cescage teoria geral dos recursos - aula 02
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C E S CCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS
GERAIS - CESCAGEDIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II
Teoria Geral dos RecursosAULA Nº 02
Prof. Ms. Ricardo Machado
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2. O CONCEITO: :
� “recurso é o direito que a parte vencida ou oterceiro possui de, na mesma relaçãoprocessual, e atendidos os pressupostos deadmissibilidade, submeter a matéria contida naadmissibilidade, submeter a matéria contida nadecisão recorrida a reexame, pelo mesmo órgãoprolator, ou por órgão distinto ehierarquicamente superior, com o objetivo deanulá-la, ou de reformá-la, total ouparcialmente”.
� Manoel Antônio Teixeira Filho (2009, p. 1436):
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3. FINALIDADE:
� A doutrina aponta para dois pontos: a inconformação do
indivíduo, em razão de um julgamento único e contrário aos
seus interesses, e a possibilidade de erro ou também a
própria má-fé do magistrado.
� No primeiro ponto não seria apenas e tão somente a não
conformação; no segundo uma subjetividade muito grande,conformação; no segundo uma subjetividade muito grande,
bem como também a questão aliada ao erro de interpretação
e à possibilidade de falibilidade do juiz por ser humano;
� Teixeira Filho (p. 1.442), esclarece: “o fundamento do direito
de recorrer residiria, no particular, não na ontogênica
inconformação da parte diante de um julgamento único edesfavorável, mas, ao contrário, na possibilidade de a sua
interpretação acerca de certa norma legal ou contratual vir a
tornar-se prevalecente no âmbito do órgão ad quem”.
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4. NATUREZA JURÍDICA:
� Teixeira Filho é contrário aos que entendem que o recursose constitui em uma ação autônoma: “o direito de recorrer
revela-se como uma espécie de extensão do próprio direito
de ação e reação, que se exerce no processo, ou como mero
aspecto ou exteriorização do direito de provocar o exercício
do poder-dever jurisdicional do Estado, que se realiza pordo poder-dever jurisdicional do Estado, que se realiza por
intermédio da ação”. (2009, p. 1.442).
� CONCORDAMOS COM O AUTOR!
� Falta de ação ajuizada pelo recorrente não inviabiliza os
argumentos de que a peça recursal se trata de exteriorização
do direito de ação (exemplo, art. 499, caput e § 2º, do CPC).
� “o recurso [...] é um direito subjetivo, que se encontra implícito
no direito público, também subjetivo e constitucional, que é o
de ação; que não instaura uma nova relação processual, se
não que distende a já existente”. (ibid, p. 1.443).
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5. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS:
� a) extraordinário: artigo 102, III, da CF;
� b)ordinários: os demais do ordenamento processual.
� Pelo critério da “finalidade”, podem ser:
� a) dirigidos ao mérito (ou não-liberatórios), como é o caso
do ordinário, o de revista etc.; e,
� b) não dirigidos ao mérito (ou liberatórios), como é o caso
do agravo de instrumento.
� Os recursos dirigidos ao mérito subdividem-se
reformativos ou anulantes.
� Quanto aos efeitos: apenas no devolutivo (art. 899,
caput, CLT). A suspensividade dependerá de decisão que
admita o remédio sob esse efeito.