDADE Dramatização

Leitura expressiva

Apresentação de trabalhos

Seminários

Debates.

3.2.3 – ESCRITA Produção de textos poéticos, síntese, resumos, esquemas, roteiros

dissertativos, argumentativos, etc

3.2.4 - REFLEXÃO SOBRE A LINGUAGEM

Oração período

Período Composto por Coordenação

Período Composto por subordinação (orações adverbiais e adjetivas)

Concordância verbal e nominal

88


Regência verbal e nominal

4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A metodologia do ensino da disciplina de Língua Portuguesa é condicionada

de acordo com a nossa concepção de linguagem, que deverá ser diversificada e

ativa desenvolvendo trabalhos de forma individual, em duplas, em grupos

pequenos e/ou com a turma toda, assim como exposição de atividades pelos

professores. Pretende-se com isso que a leitura seja trabalhada de forma

prazerosa e que o aluno relacione o hoje e o ontem em textos literários ou não,

percebendo as práticas as praticas sócio-interacionais que se concretizam dando

vida efetiva a linguagem, interagindo com ela de forma a desenvolver o senso

crítico e responsiva.

A escrita será estimulada através de práticas em oficinas dando sentido as

produções, como leitura, para e pelos colegas, impressões em jornais de escola,

publicações a um público que eles, produtores jamais imaginaram alcançar.

Assim conseguiremos produtores efetivos que no final do ensino médio serão

críticos, diversificados e capazes de alcançar produções indispensáveis para a

vida cidadã, Como a escrita argumentativa; a escrita informativa, a de apoio

cognitiva, a escrita informativa, a de apoio cognitivo,sem deixar de lado

oportunidades de se vivenciar a escrita literária.

A oralidade deve ser amadurecida através de atividades específicas, como

exposições orais sobre temas escolhidos por eles com utilização de roteiros,

leitura dramática de peças com preparação individual, que podem transformar-se

em montagem de peças teatrais podendo-se descobrir assim talentos entre os

alunos, como: músicos, ilustradores, técnicos e expressividade oral e corporal,

debates para desenvolver a escuta respeitosa, enunciação clara e sustentada

de opiniões que geram novos argumentos e pontos de vista.

O ensino de língua portuguesa em todos os aspectos acima não deve

deixar de lado questões reflexivas que levem a língua a ser pensada como

organização gramatical e variável em aspectos regionais, sociais, etc. que

levarão os alunos a uma prática sem preconceitos, reconhecendo sua

89


diversidade lingüística e interagindo com as várias modalidades, modos de falar,

de um povo.

O importante é que se consiga trabalhar a língua de forma subordinada,

ás atividades orais e escritas observando suas diferenças nos aspectos formais e

não formais.

Uma opção para a prática reflexiva é colocar o aluno diante do seu

próprio texto, percebendo suas faltas e utilizando como apoio o uso de

dicionários.

Toda metodologia baseia-se no pressuposto de que haja interesse mútuo

da sala e material adequado, assim como incentivo pedagógico e número

reduzido de alunos em cada turma.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser vinculada a nossa concepção de linguagem e aos

nossos objetivos e metodologias acontecendo de maneira contínua e cumulativa

pois as práticas sócio-verbais também não são fragmentadas. Devem ser

revistas como ato reflexivo sobre o processo de ensino, ou seja, observar o

rendimento das práticas pedagógicas e não existir apenas para dar notas ou

cumprir calendários.

As formas de avaliação dos alunos acontecerão através de provas

objetivas, dissertativas, trabalhos em grupos, debates, relatórios, individuais,

releitura de textos baseados, todos, nos objetivos e metodologias escolhidas.



90


17 - MATEMÁTICA


a) CONCEPÇÃOO ensino de Matemática proposto nas Diretrizes Curriculares para a

educação básica prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se

aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático. A Matemática é uma

ciência que provém da construção humana, seus conceitos surgiram da

necessidade do homem resolver situações-problema. Essas situações estão

relacionadas com outras áreas, mas nem sempre percebemos que estamos

usando conceitos matemáticos.

A matemática é uma forma de pensar que deve estar ao alcance de todos,

uma vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.

É necessário que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para

descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do

conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o

estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

c) - OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA

As formas espaciais e as quantidades. No documento das diretrizes

curriculares o objeto de estudo da Matemática encontra-se desdobrados em

campos do conhecimento matemático, denominado conteúdos estruturantes. São

eles:

91


Ensino Fundamental: Números, Álgebra, Medidas, Geometria(s) e Tratamento de

Informação.

Ensino Médio: Números e Álgebra, Funções, Geometrias e Tratamento da

Informação às grandezas e medidas.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Números e Álgebra;

• Grandezas e Medidas;

• Geometrias;

• Funções;

• Tratamento da Informação.

3 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – Ensino Fundamental 3.1 - Números e Ágebras.

5º SÉRIE

• Expressões numéricas

• Sistema de numeração decimal e não-decimal,

• Números naturais e suas representações,

• Conjuntos numéricos (naturais e racionais)

• As seis operações e suas inversas

• Transformção de números fracionários em números decimais

• Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por

meio de equivalência;

• Múltiplos e Divisores.

6º SÉRIE

• Conjuntos Numéricos (reais, inteiros e irracionais)

• Porcentagem nos diferentes processos de cálculo.

• Razão e Proporção;

• Expressões Numéricas;

• Equações e Inequações de 1º Grau

92


7º SÉRIE

• Noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo

pela substituição de letras por valores numéricos.

• Equações, inequeções e sistemas de equações de 1º grau;

• Polinômios e os casos notáveis;

• Produtos notáveis

• Ângulos

• Fatoração;

• Cálculo do número de diagonais de um polígono;

8º SÉRIE

• Equações e inequações de 2º grau;

• Funções;

• Trigonometria no triângulo retângulo;

3.2 - Grandezas e medidas5ª SÉRIE:

• Organização do sistema métrico decimal e sistema monetário

• Transformações de unidades de medida de massa,

capacidade, comprimento e tempo.

• Perímetro, área, volume, unidades correspondentes.

6ª SÉRIE:

• Ângulos e arcos

• Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações

nos problemas algébricos.

• Medidas de Temperatura.

7ª SÉRIE:

• Perímetro, área, volume e aplicações na resolução de

problemas algébricos;

• Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculos;

93


• Congruência e semelhança de figuras planas;

• Poliedros regulares.

8ª SÉRIE:

• Área das figuras geométricas planas e aplicações na resolução de

problemas algébricos;

• Capacidade e volume e suas relações;

• Congruências e semelhança de figuras planas Teorema de Toles;

• Triângulo retângulo – relações métricos e Teorema de Pitágoras;

• Triângulos Quaisquer.

3.3 – Geometria 5ª SÉRIE

• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas

• Condições de paralelismo e perpendicularidade

• Desenho Geométrico com uso de régua;

• Elementos de Geometria Enclidiana

• Ângulos, polígonos e circuferênciais.

• Classificação de poliedros e corpos redondos polígonos e círculos

• Classificação de triângulos

• Representação cartesiana

6ª SÉRIE:

• Construções e representações no espaço e no plano.

• Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro;

• Desenho Geométrico com uso de régua e compasso,

• Classificação de poliedros e corpos redondos polígonos e círculos,

• Ângulos, Polígonos e Circunferências

• Representação Cartesiana e Confecção de Gráficos;

94


7ª SÉRIE:

• Elementos de Geometria Euclidiana e Noções de Geometria Não-

Euclidiana,

• Planificação de Sólidos Geométricos;

• Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

• Desenho Geométrico com uso de Régua e Compasso.

• Classificação de Poliedros e Corpos Redondos, Polígonos e

Círculos

• Ângulos, Polígonos e Circunferências,

• Representação cartesiana e confecção de gráficos,

• Representação Geométrica dos Produtos Notáveis,

• Estudos dos Poliedros de Platão,

• Construção de Polígonos inscritos em circuferência.

• Círculo e Cilindro

• Noções de Geometria Espacial

8ª SÉRIE:

• Desenho Geométrico com uso de régua e compasso

• Representação Cartesiana e Confecção de Gráficos.

• Estudo de Polígonos encontrados a partir de Prismas e Pirâmides;

• Interpretações Geométrica de Equações, Inequações e Sistemas de

Equações;

• Noções de Geometria Espacial.

3.4– Tratamento de Informação 5ª, 6ª , 7ª e 8ª – Coleta, organização e descrição de dados;

5ª, 6ª, 7ª e 8ª – Leitura, interpretação e representação de dados de

tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos;

5ª, 6ª – Gráficos de barras, colunas, linhas polígonos;

7ª, 8ª – Gráficos de setores e de curvas e histogramas;

6ª, 7ª e 8ª – Noções de probabilidade;

95


6ª, 7ª e 8ª- Médias, moda e mediana.

3- CONTEÚDOS ESPECIFICOS – Ensino Médio1ª SÉRIE

• Conjunto numérico

• Geometria plana

• Função afim

• Função quadrática

• Função exponencial

• Função logarítmica

• Função modular

• Progressão aritmética e geométrica.

2ª SÉRIE

• Sistemas Lineares

• Geometria Espacial

• Geometria Analítica

• Noções Básicas de Geometria não Euclidiana

• Análise Combinatória

• Estatística

• Probabilidade

• Matemática Financeira

• Binômio de Newton

3ª SÉRIE

• Matrizes

• Determinantes

• Sistemas Lineares

• Polinômio

• Noções de Números Complexos

• Geometria Analítica

96


4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Considerando que se aprende matemática fazendo matemática, a

aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela interação entre alunos-

professor e professor-alunos; que o centro de atividade matemática escolar deve

ser a possibilidade para o aluno compreender e utilizar os conhecimentos

matemáticos.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Matemática tem um papel de mediação no

processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação

devem ser vistos integrados na prática docente. Cabe ao professor considerar no

contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a

observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar

diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração),

incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Desta

forma, rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas

avaliativas. Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de

ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do

aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas

complexos, avaliando-o ao longo do processo ensino-aprendizagem.



97


18 - QUIMICA

1 – APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES a) - CONCEPÇÃO

O ensino da química não se constitui apenas no estudo teórico e

assimilativo de símbolos, fórmulas ou nomes de substâncias, mas também na

compreensão e utilização de métodos laboratoriais para completo conhecimento

dos fundamentos da Química.

Esta disciplina participa decisivamente do desenvolvimento científico-

tecnológico com importantes contribuições científicas, cujas decorrências têm

alcance econômico, social e político. Ela está presente em muitos aspectos do

cotidiano, como em materiais de limpeza, alimentos, vidros, plásticos, materiais

sintéticos, na manutenção da vida humana, dado que a química contribui

decisivamente no desenvolvimento de remédios, além de estar presente nos

processos químicos corporais, nas questões ambientais, como processos de

poluição da água, ar e terra, entre muitos outros.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE QUIMICA O objeto de estudo da Química é a matéria, suas propriedades, sua

estrutura e suas transformações.

O aluno deverá ser capaz de compreender os conceitos básicos da

química, analisar fatos e fórmulas, dar nomes às substancias, manusear

substância químicas, diferenciar as características das substancias, formular

respostas demonstrando seus conhecimentos sobre Química Orgânica

98


A química tem como objeto de compreensão da natureza. As substancias e

suas estruturas. Química orgânica e substancias dos organismos vivos. O

desenvolvimento pratico laboratorial em química.


• BIOGEOQUÍMICA

caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e

atmosfera.

• QUÍMICA SINTÉTICA

caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produtos farmacêuticos, a

indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes ), fertilizantes, agrotóxicos. Avanços tecnológicos, obtenção

produção de materiais artificiais que podem substituir os naturais.

• MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estuda os aspectos macroscópicos e microscópicos da matéria, a

essência da matéria e caracteriza-se pelo “trabalho” com modelos e

representações.


1ª Série3.1 - Matéria e sua Natureza

• Estrutura da matéria;

• Substância e Misturas;

• Métodos de separação;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Estrutura atômica;

• Distribuição eletrônica;

• Tabela periódica;

99


• Ligações químicas;

• Funções químicas;

• Radioatividade.

2ª série 3.2 – Biogeoquímica

• Soluções.

Termoquímica;

Cinética química;

Equilíbrio químico.

3ª Série 3.3 – Química Sintética

Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Funções nitrogenadas;

Isomeria;

Polímeros.

Além dos conteúdos citados, achamos a necessidade de acrescentar:

Cálculos químicos (estequiométrico) que poderão ser trabalhados

durantes o estudo de soluções ou antecipadamente a critério do

professor, considerando este um pré-requisito para os demais

assuntos.

Os temas reciclagem, meio ambiente e qualidade de vida.

Obs: Seria interessante rever o título de Química Sintética presente

na divisão dos Conteúdos Estruturantes, já que esta contempla o

estudo de vários compostos naturais.


100


No estudo da química é necessário que o aluno tenha um conhecimento teórico

e prático. Com o passar dos tempos, o homem aprendeu a dominar determinados

conhecimentos e determinados fenômenos através dos quais ele consegue

promover transformações nas substâncias, essenciais para produção de

materiais que hoje são indispensáveis para a humanidade. Assim, é necessário o

desenvolvimento de aulas práticas em laboratório, afinal, a química está presente

no nosso dia a dia em muitos fenômenos que ocorrem diante dos nossos olhos

ou não, além de poder transmitir ao aluno os conceitos básicos através dos quais

as transformações ocorrem e produzem materiais importantes e necessários para

a humanidade. Assim, o aluno será avaliado pela capacidade de manusear

instrumentos de laboratório, conhecê-los e utilizá-los em situações práticas. Fará

parte da avaliação também a postura ética e profissional do aluno em relação à

segurança dos procedimentos em laboratório.

De maneira geral, o aluno será constantemente avaliado através de

produções teóricas, derivadas de sua pesquisa acadêmica, sua relação prática

com os instrumentos e materiais em laboratório, sua capacidade de interpretar

fatos e fenômenos relacionados à química, sua capacidade de identificar no dia a

dia elementos característicos e inerentes à química, sua capacidade de

expressão de idéias através da apresentação de trabalhos de forma oral, entre

outras formas encontradas pelo professor durante o processo.

5 - AVALIAÇÃO O aluno será avaliado através de seu desempenho global em sala de aula. O

professor dará oportunidades para o aluno expor suas idéias, mostrar seus

conhecimentos. O professor fará o aluno desenvolver seus conhecimentos e o

aluno será avaliado pelo desenvolvimento do seu conhecimento. A avaliação

deverá ser contínua e diagnóstica, realizada no dia a dia do trabalho pedagógico.

Todo desenvolvimento demonstrado pelo aluno deverá ser valorizado e

considerado na avaliação.

Importantíssimo no processo de aprendizagem do aluno é a

capacidade de expressar suas idéias de forma escrita. Em química, o aluno

deverá desenvolver a capacidade de pesquisa e adquirir o seu conhecimento

101


através da busca por este conhecimento. Portanto torna-se importante o incentivo

do professor pela pesquisa e produção de textos científicos em Química.

Referência:LIVRO DIDATICO - Estadual


19 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

APRESENTAÇÃO E ESPECÍFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

a) CONCEPÇÃO

O ensino da Língua Estrangeira Moderna deve organizar e prever formas

de atender às necessidades da comunidade visando a preservação da dignidade,

a identidade social e o exercício de cidadania de todos os envolvidos no processo

de aprendizado.

Precisamos recriar a realidade da escola brasileira para que possamos exercer

nossa profissão de maneira mais criativa e também reconsiderar conceitos e

estipular novos valores desenvolvendo a consciência do papel da língua na

sociedade.

b) OBJETO DA DISCIPLINA

A língua, estendida como prática social.

• Introduzir conhecimentos da língua que facilitem a compreensão de

diversos tipos de texto;

• Desenvolver habilidades de estudo que visem a leitura eficiente de textos,

tias como: resumir parágrafos , traduzir pequenos textos, reconhecer

102


idéias principal; para que o aluno interaja com os textos;

• Deverá oportunizar todos aqueles com conhecimentos diferentes de

linguagem, diminuindo assim as desigualdades sociais para que haja uma

escola ainda mais democrática.

• Dominar o vocabulário básico que permita um bom desempenho, numa

comunicação. Quer seja escrita ou falada;

• Aprender a organização da estrutura de frases na língua;

• Expressar-se com ritmo e entonação corretas;

• Ouvir e ler com compreensão pequenos textos.

2 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE

A língua estendida como interação, enquanto espaço de produção de

sentidos, marcadas por relações contextuais de poder, terá como conteúdo

estruturante o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das práticas

discursivas, prática de leitura, prática de escrita, prática de oralidade.


3.1 Ensino Fundamental 5ª SÉRIE

- Greetings, the alphabet, articles (a/an), Demonstratives (this / that ),

Personal pronouns

- TO BE verb (affirmative – interrogative and negative form)

- Family members.

- TO be verb (singular and plural form)

- To be verb (interrogative form-and short and long answers / Questions with

whom…. And answers.

103


- Nationality

- Numbers

- Imperative

- Possessive and adjectives pronouns.

- Colors.

- Prepositions of places.

- There (to be).

- Numbers / what time is it

6ª SÉRIE- Revisers 5 the ( TO BE Verb)

- Article(the)

- Ordinal numbers

- Days of the week

- Verb to be – past tense – was ; were

- There to be (past tense )

- Prepositions

- Verb can

- Simple Present

- Present continuous tense – affirmative form

- Immediate future

- Interrogative words

- Genitive case

- Simple present

7ª SÉRIE- Reviser 5th and 6th

- Possessive adjectives and form) pronouns

- Prepositions of places

- Indefinites / (much, little, a lot of, many and few

- Why, because

- To be pass ado

- Simple Present ( every forms)

104


- Verb Can ( reviser)

- Past tense of regular verb

- Past tense of irregular verbs

- Past tense of Regular and irregular verbs ( every forms)

- Personal pronouns

- Additional texts

8ª SÉRIE- Plural of nouns

- What time is it

- Simple Present (review )

- Simple past (review)

- Difference between how many and how much

- Indefinite pronouns

- There to be

- Degree of adjectives

- Present perfect

- Future tense (will)

- Conditional tense ( every form)

- Passive voice

- Question tags

- Relatives

- Gerund

3.2 - Ensino Médio1ª SÉRIE

• Artigos indefinidos

• Pronomes pessoais

• Verb TO BE ( present/past)

• Presente Contínuo – Todas as formas

• Pronomes Pessoais Objeto : Interrogativos

• Preposições

105


• Verbo – imperativo

• Presente Simples (todas as formas / shortanswers)

• Compreensão de textos informativos

• Futuro imediato e futuro simples

• Pronomes possessivos e adjetivos

• Afixos (prefixos e sufixos

• Passado simples dos verbos (regulares e irregulares) Conjugações e

falsos cognatos

• Verbose anomalous (can, may,must)

• Artigo definido – the

2ª SÉRIE

• PepsiCo’s

• Conjunções

• Caso genitive adverbios ; presente continuo ( Revisão)

• Passado continuo ( Todas as formas ; short answers)

• Presente perfeito (todas as formas ; short answers)

• Interpretação de textos

• Presente perfeito contínuo (todas as formas )

• Afixos (prefixos e sufixos)

• Futuro Simples (review)

• Futuro continuo

• Readng for information

• Grau dos adjetivos ( comparativo e superlativo)

• Indefinidos (some, any, no e seus compostos)

• Pronomes reflexivos

• Falso cognatos

• Textos informativos e outros

• Adjectives de quantities (Little, a little, less, few, a few, fewer, much, many,

very)

106


3ª SÉRIE

• Conjunções ; preposições (Review)

• Presente simples (revisão)

• Passado simples (revisão)

• Pronomes relativos

• Verbos – (two-word verbs)

• Pronomes interrogativos

• Passado perfeito

• Afixos (prefixos e sufixos)

• Condicional (simples e perfeito)

• Frases e orações condicionais

• Textos ( text compreension)

• Tag Questions

• Verbos anômalos

• Infinitivo e gerúndio dos verbos (uso)

• Voz ativa e passiva

• True and false friends.

4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Considerando que as crianças e jovens não são iguais, e não apresentam

um mesmo ritmo de aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender

as diferenças individuais de seus alunos, adaptando o encaminhamento, segundo

suas necessidades.

Para cada conteúdo, propõe-se formas diferentes de instrumentos e estratégias

como: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à

prática social.

O encaminhamento deverá levar o aluno ao entendimento do contexto, para isso

será utilizado material apropriado como, bravuras, cartões, cds, dvds, livros de

história, folhas impressas com atividades para diversificar o trabalho.

5- AVALIAÇÃO

107


Prática emancipadora possibilitando aos alunos por meio de atividades

críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como prática

social.

O instrumento de aprendizagem deve permitir fornecer “feed-back” adequados

para promover o avanço dos alunos.

Referência:LIVRO DIDATICO - Estadual


20 - FILOSOFIA


a) CONCEPÇÃO Para desenvolvimento do pensar crítico e criativo sobre as questões

desafiadoras do nosso tempo é necessário a formação de um homem com

pensamento autônomo.

A disciplina de filosofia deve estar voltada à reflexão crítica sobre o

mundo e a realidade, considerando as experiências dos alunos e os significados

científicos, éticas e subjetivos dos conhecimentos historicamente acumulados.

Isso deve acontecer num ambiente enriquecedor, em que as reflexões e

discussões sejam realizadas por meio de investigação filosófica.

Os passos para a experiência filosófica são a sensibilização, a

problematização, a investigação e a interlocução o texto filosófico, buscando

compreender seu conteúdo e seu significado no contexto atual.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

A Filosofia tem como objeto a investigação de problemas filosóficos que

têm recorrência histórica e seus conceitos, que são criados e ressignificados

também historicamente, gerando discussões promissoras e criativas que podem

desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer

filosófico.

108


É um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de

pensamento que buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica

em que se dá o pensamento e a experiência humana. O pensamento filosófico

deve formular questões sobre a significação; sobre a estrutura, sobre as relações

e sobre a origem de um objeto, de um valor, de uma idéia.

Com relação ao pensamento, a reflexão pode se dar a partir do

questionamento dos motivos e razões; do conteúdo e do sentido; da intenção e

da finalidade do pensamento e das ações.

A disciplina de Filosofia é um espaço para o exercício do pensamento

filosófico. Os passos para a experiência filosófica são a sensibilização, a

problematização, a investigação e a interlocução com o texto filosófico, no

sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo,

buscando a criação/recriação de conceitos.


• Mito e filosofia:

• Teoria do Conhecimento

• Ética

• Filosofia Política

• Filosofia da Ciência

• Estética

3- Conteúdos específicos


1ª Série

• A origem da Filosofia

• Mudança de paradigma: conhecimento de fé para conhecimento racional

• O problema do conhecimento

• Os instrumentos para conhecer

109


• Perspectivas do conhecimento

• Tecnologias na sociedade do conhecimento

2ª Série

• A virtude em Aristóteles e Sêneca;

• Liberdade

• Moral

• A busca da essência do político

• Maquiavel

• Democracia

• Ideologia

3ª Série

• O surgimento da ciência

• Os progressos históricos da ciência

• Bioético

• Pensar a beleza

• A universalidade da beleza

• A necessidade e o fim da arte?

• O cinema

4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O ensino se dará por meio de sensibilização, de problematização, da

investigação e de criação/recriação de conceitos.

O ensino de filosofia não se confunde apenas com o ensino de conteúdos.

Os conteúdos são elementos mediadores fundamentais para que se possa

desenvolver o ensino de filosofia.

O ensino se dará por meio da sensibilização, da problematização, da

investigação e da criação/recriação de conceitos

SENSIBILIZAÇÃO

110


Não é ainda uma atividade propriamente filosófica e utiliza-se de diversos

recursos: filme, obras de arte, texto jornalístico ou literário, música, charges, trabalho

de campo, etc devendo instigar, provocar, desafiar, sensibilizar para pensar o

problema e não pode ser confundida com provocar emoções, sentimentos de pena,

culpa, piedade

PROBLEMATIZAÇÃO Os problemas filosóficos estão presentes na atualidade e nos textos

filosóficos

Problematizar significa formular questões sobre a significação, a estrutura,

a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do pensamento sobre a realidade.

INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA

Investigar é exercitar o pensamento de forma metódica buscando elementos,

informações, conhecimentos para discutir o problema posto ela deverá recorrer

à História da Filosofia e aos clássicos, seus problemas e possíveis soluções sem

perder de vista a realidade onde o problema está inserido.

CRIAÇÃO/RECRIAÇÃO DE CONCEITOÉ o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensa os conceitos

problematizados e investigados da tradição filosófica esperando que o mesmo

possa argumentar de forma verbal e escrita utilizando os conceitos apropriados

de forma lógica, coerente e original (criação de conceitos).

5. AVALIAÇÃO Função diagnóstica, isto é, não tem finalidade em si mesma, com a função

de subsidiar e redirecionar o processo de ensino-aprendizagem.

Respeito pelas posições do estudante: capacidade de argumentar e de

identificar os limites dessas posições.

Considerar a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar

posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e

discursos.

111


Discurso que o aluno tinha antes e o discurso que tem após o estudo da

Filosofia.

Avaliação como um processo que se dá no processo e não como um

momento separado.



21- SOCIOLOGIA


a) - CONCEPÇÃO

Nossa sociedade apresentação, hoje, de uma forma muito diversificada,

em seus mais variados aspectos, é um período pós guerra-fria, onde haviam dois

campos ideológicos distintos e as sociedades oscilam para um e para outro lado

inclusive as concepções teóricas. Neste momento de transição firma-se uma

nova proposta sócio-política-econômica a do neoliberalismo, que quebrando as

barreiras políticas ampliam seus princípios a todos os cantos do planeta. A

combinação de ambas as ações torna a diversidade as sociedades numa

condição peculiar, pois caíram as teorias totalizantes, as deterministas e criou-se

a necessidade de valorização de quem, realmente, faz a história: o Homem, Ser

Humano, construtor de si mesmo, de sua historicidade. Este Homem passa a ser

concebido como criador e criatura de seu próprio histórico. Ele possui sua

individualidade e esta interage com outras individualidades e ambas formam o

coletivo que age sobre todos. Ele, o Homem, é único, mas não vive sozinho,

precisa do outro para se realizar como pessoa, como ente Humano, que no dizer

de Aristóteles possui uma essência política.

Numa sociedade em permanente transformação, e neste momento em

particular, precisamos propiciar a formação de um tipo específico de Cidadão.

Que deve possuir uma consciência de sua história, com a compreensão na qual

112


se reconheça como, também, responsável por ela, que foi seu construtor e não

apenas mera “marionete” manipulada por elites, ideologias que lhe eram

estranhas – ter responsabilidade pela sua situação.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, cujos conteúdos

fundamenta-se em teorias com diferentes tradições sociológicas, tais como: Karl

Marx, Émile Durkheim e Max Weber. E, contemporaneamente, acrescidos por

Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre outros, que

também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das

sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e

preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia

intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.

b) OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

As relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela

formação do modo de produção capitalista. Estas relações materializam-se nas

diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas

políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e

historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua

dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que

implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.


• PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E INSTITUIÇÕES SOCIAIS

• CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL

• TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

• PODER, POLITICA E IDEOLOGIA

• DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

113


3- CONTEÚDOS BÁSICOS

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura a sua contribuição

na anáise das difrentes sociedades;

• Diversidade cutural;

• Identidade;

• Indústria cutural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

• Industria cutural no Brasil;

• Questões do gênero;

• Culturas afro brasileiras e africanas;

• Culturas indígenas;

• O conceito de trabaho e o trabaho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades social estatamentos, castas, classes sociais;

• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

• Globalização e neoliberalismo;

• Trabalho no Brasil;

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Ideologias;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violencia nas sociedades conteporaneas.

PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E INSTITUIÇÕES SOCIAIS – as instituições

devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é possível estabelecer

comparações entre instituições de sociedades diferentes, e devem ser estudadas

em suas dinâmicas e contradições, entendidas como construções sociais,

passíveis de críticas e mudanças.

- dinâmica do processo de socialização

114


- instituições escolares, familiares, religiosas, empresariais, presidiárias,

etc.

CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL – esse conteúdo deve problematizar e

desnaturalizar os conceitos de cultura e suas derivações. As diferentes

sociedades e grupos sociais não podem ser comparadas entre si e classificadas

como mais ou menos importantes, pois possuem desenvolvimento político,

econômico e social bastante diversificados.

- conceitos de cultura, diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo

cultural, cultura e gênero, etnia, e minorias, mercantilização da cultura.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS – as mudanças estruturais

das sociedades modernas e contemporâneas e as decorrentes mudanças nas

relações de trabalho.

- construção das relações de trabalho na sociedade capitalista, mudanças

no mundo do trabalho nas sociedades contemporâneas neoliberais, desemprego,

subemprego, novas configurações das classes sociais.

PODER, POLITICA E IDEOLOGIA – problematização à respeito da constituição

do poder: este não se constitui por si só, mas possui uma estratégia, um discurso

e uma forma para se legitimar. Portanto, em sua forma de efetivação está

embutida a ideologia que se manifesta a partir de práticas políticas. Os conceitos

poderão ser trabalhados separadamente, mas deverão estar sempre em diálogo.

- conceitos de poder, política, e ideologia e suas implicações nas diversas

instâncias sociais.

DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS – este conteúdo articula os

conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, pois na análise dos direitos

deve-se considerar que esses foram sendo inscritos nas leis, lentamente, ou

foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos. São os

direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade de sermos indivíduos

atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam plenos, e portanto,

elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas.

Por isso a vinculação desta temática com os movimentos sociais. Estes têm sua

115


existência vinculada à criação de novos direitos ou no sentido de fazer valer os

que já estão inscritos na lei.

- Conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, movimentos sociais ru-

rais, movimentos sociais urbanos, movimentos estudantis, movimentos con-

servadores, outras formas de participação e organização na sociedade.

4- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Essas encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se

lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são

passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, musicas e charges constitui

importante elementos para que os alunos relacionem a teoria com sua pratica

social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Para a sociologia, a pesquisa de campo, quando viavel, deve ser proposta

de maneira que articule os dados levantados a teoria estudada, propiciando um

efetivo trabalho de compreensão e critica de elementos da realidade social de

aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se

necessaria a articulação constantemente entre as teorias sociologicas e as

análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa pratica deve

permitir que os conteudos estruturantes dialoguem constantemente entre si

permitir, também, que o conhecimento sociologico dialogue com conhecimentos

especificos das outras discipinas que compoem a grade curricular do Ensino

Médio.

5- AVALIAÇÃO A visão da sociologia sobre a avaliação, é um saber sobre o conteúdo,

na medida em que os alunos dominem os conhecimentos, transformando-os e

incorporando-os em suas vidas, pois mais do que outras disciplinas a Sociologia

se transforma no retrato fiel de nova sociedade.

Ela relaciona os poderes, seus processos e procura demonstrar suas

influencias sobre os indivíduos, e podermos verificar o quanto o conhecimento

sobre estes processos, (alienantes e ideológicos), são incorporados pelos

indivíduos e/ou são rejeitado, encarados como uma coisa fora de suas vidas.

Importante é ter a consciência de que a produção sociológica não é neutra, ela é

116


transformadora na medida em que o individuo se percebe em processo adiante

e tenta sair dele, sistematizando o seu conhecimento. Ela é conservadora, na

medida em que procura estabelecer estruturas, fazer analise onde individuo se

sinta seguro.

Quanto aos instrumentos podem ser os mais variados: relatórios de

pesquisa, textos, exposição oral, painéis, provas, trabalhos escritos,

dramatizações, apresentações musicais.


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