HOMEM DE PAU GRANDE PERDE SEU MEMBRO, PARA TRISTEZA FEMININA

Um cabeleireiro (palavra bem tosca de ser escrita e fala-da) de Pau Grande, distrito de Magé-RJ, perdeu o seu braço direito enquanto fazia uma cha-pinha em uma cliente. Além de perder o membro, o equipa-mento também foi severamente danificado. Era a única chapi-nha de Pau Grande.

As clientes do local fica-ram estarrecidas “Ele era um nojo de ser humano, a falsida-de em pessoa e por mim, pode-ria até morrer, mas não sei co-mo vamos viver sem a chapi-nha”. Uma associação de mora-doras da região já estuda uma maneira de importar um novo aparelho, direto de Resende.

O cabeleireiro disse ain-da estar chocado por conta do acidente e não quis dar entre-vista. Mas, por meio de sua as-sessoria de imprensa, afirmou que pretende agora ser goleiro do Atlético-MG e que já passou por problema piores, principal-

mente quando perdeu o seu pênis em uma cirurgia de mu-dança de sexo. Antes disso, ele era um conhecido ator pornô.

No entanto, ele fazia apenas filmes pornôs gays. Por-tanto, a perda do seu primeiro membro causou certa tristeza apenas em uma certa fatia do público masculino.

Falando em fatias, gos-taríamos de informar que o a-çougue do seu Adalberto está com uma promoção sensacio-nal. As fatias de bife de alcatra estão mais baratas do que cos-tumam a estar.

E na compra dos bifes, você ainda ganhe de graça um réplica da mão perdida pelo ca-beleireiro, que se chamava Waldemar.

E vou dizer que está complicado escrever essas últi-mas linhas. Ainda falta muito espaço em branco e não há na-da mais a ser noticiado. Pensei em aumentar a fonte, a foto, o espaçamento. Mas, ficava feio.

O que eu devo fazer en-tão? Ainda não sei. Tentarei em vão, ou não, de qualquer forma completar as linhas que faltam. De maneira heróica, se eu con-seguir. Está quase lá, quase lá. Resta um pouco mais. Ah, ago-ra sim. Finalmente estou na última linha.

NESTA EDIÇÃO

Volume v, Edição 20

• Teremos poucas notícias.

• Muita enrolação.

• Coisas que você já viu na edição passada, leve-mente alteradas.

• Estou fazendo isso apenas em virtude do aniversá-rio do blog.

• Veja a edição 19. Esta sim é sensacional.

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até mesmo porque ela ainda não foi feita. Mas acho que no geral isso é o de

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As imagens são traumatizantes

Página 2 CH3 NEWS

A estagnação da mudança

Olho pela janela do meu banheiro e constato: sua saída é direto na cozinha. Penso que é um

tempo de mudança. Já passou da hora de que o ar pútrido do meu fedorento banheiro continue atingi-

do de maneira infame a minha co-zinha. Mal consigo cozinhar meu arroz, pensando que possam haver

coliformes fecais no ar e no próprio arroz. A minha sorte é que eu não

cozinho.

Meu primeiro contato com uma panela ocorreu em 1968, eu

era um jovem desinteressado pela vida, jogando futebol e escutando música capitalista da Rússia. Foi

então que eu vi um panela e logo a idéia veio a minha cabeça: que be-lo instrumento.

Comecei a bater na panela

e o som era empolgante. Logo no-tei que as pessoas me olhavam. Algumas pediam para eu parar,

mas, poucas estavam admiradas. E aquele brilho no olhar me fez pros-seguir. Segui com minha batida

pela rua e logo era acompanhado por uma, duas, mil pessoas.

Os eventos que se seguiram

ficaram mundialmente famosos como o Maio de 68 e o barulho da minha panela ressoa até hoje nos

meus ouvidos.

Desde então me casei seis vezes e me separei outras tantas.

Nunca encontrei uma mulher de cabeça boa e não tenho filhos. Costumo a comer bacon de duas a

três vezes por semana.

“É preciso mudar, eu sei. Mas de nada adiantará mudar se as mudanças não resultarem em

mudanças”

ALFREDO CHAGAS Expediente

CH3 NEWS é uma publicação experi-mental do blog CH3 que chega com

essa a sua vigésima primeira edição. Especial para a internet, para come-morar os quatro anos do blog. Todas as edições do jornal tiveram tiragem

exata de um exemplar ou menos.

Redação: Guilherme.

Edição: Guilherme.

Diagramação: Guilherme.

Digitação: Guilherme.

Publicidade: Gressana.

Presidência: Tackleberry.

Revisão: Cão Leproso.

Palpiteiro: Guilerme Original.

Colunista especial: Alfredo Chagas

Estagiário: Garoto Fabinho.

Horóscopo: Jorginho de Ogum.

Repórter especial: Hanz.

Mestre Gourmet: Marcão

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CH3: mais que um blog, um estilo de vida.

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Prostitutas C: 200,00—50,00

Prostitutas D: 70,00—20,00

Prostitutas E: 30,00—5,00

Creme para besuntar: 2,00

Eu já estive no inferno. Mas jamais tive uma missão tão difícil assim. Os editores me mandaram “compre um CD de uma banda boa, aqui em Cuiabá por menos de 30 reais”. Achei que seria possível, mas logo percebi as dificulda-des que eu teria.

A começar pelos estabelecimentos. Logo me dei conta de que existem apenas quatro lojas de CDs em Cuiabá, sendo que nenhuma é espe-cializada. Duas pertencem a uma grande loja de departamentos, de porte nacional. As outras du-as, a uma rede de livrarias regionais. Duas em cada um dos dois principais shoppings de Cuia-bá. Seria difícil, mas resolvi: sou homem, vou tentar. Nada teria de temer: apenas o fracasso.

Me dirigi ao primeiro Shopping, cujo no-me faz menção as três partes que formam o con-tinente no qual vivemos. Fui a loja que faz men-ção ao plural feminino do gentílico dos nascidos nesse continente. Uma música sertaneja tocava, alto. Passei por promoções de DVDs, todos ruins. Passei por muitos chocolates e cheguei a parte de CDs. Passei o olho por todos e o mais interes-sante que encontrei foi uma coletânea do Tai-guara por R$9,90. Foi o primeiro fracasso.

Fui a outra loja. O nome lembra a perso-nagem daquela música que acordava todo o dia as sete e meia e já na hora de ir para cama ela pensava: “que o dia não passou”. Confesso que encontrei bons CDs. Alguns realmente me pare-ceram muito interessantes. Mas o preço era in-crivelmente proibitivo. Custavam quase sempre, na casa dos R$40. Um disco de plástico, dentro de uma caixinha de plástico, acompanhada de um folheto de papel, que não gasta mais do que uma folha A3 para ser fabricado. Jamais poderia custar esse preço.

Me dirigi cabisbaixo até o outro Shopping Center, cujo nome é igual ao de um grande e-cossistema de nosso estado. Me dirigi a tal loja de departamentos. O som não era sertanejo, o que poderia ser uma boa notícia. No entanto, os alto-falantes entoavam uma música gospel em

volume ensurdecedor. E vi que pessoas nas filas, carregando os seus chocolates e roupas íntimas, cantavam todos os versos e o refrão das músi-cas. Por um momento me senti confuso. Imagi-nei se por um acaso, eu não havia me confundi-do e num azar miserável havia ido parar dentro de um culto religioso. Logo vi um pote de bata-tas fritas e voltei a realidade.

Mas, passei pela mesma dificuldade en-contrada na outra loja. E nem mesmo o CD do Taiguara eu vi. Ainda me seduzi por um Box de DVDs do Rambo, mas não deveria me desviar do meu foco principal.

Fui então a outra loja. Era minha última oportunidade. Senti a adrenalina em minhas vei-as quando adentrei ao local. Me senti como se fosse o dia do juízo final. As funcionárias me per-guntaram se eu queria ajuda e eu disse que não, estava apenas dando uma olhada. Cheguei aos CDs. Fui logo me decepcionando com os preços extremamente proibitivos. Encontrei preços aci-ma de R$50. Senti vontade de chamar a polícia. Minha dignidade estava sendo assaltada pelo simples fato de olhar aquilo.

Até que finalmente encontrei uma possibi-lidade. Liguei para algumas fontes e perguntei se aquela banda poderia ser considerada boa. Hou-ve discordâncias, mas todos concordaram que pelo menos, ruim não era. Estava decidido. Havi-a conseguido.

Nem acreditava. Meus olhos se embota-ram de cimento e lágrimas. Tijolo por tijolo em um desenho lógico. Me dirigi ao caixa, com o sorriso que apenas os vencedores tem no rosto.

A caixa passou o código de barras e o preço estava correto. Perguntou a forma de pa-gamento e eu disse “cartão” e completei “débito”. Ela passou e pediu para digitar a senha. Digitei. Transação não aprovada. Tentei uma se-gunda vez. E uma terceira. Nada feito. O sistema estava fora do ar desde manhã. Não agüentei. Peguei o meu taco de beisebol e comecei assim o meu dia de fúria.

COMPRAR CDS EM CUIABÁ

Volume v, Edição 20 Página 3

Essa é uma receita muito simples. Para fazê-la você vai precisar apenas de:

• Um pão.

• Queijo a vontade.

• Presunto a vontade.

• Uma sanduicheira.

Corte o pão com uma faca. Caso você não tenha uma fa-ca, faça o favor de comprar uma no estabelecimento mais próximo a você.

Coloque o queijo e o presunto dentro do pão cortado. Feche o pão. Coloque o pão dentro da sanduicheira. Feche-a e ligue a na tomada. Espere por alguns minutos até que ela dê o sinal de que esteja pronto. E pronto. Bom apetite!

Áries: Se aproxime dos cachorros. Eles irão te guiar pelo caminho. Ah sim, você vai estar cego.

Touro: Você irá perder o seu casaco nessa semana. Oras, nem foi tão ruim dessa vez.

Gêmeos: Seu signo está tomando no cutuvelo. Você voltou até os tempos de sexta série, sem perceber.

Câncer: Você andará pelas ruas. A-penas isso. Durante todos os seus di-as. Até a sua morte.

Leão: você descobrirá que seu nome está errado. Felizmente, um numero-logista dirá que você deve mantê-lo.

Virgem: Tempo bom que não volta mais. Aproveite para assistir filmes pornográficos e se exercitar.

Libra: Não coma espinafre durante uma semana. Passe esse tempo se alimento de capim e terra.

Escorpião: A hora chegou. Veste esse tênis logo se não você irá chegar atrasado ao médico.

Sagitário: Má notícia: você não vai ganhar na mega-sena. Boa: você iria morrer mesmo, nem ia aproveitar.

Capricórnio: Você terá um pesade-lo. Seu celular só toca Jingle Bells. Infelizmente, não é um pesadelo.

Aquários: Você está entrando na era de Aquários, era de Aquários, era de Aquários. Aquários. Aquárioooooos.

Peixes: Deixe a luz do sol entrar. Deixe a luz do sol entrar. Let the sun-shine in!

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Vendo meu diploma de jornalismo. Ou troco por jogo de apoio pra pratos.

Possuo criança e giro a cabeça dela. Ideal para animar

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Receita

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