código de postura de uruaçu-go

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Estado de Goiás Prefeitura Municipal de Uruaçu Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa LEI Nº 1.213/2003 Página - 1 Palácio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruaçu Goiás Lei nº 1.213/2003 Uruaçu-Go., 25 de junho de 2003. “Institui o Novo Código de Postura do Município de Uruaçu e dá outras providências". A Câmara Municipal de Uruaçu, Estado de Goiás, aprova, e eu, Prefeita Municipal de Uruaçu, sanciono a seguinte Lei: Art. 1º- Fica instituído o Código de Postura de Uruaçu. Art. 2º- Este Código tem como objetivo estabelecer normas que possibilitem disciplinar a localização e o funcionamento das atividades econômicas, a higiene pública, o bem estar público, assim como, as correspondentes relações jurídicas entre o poder público municipal e os munícipes. Art. 3º- Ao Prefeito, aos servidores públicos municipais e aos cidadãos em geral, compete cumprir e fazer cumprir as prescrições deste código. Art. 4º- Toda pessoa física ou jurídica sujeita às prescrições estabelecidas neste código, fica obrigada a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais. TITULO I LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS CAPÍTULO I ALVARÁ PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 5º- É vedado a qualquer estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços e similares, iniciar suas atividades no município, mesmo transitoriamente sem o compete Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo órgão competente da Prefeitura e sem que tenham efetuado o pagamento da taxa de licença correspondente. Parágrafo Único- Os estabelecimentos isentos de tributos municipais não estão desobrigados da obtenção do competente Alvará para Localização e Funcionamento.

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Código de Postura do município de Uruaçu.

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  • Estado de Gois

    Prefeitura Municipal de Uruau

    Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa

    LEI N 1.213/2003 Pgina - 1 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois

    Lei n 1.213/2003

    Uruau-Go., 25 de junho de 2003.

    Institui o Novo Cdigo de Postura do Municpio de Uruau e d outras providncias".

    A Cmara Municipal de Uruau, Estado de Gois, aprova, e

    eu, Prefeita Munic ipal de Uruau, sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1- Fica institudo o Cdigo de Postura de Uruau.

    Art. 2- Este Cdigo tem como objetivo estabelecer normas que

    possibilitem disciplinar a localizao e o funcionamento das atividades

    econmicas, a higiene pblica, o bem estar pblico, assim como, as

    correspondentes relaes jurdicas entre o poder pblico municipal e os

    muncipes.

    Art. 3- Ao Prefeito, aos servidores pblicos municipais e aos cidados

    em geral, compete cumprir e fazer cumprir as prescries deste cdigo.

    Art. 4- Toda pessoa fsica ou jurdica sujeita s prescries

    estabelecidas neste cdigo, fica obrigada a facilitar, por todos os meios, a

    fiscalizao municipal no desempenho de suas funes legais.

    TITULO I

    LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES ECONMICAS

    CAPTULO I

    ALVAR PARA LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO

    Art. 5- vedado a qualquer estabelecimento comercial,

    industr ia l, prestador de servios e similares, in ic iar suas

    ativ idades no munic pio, mesmo transitor iamente sem o compete

    Alvar de Local izao e Funcionamento expedido pelo rgo

    competente da Prefeitura e sem que tenham efetuado o pagamento

    da taxa de l icena correspondente.

    Pargrafo nico- Os estabelecimentos isentos de tributos

    munic ipais no esto desobrigados da obteno do competente

    Alvar para Loca l izao e Funcionamento.

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    Prefeitura Municipal de Uruau

    Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa

    LEI N 1.213/2003 Pgina - 2 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois

    Art. 6- O Alvar para Local izao e Funcionamento de

    estabelecimentos comerciais, industria is, prestador de servios e

    similares, dever ser requerido pelo interessado antes do inc io

    das ativ idades, mediante requerimento endereado ao rgo da

    Prefeitura.

    1- Idntico procedimento dever ser adotado por

    estabelecimentos que procederem a alteraes nas caracterst icas

    essncias constantes do Alvar para Local izao e Funcionamento.

    2- Do requerimento mencionado no caput do a rtigo

    devero constar obrigator iamente:

    a) endereo do local, constando, nome do logradouro,

    nmero da quadra, nmero do lote, nmero predial ou a

    local izao com a denominao e caracterst ica, quando se tratar

    de local s ituado na zona rural;

    b) Objetivo detalhado da at iv idade, da forma registrada

    na junta comercial do estado de Gois, quando for o caso;

    c) outras informaes consideradas necessrias.

    3- Ao requerimento devero ser juntados os seguintes

    documentos:

    a) cpia do Termo de Habite-se da edif icao;

    b) informao sobre o uso do solo, admit indo a instalao

    do uso no local;

    c) comprovante de numerao predial of ic ial ou

    documento correspondente;

    d) alvar sanitr io, quando for o caso;

    e) certif icado de aprovao do corpo de bombeiros ou

    documento correspondentes;

    f) documento de aprovao expedido pelo rgo

    responsvel pelas questes ambientais, quando for o caso;

    g) outros documentos que forem julgados necessrios.

    Art. 7- A concesso do Alvar para Localizao e

    Funcionamento de estabelecimentos comerciais, industr ia is,

    prestadores de servios e similares, somente ser feita aps a

    real izao de vistoria no estabelecimento e constatado que o

    mesmo atende os seguintes requis itos:

    I- Satisfaz s exigncias sanitr ias;

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    II- Existncia de sanitr ios pblicos quando tratar -se de

    agncias bancrias, supermercados, lojas de departamentos, posto

    de abastecimento e servios de veculo e congneres;

    III- est de acordo com a Lei de Zoneamento e Uso do

    Solo e Cdigo de Edif icaes;

    IV- est eficazmente protegido contra incndio;

    V- atende outros requis itos necessrios para

    funcionamento, de acordo com a natureza do ramo de ativ idades;

    VI- que seja atestado pelo funcionrio pblico munic ipal

    competente, as perfeitas condies para funcionamento.

    Pargrafo nico- A vistor ia dever ser procedida em

    carter de urgncia e consubstanciada em laudo, no podendo

    ultrapassar o prazo de 03 (trs) dias teis.

    Art. 8- O Alvar para Local izao e Funcionamento de

    estabelecimentos comerciais, industria is e prestadores de servios

    e similares, dever conter as seguintes caracter st icas essenciais

    do estabelecimento:

    I- nome ou razo social e denominao;

    II- local izao;

    III- at iv idade e ramo;

    IV- especif icao das instalaes e equipamentos de

    combate a incndio;

    V- nmero e data do alvar sanitr io;

    VI- horrio de funcionamento;

    VII- rea ocupada;

    VIII- nmero do processo que o concedeu;

    IX- outros dados julgados necessrios.

    Pargrafo nico- O Alvar de Local izao e

    Funcionamento dever ser mantido no estabele cimento

    permanentemente em lugar vis vel e de fci l acesso f iscal izao.

    Art. 9- O Alvar de Localizao e Funcionamento poder

    ser concedido em carter provisrio pelo prazo mximo de

    90(noventa) dias improrrogvel, nos casos em que a autoridade

    munic ipal competente julgar necessrios.

    CAPTULO II

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    LEI N 1.213/2003 Pgina - 4 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois

    HORRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS

    COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, PRESTADORES DE SERVIOS E

    SIMILARES.

    Art. 10- A abertura e o fechamento dos estabelecimentos

    comerciais , industria is, prestadores de servios e similares,

    situadas nas zonas urbanas e de expanso urbana, do munic pio,

    obedecero aos seguintes horr ios, observando os preceitos da

    legis lao federal pertinente:

    I- Para a indstr ia de modo geral;

    a) abertura e fechamento entre 7:00 (sete) e 18:00

    (dezoito) horas, de segunda a sexta-feira;

    b) abertura e fechamento entre 7:00 (sete) e 13:00

    (treze) horas, aos sbados.

    II- Para o comrcio e prestadores de servios similares:

    a) abertura e fechamento entre 8:00 (oito) e 18:00

    (dezoito) horas, das segundas-feiras aos sbados.

    Pargrafo nico- Aos domingos e feriados, os

    estabelecimentos comerciais, industria is, prestadores de servios e

    similares, permanecero fechados.

    Art. 11- Excludo o expediente de escritrio e observadas

    as disposies da Legis lao Trabalhista quanto ao horrio de

    trabalho e ao descanso dos empregados, ser admit ido o

    funcionamento dos estabelecimentos que se dediquem s seguintes

    ativ idades, independentes de dias e horrio:

    I- d istr ibuio de le ite;

    II- fr ios industr ia is;

    III- estabelecimento de sade;

    IV- servios funerrios;

    V- laboratrios de anlises cl n icas e patolgicas;

    IV- hotel, penso, hospedaria, albergue e pensionato;

    VII- estabelecimento de ensino e/ou de assistncia social;

    VIII- servio de transporte coletivo;

    IX- agncia de passagens;

    X- posto de abastecimento e servios de veculos (exceto

    ofic ina mecnica e similares);

    XI- servio te lefnico, rdio difusor e televiso;

    XII- of ic ina de conserto de cmara de ar.

    XIII- servio de abastecimento de gua potve l e servio

    de esgotos sanitrios:

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    XIV- produo e distr ibuio de energia e ltr ica;

    XV- impresso e distr ibuio de jornais;

    XVI- servio de carga e descarga de produtos perecveis.

    Art. 12- obrigatrio o servio de planto de farmcias e

    drogarias aos domingos e fer iados, nos perodos diurno e noturno

    e das segundas-feiras aos sbados no perodo noturno.

    1- Aos domingos e feriados o horrio de planto comea

    s 8:00 (oito) e termina as o ito (o ito) horas do dia seguinte.

    2- Das segundas-feiras aos sbados o horrio de

    planto comea s 18:00 (dezoito) e termina s 8:00 (oito) horas

    do dia seguinte.

    3- As farmcias e drogarias f icam obrigadas a f ixar e

    manter, em local vis vel de sua fachada, placa com a relao e

    seus respectivos endereos, das que estiverem de planto.

    4- O regime obrigatr io e planto obedecer,

    r igorosamente, a escala f ixada por meio de decreto do Prefeito,

    consultada a ent idade representativa da classe e na falta desta os

    proprietr ios de Farmcias e Drogarias.

    5- Mesmo quando fechadas, as farmcias e drogarias

    podero, nos casos de urgncia, atender, a qualquer hora do dia

    ou da noite.

    Art. 13- As farmcias e drogarias que deixarem de

    cumprir a escala de Planto tero suas ativ idades suspensas por

    prazo ao juzo da autoridade municipal competente, sem prejuzo

    da apl icao de outras penalidades.

    Art. 14- Por motivo de convenincia pblica podero

    funcionar fora do horrio normal de abertura e fechamento

    estabelecido no artigo 10, deste Cdigo, mediante l icena especial,

    os seguintes estabelecimentos respeitadas as disposies da

    legis lao trabalhista, quanto ao horrio de descanso dos

    empregados:

    I- estabelecimentos varej istas, de produtos

    hortifrut igranjeiros, casas de carnes, peixar ias e gnero

    al imentc ios em geral;

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 06:00 (seis) s

    08:00 (oito) horas e das 18:00 (dezoito) s 22:00 (vinte e duas)

    horas;

    b) aos domingos e feriados: das 06:00 (seis) s 13:00

    (treze) horas.

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    II- supermercados, lojas de departamentos, lojas de

    mveis e eletrodomsticos, de roupas, calados, tecidos,

    armarinhos, bijuterias, art igos esportivos, fotogrficos,

    instrumentos musicais, agncias lotr icas, papelar ias, l ivrar ias,

    artigos para pesca:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 22:00 (vinte e duas) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 8:00 (oito) s 13:00

    (treze) horas.

    III- panif icadoras e congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 05:00 (cinco) s

    08:00 (oito) horas e das 18:00 (dezoito) s 23:00 (vinte e trs)

    horas;

    b) aos domingos e feriados: das 05:00 (c inco) s 13:00

    (treze) horas.

    IV- restaurantes, bares, choperias, pizzarias,

    churrascarias e congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 24:00 (vinte e quatro) horas;

    b) aos domingos e fer iados: das 08:00 (oito) s 24:00

    (vinte quatro) horas.

    V- sorveterias, lanchonetes e congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 23:00 (vinte e trs) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 23:00

    (vinte e trs) horas.

    VI- b i lhares, jogos eletrnicos congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 24:00 (vinte e quatro) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 24:00

    (vinte e quatro) horas .

    VII- depsito de bebidas alcol icas e ref rigerantes:

    a) das segundas-feiras aos sbado: das 18:00 (dezoito) s

    23:00 (vinte e trs) horas;

    b) aos domingos e feriados; das 08:00 (oito) s 13:00

    (treze) horas.

    VIII- salo de beleza e congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 22:00 (vinte e duas) horas;

    b) aos domingos-feriados: das 08:00 (oito) s 13:00

    (treze) horas.

    IX- academias de ginst icas e congneres:

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    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 22:00 (vinte duas) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 20:00

    (vinte) horas.

    X- f lor iculturas e congneres:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 22:00 (vinte e duas) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 13:00

    (treze) horas.

    XI- locadora, estacionamento e guarda de veculos:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 24:00 (vinte e quatro) horas;

    b) aos domingos e feriados; das 08:00 (oito) s 24:00

    (vinte e quatro) horas.

    XII- motis e comrcio varej ista de gelo:

    a) das segundas-feiras aos sbados; das 18:00 (dezoito)

    s 08:00 (oito) horas do dia seguinte;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 08:00

    (oito) horas do dia seguinte.

    XIII- buffet e sales de festas e eventos:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 24:00 (vinte e quatro) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 24:00

    (vinte e quatro) horas.

    XIV- casas noturnas e congneres: diar iamente, inclus ive

    aos domingos e fer iados, das 08:00 (oito) s 04:00 (quatro)

    horas, do dia seguinte.

    XV- outros estabelecimentos no constantes dos incisos

    anteriores:

    a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)

    s 22:00 (vinte e duas) horas;

    b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 13:00

    (treze) horas.

    Pargrafo nico- excepcionalmente e a critr io do rgo

    munic ipal competente, e quando forem devidamente l icenciados

    para funcionamento em horrio especial, podero funcionar sem

    l imitao de horrio, observada a legis lao trabalhista e as

    exigncias deste Cdigo, quanto ao sossego e a comodidade

    pblica, os seguintes estabelecimentos:

    a) choperias, bares, restaurantes e congneres;

    b) cafs, sorveteria, bombonieres e congneres;

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    c) estacionamento e guarda de veculos;

    d) f lor iculturas.

    Art. 15- A concesso de l icena especial para quaisquer

    estabelecimentos que, por sua natureza ou caracterst icas, possam

    causar prejuzo ao sossego e a comodidade pblica, somente

    ocorrer mediante requerimento do interessado ao rgo prprio

    da Prefeitura no qual dever constar o ramo de ativ idade, o

    numero de empregados e o perodo que deseja funcionar em

    horrio extraordinrio.

    1- A l icena somente ser concedida aps vistoria

    f iscal que comprove o enquadramento do estabelecimento s

    exigncias deste Cdigo quanto ao sossego e a comodidade

    pblica, no podendo, no entanto, ser por prazo superior a 30

    (trinta) dias.

    2- A l icena poder ser renovada mensalmente, desde

    que atendidas as exigncias do pargrafo anter ior, e em caso

    contrrio mesma ser revogada.

    3- Aos demais estabelec imentos a l icena ser

    concedida pelo rgo prprio da Prefeitura, independentemente de

    requerimento.

    4- A l icena especial somente ser concedida aos

    estabelecimentos portadores do Alvar para Local izao e

    Funcionamento.

    Art. 16- Os estabelecimentos local izados na zona rural do

    munic pio podero funcionar, diariamente, sem l imitao de

    horrio e independentemente de l icena especial.

    Art. 17- vedado, fora do horrio regular de

    funcionamento, real izar os seguintes atos:

    I- praticar compra e venda relat ivas ao comrcio

    explorado, ainda que as portas estejam fechadas, com ou sem

    concurso de empregados, tolerando-se apenas 15 (quinze) minutos

    aps o horrio do fechamento, para atender eventuais fregueses

    que se encontrem no inter ior do estabelecimento;

    II- manter abertas, entreabertas ou simuladamente

    fechadas s portas dos estabelecimentos em geral.

    1- No constitui infrao a prt ica dos seguintes atos:

    a) abr ir os estabelecimentos de qualquer natureza, para

    execuo de servios de l impeza e lavagem, durante o tempo

    estritamente necessrio para tanto;

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    b)conservar, entreaberta uma porta do estabelecimento

    durante o tempo absolutamente necessrio, quanto este t iver

    comunicao com moradia e no disponha de outro meio de acesso

    ao logradouro pblico.

    c) executar, as portas fechadas, balanos, servios de

    arrumao ou de mudana.

    2- Para a concluso de trabalhos in ic iados antes do

    horrio de fechamento, o estabelecimento dever conservar -se de

    portas fechadas.

    Art. 18- vedada a exposio de mercadorias dos

    estabelecimentos de qualquer natureza, nos passeios e

    logradouros pblicos em geral.

    Pargrafo nico- Nas reincidncias, as mercadorias

    expostas, sero apreendidas e recolhidas no Depsito Municipal,

    sem prejuzo da apl icao de outras penalidades.

    CAPTULO III

    EXERCCIO DO COMRCIO AMBULANTE

    Art. 19- Considera-se comrcio ou servio ambulante,

    para efeitos deste Cdigo, o exercc io de maneira mvel ou com

    estacionamento temporrio nos logradouros pblicos ou em locais

    de acesso ao pblico.

    Art. 20- O exerc cio do comrcio ambulante depender de

    l icena prvia do rgo prprio da Prefeitura.

    1- A Licena ser concedida individualmente por

    veculo ou meio uti l izado no exercc io da at iv idade.

    2- Os veculos ut i l izados no comrcio ambulante

    devero ser devidamente emplacados no ato da expedio da

    l icena.

    Art. 21- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante

    somente ser concedida mediante a apresentao dos seguintes

    documentos:

    I- carteira de sade ou atestado fornecido pelo rgo

    ofic ia l de sade pblica;

    II- atestado de antecedentes criminais;

    III- comprovante de residncia;

    IV- carteira de identidade e C.P.F

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    1- O veculo uti l izado no comrcio ambulante dever

    atender ao padro adotado pela Prefeitura e s normas pela

    autoridade sanitria competente, no tocante a higiene, quando

    tratar de comrcio de gneros al imentc ios.

    2- A concesso da l icena para menores de 18

    (dezoito) anos, somente poder ser feita por seu representante

    legal ou por aqueles, quando legalmente emancipados.

    Art. 22- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante

    ser concedida sempre a t tulo precrio.

    Pargrafo nico- A l icena valer apenas para os

    exerccios e/ou perodo para a qual foi concedida.

    Art. 23- As f irmas especial izadas na venda ambulante de

    seus produtos mediante ut i l izao de veculos, devero requerer

    l icena individual para cada veculo.

    1- No caso a que se refere o presente artigo, ser

    obrigatr io o cadastramento de cada vendedor uti l izado no

    comrcio ambulante, junto ao rgo prprio da Prefeitura, sendo

    exigido para tal apresentao dos documentos relacionados nos

    inc isos I e II do artigo 21.

    2- As penalidades apl icadas aos vendedores sero de

    responsabil idade das f irmas para as quais trabalham.

    Art. 24- A concesso da licena para o exerccio do

    comrcio ambulante ser obrigatoriamente, precedida por

    cadastramento no qual dever conter as seguintes informaes:

    I- nmero de inscrio;

    II- nmero de placa;

    III- nome ou razo social e denominao quanto for o

    caso;

    IV- ramo de at iv idade;

    V- nmero, data de expedio e rgo expedidor da

    carteira de ident idade;

    VI- nmero do C.P.F ou do CNPJ

    VII- nmero da inscrio estadual, quando for o caso;

    VIII- endereo do vendedor ambulante e/ou da f irma;

    IX- horrio de funcionamento;

    X- outros dados julgados necessrios.

    1- Para mudana do ramo de ativ idade ou das

    caracterst icas essenciais da l icena, ser obrigatr ia autorizao

    prvia do rgo prprio da Prefeitura.

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    2 - Para o vendedor ambulante, l icenciado ser

    expedido pelo rgo da Prefe itura um Crach de Identif icao, no

    qual constar o ramo de ativ idade, o nmero do cadastro e o

    exerccio l icenciado, sendo o mesmo de uso obrigatr io.

    3- O exerccio da ativ idade de vendedor ambulante de

    bi lhetes de loterias e congneres com estacionamento p rovisrio,

    depender de autorizao prvia do rgo prprio da Prefeitura.

    4- O horr io de funcionamento do comrcio ambulante,

    ser o mesmo estabelec ido para os ramos de ativ idade comercial

    correspondente, inc lus ive em horrio especial, observado os

    disposit ivos deste Cdigo.

    Art. 25- proibido ao vendedor ambulante uti l izar

    quaisquer s inais audveis, com intuito de chamar a ateno das

    pessoas.

    Art. 26- O vendedor ambulante de gneros alimentc ios

    dever atender as seguintes exigncias:

    I- no colocar venda produtos imprprios para o

    consumo;

    II- ter os produtos expostos venda conservados em

    recipientes apropriados, iso lando-os de impurezas e de insetos;

    III- usar vesturio adequado e l impo;

    IV- possuir recipientes adequados coleta de detrito s e

    l ixos, resultante do comrcio.

    Art. 27- No comrcio ambulante de pescado os mesmo

    devero ser mantidos em recipientes e temperatura adequada,

    sendo proibida sua exposio ao tempo.

    Art. 28- O vendedor ambulante dever atender, ainda as

    exigncias sanitrias e de higiene impostas pelos rgos

    competentes.

    Art. 29- O vendedor ambulante que infr ingir quaisquer

    disposit ivos deste Cdigo quanto higiene de gneros

    al imentc ios, ter, alm da apreenso do veculo, e do meio

    uti l izado no exercc io da at ividade, a inut i l izao das mercadorias.

    Art. 30- O estacionamento de vendedor ambulante em

    logradouros pblicos s ser admit ido em regime temporrio e por

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    tempo previamente estabelecido e desde que atenda as seguintes

    normas:

    I- ser o vendedor ambulante devidamente cadastrado

    junto ao rgo prprio da Prefeitura;

    II- instalar-se num raio mnimo de 50 (cinqenta) metros

    entre um e outro ambulante e de estabelecimento que negociem

    com o mesmo ramo de ativ idade;

    III- uti l izar veculo ou outro meio de exerccio da

    ativ idade de comrcio ambulante de tamanho que no ultrapasse a

    (um quarto) da largura do passeio pblico;

    IV- no uti l izar veculo ou outro meio no exercc io da

    ativ idade de comrcio ambulante que possuam rea superior a

    4,50 m (quarto virgula c inqenta metros quadrado) e dimenses

    de 3,00m x 1,50 (trs por um metro e meio).

    V- uti l izar veculo ou outro meio exerccio ambulante,

    confeccionado com material apropriado e res istente;

    1- Excetua-se do estabelecido no inc iso IV do presente

    artigo, os vendedores, ambulantes eventuais, que comercial izam

    seus produtos uti l izando veculos automotores.

    2- Em nenhuma hiptese ser admit ida ut i l izao de

    alvenaria, concreto ou de produtos congneres na confeco de

    veculo ou outro meio uti l izado para o exerccio de comrcio

    ambulante.

    Art. 31- A l icena para estacionamento temporrio de

    vendedores ambulantes em logradouro pblico ter val idade

    apenas para o perodo nela especif icada e poder ser modif icada a

    qualquer tempo, a critrio do rgo prprio da Prefeitura, sempre

    que exigir a convenincia pblica.

    Art. 32- vedada a l iberao de l icena para

    estacionamento temporrio de vendedores ambulantes em reas

    ajardinadas, ou gramadas, em rotatrias, entre pistas, ou em

    outros locais que prejudiquem sob qualquer forma a vis ibi l idade

    dos motoristas.

    Art. 33- proibido o exerccio da ativ idade de camel nos

    logradouros pblicos do munic pio.

    1- Para efeito desta le i considera-se camel os

    vendedores de bugigangas e outros artigos ou produtos de

    procedncia ignorada, apregoando-os de modo tp ico, nos

    logradouros pblicos.

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    2- Os infratores do presente artigo tero apreendidos e

    recolhidos ao depsito pblico munic ipal seus instrumentos

    materia is, mercadorias e animais uti l izados com o intuito de

    chamar a ateno das pessoas.

    3- Os instrumentos, materia is e mercadorias

    apreendidos de camel sero inut i l izados, no caso de animais,

    sero entregues ao rgo pblico competente.

    Art. 34- O vendedor ambulante com l icena para

    estacionamento temporrio em logradouros pblicos no poder

    uti l izar rea superior l icenciada, bem como, colocar mercadorias

    e/ou objetos de qualquer natureza na parte externa do veculo.

    Pargrafo nico- O no atendimento do disposto neste

    artigo implicar na apreenso das mercadorias e/ou objetos, sem

    prejuzo da apl icao de outras ativ idades.

    Art. 35- O vendedor ambulante com l icena para

    estacionamento temporrio responsvel pela manuteno da

    l impeza do logradouro pblico, no entorno do veculo, mantendo o

    l ixo e/ou detritos acondic ionados em recipientes apropriados.

    Art. 36- proibido ao vendedor ambulante, sob pena de

    apreenso das mercadorias e do veculo encontrados em seu

    poder:

    I- estacionar, por qualquer tempo, nos logradouros

    pblicos fora dos locais autor izados;

    II- impedir ou dif icultar o trnsito nos passeios pblicos;

    III- transitar pelos passeios pblicos conduzindo volumes

    de grandes propores;

    IV- negociar com ramo de at iv idade no constante da

    l icena;

    V- uti l izar s istema de ampliao de som pr meio de alto-

    falante.

    Art. 37- A renovao anual da l icena para o exercc io de

    comrcio ambulante ser efetuada pelo rgo prprio da

    Prefeitura, independentemente de novo requisito, f icando

    obrigatr io apresentao da carteira de sade.

    Art. 38- A l icena para estacionamento temporrio de

    vendedores ambulantes em logradouros pblicos, somente ser

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    renovada, se durante o perodo anterior, a sua permanncia no

    tiver causado transtorno administrao munic ipal e

    comunidade.

    Art. 39- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante

    poder ser cassada, a qualquer tempo, pelo rgo da Prefeitura,

    nos seguintes casos:

    I- quando o comrcio for real izado sem as necessrias

    condies de higiene ou quando o seu exercc io o tornar prejudic ia l

    sade, higiene, ordem, moral idade e sossego pblico.

    II- quando o vendedor for autuado no perodo l icenciado

    por mais de duas infraes da mesma natureza;

    III- por agresso f s ica ao servidor pblico municipal

    responsvel pela f iscal izao, quando no exerccio do cargo ou

    funo;

    IV- nos demais casos previstos neste Cdigo.

    Art. 40- proibido o comrcio ambulante dos seguintes

    artigos:

    I- bebidas alcol icas, diretamente ao consumidor

    II- drogas e culos de grau;

    III- armas e munies;

    IV- fumos, cigarros, charutos ou outros artigos para

    fumantes, diretamente ao consumidor,

    V- substncias inf lamveis ou explosivos;

    VI- carnes, vsceras, diretamente ao consumidor;

    VII- cal e carvo;

    VIII- publicao e quaisquer art igos que atentem contra a

    moral e os bons costumes;

    IX- quaisquer artigos que oferecem perigo sade e

    segurana pblica.

    Art. 41- O vendedor ambulante no l icenciado para o

    exerccio ou perodo que esteja desempenhando a at ividade, f icar

    sujeito apreenso das mercadorias, do veculo ou do outro meio

    uti l izado, encontrado em seu poder.

    1- A devoluo das mercadorias e bens apreendidos,

    somente ser efetuada aps o pagamento da multa

    correspondente.

    2- No caso de vendedores ambulantes cadastrados e

    no l icenciados para o exerccio ou perodo, as mercadorias e os

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    bens s sero devolvidos aps a renovao da l icena e do

    pagamento da multa correspondente.

    3- Nas reinc idncias as mercadorias e bens no sero

    devolvidos, dando-se aos mesmos a destinao prevista neste

    cdigo.

    CAPTULO IV

    EXERCCIO DO COMRCIO NAS FEIRAS LIVRES.

    Art. 42- O exercc io de ativ idade nas feiras l ivres,

    depende de l icena prvia do rgo prprio da Prefe itura.

    Art. 43- A l icena aos feirantes ser concedida mediante a

    apresentao dos seguintes documentos:

    I- atestado negativo de antecedentes criminais;

    II- carteira de sade;

    III- comprovante de residncia;

    IV- carteira de identidade e C.P.F;

    V- CNPJ e inscr io estadual, quando for o caso;

    VI- outros documentos, julgados necessrios.

    1- A l icena ser expedida mediantes requerimento do

    interessado, no qual dever conter, o ramo de ativ idade, o

    tamanho da banca e os locais e dias das feiras desejadas.

    2- O pedido ser deferido somente para as feiras onde

    exist ir vaga, podendo o interessado neste caso optar por novas

    feiras, modif icando seu pedido original no prprio requerimento.

    3- A taxa de l icena para o exercc io da at iv idade nas

    feiras l ivres, assim com a l icena para ocupao de rea nas

    mesmas, sero cobradas de conformidades com o disposto na

    legis lao tr ibutr ia do munic pio.

    4- A l icena valer apenas para o exercc io ou perodo

    para o qual fo i expedida.

    5- A l icena dever ser renovada em cada exerc cio at

    o dia 31 de janeiro.

    Art. 44- vedada a concesso de l icena a um mesmo

    feirante para comercial izao em mais de uma banca na mesma

    feira.

    Art. 45- O fe irante que for encontrado negociando nas

    feiras l ivres sem a l icena correspondente, ou partic ipando de

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    feiras c landest inas, f icar sujeito apreenso da banca e

    mercadorias encontradas em seu poder.

    Pargrafo nico- A devoluo da banca e das

    mercadorias apreendidas somente ocorrer aps o pagamento da

    multa devida.

    Art. 46- O fe irante poder contratar empregados em

    quantidade que julgar necessrio, desde que os mesmos possuam

    os documentos exigidos nos inc isos I e II do artigo 43.

    Art. 47- proibido ao feirante:

    I- apregoar as mercadorias a venda;

    II- ingerir bebida alcol ica durante a real izao da feira;

    III- prat icar qualquer t ipo de jogo no permetro da feira;

    IV- ut i l izar-se de rvores e/ou postes existentes no local

    para colocao de mostrurios, amarrar animais ou para outro f im;

    V- lavar mercadorias no recinto das feiras;

    VI- instalar sua banca fora do local l icenciado.

    Pargrafo nico- A infrao a qualquer dos disposit ivos

    acima enumerados poder incorrer nas sanes legais, como

    multa, apreenso da banca e mercadorias e o afastamento das

    feiras por prazo definido a juzo do rgo munic ipal competente.

    Art. 48- Os feirantes, pessoas f s icas e jurdicas,

    respondem civi lmente pelos atos dos seus empregados e

    prepostos, quanto ao exercc io das at iv idades nas feiras l ivres,

    quanto observncia aos disposit ivos deste Cdigo, sendo estes

    considerados procuradores com poderes para receber int imaes,

    auto de infrao e demais ordens administrat ivas.

    Art. 49- vedada a comercial izao nas feiras l ivres, dos

    seguintes art igos:

    I- bebidas alcol icas;

    II- drogas;

    III- culos de grau;

    IV- armas e munies;

    V- substncias inf lamveis e explosivos;

    VI- quaisquer outros artigos que ofeream perigo sade

    e segurana pblica.

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    Art. 50- proibido aos vendedores ambulantes

    comercial izarem seus produtos no recinto das fe iras l ivres e a uma

    distncia de 100 (cem metros).

    Art. 51- O desacato autor idade munic ipal, quando no

    exerccio de suas funes e ativ idades, ser punido com multa, e

    no caso de reincidncia, o infrator ter cassada, a sua l icena em

    definit ivo.

    Art. 52- As feiras l ivres funcionaro das 6 seis s 14

    (quatorze) horas, nos locais e dias determinados pelo rgo

    munic ipal competente.

    Pargrafo nico- Poder exist ir uma ou mais fe iras l ivres

    por semana em um mesmo local, a critr io do rgo munic ipal

    competente.

    Art. 53- A instalao e a retirada das bancas nas feiras

    l ivres no podero anteceder nem ultrapassar, respectivamente ,

    a mais de duas horas do inc io e uma hora do trmino.

    Pargrafo nico- As bancas e mercadorias encontradas

    na rea das feiras l ivres, fora dos horrios previstos neste artigo

    sero compulsoriamente apreendidas pela f iscal izao e recolhidas

    ao Depsito Pbl ico Municipal.

    Art. 54- As bancas para comercial izao de produtos nas

    feiras l ivres devero possuir padres compatveis com o ramo de

    ativ idade de cada feirante e atender s seguintes reas e

    dimenses:

    I- rea 3,75 m (trs vrgula setenta e cinco metro s

    quadrados) e dimenses de 2,50x1,50m (dois e meio por um metro

    e meio).

    II- rea 7,50m, (sete vrgula c inqenta metros

    quadrados) e dimenses de 5,00m x 1,50m (c inco pr um metro e

    meio);

    III- rea 11,25m (onze vrgula vinte e cinco metros

    quadrados) e d imenses de 7,50m x 1,50m (sete e meio por um e

    meio);

    IV- rea 15,00m (quinze metros quadrados) e dimenses

    de 10,00m x 1,50m (dez por um metro e meio);

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    V- rea 18,75m (dezoito vrgula setenta e cinco metros

    quadrados) dimenses de 12,50m x 1,50m (doze e meio por um

    metro e meio).

    1- As bancas sero distr ibudas em f i le iras,

    obedecendo ao critr io de setorizao definida, de acordo com o

    ramo de at iv idade.

    2- As ruas e aberturas devero ser del imitadas de

    acordo com a rea disponvel e o planejamento feito pelo rgo

    munic ipal competente.

    3- As aberturas existentes entre as bancas devero

    permanecer sempre desimpedidas para a l ivre circulao do

    pblico.

    4- No ser permit ida a colocao de mercadorias fora

    das bancas.

    5- Em toda banca obrigatria existncia de

    recipientes adequados para coleta de detritos e l ixos, resultantes

    da at iv idade.

    Art. 55- proibido a ut i l izao de sistema de ampliao

    de som por meio de qualquer instrumento no local das feiras

    l ivres.

    Pargrafo nico- No caso dos feirantes que negociam

    com o ramo de f itas, cds e congneres, ser obrigatrio o uso de

    fonte de ouvido para test-los.

    Art. 56- Os feirantes so obrigados a atender s

    exigncias sanitrias e de higiene estabelecidas pelos rgos

    competentes.

    Art. 57- Ao feirante l icenciado ser expedido um crach

    de ident if icao, no qual constar o ramo de ativ idade, o nmero

    da inscrio, a re lao das feiras e a at iv idade l icenciada, sendo o

    mesmo de uso obrigatr io.

    Art. 58- Por infrao a qualquer dispos it ivo deste

    captulo, a autoridade munic ipal competente poder apl icar ao

    infrator a pena de suspenso temporria das at iv idades nas feiras

    l ivres, por prazo definido a seu juzo, no podendo ser superior a

    30 (tr inta) dias, sem prejuzo da apl icao de ou tras penalidades.

    Art. 59- Fica expressamente proibido aos f iscais e demais

    autoridades envolvidas na f iscal izao e organizao das feiras

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    l ivres, assim como, a qualquer membro da equipe de f iscal izao,

    quando no exerccio de suas at iv idades, efetuar compras, aceitar

    qualquer espcie de ofertas, bem como tratar de interesse dos

    feirantes.

    Art. 60- No ser admit ido, de forma alguma, o abuso de

    poder, por parte dos servidores munic ipais responsveis pela

    f iscal izao nas feiras l ivres, incorrendo os infra tores nas

    penalidades legais.

    CAPTULO V

    FUNCIONAMENTO DE CIRCOS E PARQUES DE DIVERSES

    Art. 61- A local izao e o funcionamento de circos e

    parques de diverso no municpio, depende de l icena prvia do

    rgo prprio da Prefeitura.

    1- A l icena para local izao e funcionamento de circos

    e parques de diverses somente ser expedida se atendidas as

    seguintes exigncias:

    a) ser rea local izada em via secundria;

    b) no exist ir em um raio de 300 (trezentos metros),

    hospitais, casas de sade, igrejas, esco las, creches e at iv idades

    congneres.

    c) f icarem isolados das residncias pelo espao mnimo de

    30 (tr inta) metros;

    e) outras exigncias julgadas necessrias.

    2- A l icena para funcionamento de circos e parques de

    diverses, somente ser expedida mediante o atendimento das

    exigncias quanto higiene, conforto, segurana das instalaes

    sanitr ias e dos equipamentos de combate a incndio e no

    poder ser expedida por prazo superior a 60 (sessenta) dias.

    3- A l icena para funcionamento de circos e parques de

    diverses poder ser renovada por prazo de igual perodo, desde

    que o seu funcionamento no tenha causado qualquer transtorno

    para a viz inhana e que tenha atendido rigorosamente as

    condies de higiene, sanitr ias, de conforto e de segurana.

    Art. 62- As dependncias e as reas l ivres dos locais de

    circos e parques de diverses devero ser mantidas em perfeito

    estado de l impeza e conservao.

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    Pargrafo nico- O l ixo e detritos devero ser coletados

    em recipientes apropriados e colocados em local de fci l acesso

    para posterior coleta por parte da prefeitura.

    Art. 63- A l icena de funcionamento dos circos e parques

    de diverses poder ser cassada a qualquer tempo, caso seja

    constatado o no atendimento das exigncias estabelecidas neste

    captulo.

    Art. 64- Quando do desmonte de circo e parques de

    diverses, seus responsveis sero obrigados a proceder l impeza

    da rea ocupada pelos mesmos.

    Pargrafo nico- O no atendimento do disposto neste

    artigo, f ica o responsvel, automaticamente, impedido de instalar-

    se no munic pio, pelo prazo de 180 cento e oitenta) dias.

    CAPTULO VI

    LOCALIZAO E O FUNCIONAMENTO DE BANCAS DE REVISTAS

    E JORNAIS.

    Art. 65- A local izao e o funcionamento de bancas de

    revistas e jornais, em logradouros pblicos depende de l icena

    prvia do rgo prprio da Prefeitura.

    1- A l icena ser expedida a t tulo precrio, e em nome

    do requerente, podendo o rgo prprio da Prefeitura determinar a

    qualquer tempo, a remoo ou a suspenso da banca l icenciada.

    2- Ao pedido de l icena para instalao da banca no

    logradouro pblico, devero ser juntados os seguintes

    documentos:

    a) croquis de local izao da banca;

    b) atestado de antecedentes criminais;

    c) carteira de sade ou atestado fornecido pelo rgo

    ofic ia l de sade pblica;

    d) carteira de identidade e C.P.F;

    e)outros documentos julgados necessrios;

    Art. 66- A l icena para local izao de bancas de revistas

    e jornais, em logradouros pblicos, somente ser expedida se

    atendidas as seguintes exigncias:

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    I- no se local izar num ra io de 200m (duzentos metros)

    de outra banca l icenciada;

    II- No se local izarem a menos de 10,00 (dez metros)

    das esquinas, medidos do ponto de concordncia da reta com a

    curva;

    III- no ocuparem mais de 1/3 (um tero) da largura do

    passeio;

    IV- no possurem comprimento superior a 3,00m (trs

    metros) e largura superior a 1,50m (um metro e cinqenta

    centmetros);

    V- no se local izar em passeio com largura inferior a

    3,50m (trs metros e cinqenta centmetros).

    Art. 67- vedada a l iberao de bancas de rev istas e

    jornais, em rotatrias, em reas gramadas e/ou ajardinadas, entre

    pistas ou em qualquer outro local que possa prejudicar de qualquer

    forma a visibi l idade dos motoristas ou as placas de nomenclatura

    dos logradouros.

    Art. 68- A l icena para funcionamento de bancas de

    revistas e jornais somente ser expedida se atendidos aos

    seguintes requis itos:

    I- encontrarem-se instaladas no local autor izado;

    II- d ispuserem de equipamento de combater a incndio;

    III- Forem confeccionadas de acordo com o modelo e

    materia l aprovado pelo rgo da Prefeitura;

    IV- encontrarem em perfeitas condies de uso.

    Pargrafo nico- Cada proprietr io de bancas de revistas

    e jornais obrigado, sob pena de no ser expedida a l icena de

    funcionamento, a se comprometer por escrit o, a deslocar ou

    remover a banca do logradouro pblico caso seja julgado

    conveniente ou necessrio pelo rgo prprio da Prefeitura.

    Art. 69- A l icena para funcionamento de banca de revistas

    e jornais dever ser renovada anualmente, mediante a

    apresentao da l icena expedida no exerccio anter ior.

    Art. 70- As bancas de revistas e jornais devero ser

    emplacadas, pelo rgo prprio da Prefeitura, no ato do

    l icenciamento.

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    Art. 71- Nas bancas de revistas e jornais vedada

    colocao ou exposio de mercadorias e/ou de quaisquer objetos,

    fora da rea l icenciada.

    Pargrafo nico- As mercadorias e/ou quaisquer objetos encontrados

    fora da rea licenciada, sero apreendidas e recolhidas ao depsito pblico

    municipal, e sua devoluo somente ocorrer aps o pagamento da multa

    devida.

    Art. 72- Nas bancas de revistas no ser admitida comercializao

    de artigos no caractersticos ao seu ramo, assim como, a exposio de

    publicaes ou de quaisquer outros artigos que atentem contra a moral, ou o

    pudor e aos bons costumes.

    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero as

    mercadorias e/ou publicaes apreendidas, sem prejuzo da aplicao de outras

    penalidades.

    Art. 73- As bancas de revistas e jornais devero ser mantidas em

    perfeito estado de conservao e a rea utilizada mantida em boas condies

    de higiene.

    Art. 74- As bancas de revistas e jornais no licenciadas para o

    exerccio tero suas atividades suspensas at que seja regularizada a situao,

    sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Pargrafo nico- No caso de no regularizao no prazo de 30

    (trinta) dias, aps a interdio da banca e As mercadorias sero apreendidos e

    recolhidas ao Depsito Pblico Municipal.

    CAPTULO VII

    FUNCIONAMENTO DE OFICINAS DE CONSERTO DE VECULOS

    Art. 75- O funcionamento de oficinas de consertos de veculos em

    geral, somente ser admitido quando atendidas a seguintes exigncias:

    I- possurem reas sufic ientes para permanncia dos

    veculos a serem reparados e para os que tenham sido reparados;

    II- possurem ptios devidamente murados e revestidos com pisos

    impermeveis;

    III- possurem, quando for o caso, compartimentos apropriados para

    os servios de lanternagem e pintura;

    IV- quando construda no alinhamento do lote, no possurem porto

    que abra para o exterior;

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    Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa

    LEI N 1.213/2003 Pgina - 23 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois

    V- encontram-se em, perfeito estado de limpeza.

    Art. 76- Nas oficinas e consertos de veculos, vedada a instalao de

    porto de acesso de veculos, no chanfro do lote.

    Art. 77- Nas oficinas de consertos de veculos obrigatrio

    existncia de rea apropriada para colocao temporria de sucatas e lixos,

    devidamente acondicionados.

    Art. 78- proibido a utilizao dos logradouros pblicos para

    consertos de veculos ou para permanncia dos que devam ser ou que tenham

    sido reparados.

    CAPTULO VIII

    SERVIOS DE LANTERNAGEM DE VECULO

    Art. 79- O funcionamento do servio de lavagem de veculos somente

    ser admitido se atendidas as exigncias estabelecidas nos incisos I, II, IV e V,

    do artigo 75.

    Art. 80- A rea destinada lavagem dever ser fechada e distante

    5,00 (cinco metros) dos logradouros pblicos e 2,00 (dois metros) dos lotes

    vizinhos.

    Art. 81- Na lavagem de veculos proibido a utilizao de produtos

    qumicos que sejam nocivos sade pblica.

    Art. 82- proibido sob qualquer pretexto, a disperso de gua ou de

    qualquer substncia qumica para a vizinhana ou para o logradouro pblico.

    Art. 83- As guas resultantes da lavagem de veculos devero ser

    canalizadas para local apropriado, indicado pela autoridade competente.

    Pargrafo nico- Em nenhuma hiptese e sob qualquer pretexto as

    guas e detritos resultantes da lavagem e limpeza dos veculos, podero ser

    canalizadas e/ou jogadas nos logradouros pblicos.

    CAPTULO IX

    ARMAZENAMENTO E COMRCIO DE INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS

    Art. 84- Compete Prefeitura exercer a fiscalizao do

    armazenamento e comrcio de inflamveis e explosivos e, quando necessrio

    colaborar com os rgos competentes.

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    Art. 85- proibido o armazenamento e o comrcio de substncias

    inflamveis ou explosivas, em locais que no atendam s exigncias quanto ao

    zoneamento e uso do solo, edificao e segurana.

    Pargrafo nico- Constatada a infrao dos dispositivos do presente

    artigo, o rgo prprio da Prefeitura determinar a imediata interdio do

    estabelecimento.

    Art. 86- No ser permitido, sob qualquer pretexto, depositar ou

    conservar nos logradouros pblicos, mesmo que temporariamente, inflamveis

    ou explosivos.

    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo podero ter os

    produtos apreendidos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 87- Nos locais de armazenamento e comrcio de inflamveis ou

    explosivos, ser obrigatrio existncia de tabuletas ou cartazes, colocados em

    locais visveis com os seguintes dizeres: INFLAMVEIS e/ou

    EXPLOSIVOS, CONSERVE O FOGO A DISTNCIA e PROIBIDO

    FUMAR.

    Art. 88- Em todo o depsito, posto de abastecimento e servio de

    veculos, armazenamento e comrcio de inflamveis, ser obrigatria a

    existncia de instalaes de dispositivos de combate a incndio, mantidos em

    perfeito estado de conservao e funcionamento, na forma estabelecida no

    Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico do Estado de Gois.

    Art. 89- Os postos de abastecimento e servios devero apresentar

    obrigatoriamente:

    I- partes externa e interna, em perfeitas condies de limpeza;

    II- instalaes e equipamentos em perfeitas condies de

    funcionamento;

    III- ptios de manobras e caladas, revestidos com pisos

    impermeveis e mantidos em perfeitas condies de limpeza conservao e

    totalmente livres de resduos de qualquer natureza;

    IV- pessoal de servio devidamente uniformizado;

    V- equipamentos e instalaes, para inflar e calibrar pneus e cmaras

    de ar, em perfeito estado de conservao e funcionamento e em local de fcil

    acesso aos usurios.

    Art. 90- Nos postos de abastecimento e servio de veculos admitido

    comercializao a varejo de gs liquefeito do Petrleo que estejam expostas

    em instalaes adequadas, aprovadas pelo rgo competente.

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    Pargrafo nico- A permissividade do presente artigo extensiva a

    lanchonetes, bares, restaurantes, vdeo locadoras e lojas de convenincia, desde

    que atendidas as exigncias estabelecidas neste Cdigo, para cada caso.

    CAPTULO X

    EXPLORAO DE CASCALHEIRA, OLARIAS E EXTRAO DE AREIA

    Art. 91- A explorao de cascalheira, olarias e extrao de areia,

    depende de licena prvia do rgo prprio da Prefeitura.

    1- O pedido de licena ser encaminhado ao rgo prprio da

    Prefeitura, o qual estabelecer os elementos que devero instituir o pedido, de

    acordo com cada caso.

    2- A licena de que trata este artigo intransfervel e concedida a

    ttulo precrio, podendo ser cassada a qualquer tempo.

    3- Quando da concesso da licena o rgo prprio da Prefeitura

    dever estabelecer as restries julgadas necessrias e o explorador, assinar

    termo de responsabilidade pelo qual se responsabilizar por quaisquer danos que

    a explorao venha causar a terceiros.

    4- A renovao da licena depender de novo requerimento

    endereado ao rgo municipal competente na forma do pedido inicial.

    Art. 92- So vedadas as extraes de areias nas proximidades de

    edificaes, no sentido de preservar a segurana e a estabilidade das mesmas e

    a integridade fsica das pessoas.

    Pargrafo nico- Constatado qualquer indcio de perigo s

    edificaes vizinhas em funo do servio mencionado, o rgo da Prefeitura

    determinar a execuo de obras nos locais afetados, no sentido de proteger os

    imveis vizinhos.

    Art. 93- nas obras, quando as escavaes facilitarem o acmulo de

    gua, o explorador ser obrigado a realizar as obras de drenagem necessrias no

    sentido de evitar a estagnao das guas.

    Art. 94- proibido, sob qualquer pretexto, a extrao de areia nos

    cursos dgua, nos seguintes casos:

    I- quando realizada a menos de 300,00 (trezentos metros) a montante

    e a menos de 150,00m (cento e cinqenta metros) a jusante de pontes;

    II- quando comprometer o leito ou as margens dos cursos dgua;

    III- quando possibilitar a formao de lodaais ou causar a

    estagnao das guas;

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    IV- quando oferecer perigo estabilidade de pontes, pontilhes ou

    de qualquer obra construda sobre leito s margens dgua

    TTULO II

    HIGIENE PBLICA

    CAPTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 95- compete Prefeitura zelar pela higiene pblica, visando

    melhoria do ambiente, da sade e do bem-estar da populao.

    Art. 96- Para garantir as condies indispensveis de higiene, a

    Prefeitura atravs do seu rgo prprio fiscalizar:

    I- a higiene dos logradouros pblicos;

    II- a higiene dos edifcios de habitao unifamiliar, geminada, seriada

    e coletiva;

    III- a higiene das edificaes localizadas na zona rural;

    IV- a instalao e limpeza de fossas;

    V- a higiene dos poos e fontes para abastecimento de gua

    domiciliar;

    VI- a higiene dos estabelecimentos comerciais, industriais e

    prestadoras de servios;

    VII- a existncia, utilizao e manuteno de recipientes para coleta

    de lixo;

    VIII- a limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbanas e de

    expanso urbana;

    IX- a limpeza, o desvio e a obstruo dos cursos dgua e valas,

    existentes no municpio.

    Art. 97- Em cada inspeo em que for constatada qualquer infrao

    aos dispositivos deste cdigo, o funcionrio municipal competente dever adotar

    as aes fiscais cabveis, e apresentar laudo circunstanciado e se for o caso,

    solicitar outras providncias no sentido de solucionar o problema.

    Pargrafo nico- Quando essas providncias forem de competncia

    de rgo de outras esferas de Governo, o rgo prprio da Prefeitura

    encaminhar o mencionado laudo autoridade competente.

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    CAPTULO II

    HIGIENE DOS LOGRADOUROS PBLICOS

    Art. 98- proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza dos

    logradouros pblicos ou perturbar a execuo de tal servio.

    Art. 99- No sentido de preservar a higiene dos logradouros pblicos,

    proibido:

    I- lanar, despejar e/ou depositar nos logradouros pblicos, de

    qualquer forma, resduos, detritos, impurezas e lixos de qualquer natureza;

    II- bater, sacudir, estender, lavar ou secar tapetes ou outros artigos

    nos logradouros pblicos.

    III- conduzir, sem as precaues devidas, quaisquer materiais que

    possam comprometer a limpeza dos logradouros pblicos:

    IV- promover a queima de lixo, detritos ou qualquer objeto em

    logradouros pblicos;

    V- varrer lixo ou detrito de qualquer natureza, para os logradouros

    pblicos;

    VI- despejar ou lanar nos logradouros pblicos as guas

    provenientes de lavagem ou quaisquer outras guas servidas.

    Pargrafo nico- Executa-se da proibio prevista neste inciso as

    guas resultantes da lavagem das edificaes e passeios pblicos.

    Art. 100- A limpeza e o asseio dos passeios pblicos fronteirios aos

    imveis de responsabilidade de seus proprietrios ou ocupantes.

    1- A varredura dos passeios dever ser efetuada em horrio

    conveniente de maneira no prejudicar a circulao de pedestre.

    2- Os detritos resultantes da varredura devero ser acondicionados

    em recipientes e/ou embalagens apropriadas e depositados em local adequado

    para posterior coleta.

    Art. 101- proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos

    de qualquer natureza para as bocas-de-lobo dos logradouros pblicos.

    Art. 102- As guas provenientes de lavagem de edificaes e passeios

    no podero ficar acumulados nos logradouros pblicos, devendo ser escoadas

    at a boca-de-lobo mais prxima e seus detritos acondicionados em recipientes

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    e/ou embalagens apropriados, e depositados em local adequado para posterior

    coleta.

    Art. 103- No existindo no logradouro rede de esgoto sanitrio, as

    guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas, excetuadas as previstas

    no artigo anterior, devero ser canalizadas para a fossa existente no imvel.

    Art. 104- No transporte de carvo, cal, brita, areia e outros materiais

    congneres, obrigatrio acondicion-los em embalagens apropriadas ou

    revestir a carga em transporte com lona ou outros envoltrios, de maneira a

    impedir o comprometimento da higiene dos logradouros pblicos e a propagao

    de p na atmosfera.

    Pargrafo nico- Constatada a infrao ao presente artigo, o veculo

    utilizado no transporte ser apreendido e recolhido ao Depsito Pblico

    Municipal, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 105- Durante a construo de edificaes, demolio e reformas

    de qualquer natureza, ou a qualquer tempo, proibido:

    I- depositar entulhos sobre os logradouros pblicos;

    II- lanar guas oriundas do interior da obra sobre os logradouros

    pblicos;

    III- utilizar os logradouros pblicos para o preparo de concreto,

    argamassas e congneres;

    IV- utilizar os logradouros pblicos para confeco de frmas de

    concreto, armao de ferragens e execuo de servios correlatos;

    V- depositar materiais de construo sobre os logradouros pblicos;

    VI- obstruir as galerias de guas pluviais;

    VII- comprometer, de qualquer forma e qualquer pretexto, a higiene

    dos logradouros pblicos.

    1- As proibies estabelecidas no presente artigo no que concerne

    utilizao dos logradouros pblicos para colocao de entulhos e materiais de

    construo e execuo de servios correlatos, no se aplicam quando for

    utilizado interior do tapume devidamente autorizado na forma estabelecida no

    cdigo de edificaes.

    2- Aos infratores do presente artigo que deixarem de atender

    intimao no prazo estabelecido, ser aplicada a pena de interdio dos

    trabalhos em execuo na obra at que seja sanada a irregularidade que gerou a

    interdio, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 106- Quando o passeio pblico for dotado de revestimento

    intercalado por vegetao, o responsvel pelo imvel correspondente ser

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    obrigado a cuidar da vegetao e mant-la podada em nveis compatveis com

    sua natureza.

    Art. 107- proibido, sob qualquer pretexto e de qualquer forma,

    impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelas sarjetas ou outros meios

    naturais de escoamento existentes nos logradouros pblicos.

    Art. 108- proibido construir rampas nas sarjetas para facilitar o

    acesso de veculos aos imveis em geral.

    CAPTULO III

    HIGIENE DOS EDIFCIOS

    Art. 109- Os proprietrios, inquilinos ou detentores da posse so

    obrigados a conservar em perfeito estado de limpeza e asseio as edificaes que

    ocuparem, bem como as reas internas, ptios e quintais.

    Art. 110- proibido conservar guas estagnadas, assim como

    conserv-las em vasilhames sem tampa, em pneus ou de qualquer outra forma,

    nos imveis localizados nas zonas urbanas e de expanso urbana.

    Art. 111- Todo reservatrio de gua existente nas edificaes dever

    atender s seguintes exigncias:

    I- ser mantido e conservado de maneira que impossibilite o acesso a

    seu interior de elementos que possam contaminar e/ou poluir a gua.

    II- possuir tampa removvel ou abertura, para inspeo e limpeza;

    III- possuir extravasador dotado de canalizao, bem como de tela

    ou outros dispositivos que impeam a entrada de pequenos animais e insetos.

    Art. 112- As habitaes no podero ter comunicao direta com

    estabelecimentos comerciais, indstrias e prestadores de servios, a no ser por

    intermdio de antecmara.

    Art. 113- proibido a canalizao de esgotos sanitrios na galeria

    pluvial.

    Pargrafo nico- Contatada a infrao ao presente artigo, o rgo

    prprio da Prefeitura promover o imediato desligamento do esgoto e aplicar ao

    infrator as penalidades cabveis.

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    Art. 114- As guas pluviais ou de drenagem provenientes do interior

    de imveis em geral devero ser canalizadas, atravs do respectivo imvel, para

    a galeria pluvial e no caso da inexistncia desta, para as sarjetas.

    Pargrafo nico- Quando, pela natureza e/ou condies do solo, no

    for possvel a soluo indicada no presente artigo, as referidas guas devero ser

    canalizadas atravs do imvel vizinho que oferecer melhores condies,

    observadas as disposies do Cdigo Civil.

    Art. 115- Alm da obrigatoriedade em se observarem outros

    procedimentos que resguardem a higiene, vedado a qualquer pessoa presente

    em habilitaes coletivas ou em estabelecimentos localizado em edifcios de uso

    coletivo:

    I- lanar lixo, resduos, detritos, pontas de cigarros, lquidos ou

    quaisquer outros objetos, atravs de janelas, portas e aberturas, para as reas

    internas, corredores e demais dependncias comuns, bem como para qualquer

    lugar que no seja o recipiente apropriado, o qual dever ser mantido em boas

    condies de uso e de higiene;

    II- depositar objetos sobre janelas ou parapeitos dos terraos e

    sacadas ou em qualquer parte de uso comum;

    III- lavar portas e janelas jogando gua sobre as mesmas;

    IV- manter, ainda temporariamente, nas unidades autnomas ou

    partes comuns, animais de qualquer espcie, inclusive aves.

    V- usar fogo a carvo ou lenha;

    VI- usar churrasqueira a carvo ou a lenha, exceto as construdas em

    rea apropriadas do edifcio, de acordo com as prescries do Cdigo de

    Edificaes do municpio.

    Pargrafo nico- Nos regimes internos dos condomnios de habitao

    coletivas devero constar s prescries de higiene discriminadas nos itens do

    presente artigo, alm de outras julgadas necessrias.

    Art. 116- Em todo o edifcio obrigatria colocao de receptculos

    para ponta de cigarros nos locais de estar e de esperar, bem como nos

    corredores.

    CAPTULO IV

    HIGIENE DAS EDIFICAES LOCALIZADAS NA ZONA RURAL

    Art. 117- As edificaes localizadas na zona rural, devero atender

    alm das exigncias estabelecidas no Cdigo de Edificaes deste municpio, as

    seguintes exigncias:

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    I- no permitir a formao de poas dgua pluviais ou de quaisquer

    outras guas nas suas proximidades;

    II- as guas servidas devero ser canalizadas para as fossas ou para

    outros locais recomendveis sob o ponto de vista sanitrio;

    III- as guas e os resduos provenientes dos vasos sanitrios devero

    ser canalizadas exclusivamente para as fossas;

    IV- no permitir a menos de 30,00m(trinta metros) das edificaes

    acmulo de lixo ou de detritos que por sua natureza possam causar prejuzo

    sade.

    Art. 118- Os estbulos, estrebaria, currais e galinheiros devero ser

    instalados a uma distncia mnima de 30,00 (trinta metros) das habitaes.

    Pargrafo nico- As pocilgas, estrumeiras e os depsitos de lixo,

    devero ser instaladas a uma distncia mnima de 100,00 (cem metros) das

    habitaes.

    Art. 119- As instalaes a que se refere a caput do artigo anterior,

    devero ser construdas de maneira a facilitar a limpeza e o asseio das mesmas.

    1- Nas mencionadas instalaes no ser admitido estagnao de

    lquidos e o amontoamento de resduos e dejetos.

    2- As guas residuais devero ser canalizadas para local

    recomendvel sob o ponto de vista sanitrio e os resduos e dejetos depositados

    em local apropriado.

    CAPTULO V

    INSTALAO E LIMPEZA DE FOSSAS

    Art. 120- A instalao individual ou coletiva de fossas em geral

    obrigatria nos imveis habitados localizados em vias no dotadas de rede de

    esgoto sanitrio.

    Art. 121- As fossas spticas devero ser construda de acordo com

    as exigncias estabelecidas no Cdigo de Edificaes do Municpio e as

    prescries da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    Art. 122- Na instalao de fossas secas ou de sumidouro, devero

    ser atendidas as seguintes exigncias:

    I- serem revestidas de tijolos em crivo ou por outra forma

    equivalente;

    II- possurem tampa de concreto armado, provido de orifcio para

    sada de gases;

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    III- serem construdas em rea no coberta e em lugar seco de solos

    preferencialmente homogneos, argilosos e compactos.

    IV- ficarem em nvel inferior aos poos freticos, bem como deles a

    uma distncia de 15,00m (quinze metros), mesmo que estejam situados em

    imvel contguos.

    Art. 123- As fossas e sumidouros devero ser limpos sempre que

    apresentarem qualquer sinal de saturao.

    1- Os dejetos retirados das fossas devero ser transportados em

    veculos apropriados e lanados em locais previamente indicados pelos rgos

    prprios da Prefeitura.

    2- O no atendimento ao estabelecido no pargrafo anterior

    implicar na apreenso do veculo, alm da aplicao de outras penalidades.

    Art. 124- proibido, sob qualquer pretexto, instalao de fossas nos

    passeios e logradouros pblicos e em imvel localizado em via dotada de rede

    de esgoto sanitrio.

    CAPTULO VI

    HIGIENE DOS POOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE GUIA

    DOMICILIAR

    Art. 125- Na impossibilidade do sistema de abastecimento pblico

    promover o pleno suprimento de gua a qualquer edificao, este poder ser

    feito por meio de poos, segundo as condies hidrolgicas do local.

    Art. 126- Na localizao de poos freticos, devero ser atendidas as

    seguintes exigncias:

    I- situaram-se no ponto mais alto do terreno e a uma distncia mnima

    de 2,00m (dois metros) das divisas;

    II- situaram-se em nvel superior s fossas, depsitos de lixo,

    estrumeira, currais, pocilgas e galinheiros, bem como, deles a uma distncia

    mnima de 15,00 (quinze metros).

    Art. 127- Os poos freticos devero ser revestido com tubos de

    concreto ou com parede de tijolos ate a superfcie, possurem dimetro mnimo

    de 1,20m (um metro e vinte centmetros) e tampa de concreto armado ou de

    madeira trabalhada, quando o processo de retirada de gua for manual.

    Art. 128- Os poos artesianos e semi-artesianos somente podero ser

    adotados nos casos de grande demanda de gua, e quando profundo o lenol

    profundo permitir volume superfcie da gua e em condies de potabilidade.

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    1- Os estudos e projetos relativos s perfuraes de poos

    artesianos e semi-artesianos devero ser aprovados pelos rgos Estaduais e

    Municipais competentes.

    2- A perfurao de poos artesianos e semi-artesianos dever ser

    executada por empresa especializada.

    Art. 129- proibido sobre qualquer pretexto a perfurao de poos

    artesianos e semi-artesianos nos passeios e logradouros pblicos.

    CAPTULO VII

    HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E

    PRESTADORES DE SERVIO

    Art. 130- Todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial,

    prestador de servio e similares, dever ser mantido em pleno estado de

    limpeza e asseio.

    1- Incluem-se na presente exigncia as reas no cobertas do

    imvel onde se localiza o estabelecimento.

    2- No caso de estabelecimentos que usam chamin, esta dever

    ser instalada em local apropriado de forma a no causar prejuzo vizinhana,

    principalmente no que se refere a sua altura.

    Art. 131- As casas de carnes e as peixarias, alm das prescries do

    Cdigo de Edificaes do Municpio e do caput do artigo anterior, devero

    atender aos seguintes requisitos de higiene:

    I- Conservarem os ralos em condies de higiene, promovendo

    quando necessrio a sua desinfetao;

    II- terem balces com tampo e revestimento de material impermevel

    liso e resistente, alm de cor clara;

    III- terem cmara frigorficas ou refrigeradores mecnicos

    automticos;

    IV- terem os utenslios, mquinas e equipamentos, mantidos em

    perfeitas condies de higiene.

    Pargrafo nico- Nas casas de carnes e peixarias ser admitida

    comercializao de carvo vegetal, desde que devidamente acondicionado.

    Art. 132- Nos sales de barbeiros e cabeleireiros, todos os utenslios

    utilizados no corte de cabelo e de barba devero ser esterilizados antes da

    execuo de cada servio e os profissionais com vestimentas apropriadas e

    rigorosamente limpas.

    CAPTULO VIII

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    Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa

    LEI N 1.213/2003 Pgina - 34 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois

    EXISTNCIA, UTILIZAO E MANUTENO DE RECIPIENTES PARA

    COLETA DE LIXO.

    Art. 133- Em todo edifcio habitado ou utilizado, obrigatrio

    existncia de recipientes apropriados para acondicionamento do lixo.

    1- Os recipientes com lixo somente podero ser colocados no

    passeio pblico, nos dias e horrios definidos no calendrio elaborado pelo rgo

    responsvel pela coleta.

    2- Os recipientes com lixo no podero ser colocados nas

    entrepistas e rotatrias.

    3- O lixo hospitalar e congneres, at que seja coletado, dever

    permanecer acondicionado em recipientes apropriados e armazenado no depsito

    de lixo do hospital, no sendo permitido em nenhuma hiptese, a sua

    colocao nos logradouros pblicos e/ou em reas externas do estabelecimento.

    Art. 134- Nos estabelecimento que por suas caractersticas e

    potencialidades resultarem num grande volume de lixo, este dever ser

    armazenado internamente at a coleta.

    Art. 135- O destino do lixo de qualquer natureza ser sempre no local

    indicado pela Prefeitura, ouvindo, sempre que necessrio os rgos tcnicos

    competentes.

    CAPTULO IX

    LIMPEZA DOS TERRENOS LOCALIZADOS NAS ZONAS URBANA E DE

    EXPANSO URBANA

    Art. 136- os terrenos localizados nas zonas urbanas e de expanso

    urbana do municpio devero ser mantido obrigatoriamente limpos e sem

    quaisquer materiais e substncias nocivas sade da populao.

    1- Nos terrenos mencionados no presente artigo, proibido:

    a) conservar fossas e poos abertos, assim como, quaisquer outras

    aberturas que possam oferecer perigo integridade fsica das pessoas;

    b) manter edificaes em runas e/ou abandonadas, sob o risco de

    servirem como refgio ou abrigo para marginais;

    c) conservar guas estagnadas;

    d) depositar animais mortos.

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    Art. 137- proibido depositar, lanar ou descarregar qualquer espcie

    de lixo, entulho ou resduos de quaisquer natureza em terrenos localizados nas

    zonas urbana e de expanso urbana do municpio e nas margens de rodovias e

    estradas vicinais.

    Pargrafo nico- Constatada a infrao do presente artigo, o veculo

    utilizado no transporte ser apreendido e recolhido ao Depsito Pblico

    Municipal, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 138- Os terrenos devero ser preparados convenientemente de

    maneira a facilitar o escoamento das guas pluviais.

    Pargrafo nico- No caso de terrenos pantanosos e alagadios, os

    mesmos devero ser obrigatoriamente drenados e/ou aterrados.

    Art. 139- Nos terrenos que acusarem desagregao e arrastamento

    de terras, lamas e detritos para os logradouros pblicos, cursos dgua e valas,

    seus proprietrios so obrigados a executar os servios que forem determinados

    pelos rgos competentes da Prefeitura.

    Art. 140- Os proprietrios de terrenos lindeiros s rodovias e estradas

    vicinais so obrigados a permitir o livre escoamento das guas pluviais, sendo

    proibida a sua obstruo, assim como, a danificao das obras feitas para tal fim.

    Art. 141- Quando as guas pluviais provenientes dos logradouros

    pblicos desaguarem em terreno particular, em grande volume, buscar

    soluo de forma a assegurar o escoamento das guas sem prejuzo para o

    imvel.

    CAPTULO X

    LIMPEZA, DESVIO E DESOBSTRUO DOS CURSOS DGUA E VALAS

    Art. 142- Compete aos proprietrios, arrendatrios, inquilinos ou

    detentores da posse conservarem limpos e desobstrudos os cursos dgua que

    existirem ou limitarem-se com terrenos sob sua responsabilidade.

    Pargrafo nico- Quando o curso dgua for limite entre dois

    terrenos, as obras julgadas necessrias pelo rgo competente da Prefeitura

    sero de responsabilidade dos dois proprietrios envolvidos.

    Art. 143- proibida a realizao de obras ou servios de qualquer

    natureza que possam comprometer o livre escoamento das guas.

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    1- No ser admitido o desvio de curso dgua de maneira que

    possa comprometer sua vazo e seu livre escoamento.

    2- Na construo de audes, represas, barragens, tapagens ou de

    obra de qualquer natureza, obrigatrio assegurar, o livre escoamento das

    guas.

    3- As capitaes de gua para quaisquer fins ficaro condicionadas

    s exigncias estabelecidas pelo rgo prprio da Prefeitura para cada caso.

    Art. 144- Ao ser desviada uma vala existente dentro de uma

    propriedade, em direo diviso com outra, as faixas marginais devero situar-

    se dentro do terreno beneficiado com o desvio.

    TTULO III

    BEM ESTAR PBLICO

    Art. 145- Compete Prefeitura zelar pelo bem-estar pblico,

    impedindo o mau uso da propriedade particular e o abuso no exerccio dos

    direitos individuais que possam afetar a coletividade.

    Pargrafo nico- Para entender as exigncias do presente artigo, o

    controle e a fiscalizao da Prefeitura devero desenvolver-se no sentido de

    assegurar a moralidade e a comodidade pblica; o respeito aos locais de culto; o

    sossego pblico; a ordem nos divertimentos e festejos pblicos; a utilizao

    adequada dos logradouros pblicos; a explorao ou utilizao dos meios de

    publicidade e propaganda nos logradouros pblicos ou em qualquer lugar de

    acesso ao pblico, alm de outros campos que o interesse coletivo exigir.

    CAPTULO II

    MORALIDADE PBLICA

    Art. 146- proibido nos estabelecimentos em geral exposio, venda

    de gravuras, livros, revistas ou quaisquer outros impressos que atentem contra a

    moralidade pblica.

    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero os impressos

    apreendidos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 147- Nos estabelecimentos em que se vendam bebidas

    alcolicas, seus responsveis so obrigados a zelar pela manuteno da ordem e

    da moralidade no interior dos mesmos e nos locais de extenso.

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    1- As desordens, obscenidades, algazarras ou barulho de qualquer

    natureza, porventura verificados nos estabelecimentos ou em seus locais de

    extenso, sujeitaro seus responsveis aplicao das penalidades previstas

    neste cdigo.

    2- No caso de reincidncia, os estabelecimentos tero suas

    atividades suspensas por prazo a juzo da autoridade municipal competente, sem

    prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    3- Na Segunda reincidncia, os estabelecimentos tero seus

    Alvars para Localizao e Funcionamento, cassados.

    CAPTULO III

    COMODIDADE PBLICA

    Art. 148- vedada a reparao de veculos em geral nos logradouros

    pblicos ressalvados os casos de assistncia de urgncia.

    Art. 149- proibido, sob qualquer pretexto, lavar veculos em geral

    nos logradouros pblicos.

    Pargrafo nico- Excetua-se da proibio estabelecida no presente

    artigo, a lavagem de veculos de passeio em frente residncia de seus

    proprietrios.

    Art. 150- proibido parar ou estacionar veculos em geral sobre

    praas, jardins, entrepistas, ilhas, rotatrias e passeios pblicos.

    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero seus veculos

    apreendidos recolhidos para local apropriado, indicado pelo rgo prprio da

    Prefeitura, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 151- As empresas de transporte de passageiros e de cargas em

    geral so obrigadas a possurem ptios internos destinados permanncia e

    manobras dos veculos, no sendo permitido sob qualquer pretexto, a utilizao

    dos logradouros pblicos para pernoite dos mesmos.

    Art. 152- Nas operaes de cargas e descargas no ser permitido,

    mesmo temporariamente, utilizao dos logradouros pblicos para depsito de

    mercadorias e bens de qualquer natureza.

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    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo, tero seus bens e

    mercadorias apreendidos e removidos para o Depsito Pblico Municipal, sem

    prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 153- proibido fumar no interior de veculos de transporte

    coletivo e individual de passageiros a tximetro; de hospitais; de maternidade;

    de clnicas mdico- odontolgicas; de escolas; de creches; de reparties

    pblicas; de casas de espetculos; de elevadores; de depsito de inflamveis e

    explosivos e nos postos de abastecimento de combustvel.

    1- Nos veculos de transporte coletivo, o infrator ser advertido da

    proibio de fumar; persistindo a desobedincia, o mesmo dever ser retirado do

    veculo.

    2- No interior dos veculos e dos locais mencionados no presente

    artigo devero ser afixados em locais visveis, placas com dizeres PROIBIDO

    FUMAR, indicando a norma legal proibitiva.

    3- Nos estabelecimentos mencionados no presente artigo, alm da

    exigncia estabelecida no pargrafo anterior, seus responsveis so obrigados a

    advertir os infratores da proibio de fumar, sob pena de responderem

    solidariamente pela infrao.

    Art. 154- proibido, nas zonas urbanas e de expanso urbana,

    queimar lixo, detritos e outros objetos seja qual for a sua forma e/ou natureza,

    em logradouros pblicos ou reas particulares, em quantidade capaz de

    comprometer a comodidade pblica.

    CAPTULO IV

    LOCAIS DE CULTO

    Art. 155- As igrejas, os templos e as casas de culto so locais que

    devem merecer o mximo de respeito.

    Pargrafo nico- Durante o horrio de culto no ser permitido a

    menos de 100m o funcionamento de qualquer estabelecimento e/ ou

    instrumentos ou eventos, que por sua natureza possam prejudicar a realizao

    do mesmo.

    Art. 156- proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto,

    bem como, utiliz-los para divulgao de propaganda ou publicidade de qualquer

    natureza.

    Art. 157- Nas igrejas, templos e casas de culto no ser permitido o

    uso de quaisquer instrumentos sonoros em suas partes externas, sendo que,

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    Prefeitura Municipal de Uruau

    Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa

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    internamente, os mesmos no podero produzir intensidade de som superior

    estabelecida neste Cdigo.

    Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo estaro sujeitos

    aplicao das penalidades previstas neste Cdigo para os demais

    estabelecimentos.

    Art. 158- As igrejas templos ou casas de culto, devero ser mantidos

    em perfeito estado de limpeza e os locais franqueados ao pblico conservados

    arejados.

    CAPTULO V

    SOSSEGO PBLICO

    Art. 159- proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblico com

    rudos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e

    evitveis, produzido sob qualquer forma.

    Art. 160- A instalao e o funcionamento de qualquer tipo de

    aparelhos sonoros, engenhos que produzem rudos, instrumentos de alerta,

    advertncia, propaganda em estabelecimentos comerciais, industriais,

    prestadores de servios e similares, depende de licena prvia da Prefeitura.

    Pargrafo nico- A infrao ao disposto no presente artigo, bem

    como pelo funcionamento dos equipamentos ou instrumentos com intensidade

    sonora superior estabelecida neste Cdigo, implicar na apreenso dos

    mesmos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.

    Art. 161- No ser permitida a exibio de msica ao vivo em bares,

    choperias, casas noturnas e em estabelecimento similares, que no estejam

    dotados de isolamentos acsticos de forma a impedir a propagao do som para

    o exterior.

    Pargrafo nico- Excluem-se da proibio do presente artigo os

    estabelecimentos localizados a mais de 100m (cem metros) de habitaes,

    hospitais, casas de cultos, casas de sade, creches e congneres.

    Art. 162- Os nveis de intensidade de som ou rudo obedecero s

    normas tcnicas vigentes e sero controlados por aparelhos de medio de

    intensidade sonora em decibis.

    1- O nvel mximo de som ou rudo permitido para qualquer tipo de

    aparelhos sonoros, instrumentos musicais, mquinas, compressores, geradores

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    estacionrios ou sons de qualquer natureza, inclusive aqueles produzidos por

    pessoas, de 65db (sessenta e cinco decibis), das 7:00 (sete) s 22:00 (vinte e

    duas) horas, medidos na curva B; e 55 db (cinqenta e cinco decibis) das

    22:00 (vinte e duas) s 7:00 (sete) horas, medidos na curva A do respectivo

    aparelho, ambos distncia de 5,00 m (cinco metros) de qualquer ponto da

    diviso do imvel onde esteja sendo produzindo o barulho.

    2- O nvel mximo de som ou rudo permitido para veculos

    automotores de qualquer natureza de 90 db (noventa decibis), medidos na

    curva B do respectivo aparelho, distncia de 8,00m (oito metros) do veculo,

    ao ar livre.

    Art. 163- Os estabelecimentos comerciais que negociam com

    instrumentos sonoros, discos, fitas, cds e/ ou consertam estes ap