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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 09/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Perdas na produtividade do café podem comprometer a próxima safra em MG Canal Rural – RuralBR 09/09/2014 Henrique Bighetti Assista em: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18228.

O fechamento da safra de café será no final de setembro, mas a previsão é de redução em 25% na produtividade. A seca, que já é a maior dos últimos 80 anos em Minas Gerais, tem prejudicado as lavouras da região sul do Estado e já preocupa também os estoques para o próximo ano.

No primeiro semestre deste ano, o índice pluviométrico na região foi 45% inferior em comparação com o mesmo período de 2013. Além de comprometer a produção, a seca também afetou o desenvolvimento e a qualidade dos grãos. A meta de produção é pouco mais de quatro milhões de sacas, que foi estabelecida pela Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, mas este número não deve ser alcançado. “Nós realizamos um levantamento semanal e se for fazer a média ponderada utilizando o mês da safra até a sexta passada, foi preciso 570l de café para dar um saco de 60 kg. Isso é fora da normalidade, que seria entre 430 e 450l para dar um saco. Se você fizer a conta, vai dar mais de 30% a queda entre o que estava na árvore e o que está sendo ensacado”, reclama o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino. A propriedade do cafeicultor Hugo Vilas Boas tem 110 hectares e 30% da produção comprometida. Ele deixou de colher 800 sacos e para 2015 a previsão é uma queda de 40% na safra, isso porque a falta de chuvas deixou os pés de café seco e praticamente sem frutos. “O grão não formou perfeitamente, ele está cheio de defeitos, ficou pequeno o chamado concinho, outros estão vazios. E é nesta época que a árvore vai se desenvolver para formar a florada em setembro para cobrir em 2015. Tem árvores que crescerem 40% menos. Eu esperava colher ano que vem 2.200 a 2.300 sacos e acredito que vou colher algo perto de 1.550 sacos”, lamenta Vilas Boas. Embora a seca tenha comprometido a produção, os estoques brasileiros garantiram um aumento de 35% nas exportações no acumulado de 2014, em comparação a 2013. Segundo dados da cooperativa, até o fim do ano eles devem comercializar 3,7 milhões de café para o mercado externo. “Para este ano, nós juntamos com os estoques que nós tínhamos e conseguimos atender o mercado. Mas eu tenho a impressão de que nós vamos ter problemas a partir de maio de 2015 até a safra de 2016. Nós teremos problemas em abastecer o mercado”, afirma Lúcio Dias, superintendente de mercado interno e internacional da Cooxupé. O produtor Urbano Lopes Neto tem 47 hectares cultivados. Este ano, o produtor teve 40% da safra comprometida pela escassez das chuvas e altas temperaturas. O prejuízo poderia ter sido ainda maior se não fossem os investimentos feitos e o preparo do solo. “A gente espera que os preços possam compensar esta diferença. Nós temos visto que os preços estão reagindo, embora ainda tenha muita especulação, mas reagiu. No atual preço do café, ele não paga totalmente o que eu investi. Infelizmente a gente não queria que isso acontecesse, mas isso não desanima, porque o produtor já está acostumado com essas adversidades”, explica Lopes Neto.

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Cepea: preços do café arábica sobem, mas negócios s eguem lentos Cepea/Esalq USP 09/09/2014

As cotações do café arábica registraram expressiva alta em agosto no mercado brasileiro, impulsionados pelo expressivo aumento nos preços externos da variedade. Os valores internacionais, por sua vez, foram influenciados por incertezas com relação ao real tamanho da safra brasileira 2014/15, por conta da estiagem. Além disso, o clima seco também pode prejudicar a próxima temporada (2015/16). O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São

Paulo, fechou com média de R$ 437,19/saca em agosto, expressiva alta de 12,7% em relação ao mês anterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os contratos foi de 193,83 centavos de dólar por libra-peso em agosto, forte aumento de 7,5%. O dólar teve média de R$ 2,268 no mês, avanço de 2%. Colheita do arábica 14/15 está no fim; produtor est ima quebra de até 65%

Em agosto, a colheita de café arábica da safra 2014/15 entrou na reta final nas principais regiões do Brasil. Assim, produtores já mensuram o percentual de quebra na produção, em decorrência da forte seca deste ano. Em todas as praças, colaboradores consultados pelo Cepea relataram perdas elevadas por conta do clima. Já quanto à temporada 2015/16, ainda é cedo para fazer previsões, mas produtores já estão preocupados, visto que a falta de chuvas neste ano reduziu o potencial produtivo das plantas. Além disso, a estiagem resultou em adiantamento de parte da floração em algumas regiões. Até o final de agosto, na Zona da Mata mineira, no Sul de Minas e na Mogiana paulista, restavam cerca de 10% da safra 2014/15 de arábica para ser colhida. Agentes consultados pelo Cepea apontaram que, na Zona da Mata, a redução no volume produzido pode chegar a 50% em relação ao esperado antes da seca e, no Sul de Minas, a 40%. Na praça paulista, a quebra na produção deve ser um pouco menor, de 15%. No Cerrado

mineiro, até o final de agosto, restavam cerca de 30% dos grãos para serem colhidos e agentes locais estimaram recuo de 30% frente ao esperado antes da seca. Vale lembrar que a região conta com várias lavouras irrigadas, o que limitou as perdas em relação a outras praças mineiras. No Noroeste do Paraná, o percentual que faltava ser colhido estava em torno de 20%. A quebra na região frente ao esperado antes da estiagem pode chegar a 65% – além da falta de chuvas neste ano, as lavouras também foram prejudicas pelas geadas em 2013. Em Garça (SP), de 5 a 10% dos grãos serão colhidos em setembro e a quebra é estimada em 40% frente ao esperado antes da estiagem.

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Neste cenário, a safra do Brasil totalizará volume consideravelmente inferior ao colhido em 2013/14 e também frente ao estimado em janeiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) – antes da seca. Naquele mês, a Companhia divulgou que a produção nacional (arábica e robusta) esperada em 2014/15 poderia totalizar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Já em maio, a Conab reduziu a estimativa para 44,6 milhões de sacas, 9,3% inferior ao colhido em 2013/14. A próxima estimativa da Conab deve ser divulgada em setembro. Cepea: preços do café robusta avançam pouco e vende dor segue retraído Cepea/Esalq USP 09/09/2014

As cotações do robusta registraram pequena alta em agosto, principalmente devido à retração de vendedores. O ritmo de negócios seguiu lento ao longo do mês. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 248,42/saca de 60 kg em agosto, aumento de 2,5% em relação ao anterior. Para o tipo 7/8 bica corrida, a média foi de R$ 240,22/sc, avanço de 2,1% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado internacional, o contrato de robusta

negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em novembro fechou a US$ 2.079/tonelada em 29 de agosto, pequeno aumento de 0,5% na comparação com 31 de julho. Forte valorização do arábica eleva diferencial fren te ao robusta

As cotações do arábica avançaram com força em agosto, impulsionadas pelo aumento nos valores externos da variedade. Já os preços do robusta não avançaram no mesmo ritmo, visto que os efeitos da seca nesta variedade foram menores se comparados com os verificados nas lavouras de arábica. Além disso, a colheita volumosa de robusta encerrada no Espírito Santo em agosto limitou o avanço nas cotações, visto que maiores volumes do grão já estariam disponíveis para comercialização, apesar da retração de muitos vendedores. Com isso, o diferencial entre as variedades aumentou em relação aos últimos meses. Em agosto/14, a diferença entre o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, e o do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, foi de 188,77 reais/saca. Essa diferença é 29,8% superior à observada em julho e a maior desde abril/14. Frente ao mesmo período do ano passado, a variação nominal entre os diferenciais é maior ainda, de expressivos 472,9%. Em agosto/13, a diferença entre os Indicadores foi de apenas 32,95 reais/saca, a menor de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2001 para o robusta. Isso porque, naquele período, as cotações do arábica estavam em

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patamares bastante reduzidos, pressionados pela safra 2013/14 volumosa e por especulações de que a temporada 2014/15 também seria de produção elevada, enquanto que os valores do robusta se mantinham mais firmes. Com esse aumento no diferencial entre as variedades, a tendência é de que a procura pelo robusta possa aumentar. Além disso, resultado do aumento da utilização desta variedade nos blends. Esse também pode ser um dos motivos para o aumento nas exportações do robusta. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), em julho/14, foram exportadas mais de 420,8 mil sacas de 60 kg de grão verde robusta, expressivos 114,4% acima de julho/13 e o maior volume mensal desde dezembro/02. No acumulado do ano civil (janeiro a julho/14), as exportações de robusta totalizaram 1,61 milhão de sacas, volume 113% superior ao do mesmo período de 2013. Café: receita com exportação sobe 50% nos dois prim eiros meses da safra Communicação Assessoria Empresarial 09/09/2014 A receita cambial relativa às exportações dos dois primeiros meses da safra 2014/2015 (US$ 1,131 bilhão) foi 50% superior em relação à registrada no mesmo período da safra passada, representando um acréscimo de US$ 377,022 milhões. O volume, por sua vez, apresentou um aumento de 23,6% na mesma base comparativa. Foram exportadas 6.046.957 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 4.893.002 em julho e agosto do ano passado. Já as exportações de café no mês de agosto passado, sob todas as formas, incluindo o café solúvel, alcançaram o equivalente a 3.016.317 milhões de sacas, com receita de US$ 565,788 milhões, repetindo o bom desempenho dos meses anteriores. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, diz que o volume exportado no período de janeiro/agosto do corrente ano (23.626.110 milhões de sacas) confirma o bom desempenho das exportações em 2014 e segue em linha com a expectativa de que o ano civil se encerre com cerca de 34 a 35 milhões de sacas exportadas, ou seja, com uma alta de 8 a 11% em relação a 2013. “Os preços, da mesma forma, continuam em processo de melhoria, o que já vem ocorrendo há alguns meses e em agosto registraram um crescimento de 23,6% em comparação ao mesmo mês no ano passado. Isso nos leva a crer que teremos um resultado igualmente satisfatório em termos de receita este ano. Também houve um crescimento de 140% nas exportações de café conillon, passando de 330.452 sacas em julho e agosto de 2013 para 794.610 em 2014. No período de janeiro/agosto de 2014, o acumulado das vendas externas do robusta brasileiro mostra um volume de 1,989 milhão de sacas, resultado da excelente safra colhida neste ano, em volume e qualidade, que vem permitindo embarques consistentes a partir de abril/2014. Considerado o período de 12 meses, setembro de 2013 a agosto/2014, os embarques atingem o equivalente a 35,282 milhões de sacas e uma receita de US$ 5,731 bilhões. Destaques para a exportação de 29,726 milhões de sacas de café arábica, de 2,405 milhões de sacas de café conillon e vendas de café soluvel equivalentes a 3,571 milhões de sacas”. De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,6% das vendas do país no período de janeiro a agosto, o solúvel por 9,9%, o robusta por 8,4% e o torrado & moído por 0,1% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 23,4% nas exportações em termos de volume e de 30,6% na receita cambial. O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a agosto de 2014 a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do produto, enquanto América do Norte adquiriu 26% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América do Sul 3%, África. 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.

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As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento de 16,4% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 16,4% nas exportações para os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também crescimento de 80,8% de exportações brasileiras para países produtores. Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de agosto a lista de países importadores em 2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 5.026.003 sacas (21% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 4.483.146 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.791.752 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 1.641.755 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 1.515.890 sacas. Os embarques de café até agosto deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, de onde foi escoado 78,1% do total de café exportado (18.450.044 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 16,0% do total (3.787.097 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 2,9% do total (675.404 sacas). Receita com café diferenciado supera US$ 1 bi no pr imeiro semestre DCI 09/09/2014 Nayara Figueiredo Só entre os meses de janeiro e julho deste ano a receita de vendas externas de cafés especiais já respondeu por 31,3% do faturamento total, superior aos 20,1% obtidos durante todo o ano de 2013. Informações da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) apontam que os embarques brasileiros de cafés diferenciados totalizam 4,8 milhões de sacas de 60 kg até o final de julho, correspondente a uma fatia de 23,7% das exportações totais de café efetuadas pelo País. A receita obtida com as remessas do produto especial somou US$ 1,082 bilhão no acumulado do primeiro semestre de 2014. Em 2013, as vendas internacionais renderam US$ 1,036 bilhão, de um faturamento total de US$ 5,150 bilhões - somados os grãos tradicionais. "Estamos em um momento bastante diferente ocasionado pela quebra de safra. Houve uma valorização real do produto, mas a maior procura ainda está no mercado externo", avalia a diretora executiva da associação, Vanusia Nogueira (foto: Ivan Padovani). A gerente de comércio e exportação de café da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Maria Dirceia Mendes, lembra que a cultura do brasileiro interfere na expansão dos cafés especiais no País. "Aqui no Brasil falta conhecimento às pessoas, mas também é uma questão de preço. Existe o conceito entre o brasileiro de procurar a mercadoria mais barata e fica difícil para as pessoas escolherem; não vemos muita gente que aceita pagar por um café diferenciado. O melhor seria aumentar os investimentos em degustações, como várias cafeterias de alto nível já fazem", explica. Para Dirceia, no mercado externo já existe um conceito bem mais avançado sobre a procura por um café de qualidade, mesmo que se tenha que pagar mais por isso. Segundo a gerente, os principais compradores do café especial brasileiro são Estados Unidos, Japão e alguns países da Europa. "Para a safra 2014/2015 ainda não temos estimativas, só teremos uma ideia maior a partir da previsibilidade das chuvas. As plantas ainda sofrem muito com a estiagem, está claro que vamos ter quebra forte novamente", conta a diretora da BSCA. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve colher 49,5 milhões de sacas do grão tradicional nesta safra, queda de 7,8%.

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Café: receita com exportação soma US$ 25,6 milhões na 1ª semana de setembro Agência Safras 09/09/2014 Lessandro Carvalho

A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de US$ 25,682 milhões na primeira semana de setembro, contando 5 dias úteis. A média diária até agora no acumulado do mês é 28,2% superior no comparativo com a média diária de setembro de 2013, que foi de US$ 20,028 milhões.

Em relação a agosto/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,933 milhões, a receita média de exportações de café de setembro/2014 é 4,6% menor, conforme os dados acumulados até o dia 07. Até o dia 07 de setembro, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 577,6 mil sacas de 60 quilos de café em grão, com receita de US$ 116,1 milhões e um preço médio de US$ 201,00 por saca. Em agosto de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,689 milhões de sacas, e alcançaram 2,460 milhões de sacas em setembro de 2013. As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Exportações do agronegócio somam US$ 67,6 bilhões d e janeiro a agosto de 2014 Ascom Social Mapa 09/09/2014 Rayane Fernandes O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou nessa segunda-feira (08), o valor das exportações do agronegócio, que registraram o montante de US$ 67,61 bilhões, de janeiro a agosto de 2014. O complexo soja foi destaque no período, com exportações que alcançaram a cifra de US$ 27,25 bilhões e aumento de 9,5% no valor. A soja em grãos foi o principal produto exportado do setor, e atingiu 41,97 milhões de toneladas (+13,0%). O setor de carnes foi o segundo que mais exportou entre janeiro e agosto deste ano e atingiu o valor de US$ 11,34 bilhões, o que representou 16,8% na participação das exportações do agronegócio. No setor, a carne bovina teve aumento na quantidade exportada (+9,0%) e no preço médio de exportação (+3,5%), registrando vendas externas de US$ 4,71 bilhões no período. De janeiro a agosto de 2014, os produtos florestais ou papel, celulose e madeira tiveram expansão de 2,9% nas exportações: as vendas de papel e celulose atingiram US$ 4,81 bilhões e as exportações de madeira alcançaram US$ 1,73 bilhão. Para as exportações dos produtos de café, o valor foi de US$ 4,06 bilhões, o que representou aumento de 14,8%. Últimos doze meses – As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 98,54 bilhões, entre setembro de 2013 e agosto de 2014. Dentre os principais produtos, os itens de origem animal participaram com 23,0% do total exportado no período (US$ 22,63 bilhões) e os produtos de origem vegetal formaram a maioria das exportações do agronegócio (77,0%), com o montante de US$ 75,91 bilhões. Os dados são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa. Veja a balança: http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial

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Exportações da Índia caem 6% após pressão na oferta e baixa demanda CaféPoint 09/09/2014 Reportagem: The Economic Times / Tradução: Juliana Santin

As exportações de café da Índia caíram quase 6% no período de oito meses que terminou em agosto de 2014, após uma pressão na oferta e uma baixa na demanda. Embora a demanda deva aumentar nos próximos meses, os produtores temem que as intempéries do clima pressionem a produção para baixo. As exportações de café foram de 222.297 toneladas até o final de agosto, o que mostra

uma redução de 5,5% com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações mostraram um aumento nos meses iniciais do ano, devido aos maiores envios de café arábica, mas os envios desaceleraram após abril. “Esperamos que as exportações aumentem durante o final do ano, quando os países começam a comprar para os meses de inverno. Como a colheita do Brasil deverá ser mais baixa, os preços poderão permanecer mais altos”, disse o presidente da Associação de Exportações e Café da Índia, Ramesh Rajah. A produção no Brasil, maior produtor de café arábica do mundo que determina os preços do café no mercado global, deverá ficar entre 45 a 48 milhões de sacas de 60 quilos, menos que as mais de 50 milhões de sacas produzidas no ano passado. Os envios de café robusta da Índia caíram em 19%. Por outro lado, as exportações de arábica foram 14% maiores devido aos envios no começo do ano. Cerca de 70% da produção de café da Índia é da variedade robusta. O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, deverá ter uma boa colheita nesse ano. Portanto, os preços do café robusta deverão permanecer mais ou menos no nível atual de US$ 2.000 por tonelada no mercado global. Os produtores disseram que a colheita de café arábica da Índia poderia cair em 30% no próximo ano. “As chuvas fortes em várias áreas levaram à podridão negra nos cafezais. A colheita de arábica foi afetada pela broca branca do caule durante os meses de pré-monções. Achamos que a colheita poderia ser de 60.000 toneladas”, disse o presidente da Associação de Agricultores de Karnataka, Govindappa Jayaram.