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IDENTIFICAÇÃO * Autor: Cristina Mary da Silva * Estabelecimento: Colégio Estadual Rio Branco * Ensino: Fundamental, Médio e Profissionalizante * Disciplina: Educação Física * Conteúdo Estruturante: Jogos, brincadeira e brinquedos * Conteúdo Específico: Equilíbrio do corpo humano. 1- RECURSO DE EXPRESSÃO Problematização do Conteúdo “O objetivo deste recurso é apresentar o conteúdo a ser desenvolvido no OAC. Deve justificar a escolha do conteúdo do objeto, indicando o que será estudado e o porquê, tendo como referência as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná". Conhecimentos sobre a biodinâmica do movimento humano na Educação Física: uma abordagem pela ótica da ludicidade. Chamada: “A abordagem sobre a biomecânica do movimento humano deve estar articulada com as vivências do aluno, valorizando o aspecto lúdico”. Texto: Para elaborar um planejamento em Educação Física, seja ele de um ano, bimestre ou aula, é necessário ter claro o objetivo da disciplina que deve estar envolvida com as relações existentes entre o ser humano, o meio ambiente e o movimento, conforme afirma Mariz de Oliveira (1999). Podemos considerar que o objetivo primordial da Educação Física é o domínio dos princípios e conceitos sobre o movimento humano, uma tarefa eminentemente do domínio conceitual ou cognitivo. Com o intuito de abordar de forma crítica, consciente e consistente o movimento humano e suas interações com o ambiente, buscou-se ancorar este trabalho em um bloco de conhecimento conceituais advindos da área da biodinâmica, pois esta área de conhecimento pode representar um instrumental importante para a Educação Física, e uma ponte com outras áreas e/ou disciplinas escolares. Quando se elabora um programa espera-se sempre o desenvolvimento global dos estudantes. Historicamente tem-se caracterizado a aprendizagem em três domínios: cognitivo ou conceitual, de habilidades ou procedimental e sócio- afetivo ou atitudinal. Vários autores descrevem essas conceituações, entre eles

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Page 1: Problematização do Conteúdo - Gestão Escolar · movimento e os conceitos básicos da biomecânica, de forma que tais conhecimentos devam ser significantes para os alunos, aplicando-os

IDENTIFICAÇÃO * Autor: Cristina Mary da Silva

* Estabelecimento: Colégio Estadual Rio Branco

* Ensino: Fundamental, Médio e Profissionalizante

* Disciplina: Educação Física

* Conteúdo Estruturante: Jogos, brincadeira e brinquedos

* Conteúdo Específico: Equilíbrio do corpo humano.

1- RECURSO DE EXPRESSÃO Problematização do Conteúdo

“O objetivo deste recurso é apresentar o conteúdo a ser desenvolvido no OAC. Deve justificar a escolha do conteúdo do objeto, indicando o que será estudado e o porquê, tendo como referência as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná".

Conhecimentos sobre a biodinâmica do movimento humano na Educação Física: uma abordagem pela ótica da ludicidade.

Chamada:

“A abordagem sobre a biomecânica do movimento humano deve estar articulada

com as vivências do aluno, valorizando o aspecto lúdico”.

Texto:

Para elaborar um planejamento em Educação Física, seja ele de um ano, bimestre ou aula, é necessário ter claro o objetivo da disciplina que deve estar envolvida com as relações existentes entre o ser humano, o meio ambiente e o movimento, conforme afirma Mariz de Oliveira (1999). Podemos considerar que o objetivo primordial da Educação Física é o domínio dos princípios e conceitos sobre o movimento humano, uma tarefa eminentemente do domínio conceitual ou cognitivo. Com o intuito de abordar de forma crítica, consciente e consistente o movimento humano e suas interações com o ambiente, buscou-se ancorar este trabalho em um bloco de conhecimento conceituais advindos da área da biodinâmica, pois esta área de conhecimento pode representar um instrumental importante para a Educação Física, e uma ponte com outras áreas e/ou disciplinas escolares.

Quando se elabora um programa espera-se sempre o desenvolvimento global dos estudantes. Historicamente tem-se caracterizado a aprendizagem em três domínios: cognitivo ou conceitual, de habilidades ou procedimental e sócio-afetivo ou atitudinal. Vários autores descrevem essas conceituações, entre eles

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Thyller (1978), Clódia Turra (1975) ou César Cool (1998). Edgar Morin (2000) desmembrará estas mesmas dimensões em 4 saberes: saber, saber fazer, saber ser e saber conviver.

Os estudantes não se apropriam desses domínios separadamente, mas de forma inter-relacionada. Por exemplo: como objetivo final, espera-se que o aluno adote a prática sistemática e consciente de atividade física no cotidiano e tenha atitudes críticas diante dos programas oferecidos pelo mercado. Para isso, os professores ensinam a forma correta de executar uma prática corporal específica – um programa de caminhada, por exemplo (conteúdo procedimental ou de habilidade), como essa capacidade é influenciada pelo desenvolvimento, por componentes genéticos, pelo envelhecimento e pela prática regular da atividade física (conteúdo factual e conceitual ou cognitivo). A preocupação do aluno no engajamento em outras atividades e a análise sobre a atividade apresentada ser conveniente ou não as suas características e necessidades levam a uma aprendizagem atitudinal ou sócio-afetiva. As três dimensões do conhecimento são fortes aliados no entendimento da Educação Física como disciplina e área de conhecimento e podem ser apresentadas considerando os seguintes aspectos:

Ao se tratar do conteúdo procedimental da biodinâmica na Educação Física, é importante valorizar a experimentação e a auto-avaliação como forma de melhorar as potencialidades do estudante. Procedimentos não motores podem ser tratados para a compreensão e aplicação de conhecimentos da biomecânica, como a identificação de erros cometidos por colegas, durante a execução de uma habilidade motora, que envolverão a percepção das variáveis mecânicas envolvidas em cada momento. Outros recursos como fotos e filmagens das atividades para posterior análise podem ser bons aliados nesse processo.

Em relação ao conteúdo atitudinal identificam-se as normas, valores e atitudes relacionados ao preparo do aluno para a utilização de seu potencial motor. Sob essa perspectiva, pode-se levar à valorização da utilização dos conhecimentos aprendidos nas aulas de Educação Física, para uma melhor compreensão do corpo em sua complexidade e das suas possibilidades, buscando uma prática embasada em conhecimentos científicos.

Já, quando se volta o olhar aos conteúdos de natureza conceitual relacionados à biodinâmica na Educação Física, devem-se considerar os conhecimentos teorizados sobre o comportamento do corpo humano durante o movimento e os conceitos básicos da biomecânica, de forma que tais conhecimentos devam ser significantes para os alunos, aplicando-os à sua realidade no cotidiano.

Este processo permitirá sugerir outras investigações sobre o tema e sobre metodologias ou estilos de ensino, que viabilizem a introdução dos conteúdos conceituais, sem que se perca de vista as características da Educação Física – as manifestações da motricidade e o movimento consciente.

Não podemos perder de vista o que propõe as Diretrizes Curriculares da Educação Física para a Educação Básica: a aula de Educação física deve superar “a dimensão meramente motriz de uma aula, sem, no entanto, negar o movimento como possibilidade de manifestação humana e, desse modo, contemplar o maior número possível de manifestações corporais, explorando os conhecimentos já trazidos pelos educandos e a sua potencialidade formativa” (Paraná, 2005, p.19).

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Contribuindo dessa maneira para a formação do sujeito, que reconhece o próprio corpo em movimento com toda sua subjetividade, visto dentro das dimensões histórica, cultural e social. Uma Educação física voltada “para a humanização das relações sociais”, como coloca Taborda de Oliveira (apud Paraná, 2005, p.19).

Sendo assim, a Educação Física deve ser campo no qual se investiga e problematiza a história de alunos e alunas, revelando assim as práticas corporais da cultura de que são portadores. Vago (1999, p. 48) afirma ainda, que a escola deva ser lugar “de invenção de novas maneiras de fazer os esportes, as danças, a ginástica, os jogos, as lutas, os brinquedos, as brincadeiras, de questionamentos dos padrões éticos e estéticos”, além de garantir-lhes, o direito de participação, sem nenhuma forma de exclusão, que respeita a corporeidade de cada um.

Dessa forma a abordagem de informações básicas sobre diferentes aspectos da biodinâmica, como: características dos tecidos muscular, ósseo e articular, a biomecânica do andar, correr, saltar e arremessar e, por fim, a compreensão do movimento humano, devem estar articuladas com as vivências do aluno, valorizando o aspecto lúdico como elemento articulador do conhecimento. Conforme podemos destacar nas Diretrizes Curriculares da Educação Física “a ludicidade como elemento articulador, se apresenta como uma rica possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteúdos estruturantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na qual as brincadeiras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns momentos da aula, relegando o lúdico a um papel secundário. (Paraná, 2005, p. 27). Referências: COLETIVO DE AUTORES – Metodologia do Ensino de Educação Física. Cortez Editora. São Paulo. 1992. COLL, C.; Pozo, J. I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artmed, 1998. MANUEL, E. J. Considerações sobre avaliação em educação física escolar: uma visão da abordagem desenvolvimentista. In: SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 5. Anais... São Paulo: EEFEUSP, 1999. MARIZ DE OLIVEIRA, J. G. Educação física escolar: construindo castelo de areia. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo: n.1, 1991. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de educação

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física para a educação básica. Curitiba Paraná. 2006. THYLLER, Rolph W. Princípios Básicos de Currículo e ensino. Porto Alegre:Globo, 1978. TURRA, Clódia Maria Godoy et alii. Planejamento de ensino e avaliação. 9 ed. Porto Alegre: PUC, 1975.

2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO Investigação Disciplinar “Este recurso tem como objetivo apresentar, a partir de questões e/ou problematizações, o desenvolvimento de sugestões que favoreçam a compreensão e o aprofundamento do conteúdo pesquisado, tendo como referencial as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná.”

O ouvido e o equilíbrio Qual é o mecanismo que nos mantém em Pé? Por que ficamos “tontos” quando rodamos? Por que quando estamos em um ambiente muito estimulante (como: danceterias e festas raves) perdemos um pouco da orientação espacial e do equilíbrio? O que é, afinal, labirinto? Partindo dessas indagações, podemos falar sobre o labirinto e o mecanismo que regula nossa estabilidade e equilíbrio estático e dinâmico. Para a compreensão do que ocorre dentro do nosso labirinto quando rodamos e ficamos desestabilizados, perdendo o equilíbrio, propomos uma atividade simples: Prepare garrafas pet com água até a metade: - Peça aos alunos que corram com uma dessas garrafas na mão, observando o que acontece com o líquido dentro dela; - Peça para que brinquem de rodar dois a dois, de mãos dadas e descrevam a sensação: - Depois peça para que rodem a garrafa com água (amarre um barbante no gargalo da garrafa) e observem o que acontece com a água. Com esses dados discuta com os alunos o processo de regulação do nosso equilíbrio, da nossa estabilidade, fazendo referência a anatomia da porção vestibular do ouvido interno. Considerando que a regulação do equilíbrio se dá através da inter-relação de um conjunto de estruturas corporais: sistema vestibular, sistema visual (que faz com que, quando estamos dentro de um ônibus nos inclinemos quando o ônibus do lado anda, por exemplo), sistema proprioceptivo, permite a percepção da postura e da movimentação do corpo (nós

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perdemos o equilíbrio, cambaleamos, quando bebemos muito, pois o álcool afeta o funcionamento desse sistema) e o meio ambiente. Embora, normalmente, atribuamos à visão a responsabilidade pelo equilíbrio do corpo, é o sistema vestibular, que detecta as sensações de equilíbrio.

Buscar passar essas informações de forma simples, adequada à faixa etária e nível de conhecimento dos alunos. Podem ser usados fatos do dia-a-dia, como o enjôo que algumas pessoas sentem ao viajar em carros, navios e aviões que são causados pelo aumento da excitabilidade da porção vestibular do ouvido interno, como aconteceu com o líquido dentro da garrafa quando os alunos correram com ela ou fizeram-na rodar. Referências: BANKOFF, Antônio Salla Pria e BEKEDORF, Rafael. Bases neurofisiológicas do equilíbrio. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd106/bases-neurofisiologicas-do-equilibrio-corporal.htm acessado em 11 de novembro de 2007. RAMOS, Brenda Marcela Benitez. Influência de um programa de atividade física no controle do equilíbrio de idosos. http://lob.incubadora.fapesp.br/portal/p/ramos03.pdf acesso em 11 de novembro de 2007. Perspectiva Interdisciplinar "Este recurso possibilita ampliar a abordagem disciplinar do conteúdo proposto sob um enfoque que estabeleça relações com as diferentes disciplinas escolares, tendo como referencial as Diretrizes Curriculares da Educação Básica".

A arte circense

A arte circense permite ser abordada sob muitos aspectos: Antropologia e História são um exemplo: – na China existem registros de espetáculos circenses com mais de dois mil anos, e na Europa o circo existe desde o Império Romano o que leva a crer que os grupos mambembes foram importantes no surgimentos de muitas vilas e cidades daquela época.

Outro aspecto a ser observado é que o circo inclui muitas “artes” – malabarista, equilibrista, dançarino, mágico, artes cênicas – apesar da presença do movimento humano nessas tarefas, assim como a dança o elemento principal é a arte, a estética e a comunicação expressiva que envolve muitas habilidades e

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mexe com imaginário individual e coletivo, muitas vezes com a exploração dos limites físicos e expressivos do ser humano, em ações que parecem impossíveis de serem realizadas.

A arte circense, justamente por envolver tantos conhecimentos e habilidades, pode ser trabalhada pela Educação Artística explorando a temática de que quem trabalha em circo é artista, e deve ser detentor de conhecimentos específicos que possibilitem sua apresentação no picadeiro. Para ser equilibrista e andar sobre perna de pau, para citar a proposta deste OAC, não basta ter a habilidade de se equilibrar sobre o material, mas é necessário ter um certo conhecimento de artes cênicas e ter criatividade para desenvolver uma seqüência de movimentos com a perna de pau que sejam interessantes e atraentes para quem vai assistir, entre outras coisas. Ao trabalhar esses aspectos das artes circenses podemos promover a valorização desta manifestação artística e também a descoberta das possibilidades físicas e expressivas dos alunos. Referências: BRACHT, V. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo, Cortez, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de educação física para a educação básica. Curitiba Paraná. 2006. Contextualização "Este recurso tem objetivo estabelecer relações entre o conteúdo proposto e realidade histórico-social a partir de conhecimentos relevantes da ciência, da cultura, da arte, da literatura e da filosofia".

O circo na Educação Física A arte circense, por ser uma expressão da cultura corporal, pode ser explorada pela educação física, tanto como um conteúdo em si, como um instrumento pedagógico, pois possibilita muitos aprendizados, que envolvem as habilidades motoras e artísticas até a discussão em torno de preconceitos e valores. Essa arte extrapola o mundo do circo, a perna de pau circense, uma técnica utilizada por artistas circenses, para citar um exemplo, está presente no carnaval pernambucano, nas propagandas de rua e em espetáculos de teatro. Mas, segundo CLARO e PRODÓCIMO, a arte circense deve ser trabalhada

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na escola principalmente como um conteúdo, como um saber relativo à cultura corporal, de maneira contextualizada e vinculada aos seus sentidos e significados, de maneira que possamos promover a compreensão, valorização e apropriação desta manifestação artística. A arte circence pode ser um conteúdo tão legítimo e importante quanto o jogo, esporte, ginástica, dança, pois faz parte da cultura do brasileiro com uma abrangência cada vez maior, mas que requer maior estudo e aprofundamento. Referência: BORTOLETO, Marco Antônio. Perna de pau circense: o mundo sob outra perspectiva. Disponível em http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/09n3/07Bortoleto.pdf acessado em 11 de novembro de 2007. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo, Cortez, 1992. CLARO, Thiago Sales e PRODÓCIMO, Elaine. A arte circense como conteúdo da educação física escolar. Disponível em http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xiiicongresso/paineis/025289.pdf Acessado em 11 de novembro de 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de educação física para a educação básica. Curitiba Paraná. 2006. 3- RECURSOS DIDÁTICOS Sítios "A proposta deste recurso é levar ao leitor uma seleção de endereços eletrônicos cujo enfoque está relacionado com o conteúdo em questão. As indicações devem trazer comentários sobre o sítio na Internet, informando qual a profundidade, a abrangência e quais as possibilidades de abordagem pedagógica para o conteúdo pesquisado". * Título do Sítio: Anatomia Humana on-line * Disponível em (endereço web): Acessado em (mês, ano): http://www.hploco.com/apicoral/TERMOS_DE_MOVIMENTO_- _BIOMECANICA.html Acessado em 12 de novembro de 2007 . Comentários (limite máximo: 250 caracteres): Este site apresenta informações sucintas e objetivas para introdução da

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biodinâmica: funções musculares, planos anatômicos e as relações da física com o movimento humano. Título do Sítio: Quem quer brincar? Disponível em (endereço web): Acessado em (mês, ano): http://www.ufrgs.br/faced/extensao/brincar/index1.html acessado em 12 de novembro de 2007. Comentários (limite máximo: 250 caracteres): Apresenta várias sessões com lista de jogos infantis, indicação de bibliografia, links e sites relacionados com o tema jogos, brincadeiras e brinquedos. Título do Sítio: OPTC – Oficina Permanente de Técnica Circence Disponível em (endereço web): Acessado em (mês, ano): http://www.optc.com.br/quem.php Acessado em 21 de novembro de 2007. Comentários (limite máximo: 250 caracteres): No Site podem ser encontrados vídeos, fotos e divulgação o trabalho da OPTC, que além de montar espetáculos circences, mantêm uma oficina com 30 alunos. * Título do Sítio: Jogos Antigos * Disponível em (endereço web): Acessado em (mês, ano): http://www.jogos.antigos.nom.br/entrevista2.asp acessado em 12 de novembro de 2007 Comentários (limite máximo: 250 caracteres): Trás textos sobre a importância de brincar, descreve e comenta inúmeros jogos e brincadeiras de rua, de tabuleiro, jogos industrializados, infantis e de adultos. Sons e Vídeos "Este recurso oferece indicações de áudios e vídeos como filmes, entrevistas, documentários, reportagens e músicas, que têm como objetivo auxiliar na compreensão ou ilustração do conteúdo trabalhado. Traz, ainda, um comentário do professor-autor com explicações referentes à relação das suas sugestões com o assunto

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abordado"

- Vídeo * Título: X ENEARTE – Oficina de Perna de Pau * Direção; Produtora; Duração (hh:mm); Local da Publicação; Ano: Disponível em (endereço web): http://www.youtube.com/watch?v=NmE6MUItSy4 acessado 11 de novembro de 2007 * Sinopse: * Comentário: (limite máximo: 250 caracteres): O Vídeo de 3 minutos que apresenta imagens de uma oficina de perna de pau circense com participantes que já dominam as técnicas do material. - Vídeo * Título: Matéria veiculada no Jornal do almoço da RBS TV Pelotas e Globo News. * Direção: Fernando Guimarães Produtora: RBS TV Pelotas Duração (hh:mm): 00:02 Local da Publicação: Pelotas - RS Ano: 2005

Comentário: O video mostra cenas de aulas e da preparação do espetáculo em que aparecem malabaristas, acrobatas, palhaços, trapezistas, enfim, uma boa mostra das atrações de um circo.

* Sinopse: A OPTC , uma escola de circo, oferece além dos espetáculos que monta , atividades sociais, através de oficinas de artes circences que atende jovens carentes. Abaixo, segue texto disponível no site da OPTC:

"OPTC - Oficina Permanente de Técnicas Circenses - foi “acidentalmente” fundada em 1987 quando João Bachilli, liderando um grupo de amigos - todos atletas de Ginástica Olímpica (competitiva) e apaixonados pela arte circense - , resolveu aliar todo aprendizado acrobático ao teatro e à dança. Surgiu então a idéia de realizar uma “oficina” objetivando selecionar mais

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integrantes e criar um grupo circense, um circo sem lona e picadeiro, mas atuando em teatros e na rua. A OPTC é precursora da nova arte circense no Estado segundo informações da Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. Várias performances foram montadas, todas de pequeno porte, no início utilizando somente a acrobacia como foco, depois incluindo a pirofagia, o malabarismo, técnicas de clown e pernas-de-pau. Muitos trabalhos experimentais surgem revelando novas idéias. Em 1995 é montado o primeiro espetáculo chamado “Performances”, encenado durante dois anos. Novos integrantes mesclam-se ao elenco para a montagem de “Visions”, consolidando a OPTC como grupo atuante na cidade, no estado e em estados vizinhos como Santa Catarina e Paraná. A OPTC também começa a desenvolver atividades sociais, como oficinas para meninos e meninas carentes. sempre voltados à arte circense. Em 1998 uma colagem de laboratórios isolados origina o espetáculo “Vícios de Voar”, introduzindo números aéreos como arco-aéreo(lira), trapézio e corda indiana. No ano de 2002 começa a montagem do espetáculo “Tholl, Imagem e Sonho”, com um elenco renovado de dezessete artistas entre adultos, adolescentes e crianças nas atividades de clown, equilíbrio em bola, acrobacia, tecido-aéreo, arco-aéreo, monociclos, pernas-de-pau, pirofagia, contorcionismo, equilibrismo e malabarismo num espetáculo glamuroso, preciso e emocionante. Atualmente a OPTC conta com 30 alunos entre crianças a partir de 5 anos e adultos, todos em busca de desafios, todos na expectativa de concretizar um sonho: de um dia sentir a magia do circo fluir em seus corpos. Como definimos, ser OPTC é viver na corda bamba entre o querer, o poder e o dever. A técnica circense é constante e reveladora para o desafio, para o conhecimento, a aprendizagem das expressões que se têm guardadas no corpo, emoções escondidas na alma e a superação dos próprios limites. Saudações Circenses! João Bachilli Diretor Geral OPTC" Disponível em: http://www.optc.com.br/videos.php acessado em 07 de fevereiro 2008. - Vídeo * Título: Alegria * Direção: Nick Morris Produtora: Cirque du Soleil Images Life Duração (hh:mm): 1h30 Local da Publicação: Canadá Ano: 2001 Disponível em (endereço web):

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Sinopse: O espetáculo Alegria é um dos mais populares da companhia canadense Cirque du Soleil. Foi criado em 1994 para comemorar os 10 anos de existência e já viajou pelo mundo sendo visto por 9 milhões de pessoas.. Conta com 55 artistas de várias partes do mundo. Reúne malabarismo, contorcionismo, apresentações de palhaços, acrobacias entre outras atrações. Nas palavras do diretor artístico do espetáculo Luc Quellette: “O espetáculo faz um paralelo entre a beleza e a juventude, a passagem de uma geração para a outra. É a celebração da vida”. Texto extraído do Site Globo.com. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL289153-7084,00-CIRQUE+DU+SOLEIL+ESTREIA+EM+SAO+PAULO+NESTA+QUINTAFEIRA.htm acessado em 07 de fevereiro de 2008. Alegría é um estado de espírito. O show tem muitos temas: o poder e a transferência de poder com o tempo, a evolução das monarquias antigas às democracias modernas, os idosos e a juventude, tudo isso serve de pano de fundo para a vida dos personagens de Alegría. Bobos da corte, menestréis, vagabundos, antigos aristocratas e crianças povoam este universo, junto com os palhaços, que são os únicos a resistir à passagem do tempo e as transformações sociais. Texto extraído do Site Alegria – Cirque du Soleil. Disponível em http://www.cirquedusoleil.com/CirqueDuSoleil/br/default.htm Acessado em 07 de fevereiro de 2008. * Comentário: (limite máximo: 250 caracteres): Mostra, entre outras artes, a arte de se equilibrar e equilibrar objetos com vários graus de dificuldade abrindo espaço para a discussão do tema equilíbrio. Também possibilita a abordagem da arte circense como profissão, divertimento e cultura. - Áudio-CD/MP3 * Título da Música: Bola de Meia, Bola de Gude * Executor/Intérprete: 14 Bis Título do CD: 14 Bis II Número da Faixa: Faixa 1 Nome da Gravadora: Sony BMG Ano: 1980 Disponível em (endereço web); Local: http://www.14bis.com.br/discografia_14_bis_ii.asp?n1=discografia acessado em 12 novembro de 2007.

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* Texto (ex: letra da música): Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino me dá a mão E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Carater, bondade alegria e amor Pois não posso Não devo Não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso aceitar sossegado Quaquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia, bola de gude O solidário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança O menino me dá a mão Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto fraqueja Ele vem pra me dar a mão Comentário: (limite máximo: 250 caracteres): A música fala da criança que vive dentro de cada um e da ética infantil muitas vezes esquecida na vida adulta. Faz referência ao equilíbrio psicossocial, o equilíbrio entre a responsabilidade (o sério) e o lúdico. Proposta de Atividades "Considerando como atividade toda a ação desenvolvida pelo interlocutor e que tenha como objetivo sua interação com o conteúdo, para dele se apropriar, neste recurso o professor-autor deverá propor a elaboração de atividades de investigação, de pesquisa e de estudo, que estimulem o desenvolvimento do pensamento, da análise e do debate, bem como da criatividade e do espírito crítico".

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Construindo um Pé de Lata

Com a intenção de abordar o tema “equilíbrio” este bloco de aulas propõe envolver a confecção e a utilização de “pés de lata” construídas com latas de leite em pó, ou outras que tenham o tamanho aproximado ao dessas. É interessante envolver os alunos em todo o processo, desde providenciar o material a ser utilizado, confecção do material e desenvolvimento das aulas. Material utilizado para as plataformas: 2 latas para cada aluno; 1 prego e um martelo (para furar a lata); Um rolo de barbante para fazer as alças do “pé de lata”; Elástico suficiente para fixar os pés dos alunos nas latas (utilizar elástico de roupas resistente). Pode ser substituído por tiras de câmara de ar. Desenvolvimento: 1° momento

Ao iniciar esta atividade, fazer uma breve introdução sobre a perna de pau circence, e as habilidades que os artistas têm que trabalhar para dominar a técnica de caminhar, abaixar, levantar, saltar e correr com pernas de pau. Se possível, assistir com os alunos um vídeo, ou trazer fotos, gravuras ou reportagens para que eles vejam. Trabalhar com eles a idéia de que as atividades que irão desenvolver referem-se a algumas das habilidades exigidas dos artistas de circo para andarem com pernas de pau. Essas habilidades podem ser trabalhadas através de outros equipamentos, como: skate, falsa baiana, equilíbrio sobre base redonda (caminhar sobre tambor, por exemplo), mas para o desenvolvimento desta proposta utilizaremos os “pés de lata”.

Alguns vídeos do grupo Tropa Trupe podem ser encontrados no endereço http://www.youtube.com/watch?v=-_369Kh9hwc. Existem vários momentos do grupo, em oficinas com adultos, em projetos sociais com crianças, que podem ser utilizados para incrementar a aula. No site da OPTC, disponível em: http://www.optc.com.br/videos.php, podem ser encontrados vídeos de espetáculos do grupo onde aparecem muitas técnicas circenses, inclusive cenas com perna de pau. Construindo o “pé de lata”

Com as latas previamente furadas no fundo – para essa proposta serão necessários seis furos (3 furos diametralmente opostos a outros 3)– instrua os alunos para que passem o barbante e o elástico pelos furos (para cada lata serão

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necessários dois pares de elástico e um barbante com, aproximadamente, 1,5 metros). Os elásticos devem ser ajustados para prender o pé à lata como uma sandália alta. E o barbante irá formar uma alça para ser segurada pelas mãos. Os nós deverão ficar do lado de dentro da lata, e para garantir que não irão passar pelo furo, o barbante e o elástico podem ter as extremidades atadas umas nas outras.

O professor deve cuidar para que todos os alunos amarrem os dois pares de elástico de forma que a lata fique bem firme no pé, para garantir maior segurança. 2° momento Depois de confeccionadas os “pés de lata” iniciar os trabalhos com o auxílio de cadeiras. Os alunos devem calçar os “pés de lata” partindo da posição sentado, e num plano mais alto que ela, seguindo o processo a baixo: 1° passo – subir no “pé de lata” com auxilio; 2° passo – subir no “pé de lata” sem auxilio; 3° passo – descer do “pé de lata” usando a cadeira; 4° passo – mudar o passo, com auxilio de um ou dois colegas; 5° passo – caminhar sozinho com a ajuda do barbante;

O ideal, se os alunos não têm experiências anteriores com esse tipo de material, é que a turma seja dividida em grupos de 3 alunos, e que cada aluno seja auxiliados por outros dois, um de cada lado, para subir e descer do “pé de lata” e começar a caminhar. Naturalmente, alguns terão maior facilidade que outros, mas é papel do professor deixar claro que essa é uma atividade que apresenta um certo perigo e deve ser realizada com cuidado e observando as capacidades individuais de cada um. É importante incentivar a cooperação entre todos, através de exercícios realizados em grupos de dois, três ou mais alunos. 3° momento

Depois que os alunos dominarem a técnica de caminhar com o auxilio do barbante e sem a ajuda dos colegas, podem ser propostas apresentações em grupo ou individualmente, de seqüência de deslocamentos ou mesmo encenações com alunos utilizando os “pés de lata”. 4° momento

Segundo BORTOLETO (2003), o equilíbrio sobre o “pé de lata” – denominado por ele de plataforma, é diferente de quando estamos com a planta dos pés no chão, muda a orientação visual devido ao aumento da distância do solo, tamanho dos passos, ângulo de visão, e causa instabilidade pela falta de informação que recebemos do chão quando caminhamos normalmente, esta experiência causa uma alteração em todo o sistema proprioceptivo. Isto causa insegurança e desequilibro no início da atividade. Mas esta instabilidade pode ser superada com o desenvolver dos exercícios. Todos estes aspetos devem ser discutidos com os alunos, através de conversas ao final das aulas, sempre questionando quais foram as sensações que tiveram ao subir na plataforma pela primeira vez, ao caminhar, etc. Utilizando

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essas informações para introduzir ao conteúdo: equilíbrio do corpo e como funciona esse mecanismo. Este trabalho oferece boas referências para tratar do assunto equilíbrio, mas também desenvolve habilidades como a agilidade, coordenação motora e ritmo, podendo ser utilizada para a abordagem dos mesmos, além de mexer com a afetividade dos alunos ao trabalhar a auto-estima e capacidade de superação, confiança e si mesmo e nos colegas. Referências: BORTOLETO, Marco Antônio. Perna de pau circense: o mundo sob outra perspectiva. Disponível em http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/09n3/07Bortoleto.pdf acessado em 11 de novembro de 2007. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo, Cortez, 1992. CLARO, Thiago Sales e PRODÓCIMO, Elaine. A arte circense como conteúdo da educação física escolar. Disponível em http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xiiicongresso/paineis/025289.pdf Acessado em 11 de novembro de 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de educação física para a educação básica. Curitiba Paraná. 2006. Imagens Este recurso tem como objetivo a apresentação de imagens a fim de ampliar e ilustrar a compreensão do conteúdo estudado.

* As imagens relacionadas ao conteúdo serão selecionadas do Banco de Imagens do Portal. * Imagem:

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Comentário: O processo de regulação do nosso equilíbrio se dá através da inter-relação de um conjunto de estruturas corporais: sistema vestibular, sistema visual, sistema proprioceptivo e o meio ambiente. Mas é o sistema vestibular que detecta as sensações de equilíbrio.

4- RECURSO DE INFORMAÇÃO 4.1 Sugestão de Leitura “Indicações de leituras que propiciem a formação e a atualização sobre o conteúdo, servindo para referenciar, contrapor, sustentar, articular, entre outras funções, as idéias apresentadas. Exemplo: textos integrais ou fragmentos, artigos, poesias, cartas, peças de teatro, ditos populares, entre outros”. Observação: para este recurso será obrigatório a sugestão de no mínimo três leituras.

Revista Científica * Título do Artigo: * Referência: * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Periódico Este recurso será composto por: * Título do Artigo: * Referência: * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Livro * Título do Livro: Visão Didática da Educação Física * Referência: GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO (UFPE/UFSM). Visão didática da educação física. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1991.

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Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Apresenta exemplos de como introduzir nas aulas de Educação Física a discussão de normas e valores, voltada para a formação crítica e reflexiva, valorizando o caráter lúdico das atividades. Internet * Título: Perna de pau circense: o mundo sobre outra perspectiva * Disponível em (endereço web); Acesso em (mês, ano): http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/09n3/07Bortoleto.pdf acessado em 27 de novembro de 2007. * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Discute a inclusão das artes circenses nas aulas de Educação Física, e propõe um processo pedagógico para o trabalho com a modalidade perna de pau circense. Referência: BORTOLETO, Marco Antônio. Perna de pau circense: o mundo sob outra perspectiva. Disponível em http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/09n3/07Bortoleto.pdf acessado em 11 de novembro de 2007. Internet * Título: Mude as Regras do Jogo * Disponível em (endereço web); Acesso em (mês, ano): http://novaescola.abril.com.br/ed/106_out97/html/edfisica.htm Acessado em 27 de novembro de 2007. * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Esta reportagem apresenta experiências de escolas de vários lugares do Brasil em que os professores optaram por uma metodologia que não privilegiava o esporte, mostrando que é possível e pode ser muito interessante para os alunos. Referência: FIORAVANTE, Carlos. Mude as regras do Jogo. Nova Escola on-line. Outubro 1997.Disponível em: http://novaescola.abril.com.br/ed/106_out97/html/edfisica.htm acessado em 05 de dezembro de 2007. Outros * Título: * Referência: * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): 4.2 Notícias

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"A proposta deste recurso é a apresentação de notícias para que, a partir do que foi veiculado nas mídias impressa, televisiva ou virtual, os educadores percebam que o conhecimento é produzido historicamente, e indiquem a relação do conteúdo proposto com os fatos do cotidiano".

Jornal * Título da Notícia: * Referência: * Texto: * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Revista de circulação Este recurso será composto por: * Título da Notícia: * Fonte: * Referência: * Texto * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): Revista on-line Este recurso será composto por: *Título da Notícia: *Referência: * Texto * Comentários: Jornal on-line *Título da Notícia: Associação Londrinense de Circo - Apresentação com: Malabares, Diabolo, Mini Tramp, Pirofagia, Tecidos Aéreos/Acrobáticos. * Referência: Sociedade Rural do Paraná. Associação Londrinense de Circo - Apresentação com: Malabares, Diabolo, Mini Tramp, Pirofagia, Tecidos Aéreos/Acrobáticos. Disponível em: http://www.srp.com.br/expo_leragenda.asp?id=1612 acessada em 12 de novembro de 2007. * Texto ...“Fundada em maio de 2004 a escola de circo de Londrina vem servindo de referencia para diversos projetos de circo em todo o estado do Paraná, no ano de 2006 dentro de uma parceria com o Cirque du Soleil e Rede Circo do Mundo, iniciou-se uma ação de formação com artistas da Trupe Canadense, que está resultando para os artistas da escola de circo técnicas mais refinadas e a elaboração de produtos artísticos com mais estética, beleza e segurança, os resultados desta parceria poderão ser vistas no parque Ney Braga neste dia 08, em um grande espetáculo para toda a família.”

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* Comentários: (limite máximo: 250 caracteres): O Circo pode ser uma diversão, uma forma de praticar exercícios físicos, uma maneira de integrar as pessoas e também uma opção de profissionalização. Uma arte que vem sendo resgatada. 4.3 Destaques "Fatos importantes que se destacam a respeito do conteúdo em questão, e que propiciem estímulos para o conhecimento e o trabalho com o conteúdo. O destaque será acompanhado de um comentário realizado pelo autor."

Título: ARTE CIRCENSE - Um fazedor de sonhos Referência: LEMES, Francismar Arte circense – um fazedor de sonhos. Folha 2, Jornal Folha de Londrina. Disponível em: http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=7078LINKCHMdt=20071007 Acessado em 26 de novembro de 2007. Texto:

Em entrevista o artista circense Marcos de Oliveira Kazuo, o único brasileiro a integrar o elenco do espetáculo Alegria do Cirque du Soleil. fala de sua trajetória de atleta da ginástica que se transformou em artista circense, até a sua integração na grande companhia, dos preconceitos e dificuldades que teve que enfrentar e da influencia do londrinense Oscar Espíndola, o Xupetin na mudança radical em sua carreira de acrobata “que caiu no mundo do riso.” Integra da reportagem:

“Nenhuma comparação é melhor do que a de alguém que traz no rosto a máscara do riso ao afirmar que o Cirque du Soleil é uma fábrica de sonhos, que o faz pensar sempre como é bom poder ser um operário onde o que mais se faz é sonhar.

''Para mim é como se eu sonhasse todos as noites e, no outro dia, o circo colocasse o meu sonho no palco'', comenta o palhaço Marcos de Oliveira Kazuo, único brasileiro do elenco de ''Alegría'', espetáculo da maior companhia circense do mundo, que está se despedindo do público paranaense para alegrar platéias em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre - capitais que fazem parte da turnê nacional da montagem.

Ao conquistar um lugar entre as estrelas de ''Alegría'', Kazuo, que está há seis anos no elenco, revela que aprendeu a sonhar e a fabricar sonhos com o artista londrinense Oscar Espíndola, o Xupetin, considerado por ele um dos melhores palhaços do mundo.

No começo da semana, Kazuo visitou o amigo em Londrina, levando para o Soleil um DVD com a atuação do mestre e de outra artista circense, uma revelação londrinense.

Antes de entrar para essa fábrica de sonhos, transportada por 60 carretas carregadas com 800 tolenadas de equipamentos, Kazuo era atleta de ginástica olímpica e capoeira em São Carlos (SP).

Até que se inscreveu para uma audição do circo do ator Marcos Frota, que estava selecionando acrobatas.

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''No dia seguinte, eu já estava no picadeiro. Quando me convidaram para integrar o elenco, disse: 'Se for para viajar com o circo, eu topo''', lembra Kazuo, contando que no início enfrentou preconceito de algumas famílias circenses, já que a tradição do mundo sob a lona reza que filho de palhaço se torna palhaço, filho de mágico vira mágico...

''Eu era um artista, mas não era circense e as pessoas achavam que estava tomando o emprego de alguém'', comenta o palhaço, que depois de entrar embaixo da lona do circo não quis mais sair.

Nessa época, Kazuo conheceu Xupetin, que ajudou a mudar o enredo da história de um acrobata que caiu na graça do riso.

''O Xupetin me dizia que eu era um talento e que deveria ser palhaço. Li o livro do Constantin Stanislavski, 'A Preparação do Ator', que abriu também um caminho. Disse a mim mesmo que iria procurar esse caminho do ator. O Frota ainda comentou que muito ator precisa de técnica e treino para ser palhaço, mas que outros, como eu, já nascem palhaços'', recorda Kazuo sobre o incentivo, que coincidiu com uma audição no Soleil.

Ele conta que ao revelar para os amigos que pretendia participar da seleção, os comentários demonstraram a distância que o separava do sonho, mas, fazendo parte daqueles que nascem com nariz de palhaço, o brasileiro conseguiu integrar o elenco da fábrica de sonhos, o Cirque du Soleil.

Durante dois anos, nos Estados Unidos, atuou como acrobata do número ''Russian Bars'', do Soleil, em que os performers se equilibram uns sobre os outros em saltos sincronizados e giros precisos.

Atualmente, o palhaço interpretado por Kazuo, inspirado em pessoas que convivem com o artista, faz várias entradas durante o espetáculo. ''O meu palhaço é muito simples. Um número que criei com o artista espanhol Antônio Moreno, com quem atuei durante dois anos. O Moreno trabalha muito com bufões e clowns, sendo uma escola para mim, como foi o Xupetin. Acho que com esses dois fui muito bem encaminhado na arte circense'', avalia o palhaço, que também se inspira em suas criações na esposa Talita, uma sansei que conheceu durante a turnê do Soleil no Japão. Kazuo comenta que o Soleil transmite uma imagem de perfeição e magia que não deixa de ser verdade quando é comparada com a disciplina e o rigor com que os números são treinados à exaustão. ''Assisti aos DVDs de todos os espetáculos do Soleil. A gente fica assustado com a perfeição, a técnica, a música e a iluminação. É um sonho. Ao vivo, a gente vê que é melhor ainda. Mesmo sendo um artista do Soleil, acho tudo muito perfeito. Vi também que somos humanos, que erramos, mas os erros no palco são recompensados com aplausos, quando o artista retoma o número'', afirma Kazuo. Para ele, o circo tradicional frente às companhias modernas nunca morrerá. ''O circo tradicional somente vai morrer se um dia as crianças acabarem. O circo é a mãe de todas as artes'', conclui o operário do sonho e do riso. Francismar Lemes

Reportagem Local”

Comentário: O circo trata dois aspectos: a vertigem, através de acrobacias e malabarismos e da pantomima que juntos remete a dimensão lúdica. * Título: Circo une jovens de diversas classes sociais Referências: SILVA, Cristiano. Circo une jovens de diversas classes sociais. Folha Online. Coluna Gilberto Dimenstain – jornalismo comunitário. De 24/03/2005. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd240305.htm

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acessado em 26 de novembro de 2007. * Texto: A Escola de Circo de Londrina agrega pessoas de todas as idades e classes sociais, que procuram nessa atividade as mais diferentes motivações. A escola funciona no centra da cidade, em uma região nobre, e conta com parcerias de empresas e do Cirque du Soleil. A escola integra adolescentes de classe média com jovens infratores e moradores da periferia, todos movidos pelo sonho de ser um artista circense. Integra da reportagem:

“LONDRINA ( PR) - Raphael Augusto Fagion, Larissa Costa Saderi e o garoto T. F são de classes sociais diferentes mas têm em comum o circo. Eles freqüentam a Escola de Circo de Londrina e alimentam o sonho de percorrer o Brasil, e quem sabe o mundo, entre camas elásticas, trapézios e muita lona.

Diferente dos circos tradicionais, a Escola de Circo de Londrina, no centro da cidade, traz um conceito inovador de espetáculo circense. Chamado de novo circo, o método preparatório leva ao picadeiro a expressão corporal como destaque. "O circo passa por uma transformação, em que não utilizamos mais animais e, sim, prezamos a utilização do próprio corpo", destaca Luiz Henrique Silva, coordenador de produção.

A escola existe desde junho do ano passado e conta com o apoio do Circo Soleil, que viabiliza os materiais pedagógicos e uniformes; da sercomtel que cedeu o terreno para a instalação do circo, que atualmente atende 200 alunos com idade a partir dos 12 anos. As atividades desenvolvidas também privilegiam a reabilitação de jovens.

Este é o caso do adolescente T. F., de 16 anos, morador de São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, que depois de algumas passagens pelo Centro Integrado de Adolescentes Infratores (Ciadi) e Educandário encontrou no circo, a grande chance de reabilitação.

Segundo ele, foi feito um acordo com a psicóloga do centro em que ele ficaria em regime semi-aberto, tendo de freqüentar aulas na escola. O garoto fez um teste de aptidão, uma espécie de vestibular, e foi aprovado. Hoje, compõe o quadro daqueles que estão no estágio para profissionalização na área de circo.

Para ele, esta é uma nova etapa em sua vida. Ele diz que pode sonhar com um futuro, talvez percorrendo o Brasil e o mundo, levando alegria para as pessoas. Com malabares e não com armas em punho, ele diz esperar arrancar muitos sorrisos da platéia e deixar para trás as celas frias, o desconforto e o perigo das ruas. "Quero me tornar um grande artista para ajudar meus pais", ressalta.

A esperança de se tornar um grande artista também alimenta a imaginação do adolescente Raphael Augusto Fagion, de 17 anos, que mora na zona norte de Londrina, com a mãe e avó, e mesmo sem o apoio delas, continua freqüentando as aulas na Escola de Circo.

Para continuar a freqüentar as aulas da escola, Raphael também participa das atividades da Guarda Mirim que lhe garante o transporte. Ele diz que a caminhada entre a Guarda Mirim, que fica localizada perto do Aeroporto, até a escola é grande. Mas, segundo o garoto, é um esforço que compensa. "A Guarda Mirim serve de ponte para que eu possa continuar a participar das aulas de circo. Eu gosto do que eu faço e pretendo continuar," afirma o jovem.

A garota Larissa Costa Saderi, de 12 anos, é de classe média alta mas tem o mesmo objetivo que seus colegas. Portanto, isso quebra as barreiras do preconceito e comprova que o circo está cada vez mais democrático. Ela faz alguns planos para o futuro, entre eles, de ser uma grande equilibrista. "Pretendo me formar em educação física e, assim, como minha mãe, percorrer o mundo com o circo", afirma.

Ela conta que tudo começou quando teve a curiosidade de saber o que era aquela lona esticada no terreno da Sercomtel que tinha um barracão sem uso na avenida Higienópolis, a principal do centro da cidade. Um professor informou a ela que se tratava de uma escola para formação de artistas circenses e, desde então, ela está entre os alunos em fase de conclusão de

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curso.” CRISTIANO SILVA do jornal laboratório Online “ * Comentário: (limite máximo: 250 caracteres): A arte circense pode ser uma aliada no resgate da cidadania e da auto-estima e na integração social de pessoas de todas as idades. PARANÁ "Neste recurso são inseridas informações para que o leitor possa conhecer melhor a característica regional e local da sociedade paranaense, em seus aspectos naturais, culturais, sociais, políticos e/ou econômicos. Essa informação deve ter relação com o conteúdo do OAC e favorecer o conhecimento da cultura local".

* Título: Associação Londrinense de Circo * Texto:

A Associação Londrinense de Circo – ALC funciona desde 2001, e foi fundada por professores universitários, artistas e familiares de jovens que participavam de oficinas do extinto grupo Aerocircus. É uma entidade sem fins lucrativos e mantem através de parcerias a Escola de Circo de Londrina, que objetiva a manutenção da tradição e da cultura circense em benefício das comunidades onde atuam. A ALC Promove vários projetos tendo o circo como instrumento, entre eles a profissionalização do artista circense. Texto disponível na página da Associação Londrinense de Circo: “Escola de Circo de Londrina:

A Escola de Circo de Londrina foi fundada em maio de 2004, numa parceria entre a Associação de Circo de Londrina (que é responsável pela gestão do processo pedagógico e artístico), a Prefeitura Municipal de Londrina, que disponibilizou recursos através do fomento a Programas e Projetos Estratégicos do Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PROMIC, e a Sercomtel, que cedeu as instalações do terreno localizado na Av. Higienópolis, um ponto nobre da cidade. A finalidade da Escola é estimular o desenvolvimento da arte circense cobrindo os aspectos da tradição, da iniciação à arte circense, das experimentações criativas e do estudo da arte. E tem duração de quatro anos, fornecendo condições ao artista da montagem de seu numero com excelência e segurança. A Escola cobre o aperfeiçoamento para praticantes que tenham feito processos de iniciação, cursos livres voltados às técnicas circenses e o ensino regular e sistêmico, que caminha no sentido de se tornar profissionalizante em artes circenses.A escola conta com basicamente dois cursos, um curso que visa a

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profissionalização do artista circense e um curso livre onde é a aberto ao publico em geral. “ Referência: Associação Londrinense de Circo. Disponível em: http://www.circolondrina.org/quemsomos.php, acessado em 26 de novembro de 2007. Título: Projeto FERA A Secretaria de Estado da Educação do Paraná criou em 2004 o Projeto Festival de Arte da Rede Estudantil - FERA, que acontece anualmente em oito regiões paranaenses e é considerado um dos maiores projetos de Arte no Brasil para a Escola Pública, que reúne alunos e professores da Rede Estadual de Ensino. Caracteriza-se por contemplar o trabalho pedagógico e artístico nas sete linguagens artísticas, a saber: Arte Circense, Artes Literárias, Artes Visuais, Audiovisual, Dança, Música e Teatro, por meio de oficinas e atividades culturais concomitantes, em espaços alternativos. Em 2007 ofereceu oficinas de Arte Circense, com a proposta de resgatar essa arte, numa visão histórica e cultural, envolvendo artistas professores e alunos, propiciando o acesso aos conhecimentos específicos das várias técnicas dominadas por artistas circences: malabares, mágica, acrobacias, contorcionismo, entre outras. Integra do texto da página do Projeto Fera: “Arte Circence "Se houver uma criança sorrindo, o circo não padecerá !" "A alma do circo é o palhaço !" . Palhaço Arrelia (palhaço brasileiro renomado)

A proposta de oficinas e atividades culturais com a Arte Circense buscará integrar artistas, professores e alunos para preservar a Arte Circense em todas as suas modalidades como o Circo tradicional, o Circo permanente, o Circo Itinerante, o Circo Contemporâneo, bem como o Circo teatro. Propiciar o acesso aos conhecimentos específicos presentes na manipulação dos malabares, na mágica, no humor dos palhaços, nas acrobacias de solo e aéreas, no contorcionismo e em outras habilidades criadas e aperfeiçoadas pelos grupos circenses. Por meio do ensino e da aprendizagem poderá estar se criando um espaço cultural legítimo, aberto às reflexões e às experimentações.

A seguir citamos um fragmento das Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica, quando o documento inclui a cultura circense nas

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Manifestações Ginásticas. [...] a expressividade corporal deve ser o foco na abordagem com as manifestações culturais, essenciais para a educação do corpo, como alicerce do projeto educativo.

Ao trabalhar a expressividade corporal em práticas esportivas, o professor [...] pode discutir, quais expressões esses corpos manifestam e como indicam diferentes formas de comunicação por meio da corporalidade.

A noção de corporalidade,entendida como construção histórica e social do corpo, e a noção de cultura escolar baseiam a discussão[...] [...] Vinão-Frago (1999,p.18) explica que a cultura escolar é um "conjunto de aspectos institucionalizados - incluindo práticas e condutas, modos de vida, hábitos e ritos -, a história cotidiana do fazer escolar".

A expressividade corporal pode indicar uma prática escolar que busque a autonomia e o reconhecimento consciente dos limites e possibilidades de expressão do aluno, os quais devem propiciar a interação, o conhecimento, a partilha de experiências para sua inserção crítica no mundo e incentivo ao censo de alteridade.

Ressalta-se que há várias formas expressivas presentes no circo, na dança, nos malabares, na ginástica, no esporte ou no teatro e em outras atividades rítmico-expressivas de imitação/representação[...] [...] Ao pautar as Diretrizes do Ensino Fundamental na noção de corporalidade [...] em que o homem é visto como sujeito social, o que repercute no entendimento da sua dimensão corporal. [...] [...] A corporalidade vai além da dimensão motriz, porque as questões corporais implicam a multiplicidade de experiências decorrentes da estrutura de um sujeito, como ser singular e social - , que expressa de diversas maneiras a sua posição diante de si, do outro, no mundo. A estrutura física, a expressividade, os níveis de repressão, de liberdade e de movimento podem ser compreendidos, por um lado, como produtos históricos e, por outro, como agentes de transformação. [...]

O trabalho propõem também, com as oficinas e atividades culturais relacionadas ao Circo, incentivar a cultura circense em todos os âmbitos, sejam eles sociais, políticos e históricos, demonstrando para o aluno, as influências culturais, dentre eles a cultura cigana e outras que se fizeram presentes. Tem também como objetivo conhecer os momentos históricos da arte circense.”

Referência: Projeto Fera. Disponível em: http://fera.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=16 Acessado em 26 de novembro de 2007.