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EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA Solda a ponto traz maior segurança ao veículo 20 segurança TRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO 4 dicas br DICAS AJUDAM A EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA 8 fique de olho www.brasilmecanico.com.br Nº30 Ano 4 Janeiro de 2017 O Jornal da Reparação Carioca CÂMBIOS VEJA DICAS PARA DIRIGIR E ERROS MAIS COMUNS. Pág. 18 Imagem: Divulgação/ Volto

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Page 1: CÂMBIOS ˜˚˛˝˙ˆ˛ˇ˘˝de atendimento, serviços e vendas. Vivemos uma era que apresenta no-vas estratégias de marketing cada vez mais evolutivas, unindo-se às re - des sociais

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

Solda a ponto traz maior segurança ao veículo 20

segurançaTRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO 4

dicas brDICAS AJUDAM A EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA 8

fique de olho

www.brasilmecanico.com.br

Nº30 • Ano 4Janeiro de 2017

O Jornal da Reparação Carioca

AUTOMÁTICOSCÂMBIOS

VEJA DICAS PARA DIRIGIR E ERROS MAIS COMUNS.Pág. 18

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201702

Sumário

segurançaSolda a ponto traz maior segurança ao veículo ... 20

Dicas para a regulagem da solda ...................dicas br

16

Rangidos e estalos em carros podemindicar falta de manutenção ...............................

fique de olho

12

Atendimento de primeira: levando suaoficina a um novo nível .......................................

gestão br

10

Editorial

Azamor D. Azamor

E, sobre tudo isto, revesti-vos de 6caridade, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine

em vossos corações; e sede agradecidos. Cl 3.14,15

Espero que em 2017 os servi-

ços e vendas de peças, que se

agregam de forma geral, re-

tomem os níveis esperados e proje-

tados. Creio que com o passar dos

efeitos maiores da crise econômica

do ano anterior, suas consequên-

cias comecem a desaparecer e o

mercado brasileiro no varejo e nas

oficinas se reative.

Novos veículos saem da revisão

e entram na cadeia da reparação

independente (oficinas), o que vai

gerar naturalmente um aumento sig-

nificativo nos resultados finais tanto

de serviços quanto de autopeças. As

empresas apenas devem estar mais

atentas às mudanças no conceito

de atendimento, serviços e vendas.

Vivemos uma era que apresenta no-

vas estratégias de marketing cada

vez mais evolutivas, unindo-se às re-

des sociais que promovem vendas e

atendimento diferenciado.

Nesse cenário, a pergunta é: o

que você fez ou está fazendo dentro

do seu negócio para que o nome de

sua empresa, marca, serviço e aten-

dimento seja mais reconhecido den-

tro do seu nicho de mercado? Você

agiu ou está vivendo de “o que deu

certo no passado é o que vale”? Se

for esse o pensamento, mude cor-

rendo! Novas vertentes de negócios

têm sido lançadas no mercado e sa-

ber a melhor ferramenta de promo-

ção e marketing para aplicar junto

aos potenciais clientes, pode ser a

chave para superar a crise.

Um cliente, recentemente, me

disse: “mas a crise está aí para todo

mundo ver”. Minha resposta para ele

foi: o mercado também cresce e está

aí para todo mundo ver. A questão é

o que está pesando mais em 2017

na sua visão a crise ou a superação?

Bom ano, boas ideias e boas

energias criativas para superar com

força e determinação os pessimistas

e negativos que aparecem todos os

dias, com suas considerações turvas

do mercado. Afinal, o Brasil está em

crise desde que Tiradentes foi enfor-

cado, entretanto, milhares de pesso-

as ficaram ricas ou, ao menos, me-

lhoraram seus padrões de conforto

e de bens. Cada um pode enxergar

da forma que quiser, mas tem uma

forma melhor de se ver e viver a

vida profissional: foco, marketing

planejado, publicidade dirigida,

fé e novas ações. Afinal, o ano

mudou, se desejas o melhor faça

por merecer!

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201735

Mundo

Marketing segmentado ajuda na hora do serviço ou venda!

TRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO Pág. 4

DICAS AJUDAMA EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA Pág. 8

18

Para a Reposição o ano teve início apreensivo e fim esperançoso

O Ministério da Indústria, Co-

mércio Exterior e Serviços

(MDIC) divulgou, no início

de janeiro, o resultado da balança

comercial brasileira em 2016. Com

exportações de US$ 185,244 bilhões

e importações de US$ 137,552, o su-

perávit foi de US$ 47,692 bilhões, me-

lhor resultado da história. O maior sal-

do comercial registrado anteriormente

havia sido em 2006, quando alcançou

US$ 46,5 bilhões.

No ano, as exportações apresenta-

ram média diária de US$ 738 milhões,

valor que foi 3,5% menor que o regis-

trado em 2015 (US$ 764,5 milhões).

No período, houve crescimento de pro-

dutos semimanufaturados (5,2%) e ma-

nufaturados (1,2%). Enquanto caíram

as vendas externas de básicos (-9,6%).

O secretário de Comércio Exterior

do MDIC, Abrão Neto, explicou a im-

portância das exportações para o re-

sultado desses números: “o su-

perávit é resultado de um

desempenho melhor

das expor-

tações em

comparação

com as im-

por tações .

Apesar de

uma queda

no valor to-

tal das exportações em 3,5%, houve

aumento das exportações de produtos

industrializados e também das quanti-

dades exportadas pelo Brasil, atingin-

do um patamar recorde”, afirmou.

Exportações

No grupo de produtos industria-

lizados, que engloba os semima-

nufaturados e os manufaturados,

se destacaram alguns itens ligados

BRASIL TEM RECORDE NA BALANÇA COMERCIAL

No acumulado do ano até no-

vembro, conforme os últimos

números divulgados pelo Sindi-

peças, a balança comercial de autopeças

registrou déficit de US$ 4,90 bilhões. O

resultado é 10,6% menor do que o ano-

tado no mesmo período de 2015, de

US$ 5,84 bilhões. Os dados são dispo-

nibilizados pela entidade com base em

relatórios específicos do Ministério da

Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Somente em novembro, o setor re-

gistrou déficit de US$507,5 milhões,

41,5% maior do que o registrado em

novembro de 2015, quando o saldo foi

de US$ 358,7 milhões. No acumulado

do ano tanto as exportações quanto as

importações recuaram. Os embarques

de autopeças somaram US$ 5,98 bi-

lhões no período, valor 14,8% menor

na comparação com o mesmo perío-

do do ano passado, pouco acima de

US$ 7 bilhões. Já as compras externas

alcançaram US$ 10,88 bilhões, vo-

lume 13% inferior àquele registrado

no período de doze meses anteriores.

Isoladamente em novembro, as re-

messas contabilizaram US$ 536,1 mi-

lhões, 4,7% menor em relação ao valor

anotado um ano antes, de US$ 562,4

milhões. As importações, por outro lado,

cresceram 13,3%, para US$ 1,04 bilhão

contra US$ 921,1 milhões registrados

em novembro do ano passado.

A Argentina segue como o principal

destino das autopeças brasileiras. De ja-

neiro a novembro as remessas somaram

US$ 1,70 bilhão, valor 27,4% menor

do que os US$ 2,34 bilhões somados

no mesmo período do ano passado.

No período, o resultado apurado com

as exportações para o país representou

28,5% das remessas de autopeças

No sentido contrário, vem dos

Estados Unidos a maior parte de au-

topeças. No acumulado até novem-

bro, as compras somaram US$ 1,51

bilhão, resultado 4,7% menor na

comparação com o apurado um ano

antes, de US$ 1,58 bilhão. Até o mo-

mento, a soma participou com 13,9%

do total resultante das importações.

ao setor automotivo como platafor-

mas de petróleo (86,9%), automó-

veis de passageiros (38,2%), veículos

de carga (27,1%) e pneus (3,1%).

Na avaliação de Abrão, a pre-

visão é que haja crescimento das

exportações em 2017. “Olhando

para 2017, com expectativa de

aumento das exportações e impor-

tações, e de novo com superávit,

nós teremos um cenário melhor

que o registrado no ano passa-

do”, disse.

Do lado das importações, o de-

sempenho foi 20,1% abaixo do ve-

rificado em 2015. Entretanto, a

Secretaria de Comércio Exterior per-

cebeu que ao longo do ano houve

uma queda progressiva na redução

dos índices de importação. Avalian-

do-se a performance por trimestres,

observa-se o seguinte: -33,4% no

primeiro trimestre, -23,9% no segun-

do e -13,2% e -6,1% nos trimestres

subsequentes. A maior queda foi nas

compras externas de combustíveis e

lubrificantes (-43,1%).

AUTOMÁTICOSSE POPULARIZAM

CÂMBIOS

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201734

Info BR

A Euro Repar Car Service é uma rede

especializada em manutenção e

reparação automotiva multimar-

ca em forte expansão internacional. Com

cerca de 2.500 afiliados atualmente, es-

pecialmente na Europa, a Euro Repar Car

Service pretende chegar a 10 mil afiliados

até 2021 em todo o mundo.

Com a presença de Christophe Musy,

Diretor Mundial de Aftermarket do Grupo

PSA, de Nuno Zigue, Diretor Mundial da

Euro Repar Car Service, além de Antonio

Fiola e Luiz Sergio Alvarenga, respectiva-

mente Presidente e Diretor Executivo do

SINDIREPA (Sindicato da Indústria de Re-

paração de Veículos e Acessórios), a inau-

guração deste primeiro estabelecimento

em São Paulo representa uma etapa im-

portante do plano de desenvolvimento

mundial da Euro Repar Car Service.

“Ficamos muito satisfeitos em poder-

mos finalmente lançar no Brasil a Euro Re-

par Car Service, a quarta marca do Grupo

EURO REPAR CAR SERVICE INAUGURA SUA 1ª OFICINANO BRASIL

Nakata lança sapatas de freiospara diversos veículos

PSA em manutenção e reparação automo-

tiva. É uma boa notícia para os motoristas

brasileiros de veículos de todas as marcas,

que procuram um serviço de pós-venda de

qualidade, perto do seu domicílio ou traba-

lho, a um preço acessível. Nosso objetivo

é termos 200 pontos na América Latina até

o final de 2017”, disse Christophe Musy.

“Convidamos todas as oficinas multi-

marcas brasileiras que privilegiam a qua-

lidade do serviço e a satisfação do cliente

a associar-se à Euro Repar Car Service do

Brasil. Trata-se de uma excelente oportu-

nidade de se associar a uma marca inter-

nacional e se beneficiar de ferramentas

potentes de gestão, de apoio técnico e

de marketing, sem abrir mão de sua inde-

pendência, flexibilidade e de sua operação

multimarca”, disse Nuno Zigue.

A Euro Repar Car Service selecionou

a oficina Carbofreio para ser sua primeira

afiliada no Brasil. Reconhecida pela qua-

lidade dos serviços prestados há mais de

34 anos, a Carbofreio é uma referência no

mercado da mecânica automotiva multi-

marca de São Paulo.

“É a primeira oficina de uma rede que

vai se desenvolver rapidamente a fim de ter

uma cobertura nacional. Temos a ambição

de nos tornarmos a principal rede de ofici-

nas multimarcas do Brasil, tanto em termos

de cobertura geográfica como em matéria

de satisfação dos clientes”, completou Edu-

ardo Grassiotto, Diretor da Euro Repar Car

Service do Brasil.

O mercado de pós-venda multimar-

ca tem um papel fundamental no plano

mundial “Push to Pass” do Grupo PSA,

que prevê um crescimento orgânico ren-

tável para a empresa entre 2016 e 2021.

O pós-venda se encaixa diretamente no

eixo do plano que prevê que o Grupo

se torne um “fornecedor de mobilida-

de” para perenizar a relação com seus

clientes. Dentro deste contexto, o objetivo

é que se atinja um aumento de 10% no

faturamento de pós-venda do Grupo até

2018 e de 25% até 2021.

A Nakata, fabricante de autope-

ças com uma linha completa de

componentes para suspensão,

transmissão, freios e motor, lança no-

vos itens na linha de freios. Desta vez, a

empresa insere em seu portfólio sapatas

de freio para 25 veículos de diferentes

montadoras. Recentemente também

apresentou ao mercado cubos de rodas

para modelos Toyota, Ford, Kia e VW,

ampliando a linha de produtos do sis-

tema de freios que também conta com

pastilhas de freio. “Hoje, temos mix de

produtos dos sistemas, de suspensão,

direção, transmissão e freios para mo-

delos mais novos e importados a veícu-

los com mais tempo de uso, garantindo

cobertura para atender a frota circulan-

te”, destaca Sérgio Montgnoli, diretor

de vendas e marketing da Nakata.

Modelo Código

Citroën C 3 1.5 (2013 a 2016) NKF 3043CA

Peugeot 208 (2012 a 2016) NKF 3043CA

Honda City 1.5 (2010 a 2015) NKF 3046CA

Renault Logan (2007 a 2013) NFK3052CA

Renault Sandero (2007 a 2013) NFK3052CA

Renault Logan Novo (2014 a 2016) NKF 3053CA

Renault Sandero Novo (2014 a 2016) NKF 3053CA

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201704

AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3489-3246E-mail: [email protected]

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Janeiro 2017 - nº 30Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas Estag.: Dayana Vieira [email protected]

[email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

[email protected]

Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

www.brasilmecanico.com.br

EXPEDIENTE

APOIO

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201733

Venda MaisDicas Br 1

TRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO

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GK

O trânsito intenso das es-

tradas, comuns nos dias

de festas e primeiros dias

do ano, podem ser prejudiciais ao

veículo. De acordo com a NGK,

empresa referência em sistemas de

ignição, isso acontece porque, em-

bora o carro permaneça parado,

o motor continua funcionando. Por

isso, é de extrema importância a re-

visão dos componentes da ignição

após a viagem de férias.

“Muitas vezes o motorista se

baseia apenas na quilometragem

para realizar as revisões, o que

não é correto. Em casos de trân-

sito intenso, por exemplo, a qui-

lometragem não é alterada, mas

os componentes continuam traba-

lhando sob condições severas”,

explica Hiromori Mori, consultor

de Assistência Técnica da NGK.

Conforme o especialista, a

revisão preventiva evita dificulda-

des ao dar a partida, o consumo

excessivo de combustível, falhas

durante retomadas e aumento dos

níveis de emissões de poluentes.

“Devido à evolução tecnológica,

os motores estão condicionados

a trabalhar em situações adver-

sas, o que impede que o motorista

perceba a falha no início. Assim,

quando o dono do carro identifica

o problema ele já está em um es-

tágio mais avançado e, provavel-

mente, já prejudicou outros com-

ponentes importantes”.

Dentre as peças que podem so-

frer desgaste por conta do trânsito

intenso estão os itens do sistema de

ignição, como velas, cabos e bo-

binas. “A inspeção da vela é feita

de maneira muito rápida. Apenas

com a análise visual do compo-

nente é possível identificar proble-

mas importantes. Por isso, ela deve

ser priorizada na hora da revisão”,

aconselha Hiromori.

Outro ponto positivo da revisão

preventiva, conforme o consultor

de Assistência Técnica da NGK, é

o fato desse tipo de serviço ser, em

geral, mais barato do que a manu-

tenção em si. “Segundo algumas

pesquisas do setor, o valor do repa-

ro é, em geral, 30% mais caro do

que a da inspeção”, diz Hiromori

Mori que completa: “Além disso, a

checagem garante mais segurança

ao motorista, que não corre o risco

de ficar sem o carro em um momen-

to de necessidade”.

NGK recomenda check-up das velas de ignição para evitar problemas mais graves

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

COMOVENDER MAIS

Ter foco no cliente

Em um mercado em que o nú-

mero de ofertas cresce a cada dia,

quem não tem foco no cliente fica

para trás. É preciso ajudar o cliente

a fazer a melhor opção dentro de

um determinado contexto. Uma

venda ruim pode até ajudar a re-

solver momentaneamente um pro-

blema de caixa. Mas um cliente

insatisfeito estará fortemente incli-

nado a postar sua indignação nas

redes sociais, fazendo uma rápida e

eficiente propaganda boca a boca

negativa.

Diferenciar e fidelizar clientes

Outra importante prática que

deve ser desenvolvida é a diferen-

ciação. As empresas não podem

mais destinar a maior parte da sua

atenção para a conquista de novos

clientes em detrimento dos clientes

antigos, sob pena de colocá-los à

mercê da concorrência. O trata-

mento disponibilizado aos clientes

percebe suas dificuldades e an-

gústias, quem escuta suas suges-

tões. Nossa área deve ser um im-

portante gerador de informações

sobre o mercado e deve trabalhar

junto às outras áreas, visando

oferecer novas soluções aos pro-

blemas dos clientes e, com isso,

ajudando a gerar vantagens com-

petitivas para a empresa.

Desenvolver a liderança de vendas

As empresas devem se preo-

cupar menos com a gerência de

vendas e mais com a liderança

das equipes de vendas. Nos dias

atuais, é o próprio vendedor quem

gerencia sua carteira de clientes e

seu território de vendas. O vende-

dor não precisa mais de gerente,

precisa de líder. Um líder capaz de

motivá-lo, capaz de fornecer-lhe

os insumos necessários – informa-

ções e conhecimento – para a boa

execução de sua tarefa. Encontrar

alguém que saiba desenvolver e

aproveitar todo o potencial de

uma equipe é árduo. É preciso

que as empresas se empenhem

nesse sentido, desenvolvendo ou

contratando líderes de vendas.

Se essas quatro lições forem

praticadas no dia a dia, tenho

certeza que será um ano de gran-

de resultados em vendas para a

sua empresa.

J.B. Vilhena é presidente do Instituto

MVC e coordenador acadêmico do

MBA em gestão comercial da FGV.

Proferiu palestra na ASTD, o maior

evento mundial na área de Treina-

mento & Desenvolvimento.

Visite o site: www.institutomvc.com.br

E-mail: [email protected]

antigos deve ser melhor ou, no

mínimo, igual ao que é dado aos

clientes novos. Caso contrário, os

primeiros sentir-se-ão como reféns

da empresa e, na próxima oportu-

nidade, mudarão para a concor-

rência.

Aprender com os clientes

Atualmente, a principal fonte

de vantagem competitiva para as

empresas é a posse e utilização

de informações e conhecimento.

Encontrar novas formas de satis-

fazer, perceber mais rapidamente

as mudanças de preferência e ou-

vir. Enfim, aprender com o clien-

te é um dos pré-requisitos para

o sucesso ao mercado de hoje.

Em muitos casos, as informações

necessárias são facilmente cole-

táveis ou são até mesmo dispo-

nibilizadas pelos clientes. Nesse

sentido, a área de vendas assu-

me importante papel. É ela quem

está próxima do cliente, quem

ouve seus elogios e críticas, quem

Imagem: Divulgação

E MELHOR

Por J.B. Vilhena

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201732

Humor

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201705

Equipamentos

ESPECTROFOTÔMETRO IDENTIFICA

PORCENTAGEM DE BASE

O espectrofotôme-

tro é um instru-

mento de aná-

lise, amplamente utilizado

em laboratórios de pesqui-

sa, capaz de medir e com-

parar a quantidade de luz

(radiação eletromagnética)

absorvida, transmitida ou

refletida por uma determi-

nada amostra. E que tam-

bém é utilizado em oficinas

de funilaria e pintura.

Um “gargalo” muito co-

nhecido nas oficinas é o

problema do acerto de cor:

muitas vezes, o veículo tem

de ser repintado repetida-

mente até que a cor esteja

a mais próxima da original.

Com um espectrofotôme-

tro, a oficina consegue for-

mular da melhor maneira

a base (tinta), a ponto de

aumentar a precisão e a

qualidade na pintura.

A PPG oferece uma op-

ção de espectrofotômetro

chamada Rapid Match,

que auxilia no processo de

acerto da cor, proporcio-

nando maior fidelidade e

diminuindo o tempo inves-

tido nessa etapa. O ins-

trumento foi desenvolvido

especialmente para fazer

a leitura da cor em vários

ângulos e indica a cor que

deve ser preparada e apli-

cada no veículo a ser pin-

tado, identificando as por-

centagens da base.

Fonte: Clube das Oficinas

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ção

Brasilito

É hora de rir!

A professora pergunta a Jacozinho:- Você vai ser oftalmologista, como seu pai?- Não. Vou ser dentista.- Por quê?- Porque as pessoas só têm dois olhos, mas têm 32 dentes.

“Não é a liderança, nem o valor, nem o companheirismo onde se resumem os relacionamentos, o elemento mais essencial para isto chama-se confiança.” (John C. Maxwell)

Se você pensa que é um derrotado,

você será derrotado.

Se não pensar “quero a qualquer custo!”,

não conseguirá nada.

Mesmo que você queira vencer,

mas pensa que não vai conseguir,

a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,

você será fracassado.

Nós descobrimos neste mundo

que o sucesso começa pela intenção da gente

e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,

você se torna como tal.

Se almeja atingir uma posição mais elevada,

deve, antes de obter a vitória,

dotar-se da convicção de que

conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa aos

fortes nem aos espertos.

Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória

é aquele que crê plenamente

Eu conseguirei!

Napoleon Hill

O dono de uma empresa teve um caso com a secretária e a engravidou. O empresário disse:- Quando nascer essa criança, mande uma carta escrito “O pão saiu do forno”.Meses depois chegou a carta. Assim que a leu, o homem teve um enfarte e foi levado ao hospital pela sua mulher. O médico perguntou:- O que houve com ele?A mulher respondeu:- Não entendi. Ele apenas leu uma carta.- Mas o que estava escrito? – perguntou o médico- “A fornada foi grande. Dois pães com linguiça e dois sem.”

Carta fatídica

Filosofia do Sucesso

O Dentista

REFLEXÃO

ElixirUm vendedor ambulante oferecia numa cidadezinha um maravilhoso “Elixir da Longa Vida”. Na praça, ele gritava:- Todo dia tomo uma colher do elixir. E olhem que já vivi 300 anos.Ouvindo isso, todos correram para a banquinha onde um rapaz atendia a multidão. Um comprador perguntou:- Que história é essa? O seu patrão já viveu 300 anos?- Não tenho certeza. Só trabalho para ele há 120 anos.

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freepik.com

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201706

Manutenção História do MecânicoSua história pode ser contada aqui!

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lia.c

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Envie por e-mail ([email protected]) ou envie pelos correios para o seguinte endereço: Rua Rio Apa, 36 – Cordovil – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 21250-570

Nome Completo:

Endereço:

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E-mail:

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Mande sua história pelos Correios, por e-mail ([email protected])ou deixe na própria loja que você retirou o exemplar do Jornal.

PARA NÓS, VOCÊ É UMA PEÇA MUITO IMPORTANTE

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nc-

tias si dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es

volor aut et qui utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nctias si

dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es volor aut et qui

utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

MANUTENÇÃO PODE AUMENTAR A VIDA ÚTIL DO VEÍCULO

Um carro exige diversos cui-

dados e sem essas manu-

tenções ao longo de sua

vida útil, ele deixa de desempenhar

algumas funções da forma corre-

ta podendo, inclusive, deixar seu

dono na mão e até causar danos

à saúde do motorista. Pensando

nisso, a Easy Carros, aplicativo

que conecta donos de veículos a

profissionais de serviços automoti-

vos, conta quais são os principais

cuidados exigidos pelo carro e a

periodicidade de cada um deles.

Assim, donos de veículos podem se

programar e manter seu automóvel

sempre em ótimo estado.

O motorista deve ter consciên-

cia de que a cada seis meses ou

10 mil quilômetros rodados (o que

ocorrer primeiro), é necessário fazer

a revisão do carro na concessioná-

ria. De modo geral, ela abrange to-

dos os sistemas do veículo. Portan-

to, devem ser verificados o motor, a

embreagem, os freios, o câmbio, a

Inspeção preventiva do componente evita gastos adicionais com a manutenção de outras peças e emissões acima dos padrões

vagem interna e externa, a lim-

peza do ar condicionado e do

motor, por exemplo.

Conheça um pouco mais sobre

os serviços e a periodicidade indi-

cada para aplicar cada um deles:

Limpeza do ar condicionado:Quando fazer: Uma vez a cada

3 meses

Na higienização do ar con-

dicionado, utiliza-se um produto

especial para a limpeza do siste-

ma de circulação de ar, que age

diretamente contra o mau cheiro e

protege contra fungos, bactérias e

ácaros.

Limpeza do motor:Quando fazer: Recomenda-se

duas vezes ao ano.

Limpa-se todas as partes do

motor (reservatórios, tampas de

reservatórios, mangueiras, borra-

suspensão, os fios e os cabos elétri-

cos, a bateria, os pneus, o ar con-

dicionado, além de apertar todos

os parafusos e lubrificar diversas

peças, entre outros itens.

Em paralelo à revisão, o

carro precisa receber cuidados

mais específicos e em períodos

menores de tempo, de acordo

com a forma como é utilizado

pelo motorista. Dentre estas pe-

quenas manutenções estão a la-

chas e parte interna do capô) com

pincéis de cerdas macias, panos de

microfibra e escova multiuso.

Troca de óleo lubrificante:Quando fazer: Varia de acordo

com o veículo. Em média, a cada

8.000 km (ou a cada 4 meses).

A troca de óleo é feita através

do sistema convencional, ou seja,

a extração do óleo queimado de

dentro do motor é feita por baixo,

pelo parafuso do cárter.

Lavagem a seco externa (pode

ser a tradicional com água também):

Quando fazer: 1 por semana

A lavagem externa limpa todo o

veículo por fora, utilizando apenas

300 ml de água. A limpeza é rea-

lizada com cera de carnaúba, que

protege a pintura e faz com que a

lavagem dure até duas vezes mais

do que uma lavagem convencional.

Lavagem a seco interna:Quando fazer: Duas vezes por mês

A limpeza interna inclui uma

limpeza simples da área interna do

carro, além da aspiração das prin-

cipais partes do veículo. É realiza-

da uma limpeza interna nos vidros,

painel e na parte interna das portas

(cantos e partes de plástico), com

um pano de microfibra e produto

multiuso que limpa sem deixar gru-

dento. A aspiração é realizada nos

bancos, carpete e porta-malas.

Foto: divulgação

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Transporte BR

RODOTRENS DE 91 TONELADAS SÃO AUTORIZADOS PELO CONTRAN

Renovação de frota de ônibus pode ser boa notícia para 2017

O Contran publicou no mês

passado, a Resolução 640

que passa a autorizar a cir-

culação de composições com PBTC

de 91 toneladas. Essa resolução veio

como resposta às solicitações do se-

tor canavieiro e de grãos, que pedia

composições maiores. A regra anterior

permitia apenas composições de até 74

toneladas de PBTC.

Provavelmente composto de dois

semirreboques de três eixos e uma

dolly de dois eixos, o novo mode-

lo de rodotrem tem comprimento

máximo de 30 metros. Ainda falta

publicação dos requisitos técnicos.

De acordo com representantes do

setor canavieiro, as empresas do setor

solicitaram ao Contran a nova com-

binação, visando reduzir os custos de

transporte de cana. Muitas empresas

canavieiras foram multadas e tiveram de

assinar termos de ajustamento de con-

duta por causa das constantes infrações

por excesso de peso.

Até o momento a maior combi-

nação possível era o rodotrem com

nove eixos e trinta metros, com 74

toneladas de PBTC. Para as novas

combinações, com onze eixos no

total, os órgãos competentes, como

Detrans, irão emitir Autorizações Es-

O Refrota 17, Programa de

Renovação da Frota do

Transporte Público Coletivo

Urbano, surge como uma possibilida-

de para destravar a demanda reprimi-

da deste segmento e contribuir para o

resultado financeiro das montadoras,

na avaliação da Associação Nacional

dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).

A meta para o projeto apresentado

pelo Governo Federal, é financiar 10

mil ônibus, com investimento total de

R$ 3 bilhões. O dinheiro provém do

Programa de Infraestrutura de Trans-

porte e da Mobilidade Urbana (Pró-

Transporte), linha que usa recursos do

FGTS.

A Fabus acredita que o impacto

deve ser “extremamente positivo”, já

que os juros cobrados pela Caixa den-

tro do programa serão de 9% ao ano,

menores do que o mercado disponibili-

za habitualmente para pessoa jurídica.

Mas a entidade pondera que ainda há

variáveis a equacionar, como a questão

da garantia que será exigida das em-

presas tomadoras de crédito pela insti-

tuição financeira.

A ideia da Fabus é que a Caixa

aceite como garantia os recursos

provenientes do Vale-Transporte que

são recolhidos pelas entidades de

classe municipais todos os meses e,

posteriormente, repassados às con-

cessionárias ou permissionárias do

transporte público coletivo urbano.

O setor quer que a Caixa aceite esta

massa de dinheiro que fica de pos-

se das associações de transporte de

passageiros como garantia. O as-

sunto está em discussão.

A velocidade de comercialização

destes 10 mil ônibus que o programa

se propõe a financiar vai depender do

quanto as diferentes partes vão demo-

rar para acertar os detalhes. A Fabus

afirma que o segmento de ônibus

urbanos, até 2012 e 2013, fechava

o ano com aproximadamente 17 mil

unidades comercializadas. Em 2016,

conforme a entidade, o número não

deve passar de 6.500.

peciais de Trânsito. O Contran tem

prazo de 90 dias para regulamentar

a circulação das novas combinações.

O texto da resolução dá abertura

para composições de outros segmentos,

como graneleiros e basculantes, que

pode ser explicado também pela cres-

cente demanda de caminhões durante

as safras, que deve ser de 14% maior em

2017 que a de 2016, com quase 210

milhões de toneladas. A grande maio-

ria do transporte da safra até os portos

é feito por meio de caminhões e essa

pode ser mais uma forma de reduzir os

custos do transporte.

O Contran deverá usar o prazo de

90 dias para regulamentação para fazer

estudos técnicos a respeito da operação

das novas composições, como seguran-

ça, capacidade de frenagem e outros.

Na foto, o atual rodotrem de 9 eixos e 74 toneladas; na ilustração abaixo, o novo, com 11 eixos e PBTC de 91 toneladas. Fo

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ivul

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DICAS QUE AJUDAM A EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA

Foto

: Div

ulga

ção

As características construtivas des-sas juntas permitem que o semieixo homocinético sofra variações no seu comprimento (daí o nome des-lizante) para poder acompanhar e compensar os movimentos da sus-pensão do veículo.

As principais causasde quebra docomponente são:

Carro rebaixado alte-ra o ângulo do semieixo e provoca a quebra da homocinética deslizante, aplicada no lado câmbio.

Coxim do motor e/ou câmbio quebrado causa de-salinhamento do conjunto e posterior quebra da junta.

Longarina empenada ou quebrada assim como os coxins, provoca desalinha-mento do conjunto e pos-terior quebra da junta.

Cambagemfora de medida.

Na junta fixa (lado da roda) a maioria das que-bras estão relacionadas ao excesso de torque aplica-do na porca de fixação do cubo ou quando o veículo esterça mais para um dos lados, descentralização.

“Quando a quebra da junta ocorre por interferência nos seus ângulos operacionais às cargas de trabalho deixam marcas nos anéis interno e externo. Essas marcas fa-cilitam a interpretação da causa da falha. A regra básica é não deixar de fazer uma inspeção detalhada nos demais componentes da suspensão e nos coxins de motor e câmbio an-tes de substituir as juntas homociné-ticas. Após a conclusão do reparo é necessário fazer o alinhamento do veículo”, orienta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, uma das maiores fabricantes e refe-rência em suspensão no país.

Para evitar uma segunda tro-ca desnecessária, ao substituir uma junta quebrada, faça uma verificação completa do sistema de suspensão e transmissão. Não deixe de consultar as causas re-lacionadas substituindo as peças com problema.

A junta homocinética é, como o Brasil Mecânico já frisou anteriormente,

um componente imprescindível para o veículo e que assombra os motoristas. Para você, repa-rador, não chega a ser nada de tirar o sono, mas exige certo tra-balho. Pois bem, tem uma forma de você não perder seu cliente, mas conseguir fazer um trabalho preventivo que vai lhe garantir mais serviços, que apesar de serem menores, são menos tra-balhosos e vão deixar tanto você quanto o cliente satisfeitos.

Por que tantosproblemas?

O maior número de ocor-rências de quebra da junta homocinética não está rela-cionado há problemas com o componente em si. As ocor-rências na maioria das vezes estão relacionadas a outros componentes do sistema de transmissão ou suspensão.

A junta deslizante fica no lado do câmbio e devido a sua aparên-cia também é chamada de “bola-chão” pelo mercado de reposição.

Manutenção preventiva evita desgaste em peças que complementam a junta

Fique de Olho 1

ESSE TIPO DE CORREIA É COMPOSTO POR:

Base estampada: Tem seu formato e dimensões determinados, visando a per-feita adaptação e performance do tensionador, em cada mo-tor, para o qual foi projetado.

Embuchamentos: Podem ser de nylon ou bron-ze e teflon. Garantem o bom funcionamento contínuo das peças móveis em contato, re-duzindo a vibração, propor-cionando maior durabilidade e baixo ruído. Também con-tribuem para o correto alinha-mento entre as polias.

Mola de aço, temperada e revestida: Item de extrema importância em um tensionador automá-tico. Sua confecção ocorre

de modo a fornecer a carga calibrada e, com isso, a ten-são ideal da correia, de forma constante, bem como compen-sar as variações de carga sofri-das durante as acelerações e desacelerações. Em seu proces-so produtivo recebe tratamento térmico e de rugosidade da su-perfície, eliminando pontos de tensão, para assegurar a carga especificada e pintura por mé-todo de eletroforese, que prote-ge contra a corrosão e confere maior durabilibadade.

Rolamento: Montado internamente às po-lias e com lubrificação perma-nente (blindado), garante o funcionamento contínuo, nas diversas rotações de trabalho e também o alinhamento das polias. São peças importan-tes, mas esses por si só não determinam a qualidade de

um tensionador. Os tensiona-dores Dayco, no conjunto de seus componentes, são peças de alta qualidade, aliadas à qualidade dos fornecedores de rolamentos originais.

Peças de alumínio injetado (carcaças): Têm seu formato e dimensões determinados, visando a per-feita adaptação e desempenho do tensionador em cada motor para o qual foi projetado. As dimensões dos moldes, bem como a qualidade da injeção, contribuem para o perfeito funcionamento do conjunto (tensionador).

Calço em nylon: Posicionado entre a carcaça e o núcleo em aço usinado, tem como função proporcionar a ação de amortecimento das os-cilações decorrentes das varia-

Próxima edição:

O Brasil Mecânico começou

2017 abordando o tema:

Tensionadores e Polias. Nesta

edição falamos das principais

característas e componentes.

Em fevereiro traremos para

você as principais causas de

danos e como repará-los.

...Edição de Fevereiro:

Tensionadores e Polias

(Segunda Parte)

ções de carga do motor e que são transmitidas à correia.

Núcleo em aço usinado: Tem seu formato e dimen-sões determinados, garante o alinhamento e o funcio-namento contínuo, nas mais diversas aplicações.

CARACTERÍSTICAS:

Manter a tensão correta;

Absorver os picos de carga;

Evitar patinamento;

Evitar patinamento.

Tensionadores

Este manual é fornecido pela Dayco, especialista em

correias automotivas.

Correias

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CapacitaçãoCorreias

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

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Manual sobre correias - Parte 7 - Tensionadores e Polias - (Primeira Parte)

Foto

: Div

ulga

ção

Chegamos a mais uma edi-

ção do Brasil Mecânico, o

jornal da Reparação Ca-

rioca e como temos feito nos últi-

mos meses, seguimos abordando

todos os aspectos que envolvem os

diversos tipos de correias automo-

tivas. Já falamos sobre as carac-

terísticas, componentes, defeitos e

soluções para Correias Dentadas,

Correias Poly V, Tensionadoras e

Correias Elásticas. Neste mês, fala-

remos sobre Tensionadores e Polias.

Trazemos todas as informações

sobre sua utilidade, seus compo-

nentes, defeitos mais comuns e

como repará-los. Fique atento em

mais um material da Dayco, fabri-

cante de correias automotivas, que

trazemos para você!

TENSIONADORES E POLIAS

Os tensionadores de correia sincronizadora são utilizados

para aplicar carga constante e controlada sobre ela, bem como absorver as variações de carga, resultantes dos vários regimes a que estão sujeitos os motores. A finalidade é garantir que a correia permaneça em conta-to constante com o sistema de polias, compensando eventuais folgas ou tensões excessivas, garantido o perfeito sincronis-mo entre os órgãos móveis do motor. Para verificar se os proje-tos atendem às exigências, são feitos testes em dinamômetro, simulando as características de funcionamento do motor, onde são colhidas todas as informa-ções sobre o comportamento do tensionador, aprovando-o ou detectando eventuais corre-ções necessárias.

Nunca dobre ou pendure a correia pois isso pode criar vinco nas mesmas, compro-metendo a sua durabilidade.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

CORREIAS

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

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Gestão BR

ATENDIMENTO DE PRIMEIRA: LEVANDO SUA OFICINA A UM NOVO NÍVEL

Qualquer análise mais aprofundada da ofi-

cina deve ter como objetivo mapear o

processo produtivo, desenvolvendo um

plano de ação focado em: Venda de mão de obra/

Desenvolvimento do layout produtivo/ Fluxos de

trabalho/ Tempos operacionais/ Processos de pro-

dução/ Adequação e utilização de equipamentos/

Levantamento da capacitação dos colaboradores.

Então vale a pena compreender melhor cada

uma dessas etapas. Vamos lá.

1 Venda demão de obra

Análise:

A falta de um orçamentista com

capacitação e foco voltados só

para isso tem levado os coorde-

nadores a botar a mão na massa

nessa função. Isso compromete a

venda do serviço, já que esses pro-

fissionais não têm tempo para um

detalhamento do orçamento. Esse

cenário está relacionado à falta de

planejamento das atividades.

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Desenvolvimento do quadro

produtivo. Mudança nas atribui-

ções profissionais dos trabalhado-

res envolvidos com as atividades

operacionais.

2 LayoutProdutivo

Análise:

O layout promove a organização

das áreas operacionais, otimiza os

processos de produção e proporcio-

na a execução dos serviços respei-

tando os prazos.

Plano de ação:

Investimento em assessoria téc-

nica no desenvolvimento em layout

e no estabelecimento do processo

produtivo.

3 Fluxos de trabalho

Análise:

É necessário estabelecer pa-

drões de processos e etapas de

controle por meio de um fluxo

de trabalho definido pela ges-

tão. Os colaboradores devem

passar por um processo de in-

tegração para o atendimento

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Tecnologia

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Gestão BRdessas exigências, sem que haja

vícios de trabalho na operação.

Também é necessário desenvolver

um fluxograma do processo, mape-

ando o passo a passo do reparo.

Plano de ação:

Investimento em assessoria técni-

ca no desenvolvimento de processo

produtivo e fluxograma operacional.

4 Tempos operacionais

Análise:

São aplicados conforme o ce-

nário estabelecido pela gestão.

Se o tempo de cada trabalho for

definido pelo próprio colabora-

dor, isso vai comprometer dire-

tamente o desempenho de todos

no que diz respeito a: orçamento,

qualidade, rapidez e entrega.

Plano de ação:

Investimento em assesso-

ria técnica no desenvolvimento

de processo produtivo e levan-

tamento de dados em todo o

processo. Redução de consumo

(insumos utilizados na funilaria e

pintura).

5 ProcessosDe produção

Análise:

Quando falta produtividade

na oficina, é porque há problema

de processo – por não haver mé-

todos de trabalho, seja individual

ou em grupo. Quando os prazos

não estão sendo respeitados e

falta comprometimento à equipe,

outra maneira de manter o equi-

líbrio da produção é adotar uma

tabela de comissão, aplicada in-

dividualmente ou por equipe.

Plano de ação:

Mapear o processo produtivo

por meio de assessoria técnica.

Estabelecer remuneração variá-

vel/participação nos resultados

(aplicação de comissão).

6 Adequação e utilização de equipamentos

Análise:

É fundamental a oficina pos-

suir ferramentas e equipamentos

básicos para adequação dos

procedimentos de reparação e

diminuição do tempo de execu-

ção, o que afeta diretamente a

produtividade.

Plano de ação:

Mapear por meio de asses-

soria técnica os equipamentos e

tecnologias da oficina.

7 Capacitação dos colaboradores

Análise:

Um velho problema do

setor de reparação é o baixo

nível técnico dos profissionais.

A maioria dos colaboradores

só tem nível básico de conhe-

cimento sobre funilaria e pin-

tura. Por isso, os trabalhos são

refeitos diversas vezes, elevan-

do o custo da operação com

maior consumo de material e

tempo de serviço.

Plano de ação:

Mapear por meio de assesso-

ria técnica o nível de capacitação

e a necessidade de treinamento

da equipe nas seguintes áreas:

soldagem, preparação e pintura,

orçamentação, gestão de oficina

e em atendimento.

Evitar que uma porta, ao ser aberta, danifique outro veículo ou bata em um obstáculo, finalmente está perto de se tornar realidade.

EMPRESA ALEMÃ ESTÁ PERTO DE CRIAR CARRO COM PORTA À PROVA DE “ENCOSTÕES”

A empresa alemã Kiekert, uma

das maiores fabricantes de fe-

chaduras do mundo, resolveu

investir no projeto de um grupo de

estudantes do grau médio de Colônia

(Alemanha) para desenvolver um sis-

tema que batizou de i-protect, apre-

sentado este ano ainda em forma de

protótipo em um colóquio na cidade de

Munique, também naquele país.

Fechaduras são mecanismos que

podem ter de 35 a 150 componentes,

só perdendo em complexidade para o

motor. Como não é um dispositivo tão

barato, pelo grau de segurança exigi-

do, seus fabricantes tentam agregar

valor ao seu negócio, caso da Kiekert.

Um dos desenvolvimentos da com-

panhia é uma fechadura com LED que

adverte outros veículos e pedestres que

a porta está sendo aberta. Trata-se de

um dispositivo mais efetivo do que lu-

zes nas laterais internas das portas, que

podem ser vistas tarde demais para evi-

tar um acidente.

Dessa forma a Kiekert está impul-

sionando as pesquisas que tornarão

viável o i-protect.

Bloquear para proteger

O sistema funciona de forma apa-

rentemente simples: um sensor em-

butido na porta reconhece o que se

passa em torno do automóvel e envia

um sinal avaliado pela central eletrô-

nica do veículo, que trata de bloquear

a abertura.

Esta operação se faz por meio do

limitador que ajuda a sustentar a porta

aberta, utilizando um comando eletro-

magnético. É altamente preciso, capaz

de parar o movimento alguns centíme-

tros antes do obstáculo. Identifica obje-

tos estáticos de qualquer tamanho ou

forma ao longo de todo o ângulo de

abertura da porta.

O sistema de retenção, total-

mente mecânico, deixa para cor-

rente elétrica a função de abrir e

frear, o que torna o manuseio da

porta bem mais confortável, inclu-

sive para pessoas que se queixam

de certo peso para operá-las, espe-

cialmente quando o veículo está em

um aclive desfavorável e se precisa

vencer a força da gravidade.

Segundo a Kiekert, houve algumas

tentativas anteriores de achar uma solu-

ção para abertura segura de portas, mas

o sistema agora desenvolvido conta com

a tecnologia correta. A empresa prevê

que o i-protect entrará em produção em

2020 e o está negociando com um fa-

bricante de carros -- não revelado, claro.

Por enquanto, só pode detectar

objetos estacionários, mas o próximo

estágio ampliará o campo de atuação

para identificar veículos em movimen-

to, incluindo motocicletas, bicicletas e

até pedestres.

Quem vai querer

Provavelmente não será um equi-

pamento barato, mas em termos de

segurança pode se tornar atraente

para marcas premium. A versão bá-

sica, que só detecta objetos estáticos,

deverá custar menos, mas diminui

prejuízos que uma abertura de por-

ta descuidada ou mesmo em locais

muito apertados costumam produzir

no próprio carro ou nos de terceiros.

Para oficinas mecânicas das con-

cessionárias, que enfrentam valores de

imóveis cada vez mais elevados nos

grandes centros urbanos, com relação

tanto ao tamanho dos boxes de ser-

viços quanto das áreas de estaciona-

mento, um dispositivo como o i-protect

viria em boa hora.

Coluna Alta Roda de Fernando Calmon

- Engenheiro, jornalista e consultor, diri-

giu a revista Auto Esporte e apresentou

diversos programas de TV.

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201712

Fique de Olho 2

Poucas coisas irritam mais do que não saber identi-ficar de onde vêm certos

ruídos no carro, se do interior ou da parte de fora. E é sa-bido que quanto mais antigo é o veículo, maiores serão as chances dos indesejados barulhinhos aparecerem. Alguns podem indicar fal-ta de manutenção e, se não identificados e corrigidos os problemas, o motorista pode ter gastos desnecessários no longo prazo.

A primeira orientação para identificar ruídos no carro é redobrar a atenção antes mes-mo de sair de casa. “Checar com regularidade partes en-caixadas do veículo desliga-do e na garagem é simples e toma pouco tempo. O condu-tor pode verificar itens internos como a tampa do porta-luvas, a fixação do tampão da porta e do de cobertura do baga-geiro, especialmente quando o veículo transita por buracos, lombadas e pisos irregulares”,

RANGIDOS E ESTALOS EM CARROS PODEM INDICAR FALTA DE MANUTENÇÃO

Foto

: Div

ulga

ção

comenta Gerson Burin, coor-denador técnico do CESVI BRASIL, Centro de Experi-mentação e Segurança Viária, da MAPFRE.

Em casos em que os ruídos não são identificáveis, o espe-cialista recomenda a avaliação por um profissional mecânico. “Ao menos uma vez ao ano é interessante que o motorista dê uma volta com o veículo, junto ao seu mecânico de confiança, com o objetivo de obter uma

análise mais técnica e contar com os ouvidos mais acostu-mados desses profissionais, que podem identificar os itens des-gastados e evitar problemas de desempenho e segurança nas vias”, finaliza Burin. Confira alguns dos barulhos mais co-muns identificados pelos mo-toristas e previna-se de gastos desnecessários:

Rangidos podem ser iden-tificados no revestimentos das

portas, painel dianteiro, peças de plástico e suspensão

Apito é geralmente o tra-dicional ruído das pastilhas de um dos freios dianteiros – ou de ambos, que acontece devido ao uso excessivo;

Estalos e grunhidos são geralmente causados pela sus-pensão do carro e indicam dano, fatos que geram proble-mas ainda maiores no veículo.

Geralmente, ruídos que parecem acontecer no interior do carro podem serexternos e indicar desgaste nos sistemas de suspensão e de freios

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Freios

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201724

Notícias BR

CESVI BRASIL classifica os carros maisrentáveis em reparabilidade em 2016

O ano de 2016 encerrou com

4.654.014 veículos finan-

ciados, entre autos leves,

motos e pesados. O resultado mos-

trou queda de 12,4% em relação ao

mesmo período de 2015. As unidades

usadas tiveram melhor desempenho

em relação às novas. No ano foram

financiados 2.913.930 veículos usa-

dos, recuo de 2% ante 2015, en-

quanto os novos somaram 1.740.084

unidades, recuo de 25,6%, na mesma

base de comparação.

O levantamento é da Unidade de

Financiamentos da Cetip, que ope-

ra o Sistema Nacional de Gravames

(SNG), base integrada de informa-

ções que reúne o cadastro das res-

trições financeiras de veículos dados

como garantia em operações de cré-

dito em todo o Brasil. O SNG impede

que o processo de financiamento de

veículos seja suscetível a fraudes sis-

têmicas.

Entre os automóveis leves, foram

financiadas 1.063.211 unidades no-

vas em 2016, queda de 26,3% na

comparação com o mesmo perío-

do do ano passado. Já as vendas a

CETIP: VENDAS FINANCIADAS DEVEÍCULOS SOMAM 4,7 MILHÕES

DE UNIDADES EM 2016

O CESVI BRASIL, Centro de

Experimentação e Segu-

rança Viária da MAPFRE,

anuncia os carros que obtiveram os

melhores índices de reparabilidade em

2016 por meio do Prêmio CAR Group. A

premiação, que chega à oitava edição, é

concedida às montadoras que alcança-

ram os melhores índices na relação en-

tre custo e facilidade de reparos de seus

modelos ao longo do ano. Os prêmios

foram distribuídos em 11 categorias di-

ferentes e a alemã Volkswagen foi, pelo

terceiro ano consecutivo, a grande cam-

peã ao conquistar mais troféus em cinco

categorias: hatch compacto, com o UP!

como tricampeão consecutivo; compac-

to off-road, com o Cross UP!, campeão

pelo segundo ano; picape compacta

simples, com a Nova Saveiro CS; pica-

pe compacta cabine dupla, com a Nova

Saveiro CD, e SW compacto, com o

Spacefox, eleito o mais rentável.

Fiat (Bravo), Citroën (C3 Picasso),

Toyota (Etios Sedan), Nissan (Sentra),

Peugeot (2008) e a Suzuki (Jimny)

conquistaram um troféu cada respec-

tivamente nas categorias hatch médio,

minivan compacta, sedan compacto,

sedan médio, utilitário esportivo e uti-

litário esportivo off-road.

“Em 2016, o Prêmio CAR Group é

anunciado com 11 categorias ao invés

das tradicionais 13 dos outros anos.

As categorias hatch médio off-road e

minivan média não fazem parte dessa

edição, pois os veículos estudados pelo

CESVI deixaram de ser fabricados pelas

montadoras ou tiveram alterações es-

truturais e, portanto, devem passar por

testes em nossas pistas antes de nova

avaliação. O CAR Group, reforçamos,

tem como objetivo apresentar ao con-

sumidor e às seguradoras um índice

fiel e balizador para a precificação dos

veículos à venda no País”, comentou

Emerson Feliciano, superintendente

técnico do CESVI BRASIL.

prazo de carros usados totalizaram

2.681.797 unidades, recuo de 1,8%

na mesma base de comparação.

Em 2016, os autos leves de 9 a

12 anos de uso avançaram 16,3%

em 2016, na comparação com o

acumulado de 2015, com 336.637

carros negociados. Os carros com 4

a 8 anos de uso tiveram leve queda

(-0,3%) e somaram 1.445.586 unida-

des vendidas a prazo.

Considerando as modalidades de

financiamento, o CDC perdeu 0,2 pon-

to percentual em sua participação nas

vendas financiadas, passando de 80,9%

para 80,7% em 2016, em relação ao

acumulado de 2015. Porém, a moda-

lidade continua sendo a mais utilizada

pelos consumidores. No ano, foram

vendidos a prazo 3.754.348 veículos

por meio do CDC, queda de 12,6% em

relação ao mesmo período de 2015.

O prazo médio de financiamento

de autos leves com 9 a 12 anos de uso

aumentou de 40,8 para 41,3 meses em

2016, em relação a 2015. Já o pra-

zo para carros com mais de 12 anos

recuou de 38,1 para 36,1 meses, na

mesma base de comparação.Foto: Divulgação

SAIBA QUAL A IMPORTÂNCIA DE UTILIZAR DE FORMA MODERADA AS PASTILHAS DE FREIO APÓS A TROCA

O freio tem a função

de paralisar a roda

que por sua vez

através do atrito do pneu com

o solo imobiliza o veículo. O

sistema de freio automotivo

tem vários tipos, o mais utili-

zado é o hidráulico servo as-

sistido disco/disco ou disco/

tambor. Ficar atento a ruídos,

vibração, pedal baixo, pedal

duro e sinal de advertência no

painel, pode indicar desgaste.

Foto

: div

ulga

ção Falha de ação do freio

traseiro sobrecarregando a

dianteira, isso provoca uma

sobrecarga excessiva das

pastilhas levando-as ao su-

peraquecimento e perda de

eficiência. Desgastar os can-

tos da pastilha nova para

facilitar o assentamento em

discos usados é outro erro

que pode levar ao supera-

quecimento do sistema por

diminuição da área de atrito

Qualquer um destes fa-

tores pode levar ao supera-

quecimento das pastilhas,

provocando o que se chama

de “pastilhas vidradas” e,

consequente, perda de efici-

ência de frenagem. “Muitos

fatores podem contribuir ne-

gativamente para a durabili-

dade do freio, como a conta-

minação de agentes externos

rugosidade do disco, so-

brecarga no freio dianteiro

e modo de dirigir do usuá-

rio também influencia nes-

se desgaste, sendo possível

a inspeção visual pode ser

feita a cada 10.000km” ou

quando o veículo apresentar

algum dos sintomas relacio-

nados acima, complementa

Jair Silva, gerente de quali-

dade e serviços da Nakata.

Porém, é comum que

logo após a troca das pas-

tilhas haja algum incômo-

do, e isso pode ocorrer

por diversos fatores:

Assentamento

irregular entre

disco e pastilha

devido ao uso severo

logo após a troca.

Nos primeiros 500 km

após a troca das pastilhas/

discos, o freio deve ser uti-

lizado de forma moderada

até ocorrer o assentamento

total entre as partes.

A aplicação de pasti-

lhas novas em discos des-

gastados, com sulcos que

dificultam o assentamento

das partes.

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SMART

Mercado de caminhões tem retração de 30%

Em coletiva de imprensa, con-

cedida em dezembro, o pre-

sidente da Anfavea, Antônio

Megale, deixou claro o sentimento

da entidade com relação a 2016.

Para o executivo, será um ano que

não deixará saudades. Um dos

que mais sentiram o peso dessas

palavras, foram os fabricantes de

caminhões.

O segmento foi, de longe, o de

pior desempenho nos onze primei-

ros meses do ano. As vendas inter-

nas encolheram 30,2% no período,

para somente 46,1 mil unidades,

enquanto a produção somou 56,4

mil unidades, 21,1% abaixo do re-

gistrado em igual período do ano

passado. “O setor segue refletin-

do a retração da economia,” sin-

tetizou, com alguma resignação,

Marco Saltini, vice-presidente da

Você sabia que uma coifa de proteção do terminal de direção rasgada pode provocar acidente grave?

Uma das falhas graves que podem acontecer na segu-rança em barras de direção,

para veículos pesados é quando a coifa protetora da mesma se rompe, com isto ocorre a contaminação da graxa lubrificante por impurezas.

Estas impurezas em contato com o produto acentuam o desgaste do pino esférico do terminal podendo até ter o sacamento e, consequen-te, perda de dirigibilidade do veícu-lo, podendo provocar acidentes de grandes proporções.

“É importante verificar a cada 5.000 Km se a coifa não está rasga-da em toda a sua circunferência, e também verifique se o produto não tem folga”, comenta Jair Silva, geren-te de qualidade e serviços da Nakata.

Outa recomendação é que seja verificado se a barra está em-penada ou ainda se existe folga e desgaste. “Peças soldadas ou re-condicionadas podem acarretar acidentes graves, pois qualquer movimento brusco ou buracos nas vias podem romper a peça, ocasio-

nando a perda da direção. A folga na direção é facilmente percebida pelo motorista sendo necessária a verificação completa do sistema”, alerta o especialista.

O sistema de direção é composto pelas seguintes peças: Caixa de direção, coluna, barra lateral, barra de ligação, terminais de direção. Todos esses itens devem ser checados e trocados conforme a necessidade.

entidade e diretor da Volkswagen

Caminhões e Ônibus. O executi-

vo, quase em tom de torcida, disse

que aguarda a estimada recupera-

ção do PIB em 2017 para que a

indústria de caminhões ganhe no-

vamente algum fôlego.

O desempenho de vendas e pro-

dução, de fato, tem sido alarmante

nos últimos anos. O forte recuo de

2016 foi precedido de tombos até

superiores em 2015 e 2014. A ocio-

sidade, em algumas plantas, beira

os 70% da capacidade instalada de-

pois que o setor registrou o recorde

de 187 mil caminhões fabricados

em 2013.Em novembro, mais uma

vez, o vermelho predominou nas

planilhas das montadoras e revende-

dores. As vendas somaram 3,8 mil

veículos, 19,7% menos do que no

mesmo mês do ano passado, ainda

que tenham superado em 356 uni-

dades o total de outubro. “No acu-

mulado do ano, porém, temos um

mercado semelhante ao de dez anos

atrás”, recorda Saltini.

Com esse quadro, não há mes-

mo porque a produção mostrar

desempenho distinto ao longo do

ano. Com 5,4 mil caminhões, no-

vembro, porém, registrou ligeira

melhora com relação a outubro —

15,7% a mais — e repetiu o resul-

tado de um ano antes, o que não

quer dizer muito, afinal no segun-

do semestre de 2015 os executivos

do setor manifestavam a torcida

por um 2016 bem melhor. O que

definitivamente não aconteceu.

LINHA PESADA NECESSITA DA COIFA PROTETORA DE BARRAS DE DIREÇÃO

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Dicas BR 2

DICAS PARA AREGULAGEM DA SOLDAO Brasil Mecânico traz algumas dicas do Clube das

Oficinas para você que trabalha com solda tipo MIG/MAG na sua oficina. É importante se manter

sempre atualizado para ter a certeza da realização de um trabalho bem feito e clientes sempre satisfeitos.

Para a regulagem com

pouca corrente em ampères, o resultado

pode ser o desprendimento entre as chapas e pouca

penetração do eletrodo.

Caso a solda utilize uma quantidade de ampères superior à

necessidade, poderá ocorrer uma maior penetração do

eletrodo, a ponto de perfurar a chapa durante a

soldagem.

Quanto à regulagem do gás: você pode ter

formação de porosidade caso a quantidade de gás

seja insuficiente. Geralmente a regulagem ideal fica entre 8 e 12 Nl/min, dependendo do

ambiente.

A regulagem em ampères

dependerá da espessura das chapas a serem

soldadas e da velocidade de deposição do

arame.

Para evitar erros nessa regulagem

da máquina de solda, é importante que as chapas a serem soldadas estejam

limpas e isentas de impurezas e oxidações.

Durante essa regulagem, utilize todos os

EPIs relacionados ao processo de

soldagem.

Se possível, use um pedaço de chapa da mesma espessura

e material para testar a regulagem antes de soldar na peça a ser

reparada.

divulgação

Você sabia? A máquina de solda do tipo MIG/MAG precisa de regulagens quanto à amperagem, ao avanço do arame e à quantidade de gás de proteção liberado durante o processo.

Calendário de Feiras e Eventos

www.brasilmecanico.com.br 2017

13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços

25/04 a 29/04São Paulo - SP

www.automecfeira.com.br

6ª Salão Moto Brasil26/01 a 29/01

Rio de Janeiro - RJ www.salaomotobrasil.com.br

14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva

13/09 a 16/09Olinda - PE

www.autonor.com.br

5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva

26/10 a 28/10Rio de Janeiro - RJ

www.feirarioparts.com.br

14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP

www.salaoduasrodas.com.br

7ª Feira Internacional de Infraestrutura Viária e Rodoviária

21/03 a 23/03São Paulo - SP

www.brazilroadexpo.com.br

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201720

Segurança

Com o passar do tem-po as montadoras vão adaptando seus

novos modelos às necessida-des do mercado. Esse movi-mento tem, gradualmente, garantido aos veículos fabri-cados no Brasil maior segu-rança. Um dos maiores res-ponsáveis por isso é o CESVI Brasil, que graças ao seu tes-te de segurança veicular, cer-tifica os modelos nacionais com pontuações que têm fei-to diferença na avaliação dos consumidores.

E como todo avanço proposto pelas montadoras, esse também impacta nas oficinas independentes. Isso porque com o uso de ma-teriais e processos inova-dores, os reparadores têm que correr para ficarem por dentro e propiciarem um ní-vel similar de segurança em seus serviços.

Um avanço das tecnolo-gias de segurança está nas carrocerias dos veículos. O Cruze 2017, por exemplo, tem carroceria de aços de altíssima dureza e, segundo o site Reparador, da GM, é rigorosamente proibido aos

SOLDA A PONTO TRAZ MAIOR SEGURANÇA AO VEÍCULO

Imag

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ção

concessionários o uso de sol-das convencionais na repa-ração do Cruze (como Mig/Mag).

Daí a importância de se conhecer as funcionalidades e vantagens da solda a pon-to por resistência e da solda adesiva, alternativas procu-radas pelo aumento da re-sistência de toda a estrutura da carroceria, e que mantêm as características originais do veículo após o processo de reparação.

Além disso, o ponto da solda estará pronto logo após a aplicação, sem necessidade de desbaste.

Confira a seguir 10 vantagens do uso da solda ponto:

1 Maior resistência dentre as soldas existentes.

2 Não gera calor excessivo.

3 Não provoca deformação da chapa.

4 Não altera a resistência do monobloco.

5 Diminui o risco de corrosão.

6 Altamente produtiva.

7 Fácil manuseio do equipamento.

8 Não utiliza gases.

9 Não envolve deposição de materiais.

10 Não é necessário usar abrasivos para o acabamento final.

Mais um motivo para, sempre, atualizar o aprendizado de sua equipe. Sua oficina só tem a ganhar com isso.

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Capa

A procura por veículos au-tomáticos se torna uma realidade no Brasil. Seja

por conta do conforto propor-cionado pela direção sem pre-ocupação com troca de mar-chas ou até mesmo pelo medo da dificuldade de revender seu carro no futuro devido a um mercado que busca consisten-temente pelos veículos com câmbios “inteligentes”. Refe-rente aos números de 2016, as montadoras e a Fenabrave ain-da não divulgaram nenhum nú-mero específico, mas em 2015, 25% dos carros vendidos no país eram automáticos, o que significa dizer que um em cada quatro motoristas deixam a ga-ragem das concessionárias com um veículo sem embreagem.

O Brasil Mecânico já trou-xe matérias antes falando sobre veículos automáticos e automati-zados, mas o foco era o enten-dimento do sistema. O aspecto abordado foi a funcionalidade do veículo com esses tipos de câmbios. Agora, devido ao gran-

de número de motoristas que passam a comprar seus primeiros veículos sem pedal de embrea-gem, resolvemos trazer algumas dicas e informações importantes para a condução desses carros. Fique ligado e veja o que fazer e o que não fazer.

Muito fácil...o que faz aumentar a distração

O primeiro ponto a ser con-siderado é que é extremamente fácil dirigir veículos automáticos ou automatizados. No câmbio (pois é, a embreagem pode ter sumido, mas o câmbio – apesar de não precisar ficar mexendo toda hora – ainda vai estar ali para te acompanhar) há, nor-malmente, três opções para en-gate: o Park (P), o Neutro (N), o Drive (D) e o Reverse (R). Por isso, é essencial que o engate seja exatamente o que você quer fazer com o carro.

• Neutro (N) – É uma posição onde o câmbio entende que o ve-

ículo está parado, indicada para paradas em locais planos. É a po-sição para ligar o carro em mode-los que não possuem a posição P;

• Drive (D) – Ao tentar se des-locar para a frente, o motorista deve pisar no freio e colocar o câmbio na posição D. Assim, a marcha estará engatada e será passada automaticamente con-forme a aceleração do carro;

• Reverse (R) – O R, que muitos acreditam se tratar da palavra ré, se refere ao termo em inglês, mas na prática é mesmo o movimento para trás. A mecânica é a mesma que o Drive. Pisando no freio e colocando o câmbio na posição R, o motorista pode andar com o carro para trás;

• Park (P) – O P, é como se fos-se um freio de mão. Não são todos os modelos que contam com esse modo, mas nos que possuem, é fun-damental que utilize antes de desli-gar o carro. O carro, nesse caso, só será ligado com o câmbio no P.

Outros comandos

Posições 1 e 2: São utilizadas nos câmbios to-

talmente automáticos quando é necessário utilizar a força do mo-tor, para uma subida íngreme, por exemplo. Se a alavanca estiver na posição 1, ele não mudará de mar-cha mesmo que você aumente mui-to a rotação acelerando.

Na posição 2, o câmbio ficará entre a posição 1 e 2, sem ir para terceira mar-cha. Esta posição é muito utilizada como freio motor em descidas de serra, pois o motorista consegue se-gurar um pouco o veículo sem ter que pressionar o freio constantemente, evi-tando o superaquecimento

dos discos e das pastilhas do freio.

Apesar de não haver di-ficuldade para dirigir um carro automático, o bom senso exige que os primei-ros contatos sejam feitos longe das rodovias movi-mentadas e de trânsito rá-pido. Faça em lugares com menos veículos.

OBS

OUTRAS SUGESTÕES1 - Leia e releia o que está escrito acima. Não custa nada ter certeza que gravou;

2 - Essencial dizer adeus à perna esquerda: no carro automático ou au-tomatizado, use apenas o pé direito. Para quem dirigiu carros com câm-bio mecânico por muitos anos, aqui vai uma dica legal: dobre a perna esquerda até que você encoste a batata da perna no banco. Mantenha a perna esquerda dobrada durante todo o percurso, isso evitará que você tenha o movimento automático de pisar na “embreagem”.

Este problema acontece com frequência e poderá causar um aci-dente. As pessoas, instintivamente, acabam por pisar no freio como se fossem acionar a embreagem: como esse pedal não existe no car-ro automático, a confusão acaba gerando uma freada brusca e uma possível cabeçada no para-brisas.

3 - Esqueça o câmbio: uma vez em movimento na posição D, você pode “esquecer” do câmbio, controlando a velocidade do veículo apenas acelerando e freando de acordo com o pé direito.

Passo importante é sempre que for trocar de posição o câmbio, conferir na tela para ver se a marcha desejada foi engatada. São representadas pelas letras D, R ou N;

Alguns câmbios automatizados não possuem um engate muito preciso, o que pode gerar equívocos: muitas vezes, a marcha permanece no Neutro e o motorista acaba acelerando e o carro não sai do lugar. Outras vezes, acaba até se movimentando no sentido contrário, devido à inclinação do terreno.Em outras situações, os motoristas acham que o câmbio está no Neutro, mas ele continua engatado no D ou no R, e o carro pode rodar;

A maioria dos carros automáticos possui um alerta para quando o carro estaciona e não está na posição P. Em modelos mais antigos, não é possível tirar a chave do contato se o carro não estiver em P. Os mais modernos têm tecnologia que o coloca automaticamente nessa posição. Mas é sempre bom conferir...

VEJA DICAS PARA DIRIGIR E ERROS MAIS COMUNS

AUTOMÁTICOS

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Capa

A procura por veículos au-tomáticos se torna uma realidade no Brasil. Seja

por conta do conforto propor-cionado pela direção sem pre-ocupação com troca de mar-chas ou até mesmo pelo medo da dificuldade de revender seu carro no futuro devido a um mercado que busca consisten-temente pelos veículos com câmbios “inteligentes”. Refe-rente aos números de 2016, as montadoras e a Fenabrave ain-da não divulgaram nenhum nú-mero específico, mas em 2015, 25% dos carros vendidos no país eram automáticos, o que significa dizer que um em cada quatro motoristas deixam a ga-ragem das concessionárias com um veículo sem embreagem.

O Brasil Mecânico já trou-xe matérias antes falando sobre veículos automáticos e automati-zados, mas o foco era o enten-dimento do sistema. O aspecto abordado foi a funcionalidade do veículo com esses tipos de câmbios. Agora, devido ao gran-

de número de motoristas que passam a comprar seus primeiros veículos sem pedal de embrea-gem, resolvemos trazer algumas dicas e informações importantes para a condução desses carros. Fique ligado e veja o que fazer e o que não fazer.

Muito fácil...o que faz aumentar a distração

O primeiro ponto a ser con-siderado é que é extremamente fácil dirigir veículos automáticos ou automatizados. No câmbio (pois é, a embreagem pode ter sumido, mas o câmbio – apesar de não precisar ficar mexendo toda hora – ainda vai estar ali para te acompanhar) há, nor-malmente, três opções para en-gate: o Park (P), o Neutro (N), o Drive (D) e o Reverse (R). Por isso, é essencial que o engate seja exatamente o que você quer fazer com o carro.

• Neutro (N) – É uma posição onde o câmbio entende que o ve-

ículo está parado, indicada para paradas em locais planos. É a po-sição para ligar o carro em mode-los que não possuem a posição P;

• Drive (D) – Ao tentar se des-locar para a frente, o motorista deve pisar no freio e colocar o câmbio na posição D. Assim, a marcha estará engatada e será passada automaticamente con-forme a aceleração do carro;

• Reverse (R) – O R, que muitos acreditam se tratar da palavra ré, se refere ao termo em inglês, mas na prática é mesmo o movimento para trás. A mecânica é a mesma que o Drive. Pisando no freio e colocando o câmbio na posição R, o motorista pode andar com o carro para trás;

• Park (P) – O P, é como se fos-se um freio de mão. Não são todos os modelos que contam com esse modo, mas nos que possuem, é fun-damental que utilize antes de desli-gar o carro. O carro, nesse caso, só será ligado com o câmbio no P.

Outros comandos

Posições 1 e 2: São utilizadas nos câmbios to-

talmente automáticos quando é necessário utilizar a força do mo-tor, para uma subida íngreme, por exemplo. Se a alavanca estiver na posição 1, ele não mudará de mar-cha mesmo que você aumente mui-to a rotação acelerando.

Na posição 2, o câmbio ficará entre a posição 1 e 2, sem ir para terceira mar-cha. Esta posição é muito utilizada como freio motor em descidas de serra, pois o motorista consegue se-gurar um pouco o veículo sem ter que pressionar o freio constantemente, evi-tando o superaquecimento

dos discos e das pastilhas do freio.

Apesar de não haver di-ficuldade para dirigir um carro automático, o bom senso exige que os primei-ros contatos sejam feitos longe das rodovias movi-mentadas e de trânsito rá-pido. Faça em lugares com menos veículos.

OBS

OUTRAS SUGESTÕES1 - Leia e releia o que está escrito acima. Não custa nada ter certeza que gravou;

2 - Essencial dizer adeus à perna esquerda: no carro automático ou au-tomatizado, use apenas o pé direito. Para quem dirigiu carros com câm-bio mecânico por muitos anos, aqui vai uma dica legal: dobre a perna esquerda até que você encoste a batata da perna no banco. Mantenha a perna esquerda dobrada durante todo o percurso, isso evitará que você tenha o movimento automático de pisar na “embreagem”.

Este problema acontece com frequência e poderá causar um aci-dente. As pessoas, instintivamente, acabam por pisar no freio como se fossem acionar a embreagem: como esse pedal não existe no car-ro automático, a confusão acaba gerando uma freada brusca e uma possível cabeçada no para-brisas.

3 - Esqueça o câmbio: uma vez em movimento na posição D, você pode “esquecer” do câmbio, controlando a velocidade do veículo apenas acelerando e freando de acordo com o pé direito.

Passo importante é sempre que for trocar de posição o câmbio, conferir na tela para ver se a marcha desejada foi engatada. São representadas pelas letras D, R ou N;

Alguns câmbios automatizados não possuem um engate muito preciso, o que pode gerar equívocos: muitas vezes, a marcha permanece no Neutro e o motorista acaba acelerando e o carro não sai do lugar. Outras vezes, acaba até se movimentando no sentido contrário, devido à inclinação do terreno.Em outras situações, os motoristas acham que o câmbio está no Neutro, mas ele continua engatado no D ou no R, e o carro pode rodar;

A maioria dos carros automáticos possui um alerta para quando o carro estaciona e não está na posição P. Em modelos mais antigos, não é possível tirar a chave do contato se o carro não estiver em P. Os mais modernos têm tecnologia que o coloca automaticamente nessa posição. Mas é sempre bom conferir...

VEJA DICAS PARA DIRIGIR E ERROS MAIS COMUNS

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Segurança

Com o passar do tem-po as montadoras vão adaptando seus

novos modelos às necessida-des do mercado. Esse movi-mento tem, gradualmente, garantido aos veículos fabri-cados no Brasil maior segu-rança. Um dos maiores res-ponsáveis por isso é o CESVI Brasil, que graças ao seu tes-te de segurança veicular, cer-tifica os modelos nacionais com pontuações que têm fei-to diferença na avaliação dos consumidores.

E como todo avanço proposto pelas montadoras, esse também impacta nas oficinas independentes. Isso porque com o uso de ma-teriais e processos inova-dores, os reparadores têm que correr para ficarem por dentro e propiciarem um ní-vel similar de segurança em seus serviços.

Um avanço das tecnolo-gias de segurança está nas carrocerias dos veículos. O Cruze 2017, por exemplo, tem carroceria de aços de altíssima dureza e, segundo o site Reparador, da GM, é rigorosamente proibido aos

SOLDA A PONTO TRAZ MAIOR SEGURANÇA AO VEÍCULO

Imag

ens:

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ção

concessionários o uso de sol-das convencionais na repa-ração do Cruze (como Mig/Mag).

Daí a importância de se conhecer as funcionalidades e vantagens da solda a pon-to por resistência e da solda adesiva, alternativas procu-radas pelo aumento da re-sistência de toda a estrutura da carroceria, e que mantêm as características originais do veículo após o processo de reparação.

Além disso, o ponto da solda estará pronto logo após a aplicação, sem necessidade de desbaste.

Confira a seguir 10 vantagens do uso da solda ponto:

1 Maior resistência dentre as soldas existentes.

2 Não gera calor excessivo.

3 Não provoca deformação da chapa.

4 Não altera a resistência do monobloco.

5 Diminui o risco de corrosão.

6 Altamente produtiva.

7 Fácil manuseio do equipamento.

8 Não utiliza gases.

9 Não envolve deposição de materiais.

10 Não é necessário usar abrasivos para o acabamento final.

Mais um motivo para, sempre, atualizar o aprendizado de sua equipe. Sua oficina só tem a ganhar com isso.

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201716

Dicas BR 2

DICAS PARA AREGULAGEM DA SOLDAO Brasil Mecânico traz algumas dicas do Clube das

Oficinas para você que trabalha com solda tipo MIG/MAG na sua oficina. É importante se manter

sempre atualizado para ter a certeza da realização de um trabalho bem feito e clientes sempre satisfeitos.

Para a regulagem com

pouca corrente em ampères, o resultado

pode ser o desprendimento entre as chapas e pouca

penetração do eletrodo.

Caso a solda utilize uma quantidade de ampères superior à

necessidade, poderá ocorrer uma maior penetração do

eletrodo, a ponto de perfurar a chapa durante a

soldagem.

Quanto à regulagem do gás: você pode ter

formação de porosidade caso a quantidade de gás

seja insuficiente. Geralmente a regulagem ideal fica entre 8 e 12 Nl/min, dependendo do

ambiente.

A regulagem em ampères

dependerá da espessura das chapas a serem

soldadas e da velocidade de deposição do

arame.

Para evitar erros nessa regulagem

da máquina de solda, é importante que as chapas a serem soldadas estejam

limpas e isentas de impurezas e oxidações.

Durante essa regulagem, utilize todos os

EPIs relacionados ao processo de

soldagem.

Se possível, use um pedaço de chapa da mesma espessura

e material para testar a regulagem antes de soldar na peça a ser

reparada.

divulgação

Você sabia? A máquina de solda do tipo MIG/MAG precisa de regulagens quanto à amperagem, ao avanço do arame e à quantidade de gás de proteção liberado durante o processo.

Calendário de Feiras e Eventos

www.brasilmecanico.com.br 2017

13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços

25/04 a 29/04São Paulo - SP

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6ª Salão Moto Brasil26/01 a 29/01

Rio de Janeiro - RJ www.salaomotobrasil.com.br

14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva

13/09 a 16/09Olinda - PE

www.autonor.com.br

5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva

26/10 a 28/10Rio de Janeiro - RJ

www.feirarioparts.com.br

14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP

www.salaoduasrodas.com.br

7ª Feira Internacional de Infraestrutura Viária e Rodoviária

21/03 a 23/03São Paulo - SP

www.brazilroadexpo.com.br

Foto

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ção

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201722

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Mercado de caminhões tem retração de 30%

Em coletiva de imprensa, con-

cedida em dezembro, o pre-

sidente da Anfavea, Antônio

Megale, deixou claro o sentimento

da entidade com relação a 2016.

Para o executivo, será um ano que

não deixará saudades. Um dos

que mais sentiram o peso dessas

palavras, foram os fabricantes de

caminhões.

O segmento foi, de longe, o de

pior desempenho nos onze primei-

ros meses do ano. As vendas inter-

nas encolheram 30,2% no período,

para somente 46,1 mil unidades,

enquanto a produção somou 56,4

mil unidades, 21,1% abaixo do re-

gistrado em igual período do ano

passado. “O setor segue refletin-

do a retração da economia,” sin-

tetizou, com alguma resignação,

Marco Saltini, vice-presidente da

Você sabia que uma coifa de proteção do terminal de direção rasgada pode provocar acidente grave?

Uma das falhas graves que podem acontecer na segu-rança em barras de direção,

para veículos pesados é quando a coifa protetora da mesma se rompe, com isto ocorre a contaminação da graxa lubrificante por impurezas.

Estas impurezas em contato com o produto acentuam o desgaste do pino esférico do terminal podendo até ter o sacamento e, consequen-te, perda de dirigibilidade do veícu-lo, podendo provocar acidentes de grandes proporções.

“É importante verificar a cada 5.000 Km se a coifa não está rasga-da em toda a sua circunferência, e também verifique se o produto não tem folga”, comenta Jair Silva, geren-te de qualidade e serviços da Nakata.

Outa recomendação é que seja verificado se a barra está em-penada ou ainda se existe folga e desgaste. “Peças soldadas ou re-condicionadas podem acarretar acidentes graves, pois qualquer movimento brusco ou buracos nas vias podem romper a peça, ocasio-

nando a perda da direção. A folga na direção é facilmente percebida pelo motorista sendo necessária a verificação completa do sistema”, alerta o especialista.

O sistema de direção é composto pelas seguintes peças: Caixa de direção, coluna, barra lateral, barra de ligação, terminais de direção. Todos esses itens devem ser checados e trocados conforme a necessidade.

entidade e diretor da Volkswagen

Caminhões e Ônibus. O executi-

vo, quase em tom de torcida, disse

que aguarda a estimada recupera-

ção do PIB em 2017 para que a

indústria de caminhões ganhe no-

vamente algum fôlego.

O desempenho de vendas e pro-

dução, de fato, tem sido alarmante

nos últimos anos. O forte recuo de

2016 foi precedido de tombos até

superiores em 2015 e 2014. A ocio-

sidade, em algumas plantas, beira

os 70% da capacidade instalada de-

pois que o setor registrou o recorde

de 187 mil caminhões fabricados

em 2013.Em novembro, mais uma

vez, o vermelho predominou nas

planilhas das montadoras e revende-

dores. As vendas somaram 3,8 mil

veículos, 19,7% menos do que no

mesmo mês do ano passado, ainda

que tenham superado em 356 uni-

dades o total de outubro. “No acu-

mulado do ano, porém, temos um

mercado semelhante ao de dez anos

atrás”, recorda Saltini.

Com esse quadro, não há mes-

mo porque a produção mostrar

desempenho distinto ao longo do

ano. Com 5,4 mil caminhões, no-

vembro, porém, registrou ligeira

melhora com relação a outubro —

15,7% a mais — e repetiu o resul-

tado de um ano antes, o que não

quer dizer muito, afinal no segun-

do semestre de 2015 os executivos

do setor manifestavam a torcida

por um 2016 bem melhor. O que

definitivamente não aconteceu.

LINHA PESADA NECESSITA DA COIFA PROTETORA DE BARRAS DE DIREÇÃO

Foto

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201713

Freios

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201724

Notícias BR

CESVI BRASIL classifica os carros maisrentáveis em reparabilidade em 2016

O ano de 2016 encerrou com

4.654.014 veículos finan-

ciados, entre autos leves,

motos e pesados. O resultado mos-

trou queda de 12,4% em relação ao

mesmo período de 2015. As unidades

usadas tiveram melhor desempenho

em relação às novas. No ano foram

financiados 2.913.930 veículos usa-

dos, recuo de 2% ante 2015, en-

quanto os novos somaram 1.740.084

unidades, recuo de 25,6%, na mesma

base de comparação.

O levantamento é da Unidade de

Financiamentos da Cetip, que ope-

ra o Sistema Nacional de Gravames

(SNG), base integrada de informa-

ções que reúne o cadastro das res-

trições financeiras de veículos dados

como garantia em operações de cré-

dito em todo o Brasil. O SNG impede

que o processo de financiamento de

veículos seja suscetível a fraudes sis-

têmicas.

Entre os automóveis leves, foram

financiadas 1.063.211 unidades no-

vas em 2016, queda de 26,3% na

comparação com o mesmo perío-

do do ano passado. Já as vendas a

CETIP: VENDAS FINANCIADAS DEVEÍCULOS SOMAM 4,7 MILHÕES

DE UNIDADES EM 2016

O CESVI BRASIL, Centro de

Experimentação e Segu-

rança Viária da MAPFRE,

anuncia os carros que obtiveram os

melhores índices de reparabilidade em

2016 por meio do Prêmio CAR Group. A

premiação, que chega à oitava edição, é

concedida às montadoras que alcança-

ram os melhores índices na relação en-

tre custo e facilidade de reparos de seus

modelos ao longo do ano. Os prêmios

foram distribuídos em 11 categorias di-

ferentes e a alemã Volkswagen foi, pelo

terceiro ano consecutivo, a grande cam-

peã ao conquistar mais troféus em cinco

categorias: hatch compacto, com o UP!

como tricampeão consecutivo; compac-

to off-road, com o Cross UP!, campeão

pelo segundo ano; picape compacta

simples, com a Nova Saveiro CS; pica-

pe compacta cabine dupla, com a Nova

Saveiro CD, e SW compacto, com o

Spacefox, eleito o mais rentável.

Fiat (Bravo), Citroën (C3 Picasso),

Toyota (Etios Sedan), Nissan (Sentra),

Peugeot (2008) e a Suzuki (Jimny)

conquistaram um troféu cada respec-

tivamente nas categorias hatch médio,

minivan compacta, sedan compacto,

sedan médio, utilitário esportivo e uti-

litário esportivo off-road.

“Em 2016, o Prêmio CAR Group é

anunciado com 11 categorias ao invés

das tradicionais 13 dos outros anos.

As categorias hatch médio off-road e

minivan média não fazem parte dessa

edição, pois os veículos estudados pelo

CESVI deixaram de ser fabricados pelas

montadoras ou tiveram alterações es-

truturais e, portanto, devem passar por

testes em nossas pistas antes de nova

avaliação. O CAR Group, reforçamos,

tem como objetivo apresentar ao con-

sumidor e às seguradoras um índice

fiel e balizador para a precificação dos

veículos à venda no País”, comentou

Emerson Feliciano, superintendente

técnico do CESVI BRASIL.

prazo de carros usados totalizaram

2.681.797 unidades, recuo de 1,8%

na mesma base de comparação.

Em 2016, os autos leves de 9 a

12 anos de uso avançaram 16,3%

em 2016, na comparação com o

acumulado de 2015, com 336.637

carros negociados. Os carros com 4

a 8 anos de uso tiveram leve queda

(-0,3%) e somaram 1.445.586 unida-

des vendidas a prazo.

Considerando as modalidades de

financiamento, o CDC perdeu 0,2 pon-

to percentual em sua participação nas

vendas financiadas, passando de 80,9%

para 80,7% em 2016, em relação ao

acumulado de 2015. Porém, a moda-

lidade continua sendo a mais utilizada

pelos consumidores. No ano, foram

vendidos a prazo 3.754.348 veículos

por meio do CDC, queda de 12,6% em

relação ao mesmo período de 2015.

O prazo médio de financiamento

de autos leves com 9 a 12 anos de uso

aumentou de 40,8 para 41,3 meses em

2016, em relação a 2015. Já o pra-

zo para carros com mais de 12 anos

recuou de 38,1 para 36,1 meses, na

mesma base de comparação.Foto: Divulgação

SAIBA QUAL A IMPORTÂNCIA DE UTILIZAR DE FORMA MODERADA AS PASTILHAS DE FREIO APÓS A TROCA

O freio tem a função

de paralisar a roda

que por sua vez

através do atrito do pneu com

o solo imobiliza o veículo. O

sistema de freio automotivo

tem vários tipos, o mais utili-

zado é o hidráulico servo as-

sistido disco/disco ou disco/

tambor. Ficar atento a ruídos,

vibração, pedal baixo, pedal

duro e sinal de advertência no

painel, pode indicar desgaste.

Foto

: div

ulga

ção Falha de ação do freio

traseiro sobrecarregando a

dianteira, isso provoca uma

sobrecarga excessiva das

pastilhas levando-as ao su-

peraquecimento e perda de

eficiência. Desgastar os can-

tos da pastilha nova para

facilitar o assentamento em

discos usados é outro erro

que pode levar ao supera-

quecimento do sistema por

diminuição da área de atrito

Qualquer um destes fa-

tores pode levar ao supera-

quecimento das pastilhas,

provocando o que se chama

de “pastilhas vidradas” e,

consequente, perda de efici-

ência de frenagem. “Muitos

fatores podem contribuir ne-

gativamente para a durabili-

dade do freio, como a conta-

minação de agentes externos

rugosidade do disco, so-

brecarga no freio dianteiro

e modo de dirigir do usuá-

rio também influencia nes-

se desgaste, sendo possível

a inspeção visual pode ser

feita a cada 10.000km” ou

quando o veículo apresentar

algum dos sintomas relacio-

nados acima, complementa

Jair Silva, gerente de quali-

dade e serviços da Nakata.

Porém, é comum que

logo após a troca das pas-

tilhas haja algum incômo-

do, e isso pode ocorrer

por diversos fatores:

Assentamento

irregular entre

disco e pastilha

devido ao uso severo

logo após a troca.

Nos primeiros 500 km

após a troca das pastilhas/

discos, o freio deve ser uti-

lizado de forma moderada

até ocorrer o assentamento

total entre as partes.

A aplicação de pasti-

lhas novas em discos des-

gastados, com sulcos que

dificultam o assentamento

das partes.

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Fique de Olho 2

Poucas coisas irritam mais do que não saber identi-ficar de onde vêm certos

ruídos no carro, se do interior ou da parte de fora. E é sa-bido que quanto mais antigo é o veículo, maiores serão as chances dos indesejados barulhinhos aparecerem. Alguns podem indicar fal-ta de manutenção e, se não identificados e corrigidos os problemas, o motorista pode ter gastos desnecessários no longo prazo.

A primeira orientação para identificar ruídos no carro é redobrar a atenção antes mes-mo de sair de casa. “Checar com regularidade partes en-caixadas do veículo desliga-do e na garagem é simples e toma pouco tempo. O condu-tor pode verificar itens internos como a tampa do porta-luvas, a fixação do tampão da porta e do de cobertura do baga-geiro, especialmente quando o veículo transita por buracos, lombadas e pisos irregulares”,

RANGIDOS E ESTALOS EM CARROS PODEM INDICAR FALTA DE MANUTENÇÃO

Foto

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ulga

ção

comenta Gerson Burin, coor-denador técnico do CESVI BRASIL, Centro de Experi-mentação e Segurança Viária, da MAPFRE.

Em casos em que os ruídos não são identificáveis, o espe-cialista recomenda a avaliação por um profissional mecânico. “Ao menos uma vez ao ano é interessante que o motorista dê uma volta com o veículo, junto ao seu mecânico de confiança, com o objetivo de obter uma

análise mais técnica e contar com os ouvidos mais acostu-mados desses profissionais, que podem identificar os itens des-gastados e evitar problemas de desempenho e segurança nas vias”, finaliza Burin. Confira alguns dos barulhos mais co-muns identificados pelos mo-toristas e previna-se de gastos desnecessários:

Rangidos podem ser iden-tificados no revestimentos das

portas, painel dianteiro, peças de plástico e suspensão

Apito é geralmente o tra-dicional ruído das pastilhas de um dos freios dianteiros – ou de ambos, que acontece devido ao uso excessivo;

Estalos e grunhidos são geralmente causados pela sus-pensão do carro e indicam dano, fatos que geram proble-mas ainda maiores no veículo.

Geralmente, ruídos que parecem acontecer no interior do carro podem serexternos e indicar desgaste nos sistemas de suspensão e de freios

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Tecnologia

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201711

Gestão BRdessas exigências, sem que haja

vícios de trabalho na operação.

Também é necessário desenvolver

um fluxograma do processo, mape-

ando o passo a passo do reparo.

Plano de ação:

Investimento em assessoria técni-

ca no desenvolvimento de processo

produtivo e fluxograma operacional.

4 Tempos operacionais

Análise:

São aplicados conforme o ce-

nário estabelecido pela gestão.

Se o tempo de cada trabalho for

definido pelo próprio colabora-

dor, isso vai comprometer dire-

tamente o desempenho de todos

no que diz respeito a: orçamento,

qualidade, rapidez e entrega.

Plano de ação:

Investimento em assesso-

ria técnica no desenvolvimento

de processo produtivo e levan-

tamento de dados em todo o

processo. Redução de consumo

(insumos utilizados na funilaria e

pintura).

5 ProcessosDe produção

Análise:

Quando falta produtividade

na oficina, é porque há problema

de processo – por não haver mé-

todos de trabalho, seja individual

ou em grupo. Quando os prazos

não estão sendo respeitados e

falta comprometimento à equipe,

outra maneira de manter o equi-

líbrio da produção é adotar uma

tabela de comissão, aplicada in-

dividualmente ou por equipe.

Plano de ação:

Mapear o processo produtivo

por meio de assessoria técnica.

Estabelecer remuneração variá-

vel/participação nos resultados

(aplicação de comissão).

6 Adequação e utilização de equipamentos

Análise:

É fundamental a oficina pos-

suir ferramentas e equipamentos

básicos para adequação dos

procedimentos de reparação e

diminuição do tempo de execu-

ção, o que afeta diretamente a

produtividade.

Plano de ação:

Mapear por meio de asses-

soria técnica os equipamentos e

tecnologias da oficina.

7 Capacitação dos colaboradores

Análise:

Um velho problema do

setor de reparação é o baixo

nível técnico dos profissionais.

A maioria dos colaboradores

só tem nível básico de conhe-

cimento sobre funilaria e pin-

tura. Por isso, os trabalhos são

refeitos diversas vezes, elevan-

do o custo da operação com

maior consumo de material e

tempo de serviço.

Plano de ação:

Mapear por meio de assesso-

ria técnica o nível de capacitação

e a necessidade de treinamento

da equipe nas seguintes áreas:

soldagem, preparação e pintura,

orçamentação, gestão de oficina

e em atendimento.

Evitar que uma porta, ao ser aberta, danifique outro veículo ou bata em um obstáculo, finalmente está perto de se tornar realidade.

EMPRESA ALEMÃ ESTÁ PERTO DE CRIAR CARRO COM PORTA À PROVA DE “ENCOSTÕES”

A empresa alemã Kiekert, uma

das maiores fabricantes de fe-

chaduras do mundo, resolveu

investir no projeto de um grupo de

estudantes do grau médio de Colônia

(Alemanha) para desenvolver um sis-

tema que batizou de i-protect, apre-

sentado este ano ainda em forma de

protótipo em um colóquio na cidade de

Munique, também naquele país.

Fechaduras são mecanismos que

podem ter de 35 a 150 componentes,

só perdendo em complexidade para o

motor. Como não é um dispositivo tão

barato, pelo grau de segurança exigi-

do, seus fabricantes tentam agregar

valor ao seu negócio, caso da Kiekert.

Um dos desenvolvimentos da com-

panhia é uma fechadura com LED que

adverte outros veículos e pedestres que

a porta está sendo aberta. Trata-se de

um dispositivo mais efetivo do que lu-

zes nas laterais internas das portas, que

podem ser vistas tarde demais para evi-

tar um acidente.

Dessa forma a Kiekert está impul-

sionando as pesquisas que tornarão

viável o i-protect.

Bloquear para proteger

O sistema funciona de forma apa-

rentemente simples: um sensor em-

butido na porta reconhece o que se

passa em torno do automóvel e envia

um sinal avaliado pela central eletrô-

nica do veículo, que trata de bloquear

a abertura.

Esta operação se faz por meio do

limitador que ajuda a sustentar a porta

aberta, utilizando um comando eletro-

magnético. É altamente preciso, capaz

de parar o movimento alguns centíme-

tros antes do obstáculo. Identifica obje-

tos estáticos de qualquer tamanho ou

forma ao longo de todo o ângulo de

abertura da porta.

O sistema de retenção, total-

mente mecânico, deixa para cor-

rente elétrica a função de abrir e

frear, o que torna o manuseio da

porta bem mais confortável, inclu-

sive para pessoas que se queixam

de certo peso para operá-las, espe-

cialmente quando o veículo está em

um aclive desfavorável e se precisa

vencer a força da gravidade.

Segundo a Kiekert, houve algumas

tentativas anteriores de achar uma solu-

ção para abertura segura de portas, mas

o sistema agora desenvolvido conta com

a tecnologia correta. A empresa prevê

que o i-protect entrará em produção em

2020 e o está negociando com um fa-

bricante de carros -- não revelado, claro.

Por enquanto, só pode detectar

objetos estacionários, mas o próximo

estágio ampliará o campo de atuação

para identificar veículos em movimen-

to, incluindo motocicletas, bicicletas e

até pedestres.

Quem vai querer

Provavelmente não será um equi-

pamento barato, mas em termos de

segurança pode se tornar atraente

para marcas premium. A versão bá-

sica, que só detecta objetos estáticos,

deverá custar menos, mas diminui

prejuízos que uma abertura de por-

ta descuidada ou mesmo em locais

muito apertados costumam produzir

no próprio carro ou nos de terceiros.

Para oficinas mecânicas das con-

cessionárias, que enfrentam valores de

imóveis cada vez mais elevados nos

grandes centros urbanos, com relação

tanto ao tamanho dos boxes de ser-

viços quanto das áreas de estaciona-

mento, um dispositivo como o i-protect

viria em boa hora.

Coluna Alta Roda de Fernando Calmon

- Engenheiro, jornalista e consultor, diri-

giu a revista Auto Esporte e apresentou

diversos programas de TV.

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201710

Gestão BR

ATENDIMENTO DE PRIMEIRA: LEVANDO SUA OFICINA A UM NOVO NÍVEL

Qualquer análise mais aprofundada da ofi-

cina deve ter como objetivo mapear o

processo produtivo, desenvolvendo um

plano de ação focado em: Venda de mão de obra/

Desenvolvimento do layout produtivo/ Fluxos de

trabalho/ Tempos operacionais/ Processos de pro-

dução/ Adequação e utilização de equipamentos/

Levantamento da capacitação dos colaboradores.

Então vale a pena compreender melhor cada

uma dessas etapas. Vamos lá.

1 Venda demão de obra

Análise:

A falta de um orçamentista com

capacitação e foco voltados só

para isso tem levado os coorde-

nadores a botar a mão na massa

nessa função. Isso compromete a

venda do serviço, já que esses pro-

fissionais não têm tempo para um

detalhamento do orçamento. Esse

cenário está relacionado à falta de

planejamento das atividades.

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anuncie!!!Plano de ação:

Desenvolvimento do quadro

produtivo. Mudança nas atribui-

ções profissionais dos trabalhado-

res envolvidos com as atividades

operacionais.

2 LayoutProdutivo

Análise:

O layout promove a organização

das áreas operacionais, otimiza os

processos de produção e proporcio-

na a execução dos serviços respei-

tando os prazos.

Plano de ação:

Investimento em assessoria téc-

nica no desenvolvimento em layout

e no estabelecimento do processo

produtivo.

3 Fluxos de trabalho

Análise:

É necessário estabelecer pa-

drões de processos e etapas de

controle por meio de um fluxo

de trabalho definido pela ges-

tão. Os colaboradores devem

passar por um processo de in-

tegração para o atendimento

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CapacitaçãoCorreias

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

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Manual sobre correias - Parte 7 - Tensionadores e Polias - (Primeira Parte)

Foto

: Div

ulga

ção

Chegamos a mais uma edi-

ção do Brasil Mecânico, o

jornal da Reparação Ca-

rioca e como temos feito nos últi-

mos meses, seguimos abordando

todos os aspectos que envolvem os

diversos tipos de correias automo-

tivas. Já falamos sobre as carac-

terísticas, componentes, defeitos e

soluções para Correias Dentadas,

Correias Poly V, Tensionadoras e

Correias Elásticas. Neste mês, fala-

remos sobre Tensionadores e Polias.

Trazemos todas as informações

sobre sua utilidade, seus compo-

nentes, defeitos mais comuns e

como repará-los. Fique atento em

mais um material da Dayco, fabri-

cante de correias automotivas, que

trazemos para você!

TENSIONADORES E POLIAS

Os tensionadores de correia sincronizadora são utilizados

para aplicar carga constante e controlada sobre ela, bem como absorver as variações de carga, resultantes dos vários regimes a que estão sujeitos os motores. A finalidade é garantir que a correia permaneça em conta-to constante com o sistema de polias, compensando eventuais folgas ou tensões excessivas, garantido o perfeito sincronis-mo entre os órgãos móveis do motor. Para verificar se os proje-tos atendem às exigências, são feitos testes em dinamômetro, simulando as características de funcionamento do motor, onde são colhidas todas as informa-ções sobre o comportamento do tensionador, aprovando-o ou detectando eventuais corre-ções necessárias.

Nunca dobre ou pendure a correia pois isso pode criar vinco nas mesmas, compro-metendo a sua durabilidade.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

CORREIAS

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201708

DICAS QUE AJUDAM A EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA

Foto

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ulga

ção

As características construtivas des-sas juntas permitem que o semieixo homocinético sofra variações no seu comprimento (daí o nome des-lizante) para poder acompanhar e compensar os movimentos da sus-pensão do veículo.

As principais causasde quebra docomponente são:

Carro rebaixado alte-ra o ângulo do semieixo e provoca a quebra da homocinética deslizante, aplicada no lado câmbio.

Coxim do motor e/ou câmbio quebrado causa de-salinhamento do conjunto e posterior quebra da junta.

Longarina empenada ou quebrada assim como os coxins, provoca desalinha-mento do conjunto e pos-terior quebra da junta.

Cambagemfora de medida.

Na junta fixa (lado da roda) a maioria das que-bras estão relacionadas ao excesso de torque aplica-do na porca de fixação do cubo ou quando o veículo esterça mais para um dos lados, descentralização.

“Quando a quebra da junta ocorre por interferência nos seus ângulos operacionais às cargas de trabalho deixam marcas nos anéis interno e externo. Essas marcas fa-cilitam a interpretação da causa da falha. A regra básica é não deixar de fazer uma inspeção detalhada nos demais componentes da suspensão e nos coxins de motor e câmbio an-tes de substituir as juntas homociné-ticas. Após a conclusão do reparo é necessário fazer o alinhamento do veículo”, orienta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, uma das maiores fabricantes e refe-rência em suspensão no país.

Para evitar uma segunda tro-ca desnecessária, ao substituir uma junta quebrada, faça uma verificação completa do sistema de suspensão e transmissão. Não deixe de consultar as causas re-lacionadas substituindo as peças com problema.

A junta homocinética é, como o Brasil Mecânico já frisou anteriormente,

um componente imprescindível para o veículo e que assombra os motoristas. Para você, repa-rador, não chega a ser nada de tirar o sono, mas exige certo tra-balho. Pois bem, tem uma forma de você não perder seu cliente, mas conseguir fazer um trabalho preventivo que vai lhe garantir mais serviços, que apesar de serem menores, são menos tra-balhosos e vão deixar tanto você quanto o cliente satisfeitos.

Por que tantosproblemas?

O maior número de ocor-rências de quebra da junta homocinética não está rela-cionado há problemas com o componente em si. As ocor-rências na maioria das vezes estão relacionadas a outros componentes do sistema de transmissão ou suspensão.

A junta deslizante fica no lado do câmbio e devido a sua aparên-cia também é chamada de “bola-chão” pelo mercado de reposição.

Manutenção preventiva evita desgaste em peças que complementam a junta

Fique de Olho 1

ESSE TIPO DE CORREIA É COMPOSTO POR:

Base estampada: Tem seu formato e dimensões determinados, visando a per-feita adaptação e performance do tensionador, em cada mo-tor, para o qual foi projetado.

Embuchamentos: Podem ser de nylon ou bron-ze e teflon. Garantem o bom funcionamento contínuo das peças móveis em contato, re-duzindo a vibração, propor-cionando maior durabilidade e baixo ruído. Também con-tribuem para o correto alinha-mento entre as polias.

Mola de aço, temperada e revestida: Item de extrema importância em um tensionador automá-tico. Sua confecção ocorre

de modo a fornecer a carga calibrada e, com isso, a ten-são ideal da correia, de forma constante, bem como compen-sar as variações de carga sofri-das durante as acelerações e desacelerações. Em seu proces-so produtivo recebe tratamento térmico e de rugosidade da su-perfície, eliminando pontos de tensão, para assegurar a carga especificada e pintura por mé-todo de eletroforese, que prote-ge contra a corrosão e confere maior durabilibadade.

Rolamento: Montado internamente às po-lias e com lubrificação perma-nente (blindado), garante o funcionamento contínuo, nas diversas rotações de trabalho e também o alinhamento das polias. São peças importan-tes, mas esses por si só não determinam a qualidade de

um tensionador. Os tensiona-dores Dayco, no conjunto de seus componentes, são peças de alta qualidade, aliadas à qualidade dos fornecedores de rolamentos originais.

Peças de alumínio injetado (carcaças): Têm seu formato e dimensões determinados, visando a per-feita adaptação e desempenho do tensionador em cada motor para o qual foi projetado. As dimensões dos moldes, bem como a qualidade da injeção, contribuem para o perfeito funcionamento do conjunto (tensionador).

Calço em nylon: Posicionado entre a carcaça e o núcleo em aço usinado, tem como função proporcionar a ação de amortecimento das os-cilações decorrentes das varia-

Próxima edição:

O Brasil Mecânico começou

2017 abordando o tema:

Tensionadores e Polias. Nesta

edição falamos das principais

característas e componentes.

Em fevereiro traremos para

você as principais causas de

danos e como repará-los.

...Edição de Fevereiro:

Tensionadores e Polias

(Segunda Parte)

ções de carga do motor e que são transmitidas à correia.

Núcleo em aço usinado: Tem seu formato e dimen-sões determinados, garante o alinhamento e o funcio-namento contínuo, nas mais diversas aplicações.

CARACTERÍSTICAS:

Manter a tensão correta;

Absorver os picos de carga;

Evitar patinamento;

Evitar patinamento.

Tensionadores

Este manual é fornecido pela Dayco, especialista em

correias automotivas.

Correias

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201730

Transporte BR

RODOTRENS DE 91 TONELADAS SÃO AUTORIZADOS PELO CONTRAN

Renovação de frota de ônibus pode ser boa notícia para 2017

O Contran publicou no mês

passado, a Resolução 640

que passa a autorizar a cir-

culação de composições com PBTC

de 91 toneladas. Essa resolução veio

como resposta às solicitações do se-

tor canavieiro e de grãos, que pedia

composições maiores. A regra anterior

permitia apenas composições de até 74

toneladas de PBTC.

Provavelmente composto de dois

semirreboques de três eixos e uma

dolly de dois eixos, o novo mode-

lo de rodotrem tem comprimento

máximo de 30 metros. Ainda falta

publicação dos requisitos técnicos.

De acordo com representantes do

setor canavieiro, as empresas do setor

solicitaram ao Contran a nova com-

binação, visando reduzir os custos de

transporte de cana. Muitas empresas

canavieiras foram multadas e tiveram de

assinar termos de ajustamento de con-

duta por causa das constantes infrações

por excesso de peso.

Até o momento a maior combi-

nação possível era o rodotrem com

nove eixos e trinta metros, com 74

toneladas de PBTC. Para as novas

combinações, com onze eixos no

total, os órgãos competentes, como

Detrans, irão emitir Autorizações Es-

O Refrota 17, Programa de

Renovação da Frota do

Transporte Público Coletivo

Urbano, surge como uma possibilida-

de para destravar a demanda reprimi-

da deste segmento e contribuir para o

resultado financeiro das montadoras,

na avaliação da Associação Nacional

dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).

A meta para o projeto apresentado

pelo Governo Federal, é financiar 10

mil ônibus, com investimento total de

R$ 3 bilhões. O dinheiro provém do

Programa de Infraestrutura de Trans-

porte e da Mobilidade Urbana (Pró-

Transporte), linha que usa recursos do

FGTS.

A Fabus acredita que o impacto

deve ser “extremamente positivo”, já

que os juros cobrados pela Caixa den-

tro do programa serão de 9% ao ano,

menores do que o mercado disponibili-

za habitualmente para pessoa jurídica.

Mas a entidade pondera que ainda há

variáveis a equacionar, como a questão

da garantia que será exigida das em-

presas tomadoras de crédito pela insti-

tuição financeira.

A ideia da Fabus é que a Caixa

aceite como garantia os recursos

provenientes do Vale-Transporte que

são recolhidos pelas entidades de

classe municipais todos os meses e,

posteriormente, repassados às con-

cessionárias ou permissionárias do

transporte público coletivo urbano.

O setor quer que a Caixa aceite esta

massa de dinheiro que fica de pos-

se das associações de transporte de

passageiros como garantia. O as-

sunto está em discussão.

A velocidade de comercialização

destes 10 mil ônibus que o programa

se propõe a financiar vai depender do

quanto as diferentes partes vão demo-

rar para acertar os detalhes. A Fabus

afirma que o segmento de ônibus

urbanos, até 2012 e 2013, fechava

o ano com aproximadamente 17 mil

unidades comercializadas. Em 2016,

conforme a entidade, o número não

deve passar de 6.500.

peciais de Trânsito. O Contran tem

prazo de 90 dias para regulamentar

a circulação das novas combinações.

O texto da resolução dá abertura

para composições de outros segmentos,

como graneleiros e basculantes, que

pode ser explicado também pela cres-

cente demanda de caminhões durante

as safras, que deve ser de 14% maior em

2017 que a de 2016, com quase 210

milhões de toneladas. A grande maio-

ria do transporte da safra até os portos

é feito por meio de caminhões e essa

pode ser mais uma forma de reduzir os

custos do transporte.

O Contran deverá usar o prazo de

90 dias para regulamentação para fazer

estudos técnicos a respeito da operação

das novas composições, como seguran-

ça, capacidade de frenagem e outros.

Na foto, o atual rodotrem de 9 eixos e 74 toneladas; na ilustração abaixo, o novo, com 11 eixos e PBTC de 91 toneladas. Fo

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ivul

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Manutenção História do MecânicoSua história pode ser contada aqui!

foto

lia.c

om

Envie por e-mail ([email protected]) ou envie pelos correios para o seguinte endereço: Rua Rio Apa, 36 – Cordovil – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 21250-570

Nome Completo:

Endereço:

Bairro:

DDD: Telefone:Utilize as linhas a seguir para contar sua história:

CPF:

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E-mail:

Cidade:CEP:

Celular:

Estado:

Mande sua história pelos Correios, por e-mail ([email protected])ou deixe na própria loja que você retirou o exemplar do Jornal.

PARA NÓS, VOCÊ É UMA PEÇA MUITO IMPORTANTE

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nc-

tias si dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es

volor aut et qui utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

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João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

MANUTENÇÃO PODE AUMENTAR A VIDA ÚTIL DO VEÍCULO

Um carro exige diversos cui-

dados e sem essas manu-

tenções ao longo de sua

vida útil, ele deixa de desempenhar

algumas funções da forma corre-

ta podendo, inclusive, deixar seu

dono na mão e até causar danos

à saúde do motorista. Pensando

nisso, a Easy Carros, aplicativo

que conecta donos de veículos a

profissionais de serviços automoti-

vos, conta quais são os principais

cuidados exigidos pelo carro e a

periodicidade de cada um deles.

Assim, donos de veículos podem se

programar e manter seu automóvel

sempre em ótimo estado.

O motorista deve ter consciên-

cia de que a cada seis meses ou

10 mil quilômetros rodados (o que

ocorrer primeiro), é necessário fazer

a revisão do carro na concessioná-

ria. De modo geral, ela abrange to-

dos os sistemas do veículo. Portan-

to, devem ser verificados o motor, a

embreagem, os freios, o câmbio, a

Inspeção preventiva do componente evita gastos adicionais com a manutenção de outras peças e emissões acima dos padrões

vagem interna e externa, a lim-

peza do ar condicionado e do

motor, por exemplo.

Conheça um pouco mais sobre

os serviços e a periodicidade indi-

cada para aplicar cada um deles:

Limpeza do ar condicionado:Quando fazer: Uma vez a cada

3 meses

Na higienização do ar con-

dicionado, utiliza-se um produto

especial para a limpeza do siste-

ma de circulação de ar, que age

diretamente contra o mau cheiro e

protege contra fungos, bactérias e

ácaros.

Limpeza do motor:Quando fazer: Recomenda-se

duas vezes ao ano.

Limpa-se todas as partes do

motor (reservatórios, tampas de

reservatórios, mangueiras, borra-

suspensão, os fios e os cabos elétri-

cos, a bateria, os pneus, o ar con-

dicionado, além de apertar todos

os parafusos e lubrificar diversas

peças, entre outros itens.

Em paralelo à revisão, o

carro precisa receber cuidados

mais específicos e em períodos

menores de tempo, de acordo

com a forma como é utilizado

pelo motorista. Dentre estas pe-

quenas manutenções estão a la-

chas e parte interna do capô) com

pincéis de cerdas macias, panos de

microfibra e escova multiuso.

Troca de óleo lubrificante:Quando fazer: Varia de acordo

com o veículo. Em média, a cada

8.000 km (ou a cada 4 meses).

A troca de óleo é feita através

do sistema convencional, ou seja,

a extração do óleo queimado de

dentro do motor é feita por baixo,

pelo parafuso do cárter.

Lavagem a seco externa (pode

ser a tradicional com água também):

Quando fazer: 1 por semana

A lavagem externa limpa todo o

veículo por fora, utilizando apenas

300 ml de água. A limpeza é rea-

lizada com cera de carnaúba, que

protege a pintura e faz com que a

lavagem dure até duas vezes mais

do que uma lavagem convencional.

Lavagem a seco interna:Quando fazer: Duas vezes por mês

A limpeza interna inclui uma

limpeza simples da área interna do

carro, além da aspiração das prin-

cipais partes do veículo. É realiza-

da uma limpeza interna nos vidros,

painel e na parte interna das portas

(cantos e partes de plástico), com

um pano de microfibra e produto

multiuso que limpa sem deixar gru-

dento. A aspiração é realizada nos

bancos, carpete e porta-malas.

Foto: divulgação

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Humor

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201705

Equipamentos

ESPECTROFOTÔMETRO IDENTIFICA

PORCENTAGEM DE BASE

O espectrofotôme-

tro é um instru-

mento de aná-

lise, amplamente utilizado

em laboratórios de pesqui-

sa, capaz de medir e com-

parar a quantidade de luz

(radiação eletromagnética)

absorvida, transmitida ou

refletida por uma determi-

nada amostra. E que tam-

bém é utilizado em oficinas

de funilaria e pintura.

Um “gargalo” muito co-

nhecido nas oficinas é o

problema do acerto de cor:

muitas vezes, o veículo tem

de ser repintado repetida-

mente até que a cor esteja

a mais próxima da original.

Com um espectrofotôme-

tro, a oficina consegue for-

mular da melhor maneira

a base (tinta), a ponto de

aumentar a precisão e a

qualidade na pintura.

A PPG oferece uma op-

ção de espectrofotômetro

chamada Rapid Match,

que auxilia no processo de

acerto da cor, proporcio-

nando maior fidelidade e

diminuindo o tempo inves-

tido nessa etapa. O ins-

trumento foi desenvolvido

especialmente para fazer

a leitura da cor em vários

ângulos e indica a cor que

deve ser preparada e apli-

cada no veículo a ser pin-

tado, identificando as por-

centagens da base.

Fonte: Clube das Oficinas

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Brasilito

É hora de rir!

A professora pergunta a Jacozinho:- Você vai ser oftalmologista, como seu pai?- Não. Vou ser dentista.- Por quê?- Porque as pessoas só têm dois olhos, mas têm 32 dentes.

“Não é a liderança, nem o valor, nem o companheirismo onde se resumem os relacionamentos, o elemento mais essencial para isto chama-se confiança.” (John C. Maxwell)

Se você pensa que é um derrotado,

você será derrotado.

Se não pensar “quero a qualquer custo!”,

não conseguirá nada.

Mesmo que você queira vencer,

mas pensa que não vai conseguir,

a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,

você será fracassado.

Nós descobrimos neste mundo

que o sucesso começa pela intenção da gente

e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,

você se torna como tal.

Se almeja atingir uma posição mais elevada,

deve, antes de obter a vitória,

dotar-se da convicção de que

conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa aos

fortes nem aos espertos.

Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória

é aquele que crê plenamente

Eu conseguirei!

Napoleon Hill

O dono de uma empresa teve um caso com a secretária e a engravidou. O empresário disse:- Quando nascer essa criança, mande uma carta escrito “O pão saiu do forno”.Meses depois chegou a carta. Assim que a leu, o homem teve um enfarte e foi levado ao hospital pela sua mulher. O médico perguntou:- O que houve com ele?A mulher respondeu:- Não entendi. Ele apenas leu uma carta.- Mas o que estava escrito? – perguntou o médico- “A fornada foi grande. Dois pães com linguiça e dois sem.”

Carta fatídica

Filosofia do Sucesso

O Dentista

REFLEXÃO

ElixirUm vendedor ambulante oferecia numa cidadezinha um maravilhoso “Elixir da Longa Vida”. Na praça, ele gritava:- Todo dia tomo uma colher do elixir. E olhem que já vivi 300 anos.Ouvindo isso, todos correram para a banquinha onde um rapaz atendia a multidão. Um comprador perguntou:- Que história é essa? O seu patrão já viveu 300 anos?- Não tenho certeza. Só trabalho para ele há 120 anos.

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201704

AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3489-3246E-mail: [email protected]

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Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Janeiro 2017 - nº 30Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas Estag.: Dayana Vieira [email protected]

[email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

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Venda MaisDicas Br 1

TRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO

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GK

O trânsito intenso das es-

tradas, comuns nos dias

de festas e primeiros dias

do ano, podem ser prejudiciais ao

veículo. De acordo com a NGK,

empresa referência em sistemas de

ignição, isso acontece porque, em-

bora o carro permaneça parado,

o motor continua funcionando. Por

isso, é de extrema importância a re-

visão dos componentes da ignição

após a viagem de férias.

“Muitas vezes o motorista se

baseia apenas na quilometragem

para realizar as revisões, o que

não é correto. Em casos de trân-

sito intenso, por exemplo, a qui-

lometragem não é alterada, mas

os componentes continuam traba-

lhando sob condições severas”,

explica Hiromori Mori, consultor

de Assistência Técnica da NGK.

Conforme o especialista, a

revisão preventiva evita dificulda-

des ao dar a partida, o consumo

excessivo de combustível, falhas

durante retomadas e aumento dos

níveis de emissões de poluentes.

“Devido à evolução tecnológica,

os motores estão condicionados

a trabalhar em situações adver-

sas, o que impede que o motorista

perceba a falha no início. Assim,

quando o dono do carro identifica

o problema ele já está em um es-

tágio mais avançado e, provavel-

mente, já prejudicou outros com-

ponentes importantes”.

Dentre as peças que podem so-

frer desgaste por conta do trânsito

intenso estão os itens do sistema de

ignição, como velas, cabos e bo-

binas. “A inspeção da vela é feita

de maneira muito rápida. Apenas

com a análise visual do compo-

nente é possível identificar proble-

mas importantes. Por isso, ela deve

ser priorizada na hora da revisão”,

aconselha Hiromori.

Outro ponto positivo da revisão

preventiva, conforme o consultor

de Assistência Técnica da NGK, é

o fato desse tipo de serviço ser, em

geral, mais barato do que a manu-

tenção em si. “Segundo algumas

pesquisas do setor, o valor do repa-

ro é, em geral, 30% mais caro do

que a da inspeção”, diz Hiromori

Mori que completa: “Além disso, a

checagem garante mais segurança

ao motorista, que não corre o risco

de ficar sem o carro em um momen-

to de necessidade”.

NGK recomenda check-up das velas de ignição para evitar problemas mais graves

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

COMOVENDER MAIS

Ter foco no cliente

Em um mercado em que o nú-

mero de ofertas cresce a cada dia,

quem não tem foco no cliente fica

para trás. É preciso ajudar o cliente

a fazer a melhor opção dentro de

um determinado contexto. Uma

venda ruim pode até ajudar a re-

solver momentaneamente um pro-

blema de caixa. Mas um cliente

insatisfeito estará fortemente incli-

nado a postar sua indignação nas

redes sociais, fazendo uma rápida e

eficiente propaganda boca a boca

negativa.

Diferenciar e fidelizar clientes

Outra importante prática que

deve ser desenvolvida é a diferen-

ciação. As empresas não podem

mais destinar a maior parte da sua

atenção para a conquista de novos

clientes em detrimento dos clientes

antigos, sob pena de colocá-los à

mercê da concorrência. O trata-

mento disponibilizado aos clientes

percebe suas dificuldades e an-

gústias, quem escuta suas suges-

tões. Nossa área deve ser um im-

portante gerador de informações

sobre o mercado e deve trabalhar

junto às outras áreas, visando

oferecer novas soluções aos pro-

blemas dos clientes e, com isso,

ajudando a gerar vantagens com-

petitivas para a empresa.

Desenvolver a liderança de vendas

As empresas devem se preo-

cupar menos com a gerência de

vendas e mais com a liderança

das equipes de vendas. Nos dias

atuais, é o próprio vendedor quem

gerencia sua carteira de clientes e

seu território de vendas. O vende-

dor não precisa mais de gerente,

precisa de líder. Um líder capaz de

motivá-lo, capaz de fornecer-lhe

os insumos necessários – informa-

ções e conhecimento – para a boa

execução de sua tarefa. Encontrar

alguém que saiba desenvolver e

aproveitar todo o potencial de

uma equipe é árduo. É preciso

que as empresas se empenhem

nesse sentido, desenvolvendo ou

contratando líderes de vendas.

Se essas quatro lições forem

praticadas no dia a dia, tenho

certeza que será um ano de gran-

de resultados em vendas para a

sua empresa.

J.B. Vilhena é presidente do Instituto

MVC e coordenador acadêmico do

MBA em gestão comercial da FGV.

Proferiu palestra na ASTD, o maior

evento mundial na área de Treina-

mento & Desenvolvimento.

Visite o site: www.institutomvc.com.br

E-mail: [email protected]

antigos deve ser melhor ou, no

mínimo, igual ao que é dado aos

clientes novos. Caso contrário, os

primeiros sentir-se-ão como reféns

da empresa e, na próxima oportu-

nidade, mudarão para a concor-

rência.

Aprender com os clientes

Atualmente, a principal fonte

de vantagem competitiva para as

empresas é a posse e utilização

de informações e conhecimento.

Encontrar novas formas de satis-

fazer, perceber mais rapidamente

as mudanças de preferência e ou-

vir. Enfim, aprender com o clien-

te é um dos pré-requisitos para

o sucesso ao mercado de hoje.

Em muitos casos, as informações

necessárias são facilmente cole-

táveis ou são até mesmo dispo-

nibilizadas pelos clientes. Nesse

sentido, a área de vendas assu-

me importante papel. É ela quem

está próxima do cliente, quem

ouve seus elogios e críticas, quem

Imagem: Divulgação

E MELHOR

Por J.B. Vilhena

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201734

Info BR

A Euro Repar Car Service é uma rede

especializada em manutenção e

reparação automotiva multimar-

ca em forte expansão internacional. Com

cerca de 2.500 afiliados atualmente, es-

pecialmente na Europa, a Euro Repar Car

Service pretende chegar a 10 mil afiliados

até 2021 em todo o mundo.

Com a presença de Christophe Musy,

Diretor Mundial de Aftermarket do Grupo

PSA, de Nuno Zigue, Diretor Mundial da

Euro Repar Car Service, além de Antonio

Fiola e Luiz Sergio Alvarenga, respectiva-

mente Presidente e Diretor Executivo do

SINDIREPA (Sindicato da Indústria de Re-

paração de Veículos e Acessórios), a inau-

guração deste primeiro estabelecimento

em São Paulo representa uma etapa im-

portante do plano de desenvolvimento

mundial da Euro Repar Car Service.

“Ficamos muito satisfeitos em poder-

mos finalmente lançar no Brasil a Euro Re-

par Car Service, a quarta marca do Grupo

EURO REPAR CAR SERVICE INAUGURA SUA 1ª OFICINANO BRASIL

Nakata lança sapatas de freiospara diversos veículos

PSA em manutenção e reparação automo-

tiva. É uma boa notícia para os motoristas

brasileiros de veículos de todas as marcas,

que procuram um serviço de pós-venda de

qualidade, perto do seu domicílio ou traba-

lho, a um preço acessível. Nosso objetivo

é termos 200 pontos na América Latina até

o final de 2017”, disse Christophe Musy.

“Convidamos todas as oficinas multi-

marcas brasileiras que privilegiam a qua-

lidade do serviço e a satisfação do cliente

a associar-se à Euro Repar Car Service do

Brasil. Trata-se de uma excelente oportu-

nidade de se associar a uma marca inter-

nacional e se beneficiar de ferramentas

potentes de gestão, de apoio técnico e

de marketing, sem abrir mão de sua inde-

pendência, flexibilidade e de sua operação

multimarca”, disse Nuno Zigue.

A Euro Repar Car Service selecionou

a oficina Carbofreio para ser sua primeira

afiliada no Brasil. Reconhecida pela qua-

lidade dos serviços prestados há mais de

34 anos, a Carbofreio é uma referência no

mercado da mecânica automotiva multi-

marca de São Paulo.

“É a primeira oficina de uma rede que

vai se desenvolver rapidamente a fim de ter

uma cobertura nacional. Temos a ambição

de nos tornarmos a principal rede de ofici-

nas multimarcas do Brasil, tanto em termos

de cobertura geográfica como em matéria

de satisfação dos clientes”, completou Edu-

ardo Grassiotto, Diretor da Euro Repar Car

Service do Brasil.

O mercado de pós-venda multimar-

ca tem um papel fundamental no plano

mundial “Push to Pass” do Grupo PSA,

que prevê um crescimento orgânico ren-

tável para a empresa entre 2016 e 2021.

O pós-venda se encaixa diretamente no

eixo do plano que prevê que o Grupo

se torne um “fornecedor de mobilida-

de” para perenizar a relação com seus

clientes. Dentro deste contexto, o objetivo

é que se atinja um aumento de 10% no

faturamento de pós-venda do Grupo até

2018 e de 25% até 2021.

A Nakata, fabricante de autope-

ças com uma linha completa de

componentes para suspensão,

transmissão, freios e motor, lança no-

vos itens na linha de freios. Desta vez, a

empresa insere em seu portfólio sapatas

de freio para 25 veículos de diferentes

montadoras. Recentemente também

apresentou ao mercado cubos de rodas

para modelos Toyota, Ford, Kia e VW,

ampliando a linha de produtos do sis-

tema de freios que também conta com

pastilhas de freio. “Hoje, temos mix de

produtos dos sistemas, de suspensão,

direção, transmissão e freios para mo-

delos mais novos e importados a veícu-

los com mais tempo de uso, garantindo

cobertura para atender a frota circulan-

te”, destaca Sérgio Montgnoli, diretor

de vendas e marketing da Nakata.

Modelo Código

Citroën C 3 1.5 (2013 a 2016) NKF 3043CA

Peugeot 208 (2012 a 2016) NKF 3043CA

Honda City 1.5 (2010 a 2015) NKF 3046CA

Renault Logan (2007 a 2013) NFK3052CA

Renault Sandero (2007 a 2013) NFK3052CA

Renault Logan Novo (2014 a 2016) NKF 3053CA

Renault Sandero Novo (2014 a 2016) NKF 3053CA

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www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201702

Sumário

segurançaSolda a ponto traz maior segurança ao veículo ... 20

Dicas para a regulagem da solda ...................dicas br

16

Rangidos e estalos em carros podemindicar falta de manutenção ...............................

fique de olho

12

Atendimento de primeira: levando suaoficina a um novo nível .......................................

gestão br

10

Editorial

Azamor D. Azamor

E, sobre tudo isto, revesti-vos de 6caridade, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine

em vossos corações; e sede agradecidos. Cl 3.14,15

Espero que em 2017 os servi-

ços e vendas de peças, que se

agregam de forma geral, re-

tomem os níveis esperados e proje-

tados. Creio que com o passar dos

efeitos maiores da crise econômica

do ano anterior, suas consequên-

cias comecem a desaparecer e o

mercado brasileiro no varejo e nas

oficinas se reative.

Novos veículos saem da revisão

e entram na cadeia da reparação

independente (oficinas), o que vai

gerar naturalmente um aumento sig-

nificativo nos resultados finais tanto

de serviços quanto de autopeças. As

empresas apenas devem estar mais

atentas às mudanças no conceito

de atendimento, serviços e vendas.

Vivemos uma era que apresenta no-

vas estratégias de marketing cada

vez mais evolutivas, unindo-se às re-

des sociais que promovem vendas e

atendimento diferenciado.

Nesse cenário, a pergunta é: o

que você fez ou está fazendo dentro

do seu negócio para que o nome de

sua empresa, marca, serviço e aten-

dimento seja mais reconhecido den-

tro do seu nicho de mercado? Você

agiu ou está vivendo de “o que deu

certo no passado é o que vale”? Se

for esse o pensamento, mude cor-

rendo! Novas vertentes de negócios

têm sido lançadas no mercado e sa-

ber a melhor ferramenta de promo-

ção e marketing para aplicar junto

aos potenciais clientes, pode ser a

chave para superar a crise.

Um cliente, recentemente, me

disse: “mas a crise está aí para todo

mundo ver”. Minha resposta para ele

foi: o mercado também cresce e está

aí para todo mundo ver. A questão é

o que está pesando mais em 2017

na sua visão a crise ou a superação?

Bom ano, boas ideias e boas

energias criativas para superar com

força e determinação os pessimistas

e negativos que aparecem todos os

dias, com suas considerações turvas

do mercado. Afinal, o Brasil está em

crise desde que Tiradentes foi enfor-

cado, entretanto, milhares de pesso-

as ficaram ricas ou, ao menos, me-

lhoraram seus padrões de conforto

e de bens. Cada um pode enxergar

da forma que quiser, mas tem uma

forma melhor de se ver e viver a

vida profissional: foco, marketing

planejado, publicidade dirigida,

fé e novas ações. Afinal, o ano

mudou, se desejas o melhor faça

por merecer!

www.brasilmecanico.com.br | Janeiro 201735

Mundo

Marketing segmentado ajuda na hora do serviço ou venda!

TRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO Pág. 4

DICAS AJUDAMA EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA Pág. 8

18

Para a Reposição o ano teve início apreensivo e fim esperançoso

O Ministério da Indústria, Co-

mércio Exterior e Serviços

(MDIC) divulgou, no início

de janeiro, o resultado da balança

comercial brasileira em 2016. Com

exportações de US$ 185,244 bilhões

e importações de US$ 137,552, o su-

perávit foi de US$ 47,692 bilhões, me-

lhor resultado da história. O maior sal-

do comercial registrado anteriormente

havia sido em 2006, quando alcançou

US$ 46,5 bilhões.

No ano, as exportações apresenta-

ram média diária de US$ 738 milhões,

valor que foi 3,5% menor que o regis-

trado em 2015 (US$ 764,5 milhões).

No período, houve crescimento de pro-

dutos semimanufaturados (5,2%) e ma-

nufaturados (1,2%). Enquanto caíram

as vendas externas de básicos (-9,6%).

O secretário de Comércio Exterior

do MDIC, Abrão Neto, explicou a im-

portância das exportações para o re-

sultado desses números: “o su-

perávit é resultado de um

desempenho melhor

das expor-

tações em

comparação

com as im-

por tações .

Apesar de

uma queda

no valor to-

tal das exportações em 3,5%, houve

aumento das exportações de produtos

industrializados e também das quanti-

dades exportadas pelo Brasil, atingin-

do um patamar recorde”, afirmou.

Exportações

No grupo de produtos industria-

lizados, que engloba os semima-

nufaturados e os manufaturados,

se destacaram alguns itens ligados

BRASIL TEM RECORDE NA BALANÇA COMERCIAL

No acumulado do ano até no-

vembro, conforme os últimos

números divulgados pelo Sindi-

peças, a balança comercial de autopeças

registrou déficit de US$ 4,90 bilhões. O

resultado é 10,6% menor do que o ano-

tado no mesmo período de 2015, de

US$ 5,84 bilhões. Os dados são dispo-

nibilizados pela entidade com base em

relatórios específicos do Ministério da

Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Somente em novembro, o setor re-

gistrou déficit de US$507,5 milhões,

41,5% maior do que o registrado em

novembro de 2015, quando o saldo foi

de US$ 358,7 milhões. No acumulado

do ano tanto as exportações quanto as

importações recuaram. Os embarques

de autopeças somaram US$ 5,98 bi-

lhões no período, valor 14,8% menor

na comparação com o mesmo perío-

do do ano passado, pouco acima de

US$ 7 bilhões. Já as compras externas

alcançaram US$ 10,88 bilhões, vo-

lume 13% inferior àquele registrado

no período de doze meses anteriores.

Isoladamente em novembro, as re-

messas contabilizaram US$ 536,1 mi-

lhões, 4,7% menor em relação ao valor

anotado um ano antes, de US$ 562,4

milhões. As importações, por outro lado,

cresceram 13,3%, para US$ 1,04 bilhão

contra US$ 921,1 milhões registrados

em novembro do ano passado.

A Argentina segue como o principal

destino das autopeças brasileiras. De ja-

neiro a novembro as remessas somaram

US$ 1,70 bilhão, valor 27,4% menor

do que os US$ 2,34 bilhões somados

no mesmo período do ano passado.

No período, o resultado apurado com

as exportações para o país representou

28,5% das remessas de autopeças

No sentido contrário, vem dos

Estados Unidos a maior parte de au-

topeças. No acumulado até novem-

bro, as compras somaram US$ 1,51

bilhão, resultado 4,7% menor na

comparação com o apurado um ano

antes, de US$ 1,58 bilhão. Até o mo-

mento, a soma participou com 13,9%

do total resultante das importações.

ao setor automotivo como platafor-

mas de petróleo (86,9%), automó-

veis de passageiros (38,2%), veículos

de carga (27,1%) e pneus (3,1%).

Na avaliação de Abrão, a pre-

visão é que haja crescimento das

exportações em 2017. “Olhando

para 2017, com expectativa de

aumento das exportações e impor-

tações, e de novo com superávit,

nós teremos um cenário melhor

que o registrado no ano passa-

do”, disse.

Do lado das importações, o de-

sempenho foi 20,1% abaixo do ve-

rificado em 2015. Entretanto, a

Secretaria de Comércio Exterior per-

cebeu que ao longo do ano houve

uma queda progressiva na redução

dos índices de importação. Avalian-

do-se a performance por trimestres,

observa-se o seguinte: -33,4% no

primeiro trimestre, -23,9% no segun-

do e -13,2% e -6,1% nos trimestres

subsequentes. A maior queda foi nas

compras externas de combustíveis e

lubrificantes (-43,1%).

AUTOMÁTICOSSE POPULARIZAM

CÂMBIOS

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EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

Solda a ponto traz maior segurança ao veículo 20

segurançaTRÂNSITO INTENSO PODE PREJUDICAR COMPONENTES DO CARRO 4

dicas brDICAS AJUDAM A EVITAR A QUEBRA DA JUNTA HOMOCINÉTICA 8

fique de olho

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Nº30 • Ano 4Janeiro de 2017

O Jornal da Reparação Carioca

AUTOMÁTICOSCÂMBIOS

VEJA DICAS PARA DIRIGIR E ERROS MAIS COMUNS.Pág. 18

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