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CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE Relatório de Estágio em treino desportivo no âmbito do Ténis Relatório de Estágio apresentado com vista à obtenção do grau de Mestre com especialização em Desporto para Crianças e Jovens, ao abrigo do Decreto-Lei nº 219/92, de 13 de Outubro. Orientador: Prof. Doutor Carlos Araújo PAULO JORGE DE ARAÚJO MENDES PORTO, JUNHO DE 2013

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CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

Relatório de Estágio em treino desportivo no âmbito do Ténis

Relatório de Estágio apresentado

com vista à obtenção do grau de

Mestre com especialização em

Desporto para Crianças e Jovens,

ao abrigo do Decreto-Lei nº 219/92,

de 13 de Outubro.

Orientador: Prof. Doutor Carlos Araújo

PAULO JORGE DE ARAÚJO MENDES

PORTO, JUNHO DE 2013

II

Mendes, P. (2013). Clube de Ténis de Amarante: Relatório de Estágio

Profissionalizante no clube de ténis de Amarante. Amarante: P. Mendes.

Relatório de estágio profissionalizante para obtenção do grau de Mestre

em Desporto para Crianças e Jovens, apresentado à Faculdade de Desporto

da Universidade do Porto. PALAVRAS-CHAVE: TÉNIS, ORGANIZAÇÃO,

REGULAMENTOS, TREINO DE JOVENS, EVENTOS.

III

AGRADECIMENTOS

Agradeço, em primeiro lugar, ao meu supervisor, Prof. Doutor Carlos

Araújo, que desde o primeiro dia que entrei na Faculdade me acolheu, “estou

aqui para ajudar”, foram as palavras que me disse, nesse mesmo dia. Pelo

seu conhecimento, simpatia e cordialidade, bem como constantes incentivos,

muito obrigado.

Ao Prof. António Lírio agradeço o enorme respeito, sinceridade,

frontalidade e permanente boa disposição, e por me ter proporcionado

momentos de grande aprendizagem e divertimento. Demonstrou sempre

uma enorme boa vontade, promovendo e aceitando propostas de trabalho

pertinentes e regendo-se, permanentemente, pelo princípio “vamos em

frente”. Foi um privilégio ter tido a oportunidade de trabalhar diretamente com

toda a sua equipa, e que vou manter durante longos anos.

Ao Professor Fernando Tocha, que se disponibilizou a ajudar me nos

diferentes conteúdos de todo o relatório.

Ao professor Albino Mendes que se mostrou disponível para ajudar.

A Todos os alunos do Clube de ténis de Amarante, equipa de

trabalho, a todos os amigos e sócios do clube que se disponibilizaram a

serem parte integrante deste trabalho.

À direção do Colégio São José de Bairros, que se mostrou sempre

recetiva e compreensiva, face a ausências em prol deste trabalho.

A todos os meus amigos e muitos outros não nomeados, que me

apoiaram, e me deram força em todos e quaisquer momentos.

Aos meus irmãos e família pela constante preocupação os meus mais

sinceros agradecimentos.

Por fim, agradeço aqueles que, com orgulho, chamo de meus pais

pela sua imensa amizade, amor e apoio em toda e qualquer circunstância.

Obrigado.

V

INDICE GERAL

AGRADECIMENTOS III

INDICE GERAL V

ÍNDICE DE FIGURAS VII

ÍNDICE DE QUADROS VIII

ÍNDICE DE ANEXOS IX

RESUMO XI

ABSTRACT XIII

LISTA DE SIGLAS XV

INTRODUÇÃO 1

1.CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ESTÁGIO 5

1.1 Âmbito do estágio 7

1.2 Linhas orientadoras param o estágio profissionalizante 8

1.3 Objetivos do estágio profissionalizante 9

1.4 Metodologia 10

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE 13

2.1 Contexto institucional 15

2.1.1 Breve enquadramento histórico 15

2.1.2 Provas Oficiais 16

2.1.3 Parcerias 16

2.1.4 Estrutura Física 17

2.2 Contexto de natureza funcional 18

2.2.1 Organigrama do CTA 18

2.2.2 Caracterização dos diferentes escalões do CTA 19

2.2.3 Recursos Humanos do CTA 20

2.3 Sessões de treino do CTA 21

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL 23

VI

3.1 Planificação Anual dos diferentes escalões do CTA 25

3.1.1 Objetivos comuns do treino em todos os escalões 26

3.1.1.1 Objetivos gerais técnicos táticos do ténis 27

3.1.2 Objetivos específicos de cada escalão 28

3.1.2.1 Mini Ténis 28

Programação anual dos diferentes grupos 30

Justificação da programação do mini ténis 33

3.1.2.2 Iniciação/Aperfeiçoamento 36

Programação anual do escalão de iniciados 36

Justificação da programação de iniciados 37

3.1.2.3 Aperfeiçoamento/Avançados 39

Programação anual dos diferentes grupos 39

Justificação da programação do mini ténis 40

3.2 Metodologia a adotar no ensino das aulas nos diferentes

escalões 41

3.3 Caracterização do nível de jogo dos jogadores do CTA 44

3.4 Planos de aula 52

3.5 Eventos Realizados 54

4. CONTROLO E AVALIAÇÃO 65

5. REFLEXÃO CRITICA 89

6. CONCLUSÕES 97

7. SUGESTÕES 101

8. BIBLIOGRAFIA 105

ANEXOS XVII

VII

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Cronograma do plano de estágio no CTA 11

Figura 2: Foto da sede do CTA 17

Figura 3: Foto da sede do CTA 17

Figura 4: Foto da sede do CTA 17

Figura 5: Foto das instalações desportivas do CTA 17

Figura 6: Foto das instalações desportivas do CTA 17

Figura 7: Organigrama do CTA 18

Figura 8: Caracterização dos escalões no CTA 19

Figura 9: Distribuição dos elementos da equipa técnica

no CTA pelos escalões etários 20

Figura 10: Dimensões do campo de mini ténis grupo

vermelho CTA 30

Figura 11: Dimensões do campo de mini ténis grupo

laranja CTA 31

Figura 12: Dimensões do campo de mini ténis grupo

verde CTA 32

VIII

INDICE DE QUADROS

Quadro nº1: Distribuição de jogadores por escalões etários e

sexo 19

Quadro nº2: Horários de treinos 21

Quadro nº3: Planificação anual grupo vermelho – mini ténis

CTA 30

Quadro nº4: Planificação anual grupo amarelo – mini ténis

CTA 31

Quadro nº5:Planificação anual grupo verde – mini ténis CTA 32

Quadro nº6: Planificação anual do escalão de iniciação CTA 36

Quadro nº7: Planificação anual do escalão de evoluídos CTa 39

Quadro nº8: Descrição do nível de jogadores por escalão 46

Quadro nº9: Avaliação técnica/tática CTA de Novembro da

descrição do nível dos jogadores por escalão 75

Quadro nº10: Avaliação técnica/tática CTA de Dezembro da

descrição do nível dos jogadores por escalão 76

Quadro nº11: Avaliação técnica/tática CTA de Janeiro da

descrição do nível dos jogadores por escalão 79

Quadro nº12: Avaliação técnica/tática CTA de Fevereiro da

descrição do nível dos jogadores por escalão 80

Quadro nº13: Avaliação técnica/tática CTA de Março da

descrição do nível dos jogadores por escalão 81

Quadro nº14: Avaliação técnica/tática CTA de Abril da

descrição do nível dos jogadores por escalão 84

Quadro nº15: Avaliação técnica/tática CTA de Maio da

descrição do nível dos jogadores por escalão 85

IX

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1: Planos de aula do escalão de mini ténis e Iniciação XXI

Anexo 2: Planos de aula do escalão de aperfeiçoamento e

Avançados XXXVII

Anexo 3: Programa das clinicas de Natal CTA LV

Anexo 4: Relatório das clinicas de Natal CTA LIX

Anexo 5: Regulamento de torneios internos CTA LXIII

Anexo 6: Quadros competitivos do torneio de Natal CTA LXVII

Anexo 7: Relatório do torneio de Natal CTA LXXVII

Anexo 8: Programa das clinicas de Páscoa CTA LXXXIII

Anexo 9: Relatório das clinicas da Páscoa CTA LXXXVII

Anexo 10: Quadros competitivos do torneio de Páscoa CTA XCI

Anexo 11: Relatório do torneio de Páscoa CTA XCIX

Anexo 12: Modelos de cartazes do CTA 2012/2013 CV

Anexo 13: Divulgação do CTA no Jornal local CIX

Anexo 14: Fact sheet – Amarante Ladies Open CXIII

Anexo 15: Prémio - “Primus Inter Pares 2012” Amarante Ladies

Open CXVII

Anexo 16: Projeto CTA no Colégio São Gonçalo de Amarante CXXI

Anexo 17: Caderno de patrocínios – proposta para patrocinadores

do torneio CXXV

Anexo 18: Carta de apresentação para proposta de patrocínio CXXXIX

Anexo 19: Relatório de fomento em escolas no 1º ciclo de

Amarante CXLIII

X

Anexo 20: Relatório de fomento em escolas do 2º e 3º ciclo de

Amarante CXLIX

Anexo 21: Protocolo de cooperação CTA – Parque florestal CLV

Anexo 22: Protocolo de cooperação CTA - Agrupamento de

Escolas da Lixa CLIX

XI

RESUMO

O presente trabalho consiste no relatório do estágio profissionalizante,

realizado como parte integrante e conclusiva do Mestrado em Desporto para

Crianças e Jovens, frequentado na Faculdade de Desporto da Universidade

do Porto.

Este estágio decorreu no clube de ténis de Amarante, entre setembro

de 2012 e Junho de 2013, tendo como objeto de intervenção principal o

desempenho de um treinador de ténis no âmbito da formação e captação de

crianças e jovens.

O principal objetivo deste relatório é descrever o desempenho do

estagiário nas diferentes áreas e fazer uma reflexão crítica dessa prática.

Assim este relatório está estruturado em cinco capítulos: No 1º, são

mencionados o âmbito e as condições em que o estágio se desenrola, bem

como a metodologia a adotar e a sua finalidade. No capítulo (2), descrevemos

o enquadramento da prática profissional, caracterizando a entidade acolhedora

do estágio. No capítulo (3), descreve-se, toda a realização da prática

profissional, através das diferentes áreas de intervenção. No capítulo (4),

realizamos uma análise das diferentes áreas de intervenção enunciadas no

capítulo (3). No capítulo (5), fizemos uma reflexão critica e retiramos as

principais conclusões do trabalho, finalizando com sugestões futuras.

PALAVRAS-CHAVE: TÉNIS, ORGANIZAÇÃO, REGULAMENTOS, TREINO DE

JOVENS, EVENTOS.

XIII

ABSTRACT

The present work is a professional stage report, done as an integrant

and conclusive part of the Master’s degree in Children and Youth, attended in

the Sport Faculty of University of Oporto.

This stage was performed at the tennis club Amarante, between

September 2012 and June 2013, having as main object of intervention

performance of a tennis coach in the training and raising of children and youth.

The main objective of this report is to describe the performance of the trainee in

the different areas and to produce a critical reflection of this practice.

So this report is structured into five chapters: the 1st, are mentioned the scope

and the conditions under which the stage unfolds, as well as to adopt the

methodology and purpose. In chapter (2), we describe the framework of

professional practice, featuring the entity's cozy stage. In chapter (3), describes

the whole achievement of professional practice through the different areas of

intervention. In chapter (4), we performed an analysis of different policy areas

set out in Chapter (3). In chapter (5), made a critical reflection and removed the

main conclusions, ending with suggestions for the future.

KEYWORDS: TENNIS, ORGANIZATION, REGULATIONS, OF YOUTH TRAINING,

EVENTS

.

XV

LISTA DE SIGLAS

CTA ……………. Clube de ténis de Amarante

FADEUP………... Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

ATP……………… Associação de Ténis do Porto

FPT ……………. Federação Portuguesa de Ténis

ITF …………….. International Tennis Federation

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

3

INTRODUÇÃO

O presente relatório surge como reflexo da experiência profissional

efetuada pelo mestrando, a decorrer entre os meses de Setembro de

2012 e Junho de 2013, no clube de ténis de Amarante, sedeado na cidade

de Amarante.

O crescente aumento do número de filiados na Federação Portuguesa

de Ténis, que segundo Sousa, T. (2012) passaram de 11.439 para 25.545

nos últimos dez anos, têm conduzido a uma maior exigência em torno das

diferentes áreas ligadas à prática desta modalidade.

A pertinência deste relatório surge aqui não só para dar resposta face

às novas exigências do mercado de trabalho aplicada á prática do ténis,

como um momento de aprendizagem com a finalidade de contribuir para o

crescimento de um clube, e treinador. Estando o estagiário ligado a área

como treinador e abarcando agora um novo projeto de trabalho, a elaboração

deste relatório efetua assim uma revisão de artigos publicados nas principais

revistas académicas e cientificas da área das Ciências do Desporto e Ténis e

faz um enquadramento prático das competências de um treinador de ténis na

conceção e operacionalização do processo de treino e fomento em crianças

e jovens.

A procura destas competências do treinador de ténis está ligada à

crescente expansão da modalidade que acarreta novas metodologias de

treino, que segundo Trindade (2000), corroborado por Sousa, T. (2012)

pressupõem a facilitação do jogo, através da adaptação dos instrumentos de

jogo (dimensões do campo, altura e comprimento da rede, pressão e

dimensões da bola, forma e peso da raquete, entre outras), de forma a

cativar cada vez mais praticantes (Trindade, 2000).

Pretendemos, por isso, recolher informações que permitam aumentar a

perceção da representação do ténis no âmbito da formação de atletas e

praticantes. Devido às qualidades do valor educativo, dos enormes benefícios

fisiológicos e psicológicos e da componente recreativa e/ou competitiva

INTRODUÇÃO

4

inerentes à prática da modalidade, o ténis constitui um excelente meio de

educação e cultura física, facto que levou a que estejam, hoje em dia, a ser

implementadas, nacional e internacionalmente, novas metodologias de treino

que pressupõem a facilitação do jogo.

Além da componente de exercício físico completo e esforço

prolongado e da componente social, o ténis possui uma dimensão lúdica

importante que a maioria das outras modalidades desportivas individuais não

possui. A quem aprende a jogar permite ter melhorias céleres e a quem já

domina a técnica proporciona competitividade e superação perante um

adversário (Powel, citado por Nogueira, 2005, p.26).

É nossa preocupação levar ao CTA esta nova forma de abordagem do

ténis, utilizando para isso a evolução dos praticantes em todos os domínios.

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

7

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

1.1 Âmbito de estágio

O estágio profissionalizante, vista a concluir o 2º Ciclo de Estudos em

Desporto para Crianças e Jovens da Faculdade de Desporto da Universidade

do Porto.

Iremos viver uma experiência como treinador de Ténis e colaborador no

âmbito da divulgação do Clube e da modalidade na cidade de Amarante. É

grande a pertinência deste trabalho, pretendemos contribuir para uma boa

formação dos jovens no âmbito do Ténis e numa cidade onde as possibilidades

de prática desportiva das crianças e jovens não são muito boas. Com esta

experiência também ambicionamos abrir novas perspetivas face às novas

exigências do mercado de trabalho.

O estágio foi orientado pelo Professor Doutor Carlos Araújo, docente da

FADEUP e Coordenador do Gabinete de Ginástica e teve como tutor, o Prof.

António Lírio, Presidente do clube de Ténis de Amarante, entidade acolhedora do

estágio.

A oportunidade de realizar esta experiência profissionalizante surge aqui

pela associação de dois fatores motivacionais: (1) enriquecimento pessoal e

profissional - O facto de o estagiário estar ligado a área como treinador e

abarcar agora um novo projeto de trabalho. (2) Enriquecimento académico -

renovação e atualização dos conceitos anteriormente adquiridos, de acordo

com revisão e pesquisas científicas da área das Ciências do Desporto e Ténis,

na atualidade, que permitirá ao estagiário uma conceção e operacionalização

prática, face ao papel de treinador a desempenhar.

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

8

1.2 Linhas orientadoras para o Estágio Profissionalizante

A planificação do estágio profissionalizante visa definir os objetivos e a

metodologia a ser utilizada para os atingir. Deste modo, tivemos de

compreender a realidade do clube de Ténis de Amarante, de forma a puder

traçar áreas de intervenção.

O clube de ténis de Amarante, apesar de existir desde 1995, é um clube

orientado essencialmente para o fomento da prática do ténis e formação, devido

essencialmente ao reduzido número de alunos a frequentar o clube. Neste

contexto, após as primeiras reuniões no CTA, com o objetivo de conhecer a

realidade do clube, o presidente do clube, aqui também com a função de tutor,

sugeriu um leque de áreas de intervenção, nas quais eu podia realizar, pediu me

também para sugerir outras áreas de intervenção, que eu pudesse também atuar.

Deste modo, em conjunto, e após ter sido aprovado pelo CTA, decidimos

que as tarefas inerentes ao estágio profissionalizante passariam pelas seguintes

áreas de intervenção:

Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação do processo de treino em crianças e jovens no CTA;

Lecionar aulas nos diferentes escalões do CTA;

Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação de eventos e projetos de fomento a desenvolver, pelo CTA;

Após traçadas as linhas orientadoras do estágio, tivemos de definir os

objetivos a implementar em torno das possíveis áreas de intervenção do

mestrando, para o mesmo proceder a realização das suas tarefas.

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

9

1.3 Objetivos do estágio profissionalizante

De acordo com os argumentos no ponto acima citados, o estágio

profissionalizante realizar-se à em torno de objetivos, cada um deles

concretizado através de um número variável de atividades.

Objetivo 1 – Caracterização do treino nos diferentes escalões do CTA

Elaboração do planeamento das aulas nos diferentes escalões de

formação do clube;

Construção de documentos teóricos de ténis, que reforcem a

aprendizagem nos alunos;

Elaboração de relatórios que clarifiquem o nível técnico e tático que o

aluno/atleta se encontra;

Objetivo 2 – Lecionar aulas de ténis em dois escalões

Recolher informação relativamente a práticas formativas utilizadas e

opções pedagógicas e metodológicas;

Atender à qualidade do ensino, bem como à sua organização,

promoção e implementação;

Objetivo 3 – Operacionalização e avaliação de eventos e projetos de

fomento a desenvolver pelo CTA

Colaborar nas estratégias de marketing do clube de ténis de Amarante,

como atividades de promoção e de captação de novos praticantes;

Colaborar na estratégia de comunicação com patrocinadores;

Criar registos fotográficos e multimédia do clube, manter atualizado o

Banco de Imagens, ou difundir online;

Colaborar no planeamento e gestão da organização dos eventos e

atividades do clube.

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

10

1.4 Metodologia

Após determinados os objetivos referidos anteriormente, torna-se

importante a utilização de uma disposição gráfica da planificação cronológica

das atividades do estágio, como um utensilio de guia prático, que embora

tenha uma validade estimativa, possa ser ajustada às características da

situação real.

Deste modo, durante os meses de Setembro e Dezembro, para além

da oportunidade de integração na equipa de trabalho, que me foi proposta,

para prestar funções de treinador principal do clube, agendamos inúmeras

reuniões, com o tutor e orientador de estágio, que visam acima de tudo, o

enquadramento nas diferentes tarefas constituintes da prática profissional a

realizar, assim como parte da sua aplicação, controlo e avaliação. Outra das

metas a concretizar no decorrer destes meses será a conceção da estrutura

base do relatório. Estes meses, pressupõe-se os aqueles que apresentarão

um maior número de desafios, devido a um acumular de funções.

Entre Janeiro e Março pressupõe-se a participação ativa nas atividades

de fomento do clube e marketing, para além da lecionação, controlo e

avaliação das aulas a realizar.

Nos meses, entre Abril e Junho, há uma continuidade de todo o

trabalho realizado e surge também a oportunidade de organização,

coordenação e controlo de dois grandes eventos, entre eles o Amarante

Ladies Open, integrado no calendário da Federação Internacional de Ténis e

pontuável para o ranking do circuito profissional (WTA Tour) dotado de

prémios monetários no valor global de 10 mil dólares.

1. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO

11

Abaixo, é apresentado graficamente o planeamento inicial deste

estágio profissionalizante, por meses, no Clube de Ténis de

Amarante.

Figura 1: Cronograma do plano de estágio no Clube de Ténis de

Amarante

Meses

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Lecionação de aulas de ténis

Enquadramento da prática profissional – integração no Clube de Ténis de Amarante

Caracterização do treino dos diferentes escalões

Iniciativas de captação de atletas e marketing do clube

Eventos

Controlo e avaliação

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE TÉNIS DE AMARANTE

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

15

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE TENIS DE AMARANTE

2.1 Contexto Institucional

2.1.1 Breve enquadramento histórico

O clube de ténis de Amarante (CTA) foi criado por um conjunto de

amigos, que tinham como traços comuns a juventude, o gosto pelo desporto,

em geral, e em particular pelo Ténis. Assim, a associação CTA foi criada

formalmente no dia 2 de Outubro de 1995, com o registo no Cartório Notarial de

Amarante e a publicação no Diário da República data de 18 de Novembro de

1995.

Desde o ano de 1995 até 2003 o CTA limitou-se a organizar torneios e

formações de verão, pois não possuía sede nem tão pouco espaço próprio para

desenvolver a sua atividade.

A partir de 2004 um novo projeto surgiu no CTA com as parcerias

implementadas com o Município de Amarante e com a RTA, Rio Tâmega

Turismo e Recreio, SA., estas permitiram ao CTA trabalhar na formação, ao

longo de todo o ano, e na organização de eventos nacionais e internacionais.

Assim, desde 2004 o CTA organiza o torneio de veteranos “Cidade de

Amarante”, torneios de Sócios e amigos, Workgroups e torneios internacionais

femininos de USD $10.000, denominados “Amarante Ladies Open”, torneio

esse que foi galardoado no presente ano de 2012, pela Associação de Ténis do

Porto com o prémio “Primus Inter Pares 2012”, distinção atribuída pela

Associação de Ténis do Porto, a pessoas que, pelos seus merecimentos e

reconhecidos serviços, contribuíram para o desenvolvimento e prestígio do

Ténis na região e de Portugal.

Atualmente a escola de ténis do CTA está a funcionar no Complexo

Desportivo da Costa Grande – Amarante, em crescente expansão.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

16

2.1.2 Provas Oficiais:

O clube de ténis de Amarante, organiza desde 2005 dois torneios de

ténis, o Amarante Ladies Open, integrado no calendário da Federação

Internacional de Ténis e pontuável para o ranking do circuito profissional (WTA

Tour) dotado de prémios monetários no valor global de 10 mil dólares, e o

Torneio de Veteranos Cidade de Amarante (denominado em 2008 Cidade de

Amarante José Mendes) integrado no calendário da FPT.

2.1.3 Parcerias

Do ponto de vista financeiro é admitido, por parte da direção do CTA,

que a organização ainda apresenta condições de subsidiodependência. Sabe-

se que uma instituição desta natureza necessita de apoios, pela sua escassa

capacidade de criar receitas. No entanto, as parcerias realizadas, e as que

esperemos ainda realizar e a conquista de patrocínios representam duas

estratégias imprescindíveis e as quais o CTA pretende aplicar.

No presente, o CTA conta com as seguintes parcerias:

Câmara Municipal de Amarante;

Águas do Marão;

CGD;

Juntas de Freguesia da Madalena, Cepelos e S. Gonçalo;

Hotéis Navarras e Amaranto.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

17

2.1.4 Estrutura Física

As instalações do clube são dotadas de uma sede administrativa (figura nº

2), (figura nº 3), (figura nº 4) e instalações para a prática desportiva (figura nº 5),

(figura nº 6).

A sede é o local onde saem as principais deliberações e normas

orientadoras relativas a todas as atividade do clube, fica situada no Edifício Mira

Tâmega, na Rua do Outeiro de Cima, n.º 504 São Gonçalo 4600 - 267 Amarante.

As instalações para a prática desportiva, situam – se na Costa Grande -

Complexo Desportivo de Amarante, que têm atualmente dois campos para a

prática de ténis, (figura nº 5 e 6).

(figura nº 2) (figura nº 3) (figura nº 4)

(figura nº 5) (figura nº 6)

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

18

CTA DIRECÇÃO CONSELHO FISCAL ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE - António Luís Queirós

Lírio

VICE-PRESIDENTE

Joaquim Arnaldo

Ferraz Machado

VICE-PRESIDENTE

Natália Manuela

Abreu Coelho

SECRETÁRIO Vánia

Silva Barbosa

TESOUREIRO

Ricardo Andrade

Magalhães

VOGAL Nuno

José Carvalho Pinto

PRESIDENTE Rui

Luís de Melo Canossa Moreira

VOGAL

Armanda Manuela

Ferreira S. L. Mendes

VOGAL Maria

da Conceição Ribeiro Cardoso

PRESIDENTE Maria

João dos Santos Lameirão Mendes

1ºSECRETÁRIO

Pedro Miguel S. Dias

dos Santos

2ºSECRETÁRIO

André Pereira de

Melo Vila Real

VOGAL Carla

Alexandra Pinheiro Silva

VOGAL

Margarida Alexandra

A. Sentieiro

VOGAL

Ricardo Manuel

Monteiro Peixoto

VOGAL Carla

Andreia dos S. Lameirão Mendes

VOGAL Ana

Isabel Andrade Bento Pinto

2.2 Contexto da Natureza Funcional

2.2.1 Organigrama do clube de Ténis de Amarante

Para se ilustrar a forma como está distribuída a hierarquia dentro do Clube

de ténis de Amarante, desenvolveu se abaixo o presente organigrama (figura nº

7):

Figura nº 7: Organigrama do Clube de Ténis de Amarante

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

19

2.2.2 Caracterização dos diferentes escalões do CTA

O CTA, organiza os seus atletas em quatro escalões, três ligados a

formação, e um ligado ao lazer/Adultos, abaixo apresentados (figura nº 8).

Figura nº8: Caracterização dos escalões no Clube de Ténis de Amarante

Durante a presente época desportiva, o número total de atletas inscritos

no clube perfaz um total de trinta e dois (quadro nº 1).

Quadro nº 1: Distribuição de jogadores por escalões etários e sexo.

Escalão/ Idades

(anos) Masculino Feminino Total

Mini – Ténis (6/10) 5 8 13

Iniciação (11/12) 4 6 14

Aperfeiçoamento (12/14) 1 1 2

Avançados (+14) 5 2 7

Lazer /Adultos 2

CTA

ESCALÕES

MINI- TÉNIS

INICIAÇÃO

APERFEIÇOAMENTO

AVANÇADOS

LAZER

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

20

CTA

Mini ténis

Treinador : Paulo Mendes

INICIAÇÃO

TREINADOR: PAULO MENDES

AVANÇADOS

TREINADOR: PAULO MENDES

LAZER

TREINADOR: PAULO MENDES

2.2.3 Recursos humanos

Iniciámos a presente época desportiva com significativas mudanças nos

recursos técnicos e humanos no CTA. Estas mudanças pretenderam

melhorar a qualidade técnica dos treinadores e da formação proporcionada

aos atletas.

Estas alterações levaram, a uma indisponibilidade de uma treinadora de

lecionar dois dos escalões, ficando desta maneira, eu responsável por mais

dois escalões, o que de certa forma constituirá um desafio e

responsabilidades acrescidas.

De referir, que apenas na presente época se realizou a divisão de

atletas por escalões, de uma forma concisa.

Na atualidade, os alunos do clube estão distribuídos pelos quatro

escalões. A equipa técnica do CTA (figura nº 9) é constituída assim por dois

treinadores, um deles como coadjuvante.

Figura nº 9: Distribuição dos elementos da equipa técnica no Clube de Ténis de

Amarante pelos escalões etários

2. CARACTERIZAÇÃO DO CLUBE DE TÉNIS DE AMARANTE

21

2.3 Sessões de treino do CTA

Outra das grandes tarefas no inicio da época do CTA, foi planear o

horário das sessões de treino de forma distinta, de acordo com escalão

(quadro nº 2), desta forma no escalão de mini - ténis realizar se á um

microciclo de três treinos (quarta-feira, sexta feira e sábado), com a

duração de 60 minutos por sessão, o escalão de iniciação realiza por

microciclo igualmente três treinos (quarta – feira, sexta feira e sábado),

com a duração de 60 minutos por sessão, já o escalão de avançados,

realiza por microciclo três treinos (quarta, sexta e sábado), com a duração

de 120 minutos por sessão, o escalão de lazer, realiza por microciclo um

treino (sábado), com a duração de 120 minutos por sessão, como

podemos observar no quadro nº 2, abaixo apresentado. Salientamos que

em todos os escalões, existem atletas que só treinam uma, duas ou três

vezes, durante o microciclo.

Quadro nº 2: Horários de treinos

TREINOS

DIAS DA SEMANA HORÁRIO AULA/TURMA/NIVEL

Quarta-feira

18:00/19:00

19:00/20:00

20:00/22:00

MINI TÉNIS

INICIAÇÃO

AVANÇADOS

Sexta-feira

18:00/19:00

19:00/20:00

20:00/22:00

MINI TÉNIS

INICIAÇÃO

AVANÇADOS

Sábado

9:00/10:00

10:00/11:00

11:00/13:00

INICIAÇÃO

MINI TÉNIS

LAZER

Sábado

15:00/16:00

16:00/18:00

LAZER

AVANÇADOS

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

25

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

Neste capítulo fazemos uma exposição da aplicação prática,

fundamentado na revisão bibliográfica. Para isso partimos para a

descrição específica de cada uma das tarefas, optando, assim por definir

alguns conceitos sobre planeamento, que passamos a apresentar.

“O treino é o principal instrumento de trabalho do treinador e do jogador.

Treina como um profissional, no planeamento, execução e qualidade dos

conteúdos. Inculca os princípios das bases que queres ver no futuro: disciplina,

trabalho árduo, responsabilidade, compromisso, etc., são elementos chave que

desde muito cedo devem ser transmitidos ao jogador. Não só como atleta, mas

também como futuro cidadão”

Tocha, F. (2011)

3.1 Planificação Anual dos diferentes escalões do CTA

A carência de um modelo referencial de orientação para o treino no

ténis dificulta o trabalho dos treinadores, que atuam diretamente com

atletas em diferentes escalões. Como resultado dessa carência, cada

treinador adota, abordagens diferenciadas para o treino, sustentada na

reprodução de seu próprio modelo de formação, de sua experiência

enquanto atleta ou, ainda, de modelos de atletas de elite.

Procuramos por isso, como justificação desta carência, adotar uma

planificação clara e concisa do treino no CTA em diferentes escalões de

formação, que sirvam como linhas orientadoras do planeamento desportivo

do clube.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

26

3.1.1Objetivos comuns do treino em todos os escalões

“ De forma a isolar quais os fatores determinantes para a eficiência do

treino em ténis, deve-se analisar atentamente o jogo, determinando quais

as suas exigências específicas. Os elementos a analisar incluem os

fatores técnico-táticas, e as exigências físicas e psicológicas do jogo.

Devemos, acima de tudo, ter em conta o inter-relacionamento entre todos

estes fatores.”

ITF & FPT (2009, p.13)

Procuramos que a elaboração de todo o planeamento para os diferentes

escalões, fosse realizado numa lógica de ciclos e níveis, ainda que se trate

de escalões de formação. Não consideramos fases em que o treino vise o

rendimento máximo, mas sim, ciclos de preparação baseados na aprendizagem

e consolidação de conteúdos, numa lógica de continuidade e de formação a

longo prazo.

Desta forma, decidimos criar duas metas:

Metas a curto prazo – Aprender ténis num ambiente completo.

Metas a longo prazo - adquirir as habilidades técnicas e táticas de

tênis, comportamento social adequado e conhecimento funcional das regras

necessárias para participar com êxito em competições de tênis.

O planeamento por nós elaborado, visa servir de fio condutor às

decisões tomadas, foi realizado com base em algumas premissas iniciais, isto

é, informação adquirida acerca dos alunos: participação competitiva e

diagnóstico realizado durante os primeiros treinos e jogos, de forma a puder

traçar objetivos transversais e específicos, de natureza técnica, tácita e

motora.

Face ao exposto anteriormente, elaboráramos um planeamento, com

diferentes objetivos para cada escalão. Com estes objetivos e de acordo com

Crespo et al., (2009), pretendemos promover uma melhoria qualitativa dos

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

27

nossos atletas, no sentido de proporcionar o maior número de experiências

aos nossos jogadores, nos mais diversos níveis de desempenho (Tático,

Técnico, Psicológico, Físico, Comunicacional). Fizemo-lo com a crença de

que, todos os atletas se tornem mais inteligentes e melhor executantes. Assim

e de acordo com a revisão dos artigos publicados nas principais revistas

académicas e cientificas da área determinamos um conjunto de objetivos

comuns a todos os escalões do CTA:

3.1.1.1 Objetivos gerais técnico táticos do ténis

“A "forma" (técnica) deve estar subordinada à função (tática) – primeiro faça

com que os alunos "joguem" ténis para depois lhes ensinar técnicas que os

ajudarão a jogar melhor.”

ITF & FPT (2009, p.74)

O ténis atual, apesar de uma modalidade desportiva que apresenta uma

grande carga técnica, o que pressupõe um processo de aprendizagem lento e

longo, é caracterizado por um desporto de habilidades abertas em que cada

jogador nunca executa o mesmo batimento duas vezes. Desta forma sabe se

que o jogador têm de passar pelos seguintes processos: Perceção ‐ Decisão ‐

Ação ‐ Retro informação ("feedback").

Deste modo e de acordo com a ITF & FPT (2009), no ensino do ténis atual, a

técnica (ação) deve ser entendida como uma função (tática) dos princípios

biomecânicos como uma maneira de aplicar as táticas eficientemente.

Em suma, quando o treinador tiver que ensinar técnica, deve

concentrar‐se nas intenções táticas e biomecânicas, encarando a técnica

como uma forma de executar a tática com mais eficácia, não podendo isolar o

ensino da técnico e da tática.

Desta forma, torna se pertinente, que o ensino dos gestos técnicos seja

centrado na trajetória a imprimir à bola e não no gesto técnico em si,

permitindo que o aluno se sinta familiarizado com a raquete, e evolua nos

aspetos técnicos e táticos através do descobrimento guiado, combinado com a

orientação do professor.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

28

Assim, sumariamente, podemos referir alguns dos mais importantes

objetivos do ensino da técnica e tática no ténis, enfatizados pela ITF & FPT

(2009):

1-Compreenção e avaliação das diferentes formas da trajetória da bola:

altura, direção, distância e velocidade;

2-Dominio de aspetos fundamentais: ponto de impacto bola/raquete, a

posição da cabeça da raquete, o movimento da raquete, o

posicionamento do corpo, movimentação de pés e domínio das pegas;

3-Antecipar a leitura da bola e adotar um rápido e bom posicionamento

biomecânico para receção;

4-Adaptação de diferentes deslocamentos a diferentes ressaltos, efeitos

e mudanças de velocidade imprimidas à bola.

5- Procurar em primeiro lugar focalizar aspetos que melhorem a

consistência e o controlo, e só depois a potência.

3.1.2 Objetivos específicos de cada escalão

3.1.2.1 Mini Ténis

“Sabemos que a esmagadora maioria dos treinadores trabalham na

formação, com crianças e jovens. Sabemos também que a fase mais

importante do desenvolvimento do jogador é a sua formação inicial,

nomeadamente a nível técnico e tático. É aqui que muito se decide - uma boa

formação de base não garante o sucesso do jogador a médio-longo prazo,

mas uma formação deficiente ou incompleta é garantia de insucesso.”

Pedro Felner (2008)

O mini-ténis tem como principal objetivo iniciar crianças na prática do

ténis de uma forma ativa e divertida, desta forma e tentando seguir esta linha

de pensamento, adotamos na planificação deste grupo, a aplicação do

programa Play and Stay, programa adotado pela Federação de Ténis desde

2007, que visa essencialmente a utilização de material adaptado ao ensino do

ténis: campos de menores dimensões, raquetes mais manejáveis, combinada

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

29

com bolas de baixo ressalto (baixa pressão).

Este ensino adaptado, de acordo com David Wilson (2009), é

determinante no sucesso da criança, pois os jovens jogadores aprendem de

uma forma dinâmica por experimentação e descoberta. A adaptação de regras

é aqui também uma constante, que em associação com o ensino adaptado,

provoca uma maior eficácia do ensino, observando se principalmente o sucesso

da criança em diferentes vertentes, das quais destacamos as mais importantes:

A criança é encorajada a utilizar formas simplificadas do gesto

completo desde o início;

Desenvolvimento do descobrimento guiado (as crianças aprendem

por imitação e experimentação);

Otimização de habilidades de projeção e receção especificas do

ténis;

Realização de aulas mais divertidas o que leva a uma maior

motivação por parte das crianças.

Tendo por base, os pressupostos acima referidos, dividimos o escalão de mini-

ténis, em três grupos: Grupo vermelho, laranja e verde.

Deste modo e seguindo linhas orientadoras de diferentes autores

(Marchon, 1999; Schönborn, 2002; Tennant, 2004; Wilson, 2009), elaboramos

uma programação anual, assim como posteriormente apresentamos a sua

justificação.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

30

Num. Máximo de

alunos: 12.

Dimensão dos campos:

11 a 12 m X 5 a 6 m;

Redes de mini-ténis;

Obrigatória a utilização

de BOLAS STAGE 3

(vermelho);

Raquete17’’-

23’’(43cm-58cm).

Figura nº 10 – Dimensões do campo de mini ténis – grupo vermelho CTA

Quadro nº 3: Planificação Anual grupo vermelho – mini ténis CTA

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

31

Num. Máximo de alunos: 10;

Dimensão dos campos: 18m X 6,5

a 8,23m;

Rede rebaixada (Máximo, 80 cm ao

centro);

Figura nº 11 – Dimensões do campo de mini ténis – grupo vermelho CTA

Obrigatória a utilização de BOLAS STAGE 2 (laranja);

Raquetes 23’’ a 25’’ (58cm-63cm).

Quadro nº 4: Planificação Anual grupo Amarelo – mini ténis CTA

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

32

Dimensão dos

campos: Campo

inteiro;

Obrigatória a

utilização de

BOLAS STAGE

1 (verdes);

Figura nº 12 – Dimensões do campo de mini ténis – grupo verde CTA

Raquetes 25’’ a 26’’ (63cm-66cm).

Quadro nº 5: Planificação anual grupo amarelo – mini ténis CTA

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

33

Justificação do planeamento do escalão de mini ténis

O programa anual em questão pretende ser concretizado no nível do

“Mini-Ténis”. Este grupo agrega crianças entre os 5 e os 10 anos. Uma vez

que nesta faixa etária a idade de iniciação ao ténis pode diferir largamente,

tivemos a necessidade de criar turmas consoante o nível de conhecimento

dos alunos. Assim foi criado o grupo vermelho, laranja e verde

respetivamente do mais básico para o mais complexo.

No grupo vermelho serão inseridos os alunos com desconhecimento

completo da modalidade, em que irão experienciar um conjunto de vivências

motoras agregadas a fatores coordenativos por forma a aumentar o seu

repertório motor, que em nosso entender irá trazer vantagens a curto-médio

prazo para a prática de ténis. Os alunos inseridos no grupo vermelho

passarão por 4 grandes objetivos anuais que lhes permitirão tirar maior

eficiência para jogar ténis. São eles: (I) ponto de impacto; (II) terminação das

principais pancadas; (III) bater na bola sem cair e (IV) noções gerais de

serviço. A enumeração deste objetivos maioritariamente técnicos prende-se

com o facto de enquanto escola de ténis, permitirmos aos nossos alunos uma

aproximação o mais rápido possível à forma original do jogo. Por isso se

justifica a ausência de competências estratégicas.

Relativamente à estrutura da aula esta divide-se em 3 fases: (I) Inicial;

(II) Fundamental e (III) Final. Na fase inicial (I) deverá ser realizado o

aquecimento sob a forma de jogos didáticos devido à forte carga lúdica e de

coordenação motora fundamental para o desenvolvimento e satisfação das

crianças. Na fase fundamental (II), que se refere ao momento em que vamos

desenvolver os principais objetivos da aula, a mesma deve conter exercícios

que permitam desenvolver capacidades como correr de frente, lado ou de

trás, saltar, capacidade óculo-manual e óculo-pedal, capacidade de

manuseamento da raquete. Se inicialmente se pode trabalhar estas valências

de forma separada, convém ao longo da época, através dos exercícios

convergir as mesmas por forma a torná-las inter-dependentes e ajudar no

resultado final do objetivo pretendido. Daí que exercícios “s/bola s/raquete” e

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

34

“c/bola s/raquete” vão desaparecendo à medida que o tempo avança, o que

não significa que devam ser abolidos nas fases subsequentes. Apenas

significa que o trabalho se deve desenvolver primordialmente num sentido,

mas sem descorar a revisão de aprendizagens anteriores que ainda não

estejam devidamente colmatadas. Relativamente à fase final (III) da aula

vamos privilegiar exercícios e jogos maioritariamente “não-ténis” que

promovam movimento, alegria e principalmente vontade nos alunos para

voltar na próxima aula. Assim, consideramos que teremos uma aula

diversificada, centrada no ténis, mas que ao mesmo tempo permita aos mais

céticos outro tipo de motivações.

O grupo laranja será constituído por alunos que terão passado pelo

grupo vermelho, ou que demonstrem conhecimentos para incluir este grupo.

Nesta fase de aprendizagem o principal objetivo deve ser a aprendizagem e

consolidação técnica adaptada às novas dimensões do campo ao mesmo

tempo que serão transmitidas as primeiras noções estratégicas. Apesar de

não estar expresso no programa anual, o desenvolvimento coordenativo deve

ser contemplado preferencialmente por duas vias: exercícios centrados nas

maiores dificuldades dos alunos ou dissimulados em exercícios mais

específicos. Os 4 objetivos para este grupo são: (I) Adaptações às dimensões

do campo e bola / Técnica; (II) Melhoria técnica / Jogar no espaço próprio e

adverso (1x1); (III) Melhoria técnica / Padrão serviço e resposta; (IV) Melhoria

técnica / Transposição fundo-rede. A formulação destes objetivos justificam-

se pela implementação técnica que os nossos alunos devem ter para jogar

melhor. Ao mesmo tempo queremos que os nossos atletas aprendam

padrões básicos de serviço e resposta e devido às dimensões do campo e à

baixa intensidade da bola iremos incutir estratégias para melhor entender a

relação entre espaço próprio e adverso. Relativamente à estrutura da aula

esta divide-se em 3 fases: (I) Inicial; (II) Fundamental e (III) Final. Na fase

inicial (I) referente ao aquecimento, este deve ser constituído tanto por jogos

de mini-ténis na rede grande como possivelmente através de jogos idênticos

à fase vermelha. Na fase fundamental (II) começamos a trabalhar a parte

principal da aula sob a forma de “aberto-fechado-aberto”. Em que

sumariamente, os alunos fazem exercícios de revisão dos conteúdos

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

35

abordados anteriormente, passando para uma fase de correções mais

específicas e terminando sob a forma de exercícios/jogos que insiram os

conteúdos da fase analítica. Na última fase (III) os alunos fazem jogos de

individuais/grupo que lhes permitam simplesmente jogar mas também

promover um ambiente sadio e de diversão fomentando o interesse pela

próxima aula.

No grupo verde e partindo do princípio que os alunos nesta fase terão já

um maior comprometimento com a modalidade, todo o processo de ensino

vai no sentido de permitir aos alunos, o desenvolver de competências

técnicas e táticas e cognitivas, que lhes permitiram responder com mais

eficácia no acesso às competições, como sub10 , como também preparar o

seu caminho até aos sub18, qualquer que seja o valor do seu desempenho.

Fazem parte deste grupo os alunos que completem com sucesso as

exigências do grupo laranja. O objetivo primordial deste grupo é o

desenvolvimento técnico dos alunos aliado a um maior conhecimento tático e

estratégico. Neste grupo o tempo com exercícios coordenativos é reduzido,

devendo mesmo assim fazer parte regularmente do processo de treino.

Contudo o treino nesta fase começa a ser orientado “pelo” e “para” o jogo. Os

4 objetivos anuais são: (I) Adaptações às dimensões do campo e bola /

Técnicas; (II) 1x1 (jogar em todas as áreas do campo, e controlar o mais cedo

possível o centro do campo) / primeiro serviço - chapado / segundo serviço,

Melhoria técnica / Padrão Serviço e Resposta; (III) Subir à rede/ Jogar contra

o jogador na rede e (IV) Melhoria técnica / Jogo de Fundo. A fundamentação

deste objetivos justifica-se numa fase inicial pela necessidade de adaptação

às novas dimensões de jogo e as subsequentes a aprofundar os princípios

básicos transmitidos no grupo laranja.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

36

.1.2.2 Iniciação

Neste escalão, optamos por elaborar um planeamento que seja capaz

de responder às exigências de dois tipos de alunos; os alunos que numa

primeira fase, transitam do grupo verde do mini ténis e ainda não possuem

capacidades técnicas para passar diretamente para o escalão de

evoluídos/competição, e alunos que entram pela primeira vez no ténis e não

têm idade para frequentar o escalão de mini ténis.

Desta forma e seguindo linhas orientadoras de diferentes autores

(Crespo et al , 2004, 2009; Gullikson & MacCurdy, 2002; Schönborn, 2002;

Tennant, 2004; Unierzyski, 2004; Wilson, 2009; Woods & Roetert, 2004),

apresentaremos primeiro a programação, e posteriormente a justificação desta

programação.

Quadro nº 6: Planificação anual do escalão de iniciação CTA

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

37

Justificação do planeamento do escalão de iniciação

Partindo do princípio que os alunos nesta fase, se situam numa faixa

etária entre os 11 e 17 anos, e que podem ser divididos em dois tipos de

alunos, alunos que começam pela primeira vez no ensino do ténis e outros

que já terão um maior comprometimento com a modalidade (alunos que

transitam do grupo verde), todo o processo de ensino, vai no sentido do

desenvolvimento técnico dos alunos aliado a um maior conhecimento tático e

estratégico. Neste grupo o tempo com exercícios coordenativos é reduzido,

devendo mesmo assim fazer parte regularmente do processo de treino.

Contudo o treino nesta fase começa a ser orientado “pelo” e “para” o jogo.

Nesta fase de aprendizagem, dividimos os objetivos para este grupo,

numa primeira fase, o nosso foco de atenção será: (I) Adaptações às

dimensões do campo e bola / Técnica; (II) Melhoria técnica / Jogar no espaço

próprio e adverso (1x1); (III) Melhoria técnica / Padrão serviço e resposta; (IV)

Melhoria técnica / Transposição fundo-rede. A formulação destes objetivos

justificam-se pela implementação técnica que os nossos alunos devem ter

para jogar melhor, em associação com a aprendizagem de padrões básicos de

serviço e resposta. Numa segunda fase os objetivos passariam por: (V)

Melhoria Técnica/ Serviço (primeiro e segundo) ; (VI) Melhoria técnica /

Melhoria técnica / Jogo de Fundo. A fundamentação destes objetivos justifica-

se pela adaptação rápida a todo o processo de jogo, valorizando assim a

premissa tantas vezes aqui descrita: primeiro ensinar os alunos a jogar ténis,

e posteriormente ensinar técnicas para uma melhor resolução em jogo, isto é

a melhoria da técnica deve estar sempre subordinada à função (tática).

Relativamente à estrutura da aula esta divide-se em 3 fases: (I) Inicial;

(II) Fundamental e (III) Final. Na fase inicial (I) referente ao aquecimento, este

deve ser constituído por jogos de mini-ténis na rede.

Na fase fundamental (II) a parte principal da aula terá sempre de ter

uma progressão lógica direcionada para as características do grupo, em que

cada sessão de treino deve ser subordinada a um tema (técnico-tático), e cada

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

38

tema encadeado com o anterior. Adotaremos a organização de treino num

sistema “aberto-fechado-aberto”, em que sumariamente, no principio os alunos

têm de concretizar um objetivo tático sempre de forma dinâmica, passando

para uma fase de correções mais específicas, utilizando progressões estáticas

e terminando sob a forma de exercícios/jogos que insiram os conteúdos da

fase analítica, podendo utilizar ou não progressões dinâmicas. Na última fase

(III) os alunos realizam jogos individuais/grupo que lhes permitam

simplesmente jogar, mas também promover um ambiente sadio e de diversão

fomentando o interesse pela próxima aula.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

39

.1.2.3 Aperfeiçoamento/Avançados

Neste escalão, partindo do pressuposto que os alunos, na sua maioria

já dominam com alguma eficácia todas as pancadas, e que já conhecem os

princípios táticos, básicos do ténis, optamos por elaborar um planeamento que

vise essencialmente o cumprimentos de objetivos necessários á competição.

Desta forma e seguindo linhas orientadoras de diferentes autores

(Crespo et al. , 2004, 2009; Jaramillo, 2012; Gullikson & MacCurdy, 2002;

Schönborn, 2002; Tennant, 2004; Unierzyski, 2004; Wilson, 2009; Woods &

Roetert, 2004), apresentaremos primeiro a programação, e posteriormente a

justificação desta programação.

Quadro nº 7 planificação anual do escalão de evoluídos CTA

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

40

Justificação do planeamento do escalão de Aperfeiçoamento /

Avançados

Este escalão pressupõe se, que os alunos se situam numa faixa etária entre

os 13 e 19 anos, e que podem ser divididos em diferentes tipos de alunos,

consoante o maior comprometimento técnico e tático com a modalidade.

Deste modo, todo o processo de ensino, vai no sentido do

desenvolvimento técnico dos alunos, aliado a um maior conhecimento tático e

estratégico, através da otimização técnica de todas as pancadas e

desenvolvimento das diferentes táticas a utilizar em situação de jogo. Estes

objetivos passam acima de tudo por um maior número de horas de treino por

semana, em associação com um aumento gradual da intensidade de treino, e

numero de jogos realizados em treino.

Neste grupo o tempo com exercícios coordenativos é reduzido, sendo

por isso privilegiado o treino das capacidades condicionais especificas para o

ténis, já anteriormente descritas, como o treino da força rápida, velocidade de

reação e aceleração, resistência anaeróbia alatica e resistência aeróbia, e

flexibilidade. Nesta fase todo o processo de treino começa a ser orientado

“pelo” e “para” o jogo.

Assim, nesta fase de aprendizagem, dividimos os objetivos para este

grupo, numa primeira fase, e são: (I) Melhoria técnica / Jogar no espaço

próprio e adverso (II) jogar em todas as cinco situações de jogo: serviço,

resposta ao serviço, jogo de fundo, subir à rede e jogar contra o jogador de

serviço rede.; (III) (1x1) (jogar em todas as áreas do campo, controlar o mais

cedo possível, o centro do campo) ; (IV) Melhoria técnica / Padrão serviço e

resposta e jogador agressivo de fundo. Numa segunda fase os objetivos

passariam por essencialmente treinar o maior numero possível de horas, com

o intuito de realizarem jogos.

A formulação destes objetivos justificam-se pela implementação técnica

que os nossos alunos devem ter para jogar melhor, em associação com a

aprendizagem de padrões básicos das cinco situações de jogo necessárias.

De acordo com a literatura especializada, nesta fase o atleta deve ser

ensinado a ser um jogador completo, isto é, aprender a jogar em todas as

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

41

cinco situações de jogo. A otimização destas cinco situações de jogo, deve ser

ensinada de acordo com cinco táticas básicas, que são : Assumir a posição do

court na linha do fundo, “entrar dentro do campo”, “bater na subida”, “abrir” o

court, realizar diferentes maneiras de subir à rede, tudo isto através da

melhoria da precisão das pancadas, o que implica como foi dito anteriormente,

um maior numero de horas de treino, de maneira a que os atletas consigam

dominar os diferentes objetivos.

3.2 Metodologia a adotar no ensino das aulas nos

diferentes escalões

“É assim também fundamental para o treinador conhecer não só o que deve

desenvolver, mas também os períodos críticos para o fazer no percurso do

desenvolvimento do atleta” Coutinho, C. (2010)

Seguindo as diretrizes da ITF & FPT (2012e), tentamos enfatizar no

ensino do ténis no CTA, nos diferentes escalões, os seguintes objetivos:

Aumentar a rapidez do processo de ensino/aprendizagem;

Processo de ensino aprendizagem alargado a todos os alunos;

Utilização de progressões corretas;

Usar todas as possibilidades e sistemas.

Para podermos cumprir os objetivos propostos, com mais eficácia, nos

diferentes escalões, recorremos aos objetivos de caracter:

Físico; gerais técnicos táticos do ténis e objetivos específicos,

anteriormente citados. A utilização destes objetivos é realizada na

estruturação das sessões de treino no CTA, dividindo a aula em 3 fases: (I)

Inicial; (II) Fundamental e (III) Final.

Na fase inicial (I) referente ao aquecimento, esta deve ser constituída

por jogos de mini-ténis na rede. Na fase fundamental (II) a parte principal da

aula terá sempre de ter uma progressão lógica, direcionada para as

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

42

características do grupo, em que cada sessão de treino deve ser subordinada

a um tema (técnico-tático), e cada tema encadeado com o anterior. Adotamos

a organização de treino num sistema “aberto-fechado-aberto”, em que

sumariamente, no principio os alunos têm de concretizar um objetivo tático

sempre de forma dinâmica, passando para uma fase de correções mais

específicas, utilizando progressões estáticas (situações especificas com

lançamento de bolas, como por ex. cestos), que se definem essencialmente na

divisão do gesto técnico em diferentes componentes, isto é, numa primeira

parte da aula, os alunos podem iniciar a aprendizagem da execução da ação

sem bola (denominado no ténis por método sombra), que divide o gesto

técnico em diferentes partes de uma pancada, como por ex.:

pancada de direita : o aluno nesta pancada terá que realizar as

diferentes componentes:

- Posição de atenção;

- Recuo (backswing);

- Transferência de peso;

- Ponto de contacto;

- Finalização (follow through).

Numa segunda parte da aula, o treinador aumenta o grau de dificuldade do

lançamento da bola:

- Bola largada com a mão;

- Bola lançada com a mão (sem rede);

- Bola lançada com a mão (por cima da rede);

- Lançamento com raqueta;

- Lançamento com cesto (simulando movimentação de jogo);

- Controlo com volei (simulando movimentação de jogo);

- Controlo do fundo (simulando movimentação de jogo);

- Situação de Jogo.

Segundo a ITF & FPT (2009), a Decomposição dos gestos nas suas

diferentes componentes, é considerada como uma das mais eficazes técnicas

de correção contudo, segundo o mesmo autor estas progressões, não

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

43

desenvolvem a movimentação do aluno, sendo por isso necessário

acrescentar progressões dinâmicas, que trabalham em simultâneo as

habilidades de receção e projeção.

Numa terceira parte da aula, o treinador poderá centrar-se nas

habilidades de projeção (progressões dinâmicas), nesta fase o treinador

prepara os exercícios com situações próximas do jogo, obrigando a

movimentação dos alunos para bater a bola, onde as trajetórias são variadas,

trabalhando a movimentação e leitura mais eficaz das trajetórias

As progressões dinâmicas, começam geralmente por um recuo mais

abreviado e geralmente iniciam-se próximo da rede. Os jogadores afastam-se

progressivamente da rede, aumentando o recuo da raqueta e finalização

(maior amplitude no movimento) à medida que se aproximam da linha do

Na última fase da aula (III) os alunos realizam jogos individuais/grupo

que lhes permitam simplesmente jogar, mas também promover um ambiente

sadio e de diversão fomentando o interesse pela próxima aula.

Na mesma linha de pensamento da ITF & FPT (2009), a estruturação

das sessões de treino no CTA, não são estruturações estanques, e têm de ser

planeadas de acordo com a realidade encontrada em cada sessão de treino,

mediante:

Nível dos alunos;

Número de courts disponível;

Numero de alunos,

Idade dos alunos;

Existência de parede;

Duração da sessão de treino;

Quantidade de material diverso disponível para a aula.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

44

3.3 Caracterização do nível de jogo dos jogadores do

CTA

“o treinador tem de conseguir adaptar um dos percursos possíveis ao seu atleta de acordo com os

recursos existentes disponíveis para o "projecto" em causa”

Coutinho, C. (2010)

Controlar o nível técnico/tático dos jogadores é considerado nos dias de

hoje, um dos instrumentos mais importantes no processo de treino desportivo.

A realização de uma lista de controlo para avaliar e corrigir jogadores, torna –

se um instrumento imprescindível no treino.

Garganta (2001), citado por Alves (2010), defende que a análise de

jogo deve partir do estudo do próprio jogo, tendo como base a observação da

atividade dos jogadores. Seguindo esta linha de pensamento, e não

encontrando na literatura métodos de avaliação iguais e de controlo do treino,

baseados na essência da melhoria técnico-tatica do ténis, e em particular

para a formação, elaboramos um documento, que será o nosso instrumento

guia, que nos permitirá conhecer o nível técnico/tático do aluno do escalão em

que se encontra, como também, nos permitirá saber quais os objetivos

necessários, para que o mesmo aluno transite de nível, e consiga desta forma

atingir melhores prestações em jogo.

Através da construção deste documento, que foi adaptado de Tocha

(2006) e de acordo com a ITF & FPT (2012b) e com ideologias de autores

citados ao longo deste trabalho, e mais especificamente de acordo com

parâmetros defendidos por Elliott B. & Reid M. (2004), podemos delimitar,

mais eficazmente estratégias de atuação, durante o treino, como também

servirá no futuro, como um instrumento válido, que nos permitirá eficazmente

proceder a divisão de alunos por escalões e níveis.

O controlo deste documento será realizado periodicamente.

Desta forma e de acordo com a realidade do CTA determinamos nos

diferentes escalões os seguintes níveis:

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

45

“a especificidade do treino tem o objectivo de

promover a obtenção de um futuro que o treinador

idealiza, ou seja, a competição que ele idealiza”

Ferreira, Diogo (2010, p.102)

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

46

Quadro nº8 : Descrição do nível de jogadores por escalão

Nível Nível competitivo

Geral

Serviço Resposta Jogo de fundo Subir/Rede Passar o

Adversário

Principiante 1 O jogador está nas primeiras fases de desenvolvimento das habilidades do ténis, principalmente as tarefas/exercícios de coordenação

Principiante 2 jogador tem algumas habilidades básicas e específicas do ténis para golpear regularmente a bola que recebe, mas ainda não controla as trocas das bolas

Principiante 3 O jogador é capaz de trocar bolas em movimento e com controlo

Iniciação 4 Necessita de experiência de estar no court; Apesar de executar os golpes com algum sucesso, demonstra debilidades nos mesmos;

O movimento do serviço não é continuo e requer mais coordenação;

O lançamento

A resposta tem que ser mais consistente para reduzir os erros não forçados;

Procura

A direita necessita ter um movimento mais completo e intencional na direção;

É evidente a sua dificuldade de jogar

Ainda não está familiarizado com a subida à rede; Tenta fazer só o volley de direita e tem dificuldades no smash;

Tem dificuldades de jogar lobs de forma intencional; Não está habituado a

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

47

Está familiarizado com a as posições de jogo de singulares e pares mas prefere jogar as duas do fundo; Está a aprender as regras básicas e o sistema de pontuação;

deve ser mais controlado e consistente;

As duplas faltas ainda são frequentes

responder quase só com a direita;

com a esquerda e apresenta alguns problemas técnicos: ex. pega, movimento, impacto)

jogar Passing – shot e habitualmente joga directamente para o adversário;

Iniciação 5 Está a aprender a deslocar-se para onde vai a bola mas ainda necessita melhorar a cobertura do campo;

Ao jogar com adversários do mesmo nível é capaz de manter uma troca de bolas breve, sem ritmo e com alguma consistência;

Ao jogar pares, normalmente mantém a posição inicial;

Tenta um movimento completo com a raquete;

Não há diferença entre a velocidade do 1.º e do 2.º serviço;

Põe a bola em jogo com pouca velocidade;

Tem de melhorar a consistência do lançamento da bola;

Com segue responder a um serviço de pouca velocidade;

Em muitas respostas é capaz de realizar um acompanhamento abreviado;

Começa a ter o formato padrão da direita;

O jogador prepara-se e coloca-se para os golpes de velocidade moderada;

Os problemas com a esquerda ainda são visíveis, pega e preparação e como tal prefere jogar com a direita;

Sobe à rede somente quando é forçado;

Necessita de passar mais tempo na rede para ganhar confiança;

Não está à vontade na rede e algumas vezes executa o volley de Esq. Com a face da direita;

Consegue o impacto no lob;

Sabe jogar os golpes com intenção mas sem controlo;

Ainda devolve a bola ao adversário;

Aperfeiçoamento

/ Avançados

7 Melhorou a consistência dos golpes moderados com controlo da direcção mas com pouca

Está a começar a servir com controlo e com alguma potência;

Consegue responder com consistência controlando a

A direita é bastante consistente e varia entre golpes moderados e possui controlo de

Está a trabalhar a subida e procura subir quando vê a oportunidade;

Sabe jogar lobs com segurança contra bolas rápidas;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

48

profundidade e variedade;

Está a melhorar a cobertura do court, mas ainda hesita na subida à rede; Está a aprender a jogar com um parceiro nos pares;

Está a trabalhar os efeitos;

direção, a serviços de velocidade média;

direcção e algum efeito;

O golpe de esquerda tem controlo de direcção contra golpes moderados, mas tem dificuldades contra golpes rápidos ou altos que defende com uma bola alta; Em dificuldade corta a esquerda;

Procura utilizar muito a direita;

Tem um jogo de rede mais agressivo;

Direcciona o volley de direita e controla o de esquerda mas de forma pouca agressiva;

Tem dificuldade para acabar os pontos com o volley e para jogar Half – volley;

É capaz de cobrir alguns Passing – shot e tem um jogo de pés correcto;

O smash é consistente nos golpes ao seu alcance;

Está a desenvolver uma certa habilidade de Passing – shot, mas tem problemas no passing de esquerda;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

49

Aperfeiçoamento

/ Avançados

8 Boa consistência (golpes sólidos), com controlo da direcção e profundidade tanto na direita como na esquerda, com golpes moderados, perdendo as trocas de bolas por falta de paciência;

Capacidade de jogar lob, smash, golpes de subida e volley, com certo êxito;

Cobre bem o court, com experiência e conhecimento táctico, mas ainda não domina o ténis de percentagem;

Em algumas ocasiões força o erro com o seu serviço;

Já trabalha com o parceiro no jogo de pares;

Coloca os serviços com intenção, 1.º e 2.º;

Geralmente golpe o 1.º serviço com potência;

Usa os efeitos com intenção;

Tem uma resposta consistente;

Sabe responder com profundidade nos singulares e variação nos pares;

A direita é consistente e joga com profundidade e controlo nos golpes moderados, mas quando pressionado a colocação pode ser afectada;

Com a esquerda, consegue direccionar a bola com consistência e profundidade nos golpes moderados;

Melhoria dos efeitos, podendo utilizar o top – spin e o slice;

Os golpes agressivos levam-no a subir à rede; Tem profundidade e controlo no volley de direita; Pode direccionar o volley de esquerda mas falta-lhe profundidade; Está a trabalhar, de ambos os lados, os volleys afastados do corpo e os baixos. Pode finalizar os smashs fáceis;

Sabe cruzar-se nos pares. Começa a terminar os pontos;

Capaz de jogar para o ponto fraco do adversário;

Capaz de jogar o lob defensivo contra golpes complicados e o lob ofensivo para concluir o ponto;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

50

Aperfeiçoamento

/ Avançados

9 Joga consistente, é capaz de criar potência e efeitos e começa a controlar a velocidade;

Tem uma boa antecipação, correto jogo de pés e cobre os seus pontos fracos;

Sabe controlar a profundidade e começa a variara o plano de jogo segundo os seus adversários;

Ainda com dificuldades nos pontos importantes, sabe golpear o 1.º serviço com potência e precisão e coloca o 2.º;

Nos pares joga habitualmente de forma agressiva;

Tem um serviço ofensivo e comete poucas duplas faltas;

Pode usar eficazmente a potência e a velocidade para criar situações ofensivas, especialmente com o 1.º serviço;

Normalmente joga o 2.º serviço colocado e profundo;

De vez em quando joga respostas ofensivas;

Pode mudar a velocidade da bolas, nos pares, com algum êxito;

Sabe responder cortado, e responder e subir cortado, com êxito;

Direita muito consistente (sólida); Utiliza a velocidade e o efeito eficazmente;

Controla bem a profundidade mas tenta golpear muito forte sobre pressão; Joga ofensivo contra golpes neutros;

Com a esquerda controla a direção e profundidade mas sobre pressão tem dificuldades;

Possui um golpe cortado aceitável;

Joga os golpes de subida com profundidade e controlo;

Capaz de dominar uma sequência variada de volleys;

Tem profundidade e controlo de direção no volley de esquerda;

Sabe jogar volleys e smashs para finalizar os pontos;

Está a melhorar o “toque” e o jogo de pés mas o seu erro mais frequente é o de golpear demasiado forte;

Capaz de jogar o lob defensivo e ofensivo;

Capaz de passar o adversário à rede com eficácia aceitável;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

51

Aperfeiçoamento

/ Avançados

10 Possui uma boa antecipação e com frequência tem um golpe, consistência ou outra qualidade que utiliza para basear o seu jogo;

O jogador tem “sabedoria competitiva”, joga um ténis de percentagem e regularmente joga resposta ganhadora ou força o adversário a erros contra serviços mais fracos;

Coloca o serviço com eficácia, dirigido ao ponto débil do adversário ou com a intenção de criar uma situação ofensiva;

Pode utilizar a potência e a velocidade para preparar situações ofensivas, especialmente no 1.º serviço;

Boa profundidade, efeito e direção no 2.º serviço, para forçar uma resposta fraca ou preparar o próximo golpe;

Sabe combinar respostas agressivas com outras controladas, consistentes e com efeito;

A direita é forte, com controlo, profundidade e efeito;

Utiliza a direita para preparar situações ofensivas;

Utiliza a esquerda como golpe ofensivo e com boa consistência;

Tem boa direção e profundidade na maioria dos golpes;

Possui um bom “toque de bola”; Varia os efeitos;

Joga os golpes de subida com velocidade e com alto grau de efectividade;

Pode jogar a maioria dos volleys com profundidade, velocidade e direcção;

Joga os volleys difíceis com profundidade;

Quando tem oportunidade, golpea o volley com um tiro ganhador;

Pode executar smashs de qualquer posição;

Joga volleys a meio court com consistência;

Consistência no passing – shot, em golpes rápidos e com alto grau de efectividade;

Utiliza o lob ofensivo como arma;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

52

3.4 Planos de aula CTA

O planeamento de aula a aula é fundamental e a sua importância está

mais que comprovada, para que se atinja êxito no processo de ensino-

aprendizagem. Desta forma procuramos realizar um conjunto de planos de

aula adaptados e específicos a cada escalão, com uma sequência

progressiva, que nos servirá ao longo do ano como um referencial, para nos

ajudar a cumprir os objetivos do planeamento desportivo do CTA.

A ausência de plano de aula por sessão, justifica-se pelas razões

abaixo descritas:

A principal razão deve-se ao facto que o clube, enquanto escola de

ténis devidamente organizado por escalões, está a funcionar só este

ano, não existindo pelo menos , até à altura, rotinas e compromissos

de trabalho, por parte dos alunos, o que leva a um elevado numero de

faltas de presenças, sendo muito difícil elaborar um planeamento

preciso;

O facto de o clube ter um reduzido número de alunos, o que leva, com

que muitas vezes, uma classe por exemplo de mini ténis tenha a

frequência de 10, 3 alunos;

O facto de a modalidade também ser considerada uma modalidade

individual, o que leva a estabelecimento de metas individuais, metas

essas que o clube, têm procurado alcançar, realizando um controlo por

níveis de cada aluno;

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

53

Constante entrada de alunos novos, e abandono de alunos;

Imprevisibilidade de cronometrar uma correção técnica;

A evolução dos alunos não é tão notória, que obrigue a uma

modificação significativa dos conteúdos de aula para aula;

Condições climatéricas – que podem levar, mais uma vez a uma

frequência baixa dos alunos nas aulas.

Contudo elaboramos, um conjunto de aulas para os diferentes escalões,

que nos servirão de guia de trabalho e nos possam dar resposta a diferentes

situações que possamos encontrar no decorrer dos treinos do CTA.

Deste modo e seguindo algumas orientações de Marchon (1999), elaboramos:

Planos de aula para o escalão de mini ténis e Iniciação – cinco aulas que

contemplem, conteúdos a desenvolver do nível um atá ao oitavo nível

referente ao quadro nº 8 (Descrição do nível de jogadores por escalão).

(anexo 1)

Os planos de aula no escalão de mini ténis e iniciação serão os

mesmos, por motivos justificados no capítulo da caracterização do treino, a

única diferença na alteração dos planos de aula no escalão de iniciação, será

um menor tempo na fase final de aula e o objetivo principal, passa pelos

alunos realizarem competição entre eles como: volta à europa ou volta ao

mundo, invés de jogos lúdicos.

Planos de aula para o escalão de aperfeiçoamento/Avançados – cinco

aulas subordinados a um tema definido no planeamento anual (ex.: jogo de

fundo), que contemplem os níveis cinco até ao nível dez, referente ao quadro

nº 8 (Descrição do nível de jogadores por escalão).

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

54

3.5 Eventos realizados

“Uma das metas a atingir deverá passar por proporcionar uma interação entre

participantes, público, personalidades e entidades.”

Citado por Sousa, T. ( 2012, p.64)

Neste subcapítulo pretendeu-se descrever, de forma concisa, os

aspetos mais relevantes da gestão dos eventos desportivos realizados e a

realizar pelo CTA. Tendo por base que a competição inerente aos eventos

desportivos exerce uma grande influência sobre os benefícios que este tipo

de eventos gera, tanto para a entidade organizadora como para o

consumidor, o CTA definiu no seu planeamento anual, a existência de oito

eventos desportivos para a presente época:

Clinicas de Natal CTA;

Torneio de Natal CTA para atletas e sócios;

Clinicas da Páscoa CTA;

Torneio da Páscoa CTA para atletas e sócios;

Amarante Ladies Open;

Torneio de Veteranos “Cidade de Amarante – José Mendes;

Clinicas de Verão CTA;

Torneio de Verão CTA para atletas e sócios.

Após determinados, os eventos a realizar o passo seguinte, foi preparar

toda a logística e planeamento dos diferentes eventos, desde da conceção do

pré projeto do evento, à elaboração do relatório do mesmo.

Camy e Robinson (cit. por Sarmento, 2010, p.17), consideram a

existência de quatro fases no planeamento de um evento desportivo:

- Desenho (conceptualização, esquematização e organização do

evento desde a ideia original até à decisão de realização);

- Desenvolvimento (preparação do evento);

- Implementação (o evento propriamente dito);

- Dissolução (encerrar o evento após a competição).

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

55

Na mesma linha de pensamento, e após identificadas todas as

progressões do planeamento global dos diferentes eventos desportivos, uma

das primeiras tarefas a realizar após a conceção dos mesmos, foi a criação de

uma checklist, alistando com precisão os detalhes relativos a todos os

requisitos para o sucesso do evento.

“A criação de uma estratégia eficaz deve ter em simultânea consideração

diversos aspectos”

Chorão, I. (2010, p.49)

Deste modo, apresentamos abaixo, os aspetos mais relevantes de cada

um dos eventos desportivos realizados e a realizar pelo CTA.

Clinicas de Natal CTA

Data: 26 a 29 de Dezembro

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas envolvidos: 10

As clinicas de Natal CTA, foi o primeiro evento/atividade a realizar na

presente época desportiva. Direcionada aos alunos do CTA, as clinicas de

Natal, tiveram como foco principal, o aperfeiçoamento e otimização das

diferentes determinantes técnicas e táticas necessárias à prática do ténis.

Check list das clinicas

Reunião com a direção do clube para o planeamento das clinicas;

Elaboração do programa das clinicas a entregar aos alunos do CTA

(Anexo 3);

Preparação logística;

Almoços, lanches, entidades, espaços, material para a prática

desportiva, brindes, fotos;

Relatório das clinicas de Natal CTA (anexo 4).

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

56

Torneio de Natal CTA para atletas e sócios

Data: 5 de Janeiro de 2013

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas envolvidos: 20

O torneio de Natal CTA foi o primeiro torneio deste género organizado

pelo CTA, o grande objetivo deste torneio centrou-se em proporcionar aos

alunos dos diferentes escalões e sócios do clube, a oportunidade de

competirem entre si, vivenciando o clima de competição da presente

modalidade. Divertimento sob forma de competição e aprendizagem sobre o

fair-play, foram outros objetivos inicialmente delimitados pelo CTA, para este

torneio. Inicialmente a data do torneio estava prevista para o dia 29 de

Dezembro de 2012, que por motivos climatéricos, a organização do torneio

decidiu adiar uma semana, realizando – se no dia 5 de Janeiro de 2013.

Check list do Torneio de Natal CTA para atletas e sócios

Reunião com a direção do clube para o planeamento do Torneio de

Natal CTA para atletas e sócios;

Elaboração de documentos e emails a informar o torneio de Natal do

CTA, para alunos e sócios;

Elaboração dos regulamentos do torneio em ambas as categorias;

(anexo 5);

Elaboração das inscrições e quadros competitivos. (anexo 6);

Preparação logística: almoços, lanches, entidades, espaços, material

para a prática desportiva, montagem e desmontagem de material,

prémios, fotos;

Relatório do Torneio de Natal CTA para atletas e sócios (anexo 7).

Função de juiz árbitro dos encontros.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

57

Clinicas da Páscoa CTA

Data: 27 a 30 de Março

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas envolvidos: 8

As clinicas da Páscoa CTA, foi o terceiro evento/atividade a realizar na

presente época desportiva. Seguindo a mesma logística das clinicas

anteriormente realizadas de Natal, e direcionada aos alunos do CTA, as

clinicas da Páscoa, tiveram como foco principal, o aperfeiçoamento e

otimização das diferentes determinantes técnicas e táticas necessárias à

prática do ténis.

Check list das clinicas da Páscoa

Reunião com a direção do clube para o planeamento das clinicas;

Elaboração do programa das clinicas a entregar aos alunos do CTA

(Anexo 8);

Preparação logística;

Almoços, lanches, entidades, espaços, material para a prática

desportiva, brindes, fotos;

Relatório das clinicas da Páscoa CTA (anexo 9).

Torneio da Páscoa CTA para atletas e sócios

Data: 30 de Março de 2013

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas envolvidos: 23

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

58

O torneio da Páscoa CTA foi o quarto evento organizado pelo CTA, e

o segundo torneio da presente época desportiva, à semelhança do torneio

de Natal, o grande objetivo deste torneio centrou-se em proporcionar aos

alunos dos diferentes escalões e sócios do clube, a oportunidade de

competirem entre si, seguindo o lema anteriormente citado: Divertimento sob

forma de competição.

Check list do Torneio de Páscoa CTA para atletas e sócios

Reunião com a direção do clube para o planeamento do Torneio da

Páscoa CTA para atletas e sócios;

Elaboração de documentos e emails a informar o torneio da Páscoa

CTA, para alunos e sócios;

Fixação dos regulamentos do torneio em ambas as categorias;

(anexo 5);

Elaboração das inscrições e quadros competitivos. (anexo 10);

Preparação logística;

Almoços, lanches, entidades, espaços, material para a prática

desportiva, montagem e desmontagem de material, prémios, fotos;

Relatório do Torneio de Páscoa CTA para atletas e sócios (anexo 11).

Função de juiz árbitro dos encontros.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

59

Amarante Ladies Open

Data: de 31 de Maio a 09 de Junho de 2013

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas esperados: 72 atletas

Amarante Ladies Open é o evento mais importante organizado pelo

CTA, com o principal apoio da Câmara Municipal de Amarante. Trata-se de

um torneio integrado no calendário da Federação Internacional de Ténis,

pontuável para o ranking do circuito profissional (WTA Tour) e dotado de

prémios monetários no valor global de 10 mil dólares. As edições anteriores

contaram com a presença de mais de meia centena de atletas em

representação de 26 países, este ano a nona edição deste torneio estima a

participação de 72 atletas.

Check list do Amarante Ladies Open

A realização desta prova, apesar de ser um evento do CTA,

necessita da articulação entre diferentes entidades, para que o

torneio se possa realizar, são elas a ITF, a ATP e FPT; e o CTA,

cabendo a cada uma das entidades deveres e obrigações

especificas:

CTA:

Reunião com a direção do clube para o planeamento de toda a

logística do Amarante Ladies Open;

Reuniões formais e informais com a Câmara Municipal de Amarante

para a cedência de instalações para a realização do Amarante Ladies

Open;

Pré-inscrição da prova na ITF;

Inscrição da prova na ITF e FPT, através de um formulário próprio -

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

60

fact sheet (Anexo 14), onde contem informações relativas à logística

do torneio (hotel, prémios, alimentação, etc.)

Organização do torneio em toda a sua vertente logística:

Pagamentos, receção de jogadores, definição da estadia das atletas,

transporte, alimentação, acompanhamento médico, prémios

(monetários, trofeus e lembranças), a definição de toda a logística da

prova, é enviada para a ITF, através do fact sheet (Anexo 14), para

que as jogadoras com ranking suficiente para participarem, possam

consultar online, através da ITF a presente prova, inscrevendo-se ou

não;

Reunião com a Câmara Municipal de Amarante, e empresas, para

pedidos de orçamento para a renovação dos campos de ténis de

Amarante, necessárias para o acolhimento do torneio;

Convite do Juiz Árbitro, com qualificações para coordenar torneios da ITF;

Reuniões com o Juiz árbitro, para o planeamento do Amarante Ladies

Open;

Reuniões com a ATP, para a compra e definição da utilização das

bolas para o torneio;

Elaboração de documentos de propostas de patrocínio,

nomeadamente uma carta de apresentação (anexo 18) e um caderno

de patrocínios (anexo 17);

Registo fotográfico

Organização do Jantar Oficial do ALO;

Organização da cerimonia de entrega oficial de prémios ALO;

ATP e FPT:

Entidades responsáveis pelo orçamento e fornecimento de bolas

necessárias para a realização do torneio;

Apoio ao CTA na logística do torneio;

Entidades que atuam como “veículo” de ligação entre a ITF e o CTA.

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

61

Juiz Árbitro

De acordo com as normas estabelecidas pela ITF, através do ITF Pro

Circuit Regulations o Juiz Árbitro é responsável por:

Coordenação da equipa de arbitragem;

Realização dos sorteios do torneio;

Marcação da ordem dos jogos;

Marcação da ordem dos treinos;

Organização dos quados competitivos durante todo o torneio;

Toma decisões relativamente a ações de arbitragem durante o

decorrer de todo o torneio;

Colaborador e orientador relativamente a decisões logísticas no

decorrer do torneio.

ITF

Entidade responsável pelas Inscrições das atletas;

Entidade que supervisiona a prova, através do juiz árbitro, convidado

pelo clube.

Torneio de Veteranos Cidade de Amarante – José Mendes

Data: 14 a 16 de Junho

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas previstos: 50 atletas

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

62

O Torneio de Veteranos Cidade de Amarante – José Mendes, em

homenagem ao Sr. José Mendes, é o segundo evento mais importante

organizado pelo CTA, trata –se de uma prova de categoria B, para o ranking

nacional de Veteranos. Este ano, a nona edição deste torneio estima a

participação de meia centena de atletas.

Check list do Torneio de Veteranos Cidade de Amarante – José Mendes

Reunião com a direção do clube para o planeamento do Torneio de

Veteranos Cidade de Amarante – José Mendes;

Reuniões formais e informais com a Câmara Municipal de Amarante

param a cedência de instalações para a realização do Torneio de

Veteranos Cidade de Amarante – José Mendes;

Inscrição da prova na FPT;

Organização do torneio em toda a sua vertente logística: Pagamentos,

receção de jogadores, definição da estadia dos atletas, transporte,

alimentação, acompanhamento médico, prémios, trofeus e lembranças),

Convite do Juiz Árbitro, para o supervisionamento da prova (quadros

competitivos, sorteio etc.);

Reuniões com o Juiz árbitro, para o planeamento do torneio;

Reuniões com a ATP, para a compra e definição da utilização das

bolas para o torneio;

Elaboração de documentos de propostas de patrocínio,

nomeadamente uma carta de apresentação (anexo 18) e um caderno

de patrocínios (anexo 17);

Registo fotográfico;

Organização do Jantar Oficial do Torneio;

Organização da cerimónia de entrega oficial de prémios do torneio;

Relatório do Torneio (Não posso apresentar aqui o balanço do

torneio, porque o torneio irá decorrer em data posterior ao relatório);

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

63

Clinicas da Verão CTA

Data: 22 a 27 de Julho

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas envolvidos: 15

As clinicas de verão CTA, será o sétimo evento/atividade a realizar na

presente época desportiva. Seguindo a mesma logística das clinicas

anteriormente realizadas de Natal e Páscoa, e direcionada aos alunos do

CTA, as clinicas da verão, permitem aos jovens atletas do CTA a possibilidade

de aperfeiçoarem as diferentes determinantes técnicas e táticas necessárias à

prática do ténis.

Check list das clinicas de verão CTA

Reunião com a direção do clube para o planeamento das clinicas;

Elaboração do programa das clinicas a entregar aos alunos do CTA

(Não posso apresentar aqui o programa da realização das clinicas,

porque as mesmas irão decorrer em data posterior ao relatório);

Preparação logística;

Almoços, lanches, entidades, espaços, material para a prática

desportiva, brindes, fotos;

Relatório das clinicas de verão CTA (Não posso apresentar aqui o

balanço da atividade, porque a mesma irá decorrer em data posterior

ao relatório).

3. REALIZAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL

64

Torneio de Verão CTA para atletas e sócios

Data: 27 de Julho 2013

Organização: CTA

Local: Complexo Desportivo da Costa Grande

N.º de atletas esperados: 25

O Torneio de verão CTA, será o oitavo e ultimo evento/atividade, a realizar

na presente época desportiva. Seguindo a mesma logística dos anteriores

torneios para alunos e sócios do CTA, o grande objetivo deste torneio centra –

se, em proporcionar aos alunos dos diferentes escalões e sócios do clube, a

oportunidade de competirem entre si.

Check list do torneio de verão CTA para atletas e sócios

Reunião com a direção do clube para o planeamento do torneio de

verão CTA para atletas e sócios;

Elaboração de documentos e emails a informar o torneio de verão

CTA para atletas e sócios;

Fixação dos regulamentos do torneio em ambas as categorias;

(anexo 8);

Elaboração das inscrições e quadros competitivos. (Não posso

apresentar aqui os quadros competitivos, porque o torneio irá

decorrer em data posterior ao relatório);

Preparação logística;

Almoços, lanches, entidades, espaços, material para a prática

desportiva, montagem e desmontagem de material, prémios, fotos;

Relatório do torneio de verão CTA para atletas e sócios (Não posso

apresentar aqui o relatório, porque o torneio de verão irá decorrer em

data posterior ao relatório);

Função de juiz árbitro dos encontros.

4. CONTROLO E AVALIAÇÃO:

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

67

4. CONTROLO E AVALIAÇÃO

Neste capítulo, procuramos fazer uma análise das diferentes áreas de

intervenção, realizadas pelo estagiário, através da recolha de informações

em relatórios mensais.

Avaliação da Época Desportiva nas diferentes áreas de intervenção

1) do treino; 2) da lecionação; 3) das atividades e eventos.

Deste modo, achamos que a melhor forma de lhes fazer referência,

seria analisar isoladamente cada uma das áreas de intervenção, seguindo a

ordem cronológica dos acontecimentos.

a) Setembro e Outubro

A primeira semana de Setembro baseou se, numa primeira fase no

conhecimento da realidade do clube, e numa segunda fase na conceção de

objetivos para a minha intervenção prática no CTA, que passaram, por

acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação das atividades e projetos desenvolvidos no CTA. Na primeira fase

devo destacar o papel cordial e respeitador como foi recebido e tratado por

todos os elementos da equipa de trabalho do CTA e, em particular pelo

supervisor de estágio o que facilitou a integração e permitiu o

estabelecimento de relações de empatia. Após conhecer a realidade do clube

em termos instrumentais e organizativos, verifiquei que tinha pela frente um

grande desafio, pois o clube tinha recentemente mudado as suas instalações

o que provocou um decréscimo de alunos acentuado. Na segunda fase,

conceção, planeamento, operacionalização e avaliação das atividades e

projetos desenvolvidos no CTA, a primeira foco de atenção centrou se

determinação de objetivos para as possíveis áreas de intervenção.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

68

Assim, ficaram definidas as seguintes áreas de intervenção e os seus

objetivos:

Área 1

Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação do processo de treino em crianças e jovens;

Objetivos

Elaboração do planeamento das aulas nos diferentes escalões de

formação do clube;

Construção de documentos teóricos de ténis, que reforcem a

aprendizagem nos alunos;

Elaboração de relatórios que clarifiquem o nível técnico e tático que

o aluno/atleta se encontra.

Área 2

Lecionar aulas nos diferentes escalões;

Objetivos

Recolher informação relativamente a práticas formativas utilizadas

e opções pedagógicas e metodológicas;

Atender à qualidade do ensino, bem como à sua organização,

promoção e implementação;

Colaborar no lecionar das aulas de ténis de outros escalões;

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

69

Área 3

Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação de eventos/torneios e projetos de fomento a desenvolver, pelo

Clube de Ténis de Amarante;

Objetivos

Organizações de ações de fomento da prática do ténis, nas

escolas envolventes, instituições e associações recreativas, da

Cidade de Amarante;

Colaborar nas estratégias de marketing do clube de Ténis de

Amarante, como atividades de promoção e de captação de novos

praticantes ;

Colaborar na estratégia de comunicação com patrocinadores;

Criar registos fotográficos e multimédia do clube, manter atualizado

o Banco de Imagens, ou difundir online;

Colaborar no planeamento e gestão da organização dos recursos

humanos e de infraestruturas durante a organização dos

eventos do clube;

Depois de definidos os objetivos, passamos para as etapas seguintes,

que passaram por:

Construção de um documento que agrupa-se os alunos de acordo com

o nível e idade dos mesmos, regulamentando deste modo no CTA os

diferentes escalões, assim como os horários de cada escalão (quadro

nº2);

Marcação de uma reunião com todos os alunos do CTA, e respetivos

encarregados de educação, no primeiro dia de treino do clube, dando

não só as boas vindas, a mais um início de época desportiva no CTA,

como explicando todas as mudanças ocorridas, e objetivos a atingir na

presente época desportiva.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

70

Elaboração de um documento que expresse a programação anual de

cada um dos escalões. A construção deste documento serviu apenas

como guia para uma melhor intervenção do treinador nas suas aulas,

estando sujeito a modificações, consoante a necessidade se

verificasse (quadros nº 3, nº 4, nº 5, nº 6, nº 7);

Levantamento dos recursos materiais, necessário para a prática das

aulas. Onde ficou determinado que o material do clube era para já

suficiente, ficando o treinador com a responsabilidade, de avisar a

direção, a necessidade de adquirir material ou não, para a lecionação

das aulas.

Inicio das aulas dos diferentes escalões, onde fiquei a conhecer todos

os alunos, e a realidade que os mesmos possuíam em relação ao

ténis. Aqui depois de realizada uma avaliação diagnóstica dos alunos,

dos diferentes escalões, verifiquei que havia necessidade de

reajustamento dos alunos, consoante o escalão previamente definido.

Reajustamento dos alunos por escalão, após proposta aos alunos, e a

alguns encarregados de educação, no sentido de uniformizar os

alunos aos níveis.

Deste modo o mês de Setembro foi caracterizado, por um mês de

reajustamentos, quer na minha posição enquanto estagiário e treinador no

CTA, na aplicação das áreas de intervenção inicialmente propostas, quer no

ajustamento de planificação, alunos, horários e níveis, o que dificultou muito

o meu trabalho, porque por muito que quisesse organizar as sessões de

treino, não conseguia, pois os alunos apareciam em dias alternados dos

treinos, por motivos pessoais de mudanças de horários. Contudo, no final do

mês conseguimos organizar uma planificação, os horários ficaram fixos,

assim como o nível dos escalões. Concluindo, penso que o balanço deste

mês, foi positivo, apesar de todos os reajustamentos, que são característicos

de qualquer clube ou escola no inicio do ano letivo.

Após terminado o mês conturbado de Setembro, iniciamos o mês de

Outubro, com muita mais calma, e tentando dar uma resposta mais eficaz as

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

71

diferentes áreas de intervenção. No decorrer deste mês desenvolvemos

atividades específicas, nas diferentes áreas:

Área I - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento,

operacionalização e avaliação do processo de treino em crianças e jovens

Relativamente a esta área, um dos primeiros objetivos alcançados, ainda

que no final do mês, foi a conclusão do planeamento anual nos diferentes

escalões, devido ao conhecimento já adquirido do enquadramento

técnico/tático dos alunos, contudo a finalização deste documento teórico é

ainda passível de sofrer modificações. Outro ponto importante realizado nesta

área foi a elaboração de um documento teórico, que expressa se duma forma

concisa, as principais regras e princípios do ténis, este documento foi

elaborado, com intuito de entregar durante o próximo mês, aos alunos do mini

ténis e iniciação do CTA, para os mesmos estudarem o documento em casa,

pois a explicação de muitas regras, principalmente em idades precoces,

durante a aula, provoca uma redução de atenção da prática e um aumento da

desmotivação. Deste modo, achamos importante a construção deste

documento.

Ainda relativamente a esta área, construímos um documento, que será

o nosso instrumento guia, para a avaliação dos níveis dos nossos atletas, nos

diferentes escalões, que nos permitirá saber o estado técnico/tático do aluno,

como, nos permitirá mais facilmente atuar no desenvolvimento e

aperfeiçoamento técnico/tático do mesmo.

Área II - Lecionar aulas nos diferentes escalões

Nesta área, no decorrer do mês, para além de ter alcançado uma

relação de empatia, mais próxima dos alunos, consegui recolher informação

sobre as vivências, prática e historial dos alunos em relação à modalidade, o

que me permitiu conhecer a realidade e aplicar mais eficazmente a

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

72

programação inicialmente delimitada por mim aos diferentes escalões. Ainda

relativamente a esta área , realizei, nos diferentes escalões, uma avaliação

diagnóstica mais detalhada aos alunos, para ver se teria que realizar alterações

no planeamento anual, verifiquei após análise, que não seria necessário nesta

fase, alterações.

Contudo, apesar de não realizar alterações no planeamento inicial, as

duas primeiras semanas de treino, procurei não entrar na especificidade dos

objetivos delimitados para cada escalão, e a minha atenção direcionou –se na

recolha de informação dos alunos, e tentar garantir, que em todos os escalões,

a maioria dos alunos cumprisse e compreende-se os principais objetivos gerais

do ténis, objetivos físicos e técnico/táticos. As restantes semanas do mês de

Outubro, apliquei já os objetivos específicos para cada escalão, inicialmente

delimitados. Devo salientar que em todos os escalões, observei alunos

heterogéneos, o que me levou a adaptar, um pouco a planificação

anteriormente realizada, e aumentando o ensino de acordo com a

individualidade do aluno, gastando mais tempo na correção das pancadas na

fase fechada da parte fundamental da aula.

Para além da preocupação do ensino de acordo com a individualidade

do aluno, tive, como prioridade constante, o número de contactos com a bola,

que segundo a ITF e FPT, é uma máxima a aplicar nas aulas de qualquer

escalão. No escalão de mini ténis em ambos os grupos, não tenho fugido

muito ao planeamento, contudo na parte final da aula, dedicada

essencialmente a jogos lúdicos maioritariamente “não-ténis, aumentei um

pouco o tempo, pois verifiquei que o entusiasmo deles era enorme.

No escalão de iniciação /Aperfeiçoamento, devo salientar que apesar de

se tratar do mesmo escalão, tenho alunos com diferentes níveis, sendo que os

alunos menos evoluídos, houve necessidade durante este mês, usar bolas de

baixo ressalto, para que eles consigam primeiro controlar o gesto das

diferentes pancadas, para numa fase posterior, aumentar a distância, e

progressivamente que consigam jogar com bolas normais já em campo inteiro.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

73

No escalão de avançados, os principais objetivos, foram, orientados,

para que os alunos conseguissem treinar o maior número de horas por

semana, a conscialização de que devem ficar cada vez mais autónomos, e de

que a técnica deve estar sempre subordinada à função (tática), foram objetivos

enumerados por mim aos alunos durante as sessões de treino, assim como em

conversas informais no inicio e final do treino. Neste escalão o planeamento

não sofreu qualquer alteração.

Área III - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento,

operacionalização e avaliação de eventos/torneios e projetos de

fomento a desenvolver, pelo Clube de Ténis de Amarante

Relativamente a esta área, durante o presente mês, realizamos o

desenvolvimento de competências associadas às seguintes tarefas:

Proceder à inscrição e renovação das licenças dos alunos;

Determinação de prazos para ações de formação;

Determinação e fixação de datas, nas escolas da cidade de

Amarante, para realizar ações de fomento do ténis;

Apresentação de proposta de patrocínio, ao clube a três marcas

diferentes de ténis;

Elaboração de novos modelos de cartazes para o CTA (Anexo12);

Recolha de informação necessária, para a reestruturação do site

do CTA;

Pré- inscrição do torneio Amarante Ladies Open.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

74

b) Novembro e Dezembro

Área I - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento,

operacionalização e avaliação do processo de treino em crianças e

jovens

Relativamente a esta área, uma vez que os objetivos como, conceção e

planeamento do treino já tinham sido alcançados, debruçámo-nos apenas na

operacionalização e avaliação do processo treino.

Verificamos que no decorrer das aulas, nos diferentes escalões, os

conteúdos previamente definidos no planeamento anual, não necessitavam de

ser alterados, o que não quer dizer, que no futuro não se possa alterar, até

porque diferentes alunos, evoluem a ritmos diferentes. No término de cada

mês, realizamos a avaliação técnica/tático dos alunos, previamente estipulada,

seguindo as diretrizes do documento anteriormente elaborado (Quadro nº 8:

Descrição do nível de jogadores por escalão). O preenchimento desta pequena

ficha, serviu não só para podermos ter o conhecimento do nível técnico/tático,

podendo delimitar, mais eficazmente estratégias de atuação, durante o treino,

como também um instrumento válido, que nos permitirá saber quais os alunos

que poderão ou não transitar para outros escalões. Deste modo, os quadros

abaixo representados (quadro n º9 e nº 10), mostram – nos o nível em que

cada aluno do CTA se encontrava, independentemente do escalão.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

75

Quadro nº 9 : Avaliação técnica/tática CTA de Novembro da descrição do nível

dos jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1 M1, M2, M3

2 M10, MINI TÉNIS

3 M4, M5, M6, M8, M12 MINI TÉNIS

4 I11 , I12 INICIAÇÃO

5 M7 , M13, M11, I5, I6, I7, I8,I9,I10, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2, A3, A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno que transita de nível

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

76

Quadro nº 10 : Avaliação técnica/tática CTA de Dezembro da descrição do nível dos

jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 M10,M1, M2, M3 MINI TÉNIS

3 M4, m5, m6, m8, M12 MINI TÉNIS

4 I11 , I12 INICIAÇÃO

5 M7 , m13, M11, I5, I6, I7, I8,I9,I10, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2, A3, A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno que transita de nível

Podemos, através destes quadros concluir, que relativamente ao mês

de Novembro, no final do mês de Dezembro, somente 3 alunos do mini ténis

transitaram para o nível 2. Podendo afirmar que o mês de Dezembro

caracterizou-se por uma baixa evolução da progressão dos alunos, tal facto

deve ter como principal causa, a baixa assiduidade, registada pelos alunos,

devido principalmente as baixas temperaturas observadas durante o mês de

Dezembro, principalmente no escalão de mini ténis e iniciação, escalões onde

são mais notórias as evoluções.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

77

Área II - Lecionar aulas nos diferentes escalões

Nesta área, no decorrer destes meses, uma vez que o período de

adaptação dos atletas no clube já estava ultrapassado, assim como

ultrapassado o conhecimento inicial, das capacidades técnico/tática dos

mesmos, a minha atenção direcionou –se essencialmente no cumprimento do

planeamento previamente definido.

A observação de alunos heterogéneos, no decorrer destes meses, em

todos os escalões, continua a ser uma constante, o que me leva mais uma vez

a adaptar um pouco a planificação anteriormente realizada, e aumentando o

ensino de acordo com a individualidade do aluno, gastando mais tempo na

correção das pancadas na fase fechada da parte fundamental da aula. Nesta

fase da aula, a minha estratégia passou por montar um circuito, onde numa

estação (campo 1), os alunos realizavam exercícios de correção dos diferentes

gestos técnicos, e no campo (2), os alunos executavam os exercícios dos

gestos técnicos abordados, através de jogos condicionados.

No escalão de mini ténis, na parte final da aula, dedicada

essencialmente a jogos lúdicos maioritariamente “não-ténis, aumentei um

pouco o tempo, pois verificava que o entusiasmo deles nestes jogos é

importante. Esta alteração levou-me a ter que retificar o planeamento anual e

dispor de mais dez minutos para estes jogos.

No escalão de iniciação /Aperfeiçoamento, no decorrer destes meses, o

planeamento foi cumprido, contudo a utilização de bolas de baixo ressalto foi

fundamental durante todo o mês de Novembro, uma vez que observava,

dificuldade no controlo do gesto técnico das diferentes pancadas, assim como

a adaptação às diferentes dimensões do campo. Facto que não aconteceu no

mês de dezembro, onde de aula para a aula a utilização de bolas de baixo

ressalto foi diminuindo progressivamente.

No escalão de avançados, não foram realizadas alterações ao

planeamento. Os alunos adaptaram-se bem, contudo era sempre realçada, a

importância do número de horas de treino associado à melhoria da qualidade

de jogo.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

78

Área III - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização

e avaliação de eventos/torneios e projetos de fomento a desenvolver, pelo

Clube de Ténis de Amarante.

Relativamente a esta área, durante o presente mês, realizamos o

desenvolvimento de competências associadas às seguintes tarefas:

Reuniões associadas ao desenvolvimento logístico e competências das

ações de formação a realizar (material, esquemas, vídeo etc..);

Realização de ações de fomento, nas escolas do 2º e 3º ciclos da

Cidade de Amarante, e relatório das mesmas (Anexo 19 e 20);

Recolha da atribuição do prémio de distinção pela Associação de ténis

do Porto, de melhor prova do ano de 2012 “Primus Inter Pares 2012”

Amarante Ladies Open (Anexo 15);

Contatos com diferentes marcas representantes de ténis, para pedidos

de orçamentos e Patrocínio;

Divulgação do clube no Jornal local (Anexo 13);

Atualização do site do CTA;

Participação na primeira gala do desporto de Amarante, onde o clube foi

nomeado para dois prémios (Melhor prova do Ano 2012, e melhor

dirigente do ano 2012);

Programação de férias desportivas de ténis a realizar no período de

interrupção de aulas dos alunos (Anexo 3);

Realização de férias desportivas, e elaboração do relatório das mesmas

(Anexo 4);

Planificação da logística do torneio de Natal (anexo 5,6 e 7);

Adiamento do torneio devido a condições climatéricas.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

79

c) Janeiro/Fevereiro/Março

Área I - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação do processo de treino em crianças e jovens

Uma vez cumpridos os objetivos referentes à conceção e planeamento

do treino, debruçámo-nos apenas na operacionalização e avaliação do

processo treino, através do referencial, da avaliação do nível técnico e tático

dos jogadores executada no final de cada mês, nos quadros abaixo

representados:

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

80

Quadro nº 11 : Avaliação técnica/tática CTA de Janeiro da descrição do nível

dos jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 M10, M3 MINI TÉNIS

3 M4, M5, M6, M8, M12, M1, M2, MINI TÉNIS

4 I11 , I12 INICIAÇÃO

5 M7 , M13, M11, I7, I8,I9,I10, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, I5, I6, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2, A3, A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno(a) que transita de nível

Podemos concluir que relativamente ao mês de Dezembro, no mês de

Janeiro 2 alunos do mini ténis transitaram parar o nível 3 (M1 e M2), enquanto

que 2 alunos de iniciação transitaram do nível cinco para o nível 6 (I5,I6) .

Concluímos também que no presente mês, verificou –se uma baixa evolução

da progressão dos alunos, tal facto teve como principal causa, as condições

climatéricas, pois somente conseguimos realizar metade das aulas previstas

para este mês devida à constante chuva em dias de treino.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

81

Quadro nº 12 : Avaliação técnica/tática CTA de Fevereiro da descrição do nível

dos jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 MINI TÉNIS

3 M4, M5, M6, M8, M12, M1, M2, M10, M3 MINI TÉNIS

4 I11 , I12, I13, I14,I15,I16 INICIAÇÃO

5 , M13, M11, I7, I8,I9,I10, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, I5, I6, M7 INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2 , A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 , A3 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno(a) que transita de nível

Relativamente ao mês de Fevereiro, verificamos que 2 alunos do mini

ténis transitaram parar o nível 3 (M10 e M3), enquanto entraram para o nível de

iniciação quatro alunos novos que se encontram no nível 4. Os restantes

alunos de iniciação mantiveram o mesmo nível, já no escalão de avançados

verificamos que o aluno A3, têm vindo a evoluir notoriamente e conseguiu

realizar alguns dos prossupostos do nível 8.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

82

Quadro nº 13: Avaliação técnica/tática CTA de Março da descrição do nível dos

jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 MINI TÉNIS

3 M4, M5, M6, M8, M12, M1, M2, M10, M3 MINI TÉNIS

4 I11 , I12, INICIAÇÃO

5 , M13, M11, I7, I8,I9,I10, I13, I14, I15, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, I5, I6, M7, I16 INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2 , A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 , A3 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno que transita de nível

Por fim, no mês de Março verificamos que no escalão de mini-ténis não

houve qualquer evolução, enquanto que no nível de iniciação, os quatro alunos

novos que se encontravam no nível 4, transitaram três deles para o nível 5, e

um para o nível 6, tal facto deve se principalmente à idade dos mesmos (16,17

anos), e ao facto de todos eles terem um já um historial desportivo noutras

modalidades. Facto de evolução que nos parece importante de referir, foi a

participação destes alunos nas clinicas da Páscoa, o que lhes permitiu

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

83

acumular bastantes horas de treino. Os restantes alunos mantiveram o mesmo

nível, o que para nós é considerado excelente, pois este mês, foi o mais difícil

de todos, 30% dos treinos, não conseguimos realizar devido ao mau tempo,

que resultou numa frequência reduzida de todos os alunos nas aulas.

Área II - Lecionar aulas nos diferentes escalões

Nesta área, no decorrer deste trimestre, houve uma continuidade de

adaptação do ensino de acordo com a individualidade do aluno, devido à

observável heteregoniedade, dedicando mais tempo na correção das pancadas

na fase fechada da parte fundamental da aula.

No escalão de mini ténis, na parte final da aula, dedicada

essencialmente a jogos lúdicos maioritariamente “não-ténis, decidimos alternar

os jogos lúdicos com “tie breaks”. Tal decisão teve como finalidade aumentar o

reportório motor dos alunos em termos de competição, achamos também que

seria uma boa estratégia usar a competição como um maior fator de motivação

durante as aulas.

No escalão de iniciação /Aperfeiçoamento, durante este trimestre,

conseguimos cumprir o planeamento, contudo a utilização de bolas de baixo

ressalto continua a ser fundamental, embora numa percentagem cada vez

menor, principalmente em alunos mais evoluídos.

No escalão de avançados, não foram realizadas alterações ao

planeamento. Contudo é o escalão que continua a apresentar menores

margens de evolução. Tal facto deve se essencialmente ao número de horas

de treino, que os alunos deste escalão realizam, que é reduzido.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

84

Área III - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização

e avaliação de eventos/torneios e projetos de fomento a desenvolver, pelo

Clube de Ténis de Amarante.

Relativamente a esta área, durante o presente mês, realizamos

desenvolvimento de competências associadas às seguintes tarefas:

Reuniões associadas ao desenvolvimento logístico e

competências das ações de formação a realizar; (material,

esquemas, vídeo etc..);

Realização do torneio de Natal e relatório do mesmo (Anexo 7);

Contatos com diferentes marcas representantes de ténis, para

pedidos de orçamentos e Patrocínio;

Atualização do site do CTA;

Elaboração de um projeto do CTA a realizar no Colégio São

Gonçalo de Amarante (anexo 16);

Reuniões com duas entidades, para a criação de parcerias com o

CTA, e expansão do clube; (Anexo 21 e 22)

Realização de reuniões entre o CTA, Câmara Municipal de

Amarante e entidades privadas, com o objetivo de estabelecer

possíveis cenários, necessárias a toda a logística do torneio

(empresas de construção de campos, hotel, restaurante, etc…);

Construção de propostas para pedidos de patrocínio ( Anexo 17 e

18);

Realização de toda a logística das clinicas da páscoa ( Anexo 8 e

9);

Realização de toda a logística do torneio de Páscoa ( Anexo 10 e

11).

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

85

d) Abril / Maio

Área I - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização e

avaliação do processo de treino em crianças e jovens.

Após cumpridos os objetivos do planeamento anual, sem necessidades

de reajustamentos ao nível dos conteúdos, no término de cada mês voltamos a

realizar a avaliação do nível técnico/tático dos alunos, nos quadros nº 14 e nº

15, abaixo representados:

Quadro nº 14 : Avaliação técnica/tática CTA de abril da descrição do nível dos

jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 MINI TÉNIS

3 M6, M8, M2, M10, M3 MINI TÉNIS

4 I11 , I12, M12, M1, M4, M5 INICIAÇÃO

5 , M13, M11, I7, I8,I9,I10, I13, I14, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, I5, I6, M7, I16, I15, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2 , A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 , A3 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno que transita de nível

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

86

Verificamos que relativamente ao mês de Março, este mês, no escalão

de mini ténis , dois alunos (m12,m1), transitaram do nível 3 para o nível 4,

enquanto que no nível de iniciação, um aluno que se encontrava no nível 5,

transitou para o nível 6 ( I 15), Os restantes alunos mantiveram o mesmo nível.

Quadro nº 15 : Avaliação técnica/tática CTA de Maio da descrição do nível dos

jogadores por escalão

Nível Numero dos alunos Escalão

1

2 MINI TÉNIS

3 M2, M10, M3 MINI TÉNIS

4 M12, M1, M4, M5, M6, M8, INICIAÇÃO

5 M13, M11, I7, I8,I9,I10, I13, I14, I11 , I12, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

6 M9, I1, I2, I3, I4, I5, I6, M7, I16, I15, INICIAÇÃO / MINITÉNIS

7 A1, A2 , A4, A5,A7 AVANÇADOS

8 A6 , A3 AVANÇADOS

9

10

Legenda:

M – aluno do escalão de mini ténis C - aluno do escalão de Avançados

I - aluno do escalão de iniciação - aluno que transita de nível

Relativamente ao mês de Abril, no mês de Maio no escalão de mini ténis

, dois alunos (m6,m8), transitaram do nível 3 para o nível 4, enquanto que no

nível de iniciação, dois alunos que se encontrava no nível 4, transitaram para o

nível 5 (I11, I12), Os restantes alunos mantiveram o mesmo nível.

4.CONTROLO E AVALIAÇÃO

87

Área II - Lecionar aulas nos diferentes escalões

Nesta área, no decorrer destes dois meses, à semelhança de todos os

outros, houve uma continuidade de adaptação do ensino de acordo com a

individualidade do aluno, devido à observável heterogeneidade, dedicando

mais tempo na correção das pancadas na fase fechada da parte fundamental

da aula. Em todos os escalões não foram realizadas alterações ao

planeamento.

Área III - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento, operacionalização

e avaliação de eventos/torneios e projetos de fomento a desenvolver, pelo

Clube de Ténis de Amarante.

Relativamente a esta área, durante os meses de Abril e Maio,

realizamos desenvolvimento de competências associadas às seguintes tarefas:

Reuniões associadas ao desenvolvimento logístico e

competências das ações de formação a realizar; (material,

esquemas, vídeo etc..);

Relatório do torneio de Páscoa CTA (Anexo 11);

Atualização do site do CTA;

Realização de reuniões entre o CTA, Câmara Municipal de

Amarante e entidades privadas, com o objetivo de estabelecer

possíveis cenários, necessárias a toda a logística dos 2 grandes

torneios;

Reunião com diferentes empresas para pedidos de patrocínios.

Contatos com uma marca representante de material de ténis, para

aquisição de material didático para o clube e para alguns alunos;

Divulgação do clube no Jornal local, dos dois grandes torneios a

realizar no término do mês;

5. REFLEXÃO CRITICA

5. REFEXÃO CRITICA

91

5. REFLEXÃO CRÍTICA

A realização deste estágio profissionalizante descreve a experiência

vivida enquanto treinador principal, da escola de formação de ténis no CTA

e colaborador no âmbito da organização de eventos e divulgação do Clube

e da modalidade, em crianças e jovens na cidade de Amarante.

A pertinência deste trabalho, revelou-se um desafio e ao mesmo tempo

extremamente enriquecedor na medida em que o nosso desempenho foi

condicionado por condições práticas em constante remodelação, onde as

possibilidades de prática desportiva do ténis em crianças e jovens não eram

as ideais. Esta experiência revelou-se também enriquecedora pela

adaptação da realidade atual dos clubes, face às novas exigências do

mercado de trabalho. Para além da aquisição e aperfeiçoamento de

diversas competências, proporcionadas por desafios constantes, a

realização deste estágio permitiu ao estagiário a oportunidade de colocar

em prática aptidões, conhecimentos e experiências adquiridas enquanto

treinador.

Neste capítulo, e tendo em conta todo o trabalho desenvolvido ao

longo de todo o processo de estágio, entendemos ser importante

sistematizar e evidenciar um conjunto de conceitos, dificuldades, evidências

e ideias. Como tal passamos a apresentar as principais conclusões de cada

uma das áreas de estudo do nosso trabalho:

1. Na generalidade, através do controlo e avaliação deste estudo,

consideramos que foram atingidos os objetivos inicialmente delineados no

CTA;

2. Área I - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento,

operacionalização e avaliação do processo de treino em crianças e jovens

no CTA, nesta área, atentamos, face ao planeamento anual e às avaliações

técnico/táticas da descrição do nível dos jogadores por escalão, desde do

mês de Novembro até ao mês de Maio, diferentes conclusões:

5. REFEXÃO CRITICA

92

a) A capacidade para definir planeamentos e estratégias para o sucesso

das aulas e do clube;

b) A capacidade de definir metas necessárias para a evolução dos alunos;

c) Dificuldade em avaliar requisitos técnicos e táticos, necessários para o

planeamento nos primeiros meses da época desportiva (Setembro e

Outubro);

d) De uma forma geral, todos os alunos evoluíram, existindo uma

evolução clara em todos os escalões;

e) As evoluções são mais notórias no escalão de iniciação, devido a

inúmeros fatores, dos quais destacamos os mais importantes:

1) Escalão que apresenta o maior número de alunos inscritos;

2) Escalão onde se observa maior mobilidade de alunos (alunos que

desistem da modalidade versus alunos novos que entram no clube);

3) Escalão que pode acolher alunos com um maior intervalo entre

faixas etárias (dos 9 aos 25 anos);

4) Escalão onde os requisitos técnicos/táticos são passiveis de serem

mais facilmente alcançados, com uma boa assiduidade dos alunos.

f) As evoluções no escalão de avançados, não são tão notórias devido a

diferentes razoes:

1) Reduzido número de horas que os alunos treinam neste escalão;

2) Os alunos deste escalão nem sempre terem a oportunidade de

treinarem somente com os alunos do seu nível;

3) Reduzido número de Jogos realizados, e participação em torneios.

5. REFEXÃO CRITICA

93

g) Registo de evoluções mais notórias em todos os escalões em dois

períodos:

1) Período após torneios e clinicas realizadas pelo clube;

2) Período de “bom tempo” (Março e abril).

Estas evoluções, devem se essencialmente ao acumular de horas de

treino dos alunos, que são observáveis nestes períodos.

3. Área II - Lecionar aulas nos diferentes escalões do CTA, nesta

área, atentamos, consoante o controlo do capítulo 4, diferentes conclusões:

a) A capacidade de organizar as turmas e todos os processos inerentes

à gestão das mesmas;

b) Inovar, e estimular a oferta das aulas, de modo a serem atingidos os

objetivos, previamente estipulados no início da época desportiva;

c) Operacionalização de aulas, perante alunos de diferentes idades,

necessidades e qualidades técnicas, mediante os recursos

disponíveis;

d) Criação de laços com alunos, com vista fidelizá-los ao clube;

e) Cumprimento do planeamento anual em todos os escalões,

previamente definido (quadro nº 3, quadro nº 4, quadro nº 5, quadro nº

6, quadro nº 7, quadro nº 8);

f) Adaptação do ensino de acordo com a individualidade do aluno, devido

à observável heteregoniedade de níveis entre alunos;

g) Um aumento de tempo na correção das pancadas na fase fechada da

parte fundamental da aula, levou a um maior interesse por parte dos

alunos do escalão de iniciação;

h) Permanente utilização de bolas de baixo ressalto no escalão de

iniciação;

5. REFEXÃO CRITICA

94

i) Adoção constante ao método da construção de circuitos, onde os

alunos realizavam exercícios com objetivos diferentes, e de acordo

com o nível em que se encontravam;

j) Exercícios sob forma de competição utilizados nas aulas , levaram a

uma maior motivação dos alunos na participação da aula e

consequentemente a aulas mais dinâmicas;

k) Aumento de assiduidade dos alunos do CTA e alunos externos, face a

diferentes fatores, como:

1. Formação dada nas escolas

2. Condições climatéricas favoráveis à prática, principalmente no

mês de Abril e Maio;

3. Aumento da motivação dos alunos nas aulas, face a bons

resultados técnico táticos adquiridos nas clinicas e nos torneios

internos realizados pelo CTA.

l) Dificuldades em treinar determinadas situações de jogo, no escalão de

Avançados, face a ausência de courts.

4. Área III - Acompanhar e intervir na conceção, planeamento,

operacionalização e avaliação de eventos/torneios e projetos de fomento a

desenvolver, pelo Clube de Ténis de Amarante, nesta área, atentamos,

consoante o controlo do capitulo 4, diferentes conclusões:

a) Aperfeiçoamento do desenvolvimento de relacionamento com

superiores e colaboradores;

b) Aquisição e aperfeiçoamento de “skills” e competências necessárias

para a gestão e organização de torneios, atividades e eventos no seio

de um clube, certamente de grande utilidade no seu futuro

profissional;

c) A capacidade para definir planeamentos e estratégias de

reestruturação e improvisação, necessárias para o sucesso de eventos,

5. REFEXÃO CRITICA

95

atividades e torneios do CTA;

d) Cumprimento de objetivos inicialmente delimitados devido à existência

de três fatores no decorrer de todo este processo:

1. Relações cordiais e de amizade entre treinadores e membros da

direção do CTA;

2. Reuniões periódicas com treinadores e membros da direção do

CTA;

3. Convívios formais e não formais entre entidades e o CTA

5. Nestes meses de estágio, consideramos que a entidade acolhedora, o

CTA, também lucrou com a colaboração do estagiário, nomeadamente nos

seguintes aspetos:

Recriação e inovação de ideias relativamente à escola de formação

do CTA, como também na organização e gestão de eventos e

provas do CTA ;

Trabalho especializado de um treinador da modalidade com

experiência, que trouxe contributos nomeadamente na realização

de torneios internos, clinicas desportivas e atividades de fomento.

Em suma, esta experiência foi bastante proveitosa e gratificante, pelo

que agradecemos profundamente as oportunidades e vivências que a

FADEUP e CTA proporcionaram e que abriram portas a futuras iniciativas e

oportunidades de trabalho. Aproveitamos, para recomendar vivamente esta

organização como entidade acolhedora de estágios profissionalizantes.

6. CONCLUSÕES

6. CONCLUSÕES

99

6. CONCLUSÕES:

1) Verificamos que as evoluções mais notórias se observaram no escalão

de iniciação;

2) Os jogadores do escalão de avançados, foram os que tiveram uma

evolução menos significativa e ficaram abaixo das expetativas;

3) O sucesso da lecionação das aulas foi fortemente condicionado, pelos

fatores climatéricos que se fizeram sentir em Portugal;

4) A utilização de bolas de baixo ressalto, nos escalões de iniciação e mini

ténis, foi imprescindível na sua aprendizagem e evolução dos jogadores;

5) A realização de eventos e torneios do CTA, contribuíram para uma maior

motivação e adesão dos alunos na frequência das aulas;

6) A organização de toda a logística, do evento principal do CTA –

Amarante Ladies Open contribui fortemente, não só para o crescimento

e afirmação do CTA na modalidade, como traz uma visibilidade notável

para a cidade, Pais e modalidade, a avaliar pela qualidade das

jogadoras que participam.

7. SUGESTÕES

7. SUGESTÕES

103

7. SUGESTÕES

Na nossa perspetiva, acreditamos ser importante a elaboração de

estudos/estágios desta natureza e a partilha das informações, experiências e

resultados que podem ser úteis a outros treinadores da formação em ténis.

O conjunto de conclusões apresentadas para este estudo sugere

possíveis necessidades:

Torna-se necessário aumentar o leque informativo, em

treinadores e alunos sobre os tenistas de sucesso, sobretudo no

que respeita aos aspetos psicológicos, técnicos, tácticos, físicos

e biomecânicos;

Aumentar o número de torneios internos a realizar pelo CTA;

Aumentar o número de espaços para a pratica da modalidade

dentro do clube, assim como a existência de courts cobertos, de

maneira a não condicionar a realização do processo de treino;

Aumentar a criação de laços com os alunos, envolvendo - os em

projetos, atividades e eventos do próprio clube;

Aumentar o número de documentos teóricos a fornecer aos

alunos, que clarifiquem aspetos técnicos, táticos, físicos e

biomecânicos da modalidade;

Aumentar o recurso a material multimédia no decorrer das aulas,

para melhor análise do processo de treino;

Aumentar o número de convívios socias, com toda a população

direta e indiretamente ligada ao clube;

Aproximar a qualidade dos torneios internos, com os dois grandes

torneios do clube;

Participação dos alunos, principalmente em escalões mais

avançados, em torneios fora do clube, regionais e nacionais.

Este será o próximo desafio.

8. BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

107

BIBLIOGRAFIA Livros e Publicações

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ITF & FPT (2012d). Biologia do Treino. Manual do Curso de

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Consult. 3 Feveriro 2013, disponível em

http://www.tenis.pt/desenvolvimento/play-stay/conceito

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ANEXOS

XIX

Anexo 1: Planos de aula do escalão de mini ténis e Iniciação

Anexo 2: Planos de aula do escalão de aperfeiçoamento e Avançados

Anexo 3: Programa das clinicas de Natal CTA

Anexo 4: Relatório das clinicas de natal CTA

Anexo 5: Regulamento de torneios internos CTA

Anexo 6: Quadros competitivos do torneio de Natal CTA

Anexo 7: Relatório do Torneio de Natal CTA

Anexo 8: Programa das clinicas de Páscoa CTA

Anexo 9: Relatório das clinicas da Páscoa CTA

Anexo 10: Quadros competitivos do torneio de Páscoa CTA

Anexo 11: Relatório do Torneio de Páscoa CTA

Anexo 12: Modelos de cartazes do CTA 2012/2013

Anexo 13: Divulgação do CTA no Jornal local

Anexo 14: Fact sheet – Amarante Ladies Open

Anexo 15: Prémio - “Primus Inter Pares 2012” Amarante Ladies Open

Anexo 16: Projeto CTA no Colégio São Gonçalo de Amarante

Anexo 17: Caderno de patrocínios – proposta para patrocinadores do torneio

Anexo 18: Carta de apresentação para proposta de patrocínio

Anexo 19: Relatório de fomento em escolas no 1º ciclo de Amarante

Anexo 20: Relatório de fomento em escolas no 2º e 3º ciclo de Amarante

Anexo 21: Protocolo de cooperação CTA – Parque florestal Anexo 22: Protocolo de cooperação CTA - Agrupamento de Escolas da Lixa

Anexo I

XXIII

Anexo 1 – Planos de aula do escalão de mini ténis e Iniciação

CTA – Plano de aula

Mini – ténis

Grupo

vermelho/Laranja/Verd

e

Níveis a trabalhar:

1,2,3,4,5,6,7,8

Função Didática: Introdução ; Exercitação (direita, esquerda)

Duração: 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo

Material: Cones, Arcos, Bolas Tipo 1,2,3.

Parte

Aula

Conteúdos/ Objectivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a leccionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

1. Controlar a bola e a raquete individualmente.

2. Individualmente: driblar a bola, com a mão ou

raquete, a andar, bater e apanhar.

Competição individual: atirar e apanhar, com e sem

ressalto, alternando as mãos.

XXIV

Circuito de 2 estações:

turma dividida em 2 grupos

trocando após sinal do

professor.

1ª Estação

Cooperação : trocas de

bola com consistência,

batendo a

bola num arco ascendente.

2ª Estação

Correcção técnica com o professor

Trabalho de deslocamentos e equilíbrio

Alunos aos pares procuram passar a bola o maior número de vezes possível com 2 toques (controla e passa). O par que bater mais vezes e falhar menos, durante um determinado período de tempo, ganha.

Igual, mas agora só um toque

Professor junto do aluno e este colocado numa linha ,deixa cair a bola e o aluno executa o batimento de direita em movimento ascendente.

Os alunos de trás fazem a sombra dele nas linhas atrás, ou situação de malgas para quebrar tempos de espera.

- 10 bolas e faz rotação, sombra

passa a batedor e vice versa.

- ênfase nas fotografias, tocar e

acabar nas costas.

Mesma situação batimento de esquerda em movimento ascendente

- ênfase na pega fotografias, tocar

e acabar nas costas

1 – situação estática

2 – situação dinâmica atrás e à

frente

35

XXV

Fin

al

Jogo final - Diferentes exercícios lúdicos.

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XXVI

CTA – Plano de aula

Escalão: Mini – ténis

Grupo

vermelho/Laranja/Verd

e

Níveis a trabalhar:

1,2,3,4,5,6,7,8

Função Didática: Exercitação (direita, esquerda)

Duração: : 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo, trabalhar diferentes

direções

Material: Cones, Arcos, Bolas Tipo 1,2,3.

Parte

Aula

Conteúdos/ Objectivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a leccionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

+ ênfase na rotação dos membros superiores,

corrida lateral, rotação dos pulsos,

5/10

Familiarizar os alunos com o equipamento, desenvolver a coordenação óculo-manual, ajudar o professor a agrupar os alunos com capacidades idênticas

Fa

1. Controlar a bola e a raquete em cooperação .

2. Em cooperação 2 a 2: driblar a bola, com a mão ou raquete, a andar,

bater e apanhar.

Competição

XXVII

Circuito de 2 estações:

turma dividida em 2 grupos

trocando após sinal do

professor.

1ª Estação

Cooperação : trocas de bola com consistência, batendo a

bola num arco ascendente.

2ª Estação

Correcção técnica com o professor

Colocação de bolas em diferentes direcções

Alunos aos pares procuram passar a bola o maior número de vezes com 2 toques (controla e passa) possível. O par que bater mais

vezes e falhar menos, durante um determinado

período de tempo, ganha.

Igual, mas agora só um toque

Professor junto do aluno e este colocado numa linha ,deixa cair a bola e o aluno executa o batimento de direita em movimento ascendente.

Os alunos de trás fazem a sombra dele nas linhas atrás, ou situação de malgas para quebrar tempos de espera.

- 10 bolas e faz rotação, sombra

passa a batedor e vice versa.

- ênfase nas fotografias, tocar e

acabar nas costas.

Mesma situação batimento de esquerda em movimento ascendente

- ênfase na pega fotografias, tocar

e acabar nas costas

1 – Colocação de obstáculos do

outro lado do campo trabalhando

diferentes direcções de colocação de

bola

35

XXVIII

Fin

al

Jogo final

# exercícios

Retorno à calma

Futebol, caçadinhas, jogo do dedo etc.

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XXIX

CTA – Plano de aula

Escalão: Mini – ténis

Grupo

vermelho/Laranja/Verd

e

Níveis a trabalhar:

1,2,3,4,5,6,7,8

Função Didática: Introdução (serviço); Exercitação (direita, esquerda)

Duração: : 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo

Material: Cones, Arcos, Bolas Tipo 1,2,3.

Parte

Aula

Conteúdos/ Objectivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a leccionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

+ ênfase na rotação dos membros superiores,

corrida lateral, rotação dos pulsos,

5/10

Cooperação : trocas de bola com consistência, batendo a bola num arco ascendente.

Alunos aos pares procuram passar a bola o maior número de vezes com 2 toques (controla e passa) possível. O par que bater mais

vezes e falhar menos, durante um determinado

período de tempo, ganha.

O mesmo exercicio, mas agora só um toque

XXX

Circuito de 2 estações:

Turma dividida em 2 grupos

trocando após sinal do

professor.

1ª Estação

Cooperação : trocas de bola com consistência, batendo a

bola num arco ascendente.

2ª Estação

Correcção técnica com o professor

Colocação de bolas em diferentes direcções

Alunos aos pares jogam até aos 10 pontos, colocando a bola por ” baixo”, atrás da linha.

Projectar a bola com serviço por baixo para # obstáculos , em diferentes direcções, do outro lado apanham as bolas com o objectivo de a apanharam após ressalto.

Projectar a bola com serviço por cima. 1. lançamento da bola ´s com a mão; 2. lançamento com 1 mão e batimento

com a outra; 3. lançamento e batimento mas

segurando no coração da raquete; 4. lançamento completo.

1 – Colocação de obstáculos do outro lado do

campo trabalhando diferentes direcções de

colocação de bola

35

Fin

al

Jogo final Diferentes exercícios

lúdicos

Retorno à calma

Futebol, caçadinhas, jogo do dedo etc.

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XXXI

CTA – Plano de aula

Escalão: Mini – ténis

Grupo

vermelho/Laranja/Verd

e

Níveis a trabalhar:

1,2,3,4,5,6,7,8

Função Didática: Exercitação (direita, esquerda, serviço)

Duração: : 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo

Material: Cones, Arcos, Bolas Tipo 1,2,3.

Parte

Aula

Conteúdos/ Objectivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a leccionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

+ ênfase na rotação dos membros superiores, coida

lateral, rotação dos pulsos,

5/10

Familiarizar os alunos com o equipamento, desenvolver a coordenação óculo-manual, ajudar o professor a agrupar os alunos com capacidades idênticas

Fa

1. Controlar a bola e a raquete em cooperação .

2. Em cooperação 2 a 2: driblar a bola, com a mão ou raquete, a andar,

bater e apanhar.

Competição

Diferentes exercícios lúdicos.

XXXII

Circuito de 2 estações:

Turma dividida em 2 grupos

trocando após sinal do

professor.

1ª Estação

Cooperação : trocas de bola com consistência, batendo a bola num arco ascendente.

2ª Estação

Correcção técnica com o professor

Colocação de bolas em diferentes direcções

Alunos aos pares procuram passar a bola o maior número de vezes com 2 toques (controla e passa) possível. O par que bater mais

vezes e falhar menos, durante um determinado

período de tempo, ganha.

O mesmo exercício, mas agora só um toque

Professor do outro lado da rede, coloca

as bolas para os alunos :

1. Alunos fazem fila na linha de pares na zona do mini ténis e batem 3 direitas, continuam pela linha do fundo até chegarem à fila ( o professor mete a 3 bola e a 1º ao mesmo tempo, 3 ou 4 dependendo do numero, executam 2 apanham o primeiro que apanhar a bola 10 bolas e colocar na raquete, entra na fila e escolhe um da fila para apanhar ).

2. O mesmo exercício, mas saem da outra linha de pares e executam o batimento de direita.

3. O mesmo exercício, mas os alunos saem de ¾ do campo

Ênfase nas determinantes técnicas de direita e esquerda.

Cada bola que consiga ir na direcção do peito do professor têm 1 ponto, ganha assim o aluno com mais pontos, e obrigando o aluno a adquirir o conceito de bola paralela e bola cruzada.

35

XXXIII

Fin

al

Jogo final Diferentes exercícios lúdicos

Retorno à calma

Futebol, caçadinhas, jogo do dedo etc.

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XXXIV

CTA – Plano de aula

Escalão: Mini – ténis

Grupo

vermelho/Laranja/Verd

e

Níveis a trabalhar:

1,2,3,4,5,6,7,8

Função Didática: Introdução ; Exercitação (direita, esquerda, serviço)

Duração: : 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo, transposição fundo rede,

colocação da bola em diferentes direções

Material: Cones, Arcos, Bolas Tipo 1,2,3.

Parte

Aula

Conteúdos/ Objectivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a leccionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5/10

Familiarizar os alunos com o equipamento, desenvolver a coordenação óculo-manual, ajudar o professor a agrupar os alunos com capacidades idênticas

Fa

1. Controlar a bola e a raquete em cooperação .

2. Em cooperação 2 a 2: driblar a bola, com a mão

ou raquete, a andar, bater e apanhar.

Competição

# exercícios _ livro de exercícios albino

XXXV

Circuito de 2 estações:

Turma dividida em 2

grupos trocando após sinal

do professor.

1ª Estação

Cooperação : trocas de bola com consistência, batendo a

bola num arco ascendente.

2ª Estação

Correcção técnica com o professor

Transposição da posição de frente para o lado.

Colocação de bolas em diferentes direcções.

Alunos aos pares procuram passar a bola o maior número de vezes com 2 toques (controla e passa) possível. O par que bater mais vezes e falhar menos, durante um determinado período de tempo, ganha.

Igual, mas agora só um toque

Professor do outro lado da rede coloca

as bolas para os alunos :

2 alunos sempre a saltitar na zona do” t” – linha de serviço , 1º do lado direito, o outro do lado esquerdo (se pararem fazem elevações de pernas) raquete sempre em “cima” , o professor coloca a bola nos dois lados , e estes colocam se logo de lado , imaginam a linha e tenta bater e terminar correto e invertem posições

O mesmo exercício de ¾ e fundo do campo , dependendo do nível .

Cones situados na zona do mini ténis e ¾ do campo

Os restantes alunos apanham bolas.

Quado todos apanham bolas dar 1 minuto para apanhar bolas, por cada segundo que passar , fazer elevações de pernas 5,4,,1 e depois 1,2 ,3 – elevações.

35

Fin

al

Jogo final Diferentes exercícios lúdicos

Retorno à calma

Futebol, caçadinhas, jogo do dedo etc.

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

Anexo II

XXXIX

Anexo 2 – Planos de aula do escalão de aperfeiçoamento e Avançados

CTA – Plano de aula

Escalão:

Avançados

Níveis a trabalhar:

6,7,8,9,10

Função Didática: Serviço (melhoria técnica e tática)

Duração: 60 m

Objetivos Gerais: Familiarização de raquete/bola; Progressões direita e

esquerda; adaptações às dimensões do campo

Material: Cones, Arcos, Bolas

Parte

Aula

Conteúdos/ Objetivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a lecionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

Jogos de mini ténis até aos 10 pontos

XL

1ex.

Jogo de serviço em mini

ténis sem raquete

2 ex.

Melhorar/mecanizar o

lançamento da bola

trabalhando em simultâneo

o movimento de preparação

e sincronização das várias

partes envolvidas.

3 ex.

Trabalhar a rotação do

ombro e a pronação do

antebraço.

4 ex.

Treinar a flexão e extensão

dos joelhos para aumentar

a potência do serviço.

Recuperação da posição de

equilíbrio.

5 ex.

Treinar primeiro serviço

procurando colocação,

velocidade e alternância.

6 ex.

Treinar segundo serviço em

slice. Procurar tirar o

adversário do court.

Alunos aos pares, realizam jogos de mini ténis, sem raquete , só podendo passar a bola para o outro lado simulando o gesto de serviço, tendo só 3 segundos para o fazer

Colocado na posição habitual de serviço, o jogador deverá fazer lançamentos (10) dos dois lados do court. O lançamento deverá ser feito com o braço esticado e no alinhamento do pé dianteiro procurando fixar um ponto para que seja efetuado sempre para o mesmo local, os dois braços deverão subir em simultâneo e os joelhos fletirem (até uma posição que não deixe de ser confortável). Com a mão direita atirar uma bola contra a bola, entretanto lançada, simulando o movimento da raquete.

Colocado a meio entre a linha de serviço e a rede, o jogador deverá bater na bola (10) procurando que esta bata no campo contrário no seguimento da linha que divide os dois quadrados de serviço, de seguida progredir para a linha de serviço repetindo a sequência.

Na linha do fundo, o jogador deverá simular serviços (1º sem bola e depois com) efetuando uma boa flexão de joelhos e saltando sobre a linha, caindo dentro do campo – saltar com o pé esquerdo e cair sobre o mesmo (jogadores destros). Após tocar o solo recuperar rápido com o pé direito.

Servir alternadamente para os dois lados, com objetivo (cones), chapado e com máxima potência. Primeiro à linha de fora (serviço a abrir) depois ao T e por último ao meio (10x3).

Servir do lado direito do court (10) com slice para o lado direito do adversário (neste exercício é conveniente um adversário).

35

XLI

7 ex.

Treinar segundo serviço

liftado (para jogadores +

evoluídos). Dificultar ao

adversário a resposta ao

serviço.

Efetuar serviços liftados (10) do lado esquerdo do

court para a esquerda do adversário - jogadores

destros (neste exercício é conveniente um

adversário).

Fin

al

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XLII

CTA – Plano de aula

Escalão:

Avançados

Níveis a trabalhar:

6,7,8,9,10

Função Didática: Resposta ao Serviço (melhoria técnica e tática)

Duração: 60 m

Objetivos Gerais: Aperfeiçoar o split step, padrão resposta /serviço ao “T”

e “aberto”

Material: Cones, Arcos, Bolas

Parte

Aula

Conteúdos/ Objetivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a lecionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

Jogos de mini ténis até aos 10 pontos

XLIII

1ex.

Aperfeiçoamento do

“Split-Step”

2 ex.

Aperfeiçoamento do

“Split-Step”

3 ex.

Aperfeiçoamento da

resposta ao 1º serviço

4 ex.

Aperfeiçoamento da

Resposta ao 1º serviço

5 ex.

Resposta ao 1º serviço e

movimentação para

desequilíbrio tático

1

Objetivo: Realizar o “split-step” para frente e responder ao serviço.

NOTA: o split deve ser realizado para baixo e

não para cima

Descrição: O treinador/jogador B realiza serviço

do meio do campo para jogador A efetuar efetuar

“split-step” para frente na marca colocada pelo

treinador.

2

Objetivo: Realizar o “split-step” para frente colocando todo o peso do corpo num movimento para a frente e responder ao serviço.

Descrição: O treinador/jogador B realiza

serviço do meio do campo para aluno A. O

jogador A inicia o exercício na posição de

sentado e realiza um “split-step” para a frente

antes de responder ao serviço.

3

Objetivo: Realizar “split-step” e responder ao serviço para o fundo e para o centro.

Descrição: O treinador/jogador B realiza 1º

serviço e o jogador A responde de forma

defensiva para a área delimitada ao fundo do

campo.

4

Objetivo: Responder cruzado para a zona delimitada.

Descrição: O treinador/jogador B realiza 1º

serviço aberto e o jogador A responde de forma

ofensiva para a zona delimitada com os

sinalizadores.

5

Objetivo: Responder cruzado para a zona delimitada e dominar o ponto com o gesto de direita. Descrição: O treinador ou jogador B realiza

1º serviço aberto e o jogador A responde de

forma ofensiva para a zona delimitada com os

sinalizadores. De seguida o treinador coloca uma

segunda bola no fundo e centro do campo para o

jogador A executar uma direita “descruzada” para

o a zona delimitada ao fundo do campo contrário.

35

XLIV

6 ex.

Resposta ao 1º serviço em

situação de jogo!

7 ex.

Treinar segundo serviço

liftado (para jogadores +

evoluídos). Dificultar ao

adversário a resposta ao

serviço.

6

Objetivo: Responder cruzado (defensivo) para a zona delimitada e dominar o ponto com o gesto de direita.

7

Descrição: O jogador B executa 1º serviço

aberto e o jogador A responde de forma

defensiva (cruzado ) para azona delimitada

com os sinalizadores. De seguida ojogador A

irá tentar executar uma direita “descru zada”

paradominar o ponto. Sempre que concretize

conquista 2pontos.

Fin

al

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XLV

CTA – Plano de aula

Escalão:

Avançados

Níveis a trabalhar:

6,7,8,9,10

Função Didática: Resposta ao Serviço (melhoria técnica e tática)

Duração: 60 m

Objetivos Gerais: Aperfeiçoar o split step, padrão resposta /serviço ao “T”

e “aberto”

Material: Cones, Arcos, Bolas

Parte

Aula

Conteúdos/ Objetivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a lecionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

Jogos de mini ténis até aos 10 pontos

XLVI

1ex.

Aperfeiçoamento do

“Split-Step”

2 ex.

Aperfeiçoamento do

“Split-Step”

3 ex.

Aperfeiçoamento da

resposta ao 1º serviço

4 ex.

Aperfeiçoamento da

Resposta ao 1º serviço

5 ex.

Resposta ao 1º serviço e

movimentação para

desequilíbrio tático

1

Objetivo: Realizar o “split-step” para frente e responder ao serviço.

Descrição: O treinador/jogador B realiza serviço

do meio do campo para jogador A efetuar efetuar

“split-step” para frente na marca colocada pelo

treinador.

2

Objetivo: Realizar o “split-step” para frente colocando todo o peso do corpo num movimento para a frente e responder ao serviço.

Descrição: O treinador/jogador B realiza

serviço do meio do campo para aluno A. O

jogador A inicia o exercício na posição de

sentado e realiza um “split-step” para a frente

antes de responder ao serviço.

3

Objetivo: Realizar “split-step” e responder ao serviço para o fundo e para o centro.

Descrição: O treinador/jogador B realiza 1º

serviço e o jogador A responde de forma

defensiva para a área delimitada ao fundo do

campo.

4

Objetivo: Responder cruzado para a zona delimitada.

Descrição: O treinador/jogador B realiza 1º

serviço aberto e o jogador A responde de forma

ofensiva para a zona delimitada com os

sinalizadores.

5

Objetivo: Responder cruzado para a zona delimitada e dominar o ponto com o gesto de direita. Descrição: O treinador ou jogador B realiza

1º serviço aberto e o jogador A responde de

forma ofensiva para a zona delimitada com os

sinalizadores. De seguida o treinador coloca uma

segunda bola no fundo e centro do campo para o

jogador A executar uma direita “descruzada” para

o a zona delimitada ao fundo do campo contrário.

35

XLVII

6 ex.

Resposta ao 1º serviço em

situação de jogo!

7 ex.

Treinar segundo serviço

liftado (para jogadores +

evoluídos). Dificultar ao

adversário a resposta ao

serviço.

6

Objetivo: Responder cruzado (defensivo) para a zona delimitada e dominar o ponto com o gesto de direita.

Descrição: O jogador B executa 1º serviço

aberto e o jogador A responde de forma defensiva

(cruzado ) para a zona delimitada com os

sinalizadores. De seguida o jogador A irá tentar

executar uma direita “descruzada” para dominar o

ponto. Sempre que concretize conquista 2 pontos.

Fin

al

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

XLVIII

CTA – Plano de aula

Escalão:

Avançados

Níveis a trabalhar:

6,7,8,9,10

Função Didática: “Aprouch” Subir à rede (melhoria técnica e tática)

Duração: 60 m Objetivos Gerais: Aperfeiçoar o aprouch

Material: Cones, Arcos, Bolas

Parte

Aula

Conteúdos/ Objetivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a lecionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

Jogos de mini ténis só utilizando vóleis até aos 10

pontos

XLIX

1ex.

Subir à rede

Esquerda cruzada

2 ex.

Subir à rede

direita cruzada

3 ex.

Aperfeiçoamento do

aprouch terminando com

voley

4 ex.

Jogo até aos 10 pontos

frente a frente

1

Objetivo: subir à rede executando eficazmente um batimento esquerdo cruzado.

Descrição: O treinador realiza um esquema de

“cesto”, em que o jogador após efetuar 2 direitas

ao fundo sobe , após uma bola mais curta para o

meio do campo do lado esquerdo, para jogado

efetuar um batimento de esquerda cruzado

2

Objetivo: subir à rede executando eficazmente um batimento direito cruzado.

Descrição: O treinador realiza um esquema

de “cesto”, em que o jogador após efetuar 2

direitas ao fundo sobe , após uma bola mais

curta para o meio do campo do lado esquerdo,

para o jogador efetuar um batimento de direita

cruzado.

3

Objetivo: subir à rede executando eficazmente um batimento direito ou esquerdo cruzado e terminando com um volley curto

Descrição: O treinador realiza um esquema de

“cesto”, em que o jogador após colocar 2 bolas

ao fundo, o jogador sabe que há terceira bola

têm de atacar e subir à rede , terminando com

uma 4ª bola executando um vólei curto

4

Objetivo: Subir à rede mediante uma bola curta

Descrição: 2 jogadores, executam

batimentos paralelos até aos 10 pontos, sempre

que um deles , joga a bola para uma zona

delimitada curta do campo , o outro jogador é

obrigado a atacar, perdendo o ponto se não o

fizer.

.

35

L

5 ex.

Set Condicionado

5

Objetivo: Subir à rede

Descrição: Os jogadores realizam um set

condicionado, em que o jogador que conseguir

acabar o ponto com uma subida à rede ou com

um volei ganha 2 pontos.

Descrição: O jogador B executa 1º serviço

aberto e o

jogador A responde de forma defensiva (cruzado )

para a zona delimitada com os sinalizadores. De

seguida o

jogador A irá tentar executar uma direita

“descruzada” para dominar o ponto. Sempre que

concretize conquista 2pontos

Fin

al

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

LI

CTA – Plano de aula

Escalão:

Avançados

Níveis a trabalhar:

6,7,8,9,10

Função Didática: Jogo de “fundo” (melhoria técnica e tática)

Duração: 60 m

Objetivos Gerais: Bater a bola cedo (na subida), manter-se proximo da

linha de fundo com deslocações e apoios específicos

Material: Cones, Arcos, Bolas

Parte

Aula

Conteúdos/ Objetivos

Específicos Descrição/Organização

Inic

ial

Predispor os alunos para a aula a lecionar.

Mobilização articular

Alongamentos

Os alunos correm em meio campo, realizando exercícios ordenados pelo professor:

Rotação dos membros superiores, corrida lateral,

rotação dos pulsos,

5

Familiarizar os alunos

com o equipamento,

desenvolver a

coordenação óculo-

manual, ajudar o

professor a agrupar os

alunos com capacidades

idênticas.

Jogos de mini ténis com a pega mais fechada até

aos 10 pontos

LII

1ex.

Batimentos de fundo

cesto

2 ex.

Batimentos de fundo

cesto

3 ex.

Jogo até aos 10 pontos

frente a frente

1

Objetivo: Segurança em golpes de fundo

Descrição: 4 jogadores , 2 a apanhar bolas, 2

na linha de fundo, o professor mete 2 bolas

ao mesmo tempo para a linha do fundo (dir e

esq), os jogadores têm que tentar acertar nos

cones colocados no final do campo, 1ª bola

dos jogadores deve ser cruzada , deve dar a

volta ao cone e a 2ª bola deve ser paralela . 8

bolas e troca de lado. No final os jogadores

que estavam a apanhar trocam os papeis

com os que estavam a realizar.

2

Objetivo: Golpes de fundo com direção

Descrição: 4 jogadores , São delimitadas

linhas a 2/3 metros da linha de fundo, frente a

frente cada dois jogadores em metade do

campo tenta colocar a bola na zona

delimitada sendo que, de cada vez que o

fazem conta um ponto, o primeiro jogador a

chegar aos 15 vence.

3

Objetivo: subir à rede executando eficazmente um batimento direito ou esquerdo cruzado e terminando com um volley curto

Descrição: 4 jogadores, 2 de cada vez , Jogo

até aos 10 pontos, o professor mete a bola

em jogo, e os jogadores só podem jogar

dentro do campo delimitado, o primeiro a

jogar fora do campo perde o ponto, o primeiro

jogador a por a bola curta o adversário pode

a partir desse momento jogar o campo todo.

.

35

LIII

4 ex.

Jogo agressivo de fundo

5 ex.

Set Condicionado

4

Objetivo: Subir à rede mediante uma bola curta

Descrição: 4 jogadores, 2 de cada vez,

jogam até aos 10 pontos, trocando aos cinco

de lado, o professor mete a bola, de um lado

o jogador tem de procurar acabar o ponto em

4 pancadas, caso contrário perde o ponto,

todas elas ao fundo, do outro lado o jogador

só vai procurar defender e aguentar o ponto.

5

Objetivo: Subir à rede Descrição: Os jogadores realizam um set

condicionado, em que o jogador que conseguir

acabar o ponto com uma subida à rede ou com

um volei ganha 2 pontos.

Descrição: O jogador B executa 1º serviço

aberto e o

jogador A responde de forma defensiva

(cruzado ) para a

zona delimitada com os sinalizadores. De seguida

ojogador A irá tentar executar uma direita

“descruzada” para dominar o ponto. Sempre que

concretize conquista 2 pontos

Fin

al

Retorno à calma

Diálogo com os alunos, acerca do desempenho durante a aula.

Ajuda na arrumação do material

15

Anexo III

LVII

Anexo 3 – Programa das clinicas de Natal CTA

Clinicas Natal CTA 2012

As Clinicas de Natal são uma organização do Clube de ténis de Amarante, que tem

como objectivo proporcionar, aos alunos do clube, a oportunidade de ocuparem de uma

forma desportiva os seus tempos livres durante os dias 26 a 29 de Dezembro, aperfeiçoando

e otimizando as diferentes determinantes técnicas necessárias à prática do ténis, para além

de experimentarem outras atividades lúdicas numa perspetiva educativa e pedagógica.

Aperfeiçoamento técnico/tático do ténis, como a realização de outras atividades

desportivas, com a duração de 4 dias de uma forma saudável e desportiva, ao mesmo tempo que

se procura desenvolver no plano educativo a personalidade e os valores dos participantes através

dos princípios inerentes à prática desportiva.

Valor da inscrição - 32 euros

Inclui – alimentação e o programa das actividades mencionadas na página 2.

Eu, ________________________________________________________ encarregado de educação do

Aluno _____________________________________________________________ declaro que autorizo

que o/a mesmo(a) participe nas atividades de Natal 2012 que decorre nos dias 26 a 29 de

Dezembro no Clube de Ténis de Amarante.

Assinatura e contacto do enc. de educação ______________________________________ telf.:

______________________

LVIII

Programação das Actividades

26 de Dezembro - desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – jogos pedagógicos de introdução a desportos

de raquete

10h30 – Aula de Ténis

12h30 – Almoço no Restaurante.

14h00 – “Quis ténis” cultura Geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 – sorteio de torneio e iniciação

16h15 – lanche

17h00 – torneio Ténis – jogos singulares

18h00 - Encerramento das atividades

27 de Dezembro- desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – Aula de Ténis

12h30 – Almoço no Restaurante

14h00 “Quis ténis” cultura geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 – Jogos desportivos coletivos

16h15 – Lanche

17h00 – Ténis - Jogos de singulares

18h00 – Encerramento das atividades

28 de Dezembro - desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – Jogos de manipulação e lateralidade

adaptados ao ténis

12h30 – Almoço no Restaurante.

14h00 – “Quis ténis” cultura Geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 –torneio de futebol

16h15 – lanche

17h00 – torneio Ténis – jogos singulares

18h00 - Encerramento das atividades

29 de Dezembro-desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Actividades e objectivos do

dia

10h00 – Aula de Ténis

12h30 – Almoço no Restaurante

14h00 “Quis ténis” cultura geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 – Jogos desportivos coletivos

16h15 – Lanche

17h00 – Ténis - Jogos de singulares

18h00 – Encerramento das atividades

…Feliz Natal…

Anexo IV

LXI

Anexo 4 – Relatório das clinicas de Natal CTA

Reflexão das Clinicas Natal CTA 2012

As clinicas de Natal - organização do Clube de ténis de Amarante -

proporcionaram aos alunos do clube, a oportunidade de ocuparem de uma forma

desportiva os seus tempos livres durante os dias 26 a 29 de Dezembro, aperfeiçoando

e otimizando as diferentes determinantes técnicas necessárias à prática do ténis, para

além de experimentarem outras atividades lúdicas numa perspetiva educativa e

pedagógica.

Foram quatro dias “carregados” de ténis e boa disposição. Durante as clinicas

conseguimos cumprir todo o programa previamente estabelecido, é de salientar que

somente no ultimo dia é que tempo não nos permitiu realizar em pleno o que estava

inicialmente estabelecido, contudo , adaptamos o programa consoante o tempo nesse

dia.

As clinicas contaram com dez alunos inscritos, o que foi excelente, pois

devido ao clima, pensamos que o numero estipulado rondaria sete, oito alunos no

máximo.

Importante será referir, a boa disposição permanente dos participantes, do

inicio ao final das atividades, durante estes quatro dias, todos eles se conheceram

melhor, inclusive eu.

Relativamente ao aspeto técnico/tático dos alunos, todos eles evoluíram

consideravelmente.

Deve ser realçado a extrema importância da continuidade de realização de

clinicas sempre que possível no CTA, não só pela visível evolução técnica dos

alunos, como também pela sociabilização que as mesmas permitem.

LXII

Anexo V

LXV

Anexo 5 – Regulamento de torneios internos CTA

Regulamento de Torneios Internos CTA

Na realização de torneios internos, o clube de ténis de Amarante determinou

as seguintes regras:

• Torneio aberto a alunos, amigos e sócios do clube;

• Torneio para jogadores de ambos os géneros;

• Realização de três quadros: Quadro principal, quadro “B”, quadro de

mini ténis, ou realização de um quadro principal de eliminatória à

segunda derrota e um quadro de mini ténis;

• Serão aplicadas as regras oficias da modalidade, para os casos não

mencionados;

• As dúvidas e os casos omissos no presente regulamento serão

resolvidos pelo técnico responsável pela atividade pertencente ao

clube.

No quadro principal e quadro B, estabeleceu –se as seguintes

normas:

Os encontros podem ser disputados com ponto de ouro (sistema NO-

AD) ou vantagens nos formatos abaixo descritos, dependendo do nº de

inscritos ou disponibilidade de court;

Á melhor de 3 short sets (tiebreak aos 4/4 e super tiebreak na 3ª

partida).

No quadro de Mini ténis, estabeleceu –se as seguintes normas:

Os encontros serão realizados numa 1ª fase por grupos e numa 2ª fase

por eliminação direta, se o numero de inscritos assim o permitir;

Encontros disputados à melhor de 3 supertiebreaks (até aos 10 pontos).

Prof. Atónio Lirio

Anexo VI

LXIX

Anexo 6 – Quadros competitivos do torneio de Natal CTA

LXX

LXXI

LXXII

LXXIII

LXXIV

LXXV

LXXVI

Anexo VII

LXXIX

Anexo 7 – Relatório do Torneio de Natal CTA

Reflexão do torneio de Natal CTA 2012/2013

O torneio de Natal - organização do Clube de ténis de Amarante -

proporcionou aos alunos, amigos e sócios do clube, a oportunidade de

competirem entre si, vivenciando o clima de competição da presente

modalidade, durante um dia “carregado” de ténis.

Inicialmente a data do torneio estava prevista para o dia 29 de

Dezembro de 2012, que por motivos climatéricos, a organização do torneio

decidiu adiar uma semana, realizando –se o mesmo no dia 5 de Janeiro de

2013.

O inicio dos encontros, tiveram lugar à hora prevista - 9.30, terminando o

ultimo encontro por volta das 19 horas. Na realização do torneio, o clube de

ténis de Amarante determinou as seguintes regras:

• Torneio aberto a alunos, amigos e sócios do clube

• Torneio para jogadores de ambos os géneros.

• Realização de três quadros: Quadro principal, quadro “B”, quadro de

mini ténis.

No quadro principal e quadro B, estabeleceu –se as seguintes

normas:

• Os encontros podem ser disputados com ponto de ouro (sistema NO-

AD) ou vantagens nos formatos abaixo descritos, dependendo do nº de

inscritos ou disponibilidade de court;

Á melhor de 3 short sets (tiebreak aos 4/4 e super tiebreak na 3ª

partida).

LXXX

No quadro de Mini ténis, estabeleceu –se as seguintes normas:

Numa primeira fase, a organização do CTA, tinha pensado, adotar as

regras do torneio, consoante o escalão (vermelho, laranja e verde),

como o numero de inscritos e disponibilidade de courts não o permitiu,

adotamos as mesmas regras para todos os escalões do mini ténis.

Numa primeira fase, realização de uma fase de grupos, onde os

jogadores somam pontos e vitórias, passando à fase seguinte os

jogadores com maior numero de vitórias e pontos.

Numa segunda fase, realização de quadro eliminatório.

• Encontros disputados à melhor de 3 supertiebreaks (até aos 10 pontos)

Ao todo, o torneio de Natal do CTA, contou com a presença de 20 tenistas,

onde forma disputados mais de 60 encontros.

A realização do torneio baseou – se, num quadro principal com dezasseis

jogadores, e um quadro “b” , para que os jogadores eliminados na primeira

ronda, pudessem realizar mais encontros.

O grande vencedor do torneio foi Rita Gaspar que bateu, na final, Miguel

Barbosa por 2-0 com os parciais de 4-0 e 4-2, obtendo assim a vitória no

torneio de Natal do CTA 2012/13

O quadro de mini ténis contou com a presença de oito tenistas, que

após a fase de qualificação, os tenistas apurados, realizaram uma fase

eliminatória, onde o grande vencedor foi Martim Bento, que venceu a Leonor

Machado, com os parciais de 6-10, 10 - 4 e 10-8, alcançando assim a vitória

no torneio de Natal 2012/13 do CTA.

No final dos encontros procedemos à entrega de prémios aos

respetivos vencedores, nas diferentes categorias.

LXXXI

Importante será referir, a boa disposição permanente dos

participantes, e a vontade em participar, principalmente dos Jogadores do

grupo de mini – ténis.

Dificuldades sentidas

Desde a conceção ao encerro deste torneio de Natal, não

encontramos muitas dificuldades, talvez devido ao facto de em anos

anteriores, eu ter já estado ligado a área como treinador, e ter já organizado

torneios semelhantes.

Contudo, há sempre aspetos a melhorar, para que este pequeno

torneio, se torne no futuro um torneio de renome.

Um dos aspetos a tentar melhorar, que vale a pena mencionar, é o facto de

não haver paragem do torneio para almoço, pois deste modo,

conseguiríamos que as meias-finais e a final fossem jogadas com um sistema

de pontuação de sets completos (ex: 6-0 / 6-0). Este aspeto foi previamente

pensado, mas não conseguimos que a entidade responsável pelas

instalações , autorizasse a utilização dos campos, durante a hora prevista

para almoço.

Deve ser realçado a extrema importância da continuidade de

realização deste torneio, sempre que possível no CTA, não só pela visível

evolução técnica dos alunos, pelas horas que acumulam de ténis como

também pela sociabilização que torneio envolve, não só entre alunos, mas

entre famílias.

LXXXII

Anexo VIII

LXXXV

Anexo 8 – Programa das clinicas de Páscoa CTA

Clinicas de ténis da Páscoa CTA 2013

As Clinicas de ténis da Páscoa são uma organização do Clube de ténis de Amarante, que tem como

objectivo proporcionar, aos alunos do clube, a oportunidade de ocuparem de uma forma desportiva os seus

tempos livres durante os dias 27 a 30 de Março, aperfeiçoando e otimizando as diferentes determinantes

técnicas necessárias à prática do ténis, para além de experimentarem outras atividades lúdicas numa

perspetiva educativa e pedagógica.

Aperfeiçoamento técnico/tático do ténis, como a realização de outras atividades desportivas, com a duração

de 4 dias de uma forma saudável e desportiva, ao mesmo tempo que se procura desenvolver no plano educativo a

personalidade e os valores dos participantes através dos princípios inerentes à prática desportiva.

Valor da inscrição – 35 euros

Inclui – alimentação e o programa das actividades mencionadas na página 2.

Eu, ________________________________________________________ encarregado de educação do Aluno

_____________________________________________________________ declaro que autorizo que o/a mesmo(a)

participe Clinicas de ténis da Páscoa que decorre nos dias 27 a 30 de Março no Clube de Ténis de Amarante.

Assinatura e contacto do enc. de educação ______________________________________ telf.: ______________________

LXXXVI

Programação das Actividades

27 de Março - desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – jogos pedagógicos de introdução a desportos

de raquete

10h30 – Aula de Ténis

12h30 – Almoço no Restaurante.

14h00 – “Quis ténis” cultura Geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 – sorteio de torneio e iniciação

16h15 – lanche

17h00 – torneio Ténis – jogos singulares

18h00 - Encerramento das atividades

28 de Março- desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – Aula de Ténis

12h30 – Almoço no Restaurante

14h00 “Quis ténis” cultura geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 – Jogos desportivos coletivos

16h15 – Lanche

17h00 – Ténis - Jogos de singulares

18h00 – Encerramento das atividades

29 de Março - desportivo

09h30 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h45 – Briefing sobre as Atividades e objetivos do dia

10h00 – Jogos de manipulação e lateralidade

adaptados ao ténis

12h30 – Almoço no Restaurante.

14h00 – “Quis ténis” cultura Geral de ténis e

visualização de vídeos de melhores momentos de ténis

15h00 –torneio de futebol

16h15 – lanche

17h00 – torneio Ténis – jogos singulares

18h00 - Encerramento das atividades

30 de Março-desportivo

09h00 – Concentração – Complexo desportivo da

Costa Grande

09h15 – Briefing sobre o torneio

09h30 – Inicio do torneio de Páscoa

13h00 – Almoço no Restaurante

15 h00 – Continuação do torneio

18h00 – Encerramento das atividades

…Feliz Pascoa…

Anexo IX

LXXXIX

Anexo 9 – Relatório das clinicas da Páscoa CTA

Reflexão das Clinicas de ténis da Pâscoa CTA 2013

As clinicas da Páscoa - organização do Clube de ténis de Amarante -

proporcionaram aos alunos do clube, a oportunidade de ocuparem de uma forma

desportiva os seus tempos livres durante os dias 27 a 30 de Março, aperfeiçoando e

otimizando as diferentes determinantes técnicas necessárias à prática do ténis, para

além de experimentarem outras atividades lúdicas numa perspetiva educativa e

pedagógica.

Foram três dias “carregados” de ténis e boa disposição. ainda que em

condições climatéricas difíceis. Devido ao mau tempo que se verificou durante o

decorrer das clinicas, o C.T.A, teve de suspender um dos dias das clinicas , dia 29 ,

sexta feira, durante os restantes dias das clinicas, conseguimos cumprir todo o

programa.

As clinicas contaram com oito alunos inscritos, o que foi excelente, pois

devido ao clima, pensamos que o numero estipulado rondaria cinco, seis alunos no

máximo.

Importante será referir, a boa disposição permanente dos participantes, do

inicio ao final das atividades, durante estes três dias.

Relativamente ao aspeto técnico/tático dos alunos, todos eles evoluíram

consideravelmente.

Mais uma vez e à semelhança das clinicas realizadas no Natal, deve ser

realçada a extrema importância da continuidade de realização de clinicas sempre que

possível no CTA, não só pela visível evolução técnica dos alunos, como também pela

sociabilização que as mesmas permitem.

Anexo X

XCIII

Anexo 10 – Quadros competitivos do torneio de Páscoa CTA

XCIV

XCV

XCVI

XCVII

Anexo XI

CI

Anexo 11 – Relatório do Torneio da Páscoa CTA

Reflexão do torneio da Páscoa CTA

2012/2013

O torneio da Páscoa - organização do Clube de ténis de Amarante -

proporcionou aos alunos, amigos e sócios do clube, a oportunidade de

competirem entre si, vivenciando o clima de competição da presente

modalidade, durante um dia “carregado” de ténis.

A data do torneio manteve se para o dia 30 de Março de 2013,

contudo neste torneio o clube consegui ter um quadro completo de

jogadores, o que é sempre um fator positivo, e devido a cansaço

generalizado de possíveis candidatos a vencedores do torneio, decidimos

prolongar o final do torneio (meias finais e final), para o dia 6 de Abril .

O inicio dos encontros, teve lugar à hora prevista - 9.00, terminando o ultimo

encontro por volta das 20 horas. Na realização do torneio, o clube de ténis de

Amarante determinou as seguintes regras:

• Torneio aberto a alunos, amigos e sócios do clube

• Torneio para jogadores de ambos os géneros.

• Realização de dois quadros: Quadro principal, quadro de mini ténis.

No quadro principal, estabeleceu –se as seguintes normas:

• Os encontros podem ser disputados com ponto de ouro (sistema NO-

AD) ou vantagens nos formatos abaixo descritos, dependendo do nº de

inscritos ou disponibilidade de court;

Á melhor de 3 short sets (tiebreak aos 4/4 e super tiebreak na 3ª

partida).

CII

No quadro de Mini ténis, estabeleceu –se as seguintes normas:

Numa primeira fase, a organização do CTA, tinha pensado, adotar as

regras do torneio, consoante o escalão (vermelho, laranja e verde),

como o numero de inscritos e disponibilidade de courts não o permitiu,

adotamos as mesmas regras para todos os escalões do mini ténis.

Numa primeira fase, realização de uma fase de grupos, onde os

jogadores somam pontos e vitórias, passando à fase seguinte os

jogadores com maior numero de vitórias e pontos.

Numa segunda fase, realização de quadro eliminatório.

• Encontros disputados à melhor de 3 supertiebreaks (até aos 10 pontos)

Ao todo, o torneio de Natal do CTA, contou com a presença de 26 tenistas,

onde forma disputados mais de 70 encontros.

Neste torneio optamos por não realizar um quadro “b”, contudo realizamos um

quadro principal, com as características de um quadro “b”, isto é um jogador

podia se manter no torneio mesmo que acumulasse uma derrota.

A realização do torneio baseou – se, num quadro principal com

dezasseis jogadores, num sistema de eliminatória à segunda derrota, para que

os jogadores eliminados no primeiro jogo, pudessem realizar mais encontros, e

também através deste sistema , pudessem também competir com os melhores.

O grande vencedor do torneio do quadro principal, foi Félix que bateu, na final,

Miguel por 2-0 com os parciais de 5-3 e 5-3, obtendo assim a vitória no torneio

da Páscoa do CTA 2012/13

O quadro de mini ténis contou com a presença de dez tenistas, que após a fase

de qualificação, os tenistas apurados, realizaram uma fase eliminatória, onde o

grande vencedor foi Albano Teixeira, que venceu a Leonor Machado, com os

CIII

parciais de 10/8 - 8/10 - 10/7, alcançando assim a vitória no torneio de Natal

2012/13 do CTA.

Importante será referir, a boa disposição permanente dos

participantes, e a vontade em participar, principalmente dos Jogadores do

grupo de mini – ténis

Deve ser realçado a extrema importância da continuidade de

realização deste torneio, sempre que possível no CTA, não só pela visível

evolução técnica dos alunos, pelas horas que acumulam de ténis como

também pela sociabilização que torneio envolve, não só entre alunos, mas

entre famílias.

CIV

Anexo XII

CVII

Anexo 12 – Modelos de cartazes do CTA 2012/2013

CVIII

Anexo XIII

CXI

Anexo 13 – Divulgação do CTA no Jornal local

Anexo XIV

CXV

Anexo 14 – Fact sheet – Amarante Ladies Open

CXVI

Anexo XV

CXIX

Anexo 15 – Prémio - “Primus Inter Pares 2012” Amarante Ladies Open

Anexo XVI

CXXIII

Anexo 16 – Projeto CTA no Colégio São Gonçalo de Amarante

O Clube de ténis de Amarante realiza a primeira edição do

Concurso de Desenho do CTA. O tema é “Ténis na cidade

de Amarante”. O objetivo é despertar nos estudantes o

interesse pela prática regular de atividade física, nomeadamente

na modalidade do ténis, numa perspetiva de saúde e bem-estar.

O concurso é aberto a todos os alunos do colégio S. Gonçalo de

Amarante, desta forma o clube de ténis de Amarante pede a colaboração em primeiro lugar a

professores titulares do 1º ciclo, e professores de E.V.T. do 2º e 3º ciclo, podendo os mesmos inserir

, o presente projeto dos alunos, nas suas aulas, como atividade extracurricular.

Os trabalhos serão divididos nas seguintes categorias:

I – Categoria Desenho (alunos do 1º ciclo);

II – Categoria Cartaz I (alunos do 2º e 3º ciclo)

A apresentação dos trabalhos deve conter as seguintes informações:

a) nome completo do aluno;

b) ano e turma do aluno;

e) nome do encarregado de educação ;

c) contato telefónico do encarregado de educação

As categorias serão premiadas conforme a tabela abaixo:

Categoria Ano Atribuição do

Prémio

Prémio

Desenho

1º ciclo

Serão premiados os três

melhores trabalhos de

cada categoria

1º - Anuidade de aulas grátis

2º - Período de aulas grátis

3º - Raquete de ténis

Cartaz

2º e 3º ciclo

Serão premiados os três

melhores trabalhos de

cada categoria

1º - Anuidade de aulas grátis

2º - Período de aulas grátis

3º - Raquete de ténis

Nota:

Categoria I – 1º prémio - utilização em atividades de fomento do clube, para o ano de 2013/14

Categoria II – 1º prémio – Cartaz oficial do clube CTA 2013/14

A entrega dos trabalhos pode ser realizada até ao dia 8 de Março, data limite, onde podem apresentar os

trabalhos ao respetivo professor titular, professor de E.V.T., ou diretor de turma.

A exposição de todos os trabalhos, será realizado no fim de semana de 15 a 17 de Março, no Clube de

ténis de Amarante, nas instalações do complexo desportivo da Costa Grande, a fixação e atribuição dos

trabalhos premiados será efetuada no fim de semana seguinte (22 a 24 de Março)

Anexo XVII

CXXVII

CXXVIII

EEEVVVEEENNNTTTOOOSSS PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSS

CXXIX

10.000 $USD

IX AMARANTE LADIES OPEN

IX OPEN DE VETERANOS

CXXX

WOMEN’S CIRCUIT

22001133 AAPPPPLLIICCAATTIIOONN FFOORRMM $10,000 / SINGLE WEEK EVENTS

COMPLETED FORMS TO BE SENT TO:

TENNIS EUROPE

HEAD OF WOMEN’S DEPARTMENT

SELTISBERGERSTRASSE 6

CH-4059 BASEL

SWITZERLAND

TEL: +41 61 331 3500

FAX: +41 61 331 7196 / 7677

E-MAIL: [email protected]

CXXXI

APPLYING FOR:

PRIZE MONEY: $10,000

COUNTRY: PORTUGAL

CITY: Amarante

TOURNAMENT SITE: Amarante Ladies Open

WEEK (of Monday): 03/JUNE /2013

PONTUÁVEL PARA A CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL

WOMEN TENNIS ASSOCIATION - WTA.

De 31 de maio a 09 de junho de

2013

CXXXII

PROVA PONTUÁVEL PARA A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

14 a 16 de junho de 2013

CXXXIII

PROGRAMA

Maio / Junho

Dia

AMARANTE LADIES OPEN

Sumário

31 Sign-In (16 às 18 horas)

01 Início do quadro de qualificação - 10 horas

03 Última ronda do quadro de qualificação

03 Início do Quadro Principal – 10 horas

05

Festa das jogadoras - Jantar Oficial

Hotel Navarras - 20:30 horas

08

Meias-Finais de Singulares 11:00/15:00 horas

Final de Pares (seguido de) +/-18:00 horas

09

Final de singulares – 10:30 horas

Entrega de Prémios 13:00 horas

Encerramento do Torneio

APOIOS PRINCIPAIS

IX AMARANTE LADIES OPEN

Câmara Municipal de Amarante

IX OPEN DE VETERANOS

JUNTAS DE FREGUESIA: Fregim; Madalena; Cepelos; S. Gonçalo

CXXXIV

Gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Amarante

Junho

OPEN DE VETERANOS

Masculinos e Femininos

14 Início dos Jogos

15 Jantar Oficial / Homenagem ao Sr. José Mendes

16 Finais 16:00 seguido da entrega de prémios

CXXXV

TIPOS DE PATROCÍNIOS

1) EXCLUSIVIDADE DE PATROCÍNO POR CAMPO NOS TORNEIOS 2) PATROCÍNIO ANUAL (validade de 12 meses)

3) PATROCÍNIO POR ESPAÇOS DE TABELA NO CAMPO 4) EXCLUSIVIDADE POR ACTIVIDADE

TIPOS

1 , 2 e 4

CAMPOS VALOR

CENTRAL 10.000

Nº 1 7.500

Nº 2 7.500

Nº 3 5.000

TIPOS

2 , 3 e 4

CAMPO CENTRAL

Posição Valor

Fundos A 2.500€

B 1.000€

C 1.000€

Total Topo 4.000€

Laterais D (4) 800€

E (4) 800€

F (2) 2.000€

G (2) 500€

H (2) 500€

I (2) 500€

J (2) 500€

CXXXVI

K (2) 500€

Cadeira do árbitro (1) 500€

TIPOS2,3 e 4

Posição

Valores

Campos 1 e 2 Campo 3

Fundos A 2.000€ 1.000€

B 800€ 500€

C 800€ 500€

Total Topo 3.000€ 1.500€

Laterais D (4) 500€ 250€

E (4) 500€ 250€

F (2) 250€ 150€

G (2) 250€ 150€

H (2) 250€ 150€

I (2) 250€ 150€

J (2) 250€ 150€

K (2) 250€ 150€

Cadeira do árbitro (1) 250€ 150€

*** Acresce o custo do painel

CXXXVII

MAPA TIPO DO CAMPO CENTRAL

DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS IGUAL PARA TODOS OS CAMPOS

ALTURA DE PAINÉIS VARIÁVEL ENTRE 1,20 E 2,00 METROS

COMPRIMENTOS DOS PAINÉIS LATERAIS ENTRE 3,00 E 3,50 METROS.

POSICIONAMENTO DOS CAMPOS NO COMPLEXO

Anexo XVIII

CXLI

Anexo 18 – Carta de apresentação para proposta de patrocínio

Amarante, 25 de Fevereiro de 2013

Assunto: IX Amarante Ladies Open

IX Torneio de Veteranos Cidade de

Amarante – José Mendes

Exm.os Senhores:

Entre os próximos dias 31 de maio (sign-in) e 09 de junho, os courts do complexo

desportivo da Costa Grande, recebem a nona edição do Amarante Ladies Open,

torneio integrado no calendário da Federação Internacional de Ténis, pontuável para o

ranking do circuito profissional (WTA Tour) e dotado de prémios monetários no valor

global de 10 mil dólares. Trata-se de um evento desportivo que tem dado a conhecer

novos valores do ténis mundial feminino, organizado pelo Clube Ténis de Amarante,

que conta com o apoio principal da Câmara Municipal de Amarante.

Mais de meia centena de tenistas é aguardada nas magníficas instalações

desportivas e de lazer situadas na margem esquerda do Rio Tâmega. Para além das

representantes portuguesas, a prova vai acolher uma alargada “legião estrangeira”. As

edições anteriores contaram com a presença de mais de meia centena de atletas em

representação de 26 países (Portugal, Espanha, França, Grã-Bretanha, Alemanha,

Holanda, Bélgica, Noruega, Itália, Luxemburgo, Suíça, Eslovénia, Polónia, Rússia, Israel,

Ucrânia, Uzbequistão, Turquia, Sérvia-Montenegro, Canadá, Estados Unidos, Brasil,

Índia, África do Sul, Tailândia e Austrália). Este ano estima-se a participação de cerca

de 72 atletas.

CXLII

Durante os três primeiros dias (1, 2 e 3 de junho, sábado, domingo e segunda-

feira, respectivamente) terá lugar a fase de qualificação da variante de singulares para

apurar oito jogadoras para o quadro principal. A partir do dia 3 (segunda-feira),

começará o quadro principal (32 presenças), cuja final será disputada no dia 9

(domingo). Em simultâneo com a modalidade de singulares decorrerá a especialidade

de pares, num quadro destinado a 16 duplas.

Assim, vimos por este meio solicitar à vossa instituição apoio para a realização

de mais uma edição do Amarante Ladies Open e do Torneio de Veteranos “Cidade de

Amarante – José Mendes” que se realizará de 14 a 16 de junho, estimando-se a

participação de mais de meia centena de veteranos de todo o país, dado o êxito

alcançado e o interesse que ao longo dos anos os atletas têm manifestado, em

diversos torneios espalhados pelo país, em que a nossa prova tem merecido rasgados

elogios e, também, pela homenagem que iremos prestar ao Sr. José Mendes.

Como contrapartida oferecemos:

publicidade estática e dinâmica nos campos;

divulgação do vosso logótipo no cartaz da prova;

divulgação do vosso logótipo em todo o mailing enviado;

acompanhamento diário da prova pelos órgãos de comunicação social.

O Presidente da Direção

António Luís Queirós Lírio

Anexo XIX

CXLV

Anexo 19 – Relatório de fomento em escolas no 1º ciclo de Amarante

Relatório de

Ações de Fomento

Ténis no 1ºciclo

“ténis para todos”

CXLVI

Escola E.B.1 da Sede de Amarante

Esta reflexão é referente às Ações de fomento de Ténis, realizadas, pelo clube

de ténis de Amarante, na Escola E.B.1 da Sede de Amarante. Esta ação teve a

coordenação do Prof. Paulo Mendes, treinador do CTA e contou com a colaboração do

Presidente do clube Prof. António Lírio, bem como a colaboração dos professores de

educação física da escola.

O objetivo geral desta ação de formação teve como principal finalidade, a

divulgação e promoção da modalidade de ténis no meio escolar, a alunos do primeiro

ciclo da cidade de Amarante. A presente formação procurou fornecer aos alunos, o

maior “leque” de conhecimentos possível, no mais curto espaço de tempo, para que os

mesmos possam ter a oportunidade de aplicar a prática do ténis, em contexto de

clube, se o desejarem, quer em contexto extra curricular, orientados pelo professor de

educação física, como no tempo de recreação e lazer dos mesmos.

As ações de formação, foram divididas em duas sessões práticas, de 45

minutos cada uma, para que toda a comunidade escolar pudesse ter acesso.

As ações de formação tiveram lugar nos dias:

28 de Novembro

30 de Novembro

3 de Dezembro

Relativamente à estrutura da ação de formação, esta dividiu-se em 3 fases: (I)

Inicial; (II) Fundamental e (III) Final. Na fase inicial (I) foi realizada uma breve

apresentação à história e regras da modalidade, assim como um pouco da historia, do

clube de ténis da cidade. Na fase fundamental, foi realizada a prática, sob a forma de

jogos pedagógicos de introdução a desportos de raquete, em sistema de rotatividade

de estações.

De salientar que durante esta fase recorremos a material adaptado ao ensino

CXLVII

do ténis, como : campos de menores dimensões, raquetes mais manejáveis,

combinada com bolas de baixo ressalto (baixa pressão).

Este ensino adaptado, é determinante no sucesso da criança, pois os numa

primeira abordagem ao ténis, as crianças aprendem de uma forma dinâmica por

experimentação e descoberta. Na fase final foi apresentado um vídeo alusivo à

modalidade, e entrega de uma bola por aluno, bem como folhetos com toda a

informação sobre a Escola de Formação de ténis do C.T.A.

Como conclusão, e a avaliar pelo entusiasmo das crianças e feedback dos

professores, a organização das ações realizadas, cumpriram os objetivos quer nos

conteúdos e explicações teóricas, como na divulgação da modalidade, de salientar

também, foi a permanente boa disposição e cooperação de alunos e professores.

Anexo XX

CLI

Anexo 20 – Relatório de fomento em escolas do 2º e 3º ciclo de Amarante

Relatório de Ações de Fomento

Ténis no 2º e 3º ciclos

“ténis para todos”

CLII

Esta reflexão é referente às Ações de Formação de Ténis na escola,

realizadas, pelo clube de ténis de Amarante, na Escola Secundária de Amarante. Esta

ação teve a coordenação do Prof. Paulo Mendes, treinador do CTA e contou com a

colaboração do Presidente do clube Prof. António Lírio, bem como a colaboração dos

professores de educação física da escola.

O objetivo geral desta ação de formação teve como principal finalidade, a

divulgação e promoção da modalidade de ténis no meio escolar, a alunos do primeiro

ciclo da cidade de Amarante. A presente formação procurou fornecer aos alunos, o

maior “leque” de conhecimentos possível, no mais curto espaço de tempo, para que os

mesmos possam ter a oportunidade de aplicar a prática do ténis, em contexto de

clube, se o desejarem, quer em contexto extra curricular, orientados pelo professor de

educação física, como no tempo de recreação e lazer dos mesmos.

As ações de formação tiveram lugar nos dias:

8 de Dezembro

11 de Dezembro

19 de Fevereiro

As ações de formação, na presente escola, decorreram na parte de manha do

pavilhão gimnodesportivo da escola, onde previamente as turmas foram divididas em

estações, para garantir um maior sucesso da ação.

Relativamente à estrutura da ação de formação, esta realizou-se sob um

sistema de circuito por estações e dividiu-se em 3 fases: (I) Inicial; (II) Fundamental e

(III) Final. Na fase inicial (I) foi realizada uma breve apresentação à história e regras

da modalidade, assim como um pouco da historia, do clube de ténis da cidade. Na

fase fundamental, foi realizada a prática, sob a forma de jogos pedagógicos de

introdução a desportos de raquete, em sistema de rotatividade de estações.

De salientar que durante esta fase recorremos a material adaptado ao ensino

CLIII

do ténis, como: campos de menores dimensões, raquetes mais manejáveis,

combinada com bolas de baixo ressalto (baixa pressão).

Este ensino adaptado, é determinante no sucesso da criança, pois os numa

primeira abordagem ao ténis, as crianças aprendem de uma forma dinâmica por

experimentação e descoberta. Na fase final foi apresentado um vídeo alusivo à

modalidade, e entrega de uma bola por aluno, bem como folhetos com toda a

informação sobre a Escola de Formação de ténis do C.T.A.

Como conclusão, e a avaliar pelo entusiasmo das crianças e feedback dos

professores, a organização das ações realizadas, cumpriram os objetivos quer nos

conteúdos e explicações teóricas, como na divulgação da modalidade, de salientar

também, foi a permanente boa disposição e cooperação de alunos e professores.

Anexo XXI

CLVII

Anexo 21 – Protocolo de cooperação CTA - Parque florestal

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

Entre:

Clube de Ténis de Amarante, sedeado na Rua do Outeiro de Cima, nº 504, Apartado 43,

Edf. Miratâmega, 4600-267, Amarante, adiante designado por (CTA), representado pelo

Presidente da Direcção, o Exmo. Senhor Professor António Luís Queirós Lírio;

e

ICNF, Parque Florestal de Amarante sede na ........, adiante designada por (PFA),

representada pelo seu Diretor, o Exmo. Senhor Doutor........;

O presente protocolo têm por objetivo estabelecer, entre as duas entidades, as bases

de cooperação, no que respeita à utilização de instalações desportivas do PFA, para a

realização de treinos e eventos de ténis e apoio do CTA ao PFA na valorização e conservação

do PFA, nomeadamente do campo de Ténis, assim como a oferta de treinos a toda a

comunidade local, e em contrapartida o PFA cede ao CTA, em regime de comodato, o campo

de Ténis, água e eletricidade.

Considerando que acordaram em cooperar nos seguintes termos:

I - O CTA, desenvolve o fomento à prática do ténis e a formação orientada por técnicos

especializados, comprometendo-se nos seguintes termos:

a. O CTA contribuirá para a recuperação e manutenção do campo de ténis, nomeadamente

o piso a rede e as linhas de jogo.

b. O CTA compromete–se a definir horários de utilização regular do campo de ténis.

c. O CTA compromete-se a apoiar o PFA nas ações de sensibilização para a valorização e

conservação do património ambiental.

d. Os utilizadores obrigam-se a cumprir as Normas e Regulamentos do Clube (Adenda 2).

CLVIII

II - O PFA, além de disponibilizar as instalações para a prática do Ténis, organização de

torneios, clinicas e férias desportivas compromete-se a apoiar o CTA nos seguintes termos:

a. O PFA cederá o campo de Ténis em regime de comodato.

b. O PFA não cederá a terceiros, por qualquer forma ou título, mesmo que parcial, as instalações

de Ténis, enquanto vigorar o protocolo com o CTA.

c. O PFA disponibilizara uma arrecadação para guardar o material didático de ténis e outro

material necessário.

d. O PFA será responsável pela limpeza, poda e desmatação do campo de ténis e zona

envolvente, assim como pela conservação da vedação do recinto.

III - As situações omissas, duvidas ou lacunas do presente protocolo serão decididas por

acordo entre as partes.

IV - O presente protocolo vigorará durante cinco anos, considerando-se automaticamente

renovado por períodos sucessivos iguais, se nenhuma das partes que o assina manifestar o

desejo de dele se desvincular. Qualquer dos outorgantes interessado na renúncia do presente

protocolo deverá comunicá-lo por escrito, com um mínimo de noventa dias de antecedência

em relação ao seu termo.

Amarante, 28 de fevereiro de 2013

Clube de Ténis de Amarante

____________________________

António Luís Queirós Lírio

Parque Florestal de Amarante

_____________________________

Anexo XXII

CLXI

Anexo 22 – Protocolo de cooperação CTA - Agrupamento de Escolas da Lixa

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

Entre:

Clube de Ténis de Amarante, sedeado na Rua do Outeiro de Cima, nº 504, Apartado 43,

Edf. Miratâmega, 4600-267, Amarante, adiante designado por (CTA), representado pelo

Presidente da Direcção, o Exmo. Senhor Professor António Luís Queirós Lírio;

e

Agrupamento de Escolas da Lixa, sede na Rua Professor Alberto Teixeira Douro 65,

Lixa-Vila Cova de Lixa, 4615-641 LIXA, adiante designada por (AEL), representada pelo seu

Diretor, o Exmo. Senhor Doutor Armindo Gomes Coelho;

O presente protocolo têm por objetivo estabelecer, entre as duas entidades, as bases

de cooperação, no que respeita à utilização de instalações desportivas da Escola, para a

realização de treinos de ténis e apoio do CTA ao AEL no desporto escolar, assim como a oferta

de treinos a toda a comunidade escolar, e em contrapartida o AEL cede ao CTA os campos de

Ténis, e o material didático.

Considerando que acordaram em cooperar nos seguintes termos:

I - O CTA, desenvolve o fomento à prática do ténis e a formação orientada por técnicos

especializados, comprometendo-se nos seguintes termos:

e. O CTA concede aos alunos abrangidos pelo escalão A a frequência de treinos gratuitos,

com a obrigatoriedade de se tornarem sócios do clube.

f. O CTA compromete–se a definir horários de treino aos sábados, durante o dia, e à

semana a partir das 18:30 horas.

g. O CTA compromete-se a apoiar os alunos do desporto escolar, fornecendo

gratuitamente conhecimentos técnico–táticos e teóricos, inerentes à competição.

h. O CTA compromete-se a dar formação de ténis a todos os professores de Educação

Física do Agrupamento.

i. O CTA compromete-se a divulgar a modalidade junto da população estudantil, bem

como a colaborar em ações de promoção da modalidade no AEL.

j. O CTA compromete-se a oferecer aulas aos alunos do AEL, nas instalações atuais do

clube permitindo, ao mesmo tempo, o acesso destes alunos a competições e torneios

realizados no clube.

CLXII

k. O CTA compromete-se a oferecer a anuidade ao melhor aluno, de cada ano letivo, do

ano transato. A cargo do aluno ficará a obrigatoriedade de pagar a licença desportiva e a

cota anual (sócio) do clube.

l. O CTA concederá um desconto de cerca de 20% a todos os alunos do agrupamento,

comparativamente à restante comunidade (Adenda 1).

m. Os utilizadores obrigam-se a cumprir as Normas e Regulamentos do Clube (Adenda 2).

II - O AEL, além de disponibilizar as instalações para a prática do Ténis, organização de

torneios, clinicas, férias desportivas e o respetivo material didático, compromete-se a apoiar o

CTA nos seguintes termos:

e. O AEL não cederá a terceiros, por qualquer forma ou título, mesmo que parcial, as instalações

de Ténis, enquanto vigorar o protocolo com o CTA.

f. O AEL disponibilizara um funcionário para abrir e fechar as instalações, entregar e arrecadar o

material didático para as aulas.

g. O AEL acionará o seguro escolar em caso de acidente com algum aluno do agrupamento que

não tenha disponibilidade para efetuar a licença federativa.

III - As situações omissas, duvidas ou lacunas do presente protocolo serão decididas por

acordo entre as partes.

IV - O presente protocolo vigorará durante o ano letivo de 2012/2013 considerando-se

automaticamente renovado por períodos sucessivos de dois anos, se nenhuma das partes que

o assina manifestar o desejo de dele se desvincular. Qualquer dos outorgantes interessado na

renúncia do presente protocolo deverá comunicá-lo por escrito, com um mínimo de noventa

dias de antecedência em relação ao seu termo.

Lixa, 28 de fevereiro de 2013

Clube de Ténis de Amarante

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António Luís Queirós Lírio

Agrupamento de Escolas da Lixa

Armindo Gomes Coelho