aula lajes sem vigas

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS DE CONSTRU˙ˆO LAJES PLANAS (SEM VIGAS) UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE PROFESSORES DA DISCIPLINA Henrique Dinis Eduardo Deghiara Eduardo Pereira Joªo Luiz Biscaia 1 Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

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Lajes sem vigas, definições.

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Page 1: Aula Lajes Sem Vigas

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO

LAJES PLANAS

(SEM VIGAS)

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

PROFESSORES DA DISCIPLINA

Henrique DinisEduardo DeghiaraEduardo PereiraJoão Luiz Biscaia

1Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

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Page 2: Aula Lajes Sem Vigas

Introdução à Análise de Lajes

� As lajes são definidas como estruturas laminares que,

como as placas e as cascas, apresentam segundo uma direção uma dimensão muito inferior à das outras duas.

� São elementos laminares, horizontais, cujo trabalho

estrutural, se dá ortogonalmente ao seu planoestrutural, se dá ortogonalmente ao seu plano

2Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 3: Aula Lajes Sem Vigas

� Lajes Maciças� Basicamente, o conceito de lajes é único, qual seja, são elementos estruturais

planos que apresentam trabalho estrutural, segundo dois eixos.

3Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 4: Aula Lajes Sem Vigas

� Condição de Contorno� Lajes apoiadas sobre vigas.� Lajes com bordos livres (em balanço).

� Lajes sem vigas (lajes cogumelo).� Lajes Nervuradas.� Lajes Grelhas.

� Lajes Apoiadas Sobre Vigas

4Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 5: Aula Lajes Sem Vigas

� Lajes Sem Vigas (PLANAS)

� Entende-se por lajes planas aquelas executadas sem a existência de vigas

como elementos estruturais de suporte da laje e de distribuição de cargas aos

pilares.� Dessa forma, a laje por si só absorve e transmite os esforços diretamente aos

pilares ou paredes das caixas de escada e de elevadores.� Essa solução é obtida por um projeto estrutural no qual se aumenta um pouco

a espessura de concreto da laje e a taxa de armação.

5Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 6: Aula Lajes Sem Vigas

Vantagens Arquitetônicas

FACILIDADES PARA POSICIONAMENTO DOS PILARES

Sem as vigas os pilares perdem a necessidade de estarem alinhados, em especial quando o entrelaçamento de vigas for complexo.

Permite também que os pilares não fiquem faceados com a parte externa do edifício.

FLEXIBILIDADE DE LAY-OUT

Liberdades na disposição dos ambientes, libertando a disposição das paredes em função das vigas, possibilitando alterações no layout das unidades, com

Paredes de Gesso Acartonado. 6Henrique Dinis / Eduardo

Deghiara

Page 7: Aula Lajes Sem Vigas

Facilidades com as Instalações

A passagem das instalações elétricas e hidráulicas ocorre sem interferência das vigas, que pressupõem furos passantes e desvios, facilitando a execução e manutenção.

Redução da altura total do Edifício

Pode-se reduzir a altura piso a piso quando existir instalações de ar condicionado, rede de incêndio, e outras que devem caminhar abaixo de eventuais vigas. A vantagem ocorre indiretamente, ao se reduzir a altura do edifício, para a mesma quantidade de andares.reduzir a altura do edifício, para a mesma quantidade de andares.

7Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 8: Aula Lajes Sem Vigas

GARAGENS

� a não utilização de vigas ao nível dos estacionamentos reduz a espessura estrutural, reduzindo também as escavações nos subsolos, gerando, portanto, economia indireta importante.

PROPAGAÇÃO DE SONS

� Por ter maior espessura e consequente solidez, evita vibrações ou propagações de sons.

MELHORIA ESTÉTICA DAS FACHADAS

� Com os bordos livres, facilita a composição das fachadas.

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Page 9: Aula Lajes Sem Vigas

Vantagens Econômicas� Formas :

Sem os recortes de madeira nas vigas, as facilidades propiciadas por uma forma plana acarreta em grande economia de mão-de-obra tornando a obra mais mais econômica.

� Armadura:Sem o tempo gasto em prevenção de recobrimentos e sua alocação no interior de vigas.

9Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 10: Aula Lajes Sem Vigas

Desvantagens

� Tem uma maior espessura média estrutural, acarretando em um

consumo maior de concreto.

� Por ter espessura estrutural maior, acarreta em uma maior taxa de armadura.

Resultado Econômico

De forma geral, a economia que se obtem é indireta, através das outras

vantagens, como redução da altura do edifício, redução dos prazos de

execução devido às facilidades de execução, etc.

Pode resultar mais econômica em muitos casos em que se tem uma boa

modulação de pilares ou forma homogênea.

10Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 11: Aula Lajes Sem Vigas

EXEMPLO DE ARRANJOS ECONÔMICOS

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Page 12: Aula Lajes Sem Vigas

Exemplos de Arranjos Econômicos

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Page 13: Aula Lajes Sem Vigas

PUNÇÃO

� Ocorre um contorno de ruptura em torno dos pilares decorrente de altas tensões de cisalhamento.

13Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 14: Aula Lajes Sem Vigas

CAPTÉIS

São utilizados para aumentar a superfície de cisalhamento

no contorno de ruptura da punção, minimizando as

tensões.

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Page 15: Aula Lajes Sem Vigas

Capitéis e vigas de borda para minimizar

os efeito de punção

15Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 16: Aula Lajes Sem Vigas

PUNÇÃO

Exemplo de utilização de vigas de borda para miimizar os

efeitos de Punção

16Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 17: Aula Lajes Sem Vigas

Lajes Mistas e NervuradasSão utilizadas para minimizar o peso próprio das Lajes sem Vigas,

quando a espessura resultar muito grande.

17Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 18: Aula Lajes Sem Vigas

LAJES NERVURADAS

� Econômicas na faixa de 8m a 20m de

vão

� Altura das nervuras da ordem de L/30

� Largura das nervuras maior que 15cm� Largura das nervuras maior que 15cm

� Distância entre nervuras de 1 a 2

vezes a altura das nervuras

� Altura da capa de 20% da altura, maior que 6cm

18Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 19: Aula Lajes Sem Vigas

LAJES EM GRELHA

� Econômicas na faixa de 8m a 20m

de vão

� Altura das nervuras da ordem de L/40

� Largura das nervuras maior que 15 cm

� Distância entre nervuras de 1 a

1,5 vezes a altura das nervuras

� Altura da capa de 20% da altura, maior que 4cm

19Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 20: Aula Lajes Sem Vigas

OUTROS ARRANJOS DE NERVURAS POSSÍVEIS

20Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 21: Aula Lajes Sem Vigas

OUTROS ARRANJOS DE NERVURAS POSSÍVEIS

21Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 22: Aula Lajes Sem Vigas

OUTROS ARRANJOS DE NERVURAS

POSSÍVEIS

22Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 23: Aula Lajes Sem Vigas

EXEMPLO DE LAJES EM GRELHA

23Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 24: Aula Lajes Sem Vigas

EXEMPLO DE LAJES EM GRELHA

24Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 25: Aula Lajes Sem Vigas

LAJES PLANAS PROTENDIDAS

Uma outra alternativa para a laje plana é que ela seja protendida, conseguindo-se dessa maneira uma menor espessura de concreto e de taxa de armação, ficando os volumes de concreto e aço

praticamente iguais às soluções convencionais com vigas,

considerando-se a inclusão das cordoalhas engraxadas da protensão.

DISPOSIÇÃO TÍPICA DOS CABOS

25Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 26: Aula Lajes Sem Vigas

� Cordoalha de protensão.

26Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 27: Aula Lajes Sem Vigas

� Elementos de ancoragem da cordoalha.

27Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 28: Aula Lajes Sem Vigas

� Distribuição dos cabos de protensão.

28Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 29: Aula Lajes Sem Vigas

� Laje nervurada protendida.

29Henrique Dinis / Eduardo Deghiara

Page 30: Aula Lajes Sem Vigas

� Ancoragem das cordoalhas de protensão.

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Page 31: Aula Lajes Sem Vigas

ÁBACO PARA ESTIMAR DIMESNSÕES

31Henrique Dinis / Eduardo Deghiara