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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 22/05/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Mercado físico de café no Brasil se retrai por efeito da seca Thomson Reuters 22/05/2014 Por Reese Ewing Reuters - Em Santos, onde o normalmente agitado comércio físico de café se concentra em um conglomerado de pequenos edifícios próximos ao porto, as corretoras familiares e as companhias multinacionais que movimentam quase metade das exportações de arábica do mundo estão estranhamente tranquilas. Com os preços muito voláteis e a incerteza sobre o impacto da pior seca em 50 anos, o negócio à vista chegou quase a uma paralisação, disseram operadores e torrefadoras. Com a aproximação do pico da colheita no Brasil entre junho e agosto, as previsões para a safra ainda estão desorganizadas, e os preços de contratos futuros têm oscilado até 10 por cento em um dia devido à incerteza. "Nesta semana movimentamos talvez apenas alguns contêineres", disse Daniel Wolthers, na sala de classificação de café da Wolthers Associates, em Santos. A calmaria do mercado contrasta com as apressadas negociações que ocorreram de dezembro até o começo de março, quando produtores ofertavam safra remanescente do ano passado à medida que os preços subiam por conta da seca. "Tivemos alguns bons dias no começo do ano, quando estávamos movendo 100 contêineres. Esse é o dia que você sai com todo seu escritório e abre champanhe", disse Wolthers. Por ora, as exportações de café verde continuam a fluir a um ritmo de 2,5 milhões a 3,3 milhões de sacas por mês, e a crescente demanda deve esvaziar os grandes estoques, sustentar os preços e eventualmente forçar novas vendas até setembro, disseram traders. Mas os traders alertam sobre consequências futuras para grandes compradores como Starbucks, e até mesmo para produtores, que não estão com pressa para vender o café que em breve irão colher. Rodrigo Costa, analista da trading Newedge, disse que produtores estavam segurando as vendas após os preços dos contratos futuros terem cedido na semana passada. Os produtores não estão convencidos de que eles viram os últimos impactos da seca sobre a produção, e acreditam que o escasso fornecimento possa elevar os preços, disse ele. Grandes compradores, muitos dos quais com estoques suficientes para se manter durante o período de colheita, estão saindo do mercado. O diretor de comercialização e operações da Starbucks, Tim Scharrer, disse em uma conferência no Guarujá recentemente que sua companhia estava colocando "as compras em espera por enquanto". A incerteza do mercado depois seca atípica se espalhou para outras commodities também. A maior produtora de açúcar do Brasil, a Cosan, disse que havia reduzido a fixação de preços para entregas futuras por incerteza sobre o clima.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 22/05/2014

Acesse: www.cncafe.com.br Mercado físico de café no Brasil se retrai por efei to da seca Thomson Reuters 22/05/2014 Por Reese Ewing

Reuters - Em Santos, onde o normalmente agitado comércio físico de café se concentra em um conglomerado de pequenos edifícios próximos ao porto, as corretoras familiares e as companhias multinacionais que movimentam quase metade das exportações de arábica do mundo estão estranhamente tranquilas. Com os preços muito voláteis e a incerteza sobre o impacto da pior seca em 50 anos, o negócio à vista chegou quase a uma paralisação, disseram operadores e torrefadoras.

Com a aproximação do pico da colheita no Brasil entre junho e agosto, as previsões para a safra ainda estão desorganizadas, e os preços de contratos futuros têm oscilado até 10 por cento em um dia devido à incerteza. "Nesta semana movimentamos talvez apenas alguns contêineres", disse Daniel Wolthers, na sala de classificação de café da Wolthers Associates, em Santos. A calmaria do mercado contrasta com as apressadas negociações que ocorreram de dezembro até o começo de março, quando produtores ofertavam safra remanescente do ano passado à medida que os preços subiam por conta da seca. "Tivemos alguns bons dias no começo do ano, quando estávamos movendo 100 contêineres. Esse é o dia que você sai com todo seu escritório e abre champanhe", disse Wolthers. Por ora, as exportações de café verde continuam a fluir a um ritmo de 2,5 milhões a 3,3 milhões de sacas por mês, e a crescente demanda deve esvaziar os grandes estoques, sustentar os preços e eventualmente forçar novas vendas até setembro, disseram traders. Mas os traders alertam sobre consequências futuras para grandes compradores como Starbucks, e até mesmo para produtores, que não estão com pressa para vender o café que em breve irão colher. Rodrigo Costa, analista da trading Newedge, disse que produtores estavam segurando as vendas após os preços dos contratos futuros terem cedido na semana passada. Os produtores não estão convencidos de que eles viram os últimos impactos da seca sobre a produção, e acreditam que o escasso fornecimento possa elevar os preços, disse ele. Grandes compradores, muitos dos quais com estoques suficientes para se manter durante o período de colheita, estão saindo do mercado. O diretor de comercialização e operações da Starbucks, Tim Scharrer, disse em uma conferência no Guarujá recentemente que sua companhia estava colocando "as compras em espera por enquanto". A incerteza do mercado depois seca atípica se espalhou para outras commodities também. A maior produtora de açúcar do Brasil, a Cosan, disse que havia reduzido a fixação de preços para entregas futuras por incerteza sobre o clima.

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CEPEA: Preço do café arábica recua 4,5% nessa quart a Cepea/Esalq USP 22/05/2014

Os valores internos do café arábica cederam com força nessa quarta-feira, pressionados pelas quedas externas. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 400,16/saca de 60 kg, baixa de 4,48% em relação ao dia anterior. Na parcial do mês, a queda já é de expressivos 15%. Nesse cenário, a liquidez está bastante limitada, com poucos vendedores ativos no mercado.

Com relação ao robusta, o mercado da variedade está calmo, com vendedores aguardando melhores oportunidades para negociar. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 242,92/saca de 60 kg na quarta-feira, baixa de 0,78% em relação à terça-feira e de 5,5% na parcial de maio – à vista e a retirar no Espírito Santo. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Brasil: câmbio mantém atrativas as exportações do a gronegócio Comunicação Cepea 22/05/2014 Ana Paula Silva Ponchio

Segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o faturamento das exportações do agronegócio em moeda nacional aumentou 9% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2013. O impulso veio da combinação de desvalorização cambial (IC-Agro/Cepea) de 11% com aumento do volume exportado (IVE-Agro/Cepea) em pouco mais de 2%. Em dólares, contudo, o faturamento baixou 1,4%, já que os

preços, também em dólares, recuaram 4,8% no comparativo dos primeiros trimestres. Da combinação entre valorização do Real e queda dos preços internacionais em dólar (IPE-Agro/Cepea) resultou a elevação de 6% do índice de atratividade das vendas externas (IAT-Agro/Cepea). O volume exportado de soja mais que dobrou no comparativo trimestral (101, 27%); houve bons aumentos também nas vendas de carne bovina (21,92%), óleo de soja (20,79%), café (10,5%), farelo de soja (12,20%), madeira (10,76%) e celulose (5,43%). Por outro lado, as exportações de etanol diminuíram 46,45% e as de açúcar, 8,71%. O volume de milho também baixou, 37,19%, segundo os cálculos do Cepea. Já os preços em dólar caíram para quase todos os produtos, informam os pesquisadores. As exceções foram frutas, com aumento de 12,5%, e farelo de soja, com 0,93%. O preço médio do milho em dólar baixou 30,1% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o primeiro de 2013. Com a ajuda do câmbio, no entanto, carnes suína e bovina, suco de laranja, soja em grão, etanol, celulose e madeira saíram do negativo quando se analisam os preços médios em reais. Note que esse cálculo leva em conta a taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/Cepea), calculada pelo Cepea com base nas moedas dos 10 maiores parceiros do Brasil no agronegócio (detalhes da metodologia: http://cepea.esalq.usp.br/macro/?page=153). Para os próximos meses, pesquisadores do Cepea esperam aumento nas quantidades exportadas, principalmente dos produtos da soja. Quanto aos preços de exportação, há incertezas. A equipe Cepea reitera que a demanda por alimentos deve continuar firme mesmo com a redução no ritmo de crescimento da economia chinesa, principal parceiro comercial do Brasil. Do lado da oferta, os pesquisadores lembram que eventos climáticos já impactaram a safra brasileira no início de 2014, reduzindo a disponibilidade dos produtos exportados e, que, nos Estados Unidos, a safra também pode ser afetada por adversidades climáticas, o que diminuiria a oferta mundial de produtos agrícolas para este ano e poderia elevar os preços externos. Confira o relatório completo em http://cepea.esalq.usp.br/macro/.

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Emater-MG expõe tecnologias para a agricultura fami liar na Expocafé 2014 Assessoria de Comunicação da Emater-MG 22/05/2014 Terezinha Leite A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) se prepara para participar da 17ª edição da Expocafé, no periodo de 04 a 06 de junho, na Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas, no Sul de Minas. Considerada o maior evento do agronegócio cafeeiro do país, a Expocafé promete disponibilizar o que há de melhor e mais moderno no setor, contemplando todo o ciclo da cultura, desde o plantio à colheita. No espaço de 400 metros quadrados, reservado à empresa pública mineira de assistência técnica e extensão rural, os visitantes poderão ter acesso às informações, serviços e tecnologias de baixo custo, destinadas aos produtores do segmento agricultura familiar. A informação é do extensionista da empresa, em Três Pontas, Luiz Eustáquio de Carvalho, um dos técnicos da equipe local. “Teremos um estande, mostrando o programa Certifica Minas Café, outro mostrando hortaliças hidropônicas, além da apresentação de três tipos de terreiros para secagem de café, fossa ecológica, curral feito de borrachas de pneus, aquecedor solar feito de garrafa pet, torrador de café movido a água e arrancador mecânico de mandioca”, enumera. O extensionista da Emater-MG chama atenção também para a disponibilização de informações sobre políticas públicas trabalhadas pela extensão mineira, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Vamos mostrar produtos da agricultura familiar comercializados por esses dois programas. Contamos com banners, folhetos e folderes e uma equipe técnica de plantão para atendimento, formada por extensionistas das regionais Sul”, explica. A Expocafé 2014 é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da vinculada Epamig. A Cooperativa do Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda (Cocatrel), que reúne mais de 4.200 produtores rurais de cerca de 60 municípios participa da realização da feira. Maior produção do país tem certificação Considerado o maior produtor nacional de café, o estado de Minas Gerais tem mais de um milhão de hectares plantado do grão, sendo responsável por mais de 50% da safra brasileira. É o que comprova, mais uma vez, a segunda estimativa de produção do Estado para a safra 2014, divulgada esta semana, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No levantamento, o órgão federal mostra uma produção estimada para Minas, em quase 23 milhões de sacas. As regiões Sul e Centro-Oeste aparecem como as maiores produtoras do estado, com estimativa conjunta de 10,87 milhões de sacas. Em todo o pais, a produção da safra cafeeira prevista indica um volume de 44,57 milhões de sacas de 60 quilos. Ainda em Minas Gerais, levantamento da Seapa aponta também, que o café é o principal produto de exportação do agronegócio do estado, sendo vendido para mais de 60 países do mundo. Reconhecendo o valor desse produto para a economia estadual, o Governo de Minas vem incentivando o setor, com o Certifica Minas, que certifica propriedades cafeeiras, qualificando-as para as exigências do comércio mundial. A Emater-MG atua no programa, orientando os cafeicultores nas adequações necessárias das propriedades. Em 2013, o Certifica Minas fechou com 1.643 propriedades certificadas em 236 municípios. A expectativa para este ano é que o programa atinja o mesmo número, segundo o gestor do programa na empresa de extensão rural, Julian Carvalho.

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USDA: safra 2014/15 de café da Etiópia pode chegar a 6,35 milhões de sacas Agência Safras 22/05/2014

A produção de café total da Etiópia em 2014/15 (outubro/setembro) deverá chegar a 6,350 milhões de sacas, tendo ligeiro acréscimo sobre a safra 2013/14, indicada em 6,345 milhões de sacas. A estimativa é do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Etiópia.

O adido indica que o clima está sendo favorável nas lavouras da Etiópia. Toda a produção envolve a variedade arábica. Para o adido do USDA, o consumo no país em 2014/15 deverá subir 0,2%, alcançando 3,125 milhões de sacas, contra 3,120 milhões de sacas em 2013/14. As exportações totais do país devem atingir 3,300 milhões de sacas em 2014/15, contra 3,285 milhões de 2013/14. Os estoques finais de café da temporada 2014/15 estão projetados em 85 mil sacas, contra 160 mil sacas em 2013/14. (LC) Café: safra 2014/15 do México deve ficar em 3,9 mil hões de sacas, diz USDA Agência Safras 22/05/2014

A safra 2014/15 total de café do México (outubro/setembro) deverá ficar em 3,9 milhões de sacas de 60 quilos, tendo aumento de 2,6% em relação à safra 2013/14, colocada em 3,8 milhões de sacas. A estimativa é do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As últimas safras mexicanas foram prejudicadas pela doença fúngica roya, mas o impacto não foi tão significativo quanto na América Central, apontou o adido. A safra do robusta no México deverá ser de 200 mil sacas em 2014/15, mesmo número de 2013/14. Já a produção de arábica é colocada em 3,7 milhões de sacas, contra 3,6 milhões de sacas de 2013/14. Para o USDA, o consumo no país em 2014/15 deverá ficar em 2,187 milhões de sacas, aumento de 1,7% contra 2013/14 (2,150 milhões de sacas). As exportações totais de café do país em 2014/15 deverão ficar em 2,916 milhões de sacas, com incremento de 3,5% em relação a 2013/14 (2,816 milhões de sacas). Já as importações em 2014/15 devem chegar a 1,190 milhão de sacas, crescimento de 2,2% sobre 2013/14 (1,164 milhão de sacas). Os estoques finais de café da temporada 2014/15 do México estão indicados em 63 mil sacas, contra 76 mil sacas em 2013/14. (LC) Café: safra 2013/14 da Costa Rica deverá ter queda de 13,8%, aponta USDA Agência Safras 22/05/2014

A safra de café da Costa Rica referente à temporada 2013/14, que se estende até setembro, deve totalizar 1,428 milhão de sacas de 60 quilos, com queda de 13,8% no comparativo com 2012/13, quando a safra foi indicada em 1,670 milhão de sacas. O declínio é ainda menor do que esperado na primeira estimativa, cujos dados apontavam quebra de 15% no país latino-americano. As informações são

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do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Toda a produção envolve café arábica na Costa Rica. Segundo o USDA, o Instituto de Café da Costa Rica (ICAFE) tem sido relutante em oferecer dados do próximo ciclo, uma vez que a temporada anterior recém foi encerrada. Contudo, levando em conta os efeitos da ferrugem do café e a temporada seca, a produção deve cair de novo em 2014/15. Preliminarmente, o USDA estima 1,380 milhão de sacas no novo ciclo. O consumo da Costa Rica em 2013/14, por sua vez, deverá alcançar 345.000 sacas, superior à demanda interna de 309.581 sacas no ano-safra anterior. Em 2014/15, o número deve atingir um nível similar à temporada que recém encerrou. O USDA ainda pontua que o consumo em 2012/13 foi um dos maiores nos últimos anos. As exportações totais de café do país em 2013/14 devem cair para 1,2 milhão de sacas, o que representa contração de 14,1% sobre 2012/13, que somou 1,398 milhão de sacas embarcadas. De acordo com indústrias, a recente recuperação dos preços internacionais não vai beneficiar cafeicultores costarriquenhos em curto prazo, uma vez que a maior parte da safra 2013/14 já foi comercializada. (CS) USDA: produção de café da Venezuela deve cair 4,1% em 2013/14 Agência Safras 22/05/2014

A produção de café total na Venezuela em 2013/14, que se estende de outubro a setembro, deve alcançar 700 mil sacas de 60 quilos, apresentando queda de 4,1% no comparativo com a safra 2012/13, indicada em 730 mil sacas. No ano passado, a produção da temporada atual havia sido indicada em 800 mil sacas, o que representaria avanço de 9,1%. As informações são do adido do Departamento de

Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Toda a produção da Venezuela é de café arábica. Segundo o adido, diversos problemas como a falta de incentivos, preços controlados e o surto da ferrugem foram responsáveis pela queda, cujos reflexos serão sentidos no ciclo 2014/15 também. A produção para esse período está estimada em 660 mil sacas. O consumo venezuelano em 2013/14, por sua vez, deverá ser de 1,285 milhão de sacas e de 1,290 milhão de sacas em 2014/15. Em 2012/13, o número foi quase idêntico: 1,280 milhão de sacas. O país precisará importar um total de 622 mil sacas em 2013/14 para atender à demanda interna, contra 602 mil sacas em 2012/13. Esse forte nível de consumo é resultado do subsídio aos preços e ao crescimento de importações para garantir a oferta. As exportações totais em 2013/14 deverão ser de apenas 80 mil sacas, exatamente o mesmo volume de 2012/13. Os estoques finais venezuelanos 2013/14 são estimados pelo adido em 22 mil sacas, contra 70 mil sacas no ciclo passado. (CS) Café: USDA prevê safra 2014/15 de El Salvador em 67 5 mil sacas Agência Safras 22/05/2014

A produção de café total de El Salvador em 2014/15 (outubro/setembro) deverá atingir 675 mil sacas de 60 quilos, tendo aumento de 33,1% sobre a safra 2013/14, apontada em 507 mil sacas. A estimativa é do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em El Salvador. El Salvador produz apenas café arábica.

Apesar do aumento, a produção de El Salvador ainda se recupera lentamente do problema

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enfrentado pela doença fúngica roya (ferrugem). Em 2013/14, a safra sofreu declínio de 59% contra 2012/13 devido à roya. Esta safra 2013/14 foi a menor em 80 anos no país. A ajuda do governo Salvadorenho foi insuficiente para promover uma recuperação mais satisfatória na produção. Em 2012/13, a safra de El Salvador chegara a 1,250 milhão de sacas. Para o adido do USDA, o consumo no país em 2014/15 deverá crescer irrisoriamente para 277 mil sacas, contra 275 mil sacas em 2013/14. As exportações totais do país deverão subir em 2014/15 para 583 mil sacas, 39,8% a mais que em 2013/14 (417 mil sacas). Os estoques finais de café da temporada 2014/15 estão projetados em 16 mil sacas apenas, contra 14 mil sacas em 2013/14. (LC)