cognição social

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Psicologia 12ºAno Inês de Sousa Mascarenhas nº6 12º Cogniç ão Social Estereótipos, Preconceitos e Discriminação

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Trabalho de psicologia do 12º Ano sobre cognição social e estereótipos, preconceitos e discriminação.

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Page 1: Cognição Social

Psicologia 12ºAno

Inês de Sousa Mascarenhas nº6 12ºC1

Cognição Social Estereótipos,

Preconceitos e

Discriminação

Page 2: Cognição Social

ESTRUTURA DO TRABALHO: Cognição Social 151-177

Impressões 153-157○ Impressão e categorização 154,155○ Formação das impressões 155,156○ Efeito das primeiras impressões 157

Expectativas 159-163○ Estatuto e papel das expectativas 160○ Efeito das expectativas 161-163

Atitudes 164-170○ Componentes das atitudes 165,166○ Atitudes e comportamentos 166,167○ Formação e mudança de atitudes 167,168○ Dissonância cognitiva 169,170

Representações Sociais 172-177○ Elaboração das representações sociais 175,176○ Função das representações sociais 177

Estereótipos, preconceitos e discriminação 221-223 Estereótipos 221-224

○ Estereótipos e categorização 221-223○ Funções dos estereótipos 223,224

Preconceitos 224-226 Discriminação 226-229

○ Discriminação e auto-estima 228,229

páginas

Page 3: Cognição Social

COGNIÇÃO SOCIAL

Page 4: Cognição Social

O que é?

que se manifestam em diferentes formas:

percepção aprendizagem memória consciência atenção imaginação entre outras

relativos ao conhecimento

conjunto de processos mentais

Cognição:

Page 5: Cognição Social

e de o fazerem ou não de forma voluntária.

independentemente deles terem ou não consciência disso

Interacção de organismos com outros organismos e sua co-existência colectiva

Social

Page 6: Cognição Social

Humano Animal

Comportamento por parte de outro ser

Interpretação dada ao comportamento do outro

(diferentes interpretações)

Reacção/Relação (várias possibilidades de acordo com as diferentes interpretações dadas)

Comportamento por parte de

outro ser

Reacção (sempre a mesma)

Page 7: Cognição Social

Cognição Social

Nós OutrosRelação

Page 8: Cognição Social

Processos de Cognição Social

Impressões

Expectativas

Atitudes

Representações Sociais

Esquemas

Capacidade limitade de processamento da informação relativa ao mundo social

Recorrência a esquemas que representam o nosso conhecimento sobre nós, sobre os outros e sobre os nossos papeis no mundo social

Processamento da informação sobre o mundo, formação de opiniões sobre nós e sobre os outros.

Page 9: Cognição Social

Impressões

Outro Eu

Características / Indícios

Selecção dos aspectos

considerados mais importantes

Construção de Imagem / Ideia; Formação da

Impressão

Processo Mútuo

Page 10: Cognição Social

ImpressõesObjectos

Objecto Eu

Características / Indícios

Selecção dos aspectos

considerados mais importantes

Construção de Imagem / Ideia; Formação da

Impressão

Processo Único

Page 11: Cognição Social

Impressãoe

Categorização

Categorização através de:

Semelhanças e Diferenças

Tipos de Avaliação

Afectiva

Gosto

Não Gosto

Moral

É boa Pessoa

É má pessoa

Instrumental

É competente

É incompetente

É capaz

É incapaz

Page 12: Cognição Social

Impressãoe

Categorização

pessoas sensações objectos

Acção

Intenção

Atitudes

Categoria

Categoria

Categoria Categoria Categoria

Categoria

Categoria

Page 13: Cognição Social

Em suma:Categorização

Permite-nos definir o lugar dos outros na sociedade e o

nosso próprio lugar

Orienta os nossos comportamentos

Impressões que formamos

Desenvolvimento de expectativas

Planeamento das nossas acções

Facilitador no processo das relações sociais

Page 14: Cognição Social

Formação das Impressões

Conhecimentos, Valores e

Experiências Pessoais

Grelha de Avaliação

Interpretação Impressão

Indícios Físicos

Indícios Verbais

Indícios Não Verbais

Indícios Comportamentais

Page 15: Cognição Social

• Magra, Gorda• Alta, Baixa• Loura, MorenaFísicos

• Vocabulário Preciso• Adjectivação Variada• SotaqueVerbais

• Modo como a pessoa se veste• A forma como gesticula enquanto fala• Modo como se sentaNão Verbais

• Vários Comportamentos da pessoa como: uso de maquilhagem, cuidado com a imagem, etc.Comportamentais

Impressão Global

Formação das ImpressõesIndícios

Page 16: Cognição Social

Formação das Impressões

Impressão Global da Pessoa

Categoria Socioeconómica

Categoria Cultural

Atribu

ição

de:

Atribuição de:

Diferentes pessoas

Diferentes morais, valores

Avaliações distintas da

mesma pessoa

Page 17: Cognição Social

Teoria implícita da personalidade

Características ou Traços

De que nos informam

Formação de uma ideia geral sobre a pessoa

Que observamos

Motivação Atenção Informações

Page 18: Cognição Social

Experiência de Solomon

Page 19: Cognição Social

Pessoa A Inteligente Trabalhadora Impulsiva Crítica Obstinada Invejosa

Pessoa B Obstinada Crítica Invejosa Impulsiva Inteligente Trabalhadora

Page 20: Cognição Social

Primeira Impressão tem maior influência sobre a pessoa.

Logo, não é indiferente a ordem pela qual descrevemos alguém a outra pessoa.

Impressão

Categorização

Apreciação Global

Primeiras Impressões

Page 21: Cognição Social

Primeiras Impressões Presistência

Relação com estereótipos e preconceitos.

Rejeição a integrar informações que contrariem as nossas informações.

Caracterizam-se por

Primeiras Impressões

Page 22: Cognição Social

Impressão Formada pela pessoa.

Observação de Características.

Efeito de “Halo”Características•A•B•C

Observação da Característica:•A•B•C•D•E•F

captada

captada

captada

rejeitadas

Page 23: Cognição Social

As impressões podem ainda ser influenciadas por outros factores como o Humor:

Pessoas com bom humor formam impressões positivas dos outros

Pessoas com mau humor formam impressões negativas dos outros

Primeiras Impressões

Page 24: Cognição Social

Expectativas

Criação de Expectativas

Forma de Categorização

Expectativas: Facilitadoras da Leitura do Mundo.

Page 25: Cognição Social

Entrada num recinto festivo (casamento)

Avistamento de uma pessoa de vestido preto

Conclusão de que é convidada

Formação de expectativas sobre a pessoa

Exemplo

Page 26: Cognição Social

Entrada num recinto festivo (casamento)

Avistamento de uma pessoa de vestido preto

Conclusão de que é convidada

Formação de expectativas sobre a pessoa

Exemplo

Indução

Dedução

Page 27: Cognição Social

Cultura

Comunicação Social

Grupo de pares

Escola

Família

Expectativas

Expectativas

Sociedade e do Próprio

História Pessoal

Valores, Atitudes e Crenças

Page 28: Cognição Social

Importância das Expectativas na Vida Social:

Pais – Filhos; Professores – Alunos; Empregados – Patrões;

Estatuto Papel

Expectativas, Estatuto e Papel

Conjunto de Expectativas Mútuas

Conjunto de comportamentos esperados de alguém com um dado estatuto

Page 29: Cognição Social

Efeito das Expectativas

Page 30: Cognição Social

Expectativas elevadas em relação a alguns alunos

Influencia positiva

Produção de rendimento

Auto-realização das profecias.

Efeito de Pigmaleão.

Efeito das Expectativas

Page 31: Cognição Social

As expectativas dos professores afectam de forma significativa o que os alunos aprendem.

Os alunos em que têm altas expectativas geralmente apresentam progressos.

Os alunos sobre os quais não há expectativas tendem a não realizar tantos progressos como os anteriores.

Os alunos sobre os quais não há expectativas que fazem progressos são vistos de forma negativa.

Efeito das ExpectativasEfeito de Rosenthal

Page 32: Cognição Social

Efeito das Expectativas

Estudos Efectuados por Rosenthal

345 outras investigações

Professores Investigadores

Page 33: Cognição Social

Modo

Favorável Desfavorável

Objecto Social

Situação Pessoa Grupo Acontecimento

Respostaa um

Tendência

para

Atitudes

Page 34: Cognição Social

Atitudes

ATITUDE Comportamento

Tendência relativamente estávelPredisposição

Page 35: Cognição Social

Atitudes

Em que consiste? PosiçãoDe quem? AgenteRelativamente ao quê? ObjectoComo se exprime? Sintomas ou IndicadoresQual a sua função? Função Cognitiva, Energética e Reguladora

Page 36: Cognição Social

Atitudes

Atitudes

Processar

OrganizarInterpretar

Informações

Este processo explica diferentes interpretações face ao mesmo acontecimento.

Page 37: Cognição Social

Componentes das Atitudes

Componentes

Cognitiva Afectiva Comportamental

Atitudes

Infância Adolescência

construídas essencialmente

Page 38: Cognição Social

Componentes das Atitudes• Ideias, informações e crenças

sobre um dado objecto.• O que consideramos

verdadeiro acerca do objecto.Componente Cognitiva

• Valores, emoções positivas e emoções negativas relativas ao objecto social.

• Direcção emocional.Componente Afectiva

• Reacções e respostas face ao objecto social.

• Depende das anteriores.Componente

Comportamental

Page 39: Cognição Social

Componentes das Atitudes

Page 40: Cognição Social

Atitudes e Comportamento

Uma vez que as atitudes não são directamente observáveis temos que as inferir dos comportamentos.

Zona de Fumadores

Zona de Não Fumadores

Page 41: Cognição Social

Atitudes e Comportamento

Factores que determinam uma atitude relativamente a um comportamento:Se é ou não forteSe é ou não relativamente estávelSe é ou não relevante para o

comportamentoSe é ou não importanteSe é ou não facilmente retida pela memória

Página 167

Page 42: Cognição Social

Formação e Mudança de Atitudes

Page 43: Cognição Social

Formação e Mudança de Atitudes

Observação Identificação Imitação

de Modelos

Tendência para a estabilidade das

atitudes

Page 44: Cognição Social

Dissonância Cognitiva é: sentimento desagradável que pode ocorrer quando a pessoa sustenta duas atitudes que se opõem.

Como resolver?Mudando as duas convicçõesAlterando a percepção de importância de uma

delasAcrescentando uma outra informaçãoNegando a relação entre as duas convicções

Dissonância Cognitiva

Page 45: Cognição Social

Dissonância Cognitiva

Page 46: Cognição Social

Dissonância Cognitiva

Page 47: Cognição Social

Representações Sociais

Antes da Psicologia

Social

Imitações da Percepção

Representações:

Page 48: Cognição Social

Representações Sociais

Moscovici:

Conhecimento = Conhecimento Científico

Elaborado a partir de modelos culturais e sociais

Dão quadros de compreensão e de interpretação do real

Page 49: Cognição Social

Representações Sociais

Explicações

IdeiasCrenças

Partilhadas e Aceites na Sociedade

Interacções Sociais

resultam das:

Page 50: Cognição Social

Representações Sociais

Saber comum a um

grupo

Semelhante ao senso comum

Objectivo Regulador de Comportamentos

Page 51: Cognição Social

Representações Sociais

Elaboração das Representações Sociais:

Origem e Funcionamento

Objectivação e Ancoragem

Modo como o Social integra e transforma uma

informação

Page 52: Cognição Social

Representações Sociais

Objectivação: Representações complexas e abstractas

Excluir e esquecer alguns elementos de modo a valorizar e desenvolver outros.

Reagrupamento de ideias em torno de dado assunto.

3 fases da objectivação:

1. Construção Selectiva – Selecção dos elementos mais representativos. É mantida apenas a informação mais relevante.

2. Esquematização Figurativa – Organização das ideias seleccionadas em esquemas figurativos simples que podem ser convertidos para imagens.

3. Naturalização – Transformação do abstracto em concreto. Formação de imagens simples e concretas ou metáforas.

tornam-se simples e concretas

Page 53: Cognição Social

Enraizamento e assimilação de imagens criadas pela objectivação.

Novas opiniões + Opiniões Anteriores = Universo de Opiniões.

Integração do objecto da representação no sistema de valores do sujeito.

Uma vez ancorada a representação social funciona como filtro cognitivo = informações novas interpretadas segundo quadros de representação preexistentes.

Ancoragem:

Representações Sociais

Page 54: Cognição Social

Representações Sociais

Objectivação

Ancoragem

Funcionam como um todo no processo de

apropriação do real.

Page 55: Cognição Social

Representações Sociais

Funções das Representações Sociais:

Função de Saber○ Explicação, compreensão e desenvolvimento de acções sobre o real.

Função da Orientação○ Guia de comportamento. ○ Precede o desenvolvimento da acção.

Função Identitária○ Construção de Identidade Social.○ Posicionamento em relação a grupos.

Função de Justificação○ Explicação e Justificação de Opiniões e Comportamentos.

Page 56: Cognição Social

Estereótipos, Preconceitos e Discriminação

Page 57: Cognição Social
Page 58: Cognição Social

Estereótipos:

Conjunto de Crenças Imagem Simplificada Características Grupo

Quadros Interpretação Função Simplificação Integração Social

Rígidas Esquemáticas

Processos de Simplificação

Page 59: Cognição Social

Função Sociocognitiva – Bem e Mal, categorização da realidade social.

Função Socioafectiva – Identidade Social. Definição de “nós” por oposição aos “outros”. Reforço da imagem positiva do grupo.

Estereótipos, funções:

Page 60: Cognição Social

Simplicidade Uniformidade Tonalidade Afectiva Durabilidade e Constância Pregnância

Estereótipos, caracterização:

Page 61: Cognição Social

Tarefa:

Definição de: Preconceito e Discriminação.

Se já sofreu de algum tipo de preconceito ou discriminação e em relação ao quê (se quiser contar).

Se possuí algum tipo de preconceito ou discriminação e em relação ao quê (se quiser contar).

Page 62: Cognição Social

Preconceitos e Discriminação:

Falem!

Page 63: Cognição Social

Preconceitos e Discriminação:Toda a Turma 12ºC1-12ºC4 :

Diferença entre preconceito e estereótipo: Estereótipo – Atribui características a um dado

grupo ou pessoa Preconceito – ‘’ ‘’ ‘’ ‘’ + avaliar esse grupo ou

pessoa de forma negativa.

Componente Cognitiva – Estereótipo

Componente Afectiva – Preconceito

Componente Comportamental - Discriminação

Page 64: Cognição Social

Discriminação: comportamento que nega a dada pessoa ou grupo o tratamento merecido. Acto intencional, justo ou injusto em relação a alguém ou a um grupo de pessoas.

Acentua-se em tempos de crise económica e social.

Níveis de discriminação: Exprimir opinião sobre o grupo Evitar relações com o grupo Medidas discriminatórias para com o grupo Agressão Física Extermínio

Discriminação positiva: ex. apoio aos pobres.

Pessoas que sofrem de discriminação perdem auto-estima e começam a crer no preconceito contra elas mesmas.

2/3 das raparigas negras às quais se perguntou que boneca preferiam escolheram a branca em vez da que se assemelhava a elas por “ser mais bonita”

Preconceitos e Discriminação:

Page 65: Cognição Social

Janeiro 2010