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CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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LEI N. º 11 DE 02 DE DEZEMBRO DE 1977.
Institui o Código Tributário do
Município de Bom Jesus do
Itabapoana – RJ.
O Prefeito Municipal de Bom Jesus do Itabapoana faz saber que a
Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte Lei:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O sistema tributário do Município é regido pela Constituição Federal,
pelo Código Tributário Nacional ( Lei n.º 5 172 de 25/10/66 ), Leis Complementares e por
este Código, que institui os tributos, define obrigações principais e acessórias das pessoas a
ele sujeitas e regula o procedimento tributário.
Art. 2º - O presente Código é constituído de quatro títulos com a matéria assim
distribuída:
I – Título I, que regula os diversos tributos, dispondo sobre:
a) Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e,
quando necessário, de seus elementos essenciais;
b) Sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável;
c) Sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota de tributo;
d) Instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrições e
lançamentos;
e) Arrecadação tributária, contendo disposições sobre forma e prazos de pagamento;
f) Ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades;
g) Dispensa de pagamento dos tributos, pelas definições fiscais;
II – Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo regras
sobre:
a) Sujeito passivo tributário;
b) Lançamento;
c) Arrecadação;
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d) Restituição;
e) Infrações e penalidades;
f) Imunidades e isenções;
III – Título III, que determina o procedimento fiscal e as normas de sua aplicação.
IV – Título IV, que dispõe sobre a administração tributária.
TÍTULO – I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO – I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 3º - Ficam instituídos os seguintes tributos:
I – Imposto Predial e Territorial Urbano;
II – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
III – Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis:
IV – Taxa de Coleta de Lixo;
V - Taxa de Limpeza Pública;
VI – Taxa de Conservação de Calçamento;
VII - Taxa de Iluminação Pública;
VIII – Taxa de Contribuição de Melhorias de Serviços de Pavimentação;
IX – Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização;
X – Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial;
XI – Taxa de Licença para Publicidade;
XII – Taxa de licença para Execução de Obras;
XIII – Taxa de Abate de Gado;
XIV – Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos;
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XV – Contribuição de Melhoria.
CAPÍTULO – II
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 4º - O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela propriedade,
domínio útil ou posse de bem imóvel localizado na zona urbana.
Art. 5º - O bem imóvel, para os efeitos deste imposto será classificado como
terreno ou prédio.
§ 1º - Considera-se terreno o bem imóvel:
a) Sem edificação;
b) Em que houver construção paralisada ou em andamento;
c) Em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição;
d) Cuja construção seja de natureza temporária, ou provisória, ou possa ser removida
sem destruição, alteração ou modificação.
§ 2º - Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa
ser utilizada para habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua
denominação, forma ou destino desde que não compreendida nas situações do parágrafo
anterior.
Art. 6º - Para efeitos deste imposto, considera-se zona urbana:
I – A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou
mantidos pelo Poder Público:
a) Meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
b) Abastecimento de água;
c) Sistemas de esgotos sanitários;
d) Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar;
e) Escola primária ou posto de saúde a uma distância de 03 ( três ) quilômetros do
bem imóvel considerado;
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II – A área de independência de sua localização seja destinada a exploração agrícola,
pecuária, extrativa vegetal ou agro-industrial;
III – A área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo órgão
competente destinado a habitação, a indústria ou ao comércio.
Art. 7º - A Lei municipal fixará a delimitação da zona urbana
Art. 8º - A incidência do imposto independe:
I – Da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel;
II – Do resultado econômico da exploração do bem imóvel;
III – Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas
relativas ao bem imóvel.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 9º - Contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título do bem imóvel.
Parágrafo único – É também contribuinte o promitente comprador imitido de
posse, os posseiros, ocupantes ou concordatários de imóveis pertencentes a União, Estados ou
Municípios ou quaisquer outras pessoas isentas ou imunes ao imposto.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 10 - O imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor venal do
bem imóvel.
Art. 11 - O valor venal do bem imóvel será determinado:
I – Tratando-se de prédio, pelo valor das construções, obtido pela multiplicação da área
construída pelo valor unitário de metro quadrado equivalente ao tipo e ao padrão da
construção, aplicados os fatores de correção somado ao valor do terreno, ou de sua parte ideal,
obtido nas condições fixadas no inciso seguinte;
II – Tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor unitário de metro
quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção.
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§ 1º - O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção, relativos as
características próprias ou a situação do imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou
isoladamente, na apuração do valor venal.
Art. 12 - Constituem instrumento para apuração da base de cálculo do imposto:
a) Planta de valores de terrenos estabelecida pelo Poder Executivo que indique o
valor do metro quadrado dos terrenos em função de sua localização;
b) As informações de Órgãos Técnicos ligados a construção civil que indiquem o
valor do metro quadrado das construções em função dos respectivos tipos;
c) Fatores de correção de acordo com a situação, pedalogia e topografia dos terrenos
e fatores de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos
prédios.
Art. 13 - Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo
atualizará os valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção;
I – Mediante a adoção de índices oficiais de correção monetária;
II – Levando em conta os equipamentos urbanos e melhoria decorrentes de obras públicas,
recebidos pela área onde localiza o bem imóvel, ou os preços correntes do mercado.
Art. 14 - No cálculo do imposto a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do
imóvel será de:
I – 1% tratando-se de terreno;
II – 0,5% tratando-se de prédio.
SEÇÃO - IV
LANÇAMENTO
Art. 15 – Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados
pela administração.
Art. 16 – A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser
requerida, separadamente, para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular do
domínio útil ou o possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade
ou isenção fiscal.
Art. 17 – Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser
considerada a situação de fato do bem imóvel abstraindo-se a descrição contida no respectivo
título de propriedade.
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Art. 18 – O Cadastro Imobiliário, sem prejuízo de outros elementos obtidos
pela fiscalização, será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.
§ 1º - O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar uma unidade
imobiliária, nos termos do art. 17, e a alteração quando ocorrer modificações nos dados
contidos no cadastro.
§ 2º - A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 ( vinte )
dias contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da convocação por
edital ou do despacho publicado no órgão oficial do Município.
§ 3º - A alteração será efetuada em formulário próprio no prazo de 20 (vinte)
dias, contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:
I – Conclusão da construção, no todo ou em parte, em condições de uso ou habitação;
II – Aquisição da propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel.
§ 4º - A Administração poderá promover, de ofício, inscrições e alterações
cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido efetuadas pelo
contribuinte ou apresentarem erro, omissão ou falsidade.
Art. 19 – Serão objeto de uma única inscrição:
I - A gleba de terra bruta desprovida de melhoramentos, cujo aproveitamento dependa de
realização de obras de arruamento ou de urbanização;
II – A quadra indivisa de áreas arruadas.
Art. 20 – A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa do
próprio contribuinte, quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível
mediante comprovação do erro em que se fundamente.
Art. 21 – O lançamento do imposto será:
I – Anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício;
II – Distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária, independentemente, ainda que
contínuo.
Art. 22 – O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do
cadastro, levando-se em conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato
gerador.
§ 1º - Tratando-se de bem imóvel objeto de compromisso de venda e compra, o
lançamento do imposto poderá ser procedido, indistintamente, em nome do promitente
vendedor ou do compromissário comprador;
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§ 2º - O lançamento do bem imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou
fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário;
§ 3º - Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido:
a) Quando “pro indiviso”, em nome de um ou qualquer dos co-proprietários;
b) Quando “pro diviso”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou do
possuidor da unidade autônoma.
Art. 23 – Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel ou
de elementos necessários a fixação da base de cálculo do imposto, o lançamento será efetuado
de ofício, com base nos elementos de que dispuser a administração, arbitrados os dados
físicos do bem imóvel, sem prejuízo de outras cominações ou penalidades.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 24 – O imposto será pago na forma e prazos regulamentares.
SEÇÃO – VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 25 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:
I – Multas de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto, nas hipóteses de:
a) Falta de inscrição do imóvel ou de alteração, de seus dados cadastrais;
b) Erro, omissão ou falsidade nos dados da inscrição do imóvel ou nos dados da
alteração.
SECÃO – VII
ISENÇÕES
Art. 26 – Desde que cumpridas as exigências da legislação fica isento do
imposto o bem imóvel:
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a) Pertencente a particular, quando cedido gratuitamente, em sua totalidade, para uso
exclusivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou do Município, ou de suas
autarquias;
b) Pertencente a agremiação desportiva licenciada e filiada à federação esportiva
estadual, quando utilizado efetiva e habitualmente no exercício das suas atividades
sociais;
c) Pertencente ou cedido gratuitamente a sociedade ou instituição sem fins lucrativos
que se destine a congregar classes patronais ou trabalhadores com a finalidade de
realizar sua união, representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico e
recreação;
d) Pertencentes às sociedades civis sem fins lucrativos, destinados ao exercício de
atividades culturais, recreativas ou esportivas;
e) Declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela
correspondente ao período de arrecadação do imposto, em que ocorrer a emissão
de posse ou a ocupação efetiva pelo poder desapropriante;
f) Cujo valor venal não ultrapasse a 300% (trezentos por cento) da Unidade de
Referência definida para as taxas.
CAPÍTULO – III
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ( ISSQN )
SEÇÃO – I
DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA
Alterado pela Lei N.º 729 de 19 de Dezembro de 2003.
Art. 27 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato
gerador a prestação, por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviço não compreendido na competência da União ou dos Estados e, especificamente, a
prestação de serviço constante da relação anexa, ainda que estes não se constituam como
atividade preponderante do prestador.
1. – Serviços de informática e congêneres.
– Análise e desenvolvimento de sistemas.
- Programação
- Processamento de dados e congêneres.
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- Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos
eletrônicos.
- Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação.
- Assessoria e consultoria em informática.
- Suporte técnico em informática inclusive instalação, instalação,
configuração e manutenção de programas de computação e banco de dados.
- Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas.
2.- Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza
3. – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso congêneres.
3.01 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands,
quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de
diversões, conchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer
natureza.
3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza.
3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análise clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-
sonografia, ressonância magnética, radiologia, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatório e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-
socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – acupuntura.
4.06 – enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Prótese sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
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4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere.
4.23 – Outros –planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante
indicação do beneficiário.
5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clinicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área
veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico veterinária.
6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centro de emagrecimento, spa e congêneres.
7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres. 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo
e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração
de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias pelo prestador de serviços fora do local da prestação de serviços, que fica
sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e
outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos,
projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 Demolição.
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes e congêneres
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do
local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de
parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo
tomador do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 – Calafetação
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7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.16 – Limpeza e dragagem de rios, represas, açudes e congêneres.
7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia e arquitetura
e urbanismo.
7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,
levantamento topográfico, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e
congêneres.
7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, concretação, testemunhagem,
estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de petróleo, gás natural e de
outros recursos minerais.
7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza.
9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,
apart-hotéis, hotéis-residência, residence-service, suíte service, motéis, pensões e
congênere; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação
e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de
turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo.
10. Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de
crédito, de planos de saúdes e de planos de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores
mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial,
artística ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento
mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
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10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas
de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – Agenciamento de notícias.
10.07 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de
veiculação por quaisquer meios.
10.08 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.09 – Distribuição de bens de terceiros.
11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores e de aeronaves.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de
qualquer espécie.
12. Serviços de diversões, lazer, entreterimento e congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02 – Exibições cinematográficas.
12.03 – Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, táxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e
congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a
participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante ttransmissão
por qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,
óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres.
13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução,
trucagem e congêneres.
13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia.
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14. Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto. (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência técnica.
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS.).
14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas, e equipamentos, inclusive
montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele
fornecido
14.07 – Colocação de molduras e congêneres.
14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia.
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamento em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem.
14.13 – Carpintaria e serralheria.
15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles
prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por
quem de direito. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteiras de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e
aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das
referidas contas ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de
terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade,
atestado de capacidade financeira e congêneres.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres,
inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em
quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 – Emissão, remissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em
geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos; bens e valores; comunicação com
outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;
agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer
meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, Internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por
qualquer meio ou processo.
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15.08 – Emissão, remissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de
contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão,
concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços
relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos
e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e
demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de
títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbios, de tributos e por conta de terceiros,
inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento;
fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês,
fichas de compensação, impressos e documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de
títulos, representação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 – Custódio em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a operação de câmbio em geral, edição, alteração,
prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de
exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e
cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais
serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio
e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operação de câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético,
cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito,
inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou
processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento..
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de
pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive
entre contas em geral.
15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulsos ou por talão.
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou
obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e
renegociação de contrato, emissão e remissão do termo de quitação e demais serviços
relacionados a crédito imobiliário.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e
congêneres.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta
lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações
de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta
audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura
administrativa e congênere.
17.03 – Planejamento, coordenação, prorrogação ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra.
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17.05 – fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais
publicitários.
17.07 – Franquia (franchising)
17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e
congêneres.
17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e
bebidas que fica sujeito ao ICMS).
17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros;
17.12 – Leilão e congêneres.
17.13 – Advocacia
17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica;
17.15 – Auditoria
17.16 – Análise de organização e métodos.
17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.20 – Estatística.
17.21 – Cobrança em geral.
17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral,
relacionados a operações de faturização (factoring).
17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de
riscos seguráveis e congêneres.
18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
19 – Serviços de distribuição de vendas de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,
cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos
de capitalização e congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários.
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador, escoteiro, atracação, desatracação,
serviços de praticagem, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços
de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logísticas e
congêneres.
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20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congênere.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos
usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramento
para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência
aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão
ou em normas oficiais.
23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e
congêneres. 23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,
banners, adesivos e congêneres.
24.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
25 – Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela;
transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos;
desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa ou outros adornos;
embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 – Planos ou convênio funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,
objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas,
courrier e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos,
bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e
congêneres.
27 – Serviço de assistência social.
27.01 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de bibliotecnomia
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química
30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
31.01 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
32.01 – serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 – Serviços de investigação particulares, detetives e congêneres.
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35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 – Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador
do serviço).
40 – Serviços relativos à obra de arte sob encomenda.
40.01 – Obras de arte sob encomenda.
§ 1º - A Lista de Serviços, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade,
comporta interpretação ampla e analógica na sua horizontalidade.
§ 2º - A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei,
faz incluir situações análogas, mesmo não, expressamente, referidas, não criando direito novo,
mas, apenas, completando o alcance do direito existente.
Art. 28 – A incidência do imposto independe:
I – da existência de estaelecimento fixo;
II – do cumprimento de quaisquer exigências legais regulamentares ou administrativas,
relativas à atividade, sem prejuízos das cominações cabíveis;
III – do resultado financeiro obtido.
Art. 29 – O imposto é devido no Município:
I – quando o serviço for prestado por estabelecimento situado no seu território, seja sede,
filial, agência, sucursal ou escritório;
II – quando na falta de estabelecimento, houver domicílio do seu prestador no seu território;
III – quando a execução de obras de construção civil localizar-se no território;
IV – quando o prestador do serviço, ainda que autônomo, mesmo nele não domiciliado, venha
exercer atividades no seu território, em caráter habitual ou permanente.
Art. 30 – O imposto não incide sobre os serviços:
I – com relação de emprego;
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II – de trabalhadores avulsos;
III – de diretores e membros de Conselhos Consultivos ou Fiscais de sociedades.
SEÇÃO – II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 31 – O sujeito passivo do imposto é a pessoa física ou jurídica prestadora
de serviço.
SEÇÃO – III
DA PRESTAÇÃO OU SERVIÇO SOB A FORMA OU TRABALHO PESSOAL DO
PRÓPRIO CONTRIBUINTE
Art. 32 – A base de cálculo do imposto sobre os serviços prestados sob a forma
de trabalho pessoal do próprio contribuinte será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao
valor da Unidade Fiscal do Município de Bom Jesus do Itabapoana – UFMBJI, a alíquota de:
a) Médicos, obstetras, fonoaudiólogos, engenheiros, arquitetos, odontólogos,
ortopedistas e congêneres.
1.00
b) Advogados, médicos veterinários, economistas, contadores, auditores,
contabilistas, psicólogos e enfermeiros.
0.90
c) Agentes, representantes, despachantes, corretor, intermediador, leiloeiro,
perito, avaliador, intérprete, promotor, comissário, propagandista,
decorador, mestre de obras, guarda livros, secretário, técnico em
contabilidade, datilógrafos, professores, músicos, protéticos, desenhistas e
outros de nível médio.
0.30
d) Barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuras, motoristas, mecânicos,
operadores de máquinas e congêneres.
0.12
e) Alfaiates, bordadeiras, bombeiros, carpinteiros, doceiras, eletricistas,
latoeiros, pedreiros, crocheteiras e congêneres.
0.06
f) Profissionais não previstos nos itens anteriores, desde que não
estabelecidos ou enquadrados por semelhança.
0.03
g) Lavadeira, sapateiro, carroceiros e congêneres. 0.01
§ 1º - A prestação de serviço é o simples fornecimento de trabalho, por
profissional autônomo, que não tenha, a seu serviço, empregado da mesma qualidade
profissional.
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§ 2º - Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço
prestado:
I – por firmas individuais;
II – em caráter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por trabalhador
autônomo.
Art. 33 – A base de cálculo do imposto de profissionais, levando-se em conta a
importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho, a critério do fisco, poderá
ser determinada por estimativa ou arbitramento.
SEÇÃO – IV
DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SOB A FORMA DE SOCIEDADE DE
PROFISSIONAL LIBERAL
Art. 34 – A base de cálculo do imposto sobre o serviço prestado sob a forma de
sociedade de profissional liberal será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao preço do
serviço, alíquota de 2% (dois por cento).
Art. 35 – Sociedade de profissional liberal é a reunião de pessoas físicas do
mesmo grupo ocupacional, habilitados para o exercício das atividades profissionais, em
conformidade com a Legislação Específica.
Art. 36 – Deixa de ser profissional liberal, a sociedade em que se verifique
qualquer uma das seguintes hipóteses:
a) sócio não habilitado para o exercício da atividade correspondente aos serviços
prestados;
b) sócio pessoa jurídica;
c) quando a sociedade exercer, também, atividade comercial.
SEÇÃO – V
DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOB A FORMA DA PESSOA JURÍDICA
Art. 37 – A base de cálculo do imposto sobre o serviço prestado sob a forma de
pessoa jurídica será determinada, mensalmente, aplicando-se, ao preço do serviço, alíquota
de:
a) Diversões públicas e instituições financeiras. 5 %
b) Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios,
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prontos-socorros, manicômios, casa de saúde, de repouso e de recuperação
e congêneres.
2 %
c) Demais serviços. 3 %
§ 1º - O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma
dedução.
§ 2º - Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, será ele
fixado mediante estimativa ou através de arbitramento.
Art. 38 – O preço do serviço ou receita bruta compõe o movimento econômico
do mês em que for concluída sua prestação.
Art. 39 – Os sinais e adiantamentos, recebidos pelo contribuinte durante a
prestação do serviço, integram a receita bruta no mês em que forem recebidos.
Art. 40 – Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-
se devido o imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver
vinculada a exigibilidade do preço do serviço.
Art. 41 – A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da
prestação do serviço, independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do
cumprimento de qualquer obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao
outro.
Art. 42 – As diferenças resultantes dos ajustamentos do preço dos serviços
integrarão a receita bruta do mês em que sua fixação se tornar definitiva.
Art. 43 – Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor cumular a sua
qualidade com a de proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário
do terreno ou de suas frações ideais, a base de cálculo será o preço contratado com os
adquirentes de unidades autônomas, relativo às cotas de construção.
Parágrafo único – Considera-se, também, compromissadas as frações ideais
vinculadas às unidades autônomas contratadas para entrega futura, em pagamentos de bens,
serviços ou direitos adquiridos, inclusive terrenos.
Art. 44 – Quando não forem especificados, nos contratos, os preços das frações
ideais de terreno e das cotas de construção, o preço do serviço será a diferença entre o valor
total do contrato e o valor resultante da multiplicação do preço de aquisição do terreno pela
fração ideal vinculada à unidade contratada.
Art. 45 – Nas incorporações imobiliárias, os financiamentos obtidos junto aos
agentes financeiros compõem a apuração da base de cálculo, salvo nos casos em que todos os
contratantes dos serviços ou adquirentes sejam financiados diretamente pelo incorporador.
SEÇÃO – VI
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DOS HOSPITAIS, SANATÓRIOS, AMBULATÓRIOS, PRONTOS SOCORROS,
CASA DE SAÚDE E DE REPOUSO, CLÍNICAS, POLICLÍNICAS, MATERNIDADES
E CONGÊNERES.
Art. 46 – Os hospitais, sanatórios, ambulatórios, prontos socorros, casas de
saúde e repouso, clínicas, policlínicas, maternidades e congêneres, terão o imposto calculado
sobre a receita bruta ou movimento econômico resultante da prestação desses serviços,
inclusive o valor da alimentação e dos medicamentos.
Parágrafo único – São considerados serviços correlatos os curativos e as
aplicações de injeções efetuados no estabelecimento prestador do serviço ou a domicílio.
SEÇÃO – VII
DOS HOTÉIS, MÓTEIS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, DORMITÓRIOS,
CASAS DE CÔMODOS, “CAMPING” E CONGÊNERES.
Art. 47 – O imposto incidente sobre hotéis, motéis, pensões, hospedarias,
pousadas, dormitórios, casa de cômodos, “camping” e congêneres será calculado sobre o
preço da hospedagem acrescido do valor da alimentação desde que incluído no preço da diária
ou da mensalidade.
Art. 48 – São considerados serviços de turismo para os fins previstos nesta Lei:
I – agenciamento ou venda de passagens aéreas, marítimas, fluviais e lacustres;
II – reserva de acomodação em hotéis e estabelecimento similares no país e no exterior;
III – organização de viagens, peregrinações, excursões e passeios, dentro e fora do país;
IV – prestação de serviço especializado inclusive fornecimento de guias e intérpretes;
V – emissão de cupons de serviços turísticos;
VI – legalização de documentos de qualquer natureza para viajantes, inclusive serviço de
despachante;
VII – venda ou reserva de ingressos para espetáculos públicos ou artísticos;
VIII – exploração de serviços de transportes turísticos por conta própria ou de terceiros;
IX – outros serviços prestados pelas agências de turismo.
Parágrafo único – Considera-se serviço de turismo aquele efetuado por
empresas registradas ou não nos órgãos de turismo, visando à exploração da atividade
executada para fins de excursões, passeios, traslados ou viagens sociais, por conta própria ou
através de agências desde que caracterizada sua finalidade turística.
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Art. 49 – A base de cálculo do imposto incluirá todas as receitas auferidas pelo
prestador de serviços, inclusive:
I – as decorrentes de diferenças entre os valores cobrados do usuário e os valores efetivos dos
serviços agenciados (“over-price”);
II – as passagens e hospedagens concedidas gratuitamente às empresas de turismo quando
negociadas com terceiros.
Art. 50 – São indedutíveis quaisquer despesas, tais como as de financiamento e
de operações, as passagens e hospedagens dos guias e intérpretes, as comissões pagas a
terceiros, as efetivadas com ônibus turístico, restaurantes, hotéis e outros.
SEÇÃO – VIII
DAS DIVERSÕES PÚBLICAS
Art. 51 – A base de cálculo do imposto incidente sobre diversões públicas é,
quando se tratar de:
I – cinemas, auditórios e parques de diversões: o preço do ingresso, bilhete ou convite:
II – bilhares, boliches e outros jogos permitidos: o preço cobrado pela admissão ao jogo;
III – bailes e “show”: o preço do ingresso, reserva de mesa ou “couvert” artístico;
IV – competições esportivas de natureza física ou intelectual, com ou sem participação do
espectador, inclusive às realizadas em auditórios de rádio ou televisão: o preço do ingresso ou
da admissão ao espetáculo;
V – execução ou fornecimento de música por qualquer processo, o valor da ficha ou talão, ou
da admissão ao espetáculo; na falta deste, o preço do contrato pela execução ou fornecimento
de música;
VI – diversão pública denominada “dancing”: o preço do ingresso ou participação;
VII – apresentação de peças teatrais, música popular, concertos e recitais de música erudita,
espetáculos folclóricos e populares realizados em caráter temporário: o preço do ingresso,
bilhete ou convite;
VIII – espetáculo desportivo: o preço do ingresso.
Art. 52 – Os empresários, proprietários, arrendatários, cessionários ou quem
quer que seja responsável, individual ou coletivamente, por qualquer casa de divertimento
público acessível mediante pagamento, são obrigados a dar bilhetes, ingressos, entradas
individuais ou coletivas, aos espectadores ou freqüentadores, sem exceção.
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Art. 53 – Os documentos só terão valor quando chancelados em via única pelo
órgão competente do Departamento de Finanças, exceto os bilhetes modelo único
obrigatoriamente adotado pelos cinemas por exigência do Instituto Nacional do Cinema (INC)
Art. 54 – Cada ingresso deverá ser destacado, em rigorosa seqüência, no ato da
venda, pelo encarregado da bilheteria.
Art. 55 – Os bilhetes, uma vez recebidos pelos porteiros, serão por estes
depositados em uma urna aprovada pela Prefeitura, devidamente fechada e selada pelo órgão
competente do Departamento de Fazenda e que, só pelo representante legal deste, poderá ser
aberta para verificação e inutilização dos bilhetes.
Art. 56 – Os divertimentos como bilhar, tiro ao alvo, autorama e outros
assemelhados, que não emitam bilhetes, ingressos ou admissão, serão lançados, mensalmente,
de acordo com a receita bruta.
Art. 57 – A critério do Secretário Municipal de Fazenda o imposto incidente
sobre os espetáculos avulsos poderá ser arbitrado.
Parágrafo único – Entende-se por espetáculos avulsos as exibições esporádicas
de sessões cinematográficas, teatrais, “shows”, festivais, bailes, recitais ou congêneres assim
como temporadas circenses e de parques de diversão.
Art. 58 – O proprietário de local alugado para realização de espetáculos
avulsos é obrigado a exigir do responsável ou patrocinador de tais divertimentos a
comprovação do pagamento de impostos, na hipótese de arbitramento.
Parágrafo único – Realizado qualquer espetáculo sem o cumprimento da
obrigação tributária, ficará o proprietário do local onde se verificou a exibição responsável
perante à Fazenda Pública Municipal pelo pagamento do tributo devido.
SEÇÃO – IX
DOS SERVIÇOS DE ENSINO
Art. 59 – A base de cálculo do imposto devido pelos serviços de ensino
compõe-se:
I – das anuidades, mensalidades, inclusive as taxas de inscrição e/ou matrículas;
II – da receita oriunda do material escolar, inclusive livros;
III – da receita oriunda dos transportes;
IV – da receita obtida pelo fornecimento de alimentação escolar;
V – de outras receitas obtidas, inclusive as decorrentes de acréscimos moratórios.
SEÇÃO – X
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DA RECAUCHUTAGEM E REGENERAÇÃO DE PNEUMÁTICOS
Art. 60 – O imposto sobre a recauchutagem e regeneração de pneumáticos
recai em qualquer etapa dos serviços, sejam estes destinados à comercialização ou ao
proprietário, por encomenda.
SEÇÃO –XI
DA REPRODUÇÃO DE MATRIZES, DESENHOS E TEXTOS.
Art. 61 – Nos serviços de reprodução de matrizes, desenhos e textos por
qualquer processo, o imposto será devido pelo estabelecimento prestador do serviço.
Parágrafo único – Considera-se estabelecimento prestador, no caso de
utilização de máquinas copiadoras, aquele onde as mesmas estiverem instaladas.
SEÇÃO - XII
DA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO GRÁFICA
Art. 62 – O imposto incide sobre a prestação dos seguintes serviços,
relacionados com o ramo das artes gráficas:
I – composição gráfica, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia e outras matrizes de
impressão;
II – encadernação de livros e revistas;
III – impressão gráfica em geral, com matéria-prima fornecida pelo encomendante ou
adquirida de terceiros;
IV – acabamento gráfico.
Parágrafo único – Não está sujeita à incidência do imposto sobre serviços
confecção de impressos em geral que se destinem à comercialização ou à industrialização.
SEÇÃO – XIII
DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE
Art. 63 – Estão sujeitos à incidência do imposto calculado sobre o preço da
atividade desenvolvida, os seguintes serviços de transportes:
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I – coletiva de passageiros e de cargas, o que é realizado em regime de autorização, concessão
ou permissão do poder competente, cujo trajeto esteja contido nos limites geográficos do
Município e que tenha itinerário certo e determinado, de natureza estritamente municipal;
II – individual de pessoas, de cargas e valores, o que é realizado em decorrência de livre
acordo entre o transportador e o interessado, sem itinerário fixo.
Art. 64 – Considera-se, também, transporte de natureza municipal o que se
destina a municípios adjacentes, integrantes do mesmo mercado de trabalho, decorrente de
contratos celebrados com pessoas físicas ou jurídicas, ainda que sem autorização, concessão
ou permissão do poder competente.
Parágrafo único – É vedado às empresas que exploram os serviços de
transportes deduzir do movimento econômico os pagamentos efetuados a terceiros, a qualquer
título.
SEÇÃO – XIV
DOS SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Art. 65 – Considera-se agência de propaganda a pessoa jurídica especializada
nos métodos, na arte e na técnica publicitária, que estuda, concede, executa e distribui
propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o
objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos e serviços, difundir idéias ou informar
o público a respeito de organizações ou instituições a que servem.
Parágrafo único – Incluem-se no conceito de agência de propaganda os
departamentos especializados de pessoas jurídicas que executam os serviços de propaganda e
publicidade.
Art. 66 – Nos serviços de publicidade e propaganda, a base de cálculo
compreenderá:
I – o valor das comissões e honorários relativos à veiculação;
II – o preço relativo aos serviços de concepção, redação e produção;
III – a taxa de agenciamento cobrada dos clientes;
IV – o preço dos serviços especiais que executem, tais como pesquisa de mercado, promoção
de vendas, relações públicas e outros ligados à atividade.
SEÇÃO – XV
DA DISTRIBUIÇÃO, VENDA DE BILHETES DE LOTERIA E ACEITAÇÃO DE
APOSTAS DAS LOTERIAS ESPORTIVAS E DE NÚMEROS ( JOGOS )
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Art. 67 – Nos serviços de distribuição e venda de bilhetes, loterias esportivas e
de números, compõe-se à base de cálculo das comissões ou vantagens auferidas pelo
prestador do serviço.
SEÇÃO – XVI
DA CORRETAGEM
Artigo 68 – Compreende-se como corretagem, a intermediação de operações
com seguros, capitalização, câmbio, valores, bens móveis e imóveis, inclusive o
agenciamento de cargas e de navios efetuado por agências de navegação e a respectiva
interveniência na contratação de mão-de-obra para estiva e desestiva.
Parágrafo único – O imposto incide sobre aquelas auferidas por sócios ou
dirigentes das empresas.
SEÇÃO – XVII
DO AGENCIAMENTO FUNERÁRIO
Art. 69 – O imposto devido pelo agenciamento funerário tem como base de
cálculo a receita bruta proveniente:
I – do fornecimento de urnas, caixões, coroas e paramentos;
II – do fornecimento de flores;
III – do aluguel de capelas;
IV - do transporte;
V – das despesas relativas a cartórios e cemitérios;
VI – do fornecimento de outros artigos funerários ou de despesas diversas.
Parágrafo único – Nos casos de serviços prestados a consórcios ou similares,
considera-se preço a receita bruta oriunda dos valores recebidos a qualquer título.
SEÇÃO – XVIII
DO ARRENDAMENTO MERCANTIL OU “LEASING”
Art. 70 – Considera-se “Leasing” a operação realizada entre pessoas jurídicas
que tenham por objetivo o arrendamento de bens adquiridos de terceiros pela arrendatora,
para fins de uso próprio da arrendatária e que atendam às especificações desta.
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Parágrafo único – O imposto deverá ser calculado sobre todos os valores
recebidos na operação, inclusive aluguéis, taxa de intermediação, de administração e de
assistência técnica.
SEÇÃO – XIX
DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Art. 71 – Consideram-se tributáveis os seguintes serviços prestados por
instituições financeiras:
I – cobrança, inclusive do exterior para o exterior;
II – custódia de bens e valores;
III – guarda de bens em cofres ou caixas fortes;
IV – agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e seguros;
V – agenciamento de crédito e financiamento;
VI – Planejamento e assessoramento financeiro;
VII – análise técnica ou econômico-financeira de projetos;
VIII – fiscalização de projetos econômico-financeiros, vinculados ou não a opereções de
crédito ou financiamento;
IX – auditoria e análise financeira;
X – captação indireta de recursos oriundos de incentivos fiscais;
XI – prestação de avais, fianças, endossos e aceites, desde que não vinculados a operações
sujeitas ao Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguros, Títulos e valores
Mobiliários (IOCS);
XII – serviços de expediente relativos a:
a) transferência de fundos, inclusive do exterior para o exterior;
b) resgate de títulos ou letras de responsabilidade de outras instituições;
c) recebimentos a favor de terceiros de carnês, aluguéis, dividendos, impostos, taxas
e outras obrigações;
d) pagamento, por conta de terceiros, de benefícios, pensões, folhas de pagamento,
títulos câmbiais e outros direitos;
e) confecção de fichas cadastrais;
f) fornecimento de cheques de viagens, talões de cheques e cheques avulsos;
g) fornecimento de segundas vias ou cópias de avisos de lançamento, documentos ou
estrato de contas;
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h) visamento de cheques;
i) acatamento de instruções de terceiros, inclusive para o cancelamento de cheques;
j) confecção ou preenchimento de contratos, aditivos contratuais, guias ou quaisquer
outros documentos;
k) manutenção de contas inativas;
l) informação cadastral sob a forma de atestados de idoneidade, relação, listas, etc;
m) fornecimento inicial ou renovação de documentos de identidade de clientes da
instituição, titulares ou não de direitos especiais, sob a forma de cartão de garantia,
cartão de crédito, declarações, etc;
n) inscrição, cancelamento, baixa ou substituição de mutuários ou de garantias, em
operações de crédito ou financiamento;
o) despachos, registros, baixas e procuratórios;
XIII – outros serviços eventualmente prestados por estabelecimentos bancários
e demais instituições financeiras, com ressalva das hipóteses de não-incidência, prevista na
legislação.
§ 1º - Base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de
que trata esta Seção, inclui:
a) os valores cobrados a título de ressarcimento de despesas com impressão gráfica,
cópoas, correspondência, telecomunicações ou serviços prestados por terceiros;
b) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços quando cobrados de
coligadas, controladas ou de outros departamentos da instituição;
c) a remuneração pela devolução interna de documentos quando constituir receita do
estabelecimento localizado no Município;
d) o valor da participação de estabelecimentos, localizados no Município, em receitas
de serviços obtidos pela Instituição como um todo.
§ 2º - A caracterização do fato gerador da obrigação tributária não depende da
denominação dada ao serviço prestado ou da conta utilizada para registros de receita, mas de
sua identificação com os serviços descritos.
SEÇÃO – XX
CARTÃO DE CRÉDITO
Art. 72 – O imposto incidente sobre a prestação de serviços através de cartão
de crédito será calculado sobre o movimento econômico resultante das receitas de:
I – taxa de inscrição do usuário;
II – taxa de renovação anual;
III – taxa de filiação de estabelecimento;
IV – taxa de alteração contratual;
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V – comissão recebida dos estabelecimentos filiados-lojistas-associados, a título de
intermediação;
VI – todas as demais taxas a título de administração e comissões a título de intermediação.
SEÇÃO – XXI
INSTITUIÇÕES SECURITÁRIAS
Art. 73 – O imposto incide sobre:
I – o expediente relativo à expedição de apólices;
II - a taxa de coordenação, recebida pela seguradora, decorrente da liderança em co-seguro e
correspondente à diferença entre as comissões recebidas das congêneres, em cada operação, e
a comissão paga ao corretor, executada de responsabilidade da seguradora líder.
SEÇÃO – XXII
DO AGENCIAMENTO
Art. 74 – O imposto incide sobre a receita bruta proveniente:
I – de comissão de agenciamento fixada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados);
II – da participação contratual da agência nos rendimentos anuais, obtidos pela respectiva
representada.
SEÇÃO – XXIII
DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SERVIÇOS TÉCNICOS, AUXILIARES, CONSULTORIA
TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA.
Art. 75 – Considera-se obra de construção civil, obras hidráulicas e outras
semelhantes, a execução por administração, empreitada ou subempreitada de:
I – prédio, edificações;
II – rodovias, ferrovias e aeroportos;
III – pontes, túneis, viadutos, logradouros e outras obras de urbanização, inclusive os
trabalhos concernente às estruturas inferiores e superiores de estradas e obras de arte;
IV – pavimentação em geral;
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V – regularização de leitos ou perfis de rios;
VI – sistemas de abastecimento de água e saneamento em geral;
VII – barragens e diques;
VIII – instalações de sistemas de telecomunicações;
IX – refinarias, oleodutos, gasodutos e sistemas de distribuição de combustíveis líquidos e
gasosos;
X – sistemas de produção e distribuição de energia elétrica;
XI – montagem de estruturas em geral (exceto as que se referem o item 73 da Lista de
Serviços);
XII – escavações, aterros, desmontes, rebaixamento de lençol freático, escoramentos e
drenagens;
XIII – revestimento de pisos, tetos e paredes;
XIV – impermeabilização, isolamentos térmicos e acústicos;
XV – instalações de água, energia elétrica, vapor, elevadores e condicionamentos de ar;
XVI – terraplanagens, enrocamentos e derrocamentos;
XVII – dragagens;
XVIII – estaqueamentos e fundações;
XIX – implantação de sinalização em estradas e rodovias;
XX – divisórias;
XXI – serviços de carpintaria de esquadrias, armações e telhados.
Art. 76 – São serviços essenciais, auxiliares ou complementares da execução
de obras de construção civil, hidráulicas e outras semelhantes;
I – os seguintes serviços de engenharia consultiva:
a) elaboração de planos diretores, estimativas orçamentárias; programação e
planejamento;
b) estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira;
c) elaboração de anteprojetos, projetos básicos, projetos executivos e cálculos de
engenharia;
d) fiscalização, supervisão técnica, econômica e financeira;
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II – levantamentos topográficos, batimétricos e geodésicos;
III – calafetação, aplicação de sintecos e colocação de vidros.
Parágrafo único – Os serviços de que trata o artigo são considerados como
auxiliares de construção civil e hidráulicas quando relacionados à estas mesmas obras, apenas
para fins de alíquota, devido o imposto neste Município.
Art. 77 – Não se enquadram nesta Seção os serviços paralelos à execução de
obras de construção civil, hidráulicas ou semelhantes para fins de tributação, tais como:
I – locação de máquinas acompanhadas ou não do operador, motores, formas metálicas e
outras, equipamentos e respectiva manutenção;
II – transporte e fretes;
III – decorações em geral;
IV – estudos de macro e microeconomia;
V – inquéritos e pesquisas de mercado;
VI – investigações econômicas e reorganizações administrativas;
VII – atuação por meio de comissões, inclusive cessão de direitos de opção de compra e
venda de imóveis;
VIII – outros análogos.
Art. 78 - É indispensável à exibição dos comprovantes do imposto incidente
sobre a obra:
I – na expedição de “habite-se” ou “auto de vistoria” e na conservação de obras particulares;
II – no pagamento de obras contratadas com o Município.
Art. 79 – O processo administrativo de concessão de unidade competente, sob
pena de responsabilidade funcional, com os seguintes elementos:
I – identificação da firma construtora;
II – número de registro da obra ou número do livro ou ficha respectiva, quando houver;
III – valor da obra e total do imposto pago;
IV – data do pagamento do tributo e número da guia;
V – número de inscrição do sujeito passivo no Cadastro Imobiliário.
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SEÇÃO – XXIV
DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO
Art. 80 – A apuração do imposto a pagar será feita sob a responsabilidade do
contribuinte mediante lançamento fiscal e o respectivo pagamento que ficará sujeito a
posterior homologação pela Autoridade Fiscal.
§ 1º - Quanto ao profissional autônomo, o lançamento será feito com base nos
dados cadastrais.
§ 2º - Quanto à sociedade de profissional liberal, o lançamento será feito sob a
responsabilidade do contribuinte, com base no registro de empregados, contrato social,
estatutos, atas, alterações e contratos de prestação de serviços no tocante a terceiros.
§ 3º - Quanto aos estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras,
o lançamento será feito com base nos dados constantes dos balanços analíticos, a nível de
subtítulo interno, padronizados quanto à nomenclatura e destinação das contas conforme
normas instituídas pelo Banco Central e constantes de Declaração de Serviços.
Art. 81 – O imposto, devidamente calculado, deverá ser recolhido até o dia 10 (
dez ) do mês imediatamente posterior ao exercício.
§ 1º - Para o recolhimento do imposto, não calculado sobre o preço do
serviços, tomar-se-á como base o valor mensal da Unidade Fiscal do Município vigente na
data do vencimento.
§ 2º- Para a quitação antecipada do imposto, tomar-se-á como base o valor
mensal da Unidade Fiscal do Município, vigente na data do pagamento.
Art. 82 – O imposto será recolhido:
I – Pelo prestador de serviço, através de carnê ou guia;
II – pelo tomador de serviço, através de guia de arrecadação para o ISSQN retido na fonte.
§ 1º Quando não quitada no prazo tempestivo, a guia e/ou carnê deverão ser
apresentados na Prefeitura para o necessário “VISTO” e conferência dos cálculos pertinentes
à multa, juros de mora e correção, se cabíveis.
§ 2º - No mês em que não houver movimento, a guia respectiva será anulada
com a expressão “não houve movimentos” e, até a data prevista para vencimento no mês,
deverá ser apresentada na Prefeitura para atualização de crédito.
SEÇÃO - XXV
DAS MICROEMPRESAS
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Art. 83 – Consideram-se microempresas para fins desta lei, as pessoas
Jurídicas ou firmas individuais prestadoras de serviços constituídas por um só
estabelecimento, que obtiverem no período de 12 (doze) meses, receita bruta igual ou inferior
ao valor de 12.000 (doze mil) UFIRs e observarem ainda os seguintes requisitos:
I – estarem devidamente cadastradas como microempresas no órgão municipal competente;
II – emitirem documento fiscal;
III – tenham obtido, nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao seu cadastramento, receita
bruta igual ou inferior ao limite estabelecido no “caput” deste artigo.
§ 1º - Para os efeitos desta Lei, considera-se receita bruta o total das receitas
operacionais e não-operacionais auferidas no período de 12 (doze) meses, exceto as
provenientes da venda do ativo permanente, sem quaisquer deduções.
§ 2º - Para efeito de determinação do limite previsto no “caput” deste artigo,
será considerado o valor da UFIR vigente no mês de ocorrência do fato gerador.
§ 3º - As pessoas jurídicas ou firmas individuais, no ano em que iniciarem suas
atividades, ficam dispensadas do requisito constante do item III deste artigo.
Art. 84 – Não se inclui no regime desta Lei as pessoas jurídicas ou firmas
individuais:
I – que tenham como sócios pessoas jurídicas;
II – que participem do capital de outras pessoas jurídicas;
III – cujo titular ou sócio participem de outra pessoa jurídica;
IV – que sejam constituídas sob a forma de sociedade por ações;
V – que realizem operações relativas a:
a) importação;
b) compra e venda, loteamento, incorporação, locação, corretagem, administração ou
construção de imóveis;
c) estacionamento, armazenamento, guarda ou administração de bens de terceiros;
d) corretagem de câmbio, seguros e títulos e valores mobiliários;
e) publicidade e propaganda, excluídos os veículos de comunicação.
VI – que prestem os serviços de:
a) médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-
sonografia, radiografia, tomografia e congêneres;
b) enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos ( prótese dentária );
c) médicos veterinários;
d) contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres;
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e) agentes da propriedade industrial;
f) advogados;
g) engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;
h) dentistas;
i) economistas;
j) psicólogos.
Art. 85 – Os benefícios instituídos pela presente Lei somente começam a produzir
efeitos em relação aos fatos ocorridos após o cadastramento da microempresa no órgão
municipal competente.
Art. 86 – O cadastramento de microempresas será feito mediante requerimento do
interessado, instruído com documentos comprobatórios do atendimento dos requisitos desta
Lei.
Art. 87 – As microempresas terão direito à redução do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza nos primeiros 36 (trinta e seis) meses no valor de 100% (cem por cento) a
partir da vigência desta Lei.
Art. 88 – Perderá definitivamente a condição de microempresa:
a) aquela que deixar de preencher os requisitos desta Lei;
b) aquela que, a qualquer tempo, ultrapassar o limite estabelecido.
Art. 89 – O regime tributário favorecido não dispensa a microempresa do
cumprimento de obrigações acessórias, nem modifica a responsabilidade decorrente da
sucessão, da solidariedade e da substituição tributária.
Art. 90 – A critério do Chefe do Poder Executivo e/ou do Secretário Municipal de
Fazenda e a requerimento da microempresa, poder-se-á instituir regime especial de
escrituração fiscal e regime simplificado de emissão de documento fiscal, inclusive desobrigá-
la da escrituração de livros fiscais.
Art. 91 – As pessoas jurídicas e as firmas individuais que, sem observância dos
requisitos desta Lei, pleitearam seu enquadramento ou se mantiveram enquadradas como
microempresas, estarão sujeitas às seguintes penalidades:
I – cancelamento de ofício do seu registro como microempresa;
II – pagamento de todos os tributos devidos como se benefício algum houvesse existido com
todos os acréscimos legais, calculados com base na data em que os tributos deveriam Ter sido
recolhidos;
III – impedimento de seu titular ou qualquer sócio constituir microempresa ou participar de
outras já existentes, com os favores desta Lei, durante o prazo de 05 ( cinco ) anos.
Art. 92 – As microempresas estão obrigadas a possuir e emitir os documentos
fiscais previstos na legislação tributária.
SEÇÃO - XXVI
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DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 93 – As empresas estabelecidas no município cujo natureza do serviço
implique operações subsequentes por parte dos seus contratantes, desde que pessoas jurídicas
igualmente estabelecidas no município, ficam sujeitas ao Regime de Substituição Tributária.
Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei, o enquadramento de determinada
empresa como responsável pelo pagamento do imposto devido por outras não elimina a
responsabilidade destas últimas, que substituirá em caráter supletivo.
Art. 94 – Enquadram-se em Regime de Substituição Tributária:
I – as empresas locadoras de aparelhos, máquinas e equipamentos instalados nos
estabelecimentos dos respectivos locatários para prestar serviços a terceiros;
II – as empresas que operam na revelação de filmes, em relação às que agenciam esse serviço.
Art. 95 – As empresas locadoras de aparelhos, máquinas e equipamentos,
instalados nos estabelecimentos dos respectivos locatários para prestar serviços a terceiros, ao
emitirem Notas Fiscais correspondentes a essas locações, farão constar do corpo desses
documentos o valor do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, devido pelo locatário,
a ser cobrado juntamente com o preço da locação desde que locador e locatário sejam
estabelecidos no município.
Art. 96 – Servirá de referência para cálculo do imposto a soma do valor de
aluguel devido pelo locatário mais a parcela de:
I – 30% (trinta por cento), no caso de máquina para reprografia;
II – 40% (quarenta por cento), no caso de equipamentos para processamento de dados ou
computação eletrônica de qualquer natureza;
III – 50% (cinqüenta por cento), no caso de aparelhos para jogos e diversões, inclusive
eletrônicos.
Art. 97 – Sobre o montante obtido, será aplicada a alíquota correspondente ao
serviço prestado pelo locatário.
Art. 98 – Na hipótese de o locatário de aparelhos, máquinas e equipamentos
não os utilizar na prestação de serviços a terceiros, fornecerá ao locador expressa declaração
nesse sentido, de forma a excluir a responsabilidade deste.
Art. 99 – As empresas reveladoras de filmes fotográficos estabelecidas no
município, ao emitirem as Notas Fiscais correspondentes aos seus serviços, farão constar do
corpo desses documentos o valor do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza devido
pelo respectivo agenciador, pessoa jurídica igualmente estabelecida no município, a ser
cobrado juntamente com o preço da revelação.
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Parágrafo único – Servirá de referência para o cálculo de imposto a
porcentagem de 50% (cinqüenta por cento) do preço líquido da revelação.
Art. 100 – O valor do imposto cobrado constituirá crédito daquele que sofrer
cobrança dedutível do imposto a ser pago no período.
Art. 101 – Os contribuintes alcançados pela substituição tributária, de forma
ativa ou passiva, manterão controle em separados das operações sujeitas a esse regime para
exame periódico de fiscalização municipal.
Art. 102 – Ao pagar o valor constante da fatura na qual haja a cobrança do
imposto, a empresa destinatária do documento tornar-se-á credora de idêntica quantia, a ser
considerada na apuração de débitos sobre o total de suas receitas sujeitas ao mesmo tributo.
Art. 103 – O imposto recebido de terceiros será repassado ao município pela
empresa qualificada como contribuinte substituto.
SEÇÃO – XXVII
DO REGIME DE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Art. 104 – As empresas estabelecidas no município, na condição de fontes
pagadoras de serviços, ficam sujeitas a Regime de Responsabilidade Tributária.
Art. 105 – Enquadram-se no Regime de Responsabilidade Tributária:
I – os bancos e entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os serviços das empresas de
guarda e vigilância, de conservação e limpeza;
II – as empresas imobiliárias, incorporadas e construtoras, pelo imposto devido sobre as
comissões pagas às empresas corretoras de imóveis;
III – as empresas que exploram serviços médicos, hospitalares e odontológicos, mediante
pagamento prévio de planos de assistência, pelo imposto devido sobre as comissões pagas às
empresas que agenciem, intermediem ou façam a corretagem desses planos junto ao público;
IV – as empresas seguradoras e de capitalização, pelo imposto devido sobre as condições das
corretoras de seguros, de capitalização e sobre o pagamento às oficinas mecânicas, relativo ao
conserto de veículos sinistrados;
V – as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive
apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou
concessionários;
VI – as operadoras turísticas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas a seus agentes
intermediários;
VII – as agências de propaganda, pelo imposto devido pelos prestadores de serviços
classificados como produção externa;
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VIII – as empresas proprietárias de aparelhos, máquinas e equipamentos instalados em
estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-exploração, pelo imposto devido sobre a
parcela de receita bruta auferida pelo co-explorador;
IX – as empresas de construção civil, pelo imposto devido pelos respectivos empreiteiros;
X – as empresas empreiteiras, pelo imposto devido pelos respectivos subempreiteiros ou
fornecedores de mão-de-obra;
XI – as empresas tomadoras de serviços, quando:
a) o prestador de serviço não comprovar sua inscrição no Cadastro Imobiliário
b) o prestador do serviço, obrigado à emissão de Notas Fiscais de Serviço, deixar
de fazê-lo;
c) a execução do serviço de construção civil for efetuada por prestador não
estabelecido no município;
§ 1º - A responsabilidade tributária é extensiva ao promotor ou ao
patrocinador de espetáculos esportivos e de diversões públicas em geral e às instituições
responsáveis por ginásios, estádios, teatros, salões e congêneres, em relação aos eventos
realizados.
§ 2º - A retenção do imposto previsto neste artigo não se aplica aos
pagamentos a pessoas jurídicas estabelecidas fora do município.
§ 3º - As empresas enquadradas no Regime de Responsabilidade Tributária,
ao efetuarem pagamentos às pessoas físicas ou jurídicas relacionadas, reterão o imposto
correspondente ao preço dos respectivos serviços.
§ 4º - Consideram-se:
I – produção externa, os serviços gráficos, de composição gráfica, de fotolito, de fotografia,
de produção de filmes publicitários por qualquer processo, de gravação sonora, elaboração de
cenários, painéis e efeitos decorativos, desenhos, textos e outros materiais publicitários;
II – subempreiteiros e fornecedores de mão-de-obra, as pessoas jurídicas fornecedoras de
mão-de-obra para serviços de conservação, limpeza, guarda e vigilância de bens móveis e
imóveis.
Art. 106 – A retenção do imposto por parte da fonte pagadora será consignada
no documento fiscal emitido pelo prestador do serviço e comprovada mediante aposição de
carimbo ou declaração do contratante em uma das vias pertencentes ao prestador, admitida,
em substituição, a declaração em separado do contratante.
Parágrafo único – Para retenção do imposto, base de cálculo é o preço dos
serviços, aplicando-se a alíquota de 5% (cinco por cento), salvo quanto aos serviços de
diversões públicas, em que é aplicável a alíquota de 10% (dez por cento).
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Art. 107 – O valor do imposto retido constituirá crédito daquele que sofrer a
retenção dedutível do imposto a ser pago no período.
Art.108 – Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de forma
ativa ou passiva, manterão controle em separado das operações sujeitas a esse regime
periódico da fiscalização municipal.
SEÇÃO – XXVIII
DOS LIVROS EM GERAL
Art. 109 – Os contribuintes que tenham por objetivo o exercício de atividade
em que o imposto é devido sobre o preço do serviço ou receita bruta, deverão manter, para
cada um dos estabelecimentos, os livros fiscais denominados:
I – Livro de Registros se Serviços Prestados – LRSP (código 1 );
II – Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de ocorrência –
LRUDFTO (código 2 );
III – Livro Registro de Entradas de Serviços – LRES (código 3 ).
Art. 110 – Os livros fiscais impressos em folhas numeradas tipograficamente,
em ordem crescente.
Art. 111 – A primeira e a ultima folha dos livros serão destinados aos termos
de abertura e encerramento, respectivamente.
SEÇÃO – XXIV
DO LIVRO DE REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS
Art. 112 – O Livro de Registro de Serviços Prestados, destina-se a registrar:
I – os totais de preços dos serviços prestados, diariamente, com os números das respectivas
notas fiscais emitidas;
II – o valor tributável dos serviços prestados, cobrados por substituição e retidos por
responsabilidade;
III – a alíquota aplicável;
IV – o valor do imposto a recolher;
V – os números e as datas das guias de pagamento relativas ao ISSQN;
VI – valor do imposto cobrado por substituição e retido por responsabilidade;
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VII – coluna para “Observações” e anotações diversas.
Parágrafo único – No caso de registro de serviços e impostos cobrados por
substituição ou retidos por responsabilidade, o contribuinte deverá fazer menção da
escrituração na coluna “Observações”.
SEÇÃO – XXX
DO LIVRO DE REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E
TERMOS DE OCORRÊNCIAS
Art. 113 – O Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos
de Ocorrências, destina-se a registrar:
I – documentos confeccionados por estabelecimentos gráficos pelo próprio contribuinte
usuário;
II – a lavratura, pelo Fisco, de termos de ocorrências.
SEÇÃO – XXXI
DO LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS DE SERVIÇO
Art. 114 – O livro de Registro de Entradas de Serviços, destina-se registrar e
identificar:
I – a entrada e saída de bens vinculados a potencial ou efetiva prestação de serviços no
estabelecimento;
II – o tomador do serviço;
III – o objeto e o valor do contrato de prestação de serviço, seja este tácito ou escrito;
IV – o motivo ou a finalidade da entrada do bem vinculado à potencial ou efetiva prestação de
serviço, no estabelecimento.
Parágrafo único – Para efeito deste artigo, considera-se bem corpóreo ou
incorpóreo o que entra física ou juridicamente, formal ou informalmente, no estabelecimento.
Art. 115 – O Livro Registro de Entradas de Serviços deverá ser escriturado no
momento da entrada e da saída do bem.
Art. 116 – O Livro de Registro de Entradas de Serviços deverá permanecer no
estabelecimento prestador do serviço.
Art. 117 – São obrigadas a escriturar o Livro Registro de Entradas de Serviços
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( código 3 ) as empresas que exerçam as atividades devidamente identificadas no Código de
Atividades Econômicas e Sociais, em cujo estabelecimento ocorra a entrada de bens com
vinculação, de qualquer natureza, à efetiva ou potencial prestação do serviços:
Parágrafo único – A obrigação poderá ser dispensada, a critério do fisco e
mediante requerimento do contribuinte, quando for regularmente escriturado livro de
conteúdo similar.
Art. 118 – Os prestadores de serviço, obrigados à escrituração do Livro de
Registro de Entradas de Serviços, quando emitirem Notas Fiscais de Serviço, farão nela
constar, obrigatoriamente, no campo “Descrição dos Serviços”, o número de registro no Livro
de Registro de Entradas de Serviços que deu origem à prestação de serviço descrito na Nota
Fiscal de Serviço.
SEÇÃO XXXII
DA AUTENTICAÇÃO DE LIVRO FISCAL
Art. 119 – Os livros fiscais deverão ser autenticados pela repartição fiscal
competente, antes de sua utilização.
Art. 120 – A autenticação dos livros será feita mediante sua apresentação à
repartição fiscal, acompanhado do comprovante de inscrição.
§ 1º - A autenticação será feita na própria página em que o termo de abertura
for lavrado e assinado pelo contribuinte ou seu representante legal.
§ 2º - A nova autenticação só será concedida mediante a apresentação do livro
encerrado.
SEÇÃO – XXXIII
DA ESCRITURAÇÃO DE LIVRO FISCAL
Art. 121 – Os lançamentos, nos livros fiscais, devem ser feitos a tinta, com
clareza e exatidão, observada rigorosa ordem cronológica e, somados no último dia de cada
mês, sendo permitida a escrituração por processo mecanizado ou computação eletrônica de
dados, cujos modelos a serem utilizados ficarão sujeitos à prévia autorização no órgão fiscal
competente.
§ 1º - Os livros não podem conter emendas, borrões, rasuras, bem como
páginas, linhas ou espaços em branco.
§ 2º - Quando ocorrer a existência de rasuras, emendas ou borrões, as
retificações serão esclarecidas na coluna “Observações”.
§ 3º - A escrituração dos livros fiscais não poderá atrasar mais de 30 ( trinta )
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dias.
Art. 122 – Nos casos de simples alteração de denominação, local ou atividade,
a escrituração continuará nos mesmos livros fiscais, devendo, para tanto, apor, através de
carimbo, a nova situação.
Art. 123 – Os contribuintes que possuírem mais de um estabelecimento,
manterão escrituração fiscal distinta em cada um deles.
Art. 124 – Os livros fiscais serão de exibição obrigatória à Fiscalização
Municipal e deverão ser conservados, no arquivo do contribuinte, pelo prazo de 05 (cinco)
anos, contados da data do encerramento da escrituração.
SEÇÃO - XXXIV
DOS DOCUMENTOS FISCAIS
Art. 125 – Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
devido sobre o preço ou receita bruta, emitirão obrigatoriamente os seguintes Documentos
Fiscais.
I – Nota Fiscal de Serviços, Série A ( código 4 );
II – Nota Fiscal de Serviços, Série B ( código 4 );
III – Nota Fiscal de Serviços, Série C ( código 4 );
IV – Nota Fiscal de Serviços, Série D ( código 4 );
V – Nota Fiscal de Serviços, Série E ( código 4 );
VI – Nota Fiscal Fatura de Serviços ( código 4 );
VII – Manifesto de Serviços ( código 5 );
VIII – Declaração de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF;
IX – Declaração Mensal de Substituição e Responsabilidade Tributária – DERET;
X – Declaração Mensal de Serviços Tomados – DESET;
XI – Declaração Anual de Resultado Econômico – DAREC;
XII – Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
Art. 126 – O estabelecimento prestador de serviços emitirá a Nota
Fiscal de Serviços sempre que:
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I – executar serviços;
II – receber adiantamentos ou sinais.
Parágrafo único – A obrigação de que trata o artigo, nos casos específicos das
Declarações previstas nos incisos IX e X, é extensiva, também:
I – aos profissionais autônomos, exceto os de nível elementar;
II – às sociedades de profissionais liberais;
III – aos não-prestadores de serviços.
Art. 127 – Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando
concernentes a outros impostos, a Nota Fiscal de Serviços conterá:
I – a denominação Nota Fiscal de Serviços, Série, ou Manifesto de Serviço, conforme o caso;
II – o número de ordem, número da via e destinação;
III – natureza dos serviços;
IV – nome, endereço e os números de inscrição municipal e o CGC do estabelecimento
emitente.
V – o nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do
estabelecimento usuário dos serviços;
VI – a discriminação das unidades e quantidades;
VII – a discriminação dos serviços prestados;
VIII – os valores unitários e respectivos totais;
IX – o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC do impressor da nota, a
data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa e
o número da Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG;
X – data da emissão;
XI – o dispositivo legal relativo à imunidade ou à não-incidência do imposto sobre serviço de
qualquer natureza, quando for o caso.
Parágrafo único – As indicações dos incisos I, II, V e IX serão impressa
tipograficamente.
Art. 128 – São dispensados da emissão de notas fiscais de serviço:
I – os estabelecimentos fixos de diversões públicas que vendam bilhetes, cautelas, “poules “ e
similares;
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II – os estabelecimentos de ensino, desde que os documentos a serem emitidos à prestação dos
respectivos serviços sejam aprovados pela repartição fiscal;
III – concessionários de transporte coletivo, exceto quando da ocorrência de serviços especiais
contratados por terceros;
IV – demais contribuintes que, pela característica de atividade, pela documentação e controle
contábil próprio, permita a verificação de efetiva receita de prestação, a juízo da repartição
fiscal.
§ 1º - Ao profissional autônomo e às empresas que recolham o imposto com
base em percentuais fixos da UFMBJI, bem como as amparadas por imunidade, é facultada a
emissão de nota fiscal.
§ 2º - Tratando-se de diversões em caráter permanente, exceto cinemas, a
confecção de bilhetes, cautelas, “poules” e similares dependerá de prévia autorização da
repartição fiscal.
§ 3º - Tratando-se de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento (financeiras), sociedade
de crédito imobiliário, inclusive associações de poupança e empréstimos, sociedade corretoras
de títulos, câmbio e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, a dispensa da emissão de Nota Fiscal de Serviços fica condicionada:
a) à manutenção, à disposição do Fisco Municipal, de balancetes analíticos, a nível de
subtítulo interno;
b) à apresentação dos livros e documentos legais relacionados ao fato gerador do
imposto;
c) ao preenchimento e entrega da Declaração de Serviços.
§ 4º - A dispensa da emissão de Notas Fiscais de Serviços, em nenhuma
hipótese, desobriga o contribuinte da utilização de Livro de Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência.
Art. 129 – Os documentos fiscais serão extraídos por decalque ou carbono,
devendo ser manuscritos, a tinta, ou lápis-tinta, ou preenchido por processo mecanizado ou de
computação eletrônica, com indicação legível em todas as vias.
Art. 130 – Quando a operação estiver beneficiada por imunidade, essa
circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal
pertinente.
Art. 131 – Considerar-se-ão inidôneos, fazendo prova apenas a favor do
Fisco, os documentos que não obedecerem às normas contidas nesta Lei.
Art. 132 – As Notas Fiscais serão numeradas tipograficamente, em ordem,
de 000001 a 999999, e enfaixadas em blocos uniformes de cinqüenta jogos, admitindo-se, em
substituição aos blocos, que as Notas Fiscais sejam confeccionadas em formulários contínuos.
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§ 1º - Atingindo-se o número de 999.999, a numeração deverá ser reiniciada,
aumentando-se outra letra idêntica à da série.
§ 2º - As Notas Fiscais não poderão ser emitidas fora da ordem do mesmo
bloco, nem extraídas de bloco novo sem que se tenha esgotado o de numeração imediatamente
anterior.
Art. 133 – Quando a Nota Fiscal for cancelada, conservar-se-ão, no bloco,
todas as vias com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento.
Art. 134 – O modelo e as normas de utilização das Declarações Fiscais,
instiuídos nesta Lei, serão estabelecidos por Portaria do Secretário Municipal de Finanças.
SEÇÃO - XXXV
DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE A
Art. 135 – A Nota Fiscal de Serviços, Série A, que não será inferior a 115 X
170 mm, será extraída, no mínimo, em 03 (três) vias, que terão as seguintes destinações.
I – a primeira via – usuário dos serviços;
II – a segunda via – contribuinte;
III – a terceira via – presa ao bloco, para exibição ao Fisco.
SEÇÃO – XXXVI
DA NOTA FISCAL DE SEVIÇOS, SÉRIE B
Art. 136 – A Nota Fiscal de Serviços, Série B, não será inferior a 75 X 105 mm
e será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:
I – primeira via – usuário dos serviços;
II – Segunda via – presa ao bloco, para exibição ao Fisco.
SEÇÃO – XXXVII
DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE C
Artigo 137 – A Nota Fiscal de Serviços, Série C, destinada ao uso de
estacionamento de veículos, além das indicações previstas, deverá, ainda, conter impressas as
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expressões:
I – preço hora;
II – placa do veículo;
III – horário de entrada e saída do veículo.
Parágrafo único – A Nota Fiscal de Serviços, Série C, que não será inferior a
90 X 80 mm, deverá ser emitida em 02 (duas) vias, com a seguinte destinação:
I – a primeira via – será conservada pelo contribuinte para exibição ao Fisco;
II – a Segunda via – usuário dos serviços;
SEÇÃO - XXXVIII
DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE D
Art. 138 – A Nota Fiscal de Serviços, Série D, que não será inferior a 50 X 80
mm, será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:
I – a primeira via – usuário do serviço;
II – a Segunda via – presa ao bloco para exibição ao fisco.
Art. 139 – É facultada a emissão da Nota Fiscal de Serviços, Série D, às
empresas que prestam, exclusivamente, os seguintes serviços:
I – cópias em geral;
II – barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuras, tratamento de pele e depilação;
III – banhos, duchas, saunas, massagens e ginásticas;
IV – locadores de cartuchos e fitas para vídeos;
V – jogos eletrônicos, bilhares, boliches e outros jogos, bailes, “shows”, danceteria e
“couvert” artístico;
VI – alinhamento, balanceamento e lavagem de veículos;
VII – abreugrafia, radiografia, laboratórios, ultra-sonografia, despachantes e borracharia.
Parágrafo único – A requerimento do interessado e a critério do fisco, poderá
ser autorizada a utilização de Nota Fiscal de Serviços, Série D, quando se tratar da prestação
de serviço cuja natureza e especificidade a aconselhar.
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SEÇÃO – XXXIX
DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS, SÉRIE E
Art. 140 – A Nota Fiscal de Serviços, Série E, que não será inferior a 50 X 80
mm, será extraída, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:
I – controle de entrada;
II – controle de saída e do caixa.
§ 1º - Sem prejuízo de outras informações de interesse do contribuinte, a Nota
Fiscal de Serviços, Série E, além das indicações previstas, deverá, ainda, conter impressas as
expressões:
I – hora da entrada;
II – número do apartamento ou quarto;
III – preço unitário do serviço;
IV – hora da saída.
§ 2º - Serão preenchidas no ato da entrada do usuário os campos de que tratam
os incisos I, II e III.
§ 3º - Serão impressas por relógio próprio a hora da entrada e de saída do
usuário do serviço.
§4º - Ambas as vias da Nota Fiscal de Serviços, Série E, serão retidas pelo
prestador do serviço.
§ 5º - Quando for o caso, o comprovante do usuário será fornecido através do
recibo, que constará o número da Nota Fiscal de Serviços, Série E; de origem.
§ 6º -A Nota Fiscal de Serviços, Série E, será utilizada exclusivamente pelos
estabelecimentos que prestem serviços de hospedagem em motéis e similares.
SEÇÃO – XL
DA NOTA FISCAL FATURA DE SERVIÇOS
Art. 141 – A Nota Fiscal poderá servir como Fatura, feita a inclusão dos
elementos necessários, caso em que a denominação, passa a ser Nota Fiscal Fatura de
Serviços.
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SEÇÃO – XLI
DO MANIFESTO DE SERVIÇOS
Art. 142 – O Manifesto de Serviço, que não será inferior a 50 X 80 mm, será
extraído, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:
I – primeira via – acompanha a efetiva ou potencial prestação de serviço;
II – Segunda via – presa ao bloco para exibição ao fisco.
Art. 143 – Sem prejuízo de outras informações de interesse do contribuinte, o
Manifesto de Serviço, além das indicações, deverá, ainda, conter impressas as expressões:
I – descrição do bem vinculado à efetiva ou potencial prestação do serviço;
II – local da prestação do serviço.
Art. 144 – Sempre que o serviços ou etapa de qualquer natureza a ele
vinculada, for executado fora do estabelecimento, o prestador emitirá o Manifesto de Serviço
que se destina a identificar:
I – os bens vinculados à prestação do serviço;
II – o tomador do serviço e o local onde ele será prestado.
Parágrafo único – o deslocamento do bem vinculado à efetiva ou potencial
prestação do serviço será acompanhado da primeira via do Manifesto de Serviço.
Art. 145 – São obrigados a emitir o Manifesto de Serviços as empresas que
exerçam atividades, devidamente identificadas no Código de Atividades Econômicas e
Sociais, fora do estabelecimento.
Art. 146 – Os prestadores de serviço, obrigados à emissão do Manifesto de
Serviço, quando emitirem Nota Fiscal de Serviço, farão nela constar, obrigatoriamente, no
campo “Descrição dos Serviços”, o número do Manifesto de Serviço que deu origem à
prestação de serviço descrito na Nota Fiscal de Serviço.
SEÇÃO - XLII
DAS DECLARAÇÕES FISCAIS
Art. 147 – As Declarações Fiscais serão preenchidas, com exceções da
DAREC e do IRPJ, mensalmente, inclusive quando não houver receita, substituição ou
responsabilidade sujeitas ao ISSQN, quando deverá conter: “NÃO HOUVE MOVIMENTO
TRIBUTÁVEL”.
Art. 148 – As Declarações Fiscais que não serão inferiores a 20 X 30 cm, com
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exceção da Declaração do IRPJ, serão extraídas, no mínimo, em 02 (duas) vias, que terão a
seguinte destinação:
I – a primeira via – prefeitura;
II – a Segunda via – arquivo do contribuinte, em ordem cronológica, á disposição do fisco.
Art. 149 – O contribuinte deverá preencher as Declarações Fiscais, com
exceção da DAREC e do IRPJ, e entregá-las até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da
ocorrência.
Parágrafo único – A Declaração Anual de Resultados Econômico – DAREC
deverá ser entregue até o dia 15 (quinze) de janeiro do exercício subsequente ao movimento
tributável e a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica 10 (dez) dias após o prazo
estipulado para entrega desta Declaração pela Secretaria da Receita Federal.
Art. 150- O não preenchimento das Declarações Fiscais, a omissão de
elementos ou de sua entrega à repartição competente, nos prazos estabelecidos, implicará
penalidades previstas nesta Lei.
SEÇÃO – XLIII
DOS DOCUMENTOS GERENCIAIS
Art. 151 – São considerados Documentos Gerenciais:
I – recibos;
II – orçamentos;
III – ordens e serviços;
IV – outros:
a) utilizados com idêntico objetivo;
b) semelhantes e congêneres;
c) a critério do fisco.
Art. 152 – Sem prejuízo de disposições especiais, inclusive quando
concernentes a outos impostos, o Documento Gerencial conterá:
I – a denominação do Documento Gerencial;
II – o número de ordem, número da via e destinação;
III – natureza dos serviços;
IV – nome, endereço e número de inscrição municipal e o CGC do estabelecimento emitente;
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V – o nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do
estabelecimento usuário dos serviços;
VI – a discriminação das unidades e quantidades;
VII – a discriminação dos serviços prestados;
VIII – os valores unitários e os respectivos totais;
IX – o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CGC do impressor do
documento, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última
nota impressa e o número da “Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial” -
AIDFG;
X – data da emissão.
Parágrafo único – As inscrições dos incisos I, II, V e IX serão impressas
tipograficamente.
Art. 153 – Os documentos gerenciais serão extraídos por decalque ou carbono,
devendo ser manuscritos, a tinta, ou lápis-tinta, ou preenchido por processo mecanizado ou de
computação eletrônica, com indicação legível em todas as vias.
Art. 154 – Considerar-se-ão inidôneos, fazendo prova apenas a favor do Fisco,
os documentos que não obedecerem às normas contidas nesta Lei.
Art. 155 – Os Documentos Gerenciais serão numerados tipograficamente, em
ordem, de 000001 a 999999, e enfaixados em blocos uniformes de cinqüenta jogos,
admitindo-se, em substituição aos blocos, que os Documentos Gerenciais sejam
confeccionados em formulários contínuos.
§ 1º - Atingindo-se o número 999999, a numeração deverá ser reiniciada,
aumentando-se outra letra idêntica à da série.
§ 2º - Os Documentos Gerenciais não poderão ser emitidos fora da ordem do
mesmo bloco, nem extraídos de bloco novo sem que tenha esgotado o de numeração
imediatamente anterior.
Art. 156 – Quando a Nota Fiscal for cancelada, conservar-se-ão, no bloco,
todas as vias com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento.
SEÇÃO – XLIV
DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTO FISCAL E
GERENCIAL
Art. 157 – Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar os
documentos fiscais e gerenciais mediante prévia autorização do órgão competente do
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Departamento de Fazenda.
§ 1º - A autorização será concedida por solicitação do contribuinte, mediante
preenchimento de Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG,
contendo as seguintes indicações mínimas:
I – a denominação Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial – AIDFG;
II – nome, endereço e número de inscrição municipal, estadual no CGC, do estabelecimento
gráfico;
III – nome, endereço e número de inscrição municipal e no CGC do usuário dos documentos
fiscais e gerenciais a serem impressos;
IV – espécie do documento fiscal e gerencial, série, número inicial e final dos documentos a
serem impressos, quantidade e título;
V – observações;
VI – data do pedido;
VII – assinatura do responsável pelo estabelecimento, encomendante, pelo estabelecimento
gráfico e do funcionário que autorizar a impressão, além do carimbo da repartição;
VIII – data da entrega da autorização já deferida, identidade e assinatura da pessoa a quem
tenha sido entregue.
§ 2º - As indicações constantes dos incisos I e II do parágrafo anterior serão
impressas.
§ 3º - Cada estabelecimento gráfico deverá possuir talonário próprio, em jogos
soltos, de Autorização de Impressão de Documento Fiscal e Gerencial.
§ 4º - O formulário será preenchido em 03 ( três ) vias, com a seguinte
destinação:
I – primeira via – repartição fiscal, para juntada ao prontuário do estabelecimento usuário;
II – Segunda via – estabelecimento usuário;
III – terceira via – estabelecimento gráfico.
§ 5º - A Autorização de que trata o artigo poderá ser cancelada, a juízo do
fisco.
Art. 158 – Os contribuintes do imposto sobre serviço de qualquer natureza que
também o sejam do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, poderão, coso o
Fisco Estadual autorize, utilizar o modelo de Nota Fiscal Estadual, adaptada às operações que
envolvam a incidência dos dois impostos.
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Parágrafo único – Após a autorização do Fisco estadual, o contribuinte deverá
submeter a nota fiscal à aprovação da Fisco Municipal, juntando:
I – cópia do despacho da autorização estadual, atestando que o modelo satisfaz às exigências
da legislação respectiva;
II – o modelo da Nota Fiscal adaptada e autorizada pelo Fisco Estadual;
III – razões que levaram o contribuinte a formular o pedido.
Art. 159 – A Autorização de impressão de Documento Fiscal e Gerencial –
AIDFG será concedida ao contribuinte mediante a observância dos seguintes critérios:
I – para solicitação inicial, será concedida autorização para a impressão de, no máximo, 05
(cinco) talonários;
II – para as demais solicitações, será concedida autorização para a impressão, com base na
média mensal de emissão, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte, no
máximo, por 06 (seis) meses;
Parágrafo único – O disposto no inciso II não se aplica a formulários contínuos
destinados à impressão de documentos fiscais e gerenciais por processamento eletrônico de
dados, quando será concedida autorização para a impressão, com base na média mensal de
emissão, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte, no máximo, por 12
(doze) meses.
Art. 160 – Nas solicitações de Autorização de Impressão de Documento Fiscal
e Gerencial, excetuando-se os casos de pedido inicial, será exigida a apresentação de
fotocópia do último documento fiscal emitido, além das guias de recolhimento do ISSQN,
relativas aos últimos 06 (seis) meses, e das taxas mobiliárias, referentes aos 05 (cinco) últimos
exercícios, se for o caso.
Art. 161 – O prazo para utilização de documento fiscal e gerencial fica fixado
em 12 (doze) meses, contados da data da expedição da AIDFG, sendo que o Estabelecimento
Gráfico fará imprimir no cabeçalho, em destaque, logo após a denominação do documento
fiscal e gerencial e, também, logo após número e a data da AIDFG, constantes de forma
impressa, a data limite para seu uso, com inserção da seguinte expressão: “válida (o) para uso
até...” (doze meses após a data da AIDFG).
Art. 162 – Encerrado o prazo estabelecido no atrigo anterior, os documentos
fiscais e gerenciais, ainda não utilizados, serão cancelados pelo próprio contribuinte, que
conservará todas as vias dos mesmos, fazendo constar no Livro de Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, na coluna “Observações”, as anotações
referentes ao cancelamento.
Art. 163 – Considera-se inidôneo, para todos os efeitos legais, o documento
fiscal e gerencial emitido após a data limite de sua utilização, independentemente de
formalidade ou atos administrativos de autoridade fazendária municipal.
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SEÇÃO – XLV
DO REGIMENTO ESPECIAL DE ESCRITURAÇÃO DE LIVRO FISCAL E
EMISSÃO DE DOCUMENTO FISCAL
Art. 164 – O Secretário Municipal de Fazenda poderá estabelecer, de ofício ou
a requerimento do interessado, regime especial para escrituração de livro fiscal e emissão de
documento fiscal.
Art. 165 – O regime especial poderá, a qualquer tempo, ser modificado ou
cancelado.
Art. 166 - O pedido de concessão de regime especial, inclusive através de
processamento de dados, será apresentado pelo contribuinte à repartição competente.
Parágrafo único – O pedido deve ser instruído quanto à identificação da
empresa e de seus estabelecimentos, se houver, e com “fac-simile” dos modelos e sistemas
pretendidos, com a descrição geral de sua utilização.
Art. 167 – A extensão do regime especial pelo Fisco de outro Município
dependerá de aprovação por parte da autoridade competente.
Parágrafo único – Para aprovação do regime, o contribuinte deverá instruir o
pedido com cópias autenticadas de todo expediente relativo à concessão obtida.
Art. 168 – Na hipótese de contribuinte simultâneo do ICMS e do ISSQN e que
deseje um único sistema de escrituração de livro e emissão de documento fiscal deverá,
primeiramente, obter aprovação do Fisco Estadual e, posteriormente cumprir o procedimento
estabelecido.
SEÇÃO - XLVI
DO EXTRAVIO E DA INUTILIZAÇÃO DE LIVRO E DOCUMENTO FISCAL E
GERENCIAL
Art. 169 – O extravio e inutilização de livros e documentos fiscais e gerenciais
e comerciais deve ser comunicado, por escrito, à repartição fiscal competente, no prazo de 10
(dez) dias, a contar da data da ocorrência.
§ 1º - A petição deve mencionar as circunstâncias de fato, esclarecer se houve
registro policial, identificar os livros e documentos extraviados ou inutilizados, e informar a
existência de débito fiscal e dizer da responsabilidade de reconstituição da escrita, que deverá
ser efetuada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
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§ 2º - O contribuinte fica obrigado, ainda, a publicar edital sobre o fato, em
jornal oficial ou no de maior circulação do Município, que deverá instruir comunicação
prevista no parágrafo anterior.
§ 3º - A legalização dos novos livros fica condicionada à observância do
disposto neste artigo.
SEÇÃO – XLVII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 170 – Todo contribuinte é obrigado a exibir os livros fiscais e comerciais,
os documentos gerenciais, os comprovantes de escrita e os documentos instituídos nesta Lei,
bem como prestar informações e esclarecimentos sempre que os solicitem as Autoridades
Fiscais.
Art. 171 - Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como
os documentos fiscais, gerenciais e não-fiscais comprovantes dos lançamentos neles
efetuados, deverão ser conservados pelo prazo de 05 (cinco) anos.
Parágrafo único – É facultada a guarda do Livro de Registro de Serviços
Prestados pelo responsável pela escrita fiscal e comercial do contribuinte.
Art. 172 – Os contribuintes obrigados à emissão de Nota Fiscal de Serviço
deverão manter, em local visível e de acesso ao público, junto ao local de pagamento, ou de
onde o fisco vier a indicar, mensagem no seguinte teor: “Este estabelecimento é obrigado a
emitir Nota Fiscal de Serviço – Reclamações: fone 3831-1245 – ramal 26”.
Parágrafo único – A mensagem será inscrita em placa ou painel de dimensões
não inferiores a 25 X 40 cm.
Art. 173 – O contribuinte, prestador de serviço de obras de construção civil ou
hidráulica, deverá individualizar, por obra, sua escrituração fiscal.
Parágrafo único – Ficam dispensados de efetuar a individualidade na escrita
fiscal os contribuintes que, na escrita comercial, efetuarem a individualização determinada
neste artigo.
Art. 174 – É facultado ao contribuinte aumentar o número de vias dos
documentos fiscais e gerenciais, fazer conter outras indicações de interesse do emitente, desde
que não prejudiquem a clareza do documento nem as disposições desta Lei.
Art. 175 – O Prefeito Municipal ou o Secretário Municipal de Fazenda poderá,
a qualquer tempo, estipular o recolhimento de quaisquer tipos de empresas prestadoras de
serviços, profissionais liberais, autônomos e sociedades de profissionais liberais, pelo regime
de estimativa, sendo este recolhimento mensal ou anual e o valor estimado em UFMBJI e
desobrigá-las de escrituração de livros fiscais.
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§ 1º - O não cumprimento do acordo firmado, relativo ao artigo 149, por parte
da empresa, implicará no imediato cancelamento do regime de tributação e seu recolhimento
será pelo método normal, retroagindo ao seu início, acrescido de multas e juros.
SEÇÃO – XLVIII
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 176 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:
I – Multa de importância igual a 0,5% (meio por cento) da base de cálculo, referida nos art. 32
e 34 nos casos de:
a) Falta de inscrição ou de sua alteração;
b) Inscrição, ou sua alteração, comunicação de venda ou transferência de
estabelecimento e encerramento ou transferência do ramo de atividade, fora do
prazo.
II – Multa de importância igual a 1,5% (um e meio por cento) da base de c’slculo referida no
art. 34 nos casos de:
a) Falta de livros fiscais;
b) Falta de escrituração do imposto devido.
c) Dados incorretos na escrita fiscal ou documentos fiscais;
d) Falta de número de cadastro de atividade em documentos fiscais.
III – Multa de importância igual a 2,5% (dois e meio por cento) da base de cálculo referida no
art. 34 nos casos de:
a) Falta de declaração de dados;
b) Erro, omissão ou falsidade na declaração de dados.
IV – Multa de importância igual a 5% (cinco por cento) da base de cálculo referida no art. 34,
nos casos de:
a) Falta de emissão de nota fiscal ou outro documento admitido pela administração;
b) Falta ou recusa na exibição de livros ou documentos fiscais;
c) Retirada de estabelecimento, ou de domicílio do prestador, de livros ou
documentos fiscais;
d) Sonegação de documentos para apuração do preço do serviço ou da fixação da
estimativa.;
e) Embaraçar ou iludir a ação fiscal.
V – Multa de importância igual a 50% (cinqüenta por cento) sobre a diferença entre o valor
recolhido e o valor efetivamente devido do Imposto.
VI – Multa de importância igual a 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do imposto, no
caso de: falta de recolhimento do imposto, apurado por procedimento tributário.
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VII – Multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto, no caso
de não retenção do imposto devido.
VIII – Multa de importância igual a 200% (duzentos por cento), sobre o valor do imposto no
caso de falta de recolhimento do imposto retido na fonte.
SEÇÃO – XLIX
ISENÇÕES
Art. 177 – Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam
isentos do imposto os serviços:
a) Prestados por engraxates ambulantes;
b) Prestados por associações culturais;
c) De diversões públicas, consistentes em espetáculos desportivos, sem venda de
ingressos, pules ou talões de apostas, ou em jogos e exibições competitivas,
realizadas entre associações ou conjuntos.
d) De diversões públicas, com fins beneficentes, ou considerados de interesse da
comunidade pelo órgão de educação do município ou órgão similar.
TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS
CAPÍTULO - IV
TAXA DE COLETA DE LIXO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 178 – A taxa de coleta de lixo tem como fato gerador a coleta e remoção
do lixo do imóvel edificado.
Parágrafo único – As remoções especiais de lixo que excedam a quantidade
máxima fixada pelo executivo serão feitas mediante o pagamento de preço público.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 179 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor a qualquer título de bem imóvel edificado situado em local onde a Prefeitura
mantenha, com a regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 180 – A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo
contribuinte ou colocado à sua disposição e, será calculada em função da utilização e da área
edificada do imóvel, de acordo com a tabela do ANEXO VIII.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 181 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base
nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para
o Imposto Territorial Urbano.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 182 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO – V
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 183 – A taxa tem como fato gerador os serviços prestados em logradouros
públicos, que objetivem manter limpa a cidade, tais como:
a) Varrição, lavagem e irrigação;
b) Limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lobo, galerias de águas pluviais e
córregos;
c) Capinação;
d) Desinfecção de locais insalubres.
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Parágrafo único - Na hipótese da prestação de mais de um serviço haverá uma
única incidência.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 184 – O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor a qualquer título de imóvel lindeiro a logradouros públicos onde a Prefeitura
mantenha, com regularidade necessária, qualquer dos serviços mencionados no artigo
anterior.
Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o imóvel de acesso, por
passagem forçada, a logradouro público.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Alterado conforme a Lei Municipal n. º 322/92.
Art. 185 - A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo
contribuinte ou colocado a sua disposição, e será calculada a razão de 4,0% (quatro por cento)
da unidade de referência, definida nas disposições finais deste código, por metro linear de
testada do imóvel beneficiado pelo serviço.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 186 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base
nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para
o Imposto Predial Territorial Urbano.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 187 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO – VI
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TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 188 – A taxa tem como fato gerador a prestação de serviços de reparação e
manutenção das ruas e logradouros públicos, pavimentados, inclusive os de
recondicionamento de meio-fio, na zona urbana do Município.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 189 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular de domínio útil ou o
possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público, onde a Prefeitura
mantenha, com a regularidade necessária, os serviços especificados no artigo anterior.
Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por
passagem forçada, a logradouro público.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Alterado conforme a Lei Municipal n. º 96/83.
Art. 190 – A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo
contribuinte, ou posto a sua disposição e, será calculada a razão de 1,0% (um por cento) da
Unidade de Referência definida nas Disposições Finais deste código, por metro linear de
testada do imóvel beneficiado pelos serviços.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 191 – A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base
nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para
o Imposto Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 192 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
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CAPÍTULO – VII
TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 193 – A taxa tem como fato gerador o fornecimento de iluminação nas
ruas e logradouros públicos.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 194 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular de domínio útil, ou o
possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo
serviço.
Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por
passagem forçada, a logradouros públicos.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83.
Art. 195 – A taxa de iluminação pública, incidente sobre o imóvel territorial
tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou posto à sua
disposição, e será calculado em razão de 2,0% (dois por cento) da Unidade de Referência
fixadas nas Disposições Finais deste código, por metro linear da testada do imóvel
beneficiado pelo serviço.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 196 – As taxas serão lançadas anualmente, em nome do contribuinte, com
base nos dados constantes do cadastro imobiliário aplicando-se, no que couber, as normas
estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.
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SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 197 – A taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO – VIII
TAXA DE CONTRIBUIÇÀO DE MELHORIAS DE SERVIÇOS DE
PAVIMENTAÇÃO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
O art. 5 da Lei Municipal n.º 96/83, modifica os art. 198 a 205 passando a vigorar com a
seguinte redação.
Fica denominada Contribuição de Melhorias de Serviços de Pavimentação, a
Taxa de Serviços de Pavimentação, a que se referem os artigos 198 a 205.
Art. 198 – A taxa é devida, uma única vez, pela utilização efetiva ou potencial
de qualquer dos seguintes serviços:
I – Pavimentação da parte carroçável das vias e logradouros públicos;
II – Substituição da pavimentação anterior por outra ;
III – Terraplanagem superficial;
IV – Colocação de guias e sarjetas;
V – Consolidação do leito carroçável
Art. 199 – Antes de iniciado os serviços de pavimentação a Prefeitura
divulgará aviso, pela imprensa oficial ou órgão de circulação local, especificando:
I – As ruas, os trechos ou áreas que serão pavimentadas;
II – O custo orçado da obra e o prazo de duração;
III – A firma empreiteira, subempreiteira ou contratante que realizará o serviço, se o serviço
for executado por terceiros;
IV – A área total a ser pavimentada e o custo do metro quadrado de \pavimentação;
V – O tipo de pavimentação, bem como outras características que sirvam para identificá-lo.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 200 – Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouros públicos beneficiados pelos
serviços.
Parágrafo único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por
passagem forçada, a logradouros públicos.
SEÇÃO – II
CÁLCULO DA TAXA
Art. 201 – A taxa será calculada multiplicando-se o número de metros de
testada ideal do imóvel beneficiada pela pavimentação pela metade da largura da parte
carroçável e pelo custo do metro quadrado pavimentado.
Art. 202 – A testada ideal e seu cálculo serão objeto de regulamentação.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 203 – Realizado o serviço de pavimentação, conhecido o seu custo este
será publicado e serão fixadas as respectivas cotas pela repartição competente.
Art. 204 – A taxa será lançada em nome do contribuinte no exercício seguinte,
com base nos dados do cadastro imobiliário.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 205 – A taxa será paga parceladamente, de conformidade com o disposto
em regulamentos.
Parágrafo único – O pagamento feito de uma só vez e até a data do vencimento
da primeira parcela, gozará do desconto de 20% (vinte por cento).
TAXA DE EXERCÍCIO DE PODER DE POLÍCIA
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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CAPÍTULO - IX
TAXA DE VIGILÂNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 206 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de
serviços, agropecuário e de demais atividades poderá localizar-se no município, sem prévio
exame e fiscalização das condições de costumes, ao exercício de atividades dependentes de
concessão ou permissão do poder público, à tranqüilidade pública ou a respeito a propriedade
e aos direitos individuais ou coletivos, bem como para garantir o cumprimento da legislação
urbanística.
Parágrafo único – Pela prestação de serviços de que trata o caput deste artigo
cobrar-se-á a taxa independente de concessão da licença.
Art. 207 – A Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização de estabelecimentos
comerciais, industriais ou prestadores de serviços é devida pela vigilância, controle e
fiscalização permanente do Poder Público, pelo exercício regular do poder de polícia, a que se
submetem quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, que exerçam ou pretendam exercer
atividades econômicas sujeitas a prévia autorização do Poder Público Municipal, na
salvaguarda do interesse público, em questões relativas à localização, higiene, segurança,
saúde, incolumidade, ordem, bons costumes e tranqüilidade pública.
Parágrafo único – Consideram-se atividades sujeitas à vigilância, controle e
fiscalização do Poder Público, as seguintes:
I – As exercidas em estabelecimentos destinados à produção, comércio, industria,
financiamento, crédito, câmbio, seguro, capitalização, ou decorrentes de profissão, prestação
de serviços, arte, ofício, ou função, em caráter permanente, eventual ou transitório.
II – As exercidas em instalações fixas ou removíveis colocadas nas vias públicas, logradouros
ou em recinto fechado.
III – As exercidas sem estabelecimento ou sem instalação fixa ou removível.
A Lei Municipal n.º 145/85, modifica o artigo 208 e dá a seguinte redação.
Art. 208 – A taxa será devida por ocasião da concessão do Alvará de Licença
para localização; quando ocorrerem mudanças no ramo de atividade, e, anualmente, pela
permanente vigilância, controle e fiscalização a ser exercida pelo Poder Público Municipal.
Parágrafo único – Excluem-se da obrigação imposta neste artigo, os
estabelecimentos da União, dos Estados e Municípios, bem como suas autarquias e dos
partidos políticos, das missões diplomáticas e dos templos religiosos.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 209 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore
qualquer atividade em estabelecimento sujeito a fiscalização.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 210 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo II a esta Lei.
§ 1º - No caso se atividades múltiplas exercidas no mesmo local, a Taxa será
calculada e devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus fiscal.
§ 2º - No caso de despacho favorável definitivo ou desistência de licença, a
taxa será devida em 25% (vinte e cinco por cento) de seu valor; equiparando-se o abandono
do pedido, a falta de qualquer providência da parte interessada que importe arquivamento do
processo.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 211 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados
do cadastro fiscal.
Art. 212 – O contribuinte é obrigado a comunicar a Prefeitura dentro de 20 (
vinte ) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:
I – Alteração da razão social, ou do ramo de atividade;
II – Alteração na forma societária.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 213 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO – X
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM
HORÁRIO ESPECIAL
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
Art. 214 – A Taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a que se
submeter qualquer pessoa que pretende manter aberto estabelecimento fora dos horários
normais de funcionamento.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 215 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo
estabelecimento sujeito a fiscalização.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 216 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo III a esta lei.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 217 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados
do cadastro fiscal.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 218 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO – XI
TAXA DE LICENÇA POR PUBLICIDADE
SEÇÃO – I
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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INCIDÊNCIA
Art. 219 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização
a que se submeter qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio,
publicidade em geral, seja em ruas e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de
acesso ao público.
Art. 220 – Não estão sujeitos a taxa os dizeres indicativos relativos a:
a) Hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazenda, firmas,
engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de
obras, quando nos locais destas;
b) Propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividade da
administração pública;
c) Expressão de propriedade e de indicação.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 221 – contribuinte da taxa é pessoa física ou jurídica, interessada no
exercício da atividade definida na seção I deste capítulo.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 222 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo IV.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 223 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO – XII
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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Art. 224 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de vigilância,
controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer
pessoa que pretenda realizar obras particulares de construção civil, de qualquer espécie, bem
como que pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em terrenos particulares.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 225 – Contribuinte da taxa é a pessoa interessada na realização das obras
sujeitas a licenciamento ou fiscalização do Poder Público.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 226 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo V.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 227 – A taxa será lançada em nome do contribuinte uma única vez.
Parágrafo único – Na hipótese do deferimento do pedido e não início da obra
no prazo de 06 ( seis ) meses, ocorrerá nova incidência da taxa.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 228 – A taxa será arrecadada na entrada do requerimento de concessão da
respectiva licença.
CAPÍTULO – XIII
TAXA DE ABATE DE GADO
SEÇÃO – I
INCIDÊNCIA
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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Art. 229 – O abate de gado destinado ao consumo público, quando feito fora
do matadouro municipal, só será permitido mediante licença da Prefeitura, precedida de
inspeção sanitária.
Art. 230 – A taxa tem como fato gerador a inspeção sanitária de que trata o
artigo anterior.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 231 – O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no
abate do gado.
SEÇÃO – III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 232 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VI.
SEÇÃO – IV
LANÇAMENTO
Art. 233 – A taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for
requerida a respectiva licença.
SEÇÃO – V
ARRECADAÇÃO
Art. 234 – A taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente
da concessão de licença.
CAPÍTULO – XIV
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS
SEÇÃO – I
FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA
Art. 235 – A taxa de fiscalização de vias e logradouros públicos, fundada no
Poder de Polícia do Município, concernente ao ordenamento da utilização de bens públicos de
uso comum, tem como fato gerador a fiscalização por ele exercida sobre a localização,
instalação e ocupação de móveis, equipamentos, veículos, utensílios e objetos em observância
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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às normas municipais de posturas, relativas à estética urbana, aos costumes, à tranqüilidade e
à segurança pública.
Art. 236 – O fato gerador da taxa considera-se ocorrido com a instalação de
móvel, equipamento, veículo, utensílio e objeto em vias e logradouros públicos.
SEÇÃO – II
SUJEITO PASSIVO
Art. 237 – O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à
fiscalização municipal em razão da instalação de móvel, equipamento, utensílios, veículos e
objetos em vias e logradouros públicos.
SEÇÃO – III
SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA
Art. 238 - São solidariamente responsáveis pelo pagamento da taxa a pessoa
física ou jurídica que direta ou indiretamente estiver envolvida na instalação de móvel,
equipamento, utensílio, veículo e objeto em vias e logradouros públicos.
SEÇÃO – IV
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 239 – A base de cálculo da taxa será determinada em função da natureza,
da atividade e da finalidade de utilização do móvel, equipamento, utensílio, veículo e objeto
de acordo com a tabela do anexo VII.
Art. 240 – Enquadrando-se o contribuinte em mais de uma das especificações,
será utilizada, para efeito de cálculo da taxa aquela que conduzir o maior valor.
SEÇÃO – V
LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 241 – A taxa será dividida integralmente e na forma prevista na Art. 240,
independentemente da data de utilização de vias e logradouros públicos.
Art. 242 – O início do período de incidência da taxa ocorrerá com o
lançamento:
I – a partir da data de utilização de vias e logradouros públicos ;
II – no mês de lançamento da utilização de vias e logradouros públicos;
III – no caso de incidência tributária mensal, o pagamento deverá ser efetuado até o dia 10 (
dez ) do mês subsequente à data do lançamento.
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CAPÍTULO – XV
INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS AS TAXAS DE PODER DE POLÍCIA
Art. 243 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:
I – Cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas
para a sua concessão;
II – Multa de 100% ( cem por cento ) do valor da taxa, no exercício de qualquer atividade
sujeita ao poder de polícia sem a respectiva licença;
III – Multa de 25% ( vinte e cinco por cento ) do valor da taxa no caso de não observância do
disposto no art. 91.
Parágrafo único – O contribuinte da taxa de licença para localização e
funcionamento estará sujeito ao fechamento do estabelecimento quando deixar de cumprir as
intimações pela Prefeitura.
CAPÍTULO – XVI
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS
Art. 244 – A contribuição de melhoria cobrada pelo município para fazer face
ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terão como limite legal a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
Art. 245 – O Executivo Municipal, com base em critérios de oportunidade e
conveniência, e observadas as normas fixadas no Dec. Lei n.º 195 de 24/02/67, determinará,
em cada caso, mediante decreto, as obras que deverão ser custeadas, no todo ou em parte, pela
contribuição de melhoria.
TÍTULO – II
NORMAS GERAIS
CAPÍTULO – I
SUJEITO PASSIVO
Art. 246 – A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação tributária
decorre do fato de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em lei, dando lugar a referida
obrigação.
Parágrafo único – A capacidade tributária passiva independe:
I – da capacidade civil das pessoas naturais;
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
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II – de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou limitação do
exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus
bens ou negócios;
III – de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
Art. 247 – São pessoalmente responsáveis:
I – O adquirente ao remitente, pelos débitos relativos a bem imóvel, existentes à data do título
de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta
responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo
preço;
II – O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “de cujos”,
existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do
quinhão do legado ou da meação;
III – O espólio, pelos débitos tributários do “de cujos” existentes a data da abertura da
sucessão.
Art. 248 – A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão,
transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até
a data do ato pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de
pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja
continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão
social, denominação, ou sob firma individual.
Art. 249 – Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem
imóvel já lançada for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente as prestações
vincendas relativas ao imposto predial e territorial urbano respondendo por elas o alienante.
Art. 250 – A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra,
por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou
profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social,
denominação, ou sob firma individual, responde pelos débitos tributários relativos ao fundo
ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do respectivo ato:
I – Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade
tributados;
II – Subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06
( seis ) meses, contados da data da alienação, nova atividade do mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou profissão.
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Art. 251 – Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que
intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis:
I – Os pais pelos débitos tributários dos filhos menores;
II – Os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou curatelados.
III – Os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários destes;
IV – Os inventariantes pelos débitos tributários do espólio;
V – O síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do concordatário;
VI – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os
atos praticados, por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;
VII – Os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação.
Parágrafo único – O disposto neste artigo somente se aplica, quando a
penalidade, às de caráter moratório.
Art. 252 – São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes as
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei,
contrato social ou estatutos:
I – As pessoas referidas no artigo anterior;
II – Os mandatários, os prepostos e empregados;
III – Os diretores, gerentes ou representantes de pessoa jurídica de direito privado.
CAPÍTULO – II
LANÇAMENTO
Art. 253 – Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único – A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
Art. 254 – O lançamento reporta-se da data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de
fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou
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outorgando o crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para efeito
de atribuir responsabilidades tributária a terceiros.
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por período
certo de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se
considera ocorrido.
Art. 255 – O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no
domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto.
§ 1º - Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do território do
município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento.
§ 2º - A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do aviso
respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.
Art. 256 – A notificação de lançamento conterá:
I – O nome do sujeito passivo;
II – O valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo;
III – A denominação do tributo e o exercício a que se refere;
IV – O prazo para recolhimento do tributo;
V – Comprovante para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte;
VI – O domicílio tributário do sujeito passivo.
Art. 257 – O lançamento de tributo independe:
I – Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou
terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II – Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
Art. 258 – O lançamento do tributo não implica em reconhecimento da
legitimidade de propriedade, de domínio ou de posse de bem imóvel, nem da regularidade do
exercício da atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou
obras.
Art. 259 – Enquanto não extinto o direito da fazenda pública, poderão ser
efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.
CAPÍTULO – III
ARRECADAÇÃO
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Art. 260 – O pagamento do tributo será efetuado, pelo contribuinte,
responsável ou terceiros, em moeda corrente, na forma e prazos fixados na legislação
tributária.
§ 1º - Será permitido o pagamento por cheque, respeitadas as normas legais
pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o resgate da importância pelo
sacado.
§ 2º - considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do contribuinte,
o recolhimento por retenção na fonte pagadora nos casos previstos em lei, e desde que o
sujeito passivo apresente e comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade do
contribuinte quanto a sua liquidação do crédito fiscal.
Art. 261 – O contribuinte que optar pelo pagamento do débito em quota única
poderá gozar de desconto de 10% ( dez por cento ).
Art. 262 – Todo recolhimento de tributo deverá ser efetuado em órgão
arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento de crédito autorizado pela administração, sob
pena de sua nulidade.
Art. 263 – O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento:
I – Quando parcial, das prestações em que se decomponha;
II – Quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.
Art. 264 – É facultada a administração a cobrança em conjunto, de impostos e
taxas, observadas as disposições da legislação.
Art. 265 – A aplicação de penalidade não dispensa o cumprimento da
obrigação tributária principal ou acessória.
Art. 266 – A falta de pagamento do débito tributário nas datas dos respectivos
vencimentos, independentemente de procedimento tributário, importará na cobrança, em
conjunto, dos seguintes acréscimos:
Alterado pela Lei Municipal n.º 426/95 de 19/12/95.
I – Multa de:
a) 05% ( cinco por cento ), se o pagamento se verificar no próprio mês do
vencimento;
b) 10% ( dez por cento ), quando o pagamento ocorrer no mês seguinte ao
vencimento;
c) 15% ( quinze por cento ), quando o pagamento ocorrer no segundo mês
subsequente ao do vencimento;
d) 20% ( vinte por cento ), quando o pagamento for efetuado a partir do terceiro mês
subsequente ao do vencimento.
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II – Juros de mora a razão de 1% ( um por cento ) ao mês, devidos a partir do mês imediato ao
seu vencimento, considerado mês qualquer fração.
III – Correção monetária do débito, mediante a aplicação dos coeficientes de atualização
aprovados pela administração federal.
Parágrafo único – Na existência de depósito administrativo premonitório da
correção monetária, o acréscimo previsto no inciso III deste artigo será exigido apenas sobre o
valor da importância não coberta pelo depósito.
Art. 267 – O débito não recolhido no seu vencimento, respeitado o disposto no
artigo anterior, se constituirá em Dívida Ativa para efeito de cobrança judicial, desde que
regularmente inscrito na repartição administrativa competente.
Art. 268 – A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único - A prescrição se interrompe:
I – Pela citação pessoal feita ao devedor;
II – Pelo protesto judicial;
III – Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV – Por qualquer ato inequívoco, ainda que extra-judicial, importa em reconhecimento do
débito pelo devedor.
Art. 269 - O débito vencido poderá, a critério do órgão fazendário, ser
parcelado em até 10 ( dez ) pagamentos iguais, mensais e sucessivos.
§ 1º - O parcelamento só será deferido mediante requerimento do interessado,
o que implicará no reconhecimento da dívida.
§ 2º - O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo
importa na imediata cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou o novo
parcelamento para o mesmo débito.
CAPÍTULO – IV
RESTITUIÇÃO
Art. 270 – O sujeito passivo terá direito a restituição total ou parcial das
importâncias pagas a título de tributo, nos seguintes casos:
I – Cobrança ou pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido, em face
da legislação tributária, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador
efetivamente ocorrido.
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II – Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do
montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento.
III – Reforma, anulação, renovação ou rescisão da decisão condenatória.
Art. 271 – O pedido de restituição, que dependerá de requerimento da parte
interessada, somente será conhecido desde que junta a notificação da Prefeitura, que acuse
crédito do contribuinte, ou a prova de pagamento do tributo, com apresentação das razões da
ilegalidade ou irregularidade do pagamento.
Art. 272 – A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte
transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiros, estar por este
expressamente autorizado a recebê-lo.
Ar. 273 – A restituição total ou parcial do tributo dá lugar a devolução, na
mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido
recolhidas, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
§ 1º - A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do trânsito em
julgado a decisão definitiva que a determinar
§ 2º - Será aplicada a correção monetária relativamente à importância
restituída.
Art. 274 – O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do
prazo de um ano, contados da data do requerimento da parte interessada.
Art. 275 – A autoridade administrativa poderá determinar que a restituição se
processe através de compensação com crédito tributário do sujeito passivo.
Art. 276 – O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo
extingue-se com decurso do prazo de 05 ( cinco ) anos , contados:
I – Nas hipóteses do inciso I e II do artigo 147, da data da extinção do crédito tributário ;
II – Na hipótese do inciso III do artigo 147 da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado ou
revogado a decisão condenatória.
CAPÍTULO – V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
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Art. 277 – Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em
inobservância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na
lei tributária.
Parágrafo único – A responsabilidade por infrações da legislação tributária,
independente da intenção do agente, ou do responsável, e da efetividade, natureza e extensão
dos efeitos do ato.
Art. 278 – Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas
que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou delas se beneficiem.
Art. 279 – O contribuinte, o responsável, ou demais pessoas envolvidas em
infrações, poderão apresentar denúncia espontânea de infração da obrigação acessória,
ficando excluída a respectiva penalidade desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se
for o caso, efetuado o pagamento de tributo devido, com os acréscimos legais cabíveis, ou
depositada a importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração.
§ 1º - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.
§ 2º - A apresentação de documentos obrigatórios à administração não importa
em denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo.
Art. 280 – A lei tributária que define infração ou comina penalidade, aplica-se
a fatos anteriores a sua vigência, em relação ao ato não definitivamente julgado, quando:
I – Exclua a definição do fato como infração.
II – Comina penalidade menos severa que a anteriormente prevista para o fato.
CAPÍTULO – VI
IMUNIDADE E ISENÇÕES
Art. 28l - É vedado ao município instituir imposto sobre:
I – O patrimônio ou os serviços da União, dos Estados e do Distrito Federal;
II – Os templos de qualquer culto, assim considerados os onde se celebram as cerimônias
públicas;
III – O patrimônio ou os serviços dos Partidos Políticos e de instituições de educação ou de
assistência social.
Parágrafo único - O disposto no inciso I é extensivo às autarquias, no que se
refere ao patrimônio e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas
decorrentes; mas não se estende aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente
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comprador da obrigação de pagar os impostos que incida sobre o imóvel objeto de promessa
de compra e venda.
Art. 282 – O disposto no inciso III do artigo anterior é subordinado a
observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidos:
I – Não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;
II – Aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetos
institucionais;
III – Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
Parágrafo único – Na falta do cumprimento do disposto neste artigo, a
autoridade competente suspenderá a aplicação do benefício.
Art. 283 – A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias
previstas na legislação tributária, sujeitando-se a sua desobediência à aplicação de
penalidades.
Parágrafo único – O disposto neste artigo abrange também a prática do ato,
previsto em lei, assecuratória do cumprimento de obrigação tributária por terceiros.
Art. 284 – A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de
ordem pública ou de interesse do município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei
aprovada por 2/3 ( dois terços ) dos membros da câmara de vereadores.
Art. 285 – A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das
obrigações acessórias.
Art. 286 – A documentação do primeiro pedido de reconhecimento de
imunidade ou de isenção que comprove os requisitos para a concessão do benefício, poderá
servir para os exercícios fiscais subsequentes devendo o contribuinte, no requerimento de
renovação, indicar o número do processo administrativo anterior e, se for o caso, oferecer as
provas relativas ao novo exercício fiscal.
TÍTULO – III
PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO – I
PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 287 – O processamento fiscal terá início com:
I – A lavratura do auto de infração;
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II - A lavratura do termo de apreensão de livros ou de documentos fiscais;
III – A impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele
decorrente.
Art. 288 – Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que
importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á auto de infração.
Art. 289 – O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa
competente e conterá:
I – O local, a data e a hora da lavratura;
II – O nome e o endereço do infrator, com a respectiva inscrição, quando houver.
III – A descrição clara e precisa do fato que constitua a infração, e, se necessário as
circunstâncias pertinentes;
IV – A capitulação do fato, com citação expressa do dispositivo legal infringido que define a
infração, e do que lhe comine penalidade;
V – A intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os acréscimos
legais, ou penalidade, dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias.
VI – A assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função;
VII – A assinatura do autuado ou infrator, ou a menção da circunstância de que o mesmo não
pode ou se recusou a assinar.
§ 1º - A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou
recusa em nulidade do auto ou agravante da infração.
§ 2º - As omissões ou incorreções do auto de infração não invalidam quando
do processo constem elementos suficientes para a determinação da infração e a identidade da
pessoa do infrator.
Art. 290 – O processamento do auto terá um curso histórico e informativo,
com as folhas numeradas e rubricadas, e os documentos, informações e pareceres.
Art. 291 – O autuado será intimado da lavratura do auto de infração:
I – Pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega da cópia do auto de infração ao
próprio autuado, seu representante ou mandatário, contra assinatura recibo datado no original;
II – Por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de
recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;
III – Por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do município, na sua íntegra
ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.
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Art. 292 – Conformando-se o autuado com o auto de infração, e desde que
efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias, contados
da respectiva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 50% (
cinqüenta por cento ).
Art. 293 - Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias,
existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração
de legislação tributária.
Parágrafo único – A apreensão pode compreender livros ou documentos,
quando constituem prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.
Art. 294 – A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão
devidamente fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, com
indicação do lugar onde ficaram depositados, e o nome do depositário, se for o caso, além dos
demais elementos indispensáveis a identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do
fato, e a indicação das disposições legais.
Parágrafo único – O autuado será intimado da lavratura do termo de apreensão,
na forma da intimação da lavratura do auto de infração.
Art. 295 – A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita
mediante recibo.
Art. 296 – O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal,
independentemente do prévio depósito, dentro do prazo de 20 ( vinte ) dias, contados da
notificação do lançamento, da intimação do auto de infração ou do termo de apreensão,
mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez, toda a matéria que entender útil, e
juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.
§ 1º - A impugnação da exigência fiscal mencionará:
1 – a autoridade julgadora a quem é dirigida;
2 – A qualidade do interessado e o endereço para intimação;
3 – Os motivos de fato e de direito em que fundamenta;
4 – As diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que
justificadas as suas razões;
5 – O objetivo visado.
§ 2º - a impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instituirá a fase
contraditória do procedimento.
Art. 297 - A autoridade administrativa determinará de ofício ou a
requerimento do sujeito passivo, a realização de diligência quando as entender necessárias,
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fixando-lhes prazo, e indeferirá as que considerar prescindíveis, impraticáveis ou
protelatórias.
Parágrafo único – Julgada improcedente a impugnação, arcará com as custas o
sujeito passivo.
Art. 298 – Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa
proferirá despacho no prazo máximo de 30 ( trinta ) dias, resolvendo todas as questões
debatidas e pronunciando-se sobre a procedência ou improcedência da impugnação.
§ 1º - Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a
decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.
§ 2º - O impugnador será notificado do despacho mediante assinatura no
próprio processo, por via postal registrada ou por edital quando se encontrar em lugar incerto
e não sabido.
Art. 299 – Na hipótese do auto de infração, conformando-se o autuado com o
despacho da autoridade administrativa denegatória da impugnação, e desde que efetue o
pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para interposição de recurso, o valor
das multas, exceto a moratória, será reduzida de 25% ( vinte e cinco por cento ) e o
procedimento tributário arquivado.
CAPÍTULO – II
SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 300 – Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância
caberá recurso voluntário para instância administrativa superior.
Parágrafo único – O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser
interposto dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da data da notificação do despache de
primeira instância.
Art. 301 – Quando o despacho da autoridade administrativa exonerar o sujeito
passivo, ou o autuado, do pagamento do tributo ou de multa de valor originário superior a
25% ( vinte e cinco por cento ) da Unidade de Referência no artigo 210, seu prolator
recorrerá de ofício, mediante declaração no próprio despacho.
Art. 302 – A decisão da instância administrativa será proferida no prazo
máximo de 90 ( noventa ) dias, contados da data do recebimento do processo, aplicando-se
para a notificação do despacho as modalidades previstas para a primeira instância.
Parágrafo único – Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido
proferida a decisão não serão computados juros e correção monetária à partir desta data.
Art. 303 – A instância administrativa superior será constituída na forma que a
lei determinar.
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Art. 304 – Da decisão da instância administrativa superior caberá pedido de
reconsideração ao Prefeito, no prazo de 30 ( trinta ) dias.
CAPÍTULO – III
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 305 - São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado
o prazo legal para interposição de recursos, salvo se sujeitas a recursos de ofício.
Art. 306 – Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelado multa
fiscal, sem despacho da autoridade administrativa.
Art. 307 – Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente, os tributos e
penalidades impugnadas ficam sujeitos a multa, juros de mora e correção monetária, a partir
da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.
§ 1º - O sujeito passivo, ou o autuado, poderão evitar, no todo ou em parte, a
aplicação dos acréscimos na forma deste artigo desde que efetue o pagamento do débito e da
multa exigida, ou o depósito premonitário da correção monetária.
§ 2º - Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo ou
autuado, dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados do despacho ou decisão, as
importâncias referidas no parágrafo anterior, acrescidos da correção monetária a partir da data
em que foi efetuado o pagamento ou o depósito.
TÍTULO – IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO – I
FISCALIZAÇÃO
Art. 308 – Compete a administração fazendária municipal, pelos seus órgãos
especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária.
Art. 309 – A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a
obrigação tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção.
Art. 310 – a autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização,
podendo especialmente:
I – Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral,
bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para prestar informações ou
declarações;
II – Apreender livros e documentos fiscais, nas condições e formas regulamentares.
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Art. 311 – A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais
ou intuito de fraude fiscal, será desclassificada, facultada a administração o arbitramento dos
diversos valores.
Art. 312 – O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais e demais diligências da fiscalização de tempo enquanto não extinto o direito de
proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.
Art. 313 – Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou
atividade de terceiros:
I – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – Os bancos, caixa econômica e demais instituições financeiras;
III – As empresas de administração de bens;
IV – Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – Os inventariantes;
VI – Os síndicos, comissários e liquidadores;
VII – Quaisquer outra entidade ou pessoa que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de
informações, quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar
segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 314 – Independentemente do disposto na legislação criminal, é vedada a
divulgação, para quaisquer fins, por parte de preposto da fazenda municipal, de qualquer
informação, obtida em razão de ofício, sobre a situação economica-financeira e sobre a
natureza e o estado dos negócios ou atividades das pessoas sujeitas a fiscalização.
§ 1º - Excetuam-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da
autoridade judiciária, e os casos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributo
e permuta de informação entre os diversos órgãos do Município, e entre a União, Estados e
outros Municípios.
§ 2º - A divulgação das informações, obtidas no exame de constas e
documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.
Art. 315 – As autoridades da administração fiscal do Município poderão
requisitar auxílio de força pública Federal, Estadual ou Municipal, quando vítimas de
embaraços ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável a
efetivação de medidas previstas na legislação tributária.
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CAPÍTULO – III
CONSULTA
Art. 316 – Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta
sobre interpretação e ampliação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e
em obediência as normas estabelecidas.
Art. 317 – A consulta será dirigida a autoridade administrativa tributária, com
apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao
entendimento e instruída, se necessário com documentos.
Art. 318 – Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito
passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.
Parágrafo único – Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em
relação as consultas meramente protelatórias, assim entendidas as versem sobre dispositivos
claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa
ou judicial, definitiva ou passada em julgado.
Art. 319 – Na hipótese de mudança da orientação fiscal a nova orientação
atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de
acordo com a orientação vigente até a data da modificativa.
Art. 320 – A autoridade administrativa dará respostas a consulta no prazo de
90 ( noventa ) dias.
Parágrafo único – Do despacho proferido em processo de consulta não caberá
recursos nem pedido de reconsideração.
Art. 321 – Respondida a consulta, o consulente será notificado para no prazo
de 30 ( trinta ) dias dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória,
sem prejuízo da aplicação de cominações ou penalidades.
Parágrafo único – O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração
do eventual débito, por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu
pagamento, ou o depósito premonitório de correção monetária, importâncias que indevidas,
serão restituídas dentro do prazo de 30 ( trinta ) dias, contados na notificação do consulente.
Art. 322 – A resposta a consulta será vinculante para a administração, salvo se
obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO – III
DÍVIDA ATIVA
Art. 323 – A Fazenda Municipal providenciará para que sejam inscritos na
dívida ativa os contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.
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Art. 324 – Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa
natureza regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o
prazo fixado para pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo
regular.
Parágrafo único – A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste
artigo, a liquidez do crédito.
Art. 325 – O termo de inscrição da dívida ativa, autenticada pela autoridade
competente, indicará obrigatoriamente:
I – Nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis bem como, sempre que possível, o
domicilio ou a residência de um e de outro;
II – A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – A origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em
que seja fundado.
IV – A data em que foi inscrita;
V – Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a
indicação do livro e da folha da inscrição.
Art. 326 – A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior
ou o erro a eles relativos são causas de nulidade da inscrição e do processo da cobrança dela
decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante
substituição de certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo
para defesa, que somente poderá versar sobre a parte interessada.
CAPÍTULO – IV
CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 327 – A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos
tributos municipais, nos termos do requerido.
Art. 328 – Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressaltar a
existência de créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo,
ou em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora, ou cuja exigibilidade esteja
suspensa.
Art. 329 – A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a fazenda,
exigir a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.
Art. 330 – O município não celebrará contrato ou aceitará proposta em
concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova por certidão negativa,
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da quitação de todos os tributos devidos a fazenda municipal, relativos a atividade em cujo
exercício contrata ou concorre.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 331 – Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos
prazos fixados na legislação tributária.
§ 1º - Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e
incluído o do vencimento.
§ 2º - Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na
repartição em que tenham curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogando-se se
necessário, até o primeiro dia útil.
Art. 332 – Consideram-se integradas à presente lei as tabelas dos anexos que
acompanham.
Art. 333 – Além da base de cálculo utilizado para o imposto sobre serviços fica
instituída a unidade de referência de R$ 14,75 para cálculo das taxas.
Parágrafo único – A base de cálculo e, bem como a unidade de referência
mencionados neste artigo serão corrigidos anual e automaticamente em 1º de janeiro, em
função dos índices de atualização monetária baixados por decreto do Poder Executivo
Federal.
Alterado pela Lei n.º 145/85
Art. 334 – Fica fixado em R$ 14,75 ( quatorze reais e setenta e cinco centavos
) a Unidade Fiscal do Município a vigorar a partir de 1º de Janeiro de 1998, para cálculo de
importâncias fixas, correspondentes a tributos, a multas, e a limites para fixação de multas e a
limites de faixas para efeitos de tributação e quaisquer outros cálculos previstos na legislação
Municipal.
§ 1º - O valor da Unidade Fiscal será resultado da aplicação sobre seu valor
originário do coeficiente apurado com base na sistemática de atualização de créditos fiscais,
estabelecidos pelo órgão federal competente, e será reajustado automaticamente ao fim de
cada ano civil, a vigorar no ano seguinte.
§ 2º - O resultado obtido pela fixação do valor poderá ser arredondado para o
múltiplo de R$ 1,00 ( um Real ), mais próximo.
§ 3º - O valor da Unidade Fiscal para efeito dos cálculos da Taxa de Serviços
Urbanos, da Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização no primeiro trimestre de cada
exercício.
Alterado pela Lei Municipal n.º 316/92.
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Parágrafo único – O valor da Unidade Fiscal será resultado da aplicação sobre
o seu valor originário do coeficiente apurado com base na sistemática de atualização de
créditos fiscais, estabelecidos pelo órgão Federal competente, e será reajustado
obrigatoriamente ao fim de cada ano civil, a vigorar no ano seguinte.
Art. 335 – O poder executivo municipal poderá estabelecer preços públicos,
não submetidos a disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços cuja natureza
não compete a cobrança de taxas.
Art. 336 – Esta lei entrará em vigor em 31 de dezembro de 1977, revogando-se
as disposições em contrário.
ANEXO – I
TABELA PARA COBRNAÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA
EMPRESAS QUE EXPLOREM OS SERVIÇOS DE:
(As alíquotas constantes desta tabela são cobradas sobre o preço do serviço)
N.º SERVIÇOS %
1.00 - Serviços de informática e congêneres
1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas. ............................................................... 3
1.02 - Programação. ....................................................................................................... 3
1.03 - Processamento de dados e congêneres. ................................................................. 3
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. ..... 3
1.05 - Licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação. ...... 3
1.06 - Assessoria e consultoria em informática. ............................................................. 3
1.07 - Suporte técnico em informática inclusive instalação, configuração e manutenção
de programas de computação e banco de dados. .................................................
3
1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. .... 3
2.00 - Serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 - Serviço de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza. ............................ 3
3.00 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direitos de uso e congêneres.
3.01 - Cessão de direitos de uso de marcas e de sinais de propaganda. ........................ 3
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87
3.02 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais,
stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos,
parques de diversões, conchas e congêneres, para realização de eventos ou
negócios de qualquer natureza. ............................................................................
3
3.03 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou de uso,
compartilhado ou não, de ferrovias, rodovias, postes, cabos, clutes e condutos
de qualquer natureza. ...........................................................................................
3
3.04 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3
4.00 - Serviços de saúde, assistência médica e congênere.
4.01 - Medicina e biomedicina. ....................................................................................... 3
4.02 - Análise clínica, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, sanatórios, manicômios,
casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. ...........................
2
4.03 - Hospitais, clínicas e laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. .....................................................
2
4.04 - Instrumentação cirúrgica. .................................................................................... 3
4.05 - Acupuntura. .......................................................................................................... 3
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. .......................................................... 3
4.07 - Serviços farmacêuticos. ......................................................................................... 3
4.08 - Terapia ocupacional. ............................................................................................ 3
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e
mental. ..................................................................................................................
3
4.10 - Nutrição. ............................................................................................................... 3
4.11 - Obstetrícia. ........................................................................................................... 3
4.12 - Odontologia. ......................................................................................................... 3
4.13 - Ortóptica. .............................................................................................................. 3
4.14 - Prótese sob encomenda. ....................................................................................... 3
4.15 - Psicanálise. ........................................................................................................... 3
4.16 - Psicologia. ............................................................................................................ 3
4.17 - Casas de repouso e recuperação. ......................................................................... 2
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. ................................... 3
4.19 - Bancos de sangue, leite, peles, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. .................... 3
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie. ..................................................................................................
3
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere. ............ 3
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere. .................................
3
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do beneficiário. .....................................................................
3
5.00 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.
5.01 - Medicina veterinária e zootecnia. ........................................................................ 3
5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres na área
veterinária. ...........................................................................................................
2
5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária. ....................................................... 2
5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. ................................... 3
5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. ....................................................... 3
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5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie. ..................................................................................................
3
5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere. ............ 3
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3
5.09 - Planos de atendimento e assistência médica veterinária. .................................... 3
6.00 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. ........................... 3
6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. ................................... 3
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. ............................................... 3
6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3
6.05 - Centro de emagrecimento, spa e congêneres. ...................................................... 3
7.00 - Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,
construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e
congêneres.
7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congêneres. .......................................................................................
3
7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias pelo prestador do
serviço fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS). .............................
3
7.03 - ElaboElaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais
e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de
anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de
engenharia. ...........................................................................................................
3
7.04 - Demolição. ............................................................................................................ 3
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, fica sujeito ao ICMS). ........................................................................... ..
3
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos
de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material
fornecido pelo tomador do serviço. ......................................................................
3
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. .............. 3
7.08 - Calafetação. ......................................................................................................... 3
7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. ............................
3
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. .............................................
3
7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. .............................. 3
7.12 - Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos. ..........................................................................................
3
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,
desratização, pulverização e congêneres. ............................................................
3
7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. ............... 3
7.15 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. .............................. 3
7.16 - Limpeza e dragagem de rios, represas, açudes e congêneres. ............................. 3
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7.17 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia e
arquitetura e urbanismo. ......................................................................................
3
7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamento
topográfico, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e
congêneres. ...........................................................................................................
3
7.19 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, concretação, testemunhagem,
estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de petróleo, gás
natural e de outros recursos minerais. ................................................................
3
7.20 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. ..................................... 3
8.00 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,
instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. ............................... 3
8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza. ..................................................................
3
9.00 - Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,
apart-hotéis, hotéis-residência, residence-service, suíte service, motéis, pensões
e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviço)
3
9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de
programas de turismo, passeios, viagens, excurções, hospedagem e congêneres.
3
9.03 - Guias de turismo. .................................................................................................. 3
10.00 - Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões
de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. ...................
3
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores
mobiliários e contratos quaisquer. ......................................................................
3
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade
industrial, artística ou literária. ...........................................................................
3
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de controle de arrendamento
mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring). .....................
3
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito
de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. ................................
3
10.06 - Agenciamento de notícias. .................................................................................... 3
10.07 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de
veiculação por quaisquer meios. ..........................................................................
3
10.08 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. ................................. 3
10.09 - Distribuição de bens de terceiros. ........................................................................ 3
11.00 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e
congêneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores e de aeronaves. ... 3
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. .............................. 3
11.03 - Escolta, inclusive de veículos de cargas. .............................................................. 3
11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de
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90
qualquer espécie. .................................................................................................. 3
12.00 - Serviços de diversões, lazer, entreterimento e congêneres.
12.01 - Espetáculos teatrais. ............................................................................................. 5
12.02 - Exibições cinematográficas. ................................................................................. 5
12.03 - Espetáculos circenses. .......................................................................................... 5
12.04 - Programas de auditório. ....................................................................................... 5
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. .......................................... 5
12.06 - Boates, táxi-dancing e congêneres. ...................................................................... 5
12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e
congêneres. ...........................................................................................................
5
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres. ...................................................... 5
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. ............................................... 5
12.10 - Corridas e competições de animais. ...................................................................... 5
12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a
participação do espectador. .................................................................................
5
12.12 - Execução de música. ............................................................................................ 5
12.13 - Produção mediante ou sem encomenda prévia, de eventos espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos,
recitais, festivais e congêneres. ............................................................................
5
12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão
por qualquer processo. .........................................................................................
5
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. ... 5
12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,
óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congênere. ...............
5
12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. ..... 5
13.00 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres. ...........................................................................................................
3
13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,
reprodução, trucagem e congêneres. ....................................................................
3
13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalização. ....................................................... 3
13.04 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia. ........................................................................................................
3
14.00 - Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e descarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto. (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). ................................................... ..........
3
14.02 - Assistência técnica. ............................................................................................... 3
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS). ................................................................................................................................... .........
3
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus. .......................................................... 3
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte,
polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. .............................
3
14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive
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91
montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material
por ele fornecido. ..................................................................................................
3
14.07 - Colocação de molduras e congêneres. ................................................................. 3
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. .............. 3
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento. ............................................................................................................
3
14.10 - Tinturaria e lavanderia. ........................................................................................ 3
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofados em geral. ........................................................ 3
14.12 - Funilaria e lanternagem. ...................................................................................... 3
14.13 - Carpintaria e serralheria. .................................................................................... 3
15.00 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles
prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou
por quem de direito.
15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito
e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. .....
5
15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e
aplicações e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a
manutenção das referidas contas ativas e inativas. .............................................
5
15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de
terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. ............................
5
15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestados de
idoneidade, atestados de capacidade financeira e congênere. ............................
5
15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congênere,
inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF)
ou em quaisquer outros bancos cadastrais. .........................................................
5
15.06 - Emissão, remissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em
geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos; bens e valores;
comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento
eletrônico de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de
bens em custódia. ..................................................................................................
5
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer
meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, Internet e telex, acesso a
terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede
compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a
contas em geral, por qualquer meio ou processo. ................................................
5
15.08 - Emissão, remissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de
contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito;
emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e
congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins. ........
5
15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos
e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de
contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). ...
5
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de
títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbios, de tributos e por contas de
terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por
máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento
ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e
documentos em geral. ...........................................................................................
5
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92
ANEXO – II
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO
Alterado pela lei Municipal n.º 382/94.
Alterado o item II pela Lei Municipal n.º 420/95.
Indústria % da
UF
Em
UF
01.1 - De 001 até 005 empregados ................................................................. 05
01.2 - De 006 até 010 empregados ................................................................. 07
01.3 - De 011 até 030 empregados ................................................................. 08
01.4 - De 031 até 070 empregados ................................................................. 09
01.5 - De 071 até 150 empregados ................................................................. 10
01.6 - Mais de 150 empregados ...................................................................... 12
Comércio
02.1 - Supermercados, por m2 ........................................................................ 06
02.2 - Açougue até 25 m2 ............................................................................... 05
02.3 - Açougue com mais de 25 m2 ................................................................ 08
02.4 - Laticínios .............................................................................................. 08
02.5 - Concessionários de Industria automobilística ...................................... 20
02.6 - Bares e restaurantes, por m2 ................................................................ 06
02.7 - Quaisquer outros estabelecimentos, até 25 m2 .................................... 1.5
02.8 - Quaisquer outros estabelecimentos, acima de 25 m2 e por m2 ........... 06
Obs.: A taxa a que se refere este item será cobrada até o limite de ..... 100
03.0 - Bancos
03.1 - Estabelecimentos bancários, de crédito, financiamento e investimento. 50
04.0 - Hotéis, motéis, pensões e similares
04.1 - Até 010 quartos .................................................................................... 05
04.2 - De 011 a 020 quartos ............................................................................ 07
04.3 - Mais de 020 quartos ............................................................................. 09
04.4 - Por apartamento .................................................................................... 01
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05.0 - Representantes comerciais autônomos, corretores, despachantes,
agentes e preposto em geral ..................................................................
05
06.0 - Profissionais autônomos que exercem atividades sem aplicação de
capital ...................................................................................................
04
07.0 - Profissionais autônomos que exercem atividades com aplicação de
capital ( não incluídos em outro item desta tabela ) .............................
04
08.0 - Casa de loterias ..................................................................................... 05
09.0 - Oficinas de consertos em geral
09.1 - Até 20 m2 ............................................................................................. 05
09.2 - De 21 m2 a 75 m2 .................................................................................. 06
09.3 - De 76 m2 a 150 m2 ................................................................................ 07
09.4 - De 150 m2 em diante ............................................................................ 08
10.0 - Postos de serviços para veículos .......................................................... 12
11.0 - Depósito de inflamáveis, explosivos e similares .................................. 10
12.0 - Tinturarias e lavanderias ...................................................................... 50
13.0 - Salões de engraxates ............................................................................ 02
14.0 - Estabelecimentos de banhos duchas, massagens, ginásticas, etc. ........ 04
15.0 - Barbearias e salões de beleza, por número de cadeiras ........................ 02
16.0 - Ensino de qualquer grau ou natureza, por sala de aula ........................ 01
17.0 - Estabelecimentos hospitalares
17.1 - Até 25 leitos ......................................................................................... 10
17.2 - Com mais de 25 leitos .......................................................................... 15
18.0 - Laboratórios de análises clínicas ......................................................... 06
19.0 - Diversões Públicas
19.1 - Cinemas e teatros com até 150 lugares ................................................ 02
19.2 - Cinemas e teatros com mais de 150 lugares ......................................... 04
19.3 - Restaurantes dançantes, boates, etc. ..................................................... 10
19.4 - Bilhares e quaisquer outros jogos de mesa ........................................... 10
19.5 - Boliches por número de pistas ............................................................. 02
19.6 - Exposições, feiras de amostras, quermesses ........................................ 10
19.7 - Circos e parques de diversões .............................................................. 10
19.8 - Quaisquer espetáculos ou diversões não incluídos no item anterior .... 20
20.0 - Empreiteiras e incorporadoras por m2 ................................................. 08
21.0 - Agropecuária
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21.1 - Até 100 empregados ............................................................................ 10
21.2 - Mais de 100 empregados ..................................................................... 20
22.0 - Demais atividades sujeitas à Taxa de Vigilância, Controle e
Fiscalização, não constantes dos itens anteriores ................................
05
NOTA: A Taxa de Vigilância, Controle e Fiscalização dos estabelecimentos constantes do
item 02 (dois) comércio, será cobrada até um limite máximo de 1000% (mil por cento) da
Unidade Fiscal do Município.
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95
ANEXO – III
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO
DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
Alterado pela Lei Municipal n.º 98/83
01.0 - Para prorrogação de horário
01.1 - Até às 22:00 horas ................................................................................ 001 % Ao dia
010 % Ao mês
050 % Ao ano
01.2 - Além das 22:00 horas ........................................................................... 002 % Ao dia
020 % Ao mês
100 % Ao ano
02.0 - Para antecipação de horário
02.1 - Antecipação .......................................................................................... 001 % Ao dia
010 % Ao mês
050 % Ao ano
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96
ANEXO – IV
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83
01.0 - Publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos
industriais, comerciais, agropecuários de prestação de serviços e
outros – qualquer espécie ou quantidade, por produto anunciado .......
040 %
da UF
ao ano
02.0 - Publicidade
02.1 - No interior de veículo de uso público não destinado a publicidade
como ramo de negócio – qualquer espécie ou quantidade, por produto
anunciado .............................................................................................
020 %
Ao ano
02.2 - Publicidade sonora, em veículo destinados a qualquer espécie ou
qualidade ..............................................................................................
002 %
Ao dia
100 % Ao ano
02.3 - Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de
publicidade. Qualquer espécie de qualidade, por matéria anunciada ...
002 %
Ao dia
040 % Ao mês
100 % Ao ano
02.4 - Em cinemas, teatros, circos, boates e similares, por meio de projeção
de filmes ou dispositivos - por matéria anunciada .............................
002 %
Ao dia
040 % Ao mês
200 % Ao ano
03.0 - Publicidade colocada em terrenos, campos de esportes, clubes,
associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que
visíveis de qualquer via ou logradouro público, inclusive as rodovias,
estradas e caminhos municipais – por matéria anunciada ....................
200 %
Ao ano
04.0 - Publicidade por meio de projeção de filmes dispositivos ou similares
em vias ou logradouros públicos - por matéria anunciada ...................
002 %
Ao dia
040 % Ao mês
100 % Ao ano
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97
ANEXO – V
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO E
EXECUÇÃO DE OBRAS
NATUREZA DAS OBRAS
Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83
01.0 - Construção de: % UF
a) Edificações com até 02 (dois) pavimentos por m2 de área construída ............ 1.5
b) Edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, por m2 de área construída ... 1.0
c) Dependências em prédios residenciais, por m2 de área construída .................. 1.5
d) Dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer finalidades, por m2
de área construída .................................................................................................
1.5
e) Barracões e galpões, por m2 de área construída ............................................... 1.5
f) Fachadas e muros, por metro linear .................................................................. 1.5
g) Marquises, coberturas e tapumes, por metro linear .......................................... 2.0
h) Reconstruções, reformas, reparos e demolições, por m2 ................................. 1.5
02.0 - Arruamento:
a) Com área até 20.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos,
por m2 ...................................................................................................................
0.05
b) Com área superior a 20.000 m2, excluídas às áreas destinadas a logradouros
públicos por m2 .....................................................................................................
0.01
03.0 - Loteamentos:
a) Com área até 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos
e as que sejam doadas ao Município, por m2 .......................................................
0.1
b) Com área superior a 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros
públicos e as que sejam doadas ao Município, por m2 .........................................
0.08
04.0 - Quaisquer outras obras não especificadas nesta tabela
a) Por metro linear ................................................................................................ 2.0
b) Por metro quadrado .......................................................................................... 1.5
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98
ANEXO – VI
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA DE ABATE DE GADO
Alterado pela Lei Municipal n.º 96/83
Animal % UF
01.1 - Bovino ou Vacum ................................................................................................. 70.0
01.2 - Ovino .................................................................................................................... 10.0
01.3 - Caprino .................................................................................................................. 10.0
01.4 - Suíno ..................................................................................................................... 20.0
01.5 - Eqüino ................................................................................................................... 20.0
01.6 - Aves ...................................................................................................................... 0.2
01.7 - Outros .................................................................................................................... 10.0
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99
ANEXO – VII
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE
ÁREA EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Alterado pela Lei Municipal n.º 122/84
01.0 - Feirantes % UF
01.1 - Isentos ................................................................................................................... 0.0
02.0 - Veículos automotores
02.1 - Kombis, etc. – por dia ......................................................................................... 20.0
02.2 - Caminhões, etc. - por dia .................................................................................. 20.0
03.0 - Barraquinhas ou quiosques
03.1 - Por dia e por metro linear ..................................................................................... 10.0
04.0 - Ambulantes que ocupem área em logradouros públicos superior a 0l ( um ) m2
04.1 - Com gêneros alimentícios, por dia e m2 ............................................................... 20.0
04.2 - Demais ambulantes, por dia e m2 ......................................................................... 4.0
05.0 - Quaisquer outros contribuintes não compreendidos nos itens anteriores
05.1 - Por dia e por m2 ................................................................................................... 1.0
05.2 - Por mês e por m2 .................................................................................................. 12.0
05.3 - Por ano e por m2 ................................................................................................... 40.0
06.0 - Trailers
06.1 - Área I
Por dia ................................................................................................................... 5.0
Por mês ................................................................................................................. 40.0
Por ano .................................................................................................................. 400.0
06.2 - Área II
Por dia ................................................................................................................... 4.0
Por mês ................................................................................................................. 30.0
Por ano ................................................................................................................. 300.0
06.3 - Área III
Por dia ................................................................................................................... 3.0
Por mês ................................................................................................................. 20.0
Por ano .................................................................................................................. 200.0
06.4 - Área IV
Por dia ................................................................................................................... 2.0
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100
Por mês ................................................................................................................. 10.0
Por ano .................................................................................................................. 100.0
07.0 - Mesas e cadeiras
07.1 - Por dia e m2 ........................................................................................................... 0.15
08.0 - Postes, torres, etc.
08.1 - Espaço ocupado por postes, torres e demais instalações estruturais e
equipamentos destinados à distribuição de energia ou a serviços da comunicação
1.0
Obs.: Ordem de Serviço n.º 08/85, regulamenta áreas I, II, III e IV.
Considerando a necessidade de regulamentar os locais das vias públicas desta cidade,
objetivando a permissão de sua ocupação para fins comerciais, de conformidade com os
preceitos desta Prefeitura e sugestões da Associação Comercial local, de acordo com a
reunião para tal fim realizada na sede da última, em data de 07 de março de 1985, determina à
Divisão Municipal de Fazenda, através de seu setor competente, que cumpra e faca cumprir o
seguinte:
PRIMEIRO:
A ocupação de vias públicas desta cidade, para fins comerciais, dependerá sempre de
prévio estudo e autorização da Administração.
Excepcionalmente, a ocupação com bancas de jornal e revistas, além do determinado
acima, dependerá de consulta à Associação Comercial local.
SEGUNDO:
Desde já, nos locais abaixo consignados, só é permitido o seguinte:
a) Beira rio – 17 lugares para feira-livre, sem pagamento de taxas aos sábados e domingos,
cobrando-se as mesmas, nos demais dias:
b) Colégio Padre Mello – 03 lugares, com frutas, picolés e trailers de salgados e
refrigerantes:
c) Colégio Rio Branco – 02 lugares, praça com frutas e picolés;
d) Colégio Zélia Gisner – 01 lugar, com frutas;
e) Casa de Saúde Aurora Avelino – 01 lugar, com frutas;
f) Hospital e Camil – 01 lugar, com frutas;
g) Grupo Escolar Roberto Silveira – 01 lugar, com frutas;
h) Posto Guerra, na pracinha – 01 lugar, com frutas ou picolés.
TERCEIRO:
Desde já, fica consignada a proibição nos seguintes locais:
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101
a) Praça Governador Portela. Exceto na sua confluência com a Rua República do Líbano (
iniciando nos canteiros dos bustos ), com um trailer para salgados e refrigerantes, ficando
o licenciado obrigado a manter limpa a área; em sua parte alta ( à margem dos conteiros
dos bustos ), uma vez por semana, com uma Kombi para a venda de pescados, sendo
proibida a limpeza dos mesmos no local e ficando o licenciado obrigado a manter limpa a
área;
b) Rua Tenente José Teixeira ( do seu início até o hospital);
c) Rua Buarque de Nazareth;
d) Rua Expedicionário Paulo Moreira;
e) Rua 15 de Novembro.
QUARTO:
Em caso de interesse de ocupação em número superior às vagas permitidas nesta
ordem de serviço, dar-se-á preferência ao(s) usuário(s) mais antigo.
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102
ANEXO – VIII
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO
Alterado pela Lei Municipal n.º 322/92:
01.0 - Unidades % da UF por m2 ao ano
01.1 - Residenciais .............................................................................. 2.0
01.2 - Comércio/serviço ...................................................................... 2.0
01.3 - Industrial ................................................................................... 2.0
01.4 - Agropecuária ............................................................................ 2.0
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103
ANEXO – IX
ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO TERRITORIAL
URBANO
Instituído pela Lei Municipal n.º 96/83:
01 ............................................................................................ 1% sobre o valor venal, até 1 ano
02 ............................................................................................ 2% sobre o valor venal, até 2 anos
03 ............................................................................................ 3% sobre o valor venal, até 3 anos
04 ............................................................................................ 4% sobre o valor venal, até 4 anos
05 ............................................................................................ 5% sobre o valor venal, até 5 anos
06 ............................................................................................ 6% sobre o valor venal, até 6 anos
07 ........................................................................................... 7% sobre o valor venal , até 7 anos
08 ............................................................................................ 8% sobre o valor venal, até 8 anos
09 ........................................................................................... 9% sobre o valor venal, até 9 anos
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104
DECRETO N.º 02/78 DE 27 DE JANEIRO DE 1978
INSTITUI OS PREÇOS PÚBLICOS, FIXA OS SEUS VALORES E DA OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
O Prefeito Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ., usando das
atribuições que lhe confere o artigo 15, item II, letra “a” da Constituição Federal e ainda o que
lhe confere o artigo 35, item II da Lei Orgânica dos Municípios e tendo em vista o disposto no
artigo 211, do Código Tributário Municipal.
D E C R E T A
Art. 1º - As receitas Municipais provenientes de preços públicos são as de:
I – Expediente;
II – Serviços Diversos;
III – Cemitério.
Parágrafo único – A tarifa é devida pela pessoa que se utilizar dos serviços
constantes de “caput” deste artigo.
Art. 2º - Os preços de bens e serviços estarão sob controle do Conselho
Interministerial de Preços ( CIP ), de acordo com o Decreto n.º 79.706 de 18 de maio de 1977,
que dispõe sobre os atos da Administração Pública relativamente ao controle de preços.
Art. 3º - Os Preços Públicos cobrados pelo Município por serviço que preste
são os constantes das tabelas anexas a este Decreto.
Parágrafo único – Os preços constantes das tabelas referidas neste artigo
sofrerão reajustes sempre que necessário, nos termos do art. 3º do Decreto Lei n.º 808, de 04
de setembro de 1969 onde serão submetidos seus estudos ao Conselho Interministerial de
Preços ( CIP ), antes de sua aprovação final pelos órgãos ou entidades competentes.
Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ., 27 de janeiro de 1978.
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105
JORGE ASSIS DE OLIVEIRA
Prefeito Municipal
TABELA PARA LANÇAMENTO E COBRANÇA DE PREÇOS PÚBLICOS
ANEXA AO DECRETO 628 DE 03 DE JANEIRO DE 2005
ESPECIFICAÇÃO % da UF
01 - Alvará
De qualquer natureza ......................................................................................... 60.0
02 - Atestados
Por unidade ........................................................................................................ 50.0
03 - Aprovação de arruamento ou loteamento
Cada decreto contendo aprovação parcial ou geral do arruamento ou
loteamento do terreno .........................................................................................
100.0
04 - Baixa
De qualquer natureza, em lançamento ou registro ............................................. 60.0
05 - Certidões
a) por laudo até 33 linhas ................................................................................... 60.0
b) busca, por ano, além do determinado acima ................................................. 20.0
06 - Desarquivamento
a) de processos .................................................................................................. 60.0
b) de documentos anexos a processos, por folha .............................................. 20.0
07 - Recursos
De despachos, autos de infrações, etc ................................................................ 50.0
08 - Memoriais
Por memorial ..................................................................................................... 60.0
09 - Requerimentos
a) por laudo até 33 linhas .................................................................................. 50.0
b) cada documento anexado .............................................................................. 20.0
01 - Averbação
a) de construção: sobre o valor do orçamento .................................................. 0.5
b) de documentos e escrituras, sobre o valor constante ................................... 0.5
11 - Transferência
a) de contrato de qualquer natureza, além do termo respectivo ........................ 50.0
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106
b) de local, de firma ou ramo de negócio ........................................................... 50.0
12 - Emissão de documentos de arrecadação Municipal ( DAM )
Por documento ................................................................................................... 7.5
13 - Serviços de despachante
Por requerimento ................................................................................................ 30.0
DIVERSOS
I - Numeração de prédios
Por emplacamento ou renumeração ................................................................. 10.0
Obs. Cobra-se também o preço do custo do material.
II - Alinhamento e loteamento
a) alinhamento por metro linear ....................................................................... 5.0
b) loteamento, por lote ..................................................................................... 3.0
III - Limpeza
a) retirada de detritos na via pública, por viagem ............................................ 50.0
b) limpeza de terrenos vagos na zona urbana, por m2 ..................................... 1.0
IV - Serviços com máquinas e caminhões
a) com máquinas, por hora trabalhada ............................................................. 5.0
b) com caminhões, por hora trabalhada ........................................................... 2.5
Obs.: O combustível será fornecido pelo solicitante.
V - Apreensão em depósitos de bens e mercadorias
a) apreensão de bens ou mercadorias abandonadas na via pública, por unidade 50.0
b) guarda por dia ou fração no Depósito Municipal:
- de animal cavalar, muar ou bovino, por cabeça ......................................... 15.0
- de caprino, ovino, suíno ou canino, por cabeça ......................................... 10.0
Obs.: Além dos preços, cobram-se as despesas com alimentação e tratamento
dos animais, bem como as despesas com transporte até o depósito.
VI - Ligação de esgoto
a) para imóveis residenciais:
- com área até 20 m2, por metro linear de rede ........................................... 5.0
- com área de 25 a 40 m2, idem, idem ........................................................ 6.0
- com área de 41 a 80 m2, idem, idem ........................................................ 8.0
- com área superior a 80 m2, idem, idem .................................................... 10.0
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107
b) para imóveis comerciais e industriais, além das alíquotas “a”, “b” , “c” e
“d “, aplicam-se mais .......................................................................................
2.0
VII - Utilização da estação rodoviária
Por passageiro para localidades distantes até 100 Km. ................................... 2.0
Por passageiro para localidades distantes mais de 100 Km ............................. 4.0
VIII - Cemitério
Sede Municipal
1 – Inumação em sepultura rasa:
a) de adulto, por 5 ( cinco ) anos ............................................................... 20.0
b) de infante, por 3 ( três ) anos ................................................................ 15.0
1.1 – Inumação em gaveta:
a) por 3 (três ) anos ................................................................................... 300.0
2 – Prorrogação de prazo:
a) de sepultura por 5 ( cinco ) anos ............................................................ 50.0
3 – Perpetuidade:
a) sepultura rasa, por m2 ........................................................................... 200.0
b) de carneira ............................................................................................. 300.0
Obs.: mais o preço para construção
c) Jazigo ( carneiro duplo, geminado ), por m2 ........................................ 250.0
4 – Exumação
a) após vencido o prazo regulamentar ...................................................... 50.0
5 – Capela mortuária:
a) Capela de número 01 ........................................................................... 300.0
b) Capelas de número 02 e 03 ................................................................... 150.0
6 – Diversos:
a) abertura de sepultura, carneira, jazigo ou mausoléu para nova inumação
ou ossada ..........................................................................................................
50.0
b) retirada de ossada ou remoção de ossada dentro do mesmo cemitério ou
para outro ....................................................................................................
50.0
c) permissão para construção de carneiro, colocação de inscrição ou obras
de reforma ........................................................................................................
50.0
Demais localidades
- Nas demais localidades do Município, os preços serão de 50% ( Cinqüenta
por cento ) dos valores constantes na presente tabela.
IX - Consumo de água
a) Para imóveis residenciais com área até 20 m2 ..................................... 5.0
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108
b) Para imóveis residenciais com área de 21 a 40 m2 .............................. 6.0
c) Para imóveis residenciais com área de 41 a 80 m2 .............................. 8.0
d) Para imóveis residenciais com área superior a 80 m2 ......................... 10.0
Nota: para os imóveis que forem explorados com comércio e indústria, além
das alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, serão aplicados a mais ..................................
0.5
OUTRAS LEIS TRIBUTÁRIAS
ITBI
IVVC
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109
LEI N.º 227/89, DE 20 DE JANEIRO DE 1989.
A Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, RJ, decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
CAPÍTULO – I
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
SEÇÃO – I
DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA
Art. 1º - Fica instituído o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis,
mediante ato oneroso “inter-vivos”, que tem como fato gerador:
I – a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por
natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;
II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
III – a cessão de direitos reais relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.
Art. 2º - A incidência do Imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais:
I – compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;
II – dação em pagamento;
III – permuta;
IV – arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;
V – incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica ressalvados os casos previstos nos incisos
III e IV do atrigo 3º;
VI – transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios,
acionistas ou respectivos sucessores;
VII – tornas ou reposições que ocorram:
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110
a) nas partilhas efetuadas em virtude da dissolução da sociedade conjugal ou morte
quando o cônjuge ou herdeiro receber dos imóveis situados no Município, quota-
parte cujo valor seja maior do que a parcela que lhe caberia na totalidade desses
imóveis;
b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por
qualquer parte condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de
sua quota-parte ideal;
VIII – mandato em causa própria e seus subestalecimentos, quando o instrumento contiver os
requisitos essenciais à compra e venda;
IX – instituição de fideicomisso;
X – enfiteuses e subenfiteuses;
XI – rendas expressamente contidas sobre imóvel;
XII – concessão real de uso;
XIII – cessão de direitos de usufruto;
XIV – cessão de direitos de usucapião;
XV – cessão de direitos de arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de
arrematação ou adjudicação;
XVI – cessão de promessa de venda ou cessão de promessa de cessão;
XVII – acessão física quando houver pagamento de indenização;
XVIII – cessão de direitos sobre a permuta de bens imóveis;
XIX – qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter-vivos” não especificada neste artigo que
importe ou se resolva em transmissão a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou
acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
XX – cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior.
§ 1º - Será devido novo imposto:
I – quando o vendedor exercer o direito de preleção;
II – no pacto de melhor comprador;
III – na retrocessão;
IV – na retrovenda.
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111
§ 2º - Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais:
I – a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;
II – a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do
Município;
III – a transação em seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direito
a ele relativos.
SEÇÃO – II
DAS IMUNIDADES E DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 3º - O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos
a eles relativos quando:
I – o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas
autarquias e fundações;
II – o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituições de educação e
assistência social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou dela decorrentes;
III – efetuada para a sua incorporação ao patrimônio de pessoas jurídicas em realização de
capital;
IV – decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoas jurídicas.
§ 1º - O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa
jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no
parágrafo anterior quando mais de 50 % ( cinqüenta por cento ) da receita operacional da
pessoa jurídica adquirente nos 2 ( dois ) anos seguintes à aquisição decorrer de vendas,
administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.
§ 3º - Verificada a preponderância a de que se referem os parágrafos anteriores
tornar-se-a devido o Imposto nos termos da lei vigente à data de aquisição e sobre o valor
atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.
§ 4º - As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda
os seguintes requisitos:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
de participação no resultado;
II – aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento de
seus objetivos sociais;
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112
III – manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.
SEÇÃO – III
DAS ISENÇÕES
Art. 4º - São isentas do Imposto:
I – a extinção do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da nua-
propriedade;
II – a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de
bens do casamento;
III – a transmissão em que o alienante seja o Município;
IV – a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas de
acordo com a lei civil;
V – a transmissão decorrente de investidura determinada por pessoa jurídica de direito
público;
VI – a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa
renda, patrocinado ou executado por órgão público ou seus agentes;
VII – as transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária;
VIII – a aquisição de imóvel para residência própria, por uma única vez, quando feita por ex-
combatente da Segunda Guerra Mundial, assim considerados os que participaram das
operações bélicas, como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da
Marinha Mercante do Brasil.
Art. 5º - Será suspenso o pagamento do Imposto relativo à aquisição do imóvel
ou de direito real sobre o imóvel, destinado à instalação de:
I – sociedades desportivas cuja finalidade principal consista em proporcionar meios de
desenvolvimento da cultura física de seus associados;
II – confederações e federações de sociedades referidas no inciso anterior;
III – estabelecimentos de ensino autorizado ou reconhecidos oficialmente;
IV – teatros;
V – entidades sindicais oficialmente reconhecidas, desde que destinadas à sua sede ou afins de
natureza assistencial, recreativa ou desportiva.
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113
§ 1º - O disposto neste artigo se aplicará enquanto a destinação do imóvel ou a
finalidade da entidade adquirente não for modificada ou desvirtuada, nem transmitido o bem
ou o direito real.
§ 2º - No caso do parágrafo anterior, será devido, Imediatamente, o imposto
não pago à época da transmissão, com os acréscimos legais contidos somente da data em que
tiver lugar ou fato causador da perda do benefício fiscal.
SEÇÃO – IV
DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL
Art. 6º - O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou
do direito a ele relativo.
Art. 7º - Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do Imposto
devido, ficam solidariamente responsáveis, por esse pagamento o transmitente e o cedente
conforme o caso.
SEÇÃO – V
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 8º - A base de cálculo do Imposto é o valor pactuado no negócio jurídico
ou o valor venal atribuído ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo
Município, se este for o caso.
§ 1º - Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de
cálculo será o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se
este for o caso.
§ 2º - Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da fração ideal.
§ 3º - Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio
jurídico ou 70 % ( setenta por cento ) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido,
se maior.
§ 4º - Nas rendas expressamente, constituídas sobre imóveis, a base de cálculo
será o valor do negócio ou 30 % ( trinta por cento ) do valor do bem imóvel, se maior.
§ 5º - Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio
jurídico ou 40 % ( quarenta por cento ) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 6º - No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor
do negócio jurídico ou 70 5 ( setenta por cento ) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 7º - No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização
ou o valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior.
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114
§ 8º - Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou direito transmitido
tiver por base o valor da terra nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o
Município atualizá-lo monetariamente.
SEÇÃO – VI
DAS ALÍQUOTAS
Art. 9º - O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido
como base de cálculo as seguintes alíquotas:
I – transmissão compreendidas no sistema financeiro de habitação, em relação à parcela
financiada 0,5 % ( meio por cento );
II – demais transações 2,0 % ( dois por cento ) .
SEÇÃO – VII
DO PAGAMENTO
Art. 10º - O imposto será pago até a data do fato translativo exceto nos
seguintes casos:
I – na transferência de imóvel a pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou
respectivos sucessores dentro de 30 ( trinta ) dias contados da data da assembléia ou escritura
em que tiverem lugar aqueles atos;
II – na arrematação ou na adjudicação em praça leilão, dentro de 30 ( trinta ) dias contados da
data em que tiver sido assinado o alto ou deferido a adjudicação, ainda que exista recurso
pendente;
III – na acessão física, até a data do pagamento da indenização;
IV – nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 30 ( trinta ) dias contados
da data da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.
Art. 11º - Nas promessas ou compromissos de compra e venda é facultado
efetuar-se o pagamento do Imposto a qualquer tempo desde que dentro do prazo fixado para o
pagamento do preço do imóvel.
§ 1º - Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-a por
base de cálculo o valor do imóvel na data em que for efetuado a antecipação, ficando o
contribuinte exonerado do pagamento do Imposto sobre o acréscimo do valor verificado no
momento da escritura definitiva.
§ 2º - Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do Imposto
correspondente.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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§ 3º - Não se restituirá o Imposto pago:
I – quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das
partes exercer o direito de arrependimento, não sendo, em conseqüência lavrada a escritura;
II – àquele que venha a perder o imóvel em virtude do pacto de retrovenda.
Art. 12º - O Imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:
I – anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária em decisão definitiva;
II – nulidade do ato jurídico;
III – rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no artigo 1136 do
Código Civil.
Art. 13º - A guia para pagamento do Imposto será emitida pelo órgão
Municipal competente.
SEÇÃO – VIII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 14º - O sujeito passivo é obrigado a apresentar na repartição competente
da Prefeitura os documentos e informações necessárias ao lançamento do Imposto.
Art. 15º - Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumento, escrituras
ou termos judiciais sem que o Imposto devido tenha sido pago.
Art. 16º - os tabeliães e escrivães transcreverão a guia de recolhimento do
imposto nos instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavraram.
Art. 17º - Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão
constitua ou possa constituir fato gerador do Imposto são obrigados a apresentar seu título à
repartição fiscalizadora do tributo dentro do prazo de 90 ( noventa ) dias a contar da data em
que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou de arrematação ou qualquer outro título
representativo da transferência do bem ou direito.
SEÇÃO – IX
DAS PENALIDADES
Art. 18º - O adquirente do imóvel ou direito que não apresentar o seu título à
repartição fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeito a multa de 50 % ( cinqüenta por cento )
sobre o valor do imposto.
Art. 19º - O não pagamento do Imposto nos prazos fixados nesta lei, sujeita-se
o infrator à multa correspondente a 100 % ( cem por cento ), sobre o valor do Imposto devido.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
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Parágrafo único – Igual penalidade será aplicada aos serventuários que
descumprirem o previsto no artigo 15º.
Art. 20º - A omissão ou inexatidão fraudulenta da declaração relativa a
elementos que possam influir no cálculo do Imposto sujeitará o contribuinte multa de 200 % (
duzentos por cento ) sobre o valor do Imposto sonegado.
Parágrafo único – Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha
no negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão
praticada.
CAPÍTULO – II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21º - O crédito tributário não liquidado na época própria fica sujeito à
atualização monetária.
Art. 22º - O Poder Executivo poderá regulamentar esta lei, especialmente
quanto a forma de lançamento e à documentação fiscal.
Art. 23º - Aplicam-se a esta lei, no que couber, os princípios, normas e demais
disposições do Código Tributário Municipal relativos à administração Tributária.
Art. 24º - Esta lei entrará em vigor a partir do dia 1º de março de 1989,
revogadas as disposições em contrário.