clipping exacta contabilidade março/01

20
CLIPPING ANO I NÚMERO 14 MARÇO/01

Upload: exacta-contabilidade

Post on 08-Apr-2016

233 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

CLIPPING

ANO I NÚMERO 14 MARÇO/01

Page 2: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

2

A adulteração de va-

lores – bem como a presta-

ção de informações falsas e a

omissão de dados ou de com-

provantes fiscais – constitui

crime contra a ordem tribu-

tária e é passível de multa e

prisão, alerta o Sindicato dos

Auditores Fiscais da Receita

Federal (Sindifisco Nacio-

nal).

Quem se utiliza de re-

cibo falso (também chamado

de “recibo gracioso”) para di-

minuir o imposto a pagar, ou

mesmo aumentar o imposto

a restituir, sujeita-se a uma

multa administrativa de até

225% do valor do imposto

fraudado. Além de sanções

penais, que incluem de dois

a cinco anos de reclusão e

multa que varia de R$ 222,38

a R$ 1.143.648.

No ano passado, dois

contribuintes da Bahia ti-

veram de pagar multa de R$

39 mil por usarem recibos

falsos de médicos e den-

tistas. Eles também foram

condenados a dois anos de

reclusão, mas não chegaram

a ser presos, já que não tin-

ham antecedentes criminais.

Durante o processo, ficou

comprovado que as assinatu-

ras das médicas nos recibos

apresentados à Receita Fed-

eral eram falsas.

Comprovantes. Para

evitar problemas com o Fis-

co, o contribuinte deve guar-

dar todos os documentos,

recibos e comprovações rela-

cionadas ao Imposto de Ren-

da por um período de cinco

anos.

Nessa lista, estão in-

cluídos comprovantes de

rendimento; notas fiscais

de despesas hospitalares,

médicas, odontológicas e de

psicólogos; despesas com

educação e previdência; pre-

vidência dos empregados do-

mésticos; entre outros.

Para que as deduções

sejam aceitas pela Receita

Federal, os pagamentos pre-

cisam ser especificados na

declaração de ajuste anual do

IR. Eles devem ser informa-

dos na ficha “Pagamentos e

Doações Efetuados” e com-

provados, quando requisita-

dos, com documentos origi-

nais que indiquem nome,

endereço e CPF ou CNPJ de

quem os recebeu. Na falta de

documentação, a comprova-

ção poderá ser feita por meio

do cheque nominativo uti-

lizado no pagamento.

Por BIANCA PINTO LIMA

Fonte: O Estado de S.Paulo

Contábeis 10.03

Recibo falso no Imposto de Renda dá multa pesada e até prisão

Page 3: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

3

1. Perder de vista os 20% dos produtos que representam 80% da sua venda

Esse erro é fatal! A análise periódica da demanda deve garantir que você tenha sempre em

estoque aqueles que são os carros-chefes de sua empresa e impulsionam o crescimento.

2. Perder o pico da sazonalidade

A culpa dessa perda, em geral, infelizmente ainda recai sobre atrasos do fornecedor, mas mui-

tos erros ocorrem no processo de compras. Monitore constantemente sua operação.

Exame.com 13.03

Trabalhando por muitos

anos como executivo no varejo

de moda, descobri a principal

questão em uma economia ap-

ertada: saber como equilibrar o

comportamento do consumidor e

o estoque.

Para se manter de acor-

do com as exigências do cliente

e conduzir a tomada de decisão

para uma operação eficiente,

qualquer empresa voltada para a venda de bens

precisa se preocupar com uma boa gestão de es-

toque. O sucesso começa aqui.

Está mais do que na hora de remapear a

estratégia e direcionar toda a cadeia para giros

que considerem aspectos previsíveis, como as sa-

zonalidades, as novas exigências do mercado e o

humor do brasileiro diante das incertezas da eco-

nomia.

Sim, sei que não é nada fácil, mas sepa-

rei aqui os cinco pecados básicos da gestão de es-

toque, que, se considerados constantemente, aju-

dam muito a otimizar recursos:

Os 5 pecados da gestão de estoque de uma empresa

3. Negociar prazos e descontos com fornecedores sem prever atrasos e reajustes

Ainda existe no varejo a situação de se mentir para o papel, o controle das organizações.

Quando a empresa faz o pedido fora do timing ou em cima da hora, cria-se um ciclo vicioso de fingi-

mentos: a empresa finge que pediu a tempo, o industrial finge que vai entregar e você e as pessoas da

empresa fingem que vão vender.

Esse cenário impede que a cadeia de confiança esteja estabelecida e o risco de haver ruptura

de mercadorias (quando falta o produto na loja no ato da compra) fica muito alto. Em geral, esse

número, hoje, gira em torno de 20%.

Page 4: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

4. Não alimentar continuamente as lojas com itens básicos

Eles podem não ser o motivo pelo qual a loja existe, mas sempre vendem. No mercado

de moda, por exemplo, o consumidor sempre estará de olho numa boa camiseta branca, na leg-

ging preta, no short jeans.

5. Não se antecipar

Não improvise na gestão de estoque, nem espere as coisas acontecerem! Seja analítico e

corajoso para cortar o custo desnecessário sempre, que não agrega valor ao negócio. E tenha na

gaveta mental estratégias de reação rápidas para estar à frente. Varejo é detalhe.

CONTINUAÇÃO Exame.com 13.03

Contábeis 03.03

Os 2 primeiros meses de 2015

não foram nada bons para os contri-

buintes brasileiros. O governo federal

promoveu 5 aumentos tributários e 1

corte substancial de benefícios fiscais

aos exportadores. Confira:

Medida Provisória 669/2015 –

eleva as alíquotas da CPRB em 150%.

Decreto 8.415/2015 – reduz de 3

para 1% (corte de 66%) o benefício fis-

cal do Reintegra para exportadores.

Elevação do IOF para financia-

mento de pessoas físicas, de 1,5% ao ano

para 3% ao ano: Decreto 8.392/2015

Elevação da CIDE e PIS/CO-

FINS sobre combustíveis: Decreto

8.395/2015

Majoração da alíquota do PIS

e COFINS sobre importação: Medida

Provisória 668/2015

Equiparação dos atacadistas de

cosméticos ao industrial, para fins de

IPI (com consequente tributação sobre a

margem de lucro): Decreto 8.393/2015.

Além destas estocadas, man-

têm-se o congelamento da tabela do IRF

(a correção mínima deveria ser de 6,5%,

vetada pela presidenta Dilma), o que faz

os trabalhadores, aposentados e demais

contribuintes pagarem mais imposto.

E o cenário é complementado

com fortes aumentos da energia elétri-

ca, tarifas públicas em geral e elevação

do dólar, juros e inflação. A expectativa

dos empresários é de uma forte recessão

(retração econômica) por conta de tan-

tas medidas recessivas.

Fonte: Guia Tributário

Em Apenas 2 Meses, 5 Aumentos de Tributos Federais e 1 Corte de Benefício Fiscal

Page 5: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

O preenchimento da

declaração do Imposto de

Renda de Pessoa Física (IRPF)

costuma gerar muitas dúvidas

entre os contribuintes. Nesse

caso, para evitar que erros ou

omissão de informações com-

prometam o procedimento,

a recomendação é buscar o

auxílio de profissionais da

área de contabilidade, con-

forme orienta a Fenacon, en-

tidade que reúne mais de 400

mil empresas das áreas de

serviços contábeis, assessora-

mento, perícias, informações

e pesquisas.

Assim como em 2014,

o procedimento pode ser feito

pelo site da Receita Federal

(www.receita.fazenda.gov.br)

até o dia 30 de abril. Este ano,

algumas inovações foram

implantadas, como o recebi-

mento de alertas avisando se

o contribuinte caiu na malha

fina, além da opção de reali-

zar um rascunho do formu-

lário.

“As informações pre-

cisam ser preenchidas com

exatidão para que o docu-

mento não caia na malha

fina, já que a fiscalização da

Receita Federal está cada vez

mais rígida. A inexperiência

do contribuinte é um dos mo-

tivos mais comuns para que

esse problema aconteça,” ex-

plica o presidente da Fenacon,

Mario Berti.

De acordo com Berti,

apesar de não ser obrigatório,

é importante que as pessoas

procurem orientação para

efetuar a declaração. “A as-

sistência assegura o preenchi-

mento adequado dos dados,

bem como a identificação do

melhor modelo: o completo

ou o simplificado”.

O que deve ser declarado

Devem constar na

declaração a aquisição bens

de consumo acima de R$ 5

mil e movimentações contas-

correntes com saldo superior

a R$ 140. “É importante ter

em mãos todas as notas que

comprovem a compra dess-

es produtos, especialmente

veículos e imóveis. Igual-

mente, os extratos bancários

emitidos para fins de declara-

ção de imposto de renda, com

saldos em 31 de dezembro

de 2014, e a informação dos

rendimentos obtidos, se for o

caso. Isso diminui as chances

de fornecer dados impreci-

sos”, afirma Berti.

Também precisam ser

mencionados alguns rendi-

Contábeis 12.03

IR 2015: orientação especializada evita erros e omissão de informações

Page 6: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 23.02

mentos não tributáveis, como

valores de rescisão de contrato,

do FGTS ou de ações judiciais

específicas, conforme orienta o

presidente da Fenacon. “Mesmo

sem a incidência do IR, eles po-

dem ser considerados como di-

vergência. É fundamental não

se esquecer de relacionar esses

dados para evitar cair na malha

fina”, esclarece.

Outra recomendação, de

acordo com Berti, é armazenar

documentos de despesas médi-

cas, inclusive planos de saúde,

além de gastos com educação

própria e de seus dependentes.

“Mas é preciso tomar cuidado,

porque não é possível deduzir

uma compra de óculos ou de

medicamentos, por exemplo.

Também não é possível deduzir

despesas com planos de saúde

e educação de dependentes que

não façam parte da declaração

do contribuinte, mesmo arcan-

do financeiramente com o paga-

mento”, explica Berti.

Novidades

A partir de agora, tam-

bém é exigida a inclusão do CPF

de dependentes com 16 anos ou

mais. Nesse caso, as deduções

são limitadas a R$ 2.156,52 por

dependente. Outra mudança é

que advogados e profissionais

da área de saúde devem começar

a identificar o CPF de todos os

clientes ou pacientes para incluir

na declaração do próximo ano.

O que permanece igual é

a possibilidade de fazer a decla-

ração após o término do prazo,

porém, arcando com multa de

1% ao mês ou fração de atraso,

calculada sobre o total do im-

posto devido apurado na decla-

ração, ainda que integralmente

pago, sendo que o valor mínimo

é de R$ 165,74 e o valor máximo

é de 20% do imposto sobre a

renda devida.

Quem deve declarar?

Renda: Recebeu ren-

dimentos tributáveis , sujeitos

ao ajuste na declaração, cuja

soma anual foi superior a R$

26.816,55; Recebeu rendimen-

tos isentos, não tributáveis ou

tributados exclusivamente na

fonte, cuja soma foi superior a

R$ 40.000,00.

Ganho de capital e op-

erações em bolsa de valores: Ob-

teve, em qualquer mês, ganho de

capital na alienação de bens ou

direitos, sujeito à incidência do

imposto, ou realizou operações

em bolsas de valores, de mer-

cadorias, de futuros e assemel-

hadas; Optou pela isenção do

imposto sobre a renda incidente

sobre o ganho de capital auferi-

do na venda de imóveis residen-

ciais, cujo produto da venda seja

destinado à aplicação na aqui-

sição de imóveis residenciais

localizados no País, no prazo de

180 (cento e oitenta) dias conta-

dos da celebração do contrato de

venda, nos termos do art. 39 da

Lei nº 11.196, de 21 de novem-

bro de 2005.

Atividade rural: Obteve

receita bruta anual em valor

superior a R$ 134.082,75 ; Pre-

tenda compensar, no ano-calen-

dário de 2014 ou posteriores,

prejuízos de anos-calendário

anteriores ou do próprio ano-

calendário de 2014.

Bens e direitos: Teve a

posse ou a propriedade, em 31

de dezembro de 2014, de bens

ou direitos, inclusive terra nua,

de valor total superior a R$

300.000,00.

Condição de residente

no Brasil: Passou à condição de

residente no Brasil em qualquer

mês e nessa condição se encon-

trava em 31 de dezembro de

2014.

Fonte: A Critica

Page 7: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPINGContábeis 05.03

Receita Federal cria malha fina para pessoa jurídica

Brasília - A Receita Federal anunciou nesta

quinta-feira, 5, a criação da malha fina para pessoa

jurídica que terá como foco as pequenas e médias

empresas.

O secretário de Fiscalização da Receita

Federal, Iágaro Jung Martins, informou que 26 mil

empresas receberam um comunicado da Receita

no último dia 23 de fevereiro alertando que foram

encontradas incoerências nas declarações de 2012.

As empresas que estão na malha foram ori-

entadas a consultarem no site da Receita (e-Cac) o

extrato lançado apontando essas inconsistências.

Martins disse que a Receita dará 90 dias

para que as empresas avaliem os dados e façam

a autorregularização por

meio de uma retificação

na declaração. Após esse

período, as empresas po-

dem sofrer a qualquer mo-

mento a fiscalização da Re-

ceita Federal.

“A vantagem para

a Receita é autorregular-

ização por gerar uma ar-

recadação espontânea.

Para o contribuinte, a vantagem é que ha-

vendo a autorregularização não há pagamento de

multa que vai de 75% a 225% sobre o valor sone-

gado”, disse.

“Queremos uma relação de transparência

com a pessoa jurídica, principalmente as pequenas

e médias”, afirmou.

A Receita calcula que os créditos lançados

podem somar R$ 7,2 bilhões. Martins garante que

a oportunidade de autorregularização não signifi-

ca um afrouxamento na fiscalização. “Não significa

que a fiscalização da Receita virou gatinho”, afir-

mou.

Exame.com 03.03

A diferença entre ciclo e processo de venda É comum enxergar a

atividade de vendas como uma

habilidade nata. Quase como um

dom. Isso é uma meia-verdade.

É claro que o perfil do profis-

sional faz diferença, mas não é

suficiente.

Vendas têm seu com-

ponente de arte, mas também é

uma ciência que deve ser estuda-

da, desenvolvida e pode ser im-

plementada com muito sucesso.

A arte de vender é muito menos

sujeita ao nosso controle e muito

mais complicada para ensinar. Já

a ciência pode ser ensinada, es-

crita e divulgada.

Por isso, vamos analisar

a pergunta sob a ótica da ciên-

cia de vender. Comportamentos

de compras diferentes levam a

abordagens e processos de ven-

das diferentes. Mas o que é pro-

cesso de vendas, afinal?

Para que uma venda seja

realizada, é necessária uma série

de interações entre comprador e

Page 8: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

Dúvida do internauta:

Tenho uma filha de 26 anos que

ainda está cursando uma facul-

dade particular, sendo minha

dependente também no plano

de saúde. É possível declarar es-

ses gastos que tenho com ela na

ficha de Doações e Pagamentos?

Em caso positivo, minha filha é

obrigada a fazer uma declaração

de IR para informar que recebeu

esta doação, mesmo não tendo

rendimentos próprios?

Resposta de Marcelo Diniz*:

Primeiramente convém

ressaltar que, no Imposto de

Renda, podem ser considerados

como dependentes:

- Companheiro(a) com

quem o contribuinte tenha filho

ou viva há mais de 5 anos, ou

cônjuge;

- Filho(a) ou enteado(a),

até 21 anos de idade, ou, em

qualquer idade, quando inca-

pacitado física ou mentalmente

para o trabalho;

- Filho(a) ou enteado(a),

se ainda estiverem cursando o

ensino superior ou escola técni-

CONTINUAÇÃO G1 - Exame.com 03.03

Pais podem declarar no IR gastos com filhos não depen-

dentes?

Exame.com 08.03

vendedor. Estas interações po-

dem ser frases de um diálogo,

um script em uma venda por

telefone, visitas ou reuniões, e-

mails, entre outras.

A experiência e a

repetição nos permitem en-

tender, com o tempo, quais os

caminhos mais ou menos efi-

cazes para fechar negócios. Isto

é, conseguimos identificar qual

ou quais as sequências de inte-

rações que nos levam aos mel-

hores resultados. Chamamos a

estes conjuntos de interações de

processo de vendas.

Qualquer venda, seja no

varejo, seja a de produtos mais

complexos em ambientes com

diversas pessoas envolvidas, tem

um tempo para ser concluída.

Em outras palavras, um início, o

meio e o fim. Seja ela concluída

com sucesso ou não.

Dizemos que em qual-

quer venda existe um tempo

em que o vendedor tenta desco-

brir o que o cliente procura,

chamado de investigação. Uma

vez entendida a necessidade

do cliente, o vendedor passa a

apresentar produtos ou serviços

que as endereçam. Este tempo é

chamado de prova.

Finalmente, se o cliente

parece convencido que o produ-

to ou serviço o atende, o vend-

edor tenda fechar o negócio.

Estamos falando do fechamento.

Ao tempo decorrido entre a in-

vestigação, prova e fechamento,

damos o nome de ciclo de ven-

das.

O processo de vendas

é executado ao longo do ciclo

de vendas. Ciclo de vendas e

processos de vendas são coisas

distintas. Diferencia-los é fun-

damental para que as estraté-

gias sejam bem sucedidas. Ciclo

refere-se ao tempo e processo, às

ações. O segredo para se vender

mais é o processo certo no tem-

po adequado.

Page 9: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPINGCONTINUAÇÃO G1 - Exame.com 08.03

ca de segundo grau, até 24 anos

de idade;

- Irmão(ã), neto(a) ou

bisneto(a), sem o apoio dos

pais, de quem o contribuinte

detenha a guarda judicial, até

21 anos, ou em qualquer idade,

quando incapacitado física ou

mentalmente para o trabalho;

- Irmão(ã), neto(a) ou

bisneto(a), sem o apoio dos

pais, com idade de 21 anos até 24

anos, se ainda estiver cursando

o ensino superior ou escola téc-

nica de segundo grau, desde que

o contribuinte tenha detido sua

guarda judicial até os 21 anos;

- Pais, avós e bisavós que,

em 2014, tenham recebido ren-

dimentos, tributáveis ou não, até

21.453,24 reais;

- Menor pobre até 21

anos que o contribuinte crie e

eduque e de quem detenha a

guarda judicial;

- E pessoa absolutamente

incapaz, da qual o contribuinte

seja tutor ou curador.

Dessa forma, as despe-

sas da filha de 26 anos, muito

embora dependente no plano

de saúde, não valem para fins de

dedução no Imposto de Renda.

O recomendável, no seu

caso, é que os pagamentos real-

izados em nome da filha de 26

anos sejam, sim, considerados

como doação, sendo o valor total

anual declarado pelo pai na ficha

“Doações Efetuadas” sob o códi-

go “80 - Doações em Espécie”, e,

pela filha, na ficha “Rendimen-

tos Isentos e Não Tributáveis”, na

linha “10 -Transferências Patri-

moniais – doação e herança”.

Ambos devem informar

nome e o CPF do quem doou e

de quem recebeu a doação.

Dessa forma, a filha

poderá declarar a origem dos va-

lores utilizados para o pagamen-

to do curso e do plano de saúde,

sem correr o risco de ser acusa-

da, por exemplo, de omissão de

receitas.

Nesse contexto, são im-

portantes alguns esclarecimen-

tos quanto à doação.

O primeiro ponto é que

elas, sim, devem ser informadas

na declaração de quem as rece-

beu, ainda que a pessoa esteja

dentro do limite da isenção.

Ademais, muito embora

o Imposto de Renda não incida

sobre o valor recebido a título

de doação, o contribuinte deve

ficar atento à lei do estado aonde

declara domicílio tributário. Isso

porque, sobre a doação, incide

o Imposto sobre Transmissão

Causa Mortis e Doação (ITC-

MD).

Via de regra, o imposto

não incide sobre doações de va-

lores não tão significativos. No

estado de São Paulo, por exem-

plo, doações abaixo de 53.125

reais são isentas de qualquer Im-

posto.

Assim sendo, o contri-

buinte deve ter cautela ao infor-

mar valores recebidos a título de

doação pois, se o valor ultrapas-

sar o permitido em Lei, certa-

mente será autuado pelo estado

no qual reside.

Page 10: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPINGExame.com 06.03

São Paulo - Parece difícil

escolher entre a declaração com-

pleta ou simplificada do Imposto

de Renda, mas a conta é simples:

basta calcular se as despesas que

podem ser deduzidas excedem

20% dos seus rendimentos ou

passam de 15.880,89 reais. Se

sim, vale a pena preencher a de-

claração completa para ganhar

um desconto maior.

Quanto mais gastos

dedutíveis você tiver, menor

será sua renda tributável, que é

o montante sobre o qual incide

a alíquota de Imposto de Renda.

Esses gastos dedutíveis são as

despesas que podem ser abati-

das da base de cálculo do im-

posto.

Caso contrário, você

sairá no lucro com o modelo

simplificado, no qual o abati-

mento único de 20% - limitado

ao teto de 15.880,89 reais - sub-

stitui todos os gastos passíveis

de dedução.

Geralmente, quem pos-

sui apenas uma fonte de renda,

nenhum dependente e tem

poucos gastos com educação e

saúde, encontra mais vantagem

com a declaração simplificada.

É o caso de jovens em início de

carreira, que não têm filhos e

não recebem salários muito al-

tos.

Por outro lado, quem

ganha mais de 79.404,45 reais

por ano (cerca de 6.617 reais por

mês), vai abater menos de 20%

da renda tributável se optar pela

simplificada, pois não poderá

deduzir mais que o valor limite

de 15.880,89 reais. Por isso, o

modelo completo será mais van-

tajoso.

A maioria dos contri-

buintes pode escolher entre o

modelo simplificado ou comple-

to. Apenas são obrigados a optar

pela declaração completa produ-

tores rurais que têm prejuízo a

compensar e contribuintes que

queiram compensar o imposto

já pago no exterior.

Veja quem está obrigado

a declarar o IR em 2015

O programa do IR mostra a

melhor opção para você

Mesmo que você tenha

uma ideia de qual modelo é

melhor para você, vale a pena

preencher toda a declaração, de-

Declaração de IR completa ou simplificada? Veja qual usar

Page 11: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

talhando os gastos dedutíveis.

Ao fazer isso, antes de fi-

nalizar o processo e gravar a de-

claração, o programa da Receita

apresenta um quadro compara-

tivo dos dois modelos e você não

corre o risco de optar por um

modelo que seja menos vantajo-

so de acordo com os seus gastos

e receitas.

Vale ressaltar que ape-

nas despesas com comprovação

podem ser deduzidas. Portanto,

mesmo ao preencher a decla-

ração para testar qual modelo é

melhor é recomendável lançar

apenas os gastos com compro-

vante, já que essa será a forma

mais confiável de checar qual é a

melhor opção.

Entenda quais dos seus gastos

podem ser deduzidos

Para fazer a escolha certa

é essencial ficar por dentro de to-

dos os benefícios tributários aos

quais que você tem direito. Al-

guns autônomos, por exemplo,

não sabem que podem deduzir

os gastos do livro-caixa, por isso

optam pelo modelo simples e

acabam pagando mais imposto.

O livro-caixa permite

que os profissionais que não tra-

balham em regime de CLT pos-

sam abater todos os gastos com

aluguel, água, luz, telefone, ma-

terial de expediente ou de con-

sumo.

Além das despesas com

a manutenção do consultório,

um dentista, por exemplo, pode

lançar o material que utiliza nas

consultas, além de gastos com

congressos, revistas e livros, des-

de que possam ser comprovados

com notas e se relacionem com o

exercício da profissão.

Quem é freelancer e tra-

balha em casa também conta

com o benefício. Nesse caso é

permitido deduzir um quinto

das despesas residenciais, exceto

com reparos, conservação e re-

cuperação do imóvel. Na cesta

de descontos, podem ser incluí-

dos os gastos com aluguel, ener-

gia, água, gás, impostos e con-

domínio. Telefones só entram

na conta em caso de assinatura

comercial.

Quem recebe de pessoa

física pode deduzir as despesas

do livro-caixa mensalmente lan-

çando-as no programa Carnê-

Leão, que já calcula a dedução

automaticamente. Se receber

apenas de pessoa jurídica, essa

dedução terá de ser feita na hora

de preencher a declaração e o

contribuinte provavelmente terá

imposto a restituir.

Veja como se regulari-

zar como autônomo sem des-

perdiçar dinheiro.

Gastos dedutíveis

Confira a seguir um re-

sumo dos outros gastos que

podem ser deduzidos pelos

contribuintes que optam pela

declaração completa:

Educação

Limite de 3.375,83 reais

por contribuinte ou dependente

em despesas com ensino técnico,

fundamental, médio, superior,

pós-graduação, mestrado e dou-

torado. Materiais e atividades

extracurriculares, como escolas

de línguas ou cursinhos pre-

paratórios, não entram na lista.

Dependentes

Abatimento limitado a

2.156,52 reais por dependente.

Previdência

O contribuinte pode re-

duzir toda a contribuição desti-

nada ao INSS em 2014. Também

é possível abater o dinheiro in-

vestido na previdência privada

complementar (PGBL) e em

fundo de pensão oferecido pelo

empregador com o propósito de

CONTINUAÇÃO Exame.com 06.03

Page 12: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

Exame.com 11.03

Como se preparar para pagar mais impostos no seu negócio Os tributos, sejam eles impostos, taxas e

contribuições, são obrigações legais, sujeitos às

mudanças unilaterais. A pequena empresa precisa

preparar o negócio para absorver aumentos nas alí-

quotas ou nos tipos de recolhimento. Nesse caso, o

problema já não afeta somente o caixa, mas o lucro

também.

Há tributos que incidem sobre as receitas

de venda e rendimentos (tais como ISS, IPI, ICMS,

PIS e COFINS) e outros sobre o lucro (Imposto de

Renda e Contribuição Social sobre o Lucro).

Aqueles que incidem sobre a receita repre-

sentam custos variáveis, pois se alteram proporcio-

nalmente em relação à unidade vendida. Se há um

aumento de impostos, há alguns caminhos e cuida-

dos a tomar:

1. Aumentar o preço de venda ou vender mais

É preciso saber se esse percentual pode ser

absorvido no preço olhando o nível de competitivi-

dade do mercado onde se atua. Se o concorrente

não aumentar o preço, ele levará seu cliente, que

por sua vez, também pode estar pagando mais im-

postos e buscando alternativas.

Isso pode levar a uma queda nas vendas

maior que o ganho no preço e, assim, você pode

previdência, observado o limite

de 12% da renda tributável.

Saúde

É permitido deduzir to-

das as despesas médicas, de qual-

quer valor, para o contribuinte e

seus dependentes: gastos com

plano de saúde, consultas com

médicos e dentistas, terapias,

exames, cirurgias e até próteses

dentárias e ortopédicas.

INSS de empregado doméstico

Limitada a um emprega-

do doméstico por contribuinte,

desde que o trabalhador tenha

carteira assinada. O abatimen-

to máximo é de 1.152,88 reais.

Além de não exceder o limite de

abatimento, a dedução não pode

ser maior do que 6% do imposto

devido.

Doações com incentivos fiscais

Limite de 6% sobre o im-

posto devido para o somatório

de doações aos fundos da crian-

ça e do adolescente, aos fundos

de amparo ao idoso e de doações

feitas a projetos aprovados pelo

governo segundo a Lei Rouanet,

a Lei do Audiovisual ou a Lei do

Esporte.

Quem não tiver atingido

o limite global de 6% do IR pode,

ainda em 2015, doar até 3% do

IR devido para fundos da crian-

ça e do adolescente diretamente

no programa da declaração, até

30 de abril. Doações para pro-

jetos aprovados no âmbito do

Programa Nacional de Apoio à

Atenção da Saúde da Pessoa com

Deficiência (Pronas) e do Pro-

grama Nacional de Apoio à At-

enção Oncológica (Pronon) têm

limite de 1% do IR devido cada

um, fora do limite global de 6%.

Pensão judicial

Todo valor estabelecido

judicialmente pode ser deduzi-

do, mas contribuições informais

são consideradas mesadas e não

entram nos critérios de dedução.

CONTINUAÇÃO Exame.com 06.03

Page 13: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

perder mais dinheiro do que aquele dos impostos.

Analise estrategicamente se a forma de vender pode

ser alterada para ganhar no volume.

Uma margem unitária menor pode ser

compensada por um volume maior e, portanto, por

uma margem total maior. Calcule o quanto você

precisaria vender a mais para compensar esse au-

mento e analise se é viável.

2. Reduzir os custos de produção

Cuidado! Esse é o caminho mais fácil, mas

costuma ser o mais rápido para quebrar. Para man-

ter a lucratividade, a empresa corta insumos essen-

ciais que comprometem a qualidade do que vende e

começa a perder prestígio e receita rapidamente.

Quanto mais perde, mais corta na qualidade

e mais rápido afunda. Algumas dicas: estabelecer

parcerias com fornecedores, procurar por desperdí-

cios que possam ser evitados, inclusive de tempo e

simplificar processos. Isso pode ajudar no aumento

da produtividade e mesmo da produção.

3. Reduzir as despesas fixas

Analise sua infraestrutura e veja o que pode

ser mais bem aproveitado. Essas despesas são fruto

de decisões mais estratégicas, tais como a localiza-

ção do negócio (luguel, IPTU) ou de layout e de

métodos construtivos incompatíveis com a atual

escassez de recursos (escolha da iluminação, das

torneiras) e mesmo de procedimentos que des-

perdiçam recursos como papel, água, comida, entre

outros.

Mudanças nessas despesas, às vezes, demor-

am um pouco mais e até podem exigir um investi-

mento inicial. Mas lembre-se: pode dar uma eco-

nomia para sempre. O que se economizar aqui vai

direto para o lucro.

4. Reduzir o lucro

Se não há mais nada a fazer quanto aos

preços e volume de venda, custos e despesas, é ne-

cessário aceitar a redução na taxa de lucro ou sair

do negócio.

As negociações para pagamento de impos-

tos podem aliviar o caixa, mas não se engane. Seu

negócio deve absorver o parcelamento e os imp-

ostos futuros. Planeje o fluxo de caixa com esses

pagamentos e, para tomar qualquer decisão no seu

negócio, sempre considere as receitas e os lucros

descontados os impostos.

CONTINUAÇÃO Exame.com 11.03

Page 14: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

Governo beneficiado

A presidente Dilma Rousseff editou

a Medida Provisória 670 para aplicar uma

correção escalonada na tabela do Imposto

de Renda da Pessoa Física, conforme acordo

fechado ontem entre o ministro da Fazenda,

Joaquim Levy, e o presidente do Senado,

Renan Calheiros (PMDB-AL). A MP sub-

stitui a proposta de correção linear de 6,5%,

vetada pela presidente. O acordo foi vanta-

joso para a equipe econômica e acabou re-

duzindo o impacto fiscal previsto para esse

ano.

O ministro da Fazenda conseguiu

economizar em R$ 1,325 bilhão a perda de

receita com a correção da tabela em 2015.

Parte do impacto, no entanto, ocorrerá em

2016, quando os contribuintes fizerem o

ajuste do exercício de 2015. Ou seja, uma

parte da perda de arrecadação acaba sendo

transferida para o ano que vem. Enquanto

a correção linear do IRPF em 4,5% custaria

R$ 5,3 bilhões de renúncia fiscal, o escalo-

namento do reajuste acertado ontem sig-

nificará uma renúncia de R$ 3,975 bilhões,

segundo exposição de motivos encaminha-

da ao Congresso. Essa diferença decorre do

acerto com o Congresso para que a correção

da tabela só entre em vigor a partir de 2 de

abril.

Se não tivesse sido vetada pela presi-

dente Dilma Rousseff, a correção da tabe-

la em 6,5% aprovada pelo Congresso em

dezembro de 2014 já estaria em vigor. Neste

caso, no ano cheio, o governo apontava uma

renúncia fiscal de R$ 7 bilhões.

Brasília. Os contribuintes terão

apenas uma compensação parcial no ajuste

do Imposto de Renda Pessoa Física 2016,

ano-base 2015, por causa dos três meses

em que a tabela nova não vigorou, entre

janeiro e março - neste período o governo

arrecadou mais, por causa da vigência da

tabela anterior. A Receita Federal, no en-

tanto, não informou quanto foi arrecadado.

É válido lembrar que a medida de ajuste na

tabela do IRPF, acertada na última terça-

feira (10) entre governo e Congresso, entra

em vigor apenas no mês que vem.

Ainda conforme o órgão, a cor-

reção escalonada da tabela do IRPF nego-

ciada na terça-feira com o Congresso Na-

cional só valerá para 2015. Para o IRPF de

2016, terá de haver uma nova negociação

de reajuste da tabela, segundo técnicos da

Receita.

A Receita, ontem (11), colocou téc-

nicos para explicar a Medida Provisória

670, publicada no Diário Oficial. Ainda de

acordo com o órgão, o reajuste de deduções

de dependentes e gastos de educação do

Imposto de Renda para Pessoa Física ficou

em 5,5%. Para contribuintes com mais de

65 anos, a correção será de 6,5%.

Contábeis 12.03

Nova correção da tabela do IR só a partir de abril

Page 15: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

Medida Provisória

A MP está publicada no Diário Ofi-

cial da União de ontem. Segundo o texto, a

partir de abril serão aplicadas quatro faixas

de reajuste de acordo com a faixa de renda

do contribuinte: 6,5%, 6%, 5% e 4,5%. Com

isso, contribuintes com renda mensal de até

R$ 1.903,98 ficarão isentos do recolhimen-

to do tributo. Aqueles com renda entre R$

1.903,99 e R$ 2.826,65 serão taxados com

uma alíquota de 7,5%; os que ganham en-

tre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 serão taxados

a uma alíquota de 15%; para quem recebe

entre R$ 3.751,06 e 4.664,68, a cobrança

será de 22,5%; para contribuintes com renda

superior a R$ 4.664,68, a alíquota será de

27,5%.

Na terça-feira, Levy disse que a me-

dida vai beneficiar os cerca de 25 milhões de

brasileiros que declaram seus rendimentos,

em particular aproximadamente 16 milhões

de pessoas, que ficarão isentas do tributo

neste ano. Outros 5 milhões de contribuintes

serão contemplados com a correção na faixa

de 5,5%.

‘Reajuste anual teria de ser automáti-

co, pela inflação’. Para o advogado tributar-

ista, Erinaldo Dantas Filho, a correção na

tabela do IRPF deveria ocorrer, obrigatoria-

mente, todos os anos, pela inflação e de for-

ma automática, incidindo tanto nas faixas de

alíquotas quanto nas deduções. E tudo isso

sem a necessidade de polêmica.

“Esse joguinho do governo com o

Congresso sobre o reajuste da tabela é para

dar a impressão à sociedade que ele (o gover-

no federal) está beneficiando o contribuinte.

Mas a correção não é benefício nenhum. Se

a tabela não for corrigida, quer dizer que o

governo está é aumentando o valor do im-

posto paulatinamente”, afirma.

Conforme o tributarista, “se no fim

do ano a inflação chega a 6%, significa dizer

que uma pessoa que ao longo do ano gan-

hou um salário de mil reais por mês, terá

que ganhar no ano seguinte, no mínimo, mil

reais mais 6%,- ou R$ 60,00, - para manter o

mesmo padrão de vida. Se isso não acontec-

er, o salário ficará estagnado, perdendo seu

poder de compra”, exemplifica.

No Brasil, segundo Erinaldo Dantas,

o problema também está na lógica da co-

brança de impostos. “Pelo que eu entendo,

renda é tudo que representa acréscimo pat-

rimonial. Então despesas essenciais para so-

brevivência não deviam entrar nessa conta”,

defende.

Outro exemplo de defasagem, se-

gundo o tributarista, diz respeito ao reajuste

do imposto para pessoa jurídica. “Há uma

regra no cálculo do imposto que quando a

empresa tem lucro superior a R$ 20 mil, por

mês, ela paga uma alíquota de 15%, adicio-

nada de 10%. E esse valor não é corrigido há

vinte anos. O problema é que em 1994 pou-

cas empresas tinham um lucro mensal de R$

20 mil, enquanto hoje qualquer lojinha lucra

esse valor no mês. Estamos falando de vinte

anos”, alerta.

CONTINUAÇÃO Contábeis 12.03

Page 16: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

‘Pequena conquista’

Apesar de reconhecer a defasagem na cor-

reção da tabela do imposto, o presidente do Sindi-

cato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescap-

CE), Daniel Coelho, diz que o recém anunciado

reajuste representa uma “pequena conquista”.

“Com o aumento da tabela, a gente consegue atu-

alizar um pouco a margem de cálculo do IRPF.

Mas está longe do necessário. Lembrando

que temos várias faixas de 7,5% a 27%, que ainda

precisam ser reajustadas. Mas como o governo

precisa do dinheiro, devido a má gestão das contas

públicas, ele aumenta os impostos para engordar

a receita. Mesmo assim, o reajuste vai trazer im-

pacto positivo para a sociedade, enquanto o fisco

deixará de arrecadar mais”.

CONTINUAÇÃO Contábeis 12.03

Exame.com 06.03

8 mitos que muitos empreendedores ainda acreditam

São Paulo – A maioria dos brasileiros

sonha em empreender, mas ainda não está pre-

parada para tirar a ideia de negócio do papel.

Alessandro Saade, professor do Master em Em-

preendedorismo e Novos Negócios da BSP –

Business School São Paulo, conta que muitas

pessoas têm a ilusão de que a sua ideia é exclu-

siva. “Alguém pode estar fazendo a mesma coisa

que você em qualquer lugar do mundo. Evoluir a

ideia que é o diferencial”, afirma.

João Bonomo, professor de empreend-

edorismo do Ibmec/MG, conta que muitos em-

presários preferem trabalhar sozinhos e acham

que essa é a melhor maneira. Entretanto, é pre-

ciso ter uma equipe unida para que uma empresa

possa crescer de maneira saudável. “Eu que tive a

ideia, eu que executo e não preciso de mais nada.

É muito raro alguém que consegue trabalhar soz-

inho assim”, completa.

Para Guilherme Junqueira, gestor de

Page 17: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

CONTINUAÇÃO Exame.com 06.03

1. Minha ideia de negócio não precisa de ajustes

Empreendedores que se recusam a aceit-

ar de que sua ideia de negócio ou empresa não é

perfeita precisam parar um momento e refletir.

“Dificilmente o negócio vai ser o que a sua ideia

foi. Para tirar a ideia do papel, o empreendedor

já vai ter que adaptar e fazer concessões”, expli-

ca Saade. Receber críticas é difícil, mas deter-

minados ajustes podem contribuir para que o

negócio ou produto fique ainda melhor.

3. Sou o meu próprio chefe

Ser dono de uma empresa demanda

muita responsabilidade e ser chefe não é uma

tarefa fácil. “Não tem que prestar conta para

ninguém, mas na verdade passa a ter mui-

tos outros chefes, por exemplo, os clientes do

seu negócio”, afirma Saade. Além disso, o em-

preendedor passa a ser responsável pela sua

equipe e por qualquer outro problema que

acontecer no seu empreendimento.

2. Vou ganhar muito dinheiro com a minha em-

presa

Muitos empresários têm a ilusão de que

basta ter uma boa ideia de negócio para ganhar

o mercado rapidamente e faturar muito. “Não é

bem assim, isso é um mito. Os casos são raros”,

afirma Bonomo.

Para Saade, existe ainda aquele em-

preendedor que acredita que todo o dinheiro

do caixa da empresa é dele. “E tem a falsa sen-

sação de que o capital é dele e pode ser usado. A

questão do ganhar dinheiro é muito relativa”, diz.

4. Não tenho concorrentes

Ninguém tem o mesmo produto ou

serviço que o seu? Impossível. Para Bonomo,

um dos principais erros de empreendedores

é o de achar que seu negócio é exclusivo e

não tem concorrentes. “O que diferencia as

empresas é a capacidade de execução”, re-

sume.

5. Não posso contar minha ideia para ninguém

Muitos empreendedores gostam de guar-

dar segredo e evitam falar sobre o seu produto

ou serviço. Para Saade, quanto mais o empreend-

edor falar sobre a ideia, melhor ela fica. “Ela vai

ser criticada e ele terá que pedir ajuda para mel-

horar”, ensina. Determinadas questões podem

não ter passado pela mente do empresário.

projetos da ABStartups, muitos donos de

pequenas empresas ou startups acreditam

que podem crescer sem planejar ou pes-

quisar sobre o mercado. Veja outros mitos

que muitos empreendedores ainda acredi-

tam.

Page 18: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

7. Conheço muito bem o mercado

Consumir um produto ou ser cliente

de um serviço não significa que você con-

hece realmente bem o mercado que deseja

atuar. “O mercado se transforma sempre e

não é porque você tem experiência que você

vai conseguir se posicionar bem”, afirma

Bonomo. Por isso, a pesquisa é essencial para

o planejamento e andamento de qualquer

tipo de negócio.

8. Minha empresa é um sucesso porque está

na mídia

O reconhecimento de uma empresa

pode vir de várias maneiras e, para alguns

empreendedores, a presença na mídia é uma

delas. Muitas vezes, essa presença demanda

investimento e não garante um aumento nas

vendas, por exemplo.

Para Junqueira, donos de pequenas

empresas com dificuldade de caixa não de-

veriam patrocinar eventos ou investir em

brindes caros. “Ter uma conta azul que é

sucesso e não basear em métricas da vaid-

ade. É preciso saber o que é prioridade e não

gastar com coisas que não vão ajudar o negó-

cio”, afirma.

6. Eu consigo fazer tudo sozinho

Comandar uma empresa sem a ajuda

de um sócio é possível, mas não é fácil. “Buscar

ajuda não é uma coisa ruim. O empreendedor

sozinho não conseguirá ir mais rápido ou mais

longe”, afirma Saade.

Para Junqueira, escolher bem os sócios

também contruibui para o sucesso do negócio.

“Hoje você vê várias empresas que não dão certo

porque escolhem mal o sócio. Família e amigos

nem sempre devem ser a primeira opção”, expli-

ca.

CONTINUAÇÃO Exame.com 06.03

Page 19: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

O que todo pequeno

empresário parece custar a

entender é que a imagem

da sua empresa está intima-

mente ligada a sua própria

imagem como dono. Em

pequenas cidades, como a

minha, por exemplo, uma

empresa é tão comentada

quanto o seu dono é visto.

Por mais chato que

possa parecer, a presença

do pequeno empresário em

eventos de todo o tipo de

expressão é praticamente

obrigatória nesses casos.

E quando eu digo todo o

tipo, estou incluindo desde

aquelas apresentações fei-

tas para uma sala de gradu-

ação em alguma faculdade,

quanto àquelas palestras de

autoajuda de alguma subce-

lebridade no salão principal

do clube.

Porém, é claro que só

aparecer com o corpo, de má

vontade, não resolve. A alma

e a ambição de se expressar

também precisam estar pre-

sentes. É importantíssimo

que o pequeno empreend-

edor tente aproveitar qual-

quer tipo de brecha para

divulgar sua marca durante

esses acontecimentos.

Se for durante um

curso, nosso herói poderia se

apresentar ao ministrante e

dizer que é um pequeno em-

presário da cidade. Acred-

ite, todos os participantes

gostam de ouvir histórias de

empreendedores regionais e

com certeza o professor irá

pedir para que você conte a

sua para o restante da turma.

Já se o local for uma

grande convenção, peça a

palavra na hora que for ab-

erta a sessão de perguntas.

Comece dizendo o seu nome

e uma breve descrição da sua

empresa. Não fique inco-

modado em arquitetar uma

super pergunta, a complexi-

dade não é um fator crucial

nesse momento. O fato é que

você e sua marca precisam

aparecer diante desse imen-

so público.

Desde minha época

de estudante, e agora como

professor, sempre procurei

empresários para prestar

seus depoimentos em al-

guns eventos que organizei.

A grande maioria felizmente

sempre aceitou meus con-

vites, pois perceberam que

esse misto de oportunidade

em divulgar sua marca, com

o desafio pessoal de falar

para um grande público, são

essenciais para alavancar

sua empresa regionalmente.

Pode não parecer, mas

pequenas interações como

essas que foram sugeridas

muitas vezes causam muito

mais impacto do que aquela

marca que patrocinou o

evento, mas na qual o dono

sequer se deu o trabalho de ir

até lá para distribuir alguns

sorrisos, afinal, ele tinha coi-

sas mais importantes para

fazer, como assistir o jogo de

futebol na televisão.

Entretanto, não há

como negar que também já

levei muitos “obrigado, mas

não estou interessado” na

Contábeis 10.03

Se o empreendedor não for visto, sua empresa não será lembrada.

Page 20: Clipping Exacta Contabilidade Março/01

p CLIPPING

cara, principalmente quan-

do solicitei a aplicação de

questionários em suas em-

presas a fim de desenvolver

alguma pesquisa científica.

Eu sou da seguinte

opinião: se a empresa não

consegue ganhar clientes

por indicações e amizades,

irá disputá-los pelo preço, e

preço por preço, meu caro

amigo, eu tenho certeza

que alguma grande rede na

internet venderá por um

muito mais baixo do que o

seu.

A principal lição que eu

quero deixar com esse

texto é que o pequeno em-

presário que não possui

dinheiro para investir em

grandes ações publicitárias,

deve se valer da criativi-

dade, e principalmente da

coragem, para fazer sua

marca aparecer. Por vezes

isso envolverá algum tipo

de sacrifício, como partici-

par de um curso no domin-

go de manhã, mas no mer-

cado competitivo de hoje,

eu posso te garantir, todo

sacrifício em prol da sua

marca se destacar da multi-

dão sempre será válido.

Por: Diego Andreasi

Fonte: Portal Administra-

dores

CONTINUAÇÃO Contábeis 10.03