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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 07/04/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Café: estudo encomendado pelo CNC prevê safra 2014 de 40,1 a 43,3 milhões de sacas P1 / Ascom CNC 07/04/2014 – Levantamento encomendado pelo CNC junto à Fundação Procafé aponta perdas significativas, ocasionadas pela estiagem, sobre as safras 2014 e 2015 de café O Conselho Nacional do Café (CNC), frente à inusitada situação climática vivenciada no cinturão produtor do Brasil, no começo deste ano, com falta de chuvas especialmente em janeiro e fevereiro, encomendou, junto à Fundação Procafé, uma pesquisa para apurar os danos causados às lavouras cafeeiras e as consequentes perdas que ocorrerão nas safras 2014 e 2015 do País, o maior produtor mundial. A avaliação foi realizada pela equipe de técnicos especializados em cafeicultura da entidade, visando estimar, de forma objetiva, os reflexos da estiagem e da falta de chuvas quanto aos aspectos vegetativos e produtivos das lavouras, o que gerou “chochamento” dos grãos e redução do tamanho e do peso dos frutos. O trabalho, em nível de campo, ocorreu ao longo do mês de março, após a retomada de precipitações suficientes para o retorno do processo fisiológico normal dos cafeeiros, cessando, portanto, a maior parte dos efeitos do veranico. De acordo com os estudos, tomando como base a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – 46,5 milhões a 50,1 milhões de sacas de 60 kg – para a safra 2014, dos quais 35,0 a 37,4 milhões de sacas correspondem ao café arábica, foram observadas perdas de aproximadamente 18% sobre a produção desse tipo de café, com o volume total a ser colhido (arábica+conillon) recuando para um intervalo entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de sacas. Os pesquisadores da Fundação Procafé explicaram que o efeito da seca e das altas temperaturas foram mais acentuados nos cafezais com menor nível tecnológico, nos quais o produtor utilizou poucos insumos, principalmente os fertilizantes, devido aos preços aviltados do mercado antes da seca. Mas essa situação de carência nutricional se agravou também nos cafeeiros com melhor nível, onde os produtores usaram mais fertilizantes. Premidos pela falta de chuvas, esses cafeicultores conseguiram fazer apenas uma ou duas adubações, quando normalmente são feitas de três a quatro. “Agora, em março, alguns estão tentando suprir com adubações, estimulados pelos melhores preços. No entanto, para a presente safra, isso pouco adianta”, relatam os pesquisadores. SAFRA 2015 – Para 2015, a expectativa inicial, com o reflexo residual da seca e em função da observação dos ciclos produtivos das distintas regiões, espera-se que o Brasil colha de 38,7 milhões a 43,6 milhões de sacas, caracterizando nível baixo, semelhante ao que se espera na safra atual após os efeitos do veranico. Para a definição de qual das pontas desse intervalo será alcançada na temporada seguinte, pesará a recuperação hídrica na pós-estiagem, através de chuvas normais em março, abril e maio, de forma a

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favorecer a recomposição da folhagem, em final de ciclo de crescimento, e o sistema radicular danificado. Por outro lado, os pesquisadores da Fundação Procafé informaram que, em março, algumas áreas ainda não voltaram ao regime pluviométrico normal, verificando-se chuvas totais na faixa de 70-100 mm, volumes insuficientes para a recomposição de água armazenada em maior profundidade no solo, fato que poderá afetar diretamente a indução floral, já em curso, e, indiretamente, o “pegamento” da florada, via desfolha das plantas. PERCENTUAL DE PERDAS – A equipe da Procafé utilizou-se de metodologia realista e analisou lavouras nas diversas regiões produtoras de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, onde o impacto do veranico e das altas temperaturas foi mais significativo na safra a ser colhida. Abaixo, resumimos os percentuais e volumes de perdas prognosticados pela Fundação em relação à primeira estimativa da Conab. MINAS GERAIS – Sul e Oeste de MG : perda média de aproximadamente 30%, ou 4,0 a 4,2 milhões de sacas a menos. – Zona da Mata de MG : perda média de 19,2% (1,014 milhão de sacas) da safra esperada antes da seca. – Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG : com o regime de chuvas, em janeiro e fevereiro, melhor em relação a outras áreas do Estado, e com muitas lavouras irrigadas, a perda média percentual estimada foi de 10 pontos - 630 mil sacas -, com a ocorrência sendo mais observada nas áreas de sequeiro e nas sub-regiões mais quentes. – Jequitinhonha, Mucuri e Norte de MG : na média, chegou-se a uma perda estimada de 12%, equivalente a um intervalo entre 70 e 80 mil sacas. Com base nos cálculos acima, o principal Estado produtor de café do Brasil registrou perda média levemente superior a 22% em relação ao primeiro levantamento da Conab, com sua produção sendo prevista, agora, entre 19,77 milhões e 20,97 milhões de sacas. ESPÍRITO SANTO Os especialistas da Procafé relataram que as regiões cafeeiras capixabas tiveram condições climáticas um pouco mais favoráveis do que as demais analisadas. Primeiramente, em dezembro de 2013, quando houve excesso de chuvas (mais de 500 mm), causando graves enchentes, em especial nas partes central e norte do Estado. Seguiram-se precipitações regulares na região mais baixa e mais ao norte, onde se cultiva o café robusta, que, portanto, não sofreu perdas consideráveis, por isso a variedade não foi objeto de avaliação. No que diz respeito ao café arábica, foi registrada uma quebra média de 11%, representando cerca de 300 mil sacas, o que reduziu a produção total para valores entre 2,47 milhões e 2,73 milhões de sacas. SÃO PAULO As principais perdas ocorridas nos cafezais paulistas foram registradas na região da Mogiana, o que conduziu a redução no Estado para um percentual de 10 pontos, ou entre 250 mil e 300 mil sacas a menos a serem colhidas. Dessa forma, a nova projeção passou a ser de 3,95 milhões a 4,40 milhões de sacas. O LEVANTAMENTO Para a realização desse trabalho, a Fundação Procafé levou a campo 12 pesquisadores e uma equipe de suporte com mais 13 profissionais, que visitaram 11 regiões produtoras de café no Brasil.

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Essas zonas foram estratificadas em sub-regiões, de acordo com suas condições climáticas semelhantes, conforme tipo de vegetação e solo, altitude, etc. Dentro de cada sub-região, foram eleitos os municípios de maior representatividade para, de forma aleatória, serem realizadas visitas às propriedades, onde o técnico verificou os impactos em cinco tipos de lavouras: até segunda safra; adultas com carga alta; adultas com carga baixa; recepadas; e esqueletadas do ano de safra. Nessas lavouras, foram observados o enchimento e o tamanho dos frutos e a incidência de cercosporiose e da broca-do-café. A determinação foi efetuada colhendo grãos do ramo inteiro, colocando-os em água para aferir o percentual de “boias” e, naqueles que boiaram, foram feitos cortes transversais para a determinação das características da fava internamente – se preta ou parcialmente afetada –, objetivando estimar a perda de peso. Na coleta, observou-se uma amostra média entre o lado que mais recebeu sol e o lado de sombra da planta, em suas três alturas: na saia, no terço médio e no ponteiro. Por fim, na verificação da folhagem, determinou-se o nível de escaldadura, o tamanho das folhas e o número médio de nós do crescimento para a safra seguinte. SOBRE A FUNDAÇÃO PROCAFÉ A Fundação Procafé, localizada em Varginha, no Sul do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo principal a realização de pesquisas nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre outros. Também promove e apoia treinamento de pessoal vinculado à cafeicultura e realiza eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos públicos e privados. Atenciosamente,

Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC

Novo selo incentiva a produção de café no Cerrado m ineiro Valor Econômico 07/04/2014 Carine Ferreira

Depois de obter a primeira Denominação de Origem para café no país, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, entidade mineira formada por nove cooperativas, sete associações de produtores e uma fundação de desenvolvimento, planeja aumentar o volume de grãos certificados na região. O novo selo também poderá "potencializar" os negócios com o produto da região, sobretudo no mercado doméstico. Para atestar que a produção da região tem características "únicas e exclusivas", a federação emite um selo de origem. E, para ser certificado, o produto precisa conquistar uma nota acima de 80

pontos na escala da Associação Americana de Cafés Especiais (SCA), conforme Juliano Tarabal, superintendente da federação. O grão também tem de ser rastreado. Por meio de um código de barras, é possível acessar informações como a variedade, tipo de solo, geolocalização e pontuação do café. Um software na internet alimenta as informações dos lotes das fazendas. Assim, a Denominação de Origem serve para atestar que o produto em questão tem elevada qualidade.

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Apenas cerca de 110 mil sacas de uma produção total estimada em 5 milhões de sacas têm atualmente o selo que atesta a Denominação de Origem. A expectativa é chegar a 150 mil sacas neste ano, afirma Tarabal. A quantidade é pequena, mas esse não é um projeto para grande escala. "No mundo, não tem ninguém fazendo esse controle com selo, com esse rigor". O Cerrado Mineiro engloba 55 municípios, com 4,5 mil cafeicultores em uma área de 170 mil hectares. São dez polos de produção espalhados por Patrocínio, Araguari, Monte Carmelo, Serra do Salitre, entre outros municípios. Do total produzido (5 milhões de sacas), de 20% a 40% têm potencial para receber o certificado de denominação de origem. Apesar de alguns cafés terem qualidade e atingirem a pontuação necessária para receberem o selo, fatores como a falta da rastreabilidade do lote ainda evitam que isso aconteça. O custo do selo representa R$ 1,80 por saca e é o produtor quem paga. Sobre os prêmios obtidos pelo produto certificado, Tarabal afirma que a negociação é individual, mas que eles chegam a ficar de 20% a 30% acima das cotações da commodity. O selo também é disponibilizado para o café torrado e moído, além do verde. Atualmente, Tarabal diz que diversas marcas de café utilizam em suas embalagens o nome Cerrado Mineiro, mas não têm o selo de certificação. Um serviço de inteligência da federação fará uma fiscalização e a marca que estiver usando o nome irregularmente será "convidada" a se adequar ao processo para adquirir o café com o devido selo de origem. A região, reconhecida como a primeira Indicação de Procedência para o café no Brasil desde 2005, obteve no fim do ano passado a Denominação de Origem. No mundo todo, além do Brasil, apenas México, Colômbia e Guatemala têm regiões com essa denominação, aponta Tarabal. A intenção com a certificação é "construir a percepção do consumidor final de que o Cerrado Mineiro é produtor de café de qualidade, assim como os vinhos na Europa", diz o superintendente da federação. Além da divulgação no exterior - a federação vai participar da maior feira de cafés especiais do mundo, em Seattle (EUA) no fim deste mês, quando lançará internacionalmente a Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro (DOC) -, a entidade pretende "trabalhar mais fortemente" o mercado interno para incentivar o consumo de cafés de melhor qualidade. Na avaliação de Tarabal, o Brasil precisa aumentar o nível de qualidade do consumo do grão, já que é o segundo maior consumidor global do produto, perdendo apenas para os EUA. De acordo com ele, ainda é difícil encontrar nas gôndolas dos supermercados cafés de qualidade. "Tem um espaço gigante a ser explorado no Brasil". Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3507382/novo-selo-incentiva-producao-de-cafe-no-cerrado-mineiro#ixzz2yE4cOETn Tecnologia permite maior produtividade e pode reduz ir bienalidade do café Ascom Epamig 07/04/2014 Pesquisas desenvolvidas pela EPAMIG apontam que cafeeiros em fase de produção respondem bem à adubação com elevadas doses de fósforo. De acordo com o pesquisador da EPAMIG Paulo Gontijo Guimarães durante estudos realizados, em parceria com a Embrapa e Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, foi observada a aplicação em cafeeiro de até 600 kg do fertilizante P2O5, a base de fósforo, por hectare por ano.

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Em todos esses ensaios houve aumento na produtividade do café até as doses máximas estudadas. "Este aumento na produtividade comprova que na cafeicultura moderna e tecnificada é preciso rever alguns conceitos e até mesmo quebrar paradigmas", afirma Paulo. Além da demanda energética das plantas por fósforo, esse nutriente ainda apresenta problemas por não ficar prontamente disponível às plantas quando aplicado ao solo. Por isso deve ser aplicado em quantidades maiores, assim parte fica disponível para a planta. "Quando se faz adubações com baixas quantidades desse fertilizante, quase sua totalidade fica retida no solo, sobrando pouco para a planta", complementa Paulo. O pesquisador explica que lavouras da variedade de café Catiguá MG2 responderam bem a aplicação anual de até 3000 kg de adubo superfosfato simples por hectare, conferido no estudo que tem sido realizado desde 2008 na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas. "O fósforo é vital para aumentar a energia das plantas. É um macronutriente que contribui na fotossíntese, para o crescimento da raiz e reprodução da planta", afirma. Os estudos mostraram um aumento de produtividade de 40%, em uma média de cinco safras, com a aplicação anual da maior dose testada. Paulo ressalta ainda a importância das análises de solo e de folhas para o monitoramento da lavoura, evitando desequilíbrios nutricionais nas plantas. "Para a adoção de uma tecnologia com segurança e sucesso, o cafeicultor deve sempre realizar análises periódicas em sua lavoura", explica. Na Fazenda Passeio, em Monte Belo, Sul de Minas Gerais, um cafezal com mais um milhão de pés de cafés já recebe há sete anos adubação fosfatada em doses mais elevadas. "A adoção dessa tecnologia trouxe maior produtividade de forma crescente com o aumento da quantidade do fertilizante aplicado, além de maior enraizamento das plantas e aumento de resistência às doenças, como ferrugem e cercosporiose", conta o cafeicultor Adolfo Vieira, proprietário dessa fazenda com mais de 100 anos de tradição em produção de café. Ele explica que no início aplicavam adubo superfosfato simples e, posteriormente, passaram para o superfosfato triplo. Fazemos duas aplicações do fertilizante, sendo a primeira entre outubro e dezembro e a segunda entre janeiro e março. "A decisão é orientada pela análise de solo, produtividade e aspecto da lavoura", explica Adolfo. Entre 2000 e 2006 a média de produção da Fazenda Passeio foi de 38,7 sacas por hectares, após o aumento das doses de fósforo, entre 2006 e 2013 a média passou para 45,4 sacas por hectare, sem irrigação. O cafeicultor e consultor Guy Carvalho Filho conheceu essa tecnologia em Brasília e a trouxe para sua propriedade no Sul de Minas e de mais 10 cafeicultores da região. De acordo com o consultor, essa tecnologia permite atender uma demanda mundial de produzir mais café em menor área. "A visão é construir a fertilidade. A realidade de muitas propriedades certificadas de pequeno e médio porte da região é garantir a produção de cafés especiais, com sustentabilidade", ressalta Guy. Café: receita diária com exportações soma US$ 21,5 mi na 1ª semana de abril Agência Safras 07/04/2014

Lessandro Carvalho

A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de US$ 21,545 milhões na primeira semana de abril, contando 4 dias úteis. A média diária até aqui no acumulado do mês (01 a 06 de abril) é 4,2% menor no comparativo com a média diária de abril de 2013, que foi de US$ 22,493 milhões.

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Em relação a março/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 23,619 milhões, a receita média de exportações de café de abril/2014 é 8,8% menor, conforme os dados acumulados até o dia 06. Até o dia 06 de abril, com 04 dias úteis contabilizados, foram exportadas 482,9 mil sacas de 60 quilos de café em grão, com receita de US$ 79,5 milhões e um preço médio de US$ 164,60 por saca. Em março de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,556 milhões de sacas, e alcançaram 2,458 milhões de sacas em abril de 2013. As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Confira o Relatório Internacional de Tendências do Café v.3 n. 02 CaféPoint 07/04/2014 O Bureau de Inteligência Competitiva do Café publicou mais um relatório de tendências. O documento contém informações sobre a cafeicultura mundial divididas em três áreas: produção, indústria e cafeterias. O objtivo é oferecer informações relevantes sobre os principais concorrentes do café brasileiros, as novas estratégias da indústria e as tendências de consumo pelo mundo. O relatório é publicado mensalmente pelo Bureau, cuja equipe é formada por estudantes e pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, sob a coordenação do prof. Luiz Gonzaga de Castro Junior. Leia a íntegra do relatório em http://www.icafebr.com.br/publicacao2/Relatorio%20v3%20n02.pdf. Justiça mantém registro do ingrediente ativo 2,4 D Assessoria de Comunicação Social do Mapa 07/04/2014 A justiça indeferiu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspensão dos registros de produtos que contenham o ingrediente ativo 2,4 D. A decisão do juiz Jamil Rosa, da 14ª Vara Federal, também foi para a suspensão dos processos que envolvam a liberação de sementes transgênicas tolerantes a este produto pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTBio), até que se conclua a reavaliação toxicológica da molécula pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). No texto, o juiz sustenta que não se pode, abruptamente, excluir do mercado um produto de largo uso na agricultura e reconhecidamente eficaz no combate às ervas daninhas, sendo responsável, inclusive, pelos atuais ganhos produtivos na agricultura. Ainda no parecer, o juiz afirma ser “temerária a suspensão dos registros deferidos pelos órgãos e entidades competentes na área de produtos agrotóxicos sem estudos técnicos conclusivos, o que já está sendo empreendido, no que concerne ao 2,4-D, pela agência especializada, a título de reavaliação”.

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Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a decisão da 14ª Vara Federal endossa o cuidado do governo federal na análise e aprovação de defensivos agrícolas. “Não se pode simplesmente proibir o uso de um produto já analisado pelo governo e por dezenas de grandes países, não sendo proibido em nenhuma nação. A agricultura brasileira não pode e não será prejudicada com a proibição de registro e uso de ingredientes largamente testados”, explicou. Processo – Em março, a União foi acionada judicialmente pelo MPF contra o registro de nove ingredientes ativos utilizados em defensivos agrícolas, entre eles o 2,4 D. Os pedidos de suspensão têm como base as reavaliações de 14 ingredientes que estão sendo feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2008. Desse total, apenas cinco estudos foram concluídos até o momento, sendo os demais contestados pelo MPF. Para embasar a defesa da Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhou duas notas técnicas à justiça. A primeira nota, sobre o 2,4 D, foi encaminhada no dia 29 de março, enquanto a segunda – quanto aos demais ingredientes ativos, no dia 31 de março. O governo aguarda agora a decisão, que deve sair nesta semana, quanto aos produtos à base de Forato, Parationa Metílica, Lactofen, Paraquate, Tiram, Carbofurano, Abamectina e Glifosato. Ingrediente aprovado em 70 países – De acordo com a defesa do Mapa, o autor da ação contra o 2,4 D o confundiu com o chamado agente “laranja” (2,45 T), que nunca foi registrado para uso nas lavouras brasileiras. Além disso, o 2,4 D é o pesticida mais estudado no mundo, sendo avaliado por cerca de 40 mil análises técnico-científicas e aprovado em mais de 70 países, entre eles: Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Austrália, Argentina, China, África do Sul, Espanha, Japão e Vietnã. Além disso, o uso não é proibido em nenhum país. O ingrediente já está no Brasil desde a década de 60 e foi avaliado pelo Mapa, Anvisa e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos termos da Lei 7.802/1989. É utilizado principalmente pelas culturas da soja, cana-de-açúcar, milho, trigo, arroz, café e pastagem, além de fundamental na prática sustentável conhecida como plantio direto. Alternativas a esse ingrediente, além de mais caras, são mais tóxicas. Uma ação idêntica já havia sido ajuizada pelo Ministério Público Federal no Paraná e arquivada por ser considerada improcedente. Mapa promove empresas no Canadá Assessoria de Comunicação Social do Mapa 07/04/2014 Paulla Mirella O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), promoveu a participação de empresas brasileiras na 10ª edição da Feira de alimentos SIAL Canadá. O evento foi realizado entre os dias 2 e 4 de abril, em Montreal, e segundo estimativas iniciais das próprias empresas participantes, a previsão de negócios para os próximos 12 meses chega a US$ 30 milhões.

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O evento é porta de entrada para produtos do setor brasileiro de alimentos no mercado canadense. O Pavilhão do Brasil, com 110m², contou com a participação de 29 empresas em 15 estandes, representando os seguintes segmentos: café, açúcar, bebidas, chocolate, produtos de mercearia, castanhas e frutas desidratadas, mel, cacau, entre outros. O espaço recebeu a visita do Embaixador Oswaldo Portela, Cônsul do Brasil em Montreal, e do Ministro da Agricultura da Província de Québec, François Gendron. Em 2012, o Brasil exportou US$ 754 milhões, participando com 2,1% das importações agrícolas canadenses. Segundo a diretora do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI/SRI), Telma Gondo, o Canadá foi o 6º maior importador mundial de alimentos em 2012. “Esses dados sinalizam uma ótima janela de oportunidade para a promoção de empresas e produtos do Brasil com foco na agregação de valor. Queremos aumentar nossa participação nesse mercado, razão pela qual seguimos organizando a participação brasileira na SIAL Canada”, afirmou a diretora. Ferrugem causa perdas de US$ 243 mi à cafeicultura na América Central Globo Rural 07/04/2014 POR REDAÇÃO GLOBO RURAL As perdas causadas pelo fungo causador da ferrugem do café na América Central somam US$ 243,4 milhões, sendo 37,3% em Honduras. É o que mostra um estudo publicado pela Secretaria de Integração Econômica Centro-americana (Sieca). A atual epidemia do chamado fungo roya é considerada pela Organização Internacional do Café (OIC) a pior desde quando a doença foi registrada pela primeira vez na região em 1976. De acordo com a OIC, a incidência da ferrugem sobre o parque cafeeiro centro-americano é de 53%. O estudo da Sieca aponta que a produção de café na região registrou quedas de 10% e 15,4% nos anos de 2012 e 2013, respectivamente. Considerando as últimas temporadas, as perdas por causa da ferrugem chegaram a 44,8% em Honduras, 20,4% na Guatemala e 11,2% na Costa Rica. Ainda conforme o documento, em 2013, a participação da América Central na oferta global de café foi de apenas 8%. E a exportação caiu 34,5% comparando 2013 e 2012. No entanto, o documento destaca que a queda na oferta não é o único problema. Com a doença atingindo o parque cafeeiro e afetando a produção em suas várias fases, a demanda por mão de obra caiu na região. “A retomada da produção cafeeira e de sua capacidade exportadora na América Central está condicionada às políticas adotadas pelos países para combater o fungo roya”, conclui o estudo. De outro lado, a Secretaria de Integração Econômica Centro-americana avalia que há a expectativa de que a queda nos volumes produzidos traga pressão de alta aos preços do café. E que esta valorização possa servir de alguma compensação para a cadeia produtiva.