cidades racionalistas

69
CIDADES RACIONALISTAS Andréia Moreira Camila Amaral Eduardo Zanesco Guilherme Fauth Julia Bazotti Rafaela Demichei Rafaela Picolotto Rafaella Stella

Upload: rafaela-stella

Post on 08-Jul-2015

282 views

Category:

Science


3 download

DESCRIPTION

Slides sobre as cidades racionalistas do movimento moderno, possuindo projetos dos arquitetos urbanistas influentes do Sec XX

TRANSCRIPT

Page 1: Cidades Racionalistas

CIDADES

RACIONALISTAS

Andréia Moreira

Camila Amaral

Eduardo Zanesco

Guilherme Fauth

Julia Bazotti

Rafaela Demichei

Rafaela Picolotto

Rafaella Stella

Page 2: Cidades Racionalistas

HAUSSMANN - A REMODELAÇÃO DE PARIS

• Advogado;

• Político;

• Administrador;

• (1809-1891)

Page 4: Cidades Racionalistas

1º PASSO: EDIFICAÇÕES A PRESERVAR

Page 5: Cidades Racionalistas

PARIS E OS NOVOS LIMITES DA CIDADE

Page 6: Cidades Racionalistas

A GRAND CROISÉE

Norte - Sul

Praça do

Châtelet

Nascente - Poente

Page 7: Cidades Racionalistas

- Novo traçado da avenida

- Desapropriações

- Demolição de quarteirões

AVENUE DE L’OPERA – NOVO TRAÇADO

Page 8: Cidades Racionalistas

AV. L’OPERA – Imagens 1864/1876/1878

Page 9: Cidades Racionalistas

AV. L’OPERA - HOJE

Page 10: Cidades Racionalistas

DIVISÃO DA CIDADE EM 20 DISTRITOS

Page 11: Cidades Racionalistas

TRAÇADO DAS NOVAS RUAS E BAIRROS

Novos bairros

Novas ruas e

avenidas

Page 12: Cidades Racionalistas

- Praça Charles de Gaulle ( A Place de L’Étoile)

- Champs-Élysées

Arco de Triunfo e as 12 avenidas

Page 13: Cidades Racionalistas
Page 14: Cidades Racionalistas

Bois de

Boulogne

Bois de

Vincennes

GRANDES PARQUES PÚBLICOS

Page 15: Cidades Racionalistas

BOIS DE BOULOGNE

Page 16: Cidades Racionalistas

BOIS DE VINCENNES

Page 17: Cidades Racionalistas

CIDADE JARDIM

• A publicação resultou na fundação do movimento

das cidades-jardins. As primeiras cidades-jardins

foram construídas na terra natal de Howard, no início

do século XX.

•Ebenezer Howard nasceu em Londres dia 29 de

janeiro de 1850.

• Foi um pré-urbanista inglês.

• Tornou-se conhecido por sua publicação Cidades-

jardins de Amanhã, de 1898, na qual descreveu uma

cidade utópica em que pessoas viviam

harmonicamente juntas com a natureza.

EBENEZER HOWARD

Page 18: Cidades Racionalistas

CidadeAfastamento da natureza

Oportunidades sociais

Isolamento das multidões

Locais de entretenimento

Distancia do trabalho

Altos salários monetários

Alugueis e preços altos

Oportunidades de emprego

Jornada excessiva de trabalho

Nevoeiros e seca

Drenagem custosa

Ar pestilentos e céu sombrio

Ruas bem iluminadas

Cortiços e bares

Edifícios Palacianos

Cidade-campoBeleza da natureza Oportunidades sociais

Campos e parques de fácil acesso Alugueis baixos

Muito o que fazer Preços baixos

Nenhuma exploração Oportunidades para empreendimentos

Afluxo de capital Ar e água puros

Boa drenagem Residências e jardins esplendidos

Ausência de fumaça e de cortiços Liberdade Cooperação

CampoFalta de vida social

Beleza da natureza

Desemprego

Terra ociosa

Matas, bosques, florestas

Jornada longa – salários baixos

Ar fresco

Alugueis baixos

Falta de drenagem

Abundancia de água

Falta de entretenimento

Sol brilhante

Falta de espírito publico

Carência de reformas

Casas superlotadas

Aldeias desertas

Page 19: Cidades Racionalistas

ESQUEMA DA CIDADE-JARDIM

• Construída numa aérea

que compreendia 2,4020

hectares. Sendo 400 pra

aérea urbana e o

restante para aérea

agrícola.

• Divididas por seis

bulevares arborizados.

• Cinco avenidas

arborizadas, a terceira

delas é a grande avenida

que possui 120 metros de

largura por 4,8 km de

extensão.

Page 20: Cidades Racionalistas

• O Palácio de Cristal, local

onde se destinaria a abrigar as

atividades de

comércio, está localizado ao

redor do

Parque Central. Ele está a no

máximo

558 metros de qualquer

morador.

• No anel externo estariam os

armazéns, mercados,

carvoarias, serrarias, etc...

Todos na frente da via férrea

que rodeia a cidade.

Page 21: Cidades Racionalistas

LETCHWORTH

• Plano de Letchworth.

• Primeira Cidade-jardim proposta por

Howard.

• Ficava a 53 km de Londres.

• Começou a ser construída em 1904.

Page 22: Cidades Racionalistas

• Vista aérea da cidade em 1949

Page 23: Cidades Racionalistas

TONY GARNIER- A CIDADE INDUSTRIAL

• Filho de operários, nasceu

em Lyon na segunda

metade do século XIX.

• É inegável que ele, mais do

que qualquer um dos seus

contemporâneos, se saiu

brilhantemente de sua

empreitada em busca de

uma solução para os

problemas da cidade

industrial.

Page 24: Cidades Racionalistas

• Sua célebre concepção de uma cidade industrial examinada

hoje parece impossível de ter sido projetada na época em

que de fato o foi, no início do século XX.

• É a ele que devemos atribuir a criação de quase todos os

princípios básicos de um urbanismo que apenas na década de

60 começou a ser reavaliado.

Page 25: Cidades Racionalistas

• Lyon, onde Tony nasceu, é

uma das capitais industriais

da França até hoje.

• Era uma aglomeração urbana

que tinha um passado e uma

tradição eminentemente

industrial.

• Foi no século XVIII que

começaram a se instalar

várias das grandes indústrias

têxteis da França.

CIDADE INDUSTRIAL

Page 26: Cidades Racionalistas

PLANTA DA CIDADE INDUSTRIAL

1- Cidade Antiga

2- Estação Central

3- Bairros residenciais

4- Centro

5- Escolas primárias

6- Escola profissional

7- Hospital

8- Estação

9- Zona industrial

10- Estação industrial

11- Cemitério

12- Matadouro

Page 27: Cidades Racionalistas

• Quadras estreitas, dispostas no

sentido leste-oeste — invocando

a orientação dos ventos e a

melhor incidência solar.

• As partes verdes, entre as casas,

devem relacionar-se formando

uma espécie de parque com livre

acesso aos pedestres.

• Exige sol direto em todos os

quartos de dormir, proíbe palcos

internos, proíbe uma ocupação

superior à metade do terreno e

proíbe muros divisórios entre as

casas.

• O tráfego de veículos é vinculado

a uma rede viária de fácil

compreensão, com uma via

principal no sentido leste-oeste

partindo da estação da estrada

de ferro.

• Ruas com características

distintas são arborizadas de

forma distinta.

Page 28: Cidades Racionalistas

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Page 29: Cidades Racionalistas

PORTO MARÍTIMO

Page 30: Cidades Racionalistas

CASA DE CULTURA

Page 31: Cidades Racionalistas

PLANOS URBANÍSTICOS- LE CORBUSIER

• Le Corbusier é o pseudônimo do

franco-suíço Charles-Edouard

Jeanneret-Gris;

• 06/10/1887, La Chaux-de-Fonds,

Suíça;

• 27/08/1965, Roquebrune-Cap-

Martin, França, vítima de

afogamento;

• Edificações eram projetadas para

serem usadas.

• Oito anos antes de seu

falecimento, Corbusier havia

projetado seu próprio túmulo.

Page 32: Cidades Racionalistas

Projetos Urbanísticos de Le Corbusier

• Origem Racionalista, causou grande influencia sobre o urbanismo;

• Tinha a visão de que as cidades do futuro deveriam consistir em grandes

blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno vago em

baixo para parques de estacionamento;

• Surgiu de Corbu a ideia dos bairros-jardins;

• Defendia que o homem possuía as mesmas necessidades em qualquer

cultura;

• Abordava que as construções deviam ser todas brancas.

Croqui urbano de Le Corbusier,

Rio de Janeiro, 1929

Page 33: Cidades Racionalistas

CHANDIGARH

• Cidade construída na Índia para ser a capital do Punjab;

• Projetada para 150.000, mas podendo chegar a 500.000;

• Tem seu projeto urbano organizado através de um traçado viário ortogonal,

com uma clara hierarquia de circulação;

• Hoje em dia Chandigarh encontra se perfeitamente adequada às exigências

de uma cidade moderna, usado nos dias de hoje como cidade-modelo;

• Corbusier acreditava que a chave para a cidade ideal era eliminar o excesso

populacional no centro das cidades.

Page 34: Cidades Racionalistas

CHANDIGARH

• O sistema de tráfego foi elaborado com malhas de vias expressas, vias

exclusivas para o trafego de bicicletas e a teoria das sete vias:

V1: Estradas Arteriais

V2 e V3: Vias que definem os principais setores

V4: Vias de comércio

V5: Ruas de bairros residenciais

V6: Pistas de acesso

V7: Vias para pedestres e ciclistas

• Projeto executado.

Page 35: Cidades Racionalistas

V3 e V2: Vias

que definem

principais

setores

V1: Estradas

Arteriais

V4: Vias de

comércio

V6: Pistas de

acesso.

V5: Ruas de

bairros

residenciais

V7: Vias para

pedestres e

ciclistas

Page 36: Cidades Racionalistas

VILLE CONTEMPORAINE (1922)

• Projetada para três milhões de habitantes;

• Era uma cidade capitalista que seria o centro de administração e controle;

• Possuía cidades-jardim para os trabalhados e um cinturão verde que

envolvia a cidade;

• Consistia em blocos residenciais de dez a doze andares cada, além de

vinte e quatro escritórios centrais com sessenta andares;

• Mantinha a separação de classe entre elite urbana e proletariado

suburbano.

• As próprias torres para os escritórios tinham a finalidade evidente de

substituir as estruturas religiosas da cidade tradicional.

Page 37: Cidades Racionalistas

VILLE CONTEMPORAINE

Page 38: Cidades Racionalistas

VILLE RADIEUSE

Page 39: Cidades Racionalistas

PLAN VOISIN(1925)

• Plano para uma cidade verde para 1,5 milhões de habitantes no centro de

Paris;

• Seria composto de grandes áreas livres, altas densidades, unidades de

vizinhança e separação de vias para veículos e pedestres;

• Esse plano possuiria apenas duas artérias de circulação que possibilitaria

o trânsito de automóveis e as demais áreas do centro seriam de

circulação exclusiva para pedestres;

• Propõe a construção de um centro comercial com torres isoladas. As

quais seriam dispostas em um plano ortogonal ocupando uma importante

área do centro da capital francesa, a margem direita do Rio Sena além

de áreas verdes e distinção de classes.

Page 40: Cidades Racionalistas

ESTRUTURAS DO PLAN VOISIN

• Norte da rua de pedestre: O trafego de veículos e os de pedestres

devem ser distintos. Ruas principais destinadas exclusivamente para

carros;

• Ângulo reto: é o principio gerador de sistema e define a articulação

dos edifícios em linha para a residência.

• Zoneamento: as diferentes áreas funcionais são dispostas em malha

quadrada regulares. Existem três principais;

Croqui Plan Voisin, Paris.

Page 41: Cidades Racionalistas

ZONEAMENTO PLAN VOISIN

• Área para negócios e núcleos especial estudos da cidade e prédios do

governo: localizados ao norte, perto da estação ferroviária e do

aeroporto, com os hotéis e embaixadas;

• Área industrial: dividido em indústria pesada, armazéns e indústria leve

no sul;

• Área residencial: situado entre os outros dois, protegido por um cinturão

verde na direção da indústria.

Page 42: Cidades Racionalistas

ZONEAMENTO PLAN VOISIN

Page 43: Cidades Racionalistas

Plano Obus (1930-1933):

• Plano para reurbanização de Argel, capital da Argélia;

• Fazer uma cidade em um edifício;

• O plano envolve 3 pontos principais: o viaduto habitado, o grande

complexo residencial e os serviços administrativos, junto ao mar;

• Mas obteve fracasso, segundo os críticos porque faltou relação do projeto

com o ambiente existente.

Page 44: Cidades Racionalistas

“As necessidades do homem moderno

estão aqui reduzidas a um mínimo. As

soluções oferecidas vão desde a escala

doméstica /residencial até a estrutura

urbana.”

Page 45: Cidades Racionalistas

ILDELFONSO CERDÀ

Plano de Expansão para

Barcelona (Ensanche)

Page 46: Cidades Racionalistas

HISTÓRIA DA URBANIZAÇÃO DE

BARCELONA

• 1840 – Concurso literário.

• 1854- Demolição dos Muros.

• 1855- Conclusão do Projeto de Extensão e Reforma de Barcelona (Ensanche).

• 1859 – Concurso Público.

• 1860 – Dois Principais Planos: Antoni Rovira e Idelfonso Cerdá.

Page 47: Cidades Racionalistas

NÚCLEO INICIAL

Page 48: Cidades Racionalistas

ROMPIMENTO DA CONFIGURAÇÃO DAS

ANTIGAS CIDADES MEDIEVAIS

Page 49: Cidades Racionalistas

“Teoria Geral da Urbanização: presença dos dois conceitos diretores,

a “habitação” e a “circulação”, que hoje mais do que nunca

Page 50: Cidades Racionalistas

TEORIA GERAL DA URBANIZAÇÃO: ‘’HABITAÇÃO E

‘’CIRCULAÇÃO’’

• INDIVIDUO NO LAR;

• FLUCO INSTANTANEO DE PEDESTRES;

• HIGIENISMO

Page 51: Cidades Racionalistas

PLANO GEOMETRICO

Page 52: Cidades Racionalistas

NOVA TIPOLOGIA NAS QUADRAS

Page 53: Cidades Racionalistas
Page 54: Cidades Racionalistas
Page 55: Cidades Racionalistas

IDEIA ORIGINAL

Page 56: Cidades Racionalistas

PLANO BRASÍLIA (comparação)

Page 57: Cidades Racionalistas

CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA

MODERNA - CIAM

Criado em 1928 no Castelo de La Sarraz na Suíça, por um grupo de 28

arquitetos.

Page 58: Cidades Racionalistas

Fundadores do CIAM – Suiça 1927

Page 59: Cidades Racionalistas

• Responsáveis por discussões e pesquisas inéditas.

• Residência mínima

• Design de massas

• Estilo Internacional

• Introduziram uma arquitetura:

-limpa

-sintética

-funcional

-racional

• Instrumento Político e econômico.

• Progresso social

Page 60: Cidades Racionalistas

CONGRESSOS da CIAM

• 1928 – 1º Congresso/Assembléia Suprema dos Membros e fundação dos CIAM –

La Sarraz

• 1929 – 2º Congresso – “Estudo da moradia mínima” – Frankfurt

• 1930 – 3º Congresso – “Estudo de loteamento racional” – Bruxelas

• 1933 – 4º Congresso – “Elaboração da Carta de Atenas” – Transatlântico Patris

• 1937 – 5º Congresso – “Estudo do problema moradia e lazer” – París

• 1947 – 6º Congresso – “Reafirmação dos objetivos da CIAM” – Estados Unidos

• 1949 – 7º Congresso – “Problemas relativos ao desenvolvimento de novas

cidades/ Execução da carta de Atenas” – Bérgamo

• 1951 – 8º Congresso – “Estudo do centro, do coração das cidades” – Inglaterra

• 1953 – 9º Congresso – “O habitat humano” – Aix-em-Provence

• 1956 – 10º Congresso – “Habitat” – Dubrovnik

Page 61: Cidades Racionalistas

Carta Patrimonial

A carta de Atenas

Estado Atual das Cidades (Críticas e Remédios);

Habitação, Lazer e Trabalho;

Circulação;

Patrimônio histórico das cidades

A CARTA DE ATENAS

Page 62: Cidades Racionalistas
Page 63: Cidades Racionalistas

RESUMO: HAUSSMANN - A REMODELAÇÃO DE PARIS

Georges-Eugène Haussmann (1809-1891) foi um advogado, funcionário público, político e administrador francês. Nomeado prefeito de

Paris por Luis Napoleão III, tendo o título de “Barão”, foi o grande remodelador de Paris, cuidando do planejamento da cidade, durante

17 anos, contando com a colaboração de arquitetos e engenheiros renomados da Paris da época.

Projeto Urbanístico para Paris

Iniciado em 1857 e finalmente completado em 1927

O principal objetivo da reforma urbana idealizada por Haussmann para Paris, era o de liberar o tecido urbano para facilitar manobras

militares. A grande transformação da cidade ocorre em um terço do tecido da cidade seguindo a ideia da grande expansão.

Outros motivos foram: Conter rebeliões e barricadas da classe operária; melhorar a circulação de sua tropa pelas ruas; arejar o

centro, arborizar as vias; eliminar becos e vielas proliferadores de doenças; criar artérias para facilitar a circulação pela linha

ferroviária;

Um dos principais pontos da reforma de Haussmann é a reforma da Ìlle de la Cité enquanto área militar. Para atingir esse objetivo, a

maior parte das edificações existentes foram demolidas.

Segundo Haussmann, “a arquitetura é um problema administrativo” e só deveria visar aos interesses de Luis Napoleão III, interesses

esses, de cunho estritamente militares.

A partir deste ponto de vista é que foi produzido um urbanismo totalmente racionalista visando apenas à técnica e desconsiderando o

aspecto histórico.

A nova divisão de Paris

Com a nova divisão, Paris apresentou 20 arrondissements (distritos administrativos)

O plano criado para o centro da cidade previa a reformulação da área em um dos extremos dos Champs-Elysées (Campos Elíseos).

Haussmann criou uma estrela com 12 avenidas amplas (pontas) ao redor do Arco do Triunfo, onde grandes mansões foram erguidas

entre 1860 e 1868 sobre os escombros da antiga cidade.

Page 64: Cidades Racionalistas

No seu estudo, Howard apresentou um breve diagnóstico sobre a superpopulação das cidades e suas consequências. Segundo ele o superpovoamento era causado, sobretudo pela migração vinda do campo. Portanto era necessário ponderar a relação entre a cidade e o campo.

Howard reuniu as vantagens e desvantagens de cada ambiente. Ambos atuariam como uma espécie de ímã, atraindo as pessoas para si. A cidade era o espaço da socialização, da cooperação e das oportunidades, especialmente de empregos, mas padecia de graves problemas relacionados ao excesso de população e à insalubridade do seu espaço. Por outro lado, o campo era o espaço da natureza, do sol e das águas, bem como da produção de alimentos, mas também sofria de problemas como a falta de empregos e de infraestrutura.

A solução dos problemas da cidade, segundo Howard, era instigar o homem para o campo, através da criação de atrativos, “imãs”, que pudessem contrabalançar as forças atratoras representadas pela cidade e pelo campo. Ele alegou que havia uma terceira alternativa, além da vida urbana e rural. Essa alternativa, seria a união da cidade e do campo, criando assim a cidade-campo. Que seria a junção do que há de melhor nos dois “imãs”. “Uma nova esperança, uma nova vida, uma nova civilização”(HOWARD, 1996, p. 110).

A Cidade-jardim proposta por Howard, deveria ser construída numa área que compreendia um total de 2,420 hectares. Sendo 400 hectares para a área urbana, que iria abrigar cerca de 2 mil habitantes e o restante dos hectares seria para a parte agrícola. A cidade foi apresentada por meio de diagramas. Lembrando que Howard não era arquiteto ou urbanista. E não se tratavam de plantas definitivas.

Os desenhos mostram uma cidade radial, dividida por seis bulevares arborizados com 36 metros de largura. Completando a estrutura viária da cidade contamos com mais cinco avenidas também arborizadas concêntricas ao parque central. A terceira delas é a grande avenida que possui 120 metros de largura por 4,8 km de extensão, ela é proposta como um grande parque, inclusive lembra a Avenue Foch de Paris.

O Palácio de Cristal, local onde se destinaria a abrigar as atividades de comércio, está localizado ao redor do Parque Central. Ele está a no máximo 558 metros de qualquer morador. No local poderiam ser comercializadas mercadorias e também servia como um jardim de inverno, onde os habitantes poderiam passear ao abrigo da chuva e admirar a paisagem.

No anel externo estariam os armazéns, mercados, carvoarias, serrarias, etc... Todos na frente da via férrea que rodeia a cidade. Desta maneira o recebimento de mercadorias e matéria-prima seria fácil, evitando também a circulação do tráfego pesado pelas ruas da cidade, diminuindo a necessidade de manutenção das próprias.

Uma atenção em especial foi dada aos cuidados sanitários da cidade juntamente com a trama urbana. Um deles é a criação de um “cinturão” de jardins e pomares, para que de qualquer parte da cidade se possa atingir o ar perfeitamente fresco. A segunda preocupação seria mostrar que era possível se alojara baixo custo e com alta qualidade ambiental.

Concretização de ideais:

Em 1899 junto com vários adeptos de suas ideias Howard funda a “associação das Cidades Jardins”.

Para viabilizar a compra do terreno destinado a implantação da primeira Cidade-jardim, Letchworth que ficaria a 53 km de Londres, foi fundada em 1902 a “The Garden City Pioneer Company”.

Inicia se então a utopia de Howard. 1903 a “First Garden City” foi incorporada com capital autorizado de £300.000; Em 1904 somente o capital de £100.000 havia sido integralizado, passando se a trabalhar continuamente abaixo do montante previsto, o que ocasionou um ritmo lento de construção. A cidade alcançava em 1913, 8.500 dos 30 mil habitantes programados; Atingindo somente em 1962 a população de 26 mil habitantes.

RESUMO: Ebenezer Howard Cidade jardim

Page 65: Cidades Racionalistas

RESUMO: Tony Granier

Filho de operários, nasceu em Lyon na segunda metade do século XIX.

Lyon é uma das capitais industriais da França até hoje.

Com grandes dificuldades financeiras cursou na Escola de Belas Artes de Paris e foi aluno de Paul Blondel.

O nascimento de Garnier em Lyon explica provavelmente muita das características da sua obra.

Lyon era uma aglomeração urbana que tinha um passado e uma tradição eminentemente industrial.

No século XVIII começaram a se instalar várias das grandes indústrias têxteis da França.

É inegável que ele, mais do que qualquer dos seus contemporâneos, se saiu brilhantemente de sua empreitada em busca de uma

solução para os problemas da cidade industrial.

É a ele que devemos atribuir a criação de quase todos os princípios básicos de um urbanismo que apenas na década de 60 começou a

ser reavaliado.

Sua célebre concepção de uma cidade industrial examinada hoje parece impossível de ter sido projetada na época em que de fato o

foi, no início do século XX.

É uma das mais espetaculares antevisões da cidade racionalizada e decididamente planejada da era industrial, tanto pelo conteúdo

programático de suas duas proposições como formalmente pelo impacto que ainda hoje nos causa o seu inigualável desenho, expresso

numa formidável série de pranchas com perspectivas, elevações e plantas. Tudo é esmiuçado até ao mínimo detalhe.

A própria arquitetura da cidade é arrojada e inovadora. Diferentes tipos de edifícios foram por ele padronizados: casa com pátios,

pavilhões escolares térreos ou de dois pavimentos. Certas soluções morfológicas destes projetos são extraordinariamente avançadas

em relação à época em que foram concebidos.

As construções são quase todas em concreto armado e vidro, com jardins elevados, pilotis, lajes cogumelos, etc...

A primeira laje cogumelo construída na Europa foi executada por Maillart em 1910 em Zurique.

Os jardins elevados (terraços jardins) e os pilotis foram, de certo modo, também inseridos por Garnier.

Page 66: Cidades Racionalistas

RESUMO: Planos Urbanísticos de Le Corbusier

Le Corbusier

Le Corbusier é o pseudônimo do franco-suiço Charles-Edouard Jeanneret-Gris (06 de outubro de 1887-27 de agosto de 1965) que foi um dos maiores e mais importantes

arquitetos do século XX. Seu primeiro projeto foi uma casa na sua cidade natal La Chaux-de-Fonds, na Suíça, aos 18 anos de idade. Mudou-se para a França, aos 29 anos de

idade para trabalhar com Auguste Parret, seu primo. Após isso, ocorreram-se muitas viagens de Le Corbusier a vários países onde estudava a arquitetura local.

Preocupava-se muito com a funcionalidade da construção, as edificações eram projetadas para serem usadas. Um dos seus materiais construtivos mais utilizados era o

concreto armado. Ajudou a fundar o purismo, um derivado do cubismo.

Corbu faleceu aos 77 anos, afogado no mar mediterrâneo, seu corpo foi encontrado por banhistas na costa de sua amada casa no sul da França. Oito anos antes havia

projetado o seu túmulo, que foi construído imediatamente após a sua morte.

Projetos Urbanísticos

Com grande interesse pelo planejamento urbano, através de suas viagens, Le Corbusier procurou por países em desenvolvimento para apresentar seus projetos. Teve

grande influencia sobre o urbanismo, sendo um dos primeiros a compreender que o urbanismo precisava se adaptar ao modernismo. Tinha a visão de que as cidades do

futuro deveriam consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno vago em baixo para parques de estacionamento. Defendia que o

homem possuía as mesmas necessidades em qualquer cultura. Surgiu dele a ideia das cidades-jardins para as classes ricas. Abordava bastante a ideia de que todas as

construções deviam ser brancas.

Planejamento urbano de Chandigarh: cidade construída na Índia para ser a capital do Punjab. Chandi significa “deusa do poder” e garh significa “fortaleza. Acreditava

que a chave para a cidade ideal era eliminar o excesso populacional no centro das cidades.”. Projetada para 150.000 habitantes, mas podendo chegar a 500.000

habitantes. Corbu criou o plano diretor, enquanto o projeto dos setores individuais e da maioria das edificações foi feita por terceiros. Chandigarh seu projeto urbano

organizado através de um traçado viário ortogonal, com uma clara hierarquia de circulação, com superquadras na escala da vida cotidiana e familiar dos cidadãos. Hoje

em dia, Chandigarh encontra se perfeitamente adequada às exigências de uma cidade moderna, os dados estatísticos comprovam realmente que Chandigarh funciona, é

das cidades mais ricas da Índia, com os menores índices de criminalidade. Corbusier projetou Chandigarh com vista para o futuro e hoje em dia é quase que uma cidade

modelo. Projeto realizado.

Page 67: Cidades Racionalistas

Ville Radieuse: também conhecida como Cité Radieuse (1924), sofreu características da viagem de Corbu a América do Sul. Um projeto proposto como plano para uma

reforma social, utópico, onde Corbusier fazia uma cidade linear baseada na forma abstrata do corpo humano, com cabeça, tronco e membros. Uma cidade setorizada,

com grandes avenidas para o transporte rápido motorizado e o térreo como um grande jardim contínuo. O projeto manteve o conceito de blocos de habitação em

altura, livre circulação ao nível do solo e espaços verdes abundantes já propostos nos seus trabalhos anteriores. Mas acabou não sendo executado. Mais tarde os seus

princípios foram incorporados na Carta de Atenas, publicada em 1943.

Plan Voisin: foi um plano apresentado por Le Corbusier para uma cidade de 1,5 milhões de habitantes no centro de Paris (1925), que tinha como objetivo uma cidade que

representasse o “espírito da época” e respondesse aos anseios do homem da nova era que se iniciava. A cidade moderna seria composta de grandes áreas livres, altas

densidades, unidades de vizinhança e separação entre veículos e pedestres. Para o autor, na cidade moderna deveria existir separação entre os usos, grandes áreas livres,

unidades de vizinhança, separação entre veículos e pedestres, etc. E nessa perspectiva, ele propõe a construção de um centro comercial com torres isoladas. Essas torres

seriam dispostas em um plano ortogonal ocupando uma importante área do centro da capital francesa, a margem direita do Rio Sena. Esse plano possuiria apenas duas

artérias de circulação que possibilitaria o trânsito de automóveis. E as demais áreas do centro, seriam de circulação exclusiva para pedestres. Além da organização do

centro administrativo, o plano também previa habitações com áreas verdes e distinção de classes. A estrutura do Plan Voisin era basicamente dividida nos seguintes

princípios:

- Norte da rua de pedestre: O trafego de veículos e os de pedestres devem ser distintos. Ruas principais destinadas exclusivamente para carros;

- Ângulo reto: é o principio gerador de sistema e define a articulação dos edifícios em linha para a residência.

- Zoneamento: as diferentes áreas funcionais são dispostas em malha quadrada regulares. Existem três principais;

- Área para negócios e núcleos especial estudos da cidade e prédios do governo: localizados ao norte, perto da estação ferroviária e do aeroporto, com os hotéis e

embaixadas;

- Área industrial: dividido em indústria pesada, armazéns e indústria leve no sul;

- Área residencial: situado entre os outros dois, protegido por um cinturão verde na direção da indústria.

Além destes, o nome de Le Corbusier é citado em projetos urbanísticos esboçados para várias cidades, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo e Montevidéu.

Plano Obus: reurbanização de Argel, capital da Argélia, onde o planejamento era fazer uma cidade em um edifício. Comum a todas as propostas do século XX, também

o plano de Corbusier trata o tema da mobilidade, no entanto quebra com alguns dos princípios da Carta de Atenas. O plano envolve 3 ingredientes que procuram

configurar a cidade: o viaduto habitado, o grande complexo residencial e os serviços administrativos, junto ao mar. Mas obteve fracasso, segundo os críticos porque

faltou relação do projeto com o ambiente existente;

Ville contemporaine: apresentado em 1922 no Salon d'Automne de Paris e concebido para abrigar uma população de três milhões de habitantes, era uma cidade

capitalista que seria o centro de administração e controle, com cidades-jardim para os trabalhados e um cinturão verde que envolvia a cidade. Consistia em blocos

residenciais de dez a doze andares cada, além de vinte e quatro escritórios centrais com sessenta andares, com o conjunto cercado por um parque pitoresco que mantinha

a separação de classe entre elite urbana e proletariado suburbano. As próprias torres para os escritórios – os chamados arranha-céus – tinham a finalidade evidente de

substituir, em sua condição de centros do poder secular, as estruturas religiosas da cidade tradicional.

Page 68: Cidades Racionalistas

RESUMO: Plano de Cerdá

Idelfonso Cerdá escreve em sua Teoria Geral da Urbanização: A cidade Linear, que apresenta dois conceitos diretores, a

“habitação” e a “circulação”, que hoje são dois polos operacionais de extrema importância no urbanismo. Consiste

basicamente em um pensamento racional do Urbanista em desenvolver um planejamento axial para a cidade. Oferecendo

aos Habitantes uma homogeneidade, coerência espacial, circulação, convívio social. Em outras palavras, é de natureza

racionalista a preocupação com os indivíduos que irão habitar a cidade. Como reforço, as habitações planejadas por Cerdà

tinham como características: a privacidade do indivíduo no lar, com condições dignas de vida, o higienismo (sol, vento, ar,

luz natural).

Em Barcelona, Cerdá prevê o fluxo simultâneo de pedestres. Serviços como água, rede de esgoto, telégrafo, ferrovia

e rede de energia elétrica são planejados de modo que não poluam ou interfiram na paisagem da cidade (cabos, fios, postes

e etc.), estes devem ser subterrâneos. Cerdá pensa na cidade como um todo: o ato de ir e vir, seja qual for o meio de

transporte, a ordenação dos serviços básicos, o enquadramento e as perspectivas do lugar. Com isso a cidade passa a ser

mais funcional e menos estética. Rompendo assim, a antiga configuração das cidades medievais. Tanto de maneira

conceitual quanto física, pois Recebe um traçado ortogonal sustentado por eixos viários, formando as grandes vias arteriais

que se estendem por quase todo o perímetro da cidade. Oferecendo uma livre circulação e um fácil acesso em distintas

zonas da cidade.

Além disso, as quadras passam a ter um novo tratamento, o corte (chanfro) diagonal nas esquinas da quadra

transforma o simples cruzamento de vias em lugar, gera também desta forma maior amplitude visual dos edifícios de

esquina. O importante é enfatizar que neste momento a quadra passa de uma condição de residual para se tornar suporte

de uma composição urbana que a tem como espaço da cidade.

Page 69: Cidades Racionalistas

RESUMO: Carta de Atenas

A partir do século XIX um pensamento mais estruturado sobre a proteção do patrimônio cultural começa a ser organizado, mas somente no início do século XX que posturas,

legislações e atitudes mais abrangentes e concretas são postas em práticas.

No ano de 1928 aconteceu a fundação dos CIAM. Depois de ter examinado, a partir de um programa elaborado em Paris, o problema que colocava a arte de edificar, eles

firmaram um ponto de vista sólido e decidiram reunir-se para colocar a arquitetura diante de suas verdadeiras tarefas. Assim foram fundados os Congressos Internacionais de

Arquitetura Moderna. Aos Arquitetos que fariam parte dos Congressos, foi instituída uma declaração onde afirmaram sua unidade de pontos de vista sobre as concepções

fundamentais da arquitetura e sobre suas obrigações profissionais. Insistiam no fato de que ‘’ construir’’ é uma atividade elementar do homem, ligada intimamente à

evolução da vida e afirmavam ainda, que necessitavam de uma concepção nova da arquitetura que satisfizesse as exigências materiais, sentimentais e espirituais da vida

presente. Se reuniriam com a intenção de pesquisar a harmonização dos elementos presentes no mundo moderno e de recolocar a arquitetura em seu verdadeiro plano, que

é de ordem econômica e sociológica e inteiramente a serviço da pessoa humana.

O Urbanismo, por sua essência, é de ordem funcional. As três funções fundamentais pela realização das quais o urbanismo deve velar são: 1) habitar; 2) trabalhar; 3) recrear-

se. Seus objetivos são: a) ocupação do solo; b) organização da circulação; c) legislação. Com isso, os objetivos da CIAM vieram a ser: formular o problema arquitetônico

contemporâneo; apresentar a ideia arquitetônica moderna; fazer essa ideia penetrar nos círculos técnicos, econômicos e sociais e zelar pela solução do problema da

arquitetura.

Existiram duas cartas que se destacaram, a de 1931 que tinha como objetivo principal trazer para pauta as principais preocupações encarnadas naquele período: os aspectos

legais, os técnicos construtivos e os princípios norteadores da ação de conservação. Houve também, grande preocupação com a legislação de cada país e com a necessidade

de se construir princípios habituais entre os signatários, mesmo que integrados ás condições locais, principalmente para assegurar o predomínio do direito coletivo sobre o

individual.

Já a carta de 1933, considerada a principal, obtinha uma preocupação em relação a arquitetura em um período de grande crescimento urbano. Seus principais aspectos

debatidos foram a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação de zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o

conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a

industrialização dos componentes e a padronização das construções. Com isso, dividiu-se em dois seguimentos distintos a serem levados em conta: os arquitetos voltados

designadamente à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano (que o definiam como um testemunho do passado, devendo ser respeitado por seu valor

histórico ou sentimental e por sua virtude plástica, desse modo, condenavam o emprego de estilos do passado, sob o pretexto estético, em construções novas erguias em

zonas históricas, as quais se tornariam falsificadas, ocasionando descrédito aos testemunhos autênticos) e os domínios voltados as propostas de inovação do chamado

Movimento Moderno (na arquitetura e também no urbanismo).

A carta de Atenas (1933) é o manifesto urbanístico resultante do IV CIAM, o evento teve como tema a ‘’cidade funcional’’; após a criação da carta, cidades europeias em

desenvolvimento após a Segunda Guerra mundial e também a criação do Plano Piloto de Brasília foram influenciados pela própria.

Assim, ao passar dos anos, foram realizados 10 Congressos Internacionais, três deles antes do desenvolvimento da Carta de Atenas: 1928 - 1º Congreso, La Sarraz (Fundação

do CIAM), 1929 – 2º Congresso, Frankfurt (Estudo da moradia mínima), 1930/1931 - 3º Congresso, Bruxelas (Estudo do loteamento racional), 1933 4º Congresso, Atenas

(Análise de 33 cidades, elaboração da carta do urbanismo), 1937 5º Congresso, Paris (Estudo do problema moradia e lazer), 1947 6º Congresso, Bridgwater (Reafirmação dos

objetivos do CIAM), 1949 7º Congresso, Bérgamo (Execução da Carta de Atenas, nascimento da ‘’grille’’ CIAM do urbanismo), 1951 8º Congresso, Hoddesdon (Estudo do

centro, do coração das cidades) 1953 9º Congresso, Aixen-Provence (Estudo do habitat humano), 1956 10º Congresso, Dubrovnik (Estudo do habitat humano).