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1 CLIPPING DEPUTADOS 10/03/2015 EDITORIAL O SIGNIFICADO DO PANELAÇO Ainda que se desconte o modismo contagiante das redes sociais, a verdade é que a manifestação de descontentamento com o governo não pode ser ignorada nem minimizada. O panelaço registrado em algumas cidades do país durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff no último domingo está sendo minimizado pelos apoiadores do governo e superdimensionado pelos opositores. Neste ambiente de paixões exacerbadas, que vão do ódio à defesa cega, fica mais difícil avaliar a verdadeira dimensão do protesto, mas não há dúvida de que ele demonstra a indignação de setores da sociedade com o escândalo de corrupção que atinge a Petrobras e, principalmente, com a deterioração da economia, que se reflete diretamente no bolso dos cidadãos. Ainda que se desconte o modismo contagiante das redes sociais e até uma certa incoerência de quem optou por fazer barulho em vez de ouvir o que a presidente estava falando, a verdade é que a manifestação de descontentamento com o governo não pode ser ignorada nem minimizada. Há, sim, um contingente expressivo de brasileiros revoltados com a corrupção, com a alta dos preços e tarifas e, consequentemente, com a condução do país pelo grupo que está no poder. Acuada pela insurgência dos aliados no Congresso e pelo agravamento visível da crise econômica, a presidente da República não está conseguindo convencer a nação de que tem soluções para os problemas nacionais. Em vez disso, usa subterfúgios inaceitáveis. No seu pronunciamento pouco convincente do último domingo, em nenhum momento admitiu os erros de seu governo, o descontrole sobre a Petrobras e a gravidade do momento político e econômico, preferindo transferir responsabilidades para a conjuntura internacional e para a escassez

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CLIPPING DEPUTADOS 10/03/2015

EDITORIAL

O SIGNIFICADO DO PANELAÇO

Ainda que se desconte o modismo contagiante das

redes sociais, a verdade é que a manifestação de

descontentamento com o governo não pode ser

ignorada nem minimizada. O panelaço registrado em

algumas cidades do país durante o pronunciamento da

presidente Dilma Rousseff no último domingo está

sendo minimizado pelos apoiadores do governo e

superdimensionado pelos opositores. Neste ambiente

de paixões exacerbadas, que vão do ódio à defesa

cega, fica mais difícil avaliar a verdadeira dimensão

do protesto, mas não há dúvida de que ele demonstra a

indignação de setores da sociedade com o escândalo

de corrupção que atinge a Petrobras e, principalmente,

com a deterioração da economia, que se reflete

diretamente no bolso dos cidadãos. Ainda que se desconte o modismo contagiante das

redes sociais e até uma certa incoerência de quem optou por fazer barulho em vez de

ouvir o que a presidente estava falando, a verdade é que a manifestação de

descontentamento com o governo não pode ser ignorada nem minimizada. Há, sim, um

contingente expressivo de brasileiros revoltados com a corrupção, com a alta dos preços

e tarifas e, consequentemente, com a condução do país pelo grupo que está no poder.

Acuada pela insurgência dos aliados no Congresso e pelo agravamento visível da crise

econômica, a presidente da República não está conseguindo convencer a nação de que

tem soluções para os problemas nacionais.

Em vez disso, usa subterfúgios inaceitáveis. No seu pronunciamento pouco convincente

do último domingo, em nenhum momento admitiu os erros de seu governo, o

descontrole sobre a Petrobras e a gravidade do momento político e econômico,

preferindo transferir responsabilidades para a conjuntura internacional e para a escassez

2

de chuvas – que, contraditoriamente, foi um dos seus argumentos para atacar o

candidato oposicionista durante a última campanha eleitoral. Agora que a crise hídrica

está servindo de pretexto para a elevação de tarifas, é culpa da natureza e não apenas do

governo tucano de São Paulo.

Fariam melhor a presidente e seus apoiadores diretos se, em vez de atribuir o protesto

unicamente aos opositores políticos, procurassem identificar as razões da insatisfação

popular, que ameaça explodir nas ruas no próximo dia 15. Nem é preciso contratar

pesquisas de opinião para se constatar que há muito mais gente decepcionada com o

governo do que essa minoria responsável pelo panelaço da noite de domingo.

EM RESUMO

Editorial critica o governo por não perceber que o panelaço do último domingo reflete a

insatisfação geral dos brasileiros com a corrupção, com o desgoverno e com o aumento

de preços e tarifas.

Moacir Pereira

PROFESSORES: NOVO CONFRONTO

Ao participar na Fiesc do lançamento da nova fase do movimento A Indústria pela

Educação, o secretário Eduardo Deschamps fez uma análise sobre as negociações com

os professores. Chegou a admitir que se houver greve ela não será de grandes

proporções. Constatou falta de clima em cidades como Chapecó e São Miguel do Oeste.

Além disso, o secretário sustenta que a proposta de descompactação da carreira do

magistério beneficia os professores com mestrado e doutorado, cujos salários ficaram

achatados com a aplicação da lei do piso salarial.

Fez comparativos sobre os reajustes salariais dos professores nos últimos quatro anos.

Reiterou que os índices ficaram entre 82% e 178% para todos os professores. No

período, a inflação acumulada foi de 30%. A folha de pagamento da educação teve

aumento de 70%, sem aumento de servidores. O comprometimento do Fundeb —

recurso que garante os salários dos professores — pulou de 69% em 2010 para 92% este

ano.

Outro dado enfatizado pelo professor Deschamps: ―O piso salarial dos professores teve

incremento real de 178%, enquanto os recursos do Fundeb subiram apenas 32%.‖

O secretário enviou ofício ao Sinte informando que a repercussão financeira da

contraproposta será superior a R$ 1,5 bilhão e, portanto, inaplicável.

O Sinte convocou nova assembleia estadual para hoje, às 14h, no Centrosul. Entre

várias lideranças, a disposição é de greve. A alegação, a par do parcelamento na

descompactação da tabela salarial, está na Medida Provisória dos ACTs, rejeitada pelo

magistério.

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PESCA

O coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Esperidião Amin (PP),

enviou ofícios aos ministros da Pesca e do Meio Ambiente com a posição de deputados

e senadores. A nova regulamentação sobre a polêmica e absurda Portaria 445 deverá ser

enviada à presidente Dilma se não houver acolhida das tabelas apresentadas pelo grupo

de trabalho. A 445 foi que causou o fechamento do porto de Itajaí no início do ano.

A FERROVIA

Lideranças políticas e empresariais do Vale do Itajaí e o prefeito de Blumenau,

Napoleão Bernardes (PSDB), estarão hoje em Florianópolis para defender que a

Ferrovia do Frango passe pelo Vale do Itajaí. A Valec contratou estudos com duas

possibilidades. A segunda é o roteiro pelo Planalto Norte do Estado, entre São Miguel

do Oeste e Itajaí.

MANIFESTAÇÕES

As três potências maçônicas de Santa Catarina estão lançando hoje o Manifesto da

Maçonaria Catarinense, em que convocam todos os maçons do Estado para os atos

marcados para o próximo domingo, dia 15 de março, a partir das 15h30min. O

manifesto proclama: ―Combatemos a corrupção e a impunidade; defendemos a ética na

política e a moralidade no trato da coisa pública.‖

O relator

O ministro Teori

Zavascki, relator no

STF da Operação Lava-

Jato, foi recepcionado

com almoço na Casa da

Agronômica por

Raimundo Colombo.

Presentes o presidente

do Tribunal de Justiça,

Nelson Martins, da

Assembleia, Gelson

Merisio, magistrados,

procuradores e

secretários. A lista dos

envolvidos na

roubalheira na

Petrobras ficou fora das conversas. À noite, realizou palestra na Escola Catarinense do

MP SC.

4

JUNTA COMERCIAL

A disputa por uma vaga de vogal da Junta Comercial do Estado continua forte e tensa

nos bastidores políticos. O administrador Antônio Carlos Alves (Neném), que atuou

como vogal, enviou documento ao Conselho Regional de Administração, acusando o

vice-presidente Ildemar Cassias Pereira, nomeado este ano, de contradição.

EXTINÇÃO

No requerimento envido ao Conselho Regional de Administração, com cópia ao

presidente da Junta Comercial, Antônio Alves anexa e-mails enviados há dois anos por

Ildemar Cassias fazendo campanha aberta pela extinção da representação classista na

Junta. ―Abaixo os vogais de Juntas Comerciais‖ era o título da campanha.

Leia o blog de Moacir Pereira

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/

ZÉ DASSILVA

[email protected]

VISOR

Rafael Martini

PINGOU NO JARDIM

O secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Carlos

Chiodini, recebeu sinal verde ontem do governador Raimundo Colombo para a

5

liberação dos R$ 240 mil necessários para a conclusão da primeira etapa do Jardim

Botânico do Itacorubi. O dinheiro será usado para cercar o local, fazer o portal de

entrada e iniciar a demolição do galpão já existente. O deputado estadual Gean

Loureiro e o presidente da Epagri, Luiz Ademir Hessmann, também conversaram com

Chiodini sobre os próximos passos.

ENQUANTO ISSO...

Na reunião do colegiado, composto pelos secretários da prefeitura, ontem pela manhã,

Cesar Souza Junior anunciou que vai pedir ao governo do Estado a cessão, ao

município, da área onde deve ser implantado o primeiro Jardim Botânico de

Florianópolis. Foi graças a uma lei apresentada por Cesar, quando deputado estadual,

que o terreno no bairro Itacorubi não foi vendido e teve como destinação exclusiva a

criação do espaço. O prefeito quer a liberação da área para implantar o projeto com

recursos próprios.

ALIÁS

O interesse comum de Gean Loureiro e Cesar Souza Junior para assumir a paternidade

do Jardim Botânico não é mera coincidência. É 2016 que está logo ali. Mas desde que

toda a estrutura saia do papel, não vai faltar espaço para os nomes na placa de

inauguração.

NOTÍCIAS

POLÍTICA | ESCÂNDALO DA PETROBRAS

PP NO CENTRO DA TURBULÊNCIA

COM MAIOR NÚMERO de citados na lista de Janot, sigla estuda medidas para

sanar crise. Em SC, Pizzolatti pode ser afastado da executiva

Investigado em seis inquéritos da Lava-Jato, cinco abertos no Supremo Tribunal Federal

(STF), o ex-deputado federal catarinense João Pizzolatti (PP) tem futuro incerto dentro

da legenda. O PP já avalia os impactos negativos que a presença do ex-parlamentar na

executiva estadual da sigla podem trazer perante a sociedade e para os resultados das

eleições municipais do ano que vem.

– O que não pode é o partido bancar o avestruz e colocar a cabeça em um buraco

esperando que os outros esqueçam – diz o deputado federal Esperidião Amin, tanto

sobre o PP no plano nacional, quanto no estadual.

Pizzolatti é vice-presidente do PP de SC. É também secretário extraordinário de

Relações Institucionais e Promoção de Investimentos do Estado de Roraima, cargo que

lhe rendeu foro privilegiado na região Norte do País e fez com que a única petição que

envolve seu nome e que não está no STF seja julgada longe do juiz Sérgio Moro, da

Justiça Federal de Curitiba.

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– Não há como negar que o episódio como um todo atinge o partido, embora a

instituição não tenha nada a ver com isso. Infelizmente temos um membro do nosso

partido que está muito envolvido. Por outro lado, dos dois parlamentares da nossa

legenda que nos representam hoje no Congresso Nacional, nenhum tem qualquer citação

– diz o presidente do PP em SC, Joares Ponticelli, referindo-se a Amin e Jorge Boeira.

Apesar de a situação estadual ser menos traumática que no Rio Grande do Sul – com

cinco citados – e no Paraná, a presença de Pizzolatti na lista de investigados tem gerado

muitos incômodos internamente na executiva do PP.

– O partido não pode subestimar a opinião pública. Nenhum partido pode e o nosso

também não. Esse é um desafio que está posto perante a executiva do PP, cujo vice-

presidente é o Pizzolatti. Se a executiva disser que não é com ela e fizer olhar de

paisagem, o povo não vai fazer o mesmo – disse Amin.

As duas principais lideranças do partido em Santa Catarina, no entanto, afirmam que

não podem ser juízes do caso e já condenar o ex-parlamentar. Alegam que, apesar de ter

aparecido em denúncias anteriores do caso, deve ter amplo direito a defesa. Uma

expulsão da legenda, por exemplo, só entraria em discussão após o julgamento dos fatos

pela Justiça.

PEPISTAS DEFENDEM PUNIÇÃO A CULPADOS

– O que eu espero é que se comprove, não com a lentidão do Mensalão, mas que a

Justiça seja célere na apuração e na punição com rigor. Não pode ser aquela pena de faz

de conta que foi para o Mensalão. Tem que ser uma punição exemplar, para a gente ter

esse Brasil passado a limpo. Para todos, sem exceção – disse Ponticelli.

A posição se repete entre lideranças do PP na Assembleia Legislativa do Estado. O

deputado Silvio Dreveck, líder do governo Raimundo Colombo (PSD) no Legislativo

estadual, disse que é necessário comprovar os fatos, mas defende que os atos teriam

sido praticados de forma independente pelo então deputado federal e a legenda não pode

ser parte de atos que contrariam o interesse público:

– Eu penso que, na medida em que for investigado e comprovado, terá que responder

pelos seus atos e o partido tem que ficar isento disso porque foi uma atitude pessoal

dele. Ele pertence ao nosso partido, mas nós não podemos convalidar esse tipo de

atitude.

A reportagem tentou falar com Pizzolatti novamente ontem, mas ele não atendeu às

ligações. Em nota, o ex-parlamentar disse que é cedo para falar sobre o assunto.

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ROBERTO AZEVEDO

Contra a corrupção, PT prega mais rigor interno

Presidente estadual Cláudio Vignatti pede punição aos filiados envolvidos em

situações como a Operação lava Jato e reforça o pedido do fim do financiamento

privado de campanha

Dois remédios são defendidos pelo Partido dos Trabalhadores para passar a limpo o

período de corrupção que o país enfrenta: o fim do financiamento privado de campanha

e a expulsão daqueles filiados que, comprovadamente, estiverem envolvidos. A opinião

é do presidente estadual da sigla, o ex-deputado Cláudio Vignatti, que reconhece

diferenças dele e de outros partidários com a administração de Dilma Rousseff, mas vê

nas duas alternativas a garantia de continuidade de um projeto de esquerda para o país.

A manifestação sobre punições internas rigorosas, algo raro na história petista, já havia

sido feita pelo deputado federal Décio Lima, uma das figuras mais moderadas da sigla,

com interlocução com outras legendas de centro-direita. A lista do procurador-geral da

República Rodrigo Janot, que teve autorização do Supremo Tribunal Federal para

investigar parlamentares e outros políticos, entre eles o ex-deputado federal catarinense

João Pizzolatti (PP), serve de argumento para Vignatti explicar que a participação do

Partido Progressista deve indicar que o esquema na Petrobras tem mais de 20 ou 30

anos. Pelo menos a parte de operação do doleiro Alberto Yousseff, que valeu-se da

delação premiada para entregar a turma para quem atuava.

O restante do processo é conhecido. Vignatti reforça que a proximidade de petistas com

o PMDB, como os senadores Lindbergh Faria (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), dá

contornos perigosos ao relacionamento com o poder, a contaminação passou a ser

inevitável. O problema é que o PT está há mais de 12 anos à frente dos destinos da

nação, tem responsabilidade pelos atos positivos e negativos ocorridos dentro do

governo federal, e terá que tomar novas atitudes para se depurar, acima de questões

ideológicas.

Os petistas enfrentam, agora, a fatura pelas pelas alianças que tiveram que fazer para

garantir a governabilidade, daí Vignatti assinalar que sua sigla está ―pagando o preço

desde à época do Roberto Jefferson‖, ex-deputado federal, presidente do PTB, que

denunciou o mensalão no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva e levou a

cúpula do PT para a prisão.

O ponto

Para o PT, de Cláudio Vignatti, bate-se muito na questão política e esquece-se de que

80% dos casos de corrupção são fomentados pela ação dos empresários no

financiamento de campanhas eleitorais.

Isso tem reflexo imediato nos processos de licitação, momento em que quem fez

doações cobra o seu quinhão, e acaba por deixar obras, serviços, da entrega de remédios

a de livros escolares, muito mais caros.

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“Mesmo com os problemas que tem em casa, o PT defenderá o Estado de Direito e a

apuração de todos os fatos, doa a quem doer.”

Cláudio Vignatti, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, sobre as

consequências das Operação Lava Jato.

Foco

No sábado, em pleno Calçadão da Avenida Paulo Fontes, entre o Terminal Central de

Passageiros e o Camelódromo, no Centro de Florianópolis, a cena era a seguinte: o

deputado peemedebista Gean Loureiro entregava flores às mulheres, na véspera do dia

dedicado a elas, e Gilmar Salgado e outros integrantes do PSTU valiam-se de um

sistema de som para denunciar a violência contra o gênero e pedir verbas carimbadas

para o combate dos crimes.

É o foco na maioria do eleitorado e da população.

Visita

Durou uma hora e 45 minutos o encontro do vice-governador Eduardo Pinho Moreira e

o prefeito afastado de Lages Elizeu Mattos, ontem à tarde, em Lages.

Pinho Moreira foi prestar, mais uma vez, solidariedade a Elizeu e saiu otimista com a

postura do companheiro de partido, que ficou preso por quase três meses, a pedido do

Ministério Público, que o denunciou na Operação Águas Claras . ―Elizeu está convicto

que voltará à prefeitura‖, disse Pinho Moreira, após o encontro. O afastamento de Elizeu

termina dia 4 de junho próximo.

PATRÍCIA BERTOLLO/DIVULGAÇÃO/ND

A prefeita Rosimar e o encontro quase romântico com o marido Celso Maldaner na

entrega o trator de esteira

TRATOR DO AMOR

É, nas bandas de Maravilha, no Oeste catarinense, foi-se o tempo em que aniversário de

casamento era marcado por um jantar romântico, uma bolsa ou um sapato de presente.

A prefeita da cidade Rosimar Maldaner (PMDB) marcou os 33 anos de união com o

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deputado federal Celso Maldaner (PMDB), que a aguardava ao lado da esteira de uma

máquina, com um agradecimento pela emenda parlamentar que garantiu um trator à

prefeitura. A crise das prefeituras fez Rosimar preferir o equipamento às flores, que

garantem também chegaram à casa da mandatária.

Ferrovia e rodovia

Prefeitos e líderes empresariais de Rio do Sul a Itajaí, entre eles o prefeito de Blumenau

Napoleão Bernardes, encontram-se hoje, às 11h, com o governador Raimundo

Colombo, no Centro Administrativo, para pedir apoio dele junto ao governo federal

para aaceleração da ferrovia da Integração, que virá do Oeste e passará pela região para

levar produtos aos portos da Foz do Rio Itajaí-Açú.

Mais tarde, às 15h, a comitiva restrita à região de Blumenau, irá ao DNIT para pedir ao

superintendente Vissilar Pretto, o monitoramento das obras de duplicação da BR-470.

Em ambas as iniciativas, a competitividade das indústrias em pauta, além da segurança

na rodovia.

Bom senso

O governo do Estado e os professores da rede estadual de ensino precisam privilegiar o

consenso antes da assembleia que possa levar à greve da categoria.

Sem que nenhum dos lados faça qualquer concessão, a população – alunos e seus pais e

responsáveis – voltará a sofre as consequências, justo quem paga o salário de

governantes e servidores.

BRUNO OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO/ND

Cassio Taniguchi, Murilo Flores e Gean Loureiro debateram sobre o Plano de

Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis

MOBILIDADE NA ASSEMBLEIA

Deputado Gean Loureiro (PMDB) recebeu do secretário Murilo Flores (Planejamento),

ao centro, e do superintendente da Grande Florianópolis Cassio Taniguchi (à esquerda)

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a confirmação de que o plano de mobilidade urbana sustentável da região será

apresentado à Assembleia no próximo dia 18. Gean foi quem pediu a criação da Frente

Parlamentar que acompanhará o Plamus.

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* Ministro das Cidades Gilberto Kassab confirmou a presença na abertura do Congresso

Catarinense de Municípios, dia 18 de março, no CentroSul, em Florianópolis.

* Deputado Fernando Coruja (PMDB) dá o primeiro passo para seu projeto de

reformas constitucionais a partir das assembleias legislativas, com temas como o Pacto

Federativo, no lançamento da Frente Parlamentar Catarinense, amanhã, no Legislativo

Estadual.

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Jefferson Saavedra

Sem querer querendo...

Kennedy Nunes até pode dizer que a preferência de candidatura do PSD a prefeito de

Joinville é de Darci de Matos por causa da maior votação em 2014. Mas os outdoors

exibidos por Kennedy por causa do asfalto mostram que ele está longe de ter desistido

da disputa.

Fatias

Colombo e Darci comeram empadas em Pirabeiraba no final da tarde de sexta. O

deputado se convenceu de que a reforma administrativa pretendida pelo governador vai

em fatias para a Assembleia: se for tudo de uma vez, nada passa. Mesmo em capítulos,

não será fácil.

NOTÍCIAS

ESCÂNDALO DA PETROBRAS

O PP no centro da turbulência Lideranças catarinenses da sigla comentam presença de João Pizzolatti em

investigação da Lava-Jato

Investigado em seis inquéritos da operação Lava-Jato, cinco abertos no Supremo

Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal catarinense João Pizzolatti (PP) tem

futuro incerto dentro do partido. O PP já avalia os impactos negativos que a presença do

ex-parlamentar na executiva estadual da sigla podem trazer perante a sociedade e para

os resultados das eleições municipais do ano que vem.

– O que não pode é o partido bancar o avestruz e colocar a cabeça em um buraco

esperando que os outros esqueçam – destaca o deputado federal Esperidião Amin, tanto

sobre o PP no plano nacional, quanto no estadual.

Pizzolatti é vice-presidente da sigla de Santa Catarina. É também secretário

extraordinário de Relações Institucionais e Promoção de Investimentos do Estado de

Roraima, cargo que lhe rendeu foro privilegiado na região Norte do país e fez com que a

única petição que envolve seu nome e que não está no STF seja julgada longe do juiz

Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba.

– Não há como negar que o episódio como um todo atinge o partido, embora a

instituição não tenha nada a ver com isso. Infelizmente temos um membro do nosso

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partido que está muito envolvido. Por outro lado, dos dois parlamentares da nossa

legenda que nos representam hoje no Congresso Nacional, nenhum tem qualquer citação

– explica o presidente do PP em SC, Joares Ponticelli, se referindo a Amin e Jorge

Boeira.

Embora a situação estadual seja menos traumática que no Rio Grande do Sul – com

cinco citados – e no Paraná, a presença de Pizzolatti na lista de investigados tem gerado

muitos incômodos internamente na executiva do PP.

– O partido não pode subestimar a opinião pública. Nenhum partido pode e o nosso

também não. Esse é um desafio que está posto perante a executiva do PP, cujo vice-

presidente é o Pizzolatti. Se a executiva disser que não é com ela e fizer olhar de

paisagem, o povo não vai fazer o mesmo – diz Amin.

As duas principais lideranças do partido no Estado, no entanto, afirmam ainda que não

podem ser juízes do caso e condenar o ex-parlamentar. Alegam que, apesar de ter

aparecido em denúncias anteriores do caso, o colega de partido deve ter amplo direito

de defesa. Uma expulsão da legenda, por exemplo, só entraria em discussão após o

julgamento dos fatos pela Justiça.

Pepistas defendem punição a culpados

– O que eu espero é que se comprove, não com a lentidão do Mensalão, mas que a

Justiça seja célere na apuração e na punição com rigor. Não pode ser aquela pena de faz

de conta que foi para o Mensalão. Tem que ser uma punição exemplar, para a gente ter

esse Brasil passado a limpo. Para todos, sem exceção – acredita Ponticelli.

A posição se repete entre lideranças do PP na Assembleia Legislativa do Estado. O

deputado Silvio Dreveck, líder do governo Raimundo Colombo (PSD) no Legislativo

estadual, acredita que é necessário comprovar os fatos, mas defende que os atos teriam

sido praticados de forma independente pelo então deputado federal e a sigla não pode

ser parte de atos que contrariam o interesse público:

– Eu penso que, na medida em que for investigado e comprovado, terá que responder

pelos seus atos e o partido tem que ficar isento disso porque foi uma atitude pessoal

dele. Ele pertence ao nosso partido, mas nós não podemos convalidar esse tipo de

atitude.

A reportagem tentou falar com Pizzolatti novamente ontem, mas ele não atendeu às

ligações. Em nota, o ex-parlamentar afirmou que é cedo para falar sobre o assunto.

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POLÍTICA

Contra o impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem que é

contrário a um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cunha entende

que a prática teria o peso de um golpe, pois a presidente foi eleita legitimamente e tem

um mandato a cumprir. Ele afirmou também que ―aqueles que votaram nela e

porventura se arrependeram deveriam ter esse juízo de valor antes de votar‖. Vale

lembrar que Cunha é um dos políticos investigados pela Operação Lava-jato, a qual

apura desvios de recursos em obras na Petrobras.

Visita rápida

O ministro Teori Zavascki (na foto acima, à esquerda de

Colombo) chegou mais cedo do que o previsto ao almoço

oferecido pelo governador Raimundo Colombo (PSD) na

Casa d‘Agronômica, ontem. Foi o primeiro a chegar.

Catarinense de Faxinal dos Guedes, tomou chimarrão com

Colombo até a chegada dos demais convidados. A Operação Lava-jato não teria sido

citada nas conversas. À noite, Zavascki proferiu palestra na Procuradoria-geral de

Justiça. (Upiara Boschi)

Feminicídio

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem a lei que transforma em crime hediondo

o assassinato de mulheres por violência doméstica ou discriminação de gênero. É a

chamada Lei do Feminicídio. Em meio a tantas denúncias e acusações, pelo menos algo

que dá esperança para a construção de um futuro melhor no País.

Collor irritado

O líder do PTB no Senado, Fernando Collor de Mello (AL), reclamou do Ministério

Público por não ter sido ouvido sobre a Operação Lava-jato antes que o pedido de

abertura de inquérito fosse apresentado ao Supremo Tribunal Federal. Ele acusou o

procurador-geral da República Rodrigo Janot de ter agido de maneira ―obscura‖. Esse

filme não é novo.

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NOTÍCIAS

POLÍTICA

O PP no centro da turbulência Lideranças catarinenses da sigla comentam presença de João Pizzolatti em

investigação da Lava-Jato

Investigado em seis inquéritos da operação Lava-Jato, cinco abertos no Supremo

Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal catarinense João Pizzolatti (PP) tem

futuro incerto dentro do partido. O PP já avalia os impactos negativos que a presença do

ex-parlamentar na executiva estadual da sigla podem trazer perante a sociedade e para

os resultados das eleições municipais do ano que vem.

– O que não pode é o partido bancar o avestruz e colocar a cabeça em um buraco

esperando que os outros esqueçam – destaca o deputado federal Esperidião Amin, tanto

sobre o PP no plano nacional, quanto no estadual.

Pizzolatti é vice-presidente da sigla de Santa Catarina. É também secretário

extraordinário de Relações Institucionais e Promoção de Investimentos do Estado de

Roraima, cargo que lhe rendeu foro privilegiado na região Norte do país e fez com que a

única petição que envolve seu nome e que não está no STF seja julgada longe do juiz

Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba.

– Não há como negar que o episódio como um todo atinge o partido, embora a

instituição não tenha nada a ver com isso. Infelizmente temos um membro do nosso

partido que está muito envolvido. Por outro lado, dos dois parlamentares da nossa

legenda que nos representam hoje no Congresso Nacional, nenhum tem qualquer citação

– explica o presidente do PP em SC, Joares Ponticelli, se referindo a Amin e Jorge

Boeira.

Embora a situação estadual seja menos traumática que no Rio Grande do Sul – com

cinco citados – e no Paraná, a presença de Pizzolatti na lista de investigados tem gerado

muitos incômodos internamente na executiva do PP.

– O partido não pode subestimar a opinião pública. Nenhum partido pode e o nosso

também não. Esse é um desafio que está posto perante a executiva do PP, cujo vice-

presidente é o Pizzolatti. Se a executiva disser que não é com ela e fizer olhar de

paisagem, o povo não vai fazer o mesmo – diz Amin.

As duas principais lideranças do partido no Estado, no entanto, afirmam ainda que não

podem ser juízes do caso e condenar o ex-parlamentar. Alegam que, apesar de ter

aparecido em denúncias anteriores do caso, o colega de partido deve ter amplo direito

de defesa. Uma expulsão da legenda, por exemplo, só entraria em discussão após o

julgamento dos fatos pela Justiça.

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Pepistas defendem punição a culpados

– O que eu espero é que se comprove, não com a lentidão do Mensalão, mas que a

Justiça seja célere na apuração e na punição com rigor. Não pode ser aquela pena de faz

de conta que foi para o Mensalão. Tem que ser uma punição exemplar, para a gente ter

esse Brasil passado a limpo. Para todos, sem exceção – acredita Ponticelli.

A posição se repete entre lideranças do PP na Assembleia Legislativa do Estado. O

deputado Silvio Dreveck, líder do governo Raimundo Colombo (PSD) no Legislativo

estadual, acredita que é necessário comprovar os fatos, mas defende que os atos teriam

sido praticados de forma independente pelo então deputado federal e a sigla não pode

ser parte de atos que contrariam o interesse público:

– Eu penso que, na medida em que for investigado e comprovado, terá que responder

pelos seus atos e o partido tem que ficar isento disso porque foi uma atitude pessoal

dele. Ele pertence ao nosso partido, mas nós não podemos convalidar esse tipo de

atitude.

A reportagem tentou falar com Pizzolatti novamente ontem, mas ele não atendeu às

ligações. Em nota, o ex-parlamentar afirmou que é cedo para falar sobre o assunto.

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Mínimo Regional

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina já recebeu do governador Raimundo

Colombo o Projeto de Lei Complementar que reajusta o salário mínimo regional. A

proposta traz um aumento médio de 8,84% em quatro faixas salariais para o Estado.

Assim que a proposta passar pelo Parlamento e pela sanção do governador, os

trabalhadores de diversas categorias receberão, no mínimo, salários entre R$ 908 e R$

1.042, sendo esses valores retroativos a 1º de janeiro.

Estagiários

Não dá para acreditar, mas em plena greve dos professores, na qual uma das

reivindicações é a imediata contratação de estagiários para atuar nos Centros de

Educação Infantil, a Fundação Municipal de Educação cancelou o processo seletivo,

que estava em sua reta final.

Estagiários 2

Sem dizer qual a falha ocorrida nos arquivos, a fundação justificou a necessidade do

cancelamento do processo no fato de que os documentos eletrônicos com informações

dos candidatos foram perdidos. Como uma Fundação não faz backup de documentos tão

importantes? Quanto amadorismo e descaso!

25

Liminar

O juiz Rodrigo Fagundes Mourão deixou para analisar o pedido de decretação de

indisponibilidade de bens do prefeito Olavio Falchetti e do seu vice, Akison Ruano,

formulado pelo Ministério Público, somente após a apresentação da defesa por parte dos

acusados.

Comissionados

Chefe de divisão de fotografias é um dos 147 cargos comissionados atualmente

ocupados na prefeitura de Tubarão. O número atual é inferior ao quadro mantido pelo

ex-prefeito dr. Manoel e superior ao número de comissionados durante o mandato

tampão de Pepê Collaço. Mas temos que considerar que a atual situação da prefeitura é

bem diferente.

Resposta

Em resposta à nota ‗descontente‘, publicada na coluna do último final de semana, a

executiva do PPS afirmou ―estranhar a colocação do companheiro Rosinaldo feita no

último sábado, pois em todos os encontros realizados pelo partido ele tem sido

convidado‖.

Vistoria

O secretário regional Caio Tokarski (PSD) vistoriou ontem as obras de reforma e

ampliação da escola estadual Sagrado Coração de Jesus. Para Caio, o ritmo de trabalho

está superando as expectativas. Serão investidos cerca de R$ 3 milhões na obra.

DIZEM MAS EU NÃO AFIRMO

Que na PMT tem gente mais perdida que cego em tiroteio...

MANIFESTO DO SINDILOJAS

Presidido por Harrison Marcon Cachoeira, o Sindilojas de Tubarão publicou o seguinte

manifesto: ―A impunidade em nosso país reina soberana; a sua parceira é a corrupção e

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a maior vítima é a sociedade. Essa realidade atual do Brasil é resultado da impunidade e

da falta de ética. Aqueles que foram eleitos pelo voto democrático do povo brasileiro

estão se beneficiando do dinheiro público e apresentando a conta para população, em

forma de aumento de impostos em valores absurdos. O resultado desse desgoverno é

mais inflação, desemprego, precariedade na saúde e descaso na educação. A alta dos

preços está doendo não somente no bolso da população, mas também na alma. Nesse

momento, as entidades devem se unir e mostrar sua força, combatendo todas as formas

de corrupção e se opondo à violação dos direitos e conquistas da população. O Sindicato

do Comércio Varejista e Atacadista de Tubarão e Região não é partidário e não tem

vínculos políticos. O Sindilojas é uma entidade que visa ao bem-estar de seus

associados e ao crescimento de sua classe. Por isso, convidamos você, associado, para

no dia 15 de março exercer o seu direito de cidadão e participar da manifestação pública

de forma democrática, responsável e pacífica, sem vínculo político-partidário. Vamos

mostrar o nosso descontentamento com a atual situação do país e pedir mais seriedade,

mais ética, mais respeito e mais justiça‖.

Entrelinhas

Presidente da Câmara de Tubarão, Jairo dos Passos Cascaes, está convidando o médico

Alfredo Moreira Maia, nefrologista e diretor da clínica de doenças renais de Tubarão,

para comparecer quinta-feira, dia 12, na sessão do Legislativo para falar sobre o Dia

Mundial do Rim, a ser comemorado no dia seguinte.

Governador Raimundo Colombo viaja domingo que vem para Frankfurt, na Alemanha,

onde fechará empréstimo de R$ 300 milhões com o KFW. O dinheiro será destinado a

projetos de saneamento dos 80 menores municípios de Santa Catarina. Colombo

também deve esticar visita a Viena, na Áustria.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Braço do Norte promove hoje,

às 15h, no auditório da SDR, a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento

Regional de 2015 sob a presidência de Roberto Kuerten Marcelino. Em Tubarão, Caio

Tokarski dirige reunião do Conselho às 9h, na Acit.

Dentista Marcelo Chicago, suplente de vereador atualmente, deverá ser o novo

presidente do PP de Tubarão. A eleição do novo diretório está marcada para sábado que

vem, das 8 às 12h. Existe consenso dentro da sigla para que haja renovação com vistas à

eleição do ano que vem.

A Unimed Tubarão está divulgando seu calendário para o Grupo de Gestantes, que terá

início dia 17 próximo e terminará dia 10 de novembro, dividido em quatro grupos. A

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participação é gratuita e os interessados podem ligar para 3621-0200, não precisando ser

cliente do plano de saúde.

A direção do Sinte divulgou nota ontem à tarde informando que hoje, às 9h, os

trabalhadores em educação estarão reunidos em novo ato na Assembleia para protestar

contra as medidas do governo que atacam o magistério. Às 14h, no CentroSul, acontece

a Assembleia Estadual, quando será decidido se haverá greve ou não.

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30

POLÍTICA

Deputado Gabriel Ribeiro cobra início da recuperação da SC

114

O deputado estadual Gabriel Ribeiro (PSD) foi à sede do Deinfra cobrar agilidade nas

obras previstas para acontecer nas estradas da Serra Catarinense. Um dos assuntos

abordados foi a reforma do trecho da SC 114 que liga a BR 282 ao município de

Otacílio Costa. Durante cerca de uma hora, Gabriel relatou problemas enfrentados pela

população devido a morosidade dos encaminhamentos, e pediu o empenho pessoal do

Secretário da Infraestrutura, João Carlos Ecker, para que o projeto saia do papel.

A burocracia imposta pela legislação é apontada como um dos principais responsáveis

pelo atraso da obra. Segundo relatos, outro fator que atrapalha é a falta de empenho de

alguns setores consideradas estratégicos. "O governador Raimundo Colombo tem um

compromisso pessoal com o desenvolvimento da região, mas precisa que os técnicos

vençam os obstáculos para que as ações se concretizem", disse o deputado Gabriel.

O Secretário da Infraestrutura, João Carlos Ecker, se comprometeu a dialogar com a

equipe interna para encurtar os prazos.

31

POLÍTICA

Professores ameaçam começar greve nesta semana

Canoinhas - Caso não haja negociação com o Governo do Estado, categoria deve

paralisar atividades nesta terça-feira

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) deu prazo até

esta terça-feira, 10, para que o Governo do Estado negocie as propostas apresentadas

pela categoria para o Plano de Carreira.

De acordo com o coordenador do Sinte da regional de Canoinhas, Celestino Glaab, caso

não haja negociação, os professores entrarão em greve. ―É uma decisão da assembleia

do Sinte/SC, que aconteceu no dia 3‖, explica.

Entre as propostas do sindicato, estão seis níveis de carreira, com diferenças salariais

entre eles, jornada integral de 40 horas/aula, dois cargos para o magistério catarinense,

sendo um professor e ou outro administrativo e garantia de licença remunerada para

mestrado e doutorado.

Ainda na terça-feira, o Magistério se reúne às 9 horas para um ato na Assembleia

Legislativa de Santa Catarina contra a Medida Provisória 198, sobre os admitidos em

caráter temporário (ACTs). Às 14 horas, o Sinte/SC realiza a Assembleia Estadual para

confirmar, ou não, o início da greve.

Segundo Glaab, o Governo, por meio da Secretaria de Estado de Educação, já afirmou

que a Medida Provisória ficará engavetada por algumas semanas e que as propostas do

Sinte/SC passarão por estudo de impacto financeiro

POLÍTICA

Valduga cria o Fórum Parlamentar do Oeste

Foi instalado, na Assembleia Legislativa, o Fórum Parlamentar do Oeste de Santa

Catarina, proposto pelo deputado Cesar Valduga (PCdoB). O Fórum tem por objetivo

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tratar de assuntos de interesses comuns dos municípios do Oeste do Estado, e foi

subscrito por onze deputados.

O oeste catarinense possui uma população de mais de um milhão de habitantes, numa

área de aproximadamente 25.215 quilômetros quadrados, o que corresponde a 26% do

estado. Quase metade da população vive no meio rural. Além disso, é uma das regiões

berço de algumas das maiores empresas do setor alimentício da América Latina.

Por outro lado, uma série de problemas surge no Oeste, de ordem sócio-econômica e

ambiental, gerando uma demanda de serviços públicos, o que causa instabilidade

econômica e social. ―Nosso objetivo, com a instalação do Fórum Parlamentar do Oeste

do Santa Catarina, é somar esforços para a solução das demandas comuns dos

municípios que o integram, trabalhar em conjunto em prol da população do nosso Oeste

e aproximar as autoridades constituídas dos parlamentares que compõem o Fórum‖,

declarou o deputado Valduga.

Deputados

Onze deputados assinaram a criação do Fórum: Dirceu Dresch (PT), Luciane

Carminatti (PT), Mauro de Nadal (PMDB), Natalino Lázare (PR), Padre Pedro

Baldissera (PT), Gelson Merísio (PSD), Maurício Eskudlark (PSD), Narcizo

Parisotto (DEM), Neodi Saretta (PT), Romildo Titon (PMDB) e Valdir Cobalchini

(PMDB).

33

POLÍTICA

Região Em Foco

Prefeito e Vereadores de Romelândia fazem pedidos ao

Deputado Maurício Eskudlark

Uma comitiva do

município de

Romelândia

formada pelo

prefeito Valdoci

Saul (PP) e pelos

vereadores

Flandes

Schlindwein

(PSD) e Juarez

Furtado (PSDB),

estiveram no

Gabinete do

deputado

estadual Maurício Eskudlark (PSD) na Assembleia Legislativa, oportunidade em que

recebemos o pedido de convênio do município com o estado e o projeto de construção

da Ponte Afogada, na Linha Água Azul.

Mauricio Eskudlark afirmou que tentará viabilizar os recursos junto ao Governo do

Estado. ―Sabemos da dificuldade desta comunidade e a necessidade da construção desta

ponte para que a população consiga escoar sua produção agrícola e principalmente tenha

maior conforto e respeito para com aquela população‖, afirma.

Mudar o Pacto Federativo a partir das Assembleias Estaduais

O deputado Fernando Coruja (PMDB-SC) tem uma meta, um propósito – implantar

as Reformas Constitucionais a partir das Assembleias Estaduais, seguindo o que dita a

própria Constituição em seu Artigo 60. Nesse sentido, já foi criado o Fórum

Parlamentar Catarinense, que conta com representantes das bancadas do PSDB, PCdoB,

PSD, PT DEM, PR, PDT e PMDB. O Fórum será instalado nesta quarta-feira

(11.03.15), na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa do estado. Coruja é o

proponente e coordenador dos trabalhos.

A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo,

dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da

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República; III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da

Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

Até agora, apenas o Presidente da República e o Congresso Nacional encaminharam

emendas à Constituição Federal.

A proposta do deputado Coruja é mobilizar as Assembleias dos Estados e encaminhar

ao Congresso Nacional Proposta de Emenda Constitucional –PEC, (com o aval da

metade delas, no mínimo 14 das 27), mudando o Pacto Federativo. Dessa forma, tem-se

a força de uma ação de origem popular (a exemplo da lei da Ficha Limpa) que,

obrigatoriamente, deve ir a votação e tem chance de ser aprovada. "Outras reformas

poderão ser submetidas ao mesmo processo", informa Coruja.

"Até agora, esta alternativa nunca foi usada e as reformas não acontecem. Todos

querem, mas não tem sido possível avançar. É muito difícil promover uma Reforma a

partir do Congresso Nacional, que está submetido às pressões e interesses do Presidente

da República e aos seus próprios interesses. A Constituição Federal não contempla a

hipótese de Proposta de Emenda Constitucional de Iniciativa Popular. Para que isso

acontecesse, seria necessário mais de metade da população aderir a uma proposta. No

entanto, a Constituição aponta o caminho em seu artigo 60 e oferece a possibilidade de

acatar sugestões de mudanças a partir das Assembleias Legislativas".

Pacto Federativo

Nossa federação surgiu em um contexto diferente de outros países. Éramos um Estado

unitário no Império e, com a proclamação da República, criaram-se estados autônomos.

Ao longo da história, vivemos períodos de centralização e descentralização, e nos

últimos anos estamos novamente diante de um processo que centraliza recursos e poder

no âmbito da União." A saída é alterar a Constituição Federal, mudando o pacto

federativo, de modo que os recursos da arrecadação tributária sejam distribuídos de

forma mais equilibrada entre União e entes federados (Estados e Municípios) - ou

teremos isso, ou o Brasil não eliminará suas desigualdades nem se desenvolverá",

ressalta o deputado Coruja.

Mais de 45% dos 5.570 municípios, segundo o IBGE, dependem quase que

exclusivamente dos repasses financeiros da União por meio do Fundo de Participação

dos Municípios (FPM), composto pela arrecadação do Imposto de Renda e do IPI. Se

em 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal, esses repasses somavam 80%

do bolo arrecadado, hoje não chegam a 40%, de acordo com a Confederação Nacional

dos Municípios (CNM). Essa drástica inversão tem produzido efeitos devastadores nas

contas das prefeituras. Embora a Constituição tenha ampliado as suas atribuições com a

saúde e o ensino básico, as receitas dos municípios diminuem a cada ano, fazendo com

que centenas deles já estejam à porta da insolvência, sem conseguir sequer pagar em dia

a folha de pessoal.

Os municípios brasileiros bancam o ônus de medidas de interesse econômico nacional,

em várias situações. "Não se pode mais admitir que o ônus de medidas de interesse

econômico nacional recaia sobre as prefeituras. Por exemplo, embora a redução do IPI

sobre automóveis e eletrodomésticos tenha produzido efeitos alentadores para a

economia, acabou penalizando as contas estaduais e municipais. A gestão dos recursos

da educação e da saúde, além do custo do transporte coletivo, são atribuições

35

constitucionais dos municípios, que sofrem imensa dificuldade de mantê-los, entre

outras razões, pelo desequilíbrio financeiro a que têm sido submetidos", acrescenta

Coruja.

Na opinião do deputado Coruja, a desconcentração dos recursos públicos servirá para

melhorar a gestão e a infraestrutura dos municípios." Nosso grande objetivo com essa

iniciativa é dividir melhor os recursos do Brasil, para que as prefeituras e os governos

dos estados possam realizar melhor as suas obras e implementar seus serviços públicos".

Analisando a Constituição Federal de 1988, Coruja ressalta que trata-se de uma

Constituição Cidadã, que avançou muito na conquista dos direitos mas precisa mudar

em coisas pontuais, e isso só é permitido por iniciativa de um terço, no mínimo, dos

membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, do Presidente da República

e de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,

manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa dos seus membros. " É muito

difícil promover uma Reforma a partir do Congresso Nacional, que está submetido às

pressões e interesses do Presidente da República e aos seus próprios interesses",

lembrou o deputado.

Coruja disse ainda que a Constituição Federal não contempla a hipótese de Proposta de

Emenda Constitucional de Iniciativa Popular. Para que isso acontecesse, seria

necessário mais de metade da população aderir a uma proposta. "No entanto, a

Constituição aponta o caminho em seu artigo 60 e oferece a possibilidade de acatar

sugestões de mudanças a partir das Assembleias Legislativas", finalizou o parlamentar.

Peemedebistas não reconhecem projeto de Merisio para 2018

Não está brincando

O vice-governador Eduardo Pinho Moreira, presidente estadual licenciado do PMDB,

afirmou que ―Gelson Merisio (PSD) não é um adversário para o partido‖. Para Pinho

Moreira, os peemedebistas não projetam o presidente da Assembleia como um

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candidato em potencial ao governo do

Estado, apenas como aliado. Ledo

engano. Merisio é sim candidatíssimo ao

governo do Estado e, sem dúvidas, é

hoje o nome mais forte do PSD e vem

construído um caminho junto ao

eleitorado catarinense. Isso não tem mais

volta. Mas se o PMDB quer fazer de

conta que Merisio não assusta, ainda tem

tempo para brincar até as eleições em

2018, mas Merisio não está brincando.

Com o fubá pronto

Enquanto o PMDB faz discurso de que não está preocupado com a pré-candidatura de

Gelson Merisio (PSD) ao governo do Estado, o presidente da Assembleia está com a

campanha nas ruas, desde sua eleição, quando teve uma votação estrondosa e, mais uma

vez, foi eleito o deputado mais votado do Estado. Merisio, diplomaticamente, faz de

conta que esta não é a sua prioridade, mas garante que não existe a possibilidade, neste

momento, de construir uma posição de vice na chapa de quem quer que seja ao governo

do Estado. Como bom estrategista para alegrar Pinho Moreira e mantê-lo distante,

Merisio afirma que a declaração do vice-governador Pinho Moreira ―é inteligente‖. Em

síntese, enquanto Moreira planta o milho, Merisio está com o fubá pronto.

Alfinetada no PMDB

Quando soube da posição do vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB),

Merisio que estava em uma audiência com o governador Raimundo Colombo (PSD),

deu uma alfinetada: ‖Está na hora do PMDB agradar o PSD‖. Assim como fez o seu

partido, quando quem governava era o PMDB.

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PP no petróleo...

A Operação Lava Jato pegou muitos partidos de surpresa, um exemplo foi o PP

catarinense onde o ex-deputado e vice-presidente João Pizzolatti foi indiciado no

esquema do petrolão. O presidente do Diretório Estadual do PP, deputado Joares

Ponticelli, largou uma nota oficial lamentando a presença de um filiado do partido entre

os indiciados na Operação Lava Jato, diga-se Pizzolatti. Ponticelli lamentou o episódio

e disse estar certo de que estes fatos não diminuirão a grandeza do PP, ―nem afetará a

história de bons serviços prestados à população catarinense e brasileira.‖

Nota de Pizollatti

O ex-deputado federal João Pizzolatti, que agora está

morando em Roraima, onde atua como secretário de

Estado do Governo de Roraima, largou uma nota

buscando explicar o inexplicável. Segundo Pizollatti,

seus advogados ainda não tiveram acesso a qualquer

elemento de nenhum procedimento investigatório que

tramita no Supremo Tribunal Federal. Tão logo tenha

acesso aos autos, o que só deve ocorrer ao longo da

próxima semana, o ex-parlamentar se manifestará de

modo transparente, como sempre fez ao longo de toda

a sua vida pública.

Recessão

Durante palestra na CDL de Chapecó, o economista Ernani Hickmann, previu queda do

PIB brasileiro este ano com 2% negativos. Recessão inédita. Anunciou redução dos

investimentos e retração do consumo. Disparou: ―A conjuntura econômica é grave,

como nunca vista na história recente, com insegurança empresarial e pessimismo

econômico.‖

Discursando no palanque

A presidente Dilma Rousseff (PT) usou o dia da mulher como pretexto para falar à

nação, num conteúdo visivelmente político. Dilma continua com uma visão distorcida

da realidade nacional. A presidente não admite os erros de seu primeiro governo que

ocasionaram este caos em que vive o Brasil, com recessão, inflação e diminuição dos

investimentos em várias áreas. Dilma, mais uma vez, demonstrou que ainda está no

palanque fazendo campanha e não falando diretamente com a sociedade. Com um

discurso fraco, a presidente tentou conquistar a empatia da sociedade brasileira, mas não

conseguiu.

A crise é feia

A presidente Dilma pediu colaboração à sociedade para enfrentar os problemas que ela

mesma criou para o País, não assumiu qualquer responsabilidade, jogando a culpa, desta

vez, não em FHC, mas na China, nos EUA... Como resposta, obteve da população

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panelaços, buzinaços, vaias, e até xingamentos. De corrupção mesmo, pouco falou.

Teria sido melhor ficar calada. É feia a crise.

Preocupação com dia 15

Até este último pronunciamento da presidente aos brasileiros, o PT e Dilma vinham

levando com certo desdém as manifestações marcadas para o dia 15 de março, onde a

bandeira é o pedido de impeachment da presidente. Acho bom se preocuparem, haverá

sem dúvidas manifestações expressivas em todo o país, de norte a Sul, em especial os

grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, entre outros. Hoje 200

cidades no país estão convocadas a realizarem a manifestação.

Não ouve Lula

Lula o criador da ―mãe dos brasileiros‖, a presidente Dilma, tem feito reclamações aos

companheiros próximos que ela fechou os ouvidos para seus conselhos, após a reeleição

no ano passado. Este desentendimento entre Lula e Dilma não é de hoje. Dilma acha

que o ex-presidente não se empenhou para abafar o ‗Volta, Lula‘. Já Lula teme que a

economia, calcanhar de Aquiles do governo Dilma, comprometa o partido nas eleições

de 2018. Isto é mais do que certo.

Arrecadação

A arrecadação catarinense está no sinal amarelo. A arrecadação do Estado totalizou R$

1,55 bilhão em fevereiro, segundo a secretaria da Fazenda. Um crescimento de 4,27%

em relação ao ano de 2014. Ficou abaixo da inflação do mês, que foi de 7,14%. Em

janeiro, a arrecadação atingiu 1,69 bilhão. No ano passado, a receita estadual cresceu

todos os meses acima de dois dígitos.

POLÍTICA

Deputado pede agilidade em licitação para ponte Dona Clara

Janaina Possamai / [email protected]

A situação precária da Ponte Dona Clara, que liga os municípios de Timbó e Rodeio

vem causando revolta à população da localidade. Para não precisar se deslocar por mais

10 quilômetros, o que muitas vezes se torna inviável, os moradores encaram a travessia

perigosa diariamente. Inclusive para levar as crianças às escolas e creches.

Na quinta-feira, dia 26, o deputado estadual Leonel Pavan encaminhou uma indicação

pedindo ao governo do estado, agilidade para nova licitação para recuperação da ponte,

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que está interditada há três meses, causando transtornos e riscos de vida para a

comunidade local,

O deputado salientou que a

ponte é meio de transporte

para as comunidades das duas

cidades, e que todos os dias,

famílias se arriscam para

levar e buscar os filhos nas

creches e nas escolas, que

ficam do outro lado do rio.

Na edição do dia 26 de

fevereiro, o jornal Café

impresso abordou o problema

enfrentado pelos moradores e

flagrou situações em que a

necessidade de se locomover

supera o medo da travessia de

risco.

POLÍTICA

Badesc libera R$ 9 milhões para obras

Governo diz que pretende construir uma nova ponte sobre o Rio Piçarras (divisa

com Penha), asfaltar o bairro Nossa Senhora da Conceição e pavimentar ruas.

A Prefeitura de Balneário Piçarras anunciou esta semana que vai obter financiamento de

até R$ 9 milhões junto a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc).

Em nota oficial, Leonel José Martins (PSDB) disse que pretende construir uma nova

ponte sobre o Rio Piçarras (divisa com Penha), asfaltar o Nossa Senhora da Conceição e

investir em pavimentação.

"Devido ao empenho do deputado Darci de Matos e do governador Raimundo

Colombo, que articularam e intermediaram esse encontro, teremos condições de realizar

esses dois projetos importantes para o município", comentou o prefeito Leonel, em nota.

O repasse foi acertado após uma audiência que reuniu Leonel, o secretário de Obras,

Sérgio Luiz da Maia, o presidente do Badesc, Wellington Roberto Bielecki, e o

deputado estadual Darci de Matos (PSD).

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As obras ainda não tiveram seus valores oficializados pelo Governo. A construção da

ponte giraria em torno de até R$ 2 milhões, segundo previsão. "A ponte será aumentada

para a passagem de embarcações maiores", defendeu Leonel. Já o Nossa Senhora da

Conceição, que terá inclusive um novo acesso, não teve valores previstos revelados,

assim como a destinação oficial do restante do empréstimo.

Na terça-feira, 3, o pedido de empréstimo foi encaminhado à Câmara de Vereadores

para ser lido e será votado agora, dia 10. Segundo o documento, o empréstimo é

proveniente do Badesc II (juro zero), com carência de pagamento de um ano.

Projeto semelhante foi aprovado em Penha na semana passada, quando Evandro Eredes

dos Navegantes (PSDB) pediu a autorização para tomar empréstimo de R$ 5 milhões e

aplicar em pavimentação de vias.

LEONEL EM BRASÍLIA

Leonel e Sérgio estiveram em Brasília/DF na quarta-feira, 4, onde participaram de uma

audiência com o deputado federal, João Rodrigues (PSD). A programação também

incluiu uma visita ao senador Dário Berger (PMDB).

O objetivo do encontro foi captar recursos para obras de infraestrutura em Balneário

Piçarras. "Fomos ver o que havia disponível para o município e retornamos com boas

perspectivas", avalia Sérgio da Maia.

O deputado João Rodrigues solicitou que a prefeitura faça projetos de drenagem pluvial

e calçadas. "Com esse projeto concluído, ele poderá articular os recursos necessários.

Não temos valores certos ainda", acrescenta o secretário de Obras.

O senador Dário Berger sugeriu a mesma proposta apresentada pelo deputado federal.

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Blog Ivan Exxtra

Bastidores da política em SC

Por Ivan Lopes da Silva

Dilma, refém do Congresso Nacional

Penalizada em meio ao fogo cruzado de tantos casos de corrupção

ocorridos no seu Governo, a presidente Dilma Rousseff tenta se livrar da

fogueira da inquisição. Ela é na história dona de indesejável recorde nunca antes

ocorrido na história desse país, quando a queda de ministros, antes de completar um ano

do seu primeiro mandato. No entanto, o nó que Dilma não consegue desatar, para impor

a sua própria marca para governar, é uma causa de vício político, no pior sentido da

expressão, que imobiliza qualquer Governo. É o velho sistema de balcão de negócios

que o Executivo mantém para a clientela instalada nos Legislativos – Senado e Câmara

dos Deputados. E este ―balcão‖ ganhou robustez, como a metodologia petista ao

―capitalizar‖ com verbas generosas os mensaleiros, por exemplo. Aí acontece absurdo,

como a presidente se tornar uma refém do que há pior, de atraso, na política brasileira,

como os presidentes do Senado e Câmara, respectivamente Renan Calheiros e Eduardo

Campos.

A difícil relação entre governo e parlamento no presidencialismo de coalizão favoreceu

o surgimento de escândalos emblemáticos de corrupção, como o mensalão e a queda do

ex-presidente Fernando Collor.

No caso do atual Governo, o loteamento dos cargos do ministério entre lideranças de

partidos como o PT, PMDB, PR, PTB, PDT, PP, PSD, PCdoB, entre outros, como

legendas integrantes da base aliada, favoreceu o uso da estrutura do Estado para um

esquema de cobrança de propinas e desvio de dinheiro.

Esse é um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta, hoje. A governabilidade do país

é baseada na troca. A base aliada troca seu apoio ao governo por cargos na estrutura do

estado. Essa cessão de nacos de poder por parte desses partidos no comando do governo

ocorre por dois motivos: primeiro, as coalizões são importantes durante as eleições,

quando os minutos de televisão ou apoio de certos caciques partidários podem significar

a vitória ou a derrota de uma candidatura. Com o governo já eleito, elas se tornam

importantes para garantir votos para os projetos de interesse do governo no Congresso.

É preciso compreender que para ter maioria na Câmara, o governo distribui inclusive

cargos do segundo e do terceiro escalão. Isso abre uma janela para a corrupção, já que

um grupo de pessoas toma conta de cargos em todas as esferas de um ministério e age

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sem um controle adequado por parte da sociedade e, também, sem conhecimento

técnico da área.

Pode parecer utopia, mas a reforma do sistema político seria uma forma de amenizar

esse problema, já que parte da questão está envolvida diretamente com o sistema

eleitoral. Nossas eleições são muito caras. Além disso, a população vota em pessoas,

fazendo que todos estejam em competição direta, até mesmo membros de um mesmo

partido. Os eleitos já começam o mandato pensando no financiamento de sua próxima

campanha, o que passa pela distribuição dos cargos.

Portanto, existe uma necessidade de se reformulações do Estado brasileiro como um

todo. Historicamente, o Estado brasileiro é dono de tudo e distribui favores, desde a

época das Capitanias Hereditárias. A política, no Brasil, é buscar o Estado para si, já

que ele direciona a maior parte dos investimentos. Al em disso, é importante colocar a

pauta de governo acima da política. Dessa maneira, a base já teria uma vinculação com

o propósito gerencial do governo, o que reduziria essa negociação miúda.

Com a colaboração de Aninha Carolina Silva

Projeto com reajuste de 8,84% no mínimo regional de SC já

está na Assembleia

Já está na Assembleia

Legislativa o Projeto de Lei

Complementar (PLC) 6/2015, de

autoria do Poder Executivo, que

reajusta o salário mínimo

catarinense para o ano de 2015.

A proposta entrará em tramitação

nesta terça-feira (10) e deve ser

aprovada em breve pelos

deputados.

Conforme o PLC, o piso salarial

estadual teve um reajuste médio

de 8,84%. Com isso, as quatro

faixas salariais passam a ter os seguintes valores, todos retroativos a 1º de janeiro de

2015: R$ 908 (primeira faixa), R$ 943 (segunda faixa), R$ 994 (terceira faixa) e R$

1,042 mil (quarta faixa).

O reajuste foi fruto de negociações entre representantes do Conselho das Federações

Empresariais de Santa Catarina (Cofem) e de entidades ligadas aos trabalhadores no

estado, com mediação do Dieese. O índice foi obtido em consenso entre as partes, em

reunião realizada no final de janeiro. A decisão foi encaminhada ao governador

Raimundo Colombo (PSD), que elaborou o PLC e o encaminhou à Assembleia.

―Neste ano houve uma demora maior para se chegar a um consenso, mas isso reflete

mais o cenário, a conjuntura da economia brasileira. Podemos ressaltar que há uma

convergência entre empregadores e trabalhadores. Nós precisamos preservar esta

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conquista, de que a legislação delegou a negociação a empregadores e trabalhadores.

Somos o único Estado do país em que existe a lei regional em que a negociação fica no

âmbito das federações‖, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de

Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte .

Processo democrático

Francisco Alano (foto), diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado

de Santa Catarina (Fecesc), afirma que cerca de 1 milhão de trabalhadores serão

diretamente beneficiados com o novo mínimo regional no estado. ―O número de

beneficiados indiretamente é bem maior, pois o piso serve de referência para que as

categorias que contam com convenções coletivas conquistem reajustes maiores‖,

explica.

Alano destaca que a definição do reajuste do mínimo regional no estado é um processo

democrático, pois leva em consideração a realidade do estado e as necessidades dos

trabalhadores. ―Em outros estados, não há participação direta dos trabalhadores‖,

reconhece. ―Mas, embora tenha sido uma boa negociação, está muito longe do valor que

a Constituição preconiza‖. Conforme o Dieese, levando-se em consideração a

determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente

para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia,

saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o valor ideal seria

de R$ 3,182 mil.

Confira as categorias profissionais enquadradas em cada faixa do piso salarial

catarinense:

Primeira faixa: R$ 908

na agricultura e na pecuária;

nas indústrias extrativas e beneficiamento;

em empresas de pesca e aquicultura;

empregados domésticos;

em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).

nas indústrias da construção civil;

nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;

em estabelecimentos hípicos; e

empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os

motoristas.

Segunda faixa: R$ 943

nas indústrias do vestuário e calçado;

nas indústrias de fiação e tecelagem;

nas indústrias de artefatos de couro;

nas indústrias do papel, papelão e cortiça;

em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas,

vendedores ambulantes de jornais e revistas;

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empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;

empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e

nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa: R$ 994

nas indústrias químicas e farmacêuticas;

nas indústrias cinematográficas;

nas indústrias da alimentação;

empregados no comércio em geral; e

empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa: R$ 1,042 mil

nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;

nas indústrias gráficas;

nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;

nas indústrias de artefatos de borracha;

em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros

privados e de crédito;

em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e

hospitalidade;

nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;

auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);

empregados em estabelecimento de cultura;

empregados em processamento de dados; e

empregados motoristas do transporte em geral.

empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

Semana do consumidor celebra 25 anos do Código de Defesa

do Consumidor

Para celebrar os 25 anos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), publicado no

Diário Oficial da União em 12 de setembro de 1990, o Procon/SC organizou a Semana

do Consumidor, cuja abertura aconteceu na noite des segunda-feira (9), no auditório

Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa. ―A grande conquista é o respeito ao

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consumidor‖, avaliou Elizabeth Fernandes (foto), diretora do Procon/SC, que fez um

alerta ―contra as tentativas dos parlamentares de modificar o código para reduzir os

poderes dos procons‖.

Durante o ato desta noite, que será coordenado pela deputada Ada de Luca (PMDB),

secretária de Justiça e Cidadania, serão homenageados os 88 procons municipais, além

dos procuradores de justiça José Galvani Alberton e Antenor Chinato Ribeiro, que

iniciaram a defesa dos consumidores em Santa Catarina.

Para encerrar o evento, o professor Ricardo Morishida Wada, da Fundação Getúlio

Vargas (FGV), fará uma reflexão sobre os 25 anos do CDC.

Transparência nos procedimentos administrativos

Em artigo publicado na Revista de Direito Administrativo, edição de dezembro de 2010,

o professor Wada cobrou a ampliação formal e material do acesso aos mecanismos

administrativos de reparação de danos, defendeu a utilização de procedimentos

eletrônicos transparentes e a possibilidade de um advogado para orientar o consumidor.

Segundo Elizabeth Fernandes, atualmente os procedimentos administrativos são

transparentes e é possível ao consumidor acessar o processo em tempo real. Segundo a

diretora, entre fevereiro de 2011 e dezembro de 2014 o Procon/SC registrou 76 mil

reclamações de consumidores. ―Cerca de 95% foram resolvidas em comum acordo.

Somente 5% dos casos acabaram na Justiça‖, descreveu Elizabeth.

Quando não há acordo e o Procon identifica que procedem as reclamações do

consumidor, a instituição emite um auto de infração (multa) e encaminha o processo

para o Judiciário. ―Se o valor for pequeno vai para o Juizado de Pequenas Causas, caso

contrário vai para o Fórum‖, informou Elizabeth.

Abertura da Semana do Consumidor

Data: 9/03/15, segunda-feira, 19 horas

Local: Auditório Deputada Antonieta de Barros, Alesc

Palestra: ―25 anos do Código de Defesa do Consumidor‖, com professor Ricardo

Morishida Wada

Mais informações: Secretaria de Justiça e Cidadania, tel. 3664.5815

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Ministro das Cidades vai participar da abertura do XIII

Congresso Catarinense de Municípios

Gilberto Kassab estará presente no dia 18. Evento acontece de 18 a 20 de março

em Florianópolis

Está confirmada a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no XIII

Congresso Catarinense de Municípios, que ocorre de 18 a 20 de março, no CentroSul,

em Florianópolis. A promoção é da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e

Associações de Municípios de Santa Catarina, com realização da Escola de Gestão

Pública Municipal (Egem).

Kassab vai estar presente na solenidade de abertura, marcada para o dia 18, às 18h, e

terá um espaço de cerca de 20 minutos, quando deverá falar sobre as ações do

Ministério e o atendimento às demandas de investimentos nos municípios. Ele já

adiantou que ―é preciso consolidar as políticas públicas de desenvolvimento urbano‖.

Também já confirmaram presença para a cerimônia de abertura o governador do Estado,

Raimundo Colombo; o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC),

Nelson Schaefer Martins; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa

Catarina (Alesc), Gelson Merísio; o prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior; o

presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski; e o

presidente da Fecam e prefeito de Chapecó, José Claudio Caramori, anfitrião do evento.

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Gilberto Kassab

Kassab, que é ex-prefeito de São Paulo, assumiu o cargo de ministro em 5 de janeiro,

substituindo Gilberto Occhi, que foi deslocado para o Ministério da Integração

Nacional.

Ao participar da Assembleia de prefeitos promovida pela Federação das Associações de

Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), em Capão da Canoa (litoral gaúcho), no

final de fevereiro, Kassab defendeu que os governos estaduais devem avaliar a

possibilidade de se criar um departamento específico para assessorar municípios na

elaboração de projetos de parceria administrativa com a União.

De acordo com ele, essa medida aumentaria a agilidade na tramitação, aprovação e

liberação dos recursos. "A maioria dos municípios tem corpo técnico e infraestrutura

restritos e dificuldades orçamentárias e financeiras, portanto essa assessoria

especializada ajudaria não só em maior eficiência, como na elaboração de um banco de

projetos que ficariam à disposição das futuras gestões".

Kassab afirmou ainda que o Ministério vai participar "ativamente" da terceira etapa do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), com investimentos em logística,

energia, infraestrutura e parcerias privadas. ―Vamos seguir apoiando a terceira fase do

Minha Casa, Minha Vida e lutar para concretizar a carteira de R$ 143 bilhões para obras

de mobilidade urbana em todo Brasil‖, completou.

Escritório de Projetos

A Fecam lançou, no ano passado, o Escritório de Projetos, uma estrutura com a

finalidade de dar suporte técnico às atividades ligadas à captação de recursos oriundas

das transferências voluntárias do governo federal e estadual. A parceria é firmada com

as 21 Associações de Municípios de Santa Catarina para a formação de multiplicadores

de conhecimento que atuarão nas políticas públicas instituídas pelas esferas de governo.

O Congresso

Com diversos outros palestrantes de renome nacional e estadual, o Congresso tem como

tema central ―A Agenda de Revisão Constitucional do Sistema Federativo‖,

aprofundando o debate em torno da necessidade das reformas política, tributária e

administrativa, que incluem a concentração das receitas na União e a descentralização

administrativa aos municípios. O evento oportuniza ainda que as administrações

municipais apresentem seus cases de sucesso nas diversas áreas de atuação,

proporcionando uma troca de experiências entre os municípios de Santa Catarina.

O público-alvo são prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais,

executivos das Associações de Municípios, agentes políticos estaduais e federais,

diretores, dirigentes de instituições públicas e privadas, empresários e expositores.

Dedicando uma atenção especial às mulheres (prefeitas, vice-prefeitas, primeiras-damas

e secretárias municipais), será realizada uma Programação Especial com o tema ―A

inserção da Mulher no Movimento Municipalista‖. Paralelamente, acontece a XI

ExpoFECAM – Exposição de Produtos, Serviços e Tecnologia para os Municípios, um

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grande espaço de oportunidades que reúne ferramentas de desenvolvimento e tecnologia

na área da gestão pública municipal.

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