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Código de Postura do município de Uruaçu.TRANSCRIPT
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Estado de Gois
Prefeitura Municipal de Uruau
Secretaria de Infra-Estrutura Administrativa
LEI N 1.213/2003 Pgina - 1 Palcio Municipal Rua Formosa Quadra 28/29 Loteamento Santana Uruau Gois
Lei n 1.213/2003
Uruau-Go., 25 de junho de 2003.
Institui o Novo Cdigo de Postura do Municpio de Uruau e d outras providncias".
A Cmara Municipal de Uruau, Estado de Gois, aprova, e
eu, Prefeita Munic ipal de Uruau, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1- Fica institudo o Cdigo de Postura de Uruau.
Art. 2- Este Cdigo tem como objetivo estabelecer normas que
possibilitem disciplinar a localizao e o funcionamento das atividades
econmicas, a higiene pblica, o bem estar pblico, assim como, as
correspondentes relaes jurdicas entre o poder pblico municipal e os
muncipes.
Art. 3- Ao Prefeito, aos servidores pblicos municipais e aos cidados
em geral, compete cumprir e fazer cumprir as prescries deste cdigo.
Art. 4- Toda pessoa fsica ou jurdica sujeita s prescries
estabelecidas neste cdigo, fica obrigada a facilitar, por todos os meios, a
fiscalizao municipal no desempenho de suas funes legais.
TITULO I
LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES ECONMICAS
CAPTULO I
ALVAR PARA LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO
Art. 5- vedado a qualquer estabelecimento comercial,
industr ia l, prestador de servios e similares, in ic iar suas
ativ idades no munic pio, mesmo transitor iamente sem o compete
Alvar de Local izao e Funcionamento expedido pelo rgo
competente da Prefeitura e sem que tenham efetuado o pagamento
da taxa de l icena correspondente.
Pargrafo nico- Os estabelecimentos isentos de tributos
munic ipais no esto desobrigados da obteno do competente
Alvar para Loca l izao e Funcionamento.
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Art. 6- O Alvar para Local izao e Funcionamento de
estabelecimentos comerciais, industria is, prestador de servios e
similares, dever ser requerido pelo interessado antes do inc io
das ativ idades, mediante requerimento endereado ao rgo da
Prefeitura.
1- Idntico procedimento dever ser adotado por
estabelecimentos que procederem a alteraes nas caracterst icas
essncias constantes do Alvar para Local izao e Funcionamento.
2- Do requerimento mencionado no caput do a rtigo
devero constar obrigator iamente:
a) endereo do local, constando, nome do logradouro,
nmero da quadra, nmero do lote, nmero predial ou a
local izao com a denominao e caracterst ica, quando se tratar
de local s ituado na zona rural;
b) Objetivo detalhado da at iv idade, da forma registrada
na junta comercial do estado de Gois, quando for o caso;
c) outras informaes consideradas necessrias.
3- Ao requerimento devero ser juntados os seguintes
documentos:
a) cpia do Termo de Habite-se da edif icao;
b) informao sobre o uso do solo, admit indo a instalao
do uso no local;
c) comprovante de numerao predial of ic ial ou
documento correspondente;
d) alvar sanitr io, quando for o caso;
e) certif icado de aprovao do corpo de bombeiros ou
documento correspondentes;
f) documento de aprovao expedido pelo rgo
responsvel pelas questes ambientais, quando for o caso;
g) outros documentos que forem julgados necessrios.
Art. 7- A concesso do Alvar para Localizao e
Funcionamento de estabelecimentos comerciais, industr ia is,
prestadores de servios e similares, somente ser feita aps a
real izao de vistoria no estabelecimento e constatado que o
mesmo atende os seguintes requis itos:
I- Satisfaz s exigncias sanitr ias;
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II- Existncia de sanitr ios pblicos quando tratar -se de
agncias bancrias, supermercados, lojas de departamentos, posto
de abastecimento e servios de veculo e congneres;
III- est de acordo com a Lei de Zoneamento e Uso do
Solo e Cdigo de Edif icaes;
IV- est eficazmente protegido contra incndio;
V- atende outros requis itos necessrios para
funcionamento, de acordo com a natureza do ramo de ativ idades;
VI- que seja atestado pelo funcionrio pblico munic ipal
competente, as perfeitas condies para funcionamento.
Pargrafo nico- A vistor ia dever ser procedida em
carter de urgncia e consubstanciada em laudo, no podendo
ultrapassar o prazo de 03 (trs) dias teis.
Art. 8- O Alvar para Local izao e Funcionamento de
estabelecimentos comerciais, industria is e prestadores de servios
e similares, dever conter as seguintes caracter st icas essenciais
do estabelecimento:
I- nome ou razo social e denominao;
II- local izao;
III- at iv idade e ramo;
IV- especif icao das instalaes e equipamentos de
combate a incndio;
V- nmero e data do alvar sanitr io;
VI- horrio de funcionamento;
VII- rea ocupada;
VIII- nmero do processo que o concedeu;
IX- outros dados julgados necessrios.
Pargrafo nico- O Alvar de Local izao e
Funcionamento dever ser mantido no estabele cimento
permanentemente em lugar vis vel e de fci l acesso f iscal izao.
Art. 9- O Alvar de Localizao e Funcionamento poder
ser concedido em carter provisrio pelo prazo mximo de
90(noventa) dias improrrogvel, nos casos em que a autoridade
munic ipal competente julgar necessrios.
CAPTULO II
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HORRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, PRESTADORES DE SERVIOS E
SIMILARES.
Art. 10- A abertura e o fechamento dos estabelecimentos
comerciais , industria is, prestadores de servios e similares,
situadas nas zonas urbanas e de expanso urbana, do munic pio,
obedecero aos seguintes horr ios, observando os preceitos da
legis lao federal pertinente:
I- Para a indstr ia de modo geral;
a) abertura e fechamento entre 7:00 (sete) e 18:00
(dezoito) horas, de segunda a sexta-feira;
b) abertura e fechamento entre 7:00 (sete) e 13:00
(treze) horas, aos sbados.
II- Para o comrcio e prestadores de servios similares:
a) abertura e fechamento entre 8:00 (oito) e 18:00
(dezoito) horas, das segundas-feiras aos sbados.
Pargrafo nico- Aos domingos e feriados, os
estabelecimentos comerciais, industria is, prestadores de servios e
similares, permanecero fechados.
Art. 11- Excludo o expediente de escritrio e observadas
as disposies da Legis lao Trabalhista quanto ao horrio de
trabalho e ao descanso dos empregados, ser admit ido o
funcionamento dos estabelecimentos que se dediquem s seguintes
ativ idades, independentes de dias e horrio:
I- d istr ibuio de le ite;
II- fr ios industr ia is;
III- estabelecimento de sade;
IV- servios funerrios;
V- laboratrios de anlises cl n icas e patolgicas;
IV- hotel, penso, hospedaria, albergue e pensionato;
VII- estabelecimento de ensino e/ou de assistncia social;
VIII- servio de transporte coletivo;
IX- agncia de passagens;
X- posto de abastecimento e servios de veculos (exceto
ofic ina mecnica e similares);
XI- servio te lefnico, rdio difusor e televiso;
XII- of ic ina de conserto de cmara de ar.
XIII- servio de abastecimento de gua potve l e servio
de esgotos sanitrios:
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XIV- produo e distr ibuio de energia e ltr ica;
XV- impresso e distr ibuio de jornais;
XVI- servio de carga e descarga de produtos perecveis.
Art. 12- obrigatrio o servio de planto de farmcias e
drogarias aos domingos e fer iados, nos perodos diurno e noturno
e das segundas-feiras aos sbados no perodo noturno.
1- Aos domingos e feriados o horrio de planto comea
s 8:00 (oito) e termina as o ito (o ito) horas do dia seguinte.
2- Das segundas-feiras aos sbados o horrio de
planto comea s 18:00 (dezoito) e termina s 8:00 (oito) horas
do dia seguinte.
3- As farmcias e drogarias f icam obrigadas a f ixar e
manter, em local vis vel de sua fachada, placa com a relao e
seus respectivos endereos, das que estiverem de planto.
4- O regime obrigatr io e planto obedecer,
r igorosamente, a escala f ixada por meio de decreto do Prefeito,
consultada a ent idade representativa da classe e na falta desta os
proprietr ios de Farmcias e Drogarias.
5- Mesmo quando fechadas, as farmcias e drogarias
podero, nos casos de urgncia, atender, a qualquer hora do dia
ou da noite.
Art. 13- As farmcias e drogarias que deixarem de
cumprir a escala de Planto tero suas ativ idades suspensas por
prazo ao juzo da autoridade municipal competente, sem prejuzo
da apl icao de outras penalidades.
Art. 14- Por motivo de convenincia pblica podero
funcionar fora do horrio normal de abertura e fechamento
estabelecido no artigo 10, deste Cdigo, mediante l icena especial,
os seguintes estabelecimentos respeitadas as disposies da
legis lao trabalhista, quanto ao horrio de descanso dos
empregados:
I- estabelecimentos varej istas, de produtos
hortifrut igranjeiros, casas de carnes, peixar ias e gnero
al imentc ios em geral;
a) das segundas-feiras aos sbados: das 06:00 (seis) s
08:00 (oito) horas e das 18:00 (dezoito) s 22:00 (vinte e duas)
horas;
b) aos domingos e feriados: das 06:00 (seis) s 13:00
(treze) horas.
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II- supermercados, lojas de departamentos, lojas de
mveis e eletrodomsticos, de roupas, calados, tecidos,
armarinhos, bijuterias, art igos esportivos, fotogrficos,
instrumentos musicais, agncias lotr icas, papelar ias, l ivrar ias,
artigos para pesca:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 22:00 (vinte e duas) horas;
b) aos domingos e feriados: das 8:00 (oito) s 13:00
(treze) horas.
III- panif icadoras e congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 05:00 (cinco) s
08:00 (oito) horas e das 18:00 (dezoito) s 23:00 (vinte e trs)
horas;
b) aos domingos e feriados: das 05:00 (c inco) s 13:00
(treze) horas.
IV- restaurantes, bares, choperias, pizzarias,
churrascarias e congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 24:00 (vinte e quatro) horas;
b) aos domingos e fer iados: das 08:00 (oito) s 24:00
(vinte quatro) horas.
V- sorveterias, lanchonetes e congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 23:00 (vinte e trs) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 23:00
(vinte e trs) horas.
VI- b i lhares, jogos eletrnicos congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 24:00 (vinte e quatro) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 24:00
(vinte e quatro) horas .
VII- depsito de bebidas alcol icas e ref rigerantes:
a) das segundas-feiras aos sbado: das 18:00 (dezoito) s
23:00 (vinte e trs) horas;
b) aos domingos e feriados; das 08:00 (oito) s 13:00
(treze) horas.
VIII- salo de beleza e congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 22:00 (vinte e duas) horas;
b) aos domingos-feriados: das 08:00 (oito) s 13:00
(treze) horas.
IX- academias de ginst icas e congneres:
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a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 22:00 (vinte duas) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 20:00
(vinte) horas.
X- f lor iculturas e congneres:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 22:00 (vinte e duas) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 13:00
(treze) horas.
XI- locadora, estacionamento e guarda de veculos:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 24:00 (vinte e quatro) horas;
b) aos domingos e feriados; das 08:00 (oito) s 24:00
(vinte e quatro) horas.
XII- motis e comrcio varej ista de gelo:
a) das segundas-feiras aos sbados; das 18:00 (dezoito)
s 08:00 (oito) horas do dia seguinte;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 08:00
(oito) horas do dia seguinte.
XIII- buffet e sales de festas e eventos:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 24:00 (vinte e quatro) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 24:00
(vinte e quatro) horas.
XIV- casas noturnas e congneres: diar iamente, inclus ive
aos domingos e fer iados, das 08:00 (oito) s 04:00 (quatro)
horas, do dia seguinte.
XV- outros estabelecimentos no constantes dos incisos
anteriores:
a) das segundas-feiras aos sbados: das 18:00 (dezoito)
s 22:00 (vinte e duas) horas;
b) aos domingos e feriados: das 08:00 (oito) s 13:00
(treze) horas.
Pargrafo nico- excepcionalmente e a critr io do rgo
munic ipal competente, e quando forem devidamente l icenciados
para funcionamento em horrio especial, podero funcionar sem
l imitao de horrio, observada a legis lao trabalhista e as
exigncias deste Cdigo, quanto ao sossego e a comodidade
pblica, os seguintes estabelecimentos:
a) choperias, bares, restaurantes e congneres;
b) cafs, sorveteria, bombonieres e congneres;
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c) estacionamento e guarda de veculos;
d) f lor iculturas.
Art. 15- A concesso de l icena especial para quaisquer
estabelecimentos que, por sua natureza ou caracterst icas, possam
causar prejuzo ao sossego e a comodidade pblica, somente
ocorrer mediante requerimento do interessado ao rgo prprio
da Prefeitura no qual dever constar o ramo de ativ idade, o
numero de empregados e o perodo que deseja funcionar em
horrio extraordinrio.
1- A l icena somente ser concedida aps vistoria
f iscal que comprove o enquadramento do estabelecimento s
exigncias deste Cdigo quanto ao sossego e a comodidade
pblica, no podendo, no entanto, ser por prazo superior a 30
(trinta) dias.
2- A l icena poder ser renovada mensalmente, desde
que atendidas as exigncias do pargrafo anter ior, e em caso
contrrio mesma ser revogada.
3- Aos demais estabelec imentos a l icena ser
concedida pelo rgo prprio da Prefeitura, independentemente de
requerimento.
4- A l icena especial somente ser concedida aos
estabelecimentos portadores do Alvar para Local izao e
Funcionamento.
Art. 16- Os estabelecimentos local izados na zona rural do
munic pio podero funcionar, diariamente, sem l imitao de
horrio e independentemente de l icena especial.
Art. 17- vedado, fora do horrio regular de
funcionamento, real izar os seguintes atos:
I- praticar compra e venda relat ivas ao comrcio
explorado, ainda que as portas estejam fechadas, com ou sem
concurso de empregados, tolerando-se apenas 15 (quinze) minutos
aps o horrio do fechamento, para atender eventuais fregueses
que se encontrem no inter ior do estabelecimento;
II- manter abertas, entreabertas ou simuladamente
fechadas s portas dos estabelecimentos em geral.
1- No constitui infrao a prt ica dos seguintes atos:
a) abr ir os estabelecimentos de qualquer natureza, para
execuo de servios de l impeza e lavagem, durante o tempo
estritamente necessrio para tanto;
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b)conservar, entreaberta uma porta do estabelecimento
durante o tempo absolutamente necessrio, quanto este t iver
comunicao com moradia e no disponha de outro meio de acesso
ao logradouro pblico.
c) executar, as portas fechadas, balanos, servios de
arrumao ou de mudana.
2- Para a concluso de trabalhos in ic iados antes do
horrio de fechamento, o estabelecimento dever conservar -se de
portas fechadas.
Art. 18- vedada a exposio de mercadorias dos
estabelecimentos de qualquer natureza, nos passeios e
logradouros pblicos em geral.
Pargrafo nico- Nas reincidncias, as mercadorias
expostas, sero apreendidas e recolhidas no Depsito Municipal,
sem prejuzo da apl icao de outras penalidades.
CAPTULO III
EXERCCIO DO COMRCIO AMBULANTE
Art. 19- Considera-se comrcio ou servio ambulante,
para efeitos deste Cdigo, o exercc io de maneira mvel ou com
estacionamento temporrio nos logradouros pblicos ou em locais
de acesso ao pblico.
Art. 20- O exerc cio do comrcio ambulante depender de
l icena prvia do rgo prprio da Prefeitura.
1- A Licena ser concedida individualmente por
veculo ou meio uti l izado no exercc io da at iv idade.
2- Os veculos ut i l izados no comrcio ambulante
devero ser devidamente emplacados no ato da expedio da
l icena.
Art. 21- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante
somente ser concedida mediante a apresentao dos seguintes
documentos:
I- carteira de sade ou atestado fornecido pelo rgo
ofic ia l de sade pblica;
II- atestado de antecedentes criminais;
III- comprovante de residncia;
IV- carteira de identidade e C.P.F
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1- O veculo uti l izado no comrcio ambulante dever
atender ao padro adotado pela Prefeitura e s normas pela
autoridade sanitria competente, no tocante a higiene, quando
tratar de comrcio de gneros al imentc ios.
2- A concesso da l icena para menores de 18
(dezoito) anos, somente poder ser feita por seu representante
legal ou por aqueles, quando legalmente emancipados.
Art. 22- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante
ser concedida sempre a t tulo precrio.
Pargrafo nico- A l icena valer apenas para os
exerccios e/ou perodo para a qual foi concedida.
Art. 23- As f irmas especial izadas na venda ambulante de
seus produtos mediante ut i l izao de veculos, devero requerer
l icena individual para cada veculo.
1- No caso a que se refere o presente artigo, ser
obrigatr io o cadastramento de cada vendedor uti l izado no
comrcio ambulante, junto ao rgo prprio da Prefeitura, sendo
exigido para tal apresentao dos documentos relacionados nos
inc isos I e II do artigo 21.
2- As penalidades apl icadas aos vendedores sero de
responsabil idade das f irmas para as quais trabalham.
Art. 24- A concesso da licena para o exerccio do
comrcio ambulante ser obrigatoriamente, precedida por
cadastramento no qual dever conter as seguintes informaes:
I- nmero de inscrio;
II- nmero de placa;
III- nome ou razo social e denominao quanto for o
caso;
IV- ramo de at iv idade;
V- nmero, data de expedio e rgo expedidor da
carteira de ident idade;
VI- nmero do C.P.F ou do CNPJ
VII- nmero da inscrio estadual, quando for o caso;
VIII- endereo do vendedor ambulante e/ou da f irma;
IX- horrio de funcionamento;
X- outros dados julgados necessrios.
1- Para mudana do ramo de ativ idade ou das
caracterst icas essenciais da l icena, ser obrigatr ia autorizao
prvia do rgo prprio da Prefeitura.
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2 - Para o vendedor ambulante, l icenciado ser
expedido pelo rgo da Prefe itura um Crach de Identif icao, no
qual constar o ramo de ativ idade, o nmero do cadastro e o
exerccio l icenciado, sendo o mesmo de uso obrigatr io.
3- O exerccio da ativ idade de vendedor ambulante de
bi lhetes de loterias e congneres com estacionamento p rovisrio,
depender de autorizao prvia do rgo prprio da Prefeitura.
4- O horr io de funcionamento do comrcio ambulante,
ser o mesmo estabelec ido para os ramos de ativ idade comercial
correspondente, inc lus ive em horrio especial, observado os
disposit ivos deste Cdigo.
Art. 25- proibido ao vendedor ambulante uti l izar
quaisquer s inais audveis, com intuito de chamar a ateno das
pessoas.
Art. 26- O vendedor ambulante de gneros alimentc ios
dever atender as seguintes exigncias:
I- no colocar venda produtos imprprios para o
consumo;
II- ter os produtos expostos venda conservados em
recipientes apropriados, iso lando-os de impurezas e de insetos;
III- usar vesturio adequado e l impo;
IV- possuir recipientes adequados coleta de detrito s e
l ixos, resultante do comrcio.
Art. 27- No comrcio ambulante de pescado os mesmo
devero ser mantidos em recipientes e temperatura adequada,
sendo proibida sua exposio ao tempo.
Art. 28- O vendedor ambulante dever atender, ainda as
exigncias sanitrias e de higiene impostas pelos rgos
competentes.
Art. 29- O vendedor ambulante que infr ingir quaisquer
disposit ivos deste Cdigo quanto higiene de gneros
al imentc ios, ter, alm da apreenso do veculo, e do meio
uti l izado no exercc io da at ividade, a inut i l izao das mercadorias.
Art. 30- O estacionamento de vendedor ambulante em
logradouros pblicos s ser admit ido em regime temporrio e por
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tempo previamente estabelecido e desde que atenda as seguintes
normas:
I- ser o vendedor ambulante devidamente cadastrado
junto ao rgo prprio da Prefeitura;
II- instalar-se num raio mnimo de 50 (cinqenta) metros
entre um e outro ambulante e de estabelecimento que negociem
com o mesmo ramo de ativ idade;
III- uti l izar veculo ou outro meio de exerccio da
ativ idade de comrcio ambulante de tamanho que no ultrapasse a
(um quarto) da largura do passeio pblico;
IV- no uti l izar veculo ou outro meio no exercc io da
ativ idade de comrcio ambulante que possuam rea superior a
4,50 m (quarto virgula c inqenta metros quadrado) e dimenses
de 3,00m x 1,50 (trs por um metro e meio).
V- uti l izar veculo ou outro meio exerccio ambulante,
confeccionado com material apropriado e res istente;
1- Excetua-se do estabelecido no inc iso IV do presente
artigo, os vendedores, ambulantes eventuais, que comercial izam
seus produtos uti l izando veculos automotores.
2- Em nenhuma hiptese ser admit ida ut i l izao de
alvenaria, concreto ou de produtos congneres na confeco de
veculo ou outro meio uti l izado para o exerccio de comrcio
ambulante.
Art. 31- A l icena para estacionamento temporrio de
vendedores ambulantes em logradouro pblico ter val idade
apenas para o perodo nela especif icada e poder ser modif icada a
qualquer tempo, a critrio do rgo prprio da Prefeitura, sempre
que exigir a convenincia pblica.
Art. 32- vedada a l iberao de l icena para
estacionamento temporrio de vendedores ambulantes em reas
ajardinadas, ou gramadas, em rotatrias, entre pistas, ou em
outros locais que prejudiquem sob qualquer forma a vis ibi l idade
dos motoristas.
Art. 33- proibido o exerccio da ativ idade de camel nos
logradouros pblicos do munic pio.
1- Para efeito desta le i considera-se camel os
vendedores de bugigangas e outros artigos ou produtos de
procedncia ignorada, apregoando-os de modo tp ico, nos
logradouros pblicos.
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2- Os infratores do presente artigo tero apreendidos e
recolhidos ao depsito pblico munic ipal seus instrumentos
materia is, mercadorias e animais uti l izados com o intuito de
chamar a ateno das pessoas.
3- Os instrumentos, materia is e mercadorias
apreendidos de camel sero inut i l izados, no caso de animais,
sero entregues ao rgo pblico competente.
Art. 34- O vendedor ambulante com l icena para
estacionamento temporrio em logradouros pblicos no poder
uti l izar rea superior l icenciada, bem como, colocar mercadorias
e/ou objetos de qualquer natureza na parte externa do veculo.
Pargrafo nico- O no atendimento do disposto neste
artigo implicar na apreenso das mercadorias e/ou objetos, sem
prejuzo da apl icao de outras ativ idades.
Art. 35- O vendedor ambulante com l icena para
estacionamento temporrio responsvel pela manuteno da
l impeza do logradouro pblico, no entorno do veculo, mantendo o
l ixo e/ou detritos acondic ionados em recipientes apropriados.
Art. 36- proibido ao vendedor ambulante, sob pena de
apreenso das mercadorias e do veculo encontrados em seu
poder:
I- estacionar, por qualquer tempo, nos logradouros
pblicos fora dos locais autor izados;
II- impedir ou dif icultar o trnsito nos passeios pblicos;
III- transitar pelos passeios pblicos conduzindo volumes
de grandes propores;
IV- negociar com ramo de at iv idade no constante da
l icena;
V- uti l izar s istema de ampliao de som pr meio de alto-
falante.
Art. 37- A renovao anual da l icena para o exercc io de
comrcio ambulante ser efetuada pelo rgo prprio da
Prefeitura, independentemente de novo requisito, f icando
obrigatr io apresentao da carteira de sade.
Art. 38- A l icena para estacionamento temporrio de
vendedores ambulantes em logradouros pblicos, somente ser
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renovada, se durante o perodo anterior, a sua permanncia no
tiver causado transtorno administrao munic ipal e
comunidade.
Art. 39- A l icena para o exercc io do comrcio ambulante
poder ser cassada, a qualquer tempo, pelo rgo da Prefeitura,
nos seguintes casos:
I- quando o comrcio for real izado sem as necessrias
condies de higiene ou quando o seu exercc io o tornar prejudic ia l
sade, higiene, ordem, moral idade e sossego pblico.
II- quando o vendedor for autuado no perodo l icenciado
por mais de duas infraes da mesma natureza;
III- por agresso f s ica ao servidor pblico municipal
responsvel pela f iscal izao, quando no exerccio do cargo ou
funo;
IV- nos demais casos previstos neste Cdigo.
Art. 40- proibido o comrcio ambulante dos seguintes
artigos:
I- bebidas alcol icas, diretamente ao consumidor
II- drogas e culos de grau;
III- armas e munies;
IV- fumos, cigarros, charutos ou outros artigos para
fumantes, diretamente ao consumidor,
V- substncias inf lamveis ou explosivos;
VI- carnes, vsceras, diretamente ao consumidor;
VII- cal e carvo;
VIII- publicao e quaisquer art igos que atentem contra a
moral e os bons costumes;
IX- quaisquer artigos que oferecem perigo sade e
segurana pblica.
Art. 41- O vendedor ambulante no l icenciado para o
exerccio ou perodo que esteja desempenhando a at ividade, f icar
sujeito apreenso das mercadorias, do veculo ou do outro meio
uti l izado, encontrado em seu poder.
1- A devoluo das mercadorias e bens apreendidos,
somente ser efetuada aps o pagamento da multa
correspondente.
2- No caso de vendedores ambulantes cadastrados e
no l icenciados para o exerccio ou perodo, as mercadorias e os
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bens s sero devolvidos aps a renovao da l icena e do
pagamento da multa correspondente.
3- Nas reinc idncias as mercadorias e bens no sero
devolvidos, dando-se aos mesmos a destinao prevista neste
cdigo.
CAPTULO IV
EXERCCIO DO COMRCIO NAS FEIRAS LIVRES.
Art. 42- O exercc io de ativ idade nas feiras l ivres,
depende de l icena prvia do rgo prprio da Prefe itura.
Art. 43- A l icena aos feirantes ser concedida mediante a
apresentao dos seguintes documentos:
I- atestado negativo de antecedentes criminais;
II- carteira de sade;
III- comprovante de residncia;
IV- carteira de identidade e C.P.F;
V- CNPJ e inscr io estadual, quando for o caso;
VI- outros documentos, julgados necessrios.
1- A l icena ser expedida mediantes requerimento do
interessado, no qual dever conter, o ramo de ativ idade, o
tamanho da banca e os locais e dias das feiras desejadas.
2- O pedido ser deferido somente para as feiras onde
exist ir vaga, podendo o interessado neste caso optar por novas
feiras, modif icando seu pedido original no prprio requerimento.
3- A taxa de l icena para o exercc io da at iv idade nas
feiras l ivres, assim com a l icena para ocupao de rea nas
mesmas, sero cobradas de conformidades com o disposto na
legis lao tr ibutr ia do munic pio.
4- A l icena valer apenas para o exercc io ou perodo
para o qual fo i expedida.
5- A l icena dever ser renovada em cada exerc cio at
o dia 31 de janeiro.
Art. 44- vedada a concesso de l icena a um mesmo
feirante para comercial izao em mais de uma banca na mesma
feira.
Art. 45- O fe irante que for encontrado negociando nas
feiras l ivres sem a l icena correspondente, ou partic ipando de
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feiras c landest inas, f icar sujeito apreenso da banca e
mercadorias encontradas em seu poder.
Pargrafo nico- A devoluo da banca e das
mercadorias apreendidas somente ocorrer aps o pagamento da
multa devida.
Art. 46- O fe irante poder contratar empregados em
quantidade que julgar necessrio, desde que os mesmos possuam
os documentos exigidos nos inc isos I e II do artigo 43.
Art. 47- proibido ao feirante:
I- apregoar as mercadorias a venda;
II- ingerir bebida alcol ica durante a real izao da feira;
III- prat icar qualquer t ipo de jogo no permetro da feira;
IV- ut i l izar-se de rvores e/ou postes existentes no local
para colocao de mostrurios, amarrar animais ou para outro f im;
V- lavar mercadorias no recinto das feiras;
VI- instalar sua banca fora do local l icenciado.
Pargrafo nico- A infrao a qualquer dos disposit ivos
acima enumerados poder incorrer nas sanes legais, como
multa, apreenso da banca e mercadorias e o afastamento das
feiras por prazo definido a juzo do rgo munic ipal competente.
Art. 48- Os feirantes, pessoas f s icas e jurdicas,
respondem civi lmente pelos atos dos seus empregados e
prepostos, quanto ao exercc io das at iv idades nas feiras l ivres,
quanto observncia aos disposit ivos deste Cdigo, sendo estes
considerados procuradores com poderes para receber int imaes,
auto de infrao e demais ordens administrat ivas.
Art. 49- vedada a comercial izao nas feiras l ivres, dos
seguintes art igos:
I- bebidas alcol icas;
II- drogas;
III- culos de grau;
IV- armas e munies;
V- substncias inf lamveis e explosivos;
VI- quaisquer outros artigos que ofeream perigo sade
e segurana pblica.
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Art. 50- proibido aos vendedores ambulantes
comercial izarem seus produtos no recinto das fe iras l ivres e a uma
distncia de 100 (cem metros).
Art. 51- O desacato autor idade munic ipal, quando no
exerccio de suas funes e ativ idades, ser punido com multa, e
no caso de reincidncia, o infrator ter cassada, a sua l icena em
definit ivo.
Art. 52- As feiras l ivres funcionaro das 6 seis s 14
(quatorze) horas, nos locais e dias determinados pelo rgo
munic ipal competente.
Pargrafo nico- Poder exist ir uma ou mais fe iras l ivres
por semana em um mesmo local, a critr io do rgo munic ipal
competente.
Art. 53- A instalao e a retirada das bancas nas feiras
l ivres no podero anteceder nem ultrapassar, respectivamente ,
a mais de duas horas do inc io e uma hora do trmino.
Pargrafo nico- As bancas e mercadorias encontradas
na rea das feiras l ivres, fora dos horrios previstos neste artigo
sero compulsoriamente apreendidas pela f iscal izao e recolhidas
ao Depsito Pbl ico Municipal.
Art. 54- As bancas para comercial izao de produtos nas
feiras l ivres devero possuir padres compatveis com o ramo de
ativ idade de cada feirante e atender s seguintes reas e
dimenses:
I- rea 3,75 m (trs vrgula setenta e cinco metro s
quadrados) e dimenses de 2,50x1,50m (dois e meio por um metro
e meio).
II- rea 7,50m, (sete vrgula c inqenta metros
quadrados) e dimenses de 5,00m x 1,50m (c inco pr um metro e
meio);
III- rea 11,25m (onze vrgula vinte e cinco metros
quadrados) e d imenses de 7,50m x 1,50m (sete e meio por um e
meio);
IV- rea 15,00m (quinze metros quadrados) e dimenses
de 10,00m x 1,50m (dez por um metro e meio);
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V- rea 18,75m (dezoito vrgula setenta e cinco metros
quadrados) dimenses de 12,50m x 1,50m (doze e meio por um
metro e meio).
1- As bancas sero distr ibudas em f i le iras,
obedecendo ao critr io de setorizao definida, de acordo com o
ramo de at iv idade.
2- As ruas e aberturas devero ser del imitadas de
acordo com a rea disponvel e o planejamento feito pelo rgo
munic ipal competente.
3- As aberturas existentes entre as bancas devero
permanecer sempre desimpedidas para a l ivre circulao do
pblico.
4- No ser permit ida a colocao de mercadorias fora
das bancas.
5- Em toda banca obrigatria existncia de
recipientes adequados para coleta de detritos e l ixos, resultantes
da at iv idade.
Art. 55- proibido a ut i l izao de sistema de ampliao
de som por meio de qualquer instrumento no local das feiras
l ivres.
Pargrafo nico- No caso dos feirantes que negociam
com o ramo de f itas, cds e congneres, ser obrigatrio o uso de
fonte de ouvido para test-los.
Art. 56- Os feirantes so obrigados a atender s
exigncias sanitrias e de higiene estabelecidas pelos rgos
competentes.
Art. 57- Ao feirante l icenciado ser expedido um crach
de ident if icao, no qual constar o ramo de ativ idade, o nmero
da inscrio, a re lao das feiras e a at iv idade l icenciada, sendo o
mesmo de uso obrigatr io.
Art. 58- Por infrao a qualquer dispos it ivo deste
captulo, a autoridade munic ipal competente poder apl icar ao
infrator a pena de suspenso temporria das at iv idades nas feiras
l ivres, por prazo definido a seu juzo, no podendo ser superior a
30 (tr inta) dias, sem prejuzo da apl icao de ou tras penalidades.
Art. 59- Fica expressamente proibido aos f iscais e demais
autoridades envolvidas na f iscal izao e organizao das feiras
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l ivres, assim como, a qualquer membro da equipe de f iscal izao,
quando no exerccio de suas at iv idades, efetuar compras, aceitar
qualquer espcie de ofertas, bem como tratar de interesse dos
feirantes.
Art. 60- No ser admit ido, de forma alguma, o abuso de
poder, por parte dos servidores munic ipais responsveis pela
f iscal izao nas feiras l ivres, incorrendo os infra tores nas
penalidades legais.
CAPTULO V
FUNCIONAMENTO DE CIRCOS E PARQUES DE DIVERSES
Art. 61- A local izao e o funcionamento de circos e
parques de diverso no municpio, depende de l icena prvia do
rgo prprio da Prefeitura.
1- A l icena para local izao e funcionamento de circos
e parques de diverses somente ser expedida se atendidas as
seguintes exigncias:
a) ser rea local izada em via secundria;
b) no exist ir em um raio de 300 (trezentos metros),
hospitais, casas de sade, igrejas, esco las, creches e at iv idades
congneres.
c) f icarem isolados das residncias pelo espao mnimo de
30 (tr inta) metros;
e) outras exigncias julgadas necessrias.
2- A l icena para funcionamento de circos e parques de
diverses, somente ser expedida mediante o atendimento das
exigncias quanto higiene, conforto, segurana das instalaes
sanitr ias e dos equipamentos de combate a incndio e no
poder ser expedida por prazo superior a 60 (sessenta) dias.
3- A l icena para funcionamento de circos e parques de
diverses poder ser renovada por prazo de igual perodo, desde
que o seu funcionamento no tenha causado qualquer transtorno
para a viz inhana e que tenha atendido rigorosamente as
condies de higiene, sanitr ias, de conforto e de segurana.
Art. 62- As dependncias e as reas l ivres dos locais de
circos e parques de diverses devero ser mantidas em perfeito
estado de l impeza e conservao.
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Pargrafo nico- O l ixo e detritos devero ser coletados
em recipientes apropriados e colocados em local de fci l acesso
para posterior coleta por parte da prefeitura.
Art. 63- A l icena de funcionamento dos circos e parques
de diverses poder ser cassada a qualquer tempo, caso seja
constatado o no atendimento das exigncias estabelecidas neste
captulo.
Art. 64- Quando do desmonte de circo e parques de
diverses, seus responsveis sero obrigados a proceder l impeza
da rea ocupada pelos mesmos.
Pargrafo nico- O no atendimento do disposto neste
artigo, f ica o responsvel, automaticamente, impedido de instalar-
se no munic pio, pelo prazo de 180 cento e oitenta) dias.
CAPTULO VI
LOCALIZAO E O FUNCIONAMENTO DE BANCAS DE REVISTAS
E JORNAIS.
Art. 65- A local izao e o funcionamento de bancas de
revistas e jornais, em logradouros pblicos depende de l icena
prvia do rgo prprio da Prefeitura.
1- A l icena ser expedida a t tulo precrio, e em nome
do requerente, podendo o rgo prprio da Prefeitura determinar a
qualquer tempo, a remoo ou a suspenso da banca l icenciada.
2- Ao pedido de l icena para instalao da banca no
logradouro pblico, devero ser juntados os seguintes
documentos:
a) croquis de local izao da banca;
b) atestado de antecedentes criminais;
c) carteira de sade ou atestado fornecido pelo rgo
ofic ia l de sade pblica;
d) carteira de identidade e C.P.F;
e)outros documentos julgados necessrios;
Art. 66- A l icena para local izao de bancas de revistas
e jornais, em logradouros pblicos, somente ser expedida se
atendidas as seguintes exigncias:
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I- no se local izar num ra io de 200m (duzentos metros)
de outra banca l icenciada;
II- No se local izarem a menos de 10,00 (dez metros)
das esquinas, medidos do ponto de concordncia da reta com a
curva;
III- no ocuparem mais de 1/3 (um tero) da largura do
passeio;
IV- no possurem comprimento superior a 3,00m (trs
metros) e largura superior a 1,50m (um metro e cinqenta
centmetros);
V- no se local izar em passeio com largura inferior a
3,50m (trs metros e cinqenta centmetros).
Art. 67- vedada a l iberao de bancas de rev istas e
jornais, em rotatrias, em reas gramadas e/ou ajardinadas, entre
pistas ou em qualquer outro local que possa prejudicar de qualquer
forma a visibi l idade dos motoristas ou as placas de nomenclatura
dos logradouros.
Art. 68- A l icena para funcionamento de bancas de
revistas e jornais somente ser expedida se atendidos aos
seguintes requis itos:
I- encontrarem-se instaladas no local autor izado;
II- d ispuserem de equipamento de combater a incndio;
III- Forem confeccionadas de acordo com o modelo e
materia l aprovado pelo rgo da Prefeitura;
IV- encontrarem em perfeitas condies de uso.
Pargrafo nico- Cada proprietr io de bancas de revistas
e jornais obrigado, sob pena de no ser expedida a l icena de
funcionamento, a se comprometer por escrit o, a deslocar ou
remover a banca do logradouro pblico caso seja julgado
conveniente ou necessrio pelo rgo prprio da Prefeitura.
Art. 69- A l icena para funcionamento de banca de revistas
e jornais dever ser renovada anualmente, mediante a
apresentao da l icena expedida no exerccio anter ior.
Art. 70- As bancas de revistas e jornais devero ser
emplacadas, pelo rgo prprio da Prefeitura, no ato do
l icenciamento.
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Art. 71- Nas bancas de revistas e jornais vedada
colocao ou exposio de mercadorias e/ou de quaisquer objetos,
fora da rea l icenciada.
Pargrafo nico- As mercadorias e/ou quaisquer objetos encontrados
fora da rea licenciada, sero apreendidas e recolhidas ao depsito pblico
municipal, e sua devoluo somente ocorrer aps o pagamento da multa
devida.
Art. 72- Nas bancas de revistas no ser admitida comercializao
de artigos no caractersticos ao seu ramo, assim como, a exposio de
publicaes ou de quaisquer outros artigos que atentem contra a moral, ou o
pudor e aos bons costumes.
Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero as
mercadorias e/ou publicaes apreendidas, sem prejuzo da aplicao de outras
penalidades.
Art. 73- As bancas de revistas e jornais devero ser mantidas em
perfeito estado de conservao e a rea utilizada mantida em boas condies
de higiene.
Art. 74- As bancas de revistas e jornais no licenciadas para o
exerccio tero suas atividades suspensas at que seja regularizada a situao,
sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Pargrafo nico- No caso de no regularizao no prazo de 30
(trinta) dias, aps a interdio da banca e As mercadorias sero apreendidos e
recolhidas ao Depsito Pblico Municipal.
CAPTULO VII
FUNCIONAMENTO DE OFICINAS DE CONSERTO DE VECULOS
Art. 75- O funcionamento de oficinas de consertos de veculos em
geral, somente ser admitido quando atendidas a seguintes exigncias:
I- possurem reas sufic ientes para permanncia dos
veculos a serem reparados e para os que tenham sido reparados;
II- possurem ptios devidamente murados e revestidos com pisos
impermeveis;
III- possurem, quando for o caso, compartimentos apropriados para
os servios de lanternagem e pintura;
IV- quando construda no alinhamento do lote, no possurem porto
que abra para o exterior;
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V- encontram-se em, perfeito estado de limpeza.
Art. 76- Nas oficinas e consertos de veculos, vedada a instalao de
porto de acesso de veculos, no chanfro do lote.
Art. 77- Nas oficinas de consertos de veculos obrigatrio
existncia de rea apropriada para colocao temporria de sucatas e lixos,
devidamente acondicionados.
Art. 78- proibido a utilizao dos logradouros pblicos para
consertos de veculos ou para permanncia dos que devam ser ou que tenham
sido reparados.
CAPTULO VIII
SERVIOS DE LANTERNAGEM DE VECULO
Art. 79- O funcionamento do servio de lavagem de veculos somente
ser admitido se atendidas as exigncias estabelecidas nos incisos I, II, IV e V,
do artigo 75.
Art. 80- A rea destinada lavagem dever ser fechada e distante
5,00 (cinco metros) dos logradouros pblicos e 2,00 (dois metros) dos lotes
vizinhos.
Art. 81- Na lavagem de veculos proibido a utilizao de produtos
qumicos que sejam nocivos sade pblica.
Art. 82- proibido sob qualquer pretexto, a disperso de gua ou de
qualquer substncia qumica para a vizinhana ou para o logradouro pblico.
Art. 83- As guas resultantes da lavagem de veculos devero ser
canalizadas para local apropriado, indicado pela autoridade competente.
Pargrafo nico- Em nenhuma hiptese e sob qualquer pretexto as
guas e detritos resultantes da lavagem e limpeza dos veculos, podero ser
canalizadas e/ou jogadas nos logradouros pblicos.
CAPTULO IX
ARMAZENAMENTO E COMRCIO DE INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 84- Compete Prefeitura exercer a fiscalizao do
armazenamento e comrcio de inflamveis e explosivos e, quando necessrio
colaborar com os rgos competentes.
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Art. 85- proibido o armazenamento e o comrcio de substncias
inflamveis ou explosivas, em locais que no atendam s exigncias quanto ao
zoneamento e uso do solo, edificao e segurana.
Pargrafo nico- Constatada a infrao dos dispositivos do presente
artigo, o rgo prprio da Prefeitura determinar a imediata interdio do
estabelecimento.
Art. 86- No ser permitido, sob qualquer pretexto, depositar ou
conservar nos logradouros pblicos, mesmo que temporariamente, inflamveis
ou explosivos.
Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo podero ter os
produtos apreendidos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 87- Nos locais de armazenamento e comrcio de inflamveis ou
explosivos, ser obrigatrio existncia de tabuletas ou cartazes, colocados em
locais visveis com os seguintes dizeres: INFLAMVEIS e/ou
EXPLOSIVOS, CONSERVE O FOGO A DISTNCIA e PROIBIDO
FUMAR.
Art. 88- Em todo o depsito, posto de abastecimento e servio de
veculos, armazenamento e comrcio de inflamveis, ser obrigatria a
existncia de instalaes de dispositivos de combate a incndio, mantidos em
perfeito estado de conservao e funcionamento, na forma estabelecida no
Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico do Estado de Gois.
Art. 89- Os postos de abastecimento e servios devero apresentar
obrigatoriamente:
I- partes externa e interna, em perfeitas condies de limpeza;
II- instalaes e equipamentos em perfeitas condies de
funcionamento;
III- ptios de manobras e caladas, revestidos com pisos
impermeveis e mantidos em perfeitas condies de limpeza conservao e
totalmente livres de resduos de qualquer natureza;
IV- pessoal de servio devidamente uniformizado;
V- equipamentos e instalaes, para inflar e calibrar pneus e cmaras
de ar, em perfeito estado de conservao e funcionamento e em local de fcil
acesso aos usurios.
Art. 90- Nos postos de abastecimento e servio de veculos admitido
comercializao a varejo de gs liquefeito do Petrleo que estejam expostas
em instalaes adequadas, aprovadas pelo rgo competente.
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Pargrafo nico- A permissividade do presente artigo extensiva a
lanchonetes, bares, restaurantes, vdeo locadoras e lojas de convenincia, desde
que atendidas as exigncias estabelecidas neste Cdigo, para cada caso.
CAPTULO X
EXPLORAO DE CASCALHEIRA, OLARIAS E EXTRAO DE AREIA
Art. 91- A explorao de cascalheira, olarias e extrao de areia,
depende de licena prvia do rgo prprio da Prefeitura.
1- O pedido de licena ser encaminhado ao rgo prprio da
Prefeitura, o qual estabelecer os elementos que devero instituir o pedido, de
acordo com cada caso.
2- A licena de que trata este artigo intransfervel e concedida a
ttulo precrio, podendo ser cassada a qualquer tempo.
3- Quando da concesso da licena o rgo prprio da Prefeitura
dever estabelecer as restries julgadas necessrias e o explorador, assinar
termo de responsabilidade pelo qual se responsabilizar por quaisquer danos que
a explorao venha causar a terceiros.
4- A renovao da licena depender de novo requerimento
endereado ao rgo municipal competente na forma do pedido inicial.
Art. 92- So vedadas as extraes de areias nas proximidades de
edificaes, no sentido de preservar a segurana e a estabilidade das mesmas e
a integridade fsica das pessoas.
Pargrafo nico- Constatado qualquer indcio de perigo s
edificaes vizinhas em funo do servio mencionado, o rgo da Prefeitura
determinar a execuo de obras nos locais afetados, no sentido de proteger os
imveis vizinhos.
Art. 93- nas obras, quando as escavaes facilitarem o acmulo de
gua, o explorador ser obrigado a realizar as obras de drenagem necessrias no
sentido de evitar a estagnao das guas.
Art. 94- proibido, sob qualquer pretexto, a extrao de areia nos
cursos dgua, nos seguintes casos:
I- quando realizada a menos de 300,00 (trezentos metros) a montante
e a menos de 150,00m (cento e cinqenta metros) a jusante de pontes;
II- quando comprometer o leito ou as margens dos cursos dgua;
III- quando possibilitar a formao de lodaais ou causar a
estagnao das guas;
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IV- quando oferecer perigo estabilidade de pontes, pontilhes ou
de qualquer obra construda sobre leito s margens dgua
TTULO II
HIGIENE PBLICA
CAPTULO I
DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 95- compete Prefeitura zelar pela higiene pblica, visando
melhoria do ambiente, da sade e do bem-estar da populao.
Art. 96- Para garantir as condies indispensveis de higiene, a
Prefeitura atravs do seu rgo prprio fiscalizar:
I- a higiene dos logradouros pblicos;
II- a higiene dos edifcios de habitao unifamiliar, geminada, seriada
e coletiva;
III- a higiene das edificaes localizadas na zona rural;
IV- a instalao e limpeza de fossas;
V- a higiene dos poos e fontes para abastecimento de gua
domiciliar;
VI- a higiene dos estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadoras de servios;
VII- a existncia, utilizao e manuteno de recipientes para coleta
de lixo;
VIII- a limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbanas e de
expanso urbana;
IX- a limpeza, o desvio e a obstruo dos cursos dgua e valas,
existentes no municpio.
Art. 97- Em cada inspeo em que for constatada qualquer infrao
aos dispositivos deste cdigo, o funcionrio municipal competente dever adotar
as aes fiscais cabveis, e apresentar laudo circunstanciado e se for o caso,
solicitar outras providncias no sentido de solucionar o problema.
Pargrafo nico- Quando essas providncias forem de competncia
de rgo de outras esferas de Governo, o rgo prprio da Prefeitura
encaminhar o mencionado laudo autoridade competente.
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CAPTULO II
HIGIENE DOS LOGRADOUROS PBLICOS
Art. 98- proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza dos
logradouros pblicos ou perturbar a execuo de tal servio.
Art. 99- No sentido de preservar a higiene dos logradouros pblicos,
proibido:
I- lanar, despejar e/ou depositar nos logradouros pblicos, de
qualquer forma, resduos, detritos, impurezas e lixos de qualquer natureza;
II- bater, sacudir, estender, lavar ou secar tapetes ou outros artigos
nos logradouros pblicos.
III- conduzir, sem as precaues devidas, quaisquer materiais que
possam comprometer a limpeza dos logradouros pblicos:
IV- promover a queima de lixo, detritos ou qualquer objeto em
logradouros pblicos;
V- varrer lixo ou detrito de qualquer natureza, para os logradouros
pblicos;
VI- despejar ou lanar nos logradouros pblicos as guas
provenientes de lavagem ou quaisquer outras guas servidas.
Pargrafo nico- Executa-se da proibio prevista neste inciso as
guas resultantes da lavagem das edificaes e passeios pblicos.
Art. 100- A limpeza e o asseio dos passeios pblicos fronteirios aos
imveis de responsabilidade de seus proprietrios ou ocupantes.
1- A varredura dos passeios dever ser efetuada em horrio
conveniente de maneira no prejudicar a circulao de pedestre.
2- Os detritos resultantes da varredura devero ser acondicionados
em recipientes e/ou embalagens apropriadas e depositados em local adequado
para posterior coleta.
Art. 101- proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos
de qualquer natureza para as bocas-de-lobo dos logradouros pblicos.
Art. 102- As guas provenientes de lavagem de edificaes e passeios
no podero ficar acumulados nos logradouros pblicos, devendo ser escoadas
at a boca-de-lobo mais prxima e seus detritos acondicionados em recipientes
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e/ou embalagens apropriados, e depositados em local adequado para posterior
coleta.
Art. 103- No existindo no logradouro rede de esgoto sanitrio, as
guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas, excetuadas as previstas
no artigo anterior, devero ser canalizadas para a fossa existente no imvel.
Art. 104- No transporte de carvo, cal, brita, areia e outros materiais
congneres, obrigatrio acondicion-los em embalagens apropriadas ou
revestir a carga em transporte com lona ou outros envoltrios, de maneira a
impedir o comprometimento da higiene dos logradouros pblicos e a propagao
de p na atmosfera.
Pargrafo nico- Constatada a infrao ao presente artigo, o veculo
utilizado no transporte ser apreendido e recolhido ao Depsito Pblico
Municipal, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 105- Durante a construo de edificaes, demolio e reformas
de qualquer natureza, ou a qualquer tempo, proibido:
I- depositar entulhos sobre os logradouros pblicos;
II- lanar guas oriundas do interior da obra sobre os logradouros
pblicos;
III- utilizar os logradouros pblicos para o preparo de concreto,
argamassas e congneres;
IV- utilizar os logradouros pblicos para confeco de frmas de
concreto, armao de ferragens e execuo de servios correlatos;
V- depositar materiais de construo sobre os logradouros pblicos;
VI- obstruir as galerias de guas pluviais;
VII- comprometer, de qualquer forma e qualquer pretexto, a higiene
dos logradouros pblicos.
1- As proibies estabelecidas no presente artigo no que concerne
utilizao dos logradouros pblicos para colocao de entulhos e materiais de
construo e execuo de servios correlatos, no se aplicam quando for
utilizado interior do tapume devidamente autorizado na forma estabelecida no
cdigo de edificaes.
2- Aos infratores do presente artigo que deixarem de atender
intimao no prazo estabelecido, ser aplicada a pena de interdio dos
trabalhos em execuo na obra at que seja sanada a irregularidade que gerou a
interdio, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 106- Quando o passeio pblico for dotado de revestimento
intercalado por vegetao, o responsvel pelo imvel correspondente ser
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obrigado a cuidar da vegetao e mant-la podada em nveis compatveis com
sua natureza.
Art. 107- proibido, sob qualquer pretexto e de qualquer forma,
impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelas sarjetas ou outros meios
naturais de escoamento existentes nos logradouros pblicos.
Art. 108- proibido construir rampas nas sarjetas para facilitar o
acesso de veculos aos imveis em geral.
CAPTULO III
HIGIENE DOS EDIFCIOS
Art. 109- Os proprietrios, inquilinos ou detentores da posse so
obrigados a conservar em perfeito estado de limpeza e asseio as edificaes que
ocuparem, bem como as reas internas, ptios e quintais.
Art. 110- proibido conservar guas estagnadas, assim como
conserv-las em vasilhames sem tampa, em pneus ou de qualquer outra forma,
nos imveis localizados nas zonas urbanas e de expanso urbana.
Art. 111- Todo reservatrio de gua existente nas edificaes dever
atender s seguintes exigncias:
I- ser mantido e conservado de maneira que impossibilite o acesso a
seu interior de elementos que possam contaminar e/ou poluir a gua.
II- possuir tampa removvel ou abertura, para inspeo e limpeza;
III- possuir extravasador dotado de canalizao, bem como de tela
ou outros dispositivos que impeam a entrada de pequenos animais e insetos.
Art. 112- As habitaes no podero ter comunicao direta com
estabelecimentos comerciais, indstrias e prestadores de servios, a no ser por
intermdio de antecmara.
Art. 113- proibido a canalizao de esgotos sanitrios na galeria
pluvial.
Pargrafo nico- Contatada a infrao ao presente artigo, o rgo
prprio da Prefeitura promover o imediato desligamento do esgoto e aplicar ao
infrator as penalidades cabveis.
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Art. 114- As guas pluviais ou de drenagem provenientes do interior
de imveis em geral devero ser canalizadas, atravs do respectivo imvel, para
a galeria pluvial e no caso da inexistncia desta, para as sarjetas.
Pargrafo nico- Quando, pela natureza e/ou condies do solo, no
for possvel a soluo indicada no presente artigo, as referidas guas devero ser
canalizadas atravs do imvel vizinho que oferecer melhores condies,
observadas as disposies do Cdigo Civil.
Art. 115- Alm da obrigatoriedade em se observarem outros
procedimentos que resguardem a higiene, vedado a qualquer pessoa presente
em habilitaes coletivas ou em estabelecimentos localizado em edifcios de uso
coletivo:
I- lanar lixo, resduos, detritos, pontas de cigarros, lquidos ou
quaisquer outros objetos, atravs de janelas, portas e aberturas, para as reas
internas, corredores e demais dependncias comuns, bem como para qualquer
lugar que no seja o recipiente apropriado, o qual dever ser mantido em boas
condies de uso e de higiene;
II- depositar objetos sobre janelas ou parapeitos dos terraos e
sacadas ou em qualquer parte de uso comum;
III- lavar portas e janelas jogando gua sobre as mesmas;
IV- manter, ainda temporariamente, nas unidades autnomas ou
partes comuns, animais de qualquer espcie, inclusive aves.
V- usar fogo a carvo ou lenha;
VI- usar churrasqueira a carvo ou a lenha, exceto as construdas em
rea apropriadas do edifcio, de acordo com as prescries do Cdigo de
Edificaes do municpio.
Pargrafo nico- Nos regimes internos dos condomnios de habitao
coletivas devero constar s prescries de higiene discriminadas nos itens do
presente artigo, alm de outras julgadas necessrias.
Art. 116- Em todo o edifcio obrigatria colocao de receptculos
para ponta de cigarros nos locais de estar e de esperar, bem como nos
corredores.
CAPTULO IV
HIGIENE DAS EDIFICAES LOCALIZADAS NA ZONA RURAL
Art. 117- As edificaes localizadas na zona rural, devero atender
alm das exigncias estabelecidas no Cdigo de Edificaes deste municpio, as
seguintes exigncias:
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I- no permitir a formao de poas dgua pluviais ou de quaisquer
outras guas nas suas proximidades;
II- as guas servidas devero ser canalizadas para as fossas ou para
outros locais recomendveis sob o ponto de vista sanitrio;
III- as guas e os resduos provenientes dos vasos sanitrios devero
ser canalizadas exclusivamente para as fossas;
IV- no permitir a menos de 30,00m(trinta metros) das edificaes
acmulo de lixo ou de detritos que por sua natureza possam causar prejuzo
sade.
Art. 118- Os estbulos, estrebaria, currais e galinheiros devero ser
instalados a uma distncia mnima de 30,00 (trinta metros) das habitaes.
Pargrafo nico- As pocilgas, estrumeiras e os depsitos de lixo,
devero ser instaladas a uma distncia mnima de 100,00 (cem metros) das
habitaes.
Art. 119- As instalaes a que se refere a caput do artigo anterior,
devero ser construdas de maneira a facilitar a limpeza e o asseio das mesmas.
1- Nas mencionadas instalaes no ser admitido estagnao de
lquidos e o amontoamento de resduos e dejetos.
2- As guas residuais devero ser canalizadas para local
recomendvel sob o ponto de vista sanitrio e os resduos e dejetos depositados
em local apropriado.
CAPTULO V
INSTALAO E LIMPEZA DE FOSSAS
Art. 120- A instalao individual ou coletiva de fossas em geral
obrigatria nos imveis habitados localizados em vias no dotadas de rede de
esgoto sanitrio.
Art. 121- As fossas spticas devero ser construda de acordo com
as exigncias estabelecidas no Cdigo de Edificaes do Municpio e as
prescries da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).
Art. 122- Na instalao de fossas secas ou de sumidouro, devero
ser atendidas as seguintes exigncias:
I- serem revestidas de tijolos em crivo ou por outra forma
equivalente;
II- possurem tampa de concreto armado, provido de orifcio para
sada de gases;
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III- serem construdas em rea no coberta e em lugar seco de solos
preferencialmente homogneos, argilosos e compactos.
IV- ficarem em nvel inferior aos poos freticos, bem como deles a
uma distncia de 15,00m (quinze metros), mesmo que estejam situados em
imvel contguos.
Art. 123- As fossas e sumidouros devero ser limpos sempre que
apresentarem qualquer sinal de saturao.
1- Os dejetos retirados das fossas devero ser transportados em
veculos apropriados e lanados em locais previamente indicados pelos rgos
prprios da Prefeitura.
2- O no atendimento ao estabelecido no pargrafo anterior
implicar na apreenso do veculo, alm da aplicao de outras penalidades.
Art. 124- proibido, sob qualquer pretexto, instalao de fossas nos
passeios e logradouros pblicos e em imvel localizado em via dotada de rede
de esgoto sanitrio.
CAPTULO VI
HIGIENE DOS POOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE GUIA
DOMICILIAR
Art. 125- Na impossibilidade do sistema de abastecimento pblico
promover o pleno suprimento de gua a qualquer edificao, este poder ser
feito por meio de poos, segundo as condies hidrolgicas do local.
Art. 126- Na localizao de poos freticos, devero ser atendidas as
seguintes exigncias:
I- situaram-se no ponto mais alto do terreno e a uma distncia mnima
de 2,00m (dois metros) das divisas;
II- situaram-se em nvel superior s fossas, depsitos de lixo,
estrumeira, currais, pocilgas e galinheiros, bem como, deles a uma distncia
mnima de 15,00 (quinze metros).
Art. 127- Os poos freticos devero ser revestido com tubos de
concreto ou com parede de tijolos ate a superfcie, possurem dimetro mnimo
de 1,20m (um metro e vinte centmetros) e tampa de concreto armado ou de
madeira trabalhada, quando o processo de retirada de gua for manual.
Art. 128- Os poos artesianos e semi-artesianos somente podero ser
adotados nos casos de grande demanda de gua, e quando profundo o lenol
profundo permitir volume superfcie da gua e em condies de potabilidade.
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1- Os estudos e projetos relativos s perfuraes de poos
artesianos e semi-artesianos devero ser aprovados pelos rgos Estaduais e
Municipais competentes.
2- A perfurao de poos artesianos e semi-artesianos dever ser
executada por empresa especializada.
Art. 129- proibido sobre qualquer pretexto a perfurao de poos
artesianos e semi-artesianos nos passeios e logradouros pblicos.
CAPTULO VII
HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E
PRESTADORES DE SERVIO
Art. 130- Todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial,
prestador de servio e similares, dever ser mantido em pleno estado de
limpeza e asseio.
1- Incluem-se na presente exigncia as reas no cobertas do
imvel onde se localiza o estabelecimento.
2- No caso de estabelecimentos que usam chamin, esta dever
ser instalada em local apropriado de forma a no causar prejuzo vizinhana,
principalmente no que se refere a sua altura.
Art. 131- As casas de carnes e as peixarias, alm das prescries do
Cdigo de Edificaes do Municpio e do caput do artigo anterior, devero
atender aos seguintes requisitos de higiene:
I- Conservarem os ralos em condies de higiene, promovendo
quando necessrio a sua desinfetao;
II- terem balces com tampo e revestimento de material impermevel
liso e resistente, alm de cor clara;
III- terem cmara frigorficas ou refrigeradores mecnicos
automticos;
IV- terem os utenslios, mquinas e equipamentos, mantidos em
perfeitas condies de higiene.
Pargrafo nico- Nas casas de carnes e peixarias ser admitida
comercializao de carvo vegetal, desde que devidamente acondicionado.
Art. 132- Nos sales de barbeiros e cabeleireiros, todos os utenslios
utilizados no corte de cabelo e de barba devero ser esterilizados antes da
execuo de cada servio e os profissionais com vestimentas apropriadas e
rigorosamente limpas.
CAPTULO VIII
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EXISTNCIA, UTILIZAO E MANUTENO DE RECIPIENTES PARA
COLETA DE LIXO.
Art. 133- Em todo edifcio habitado ou utilizado, obrigatrio
existncia de recipientes apropriados para acondicionamento do lixo.
1- Os recipientes com lixo somente podero ser colocados no
passeio pblico, nos dias e horrios definidos no calendrio elaborado pelo rgo
responsvel pela coleta.
2- Os recipientes com lixo no podero ser colocados nas
entrepistas e rotatrias.
3- O lixo hospitalar e congneres, at que seja coletado, dever
permanecer acondicionado em recipientes apropriados e armazenado no depsito
de lixo do hospital, no sendo permitido em nenhuma hiptese, a sua
colocao nos logradouros pblicos e/ou em reas externas do estabelecimento.
Art. 134- Nos estabelecimento que por suas caractersticas e
potencialidades resultarem num grande volume de lixo, este dever ser
armazenado internamente at a coleta.
Art. 135- O destino do lixo de qualquer natureza ser sempre no local
indicado pela Prefeitura, ouvindo, sempre que necessrio os rgos tcnicos
competentes.
CAPTULO IX
LIMPEZA DOS TERRENOS LOCALIZADOS NAS ZONAS URBANA E DE
EXPANSO URBANA
Art. 136- os terrenos localizados nas zonas urbanas e de expanso
urbana do municpio devero ser mantido obrigatoriamente limpos e sem
quaisquer materiais e substncias nocivas sade da populao.
1- Nos terrenos mencionados no presente artigo, proibido:
a) conservar fossas e poos abertos, assim como, quaisquer outras
aberturas que possam oferecer perigo integridade fsica das pessoas;
b) manter edificaes em runas e/ou abandonadas, sob o risco de
servirem como refgio ou abrigo para marginais;
c) conservar guas estagnadas;
d) depositar animais mortos.
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Art. 137- proibido depositar, lanar ou descarregar qualquer espcie
de lixo, entulho ou resduos de quaisquer natureza em terrenos localizados nas
zonas urbana e de expanso urbana do municpio e nas margens de rodovias e
estradas vicinais.
Pargrafo nico- Constatada a infrao do presente artigo, o veculo
utilizado no transporte ser apreendido e recolhido ao Depsito Pblico
Municipal, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 138- Os terrenos devero ser preparados convenientemente de
maneira a facilitar o escoamento das guas pluviais.
Pargrafo nico- No caso de terrenos pantanosos e alagadios, os
mesmos devero ser obrigatoriamente drenados e/ou aterrados.
Art. 139- Nos terrenos que acusarem desagregao e arrastamento
de terras, lamas e detritos para os logradouros pblicos, cursos dgua e valas,
seus proprietrios so obrigados a executar os servios que forem determinados
pelos rgos competentes da Prefeitura.
Art. 140- Os proprietrios de terrenos lindeiros s rodovias e estradas
vicinais so obrigados a permitir o livre escoamento das guas pluviais, sendo
proibida a sua obstruo, assim como, a danificao das obras feitas para tal fim.
Art. 141- Quando as guas pluviais provenientes dos logradouros
pblicos desaguarem em terreno particular, em grande volume, buscar
soluo de forma a assegurar o escoamento das guas sem prejuzo para o
imvel.
CAPTULO X
LIMPEZA, DESVIO E DESOBSTRUO DOS CURSOS DGUA E VALAS
Art. 142- Compete aos proprietrios, arrendatrios, inquilinos ou
detentores da posse conservarem limpos e desobstrudos os cursos dgua que
existirem ou limitarem-se com terrenos sob sua responsabilidade.
Pargrafo nico- Quando o curso dgua for limite entre dois
terrenos, as obras julgadas necessrias pelo rgo competente da Prefeitura
sero de responsabilidade dos dois proprietrios envolvidos.
Art. 143- proibida a realizao de obras ou servios de qualquer
natureza que possam comprometer o livre escoamento das guas.
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1- No ser admitido o desvio de curso dgua de maneira que
possa comprometer sua vazo e seu livre escoamento.
2- Na construo de audes, represas, barragens, tapagens ou de
obra de qualquer natureza, obrigatrio assegurar, o livre escoamento das
guas.
3- As capitaes de gua para quaisquer fins ficaro condicionadas
s exigncias estabelecidas pelo rgo prprio da Prefeitura para cada caso.
Art. 144- Ao ser desviada uma vala existente dentro de uma
propriedade, em direo diviso com outra, as faixas marginais devero situar-
se dentro do terreno beneficiado com o desvio.
TTULO III
BEM ESTAR PBLICO
Art. 145- Compete Prefeitura zelar pelo bem-estar pblico,
impedindo o mau uso da propriedade particular e o abuso no exerccio dos
direitos individuais que possam afetar a coletividade.
Pargrafo nico- Para entender as exigncias do presente artigo, o
controle e a fiscalizao da Prefeitura devero desenvolver-se no sentido de
assegurar a moralidade e a comodidade pblica; o respeito aos locais de culto; o
sossego pblico; a ordem nos divertimentos e festejos pblicos; a utilizao
adequada dos logradouros pblicos; a explorao ou utilizao dos meios de
publicidade e propaganda nos logradouros pblicos ou em qualquer lugar de
acesso ao pblico, alm de outros campos que o interesse coletivo exigir.
CAPTULO II
MORALIDADE PBLICA
Art. 146- proibido nos estabelecimentos em geral exposio, venda
de gravuras, livros, revistas ou quaisquer outros impressos que atentem contra a
moralidade pblica.
Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero os impressos
apreendidos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 147- Nos estabelecimentos em que se vendam bebidas
alcolicas, seus responsveis so obrigados a zelar pela manuteno da ordem e
da moralidade no interior dos mesmos e nos locais de extenso.
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1- As desordens, obscenidades, algazarras ou barulho de qualquer
natureza, porventura verificados nos estabelecimentos ou em seus locais de
extenso, sujeitaro seus responsveis aplicao das penalidades previstas
neste cdigo.
2- No caso de reincidncia, os estabelecimentos tero suas
atividades suspensas por prazo a juzo da autoridade municipal competente, sem
prejuzo da aplicao de outras penalidades.
3- Na Segunda reincidncia, os estabelecimentos tero seus
Alvars para Localizao e Funcionamento, cassados.
CAPTULO III
COMODIDADE PBLICA
Art. 148- vedada a reparao de veculos em geral nos logradouros
pblicos ressalvados os casos de assistncia de urgncia.
Art. 149- proibido, sob qualquer pretexto, lavar veculos em geral
nos logradouros pblicos.
Pargrafo nico- Excetua-se da proibio estabelecida no presente
artigo, a lavagem de veculos de passeio em frente residncia de seus
proprietrios.
Art. 150- proibido parar ou estacionar veculos em geral sobre
praas, jardins, entrepistas, ilhas, rotatrias e passeios pblicos.
Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo tero seus veculos
apreendidos recolhidos para local apropriado, indicado pelo rgo prprio da
Prefeitura, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 151- As empresas de transporte de passageiros e de cargas em
geral so obrigadas a possurem ptios internos destinados permanncia e
manobras dos veculos, no sendo permitido sob qualquer pretexto, a utilizao
dos logradouros pblicos para pernoite dos mesmos.
Art. 152- Nas operaes de cargas e descargas no ser permitido,
mesmo temporariamente, utilizao dos logradouros pblicos para depsito de
mercadorias e bens de qualquer natureza.
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Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo, tero seus bens e
mercadorias apreendidos e removidos para o Depsito Pblico Municipal, sem
prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 153- proibido fumar no interior de veculos de transporte
coletivo e individual de passageiros a tximetro; de hospitais; de maternidade;
de clnicas mdico- odontolgicas; de escolas; de creches; de reparties
pblicas; de casas de espetculos; de elevadores; de depsito de inflamveis e
explosivos e nos postos de abastecimento de combustvel.
1- Nos veculos de transporte coletivo, o infrator ser advertido da
proibio de fumar; persistindo a desobedincia, o mesmo dever ser retirado do
veculo.
2- No interior dos veculos e dos locais mencionados no presente
artigo devero ser afixados em locais visveis, placas com dizeres PROIBIDO
FUMAR, indicando a norma legal proibitiva.
3- Nos estabelecimentos mencionados no presente artigo, alm da
exigncia estabelecida no pargrafo anterior, seus responsveis so obrigados a
advertir os infratores da proibio de fumar, sob pena de responderem
solidariamente pela infrao.
Art. 154- proibido, nas zonas urbanas e de expanso urbana,
queimar lixo, detritos e outros objetos seja qual for a sua forma e/ou natureza,
em logradouros pblicos ou reas particulares, em quantidade capaz de
comprometer a comodidade pblica.
CAPTULO IV
LOCAIS DE CULTO
Art. 155- As igrejas, os templos e as casas de culto so locais que
devem merecer o mximo de respeito.
Pargrafo nico- Durante o horrio de culto no ser permitido a
menos de 100m o funcionamento de qualquer estabelecimento e/ ou
instrumentos ou eventos, que por sua natureza possam prejudicar a realizao
do mesmo.
Art. 156- proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto,
bem como, utiliz-los para divulgao de propaganda ou publicidade de qualquer
natureza.
Art. 157- Nas igrejas, templos e casas de culto no ser permitido o
uso de quaisquer instrumentos sonoros em suas partes externas, sendo que,
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internamente, os mesmos no podero produzir intensidade de som superior
estabelecida neste Cdigo.
Pargrafo nico- Os infratores do presente artigo estaro sujeitos
aplicao das penalidades previstas neste Cdigo para os demais
estabelecimentos.
Art. 158- As igrejas templos ou casas de culto, devero ser mantidos
em perfeito estado de limpeza e os locais franqueados ao pblico conservados
arejados.
CAPTULO V
SOSSEGO PBLICO
Art. 159- proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblico com
rudos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e
evitveis, produzido sob qualquer forma.
Art. 160- A instalao e o funcionamento de qualquer tipo de
aparelhos sonoros, engenhos que produzem rudos, instrumentos de alerta,
advertncia, propaganda em estabelecimentos comerciais, industriais,
prestadores de servios e similares, depende de licena prvia da Prefeitura.
Pargrafo nico- A infrao ao disposto no presente artigo, bem
como pelo funcionamento dos equipamentos ou instrumentos com intensidade
sonora superior estabelecida neste Cdigo, implicar na apreenso dos
mesmos, sem prejuzo da aplicao de outras penalidades.
Art. 161- No ser permitida a exibio de msica ao vivo em bares,
choperias, casas noturnas e em estabelecimento similares, que no estejam
dotados de isolamentos acsticos de forma a impedir a propagao do som para
o exterior.
Pargrafo nico- Excluem-se da proibio do presente artigo os
estabelecimentos localizados a mais de 100m (cem metros) de habitaes,
hospitais, casas de cultos, casas de sade, creches e congneres.
Art. 162- Os nveis de intensidade de som ou rudo obedecero s
normas tcnicas vigentes e sero controlados por aparelhos de medio de
intensidade sonora em decibis.
1- O nvel mximo de som ou rudo permitido para qualquer tipo de
aparelhos sonoros, instrumentos musicais, mquinas, compressores, geradores
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estacionrios ou sons de qualquer natureza, inclusive aqueles produzidos por
pessoas, de 65db (sessenta e cinco decibis), das 7:00 (sete) s 22:00 (vinte e
duas) horas, medidos na curva B; e 55 db (cinqenta e cinco decibis) das
22:00 (vinte e duas) s 7:00 (sete) horas, medidos na curva A do respectivo
aparelho, ambos distncia de 5,00 m (cinco metros) de qualquer ponto da
diviso do imvel onde esteja sendo produzindo o barulho.
2- O nvel mximo de som ou rudo permitido para veculos
automotores de qualquer natureza de 90 db (noventa decibis), medidos na
curva B do respectivo aparelho, distncia de 8,00m (oito metros) do veculo,
ao ar livre.
Art. 163- Os estabelecimentos comerciais que negociam com
instrumentos sonoros, discos, fitas, cds e/ ou consertam estes ap