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Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa FACILITAÇÃO NEURO MUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (PNF) OU KABAT

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Page 1: Cinesioterapia 12ª aula- Facilitação Neuro muscular proprioceptiva (PNF)

Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

FACILITAÇÃO NEURO MUSCULAR

PROPRIOCEPTIVA (PNF) OU KABAT

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Década de 1940- Dr. Herman Kabat, médico neurofi siologista da Universidade de Minnesota analisa o trabalho da Irmã Elizabeth Kenny e sua abordagem terapêutica nos pacientes com poliomielite.

Kabat conclui que Kenny falha nos princípios neurofi siológicos do seu método.

Associa o trabalho de Sir Charles Sherrington acerca da facilitação e dos padrões de facilitação do SN com suas observações do movimento humano funcional.

São estabelecidos aí as bases do método PNF A fi sioterapeuta Maggie Knott ajuda a desenvolver

ainda mais os padrões de facilitação elaborando a base das habilidades de manipulação, as técnicas e os princípios da técnica.

HISTÓRICO

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Maggie Knott é reconhecida como pioneira em terapia manual.

No início da década de 1950 Dorothy Voss, diretora de fisioterapia do George Washington University Hospital associa-se com Maggie Knott contribui com suas habilidades e seus conhecimentos em exercícios terapêuticos e teoria do aprendizado motor com o método, aprimorando-o.

É uma técnica, como outras, que depende da habilidade de quem aplica.

HISTÓRICO

Page 4: Cinesioterapia 12ª aula- Facilitação Neuro muscular proprioceptiva (PNF)

Grupos musculares: Agonistas- produzem o movimento Antagonistas- relaxam para permitir o movimento Neutralizadores- impedem que determinado músculo realize

mais de um movimento Apoiadores- estabilizam o tronco e as extremidades Fixadores- mantém os ossos estáveis

Tipos de contrações musculares: Dinâmicas (isotônicas)- executa o movimento, concêntricas

ou excêntricas. Isotônicas mantidas (intenção de realizar o movimento).

Estáticas (isométricas)- mantém ou estabiliza uma posição.

PRINCÍPIOS NEUROFISIOLÓGICOS

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Três planos de movimento ocorrem simultaneamente durante a atividade motora normal.

Cada movimento está relacionado com um movimento antagonístico. Flexão X extensão Abdução X adução Rotação interna X rotação externa

Combinações desses movimentos trabalham juntas para produzir as diagonais do movimento.

Existem duas diagonais de movimento para cada parte importante do corpo: cabeça; pescoço; parte superior do tronco; parte inferior do tronco; extremidades superiores e extremidades inferiores

DIAGONAIS DE MOVIMENTO

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Os padrões de movimento normais e coordenados, que facilitam a potência máxima, são de direção diagonal com os componentes espiralados.

Esses padrões refletem a relação funcional do tronco e das extremidades nas atividades desportivas e laborais.

As diagonais são úteis durante o tratamento.

DIAGONAIS DE MOVIMENTO

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Cabeça e pescoço FL com rotação D Extensão com rotação E FL com rotação E Extensão com rotação D

Tronco superior FL com rotação D Extensão com rotação E FL com rotação E Extensão com rotação D

DIAGONAIS DE MOVIMENTO

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Extremidades superiores FL-AD-Rotação externa EX-ABD-Rotação interna FL-ABD-Rotação externa EX-AD-Rotação interna

Extremidades inferiores FL-AD-Rotação externa EX-ABD-Rotação interna FL-ABD-Rotação externa EX-AD-Rotação interna

DIAGONAIS DE MOVIMENTO

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Baseado em 11 princípios básicos retirados dos campos da neurofi siologia

1. todos os seres humanos possuem potenciais que não são plenamente desenvolvidos

2. O desenvolvimento motor normal prossegue numa direção cervicocaudal e proximal-distal

3. O comportamento motor inicial é dominado pela atividade reflexa. O comportamento motor maduro é reforçado ou apoiado por mecanismos reflexos posturais

4. O crescimento do comportamento motor exibe tendência cíclica, conforme evidenciado pelos desvios entre a dominância dos flexores e extensores

5. A atividade dirigida aos objetivos é constituída por movimentos de reversão6. Movimento e postura normais dependem do sinergismo e de uma interação

balanceada dos antagonistas7. O desenvolvimento do comportamento motor se expressa em uma sequência

ordenada de padrões totais de movimento e postura8. O desenvolvimento motor normal exige uma sequência ordenada, porém

carece de uma qualidade etapa por etapa (superposição dos resultados)9. O aprimoramento da atividade motora depende do aprendizado motor10. A frequência da estimulação e a repetição da atividade são usadas para

promover e reter o aprendizado motor e para o desenvolvimento da força e da endurance

11. Atividades dirigidas aos objetivos acoplados com técnicas de facilitação são usadas para acelerar o aprendizado de padrões totais de marcha e de atividades de auto-assistência

DESENVOLVIMENTO MOTOR

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Deficiência de ADM e de comprimento muscularDeficiência de desempenho muscular (potência)Deficiência de desempenho muscular (endurance)Deficiência de equilíbrioDeficiência da posturaDeficiência do controle motorDor

EXAME E AVALIAÇÃO

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Modificação do meio ambienteEducação e compensação para a deficiênciaTratamento destinado a modificar as capacidades

neuromusculares do indivíduoA FNP é um instrumento valioso para este último.

TRATAMENTO

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Exercícios resistidos manualmente que criam as diagonais de movimento pela acoplagem de pares de padrões antagonísticos, proporcionando um trajeto para reversão dos movimentos e utilizando a relação agonista- antagonista do sistema nervoso à medida que aplica-se as técnicas.

PADRÕES DE FACILITAÇÃO

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Posicionamento e mecânica corporais- na diagonal ou no plano de tratamento sempre que possível;

Contatos manuais- sobre o grupo agonista para fortalecer as contrações ou orientar o movimento (influxo aferente);

Resistência manual e máxima- a resistência ao movimento aprimora a ativação muscular;

Irradiação (transbordamento)- propagação da energia do agonista principal para os agonistas e antagonistas complementares;

PROCEDIMENTOS

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Sugestões (indícios) verbais- Momento apropriado e tom das sugestões verbais escolhidos cuidadosamente. Claras, concisas e apropriadas a necessidade e compreensão;

Aproximação e tração- Compressão estimula os receptores de forma a facilitar a co-contração e a estabilidade ao redor da articulação. Usadas com emprego de posturas desenvolvimentais para a sustentação de peso ou acrescendo força manual à gravidade; Tração separa as superfícies articulares proporcionando estímulo de alongamento e acelera o movimento graças ao alongamento dos mm adjacentes;

Alongamento (estiramento)- Atividade refl exa. Feito na posição

inicial do padrão de movimento;

Momento- ritmo, sequência do movimento.

PROCEDIMENTOS

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Iniciação rítmicaContrações repetidasReversões dos antagonistasReversões dinâmicas dos antagonistasReversões estabilizadorasEstabilização rítmicaManter e relaxarContrair e relaxarCombinação de isotonia

TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO

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Aprimorar a capacidade do agonista alvo em orientar e iniciar o movimento; Iniciar o movimento Definir a direção ou o padrão do movimento Estabelecer o ritmo apropriado do movimento Aprimorar a coordenação e o sentido do movimento Promover o relaxamento geral

INICIAÇÃO RÍTMICA

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Somação espacial resulta da superposi

CONTRAÇÕES REPETIDAS

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REVERSÕES DOS ANTAGONISTAS

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REVERSÕES ESTABILIZADORAS

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