cidade de cavalcante trabalho
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Colégio Santa Rosa
Conhecendo a Biografia do Cerrado
Alunos (as): Gabriela Pimenta, Dalyssa e JuliaSerie: 9º B
BRASÍLIA- DF2010
SUMÁRIO
Introdução 1
Kalunião 2
Cavalcante 3
Preservação dos Valores Culturais 4
Comunidade Quilombola Kalunga 5
Entrevista 6
Carta 9
Conclusão 10
Bibliografia 11
COLÉGIO SANTA ROSABRASÍLIA/DF- 2010
Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre Cavalcante, a cidade que com foi esquecida, e que agora está sendo novamente mostrada ao mundo.
Essa pequena região, mas que ao mesmo tempo guarda enormes segredos.
No trabalho iremos proporcionar para você, leitor, algumas informações importantes sobre Cavalcante. Iremos falar sobre a região de Cavalcante, sobre uma festa festiva muito importante nessa região, sobre as precauções para a preservação desse local, mostraremos se Cavalcante é uma volta ao passado ou uma preservação histórica, haverá uma entrevista com alguns moradores da cidade e por fim teremos uma carta direcionada a você leitor.
Espero que aprecie a leitura.
COLÉGIO SANTA ROSABRASÍLIA/DF- 2010
KALUNIÃO
As comunidades kalungas, também possuem suas culturas, crenças
e história. Suas festas e rituais são extremamente necessários, para que acha
a preservação da cultura.
Um desses rituais é uma festividade chamada de fulia. A fulia, para
eles, pode ser considerada um festival religioso. Ela surgiu há muito anos, e foi
criada com o intuído de ajudar as pessoas que estavam passando por
necessidades.
Existem varias fulias que ocorre durante todo o ano, como por
exemplo: a fulia de Reis, que acontece em janeiro, a fulia do Divino, que
acontece, mas para o meio do ano, etc. Para as comunidades kalungas, é uma
benção receber os Fuliões.
As pessoas que ajudam essas casas são chamados de Fuliões, e a
casa da família que ira receber os Fuliões é chamada de pouso. Os Fuliões
eram quem arrumavam os alimentos, o banquete, para o pouso, mas com o
passar do tempo a história se inverteu, e agora é o pouso que serve o
banquete e dá hospitalidade para os Fuliões. A casa que vai ser privilegiada
pela visita é escolhida através de um sorteio, que é realizado um ano antes da
visita. As outras pessoas também podem participar, mas o pouso não precisa
oferecer uma moradia para esses visitantes.
Quando os Fuliões são avistados, arriando sua bandeira, tocando
viola, é quando a fulia começa, mas antes das festividades eles rezam, e
somente depois é que a festa começa.
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Cavalcante
A cidade de Cavalcante é conhecida pela a sua beleza e
exuberância incomum.
Todos os anos muitos estrangeiros vão conhecer sua beleza
exótica, vão ver a atraente cidadezinha, que ao mesmo tempo que é
aconchegante, guarda uma cultura e historia deslumbrante. Mas mesmo assim,
muitos brasileiros não sabem que ha uma cachoeira que guardara imensa
perfeição, poucos sabem, que essa cachoeira que se chama Santa Barbara foi
considerada uma das mais belas do mundo.
A cachoeira Santa Barbara, considerada pequena, mas já foi
observada pelas pessoas mais críticas do mundo, dá uma noção de sua
importância, e muitas pessoas crêem que ela é uma pequena dádiva do grande
Brasil.
Mas o que muitos não notam é que Cavalcante possui suas lindas
cachoeiras sim, mas que lá também possui uma fauna e flora quase intocadas,
poucos sabem da existência das comunidades kalungas.
Muitos se perguntam, já que Cavalcante é tão bela, então porque ela
não é conhecida? E a resposta é que pelo fato de que Cavalcante não ser
divulgada pelas agencias de turismo, e pela a mídia, as pessoas mal ouvem
sobre a sua existência.
Mas é claro que com o maior conhecimento sobre a existência de
Cavalcante, maiores são os riscos de queimas, de desmatamento, de poluição
e do exploramento de animais. Então temos de ter a consciência, que é
importante preservar tudo o que temos, pois sabemos que tudo o que não é
preservado um dia acaba.
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Preservação dos Valores Culturais
Em Cavalcante, existem as comunidades Kalungas, que podem ser
encontradas por quase todo o território de Cavalcante, mas são poucas as
comunidades que já foram modificadas com o passar do tempo.
A cultura quase intocada dos Kalungas é considerada algo muito
importante para Cavalcante, as comunidades Kalungas vivem nessas terras há
muitos anos.
Até hoje existem comunidades que tem medo de que alguém os
encontre, porque eles ainda têm aquela idéia de que eles serão escravizados.
Só que, como eles vão se desenvolver se eles ainda estão com essa
idéia de vida, que alias já acabou faz anos? É ai que está o problema, em vez
das pessoas também colaborarem para que haja uma assistência a esses
povos, elas estão interessadas em ajudar, por exemplo: os índios, a Amazônia,
os animais. Para que haja essa ajuda foram criadas muitas ONGs somente
para essas causas, só que as pessoas se esquecem de criar ONGs para as
outras atividades, culturas que devem ser preservadas.
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Comunidade Quilombola Kalunga: uma volta ao passado ou uma
preservação histórica?
Quem explica isso para nós é nosso guia Mateus, ele comenta em
um breve momento que a questão pode ser vista de vários modos, já que se
trata de uma questão de opinião.
Mas na opinião dele, não é simplesmente decidir se é uma coisa ou
outra, pois ele comenta que em sua opinião a questão é uma mistura, entre a
volta ao passado e a preservação histórica.
Pois em sua justificativa ele fala que as pessoas que fazem um
estudo mais aprofundado sobre Cavalcante, vêem a historia esquecida durante
um século.
Ele comenta que as pessoas estão revendo os valores da cidade,
pois antes visava-se os valores matérias, e agora a cidade está sendo
redescoberta, já que o que está sendo visado são os valores naturais.
Mas em minha opinião as Comunidades Quilombolas Kalungas são
uma pouco do passado que foi preservado durante todos esses anos .
As pessoas estão se preocupando mais com a grande diversidade
de fauna e flora que está sendo muito mais valorizada.
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Carta
Brasília 23 de setembro de 2010
Querido (a) leitor (a),
Nesse final de semana estava fazendo uma viagem para a cidade de Cavalcante, que se localiza em Goiás, eu e minha turma fomos para lá com o objetivo de fazer um passeio de campo, como sei que você adoraria ir, achei
uma boa idéia te contar um pouquinho.
Em Cavalcante podemos encontrar muitos tipos de animais e de plantas diferentes. Fizemos uma trilha muito cansativa, eu confesso, mas em seu percurso passamos por muitos córregos e cachoeiras esbeltas, também encontramos seis pica-paus de peito branco, essas aves são extremamente raras e é possível encontrá-las somente nessa região.
Uma das atividades que fizemos lá foi visitar a comunidade quilombola dos kalungas, ele são os nativos que moram em Cavalcante.
Em nosso passeio é claro que fomos acompanhados por professore e por guias turísticos, tanto da help como por pessoas que trabalham nessa
região, todos foram muito atenciosos com todos, e tentaram ao máximo fazer que tudo dar certo, porque no caminho para a comunidade quilombola
kalunga, encontramos certos desafios inesperados.
Espero que tenha apreciado um pouquinho, pelo menos, e espero que um dia nos possamos ir juntos (as) para Cavalcante.
De sua escritora favorita.
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Entrevista Nativa
Nossa equipe entrevistou algumas pessoas da cidade de
Cavalcante. Pedro Bonfim Filho, Vanderleia dos Santos e Salviano dos Santos
contaram um pouco de suas vidas para a gente. Acompanhe:
Entrevista com Pedro Bonfim, dono de uma loja.
Grupo: Você é daqui?
Pedro: Não, não. Eu nasci na Bahia.
Grupo: E você mora aqui há quanto tempo?
Pedro: Mora aqui há 15 anos. Gosto muito daqui.
Grupo: É, pelo que conhecemos, gostamos muito também. Mas do
que você gosta mais aqui?
Pedro: Das pessoas, das paisagens... São bonitas.
Grupo: É, realmente. Então você conhece as cachoeiras? Vai muito
lá?
Pedro: Vou muito. Tem que aproveitar, não é? Elas estão bem
pertinho. Não podemos perder a oportunidade que a natureza nos deu. Vem
gente de tão longe para vê-las.
Grupo: Você mora sozinho?
Pedro: Não. Moro com minha mulher e quatro filhos. Duas meninas
e dois meninos.
Grupo: E as vendas? Como vão?
Pedro: Ah, é fraco. Tem pouca gente para comprar. Mas dá. É
melhor que nada.
Entrevista com Vanderleia dos Santos.
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Grupo: Você nasceu aqui?
Vanderleia: Sim, nasci.
Grupo: E gosta daqui?
Vanderleia: Adoro. Principalmente das cachoeiras e paisagens.
Recomendo.
Grupo: Você trabalha com o que?
Vanderleia: Trabalho na Secretaria de Igualdade Social do
Município de Cavalcante.
Grupo: E as pessoas aqui trabalham com o que? Quais são os
trabalhos mais comuns?
Vanderleia: As pessoas se mantêm com o turismo e com agricultura
de subsistência.
Grupo: Você mora sozinha?
Vanderleia: Não. Moro com marido e dois filhos. Eu morava com
meus pais a um ano, lá em Vão das Almas, mas mudei para cá por causa do
trabalho.
Grupo: Você deve sentir falta deles. Você os visita com frequência?
Vanderleia: Sim, bastante. É perto, então dá para ir.
Grupo: E você sempre estudou aqui mesmo?
Vanderleia: Não. Faço faculdade na UnB de Planaltina.
Grupo: Faz o que lá?
Vanderleia: Licenciatura em educação no campo. Temos que
garantir o futuro.
Entrevista com Salviano dos Santos, marido de Vanderleia.
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Grupo: Você nasceu aqui?
Salviano: Não. Nasci no Vão das Almas.
Grupo: E conheceu Vanderleia onde?
Salviano: Nos conhecemos lá, quando ela morava com os pais dela.
Grupo: E você gosta daqui?
Salviano: Gosto, mas estamos pensando em voltar para lá. O
problema é que morar lá, dificultaria o trabalho da Vanderleia.
Grupo: É, seria uma pena. Mas por que estão pensando em mudar?
Salviano: Ah, pelo meu trabalho.
Grupo: Ah, é um conflito, então, não é?
Salviano: Digamos que sim.
Grupo: E você tem alguém da família que mora lá?
Salviano: Sim, pais e irmãos.
Grupo: Tem muitos irmãos?
Salviano: Nove, mas nem todos moram lá.
Grupo: E Vão das Almas é grande? Há muita gente lá?
Salviano: 390 famílias.
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Conclusão
Nesse trabalho temos alguns textos representando a cidade de
Cavalcante e sua cultura. A maioria das matérias aqui encontradas foram
adiquiridas pelos autores do jornal- Gabriela, Julia e Dalyssa- a partir de
informações transmitidas pelos guias locais de Cavalcante.
COLÉGIO SANTA ROSABRASÍLIA/DF- 2010
Biografia
Filmagens conseguidas da viagem.
Anotações feitas na viagem.
Fotos tiradas na viagem.
COLÉGIO SANTA ROSABRASÍLIA/DF- 2010