cofragens em vigas e lajes 6.12.2011

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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA ADEC- AREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL ANO LECTIVO 2011/2012 Sistema de cofragens em vigas e lajes. Processos de construção e edificação I Docente : Manuel Gamboa Diana Andreia Figueiredo Botelho (Nº 35104)

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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOAADEC- AREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL

ANO LECTIVO 2011/2012

Sistema de cofragens em vigas e lajes.

Processos de construção e edificação I

Docente : Manuel Gamboa

Diana Andreia Figueiredo Botelho (Nº 35104)

28-11-2011

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ÍNDICE GERAL

Introdução

……………………………………………………………………………..3

Definição de cofragem

…………………………………………………………………..4

Materiais de cofragem

…………………………………………………………………..5

Requisitos dos materiais ………………………………………...

………………………9

Componentes de cofragem

…………………………………………………………..…9

Tipo de elementos de cofragem

…………………………………………………….....10

Tipos de cofragem existentes ………………………………………...

………………..11

Processos de cofragem ……………………………………………………...

…………17

Fases de construção de uma laje

…………………………………………………....…20

Fases de execução de uma viga

…………………………………………………….….22

Calculo do dimensionamento da cofragem

………………………………………....…23

Conclusão ……………………...

………………………………………………………26

Glossário

……………………………………………………………………………….27

Bibliografia

……………………………………………………………………………...28

Anexos …………………………………………………………………...

…………......30

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INTRODUÇÃO

A cadeira de Processos de Construção e Edificação I pertence a um

grupo vasto de áreas, necessários para o desenvolvimento de um aluno de

Engenharia Civil, onde através do estudo de certas e determinadas

situações se consegue captar certos conhecimentos importantes para a

percepção e captação de conceitos.

Ao realizar este trabalho, intitulado: Sistemas de cofragens em vigas e

lajes, realizado no âmbito da disciplina de Pced, e de entre os três

elementos fundamentais e cruciais de uma obra

irei proceder a explicitação de cofragens, o que são, para que servem,

como e onde se aplicam e depois, restringir-me-ei à explicação das fases de

cofragem em vigas e lajes.

Em suma, como se pode verificar as cofragens são uma área abrangente

que engloba um agregado número de situações interessantes e que

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estrutura

betão

cofragem

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futuramente nos podem vir a ser necessário saber, contudo estas devem se

ser exploradas e constantemente actualizadas pois as tecnologias estão

sempre a evoluir e os métodos construtivos estão sempre a avançar, para

que com isso se consiga o alcançar de objectivos, tanto no campo

académico como profissional.

DEFINIÇÃO DE COFRAGEM

Cofragem é um molde que servirá para dar a forma pretendida de uma estrutura futura pois é o elemento que sustenta o betão no seu estado fluido, enquanto este não tem capacidade para se auto-suportar. A cofragem é isostática, se falha uma das ligações ao exterior torna-se hipoestática e cai.

A cofragem é composta pela

e pode ser feita com diversos materiais, desde que estes tenham os requisitos necessários.

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Superfície cofrante

elementos de suporte

Elementos de transmissão de esforços ao solo.

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MATERIAIS DE COFRAGEM

Betão

O betão serve como estrutura de apoio. Este material utiliza-se normalmente na realização de descargas no terreno, quando este por si só não tem suficiente capacidade de resistência. Normalmente o betão(glossário) é aplicado como cofragem definitiva quando existem dificuldades em aplicar uma estrutura de suporte, como em situações de pé direito elevado , e uma vez que é usado como definitivo ajuda a melhorar a resistência da obra.Correntemente, aplica-se em lajes pré-fabricadas, isto é, lajes que já tem a armadura final e onde a única coisa que se faz "in situ" é a betonagem.

Aço

O aço é usado como material auxiliar de cofragem , bastante usado em vigas principais.O aço, alem de ser muito utilizado como elemento de ligação, para servir de suporte necessário para a estabilidade dos painéis de cofragem, aplica-se também aos elementos de compressão em escoramentos tais como

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escoras(glossário) metálicas. As ligas metálicas são muito utilizadas por terem uma boa performance de rigidez e resistência à flexão mas têm como desvantagem o seu peso elevado que dificulta o trabalho dos obreiros que o fazem. Actualmente utilizam-se ligas de alumínio que tem grande capacidade de ajuste bem como um baixo peso próprio, além de ser um material barato, o que facilita o trabalho e o manuseamento do material.

Madeira maciça

A madeira é bastante usada na superfície cofrante devido as suas inúmeras vantagens tais como a trabalhabilidade, o preço e a sua boa performance mecânica. A madeira também é muito utilizada em vigas secundarias pré fabricadas tipo "DOKA" ou "PERI" e em vigas de madeira maciça de pinho corrente. A madeira tem uma menor aplicabilidade nos elementos que sofrem compressão tais como escoras de madeira, por ter pouca resistência à compressão comparados com soluções de aço ou alumínio. Desta forma posso enunciar os seguintes tipo de cofragem onde a madeira é o material mais utilizado:

1. cofragem tradicional em escoramentos como barrotes ou prumos redondos; em apoios dos fundos e faces laterais como barrotes e vigas; e em fundos e faces laterais das lajes através de tábuas de solho.

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2. Cofragem tradicional melhorada onde a madeira é usada para secções das peças; ligações entre as peças; operações de descofragem.

3. cofragem racionalizada onde a madeira é usada como painéis de contraplacado crú; superfícies tratadas; bordos reforçados. Os painéis podem ser pregados, aparafusados ou cortados.

Contraplacados e aglomerados

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Estes materiais, mais recentes na engenharia civil, surgiram como resultado da necessidade de aproveitamento dos desperdícios da madeira maciça . O fabrico destes materiais faz-se através da prensagem das partículas coladas que podem assumir vários tamanhos e daqui podemos obter:

painéis de aparas; painéis de fibras; contraplacados; Painéis de plástico reforçado.

Estes materiais são classificados de acordo com a norma EN 635.Os contraplacados podem ser usados para

função estrutural em cofragens e pavimentos reforço a vigas I constituída por elementos lamelados compostos funções decorativas em revestimentos com bons desempenhos

acústicos e térmicos.

E apresentam as seguintes vantagens:

Não são absorventes logo resistem à humidade

São recicláveis A sua pregagem não danifica a

superfície. Podem ser reparados Permitem o triplo das aplicações dos

painéis de contraplacado

Outros

Existem outros materiais que não são tão comuns em obra mas que também se utilizam e são eles o plástico o cartão e a borracha.

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Características dos materiaismateriais

madeira betão açomínimo peso próprio

resistência

eficácia à compressão

eficácia à tracção

eficácia a esforços de corte

eficácia a acções dinâmicas Bom para o ambiente

Baixo preço menor complexidade construtiva

protecção previa mínimo custo de transporte

menor manutenção no serviço facilidade de reciclagem

BOM RAZOÁVEL MAU

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O material usado nas cofragens, para ser bom e faça bem o seu serviço, deve evitar ter os seguintes pontos:

Ter furos. Ter superfícies permeáveis pois estas atingem um teor em

agua elevado e leva-as a ser mais quebradiças. O peso especifico deve ser baixo. A superfície deve ser rugosa. Tensão deve ser elevada.

E garantir os seguintes pontos:

Geometria definida Definir a textura e qualidade da superfície do betão Resistir às acções durante a construção, com reduzida

deformação Garantir estanqueidade Permitir a fácil descofragem sem introduzir danos na estrutura

COMPONENTES DA COFRAGEM

Os componentes de cofragem são três:

- a superfície cofrante.

- os elementos de suporte.

-Os elementos de transmissão de esforços ao solo.

"A superfície cofrante é o principal componente pois a partir dele definimos

o acabamento da superfície final da cofragem e o preço da obra. O sistema

de contraventamento(glossário) dos elementos de suporte é essencial para

evitar o derrubamento da construção.

Para estrutura de suporte das vigas de 2ª e 3ª camadas existem varias

soluções no mercado. Estas vigas vão descarregar nos elementos verticais

de escoramento que irão conduzir as cargas do solo. Nos elementos

verticais ou escoramentos podemos ter prumos com varias capacidades de

carga.

A superfície cofrante contacta com o betão, elementos secundários,

escoramentos e contraventamentos. As cargas verticais são suportadas pela

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superfície cofrante, vigas da segunda e terceira camadas e escoramentos.

Os contraventamentos aguentam as cargas laterais.

TIPOS DE ELEMENTOS EM COFRAGEM

Elementos horizontais

Como o exemplo, lajes. Geralmente são materializados como o sistema de cofragem convencional e os materiais mais usados são os painéis à base de madeira e as vigas pré-fabricadas. Juntamente com os prumos de cabeça em forquilha ajustáveis .

Elementos verticais

Como exemplo, paredes. Normalmente são materializados por painéis pré-fabricados de qualquer dimensão que são facilmente sobrepostos na vertical e horizontal de forma a poderem ser facilmente adaptados avarias dimensões das peças a moldar.

Elementos especiais

Para cofragens especiais desenvolvem-se técnicas especiais especificas das empresas que fabricam e fornecessem estes materiais tais como PERI e DOKA. Aqui incluem-se cofragens circulares, torres, pontes, túneis e pilares de grandes dimensões.

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Tipos de cofragem"In situ"

Pré-fabricadas

VERTICAL HORIZONTAL ESPECIAL Muros Lajes Túneis vertical Pilares Escadas Barragens horizontal Vigas Escadas especial

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TIPOS DE COFRAGEM EXISTENTES

Cofragens recuperáveis permitem rentabilizar melhor o investimento feito na sua aquisição.

As cofragens tradicionais melhoradas surgem como uma resposta à necessidade de alterar a forma como se faz a cofragem e a descofragem no sentido de tornar esse processo mais fácil e mais rápido na sua execução. Neste sistema são utilizados novos elementos tais como

prumos metálicos ajustáveis em altura e vigas metálicas extensíveis em substituição de prumos e de vigas de madeira.

painéis de cofragem. painéis reforçados de outros materiais tais

como contraplacado plastificado. melhoria dos sistemas de fixação.

As cofragens racionalizadas ou modulares são constituídas por elementos fabricados em materiais que admitem um elevado numero de reutilizações e de fácil montagem e desmontagem. Estas cofragens foram criadas para aumentar a sua rentabilidade. Destas existem:

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Cofragens ligeiras - existe uma separação entre os elementos de suporte e os de cofragem. É o mais versátil e flexível e adaptam-se a várias formas geométricas;

Cofragem semi-desmenbraveis - aqui os elementos de suporte e os painéis de cofragem confundem-se um pouco, isto é, os próprios painéis de cofragem são elementos de suporte e deste modo são precisas muito poucas escoras. Aqui estão incluídos:

1. o sistema de mesa, voadora ou mista , são usadas no caso de haver vários casos iguais na mesma obra, isto é, se houver por exemplo divisões com as mesmas medidas, usam-se estes sistemas uma vez que a cofragem pode ser usada varias vezes. Este sistema é constituído por uma superfície de cofragem horizontal ligada a um escoramento vertical. Este sistema provoca uma diminuição de custos da obra.

2. cofragem trepante , move-se com o auxilio da grua.

I. Primeiramente faz-se a cofragem e betonagem do 1º troço do elemento estrutural;

II. Todos os elementos pré-montados da cofragem trepante são ancorados e o painel da cofragem alinhado é fixado;

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III. Depois da mudança da cofragem para o troço seguinte é montada a plataforma inferior de modo a que o sistema trepante fique completo;

IV. Após a betonagem do troço, retiram-se os tirantes(glossário) e as cavilhas(glossário) do escoramento;

V. Procede-se à descofragem e coloca-se a ancoragem superior;

VI. Finalmente centra-se a cofragem e eleva-se o conjunto, com a grua até à próxima ancoragem;

VII. Limpa-se a cofragem e colocam-se as armaduras (glossário)

;

VIII. Seguidamente ajusta-se a cofragem à parede e trava-se o dispositivo com as cavilhas, colocam-se os tirantes e betona-se.

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3. auto-trepante ou semi-deslizante , move-se através dos macacos hidráulicos que se movem para o troço seguinte quando abre para descofrar. Neste tipo de cofragem não é necessário escoramento porque a cofragem vai andando agarrada à estrutura. O ritmo de execução, isto é, de descofragem e "deslize" para o próximo troço é calculado através da temperatura e da presa do betão.

I. Primeiro betona-se o primeiro troço do elemento estrutural e descofra-se;

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II. Prende-se a calha de trepar, suspende-se a cofragem com a 1ª plataforma de trabalho, posiciona-se e betona-se;

III. Descofra-se e prende-se a calha superior. A subida da cofragem, ie, o deslizamento, já se pode fazer;

IV. Instala-se a 2ª plataforma de trabalho;

V. Posiciona-se a cofragem e betona-se;

VI. Descofra-se, retira-se a calha inferior que passa por cima;

VII. Repete-se o ciclo.

Cofragens pesadas - são sistemas em que os seus elementos de suporte e os painéis de cofragem não se separam durante a montagem e desmontagem do sistema e dividem-se em:

1. sistema túnel - este sistema permite a moldagem em simultâneo de paredes e lajes. Tem como desvantagens o elevado nível de transmissão de ruídos por percussão e mau isolamento térmico das paredes exteriores de um edifício habitacional, por exemplo.

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2. cofragens deslizantes - ciclos de betonagem muito curtos.

Cofragens perdidas são sistemas que contêm malhas e, após a betonagem dos elementos de betão, ficam agarradas aos mesmos e não podem voltar a ser utilizadas, reforçando a obra. Normalmente usada para fazer sapatas e aligeiramentos e muito utilizada na reabilitação de edifícios uma vez que, para "enrijecer" os pavimentos e distribuir as forças pelas estruturas verticais do edifício, em caso de sismo, por exemplo, assim, retiram-se os antigos soalhos e colocam-se estas malhas servindo como armadura da estrutura. Estas podem ser classificadas em:

Estruturais ou colaborantes : além de moldarem o elemento enquanto o betão está fresco, contribuem para o aumento de resistência da peça após o endurecimento do betão. O uso mais corrente deste tipo de cofragem é em lajes através de chapas perfiladas, que servem de armadura da obra, ou de betão armado:

1. Pré lajes , servem de cofragem à camada de betão complementar; têm função estrutural.

2. Chapas de aço galvanizado têm função de cofragem, armadura e acabamento com a vantagem de que as suas nervuras permitem aumentar a área de armadura e deste modo aumentar a superfície de aderência.

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Não estruturais ou não colaborantes - têm a função de limitar o acesso do betão fresco a certas zonas, para garantir o aligeiramento das peças.

Cofragem de permeabilidade controlada

Além das cofragens anteriormente descritas existem ainda estas onde se forra a cofragem com uma manta geotextil para que, quando se aplica a vibração do betão, saia a água existente nele e esta drene através do forro formando assim uma superfície mais uniforme, sem ar e poros, com uma melhor resistência.

PROCESSOS DE COFRAGEM

No dimensionamento de estruturas de cofragem, é essencial pensar em como se irão efectuar os processos de montagem da cofragem e de descofragem.

Cofragem

1. Começa-se por espalhar as vigas na área a cofrar e colocam-se os prumos com o auxilio dos tripés. Montam-se as vigas nas cabeças dos prumos verticais com o auxilio das forquilhas de guia.

2. Nivelam-se as vigas à altura correcta e colocam-se os prumos intermédios com cabeça auxiliar de guia sem forquilha.

3. Colocam-se as vigas da 2ª sobre as vigas da 3ª camada com auxilio das marcações pré-existentes.

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4. Em seguida coloca-se o forro devidamente tratado para se proceder à colocação das armaduras e posterior betonagem.

5. Ergue-se uma das faces já devidamente tratada com óleo de descofragem apruma-se e contraventa-se com escoras.

6. Colocam-se as armaduras e posteriormente colocam-se as restantes faces da cofragem.

Nas vigas, o procedimento geral de cofragem é idêntico aos descritos anteriormente mas é necessário usar o auxilio de acessórios específicos destinados a sustentar as faces laterais das vigas.

Descofragem

É nesta fase que há mais risco de danificar os materiais de cofragem e reduzir o respectivo numero de reutilizações. Normalmente para diminuir a aderência betão/cofragem é usual utilizarem-se óleos descofrantes. A descofragem segue os seguintes passos:

1. Retiram-se os prumos de duas cabeças mediante o rebaixamento das cabeças destes. A cofragem é rebaixada cerca de 6cm, descendo a cabeça de rebaixamento dos prumos montados, com o auxilio de um simples golpe de martelo.

2. Com o espaço criado, inclinam-se ligeiramente as vigas e retiram-se.

3. Desmontam-se então os painéis de revestimento e as restantes vigas. Posteriormente retiram-se os tripés dos prumos.

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Segundo o REBAP, os prazos de descofragem são condicionados pelo :

tipo de elemento mostrando como condicionantes as cargas envolvidas :

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em função da temperatura exterior. (Em lajes pré esforçadas, a descofragem poderá efectuar-se logo a seguir à instalação da tensão nos cabos.)

Temperatura da superfície do betãoTipo de cofragem 7ºC >16ºC

Pilares, paredes e faces laterais de vigas 18H 12HIntradorso das lajes 6 dias 4 dias

Suporte das lajes 15 dias 10 diasSuporte das lajes e das vigas 21 dias 14 dias

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Tipo de cofragem L -vão q<g q>gg-cargas

permanentes

Vigas de escoramento

L<3m 7 dias 7 diassem nenhuma laje em cima3<L<6 14 dias 14 dias

L>6m 21 dias 14 dias

vigasL<3m 4 dias 3 dias

com laje em cima3<L<6 7 dias 4 diasL>6m 10 dias 7 dias

q- sobrecargas

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FASES DE CONSTRUÇÃO DE UMA LAJE

Cofragem

1. Marcação da cota de nível do fundo da laje, nos pilares ou nas paredes.

2. Define-se o local onde serão colocados os prumos através de sistemas com calhas(glossário), para facilitar.

3. Colocam-se os prumos com a altura respectiva, para facilitar a operação, normalmente utilizam-se prumos de duas cabeças para depois facilitar a descofragem.

4. Colocam-se as vigas principais apoiadas nas primeiras cabeças dos prumos e faz-se o seu nivelamento.

5. Colocam-se outras vigas sobre as vigas principais, as vigas que ficam perpendiculares às primeiras.

6. Quando os painéis de cofragem e os negativos das aberturas estiverem colocados inicia-se a colocação da armadura e a sua betonagem e depois espalhamento de betão, para que o pavimento fique mais liso.

7. Colocam-se painéis em cima do betão fresco para se fazer a ancoragem(glossário).

Nota : Nos bordos das lajes colocam-se uns esquadros para se saber até que altura se pode ou deve betonar.

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Descofragem

1. Do fundo da laje ao fim de sete dias, através das cabeças rebaixáveis do prumo, baixa-se o painel, mantendo a laje a escorar.

2. O escoramento fica encostado à laje, através de uma tira de plástico. 3. Por ultimo, retiram-se e os tripés .4. Limpam-se os painéis.

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FASES DE EXECUÇÃO DE UMA VIGA

1. Marcação da cota da base da viga nos pilares ou nas paredes2. Colocação da cofragem da viga, com o respectivo escoramento.

Antes, a cofragem deve ser preparada com produto descofrante, os painéis devem ser apertados com prumos e ajustados para as respectivas dimensões da viga.

3. Montagem da armadura sob o molde de cofragem.4. Betonagem da viga com a devida vibração do betão para que este

preencha todos os espaços que existem.5. Depois do betão ter ganho resistência suficiente, retiram-se os

painéis laterais, podendo ficar os prumos ainda durante alguns dias.6. Após a descofragem, procede-se à limpeza dos painéis de cofragem.

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DIMENSIONAMENTO DE COFRAGENS

Numa obra, quando se faz o calculo de custos desta, sabe-se à partida que é na cofragem que se gasta mais dinheiro, mais especificamente na mão de obra para a feitura da cofragem.

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custos de mão de obra de cofragem

custo de mão de obra para colocação de betão

armadura

custos de mão de obra para armadura

materiais para cofragem

materiais para betão

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Então, depois de escolhida a solução construtiva e o sistema de cofragem a usar em função do tipo de localização da estrutura e, no sentido de tentar evitar custos desnecessários, faz-se o dimensionamento das cofragens, isto é, o calculo da quantidade de betão que é necessário adquirir para se betonarem todas as zonas necessárias . Aqui também se escolhe o tipo de betão que é mais adequado, a consistência pretendida entre outras coisas.

No dimensionamento de cofragens devem-se considerar os seguintes factores :-as pressões e sobrecargas que se exercem sobre a cofragem.-a resistência da cofragem para os esforços exercidos.-as deformações da cofragem sob a acção dos esforços exercidos.-a estabilidade global da cofragem.

Tipo de cargas ExemploVerticais Peso próprio

Horizontais Ventos, impulsosVerticais induzidas betão

Especiais Acidentais

"As acções horizontais resultam da acção do vento, de cabos aplicados à

estrutura, de suportes inclinados, das cargas de impacto durante a

colocação do betão, do arranque e paragem de alguns equipamentos, da

sequência de betonagem ou de efeitos térmicos e são resistidas por

contraventamentos diagonais que desenvolvem forças axiais resistentes de

tracção e compressão. O efeito global destas cargas adicionais deve ser

considerado no dimensionamento dos elementos verticais (prumos de

escoramento).

Para cargas verticais, devem ser consideradas as sobrecargas e as cargas

permanentes. Como exemplos destas temos o peso próprio dos materiais a

serem suportados (betão fresco, armaduras, superfície cofrante,

escoramentos e contraventamentos laterais). As sobrecargas adicionais ou

de serviço contemplam o peso próprio dos trabalhadores, os equipamentos,

os armazenamentos esporádicos de material e o impacto da colocação do

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betão. Enquanto que as cargas permanentes devidas ao peso próprio se

podem estimar com razoável certeza, já as sobrecargas podem variar

significativamente dependendo do processo construtivo

Como cargas especiais (podem ser incluídas nesta categoria as cargas

instantâneas conforme definido no EC 5) podem ser referidas as cargas

acidentais associadas ao processo de construção devido à assimetria de

colocação do betão, cargas concentradas diversas associadas ao

armazenamento provisório de materiais e outros."

O betão deve, sempre que possível apresentar-se com o comportamento de um liquido perfeito de forma a viabilizar uma betonagem mais rápida. Esta característica depende da pressão a que se coloca o betão - que varia com a densidade e temperatura e os seus métodos de compactação. Antes de se efectuar a betonagem em obra tem de se realizar um estudo sobre o estado do betão.

Abaixo estão indicados os prazos de descofragem segundo o REBAP:

Moldes e escoramentos Tipos de elemento PrazoMoldes de face lateral vigas, pilares, paredes 3 dias

Moldes de faces inferioreslajes <6 metros 7 diaslajes >6 metros 14 dias

vigas 14 dias

Escoramentoslajes <6 metros 14 diaslajes >6 metros 21 dias

vigas 21 dias

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CONCLUSÃO

A realização do trabalho permitiu o desenvolver de conhecimentos

numa área que não é muito conhecida pela população geral, contrariamente

ao que acontece com os engenheiros, pelo que o contacto com esta foi

extremamente importante para a captação de novos conhecimentos. Em

relação ao trabalho desenvolvido este foi realizado com muito gosto e visou

o atingir e ultrapassar metas que permitissem o conjugar de uma boa

formação e evolução académica do aluno enquanto pertencente ao curso de

Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.

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GLOSSÁRIO

AncoragemProcesso de amarração ao terreno ou fundações.

Armaduras Elemento executado em varões de aço, que são cortados montados e atados, para aplicação em peças de betão.

Betão Mistura executada manualmente ou através de equipamento próprio de brita ou seixos com aglomerante e areia, devidamente misturado com água.

Calha Perfil metálico ou plástico utilizado como guia de portas e janelas.

Cavilha Prego utilizado em obra de dimensão superior a 110 mm .

Contraventamento Peça obliqua destinada a evitar a deformação de uma obra, estrutura ou material. É geralmente obtido por triangulação e particularmente utilizado

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em andaimes, através da cruz de santo André.

Cruz de Santo André Cruz em forma de X formada por peças de madeira ou ferro e que serve para apoiar vigamentos.

EscoraPeça cuja finalidade é amparar e suportar cargas, de linear sujeita a esforços de compressão.

Junta Espaço entre pedras ou tijolos contíguos na mesma fila e que será preenchido com uma argamassa ; espaços que se deixam na construção para permitir dilatações e contracções dos materiais de modo a evitar fendilhações, isto é, juntas de dilatação. Intervalo ou espaço entre dois materiais de construção que se encontram.

Ligante Material artificial que tem a propriedade de aderir a outros, é utilizado para unir metais e produzir argamassas ; Componente da tinta responsável pela formação de película. Normalmente designada como resina

Presa Tipo de fenómeno termoquímico do qual se dá o endurecimento de uma mistura de água com aglomerantes, no betão, alvenarias e massas de revestimento.

Tirante Peça estrutural, designada a responder a tensões de tracção.

BIBLIOGRAFIA

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engenharia civil REBAP, 1983 regulamento de estruturas de betão armado e pré

esforçado, porto editora Acetatos de PCED I Lopes, Duarte Barroso, Setembro de 2000, Tese de Mestrado

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Nadelholzprodukte/Softwood_P_Web_finale.pdf

ANEXOS

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