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11/11/13 Cirque Du Soleil: aula de empreendedorismo e inovação | Portal Carreira & Sucesso www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/casos-de-sucesso/cirque-du-soleil-aula-de-empreendedorismo-e-inovacao 1/3 Área do Candidato LOGIN: Esqueci minha senha SENHA: Candidato: Anunciar o seu currículo por 7 dias grátis · Buscar vagas | Empresa: Anunciar vagas grátis · Buscar currículos | Ajuda Home > Gestão e RH > Cases > Cirque Du Soleil: aula de empreendedorismo e inovação O Portal Carreira & Sucesso é uma publicação digital da Catho. Aqui você encontra informações relacionadas ao mercado de trabalho, que irão auxiliá-lo em seu desenvolvimento profissional. 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Vamos dar um intervalo aos números para não “assustar” tanto. Em turnê no Brasil pela segunda vez, o Cirque du Soleil representa um mix de fantasia, beleza e poesia, com uma boa pitada de lucro, emprego e negócios. Para Marco D’Amico, vice-presidente sênior de Marketing do grupo, esse é realmente um dos segredos do fenômeno Cirque du Soleil. “A primeira chave para a abertura do nosso sucesso foi sempre estabelecer e manter um equilíbrio entre arte e comércio. É extremamente difícil ter essa balança hoje em dia. E pouquíssimas empresas conseguem, especialmente aquelas que lidam com sentimento e entretenimento ao vivo.”, afirmou ele, em palestra realizada na FGV/SP – Fundação Getúlio Vargas para alunos do curso de Administração. Com o tema “Criação, Desempenho e Cidadania”, D’Amico deu uma verdadeira aula de como criar e, acima de tudo, manter uma grande empresa muito bem-sucedida e estruturada. E quem diria: um grupo que começou a partir de sonhos tão despretensiosos de seu grande fundador. “Guy Laliberté tinha 14 anos quando resolveu sair de casa. Ele não tinha um plano diretor, queria apenas conhecer o mundo, se divertir e, claro, conhecer muitas garotas.” A história do Cirque começou em 1982, em Quebec, com um grupo de malabaristas, engolidores de fogo e acrobatas. A receptividade do público foi tanta que resultou num festival. Apenas dois anos depois, para celebrar o descobrimento do Canadá, Guy Laliberté fundou oficialmente a companhia, que tinha na época 73 funcionários. Era uma nova concepção de espetáculo nascendo em um tempo de decadência para o circo tradicional. Era o show que deixava de ser apenas feito para crianças para entrar no imaginário dos adultos. “Nós sabemos que o público não quer apenas ser entretido. Eles querem ser tocados, mexidos. É claro que eles querem fugir um pouco da realidade dos seus mundos. Mas na verdade eles querem que suas pretensões, sonhos e esperança sejam renovados.” Justamente no quesito inovação está o outro fator apontado por D’Amico como fundamental para o crescimento do Cirque. “Estudos mostram que competir em indústrias saturadas não é o melhor caminho para sustentar um bom negócio. A oportunidade real é criar os chamados ?oceanos azuis’, abrir espaços, descobrir mercados ainda não disputados.” Ele explica que os ideais de Laliberté estavam diretamente relacionados à beleza e à perfeição. O novo circo não usaria animais, nem tradicionais conceitos. Era um risco. Ninguém sabia se daria certo, afinal era algo desconhecido. E chegamos então a uma posição adotada desde o início por todos os gestores do Cirque: arriscar é preciso. “Nós temos muito mais a perder hoje em dia do que há 24 anos. Mas nós ainda tomamos decisões de riscos todos os dias. Porque escolhemos isso, queremos assim, não apenas por ser um bom negócio, mas por ser a única maneira de fazer negócio que conhecemos.” Os riscos são praticamente uma lei dentro do grupo. Segundo D’Amico, é assim que o negócio tem dado certo: apostando em idéias, sem medo de investir milhões, jamais economizando nem criatividade, nem dinheiro. “Nós realmente entendemos que criar qualquer coisa, seja ela um show ou uma linha de produção, envolve descer em ambientes escuros, desconhecidos. Perder semanas, ou até meses, investindo em uma atração, em uma idéia, e não dar em nada. Nós acreditamos que sem arte e sem criatividade nós não teríamos um bom negócio, definitivamente. E reconhecemos que é natural que essa criatividade envolva riscos. Nós jamais vamos manter algo em um show apenas porque gastamos muito dinheiro nele. Se não estiver funcionando criativamente, vai sair.” Pensando a companhia como um grande sistema, “onde cada componente afeta outro componente”, M S S

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    22/02/2008 - Cirque Du Soleil: aula de empreendedorismoe inovao

    Letcia Fagundes

    Com exatos 24 anos de vida, a jovem companhia fundada pelo artista canadense Guy Lalibert, em1984, j uma realidade de sucesso estrondoso. Vamos a apenas alguns dados:

    Atualmente so:

    - Oito espetculos em turn;- Seis espetculos fixos residentes;- Um sazonal, em Nova York;- 4 mil funcionrios de 40 nacionalidades diferentes;- Mil artistas apresentando-se diariamente pelo mundo.

    Vamos dar um intervalo aos nmeros para no assustar tanto.

    Em turn no Brasil pela segunda vez, o Cirque du Soleil representa um mix de fantasia, beleza e poesia,com uma boa pitada de lucro, emprego e negcios. Para Marco DAmico, vice-presidente snior deMarketing do grupo, esse realmente um dos segredos do fenmeno Cirque du Soleil.

    A primeira chave para a abertura do nosso sucesso foi sempre estabelecer e manter um equilbrioentre arte e comrcio. extremamente difcil ter essa balana hoje em dia. E pouqussimas empresasconseguem, especialmente aquelas que lidam com sentimento e entretenimento ao vivo., afirmou ele,em palestra realizada na FGV/SP Fundao Getlio Vargas para alunos do curso de Administrao.

    Com o tema Criao, Desempenho e Cidadania, DAmico deu uma verdadeira aula de como criar e,acima de tudo, manter uma grande empresa muito bem-sucedida e estruturada. E quem diria: umgrupo que comeou a partir de sonhos to despretensiosos de seu grande fundador. Guy Laliberttinha 14 anos quando resolveu sair de casa. Ele no tinha um plano diretor, queria apenas conhecer omundo, se divertir e, claro, conhecer muitas garotas.

    A histria do Cirque comeou em 1982, em Quebec, com um grupo de malabaristas, engolidores defogo e acrobatas. A receptividade do pblico foi tanta que resultou num festival. Apenas dois anosdepois, para celebrar o descobrimento do Canad, Guy Lalibert fundou oficialmente a companhia, quetinha na poca 73 funcionrios.

    Era uma nova concepo de espetculo nascendo em um tempo de decadncia para o circo tradicional.Era o show que deixava de ser apenas feito para crianas para entrar no imaginrio dos adultos. Nssabemos que o pblico no quer apenas ser entretido. Eles querem ser tocados, mexidos. claro queeles querem fugir um pouco da realidade dos seus mundos. Mas na verdade eles querem que suaspretenses, sonhos e esperana sejam renovados.

    Justamente no quesito inovao est o outro fator apontado por DAmico como fundamental para ocrescimento do Cirque. Estudos mostram que competir em indstrias saturadas no o melhorcaminho para sustentar um bom negcio. A oportunidade real criar os chamados ?oceanos azuis,abrir espaos, descobrir mercados ainda no disputados. Ele explica que os ideais de Lalibertestavam diretamente relacionados beleza e perfeio. O novo circo no usaria animais, nemtradicionais conceitos. Era um risco. Ningum sabia se daria certo, afinal era algo desconhecido.

    E chegamos ento a uma posio adotada desde o incio por todos os gestores do Cirque: arriscar preciso. Ns temos muito mais a perder hoje em dia do que h 24 anos. Mas ns ainda tomamosdecises de riscos todos os dias. Porque escolhemos isso, queremos assim, no apenas por ser umbom negcio, mas por ser a nica maneira de fazer negcio que conhecemos.

    Os riscos so praticamente uma lei dentro do grupo. Segundo DAmico, assim que o negcio temdado certo: apostando em idias, sem medo de investir milhes, jamais economizando nemcriatividade, nem dinheiro. Ns realmente entendemos que criar qualquer coisa, seja ela um show ouuma linha de produo, envolve descer em ambientes escuros, desconhecidos. Perder semanas, ou atmeses, investindo em uma atrao, em uma idia, e no dar em nada. Ns acreditamos que sem arte esem criatividade ns no teramos um bom negcio, definitivamente. E reconhecemos que naturalque essa criatividade envolva riscos. Ns jamais vamos manter algo em um show apenas porquegastamos muito dinheiro nele. Se no estiver funcionando criativamente, vai sair.

    Pensando a companhia como um grande sistema, onde cada componente afeta outro componente,

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    Pensando a companhia como um grande sistema, onde cada componente afeta outro componente,DAmico afirma ainda que basta uma visita sede oficial do Cirque, em Montreal (Canad), para vercomo cada departamento, cada pessoa trabalha com os mesmos ideais. O Cirque uma incubadorade criatividade. As idias borbulham por todos os lados, idias que chegam de todo e qualquer lugar, ede qualquer pessoa.

    LIES

    Resumindo em uma pequena lista o grande modelo de gesto Cirque du Soleil, podemos concluir queos conselhos so:

    Equilibrar arte e comrcio;Arriscar sempre;Economizar nunca;Inovar;Investir em criatividade e qualidade;

    Seguindo risca todos esses pensamentos, o Cirque hoje chega marca de um crescimento dereceita de 20% ao ano. E mais: 40% de crescimento nas vendas nos ltimos anos.

    Em apenas um final de semana, 120 mil pessoas estaro assistindo ao espetculo do Cirque emqualquer lugar do mundo.

    Alguns espetculos j foram vistos por 80 milhes de pessoas, em mais de 200 cidades do mundo.10 milhes de pessoas viram pelo menos um dos espetculos em 2007.

    A companhia canadense chega a gastar US$ 165 milhes para produzir um show mais do que aproduo de todos os espetculos de teatro produzidos na Broadway, em Nova York, juntos em 2007.

    ALEGRA

    O segundo espetculo que chega ao Brasil j foi visto por mais de 9 milhes de pessoas em 15pases.

    Entre as mais de 50 cidades visitadas esto Nova York, Chicago, Tquio, Sydney, Cingapura, Hong-Kong, Berlim, Londres, Barcelona, Viena, Zurique e Cidade do Mxico.

    O espetculo est desde setembro de 2007 no Pas, tendo passado por Curitiba, Braslia, BeloHorizonte e Rio de Janeiro. Fica em So Paulo at 4 de maio, terminando a turn pelo Brasil em PortoAlegre, totalizando 10 meses e 250 apresentaes em solo nacional.

    So 130 pessoas na equipe que traz Alegria ao Brasil, sendo 55 artistas de 15 nacionalidades entreeles, um brasileiro. A estrutura do show inclui 800 toneladas de equipamento e uma espcie de vilasobre rodas, que ocupa uma rea de 20 mil metros quadrados.

    Diante de tudo isso, algum ainda duvida do case de sucesso?

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