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Nº 176, sexta-feira, 12 de setembro de 2014 2 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012014091200002 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 SECRETARIA-GERAL SECRETARIA EXECUTIVA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA N o - 97, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014 O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DA SECRE- TARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 18 do Regimento Interno da Secretaria-Geral da Presidência da República aprovado pela Portaria nº 340, de 28 de dezembro de 2012, do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, em exercício; o Decreto nº 7.442, de 17 de fevereiro de 2011, e Considerando a Instrução Normativa nº 01 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, de 13.06.2008, que disciplina a gestão de segurança da informação e comunicações no âmbito da Administração Pública Federal; Considerando a Norma Complementar nº 05 à Instrução Nor- mativa nº 01 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, de 04.08.2009, que disciplina a criação de Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais - ETIR nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta - APF; e Considerando a Norma Complementar nº 08 à Instrução Nor- mativa Nº 01 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, de 19.08.2010, que disciplina o gerenciamento de In- cidentes de Segurança em Redes de Computadores realizado pelas Equipes de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança em Redes Computacionais - ETIR dos órgãos e entidades da Admi- nistração Pública Federal, direta e indireta - APF, e Considerando a Norma VIII-104, MAR/14 sobre Gerencia- mento de Incidentes de Segurança em Rede Computacional, que dis- ciplina as ações referentes à gestão de incidentes de segurança em rede que tenham como origem ou destino a Rede Computacional da Presidência da República (Rede PR) gerenciada pela Diretoria de Tecnologia - DITEC da Secretaria de Administração da Secretaria- Geral da Presidência da República, resolve Art. 1º Constituir a Equipe de Tratamento de Incidentes de Segurança em Rede da Presidência da República - ETIR.PR. CAPÍTULO I DA MISSÃO Art. 2º A ETIR.PR tem como missão coordenar e realizar a prevenção, o tratamento e a resposta a incidentes de segurança na Rede Computacional da Presidência da República - Rede PR. Parágrafo único. Por Rede Computacional da Presidência da República - Rede PR, entende-se a rede de dados, voz e imagem gerenciada pela Diretoria de Tecnologia - DITEC da Secretaria de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República. CAPÍTULO II DA COMUNIDADE ATENDIDA Art. 3º A ETIR.PR, como parte integrante da Política de Segurança de Tecnologia da Informação da Presidência da República, é a equipe responsável pela Gestão de Incidentes de Segurança em Rede no âmbito da Rede PR, gerenciada pela DITEC atendendo aos órgãos que utilizam seus produtos e serviços. Art. 4º A ETIR.PR manterá relacionamento com as Equipes de Tratamento de Incidentes de Segurança em Rede da Administração Pública Federal, e com o Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores da Administração Pública Fe- deral - CTIR GOV, e com o Centro de Estudos, Resposta e Tra- tamento de Incidentes de Segurança no Brasil - CERT-BR. CAPÍTULO III DO MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO Art. 5º A ETIR.PR obedecerá ao Modelo Centralizado, com pessoal dedicado exclusivamente às atividades de tratamento e de resposta aos incidentes de segurança na Rede PR. CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 6º. A ETIR.PR está subordinada à Coordenação-Geral de Segurança das Informações em Meios Tecnológicos - COSIT da Diretoria de Tecnologia - DITEC. Art. 7º O Agente Responsável pela ETIR.PR será servidor da DITEC e responderá pela gestão das atividades da equipe, incluindo o relacionamento com entidades afins, principalmente o CTIR-GOV e CERT-BR. Parágrafo único. Os membros da ETIR.PR serão servidores da DITEC e atuarão em conformidade com as funções estabelecidas em manual de procedimento. CAPÍTULO V DA AUTONOMIA Art. 8º A ETIR/PR atuará com autonomia compartilhada, e suas decisões serão submetidas à Coordenação-Geral a que está su- bordinada e ao Diretor da DITEC. Art. 9º Em casos excepcionais, as decisões poderão ser exe- cutadas imediatamente, dependendo da abrangência, da criticidade, do quantitativo de sistemas ou da comunidade atingida pelo incidente. Parágrafo único. Nos casos do caput, as instâncias superiores serão informadas tão logo sejam disparadas as ações emergenciais. CAPÍTULO VI DOS SERVIÇOS OFERECIDOS Art. 10. Os serviços de gestão de incidentes de segurança em rede nos termos desta Portaria compreendem: I - tratamento de Incidentes de Segurança em Rede: processo que contempla a notificação, triagem, análise e resposta aos inci- dentes de segurança em rede, de forma a interromper, impedir ou minimizar o impacto de uma ação maliciosa; II - divulgação de alertas e avisos de segurança: processo de divulgação de informações sobre ataques, vulnerabilidades de se- gurança, alertas de intrusão, vírus de computadores e de recomen- dações relacionadas ao tratamento e prevenção de incidentes; e III - pesquisas de tendências tecnológicas: processo de pros- pecção de novas tecnologias para a identificação e prevenção de ameaças de incidentes de segurança em rede. CAPÍTULO VII DA DISPOSIÇÃO FINAL Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. VALDOMIRO LUIS DE SOUSA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO ORIENTAÇÃO NORMATIVA N o - 2, DE 9 SETEMBRO DE 2014 Dispõe sobre o exercício de atividades de magistério por agentes públicos do Poder Executivo federal. O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CONTROLA- DORIA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe con- ferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e o art. 8º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013, re- solve: Art. 1º Esta Orientação Normativa dispõe sobre o exercício de atividades de magistério por agentes públicos do Poder Executivo federal. Parágrafo único. O conceito de agente público federal referido no caput abrange servidores estatutários e empregados públicos su- jeitos à competência da Controladoria-Geral da União, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013. Art. 2º É permitido o exercício de atividades de magistério por agente público, respeitadas, além do disposto na Lei nº 12.813, de 2013: I - as normas atinentes à compatibilidade de horários; II - as normas atinentes à acumulação de cargos e empregos públicos; e, III - a legislação específica aplicável ao regime jurídico e à carreira do agente. § 1º Por magistério, para fins desta Orientação Normativa, compreendem-se as seguintes atividades, ainda que exercidas de for- ma esporádica ou não remunerada: I - docência em instituições de ensino, de pesquisa ou de ciência e tecnologia, públicas ou privadas; II - capacitação ou treinamento, mediante cursos, palestras ou conferências; e III - outras correlatas ou de suporte às dos incisos I e II deste parágrafo, tais como funções de coordenador, monitor, preceptor, ava- liador, integrante de banca examinadora de discente, presidente de mesa, moderador e debatedor, observada a proibição do art. 117, X da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. § 2º Não se inclui entre as atividades de magistério a pres- tação de consultoria. § 3º Para efeitos dos incisos I e II do caput deste artigo, no tocante aos servidores estatutários, deve ser especialmente observado o disposto no Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, no Parecer AGU nº GQ-145, de 16 de março de 1998, e na Portaria Normativa SEGEP/MP nº 2, de 12 de março de 2012. § 4º O agente público fica impedido de atuar em processo de interesse da entidade em que exerça atividade de magistério. § 5º O impedimento a que se refere o § 4º deste artigo se estende às ações de controle, correição, avaliação, orientação, fis- calização e regulação das atividades da instituição de ensino ou que afetem os interesses desta. Art. 3º Quando a atividade de magistério ocorrer no interesse institucional do órgão ou entidade a que pertence o agente público indicado, é vedado o recebimento de remuneração de origem privada, ressalvada a possibilidade de indenização por transporte, alimentação e hospedagem paga, total ou parcialmente, pela instituição promotora. Art. 4º Na hipótese de magistério em curso preparatório para concurso público ou processo seletivo, o agente público não poderá atuar em qualquer atividade relacionada à definição do cronograma ou do conteúdo programático do certame ou relacionada à elaboração, aplicação e correção de provas de qualquer fase, incluindo-se o curso de formação, o teste psicotécnico ou psicológico e a prova de aptidão. Art. 5º Fica vedada a divulgação de informação privilegiada, bem como de outras informações de acesso restrito, ainda que a título exemplificativo, para fins didáticos, nos termos do inciso II do art. 3º da Lei nº 12.813, de 2013. Art. 6º As atividades referidas nesta Orientação Normativa dispensam a consulta acerca da existência de conflito de interesses e o pedido de autorização para o exercício de atividade privada, pre- vistos na Lei nº 12.813, de 2013. Parágrafo único. O exercício de atividades de magistério para público específico que possa ter interesse em decisão do agente pú- blico, da instituição ou do colegiado do qual o mesmo participe deve ser precedido de consulta acerca da existência de conflito de in- teresses, nos termos da Portaria Interministerial MP/CGU nº 333, de 19 de setembro de 2013. Art. 7º Esta Orientação Normativa entra em vigor na data de sua publicação. JORGE HAGE SOBRINHO

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  • N 176, sexta-feira, 12 de setembro de 20142 ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012014091200002

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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    S E C R E TA R I A - G E R A LSECRETARIA EXECUTIVA

    SECRETARIA DE ADMINISTRAOPORTARIA No- 97, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014

    O SECRETRIO DE ADMINISTRAO DA SECRE-TARIA-GERAL DA PRESIDNCIA DA REPBLICA, no usodas atribuies que lhe confere o inciso I do art. 18 do RegimentoInterno da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica aprovadopela Portaria n 340, de 28 de dezembro de 2012, do Ministro deEstado Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, emexerccio; o Decreto n 7.442, de 17 de fevereiro de 2011, e

    Considerando a Instruo Normativa n 01 do Gabinete deSegurana Institucional da Presidncia da Repblica, de 13.06.2008,que disciplina a gesto de segurana da informao e comunicaesno mbito da Administrao Pblica Federal;

    Considerando a Norma Complementar n 05 Instruo Nor-mativa n 01 do Gabinete de Segurana Institucional da Presidnciada Repblica, de 04.08.2009, que disciplina a criao de Equipe deTratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais -ETIR nos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, diretae indireta - APF; e

    Considerando a Norma Complementar n 08 Instruo Nor-mativa N 01 do Gabinete de Segurana Institucional da Presidnciada Repblica, de 19.08.2010, que disciplina o gerenciamento de In-cidentes de Segurana em Redes de Computadores realizado pelasEquipes de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurana emRedes Computacionais - ETIR dos rgos e entidades da Admi-nistrao Pblica Federal, direta e indireta - APF, e

    Considerando a Norma VIII-104, MAR/14 sobre Gerencia-mento de Incidentes de Segurana em Rede Computacional, que dis-ciplina as aes referentes gesto de incidentes de segurana emrede que tenham como origem ou destino a Rede Computacional daPresidncia da Repblica (Rede PR) gerenciada pela Diretoria deTecnologia - DITEC da Secretaria de Administrao da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, resolve

    Art. 1 Constituir a Equipe de Tratamento de Incidentes deSegurana em Rede da Presidncia da Repblica - ETIR.PR.

    CAPTULO IDA MISSO

    Art. 2 A ETIR.PR tem como misso coordenar e realizar apreveno, o tratamento e a resposta a incidentes de segurana naRede Computacional da Presidncia da Repblica - Rede PR.

    Pargrafo nico. Por Rede Computacional da Presidncia daRepblica - Rede PR, entende-se a rede de dados, voz e imagemgerenciada pela Diretoria de Tecnologia - DITEC da Secretaria deAdministrao da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica.

    CAPTULO IIDA COMUNIDADE ATENDIDA

    Art. 3 A ETIR.PR, como parte integrante da Poltica deSegurana de Tecnologia da Informao da Presidncia da Repblica, a equipe responsvel pela Gesto de Incidentes de Segurana emRede no mbito da Rede PR, gerenciada pela DITEC atendendo aosrgos que utilizam seus produtos e servios.

    Art. 4 A ETIR.PR manter relacionamento com as Equipesde Tratamento de Incidentes de Segurana em Rede da AdministraoPblica Federal, e com o Centro de Tratamento de Incidentes deSegurana de Redes de Computadores da Administrao Pblica Fe-deral - CTIR GOV, e com o Centro de Estudos, Resposta e Tra-tamento de Incidentes de Segurana no Brasil - CERT-BR.

    CAPTULO IIIDO MODELO DE IMPLEMENTAO

    Art. 5 A ETIR.PR obedecer ao Modelo Centralizado, compessoal dedicado exclusivamente s atividades de tratamento e deresposta aos incidentes de segurana na Rede PR.

    CAPTULO IVDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Art. 6. A ETIR.PR est subordinada Coordenao-Geralde Segurana das Informaes em Meios Tecnolgicos - COSIT daDiretoria de Tecnologia - DITEC.

    Art. 7 O Agente Responsvel pela ETIR.PR ser servidor daDITEC e responder pela gesto das atividades da equipe, incluindoo relacionamento com entidades afins, principalmente o CTIR-GOV eC E RT - B R .

    Pargrafo nico. Os membros da ETIR.PR sero servidoresda DITEC e atuaro em conformidade com as funes estabelecidasem manual de procedimento.

    CAPTULO VDA AUTONOMIA

    Art. 8 A ETIR/PR atuar com autonomia compartilhada, esuas decises sero submetidas Coordenao-Geral a que est su-bordinada e ao Diretor da DITEC.

    Art. 9 Em casos excepcionais, as decises podero ser exe-cutadas imediatamente, dependendo da abrangncia, da criticidade, doquantitativo de sistemas ou da comunidade atingida pelo incidente.

    Pargrafo nico. Nos casos do caput, as instncias superioressero informadas to logo sejam disparadas as aes emergenciais.

    CAPTULO VIDOS SERVIOS OFERECIDOS

    Art. 10. Os servios de gesto de incidentes de seguranaem rede nos termos desta Portaria compreendem:

    I - tratamento de Incidentes de Segurana em Rede: processoque contempla a notificao, triagem, anlise e resposta aos inci-dentes de segurana em rede, de forma a interromper, impedir ouminimizar o impacto de uma ao maliciosa;

    II - divulgao de alertas e avisos de segurana: processo dedivulgao de informaes sobre ataques, vulnerabilidades de se-gurana, alertas de intruso, vrus de computadores e de recomen-daes relacionadas ao tratamento e preveno de incidentes; e

    III - pesquisas de tendncias tecnolgicas: processo de pros-peco de novas tecnologias para a identificao e preveno deameaas de incidentes de segurana em rede.

    CAPTULO VIIDA DISPOSIO FINAL

    Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    VALDOMIRO LUIS DE SOUSA

    CONTROLADORIA-GERAL DA UNIOORIENTAO NORMATIVA No- 2, DE 9 SETEMBRO DE 2014

    Dispe sobre o exerccio de atividades demagistrio por agentes pblicos do PoderExecutivo federal.

    O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CONTROLA-DORIA-GERAL DA UNIO, no uso das atribuies que lhe con-ferem os incisos I e II do pargrafo nico do art. 87 da ConstituioFederal e o art. 8 da Lei n 12.813, de 16 de maio de 2013, re-solve:

    Art. 1 Esta Orientao Normativa dispe sobre o exerccio deatividades de magistrio por agentes pblicos do Poder Executivo federal.

    Pargrafo nico. O conceito de agente pblico federal referidono caput abrange servidores estatutrios e empregados pblicos su-jeitos competncia da Controladoria-Geral da Unio, nos termos doart. 8, pargrafo nico, da Lei n 12.813, de 16 de maio de 2013.

    Art. 2 permitido o exerccio de atividades de magistrio poragente pblico, respeitadas, alm do disposto na Lei n 12.813, de 2013:

    I - as normas atinentes compatibilidade de horrios;

    II - as normas atinentes acumulao de cargos e empregos pblicos; e,

    III - a legislao especfica aplicvel ao regime jurdico e carreira do agente.

    1 Por magistrio, para fins desta Orientao Normativa,compreendem-se as seguintes atividades, ainda que exercidas de for-ma espordica ou no remunerada:

    I - docncia em instituies de ensino, de pesquisa ou decincia e tecnologia, pblicas ou privadas;

    II - capacitao ou treinamento, mediante cursos, palestras ouconferncias; e

    III - outras correlatas ou de suporte s dos incisos I e II destepargrafo, tais como funes de coordenador, monitor, preceptor, ava-liador, integrante de banca examinadora de discente, presidente demesa, moderador e debatedor, observada a proibio do art. 117, X daLei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

    2 No se inclui entre as atividades de magistrio a pres-tao de consultoria.

    3 Para efeitos dos incisos I e II do caput deste artigo, notocante aos servidores estatutrios, deve ser especialmente observadoo disposto no Decreto n 1.590, de 10 de agosto de 1995, no ParecerAGU n GQ-145, de 16 de maro de 1998, e na Portaria NormativaSEGEP/MP n 2, de 12 de maro de 2012.

    4 O agente pblico fica impedido de atuar em processo deinteresse da entidade em que exera atividade de magistrio.

    5 O impedimento a que se refere o 4 deste artigo seestende s aes de controle, correio, avaliao, orientao, fis-calizao e regulao das atividades da instituio de ensino ou queafetem os interesses desta.

    Art. 3 Quando a atividade de magistrio ocorrer no interesseinstitucional do rgo ou entidade a que pertence o agente pblicoindicado, vedado o recebimento de remunerao de origem privada,ressalvada a possibilidade de indenizao por transporte, alimentao ehospedagem paga, total ou parcialmente, pela instituio promotora.

    Art. 4 Na hiptese de magistrio em curso preparatrio paraconcurso pblico ou processo seletivo, o agente pblico no poderatuar em qualquer atividade relacionada definio do cronograma oudo contedo programtico do certame ou relacionada elaborao,aplicao e correo de provas de qualquer fase, incluindo-se o cursode formao, o teste psicotcnico ou psicolgico e a prova de aptido.

    Art. 5 Fica vedada a divulgao de informao privilegiada,bem como de outras informaes de acesso restrito, ainda que a ttuloexemplificativo, para fins didticos, nos termos do inciso II do art. 3da Lei n 12.813, de 2013.

    Art. 6 As atividades referidas nesta Orientao Normativadispensam a consulta acerca da existncia de conflito de interesses eo pedido de autorizao para o exerccio de atividade privada, pre-vistos na Lei n 12.813, de 2013.

    Pargrafo nico. O exerccio de atividades de magistrio parapblico especfico que possa ter interesse em deciso do agente p-blico, da instituio ou do colegiado do qual o mesmo participe deveser precedido de consulta acerca da existncia de conflito de in-teresses, nos termos da Portaria Interministerial MP/CGU n 333, de19 de setembro de 2013.

    Art. 7 Esta Orientao Normativa entra em vigor na data desua publicao.

    JORGE HAGE SOBRINHO

    [email protected]:59:13-0300Imprensa Nacional*.in.gov.brDirio Oficial