cocos gram positivos parte iipharmacia.cuiaba.br/wp-content/uploads/2019/03/aula_21...cocos gram...

26
Cocos Gram positivos Parte II

Upload: others

Post on 29-Mar-2020

19 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Cocos Gram positivos

Parte II

Streptococcus e Enterococcus

❖ Habitam diferentes tipos de ambiente

microbiota normal (vias aéreas superiores / TGI).

❖ Alguns são patógenos primários outros são

classificados como oportunistas.

Cocos arranjados em cadeia – catalase negativo

• Beta – hemolíticos - fazem hemólise total (S.

pyogenes; S. agalactiae)

• Alfa – hemolíticos - fazem hemólise parcial

(S. pneumoniae)

• Gama – hemolíticos - não fazem hemólise

(E. faecalis)

PADRÃO DE HEMÓLISE

Streptococcus pyogenes

❑ Vive na pele e mucosa de indivíduos saudáveis.

❑ Pode ser transmitido por contato direto,

aerossóis ou fômites contaminados.

Penetram no organismo quando há

descontinuidade do tecido.

Beta – hemolíticos

Manifestações clínicas

1. SUPERFICIAIS

2. PROFUNDAS

3. TÓXICAS

PIODERMITE OU IMPETIGO

Afecções que se localizam exclusivamente na pele,

em todas as suas camadas.

SUPERFICIAIS

ERISIPELA

• Infecção da camada dérmica da pele.

• Apresenta-se como pápula avermelhadas com bordas elevadas,

que pode progredir para a destruição total do tecido, com

necrose local e disseminação via hematogênica.

SUPERFICIAIS E SUBCUTÂNEAS

A bactéria conseguem entrar na pele, infectando as camadas

mais profundas

Sintomas - vermelhidão intensa na pele, dor e inchaço

CELULITE BACTERIANA OU INFECCIOSA

• Infecção rara e grave, caracterizada por necrose extensa e

rapidamente progressiva.

• Acomete o tecido celular subcutâneo e a fáscia muscular.

FASCIITE NECROZANTE

FARINGITE E AMIDALITE ESTREPTOCÓCICA

TOXINA ERITROGÊNICA

ESCARLATINA

COMPLICAÇÕES

FARINGITE E AMIDALITE ESTREPTOCÓCICA

• GLOMERULONEFRITE

• FEBRE REUMÁTICA

• DEFORMAÇÃO DA VÁLVULA

CARDÍACA

BACTEREMIA

CONTINUIDADE DIRETA OTITE

Streptococcus agalactiae

• Podem colonizar o trato genital feminino (incomum

nas crianças, podendo ser encontrado na adolescência

tardia)

• Microbiota transitória - TGI baixo – menos frequente

no Trato Urinário.

GESTANTES

Quadros clínicos leves de infecção:

❑ Vaginal

❑ Urinária

Casos mais graves:

❑ Celulite

❑ Fasciite

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

GRAVIDEZ

✓ Endometrite puerperal

✓ Amnionite

✓ Infecções de feridas na mãe

Maior índice graves de septicemia e meningites nos

recém-nascidos

Partos prematuros ou nascimento de crianças com baixo

peso corporal.

Alfa – hemolíticos

Streptococcus pneumoniae(pneumococo)

❑ Bactéria capsulada

❑ Existem 90 sorotipos imunologicamente distintos

❑ Importância epidemiológica mundial - cerca de 1.6

milhões de mortes/ano (OMS)

❑ O homem é o reservatório e o hospedeiro exclusivo de

S. pneumoniae, cujo habitat é o sistema respiratório.

✓ Pneumonia

✓ Meningite

✓Otite

✓ Sinusite

✓ Sepse

✓Osteomielite

✓Artrite infecciosa

Transmissão

Habita normalmente as vias aéreas superiores de 5 a 70% dos

indivíduos

PNEUMONIA E EMPIEMA

A infecção provoca o extravasamento de líquido e edema no interior

dos alvéolos, levando a resposta inflamatória com grande produção

de pus.

• Dificuldade de

respirar

• Dor pleural

• Febre, calafrios

• Expectoração com

escarro sanguinolento

Gama – hemolíticos

Enterococcus faecalis

❑ Amplamente distribuídos na

natureza

❑ Fazem parte da microbiota normal

do ser humano - TGI

❑ Podem ser isolados em indivíduos

saudáveis em outras regiões - pele,

região perianal, via hepato-biliar e

em secreções de orofaringe e

vaginal

PATÓGENO OPORTUNISTA - Infecção hospitalar

Resistência a múltiplos antibióticos, inclusive a

vancomicina

✓ Infecções do trato urinário (ITU)

( assintomáticos - colonização)

✓ Infecções da corrente sanguínea (ICS)

✓ Infecções de sítio cirúrgico

✓ Infecções intra-abdominais