coelho

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CRIAO DE COELHOS INTRODUOO coelho um animal muito prolfero (vrios descendentes em curto perodo de tempo), seu ciclo produtivo curto, podendo, portanto ser explorado comercialmente. Sua criao recebe o nome de cunicultura, o qual podemos extrair produtos como carnes, peles, filhotes (animais de estimao). A carne de coelho apresenta ainda um alto valor nutricional. Os animais podem ser criados em gaiolas (dimenses de 80 cm de comprimento, 60 cm de largura e 45 cm de altura) individuais ou em baterias, dependendo do investimento do criador. Para proporcionar o bem-estar dos animais a temperatura do local deve ficar em torno de 20 C e umidade em torno de 70%. Cuidados para no estressar os animais (barulho, super lotao, etc..) devem ser tomados, visando uma maior produo. Em relao a alimentao dos animais, quando criados mais em regimes extensivos (acesso a pequenos piquetes) devemos fornecer algumas gramneas ou leguminosas (soja, alfafa), complementando a alimentao com a utilizao de raes balanceadas disponveis no mercado. Quando a criao for intensiva, no h problema de fornecimento apenas de rao. Na fase de reproduo, os coelhos esto prontos por volta de 6 meses de idade. Podemos utilizar vrios mtodos de acasalamento, sendo o mais indicado (maior controle de ndices zootcnicos) o acasalamento natural controlado, o qual levamos a fmea gaiola do macho e deixamos os mesmos se acasalarem naturalmente, isso permite um controle da criao e identificao dos eventuais machos/fmeas com problemas reprodutivos. Os lparos (filhotes de coelho) nascem de 27-32 dias aps o acasalamento. Seu desenvolvimento se d de forma rpida, de modo que com 4 dias de idade j possuem plos e com 20 dias j esto habituados a comer o mesmo alimento fornecido s mes. Aos 45 dias de idade podemos fazer a desmama (separao dos lparos das mes). Os cuidados sanitrios so simples, devemos manter constantemente higienizadas as gaiolas (recomendado o uso de cal virgem) e preceder a separao dos animais por idade (animais jovens so mais suscetveis as doenas) evitando assim a contaminao pela diferena de idade dos animais.

Classificao zoolgica: o coelho um mamfero de ordem Lagomorfo, gnero Oryctolagus e espcie Oryctolagus cuniculus. O coelho um animal prolfero e de rpido crescimento, o que gera um rpido ciclo produtivo. A carne apresenta um alto valor energtico e tambm baixos teores de colesterol.

Os coelhos podem produzir grandes quantidades de carne rica em protena em menos tempo que animais de outras espcies exploradas zootecnicamente. A cunicultura oferece vrias vantagens, entre elas o fato de se poder explorar carne, peles, patas, esterco e filhotes (pet shops). A coelha um animal que possu um ciclo reprodutivo bem curto podendo cruzar novamente 4 dias aps o parto. Todavia, este parto no deve ser utilizado, pois causar deficincias aos fetos que esto sendo gerados, assim como, aos filhotes que esto sendo amamentados concomitantemente. Podemos re-acasalar os reprodutores somente aps o desmame dos filhotes, o que no deve acontecer antes que a ninhada tenha completado pelo menos 50 dias de idade. A gestao da coelha dura aproximadamente 30 dias, podendo parir, em mdia, 8 lparos (filhote do coelho at o desmame) por parto. Estas caractersticas so as responsveis pela fama do coelho ser um animal extremamente prolfero. Outro fato que chama grande ateno para esta espcie a sua grande capacidade de crescimento, atingindo o peso para o abate em aproximadamente 70 dias. A carne deste animal apresenta um alto valor nutritivo quando comparada com a de outras espcies exploradas zootecnicamente. A carne de coelho apresenta um alto teor de protenas e um baixo teor de gorduras. % protena % gordura coelho 20,8 frango 20,0 boi 16,3 10,2 11,0 28,0

porco 11,9 45,0 A.P.C.C - Curso de Cunicultura O coelho apresenta outra grande vantagem, este animal pode ser explorado com a venda de sua pele, patas, crebro, esterco, alm de poder ser comercializado como animal de estimao.

RAAS

Embora existam muitas raas, separa-se conforme o objetivo da criao: carne, pele, l ou filhotes (pet).

Caractersticas das principais raas: Nova ZelndiaRaa americana, pesando 4,5kg os machos e 5kg as fmeas, embora possam ultrapassar esses pesos. Existem as variedades branca e vermelha.

So coelhos muito mansos, com uma bela e espessa pelagem branca ou vermelha uniformes, conforme a variedade. Os da variedade branca tm os olhos vermelhos ou rseos. considerada uma das melhores raas mistas, para carne e pele, sendo a mais criada em todo o mundo, inclusive no Brasil. Aptides e qualidades uma raa de introduo relativamente recente, que tende a prosperar continuamente, em virtude de suas excelentes qualidades para a criao. prolfica, precoce, rstica, de excelente carcaa e peles de mdia categoria, bem aproveitveis. As fmeas so mansas e boas criadeiras (as brancas so melhores que as vermelhas). Os lparos atingem 1,8-2,0 Kg com 8-10 semanas, quando podem ser abatidos para o consumo.

CalifrniaPeso de 4kg para os machos e 4,5kg para as fmeas. Tem um aspecto geral harmonioso e uma tima pele de plos branco-gelo, macios, sedosos e brilhantes. Possuem as extremidades (focinho orelhas, patas e cauda) escuras (quanto mais escura, melhor, sendo ideal a cor preta). considerada uma das melhores raas, criada em todo o mundo. Aptides e qualidades O Californiano est ganhando cada vez mais reputao como excelente coelho de dupla utilidade: tima pele branca, como ideal para o corte carne fina, precoce, boas qualidades de criao, quer em a estado puro, quer para cruzamentos industriais, particularmente com o Nova Zelndia Branco. No Brasil, apesar de introduzido recentemente, o nmero de criadores vem aumentando progressivamente, como acontece em outros pases.

ChinchilaRaa originria da Frana, de nvel mdio, pesando em mdia 4,0 Kg machos e 4,5 Kg fmeas. O pelo constitudo de trs cores: base cinzenta, mdio branca e a ponta preta, que d a impresso de um conjunto cinzento mais claro ou mais escuro. Aptides e qualidades O coelho chinchila vem ganhando espao na cunicultura por apresentar boa aptido para a produo de carne e de peles, alm de responder muito bem a cruzamentos industriais, principalmente com a raa Nova Zelndia Branco, produzindo coelhos precoces.

Coelho Azul de VienaOriginrio da ustria, o coelho Azul de Viena uma das raas de porte mdio mais populares, provavelmente por preencher satisfatoriamente os requisitos de dupla utilidade: carne e pele. Foi obtido por J. K. Schultz, em 1893 (em Viena), supostamente como resultado de cruzamentos de coelhos gigantes preto e amarelo. bem conhecido no Brasil. Descrio Peso de 3,5 a 5,5 Kg no adulto, ou 4,5 Kg em mdia. O tipo primitivo, de tamanho gigante foi abandonado.

Pelagem de colorao azul escuro, uniformemente distribuda na parte superior do corpo, descobrindo-se para as extremidades e ventre, que claro. As tonalidades marrom, preta e clara so indesejveis, assim a como a presena de pelos brancos. Os pelos so de comprimento uniforme, lisos, macios e brilhantes - mesmo no ventre. Aptides e outras qualidades esta uma das raas mais rsticas e fceis de criar, prestando-se tanto para a produo de carne, com boa carcaa, como para a produo de peles, que, embora no imitem a de qualquer outro animal prolfero, muito bonita, para a confeco de agasalhos. Para este fim, necessrio dedicar muita ateno seleo evitando a reproduo de animais com defeitos graves de pelagem, principalmente a presena de "ferrugem", muito comum. O excesso de luz, falta de limpeza das jaulas e a idade, contribuem para o agravamento deste defeito.

Coelho Rex ou CartorrexA raa Rex (rei dos coelhos) foi criada em 1919, na Frana, por Caillon, separando um casal de lparos que tinha nascido com "pelo de rato" e fazendo-os reproduzir. Tratava-se de uma mutao recessiva, pela qual os pelos caprinos ou churdos se atrofiavam, ficando confundidos no meio da borra ou anafaia (sub-plo). Estes tambm se tornavam mais densos, tomando uma direo perpendicular pele, que lhe dava a aparncia aveludada. Posteriormente foi melhorado pelo Abade Gillet e pelo Prof. Kohler. Foi reconhecido como raa a partir de 1924, e era, a princpio, tido como um coelho muito fraco e de difcil criao. Os primeiros coelhos eram de cor de castor, donde derivou o nome de Castor-Rex. Mais tarde foi cruzado com numerosas raas e obtiveram-se coelhos Rex de todas as cores possveis. Os mais estimados so Castor Rex escuro, Castorrex castanho ou Havano, Castorrex azul ou' Lince Rex, Negro ou Lontra Rex, Alasca Rex, Arminho Rex, Azul Rex, Chinchila Rex, Nutria Rex, Topo Rex, Lils Rex, Branca Rex, etc. Aps esses cruzamentos' para obteno das variedades, verificou-se que esses coelhos no eram to difceis de criar. Provavelmente isto fora verdade nos primeiros exemplares da raa, devido consanginidade, mas o vigor foi restabelecido nos cruzamentos com outras raas. Hoje considerada uma das melhores raas de coelho de dupla utilidade, produzindo as melhores peles e carne muito fina. Descrio Peso de 3 a 4 Kg, chega a idade adulta ao 5 meses. Pelagem finssima, com ausncia aparentemente completa de pelos cprios, de aspecto lanosoaveludado, semelhante ao da lontra preparado, porm mais fino e curto. Quanto mais curto for o pelo, melhor (de 1 com 1,3 mm), admitindo-se at 1,6 mm de comprimento no meio do dorso. Quando os pelos so mais longos, as peles tem pouco valor. O pelo denso e se acama na direo que se lhe d, com bastante brilho. A cor do "Castor-Rex" vai do vermelho escuro at o acaju escuro, preferindo-se geralmente os tons mais escuros, que se aproximada cor do castor. A cor centrfuga e vai clareando para o ventre, a que branco ou cinza muito claro. As coxas so s vezes um pouco acinzentadas. O "Havana-Rex" deriva do cruzamento com fmeas Havanas, tem a cor do castor, porm de maneira uniforme. Toda a pele pode ser aproveitada. No deve ter pelos brancos.

O "Lontra-Rex" tem o fundo do pelo cinzento e reflexos avermelhados. O ventre tem uma faixa cinza. O "Chinchila-Rex" tem a cor do Chinchila, s vezes com um tom acastanhado e o ventre com faixa branca. Os "Azuis-Rex", derivados do Azul de Beveren e de Viena, tem os pelos cinzentos muito claros na base, aveludados e brilhantes. Os "Negro-Rex", provenientes de raas negras, tem pelos muito brilhantes. Os "Branco-Rex", brancos uniformes, foram obtidos pelo cruza\mento com Branco de Viena, de Bouscat e da Venda. Pode-se utilizar a pele inteira. O "Arminho-Rex", derivado do Polaco, d peles pequenas, porm com pelos muito finos, sedosos e brilhantes. Existem ainda numerosas variedades menos comuns, mas igualmente valiosas, tais como a "RosaRex", a "Gris-Perle", a "Cor-de-fogo", a "Laranja", a "Zibelina", a "Fuinha" etc. Aptides e outras qualidades As peles dos Rex, quando uniformes e de cores definidas, possuem grande valor, por este motivo devem constituir o objetivo principal da criao e da seleo. No obstante, como o tamanho da pele tambm a valoriza, deve-se evitar a degenerescncia no peso. Sua carne no inferior dos demais coelhos - excelente em algumas variedades - e, embora valha menos que a pele, os Rex devem ser considerados mistos: para a pele e carne, como o Chinchila. A princpio, considerava-se o Castorrex um coelho fraco e doentio, porm, graas seleo e ao cruzamentos bem conduzidos, atualmente uma das raas mais fceis de criar, acreditando-se mesmo ser mais resistente a certas molstias, como coccidiose, do que outras raas.

Coelho Angor freqente referirem-se a esta raa como proveniente de Angor, Turquia asitica, onde se diz ser antiga sua criao. No se sabe ao certo quando e onde se deu a mutao que originou o coelho Angor, entretanto seu nome deve ter-se originado apenas na semelhana com a raa de cabras de Angor. Distingue-se das demais raas da espcie por ser a mais importante produtora de pelos. No entanto, considerada de trplice utilidade: l, carne e pele. Distinguem-se, quanto ao tamanho, trs variedades, a pequena, com primitiva da raa a branca, porm as variedades mais estimadas so hoje as negra pura, azul-escura, havana e siberiana (branca com malhas tpicas do russo). O pelo longo e sedoso, que se destina fiao, obtido por depilao dos animais vivos. Penteiamse os animais cada 15 dias (comeando quando tem um ms a um ms e meio de idade, geralmente na desmama), com uma escova de cerdas rijas ou pente grosso. A colheita de pelos feita por arranque, quando esto "maduros" (soltam) o que pode acontecer logo na oitava semana. As primeiras colheitas so inferiores e o produto no deve ser misturado com o dos animais idosos. O segundo arranque feito 60 dias depois do primeiro, o terceiro, setenta, o quarto com 80 dias de intervalo e da por diante, cada trs meses. Os coelhos no ficam completamente pelados, pois conservam os pelos curtos.

Descrio Peso 1,5 a 4 Kg dependendo da variedade, e atinge a idade adulta aos 6 meses. O pelo deve ser to comprido quanto possvel (de 12 a 18 cm), fino liso, sedoso, denso, suave ao tato, no permitindo ver-se poro alguma da pele. Cor de acordo com as variedades, uniforme, salvo na Siberiana. O pelo no deve ser inferior a 8 cmpara julgamento. O pelo no deve ser emaranhado, sujo, ralo, grosso, lanoso, maltinto, malhado, nem devem faltar os tufos caractersticos. A cor primitiva da raa branca, sendo comuns as variedades descritas na introduo. Aptides e outras qualidades Conquanto o principal objetivo da criao do coelho Angor seja a produo de pelos, considerado misto, porque utilizado pela sua excelente carne e para a produo de peles. A produo de pelos no primeiro ano atinge 200g e nos anos seguintes 300g por cabea, havendo exemplares excepcionais, que chegam a produzir 600g. O arranque obedece a uma tcnica especial. Primeiro passa-se o pente para alisar, depois, segurando-se com a mo esquerda a pele, puxam-se os pelos mais compridos, perpendicularmente ou segundo a inclinao dos pelos (conforme a regio), deixando os da cabea, cauda e patas e os mais curtos do corpo. Os animais depilados so ento reunidos em grupos pequenos com cama abundante para se aquecerem. Os pelos so guardados em caixas, sem compresso, para evitar seu emaranhamento. Os Angors so coelhos rsticos, muito mansos e sociveis, sentindo prazer em serem penteados. As coelhas so prolficas, dando 07 a 08 lparos por pario, os quais nascem nus e com a cabea muito grande. Entre o 4 e o 8 dias, conforme o calor, nascem os pelos que crescem rapidamente. A primeira muda se faz aos 03 meses, porm convem pentear desde a desmama. Para conservarem as excelentes caractersticas de seu pelo devem ser mantidos em gaiolas escuras, quentes e sem correntes de ar. H criadores que os criam principalmente para carne, sem se preocuparem muito em cuidar dos pelos, outros destinam as peles ao curtimento, a sacrificando os animais depois da muda de inverno. Essas peles se destinam a confeco de abrigos. Quem quiser criar essa raa em nosso pas, dever antes de comear, assegurar-se da colocao de seus produtos a preo remunerador.

Coelho Gigante de FlandresApesar das opinies discordantes, provvel que a sua origem tenha tido lugar na Blgica, pela seleo do coelho selvagem domesticado. No se conhece a histria da formao desta raa, o que demonstra sua antiguidade. O nome de Gigante provm de sua extraordinria corpulncia, quando comparado ao tamanho de coelhos de outras raas, chegando algumas fmeas a pesar quase 10 Kg. Quando jovem, d carne de qualidade razovel e pele grande, apesar dos pelos no serem to densos como noutras raas. criado em todos os pases cunicultores em grande escala. No Brasil uma das raas mais conhecidas tanto pelos amadores como pelos profissionais. Descrio

Peso quando adultos, de 6 a 8 Kg. Os animais com menos de 5 Kg com um ano ou de pesos exagerados devem ser eliminados. Comprimento de 80 a 100 cm, 90 em mdia, tomado da ponta do focinho ponta da cauda. A fmea maior. O pelo fino, liso, de comprimento varivel, segundo a variedade, preferivelmente denso e curto. H duas cores tpicas na raa, a cinza de lebre e a cinza do coelho bravo (acastanhado), ambos com o ventre, parte inferior da cauda e ps brancos. Muitas variedades foram formadas posteriormente pelo cruzamento com outras raas: Negra de olho rseo, Azul-prateada, Azul-afogueada, Brancaafogueada, Branca de olho escuro e de olho rseo. No se admitem barras negras ou brancas nos ps e mios nas variedades coloridas, porm no constituem defeitos pelos brancos disseminados nessas regies. Em julgamento so desclassificaes o pelo longo e lanoso e malhas brancas no focinho e na fronte das variedades coloridas, nas quais a cor deve ser bem definida Aptides e outras qualidades considerada uma das melhores raas de carne e uma das mais populares no Brasil. A carne dos animais adultos inferiores, moles e muito gordurosas, devendo ser os animais sacrificados antes de completarem um ano. A carne dos jovens, contudo, apreciada. D peles grandes, uniformemente revestidas, prestando-se muito bem para curtir. Para pelias, dse preferncia s variedades brancas por tomarem melhores as cores no tingimento. Embora uma raa grande tardia e no das mais rsticas, devendo ser criada em gaiolas espaosas (80x80 cm). As coelhas so pouco prolficas, dando de 04 a 07 lparos por pario. Criam mal, por cujo motivo se devem deixar apenas 03 a 04 lparos ou simplesmente 02, quando se trata da primeira cria. Devem ser cobertas aos 06 meses, porm os machos s devem cobrir a partir de um ano de idade. Os lparos so delicados, muito sensveis umidade e ao vento mes se ressentem da amamentao, que no deve prolongar-se. Os coelhos Gigantes sofrem mais com o calor excessivo do que os das raas menores, de maneira que devem ser bem protegidos. uma raa indicada para criaes em pequena escala, de amadores, e, na criao industrial, usada somente nos cruzamentos de compensao.

INSTALAOES

Como deve ser as instalaes? A criao domstica no h nescessidade de tantos gastos como muma industria. Mas, para evitar prejuzos, so necessrias, pelo menos, as seguintes instalaes e

equipamentos: gaiola, bebedouro, comedouro, manjedoura, ninho e cobertura. Saiba, agora, como se monta um coelhrio. A primeira preocupao deve ser com relao gua, que deve ser potvel. As instalaes precisam oferecer aos coelhos uma boa aerao, condies para que eles que eles no sofram com as mudanas brutas de temperatura e para que fiquem protegidos das chuvas, ventos, frio e sol direto. Providencie, ento, o galpo, que poder ser construdo de blocos de cimento de 10 cm, at a altura de 1,50m, fazendo-se pilares para sustentao do telhado, o qual poder ser de duas ou uma s gua. A cobertura pode ser feita com telhas de amianto, que no nescessitam de muito madeirame, ficando o telhado mais leve do que com telhas de barro. As paredes devem ter 1,50m de altura e o restante poder ser fechado com tela ou, ainda, com cortinas de plsticos usados para proteger os coelhos do vento. Depois de construdo o galpo, instale as gaiolas de arame galvanizado, de tamanho padro que so encontradas em lojas especializadas: 80 X 60 X 45 cm. Veja o modelo abaixo de uma coelheira dupla.

Para uma criao pequena, o galpo poder ter 8 X 4 metros, comportando inicialmente 16 gaiolas, isto , oito em cada lado, para abrigar raas mdias. Mas tambm poder ser feito de tal maneira que, mais tarde, se construa outro tanto, para ser colocado como se fosse o segundo andar. Para 10 matrizes (para cada 10 fmeas necessrio apenas um macho), so necessrias, no mnimo, 16 gaiolas: uma para o macho, uma para cada matriz, e algumas de reserva para os filhotes (antes de irem para a gaiolas de engorda). As gaiolas devem ficar a 80 cm do solo. Fixadas as gaiolas, coloque os bebedouros e comedouros dentro de cada uma (normalmente as gaiolas j vem com comedouro externo, que so os ideais. Os bebedouros, tambm encontrados no mercado, so do tipo canudo e adaptados com uma garrafa do lado externo da gaiola). O corredor, entre as gaiolas, deve ser cimentado. A esterqueira, que fica sob as gaiolas, deve ter seu nvel abaixo do corredor e ser inclinada para deixar o esterco sempre seco.

O melhor o uso de gaiolas de arame galvanizado, especiais para coelhos. Essas gaiolas podem medir 80x60x45cm ou 60x60x45cm de altura e devem ser penduradas ou dispostas em pequenos galpes ou meias-guas ou galpes telados lateralmente, permitindo uma boa aerao (mas evitando os ventos que so nocivos), impedindo a entrada de animais estranhos criao, a uma altura de 80cm do solo. Podemos cimentar ou no o piso, mas deixar sob as gaiolas, uma valeta de terra de 30/40cm de profundidade para que permanea permevel gua. Nela cairo os detritos que devem ser retirados periodicamente e que podem ser aproveitados como esterco para plantas ou como substrato para a produo de hmus e minhocas. Dentro dessa valeta,

podemos colocar uma camada de pedra britada, uma camada de carvo vegetal, e em cima uma camada de areia lavada. A gua deve ser fornecida vontade atravs de bebedouros automticos ou em bebedouros tipo vaso, j a rao deve ser fornecida de maneira controlada, com a utilizao de comedouros semiautomticos ou comedouros tipo vaso.

Posicionamento das gaiolas- Individuais: colocadas em um s plano (andar), facilitam a inspeo, podem ser fixadas nas paredes, por outro lado, no se aproveita bem o espao vertical do galpo. - Sistema de Baterias: as instaladas em vrios andares superpostas, aproveitando o espao vertical. No dever ter mais de trs andares, sendo que as gaiolas devem possuir coletores, em declive, de dejetos dos animais. - Sistema Californiano: as gaiolas so instaladas em andares, sendo que uma fica sobre as outras, em nveis diferentes. OBS. Atualmente o nico modelo utilizado o individual, onde todas as gaiolas esto jno mesmo plano. Isto facilita a higienizao e diminui a incidncia de doenas entre os animais, alm de facilitar a mo-de-obra.

Temperatura e UmidadePara o bem estar dos animais seria bom que a temperatura interna do galpo se mantivessem estveis, sem variaes bruscas, para tal pode se fazer uso de isolantes trmicos, como isopor, vermiculite, etc. Um sistema de ventilao, seja natural ou forada pode colaborar para a mantena de temperatura ideal, atravs de exaustores, ventiladores ou injetores de ar, sempre preservando baixo nvel de rudo, pois o barulho estressa os animais. A umidade deve ser alta, mas a temperatura no. O ideal seria uma temperatura entre 18 e 22 C e umidade de 70%.

MANEJO SANITARIO

De acordo com Segui 1989, sendo o coelho um animal de alta prolificidade e com um custo pequeno por animal, no compensa o custo de tratamento, havendo o risco de contaminao do restante do rebanho, no caso de ocorrncia de certas doenas. Portanto, todos os animais que apresentarem sintomas de doenas devem ser retirados do galpo e, caso no apresentem melhora devem ser sacrificados. A melhor forma de manter os animais livres de doenas consiste em proporcionar boas condies de higiene dentro dos galpes. Sendo o principal manejo para limpeza e desinfeco das gaiolas (comedouros, bebedouros e ninhos) feito com o auxlio de um lana chamas e desinfetantes.

Para a desinfeco dos galpes, principalmente do piso, utiliza-se a cal virgem (calhao), gua sanitria, iodo, etc. Em entradas de coelhrios no se pode esquecer do pedilvio, que pode ser de cal virgem ou algum tipo de desinfetante, prevenindo a entrada de algum agente patognico para o interior da criao.

MANEJO ALIMENTAR

Como deve ser a alimentao? Na alimentao, use rao especfica para coelho. O reprodutor e a matriz em crescimento comem, em mdia, de 120 a 150 gramas de rao/dia; matriz em gestao consome de 200 a 220 gramas/dia; os lparos do 22 dia aps o nascimento at o desmame, 40 a 60 gramas; depois do desmame at o abate, de 100 a 120 gramas; e a matriz lactante, com sete lparos, de 400 a 420 gramas/dia. A distribuio da rao dever ser realizada de manh e tarde em horas mais ou menos certas. Tambm o criador no dever das comida em quantidade excessiva aos animais, sabendo-se que um coelho come de acordo com seu tamanho. Os coelhos so herbvoros e, por isso, se alimentam de vegetais como as forrageiras, (gramneas e leguminosas) que podem ser: rami, soja perene, alfafa,... e outros vegetais como, folhas de goiabeira e bananeira. Alm dos verdes, devemos fornecer-lhes tambm uma rao balanceada, comendo o verde e a rao de maneira equilibrada. Eles possuem um ceco bem desenvolvido que desempenha funo importante para o aproveitamento alimentar. No ceco ocorre a proliferao bacteriana (semelhante ao que ocorre no rmem), e no perodo noturno o coelho se alimenta deste produto (cecotrofagia). A energia contida no corpo dos animais importante para as funes biolgicas como o crescimento, reproduo, lactao...

ComedourosDevem ser de fcil limpeza, feitos de materiais resistentes ferrugem; com bordas dobradas para dentro a evitar que se espalhem os alimentos; posicionados de forma a no contaminar os alimentos com os dejetos; de tamanho que no permita que o animal entre nele; deve ser prtico, permitindo o manuseio do lado de fora da gaiola e se possvel automatizado.

BebedourosComumente so utilizados os tipo vaso ou tipo "chupeta" (automtico), pois evitam que os animais se banhem ou contaminem a gua.

MANEJO REPRODUTIVOComo a reproduo? Voc deve providenciar a compra das matrizes para corte (raas Califrnia, Nova Zelndia, Gigante de Flandres, Gigante Branco de Bouscat) ou para produo de pele (Rex, Gigante Borboleta, Negro e Fogo, Fulvo de Borgonha e Angor). procure sempre um fornecedor idneo e para cada 10 matrizes adquira um macho. Cada animal deve ficar em gaiola individual e deve-se deix-lo descansar por 30 dias, antes de acasalar, para adapt-lo ao ambiente. Passado o perodo de adaptao, inicie a verificao do cio, que consiste em observar a vulva da fmea. Se ela estiver intumescida e com a colorao rosada, brilho intensoe mucosa, estar no cio. Leve a fmea at a gaiola do macho e anote a cobertura na ficha. (Cada macho deve cobrir uma fmea a cada 36 horas). Dez dias depois, verifique a prenhez apalpando o animal. Caso isso no indique sinal de prenhez, leve a fmea novamente ao macho. Se ela estiver prenha ir mostrar-se irritadia, agressiva ou procurar se esconder. Se ela aceitar o macho anote novamente na ficha a nova cobertura e se isto se repetir pela quarta vez a fmea deve ser descartada. O parto ocorrer entre o 28 e o 34 dia aps a cobertura (dependendo da raa). No 27 dia, colocase na gaiola o ninho (veja modelo ao lado), um caixote de madeira com 40 cm de comprimento e 27 de altura e largura e deve possuir uma abertura, cheio de p-de-serra grosso. Aps o parto, faa a limpeza e desinfeco do ninho, com gua clorada ou iodo. Coloque, ento, pde-serra fino no ninho. As crias devem permanecer, com a me, durante 30 a 35 dias. Os lparos (como so chamados os filhotes) comeam a comer alimentos slidos de 18 a 21 dias, alm do leite materno. A fmea deve ser coberta novamente no 29 dia aps o parto (no se deve tirar mais que 5 a 6 crias por ano). As crias devem ser colocadas nas gaiolas de engorda, para o abate, aos 70 dias de vida, com peso mdio de 2,2 quilos. Como conhecer o sexo nos coelhos jovens? Em relao a todos os animais domsticos, o coelho que se destaca pela precocidade da maturidade sexual; portanto a separao do sexo dever ser feita bem cedo, logo aps o desmame quando os lparos tem em mdia 2 meses de idade.

Para se conhecer o sexo dos coelhos jovens, temos a necessidade de examinar os rgos sexuais, cuja tcnica a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do animal e repux-la para trs na direo do corpo. Com o animal nessa posio, o criador ver duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantadda. A abertura superior, arredondada e ligeiramente pregueada, constitui o nus que a parte final do intestino, pela qual so eliminados as fezes. Logo abaixo do nus h uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual dever ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedos polegar e indicador colocados cada um ao lado desta abertura, dever comprimir o local e pux-lo ligeiramente para trs. Se por esta abertura aparecer uma ponta de 1 cm de comprimento, ligeiramente encurvada conforme a idade, trata-se de um

macho. Ao contrrio, se durante a compresso e repuxamento da abertura, esta apresentar apenas uma fenda, ligeiramente ovalada, trata-se de uma fmea.

Devemos colocar cada fmea adulta em uma gaiola de reproduo, da qual s sai para ir gaiola do macho acasalar. Os animais, tanto machos e fmeas, estaro prontos para a reproduo aos 6 meses, em mdia.

Acasalamento natural onde se pega a fmea com todo o cuidado e levamos gaiola do macho. Este, a procura logo, montando-a. Devemos verificar se houve o acasalamento, o que notamos quando o macho, aps uma srie de movimentos de vai-e-vem, d um salto para frente e, em geral, cai para um dos lados. Basta uma s cobertura, mas no h inconveniente que se realize uma logo aps a primeira. Retiramos imediatamente a fmea e levamos para a sua gaiola. Cinco dias depois, devemos repetir o acasalamento, procedendo da mesma forma que da primeira vez.

Acasalamento confinadoEste mtodo no deve ser utilizado em criaes comerciais, uma vez que no permite acompanhamento dos ndices zootcnicos. Coloca-se varias fmeas na gaiola do macho por um dia, podendo-se identificar a prenhez aps 15 dias atravs de apalpao.

Inseminao artificialComo a ovulao da coelha ocorre aps 10 a 12 horas aps a cpula, fazendo uso desse sistema, deve-se usar rufies para saltar sobre as fmeas, estimulando-as a ovular. Pode ser ministrada uma injeo de hormnio, por via intravenosa, 75 U.I. de gonadotropina corinica humana. Para coleta de esperma utiliza-se a vagina artificial ou eletroejaculao. Esse mtodo, que ideal para mdias e grandes criaes, facilita o manejo reprodutivo desde a gestao at a lida com os lparos. Permite a identificao de reprodutores especializados de alta linhagem para os fins a que se destina a criao. Praticamente elimina as doenas transmitidas no coito.

Gestao - partoAconselha-se a apalpao aps 15 dias da cobertura para se ter certeza da prenhez. 27 dias aps o primeiro acasalamento colocamos um ninho dentro da gaiola, para que a fmea tenha ali os seus filhotes. Pode ser um simples caixote de 50x30cm, e de preferncia, com uma tampa. Sua parte da frente deve ser aberta, tendo apenas um parapeito de 15cm de altura para evitar que os lparos consigam sair dele, nos primeiros dias. O ninho deve ter uma camada de palha ou capim bem seco e cortado em pedaos de 10cm a 15cm no mximo, para evitar que os coelhinhos fiquem debaixo dele e no possam sair para mamar, morrendo de fome. O parto ocorre de 27 a 32 dias aps o acasalamento. Na vspera ou no dia do parto, a coelha arranca os plos do peito e da barriga para agasalhar os filhotes e descobrir as mamas. Quando notarmos que o ninho est coberto por uma camada de plos e a coelha est calma sinal de que o parto j terminou. Normalmente, ele ocorre noite; Assim sendo, no dia seguinte pela manha, com

as mos lavadas apenas com gua (nada de sabo, sabonete ou desinfetante) e com cuidado, afastamos os plos e em baixo dele encontramos os filhotes pelados e de olhos fechados, todos juntos. Devemos cont-los, retirar algum morto, raqutico ou deixando com a fmea somente 8 lparos, porque ela tem 10 mamas, e as 2 peitorais, em geral, do pouco leite. Os excedentes devem ser passados para outras coelhas que tenham ninhadas menores e da mesma idade ou, ento, sacrificados.

Os lparosCom 4 dias j possuem plos e com 12 abrem olhos; com 15 a 20 dias j saem do ninho e comeam a comer mesma comida que a coelha. O ninho deve ser retirado no mximo, quando atingem 20 dias. As coelhas so boas criadeiras e, por isso, no devemos interferir, exceto quando os lparos comeam a "chorar" dentro do ninho, o que significa que esto com fome, que a coelha no tem leite, tem pouco leite ou, ento, por que abandonou o ninho. O fato de no vermos a coelha amamentar filhos, no significa que ela no o faa, pois as mamadas so ao anoitecer e pela madrugada.

DesmamaDeve ser feita com 45 dias, sendo os lparos separados da me. So, ento, separados por sexo, marcados e colocados em lotes de 6 em cada gaiola. As fmeas podem permanecer at poca da reproduo, enquanto que os machos devem separados, individualmente, aos 4 meses, porque comeam a brigar e suas brigas podem terminar em morte ou em castraes de uns pelos outros. Para que os machos possam permanecer juntos, aps essa idade, devemos castr-los.

ABATEPode ser feito desde os 70 dias de idade, quando atinge peso por volta de 1,8 Kg. aconselhvel deixar o coelho 12 horas em jejum antes do abate. O mtodo caseiro mais prtico e mais usado o da pancada na nuca. Para isso, seguramos o coelho pelas pernas traseiras, de cabea para baixo e, com um basto, damos uma forte pancada na nuca, causando-lhe morte instantnea. O inconveniente processo que ele fica com o pescoo roxo, pelo "sangue pisado" (hematoma) no lugar da pancada.

PelePara a esfola, penduramos o coelho pelas pernas, de cabea para baixo e cortamos sua cabea, o que permite uma boa sangria, melhorando o aspecto e a qualidade da carne. Com uma faca bem afiada, fazemos um corte na pele, circundando as pernas traseiras, entre o p e a perna. Depois, comeando neste corte e pela parte interna da perna, fazemos um corte at a regio anal, circundando os rgos ano-genitais. A mesma coisa feita na outra perna. A seguir, com os dedos, vamos descolando a pele, que sai inteira, pela cabea, como um suter. Quando chegar s patas dianteiras, fazemos um corte circular, desprendendo a pele totalmente, saindo ela fechada, em forma de luva ou bolsa. Logo que tirada, a pele deve ser curtida ou congelada, para a sua conservao at ser curtida. de tima qualidade e muito procurada para a confeco de belos agasalhos ou para usos industriais. Muitas peles imitam, com perfeio, a pele de outros animais como chinchila, arminho, marta, etc. As mais valorizadas so as de cores uniformes e em lotes.

Eviscerao

Para limpar o coelho, extraindo suas vsceras, fazemos um corte pela linha mediana, indo desde o pescoo at o nus. Aberto o peito e a barriga, deles retiramos todas as vsceras deixando a carcaa limpa que deve ser lavada em gua fria e colocada na geladeira ou cmara de refrigerao. preciso cuidar para no furar os intestinos, estmago ou a vescula biliar que no prejudique a qualidade da carcaa.

Cortes mais usadosO coelho pode ser preparado inteiro ou em pedaos. Neste caso, pode ser dividido em pernas dianteiras, pernas traseiras, coxas e lombo dividido em 3 partes.

VACINAO E LIMPEZA

Como deve ser a limpeza e a vacinao? A limpeza deve ser diria e meticulosa das coelheiras, alm da desinfeco peridica. Nos servios de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatres: combate s moscas e ratos, muitas vezes responsveis pela transmisso de vrias molstias e preserv-las de mfo e bolores na rao. A desinfeco peridica deve ocorrer quatro vezes por ano. H dois mtodos: promover a queima da gaiola com o uso dee lana-chamas a gs; ou pulveriz-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuria). Tambm o estrco do coelho, responsvel muitas vezes pelo aparecimento de doenas, dever ser guardado em esterqueiras prprias. Apesar de ser execelente adubo, nunca dever ser aproveitado nos terrenos destinados plantao das verduras e forragens destinadas aos prprios coelhos, pois, em caso de molstia, tal como a coccidiose, seria muito fcil a sua disseminao entre os animais. No esquea de vacinar os animais contra a pasteurelose (necessria) e mixomatose (s em lugares ou zonas infectadas), as doenas mais comuns verificadas em coelhos. A profilaxia contra as sarnas obtida atravs da higiene.

Doenas da espcie Perodo PASTEURELOSE Anual

Local

Conservao Obrigatria

Sub-cutnea Entre 2 a 8 C No

DOENAS

Desinteria As desinterias so ocasionadas por diversas causas, e aparecem mais freqentemente nos coelhos durante a poca do desmame. Em geral as desinterias so produzidas pelos alimentos fermentados, mofados ou sujos; pelo excesso da forragem verde de alimentao. Tambm so causas da desinteria as intoxicaes alimentares, parasitas intestinais, os. alojamentos midos e calor intenso. Alm disso a desinteria um sintoma comum a diversas doenas, sendo mais ou menos grave, conforme as causas que a provocaram. Em geral o criador nota o aparecimento da desinteria ao fazer diariamente a inspeo nas coelheiras quando os animais doentes se apresentam com os plos em volta do nus sujos de fezes moles. Alm disso os coelhos se apresentam com o ventre inchado, perda de apetite, bebem muita gua, olhos embaados e plos arrepiados. Como tratamento, devemos primeiramente eliminar as causas tirando toda a alimentao e procurando constatar a boa qualidade da rao distribuda aos animais. Estes devero receber uma alimentao rica em elementos nutritivos, podendo se dar, tambm folhas de bananeira ou goiabeira, que do bom resultado na desinteria alimentar. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Coriza Esta enfermidade que aparece nas coelheiras em qualquer poca do ano se manifesta em geral por abundante secreo da mucosa do nariz, acompanhada de espirros contnuos, podendo, conforme o caso, ser benigna ou infecciosa. O aparecimento da coriza entre os coelhos motivada no s pelas mudanas bruscas de temperatura, chuvas contnuas, ventos e umidade, como tambm pela poeira, alimentao deficiente e falta de higiene nas coelheiras. A coriza infecciosa , em geral, encontrada em diversas enfermidades graves com leses pulmonares, e infeco geral. A coriza quase que comum nas criaes cujos animais se alojam em coelheiras instaladas ao relento, expostas ao sol, chuva e umidade. O clima e a localizao do terreno onde se acham instaladas as coelheiras influem consideravelmente no aparecimento de qualquer molstia, principalmente se tratando da coriza, quando sabemos que, em grande parte, a umidade, o vento e as mudanas bruscas de temperatura so os responsveis pelo seu aparecimento. Com isto, vemos que muito rara a existncia de coriza nas criaes onde as coelheiras esto colocadas em galpes ou recintos fechados, que as abriguem do vento e chuva. Nessas condies, os coelhos assim protegidos, dificilmente podero contrair resfriados que os predisponham coriza. No incio da molstia, os coelhos espirram continuamente, e nos casos benignos, no perdem o apetite e nem enfraquecem. Com o decorrer da molstia, aps 2 ou 3 dias, comea a sair pelas fossas nasais um corrimento aquoso e inodoro. O coelho assim atacado esfrega constantemente o nariz com as patas dianteiras: chega a perder o apetite; fica triste e com os plos arrepiados, apresentando os olhos embaciados e quase no se alimenta.

A coriza, no sendo medicada em tempo, ir apresentar, alm dos espirros, um corrimento ocular aquoso. Com o continuar da molstia, este corrimento nasal torna-se mucoso, espesso, e quando aderente rao do animal, chega a obstruir as narinas, determinando a morte do mesmo por asfixia. O aparecimento da coriza muito comum durante a poca das chuvas constantes. Quando tratada em tempo, no apresenta a coriza nenhuma gravidade. Assim, em primeiro lugar devemos eliminar as causas determinantes da mesma e isolar os animais doentes. Estes devero ser colocados em lugares secos, limpos e bem abrigados. A alimentao dever ser rica em gros, sais minerais e vitaminas A e D. Em geral, a morte do animal se d pela obstruo das fossas nasais, o que impede o animal de respirar. Isto acontece porque o corrimento nasal, em contato com a rao, forma uma massa de consistncia mais ou menos dura que, ao secar, chega a entupir completamente as fossas nasais. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Sarna Auricular esta uma doena comumente encontrada nas criaes de coelhos, cujo rpido contgio facilita em pouco tempo a propagao da molstia entre todos os animais. A sarna auricular uma molstia parasitria ocasionada por dois parasitas, Psoroptes communis e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho, na parte profunda da pele, chegando muitas vezes a provocar a morte do animal quando no tratado em tempo. A primeira manifestao de sarna de orelha comea pelo aparecimento de forte irritao, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamao e formao de uma secreo espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuao da molstia, esta serosidade se engrossa cada vez mais, havendo formao de crostas ou escamas de cr amarelo-pardo, aderentes parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal. Os animais assim atacados se tornam inapetentes, fracos, emagrecendo rapidamente, chegando muitas vezes morte; inclina a cabea para o lado doente, procurando coar com as patas a orelha atacada. Com o avanar da molstia, iremos encontrar juntamente com as crostas, sangue e ps, de cheiro ftido. Tratando-se de molstia muito contagiosa, o criador dever tomar srias medidas de profilaxia e higiene a fim de impedir a propagao da molstia. Tratamento - Faz-se primeiro a limpeza do ouvido, retirando-se com uma pina, as crostas previamente pinceladas com querosene a fim de facilitar seu amolecimento. Em seguida aplica-se qualquer sarnicida de preferncia em Spray, encontrado no comrcio, o qual ser aplicado novamente aps 15 dias at a cura completa do animal. Medidas Profilticas - Manter uma limpeza rigorosa nas coelheiras. No permitir a entrada de animais doentes na criao; todos os coelhos devero ser examinados periodicamente, e a ttulo preventivo, fazer uma aplicao mensal de sarnicida em todos os animais. Os animais doentes devero ser logo medicados e isolados. As gaiolas ocupadas pelos coelhos doentes devero ser desinfetadas de preferncia flambadas, ao lana-chamas. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Coccidose Heptica

Esta molstia, muito freqente nas criaes de coelhos causa sempre grandes prejuzos aos criadores, pela grande mortalidade que produz entre os animais. De um modo geral, todos os coelhos so atacados pela coccidioso, mas ela atinge de preferncia os coelhos de 2 a 4 meses, onde a mortalidade maior. Os coelhos adultos, quando atingidos pela molstia, so bem resistentes, tornando-se muitas vezes, portadores da coccidiose. Esses animais so assim chamados porque, mesmo no apresentando o sintoma da molstia, so os propagadores da mesma, pela eliminao do micrbio da coccidiose pelas fezes. Desse modo, fcil a propagao da coccidiose atravs dos alimentos, gua, coelheiras e at pelo prprio tratador. Entretanto, para que o micrbio da coccidiose esteja em condies de contaminar os animais, preciso que o mesmo apresente modificaes tais, facilitadas pelo calor e umidade, a partir do momento em que os parasitas so expelidos pelo coelho doente at o momento de serem ingeridos pelos coelhos sos. Assim, a contaminao s ser feita quando o micrbio da coccidiose sofrer as transformaes necessrias ao seu amadurecimento durante trs dias mais ou menos. Antes desse tempo, os micrbios da coccidiose no transmitem a molstia quando ingeridos pelos coelhos sos, por no estarem maduros. A constatao da molstia feita pelos seguintes sintomas: tristeza e abatimento dos coelhos, falta de apetite, plos arrepiados, diarria, ventre aumentado de volume; em alguns casos h convulses e paralisia das patas. A morte do animal poder dar-se em dias ou dois a trs meses. Entretanto, o diagnstico certo da coccidiose s poder ser feito com exame de laboratrio, devendo o criador enviar o coelho morto ou doente ao Instituto Biolgico, onde sero feitos os exames necessrios. Ao abrir-se um coelho morto suspeito de coccidiose o criador notar, como indcio, o fgado muito aumentado de volume e todo salpicado de pequenos pontos ou manchas branco-amareladas. O meio mais certo para impedir o aparecimento da coccidiose so as seguintes medidas preventivas: limpeza diria c desinfeco das coelheiras: a criao dever ser instalada em lugares secos e amplos: os alimentos e a gua destinados aos animais devero ser muito limpos e nunca em contato com os excrementos; as coelheiras devero ter o piso de sarrafo ou tela, evitando assim o contato do animal com os excrementos e sua possvel contaminao. Os animais doentes devero ser isolados imediatamente, os coelhos mortos de coccidiose devero ser queimados. O criador dever ter muito cuidado em introduzir coelhos de procedncia ,ignorada na sua criao. O estrume dos animais doentes nunca dever ser usado em hortas ou plantaes destinadas alimentao dos coelhos. Somente quando existe a coccidiose que devemos fazer o tratamento curativo base das sulfas. Entretanto, no devemos esquecer que, apesar de sulfa ser o medicamento especfico da coccidiose, esta dever ser aplicada com bastante cautela e somente quando tivermos certeza do aparecimento da coccidiose. Isto porque, em geral, a aplicao da sulfa como curativo determina tambm certas perturbaes no organismo do coelho. Assim os reprodutores, machos e fmeas, ao receberem a sulfa ficam durante alguns meses completamente frios e indiferentes, no permitindo ao criador continuar a fazer normalmente os acasalamentos; tambm as fmeas, quando prenhes, abortam facilmente e as coelhas com ninhadas chegam a perder totalmente o leite. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Mixomatose

uma das doenas mais graves que atacam os coelhos, ocasionando grande mortandade no plantel, e propagando-se rapidamente entre os animais sos. Os animais, quando atacados pela mixomatose, apresentam os seguintes sintomas: no incio da molstia aparece um corrimento nasal que vai aumentando, chegando s vezes a dificultar a respirao do animal. Em seguida apresenta os olhos congestionados e inflamados, com grande secreo purulenta. Logo aparecem pequenos tumores na base da orelha, nariz e lbios, que vo se estendendo por toda a cabea, a qual se apresenta muito inchada. Aps os primeiros sintomas, estes tumores espalham-se por todo o corpo, principalmente no nus e rgos genitais, onde so encontrados em grande nmero. Estes tumores, quando abertos, deixam sair um lquido mucoso de cor rosa. O animal apresenta uma febre ligeira, emagrece e morre geralmente entre 4 a 8 dias, aps o aparecimento dos primeiros sintomas. a mixomatose muito contagiosa, e sua transmisso feita pelos mosquitos e pulgas. Recomenda-se vacinar os animais preventivamente com vacina j fabricada no pas. O mais indicado sacrificar os animais mais doentes e queimar os cadveres, desinfetar todas as gaiolas a fogo, isto , aplicando-se o lana-chamas. Fazer uma desinfeo geral e evitar o aparecimento dos mosquitos. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Vermes Intestinais Os coelhos so tambm atacados pelos vermes intestinais que ocasionam srios prejuzos nas criaes infetadas. Os coelhos contaminados perdem o apetite, enfraquecem rapidamente, apresentando-se sempre magros, chegando muitas vezes a ter convulses e paralisia. Na autpsia dos coelhos doentes os intestinos se apresentam endurecidos e resistentes ao corte, e no seu interior encontramos geralmente grande quantidade de lumbrigas. A alimentao dever ser muito nutritiva, dando-se aos animais, alm da rao normal, 1 colher de sopa de aveia para cada coelho. A rao dever conter 1 a 2% de sais minerais e vitaminas. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Indigesto Quando os coelhos so muito vorazes e o criador no controla a quantidade de rao que distribuda diariamente, os animais se apresentam com o estmago endurecido e o ventre inchado. As vezes, o animal chega a vomitar, torna-se inquieto, e deixa de comer. Isto tambm acontece no caso do animal ter comido grande quantidade de verduras que fermentaram, dando origem formao de gases ou tambm no caso de envenenamento por plantas txicas. Como tratamento, dar ao animal bicarbonato de sdio na gua, ou leite de magnsia. Se esse medicamento no der resultado, dar um purgativo, isto , 1 a 2 colheres de azeite de cozinha. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto.

Parasitos Externos Vrios parasitos como as pulgas e os piolhos chegam a atacar os coelhos, produzindo o emagrecimento do animal, e dando ao plo um mau aspecto. Os piolhos chegam a ocasionar a queda do plo no dorso do animal e na cauda, pois, para atenuar as picadas do parasito o coelho procura coar as partes atingidas, arrancando ele prprio o plo destes locais. Os animais assim atacados devero receber aplicaes dirias de ps inseticidas. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Sarna do Corpo Esta doena, muito contagiosa, caracterizada pela formao de crostas na cabea do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves s patas e rgos genitais. Esta sarna muito diferente da sarna da orelha, pois esta s ataca o corpo do animal. As primeiras manifestaes da sarna comeam com a picada do parasito que causa forte irritao, ocasionando o aparecimento de um lquido que, ao secar, forma crostas duras, de cor amarelo-cinza, que do ao animal um aspecto repugnante, pois a pele se apresenta enrugada e inchada, alm de completa queda do plo. O parasito da sarna encontrado debaixo da pele, onde escava galerias, alimentando-se do sangue do animal. Como a sarna se localiza de preferncia na cabea e boca do animal, os lbios se apresentam consideravelmente inchados e o coelho no pode alimentar-se devido dor e dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo-se bastante at morrer. Sendo s crostas localizadas em volta do nariz, h inflamao do local, determinando grande dificuldade na respirao. Quando o coelho se apresenta com todos esses sintomas, a cura muito difcil, e quando isso acontece, ele se torna muito fraco; mais indicado o sacrifcio dos doentes. Entretanto, no incio da molstia, antes que a sarna atinja completamente a cabea do animal, o seu tratamento fcil. Assim, o criador ao notar que o focinho do coelho que geralmente limpo e brilhante, se apresenta coberto com um p branco, semelhante farinha, dever logo examinar o animal, assim como as suas patas, onde ele ir encontrar entre as unhas o mesmo p branco. Isto acontece porque o coelho, ao sentir a irritao produzida pela picada do parasito na cabea, procura logo coar o local, fazendo ento com que as unhas se apresentem infectadas. O tratamento consiste em esfregar as partes atingidas com querosene, ocasionando a cada das crostas para ento se aplicar o remdio. A aplicao no local dever ser feita diariamente, com qualquer desinfetante a base de cloro ou sarnicida em Spray, 10 aplicaes so suficientes at a eliminao da molstia. No caso de sarna no corpo, as coelheiras devero ser desinfetadas com lana-chamas: no sendo isto possvel, as coelheiras devero ser desinfetadas com uma pintura de cal e soda em partes iguais.

No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Pasteurelosis ou Septicemia Hemorrgica Esta molstia muito contagiosa caracterizada pela rapidez com que ataca os coelhos, produzindo grande mortandade entre eles. Os coelhos atacados pela pasteurelosis, no incio da molstia apresentam febre, tristeza, falta de apetite, plo eriado, permanecendo em um canto da coelheira como se estivessem dormindo. s vezes apresentam os olhos congestionados e respirao anormal, seguindo-se o aparecimento de uma diarria, geralmente sanguinolenta, e convulses do animal com manifestao paraltica. Esta molstia tambm se apresenta com a forma pulmonar, que se caracteriza pela febre que ataca os coelhos, espirros; falta de apetite; respirao acelerada e dolorosa, e principalmente pela lquido sanguinolento que sai das fossas nasais do animal. A molstia se apresenta sempre com grande rapidez, determinando a morte do animal dentro de 2 a 3 dias. A pasteurelosis aparece sempre nas criaes onde no existe higiene nem limpeza, onde os animais so mal alojados, e acham-se em comum com aves, porcos e outros animais. Ao notarmos a aparecimento da pasteurelosis, devero ser isolados os animais doentes, lavando-se as fossas nasais com gua morna e bicarbonato para retirada do muco nasal. Em seguida, aplicar azeite ou vazelina mentolada, para descongestionar a mucosa e facilitar a respirao. O tratamento preventivo poder ser feito por meio de soro injetvel. Os animais mortos devero ser queimados e as gaiolas sero desinfetadas com lana-chamas. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Toxoplasmose tambm uma enfermidade de rpido curso, 8 a 10 dias, cuja transmisso ocasionada pelas pulgas e piolhos. Os animais doentes apresentam febre, falta de apetite, grande abatimento, muita sede, abdome aumentado de tamanho, emagrecimento, anemia, diarria ftida de cor esverdeada ou sanguinolenta e convulses. Muitas vezes chega a ter paralisia da regio posterior. Os animais doentes devero ser isolados. As raes devero ser ricas em elementos nutritivos, base de alfafa e aveia. Leia mais sobre Toxoplasmose. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Torcicolo ou Pescoo Torto Acontece que muitas vezes encontramos um ou mais coelhos que se apresentam de um dia para o outro com a cabea completamente virada. Se os coelhos nestas condies no se acham atacado pela sarna auricular, essa toro da cabea de origem alimentar, ocasionada pela deficincia da Vitamina B, na rao. O coelho, nestas condies, torce a cabea para um lado, dando a impresso que os msculos esto continuamente em contrao; o animal anda com grande dificuldade, girando freqentemente sobre um mesmo lado.

No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto. Conjuntivite dos Coelhos Novos uma enfermidade que ataca os olhos, sendo muito comum nos coelhos novos, devido ao forte cheiro de amonaco que se desprende da urina e excrementos. Isto s acontece nas criaes mal cuidadas, onde no existe higiene. Os olhos se apresentam inchados e completamente fechados. Quando eles se abrem escorre uma grande quantidade de um lquido seroso e amarelado que se endurece logo. Devido esta infeco, a membrana do olho se torna opaca, o que conhecido como queratite. Como tratamento, a primeira coisa a ser feita retirar as causas, obedecendo as normas de limpeza e higiene. No deixe de procurar um mdico veterinrio. Somente ele capaz de reconhecer com certeza a doena e o tratamento correto.