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Professor: Felipe Ferraz E-mail: [email protected] Cessação do contrato de emprego

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Page 1: Cessação do contrato de emprego - Verbo Jurídico · 2018. 3. 22. · contrato de trabalho. § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão

Professor: Felipe Ferraz

E-mail: [email protected]

Cessação do contrato de emprego

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C.F Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preveráindenização compensatória, dentre outros direitos;

Obs: Empregado doméstico foi excluído: C.F art.7ºParágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII,XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.-- Lei nLei nºº 10.208, de 23 de mar10.208, de 23 de marçço de 2001 (FGTS Domo de 2001 (FGTS Domééstico= stico= opcional)opcional)-- Lei n.Lei n.ºº 11.324, de 19 de julho de 2006 (Feriados, estabilidade 11.324, de 19 de julho de 2006 (Feriados, estabilidade gestante)gestante)Seguro-desemprego?

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ADCT Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:I - fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no art. 6º, "caput" e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966;(redação anterior: 10% indenização FGTS, que foi modificado pela lei do FGTS)II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez atécinco meses após o parto.

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Estabilidade Provisória:1) a empregada gestante (art.10, II, “b”, do ADCT), desde a confirmação da gravidez até o quinto mês após o parto;2) o Diretor da CIPA, desde o registro da candidatura

até um ano após o mandato. (art.10, II, “a”, do ADCT). 3) O suplente da CIPA (Sumula 339 do TST); 4) O acidentado, pelo prazo de 12 meses, após a cessação do auxilio-doença. (art.118 da Lei 8.213/91);5) O dirigente sindical, a partir da candidatura até um ano após o mandato (art.543, § 3º, da CLT). 6) O membro de Comissão de Conciliação Prévia, Titular ou suplente, até um ano após o final do mandato (art.625-B, § 1º da CLT).

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.SUM-379 DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 -inserida em 20.11.1997)

SUM-396 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA" I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

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Estabilidade Provisória:7) Membro(efetivo e suplente) do Conselho Curador do FGTS, desde a nomeação até um ano após o mandato par.9ºdo art.3º da Lei 8.036/90; § 9º Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo sindical. 8) Diretores eleitos de Sociedades Cooperativas. Desde a

nomeação até uma ano após o término do mandato Art.55da lei 5.764/71 9) Membros(titulares e suplentes) do Conselho Nacional de Previdência Social, desde a nomeação até uma ano após o término do mandato. Par. 7º do art.3º da Lei 8.213/91.

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São aplicados no Direito do Trabalho, os São aplicados no Direito do Trabalho, os princprincíípios do Direito Civil, naquilo que não for pios do Direito Civil, naquilo que não for incompatincompatíível com os princvel com os princíípios fundamentais do pios fundamentais do Direito do Trabalho. Direito do Trabalho.

CLT: Art. 8CLT: Art. 8ºº -- As autoridades administrativas e a JustiAs autoridades administrativas e a Justiçça do a do Trabalho, na falta de disposiTrabalho, na falta de disposiçções legais ou contratuais, decidirão, ões legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqconforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüüidade idade e outros prince outros princíípios e normas gerais de direito, principalmente do pios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes,direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes,o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleinteresse de classe ou particular prevaleçça sobre o interesse a sobre o interesse ppúúblico.blico.ParParáágrafo grafo úúnico nico -- O direito comum serO direito comum seráá fonte subsidifonte subsidiáária do ria do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatdireito do trabalho, naquilo em que não for incompatíível vel com os princcom os princíípios fundamentais deste.pios fundamentais deste.

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RENÚNCIA E TRANSAÇÃOPrincípio da Irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas: Durante o contrato de trabalho a renúncia a direitos trabalhistas é, em princípio, nula.(CLT) Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.Art. 444 CLT – Possibilidade de transação.SUM-276 AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.

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Jurisprudência

OJ-SDC-30 ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO DE DIREITOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE.Inserida em 19.08.1998Nos termos do art. 10, II, "a", do ADCT, a proteção àmaternidade foi erigida à hierarquia constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do empregador a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º da CLT, torna-se nula de pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do emprego e salário.

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DA CESSAÇÃO DO CONTRATO EMPREGO

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Factum Principis: No campo do Direito do Trabalho, factum principis compreende a paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, quando prevalecerá o pagamento da indenização (40% do FGTS), que ficará a cargo do governo responsável. (obs:Competência fazenda pública)

CLT: Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável.

Obs: (1) Se o ato da autoridade é motivado por comportamento ilícito ou irregular da empresa, a culpa e as sanções lhe são atribuídas por inteiro; Obs: (2) se seu proceder foi regular, a jurisprudência entende que a cessação da atividade faz parte do risco empresarial e também isenta o poder público do encargo.

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DESPEDIDA INDIRETACLT Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; (ASSÉDIO MORAL) c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; (DANO MORAL)

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DESPEDIDA INDIRETA(art.483 CLT) f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça

ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.

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DESPEDIDA POR JUSTA CAUSAO Brasil adota o princípio da estrita legalidade no sistema de justa causa trabalhista. Não há justa causa sem prévia previsão legal.São requisitos para justa causa:1) Gravidade: a justa causa deve ser grava o suficiente para afetar a relação de emprego. A pequena falha do empregado, despida de importância, não sustenta despedida por justa causa;2) Proporcionalidade: a punição disciplinar deve corresponder à gravidade da falta. Para o defeito menor dispõe o empregador da advertência e atéda suspensão, com prejuízo dos salários.

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DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA3) Imediação: toda punição disciplinar, seja ela advertência, suspensão ou dispensa por justa causa, deve ser imediata, logo após a ciência da falta pelo empregador, sob pena de ficar configurado o perdão tácito, que dissolve a justa causa. Se houver sindicância ou inquérito para apurar a autoria do fato, a sanção disciplinar deve ser aplicada logo após a solução daqueles procedimentos;4) Prévia tipificação: a conduta deve estar prevista em lei anterior como justa causa. Não há pena sem prévia cominação legal (art.5º XXXIX, da CF.)5) Relação de Causa e efeito: a demissão deve ser uma resposta a falta cometida. Ou seja, o motivo determinante da dispensa deve ser a justa causa cometida, não fatos anteriores.

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DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA6) Não existência de punição anterior pelo mesmo fato: as faltas já punidas anteriormente com advertência ou suspensão, não podem ser objeto de despedida por justa causa (“nom bis in idem” ).7) Elemento subjetivo: a falta para configurar justa causa, deve ser cometida por ato voluntário do empregado. Alguns autores exigem também que a conduta reprovável tenha conexão com o serviço. Sem razão entretanto, jáque a prática de jogos de azar ou ato atentatório a segurança nacional(art.482, I, e parágrafo único da CLT) dificilmente guardarão qualquer relação com o serviço desenvolvido em uma empresa, embora constituam justa causaObs: O ônus de provar a justa causa é sempre do empregador.

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HIPÓTESES DE JUSTA CAUSA1) Ato de improbidade: é a conduta desonesta do empregado, que atenta contra o patrimônio do empregador ou de terceiro. Exemplos: Furto, roubo, recebimento de comissão de fornecedor, falsificação documental para recebimento de benefício trabalhista, etc.2) Incontinência de conduta ou mau procedimento: incontinência de conduta diz respeito a ato abusivo de cunho sexual, que atinge a moralidade do homem médio. É o assédio sexual, a pornografia, o ato libidinoso, a observação imunda. Mau procedimento é expressão imprecisa, que admite várias interpretações. Costuma ser definido como todo comportamento que ofende as normas gerais de conduta, da ética. Exemplos: desrespeito grave aos princípios básicos da higiene, consumo de entorpecentes durante o expediente, falta de urbanidade.

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3) Negociação habitual por conta própria ou alheia, sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço: é a concorrência praticada pelo empregado contra o empregador. Para configuração da falta são necessárias a reintegração da conduta(habitualidade) e a ausência de permissão ou tolerância do empregador. Obviamente, não compreende o caso do empregado que tem dois empregos.4) Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena(“sursis”): a imposição de pena antecipada ou suspensão do processo nos moldes da lei 9.099/95, não bastam para caracterizar a justa causa. 5) Desídia no desempenho das respectivas funções: desídia é o desleixo, a falta de zelo no serviço. Exemplos: faltas reiteradas e abandono do serviço durante o expediente.

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6) Embriaguez habitual ou em serviço: a embriaguez é a intoxicação pela ingestão de álcool ou qualquer substância de efeitos análogos, como os entorpecentes em geral. Não basta a ingestão habitual, é necessária a efetiva intoxicação habitual, com a exteriorização dos efeitos. A embriaguez no serviço não precisa ser habitual, basta uma vez. OBS: A jurisprudência entende que não émotivo para justa causa.7) Violação de segredo da empresa: é a divulgação de patente, método, fórmula ou qualquer outra informação, não acessível ao público, que possa causar prejuízo efetivo ou potencial para o empregador. 8) Ato de indisciplina ou insubordinação: ato de indisciplina é o não atendimento das normas e ordens gerais da empresa. Insubordinação é o desrespeito a ordem individual do superior hierárquico.

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13) Atos atentatórios à segurança nacional, devidamente comprovados em inquérito administrativo.Outras hipóteses de justa causa:14) Recusa injustificada do ferroviário de trabalhar em horário extraordinário, em caso de urgência ou acidente(art.240, par. Único)15) Falta contumaz de pagamento pelo bancário de dívidas legalmente exigíveis. Art.508 revogado dez de 2010.16) Recusa injustificada de obediência às normas de segurança e medicina do trabalho. Art.158.

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9) Abandono de emprego: é a ausência injustificada e continuada do empregado com ânimo de não voltar ao emprego. Os julgados estipulam um prazo de 30 dias para caracterização do abandono, mas poderá configurar-se antes, se surgirem sinais claros da vontade de não retornar, como no caso do empregado que inicia o trabalho para novo empregador ou se muda definitivamente para o exterior.10) Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem.11) Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso, de legítima defesa, própria ou de outrem.12) Prática habitual de jogos de azar não autorizados pela legislação em vigor.13) Atos atentatórios à segurança nacional, devidamente

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DA PRESCRIÇÃO TRABALHISTAPrescrição Trabalhista: 2 e 5 anos.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:(...)XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

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..Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)

Il - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.(Incluído pela Lei nº9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

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SUMSUM--362362 FGTS. PRESCRIFGTS. PRESCRIÇÇÃOÃO (nova reda(nova redaçção) ão) --Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003ÉÉ trintentrintenáária a prescriria a prescriçção do direito de reclamar ão do direito de reclamar contra o nãocontra o não--recolhimento da contribuirecolhimento da contribuiçção para o ão para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos apFGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos apóós o s o ttéérmino do contrato de trabalhormino do contrato de trabalho

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..Exceções:FGTS, (observado o prazo de 2 anos do termino do contrato de trabalho)sumula 362 TST -contribuições: 30 anos. (das parcelas já pagas) obs: ( se não ocorreu o pagamento, ocorre a prescrição em 5 anos (Necessidade de reconhecimento de vínculo empregatício). Imprescritível: 1) Direito de ação que objetive anotações para fins de prova junto à previdência social; art. 11 CLT; Obs:- Menor de 18 anos.- Férias vencidas.- Comissão de Conciliação Prévia.

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ESTABILIDADE GESTANTE

(C.F) ADCT- Art. 10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o Art. 7º, I, da Constituição:(...)II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:(...)b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

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(SUMSUM--244244 GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISGESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓÓRIA RIA (incorporadas as Orienta(incorporadas as Orientaçções Jurisprudenciais nões Jurisprudenciais nººs 88 e 196 da s 88 e 196 da SBDISBDI--1) 1) -- Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

I I -- O desconhecimento do estado gravO desconhecimento do estado gravíídico pelo empregador não dico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenizaafasta o direito ao pagamento da indenizaçção decorrente da ão decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). (exestabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). (ex--OJ nOJ nºº 88 da SBDI88 da SBDI--1 1 --DJ 16.04.2004 e republicada DJ 04.05.2004)DJ 16.04.2004 e republicada DJ 04.05.2004)II II -- A garantia de emprego A garantia de emprego àà gestante sgestante sóó autoriza a reintegraautoriza a reintegraçção ão se esta se der durante o perse esta se der durante o perííodo de estabilidade. Do controdo de estabilidade. Do contráário, a rio, a garantia restringegarantia restringe--se aos salse aos saláários e demais direitos rios e demais direitos correspondentes ao percorrespondentes ao perííodo de estabilidade. (exodo de estabilidade. (ex--SSúúmula nmula nºº 244 244 ––alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)III III -- Não hNão háá direito da empregada gestante direito da empregada gestante àà estabilidade estabilidade provisprovisóória na hipria na hipóótese de admissão mediante contrato de tese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinexperiência, visto que a extinçção da relaão da relaçção de emprego, em face ão de emprego, em face do tdo téérmino do prazo, não constitui dispensa arbitrrmino do prazo, não constitui dispensa arbitráária ou sem ria ou sem justa causa. (exjusta causa. (ex--OJ nOJ nºº 196 da SBDI196 da SBDI--1 1 -- inserida em 08.11.2000)inserida em 08.11.2000)

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.Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

(...)IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;(...)

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.Salário: é o pagamento realizado diretamente pelo empregador para o empregado, como retribuição pelo seu trabalho. Não compreende as gorjetas, que não são pagas diretamente pelo empregador. Remuneração: Salário mais gorjetas art.457 CLT. Gorjetas: (.Súmula 354 TST. Não podem ser usadas para completar o salário. Integram a remuneração para fins de férias, 13º, FGTS. Não repercutem no cálculo de horas extras, adicional noturno, aviso prévio e repouso semanal remunerado. São pagas diretamente pelo cliente ou descontadas da fatura do estabelecimento. A estimativa do valor das gorjetas deve ser anotada na CTPS art.29, § 2º. (Art.1º Lei 4.090/62) Não compõem o salário os pagamentos da natureza indenizatória, como: a) Ajuda de custo para cobrir despesas do trabalho; b) Pagamentos de natureza previdenciária, c) os pagamentos de Direitos intelectuais; c) Participação nos lucros; d) Gratificações não-habituais. Obs: Habitação, energia, veículo, cigarros. ( Não integram o salário súmula 367 TST)

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.Sistemas de pagamento: Pagamento por tempo: Considera as horas e minutos em que o empregado está à disposição do empregado, sem levar em conta o resultado do trabalho. Nesse sistema se o empregado produzir mais do que o normal, não receberá qualquer vantagem ou ganho extra. Obs: o pagamento do salário deve ser feito até o 5º dia útil. 381 tst.Pagamento por produção: calcula-se apenas o resultado obtido no período trabalhado, sem considerar o tempo gasto. Épossível que seja fixado exclusivamente por produção, desde que ao final do mês esteja assegurado o sal mínimo. Pagamento por tarefa: Neste caso mesclam-se dois sistemas de anteriores. Calcula-se pela produção, mas há alguma vantagem na economia de tempo. É o caso do empregado que é dispensado antes do horário estabelecido se houver cumprido a tarefa determinada. Pode ocorrer também que a retribuição por unidade produzida sofra um acréscimo, se ultrapassada determinada quantidade por dia.

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.Salário Complessivo: Engloba um conjunto de verbas acessórias como verbas extraordinárias, horas noturnas, sem especificação dos valores. É nulo, mas outra corrente afirma que a nulidade dependerá de prejuízo ao empregado.(Sumula 91 TST)Maneiras de pagamento de salário: Moeda corrente do país art.463 CLT. Por depósito em conta ou cheque sendo assegurado horário para desconto imediato. O salário utilidade é permitido atéo limite de 70% do valor total, os restantes 30% do salário deverão ser necessariamente entregues em dinheiro. (rt.458, §1º, c/c 82, par único) Obs: Não serão consideradas salário as utilidades fornecidas para o empregado como instrumento para realização do trabalho(art.458, § 2º) Irredutibilidade: art.7º C.F VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

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.Dia do pagamento: o período máximo para pagamento de salário é 1 mês. Até o 5º dia útil art.459 CLT. Mas comissões, percentagens e gratificações podem ser pagas em período maior, como por exemplo, gratificação semestral. Ou comissões sobre vendas parceladas. A demora no pagamento pode gerar rescisão indireta. Art.7º, X C.F.Prova do pagamento: deve ser movimentada, não se aceitando em juízo prova testemunhal. O recibo deve ser discriminado. O menor de 18 anos pode firmar recibo sozinho, mas na recisão do contrato deve contar com a assistência de responsáveis. Art.439CLT.Inalterabilidade: O salário é inalterável tanto na forma quanto no modo do pagamento. Art.468 CLT A possibilidade de modificação das condições do trabalho apenas por mútuo consentimento, entre empregado e empregador, e desde que não haja prejuízo para o empregado.Obs:O trabalho insalubre ou perigoso é proibido para menores art.405, I, da CLT.

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.A gratificação de Natal foi instituída pela Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965 e alterações posteriores. Deve ser paga ao empregado em duas parcelas até o final do ano, no valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração para cada mês trabalhado.Art.7º C.F. (...) VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;Cálculo: A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em curso ou a do mês do acerto rescisório, se ocorrido antes desta data e deverá ser considerado o valor bruto sem dedução ou adiantamento. o Décimo Terceiro é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias.

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.PAGAMENTO: Lei 4.749, de 12/08/1965, que dispõe sobre o pagamento do Décimo Terceiro, determina que o adiantamento da 1ª parcela, correspondente a metade da remuneração devida ao empregado no mês anterior, seja paga entre os meses de fevereiro até o último dia do mês de novembro (30 de novembro). Já a 2ª parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo a remuneração deste mês, descontado o adiantamento da 1a. parcela. A gratificaA gratificaçção de ão de NatalNatal serseráá ainda devida na extinainda devida na extinçção do ão do contrato por prazo determinado, na cessacontrato por prazo determinado, na cessaçção da relaão da relaçção de ão de emprego por motivo de emprego por motivo de aposentadoriaaposentadoria, e no pedido de , e no pedido de dispensa pelo empregado (independente do tempo de dispensa pelo empregado (independente do tempo de serviserviçço), mesmo ocorrendo antes do mês de dezembro.o), mesmo ocorrendo antes do mês de dezembro.

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.PAGAMENTO:Empregados com salário variável:DECRETO Nº 57.155, DE 3 DE NOVEMBRO DE 1965. Art. 2º Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação será calculada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até novembro de cada ano. A esta gratificação se somará a que corresponder à parte do salário contratual fixo.Parágrafo único. Até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do mês de dezembro, o cálculo da gratificação serárevisto para 1/12 (um doze avos) do total devido no ano anterior, processando-se a correção do valor da respectiva gratificação com o pagamento ou compensação das possíveis diferenças.

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Férias: A cada 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado adquire direito ao gozo de férias, sem prejuízo as remuneração e valendo, para todos os efeitos, como tempo de serviço. Período aquisitivo e período concessivo: O prazo de 12 meses é o período aquisitivo. Os 12 meses seguintes é o período concessivo, em que o empregador deverá conceder as férias de acordo com suas conveniências. Obs.1 Se o empregador não conceder férias no período concessivo, o empregado terá direito ao pagamento em dobro, podendo também pedir a fixação judicial de férias. Obs.2 Embora exista divergência doutrinária, de acordo com a jurisprudência a dobra tem sido aplicada também sobre o terço constitucional. Período de férias: É de 30 dias corridos, mas haverá diminuição conforme o número de faltas injustificadas (art.130 e 131 da CLT) verificadas no período aquisitivo. Embora permitida a redução do período de férias, é proibido o desconto direto das faltas nos dias de férias. Devem ser concedidas preferencialmente em período único. Excepcionalmente dois a lei admite a divisão em dois períodos, mas um deles pelo menos, não poderá ser inferior a 10 dias corridos. Essa divisão é proibida para menores de 18 anos e maiores de 50 anos. (art.134 CLT).

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Obs. Sempre que possível os membros da mesma família que trabalham na mesma empresa terão férias no mesmo período. Obs. 2 Os menores de 18 anos tem direito de fazer coincidir suas férias no trabalho com as férias escolares. Obs. 3 O empregador deve avisar o empregado, por escrito, 30 dias antes do início das férias. Deste aviso o empregado passará recibo. Perda do direito e suspensão do direito: Havendo mais de 32 faltas injustificadas durante o período aquisitivo, o empregado perderá o direito a férias. Também haverá perda nos seguintes casos: 1) paralisação total ou parcial da empresa por mais 30 dias; e 2) afastamento por acidente do trabalho ao auxílio-doença, por mais de 6 meses. Perdido o direito a férias, o retorno do empregado ao trabalho marcará o início do novo período aquisitivo. O serviço militar obrigatório suspende a contagem do período aquisitivo, que tem continuação quando o empregado retorna ao emprego, dentro de 90 dias após a baixa. Também será retomada a contagem do período aquisitivo se o empregado demitido for readmitido dentro de 60 dias subseqüentes à sua saída.

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Férias em regime tempo parcial: Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não excede 25 horas semanais. O salário é proporcional à jornada, em relação aos empregados que cumprem as mesmas funções em tempo integral (art.58-A). O período de férias também é proporcional àjornada de trabalho parcial, conforme tabela art.130-A. Obs: mais de 7 faltas no período as férias serão reduzidas pela metade.Férias Coletivas: Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa, mediante comunicação ao órgão do Ministério do Trabalho e ao sindicato respectivo. Aqueles que não adquiriram o direito a férias integrais gozarão férias proporcionais durante as férias coletivas, iniciando-se, após, novo período aquisitivo. O empregador poderá determinar que estes empregados cumpram jornada de trabalho nos dias que excedem suas férias proporcionais. Caso não sejam chamados, entende-se ficaram à disposição do empregador no período restante e, portanto, fazem jus ao salário respectivo. Alguns admitem que os dias excedentes sejam considerados como afastamento de férias.

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Aviso Prévio: art. 487 C.L.T) É o ato de informar a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador ou pelo empregado, concedendo-lhe o prazo de 30 dias para o empregado procurar outro emprego ou para o empregador procurar outro empregado. Na dispensa pelo empregador pode o empregado optar por redução de duas horas diárias na jornada ou de 7 dias seguidos no período do aviso prévio.(obs 1: se a jornada de trabalho for anterior a 8hs a redução da jornada será proporcional) (obs 2: Rural tem direito a 1 dia por semana. Art.15 Lei. 5899/73). Pressupõe contrato por prazo determinado e inexistência por justa causa. (superado pela C.F 487, I art.7º XXI, C.F.) OBS: 1) É devido na despedida indireta e na culpa recíproca o empregado tem direito a 50%. sumula 14. 2) Na contagem de prazo exclui-se o dia do começo e inclui-se o dia do vencimento Sumula 380. 3) Cabe no contrato de experiência sumula 163.

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4) Em caso de contrato por tempo determinado com cláusula de direito recíproco de rescisão cabe o aviso prévio Art. 481 C.L.T. 5) Horas extras Habituais integram o aviso prévio. 6) 477 O aviso prévio integra o contrato de trabalho para todos os fins, cálculo de 1/12 de férias e 13º. 7) Pode ser descontado do empregado pelo empregador na rescisão. 8) Após dispensa do trabalho o empregado tem receber as verbas rescisórias em 10 dias OJ 14. 9) Sumula 276 “direito irrenunciável” comprovação de novo emprego. 10) Não é possível realização de horas extras, se não houver redução de jornada o aviso prévio é nulo Súmula 230. 11) Se a jornada for inferior a 8hs a redução será proporcional ex: 4hs = 1 hora de redução.

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12) Pode haver reconciliação durante o aviso prévio por acordo entre as partes. 13) Pode ocorrer justa causa durante o aviso prévio súmula 73 (obs.impossível a caracterização de abandono de emprego no período). 14) Não se admite aviso prévio dentro do período de estabilidade Sumula 348 TST.(ex.gestante) 15) O acidente de trabalho durante o aviso prévio não impede a estabilidade provisória art.118 da Lei 8.213/91. 16) A doença durante o aviso prévio: a) é nula a notificação de aviso prévio dada nesse período; b) Só serão concretizados os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. Sumula 371. 17) Não gera estabilidade do dirigente sindical durante o aviso prévio Sumula 369. 18) Art.9º da Lei 7.238/84 O empregado dispensado sem justa causa, no período de 30 dias que antecede a data de sua correção salarial terá direito a indenização adicional equivalente a 1 salário mensal. Sumula 182. 19) O reajustamento salarial coletivo no curso do aviso prévio beneficia o empregado mesmo se já tiver recebido a rescisão.

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de Jaboatão

80. Se o empregador dispensar o trabalhador da prestação de serviços no curso do aviso prévio, deverá

(A) indenizar o trabalhador com mais um salário, independentemente da data de pagamento das rescisórias.

(B) quitar as rescisórias até 24 horas depois do fim doprazo do aviso prévio.

(C) suprimir o pagamento do aviso prévio.(D) pagar o aviso prévio em dobro.(E)) pagar as rescisórias até o décimo dia após a

notificação do empregado quanto à ruptura do contrato.

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de Jaboatão

Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)

(...)§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

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PGE SE 2005PGE SE 2005Um empregado dirigente sindical, com contrato de trabalho

celebrado por prazo indeterminado, tem referido acordo laboralsuspenso por mau procedimento. Qual o prazo para o ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave? Tal prazo é de prescrição ou é de decadência?

(A) O prazo prescricional necessário ao ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave é de trinta dias.

(B) O prazo decadencial necessário ao ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave é de trinta dias.

(C) O prazo decadencial necessário ao ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave é de noventa dias, período máximo aplicável ao contrato de experiência.

(D) O prazo prescricional necessário ao ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave é de noventa dias, período máximo aplicável ao contrato de experiência.

(E) O prazo prescricional/decadencial necessário ao ajuizamento do inquérito para apuração da falta grave é de noventa dias, período máximo aplicável ao contrato de experiência.

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PGE SE 2005PGE SE 2005

STF Súmula nº 403 - 03/04/1964 - DJ de 8/5/1964, p. 1239; DJ de 11/5/1964, p. 1255; DJ de 12/5/1964, p. 1279.Decadência - Prazo para Instauração do Inquérito Judicial -Contegem - Suspensão, por Falta Grave, de Empregado Estável

É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.

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FCC Prefeitura de Manaus Procurador 2006FCC Prefeitura de Manaus Procurador 2006

86. O registro da candidatura do empregado a cargo dedirigente sindical durante o período de aviso prévio,

ainda que indenizado,

(A) assegura-lhe a estabilidade até 6 meses após o finaldo mandato.(B) garante-lhe a estabilidade até um ano após o final

do mandato.(C) assegura-lhe a estabilidade até um ano após arealização das eleições.(D) garante-lhe a estabilidade até o final do mandato.(E) não lhe assegura a estabilidade.

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FCC Prefeitura de Manaus Procurador 2006FCC Prefeitura de Manaus Procurador 2006

SUM-369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 34, 35, 86, 145 e 266 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do art. 543 da CLT. (ex-OJ nº 34 da SBDI-1 - inserida em 29.04.1994)II - O art. 522 da CLT, que limita a sete o número de dirigentes sindicais, foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. (ex-OJnº 266 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)III- O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindicalsó goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente àcategoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998)IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997)V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)

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Prova: Fundação Carlos Chagas Cargo:Advogado Trainee – Metro SP 2010

59. Com relação à terceirização, é INCORRETO afirmar:(A) A contratação de trabalhadores por empresa interposta é

ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário.

(B) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta.

(C) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública indireta.

(D) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública fundacional.

(E) Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, independentemente da existência ou não de pessoalidade e de subordinação direta.

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Prova: Fundação Carlos Chagas Cargo:Advogado Trainee – Metro SP 2010 SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE

(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados àatividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de Jaboatão

75. A remuneração das férias será devida em dobro se houver(A) férias coletivas, no curso do período aquisitivo, semcomunicação ao sindicato de classe.(B) demissão do trabalhador, antes do término do período concessivo.(C) demissão do trabalhador, após o período aquisitivo.(D) designação da data para gozo das férias após o período concessivo.(E) expresso requerimento do empregado para

gozo das ferias imediatamente

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de Jaboatão

SUMSUM--8181 FFÉÉRIAS (mantida) RIAS (mantida) -- ResRes. 121/2003, . 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003DJ 19, 20 e 21.11.2003Os dias de fOs dias de féérias gozados aprias gozados apóós o pers o perííodo legal de odo legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.concessão deverão ser remunerados em dobro.

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Prova: Fundação Carlos Chagas Cargo:Advogado Trainee – Metro SP 2010

60. O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, em regra, NÃO poderáexceder de

(A) sessenta dias.(B) trinta dias.(C) três meses. (D) seis meses.(E) cento e vinte dias.

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Prova: Fundação Carlos Chagas Cargo:Advogado Trainee – Metro SP 2010

Correta Lei 6019/74

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FCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE ProcuradorFCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE Procurador77. A redação atual do artigo 114 da Constituição Federal, instituída

pela Emenda Constitucional 45 de 2004, dá à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações

(A) de representação sindical, habeas data em matéria de jurisdição do Juiz do Trabalho e ações decorrentes de penalidades impostas pela fiscalização do trabalho ao empregador.

(B) acidentárias, em que forem parte o segurado e o INSS, ações de indenização por dano moral do trabalhador e mandado de injunção em matéria trabalhista.

(C) de indenização por dano moral ou material decorrentes do trabalho, ações decorrentes de vício do produto, na relação de consumo, e dissídio coletivo que envolva Autarquia da União e seus servidores estatutários.

(D) acidentárias que envolvam INSS e o segurado, mandado de segurança contra ato do Presidente do Senado e cobrança de contribuições sociais.

(E) de execução de multas impostas pela fiscalização do imposto de renda ao empreendedor, mandado de injunção e mandado de segurança, qualquer que seja a matéria, desde que dentro da competência territorial do Tribunal Regional do Trabalho

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FCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE ProcuradorFCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE ProcuradorArt. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e

julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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FCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE ProcuradorFCC Prefeitura Jaboatão dos Guararapes 2006 PE ProcuradorV os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,

ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem,

é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de Jaboatão74. São requisitos legais para reconhecimento da equiparaçãosalarial, cumulativamente:(A) identidade de funções, admissão na mesma data e

qualificação acadêmica idêntica entre paradigma e paragonado.

(B) a identidade de funções, tempo contratual idêntico entre paragonado e paradigma e prestação de serviços no mesmo País.

(C) a semelhança nas funções, qualidade técnica superior daquele que recebe salário mais alto e prestação de serviços a empregadores que tenham sede no mesmo estado da Federação.

(D) a identidade de funções, tempo de contrato do paragonadosuperior a dois anos, em relação ao paradigma, e contratação dos serviços em local diverso ao da prestação.

(E) a identidade de funções, o trabalho de paradigma e paragonado para o mesmo empregador e na mesma localidade.

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de JaboatãoSUM-6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do item

VI alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.11.2010 I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000) II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003) IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980)

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Procurador 2006 Prefeitura de JaboatãoProcurador 2006 Prefeitura de JaboatãoVI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção pelo reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, épossível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003) VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977) IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e sóalcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em 13.03.2002)