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CLEUZA MARIA AGUIAR DOS SANTOS OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA – (OAC) Leitura e Escrita de textos do Gênero Conto de Fadas. Londrina-2008

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CLEUZA MARIA AGUIAR DOS SANTOS

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA – (OAC)

Leitura e Escrita de textos do Gênero Conto de Fadas.

Londrina-2008

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Objeto de Aprendizagem Colaborativa- OAC

Identificação

• Autor: Cleuza Maria Aguiar dos Santos

• Estabelecimento: Escola Estadual Dom Geraldo Fernandes

• Ensino: Educação Básica: Fundamental de 5ª a 8ª séries

• Disciplina: Língua Portuguesa

• Conteúdo Estruturante: O Discurso enquanto Prática Social

• Conteúdo Específico: Leitura e Escrita de textos do Gênero Conto de Fadas.

1. Recurso de Expressão

Problematização do Conteúdo

O homem interage com os outros homens através da linguagem

quanto mais precisa ela for, mais eficaz será a interação.

A escola e sua relação com o ensino de língua, a li nguagem e o texto.

È papel da escola possibilitar a seus alunos a apropriação do uso

efetivo da língua, levando em conta as três situações do ensino escolar: oralidade,

leitura e escrita. O último desses eixos constitui o enfoque desse trabalho, embora

tenhamos clareza de que o mesmo depende dos dois primeiros, uma vez que para se

produzir textos é necessário que o aluno seja, antes de tudo, um leitor.

No entanto, antes de iniciarmos o assunto em questão precisamos

esclarecer como o texto será entendido, uma vez que há várias definições de texto.

Pautar-nos-emos na definição constante nas DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS (2006, p.22)

O texto deve ser entendido como uma unidade discursiva em que se reconhece sentido ou uma unidade potencializadora de sentidos. A própria etimologia da palavra (do latim Textu, que significa tecido)

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aponta para essa unidade. Se um texto constitui da juntura, do entrelaçamento dos fios dos mais diversos tipos, também o texto, como “tecido” verbal, pressupõe um entrelaçamento, uma “amarração” de todas as partes que o constituem.

Logo será tarefa do educador levar o educando a produzir textos, ou

seja, brincar e amarrar as palavras a fim de que se transformem em enunciados coesos

e que os mesmos tenham sentido.

Quando solicitados a elaborarem textos, os educandos ficam

angustiados e sentem-se inseguros, como se não fossem falantes da língua em que o

mesmo deverá produzir o texto e como se não produzisse textos o tempo todo, uma vez

que o mesmo só se comunica através da língua Portuguesa, claro que numa situação

de informalidade.

Diante dessa situação, cabe ao professor perguntar-se por que fatos

como estes ocorrem em sala de aula, o que leva um aluno que fala o tempo todo na

aula, ao ser solicitado a produzir texto se inibir?

Segundo GERALDI (1984, p. 95) a inibição do aluno no momento da

produção textual ocorre, porque, na escola, o uso da linguagem é artificial e, segundo

ele, é fácil comprovar essa artificialidade:

Comprovar a artificialidade é mais simples do que se imagina: na escola não se produzem textos, escrevem-se redações; não se lêem textos, fazem-se exercícios de interpretação e análise de textos; não se faz análise lingüística, aplicam-se a dados análises pré-existentes. E isto é simular leituras e, por fim, simular a prática científica da análise lingüística.

Os fatos acima já nos levariam a estudar qual o papel destinado ao

texto na sala de aula e como é vista a escrita pelo professor ou pelo aluno: como um

dom pertencente a alguns escolhidos, portanto supervalorizada e, sendo assim,

considerada pelo aluno inatingível? E a linguagem é vista como formadora de

subjetividade, como suporte para divulgação dos saberes humanos e acima de tudo

como forma de interação entre sujeitos reais, como algo vivo, dinâmico, ou como algo

estático que precisa ser aprendido.

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Enfim, nossa preocupação é, conforme esclarece Geraldi em sua obra

Portos de Passagem, levar nosso aluno a ter as condições necessárias para a

produção de um texto: ter o que dizer, uma razão para dizer, para quem dizer, saber

como dizer, ou seja, levá-lo a construir enunciados coerentes por meio da linguagem

escrita, adequando a mesma ao gênero textual, no caso os Contos de Fada,

instrumentalizá-lo na organização do texto escrito e fazer com que ele perceba a

importância e a necessidade de se produzir um texto.

Finalmente, o que nós educadores podemos e devemos fazer para

levar nossos pequenos aprendizes a se tornarem competentes produtores de texto,

como auxiliá-los nessa gratificante e instigante tarefa? Por onde começar, que caminho

seguir?

Questionamentos como os citados acima, tão presentes em meu

cotidiano e no de vários colegas educadores, levam-nos a debruçar sobre a questão e,

acima de tudo, buscar saídas ou estratégias que, se não solucionem, ao menos

minimizem a questão ou nos forneçam alguns caminhos a trilhar. Logo este é o

objetivo central deste Objeto de Aprendizagem Colaborativa (OAC).

Referências:

GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na Sala de Aula. Paraná: Assoeste, 1984.

GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,

2002

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2. Recursos de Investigação

2.1 Investigação Disciplinar

A produção de texto a partir do gênero contos de fa da

O homem interage com o mundo a sua volta através da linguagem,

produz textos ao longo de sua vida. Segundo Koch e Travaglia: (1991, p.70)

Ao construir um texto, o produtor recria o mundo de acordo com seus objetivos, propósitos, interesses, convicções, crenças, etc. O mundo criado pelo texto não é, portanto uma cópia fiel do mundo real, mas o mundo tal como é visto pelo produtor a partir de uma determinada perspectiva, de acordo com determinadas intenções.

Isso nos permite concluir que o processo de produção textual é

altamente criativo e revela mais do produtor do que se pode imaginar, ou seja, o

produtor de texto se revela em seu texto, expondo ainda sua forma de ver o mundo a

sua volta. Logo, proporcionar aos educandos atividades de produção textual é

possibilitar aos mesmos se colocarem e se afirmarem como sujeitos produtores de

conhecimento.

“Considero a produção de texto (orais e escritos) como ponto de

partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/ aprendizagem da língua”.

(GERALDI, 1997, p.135). É objetivo do ensino de Portuguesa formar leitores e

produtores de texto competentes, tendo em mente que a leitura é condição necessária

para a produção. De acordo com Geraldi (GERALDI, 1997,p.171, essa idéia se justifica

“ porque lendo a palavra do outro, posso descobrir nela outras formas de pensar que,

contrapostas às minhas, poderão me levar a construção de novas formas, e assim

sucessivamente”, ou seja a leitura de textos de outros autores, consagrados ou não,

proporciona ao educando construir sua forma de pensar e de dizer o que pensa. É

preciso ressaltar, ainda, que não nos referimos à leitura apenas como decodificação,

mas como construtora de sentidos, leitura do mundo. como coloca (FREIRE, 1982,p.11)

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A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção entre o texto e o contexto.

Contexto este que se forma a partir de vivências e experiências, mas

acima de tudo de leituras, pois, ao ler ou ouvir a forma como o outro diz, o educando

passa a construir sua própria forma de dizer, uma das cinco condições básicas de

produção de texto. (GERALDI, 2003,p.160)

Retomemos considerações anteriores, que nos forneceram um certo quadro de condições necessárias à produção de um texto: a) se tenha o que dizer; b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer; c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer; d) o locutor se constitui como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz (o que implica responsabilizar-se, no processo, por suas falas); e) se escolhem as estratégias para realizar (a), (b), (c), (d).

Levando em consideração as cinco condições necessárias à produção

de um texto, a importância da leitura para a construção de um contexto que permita ao

educando ter o que dizer e o entendimento do que seja um texto e da importância de se

dar a palavra ao aluno, propomos a produção textual a partir da leitura de textos do

gênero contos de fada, texto de origem oral, que só posteriormente passou a pertencer

à literatura escrita. Escolhemos o gênero contos de fada por se tratar de um gênero que

sempre encantou as crianças, por trabalhar com o elemento mágico e por termos em

mente que a produção de texto deva se dar por etapa, um gênero de cada vez, pois

seria ilusão desejar que nosso educando passe a ser produtor competente de toda

variedade de gênero textual que circula socialmente, sem que estes fossem

trabalhados.

Referências:

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.

13ª.ed. São Paulo: Cortez, 1986.

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GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 4.ed.

São Paulo: Contexto, 1991.

_____. Introdução à Lingüística textual: Trajetória e grandes temas. São Paulo:

Martins Fontes, 2004

2.2 Perspectiva Interdisciplinar

A escrita e sua relação com as diversas áreas do co nhecimento

Ao elaborar um texto escrito, o produtor lança mão de uma série de

conhecimentos de diversas áreas. Logo de início, ao planejar seu texto, utiliza-se de um

critério matemático para selecionar o que dirá primeiro, como introduzirá o assunto, ou

seja, como ordenará seu texto.

Ao se tratar da produção de um texto do Gênero Conto de fadas no

qual se encontram presentes como personagens reis e príncipes, logo se observa

conteúdo da Disciplina de História: Sistema de Governo. Como toda narrativa acontece

em um determinado local, seja um reino, um vilarejo, etc, como construir este universo

sem os conhecimentos ofertados pela Disciplina Geografia.

Em se tratando de Literatura Infantil, como analisar estes textos sem

atentar para as imagens nele presentes, e a leitura de imagens é sempre facilitada por

meio dos conhecimentos adquiridos na Disciplina de Artes.

Enfim, é notório ainda ressaltar que ao ler e ao produzir um texto o

educando se valerá de uma série de conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida

para construir aquilo que Koch e Villaça colocam como fundamental para o

entendimento de um texto: o contexto.

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Referências:

KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo:

Contexto, 1997.

_____. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.

2.3 Contextualização

A importância da escrita e dos contos de fada para a criança

A todo o momento, precisamos expressar nossas idéias e opiniões,

somos solicitados a tomar decisões, resolver problemas, agir de maneira geral e como

fazemos isto?

Na grande maioria das vezes, fazemo-lo por meio da linguagem

oral ou escrita e até mesmo da linguagem gestual. Portanto, como viver sem produzir

um texto? O texto está presente em nossa vida o tempo todo: abrimos um jornal e lá

estão as palavras, numa simples compra de um pão, necessitamos produzir um texto

para solicitar o que queremos.

Quando a questão é trabalho, concurso, é a redação que abre ou

fecha as portas. O texto é o abre ala na vida. Quanto aos contos de fada, sempre

encantou crianças e adultos, tanto que foi tema do carnaval 2005, no qual um dos

maiores representantes deste gênero, Andersen foi homenageado por ocasião de seu

bicentenário, e suas personagens, juntamente com as de Monteiro Lobato, desfilaram

na avenida e desta vez encantaram também os adultos.

Ainda, segundo a educadora Rosana Melli, os contos de fada

auxiliam no tratamento de crianças com dificuldade de aprendizagem. Veja matéria

completa sobre o assunto no endereço abaixo.

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Referência:

Prometeu.com.br. Contos de fadas ajudam alunos “especiais”. Disponível em:

<http://www.prometeu.com.br/noticia.asp?cod=31>. Acesso em: nov.2007.

3. Recursos Didáticos

3.1 Sítios

http://mundoquele.ofaj.com.br

Uma ong de leitura.

Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=310

Acessado em: agosto de 2007.

Comentário:

É um sítio que apresenta catorze colunas, numa delas Sueli Bortolin

escreve sobre Literatura infanto-juvenil. Os professores merecem conhecê-lo, pois o

mesmo propicia uma série de pesquisas, questionamentos e aprendizagens

significativas.

Recanto das Letras

Disponível em: www.recantodasletras.uol.com.br/contodefantasia/755 258

Acessado em: setembro de 2007.

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Comentário:

Este sítio é interessante, pois permite ao educador efetuar uma

série de pesquisas e enriquecer seu universo cultural e o de todos que com ele

interagem, em especial o de seus alunos, além de propiciar e acesso a assuntos

relacionados à Literatura.

Comciencia

Disponível em: http://www.comciencia.br

Acessado em Dezembro de 2007.

Comentário:

Este sítio é interessante, pois possibilita a realização de uma série

de pesquisas sobre uma imensidão de assuntos, além de proporcionar uma infinidade

de textos para serem utilizados em sala de aula.

3.2 Sons e Vídeo

Vídeo

Um Príncipe em minha vida

Direção: Martha Coolidge

Sinopse:

O filme discorre sobre Edward, príncipe da Dinamarca, que gostaria de

levar uma vida comum e, para cumprir tal objetivo, muda-se para os Estados unidos,

local onde acredita poder levar a vida de seu jeito. Chegando lá, conhece Page e eles

se apaixonam. Ela, de início, desconhece o fato de ele ser um príncipe. No entanto,

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após um tempo, Edward precisa voltar para sua terra e assumir seu reinado e Page

começa a viver um dilema: não sabe se acompanha Edward e se torna rainha ou

permanece em seu país e realiza seu sonho, que é ser médica.

Comentário:

O filme auxilia no trabalho com os contos de fada, uma vez que remete

ao universo muito comum nos mesmos, no entanto o grande diferencial do filme em

relação aos contos de fada convencionais é que ele desconstrói o mito do Complexo de

Cinderela.

Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/

Referência:

Um Príncipe em minha vida. Direção: Martha Coolidge; Produtora: Mark Amin; Duração

01:11; local: EUA; Ano: 2004;

O Diário da Princesa

Direção: Garry Marshall

Sinopse:

Mia é uma jovem de 16 anos, moradora de nova York, estudante em

uma escola de alto padrão, na qual não é bem aceita pelos colegas. Num determinado

momento, há uma mudança radical em sua vida, pois descobre que seu pai era o

príncipe da Genovia, um país europeu, fato que lhe fora ocultado por sua mãe. Por ser

herdeira do trono, ela deverá se preparar e terá aulas com sua avó paterna a fim de

aprender a se portar como uma princesa, o que para a mesma será um grande desafio.

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Além de tudo isso, ela também se encontra em um dilema amoroso dividida entre dois

garotos.

Comentário:

O próprio título o Diário da Princesa já remete a dois gêneros textuais

bastante evidenciados: o diário e os contos de fada. O filme, além de possibilitar o

trabalho de leitura, sugere ainda um trabalho de escrita muito eficaz: a produção de

diário.

Disponível em: http://br.cinema.yahoo.com/dvd/filme/9824/sinopse

Referência:

O Diário da princesa. Direção: Garry Marshall; Produtora: Debra Martin Chase, Whitney

Houston, Mario Iscovich, Garry Marshall; Duração 01:10; local: EUA; Ano: 2001;

A Narrativa na Literatura para Crianças e Jovens - Parte I

Programa 2: narrativa Fantástica

Sinopse:

O vídeo trabalha com os contos fantásticos e destaca como

ingrediente fundamental presente nos mesmos, a magia, ou seja, a forma assumida

pela fantasia, de que o ser humano é dotado, e que auxilia na resolução de problemas.

A parte selecionada do vídeo pretende mostrar possibilidades de trabalho com os

contos de fada clássicos, comprovando que os mesmos podem despertar nos

educandos o gosto pela leitura e, ainda, incentivá-los a recriar estas histórias num

contexto mais atual, uma vez que segundo fala presente no vídeo “ a imaginação é um

limite nunca ultrapassado”.

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Comentário:

Este vídeo direciona o trabalho do educador na perspectiva de ele

levar os contos fantásticos para a sala de aula com o objetivo de despertar o interesse

pela leitura, uma vez que o mundo fantástico criado pelos contos atrai e emociona

crianças.

Disponível em: www.mec.gov.br.

Referência:

A Narrativa na Literatura para Crianças e Jovens-Parte I-Programa 2: narrativa

Fantástica. DVD escola, volume II, Salto para o Futuro, Disco 41, Secretaria de

Educação à Distância, Ministério da Educação. Direção:-------; Produtora: mec: TV

Escola; Duração 00:12; local da publicação: Brasília:DF.

Áudio

João e Maria

Executor/ intérprete: Chico Buarque; Título do CD: Perfil: Chico Buarque; Número da

faixa:14; Nome da Gravadora: Cara Nova Editora Musical ltda; Ano: 1977.

Disponível em http://vagalume.com.br/chico-buarque/joao-e-maria.html; local: Brasil.

“Agora era fatal

Que o faz-de-conta terminasse assim”

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Comentário:

O próprio tempo verbal utilizado no início do verso "era" e o

substantivo composto "Faz-de-conta” já remetem de forma clara ao universo dos contos

de fada, um mundo onde a realidade cede lugar à fantasia e o fantástico é o ponto de

referência.

Fada

Executor/ intérprete: Vitor & Léo; Título do CD: Vida Boa:Vitor & Leo ; Número da

faixa:5; Nome da Gravadora: não consta; Ano: 2004.

Disponível em: http://vagalume.uol.com.br/victor-leo/fada-cifrada.html

“Vejo minha fada

e sua vara de condão,

tocando meu coração.”

Comentário:

A letra da música remete aos contos da fada, pois compara a mulher

amada com a fada, entidade sempre presente nos textos deste gênero, bem como

ainda aparece o elemento mágico: a varinha de condão, responsável pela magia

realizada pela fada.

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Imperatriz Leopoldinense - Samba-Enredo 2005- “Uma delirante confusão

fabulística”

Executor/ intérprete: Josimar, Evaldo Ruy, Jorge Artur, Jorginho, PC; Imperatriz

Leopoldinense - Samba-Enredo 2005; Ano: 2005

Disponível em: http://vagalume.uol.com.br/imperatriz-leopoldinense/samba-enredo-

2005.html

“Era uma vez...

Em um mundo encantado, se prepare para sonhar...

Contos da fadas, rainhas e reis...”

Comentário:

A letra do samba-enredo já de início se refere ao universo dos contos

de fada com as expressões: era uma vez, mundo encantado e reis. Ainda aproveitou

para homenagear o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen e o brasileiro

Monteiro Lobato.

3.3 Proposta de Atividade:

Embora saibamos que nosso trabalho tenha como interlocutor o

professor, estaremos propondo atividades também para os mesmos trabalharem com

os alunos, uma vez que entendemos que um inexiste sem o outro.

Para o Professor:

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Leitura e análise de todo material citado como embasamento

teórico.

Proposta de atividade para a sala de aula:

Público alvo: Alunos de 5ª série.

1. O professor apresenta oralmente (pode utilizar a técnica de contação de

histórias, ou fantoche...) um conto de fadas para a turma, até com a finalidade implícita

de resgatar o fato de os mesmos pertencerem originalmente à oralidade.

2. O professor solicita aos alunos que se reúnam em grupo de no máximo quatro

alunos e tentem recordar de algum texto semelhante que já tenham lido, comentem,

escolham um, discutam-no e apresentem oralmente ao grande grupo.

3. O professor leva uma série de textos do Gênero Contos de fada e distribui-os

aos grupos de alunos.

4. Os alunos escolhem um conto para leitura.

5. Efetuada a leitura, retornam ao grande grupo e um aluno de cada grupo ou o

grupo todo, procede a explanação de cada obra lida.

6. No quadro, um aluno previamente eleito para ser o escriba anota as

características que se repetem nas obras apresentadas.

7. Com estes dados, trabalha-se de forma sistematizada as marcas do gênero em

estudo, sempre possibilitando a participação efetiva dos educandos na construção do

conhecimento.

8. Encaminha-se os educandos para a realização de uma pesquisa sobre a história

dos contos de fada, podendo os mesmos para tanto recorrer aos livros ou a Internet.

9. Após comentários das descobertas sobre o gênero feitas via pesquisa, o

professor solicita sos alunos que em grupo de quatro pessoas procurem produzir um

texto semelhante ao do gênero em estudo, contextualizando-o, ou seja, trazendo-o para

os nossos dias, efetuando uma releitura dos mesmos.

10. Após reestruturação do texto, sugere-se que alunos e professores encadernem

os mesmos e os disponibilizem em local público para acesso de leitores.

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11. 3.4 Imagem:

Disponível em:

https://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/bancoimagem/frm_buscarImagens3.php

Comentário da imagem:

A imagem do entrelaçamento das mãos representa o texto, pois o

““tecido” verbal, pressupõe um entrelaçamento, uma “amarração” de todas as partes

que o constituem”. Assim como as mãos na imagem encontram-se unidas, também o

texto pressupõe a união de palavras que visam formam um todo significativo.

Lembrando ainda que as mãos representam o trabalho e o que a produção de texto

senão um trabalho?

Referência:

https://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/bancoimagem/frm_buscarImagens3.php

4. Recurso de informação:

4.1 Sugestão de Leitura

• Revista científica.

Título do Artigo: Produção de Texto.

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Referência:

PALMA, Maria Luiza Canavarros. Produção de texto. Leitura: Teoria & Prática,

Revista semestral da Associação de Leitura do Brasil, ano 3, nº3, Mercado Aberto,

p.10-21, jul.1984.

Comentário:

O artigo discorre sobre dois tipos de leitura: monossêmica e

polissêmica e destaca a importância de a escola dar ênfase ao segundo tipo, pois ela

permite ao leitor construir textos, produzir conhecimento e não apenas reproduzi-lo.

Título do Artigo: A arte dos contadores de histórias.

Referência:

MINAMI, Thiago. A arte dos contadores de histórias. Nova Escola - A revista de quem

educa , ano XXI, nº 197, Editora Abril, p. 46-47, nov.2006.

Comentário:

O artigo ressalta a importância da contação de histórias para a

formação de leitores e produtores de textos competentes, além de fornecer orientações

ao professor que objetiva tornar-se eficaz na contação de histórias.

Titulo do Artigo: Lendo e Escrevendo nas aulas de Língua Portuguesa

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Referência:

SCHNEIDER, Mirna. Lendo e Escrevendo nas aulas de Língua Portuguesa. Leitura:

Teoria & Prática: Revista semestral da Associação de Leitura do Brasil, ano 9, nº15,

Mercado Aberto, p.29-32, jul.1990.

Comentário:

A autora parte do pressuposto de que tanto a leitura quanto a escritura

são processos de construção de significado e cita atividades de sala de aula que visam

recuperar a leitura e a escritura como atividades que façam sentido.

Título do Artigo: Era uma vez... O maravilhoso mundo dos contos de fada e seu poder

de formar leitores.

Referência:

BENCINI, Roberta. Era uma vez... O maravilhoso mundo dos contos de fada e seu

poder de formar leitores. Nova Escola - A revista de quem educa, Ano 20. nº 185,

Editora Abril, p. 52-55, Set.2005.

Comentário:

O artigo ressalta a importância da leitura dos contos de fada até como

forma de a criança solucionar problemas interiores, ainda subsidia o educador com

teoria sobre o gênero em questão e oferece sugestões de como trabalhar com este

gênero em sala.

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• Periódicos:

Título do Artigo: Leitura e Escrita: Direitos para o alcance da Cidadania.

Referência:

LEAL, Leiva de Figueiredo Viana. Leitura e Escrita: Direitos para o alcance da

Cidadania. Revista de Educação AEC. Educação: Linguagem e Constituição da

Identidade - Práticas Pedagógicas, Cultura e Linguagens, Brasília, ano 32, nº 126, p.35-

45. jan/mar.2003. AEC 2003.

Comentário:

O artigo destaca a Leitura e a Escrita como um direito que garante ao

homem o exercício da cidadania, sintetiza o papel da escola e do professor no

cumprimento desta tarefa, subsidia teoricamente o educador e levá-o a priorizar a

leitura e a escrita.

Título do Artigo: Uma vez Cinderela... sempre Cinderela? Uma análise do mito como

paradigma nos contos de fadas através dos tempos.

Referência:

PITA, Patrícia, Uma vez Cinderela... sempre Cinderela? Uma análise do mito como

paradigma nos contos de fadas através dos tempos. Letras de Hoje: Estudos e

debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa - Modos e Temas em

Leitura, EDIPUCRS, Porto Alegre, v.37, nº 2, p. 173-182, jun.2002.

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Comentário:

O artigo discorre sobre a função cumprida pelo mito junto à criança,

por meio dos contos de fada. O que permite ao educador perceber a importância de se

trabalhar com o gênero, incentivando seus alunos a produzir textos do gênero

contextualizando-os.

Título do Artigo: Narrativas infantis e efeitos de linguagem.

Referência:

SALEH, Pascoalina. Narrativas infantis e efeitos de linguagem. Letras de Hoje:

Estudos e debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa - Anais do

5º Encontro Nacional sobre Aquisição de Linguagem e do 1º Encontro Internacional

sobre Aquisição da linguagem, EDIPUCRS, Porto Alegre. v.36, nº 3, p. 521-527,

set.2001.

Comentário:

O artigo ao mencionar estudos de produção de textos (relatos de

alunos) encontra nos mesmos marcas do gênero conto de fadas, principalmente em

relação ao início e final. O que nos permite destacar a maravilhosa aceitação deste

gênero pelas crianças.

• Livro:

Título do livro: Redação e Textualidade.

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Referência:

VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes,

1999.

Comentário:

A autora inicia sua obra partindo das noções de texto e textualidade,

tomando como referencial teórico A Lingüística Textual. Na seqüência explora como

avaliar a textualidade e seus elementos constitutivos e analisa cem redações de

vestibular.

Título do livro: A importância do ato de ler em três artigos que se completam

Referência:

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.

13.ed. São Paulo: Cortez, 1986.

Comentário:

Nesta obra, Paulo Freire ressalta a importância da leitura para a

formação de um cidadão autônomo, crítico e capaz de realizar as mudanças que se

fazem necessárias em nossa sociedade e destaca que a leitura do mundo precede à

leitura da palavra.

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Título do livro: Trabalhando com os gêneros do discurso: Narrar: Conto de fadas

Referência:

GAGLIARDI, Eliana; Amaral, Heloisa. Trabalhando com os Gêneros do Discurso:

Narrar: Conto de Fadas. São Paulo: FTD, 2001

Comentário:

O livro faz parte de uma coleção que trata dos diversos gêneros do

discurso. Este, em especial, trata dos contos de fadas. Parte de um suposto

conhecimento que o aluno já detém e acrescenta novos, objetivando levá-lo a produzir

textos deste gênero.

• Internet

Título: Contos de fada ajudam alunos “especiais”.

Disponível em: http://www.prometeu.com.br/noticia.asp?cod=31 ; Acesso em:

novembro, 2007.

Comentário:

A matéria é acerca de um estudo realizado pela educadora Rosana

Melli no qual destaca a eficiência da leitura dos contos de fada no tratamento da

crianças com dificuldade de aprendizagem.

Título: Era uma vez...E ainda é.

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Disponível em:

http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=5&id=36 ;

Acesso em: dezembro, 2007.

Comentário:

O artigo ressalta a importância dos contos de fada na resolução de

conflitos interiores das crianças, pois segundo a autora “o conto atua no psíquico da

criança”.

Título: Construindo propostas de didatização de gênero: desafios e possibilidades.

Disponível em: http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0603/01.htm ;

Acesso em: novembro, 2007.

Comentário:

O artigo ressalta a necessidade de o ensino de Língua Portuguesa ser

efetuado por meio dos Gêneros do discurso e explicita uma experiência de didatização

do gênero, no caso específico, dos contos de fada.

Título: Assembléia das fadas.

Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php/cod=310 ; Acesso em:

setembro, 2007.

Comentário:

Nesta coluna Sueli Bortolin comenta a obra de Fernanda Lopes de

Almeida: O rei maluco e a rainha mais ainda e apresenta sugestões de leitura de outras

obras da mesma autora.

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Título: Os contos da fadas e os 200 anos de Andersen.

Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=223 ; Acesso em

agosto, 2007.

Comentário:

O artigo ressalta a importância do gênero conto da fadas na Literatura,

comenta a vida e a obra de Andersen, um dos maiores representantes do gênero e

sugere leituras para o aprofundamento do tema.

4.2 Notícias

• Revista on-line

Título da Notícia: Educação Infantil: Jovens descobridores

Referência:

GURGEL, Thais. Nova escola. Disponível em:

<http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0200/aberto/mt_217506.shtml>. Acesso em: dez.

2007.

Para leitura da mesma na íntegra, clique no link acima.

Comentário:

A leitura de contos de fada propiciou aos educandos construir

conceitos de tempo e espaço, auxiliando-os na construção de conhecimento nas áreas

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de Geografia e História e ampliando seu conhecimento geral, coisa esta que só a leitura

proporciona.

Título da Notícia: Acervos Temáticos: Biblioteca públicas disponibilizam obras

específicas sobre música e contos de fadas.

Referência:

BESSON, Marcela. Veja São Paulo. Disponível em:

<http://vejasaopaulo.abril.com.br/materias/m0144415.html>.

Acesso em: dez. 2007.

Para leitura da mesma na íntegra, clique no link acima.

Comentário:

A forma escolhida pela Biblioteca Pública Hans Christian Andersen de

reorganizar suas estantes para divulgar os contos de fada certamente irá encantar

educadores e educandos, além de comprovar a forte presença deste gênero no

universo infantil.

Título da Notícia: Era uma vez... Hans Christian Andersen e seus contos da fada são

tema de um belo evento.

Referência:

CENTOFANTI, Marcella. Vejinha on-line. Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/vejasp/051005/para_criancas.html>.

Acesso em dez. 2007.

Para leitura da mesma na íntegra, clique no link acima.

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Comentário:

O evento promovido pelo SESC sobre Hans Christian Andersen e seus

contos de fada vem ressaltar a importância e a viva presença deste gênero no cenário

atual, bem como objetiva ainda despertar nas crianças o interesse pela leitura das

referidas obras.

4.3 Destaques:

Título: De livro na mão

Referência:

Bom dia Rio. Disponível em: <http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL141571-

9101,00.html>. Acesso em: Dez. 2007.

Para leitura da mesma na íntegra, clique no link acima.

Texto: De livro na mão

Escolas de Nova Friburgo substituem os livros didáticos pelos literários para incentivar a leitura e

a criatividade dos alunos.

Comentário:

O interessante da matéria é que ela ressalta a importância da leitura

de textos literários para a formação não apenas de um leitor, mas também de um

produtor de texto competente.

4.4 Paraná

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Título: Cadernos Paraná da Gente

Texto: A publicação: Cadernos Paraná da Gente é de responsabilidade da Secretária

de Cultura do governo do Paraná e faz parte do Projeto Paraná da Gente que tem por

meta a realização de um levantamento dos variados aspectos da cultura do Paraná. É

uma coletânea de seis cadernos, cada qual versando sobre um tema, dos quais

destaco especialmente o caderno 3: Lendas e Contos Populares do Paraná , pois nele

estão reunidas antigas histórias que nascem do imaginário popular e que indiretamente

encontram-se interligadas ao objeto de estudo deste OAC, além de ser um excelente

material de apoio para ser trabalhado nas aulas de Língua Portuguesa, partindo da

leitura do mesmo para se chegar à produção de texto.

Referências:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Cultura. Lendas e Contos Populares do Paraná:

Cadernos Paraná da Gente nº 3. Curitiba: SEED, 2005.

SEEC – Paraná da gente. Disponível em: <http://www.prdagente.pr.gov.br/>.

Acesso em: Jan. 2008.

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ANEXO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓG ICA PROFESSOR PDE

1. Nome do(a) Professor(a) PDE: Cleuza Maria Aguiar Dos Santos

2. Disciplina / Área: Língua Portuguesa

3. IES: Universidade Estadual de Londrina

4. Orientador(a): Paulo de Tarso Galembeck

5. Co-Orientador (se houver):

6. Caracterização do objeto de estudo (exceto Professor PDE Titulado):

O objeto de estudo está focado na formação de leitores e, acima de tudo, produtores de texto competentes do gênero conto de fadas.

7. Título da Produção Didático-Pedagógica: Leitura e escrita de textos do gênero conto de fadas.

8. Justificativa da Produção: A produção se justifica por ser uma necessidade do PDE e por ser de primordial importância para a divulgação de nossos estudos, uma vez que o material produzido e posteriormente divulgado no Portal permite que um grande número de educadores tenham acesso ao mesmo, podendo utilizá-lo em sua sala de aula, bem como complementá-lo.

9. Objetivo geral da Produção: Divulgar formas de incentivar a leitura e escrita de textos do referido gênero.

Ficha para preenchimento Produção Material Pedagógi co

10. Tipo de Produção Didático-Pedagógica: ( ) Folhas ( X ) OAC ( ) Outros (descrever):

11. Público-alvo: Professores de Língua Portuguesa.

Londrina, 10 de Fevereiro de 2008.

___________________________________________________

Professor PDE

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PARECER DO MATERIAL DIDÁTICO – PROFESSOR ORIENTADOR – 2008

1. IDENTIFICAÇÃO

a) IES: Universidade Estadual de Londrina.

b) Nome do Professor Orientador: Prof. Dr. Paulo de Tarso Galembeck.

c) Nome do Professor PDE: Cleuza Maria Aguiar dos Santos.

d) Área /Disciplina: Língua Portuguesa.

f) Título do Material Didático: Leitura e escrita de textos do Gênero Conto de Fadas.

g) Caracterização do Material Didático: ( ) FOLHAS ( x ) OAC ( ) Outros (especifique):

2. INDICADORES PARA APRECIAÇÃO QUALITATIVA

Parecer descritivo realizado pelo Professor Orientador com a observância dos

elementos qualitativos abaixo indicados:

2.1. Pertinência do material didático em relação à Educação Básica, à área de

atuação do Professor PDE e ao objeto de estudo prop osto no Plano de Trabalho.

O material didático é plenamente adequado à série a que se destina, pois se

baseia em uma modalidade que os alunos conhecem, por meio de versões diferentes

da mesma narrativa. Além disso, o trabalho é pertinente aos objetivos do projeto e à

série a que se destina.

2.2 Viabilidade de implementação do material didáti co, tendo em vista a execução

das atividades propostas, os meios para sua operaci onalização, os recursos

necessários para sua produção /elaboração e o perío do de execução propostos.

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O trabalho já foi concebido e executado visando à sua aplicação na série a que

se destina, e os meios para sua operacionalização são condizentes com o material

disponível nas escolas.

2.3 Abrangência didático-pedagógica pertinente ao p úblico-alvo.

Como já foi mencionado no item anterior, o trabalho já foi concebido visando à

aplicação em sala de aula. Desse modo, é um projeto que se volta diretamente para o

público a que se destina, os professores das séries indicadas. Estes, por sua vez,

poderão aplicá-lo proveitosamente na sua prática docente, e poderão criar materiais

análogos (com outros tipos de texto) para utilização na mesma série ou em séries

diferentes.

3. PARECER CONCLUSIVO:

O trabalho tem objetivos claros e definidos, a fundamentação teórica é bem

elaborada, o trabalho é plenamente aplicável às turmas a que se destina, e poderá

gerar trabalhos análogos.

Pelo exposto, opino favoravelmente à aplicação do projeto.

Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 25 de fevereiro de 2008.

______________________________________________ Professor Orientador

Londrina, 10 de dezembro de 2007.

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Ofício nº 01/2007

Assunto: Mudança de tipo de Material Didático.

Prezada Senhora.

Servimo-nos da presente para comunicar à Vossa Senhoria que eu, Cleuza

Maria Aguiar dos Santos, professora PDE, e meu orientador Paulo de Tarso

Galembeck, em conformidade, resolvemos mudar o tipo de material didático a ser

produzido, passando de Folhas, proposta original, para OAC, uma vez que julgamos ser

o segundo pertinente ao objeto de estudo proposto e ao público alvo por nós escolhido.

Atenciosamente

___________________________________

Professora PDE: Cleuza Maria Aguiar dos Santos

___________________________________

Professor Orientador: Paulo de Tarso Galembeck

Ilma Srª Maitê

Equipe PDE

NRE- Londrina