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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
PRO REITORIA ACADÊMICA – PROAC
THALITA ARAÚJO CAVALCANTE
EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM
MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS
JOÃO PESSOA
2020
THALITA ARAÚJO CAVALCANTE
EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM
MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS
Artigo apresentado ao componente curricular TCC II, do
curso de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa
- UNIPÊ, em cumprimento aos requisitos necessários para
obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia. Linha de
Pesquisa: Fisioterapia na saúde da criança e do adolescente.
ORIENTADORA: Profª. Mestre Carla Patrícia Novaes
dos Santos Fechine
JOÃO PESSOA
2020
FICHA CATALOGRÁFICA
C376e CAVALCANTE, Thalita Araújo
Efeitos da fisioterapia aquática no sono de crianças com Microcefalia
por Zika vírus / Thalita Araújo Cavalcante. – João Pessoa. 2020.
34f.
Orientadora: Prof: Ma. Carla Patrícia Novas Dos Santos Fechine
Artigo (Trabalho de Conclusão de Curso de bacharel em Fisioterapia)
Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, 2020
1. Microcefalia 2. Hidroterapia. 3.Sono. |. Titulo
UNIPÊ / BC CDU 615.8
THALITA ARAÚJO CAVALCANTE
EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM
MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS
Artigo apresentado ao componente curricular TCC
II, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário
de João Pessoa - UNIPÊ, em cumprimento aos
requisitos necessários para obtenção do grau de
bacharel em Fisioterapia. Linha de Pesquisa: Saúde
da criança.
APROVADA EM: _____29_____/___06___/____2020______.
BANCA AVALIADORA
_______________________________________________________________
ORIENTADOR - PROF.ª Mª CARLA PATRÍCIA NOVAES DOS SANTOS FECHINE
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
_______________________________________________________________
EXAMINADOR - PROF.ª DR.ª OLIVÍA GALVÃO LUCENA FERREIRA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
_______________________________________________________________
EXAMINADOR - PROFª Mª SHEVA CASTRO DANTAS DE SOUSA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
JOÃO PESSOA
2020
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a DEUS pelo seu cuidado e proteção me fortalecendo a cada obstáculo e
desafio, sem seu amor não teria chegado até aqui, pois foi Ele que escolheu essa trajetória para
minha vida.
Aos meus pais, por todo esforço e dedicação para me verem chegar até aqui, por todo o
amor e apoio que me deram a todo instante e pelos ensinamentos ao decorrer do caminho, por
cada madrugada e viagens longas para poder investir na minha formação.
Ao meu irmão Thiago, meu namorado Bruno e aos meus familiares João Filho e Maíara
por toda ajuda, incentivo e opiniões na formação deste artigo.
À minha orientadora Prof.ª M.ª Carla Patrícia Novaes S. Fechine por toda sua paciência
e disponibilidade, pelo seu apoio desde a trajetória da monitoria.
A todos os funcionários da UNIPÊ, desde os Mestres e Doutores até as “tias da limpeza”
que encontrei ao decorrer da graduação e que me marcaram com seu carinho, amizade e amor.
Meus eternos agradecimentos.
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EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM
MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS
EFECTOS DE LA FISIOTERAPIA ACUÁTICA EN EL SUEÑO DE NIÑOS CON
MICROCEFALIA POR VIRUS ZIKA
Thalita Araújo Cavalcante
RESUMO
A microcefalia é uma malformação congênita que gera modificações na estrutura ou nas
funções do sistema nervoso ao nascimento e no pré-natal, caracterizando-se por um perímetro
cefálico menor que 32 centímetros, para meninos, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e,
para meninas, igual ou inferior a 31,5 cm. O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da
fisioterapia aquática no sono de crianças com microcefalia por Zika vírus. A referida pesquisa
foi realizada na clínica escola de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).
Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, documental e com abordagem quantitativa onde
foram utilizadas duas ferramentas. A primeira, uma ficha referente à identificação e
caracterização sociodemográfica das mães, e a segunda, o questionário Infant Sleep
Questionnaire (ISQ), versão traduzida para o português, que mensura o comportamento do sono
de crianças de 12 a 18 meses, o qual foi aplicado na pré e pós intervenção da Fisioterapia
aquática, sendo realizada em ambiente de piscina aquecida a uma temperatura de 32ºC, uma
vez por semana com duração de 30 minutos. A amostra, obtida por conveniência, não
probabilística, foi composta por cinco crianças de ambos os sexos, na faixa etária entre dois e
três anos e diagnóstico clínico confirmado de microcefalia por Zika vírus. Os resultados
mostram que todas as crianças avaliadas apresentaram pontuação superior a 12 pontos na escala
ISQ e que após a fisioterapia aquática houve melhora no padrão do sono, repercutindo na sua
qualidade de vida. Portanto, o distúrbio do sono deve ser considerado na avaliação por uma
equipe multidisciplinar, tendo a fisioterapia aquática como proposta para melhorar a qualidade
do sono em crianças com microcefalia por zika vírus.
DESCRITORES: Microcefalia. Hidroterapia. Sono.
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RESUMEN
La microcefalia es una malformación congénita que genera cambios en la estructura o funciones
del sistema nervioso al nacer y en la atención prenatal, caracterizada por un perímetro cefálico
de menos de 32 centímetros, la medida será igual o inferior a 31,9 cm y, para las niñas, igual o
inferior a 31,5 cm. El objetivo del estudio fue analizar los efectos de la fisioterapia acuática en
el sueño de los niños con microcefalia debido al virus Zika. Esta investigación se llevó a cabo
en la Clínica Escuela de Fisioterapia del Centro Universitario de João Pessoa (UNIPÊ.). Es un
estudio retrospectivo, descriptivo, documental con un enfoque cuantitativo donde se utilizaron
dos herramientas. La primera, un formulario que se refiere a la identificación y caracterización
sociodemográfica de las madres, y la segunda, el Infant Sleep Questionnaire (ISQ), una versión
traducida al portugués, que mide el comportamiento del sueño de los niños de 12 a 18 meses,
que fue aplicado en la pre y post intervención de Fisioterapia Acuática, realizándose en un
ambiente de piscina climatizada a una temperatura de 32ºC, una vez a la semana con una
duración de 30 minutos. La muestra, obtenida por conveniencia, no probabilística, fue
compuesta por cinco niños, de ambos sexos, con edades comprendidas entre dos y tres años y
diagnóstico clínico confirmado de microcefalia debido al virus Zika. Los resultados muestran
que todos los niños evaluados tuvieron puntajes superiores a 12 puntos en la escala ISQ y que
después de la fisioterapia acuática hubo una mejora en el patrón de sueño, lo que refleja en su
calidad de vida. Por lo tanto, el trastorno del sueño debe ser considerado en la evaluación por
un equipo multidisciplinario, tener fisioterapia acuática como una propuesta para mejorar la
calidad del sueño en niños con microcefalia debido al virus Zika
DESCRIPTORES: Microcefalia. Hidroterapia. Sueño.
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1. INTRODUÇÃO
O vírus Zika é um flavivírus neurotrópico o qual foi originalmente isolado de uma
fêmea de macaco Rhesus febril na Floresta Zika, localizada na Uganda e tem demonstrado
relação com o vírus da Dengue e da Febre Amarela, pois todos possuem como vetor principal
o mosquito Aedes aegypti. (VENTURA et al., 2012). Apesar de sua primeira identificação no
mundo ter sido em 1947, o Zika vírus chegou ao Brasil, possivelmente, no início de 2015
estendendo-se por toda região Nordeste transmigrando também para outros países da América
(NUNES et al., 2016).
De acordo com o Ministério de Saúde, em 2018 foram registrados 2.493 casos de Zika
Vírus no Brasil. Em 2019 foram apontados 2.344 novos possíveis casos apresentando uma
ocorrência de 1,1 caso/100 mil habitantes (BRASIL, 2019). O Brasil foi o primeiro país a
identificar a relação entre a infecção do Zika em mulheres gestantes com os casos de
microcefalia em recém-nascidos (RN) (NASCIMENTO, 2016).
No ano de 2015, tendo em vista dados obstétricos, foi verificado um crescimento nos
números de RN com microcefalia no Brasil, com maior prevalência na região Nordeste,
informações que requerem a atenção dos dirigentes de saúde (OLIVEIRA et al., 2015).
A Microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro do recém-nascido não
se desenvolve dentro dos padrões esperados, caracterizando-se por um perímetro cefálico
menor que 32 centímetros, para meninos, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para
meninas, igual ou inferior a 31,5 cm (BRITTO, 2019). Essa malformação pode ser proveniente
de uma série de fatores de diferentes origens, tais como substâncias químicas e infecciosas,
além de bactérias, vírus e radiação, desnutrição da mãe, assim como anormalidades
cromossômicas e a fusão antecipada dos ossos que constituem o crânio (SALGE et al., 2016).
De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças com Zika Vírus apresentam
alterações clínicas e funcionais, sendo as principais modificações encontradas a hipertonia
muscular, displasia do quadril, dificuldade na deglutição e na respiração, atraso no
desenvolvimento motor, irritabilidade, distúrbio cognitivo, convulsões, disfagia, déficit
sensorial e tônus axial diminuído. Apesar de não ser caracterizado como um dos sintomas
clínicos da síndrome congênita do Zika vírus, mães de crianças com microcefalia
frequentemente se queixam de problemas de sono em seus filhos (BRASIL, 2016).
O sono pode ser definido como o rebaixamento do nível da consciência, caracterizado
pela presença de quatro critérios comportamentais: a redução da atividade motora; diminuição
de resposta aos estímulos; posturas estereotipadas e as condições relativamente reversíveis.
8
Presentes durante toda a vida, é durante o período pós-natal (primeiros dias de vida) que as
fases do sono são inicialmente observáveis (GRUBER, 2016). Assim, várias anomalias
cerebrais presentes na microcefalia podem levar a uma interrupção no padrão do ciclo sono-
vigília (PINATO, 2018).
O ciclo sono-vigília é um fenômeno complexo que depende da integridade de várias
estruturas, como núcleos do tronco cerebral, formação reticular, tálamo e hipotálamo e o córtex.
Assim, várias anomalias cerebrais presentes na microcefalia podem levar a uma interrupção no
padrão do ciclo sono-vigília (PINATO, 2018).
Poucos estudos relatam a qualidade do sono das crianças com microcefalia, assim
como, nenhum deles demonstram a relação entre o sono e a fisioterapia aquática como técnica
e/ou método terapêutico.
Através das propriedades físicas de relaxamento da água aquecida a conduta torna-se
mais agradável e lúdica, permitindo que os movimentos sejam mais livres, contribuindo para o
ganho de amplitude de maneira menos dolorosa (SILVA, 2016). Dentre os recursos terapêuticos
utilizados no tratamento da microcefalia, a fisioterapia aquática vem sendo indicada e utilizada
por fisioterapeutas em programas de reabilitação multidisciplinar, como método complementar.
Assim, o ciclo da dor é interrompido durante a submersão, devido aos estímulos
sensoriais competirem com os estímulos dolorosos. Da mesma forma, há diminuição dos
espasmos diante do repouso muscular, o que se torna ideal para o sono, pois leva a ativação do
Sistema Nervoso Parassimpático que inibe as ações Sistema nervoso simpático (SNS)
promovendo relaxamento muscular e diminuição das frequências cardíaca e respiratória
(SILVA; PARREIRA, 2016).
Levando em consideração os altos números de crianças com microcefalia no Brasil, se
faz necessário estudos que busquem investigar a intervenção da fisioterapia aquática na
qualidade do sono destas crianças. Diante disso o trabalho instigou o seguinte questionamento:
Quais os efeitos da fisioterapia aquática sobre a qualidade do sono de crianças com microcefalia
por Zika vírus?
À vista disso, o presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos da fisioterapia
aquática no sono de crianças com microcefalia por Zika vírus.
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 Microcefalia
9
A microcefalia é uma malformação congênita que gera modificações na estrutura ou nas
funções do sistema nervoso, durante o nascimento e período pré-natal (CABRAL et al., 2015).
Este desalinho neurológico é causado pela destruição ou déficit do crescimento cerebral da
criança, podendo ser dividido em primária, apresentando origem genética ou ambiental, e
secundária, causado por um evento danoso que alcançou o cérebro em desenvolvimento
(VARGAS et al., 2016). Essa condição é definida pelo perímetro cefálico inferior aos padrões
necessários para a idade e sexo correspondentes. Se este perímetro for menor que o esperado
ele irá sugerir a presença desta condição neurológica (BRASIL, 2015).
O processo causal da microcefalia é proveniente de diversos fatores, desde o uso
excedente de substâncias químicas, desnutrição da mãe, infecções adquiridas como a rubéola e
sífilis, até causas não infecciosas, tais como a presença de anormalidades cromossômicas e a
fusão precoce dos ossos do crânio (ABREU; NOVAIS; GUIMARÃES, 2016).
As crianças que recebem este diagnóstico podem apresentar quadros de epilepsia,
paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento e fala, além de alterações nas funções de visão e
audição. Cerca de 90% dos casos estão associadas com o retardo mental. Apresentam também
alterações cognitivas e distúrbios motores, de acordo com grau de extensão e acometimento
cerebral, podendo a criança apresentar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM),
déficits físicos, intelectuais e cognitivos (COFFITO, 2016).
Os distúrbios motores são possivelmente acompanhados de transtorno de sensibilidade,
percepção, comunicação e comportamento. Além disso, podem desenvolver distúrbios
musculoesqueléticos como contraturas e deformidades (PANTELIADIS et al., 2015).
De acordo com o COFFITO (2016) até este momento não existe nenhum tratamento
específico para a infecção pelo vírus Zika, nem há meios de proteção, como o uso de vacinas.
Todavia a fisioterapia opera de forma preventiva, tendo como objetivo diminuir as sequelas e
promover o desenvolvimento da criança por meio da estimulação precoce, principalmente no
período de zero a três anos de idade no qual o indivíduo é mais susceptível as transformações
provocadas pelo ambiente externo, por esse motivo, a plasticidade neural fundamenta e justifica
a intervenção precoce para bebês que mostram risco potencial de atrasos no DNPM (SETI et
al., 2016).
Para que o fisioterapeuta possa atuar de modo eficaz na população detectada, este deve
ser qualificado para reconhecer o processo evolutivo neuropsicomotor da criança, empregando
métodos que possam fundamentar sua ação e então utilizarem técnicas melhores na avaliação e
10
no tratamento, visando minimizar as deficiências e proporcionar maior independência e
qualidade de vida a essas crianças (KANDEL et al., 2014).
2.2 Fisioterapia Aquática
Segundo a resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
número 443, de três de setembro de 2014, a fisioterapia aquática (FA) foi considerada uma
modalidade da fisioterapia, na qual, segue-se uma sequência de aquecimento, alongamento,
fortalecimento e relaxamento muscular (FORNAZARI, 2012). Esse recurso terapêutico realiza
a submersão total do corpo ou parte dele, expressando propriedades físicas da água como a
densidade, flutuação, pressão estática ou Lei de Pascal, temperatura, empuxo, entre outras
(VIEIRA, 2016).
A imersão dos membros proporciona um desenvolvimento de habilidades físicas,
mentais e psicológicas. Além disso, através da propriedade do empuxo, a água promove um
alívio da sobrecarga nas articulações permitindo, desta maneira, maior liberdade de
movimentos (FORNAZARI, 2012). Os efeitos fisiológicos causados pela água aquecida são
provenientes da execução de exercícios que variam com a duração do tratamento e da
intensidade dos movimentos. Estas ações estão direcionadas as intervenções terapêuticas que
visam o alívio da dor, relaxamento da musculatura espástica, proporciona o aumento da
amplitude de movimento das articulações, permite o fortalecimento dos músculos e melhora as
atividades funcionais de marcha. (TONIETO et al., 2015).
Dentre outros seguimentos fisiológicos, a temperatura elevada da água leva a uma
dilatação dos vasos sanguíneos, proporcionando o aumento da demanda de oxigênio aos
tecidos, de modo que reduz o débito cardíaco e consequentemente há uma diminuição da
frequência cardíaca (BORGES et al., 2016).
A água proporciona um conjunto de estímulos sensoriais considerando a instabilidade
do meio (OLIVEIRA et al., 2015). Os exercícios efetuados em ambiente aquático cooperam
para que o indivíduo que manifesta déficit de equilíbrio seja capaz de retificar as alterações
posturais que contribuem para as quedas (FRANCIULLI et al., 2015). Além disso, a FA permite
um ambiente lúdico, agradável e possibilita a criança a vivenciar práticas que não são possíveis
em solo, tais como, o controle antigravitacional do tronco na postura ortostática e a
independência pela flutuação (BATISTA et al., 2011).
As principais técnicas trabalhadas na fisioterapia aquática são o Método dos Anéis de
Bad Ragaz, Halliwick e Watsu, no entanto na literatura encontram-se outros métodos dentro da
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modalidade, como por exemplo, o Aí-Chi e o Aquastretching (BUENO; BROD; CORREA,
2018).
Dentre as técnicas da FA, o método Halliwick se destaca por proporcionar momentos
de independência no ambiente aquático, enfatizando suas habilidades e não suas limitações,
assim como, o método neuro evolutivo Bobath adaptado ao meio aquático, sendo aplicado no
tratamento fisioterapêutico direcionada para o público infantil (SILVA; PARREIRA, 2016).
Este recurso foi criado em 1949 por James McMillan na Halliwick School for Girls,
Inglaterra. Sua finalidade é de caráter recreativo e enfatiza a autonomia das pessoas com
necessidades especiais por meio de suas práticas em meio líquido. O método é constituído pelo
Programa de 10 pontos e divididas em quatro estágios: o ajustamento mental, o controle do
equilíbrio, a inibição e a facilitação. Estes estágios são estabelecidos durante o processo de
aprendizagem motora (FORNAZARI, 2012).
2.3 Sono
O sono é uma necessidade indispensável, a qual apresenta uma condição fisiológica
normal e reversível, em que manifesta a diminuição do nível da consciência e da motricidade
voluntária para gerar uma sensação de bem estar físico, psíquico e intelectual. É necessário que
o repouso tenha duração de oito horas, em intervalos de 24 horas, após processos de exercícios
físicos e psíquicos, o repouso tem a função essencial de recompor o corpo para uma nova
atividade (TURCO et al., 2011; ZANQUETTA, 2013).
A polissonografia, através da análise da frequência das ondas cerebrais, consegue
identificar os estados do sono, a saber: o Rapid Eye Movement (REM) e Non Rapid Eye
Movement (N-REM) (NOGUEIRA, 2019; CABRAL, 2017). O REM é o estágio em que
ocorrem os sonhos, representam em cerca de 20 % do tempo total, tendo início entre 60 e 90
minutos após o indivíduo adormecer (ZANQUETTA, 2013).
O N-REM, em um indivíduo adulto, representa 75% do tempo total de sono que se
subdivide em três estágios (N1, N2 e N3), apresentando diversos níveis de consciência desde a
fase de sonolência até o sono profundo (MOORCROFT, 2013).
LENZ (2016) relata que atualmente o estágio do sono se dividi em 3 fases: a vigília,
sono N-REM ( estágios 1,2,3 e 4) e o sono REM, após a etapa 4 do N-REM, não a demonstração
de movimento ocular e sua manifestação ocorre de forma sincronizada, decorrendo de
relaxamento muscular.
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De acordo Fernandes (2006) a duração do sono vai depender da idade e do meio em
que o indivíduo está inserido, um exemplo é o neonato que dorme 80% das 24 horas, alternando
com o horário de se alimentar, geralmente a cada 3horas. No lactente a duração passa a ser de
13 a 15 horas por dia. A criança em fase escolar passa a ter a durabilidade de 10 a 12 horas pelo
turno da noite. Entre os adultos, a duração diária é entre 5 a 8 horas, entretanto, há casos em
que o sono varia entre 3 horas por dia, podendo interferir negativamente em sua saúde física,
mental e intelectual.
A qualidade de sono é capaz de ser alterada através de distúrbios que podem ser
fisiológicos, neurológicos e/ou psicológicos. A resistência para dormir ou permanecer em
repouso por uma certa duração está diretamente ligada aos distúrbios do sono (ROPKE, 2017).
Os distúrbios são prevalentes na população infantil e podem ser diferenciados de acordo a idade
(VALLE et al., 2009).
De acordo com Ropke (2017) a incidência dos distúrbios do sono tem aumentado
significativamente na população, entre diversos distúrbios o mais encontrado é o de insônia,
devido ao curto tempo de descanso ou pelo uso contínuo de aparelhos tecnológicos, o qual reduz
a qualidade do sono devido ao alto estresse causado.
3. PERCURSO METODOLÓGICO
Tratou-se de um estudo descritivo, retrospectivo, documental e com abordagem
quantitativa realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ). A amostragem foi realizada de forma não probabilística, por conveniência, sendo
representada por cinco crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre dois e três
anos e com diagnóstico clínico confirmado de microcefalia por Zika Vírus assistidas pelo
Projeto de Extensão intitulado: “Programa de Atenção Integrada à Criança com Microcefalia
por Zika Vírus”.
Os critérios de inclusão para este estudo foram: Ser pais de crianças com diagnóstico
clínico de microcefalia por Zika Vírus que realizam o tratamento com a FA e assinar o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os critérios de exclusão para este estudo foram
participantes que não conseguiram responder as informações necessárias para o preenchimento
da ferramenta de coleta de dados ou pais cujos filhos apresentem outras síndromes associadas.
Para a elaboração do presente estudo foram utilizadas duas ferramentas. A primeira,
referente à identificação e caracterização sociodemográfica das mães das crianças (Apêndice
B), que abordará os seguintes dados: idade, estado civil, escolaridade, renda, bem como
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informações gerais relacionadas às crianças como Apgar, tipo de parto, sexo, peso ao nascer e
idade gestacional. Também foi utilizado o Infant Sleep Questionnaire (ISQ), versão traduzida
para o português (Anexo A), que mensura o comportamento do sono em crianças de 12 a 18
meses, a partir de informações fornecidas pelos cuidadores com base no último mês. O
instrumento é composto por dez questões com escores que variam de zero a sete (0 - 7). Esse
questionário avalia os hábitos noturnos da criança, enfatizando tempo que a criança demora
para dormir, quantas vezes a criança acorda durante a noite, tempo médio de voltar a dormir e
a prática de dormir na cama dos pais. Considera-se ponto de corte de 12 no escore na pontuação
do total do ISQ. Assim, o padrão de sono normal de sono é considerado menor que 12 e alterado,
maior que 12.
O instrumento ISQ foi aplicado pré e pós intervenção da FA e foram armazenados e
processados no Excel. A intervenção na FA foi realizada em piscina aquecida a 32º C, uma vez
por semana, com duração de 30 minutos, perfazendo um total de 18 atendimentos. Foi utilizado
um protocolo de atendimento estruturado baseado na FA visando aprimorar a função motora
grossa, composto por técnicas como Halliwick (enfatizando as rotações transversa, sagital e
longitudinal), Hidrocinesioterapia (alongamento, mobilização passiva e ativa) e Conceito
neuroevolutivo Bobath adaptado na água (adequação do tônus muscular com manuseios
passivos e lentos; postura de pacotinho; reações de equilíbrio e controle do tronco no rolo e no
tapete flutuante visando à estimulação do desenvolvimento sensório motor).
O presente estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
instituição em 2020 sob o número CAAE: 26775519.4.0000.5176 (ANEXO C), através da
Plataforma Brasil, de acordo com as exigências do Conselho Nacional de Saúde (CNS), pela
resolução 466/2012, como também pela Resolução Nº 424 de 08 de julho de 2013 COFFITO e
as normas estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) conforme a lei de Nº
8.069, de 13 de julho de 1990. O participante voluntário da pesquisa foi selecionado mediante
convite, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE A)
baseado nas Resoluções Éticas Brasileiras, assegurado de qualquer risco, e previamente
informado de todo o processo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A proposta do presente estudo foi avaliar os efeitos da fisioterapia aquática na
melhora do sono em crianças com microcefalia causada pelo Zika Vírus, onde foram expostos
os dados pré e pós-intervenção.
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Com relação às características sociodemográficas (Tabela 1) pode-se verificar que a
idade materna mínima foi de 18 anos e a máxima de 35 anos. De acordo com a situação
conjugal, 60,0% (n=3) eram casadas e 40,0% (n=2) eram solteiras. Quanto ao nível de
escolaridade evidenciou-se que 20,0% (n=1) tem baixa escolaridade e não conseguiu completar
o ensino fundamental, 40,0% (n=2) concluíram o ensino médio e outros 40,0% (n=2) possuam
ensino médio incompleto. Quanto à renda mensal, 60,0% (n=3) afirmaram receber somente um
salário mínimo e 40,0 % (n=2) apresentaram renda entre dois e três salários mínimos.
Tabela 1 - Caracterização dos dados sociodemográficos das mães de crianças com
microcefalia por ZIKV.
VARIÁVEIS
N %
Idade
18 a 25 2 40
26 a 35 3 60
Situação conjugal
Solteira 2 40
Casada 3 60
Nível de escolaridade
EF incompleto 1 20
EM completo 2 40
EM incompleto 2 40
Renda
1 SM 3 60
2-3 SM 2 40
Legenda: EF: Ensino Fundamental; EM: Ensino Médio; ES: Ensino Superior; SM: Salário
Mínimo.
De acordo com o estudo apresentado, verifica-se que as mães foram as principais
entrevistadas, corroborando com pesquisa de Fernandes (2018) que afirma que historicamente
a mães são as fornecedoras da atenção familiar, especialmente quando se trata diretamente dos
cuidados com as crianças.
Britto (2019) relata que a rotina da mãe é alterada devido à alta demanda de tempo e
cuidado, principalmente quando a criança apresenta quadro de dependência funcional por
sequelas de doenças neurológicas. Muitos costumes e hábitos são abandonados, principalmente
o trabalho, o que leva a um comprometimento na renda familiar e a formação educacional,
15
justificando a influência direta nos indicadores de escolaridade, visto que a cuidadora renuncia
a sua própria vida.
Referente à caracterização das mães em relação aos dados obstétricos (Tabela 2) pode-
se constatar que 100% (n=5) da amostra realizou pré-natal e 80% (n=4) passou por seis ou mais
consultas.
Tabela 2 - Caracterização das mães quanto aos dados obstétricos.
VARIÁVEIS
N %
Realizou pré natal
Sim 5 100
Não 0 0
Nº de consultas
≥ 6 Consultas 4 80
NI 1 20
Idade gestacional
Pré-termo 3 60
Termo 2 40
Tipo de parto
Normal (vaginal) 2 40
Cesáreo 3 60
Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.
De acordo com o Ministério da Saúde a assistência pré-natal tem como alvo assegurar
o desenvolvimento da gestação de forma saudável, sem interferência para a saúde da mãe. O
auxílio pré-natal pode ser considerado o principal item de prognóstico ao nascimento e os três
primeiros meses são considerados um indicativo de qualidade nos cuidados com a mãe. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número apropriado de consulta devem
ser iguais ou superiores a seis, tendo seu início o mais breve possível, todavia as consultas
deverão ser mantidas mensalmente até a 28ª semana de idade gestacional (IG) e quinzenais
entre 28 e 36 semanas e semanais entre as 37 a 41 semanas e 6 dias, classificada como termo
(BRASIL, 2012).
Sobre a IG foi revelado que 40% (n=2) dos partos ocorreram entre a 37ª e 41ª semanas
e 6 dias de gestação, sendo classificados como termo; 60% (n=3) ocorreu antes das 37ª semanas
de gestação, classificado como pré-termo, corroborando com o estudo de Queiroz et al. (2018)
que demonstra um pesquisa coletada em 2015 onde dos 3.796 partos ocorridos no HMIB-DF,
16
815 foram prematuros de 22 a 36 semanas e 6 dias de IG, além disso, 15 milhões de
nascimentos realizados no Brasil acontecem antes do tempo previsto, fazendo que o pais ocupe
a décima posição entre os países onde mais nascem prematuros.
Observou-se na tabela 2 que 60% (n=3) das crianças nasceram por parto cesáreo e 40%
(n=2) de parto natural (vaginal). Santana et al. (2015) evidenciou em seu estudo que o
nascimento por meio cirúrgico se tornou tão habitual que a probabilidade da escolha ao parto
natural deixou de ser praticada em muitos hospitais, pois a preferência do tipo de parto tem
ligação direta com o nível de conhecimento da gestante sobre o assunto.
Ao analisar as informações sobre o nascimento das crianças com microcefalia (Tabela
3) verificou-se a predominância do sexo masculino 80% (n=4) em relação ao feminino 20%
(n=1).
Tabela 3 – Características das crianças e dados neonatais.
VARIÁVEIS
N %
Sexo
Feminino 1 20
Masculino 4 80
Peso ao Nascer
≥2.500 g 3 60
<2.500 g 2 40
Estatura ao Nascer
≥48 cm 3 60
<48 cm 2 40
Apgar 1ºmin/5ºmin
≥7 2 40
<7 3 60
Perímetro Cefálico (PC)
≤-32 4 80
>-32 1 20
Legenda: NI: Não Informado
Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.
Para a variável peso é possível observar que 40% (n=2) nasceu com baixo peso,
enquanto que maioria das crianças 60% (n=3), nasceu com peso adequado, corroborando com
a pesquisa de Freitas et al. (2018) onde foi descrita uma maioria dos lactentes apresentando
peso adequado ao nascer o que equivale a um indicador de qualidade nutricional.
17
O baixo peso da criança ao nascer está diretamente relacionado a fatores como
nascimento prematuro, tabagismo e rotina materna durante a gestação, ressaltando que aqueles
de peso muito baixo podem apresentar alterações no padrão craniofacial.
Quanto ao índice de Apgar foi observado que 60% (n=3) das crianças apresentaram
Apgar menor que sete, embora 40% (n=2) exibiram Apgar satisfatório no 1º e 5º minuto.
Queiroz et al. (2018) relata em sua pesquisa que o escores de Apgar, peso ao nascer e idade
gestacional são alguns dos elementos pertinentes de letalidade neonatal, verificou-se que os
óbitos mais frequentes envolvem recém nascidos com Apgar no 5º minuto entre zero a três.
Baixos índices de Apgar no 1º e 5º minuto têm desenvolvimento complicado, pacientes que
recebem este Apgar são notificados pela maior taxa de mortalidade nas primeiras 24 horas de
vida, pois o escore de Apgar inferior é útil para identificar as crianças com necessidades de
cuidado adicional mesmo na ausência de dados laboratoriais.
Ainda de acordo com a tabela 3, 80% (n=4) das crianças apresentaram o perímetro
cefálico menor que 32 cm e 20% (n=1) notificou perímetro superior a 32 cm. A OMS
considerou o parâmetro de classificação da microcefalia grave o perímetro cefálico inferior a
três desvios-padrões, ou seja, 30 centímetros (BRASIL, 2016).
Em parte, o Ministério da Saúde adotou como possível identificação da microcefalia a
mensuração do perímetro cefálico, a qual é um método comum na assistência clínica na
identificação de possíveis doenças neurológicas em um RN tendo como valor de referência 32
cm (BRASIL, 2015).
A avaliação é realizada com base a tabela Intergrowth, durante as primeiras 24 horas
de vida, ou seja, os principais momentos são cruciais para se realizar uma busca ativa de
possíveis anomalias congênitas, tendo como padrão de medição cefálico resultado ≤ 31,5
centímetros para meninas e ≤31,9 para meninos (BRASIL,2016).
Tabela 4 – Pontuação da avaliação inicial e final da ISQ durante intervenção da Fisioterapia
Aquática.
Casos clínicos Pré intervenção ISQ Pós intervenção ISQ
Caso 1 20 02
Caso 2 18 04
Caso 3 22 10
Caso 4 21 08
Caso 5 27 11
Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.
18
Durante a avaliação do ISQ foi constatado que as crianças apresentavam no início do
tratamento alterações no padrão do sono e que durante a prática da FA essa rotina foi
modificada. Nota-se que as crianças conseguiram dormir mais rápido e que durante a noite a
frequência do sono sofreu menos alteração, permitindo um repouso noturno. (Tabela 4).
Apesar do distúrbio do sono não ser uma característica clínica da microcefalia, muitas
mães relatam, frequentemente, disfunções em seus filhos. Existem fatores que colaboram para
identificar essas alterações como: despertar mais de três vezes à noite, permanecer acordada
por mais de uma hora à noite ou dormir menos de 9 horas (PINATO, 2018).
Ainda de acordo com Pinato (2018) essas alterações são agravadas pelo nível de
estresse, saúde e qualidade de vida dos pais, afetando a eficácia dos tratamentos
comportamentais e resultando um desempenho infantil reduzido, de capacidade parental
diminuída para aplicação correta nas técnicas e estratégias de tratamento.
A indicação de se utilizar o instrumento ISQ- versão brasileira teve sentido na
identificação do comportamento do sono devido a população infantil testemunhar privação e/ou
alterações no padrão do sono, interferindo diretamente na qualidade de vida. De acordo com o
ponto de corte de 12 escores a pontuação do total do ISQ classifica o padrão de sono normal <
que 12 e alterado > que 12. (Oliveira et al.,2015)
De acordo com Ferreira et al (2018) a FA tem relevância na reabilitação como forma
de minimizar os efeitos negativos da própria disfunção neuromotora, corroborando com a
pesquisa de Vignochi (2020) onde relata que a prática aquática favorece os aspectos motores
como melhora da postura, equilíbrio, coordenação, ganho de amplitude de movimento (ADM),
diminuição do espasmo, aumento de força muscular, adicionada com a resistência oferecida
pela água, aprimorando a qualidade de vida e o desenvolvimento motor.
Os efeitos da pressão hidrostática e a regulação reflexa do tônus dos vasos sanguíneos
provocam alterações no sistema musculoesquelético onde parte do fluxo sanguíneo (o débito
cardíaco aumenta durante a imersão) é destinado à pele e músculos provocando uma diminuição
do espasmo muscular e uma maior distribuição do oxigênio, que proporciona melhor nutrição
tecidual e consequentemente relaxamento (FORNAZARI, 2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo mostrou que os recém nascidos acometidos apresentavam alterações
clínicas e funcionais, sendo as principais modificações encontradas a hipertonia muscular,
displasia do quadril, dificuldade na deglutição e na respiração, irritabilidade, distúrbio cognitivo
e motor. De acordo com grau de extensão e acometimento cerebral a criança pode apresentar
19
atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, convulsões, disfagia, déficit sensorial e tônus
axial diminuído, além das queixas relacionadas a alterações do sono.
No que diz respeito aos dados observados durante a 1ª e 2ª avaliação utilizando como
instrumento ISQ, concluiu-se que todas as crianças analisadas apresentaram uma sequência
evolutiva e progressiva, pois as mesmas conseguiram dormir mais rápido e por mais tempo,
considerando eficácia no tratamento de crianças com microcefalia na fisioterapia aquática.
Em decorrência a escassez de pesquisas relacionadas a qualidade do sono e a
fisioterapia aquática nas crianças com microcefalia, faz-se necessário novos estudos, com uma
população maior, a fim de alcançar melhores resultados na avaliação final do tratamento.
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vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika
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220, June 2010
ZANQUETTA, Paulo Sérgio. Sono e Qualidade de Vida. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional Universidade Tecnológica Federal do
Paraná.2013.
23
APÊNDICE A
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Prezado(a),
_____________________________________________________________________você
está sendo convidado (a) a participar da pesquisa intitulada EFEITOS DA FISIOTERAPIA
AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS, que
está sendo desenvolvida sob a orientação e responsabilidade da orientadora Prof. Mestre Carla
Patrícia Novaes dos Santos Fechine, pertencente ao curso de Fisioterapia do UNIPÊ, em
conjunto com a acadêmica Thalita Araújo Cavalcante, graduanda do Curso de Fisioterapia.
Antes de tomar a decisão a respeito da participação na pesquisa é importante que
entenda o motivo do estudo e como ele acontecerá, portanto, leia cuidadosamente as
informações a seguir e caso haja dúvidas, consulte a pesquisadora responsável. O objetivo
principal do estudo é analisar os efeitos da fisioterapia aquática no sono de crianças com
microcefalia que frequentam a hidroterapia e examinar os benefícios e métodos da fisioterapia
aquática.
Trata-se de um estudo descritivo, de campo, de natureza quantitativa cujo o objetivo
torna-se uma investigação. O roteiro da pesquisa é composto em duas seções: primeiro referente
a identificação dos voluntários e de informações gerais da criança. E a segunda com questões
subjetivas norteadoras a respeito da temática.
Em relação aos benefícios, esta pesquisa é de grande valia e avanço para a ciência atual
e pesquisas futuras na área da Fisioterapia aquática e na área da fisioterapia na saúde da criança
e do adolescente a qual buscam constatar e identificar por meio aquático a sua eficácia na
qualidade do sono nas crianças com microcefalia por Zika Vírus. A pesquisa será realizada no
Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), na Clínica Escola de Fisioterapia no setor de
fisioterapia pediátrica. Os participantes deverão ser pais de crianças com diagnóstico de
microcefalia que fazem hidroterapia e manifestar desejo de participar do estudo mediante
assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, sendo caracterizada sua
24
participação mediante a assinatura deste termo, a qual todas as informações e privacidade serão
mantidas em sigilo durante todas as fases da pesquisa.
Este estudo apresenta risco mínimo ao voluntário, a qual a preservação e 9/o sigilos
estará presente na pesquisa e no registro. Porém toda pesquisa oferece um risco,
caso participante sofra algum incidente será realizado o aparato básico de primeiros socorros,
caso a eventualidade seja mais grave necessitando de atendimento especializado será solicitado
o SAMU por meio do 192. Para evitar os seguintes riscos será avaliado e analisado o local da
pesquisa, verificando a presença de pisos antiderrapante e de barras, no ato da resolução do
questionário a pesquisadora juntamente com a orientadora estarão presentes para auxiliar os
pais das crianças com microcefalia por Zika Vírus. Além disso, a coleta de dados será realizada
de forma individual em ambiente claro e reservado, livre de interrupções.
Para minimizar ou evitar esses riscos o pesquisador fará um acompanhamento da
participante e se a mesma apresentar alguma manifestação clínica, a coleta será imediatamente
interrompida e será retomada apenas quando o participante estiver apto. E, se necessário, o(a)
pesquisador (a) responsável os encaminhará para os serviços dentro da rede de cuidado. Para
não haver vazamento das informações gravadas, o acesso a elas será feito unicamente pelo
pesquisador disposto de senha de proteção forte. Caso haja vazamento o pesquisador
responsabiliza-se por quaisquer danos decorrente disso, presente na Resolução nº 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde.
A participação será voluntaria, portanto, sem remuneração, não será obrigatório o
fornecimento das informações e/ ou colaboração nas atividades solicitadas. Caso decida não
participar da pesquisa, ou resolva desistir a qualquer momento, não sofrerá nenhum dano e nem
prejuízo. A participação nessa pesquisa não terá despesa, caso você venha a ter qualquer
despesa em efeito da sua colaboração no estudo, será plenamente ressarcido.
Caso ocorra eventos danosos, acarretados pela participação na pesquisa, você será
indenizado. Este documento foi elaborado em duas vias de igual teor, que deverão ser
rubricadas em todas as suas páginas e assinadas, ao seu término, pelo participante da pesquisa
e testemunha caso haja necessidade devido a analfabetismo, pela aluna pesquisadora e pela
pesquisadora responsável. Você receberá uma das vias e a outra ficará arquivada com os
responsáveis da pesquisa. Declaramos que o desenvolvimento dessa pesquisa seguirá
25
rigorosamente todas as exigências preconizadas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional
de Saúde do Ministério da Saúde.
Em caso de dúvida quanto aos seus direitos ou sobre o desenvolvimento desse estudo
você pode entrar em contato com a pesquisadora responsável Prof. Mestre Carla Patrícia
Novaes dos Santos Fechine e ou com o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário
de João Pessoa- CEP/UNIPÊ.
CONSENTIMENTO
Após ter sido informado (a) sobre a finalidade da pesquisa intitulada EFEITOS DA
FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO SONO DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA POR
ZIKA VÍRUS e após ter lido os esclarecimentos prestados anteriormente no presente Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido,
eu_________________________________________________________________________
em pleno acordo, declaro que fui devidamente esclarecida e dou o meu consentimento para que
os dados obtidos sejam utilizados em pesquisa e para publicação dos resultados. Estou ciente
que receberei uma via desse documento. Fica registrado, também, que tenho conhecimento de
que essas informações, dados e/ou material serão usados pelas responsáveis da pesquisa com
propósitos científicos para difusão e progresso do conhecimento científico e que minha
identidade será preservada. Estou ciente também que receberei uma via deste documento.
João Pessoa, _________ de ______________ de __________
___________________________________________________________________________
Assinatura do Participante da Pesquisa
___________________________________
Assinatura da Pesquisadora responsável
___________________________________
Assinatura da Aluno Pesquisadora
26
___________________________________
Assinatura da Testemunha
Digital direita da participante
Contato da pesquisadora responsável:
Prof. Me. Carla Patrícia Novaes dos Santos Fechine
Endereço: Coordenação do curso de Fisioterapia. Campus do UNIPÊ- BR 230- Km 22, Água
Fria, João Pessoa-PB. Telefone: (83) 9998-41715.
E-mail: [email protected]
Contato da Aluna pesquisadora:
Thalita Araújo Cavalcante
Endereço: Coordenação do curso de Fisioterapia. Campus do UNIPÊ- BR 230- Km 22, Água
Fria, João Pessoa-PB. Telefone: (83) 98670-9656.
E-mail: [email protected]
Contato do Comitê de Ética em Pesquisa do UNIPÊ:
Endereço: Campus do UNIPÊ, BR 230, Km 22, Água Fria, João Pessoa-PB. Reitoria Sala 401.
Telefone: (83) 2106-9266
E-mail: [email protected]
Horários de Funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa do UNIPÊ
27
Dias: Segunda-feira a quinta-feira das 7h às 11h e das 12h às 17h
Sexta-feira das 7h às 11h e das 12h às 16h
APÊNDICE B
Data do preenchimento do questionário ___/___/___ Horário:____:____
Sexo: Fem. ( ) Mas .( ) Data de nascimento: ___ / _____ /_____
Idade:___________
Apgar:_________ Peso ao nascer:___________
Tipo de parto: _______________ Mês gestacional: __________
Início da hidroterapia: __________________
1. Diagnostico: ________________________.
2. Quando foi diagnosticado com microcefalia?
PRÉ NATAL
PÓS NATAL
3. Complicações
Visuais
(Presente) ( Ausente ) Se sim, qual? ___________
Auditivos
(Presente) ( Ausente ) Se sim, qual? ___________
28
Cognitivas
(Presente) ( Ausente ) Se sim, qual? ___________
Linguagem
(Presente) ( Ausente ) Se sim, qual? _____
Motoras
(Presente) ( Ausente ) Se sim, qual? ___________
4. Comportamentos:
Agitado Irritado Sonolento Confuso Desorientado
Responsáveis
Sexo: Fem. ( ) Masc. ( ) Data de nascimento:____/_____/_______ DUM:__________
Idade:______
Escolaridade: _______________________ Profissão: _______________________
Renda: ________________
Estado Civil:
Casado ( ) Viúvo ( ) Solteiro ( ) Amasiado ( )
Divorciado ( ) Outros:_________________________
5. Quando iniciou a fisioterapia aquática e como foi adaptação no início do tratamento?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6. Em seu ponto de vista, qual o benefício a hidroterapia trouxe para seu filho(a)?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
29
7. Notou algumas mudanças para seu filho e na dinâmica familiar depois da hidroterapia?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
30
ANEXO A
31
32
ANEXO B
33
ANEXO C