coba informacao 39 · julho 2011 nº 39 cobainformaçãoc o n s u l t o r e s d e e n g e n h a r i...

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www.coba.pt Julho 2011 Nº 39 COBA CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE Informação I 1 0 0 9 O S I Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO CICLO CRIL Circular Regional Interior de Lisboa Plano Nacional Director de Irrigação de Angola Subconcessão do Baixo Tejo Alterações na COBA Barragem Mamoeiro e Adutora de Antonina do Norte no Brasil Tunísia 350 Km de Auto-estrada CRIL Circular Regional Interior de Lisboa

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www.coba.pt Julho 2011 Nº 39

COBAC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

Informação

I

10

0

9 OSI

Editorial

Primeiro contrato noPanamá

UM NOVO CICLO

CRILCircular Regional Interior de Lisboa

Plano Nacional Directorde Irrigação de Angola

Subconcessão doBaixo Tejo

Alterações na COBA Barragem Mamoeiro eAdutora de Antonina doNorte no Brasil

Tunísia350 Km de Auto-estrada

CRILCircular Regional Interior de Lisboa

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COBA Informação

Em foco

COBA Informação Editorial

32 2011 2011

Ricardo Oliveira | Presidente

Prestes a atingir cinquenta anos, a COBA vai iniciar um novo ciclo de vida.

O primeiro correspondeu aos vinte e cinco anos iniciais e está especialmente ligado ao protagonismo dos seus fundadores, com destaque para Laginha Serafim, que liderou a empresa nesse período, para António Silveira e para Caldeira Rodrigues.

Foram anos em que a COBA se foi impon-do nas áreas de actuação pela qualidade e profissionalismo dos seus quadros e dos seus estudos e projectos, quer no país quer no estrangeiro. A internacionalização nasceu com a COBA, que na sua primeira década se estabeleceu em 1962 em Portugal e no Brasil, em 1963 em Madrid, em 1964 na Costa Rica, em 1968 na Grécia e, desde o início, em Angola e em Moçambique.

O final desse primeiro ciclo de vinte e cinco anos foi marcado pela saída voluntária dos seus fundadores, após muitos anos de intensa, valiosa e brilhante vida profissional, passando, por sua iniciativa, o testemunho da responsabilidade da empresa a um grupo mais jovem, constituído por quadros da COBA que tinham dado provas de liderança a vários níveis e em várias oportunidades.

Assim se iniciou um segundo ciclo, tam-bém de cerca de 25 anos, agora em vias de terminar, que permitiu o crescimento da empresa, a diversificação dos seus campos de actuação e de áreas geográficas de inter-venção e a criação de um Grupo COBA, que além da empresa mãe, conta com 12 empre-sas e a participação em mais duas. Neste ciclo, a COBA S.A. passou de 150 colabora-dores permanentes para 250 e o Grupo COBA para mais de 400, tendo estendido a sua actividade a 35 países de todos os conti-nentes.

Esse crescimento implicou uma progressi-va adaptação da estrutura funcional e diri-gente da empresa, atendendo às várias áreas do conhecimento, que foi sendo agregada às suas actividades existentes e à dispersão geográfica.

É de destacar a ampliação do Conselho de Administração de cinco para sete membros, há cerca de uma dezena de anos, pertencen-do esses novos administradores a uma gera-ção mais jovem de técnicos da empresa que exerciam já funções de Direcção nos Servi-ços de suas especialidades; a sequente cria-ção da posição de Vice-Presidente do Conse-lho de Administração e, poucos anos depois, a identificação, dentro do Conselho, de uma Comissão Executiva constituída pelos 5 Administradores mais responsáveis pelas actividades da Produção.

Essas sucessivas adaptações foram sendo cuidadosa e progressivamente preparadas, tendo em vista a estabilidade do crescimento da empresa, face ao mercado, e a garantia dos postos de trabalho, a todos os níveis.

Este segundo ciclo caracterizou-se também pelo estimulo aos colaboradores para adqui-rem progressivamente acções da COBA, visando interessar o maior número possível, também, pela valorização financeira do seu trabalho. Quando da retoma de 100% do capital da empresa pelos seus colaboradores e antigos colaboradores ocorrida há 6 anos, o número de accionistas era superior a 80.

Nos últimos anos, enquanto se ia preparan-do internamente uma renovação dos diri-gentes mais antigos, a COBA, graças ao pres-tígio que foi consolidando, à robustez da sua estrutura e à grande diversificação de merca-dos com destaque para os de língua portu-guesa foi recebendo numerosas e variadas solicitações para ceder parte ou a totalidade do seu capital a grandes grupos, quer de engenharia, quer financeiros.

Finalmente, há cerca de 8 meses, os princi-pais accionistas decidiram levar por diante negociações com um forte consórcio angola-no, liderado pela SONANGOL, que não só fez uma avaliação adequada da COBA, como pretendeu que se mantivesse a gestão executiva e, no essencial, o espírito e a cultu-ra da empresa que a tornou líder no mercado da Consultoria de Engenharia.

As negociações foram concluídas no final de Junho, tendo esse Consórcio adquirido uma posição qualificada no capital da COBA, em resultado da aquisição de uma percenta-gem das acções de todos os accionistas, então no activo, em número de 70.

Em virtude de alguns desses accionistas, com menor número de acções, terem vendi-do a totalidade das que possuíam, a estrutura accionista resultante compreende actual-mente o Consórcio l iderado pela SONANGOL e 40 colaboradores permanen-tes da empresa.

No decorrer das negociações, acordou-se passar de um sistema monista de gestão, que sempre vigorou na empresa, para um sistema dualista, constando de um Conselho Geral e de Supervisão e de um Conselho de Adminis-tração Executivo. Essa nova estrutura entrará em vigor na sequência da Assembleia Geral que irá ter lugar no dia 29 de Agosto.

E, então, se iniciará o NOVO CICLO, em plena crise mundial que muito afecta o país, num ambiente interno de estabilidade, com algum trabalho no país e muito no estrangei-ro, o que vai exigir um pouco mais de esforço e de dedicação de todos.

Criadas as condições para a saudável vivên-cia da empresa e dos que cá trabalham, defrontamo-nos com uma expressiva carteira de contratos no exterior, em vários países, que já será da ordem de 50% do volume de negócios no final do ano em curso – estamos certos que a COBA irá continuar a honrar o seu passado e a contribuir para o prestígio da engenharia portuguesa.

Inicia-se, assim, o terceiro ciclo de vida da empresa – O NOVO CICLO – ao qual ainda ficarei ligado no primeiro mandato, aprovei-tando para agradecer o empenho e o carinho de todos que me apoiaram ao longo dos mais de 23 anos em que exerci as funções de Presidente do Conselho de Administração.

Julho Julho

Registo Comercial de Lisboa nº 507 826 507Capital Social: 5 000 000 € (5 milhões de euros)Pessoa Colectiva: 507 826 507

Av. 5 de Outubro, 3231649-011 LISBOATel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000Fax: (351) 217 970 348 E-mail: [email protected]

COBA - CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE, S.A.

UM NOVO CICLO

COBA

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COBA Informação

Em foco

COBA Informação Editorial

32 2011 2011

Ricardo Oliveira | Presidente

Prestes a atingir cinquenta anos, a COBA vai iniciar um novo ciclo de vida.

O primeiro correspondeu aos vinte e cinco anos iniciais e está especialmente ligado ao protagonismo dos seus fundadores, com destaque para Laginha Serafim, que liderou a empresa nesse período, para António Silveira e para Caldeira Rodrigues.

Foram anos em que a COBA se foi impon-do nas áreas de actuação pela qualidade e profissionalismo dos seus quadros e dos seus estudos e projectos, quer no país quer no estrangeiro. A internacionalização nasceu com a COBA, que na sua primeira década se estabeleceu em 1962 em Portugal e no Brasil, em 1963 em Madrid, em 1964 na Costa Rica, em 1968 na Grécia e, desde o início, em Angola e em Moçambique.

O final desse primeiro ciclo de vinte e cinco anos foi marcado pela saída voluntária dos seus fundadores, após muitos anos de intensa, valiosa e brilhante vida profissional, passando, por sua iniciativa, o testemunho da responsabilidade da empresa a um grupo mais jovem, constituído por quadros da COBA que tinham dado provas de liderança a vários níveis e em várias oportunidades.

Assim se iniciou um segundo ciclo, tam-bém de cerca de 25 anos, agora em vias de terminar, que permitiu o crescimento da empresa, a diversificação dos seus campos de actuação e de áreas geográficas de inter-venção e a criação de um Grupo COBA, que além da empresa mãe, conta com 12 empre-sas e a participação em mais duas. Neste ciclo, a COBA S.A. passou de 150 colabora-dores permanentes para 250 e o Grupo COBA para mais de 400, tendo estendido a sua actividade a 35 países de todos os conti-nentes.

Esse crescimento implicou uma progressi-va adaptação da estrutura funcional e diri-gente da empresa, atendendo às várias áreas do conhecimento, que foi sendo agregada às suas actividades existentes e à dispersão geográfica.

É de destacar a ampliação do Conselho de Administração de cinco para sete membros, há cerca de uma dezena de anos, pertencen-do esses novos administradores a uma gera-ção mais jovem de técnicos da empresa que exerciam já funções de Direcção nos Servi-ços de suas especialidades; a sequente cria-ção da posição de Vice-Presidente do Conse-lho de Administração e, poucos anos depois, a identificação, dentro do Conselho, de uma Comissão Executiva constituída pelos 5 Administradores mais responsáveis pelas actividades da Produção.

Essas sucessivas adaptações foram sendo cuidadosa e progressivamente preparadas, tendo em vista a estabilidade do crescimento da empresa, face ao mercado, e a garantia dos postos de trabalho, a todos os níveis.

Este segundo ciclo caracterizou-se também pelo estimulo aos colaboradores para adqui-rem progressivamente acções da COBA, visando interessar o maior número possível, também, pela valorização financeira do seu trabalho. Quando da retoma de 100% do capital da empresa pelos seus colaboradores e antigos colaboradores ocorrida há 6 anos, o número de accionistas era superior a 80.

Nos últimos anos, enquanto se ia preparan-do internamente uma renovação dos diri-gentes mais antigos, a COBA, graças ao pres-tígio que foi consolidando, à robustez da sua estrutura e à grande diversificação de merca-dos com destaque para os de língua portu-guesa foi recebendo numerosas e variadas solicitações para ceder parte ou a totalidade do seu capital a grandes grupos, quer de engenharia, quer financeiros.

Finalmente, há cerca de 8 meses, os princi-pais accionistas decidiram levar por diante negociações com um forte consórcio angola-no, liderado pela SONANGOL, que não só fez uma avaliação adequada da COBA, como pretendeu que se mantivesse a gestão executiva e, no essencial, o espírito e a cultu-ra da empresa que a tornou líder no mercado da Consultoria de Engenharia.

As negociações foram concluídas no final de Junho, tendo esse Consórcio adquirido uma posição qualificada no capital da COBA, em resultado da aquisição de uma percenta-gem das acções de todos os accionistas, então no activo, em número de 70.

Em virtude de alguns desses accionistas, com menor número de acções, terem vendi-do a totalidade das que possuíam, a estrutura accionista resultante compreende actual-mente o Consórcio l iderado pela SONANGOL e 40 colaboradores permanen-tes da empresa.

No decorrer das negociações, acordou-se passar de um sistema monista de gestão, que sempre vigorou na empresa, para um sistema dualista, constando de um Conselho Geral e de Supervisão e de um Conselho de Adminis-tração Executivo. Essa nova estrutura entrará em vigor na sequência da Assembleia Geral que irá ter lugar no dia 29 de Agosto.

E, então, se iniciará o NOVO CICLO, em plena crise mundial que muito afecta o país, num ambiente interno de estabilidade, com algum trabalho no país e muito no estrangei-ro, o que vai exigir um pouco mais de esforço e de dedicação de todos.

Criadas as condições para a saudável vivên-cia da empresa e dos que cá trabalham, defrontamo-nos com uma expressiva carteira de contratos no exterior, em vários países, que já será da ordem de 50% do volume de negócios no final do ano em curso – estamos certos que a COBA irá continuar a honrar o seu passado e a contribuir para o prestígio da engenharia portuguesa.

Inicia-se, assim, o terceiro ciclo de vida da empresa – O NOVO CICLO – ao qual ainda ficarei ligado no primeiro mandato, aprovei-tando para agradecer o empenho e o carinho de todos que me apoiaram ao longo dos mais de 23 anos em que exerci as funções de Presidente do Conselho de Administração.

Julho Julho

Registo Comercial de Lisboa nº 507 826 507Capital Social: 5 000 000 € (5 milhões de euros)Pessoa Colectiva: 507 826 507

Av. 5 de Outubro, 3231649-011 LISBOATel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000Fax: (351) 217 970 348 E-mail: [email protected]

COBA - CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE, S.A.

UM NOVO CICLO

COBA

Page 4: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

COBA Informação InternacionalCOBA Informação Nacional

4 52011 2011Julho Julho

O crescimento internacional da COBA, neste período, consubstanciou-se por três vias: pelo aumento da actividade em mercados tradicionais da empresa, em particular nos países lusófonos de Angola, Moçambique e Brasil e também na Argélia; pelo alargamento a novos mercados o Panamá; e pela retoma da actividade em mercados antigos a Tunísia.

A E.N.E. – Empresa Nacional de Electricidade de Angola adjudicou à COBA os serviços de consultoria e de fiscalização das obras de reforço de potência do aproveitamento hidroeléctrico de Cambambe, desig-nada por central II. Os serviços incluem a análise e aprovação das várias fases que compõem o projecto e desenhos das obras civis, a revisão e aprovação posterior dos projectos hidro e electromecânicos e eléctricos, a fiscalização da construção das obras e da instalação dos equipamentos e assessoria técnica durante o período de garantia.

Aproveitamento Hidroeléctrico de CambambeCentral II

Infra-estruturas de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais do Bairro Valódia (Luanda) e Definição de Arruamentos

Adjudicado pela Odebrecht, o contrato envolve o projecto das infra-estruturas do Bairro Valódia, em Luanda, incluindo drenagem das águas residuais e pluviais, a geometria e dimensionamento do pavimento, a rede de baixa tensão e a iluminação pública.

Estudos de Impacte Ambiental- Porto de Sacomar, para a SMP – Scorpion Mineral Processing; - Central Termoeléctrica do Soyo, para a A EIH – Energia Inovação

Holding; - Industrial de Produção de Painéis Sanduiche e Chapas Perfiladas,

para a Painel 2010 – Angola, Lda.

Troços de Estrada Alto Hama - Queve; Alto Hama - Balombo; Instituto Petróleos - Binda; Desvio do Kuito - Chitembo; Catete – Cabala. Foi adjudicado pela MCA – Manuel Couto Alves o Diagnósti-co do Estado de Conservação dos Pavimentos destes troços de estrada com uma extensão de 352 km.

Moçambique

Após a fase de estudo prévio realizada no ano de 2010 pela COBA, os trabalhos foram retomados em 2011 para elaboração dos estudos ambientais (incluindo o estudo prévio e definição de âmbito (EPDA) e o Estudo de Impacte Ambiental) e o projecto base da barragem, cen-tral hidroeléctrica e subestação, acessos rodoviários, restabelecimen-to ferroviário e a estação elevatória.

Barragem de Moamba-Major

A COBA tem estado envolvida nos estudos de impacte ambiental do aproveitamento hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, nas fases de Pré-viabilidade ambiental e definição de âmbito (EPDA) e de estudos de impacte ambiental (EIA). Estes foram entregues recentemente ao Ministério do Ambiente para avaliação.

Para efeitos de consulta pública deste estudo, foi solicitado à COBA a produção e realização de um videograma com versões em portu-guês e inglês, contendo animações representativas das flutuações dos níveis de caudal do rio Zambeze, a jusante de Mphanda Nkuwa, com vista a melhor informar o público interessado sobre o efeito das varia-ções diárias de caudais em função dos regimes de exploração.

Aproveitamento de Mphanda Nkuwa

Remodelação do Aeroporto João Paulo II, em Ponta DelgadaEm Janeiro, foram inauguradas as obras de

Remodelação e Ampliação da Plataforma W e do Novo Caminho de Circulação do Aero-porto João Paulo II, em Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel no arquipélago dos Açores. A COBA realizou os respectivos Projectos Base, Projectos de Execução e prestou Assis-tência Técnica durante a construção da obra.

Com a entrada em serviço desta nova plataforma, foram melhoradas as condições operacionais do aeroporto, aumentando a sua capacidade de estacionamento de 3 para de 8 a 10 aviões e reforçando a capaci-dade de voos por hora.

Subconcessão do Baixo Tejo

Continua na pag. 8

Brasil

A COBA foi contratada pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará para fazer a Supervisão e Acompanhamento das Obras, o Programa de Educação Ambiental e o Plano de Identificação e o Resgate do Património Arqueológico e Paleontológico.

A barragem do Mamoeiro é em BCC (betão compactado com cilin-dro), com o coroamento à cota (363,00), 32 m de altura máxima e 381 m de comprimento do coroamento. Formará um reservatório com capacidade de 20,68 hm³, para o nível de pleno armazenamen-to, à cota (355,00). A sua principal finalidade é o abastecimento de água à cidade sede do Município de Antonina do Norte, Vila Luziane e Várzea Nova através da adutora com o mesmo nome.

Barragem Mamoeiro e Adutora deAntonina do Norte

Argélia

Na Argélia, destacamos um grande projecto ferroviário Nova Linha Ferroviária de Via Única Boughezoul - M'Sila, com 151 km de exten-são. A prestação de serviços inclui o Projecto de Execução e Assistên-cia Técnica à Gestão do Projecto em Fase de Obra e foi adjudicado pela construtora Cosider. O Dono de Obra é a ”Agence Nationale d'Etudes et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires.“

Tunísia

O consórcio COBA/SCET Tunisie, liderado pela COBA, recebeu do Banco Europeu de Investimento a adjudicação da Auto-estrada de Ligação entre as Províncias de Kairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasseri-ne. O processo passou pela fase de pré-qualificação, seguida da fase de proposta, tendo o consórcio sido vencedor do concurso. Trata-se de uma auto-estrada com a extensão de 350 km e os estudos envol-vem as fases de Estudo Preliminar, Anteprojecto Sumário, Antepro-jecto Detalhado, Projecto de Execução e Processo para Concurso. O Dono de Obra é o ”Ministère de l'Équipement, de l'Habitat et de l'Aménagement du Territoire.“

O trabalho, já em curso, implicou a deslocação para a Tunísia do Engº. Mário Roldão, desempenhando as funções de chefe de projec-to residente.

Desde 2008 que a COBA vem participando nos estudos da Subcon-cessão do Baixo Tejo, com uma extensão de 39 km, repartida por 6 Lanços a construir – Ligação à Trafaria e ao Funchalinho; IC32 – Casas Velhas / Palhais; IC32 – Palhais / Coina, a ER 377-2 – Costa da Capari-ca / Fonte da Telha, Av. Do Mar e Ligação à Fonte da Telha. A inter-venção da COBA começou com os estudos preliminares de apoio à proposta, seguidos dos estudos de apoio à fase de negociações (BAFO) do consórcio liderado pela AEBT – Auto-Estrada do Baixo

Nova Linha Ferroviária de Via ÚnicaBoughezoul - M'Sila

Auto-estrada de Ligação entre as Províncias deKairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasserine

Adutora de Itapipoca

A Adutora de Ipapipoca localiza-se no Município de Itapipoca, Estado do Ceará. Os estudos de Supervisão e Acompanhamento das Obras foram adjudicados pela Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Ceará. O Sistema Adutor tem por objectivo suprir a cidade de Itapipoca e o distrito de Barrento de água tratada, com uma popula-ção prevista de 76.288 habitantes no ano 2033. A adutora e o ramal para Barrento têm uma extensão superior a 30 km e um caudal de cerca de 124 l/s (adutora) e 1,34 l/s (ramal).

Angola

Tejo. Tendo este Consórcio sido o vencedor do concurso, a COBA elaborou o Projecto de Execução e prestou Assistência Técnica ao grupo construtor deste consórcio - CONBATE - Construções do Baixo Tejo, ACE.

Até ao momento, foram inaugurados dois sublanços: a Ligação ao Funchalinho e a Ligação à Trafaria, ambas comportando ligações de nível do tipo rotunda à rede viária existente.

Imagem extraída da Revista ANA Magazine nº13 de Abril de 2011

Page 5: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

COBA Informação InternacionalCOBA Informação Nacional

4 52011 2011Julho Julho

O crescimento internacional da COBA, neste período, consubstanciou-se por três vias: pelo aumento da actividade em mercados tradicionais da empresa, em particular nos países lusófonos de Angola, Moçambique e Brasil e também na Argélia; pelo alargamento a novos mercados o Panamá; e pela retoma da actividade em mercados antigos a Tunísia.

A E.N.E. – Empresa Nacional de Electricidade de Angola adjudicou à COBA os serviços de consultoria e de fiscalização das obras de reforço de potência do aproveitamento hidroeléctrico de Cambambe, desig-nada por central II. Os serviços incluem a análise e aprovação das várias fases que compõem o projecto e desenhos das obras civis, a revisão e aprovação posterior dos projectos hidro e electromecânicos e eléctricos, a fiscalização da construção das obras e da instalação dos equipamentos e assessoria técnica durante o período de garantia.

Aproveitamento Hidroeléctrico de CambambeCentral II

Infra-estruturas de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais do Bairro Valódia (Luanda) e Definição de Arruamentos

Adjudicado pela Odebrecht, o contrato envolve o projecto das infra-estruturas do Bairro Valódia, em Luanda, incluindo drenagem das águas residuais e pluviais, a geometria e dimensionamento do pavimento, a rede de baixa tensão e a iluminação pública.

Estudos de Impacte Ambiental- Porto de Sacomar, para a SMP – Scorpion Mineral Processing; - Central Termoeléctrica do Soyo, para a A EIH – Energia Inovação

Holding; - Industrial de Produção de Painéis Sanduiche e Chapas Perfiladas,

para a Painel 2010 – Angola, Lda.

Troços de Estrada Alto Hama - Queve; Alto Hama - Balombo; Instituto Petróleos - Binda; Desvio do Kuito - Chitembo; Catete – Cabala. Foi adjudicado pela MCA – Manuel Couto Alves o Diagnósti-co do Estado de Conservação dos Pavimentos destes troços de estrada com uma extensão de 352 km.

Moçambique

Após a fase de estudo prévio realizada no ano de 2010 pela COBA, os trabalhos foram retomados em 2011 para elaboração dos estudos ambientais (incluindo o estudo prévio e definição de âmbito (EPDA) e o Estudo de Impacte Ambiental) e o projecto base da barragem, cen-tral hidroeléctrica e subestação, acessos rodoviários, restabelecimen-to ferroviário e a estação elevatória.

Barragem de Moamba-Major

A COBA tem estado envolvida nos estudos de impacte ambiental do aproveitamento hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, nas fases de Pré-viabilidade ambiental e definição de âmbito (EPDA) e de estudos de impacte ambiental (EIA). Estes foram entregues recentemente ao Ministério do Ambiente para avaliação.

Para efeitos de consulta pública deste estudo, foi solicitado à COBA a produção e realização de um videograma com versões em portu-guês e inglês, contendo animações representativas das flutuações dos níveis de caudal do rio Zambeze, a jusante de Mphanda Nkuwa, com vista a melhor informar o público interessado sobre o efeito das varia-ções diárias de caudais em função dos regimes de exploração.

Aproveitamento de Mphanda Nkuwa

Remodelação do Aeroporto João Paulo II, em Ponta DelgadaEm Janeiro, foram inauguradas as obras de

Remodelação e Ampliação da Plataforma W e do Novo Caminho de Circulação do Aero-porto João Paulo II, em Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel no arquipélago dos Açores. A COBA realizou os respectivos Projectos Base, Projectos de Execução e prestou Assis-tência Técnica durante a construção da obra.

Com a entrada em serviço desta nova plataforma, foram melhoradas as condições operacionais do aeroporto, aumentando a sua capacidade de estacionamento de 3 para de 8 a 10 aviões e reforçando a capaci-dade de voos por hora.

Subconcessão do Baixo Tejo

Continua na pag. 8

Brasil

A COBA foi contratada pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará para fazer a Supervisão e Acompanhamento das Obras, o Programa de Educação Ambiental e o Plano de Identificação e o Resgate do Património Arqueológico e Paleontológico.

A barragem do Mamoeiro é em BCC (betão compactado com cilin-dro), com o coroamento à cota (363,00), 32 m de altura máxima e 381 m de comprimento do coroamento. Formará um reservatório com capacidade de 20,68 hm³, para o nível de pleno armazenamen-to, à cota (355,00). A sua principal finalidade é o abastecimento de água à cidade sede do Município de Antonina do Norte, Vila Luziane e Várzea Nova através da adutora com o mesmo nome.

Barragem Mamoeiro e Adutora deAntonina do Norte

Argélia

Na Argélia, destacamos um grande projecto ferroviário Nova Linha Ferroviária de Via Única Boughezoul - M'Sila, com 151 km de exten-são. A prestação de serviços inclui o Projecto de Execução e Assistên-cia Técnica à Gestão do Projecto em Fase de Obra e foi adjudicado pela construtora Cosider. O Dono de Obra é a ”Agence Nationale d'Etudes et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires.“

Tunísia

O consórcio COBA/SCET Tunisie, liderado pela COBA, recebeu do Banco Europeu de Investimento a adjudicação da Auto-estrada de Ligação entre as Províncias de Kairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasseri-ne. O processo passou pela fase de pré-qualificação, seguida da fase de proposta, tendo o consórcio sido vencedor do concurso. Trata-se de uma auto-estrada com a extensão de 350 km e os estudos envol-vem as fases de Estudo Preliminar, Anteprojecto Sumário, Antepro-jecto Detalhado, Projecto de Execução e Processo para Concurso. O Dono de Obra é o ”Ministère de l'Équipement, de l'Habitat et de l'Aménagement du Territoire.“

O trabalho, já em curso, implicou a deslocação para a Tunísia do Engº. Mário Roldão, desempenhando as funções de chefe de projec-to residente.

Desde 2008 que a COBA vem participando nos estudos da Subcon-cessão do Baixo Tejo, com uma extensão de 39 km, repartida por 6 Lanços a construir – Ligação à Trafaria e ao Funchalinho; IC32 – Casas Velhas / Palhais; IC32 – Palhais / Coina, a ER 377-2 – Costa da Capari-ca / Fonte da Telha, Av. Do Mar e Ligação à Fonte da Telha. A inter-venção da COBA começou com os estudos preliminares de apoio à proposta, seguidos dos estudos de apoio à fase de negociações (BAFO) do consórcio liderado pela AEBT – Auto-Estrada do Baixo

Nova Linha Ferroviária de Via ÚnicaBoughezoul - M'Sila

Auto-estrada de Ligação entre as Províncias deKairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasserine

Adutora de Itapipoca

A Adutora de Ipapipoca localiza-se no Município de Itapipoca, Estado do Ceará. Os estudos de Supervisão e Acompanhamento das Obras foram adjudicados pela Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Ceará. O Sistema Adutor tem por objectivo suprir a cidade de Itapipoca e o distrito de Barrento de água tratada, com uma popula-ção prevista de 76.288 habitantes no ano 2033. A adutora e o ramal para Barrento têm uma extensão superior a 30 km e um caudal de cerca de 124 l/s (adutora) e 1,34 l/s (ramal).

Angola

Tejo. Tendo este Consórcio sido o vencedor do concurso, a COBA elaborou o Projecto de Execução e prestou Assistência Técnica ao grupo construtor deste consórcio - CONBATE - Construções do Baixo Tejo, ACE.

Até ao momento, foram inaugurados dois sublanços: a Ligação ao Funchalinho e a Ligação à Trafaria, ambas comportando ligações de nível do tipo rotunda à rede viária existente.

Imagem extraída da Revista ANA Magazine nº13 de Abril de 2011

Page 6: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

COBA Informação DestaqueCOBA Informação Destaque

76 2011 2011Julho Julho

Após mais de 40 anos, a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa) saiu do papel e começou logo a ajudar a circulação viária da grande Lisboa, facilitando a vida da capital e de todos os que lá circulam. Para a COBA, que teve uma longa e importante ligação ao projecto da CRIL, este é um momento de grande alegria e emoção.

Foi, assim, possível vencer os inúmeros obstáculos que se nos foram deparando ao longo de 20 anos de estudos e projectos, de grande empenho e dedicação e colocação de todo o nosso saber no desen-volvimento das melhores soluções para esta via.

Com efeito, em 1988, a Junta Autónoma de Estradas (JAE) adjudi-cou à COBA o projecto de execução do IC17 – Lanço Buraca – Odi-velas, a desenvolver com base num anteprojecto datado de 1969 e que transpunha os “territórios” da antiga estrada militar sem grande dificuldade. A ocupação desse corredor, em particular por constru-ções clandestinas, era à data do anteprojecto praticamente nula. Começaram então as primeiras surpresas e dificuldades. O perfil transversal teria que ser mais largo do que o previsto no anteprojecto (o crescimento do tráfego assim exigia) e, para além das construções clandestinas, surgiram alguns prédios entretanto licenciados no cor-redor previsto para a CRIL, nesse lanço.

Por força dessa ocupação, não sobraram muitas alternativas em termos de traçado em planta. Quanto ao perfil longitudinal começou por ser ensaiada uma solução em viaduto influenciada pelo antepro-jecto de 1969, que tinha, no entanto, diversos inconvenientes:

- destruição das Casas de Água do Aqueduto;- difícil restabelecimento das circulações rodoviárias na zona da

Buraca;- rebaixamento do Caminho de Ferro;- grande proximidade do traçado às construções da Damaia a

cotas muitas elevadas (casas com 6 a 9 pisos).Os quatro inconvenientes atrás expostos levaram a que, fundamen-

talmente por razões de ordem económica, de impacte ambiental negativo e de grande interferência com a circulação ferroviária, esta solução para o perfil longitudinal nesta zona fosse abandonada.

Estudou-se então um perfil longitudinal a passar sob o caminho-de-ferro da linha de Sintra. Esta alternativa influenciou as cotas do nó da Buraca, bem como a travessia da zona do bairro da Buraca imediata-mente a jusante do nó. Esta travessia seria feita através de um túnel

curto, solução igualmente preconizada para a passagem sob o C.F., cuja construção seria faseada em paralelo com a quadruplicação dessa linha de caminho de ferro. Entre estas duas estruturas, a CRIL passaria em trincheira, de modo a não afectar os edifícios de grande porte, próximos do traçado. Após a travessia do Caminho de Ferro o perfil longitudinal da CRIL manter-se-ia sensivelmente de nível com o terreno natural, subindo apenas após a Estrada da Damaia, onde se iniciava um viaduto até às Portas de Benfica.

Nesta altura não se conhecia o tipo de estrutura do Aqueduto das Águas Livres, enterrado na zona da Buraca. Conheciam-se apenas algumas cotas do seu interior, suficientes para constatar que a CRIL teria interferência com o mesmo. Ensaiou-se uma solução rebaixada, tendo-se concluído que era de muito difícil execução e que conduzia a traçados em perfil, para a CRIL e ramos de ligação, com inclinações desaconselháveis para este tipo de via. Aprovou-se então essa solu-ção, que implicava com a posição do Aqueduto.

Este projecto de execução foi concluído em 1990 mas o mesmo mereceu muita contestação.

Nessa data destacaram-se do lanço global da COBA os trabalhos do nó da Buraca, que fizeram parte da empreitada entretanto lançada com origem no nó do Alto Duque, obra que veio a ficar pronta em 1994 e que ainda hoje é uma importante infra-estrutura de interliga-ção da CRIL, com o IC 19 e a 2ª circular, mas que teve de sofrer algu-mas reformulações para “encaixar” na solução que se inaugurou.

Em relação a esta versão, foram levantadas diversas questões pelas Câmaras Municipais de Lisboa e da Amadora, nomeadamente em relação ao traçado nesta zona - Bairro de Santa Cruz – Estrada da Damaia, que tinham a ver com a interferência entre a CRIL e as actua-is circulações existentes, com os inerentes cortes no tecido urbano, dificuldade de execução de um nó de ligação com a Estrada da Dama-ia, bem como dos impactes da CRIL sobre as vivendas do Bairro de Santa Cruz.

Foi, por isso, estudada em 1992 uma nova solução para a CRIL, com diferenças significativas no corredor a adoptar após a passagem das Portas de Benfica, e que nesta zona – Bairro de Santa Cruz / Portas de Benfica - apresentava um novo perfil longitudinal. Assim, imediata-mente após a travessia sob o Caminho de Ferro, a rasante da CRIL começava a subir, iniciando-se um viaduto sensivelmente a meio da

fiada de vivendas do Bairro de Santa Cruz mais próxima da Estrada Militar. Era, deste modo, possível preservar as actuais ligações entre Benfica e a Damaia, complementadas com um nó de ligação com a Estrada da Damaia.

Esta solução foi desenvolvida, tendo-se entregue, no início de 1993, um projecto de execução da CRIL, desde o nó da Buraca até à origem do viaduto, e começado a desenvolver o projecto para o restante traçado.

Em meados de 1993, o IPPAR, antigo IPPC, emitiu um parecer desfavorável à solução túnel para a CRIL, devido às interferências, atrás referidas, com o Aqueduto das Águas Livres. Nessa conformida-de, a JAE pediu à COBA que estudasse soluções alternativas para o perfil longitudinal, que eliminassem essas interferências. Nessa data estavam já bastante avançadas as obras do nó da Buraca.

5

CRIL - Circular Regional Interior de Lisboa

A COBA voltou a examinar a possibilidade de rebaixamento da rasante, tendo-se chegado às mesmas conclusões de estudos anterio-res, relacionadas com as más características obtidas para os perfis da CRIL e ramos de ligação, bem como a grande dificuldade de execu-ção do túnel na zona da Buraca sem afectar o Aqueduto.

Em alternativa, foi estudada uma solução em viaduto, cuja influên-cia se estendia às obras do nó da Buraca e que fazia uma travessia aérea da zona da Buraca sobre o caminho de ferro e que ligava, um pouco mais à frente, ao viaduto anteriormente estudado no projecto de execução de 1992.

Para análise destas alternativas, tentou-se obter um consenso entre os organismos interessados: IPPAR, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal da Amadora, o que não foi possível face às visões divergentes que se verificavam.

Apesar disso, no final de Janeiro de 1994, foi-nos comunicado que a solução a desenvolver seria a do viaduto, tendo-se iniciado nessa data as alterações ao nó da Buraca (em obra) e, em seguida, o desenvolvi-mento de todo o restante estudo em conformidade.

O mesmo avançou até à fase da definição da Geometria do Traçado (CRIL, nós e restabelecimentos), altura em que começou uma forte contestação à solução viaduto, sobretudo por parte dos moradores do bairro de Santa Cruz, o que levou, após novas tentativas de concili-ação, a uma nova decisão superior em que foi comunicado à COBA, em Março de 1995, que o traçado da CRIL, a seguir ao nó da Buraca, se deveria desenvolver em “trincheira”.

Estes projectos foram objecto de aprovação, tendo sido sujeitos a consulta pública durante os meses de Agosto e Setembro de 1997. No entanto, não tendo havido o consenso dos dois municípios interessa-dos, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal da Amadora, a obra não foi para a frente.

Entretanto, já em 1994, se decidira avançar com a construção da

CRIL desde a Pontinha em direcção a Odivelas e Olival Basto, cuja obra se concluiu em 1997 e permitiu materializar um importante acesso à Ponte Vasco da Gama, aberta em 1998.

A afectação da rede viária existente, contendo as ligações entre os municípios, bem como o impacto visual e sonoro da CRIL em viaduto foram os principais motivos que levaram as Câmaras Municipais a não aceitar as soluções então aprovadas e a propor novas soluções de princípio para a resolução desses problemas.

Assim, para minimizar esses impactes, estudou-se, a partir de 2002, uma solução que mantinha o traçado em planta e em perfil de 1997, mas que era tapado na zona mais urbana junto ao bairro de Santa Cruz.

Esta solução e a de 1997 foram sujeitas a Avaliação de Impacte Ambiental, tendo a solução túnel merecido uma DIA favorável condi-cionada em 2004. Com esta solução, procedeu-se, no início de 2005, à alteração e à adaptação do projecto com vista ao lançamento da empreitada do lanço Buraca-Pontinha. No entanto, a contestação mantinha-se e as entidades envolvidas (municípios, património, moradores, etc). fizeram com que a Estradas de Portugal (ex-JAE) pedisse à COBA uma nova solução mais próxima de um consenso. No essencial, essa solução rebaixava o perfil da CRIL para passar sob o Aqueduto das Águas Livres (implicando profundas alterações no Nó da Buraca), prolongava o túnel até à Venda Nova após as Portas de Benfica e criava uma nova rede viária local garantindo e melhorando a mobilidade das populações.

Foi esse o último projecto desenvolvido pela COBA, que serviu de base ao concurso para a obra lançado em 2007, e adjudicado em Novembro desse ano.

É uma obra complexa, tecnicamente difícil e que impôs que se recorresse às mais modernas tecnologias de construção e segurança rodoviária. Numa altura de crise e de reduzida actividade em obras públicas, podemos ver um muito feliz exemplo da capacidade da engenharia portuguesa, apesar de todo este processo ter levado 40 anos a concretizar.

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COBA Informação DestaqueCOBA Informação Destaque

76 2011 2011Julho Julho

Após mais de 40 anos, a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa) saiu do papel e começou logo a ajudar a circulação viária da grande Lisboa, facilitando a vida da capital e de todos os que lá circulam. Para a COBA, que teve uma longa e importante ligação ao projecto da CRIL, este é um momento de grande alegria e emoção.

Foi, assim, possível vencer os inúmeros obstáculos que se nos foram deparando ao longo de 20 anos de estudos e projectos, de grande empenho e dedicação e colocação de todo o nosso saber no desen-volvimento das melhores soluções para esta via.

Com efeito, em 1988, a Junta Autónoma de Estradas (JAE) adjudi-cou à COBA o projecto de execução do IC17 – Lanço Buraca – Odi-velas, a desenvolver com base num anteprojecto datado de 1969 e que transpunha os “territórios” da antiga estrada militar sem grande dificuldade. A ocupação desse corredor, em particular por constru-ções clandestinas, era à data do anteprojecto praticamente nula. Começaram então as primeiras surpresas e dificuldades. O perfil transversal teria que ser mais largo do que o previsto no anteprojecto (o crescimento do tráfego assim exigia) e, para além das construções clandestinas, surgiram alguns prédios entretanto licenciados no cor-redor previsto para a CRIL, nesse lanço.

Por força dessa ocupação, não sobraram muitas alternativas em termos de traçado em planta. Quanto ao perfil longitudinal começou por ser ensaiada uma solução em viaduto influenciada pelo antepro-jecto de 1969, que tinha, no entanto, diversos inconvenientes:

- destruição das Casas de Água do Aqueduto;- difícil restabelecimento das circulações rodoviárias na zona da

Buraca;- rebaixamento do Caminho de Ferro;- grande proximidade do traçado às construções da Damaia a

cotas muitas elevadas (casas com 6 a 9 pisos).Os quatro inconvenientes atrás expostos levaram a que, fundamen-

talmente por razões de ordem económica, de impacte ambiental negativo e de grande interferência com a circulação ferroviária, esta solução para o perfil longitudinal nesta zona fosse abandonada.

Estudou-se então um perfil longitudinal a passar sob o caminho-de-ferro da linha de Sintra. Esta alternativa influenciou as cotas do nó da Buraca, bem como a travessia da zona do bairro da Buraca imediata-mente a jusante do nó. Esta travessia seria feita através de um túnel

curto, solução igualmente preconizada para a passagem sob o C.F., cuja construção seria faseada em paralelo com a quadruplicação dessa linha de caminho de ferro. Entre estas duas estruturas, a CRIL passaria em trincheira, de modo a não afectar os edifícios de grande porte, próximos do traçado. Após a travessia do Caminho de Ferro o perfil longitudinal da CRIL manter-se-ia sensivelmente de nível com o terreno natural, subindo apenas após a Estrada da Damaia, onde se iniciava um viaduto até às Portas de Benfica.

Nesta altura não se conhecia o tipo de estrutura do Aqueduto das Águas Livres, enterrado na zona da Buraca. Conheciam-se apenas algumas cotas do seu interior, suficientes para constatar que a CRIL teria interferência com o mesmo. Ensaiou-se uma solução rebaixada, tendo-se concluído que era de muito difícil execução e que conduzia a traçados em perfil, para a CRIL e ramos de ligação, com inclinações desaconselháveis para este tipo de via. Aprovou-se então essa solu-ção, que implicava com a posição do Aqueduto.

Este projecto de execução foi concluído em 1990 mas o mesmo mereceu muita contestação.

Nessa data destacaram-se do lanço global da COBA os trabalhos do nó da Buraca, que fizeram parte da empreitada entretanto lançada com origem no nó do Alto Duque, obra que veio a ficar pronta em 1994 e que ainda hoje é uma importante infra-estrutura de interliga-ção da CRIL, com o IC 19 e a 2ª circular, mas que teve de sofrer algu-mas reformulações para “encaixar” na solução que se inaugurou.

Em relação a esta versão, foram levantadas diversas questões pelas Câmaras Municipais de Lisboa e da Amadora, nomeadamente em relação ao traçado nesta zona - Bairro de Santa Cruz – Estrada da Damaia, que tinham a ver com a interferência entre a CRIL e as actua-is circulações existentes, com os inerentes cortes no tecido urbano, dificuldade de execução de um nó de ligação com a Estrada da Dama-ia, bem como dos impactes da CRIL sobre as vivendas do Bairro de Santa Cruz.

Foi, por isso, estudada em 1992 uma nova solução para a CRIL, com diferenças significativas no corredor a adoptar após a passagem das Portas de Benfica, e que nesta zona – Bairro de Santa Cruz / Portas de Benfica - apresentava um novo perfil longitudinal. Assim, imediata-mente após a travessia sob o Caminho de Ferro, a rasante da CRIL começava a subir, iniciando-se um viaduto sensivelmente a meio da

fiada de vivendas do Bairro de Santa Cruz mais próxima da Estrada Militar. Era, deste modo, possível preservar as actuais ligações entre Benfica e a Damaia, complementadas com um nó de ligação com a Estrada da Damaia.

Esta solução foi desenvolvida, tendo-se entregue, no início de 1993, um projecto de execução da CRIL, desde o nó da Buraca até à origem do viaduto, e começado a desenvolver o projecto para o restante traçado.

Em meados de 1993, o IPPAR, antigo IPPC, emitiu um parecer desfavorável à solução túnel para a CRIL, devido às interferências, atrás referidas, com o Aqueduto das Águas Livres. Nessa conformida-de, a JAE pediu à COBA que estudasse soluções alternativas para o perfil longitudinal, que eliminassem essas interferências. Nessa data estavam já bastante avançadas as obras do nó da Buraca.

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CRIL - Circular Regional Interior de Lisboa

A COBA voltou a examinar a possibilidade de rebaixamento da rasante, tendo-se chegado às mesmas conclusões de estudos anterio-res, relacionadas com as más características obtidas para os perfis da CRIL e ramos de ligação, bem como a grande dificuldade de execu-ção do túnel na zona da Buraca sem afectar o Aqueduto.

Em alternativa, foi estudada uma solução em viaduto, cuja influên-cia se estendia às obras do nó da Buraca e que fazia uma travessia aérea da zona da Buraca sobre o caminho de ferro e que ligava, um pouco mais à frente, ao viaduto anteriormente estudado no projecto de execução de 1992.

Para análise destas alternativas, tentou-se obter um consenso entre os organismos interessados: IPPAR, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal da Amadora, o que não foi possível face às visões divergentes que se verificavam.

Apesar disso, no final de Janeiro de 1994, foi-nos comunicado que a solução a desenvolver seria a do viaduto, tendo-se iniciado nessa data as alterações ao nó da Buraca (em obra) e, em seguida, o desenvolvi-mento de todo o restante estudo em conformidade.

O mesmo avançou até à fase da definição da Geometria do Traçado (CRIL, nós e restabelecimentos), altura em que começou uma forte contestação à solução viaduto, sobretudo por parte dos moradores do bairro de Santa Cruz, o que levou, após novas tentativas de concili-ação, a uma nova decisão superior em que foi comunicado à COBA, em Março de 1995, que o traçado da CRIL, a seguir ao nó da Buraca, se deveria desenvolver em “trincheira”.

Estes projectos foram objecto de aprovação, tendo sido sujeitos a consulta pública durante os meses de Agosto e Setembro de 1997. No entanto, não tendo havido o consenso dos dois municípios interessa-dos, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal da Amadora, a obra não foi para a frente.

Entretanto, já em 1994, se decidira avançar com a construção da

CRIL desde a Pontinha em direcção a Odivelas e Olival Basto, cuja obra se concluiu em 1997 e permitiu materializar um importante acesso à Ponte Vasco da Gama, aberta em 1998.

A afectação da rede viária existente, contendo as ligações entre os municípios, bem como o impacto visual e sonoro da CRIL em viaduto foram os principais motivos que levaram as Câmaras Municipais a não aceitar as soluções então aprovadas e a propor novas soluções de princípio para a resolução desses problemas.

Assim, para minimizar esses impactes, estudou-se, a partir de 2002, uma solução que mantinha o traçado em planta e em perfil de 1997, mas que era tapado na zona mais urbana junto ao bairro de Santa Cruz.

Esta solução e a de 1997 foram sujeitas a Avaliação de Impacte Ambiental, tendo a solução túnel merecido uma DIA favorável condi-cionada em 2004. Com esta solução, procedeu-se, no início de 2005, à alteração e à adaptação do projecto com vista ao lançamento da empreitada do lanço Buraca-Pontinha. No entanto, a contestação mantinha-se e as entidades envolvidas (municípios, património, moradores, etc). fizeram com que a Estradas de Portugal (ex-JAE) pedisse à COBA uma nova solução mais próxima de um consenso. No essencial, essa solução rebaixava o perfil da CRIL para passar sob o Aqueduto das Águas Livres (implicando profundas alterações no Nó da Buraca), prolongava o túnel até à Venda Nova após as Portas de Benfica e criava uma nova rede viária local garantindo e melhorando a mobilidade das populações.

Foi esse o último projecto desenvolvido pela COBA, que serviu de base ao concurso para a obra lançado em 2007, e adjudicado em Novembro desse ano.

É uma obra complexa, tecnicamente difícil e que impôs que se recorresse às mais modernas tecnologias de construção e segurança rodoviária. Numa altura de crise e de reduzida actividade em obras públicas, podemos ver um muito feliz exemplo da capacidade da engenharia portuguesa, apesar de todo este processo ter levado 40 anos a concretizar.

Page 8: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

Informação NoticiasCOBA Informação

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COBA

2011 2011Julho Julho

CRP – Centro Rodoviário PortuguêsO Prof. Ricardo Oliveira foi reeleito Presidente da Comissão Executiva do CRP – Centro

Rodoviário Português para o triénio 2011-2013, na Assembleia Geral realizada em 21 de Março. O CRP é o organismo que representa Portugal na IRF (International Road Federation).

Reeleição do Prof. Ricardo Oliveira

Em Assembleia Geral da EIA, o Prof. Ricardo Oliveira foi também reeleito Presidente do Con-selho Geral e de Supervisão para o triénio 2011-2013, em representação da COBA.

EIA, S.A.

A COBA foi eleita vencedora do Prémio Melhor Gabinete, truir”. O Galardão foi entregue ao Administrador Engº. Alexandre Portugal em cerimónia que teve lugar no Casino Lisboa no dia 11 de Julho.

promovido pela revista “Cons-

Prémios Construir 2011

Internacional

Após alguns meses de conversações, responsáveis da COBA e do Consórcio Angolano liderado pela SONANGOL e representado pela Berkeley assinaram, em Luanda, a 19 de Janeiro do corrente ano, o Contrato Promessa de Compra e Venda de Acções da COBA.

Foi, assim, dado o primeiro passo para a cedência duma participação qualificada do capital detido pelos accionistas da COBA, todos eles colaboradores da empresa.

Para a concretização do contrato, teve que se proceder igualmente à incorporação de todo o activo e passivo da Coba - Consultores para Obras Barragens e Planeamento SA na Coba II Investimentos - Consultores de Enge-nharia e Ambiente S.A., detentora de 100% do capital daquela, através de fusão. Foi também alterada a desig-

nação social da empresa passando a COBA - Consultores de Engenharia e Ambiente S.A.. Finda esta fase do processo, em 30 de Junho último, foi assinado o Contrato de Compra e Venda de Acções no Auditório do Edifício COBA. Merecem destaque os objectivos visados com esta operação de reforço do desenvolvimento das áreas de negócio da empresa essencial-

mente em três regiões estratégicas, onde a COBA exerce grande actividade há várias décadas: Portugal, África Austral e Brasil, visando a sua sustentabilidade e a estabilidade de emprego dos seus colaboradores bem como a importância do mercado angolano e o acrescido potencial de intervenção da COBA nesse mercado, em função desta operação.

Por outro lado, as partes acordaram em preservar, no essencial, o espírito e a cultura COBA, através de uma parceria saudável que permita continuar a manter a empresa como líder do mercado da consultoria de engenharia. Este objectivo fica assegurado em virtude da continuida-de da actual gestão da COBA.

A organização da estrutura dirigente da empresa sofreu algumas alterações, passando a um modelo dualista constando de um Conselho de Administração Executivo formado pelo Presidente e seis Membros e por um Conselho Geral e de Supervisão, composto por um Presidente, um Vice-Presidente e seis Membros.

Alterações na COBA

COBA

Angola

O Plano Nacional de Irrigação de Angola, designado por PLANIRRIGA, foi desenvolvido para o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas da República de Angola.

Constitui-se como um plano de apoio ao desenvolvimento nacional e regional do país, apresentando medidas e acções a desenvolver no âmbito do sector da hidráulica agrícola em todo o território angolano.

Dada a sua importância, o plano foi apresentado várias vezes a instituições e entidades angolanas, representadas ao mais alto nível, pelo Eng.º Victor Carneiro, Presidente do Conselho de Administração Executivo, Eng.º José Honrado, Chefe do Núcleo de Hidráulica Inter-nacional e Eng.º Francisco Martins, Director Adjunto do Serviço de Actividades Exteriores.

Os objectivos gerais do PLANIRRIGA assentam na sua contribuição para o desenvolvimento económico e social, mediante a sustentabili-dade da actividade agrícola de irrigação, na constituição de um plano de apoio ao desenvolvimento regional e nacional possibilitando o desenvolvimento da agricultura no país, com particular relevância para as regiões em situações mais desfavoráveis sob o ponto de vista económico e no fornecimento de um instrumento de acção e gestão, que indique as grandes linhas de acção, devidamente fundadas sob o ponto de vista técnico, económico e ambiental, a adoptar no contex-to do desenvolvimento sustentado da agricultura irrigada em cada uma das regiões hidrográficas delimitadas no território de Angola.

Para o desenvolvimento do trabalho, o território de Angola foi divi-dido em 11 regiões hidrográficas, para as quais se efectuaram, com auxílio de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), os estudos de caracterização e avaliação de recursos e potencialidades do meio físico e sócio-económico.

Procedeu-se à avaliação das terras com aptidão para o regadio e à zonagem agrícola das áreas com potencial para irrigação. Identifica-ram-se, ao nível do País, cerca de 7,5 milhões de hectares com um potencial elevado. Segundo os estudos efectuados, a regularização dos escoamentos, num cenário medianamente conservativo, possibi-lita a irrigação de uma área potencial máxima de 5 milhões de hecta-res.

Após o estabelecimento genérico das infra-estruturas tipo necessá-rias para o equipamento das áreas identificadas com potencial para o regadio, bem como o respectivo custo, elaboraram-se os estudos de pré-viabilidade que incluíram a estimativa do custo da água. Paralela-mente, foi tido em conta o enquadramento institucional e legal apli-cável.

Plano nacional director deirrigação de Angola

Adjudicado pela Light Energia S.A., o sistema de transposição entre os reservatórios existentes do Vigário e de Ponte Coberta tem por objectivo criar uma alternativa fiável para assegurar a libertação de

3uma vazão mínima de 120 m /s no rio Guandu, para alimentação à ETA de Guandu e a outros usuários a jusante com água de qualidade compatível com o actual sistema de tratamento de água. Pretende-se identificar a solução mais adequada para a Transposição e desenvol-ver essa solução a nível de Projeto Executivo, visando o lançamento de concurso para a Empreitada de construção.

Complexo de Lajes.Sistema de Transposição entre os Reservatóriosde Vigário e de Ponte Coberta

Panamá O Panamá representa o 35º. país onde a COBA desenvolve activi-

dade. O primeiro contrato para este país diz respeito ao estudo do Património Cultural do Projecto de Interconexão Viária da Avenida Balboa – Avenida de Los Poetas, envolvendo o diagnóstico e análise do impacto ocasionado pelas alternativas de interconexão das aveni-das, as medidas de minimização dos impactes identificados e o plano de salvaguarda do património a implementar nas fases futuras do projecto. Este estudo está integrado no Projecto Cinta Costeira III. O trabalho foi adjudicado pela Odebrecht Panamá e, para a sua concre-tização, estão já no Panamá dois especialistas da COBA nas áreas técnicas exigidas por um estudo desta natureza.

Brasil

Eixo de Integração de Ibiapaba A COBA foi convidada pelo consórcio ENGESOFT/IBI para realizar

o Estudo de Pré-Viabilidade do Circuito Hidráulico e Central Hidrelé-trica (PCH). O circuito hidráulico é constituído pela tomada de água/captação na barragem de Lontras, túnel/canal (aprox. 18 km) e conduto forçado, seguido da PCH. O Estudo de Pré-Viabilidade integra-se no contrato relativo à “Elaboração do Estudo de Viabilida-de e do Projeto Executivo do Eixo de Integração da Ibiapaba/CE (para construção das barragens Lontras e Inhuçu, do canal/túnel e da pens-tock/pequena central hidrelétrica – PCH)”, adjudicado pela Secreta-ria de Recursos Hídricos do Ceará àquele consórcio.

Por se tratar de um projecto exemplar e da maior complexidade já realizado em Portugal, o Dono de Obra, Estradas de Portugal, S.A., realizou umas Jornadas Técnicas onde intervieram as entidades envolvidas e os responsáveis pelo projecto, pela construção e pelos equipamen-tos. A COBA, através do seu Administrador Engº. Ricardo Teixeira Oliveira, participou na sessão “A definição de traçados e projecto”. O Eng.º Vitor Carneiro, como presidente da APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, esteve também presente.

Jornadas Técnicas do Projecto de Conclusão da CRIL

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COBA

2011 2011Julho Julho

CRP – Centro Rodoviário PortuguêsO Prof. Ricardo Oliveira foi reeleito Presidente da Comissão Executiva do CRP – Centro

Rodoviário Português para o triénio 2011-2013, na Assembleia Geral realizada em 21 de Março. O CRP é o organismo que representa Portugal na IRF (International Road Federation).

Reeleição do Prof. Ricardo Oliveira

Em Assembleia Geral da EIA, o Prof. Ricardo Oliveira foi também reeleito Presidente do Con-selho Geral e de Supervisão para o triénio 2011-2013, em representação da COBA.

EIA, S.A.

A COBA foi eleita vencedora do Prémio Melhor Gabinete, truir”. O Galardão foi entregue ao Administrador Engº. Alexandre Portugal em cerimónia que teve lugar no Casino Lisboa no dia 11 de Julho.

promovido pela revista “Cons-

Prémios Construir 2011

Internacional

Após alguns meses de conversações, responsáveis da COBA e do Consórcio Angolano liderado pela SONANGOL e representado pela Berkeley assinaram, em Luanda, a 19 de Janeiro do corrente ano, o Contrato Promessa de Compra e Venda de Acções da COBA.

Foi, assim, dado o primeiro passo para a cedência duma participação qualificada do capital detido pelos accionistas da COBA, todos eles colaboradores da empresa.

Para a concretização do contrato, teve que se proceder igualmente à incorporação de todo o activo e passivo da Coba - Consultores para Obras Barragens e Planeamento SA na Coba II Investimentos - Consultores de Enge-nharia e Ambiente S.A., detentora de 100% do capital daquela, através de fusão. Foi também alterada a desig-

nação social da empresa passando a COBA - Consultores de Engenharia e Ambiente S.A.. Finda esta fase do processo, em 30 de Junho último, foi assinado o Contrato de Compra e Venda de Acções no Auditório do Edifício COBA. Merecem destaque os objectivos visados com esta operação de reforço do desenvolvimento das áreas de negócio da empresa essencial-

mente em três regiões estratégicas, onde a COBA exerce grande actividade há várias décadas: Portugal, África Austral e Brasil, visando a sua sustentabilidade e a estabilidade de emprego dos seus colaboradores bem como a importância do mercado angolano e o acrescido potencial de intervenção da COBA nesse mercado, em função desta operação.

Por outro lado, as partes acordaram em preservar, no essencial, o espírito e a cultura COBA, através de uma parceria saudável que permita continuar a manter a empresa como líder do mercado da consultoria de engenharia. Este objectivo fica assegurado em virtude da continuida-de da actual gestão da COBA.

A organização da estrutura dirigente da empresa sofreu algumas alterações, passando a um modelo dualista constando de um Conselho de Administração Executivo formado pelo Presidente e seis Membros e por um Conselho Geral e de Supervisão, composto por um Presidente, um Vice-Presidente e seis Membros.

Alterações na COBA

COBA

Angola

O Plano Nacional de Irrigação de Angola, designado por PLANIRRIGA, foi desenvolvido para o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas da República de Angola.

Constitui-se como um plano de apoio ao desenvolvimento nacional e regional do país, apresentando medidas e acções a desenvolver no âmbito do sector da hidráulica agrícola em todo o território angolano.

Dada a sua importância, o plano foi apresentado várias vezes a instituições e entidades angolanas, representadas ao mais alto nível, pelo Eng.º Victor Carneiro, Presidente do Conselho de Administração Executivo, Eng.º José Honrado, Chefe do Núcleo de Hidráulica Inter-nacional e Eng.º Francisco Martins, Director Adjunto do Serviço de Actividades Exteriores.

Os objectivos gerais do PLANIRRIGA assentam na sua contribuição para o desenvolvimento económico e social, mediante a sustentabili-dade da actividade agrícola de irrigação, na constituição de um plano de apoio ao desenvolvimento regional e nacional possibilitando o desenvolvimento da agricultura no país, com particular relevância para as regiões em situações mais desfavoráveis sob o ponto de vista económico e no fornecimento de um instrumento de acção e gestão, que indique as grandes linhas de acção, devidamente fundadas sob o ponto de vista técnico, económico e ambiental, a adoptar no contex-to do desenvolvimento sustentado da agricultura irrigada em cada uma das regiões hidrográficas delimitadas no território de Angola.

Para o desenvolvimento do trabalho, o território de Angola foi divi-dido em 11 regiões hidrográficas, para as quais se efectuaram, com auxílio de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), os estudos de caracterização e avaliação de recursos e potencialidades do meio físico e sócio-económico.

Procedeu-se à avaliação das terras com aptidão para o regadio e à zonagem agrícola das áreas com potencial para irrigação. Identifica-ram-se, ao nível do País, cerca de 7,5 milhões de hectares com um potencial elevado. Segundo os estudos efectuados, a regularização dos escoamentos, num cenário medianamente conservativo, possibi-lita a irrigação de uma área potencial máxima de 5 milhões de hecta-res.

Após o estabelecimento genérico das infra-estruturas tipo necessá-rias para o equipamento das áreas identificadas com potencial para o regadio, bem como o respectivo custo, elaboraram-se os estudos de pré-viabilidade que incluíram a estimativa do custo da água. Paralela-mente, foi tido em conta o enquadramento institucional e legal apli-cável.

Plano nacional director deirrigação de Angola

Adjudicado pela Light Energia S.A., o sistema de transposição entre os reservatórios existentes do Vigário e de Ponte Coberta tem por objectivo criar uma alternativa fiável para assegurar a libertação de

3uma vazão mínima de 120 m /s no rio Guandu, para alimentação à ETA de Guandu e a outros usuários a jusante com água de qualidade compatível com o actual sistema de tratamento de água. Pretende-se identificar a solução mais adequada para a Transposição e desenvol-ver essa solução a nível de Projeto Executivo, visando o lançamento de concurso para a Empreitada de construção.

Complexo de Lajes.Sistema de Transposição entre os Reservatóriosde Vigário e de Ponte Coberta

Panamá O Panamá representa o 35º. país onde a COBA desenvolve activi-

dade. O primeiro contrato para este país diz respeito ao estudo do Património Cultural do Projecto de Interconexão Viária da Avenida Balboa – Avenida de Los Poetas, envolvendo o diagnóstico e análise do impacto ocasionado pelas alternativas de interconexão das aveni-das, as medidas de minimização dos impactes identificados e o plano de salvaguarda do património a implementar nas fases futuras do projecto. Este estudo está integrado no Projecto Cinta Costeira III. O trabalho foi adjudicado pela Odebrecht Panamá e, para a sua concre-tização, estão já no Panamá dois especialistas da COBA nas áreas técnicas exigidas por um estudo desta natureza.

Brasil

Eixo de Integração de Ibiapaba A COBA foi convidada pelo consórcio ENGESOFT/IBI para realizar

o Estudo de Pré-Viabilidade do Circuito Hidráulico e Central Hidrelé-trica (PCH). O circuito hidráulico é constituído pela tomada de água/captação na barragem de Lontras, túnel/canal (aprox. 18 km) e conduto forçado, seguido da PCH. O Estudo de Pré-Viabilidade integra-se no contrato relativo à “Elaboração do Estudo de Viabilida-de e do Projeto Executivo do Eixo de Integração da Ibiapaba/CE (para construção das barragens Lontras e Inhuçu, do canal/túnel e da pens-tock/pequena central hidrelétrica – PCH)”, adjudicado pela Secreta-ria de Recursos Hídricos do Ceará àquele consórcio.

Por se tratar de um projecto exemplar e da maior complexidade já realizado em Portugal, o Dono de Obra, Estradas de Portugal, S.A., realizou umas Jornadas Técnicas onde intervieram as entidades envolvidas e os responsáveis pelo projecto, pela construção e pelos equipamen-tos. A COBA, através do seu Administrador Engº. Ricardo Teixeira Oliveira, participou na sessão “A definição de traçados e projecto”. O Eng.º Vitor Carneiro, como presidente da APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, esteve também presente.

Jornadas Técnicas do Projecto de Conclusão da CRIL

Page 10: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

COBA Informação COBA Informação Formação

1110

PART IC IPAÇÃO EM

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOSEm Portugal ou no estrangeiro, os nossos colabora-

dores estiveram em várias acções de formação

neste semestre:

1ª Conferência da Central de Balanços do Banco

de PortugalDr. Luís S. CarvalhoLisboa, 10 de Janeiro

Conferência "Parcerias Público-Privadas"Engª Luísa PereiraLisboa, 11 de Janeiro

Conferência "Relações Portugal-Índia"Engº Victor CarneiroLisboa, 13 de Janeiro

Curso Prático Processamento Salarial e Segu-

rança SocialDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 17 e 18 de Janeiro

Curso Formação Profissional e as Novas Obri-

gações LegaisDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 19 de Janeiro

AGROTEC - EMRC - International Business

ForumEngº José HonradoLisboa, 20 e 21 Janeiro

Curso O Novo Código Contributivo da Seguran-

ça SocialDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 20 de Janeiro

Conferência "Oportunidades de Negócio com o

Chile"Doutor Raúl PistoneLisboa, 20 de Janeiro

Formação "Orçamento do Estado para 2011;

Encerramento de contas de 2010"Nuno MartinhoLisboa, 21 de Janeiro

Conferência "A Internacionalização do Sector

da Água"Prof. Ricardo Oliveira eEngº Carlos Lopes GonçalvesLisboa, 28 de Janeiro

Sessão sobre o Código dos Contratos Públicos

(CCP) - Experiência de dois anos de vigênciaEngº Alexandre PortugalLisboa, 3 de Fevereiro

Dia de Fornecedor EDPEngº Luís GusmãoPorto, 9 de Fevereiro

Curso O Novo Código Contributivo da Seguran-

ça SocialDr. Gonçalo RochaLisboa, 10 de Fevereiro

The 6th International Conference on Dam

EngineeringProf. Ricardo Oliveira, Engºs Cristina Costa, Febin-

Naguindás, Lúcia Almeida e Mónica SilvaLisboa, 15 a 17 de Fevereiro

Acção de Formação Avançada "Gestão da Con-

servação de Pavimentos de Infra-estruturas de

Transporte"Engº Nuno TrindadeLisboa, 17 e 18 de Fevereiro

2011 2011Julho Julho

2º Workshop em Tecnologias Tropicais - Técni-cas de Organização e Gestão em Ambiente Tropical - Recordar o Passado, Aprender com o Presente, Projectar o FuturoEngº Victor Carneiro22 de Fevereiro

Engº Victor Carneiro fez apresentação (integrada no Painel C - Parcerias de Negócios) com o título: "Dificuldades e Ganhos em parcerias de negócio: o caso COBA"

Conferência Business Roundtable: TurquiaEngº Alexandre Portugal

Lisboa, 23 de Fevereiro

Workshop: Pós-Avaliação em AIA: Critérios de Boa Prática na Selecção de Medidas e Progra-mas de MonitorizaçãoDrª Sofia Arriaga e CunhaAmadora, 24 de Fevereiro

Seminário "A Conservação do Património de Obras de Arte da EP - O conhecimento como suporte da decisão"Engº Alexandre Portugal e Engº João PinhoAlmada, 2 de Março Engº João Pinho apresentou a Visão do Projectista, sobre o tema "A Ponte de Mosteirô - Reabilitação e Reforço"

8º Seminário sobre Águas SubterrâneasEngª Madalena Briz

Lisboa, 10 e 11 de Março

II Jornadas de Restauro FluvialEngª Sara PintoLisboa, 14 e 15 de Março

Curso Prático Processamento Salarial e Segu-rança SocialDr. Gonçalo RochaLisboa, 17 e 18 de Março

Encontro da LigaçãoEngª Susana Santiago Vinhais

Lisboa, 17 de Março

I Jornadas Técnicas de Impermeabilização - "Modernizar e Inovar"Engº Fébin Naguindás

Lisboa, 17 de Março

SILE 2011 - Seminário Internacional sobre Ligações EstruturaisEngº Rui Rodrigues

Lisboa, 18 de Março

Sessão de Apresentação do Software Quantum Desktop à EP - Estradas de Portugal, SAEngºs João Pedro Sousa e Nélia Pinto 24 de Março

Curso Formação Profissional e as Novas Obri-gações LegaisDr. Gonçalo Rocha

Lisboa, 29 de Março

Jornadas da Construção em Cimento 2011Engºs Inês Guerra e Eduardo Fung

Lisboa, 30 de Março

Conferência "Business Roundtable: Moçambi-que"Engº Victor CarneiroLisboa, 1 de Abril

Evento "Destination U.S. - EUA: Oportunidades de Negócio"Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 6 de Abril

Conferência "O Novo Código Contributivo"Dr. Luís S. CarvalhoLisboa, 7 de Abril

Encontro Empresarial sobre a ColômbiaEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 15 de Abril

Programação VB.NET e C#.NET para AutoCADRostyslav Shostak30 de Abril a 21 de Maio

Formação em Árabe Nível IIEngº Alexandre Portugal

Ciclo de formação MEA - Microsoft Enterprise AdministratorLuís AlmeidaLisboa, de 2 de Maio a 30 de Setembro

Acção de Formação "MS Excel 2010 Nível Avan-çado"Engº Diogo DanielLisboa, 2 a 7 de Maio

Curso "Segurança Rodoviária Gestão em Meio Urbano e Aplicação de Sinalização"Engª Susana Almeida, Engº Daniel Costa e Sr. José GarciaLisboa, 3 e 4 de Maio

Seminário Técnico: Solarcheck e novas tecnolo-gias em sistemas de alimentação de 24VDCEngª Susana SantiagoLisboa, 4 de Maio

Portugal Constrói - ABC Mercado BrasilEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 5 de Maio Engº Ricardo T. Oliveira fez apresentação sobre a experiência da COBA no mercado brasileiro

PMI Global Congress 2011Engº Bruno OliveiraDublin, Irlanda, 9 a 11 de Maio

ITA-AITES 2011 World Tunnel Congress - WTC 2011Doutor Raúl Pistone, Helsinquia, Finlândia, 21 a 26 de Maio

Workshop "Condutas de Grande Diâmetro: Instalação, Reparação e Intervenções em Serviço"Engº Luís Silveira e Silva fez uma conferência com o tema ”projecto de reparação de condutas de grandes diâmetros - alguns exemplos”SIMRIA - Saneamento Integrado dos Municípios da Ria, S.A.Aveiro, 25 de Maio

Curso "Pontes Ferroviárias de Alta Velocidade - Cálculo e Manutenção"Engºs Eva Jerónimo e Jorge MendesCoimbra, 28 de Junho

Nestes últimos meses, mais dois trabalhado-res, há muitos anos na COBA, decidiram deixar-nos e rumar para uma vida diferente, onde, certamente, irão realizar outros sonhos.

Trata-se do António Gomes e da Deolinda Cunha.

O António Gomes entrou para a COBA, em 1972, como desenhador, tendo desempenha-do, ao longo da maior parte destes quase 40 anos, as funções de chefe da sala de desenho do Serviço de Vias de Comunicação.

A Deolinda Cunha também esteve connos-co desde 1984, 27 anos, tendo mimado os muitos colaboradores com o seu bom café, com a organização do trabalho de limpeza e com um olhar sempre atento e doce para as nossas plantas, que acarinhava tanto como a todos à sua volta.

E as reformas continuam 15th African Regional Conference onSoil Mechanics & Geotechnical Engineering A COBA esteve representada pelo seu Presidente, Prof. Ricardo Oliveira, que, a convite da

organização, fez uma conferência sobre “Geotechnical Investigation for Foundations of Large Structures” e pelo Dr. Rui Freitas, que apresentou uma comunicação com o tema "Aspects géologiques et géotechniques associés au projet et construction d'un tronçon de l'autoroute de Dakar (Sénégal)". Esteve também presente o Engº Rui Lima, delegado da COBA em Moçambi-que. A conferência realizou-se em Maputo entre 18 e 21 de Julho.

Feira Internacional de Argel

A Feira Internacional de Argel realizou-se entre 1 e 6 de Junho. A convite da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa - organizadora da participa-ção portuguesa, a COBA exibiu, em espaço adequa-do o seu potencial técnico, com relevância para a activi-dade no mercado argelino, onde trabalha inimpterrup-tamente há 33 anos.

Dia de Portugal, em Maputo

No âmbito da Festa de Comemora-ção do Dia de Portugal em Maputo, no mês de Junho, o Consulado Geral de Portugal nessa cidade realizou a tercei-ra edição do “Espaço Empresas”, que tem como objectivo a divulga-ção/partilha de conhecimentos entre as empresas portuguesas. Participaram 40 empresas de capital português, bem como o AICEP e a Câmara de Comér-cio Portugal-Moçambique. O delegado Engº Rui Lima representou a COBA.

59th UITPWorld Congressand Mobility & CityTransport Exhibition

A importância do tema deste congresso e da exposição levou à mobilização de empresas portuguesas que, sob a coordenação do Metro de Lisboa, se juntaram e participaram na exposição, concentradas no Pavilhão de Portugal. A COBA aderiu à iniciativa e o seu Administrador Eng.º Alexandre Portugal esteve presente neste evento.

A COBA esteve presente em ambas as exposições destes eventos, com painéis alusivos à sua actividade, com enfoque na área internacional e, concretamente, em Moçambique.

As exposições foram acompanhadas pelos Engºs Rui Lima, André Ribeiro e André Mendes.

10-14 April 2011 - Dubai, United Arab Emirates

Page 11: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

COBA Informação COBA Informação Formação

1110

PART IC IPAÇÃO EM

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOSEm Portugal ou no estrangeiro, os nossos colabora-

dores estiveram em várias acções de formação

neste semestre:

1ª Conferência da Central de Balanços do Banco

de PortugalDr. Luís S. CarvalhoLisboa, 10 de Janeiro

Conferência "Parcerias Público-Privadas"Engª Luísa PereiraLisboa, 11 de Janeiro

Conferência "Relações Portugal-Índia"Engº Victor CarneiroLisboa, 13 de Janeiro

Curso Prático Processamento Salarial e Segu-

rança SocialDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 17 e 18 de Janeiro

Curso Formação Profissional e as Novas Obri-

gações LegaisDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 19 de Janeiro

AGROTEC - EMRC - International Business

ForumEngº José HonradoLisboa, 20 e 21 Janeiro

Curso O Novo Código Contributivo da Seguran-

ça SocialDrª Dulce Rocha e Fernanda LagoLisboa, 20 de Janeiro

Conferência "Oportunidades de Negócio com o

Chile"Doutor Raúl PistoneLisboa, 20 de Janeiro

Formação "Orçamento do Estado para 2011;

Encerramento de contas de 2010"Nuno MartinhoLisboa, 21 de Janeiro

Conferência "A Internacionalização do Sector

da Água"Prof. Ricardo Oliveira eEngº Carlos Lopes GonçalvesLisboa, 28 de Janeiro

Sessão sobre o Código dos Contratos Públicos

(CCP) - Experiência de dois anos de vigênciaEngº Alexandre PortugalLisboa, 3 de Fevereiro

Dia de Fornecedor EDPEngº Luís GusmãoPorto, 9 de Fevereiro

Curso O Novo Código Contributivo da Seguran-

ça SocialDr. Gonçalo RochaLisboa, 10 de Fevereiro

The 6th International Conference on Dam

EngineeringProf. Ricardo Oliveira, Engºs Cristina Costa, Febin-

Naguindás, Lúcia Almeida e Mónica SilvaLisboa, 15 a 17 de Fevereiro

Acção de Formação Avançada "Gestão da Con-

servação de Pavimentos de Infra-estruturas de

Transporte"Engº Nuno TrindadeLisboa, 17 e 18 de Fevereiro

2011 2011Julho Julho

2º Workshop em Tecnologias Tropicais - Técni-cas de Organização e Gestão em Ambiente Tropical - Recordar o Passado, Aprender com o Presente, Projectar o FuturoEngº Victor Carneiro22 de Fevereiro

Engº Victor Carneiro fez apresentação (integrada no Painel C - Parcerias de Negócios) com o título: "Dificuldades e Ganhos em parcerias de negócio: o caso COBA"

Conferência Business Roundtable: TurquiaEngº Alexandre Portugal

Lisboa, 23 de Fevereiro

Workshop: Pós-Avaliação em AIA: Critérios de Boa Prática na Selecção de Medidas e Progra-mas de MonitorizaçãoDrª Sofia Arriaga e CunhaAmadora, 24 de Fevereiro

Seminário "A Conservação do Património de Obras de Arte da EP - O conhecimento como suporte da decisão"Engº Alexandre Portugal e Engº João PinhoAlmada, 2 de Março Engº João Pinho apresentou a Visão do Projectista, sobre o tema "A Ponte de Mosteirô - Reabilitação e Reforço"

8º Seminário sobre Águas SubterrâneasEngª Madalena Briz

Lisboa, 10 e 11 de Março

II Jornadas de Restauro FluvialEngª Sara PintoLisboa, 14 e 15 de Março

Curso Prático Processamento Salarial e Segu-rança SocialDr. Gonçalo RochaLisboa, 17 e 18 de Março

Encontro da LigaçãoEngª Susana Santiago Vinhais

Lisboa, 17 de Março

I Jornadas Técnicas de Impermeabilização - "Modernizar e Inovar"Engº Fébin Naguindás

Lisboa, 17 de Março

SILE 2011 - Seminário Internacional sobre Ligações EstruturaisEngº Rui Rodrigues

Lisboa, 18 de Março

Sessão de Apresentação do Software Quantum Desktop à EP - Estradas de Portugal, SAEngºs João Pedro Sousa e Nélia Pinto 24 de Março

Curso Formação Profissional e as Novas Obri-gações LegaisDr. Gonçalo Rocha

Lisboa, 29 de Março

Jornadas da Construção em Cimento 2011Engºs Inês Guerra e Eduardo Fung

Lisboa, 30 de Março

Conferência "Business Roundtable: Moçambi-que"Engº Victor CarneiroLisboa, 1 de Abril

Evento "Destination U.S. - EUA: Oportunidades de Negócio"Engº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 6 de Abril

Conferência "O Novo Código Contributivo"Dr. Luís S. CarvalhoLisboa, 7 de Abril

Encontro Empresarial sobre a ColômbiaEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 15 de Abril

Programação VB.NET e C#.NET para AutoCADRostyslav Shostak30 de Abril a 21 de Maio

Formação em Árabe Nível IIEngº Alexandre Portugal

Ciclo de formação MEA - Microsoft Enterprise AdministratorLuís AlmeidaLisboa, de 2 de Maio a 30 de Setembro

Acção de Formação "MS Excel 2010 Nível Avan-çado"Engº Diogo DanielLisboa, 2 a 7 de Maio

Curso "Segurança Rodoviária Gestão em Meio Urbano e Aplicação de Sinalização"Engª Susana Almeida, Engº Daniel Costa e Sr. José GarciaLisboa, 3 e 4 de Maio

Seminário Técnico: Solarcheck e novas tecnolo-gias em sistemas de alimentação de 24VDCEngª Susana SantiagoLisboa, 4 de Maio

Portugal Constrói - ABC Mercado BrasilEngº Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 5 de Maio Engº Ricardo T. Oliveira fez apresentação sobre a experiência da COBA no mercado brasileiro

PMI Global Congress 2011Engº Bruno OliveiraDublin, Irlanda, 9 a 11 de Maio

ITA-AITES 2011 World Tunnel Congress - WTC 2011Doutor Raúl Pistone, Helsinquia, Finlândia, 21 a 26 de Maio

Workshop "Condutas de Grande Diâmetro: Instalação, Reparação e Intervenções em Serviço"Engº Luís Silveira e Silva fez uma conferência com o tema ”projecto de reparação de condutas de grandes diâmetros - alguns exemplos”SIMRIA - Saneamento Integrado dos Municípios da Ria, S.A.Aveiro, 25 de Maio

Curso "Pontes Ferroviárias de Alta Velocidade - Cálculo e Manutenção"Engºs Eva Jerónimo e Jorge MendesCoimbra, 28 de Junho

Nestes últimos meses, mais dois trabalhado-res, há muitos anos na COBA, decidiram deixar-nos e rumar para uma vida diferente, onde, certamente, irão realizar outros sonhos.

Trata-se do António Gomes e da Deolinda Cunha.

O António Gomes entrou para a COBA, em 1972, como desenhador, tendo desempenha-do, ao longo da maior parte destes quase 40 anos, as funções de chefe da sala de desenho do Serviço de Vias de Comunicação.

A Deolinda Cunha também esteve connos-co desde 1984, 27 anos, tendo mimado os muitos colaboradores com o seu bom café, com a organização do trabalho de limpeza e com um olhar sempre atento e doce para as nossas plantas, que acarinhava tanto como a todos à sua volta.

E as reformas continuam 15th African Regional Conference onSoil Mechanics & Geotechnical Engineering A COBA esteve representada pelo seu Presidente, Prof. Ricardo Oliveira, que, a convite da

organização, fez uma conferência sobre “Geotechnical Investigation for Foundations of Large Structures” e pelo Dr. Rui Freitas, que apresentou uma comunicação com o tema "Aspects géologiques et géotechniques associés au projet et construction d'un tronçon de l'autoroute de Dakar (Sénégal)". Esteve também presente o Engº Rui Lima, delegado da COBA em Moçambi-que. A conferência realizou-se em Maputo entre 18 e 21 de Julho.

Feira Internacional de Argel

A Feira Internacional de Argel realizou-se entre 1 e 6 de Junho. A convite da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa - organizadora da participa-ção portuguesa, a COBA exibiu, em espaço adequa-do o seu potencial técnico, com relevância para a activi-dade no mercado argelino, onde trabalha inimpterrup-tamente há 33 anos.

Dia de Portugal, em Maputo

No âmbito da Festa de Comemora-ção do Dia de Portugal em Maputo, no mês de Junho, o Consulado Geral de Portugal nessa cidade realizou a tercei-ra edição do “Espaço Empresas”, que tem como objectivo a divulga-ção/partilha de conhecimentos entre as empresas portuguesas. Participaram 40 empresas de capital português, bem como o AICEP e a Câmara de Comér-cio Portugal-Moçambique. O delegado Engº Rui Lima representou a COBA.

59th UITPWorld Congressand Mobility & CityTransport Exhibition

A importância do tema deste congresso e da exposição levou à mobilização de empresas portuguesas que, sob a coordenação do Metro de Lisboa, se juntaram e participaram na exposição, concentradas no Pavilhão de Portugal. A COBA aderiu à iniciativa e o seu Administrador Eng.º Alexandre Portugal esteve presente neste evento.

A COBA esteve presente em ambas as exposições destes eventos, com painéis alusivos à sua actividade, com enfoque na área internacional e, concretamente, em Moçambique.

As exposições foram acompanhadas pelos Engºs Rui Lima, André Ribeiro e André Mendes.

10-14 April 2011 - Dubai, United Arab Emirates

Page 12: coba informacao 39 · Julho 2011 Nº 39 COBAInformaçãoC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E I 1 0 9 0 I S O Editorial Primeiro contrato no Panamá UM NOVO

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGALREGIÃO CENTRO E SULAv. 5 de Outubro, 3231649-011 LISBOATel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000Fax: (351) 217 970 348 E-mail: [email protected]

Av. Marquês de Tomar, 9, 6º.1050-152 LISBOATel.:(351) 217 925 000Fax:(351) 213 537 492

REGIÃO NORTERua Mouzinho de Albuquerque, 744, 1º.4450-203 MATOSINHOSTel:(351) 229 380 421Fax:(351) 229 373 648E-mail: [email protected]

ANGOLAPraceta Farinha Leitão, edifício nº 27, 27-A - 2º DtoBairro do Maculusso, LUANDATel./Fax: (244) 222 338 513 E-mail: [email protected]

MOÇAMBIQUECentro de Escritórios.Pestana Rovuma Hotel. Rua da Sé nº114, 4º Andar - 401 A, MAPUTOTel./Fax: (258) 21 328 813Tlm:(258) 820 047 454 E-mail: [email protected]

ARGÉLIA09, Rue des Frères HocineEl Biar - 16606, ARGELTel.: (213) 21 922 802Fax: (213) 21 922 802E-mail: [email protected]

BRASILRio de JaneiroCOBA Ltd. - Rua Bela 1128 São Cristóvão20930-380 Rio de Janeiro RJTel.: (55 21) 351 50 101Fax: (55 21) 258 01 026E-mail: [email protected]

FortalezaAv. Senador Virgílio Távora 1701, Sala 403Aldeota - Fortaleza CEP 60170 - 251Tel.: (55 85) 3244 32 85Fax: (55 85) 3244 32 85E-mail: [email protected]

EMIRATOS ÁRABES UNIDOSLLJ Business Center, Al Jazeera StadiumPO Box 38360, Abu Dhabi – U.A.E.Tel: (971) 2 495 0675 Fax: (971) 2 4454672