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Cleusa Bernardo Ministério da Saúde Parcerias da Saúde Pública com o Terceiro Setor - CEBAS SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL

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Page 1: Cleusa Bernardo Ministério da Saúde Parcerias da Saúde Pública com o Terceiro Setor - CEBAS SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS

Cleusa BernardoMinistério da Saúde

Parcerias da Saúde Pública com o Terceiro Setor - CEBAS

SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA DOS

RELIGIOSOS DO BRASIL

Page 2: Cleusa Bernardo Ministério da Saúde Parcerias da Saúde Pública com o Terceiro Setor - CEBAS SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS

BRASIL: ÚNICO PAÍS COM MAIS DE 100 MILHÕES DE HABITANTES QUE ASSUMIU O DESAFIO DE TER UM SISTEMA UNIVERSAL

População: 202.799.518 (22,8hab/km²)

5 Regiões, 26 estados, 1 Distrito Federal, e 5.570 municípios

Expectativa de vida – 74,1 anos (IBGE/2011)

Estabelecimentos de Saúde (CNES/DATASUS):

Públicos: 76.494

Filantrópicos: 6.074

Privados: 91.150

Fonte: CNES -> Estabelecimento de Saúde (excluindo as pessoas físicas e os desativados) e IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais. Base nos dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais.

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• Sistema Público

• 151,9 Milhões de usuários diretos ao SUS

• 50,8 usuários da saúde suplementar (DEZ/2014 - ANS)

BRASIL: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

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• 5.296 municípios atendidos por equipes de Saúde da Família

• 98% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS

• 4 bilhões de procedimentos ambulatoriais em 2014

• 625 milhões de consultas médicas em 2014

• 11,2 milhões de internações em 2014

• 13,8 milhões de procedimentos oncológicos em 2014

• 2,8 milhões dos procedimentos de quimioterapia feitos no SUS em 2014

• Maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo

BRASIL: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

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DESAFIOS DA SAÚDE NO BRASIL

Grande incidência das doenças crônicas (72% das causas de morte)

Doenças infecciosas

Crescimento da morbimortalidade por causas externas

População com excesso de peso e obesidade mórbida; (Vigitel 2013)

Diagnóstico de hipertensão; (Vigitel 2013)

Tabagismo, álcool e outras drogas; (Vigitel 2013)

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• A questão da iniquidade no acesso às ações e serviços de saúde

• Aprofundar a estratégia de regionalização da saúde para atenuar as desigualdades no acesso

• Consolidar a Atenção Básica como ordenadora do modelo assistencial

DESAFIOS DA SAÚDE NO BRASIL

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ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR:

A REDE COMPLEMENTAR DO SUS

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O TERCEIRO SETOR E A SAÚDENa saúde, a participação do Terceiro Setor se concentra em:

• Serviços Sociais autônomos (Associação das Pioneiras Sociais)

• Sociedades científicas (Sociedade Brasileira de Cardiologia)

• Sociedades Beneficentes (Hospitais Filantrópicos)

• Congregações e ordens religiosas (inclusive CNBB e Pastorais)

• Fundações

• Organizações Sociais (OS)

• Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

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O TERCEIRO SETOR E A SAÚDECrescimento das Organizações Sociais (OS) e das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

• Na última década temos assistido a um crescente aumento do terceiro setor no

Brasil e, dentro dele, observa-se a expansão do número de FUNDAÇÕES, OS,

OSCIP e ONG.

• O setor contribui significativamente na geração de emprego e renda, e a

expectativa é que aumente nos próximos anos.

• O Terceiro setor está presente em todo o território nacional, em diversas

finalidades, sejam assistenciais, beneficentes, ambientais, culturais, éticas, cidadãs

etc.

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O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

1O setor filantrópico responde por

37% dos hospitais

38,44% dos leitos SUS e

43,68% das internações

298 hospitais filantrópicos são 100% SUS (maio/2015)

6 mil estabelecimentos

filantrópicos no país3,3 mil deles prestam serviços ao

SUS1.757 municípios tem filantrópicos

que atendem SUS

53% desses municípios tem apenas

hospitais filantrópicos na rede

Fonte: CNES/DATASUS/MS - Atualização: Maio/2015.Metodologia: Filtro - Natureza Jurídica – SRFBDesconsiderando os Estabelecimentos de Saúde no CNES -> Sem o devido registro da Natureza Jurídica e os Desativados

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Distribuição geográfica das

Entidades Beneficentes que prestam serviços

ao SUS.

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NÚMEROS DE LEITOS SUS – BRASIL

Fonte: CNES/DATASUS/MS - Atualização: Maio/2015.Metodologia: Filtro - Natureza Jurídica – SRFBDesconsiderando os Estabelecimentos de Saúde no CNES -> Sem o devido registro da Natureza Jurídica e desativados

1

O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

50,24% dos leitos – Hosp. Públicos

38,44% dos leitos – Hosp. Filantrópicos

11,33% dos leitos – Hosp. Privados

PÚBLICA FILANTRÓPICA PRIVADA

192,068

146,954

43,306

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INTERNAÇÕES HOSPITALARES SUS – BRASIL/2014

47,7% das internações – Hosp. Públicos

43,7% das internações – Hosp. Filantrópicos

8,7% das internações – Hosp. Privados

O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

PÚBLICA FILANTRÓPICA PRIVADA

5.5

5.04

1

Fonte: CNES/DATASUS/MS - Atualização: Maio/2015.Metodologia: Filtro - Natureza Jurídica – SRFBDesconsiderando os Estabelecimentos de Saúde no CNES -> Sem o devido registro da Natureza Jurídica e desativados

Por Milhão

Page 14: Cleusa Bernardo Ministério da Saúde Parcerias da Saúde Pública com o Terceiro Setor - CEBAS SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS

Fonte: CNES/DATASUS/MS

63,1% de todas as internações de Alta Complexidade no SUS são realizadas

por hospitais filantrópicos.

Ainda na Alta complexidade (especialidades), os hospitais filantrópicos

respondem por:

66% das internações de Cardiologia

58,8% das internações para transplantes

68% dos procedimentos de quimioterapia realizados em regime de

internação

68,7% das internações para Cirurgia Oncológica

O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

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ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS / SUS –BRASIL/2014

Os filantrópicos respondem por 6,9% dos atendimentos ambulatoriais/SUS

17,7% dos atendimentos ambulatoriais de Média Complexidade/SUS ocorrem nos

filantrópicos2% dos atendimentos ambulatoriais de Alta

Complexidade/SUS ocorrem nos filantrópicos

O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

Fonte: CNES/DATASUS/MS - Atualização: Maio/2015.Metodologia: Filtro - Natureza Jurídica – SRFBDesconsiderando os Estabelecimentos de Saúde no CNES -> Sem o devido registro da Natureza Jurídica e desativados

PÚBLICA FILANTRÓPICA PRIVADA

374.6

29.8 24.8

Por Milhão

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CEBAS

Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009

Lei nº 12.868, de 16 de outubro de 2013

Decreto nº 8.242, de 23 de maio de 2014

Portaria GM/MS nº 1.970, de 16 de agosto de 2011

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Alterações Gerais daLei nº 12.101/09

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• ALTERAÇÃO DO INCISO I DO ART. 4º

A alteração simplificou a regra, pois não exige mais que as entidades comprovem o cumprimento das metas do contrato para obter o CEBAS.

Mantém a exigência do contrato/convênio/congênere celebrado com o Gestor do SUS.

O CEBAS contribui para o fortalecimento da pactuação entre gestores e prestadores

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO §3º DO ART. 4º

Aquelas entidades que desenvolvem as ações prioritárias de saúde, definidas pelo MS, fazem jus a um incremento para alcançar o percentual mínimo de 60% de serviços para o SUS.

A regra era prevista na Portaria GM/MS nº 1.970/2011e foi inserida na Lei.

A regra atual do CEBAS incentiva o desenvolvimento das ações prioritárias de saúde pelas entidades filantrópicas, potencializando a atuação dessas

instituições nas Redes de Atenção à Saúde (RAS).

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO ART. 6ºA

As entidades que não alcançarem o percentual mínimo de 60% de serviços prestados ao SUS, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, poderão renovar o CEBAS se cumprirem os 60% com base na média dos últimos anos da Certificação.

Atenção: Essa regra se aplica apenas àquelas entidades que prestaram, no mínimo, 50% de serviços ao SUS em cada um dos anos.

O art. 7º da Lei nº 12.868/2013 prevê a aplicação dessa regra aos requerimentos de renovação pendentes de julgamento

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO ART. 7ºA

Inclui na regra da Certificação os Serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas qualificadas pelo MS como entidades de saúde e que prestam serviços ao SUS.

A qualificação como entidade de saúde e a prestação de serviços ao SUS observará o regulamento do Ministério da Saúde.

Os serviços deverão ser prestados por meio de contrato/convênio/congênere celebrado com o Gestor do SUS.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO ART. 8ºA

Admite a Certificação de entidades com atuação exclusiva na Promoção da Saúde, com 100% da execução das ações e serviços sem cobrança de contraprestação do usuário.

A execução das ações e serviços de saúde em gratuidade na Promoção da Saúde deverão ser pactuados por meio de contrato/convênio/congênere celebrado com o Gestor do SUS.

O § 3º do Art. 8ºA estabelece lista exemplificativa de áreas nas quais poderão ser desenvolvidas as ações e serviços de gratuidade em Promoção da Saúde.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO ART. 8ºB

Admite a Certificação daqueles Serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas que executam exclusivamente ações de Promoção da Saúde voltadas para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas.

Essas entidades deverão comprovar a aplicação de 20% de sua receita bruta em ações de gratuidade.

A execução das ações de gratuidade na Promoção da Saúde deverão ser pactuadas com o Gestor do SUS por meio de contrato/convênio/congênere.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• ALTERAÇÃO DO § 1º DO ART. 24

Agora, as entidades podem protocolar seus requerimentos de renovação até o vencimento do CEBAS.

ATENÇÃO: Requerimentos protocolados antes de 360 dias do vencimento do CEBAS NÃO SERÃO CONHECIDOS.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

Requerimentos de renovação protocolados entre 30/11/2009 e 16/10/2013, antes do vencimento do CEBAS.

Requerimentos de renovação protocolados entre 30/11/2009 e 31/12/2010, até 360 dias após o vencimento do CEBAS.

TEMPESTIVOS

REGRAS DE TRANSIÇÃO – ART. 12º DA LEI Nº 12.868/2013

Mais de 300 entidades terão seus requerimentos considerados TEMPESTIVOS, garantindo os efeitos do CEBAS no período compreendido entre o vencimento e a

publicação da decisão.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• INCLUSÃO DO ART. 38 A

Define validade de 5 anos para o CEBAS das entidades que protocolaram o requerimento de Renovação entre 30/11/2009 e 31/12/2011.

Cerca de 700 entidades passarão a ter Certificados com vigência de 5 anos.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

Decisões DESFAVORÁVEIS, publicadas após 16/10/2013, sobre requerimentos TEMPESTIVOS de renovação (Dec. 2.536/98).

REGRAS DE TRANSIÇÃO - ARTS. 9º E 10º DA LEI Nº 12.868/2013

Débitos tributários referentes ao CEBAS serão restritos aos 180 dias que antecederem a decisão final, sem multa de mora.

Decisões FAVORÁVEIS, publicadas após 16/10/2013, sobre requerimentos INTEMPESTIVOS de renovação (Dec. 2.536/98).

Redução do impacto financeiro para cerca de 200 entidades.

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A LEI 12.101/2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS

• REGRA DE TRANSIÇÃO - ART. 15 DA LEI 12.868/2013

As entidades que protocolaram seus requerimentos de concessão ou de renovação durante o ano de 2009 obterão o CEBAS comprovando o cumprimento dos requisitos no mesmo exercício fiscal do protocolo, ou seja, também em 2009.

60% das entidades que tiveram o CEBAS indeferido terão seus processos revistos, e poderão comprovar que cumpriram os requisitos em 2009.

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Aspectos relevantes para a instrução do processo de

certificação

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Estar atento à:A. Apresentação e Acompanhamento do processo de certificação pela própria Direção da

EntidadeB. Prazo de Renovação do CEBAS,C. Vigência do Certificado,D. Contratatualização – Vigência e aditivos ao contrato,E. Documentos formais:

• Estatuto Social;• Ata de Eleição;• Oferta de Prestação de Serviços ao SUS;• Declarações;• Relatório de Atividades;

F. Prestação de Serviços ao SUS e Não SUS: Alimentação e monitoramento dos dados nos Sistemas de Informações.

Aspectos relevantes do Processo de Certificação

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PROSUS

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O MINISTÉRIO DA SAÚDE E O TERCEIRO SETOR

PROSUS

Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades sem Fins Lucrativos que atuam na área da Saúde e participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde.

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OBRIGADACleusa Bernardo

Diretora do DCEBAS/SAS/MS

Telefones: (61) 3315-6108 / 6103 / 6110 / 6111

E-mail: [email protected]