código de Ética médica-cfm

47
XIV JORNADA XIV JORNADA MÉDICA de MÉDICA de LUZIÂNIA LUZIÂNIA 1ª JORNADA 1ª JORNADA MÉDICA do MÉDICA do CREMEGO CREMEGO Delegacia de Delegacia de LUZIÂNIA LUZIÂNIA 5 e 6 de novembro de 2010 5 e 6 de novembro de 2010 Salomão Rodrigues Filho Presidente do Cremego

Upload: augusto-miranda

Post on 09-Jun-2015

628 views

Category:

Health & Medicine


39 download

DESCRIPTION

Apresentação sobre o Código de Ética Médica, Resolução CFM 1.931/2009 - XIV Jornada Médica Luziânia, GO

TRANSCRIPT

Page 1: Código de Ética Médica-CFM

XIV JORNADA XIV JORNADA MÉDICA de MÉDICA de LUZIÂNIALUZIÂNIA

1ª JORNADA 1ª JORNADA MÉDICA do MÉDICA do CREMEGO CREMEGO

Delegacia de Delegacia de LUZIÂNIALUZIÂNIA

5 e 6 de novembro de 20105 e 6 de novembro de 2010

Salomão Rodrigues FilhoPresidente do Cremego

Page 2: Código de Ética Médica-CFM
Page 3: Código de Ética Médica-CFM

Código de Hamurábi (1810 – 1750 aC )“O médico que mata alguém livre no tratamento ou que cega um cidadão livre terá suas mãos cortadas; se morre o escravo paga seu preço, se ficar cego a metade do preço”.

Thomas Percival (1803)

O médico, como profissional, está sujeito às sanções da lei;Na aplicação das sanções, os tribunais devem ser prudentes; Isto não afeta o prestígio nem o progresso da Medicina.(Teoria de Dupin).

Código de Napoleão (1804)Danos produzidos por médico devem ser devidamente reparados.

Page 4: Código de Ética Médica-CFM

Brasil

1867Código de Ethica Médica Adoptado pela

Associação Médica AmericanaGazeta Médica da Bahia, Ano 2, Número 32-

34 1929

Código de Moral MédicaVI Congresso Médico Latino-Americano,

Boletim do Syndicato Médico Brasileiro, Número 8, agosto de 1929

1931Código de Deontologia Médica I Congresso Médico Sindicalista, Boletim do

Syndicato Médico Brasileiro, Número 8, agosto de 1931

Page 5: Código de Ética Médica-CFM

Brasil

1945Código de Deontologia Médica

(Decreto-Lei 7955, de 13.09.1945)

IV Congresso Sindicalista Médico Brasileiro

1953Código de Ética da Associação

Médica Brasileira

Page 6: Código de Ética Médica-CFM

Brasil

1964Código de Ética Médica do Conselho

Federal de Medicina (DOU 11.01.1965)

1984Código Brasileiro de Deontologia

Médica (DOU 25.05.1984)

1988Código de Ética Médica (DOU

26.01.1988, Resolução CFM 1246/88)

Page 7: Código de Ética Médica-CFM
Page 8: Código de Ética Médica-CFM

JANUS Olhar o futuro sem esquecer o passado

Page 9: Código de Ética Médica-CFM

Conceito de

Código de Ética Médica

Código de Ética Médica é uma seleção histórica de regras e critérios éticos, que, se mostraram com o passar do tempo, válidas, eficazes e necessárias para regular a prática médica, garantindo uma prestação eficiente de serviços profissionais e uma melhor conquista de sua finalidade profissional, servir ao homem e a humanidade.

Page 10: Código de Ética Médica-CFM

Funções institucionais do Código de Ética Médica

Regular as relações do médico com seus pacientes;

Regular as relações do médico com seus pares;

Exercer o controle e a regulação social e institucional da prática médica;

Reforçar a imagem corporativa da profissão;

Propiciar a credibilidade da profissão.

Page 11: Código de Ética Médica-CFM

Princípios Éticos do Cuidado Médico

Autonomia

Beneficência

Não-Maleficência

Justiça Social Distributiva

Page 12: Código de Ética Médica-CFM

Autonomia

Testamento Vital Responsável Legal do Incapaz Paternalismo médico

Page 13: Código de Ética Médica-CFM

Beneficência

“Fazer o Bem”

A ação médica deve sempre beneficiar o paciente

Benefício deve incluir a melhor qualidade de vida e esperança de sobrevida

“Do to others what you expect others to do to you”

Page 14: Código de Ética Médica-CFM

Não Maleficência

“Primun non nocere”

Não matar Não prolongar o sofrimento Não causar dor Não causar incapacidade Cuidado médico deve beneficiar mais do que prejudicar

Page 15: Código de Ética Médica-CFM

Justiça

Gestão dos recursos baseada: eficiência, equidade e prioridades

Justiça Social: determina o que é bom para a sociedade

como um todo (acesso à saúde)

Justiça Distributiva: distribuição dos recursos limitados

Page 16: Código de Ética Médica-CFM

PrincípiosFundamentai

sdo exercício

daMedicina

Direitos dos

Médicos

Infrações

puníveis

Resoluções

Art.18

DIREITO À DEFESA

Casos omissos

ESTRUTURA

MORAL MÁXIMA MORAL MÍNIMA

Page 17: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

ABRANGÊNCIA

I – O presente Código de Ética Médicacontém as normas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão, inclusive no exercício das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à administração de serviços de saúde, bem como no exercício de quaisquer outras atividades em que se utilize o conhecimento advindo do estudo da Medicina.

II - As organizações de prestação de serviços médicos estão sujeitas às normas deste Código.

Page 18: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

Direitos do MédicoIV – Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou

privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina.

VIII - Decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente, evitando que o acúmulo de encargos ou de consultas venha a prejudicá-lo.

Page 19: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

AutonomiaAutonomia

XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.

Page 20: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

Responsabilidade profissional Responsabilidade profissional

Art. 1º - É vedado ao médico causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência.

Parágrafo único – A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida.

Page 21: Código de Ética Médica-CFM
Page 22: Código de Ética Médica-CFM

IMPRUDÊNCIA

Ausência do devido cuidado consubstanciada numa ação, é, pois, a realização de um ato sem a devida previdência.

Fazer o que não deveria ser feito.Fazer o que não deveria ser feito.

Page 23: Código de Ética Médica-CFM

NEGLIGÊNCIA

Ausência de cuidado razoável exigido,omissão da conduta esperada e recomendável .

Não fazer o que deveria ser feito.Não fazer o que deveria ser feito.

Page 24: Código de Ética Médica-CFM

IMPERÍCIA

Falta da competente análise e da observaçãodas normas existentes para o desempenho da atividade. Despreparo profissional, desconhecimento técnico da profissão.

Fazer mal o que deveria ser bem feito.Fazer mal o que deveria ser bem feito.

Page 25: Código de Ética Médica-CFM

ACIDENTE IMPREVISÍVEL

Resultado lesivo, de causa fortuita ou por força

maior, impossível de ser previsto ou evitado,

qualquer que sejam as circunstâncias.

Page 26: Código de Ética Médica-CFM

RESULTADO INCONTROLÁVEL

Decorre de situação incontornável, de curso

inexorável e próprio de evolução do caso,

quando a ciência e a competência profissional

não dispõem de solução, até o momento da

ocorrência.

Page 27: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

DistanásiaDistanásiaXXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o

médico evitará a realização de procedimentos

diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará

aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos

apropriados.

Cuidados paliativos

Page 28: Código de Ética Médica-CFM
Page 29: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

GenéticaGenética

Proibido criar embriões com finalidades de escolha de sexo ou eugenia

Terapia gênica está prevista.

Ela é importante porque envolve a modificação genética de células somáticas como forma de tratar doenças, apresentando grandes perspectivas de desenvolvimento.

Page 30: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

Segunda opinião e encaminhamento a outro médico Segunda opinião e encaminhamento a outro médico

Artigo 39, que proíbe o médico “opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legalO médico não pode desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico (artigo 52)A exceção é quanto houver situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.

Page 31: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS

É vedado ao médicoArt. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste Código.

Art. 49. Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens.

Art. 52. Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.

Page 32: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL

É vedado ao médicoArt. 58. O exercício mercantilista da Medicina.

Art. 59. Oferecer ou aceitar remuneração ou vantagens por paciente encaminhado ou recebido, bem como por atendimentos não prestados.

Art. 60. Permitir a inclusão de nomes de profissionais que não participaram do ato médico para efeito de cobrança de honorários.

Art. 62. Subordinar os honorários ao resultado do tratamento ou à cura do paciente.

Page 33: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL

É vedado ao médicoArt. 69. Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional.

Art. 72. Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.

Page 34: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

DOCUMENTOS MÉDICOSDOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico

Art. 80. Expedir documento médico sem ter praticado ato

profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não

corresponda à verdade.

Art. 82. Usar formulários de instituições públicas para prescrever

ou atestar fatos verificados na clínica privada.

Art. 85. Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por

pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua

responsabilidade.

Page 35: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

AUDITORIA e PERÍCIA MÉDICAAUDITORIA e PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico

Art. 93. Ser perito ou auditor do próprio paciente, de pessoa de sua família ou de qualquer outra com a qual tenha relações capazes de influir em seu trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado.

Art. 94. Intervir, quando em função de auditor, assistente técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, reservando suas observações para o relatório.

Page 36: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

AUDITORIA e PERÍCIA MÉDICAAUDITORIA e PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico Art. 96. Receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor.

Art. 97. Autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito, procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao médico assistente.

Page 37: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

Ensino e Pesquisa MédicaEnsino e Pesquisa Médica

É vedado ao médico Art. 106. Manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas, envolvendo seres humanos, que usem placebo em seus experimentos, quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada.

Art. 109. É vedado ao médico deixar de zelar, quando docente ou autor de publicações científicas, pela veracidade, clareza e imparcialidade das informações apresentadas, bem como deixar de declarar relações com a indústria de medicamentos, órteses, próteses, equipamentos, implantes de qualquer natureza e outras que possam configurar conflitos de interesses, ainda que em potencial.

Page 38: Código de Ética Médica-CFM

Destaques do Código de Ética Médica

Publicidade MédicaPublicidade MédicaÉ vedado ao médicoArt. 111. Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade.

Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.

Page 39: Código de Ética Médica-CFM

“Para que possamos ser livres, somos escravos das

leis.”

Marcus Cícero

Page 40: Código de Ética Médica-CFM
Page 41: Código de Ética Médica-CFM
Page 42: Código de Ética Médica-CFM
Page 43: Código de Ética Médica-CFM

Ouvidoria 62 3250 4930

[email protected]

Comissões de Ética MédicaConciliação ÉticaCursos

PREVENÇÃO da INFRAÇÃO ÉTICAPREVENÇÃO da INFRAÇÃO ÉTICA

Page 44: Código de Ética Médica-CFM
Page 45: Código de Ética Médica-CFM

CREMEGO01/02/2010

Page 46: Código de Ética Médica-CFM

08-10-2008

Page 47: Código de Ética Médica-CFM