código deontológico e principios de ética
DESCRIPTION
Trabalho sobre Código DeontológicoTRANSCRIPT
Princípios éticos do código deontológico
Há profissões em que o segredo é parte da alma do
“negócio”. E ocasiões em que este silêncio se torna um
fardo difícil de carregar.
Trabalho
elaborado por
Agnese Vagnere
Índice
Introdução ................................................................................................................................. 2
Desenvolvimento ..................................................................................................................... 2
Conclusão ................................................................................................................................. 4
Introdução
Este trabalho relata o código deontológico das quatro profissões Advogado,
Padre, Psicólogo e o Medico. Sobre dificuldades psicológicas e peso que cada um
destes profissionais carrega ao longo da vida enquanto está a praticar a sua
profissão. Como também são abordados algumas das principais leis destas
profissões.
Desenvolvimento
Em primeiro lugar vou falar sobre o psiquiatra e psicanalista Carlos Amaral
Dias. O Doutor conta que não é nada fácil guardar em segredo a informação obtida
do seu paciente, sabendo que o individuo é um perigo para a sociedade. Ele diz:
“Sou uma mala de segredos. Há coisas que jamais poderei contar. Nunca posso
chegar a casa e desabafar. É um trabalho profundamente solitário.”
É uma profissão que pretende ter as pessoas fortes moralmente e ter
capacidade de ajudar aos pacientes e acima de tudo manter os sigilos.
A situação parecida também é com os médicos. Como exemplo o Dr. José
Manuel Poças diz: “ Um hospital não é um tribunal nem, uma cadeia. Aqui, vejo
assassinos, ladrões, engenheiros, e tenho de ser o mais isento possível.”
Uma das principais leis destas profissões é:
O médico deve exercer a sua profissão com o maior respeito pelo
direito à proteção da saúde das pessoas e da comunidade.
São condenáveis, todas as práticas não justificadas pelo interesse do
doente ou que pressuponham ou criem falsas necessidades de
consumo.
O médico, no exercício da sua profissão, deve igualmente e na medida
que tal não conflitue com o interesse do seu doente, proteger a
sociedade garantindo um exercício consciente, procurando a maior
eficácia e eficiência na gestão rigorosa dos recursos existentes.
Tudo que os doentes contam e confiam ao médico, tem que ser
guardados em sigilo.
Na profissão dos advogados, a situação é muito similar a todas as outras
acima referidas, o sigilo é fundamental. Defender as pessoas, sabendo
perfeitamente que são culpados não é fácil, mas o que um advogado normalmente
defende é: que todo e qualquer pessoa têm direito á defesa. Basta acreditar neste
princípio fundamental.
O João Seabra é padre e tem um emprego com o código deontológico muito
parecido com outras profissões.
O segredo profissional dos padres ultrapassa o da confissão. As leis
em vigor dizem que os sacerdotes não podem ser interrogados pelas autoridades
acerca de factos que conheceram no exercício do seu mundus.
A lista dos valores pelos quais parece que vale a pena sacrificar o segredo de
confissão é muito longa. Mas a igreja tem como valor maior que todo o pecador
pode dirigir-se ao seu “padre-cura” e contar-lhe os seus pecados e que isso está
abrangido por um sigilo inviolável. Por exemplo o padre está protegido pela lei civil a
não ter de prestar declarações, em tribunais ou inquéritos públicos.
O padre também diz:” Já houve confissões que me deixaram profundamente
perturbado e aflito, consciente dos limites da humanidade, orante e ajoelhado diante
de Deus. Não sou uma máquina registadora de pecados. A confissão não faz de
nós terapeutas da alma. É um momento sagrado de encontro entre o pecador e
Deus que perdoa, em que o sacerdote é instrumento da misericórdia de Deus.”
O trabalho de padre não é mais fácil do que outras profissões em cima
relatadas. Ser um repositório de segredos é difícil, mas é mais belo que difícil.
Porque a luz de alívio no rosto do pecador desculpado é mais belo do que tudo o
mais, essa é uma das razões que dá as forças ao um padre continuar carregar
tantos segredos cada dia que passa.
Conclusão
Muitas vezes, independente da situação, o profissional tem que cumprir as
regras do código deontológico da sua profissão. As vezes podem não corresponder
ao seu moral e ética, mesmo assim não pode agir como reagimos em circunstâncias
idênticas, fora do seu local do trabalho.
Na minha opinião, todas as profissões em cima referidas tem muito em
comum. Fazer o seu melhor para o bem-estar da sociedade é uns das principais
factores. Guardar sigilos dos seus pacientes e nunca divulgar a ninguém que lhes
foi confessado.
Uma das situações mais complicadas acho que é, conciliar a sua ética
pessoal com a ética profissional. Por isso, as pessoas que escolhem estas
profissões têm de ser, psicologicamente fortes e conscientes de que uma vez jurado
tem que cumprir o código deontológico profissional.