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RECURSOS – TEORIA GERAL E EM ESPÉCIE PROFESSOR: FÁBIO GOUVEIA CARVALHO [email protected]

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RECURSOS – TEORIA GERAL E EM ESPÉCIE

PROFESSOR: FÁBIO GOUVEIA CARVALHO

[email protected]

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Organizando as ideias (parte I):

Petição inicial

Mudanças substanciais:

1) Dispensável requerer citação do réu;

2) Número do CPF/CNPJ (já era obrigatório – art. 15 da Lei 11.419/2006) e de endereço eletrônico;

3) Partes devem informar se querem audiência de conciliação que só se realizará se quiserem (Art. 317, VII c/c 331, § 4º, I)Art. 282 CPC

X

Art. 317 Novo CPC

Observações:

1) a petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações quanto ao nome etc, for possível a citação do réu. 2) Se não preencher os requisitos da inicial, novo prazo de emenda é de 15 dias ao invés de 10 dias.

3) Segundo nova regra, em caso de inépcia e apelação pelo autor, juiz terá 5 dias para retratação (antes eram 48h) e depois citará o réu para responder ao recurso (antes subia imediatamente).

Litisconsórcio (pluralidade de sujeitos) - Art. 46 CPC x Art.

113 Novo CPC:

1) Pedido de limitação do litisconsórcio: 1) Câmara e Senado: Agravo de Inst. contra indeferimento; 2) Comissão Permanente: não previu.

2) Recurso interposto por um aproveita a todos, salvo se distintos os interesses.

3) Prazo recurso: todas as manifestações em dobro.

*Obs: Criticar art. 227, § 1º Novo CPC;

*Obs:Súmula 641 STF: não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido.

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Organizando as ideias (parte II):

Improcedência liminar do pedido

Mudanças substanciais:

1) Aperfeiçoamento das hipóteses de rejeição liminar da petição inicial;

2) Art. 330 §1º NCPC. O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição (antes era caso de inépcia da inicial – Art. 295, IV CPC).Art. 285-A CPC

X

Art. 330 Novo CPC

Observações:

1) Recurso cabível: Apelação. 2) Apelação: juízo de retratação em 5 dias e, após, citação do réu para contrarrazões.

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Organizando as ideias (parte III):

Citação

Mudanças substanciais:

1) Designação de audiência com pelo menos 30 dias de antecedência e citação do réu com mínimo de 20 dias. (antes – mera citação sob pena de revelia).

2) Possibilidade de novas audiências de conciliação não excedentes a dois meses da primeira.

Art. 285 CPC

X

Art. 331 Novo CPC

Resposta do réu

(Contestação) +

Reconvenção

Mudanças substanciais:

1) Prazo de 15 dias para apresentação passa a ser iniciado: 1) da audiência de conciliação (caso não haja acordo ou parte não comparecer); 2) do protocolo do pedido de desinteresse da audiência pelas partes; 3) Na forma comum (novo art. 229 NCPC: novas hipóteses) – Antes: art. 241.

2) 2.1) A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro; 2.2) Pode oferecer reconvenção independentemente de oferecer contestação.

Art. 285 CPCX

Art. 331 Novo CPCe

Art. 340 CPC X

Art. 315 NCPC

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Organizando as ideias (parte IV):Julgamento conforme estado do processo

Mudanças substanciais:

1) Possibilidade de julgamento parcial (art. 351, Parágrafo único c/c e 353 NCPC) – Agravo de Instrumento!

2) Criação do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito (art. 353 NCPC): quando parcela dos pedidos forem incontroversos; condições de imediato julgamento (réu revel ou não depender de novas provas)

3) Possibilidade de julgamento antecipado permanece.

Art. 329 CPC

X

Art. 351 Novo CPC

Designação de

Audiência / Saneamento

Mudanças substanciais:

1) Antes: marcação de conciliação e posterior posterior com designação de instrução // Novo CPC: saneamento e depois designação de aud de instrução.

2) Prazo não superior a 15 dias para apresentação do rol de testemunhas pelas partes, se for o caso (10 no total, sendo 3 pra cada fato, podendo ser limitado).

3) Audiência pode ser adiada por atraso injustificado superior a 30 minutos (art. 359, III NCPC).

4) Audiência pode ser gravada, inclusive por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.

Art. 331 CPC

X

Art. 354 Novo CPC

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Organizando as ideias (parte V):Da extinção do processo

(Da Sentença e

Coisa Julgada)

Mudanças substanciais:

1) Novo art. 482, §7º incluiu a possibilidade de retratação do magistrado em 5 dias, em caso de apelação contra decisão que não resolve o mérito.

Arts. 267 e 269 CPC

X

Arts. 482 e 484 Novo CPC

Dos Recursos

Arts. 496 CPC

X

Art. 991 Novo CPC

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Dos recursos – conceitos e noções gerais:- Conceito: instrumento processual de impugnação à decisão judicial (ou administrativa).

- Características:

1) Voluntariedade:2) Expressa previsão em lei federal;3) Desenvolvimento no próprio processo no qual a decisão impugnada foi proferida;4) Manejável pelas partes, terceiros prejudicados e/ou Ministério Público;5) Objetivo de reformar, anular, integrar ou esclarecer decisão judicial.

- Traços diferenciadores para Sucedâneos Recursais:

1) Novo processo para instrumentalizar a impugnação (ação autônoma);2) Exige citação da outra parte (difere de contrarrazões para intimação) - *Obs: excetuadas hipóteses de

sentenças inaudita altera pars;3) Ausência Identidade de processo (≠ identidade de autos)

* Obs: Internos (se desenvolvem no próprio processo em que a decisão foi proferida. Ex: reexame necessário, pedido de reconsideração, impugnação à execução) ou Externos (por um processo autônomo de impugnação, diferente daquele em que a decisão foi proferida. Ex: Mandado de Segurança, Ação Rescisória, Ação Anualtória, Reclamação Constitucional (que segundo o STF não é ação, mas exercício do direito de petição), Embargos de Terceiros etc)

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Classificação dos recursos:- 1) Quanto ao objeto imediato do recurso:

Recursos Ordinários x Recursos Extraordinários: nomenclatura criticada porque existente em nosso sistema jurídico recursos próprios com este nome.

a) Recursos Ordinários: proteção do interesse subjetivo da parte. Todos que não forem extraordinários serão ordinários.

b) Recursos Extraordinários: proteção e preservação da boa aplicação do direito (não se protege o direito subjetivo da parte especificamente, mas a preservação do direito objetivo de forma significativa à toda sociedade). Três espécies apenas: recurso especial, recurso extraordinário e embargos de divergência.

- 2) Quanto à fundamentação recursal (causa de pedir):

Recursos de fundamentação vinculada: matéria que pode ser alegada é específica e o rol é exaustivo (se hipótese não tiver previsão legal, recurso será inadmitido por irregularidade formal). São três os previstos: recurso especial, recurso extraordinário e embargos de declaração* (STJ admite aplicação de efeitos infringentes em situações teratológicas).

Recursos de fundamentação livre: ampla liberdade do recorrente na fundamentação recursal. A limitação é meramente lógica e jurídica e deve respeitar limites objetivos da demanda e preclusões. *Obs: Embargos infringentes fazem parte desta espécie porque, ainda que o desacordo seja parcial o que limita os efeitos da devolução, é possível lançar mão de qualquer fundamento, inclusive os rejeitados unanimemente.

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- 3) Quanto à abrangência da matéria impugnada:

Regra tradicional impõe que o objeto do recurso seja limitado pela decisão recorrida, não podendo extrapolar. *Obs: exceção é a regra do art. 515, § 3º do CPC, aprimorado no art. 1.010, § 3º do NCPC) em que pode ser reconhecer o mérito diretamente pelo Tribunal, mesmo que não apreciado em primeiro grau.

Recursos totais: reformar a integralidade da parcela da decisão que tenha gerado a sucumbência à recorrente. *Obs: mesmo que o recurso não seja contra toda a integralidade da decisão impugnada, estará nesta categoria porque a sentença pode ter sido parcialmente procedente, logo faltaria interesse recursal sobre a parte que foi procedente.

Recursos parciais: reformar apenas uma parcela da decisão que gerou sucumbência à recorrente.

- 4) Quanto à independência ou subordinação:

Recurso independente (ou principal): oferecido pela parte dentro do prazo recursal sem importar a postura adotada pela parte contrária contra a mesma decisão. Condiciona-se exclusivamente ao preenchimento dos próprios pressupostos de admissibilidade.

Recurso subordinado (ou adesivo): oferecido pela parte não por vontade originária, mas como contraposição ao recurso da outra parte. Está condicionado ao conhecimento do recurso independente, além do preenchimento dos próprios pressupostos de admissibilidade. *Obs1: art. 500 CPC e 994, § 2º NCPC // *Obs2: Prerrogativas de um não aproveita o outro (ex: prazo para Fazenda Pública), gratuidade judiciária concedida // *Obs: não cabe no Juizado (E. 88 FONAJE) // *Obs: STJ entende impossível aplicar princípio da fungibilidade para receber recurso intempestivo como adesivo. Também entende impossível para complementação de recurso principal. // *Obs: desistência do principal prejudica o adesivo.

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Princípios dos recursos:- 1) Duplo Grau de Jurisdição: possibilidade de revisão, de reexame da solução da causa.

Polêmica: revisão deve ou não ser feita pelo órgão jurisdicional hierarquicamente superior ao que proferiu a decisão impugnada?

Em nível constitucional, existem apenas três diferentes espécies de recursos: a) recurso ordinário constitucional (art. 102, II e art. 105, II); b) recurso especial (art. 105, III); c) recurso extraordinário (art. 102, III).

1.1) Somente o recurso ordinário constitucional garante o duplo grau de jurisdição, já que funciona como uma espécie de apelação, porque devolve ao Tribunal Competente a matéria de fato e de direito.

1.2) Nos recursos excepcionais, a matéria está vinculada à matéria de direito, logo afastando-se do princípio do duplo grau da jurisdição.

1.3) São recursos de fundamentação vinculada (alegar matérias taxativamente previstas em lei), logo afastando-se do princípio do duplo grau da jurisdição.

Em nível infraconstitucional únicos recursos aptos a garantir duplo grau são os previstos para impugnação de sentença.

*Obs: Parcela da doutrina advoga que a mera possibilidade de revisão gera o duplo grau, independentemente do órgão jurisdicional ou grau hierárquico (ex. art. 41 da lei 9.0999/95) – opinião equivocada!

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*Obs1: O duplo grau de jurisdição não se confunde com recurso:

1) Duplo grau depende de reexame por Órgão Superior, logo pode haver recurso sem duplo grau. Ex. ED. 2) Pode também haver duplo grau sem recurso. Ex: reexame necessário.

*Obs2: Pontos negativos:

3) Afastamento do princípio da oralidade;4) Afastamento do princípio da identidade física do juiz;5) Diminuição da celeridade processual;6) Desprestígio da primeira instância.

*Obs3: Princípio constitucional?

7) 1ª Corrente: SIM. Previsão implícita quando estabelece a competência originária dos tribunais e em grau de recurso + art. 5º, LV da CF (“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”);

8) 2ª Corrente: NÃO. Possível se retirar o duplo grau pelo legislador infraconstitucional. Ex: Recurso Inominado pelos Juizados Especiais e Embargos Infringentes na LEF; Teoria da causa madura (art. 515, §3º CPC).

9) 3ª Corrente: SIM, mas não é garantia constitucional. Previsão implícita quando trata da competência dos tribunais, mas que pode ser afastada por exceções pontuais na norma infraconstitucional.

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*Obs3: Princípio absoluto?

1) NÃO, mesmo para os defensores de ser princípio constitucional. Admite-se o seu afastamento em caso de preservação de outros princípios de igual importância. A própria CF, ao dispor sobre competência originária dos Tribunais, determina que as decisões finais serão impugnadas somente por Recurso Especial ou Recurso Extraordinário e somente nas hipóteses taxativamente previstas.

- 2) Taxatividade (legalidade): deve estar presente em lei federal.

*Obs1: Conclusão extraída do art. 22, I da CF: competência exclusiva da União para legislar sobre o processo.

*Obs2: impossibilidade de criação de recursos não previstos em lei por convenção das partes.

*Obs3: regimento interno de tribunais não podem criar recursos, mas podem tratar de sucedâneos recursais (ex: Agravo Regimental: não foi criado, mas teve apenas o procedimento determinado. Agravo já existe por força de lei).

- 3) Singularidade (unirrecorribildade ou unicidade): uma espécie de recurso para cada decisão judicial.

*Obs1: Só permitida a existência concomitante de recurso com mesma natureza (ex: sucumbência recíproca)

*Obs:2: Exceções: 1) possibilidade de manejo de Recurso Especial e Extraordinário; 2) questão dos ED – é manejado antes de outro recurso, mas não concomitantemente pela mesma parte.

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- 4) Voluntariedade: o recurso é sempre voluntário.

*Obs1: Juiz não pode recorrer de ofício (reexame necessário não é recurso!!!)

*Obs2: renúncia ao direito de recorrer

- 5) Dialeticidade: diz respeito ao elemento descritivo (fundamentação recursal – error in judicando e error in procedendo – e pedido – anulação, reforma, esclarecimento ou integração).

*Obs1: permitir ao recorrido elaborar as contrarrazões e fixar os limites de atuação do Tribunal ( tantum devolutum quantum apelatum – art. 515 CPC);

*Obs2: Agravo Retido – art. 523, §3º CPC: também fundamentado, embora conciso.

*Obs3: fundamentação remissiva (aquela que apenas faz à remissão de inicial ou contestação)?

- 6) Fungibilidade: receber um recurso pelo outro.

*Obs1: fundamento: princípio da instrumentalidade das formas.

*Obs2: Juiz a quo ou ad quem (ambos podem aplicar o princípio) deve intimar o recorrente para adaptar o recurso com as exigências formais (ex: Apelação x AI).

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*Obs3: requisitos para aplicação da fungibilidade:

a) Dúvida fundada a respeito do recurso cabível. São fatores: lei confunde a natureza da decisão, divergência na doutrina ou na jurisprudência ou juiz profere uma decisão no lugar de outra.

b) Inexistência de erro grosseiro: interposição de recurso distinto do que expressamente previsto em lei. STJ entende que há erro mesmo no equívoco do legislador. Ex: previsão de Apelação na lei 1.060/50 (art. 17) para decisão denegatória de assistência judiciária gratuita quando se sabe que cabe AI.

c) Inexistência de má-fé – teoria do prazo menor: segundo STJ é recorrente de má-fé aquele que na dúvida entre dois recursos, escolhe o recurso de prazo maior. Logo, só se aplica se o fizer no prazo menor.

- 7) Proibição do reformatio in pejus:

*Obs1: exceção – efeito translativo dos recursos – matéria de ordem pública reconhecida pelo Tribunal.

*Obs2: exceção – teorid da causa madura (art. 515, par 3º CPC)

*Obs3: exceção – manutenção da sentença com fundamento no art. 285-A CPC – condenado à verba honorária em caso de contrarrazões pelo recorrido.

- 8) Complentaridade: razões apresentadas no momento da interposição (preclusão consumativa). Possibilidade de complementação ocorre quando do julgamento do ED for criada nova sucumbência.