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ISSN: 2448-2919 Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas FMU Profa. Sara Pedrini Martins – Reitora Coordenação dos Programas de Mestrado da FMU Prof. Dr. Orlando Roque da Silva Coordenação geral do evento Prof. Dr. Alessandro Marco Rosini Profa. Dra. Daielly Melina N. Mantovani Ribeiro Profa. Dra. Elza Fátima Rosa Veloso Prof. Dr. Germano Glufke Reis Prof. Dr. Marcos Antonio Madeira M. Martins Prof. Dr. Orlando Roque da Silva

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ISSN: 2448-2919

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

FMU

Profa. Sara Pedrini Martins – Reitora

Coordenação dos Programas de Mestrado da FMU

Prof. Dr. Orlando Roque da Silva

Coordenação geral do evento

Prof. Dr. Alessandro Marco Rosini

Profa. Dra. Daielly Melina N. Mantovani Ribeiro

Profa. Dra. Elza Fátima Rosa Veloso

Prof. Dr. Germano Glufke Reis

Prof. Dr. Marcos Antonio Madeira M. Martins

Prof. Dr. Orlando Roque da Silva

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Complexo Educacional FMU

São Paulo/ SP - 14 e 15 de Setembro de 2017

Comitê científico Prof. Dr. Alessandro Marco Rosini

Prof. Dr. Alexandre Formigoni

Prof. Dr. Celso Machado Júnior

Profa. Dra. Daielly Melina N. Mantovani Ribeiro

Profa. Dra. Elza Fátima Rosa Veloso

Prof. Dr. Fernando de Almeida Santos

Prof. Dr. Germano Glufke Reis

Profa. Dra. Izabel Cristina Petraglia

Prof. Dr. José Osvaldo de Sordi

Prof. Dr. Luiz Felipe Quel

Prof. Dr. Marcos Antonio Madeira M. Martins

Profa. Dra. Maria da Glória Marcondes Gohn

Prof. Dr. Milton de Freitas Chagas Junior

Prof. Dr. Orlando Roque da Silva

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Complexo Educacional FMU

São Paulo/ SP - 14 e 15 de Setembro de 2017

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..............................................................................................6

PARTE 1 – PESQUISAS CONCLUÍDAS ...........................................................8

A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA E A TGA – A IMPORTÂNCIAS DAS

TEORIAS ADMINISTRATIVAS NA INDÚSTRIA. ............................................9

A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA TOMADA DE

DECISÕES E DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO PLANETÁRIO DO

CARMO .........................................................................................................14

A PESQUISA DE MERCADO COMO FERRAMENTA NO PROCESSO

DECISÓRIO ..................................................................................................24

A REPRESENTAÇÃO DO IDOSO NAS PROPAGANDAS BRASILEIRAS ...32

ENGAJAMENTO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

COM BASE NO PERFIL DO ALUNO ............................................................35

GERAÇÕES VERSUS FERRAMENTAS EaD: QUAIS GERAÇÕES SE

ADAPTAM MELHOR A QUAIS FERRAMENTAS .........................................42

LIDERAR EQUIPES MULTIGERACIONAIS NA ÁREA HOSPITALAR .........46

MARKETING DIGITAL: A REDES SOCIAIS INFLUENCIA DAS REDES

SOCIAIS NA REALIDADE ORGANIZACIONAL ............................................51

O COMPORTAMENTO DAS DIFERENTES GERAÇÕES NAS RELAÇÃOES

DO TRABALHO .............................................................................................62

OLIMPÍADAS RIO 2016: O Revezamento da Tocha Olímpica e Estratégias

de Patrocínio. ................................................................................................70

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E AS CONDICIONANTES PARA O

DESENVOLVIMENTO JUSTO E SOLIDÁRIO ..............................................90

PROCESSOS COMUNICATIVOS DE UMA ORGANIZAÇÃO E SEU

IMPACTO NO RESULTADO .........................................................................95

A GOVERNANÇA CORPORATIVA VERDE E AMRELA ..............................99

ANÁLISE DO PERFIL DO REPRESENTANTE DE CLASSE ...................... 104

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São Paulo/ SP - 14 e 15 de Setembro de 2017

PAPEL DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA E NO

ATENDIMENTO AO CLIENTE .................................................................... 144

CONSUMIDOR CONSCIENTE: UMA ANÁLISE DO PERFIL E

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE PRESIDENTE PRUDENTE 153

PARTE 2 – PESQUISAS EM ANDAMENTO.................................................. 162

A ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO, O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO SOCIAL

E A GOVERNANÇA CORPORATIVA: UM ESTUDO DE CASO DE UMA

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE ECONOMIA MISTA FEDERAL ............... 163

A GAMIFICAÇÃO E A REALIDADE VIRTUAL APLICADAS NA EDUCAÇÃO

À DISTÂNCIA .............................................................................................. 169

A GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO CONTROLE DAS SOCIEDADES

DE ECONOMIA MISTA DO SETOR BANCÁRIO ........................................ 175

A RELAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO E O ENGAJAMENTO

DOS PROFISSIONAIS EM ORGANIZAÇÕES INOVADORAS ................... 180

CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTES MULHERES NA PÓS-

GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA E CORRELAÇÕES COM AS

CARACTERÍSTICAS DE PROFISSIONAIS ECONOMICAMENTE ATIVOS

NO MERCADO DE TRABALHO. ................................................................. 185

CIBERATIVISMO NAS REDES SOCIAS: UMA ABORDAGEM

NETNOGRÁFICA SOBRE A INSATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES NO

FACEBOOK................................................................................................. 188

CONSUMO DE PIZZAS DELIVERY ACONDICIONADAS EM EMBALAGENS

NÃO RECICLÁVEIS: A INFLUÊNCIA DO DISTANCIAMENTO

PSICOLÓGICO. .......................................................................................... 194

DESMISTIFICAÇÃO DO DRAWBACK PARA MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS................................................................................................. 198

ESTUDO DAS ATIVIDADES DOCENTES EM RELAÇÃO À CARGA

HORÁRIA NA PÓS-GRADUAÇÃO DO ENSINO A DISTÂNCIA DE UMA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA DA CIDADE DE SÃO PAULO ........ 202

GESTÃO E MELHORIA NA LINHA DE PRODUÇÃO DE PNEUS .............. 207

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INTERAÇÃO DOS PADRÕES DE GOVERNANÇA DA ACREDITAÇÃO

JOINT COMMISSION INTERNACIONAL PARA A GOVERNANÇA

CORPORATIVA HOSPITALAR NO BRASIL ............................................... 211

INVESTIMENTO IMOBILIARIO DIRETO NO MERCADO ESTRANGEIRO 218

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR JOVEM, FRENTE AO SEGURO

AUTOMÓVEL .............................................................................................. 222

PRODUTIVIDADE E PROCESSOS DE QUALIDADE DE VIDA NO

TRABALHO ................................................................................................. 227

TRANSIÇÃO DE CARREIRA: NORTEADORES DA MUDANÇA

PROFISSIONAL .......................................................................................... 232

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA APOSENTAR MELHOR........................ 237

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APRESENTAÇÃO

Em uma visão geral, o III Fórum Integrado de Pesquisas em Administração

consistiu em um espaço para o debate de ideias e para a difusão do conhecimento

científico, bem como para o estímulo ao desenvolvimento de alunos e pesquisadores.

O evento é anual, com iniciativa dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu

em Administração (Mestrado em Administração e Mestrado Profissional em

Administração em Governança Corporativa) do Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas.

Com realização nos dias 14 e 15 de setembro de 2017, o III Fórum teve como

objetivo promover o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores. Nesse espaço,

foram facilitadas as discussões de tópicos contemporâneos pertinentes à administração e

áreas afins, com destaque às boas práticas de pesquisa.

Nesta edição do Fórum, pesquisadores, alunos de graduação; especialização e

MBA; mestrado e doutorado apresentaram seus projetos de pesquisas e artigos

científicos. As sessões, em formato de apresentação tradicional, possibilitaram a

discussão de temas de interesse dos participantes com a comunidade científica.

Entre as atividades do Fórum, é possível destacar as palestras dos professores

Dr. Maciel Manoel Queiroz, das Faculdades Integradas Rio Branco e Dra. Raquel da

Silva Pereira, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Foram também

promovidos painéis de debate sobre pesquisa científica, com profissionais experientes

na prática da administração e governança, além de professores, alunos e ex-alunos dos

programas de mestrado da FMU. Neste ano, o Fórum se constituiu também em um

espaço importante para o lançamento de livros de interesse para a comunidade

científica.

Diante da importância do evento, em sua terceira edição, é primordial a

publicação dos trabalhos apresentados. Dessa forma, este documento reúne os resumos

expandidos dos pesquisadores e estudantes, selecionados para apresentar suas pesquisas.

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Assim como na edição anterior, os Anais do III Fórum Integrado de Pesquisas

em Administração, está dividido em duas partes: Na Parte I – Pesquisas Concluídas,

estão reunidas as pesquisas científicas concluídas, com apresentação de resultados e na

Parte II – Pesquisas em Andamento, estão as pesquisas em fase de realização.

Enfim, nós, do Comitê Científico do III Fórum de Pesquisas da FMU, esperamos

que este documento seja de grande utilidade para a comunidade acadêmica, tanto para

pesquisadores experientes quanto para os iniciantes na pesquisa científica.

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PARTE 1 – PESQUISAS CONCLUÍDAS

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A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA E A TGA – A IMPORTÂNCIAS DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS NA INDÚSTRIA.

Apostolos Antonopoulos (Complexo Educacional FMU) –

[email protected]

Fernando Silva (Complexo Educacional FMU) – [email protected]

Giuliano Carlo Rainatto (Complexo Educacional FMU) –

[email protected]

1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história a indústria sempre esteve presente no cotidiano das

sociedades, muitas vezes influenciando acontecimentos socioeconômicos ou

mesmo alterando por completo a forma como o ser humano vê o mundo à sua

volta e atua nele.

Nossa motivação encontra-se na capacidade de inovação que essas

organizações adquiriram para se manterem competitivas; aquelas que não

conseguiram se reinventar acabaram desaparecendo, e outras surgiram em

seu lugar. Independente da firma em si, é nosso objetivo mostrar as principais

características encontradas no setor industrial e sua relação com as teorias

administrativas.

2 A INDÚSTRIA 1.0 – A Revolução Industrial.

Para Motta e Vasconcelos (2006), a revolução industrial (Indústria 1.0) nos

períodos entre 1840 e 1873 consolidou a Inglaterra como potência hegemônica

através do capitalismo de livre concorrência e com a substituição progressiva

dos métodos artesanais de produção por máquinas e ferramentas,

principalmente com a utilização das invenções como a máquina a vapor e uso

do carvão para produção de energia.

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Nessa época, o sistema fabril mecânico regulava o trabalho do homem em

torno do funcionamento da máquina (foco central do processo produtivo),

exigindo ritmos e jornada de trabalhos maiores, com supervisão rigorosa e

altamente disciplinado (MOTTA e VASCONCELOS, 2006). Pouco se evolui em

termos de aplicações teóricas em torno da administração nessa época.

3 A INDÚSTRIA 2.0 - A Escola Clássica de Administração

As origens da administração científica remontam às ideias de Descartes que,

no século XVII, ressalta a necessidade de utilização da razão para a resolução

dos problemas, em detrimento do conhecimento tradicional, baseado nos

costumes e tradições (MOTTA e VASCONCELOS, 2006).

Dois dos principais nomes ligados à escola clássica de administração são o

americano Taylor e francês Fayol. Taylor era um engenheiro que desenvolveu

sua carreira atuando em fábricas nos Estados Unidos, e que se ocupou com

experimentos destinados ao aumento da produtividade nas unidades fabris. Em

1911 Taylor publicou o livro Os princípios da administração científica, que se

tornou sua obra mais conhecida.

Para Motta e Vasconcelos (2006), Fayol se dedicou principalmente a analisar e

definir as funções dos administradores das empresas. Ele propôs como as

principais tarefas de um administrador a organização, a coordenação, o

comando e o controle.

O foco destas teorias era o estudo da organização da produção e maximização

de sua eficiência. Para Taylor existia uma única maneira certa de se realizar

um trabalho, e a busca por essa maneira deveria ser o foco de atenção dos

administradores. Essa busca passava pela análise dos tempos e movimentos

necessários para a execução das tarefas diárias, afirmam Motta e Vasconcelos

(2006).

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3.1 O Fordismo - Administração Científica

Henry Ford desenvolveu sua fábrica de automóveis, baseando-se nos

princípios estabelecidos pela Administração Científica. As linhas de montagem,

nas quais as peças dos automóveis se movimentavam sobre plataformas

volantes, de maneira a reduzir a necessidade de movimentação dos operários.

Outras diretrizes da Administração Científica que foram adotadas por Ford em

suas fábricas, foram: rígida divisão do trabalho e a padronização dos produtos,

incentivos financeiros aos trabalhadores. No entanto, a rigidez de normas e

procedimentos estabelecidos criaram uma empresa voltada basicamente para

a produtividade, sem a mesma preocupação com a qualidade, e sem uma

visão voltada para o mercado (MOTTA e VASCONCELOS, 2006).

Este modelo de empresa não favorecia a inovação, e as dificuldades de

adaptá-lo às mudanças do mercado ficaram evidentes durante a década de

1970, quando a Ford começou a perder espaço e vendas para as empresas

automobilísticas japonesas com destaque a empresa Toyota.

4 INDÚSTRIA 3.0 – Teoria Contingencial

A Teoria contingencial surge com a visão ampliada sobre as organizações,

sendo que o próprio nome contingente tem como significado algo incerto,

duvidoso (Dicionário da Língua portuguesa). Com isso as organizações se

veem na situação de começarem a colocar o ambiente em que estão inseridas

como um fator relevante a ser considerado em suas decisões e estratégias.

“A teoria da contingencia nos mostra que não há “one best

way”,como também demonstra o princípio da equifinalidade

dos sistemas: existe mais de uma maneira de atingir os

objetivos propostos.”(MOTTA e VASCONCELOS, 2006)

Para Motta e Vasconcelos (2006), dependendo do ambiente ou do tipo de

problema a ser solucionado, vários tipos de organizações são possíveis, assim

a teoria contingencial aliada com a teoria dos sistemas, permitiu as empresas

se readequarem para inovar e competir em seus segmentos. Como exemplo,

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temos a Toyota, que aplicou mudanças tanto em ambiente tecnológico, como

na sua estrutura organizacional, levando a empresa a competir em mercados já

estabelecidos, como no mercado americano de automóveis.

5 INDÚSTRIA 4.0 – A Organização Como Sistema e a Tecnologia.

A ideia de Indústria 4.0 ainda é muito nova e para alguns autores pode ser

considerada como a quarta (4ª.) revolução industrial. Basicamente, essa

indústria utiliza a automação da linha de produção em adição a outras

tecnologias como a internet, sensores (menores, potentes e de baixo custo),

software e hardware cada vez mais sofisticados, e a capacidade das máquinas

aprenderem (inteligência artificial) e colaborarem criando gigantescas redes

das “coisas” - Internet of Things (SCHWAB, 2016).

Essa nova tendência industrial demonstra a alta capacidade que a organização

tem em articular diferentes sistemas e subsistemas, sejam eles internos ou

externos. Segundo Motta e Vasconcelos citando Parsons (1996), as

organizações são uma classe de sistemas sociais, que as constituem como um

sistema aberto, isto é, que se relaciona com outros sistemas e/ou subsistemas,

que vão desde a transformação de insumos em produtos até os subsistemas

administrativos, que são compostos por atividades organizadas para o controle

e coordenação, como: a tomada de decisões e legislação.

O sistema organizacional alinhado com a tecnologia promove em primeiro lugar

a automatização das operações com o objetivo de substituir o esforço e a

qualificação humana por processos que sejam executados a um custo menor,

com mais controle e continuidade (ZUBOFF, 1988). Nessa linha pode-se

evidenciar o alto nível de automação presente na Indústria 4.0.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho em questão teve o objetivo de demonstrar a relação entre a

evolução e/ou revolução industrial ao longo da história, alinhada com as teorias

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e conceitos da administração, desde a teoria Burocrática de Weber até a teoria

das organizações vistas como sistemas.

Ao longo do trabalho, o artigo apresentou os marcos evolucionários das

Indústrias (da 1.0 a 4.0) fazendo referência às teorias que serviram de

sustentáculo na administração destas, apresentando um ponto de vista a partir

da análise dos conceitos teóricos envolvidos e os impactos positivos ou

negativos decorrentes nessas indústrias.

6.1 Limitações

O artigo em questão, não faz uma análise de dados por se tratar de uma

abordagem histórica sobre a aplicação de teorias. Para futuros trabalhos,

recomenda-se um aprofundamento em cada tema com relação ao agente

humano no contexto organizacional, aqui pouco explorado, bem como, a

influência de outras teorias que influenciaram de forma direta ou indireta as

questões administrativas das firmas.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de.

Teoria Geral da Administração. 3.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

2006.

SCHWAB, K. “Historical context,” - The Fourth Industrial Revolution, WEF,

2016.

ZUBOFF, S. In the age of the smart machine. New York: Basic Books, 1988.

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A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES E DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO PLANETÁRIO DO CARMO

Raul Mariano de Brito (FATEC ZONA LESTE) – [email protected]

Ênio Ramos Araújo (FATEC ZONA LESTE) – [email protected]

Me. Peri da Silva Santana (FATEC ZONA LESTE e UNINOVE-SP) –

[email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

Para averiguar de forma crítica as decisões, suas causas e também as suas

consequências, é necessário compreender os contextos em que tais atitudes

ocorrem e o motivo de o conhecimento e a informação terem transformando-se

no principal e de maior valia ativo, não só das organizações, mas da sociedade

em geral, como nos explica Chiavenato (2003, p. 593):

Na era da informação, o recurso mais importante deixou de ser

o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no

conhecimento. Trocando em miúdos, isso significa que o

recurso mais importante na atualidade não é mais o dinheiro,

mas o conhecimento.

O mundo em suas diversas facetas apresenta mudanças e aqueles que têm a

condição para obter as informações de maior qualidade podem sair na frente

ao oferecer produtos ou serviços mais vantajosos e competitivos, além de

aperfeiçoar os processos e as relações com os envolvidos externa e

internamente com a empresa. Como é claro nas palavras de Chiavenato (2003,

p. 16):

O sucesso das organizações dependerá de sua capacidade de

ler e interpretar a realidade externa, rastrear mudanças e

transformações, identificar oportunidades ao seu redor para

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responder pronta e adequadamente a elas, de um lado, e

reconhecer ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou

amortecê-las, de outro lado. Na medida em que a conjuntura

econômica se retrai ou se expande e se alteram as

necessidades dos clientes, que mudam os hábitos e tendências

do público, as organizações precisam modificar sua linha de

ação, renovar-se, ajustar-se, transformar-se e adaptar-se

rapidamente. Surgirão cada vez mais novos e diferentes

problemas, enquanto os antigos passarão por novas soluções.

Ao longo do presente trabalho serão investigadas as dinâmicas de trabalho do

Planetário do Carmo, pois apesar de estar ligado ao órgão governamental e

não possuir fins lucrativos zela pela ótima execução dos seus projetos e

alcance dos resultados, e, além disso, avaliar se a empresa pode obter

melhorias em seus processos informacionais e decisórios.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Cabe, antes de expor as questões e argumentos, esclarecer alguns dos termos

utilizados, para melhor compreensão da lógica do presente trabalho.

A informação e o conhecimento empresarial são as bases do estudo, e,

portanto, merecem ser explicados. Segundo Ferreira (2001, p. 388) a

informação possui o significado de ato ou efeito de informar, se os dados

acerca de alguém ou de algo, instrução, direção, conhecimento extraído dos

dados, resumo dos dados. Porém o conhecimento possui significados variados

e conflitantes entre si, como é exemplificado na obra de Cervo (2002, p. 8),

adotam-se quatro formas de dividir o conhecimento, entre elas estão o

conhecimento empírico, o conhecimento científico, o conhecimento filosófico e

o conhecimento teológico. Sendo que, ainda segundo Cervo (2002), o

conhecimento empírico é aquele advindo do senso comum, obtido através de

tentativas e erros; o conhecimento científico é o que proporciona métodos com

controle, sistematização, revisão e onde os dados são perceptíveis pelos

sentidos e instrumentação; o conhecimento filosófico tem como principal

premissa a reflexão ou a problematização; e o conhecimento teológico oriundo

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de uma revelação de fé humana ou teológica. Também se pode utilizar a

definição de Rainer (2011, p. 128):

(...)O conhecimento explícito lida com o conhecimento racional

e técnico mais objetivo. Em uma organização, o conhecimento

explícito consiste nas políticas, normas procedimentais,

relatórios, produtos, estratégias, metas, competências

essenciais da empresa e na infraestrutura de TI. Em outras

palavras, conhecimento explícito é o conhecimento que foi

codificado (documentado) em um formato que pode ser

distribuído a outros ou transformado em processo ou

estratégia. (….)

Por outro lado, o conhecimento tácito é o depósito cumulativo da aprendizagem

subjetiva ou experiencial. Em uma organização, o conhecimento tácito consiste

nas experiências, ideias, especialização, know-how, segredos comerciais,

habilidades, entendimento e aprendizado. Também inclui a cultura

organizacional, que reflete as experiências passadas e presentes das pessoas

e dos processos de uma organização, bem como os valores predominantes. O

conhecimento tácito geralmente é lento, impreciso e difícil de transferir.

Também altamente pessoal. Finalmente, como não é estruturado, o

conhecimento tácito é difícil de ser formalizado ou codificado.

Segundo Nonaka e Takeuchi (2001) existe uma grande dificuldade em lidar

com o a compartilhamento e disseminação do conhecimento dentro de uma

organização, pois vemos que se o conhecimento foi adquirido de forma

empírica e pela experiência, de pessoais e não por técnicas, pode ser difícil o

seu repasse. E apesar de difícil temos sempre que estar atentos em transferir o

conhecimento tácito em explícito, pois essa é uma das únicas formas do

conhecimento não se perder e poder desenvolver-se e dar resultados. Apesar

dos colaboradores pertencerem à organização, elas mesmas não são a própria

organização, e por isso vemos a perda de um colaborador de uma equipe, que

pode significar a extinção de um conhecimento específico, com experiências

adquiridas em um certo período na realização de processos e atividades, onde

esse um dos pontos chaves e centrais da Gestão do Conhecimento.

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Tanto a informação como o conhecimento são essenciais no desempenho das

empresas e em suas funções. São seis as funções organizacionais para

Rezende (2011): produção ou serviços; comercial ou marketing; materiais ou

logística; financeira; recursos humanos; e jurídico-legal. Uma estrutura ilustrada

no Quadro 1.

Quadro 1-Organograma das funções internas organizacionais

Para a caracterização da relevância informacional e da comunicação, além de

seu significado, sobre informações externas é válido usar as definições de

SILVA (2007, p. 20):

Qualquer empresa, a partir do início de suas atividades, passa

a manter contatos com o ambiente externo à organização. É a

comunicação com os clientes, fornecedores, órgãos públicos,

instituições financeiras, concorrentes e com o público em geral.

Naturalmente esses contatos geram informações que entram

na empresa de diversas formas e fazem parte de seu sistema.

Às informações geradas fora da empresa e que fazem parte de

seu dia a dia dá-se o nome de informações externas.

Sobre a gestão do conhecimento é possível ir de encontro com as ideias de

LOPES (2002, p. 4), que utiliza os seguintes motivos:

A gestão do conhecimento é uma ideia percebida como

necessária à sobrevivência e à manutenção de organizações

modernas. Trata-se de um conceito novo de difícil definição,

mas de fácil reconhecimento quanto a sua importância,

Fonte: Criado pelos autores (2017)

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especialmente na capacidade que tem de inovar

constantemente, apesar da complexidade que envolve o termo

e sua aplicação prática. Pretende-se, por isso, provocar nas

organizações a conscientização de que possuem ativos

intangíveis importantes para a sua sobrevivência e evolução,

identificando os conhecimentos dissipados e os necessários,

de maneira a organizá-los e gerenciá-los, portanto, de forma

adequada, levando em conta a estrutura e a cultura da

organização, aliados à cultura da região e procurando buscar

sempre o sistema tecnológico de informação mais compatível

com a demanda existente.

O PLANETÁRIO PROFESSOR ACÁCIO RIBERI

O Planetário do Carmo foi inaugurado em 30 de novembro de 2005 e está

localizado na Rua John Speers, número 137, no Parque do Carmo, conhecido

como Olavo Egydio Setubal, na região da zona leste da cidade de São Paulo, e

desde então é responsável pela exibição de sessões, assim como num cinema,

sendo que, são relacionadas com a astronomia e a ciência, através das quais

são exibidas simulações multimídias de fenômenos dos planetas, estrelas,

galáxias, cometas e outros eventos astronômicos. O equipamento é constituído

de uma cúpula de 10 metros de altura e 20 metros de diâmetro, onde no seu

centro está localizado o equipamento Universarium VIII, fabricado pela

empresa Carl Zeiss, da Alemanha, assim como está disponível no site

Prefeitura de São Paulo (2017). A fotografia da parte externa do local é

mostrada na Figura 1.

Figura 1 - Planetário do Carmo

Fonte: CIDADE DE SÃO PAULO (2017)

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Além do Planetário do Carmo, batizado de Professor Acácio Riberi, também

existe o Planetário do Ibirapuera, batizado de Professor Aristóteles Orsini.

Juntos formam o Planetário de São Paulo e estão ligados com a Prefeitura da

cidade de São Paulo e com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, através da

Divisão Técnica de Astronomia e Astrofísica da UMAPAZ 2 (Universidade

Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz), assim como demonstra a Lei Nº

14.887, de 15 de Janeiro de 2009. Hierarquia presente no Quadro 2.

Quadro 2 - Organograma dos planetários

METODOLOGIA

Para fundamentação da pesquisa foi utilizado o método de questionário,

através de questões para levantamento estatístico, qualitativo e quantitativo

sobre a temática proposta, onde participaram 18 indivíduos, pelo método de

amostragem não-probabilística, por conveniência e por julgamento,

pertencentes as turmas do 5° e 4° semestres de Gestão Empresarial da

Faculdade de Tecnologia da Zona Leste e também alguns funcionários do

Planetário do Carmo, utilizando o site Survey Monkey. Para discutir os

resultados segue-se a fórmula proposta por Cervo (2002, p. 43), onde cria-se

um índice ao atribuir um valor de 100 para algum elemento da série e calcula-

se os demais com relação a ele por regra de três. EXEMPLO: A Fórmula 1

mostra a lógica utilizada.

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Um elemento que chama a atenção é o alcance da marca na mente do público,

pois a pesquisa mostra uma fatia dominante do público questionado, de

aproximadamente 88, 89%, sem nunca terem assistido uma sessão no local e,

uma parcela de aproximadamente 11, 11%, afirmam terem assistido.

Quando perguntados sobre quais características da informação são mais

importantes em sua rotina, aproximadamente 66, 67% afirmaram que a

qualidade é o fator mais importante, enquanto uma população de

aproximadamente 27, 78% afirmou sobre a origem ser o fator mais relevante e

5, 56% não souberam ou preferiram não responder.

Ao responderem sobre se já frequentaram outras instituições de cultura,

conhecimento e lazer, com exceção de instituições de ensino,

aproximadamente 38, 88% dos questionados negaram já ter participado de tais

atividades, cerca de 33, 33% afirmaram ter frequentado e em torno de 27,77%

ignoraram ou não souberam responder a questão.

Para verificar sobre os métodos de disseminar informações no ambiente de

trabalho, foi realizada uma questão sobre qual o meio mais utilizado e dado um

peso relativo a cada um, pois assim é possível criar uma classificação para

eles e, de acordo com as respostas, verificou-se uma preferência por

conversas informais, seguido por Mural (is), depois por Manuais, em seguida

Ordens ou instruções verbais, depois Mensagens de celular (SMS ou redes

sociais), depois Jornal Interno e por último E-mails:

Quadro 1 – Meios utilizados de comunicação por organizações

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CONCLUSÃO

De acordo com dados apresentados por questionário e por pesquisa

bibliográfica, ficaram claros alguns aspectos sobre a sua atuação e impacto

sobre o público que mostram um desconhecimento por uma maioria da

população da existência dos serviços prestados e ofertados por parte da

organização. Tal resultado pode ser aprimorado com uso de técnicas de

marketing, como uma maior publicidade e propaganda e uso de sistemas de

informação e conhecimento. De acordo com O’Brien (2013, p. 63):

Sistemas de gestão do conhecimento facilitam o aprendizado organizacional e

a criação do conhecimento, e são projetados para fornecer respostas rápidas

aos trabalhadores do conhecimento, encorajar mudanças na atitude dos

funcionários e melhorar o desempenho dos negócios. Como o processo de

aprendizagem organizacional continua e sua base de conhecimento expande-

se, a empresa criadora de conhecimento trabalha para integrar esse

conhecimento aos processos empresariais, produtos e serviços. Essa

integração ajuda a empresa a se tornar uma fornecedora ágil e inovadora de

produtos e serviços de alta qualidade ao cliente, além de uma formidável

competidora no mercado.

Além da questão da comunicação com público externo, ao verificar os meios

preferidos de vinculação da informação e comunicação organizacional interna,

percebeu-se uma preferência por utilizar meios menos onerosos

monetariamente, mas também menos tecnológicos, o que implica, caso esses

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outros fossem utilizados com maior frequência, permitiria criar um banco de

dados para a gestão de conhecimento, pois acabam se perdendo perante a

utilização de meios que não permitem salvá-los.

Apesar da amostra com um número reduzido de participantes, a pesquisa foi

conclusiva, pois permitiu avaliar a forma como a organização relaciona-se com

o seu ambiente externo e sua coesão interna. Os resultados também

demonstraram possibilidades de melhorar o processo informacional através da

tecnologia e planejamento da comunicação de forma mais efetiva.

REFERÊNCIAS

CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma

visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e

atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

CIDADE DE SÃO PAULO. Planetário do Carmo

<http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/218-planetario-do-

carmo>. Acesso em: 09 de abril de 2017. 18:16.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Século XXI Escolar: O

minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. rev. Ampliada. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2001.

LOPES, Ricardo de Moura. Gestão do conhecimento: O Desafio de Um Novo

Paradigma como Alternativa Estratégica para Implantação na Câmara dos

Deputados. Brasília: 2002. Formato pdf. Disponível em:

<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/381>. Acesso em: 17 de abril de

2017. 17:25

NONAKA, I., & TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa: Como

as empresas japonesas geram uma dinâmica da inovação. Rio de Janeiro:

Campus, 2001.

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O’BRIEN, James A. e George M. Marakas. Administração de sistemas de informação. 15. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

PREFEITURA DE SÃO PAULO. Lei Nº 14.887, de 15 de janeiro de 2009.

Disponível em:

<http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem

/integra.asp?alt=16012009L%20148870000>. Acesso em: 17 de abril de 2017.

16:01.

PREFEITURA DE SÃO PAULO. Planetários.

<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/planetarios/

agendamento/>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2017. 20:05.

RAINER, R. Kelly e CEGIELSKI, Casey G.. Introdução a sistemas de informação. 3. Ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de e informação e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao

planejamento estratégico das organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

SILVA, Nelson Peres da Silva. Análise e Estruturas de Sistemas de Informação. 1. ed. São Paulo: Érica, 2007.

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A PESQUISA DE MERCADO COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DECISÓRIO

Fernanda de Lima Bagli (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Augusto Casoni Quinellato (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

João Victor Galvão ROMERO (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

Matheus Rafael Nascimento Jorge (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

Samuel Belome Marques (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

Palavras-chave: Pesquisa de mercado. Planejamento. Tipos de pesquisa.

.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO ESTUDO

A pesquisa de mercado é uma importante ferramenta que auxilia a tomada de

decisão através do levantamento e obtenção de dados. A pesquisa de mercado

caracteriza-se como uma coleta de dados feito, geralmente, com o público alvo

da empresa e do negócio ou até mesmo com fornecedores e concorrentes,

com a finalidade de entender melhor o mercado em que o investidor está

disposto a entrar, identificar novas tendências do mercado e analisar a

viabilidade mercadologia para abertura de um nevo negócio.

Segundo Naresh Malhotra, pesquisa de mercado é a identificação, coleta,

análise e disseminação de informações em uma sistemática e objetiva, com o

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objetivo de melhorar a tomada de decisão relacionada à identificação e solução

de problemas e oportunidades para o marketing.

A realização eficaz de uma pesquisa de mercado se torna um grande aliado no

processo decisório juntamente com o conhecimento já existente do investidor,

tornando-a mais precisa, pois com ela pode-se constatar de forma consistentes

as informações sobre o mercado estudado.

Philip Kotler define pesquisa como sistemáticos dados e descobertas

relevantes para uma situação específica de marketing que a empresa enfrenta

projeto, obtenção, análise e apresentação.

O objetivo deste artigo é apontar os tipos de pesquisa e identificar a relação

entre o planejamento e a pesquisa de mercado.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A pesquisa mercadológica nos fornece uma definição do perfil do público alvo,

possibilita identificar as principais atividades realizadas e produtos e/ou

serviços utilizados, fornece uma análise aprofundada dos concorrentes e seus

produtos, identifica e reconhece os principais produtos ofertados pelos

possíveis concorrentes, além de identificar pontos fortes e fracos, dimensionar

o mercado, reconhecer os setores mais lucrativos existentes, avaliar a

desempenho do seu produto e o quanto o mercado é capaz de utiliza-lo,

identificar novas tendências no mercado, entre outros.

REFERENCIAL TEÓRICO

A falta de planejamento por parte dos empreendedores e empresários na

abertura e manutenção das empresas impedem que o empreendedor tenha

condições de colocar todas as variáveis na ponta do lápis antes de atender o

primeiro cliente (TAKASHI, Paula 2011).

As pesquisas sejam elas de mercado, opinião ou mídia, vem nos últimos anos

ganhando importância não só no mundo dos negócios como também na gestão

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pública e no terceiro setor. Cada vez mais é necessário conhecer o que

pensam as pessoas – consumidores cidadãos, de forma a aprimorar os

processos de decisão e formulação de políticas públicas ou privadas.

(HENRIQUE SHUBERT, 2007 apud MATTAR FAUZE, 2007, pág. 1).

As pesquisas têm o papel de trazer ao interessado informações que auxiliam

na tomada decisão, e por consequência, uma maior garantia de sucesso.

Esse processo de coletar informações antes de tomar atitudes em geral é algo

comum no cotidiano. Supondo que você irá realizar uma viagem, antes de

partir, na hora de planejar você busca informações como qual será o clima da

região que você vai, preciso levar roupas para frio ou para calor? Qual o melhor

lugar para eu me hospedar, o que tem ao redor em relação a gastronomia,

lazer e cultura? Para saber essas e outras questões, nós tomamos a atitude de

pesquisar, ou seja, nós nos antecipamos em conhecer melhor o ambiente para

que não sejamos surpreendidos.

O procedimento que temos em algumas decisões pessoais é o mesmo que

uma empresa deve ter antes de abrir suas portas, para conhecer o ambiente

que estará atuando, pois assim ela pode se adequar a uma situação que lhe

seja favorável ou até mesmo se prevenir de algo que certamente lhe seria

prejudicial.

Eles podem solicitar uma pesquisa de mercado, um teste de preferência e

produto, uma previsão de venda por região ou uma avaliação de propaganda.

É a função do pesquisador oferecer uma visão clara da atitude e do

comportamento de compra do consumidor.” (KOTLER, 2006)

Segundo um IBGE, em pesquisa realizada em 2014, de cada 10 empresas

abertas 6 não sobreviveram aos primeiros cinco anos.

Por isso destacasse que, umas das principais causas relacionada a falência é a

falta de planejamento. Veja nesse exemplo abaixo:

Imagine você em um cenário no qual você é dono de uma pequena empresa

que fabrica calçados e resolve expandir o negócio para mais uma praça. Como

saber para qual você devir ir, e, escolhendo a região, qual é o comportamento

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do meu novo consumidor? Qual a demanda? Tomar essa decisão sem nenhum

conhecimento é um tiro no escuro, você tem 50% de chance de ter sucesso e

50% de chance de ser um fracasso. Tomar essa decisão sem um

conhecimento é contar simplesmente com a sorte, ou como dizem muitos, o

“faro empreendedor”.

A pesquisa de mercado deverá abordar questões que respondam a perguntas

do tipo:

• Há mercado para meu produto ou serviço?

• Esse mercado está em ascensão, estagnado ou em decadência? Qual é

meu público-alvo?

• Que dificuldades encontrarei para entrar nesse mercado?

• Em mercados saturados de concorrentes, as chances de obter sucesso

são muito menores (FERNADEZ, 2003)

• Que preços praticam meus concorrentes?

• Quais são esses concorrentes?

• Que diferencial cada concorrente tem em relação ao outro?

• Quais os principais fornecedores desse mercado?

A partir do momento em que se constata a necessidade de expandir e você

procura uma nova praça se planejando, nesse caso principalmente fazendo

uma pesquisa de mercado para escolher o local, conhecendo o ambiente, o

comportamento daquele consumidor. Nesse caso você está se preparando

para a tomada de decisão, e a análise dos dados que você pesquisou te dão

uma porcentagem de segurança que pode até mesmo garantir seu sucesso e

te livrar de um total fracasso.

A relação entre sucesso do empreendimento e a pesquisa de mercado existe

não pelo simples fato de um procedimento que foi cumprindo, mas sim por

extrair informações que te guiam num caminho que antes para você era

desconhecido.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

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A pesquisa será do tipo exploratório, através de levantamento bibliográfico.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para os profissionais responsáveis pela condução de uma pesquisa de

mercado, segundo LAS CASAS (2006), existem três tipos: pesquisa

exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa experimental.

A pesquisa exploratória tem a finalidade de agregar na busca por informações

sobre um assunto ou situação. Segundo LAS CASAS (2006) a pesquisa

exploratória é o passo inicial na pesquisa, quando há interesse de se “explorar”

determinada realidade. Com esse tipo de pesquisa procura-se definir

problemas, determinar hipóteses, auxiliar na formulação de questões, ou

mesmo indicar pesquisas para etapas posteriores.

O pesquisador pode aderir a diversas formas para obtenção de informações,

como consular banco de dados da empresa, bibliotecas ou instituições de

ensino, internet, entre outras fontes. LAS CASAS (2006) advoga que existe a

possibilidade de elaborar estudo de casos, visando encontrar soluções e

melhorar desempenhos.

Habitualmente, pesquisas são conduzidas em intermediários ou consumidores,

porém, é normalmente feita de forma simplificada e com número reduzido de

entrevistados, caso contrário passa a ser um levantamento ou pesquisa

descritiva.

A pesquisa descritiva envolve um número maior de entrevistados,

consequentemente permitindo a utilização de analises estatística.

De acordo com LAS CASAS (2006), as perguntas têm o sentido de descrever

uma situação. Procura-se, com as pesquisas desse tipo, descrever o

comportamento do consumidor, opiniões a respeito de produtos ou marcas,

entre uma série de outras possibilidades.

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Atualmente tem sido o método mais utilizado pelo marketing. Os pesquisadores

alcançam os respondentes de várias formas, tanto com visitas pessoais,

quanto por telefone ou internet, com o uso de questionários. Também é

possível ser executada por meio de observação e os dados adquiridos são

tabulados e analisados, por fim as informações obtidas são extraídas com

cruzamento e avaliação dos resultados.

A pesquisa descritiva, do tipo levantamento, é muito útil no sentido de obter

informações sobre determinada situação ou atividades e ferramentas de

marketing. Porém, muitas vezes o administrador de marketing deseja saber

sobre os efeitos ou impactos de determinada variável nos resultados

desejados. Por isso, o recomendável é conduzir uma pesquisa do tipo

experimental (LAS CASAS, 2006, p. 138).

A pesquisa experimental considera os efeitos de variáveis experimentais,

oriundas de aspectos mercadológicos do qual se deseja analisar os impactos.

LAS CASAS (2006) cita que para analisar os efeitos de uma variável em

determinada situação, torna-se necessário analisar as variáveis na situação

antecedente ao experimento e aquelas geradas após o experimento, assim, as

diferenças identificadas correspondem aos efeitos de determinada situação.

Por exemplo: uma empresa deseja saber o efeito que a localização de um

determinado produto na gôndola de um supermercado causa nos resultados de

vendas (variável experimental). Portanto, em determinada localização, as

vendas são mensuradas. Posteriormente, o produto é posicionado em outra

gôndola do supermercado e as vendas são analisadas após o período

semelhante. A diferença nos resultados entre as vendas do primeiro e do

segundo período correspondem ao efeito da variável experimental, ou seja, a

localização do produto na gôndola do supermercado (LAS CASAS, 2006, p.

138).

CONCLUSÃO E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

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Conclui-se que a pesquisa de mercado é uma ferramenta de extrema

importância para uma empresa que deseja desenvolver-se. Através dela é

possível obter uma visão mais completa do negócio, conhecer seu potencias

de vendas, analisar concorrentes e, ainda definir, em caso de negos ideias, a

viabilidade mercadológica de abertura de nevos negócios. As respostas obtidas

através de perguntas certas, possibilita o empresário e empreendedor a tomar

decisões assertivas em seu negócio.

Diante de tantas possibilidades apresentadas, este estudo retrata a importância

da realização da pesquisa de mercado no ambiente empresarial, visto que, a

realização eficaz da mesma pode antecipar o que vem no mercado, o que o

público espera, ajudando na tomada de decisão.

REFERÊNCIAS

LAS CASAS, Alexandre Luzzi, Administração de marketing: conceitos,

planejamento e aplicações à realidade brasileira, São Paulo :Atlas, 2006.

MATTAR, Fauze Najib, Pesquisa de Marketing, São Paulo: Atlas, 2007

KOTLER, Philip, Administração de Marketing, São Paulo: Pearson Education

de Brasil Ltda, 2006.

FERNADEZ, Henrique Montserrat. Evitando a Falência: Garanta o sucesso do

seu negócio, Editora, 2003.

TAKAHASHI, Paula, Falta de pesquisa de mercado leva a alto índices de mortalidade de pequenas empresas. Disponível em:

<http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2011/12/29/internas_economia,26

9727/falta-de-pesquisas-de-mercado-leva-ao-alto-indice-de-mortalidade-de-

pequenas-empresas.shtml >. Acesso em 28 de agosto de 2017.

Uol, De cada dez empresas, seis fecham antes de completarem 5 anos, aponta IBGE. Disponível em:

<https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/09/14/

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de-cada-dez-empresas-seis-fecham-antes-de-completar-5-anos-aponta-

ibge.htm>. Acesso em 28 de agosto de 2017.

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A REPRESENTAÇÃO DO IDOSO NAS PROPAGANDAS BRASILEIRAS

Paula de Oliveira Bueno (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

Unidas) – [email protected]

Daielly Melina Nassif Mantovani (Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas) – [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

A televisão é influenciadora de comportamentos e atitudes, moldando nossa

sociedade. Em países em desenvolvimento, é considerado idoso aquele que

tem acima de 60 anos e nos países desenvolvidos, a idade é de 65 anos. O

aumento da população idosa tem impacto mercadológico, sendo necessário,

portanto, dar um novo significado a velhice. Gerbner (1993) afirma que a

sociedade em geral encara o idoso e o envelhecimento é uma imposição de

marketing, e que essas pessoas perderam relevância tornando-se praticamente

inexistente na televisão, o que pode ser considerado uma miopia nos negócios.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

É necessário encararmos o envelhecimento como mais um capítulo da vida,

com suas características e especificidades sem estereótipos e preconceitos, e

com isso reforça-se a importância do marketing como divulgador desse

conceito e dessa imagem do “velho” (LIRA, 2007). Esse estudo tem o objetivo

de analisar a percepção dos próprios idosos em relação a sua imagem e como

ela é representada nas propagandas veiculadas na televisão brasileira nos

últimos anos e se os resultados confirmam os estudos e teorias dos autores

citados no capitulo a seguir.

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REFERENCIAL TEÓRICO

A forma como as propagandas caracterizam os idosos pode influenciar as

atitudes em relação aos mesmos e como as pessoas formam suas opiniões em

relação às pessoas mais velhas. Carrigan (2000) cita em seu artigo o termo

“ageismo” na publicidade. Prado e Aragão (2009) ressaltam que usar um

produto pode usar a imagem do idoso para transmitir confiabilidade, a tradição,

a experiência, entre outros. Nunes (2012) cita o termo “ancianismo” como

sendo um processo de estereotipia e de discriminação contra o idoso através

de imagens que o caracterizam como um ser que apresenta decrepitudes

graduais.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa pode ser classificada como qualitativa, onde foram aplicados

questionários presenciais em alunos das Faculdades Abertas a Maturidade da

Universidade Salesianas (Unisal) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC),

pertencentes a faixa etária entre 49 a 97 anos, no período entre fevereiro e

junho de 2017, totalizando 139 participantes, sendo a maioria (98,56%) do sexo

feminino.

Foi utilizada a escala de Lira (2007) com um roteiro de entrevista com oito

questões fechadas e abertas.

RESULTADOS

Pode-se constatar que se trata de um público feminino e em sua maioria com

ensino superior (44,6%) e com ensino médio (40,29%). A grande maioria

(83,45%) se recorda de alguma propaganda com a presença do idoso. Nas

respostas fica evidente que produtos e marcas se confundem. Os maios

citados foram: Itaú, Sadia, Havaianas e Visa. No resultado, observou-se que

mais da metade dos entrevistados (51,08%) declarou não se sentir incomodado

com alguma propaganda que se referisse ao idoso, e quase a metade deles

(48,92%) acha que o idoso é tratado de forma positiva nas propagandas atuais.

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CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Conclui-se que a maioria do grupo entrevistado acredita que o idoso e retratado

de forma positiva nas propagandas televisivas.

Estes resultados sugerem a importância da realização de pesquisas com esse

público e de que forma ele se percebe na mídia em geral, de forma mais ampla

já que esse estudo limitou-se a dois grupos pertencentes a universidades na

cidade de São Paulo e a uma população essencialmente feminina, dada a

dificuldade de se encontrar grupos de idosos do sexo masculino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARRIGAN, M.; Advertising and older consumers: image and ageism. Jan,

2000.

GERBNER, G. (1993). Learning Productive Aging as a Social Role: The

Lessons of Television, in Achieving a Productive Aging Society, Bass, S.A.,

Caro, F.G., and Chen, Y.P., eds. Westport, Conn.; London: Auburn House.

KACHAR, Vitória. Terceira idade e informática: aprender revelando potencialidades. São Paulo: Cortez, 2003.

Lira, P. A Propaganda e a Terceira Idade: como o idoso do Distrito Federal se

percebe nas propagandas televisivas brasileiras. Centro Universitário de

Brasília – UniCEUB, 2007.

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ENGAJAMENTO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COM BASE NO PERFIL DO ALUNO

Simone Regina Negrão Moerman (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Marília Maria de Oliveira Santos (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Rubia Maria Cardoso De La Paz Arias (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

1. INTRODUÇÃO

O cenário educacional contemporâneo encontra as mais diversas barreiras,

desde a falta de investimento adequado e incentivo ao ensino público por parte

do governo, baixo salário e qualificação dos professores. Segundo dados da

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 o nível de

escolarização dos jovens de quinze ou mais fica na média de 7,3 anos. Já

dados de 2014 apontou que somente 30% dos jovens brasileiros frequentam

algum curso superior (BRASIL, 2017; DUARTE, 2015).

O relatório da UNESCO intitulado Situação da Infância e da Adolescência

Brasileira 2009 – O Direito de Aprender: potencializar avanços e reduzir

desigualdades, apontou que ainda há aspectos de desigualdade a serem

superados, como o regional, étnico-racial, socioeconômico e da inclusão de

crianças com deficiência. BRASIL (2010, p.159, apud Silva e Jacomini, 2017).

Diante deste contexto da educação brasileira pode-se observar o esforço que

os professores da rede pública fazem em cumprir o seu papel de educadores.

Como muitos estudantes advém de situações socioeconômicas precárias,

estes devem colocar um esforço adicional para superar os obstáculos para

estar comprometidos e engajados no ensino.

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Considerando que o aluno da rede pública envidou mais esforços para finalizar

o ensino básico, permanece a dúvida se o aluno que teve um ensino básico

privado se engaja mais ou menos do que o aluno que precisou superar

barreiras.

Com isso, há o interesse em aportar informações para o debate acadêmico

sobre o nível de engajamento desses alunos de pós-graduação e analisar se

os níveis mais altos podem ser relativos aos alunos da rede pública ou privada.

O nível de engajamento (Schaufeli e Bakker, 2004), medido pelos fatores de

vigor, dedicação e absorção, irá demonstrar qual dos dois grupos de alunos

apresenta os níveis mais altos de engajamento nos cursos de pós-graduação.

2. OBJETIVOS DO ESTUDO

2.1 Geral

Análise comparativa do nível de engajamento dos alunos em curso de

pós-graduação (lato sensu) oriundo de ensino médio público e privado.

2.2 Específico

Demonstrar o engajamento dos alunos e a relação com o perfil de egresso do

curso de ensino médio de escola pública e privada.

3. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

Apesar dos diversos estudos a fim de identificar perfil de aluno, o presente

trabalho propõe agregar o fator de comparar os níveis de engajamento de

aluno oriundo de ensino médio público e privada. Para a sociedade pretende

prove ao corpo docente meios para compreender caminhos e métodos de

ensino-aprendizagem que busque considerar os pré-requisitos dos cursos de

pós-graduação e a vida escolar do alunado.

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4. REFERENCIAL TEÓRICO

O engajamento é um estado positivo da mente, realizador e relacionado ao

trabalho que é caracterizado pelo Vigor, Dedicação e Absorção. Mais do que

um estado momentâneo e específico, o engajamento refere-se a um estado

mais persistente e afetivo-cognitivo que não é focado em um objeto, evento,

indivíduo ou comportamento específico (SCHAUFELI & BAKKER, 2001).

O vigor caracteriza-se pelos altos níveis de energia e resiliência mental

enquanto trabalha, vontade de investir no trabalho, e persistência em situações

de dificuldade. A dedicação refere-se a estar fortemente envolvido em seu

trabalho e vivenciar um senso de significância, entusiasmo, inspiração, orgulho

e desafio. A absorção é caracterizada como estar completamente concentrado

e envolvido em seu trabalho, sendo que o tempo passa rapidamente e o

indivíduo possui dificuldade em desapegar-se de seu trabalho (SCHAUFELI &

BAKKER, 2001).

A partir dos estudos de Wilmar Schaufeli e Arnold Bakker, surge o instrumento

para mensurar engajamento, a escala UWES (Utrecht Work Engagement

Scale). Método considerado como o instrumento mais utilizado mundialmente

para a avaliação do engajamento (Bakker et al., 2008).

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Aplica-se à pesquisa a escala de engajamento UWES (Utrecht Work

Engagement Scale). O manual e o instrumento versões português – Brasil

foram traduzidos de Schaufeli e Bakker (2003).

Trata-se de um questionário auto informe, composto por 17 itens, com índices

de consistência interna variadas entre α=0,80 a α=0,90, que avaliam três

dimensões (vigor, dedicação e absorção) e o escore geral do constructo, o que

permite ter um indicador global dos resultados (Bakker et al., 2008; Bakker &

Leiter, 2010).

As respostas são fornecidas por uma escala likert de 6 pontos, variando de 0 a

6 (0 = nunca/ nenhuma vez e 6 = a sempre/todos os dias).

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A composição da amostra de dados: foram pesquisados 77 estudantes

cursando o ensino de pós-graduação latu sensu. de três instituições de ensino

superior.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para realizar os cálculos foi utilizado planilha eletrônica e análise estatística

com base no software SPSS.

Em análise estatística o Alfa de Cronbach da amostra para analisar a

confiabilidade da amostra, resultando em 0,909 demonstrando a confiabilidade

dos dados. Foi feita a análise descritiva da amostra para estudar sua

normalidade, após o cálculo do Z score foram excluídas duas respostas por

serem outliers (respostas 24 e 74). Ainda assim restaram 75 respostas que

formaram a base da amostra.

Gráfico 01 – Demonstração Gráfica da Escala de Engajamento por tipo de

Ensino e Idade.

Fonte: elaborado pelos autores (planilha eletrônica)

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Gráfico 02 – Média Geral Considerando os Três fatores da Escala de

Engajamento.

Fonte: elaborado pelos autores (planilha eletrônica)

6.1 Engajamento de egressos da rede pública

Os resultados demonstram que os egressos da rede pública são mais engajados do que os da rede privada. A margem de variância definida é 5% (α

= 0,05) e o Sig a ser considerado é ,1980. Conclui-se que o alfa é menor que o

Sig, portanto, podemos assumir que o engajamento total da REDE PÚBLICA É

MAIOR que o da Rede Privada.

6.2 Engajamento de acordo com a faixa etária

No teste da homogeneidade de variâncias, o SIG encontrado (,449) é MAIOR

do que alfa (α = 0,05), portanto, conclui-se que os grupos são homogêneos e

as variâncias iguais.

No teste ANOVA, o SIG encontrado é MAIOR do que alfa, portanto, comprova-

se a significância estatística das médias descritivas. Demonstrando que a faixa

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etária de 41 a 50 é mais engajada nos cursos de pós-graduação do que as

demais faixas de idade.

7. CONCLUSÕES E LIMITAÇÃO DO ESTUDO

Os resultados demonstram que o alunado pesquisado oriundo da rede pública

de ensino está mais engajado nos cursos de pós-graduação do que os

estudantes oriundos da rede privada. Demonstrando que o fator

comportamental é condição decisiva, uma vez que os estudantes que

frequentam a rede pública em ensino médio são potencialmente alunados que

estão em situação socioeconômica precária.

Quanto à faixa etária, os resultados demonstraram que a faixa de idade entre

41 a 50 anos está mais engajada que as demais idades. Pode-se considerar

que os anos de experiência e maturidade pessoal das pessoas dessa faixa

etária tendem a valorizar a responsabilidade e o entendimento de que o estudo

é importante para o progresso da vida.

Este estudo limitou-se a uma esfera de três instituições de ensino e aos

estudantes da cidade de São Paulo. Há o potencial de ampliação do estudo

para outras universidades e cidades para confrontar os resultados e

conclusões de engajamento.

REFERÊNCIAS

BAKKER, Arnold B.; DEMEROUTI, Evangelia. Towards a model of work engagement. Career development international, v. 13, n. 3, p. 209-223, 2008.

BAKKER, Arnold B.; LEITER, Michael P. (Ed.). Work engagement: A

handbook of essential theory and research. Psychology Press, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-

2020. Brasília: Capes (vol. 1), 2010.

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BRASIL. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: PNAD 2017.

Rio de Janeiro, Publicação online 18/09/2007. 2017. Acessado em 28 de Ago.

2017. Disponível em

<https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad

2007/graficos_pdf.pdf>

DUARTE, Alessandra. Pnad 2014: país ainda tem 13 milhões de analfabetos.

Rio de Janeiro: O Globo. Publicação online em 13/11/2015. 2015. Acessado

em 28 de Ago. 2017. Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/pnad-

2014-pais-ainda-tem-13-milhoes-de-analfabetos-18039728>

SALANOVA, MarisaSchaufeli et al. El engagement en el trabajo: cuando el trabajo se convierte en pasión. Alianza,, 2009.

SCHAUFELI, Wilmar B.; BAKKER, Arnold B. Utrecht work engagement scale:

Preliminary manual. Occupational Health Psychology Unit, Utrecht University,

Utrecht, 2003.

SCHAUFELI, W. Bakker; BAKKER, A. B. Werk en welbevinden: Naar een

positieve benadering in de Arbeids-en Gezondheidspsychologie [Work and well-

being: towards a positive approach in Occupational Health Psychology]. Gedrag

& Organisatie, v. 14, p. 229-253, 2001.

SILVA, Antonia Almeida; JACOMINI, Márcia Aparecida. A pós-graduação e a pesquisa sobre/na educação básica: relações e proposições. Educação e

Pesquisa, v. 43, n. 3, p. 629-646, 2017.

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GERAÇÕES VERSUS FERRAMENTAS EaD: QUAIS GERAÇÕES SE ADAPTAM MELHOR A QUAIS FERRAMENTAS

Antonio Felipe Corá Martins (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Carina de Oliveira Barreto Sotero de Araujo (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Elza Fátima Rosa Veloso (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Felipe dos Santos Siqueira (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Rafael Carretero Variz (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected].

Introdução e objetivos do estudo

A Educação a Distância tem conquistado espaço frente a novas mídias

educacionais, dada à necessidade do acesso à experiência dinâmica de

aprendizagem, sem restrição de tempo e espaço. Existem diversas ferramentas

para interação no ambiente virtual para contribuir com a instrução e

aplicabilidade do aprendizado do aluno (McKimm, Jollie e Cantillon, 2003).

Contudo, o ingresso nessa modalidade de ensino pode vir acompanhado de

diversas expectativas dos estudantes que são confrontadas de acordo com a

realidade a partir das gerações.

Existem inúmeras ferramentas para interação no ambiente virtual que visam

contribuir com a adaptabilidade do aluno e cada geração tem diferentes

experiências e expectativas, o que demanda a adaptação do ambiente virtual.

O processo de aprendizagem no ensino à distância deve ser integral, por

requerer prática e adesão ao uso de ferramentas. Esta pesquisa busca

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investigar a adaptabilidade das principais ferramentas do ensino à distância na

visão das diferentes gerações.

Justificativa e relevância

Cada geração rompe a continuidade histórica e a vivência da aprendizagem

por parte de um determinado grupo etário durante seu processo de

socialização, o que os pré-dispõe a modos diferentes de experiências,

pensamentos, podendo demandar distintas necessidades de adaptações com a

interação no ambiente virtual para aprendizagem. Com isso as percepções de

cada geração podem se diferenciar de modo positivo ou negativo, gerando

diversas respostas aos estímulos de seus ambientes atuais (DENCKER,

JOSHI, MARTOCCHIO, 2008). O uso concreto das plataformas EAD pode ser

mais ou menos aderente de acordo com cada geração.

Referencial teórico essencial

De acordo com Karl Mannheim (1952), uma geração pode ser definida quando

os indivíduos, ainda que sem proximidade física, intelectual ou mesmo

qualquer conhecimento uns dos outros, apresentam semelhanças culturais

devido a suas participações em determinado período histórico nos seus anos

de formação. Segundo Veloso et al (2008), Parry e Urwin (2011) e Kubica e

Carvalho (2014), os períodos mais comuns para se caracterizar as gerações

são: de 1945 a 1967, Geração Baby Boomers, de 1968 a 1979, Geração X, de

1980 a 1991, Geração Y, de 1992 até os dias atuais, Geração Z.

Procedimentos metodológicos

A pesquisa é qualitativa, quantitativa e exploratória. Foi elaborado um

questionário estruturado baseado nas ferramentas do Censo EAD.BR

2015/2016 da ABED, sendo elas: Vídeo aula, Webaula (em tempo real), Fórum

de discussão, Jogos e Simuladores, Salas de chat, Material Impresso, Email,

Redes Sociais, Podcast, Blog, Wiki e Realidade Vitual (ABED, 2016). Dentro do

questionário foi solicitado o ano de nascimento, para determinar a geração do

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respondente, há quantos anos usa ferramentas EAD e foi avaliada por uma

escala likert de 1 a 4 ponto quanto a adaptabilidade diante de cada ferramenta,

sendo 4 o maior valor. Foi escolhida escala de 4 pontos pois para Rocha e

Christensen (1997) se o número de opção for par evita-se neutralidade. Foi

questionado o aspecto que determinou a atribuição de nota para cada

ferramenta com um campo para a justificativa. O questionário está disponível

online. A amostra usada nesta pesquisa é10 de Junho de 2017 até 28 de

agosto de 2017.

Principais resultados e discussões

Foram obtidas 16 respostas, até o dia 28/08/2017, sendo 2 Baby Boomers, 3

geração X, 9 geração Y e 2 geração Z. O tratamento e análise dos dados foram

feitos com ajuda do SPSS na versão 22, para a parte quantitativa, e do

software Nvivo na versão 11, para a parte qualitativa.

Na parte quantitativa, os baby boomers apresentaram forte tendência, de 3,0

em média, a vídeo aulas e fórum. Os X a vídeo aulas e email, com média

acima de 3,5. Os Y apresentaram moderada tendência, média de 2,9, a fórum

e vídeo conferências. Os Z apresentaram fortíssima tendência, média de 3,5, a

jogos e simuladores, redes sociais e realidade virtual.

Na parte qualitativa, os baby boomers apresentaram termos chave como

“simplicidade”, “experiência” e “uso frequente” para justificar as notas altas

atribuídas as vídeo aulas e o fórum. A geração X apresentou termos como “no

meu horário” e “utilizo todo dia” nas justificativas de suas maiores notas, a

vídeo aulas e e-mails, ainda que reconheçam o valor de web aulas com o

termo “bom para tirar dúvidas”. Os Y apresentaram termos como “tempo real”,

“tirar(responder) dúvidas em tempo real”, “interação” e “troca de experiências”

como principais termos nos itens com maiores notas, fórum e web aula. Os da

geração Z apresentaram termos como “mais educativos que provas”, “fácil

acesso” e “me prende” para jogos e simuladores, redes sociais e realidade

virtual.

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Discussões e limitações do estudo

A partir dos dados coletados, percebemos que a geração Z apresenta

adaptabilidade a conteúdos mais interativos, enquanto as gerações X e Y a

ferramentas assíncronas, valorizando a flexibilidade. Já os baby boomers

mostram maior adaptabilidade a ferramentas não interativas e que já são

usadas a mais tempo, que lhes são mais familiares. Com exceção dos baby

boomers e a geração X, outras gerações apresentam baixa adaptabilidade a

email e baixíssima ao material impresso. Não houve alteração significativa

entre a amostra por tempo de uso de ferramentas EaD.

O número de respostas, principalmente quanto a geração Z, é considerado um

ponto fraco da pesquisa quantitativa. Vale ressaltar que o questionário continua

disponível para respostas. Um estudo futuro possível e sugerível é quanto a

rejeição das ferramentas EaD por gerações, já que neste se tratou da

adaptabilidade, não se aprofundando nas ferramentas que apresentaram as

menores avaliações.

Referências

MCKIMM, J; JOLLIE, C.; CANTILLON, P. ABC of learning and teaching -

Web based learning. eb based learning BMJ 2003; 326: 870 - 873 ( 19 April ).

VELOSO, E F R et al. Percepção sobre carreiras inteligentes: diferenças

entre as gerações Y, X e Baby boomers. In: Encontro Nacional da ANPAD, 32,

Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro, ANPAD, 2008.

ABED, (Org.). Censo EAD Brasil 2015: Relatório Analítico de Aprendizagem a

Distância no Brasil. São Paulo: Intersaberes, 2015.

ROCHA, Angela da; CHRISTENSEN, Carl. Notas sobre a construção de questionários. Rio de Janeiro: COPEAD/UFRJ, 1997.

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LIDERAR EQUIPES MULTIGERACIONAIS NA ÁREA HOSPITALAR

Marianna Fernandes (FIA – Fundação Instituto de Administração) – [email protected]

Luciana de Magalhães Pereira (Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas) – [email protected]

INTRODUÇÃO

Contextualização

De acordo com Silva (2013), mudanças na estrutura demográfica da força de

trabalho brasileira são incontestáveis. Entre elas, podemos evidenciar a

alteração na faixa etária dos trabalhadores que vem sofrendo alterações por

conta na diminuição da taxa de natalidade e mortalidade, unidas ao aumento

de expectativa de vida.

O objetivo deste trabalho é analisar como gestores da área da Hospitalar se

posicionam para liderar equipes multigeracionais.

No mercado de trabalho atual existem diversas gerações dividindo o mesmo

espaço. Os líderes tem papel fundamental para identificar as diferenças que

existem entre as gerações.

Referencial teórico

Liderança na área Hospitalar

Limongi-França e Arellano (2002), concluem que liderança é um processo no

qual o líder busca sob a influência e aceitação do próprio grupo, alcançar as

metas e objetivos específicos para mobilizar, motivar, informar e comunicar,

manejos e soluções de conflitos.

No âmbito hospitalar, a questão da liderança é bastante complexa, pois as

relações de identificação entre colaboradores, gestores e a organização são

produzidas em vários contextos (Vendemiatti, 2010).

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Gerações

Para Karl Mannheim (1952) uma geração poderia ser definida por semelhanças

culturais, quando o indivíduo mesmo sem nenhuma proximidade com o outro,

apresentava as mesmas características.

De acordo com Oliveira (2012), embora não seja simples definir uma geração

apenas pelo período de nascimento, o conceito mais aceito pelos estudiosos é

a separação da sociedade pela idade cronológica. Considerando

acontecimentos sociais e culturais coletivos, sobretudo, aspectos

comportamentais mais fáceis de serem identificados.

Abaixo a classificação geracional apresentada por Oliveira (2012):

Tabela 1 Classificação Geracional

NOME

PERÍODO

Nascidos nas décadas

Centro da

Geração

Características

Principal Ansiedade

Veteranos 1920 / 1930 75

anos

Idealistas

Sonhadores Disciplina

Baby Boormes

1940 / 1950 60

anos

Estruturados

Construtores Revolução

Geração X 1960 / 1970 45

anos

Céticos

Tolerantes Facilidades

Geração Y 1980 / 1990 22

anos

Desestruturados

Contestantes Inovações

Geração Z 2000 / 2010 10

anos

Conectados e

Relacionais Equilíbrio?

Fonte: Autor – Adaptado de Oliveira, 2012.

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METODOLOGIA

Este estudo pretende ser classificado como uma pesquisa exploratória.

O público estudado foram líderes que atuam na área hospitalar com equipes

multigeracionais em diferentes hospitais da capital paulista.

O problema será abordado de forma qualitativa através de entrevistas que

serão realizadas pessoalmente.

Para compreensão da problemática proposta, foi definida uma amostra de 4 ou

5 líderes que atendam o perfil descrito acima.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo foi analisado o conteúdo de quatro entrevistas realizadas com

líderes da área hospitalar aptos de acordo critérios descritos acima.

Para melhor desenvolvimento da análise, as questões foram analisadas

separadamente.

Qual maior desafio que já enfrentou com equipes multigeracionais?

As respostas dadas pelas quatro líderes sobre os desafios em liderar equipes

multigeracionais corroboram com o referencial teórico apresentado. De acordo

com Silva (2013), os Baby Boomers caracterizam-se pela identificação com as

empresas e tendem a seguir carreira em uma única empresa.

Malafaia (2011) fala sobre a proximidade da aposentadoria da geração Baby

Boomer e a possibilidade de vivenciarem esta fase trabalhando. Além das

respostas apresentadas, onde as líderes apresentam o misto geracional de

suas equipes onde lideram colaboradores Baby Boomers, X e Y, ao analisar o

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perfil das lideranças entrevistadas, evidenciamos essa contestação. Os Baby

Boomers estão vivenciando a fase de aposentadoria no trabalho!

Os autores Malafaia (2011) e Silva (2013), falam do quão é importante para a

geração Y a busca por constantes desafios. Em uma das respostas acima, a

líder fala sobre a necessidade dos seus colaboradores da Geração Y em

serem desafiados.

No quadro apresentado por Silva (2013), ficam expostas as diferenças e

similaridades entre as gerações no ambiente profissional. Tais diferenças

podem ser observadas nas respostas acima e vão ao encontro do referencial

pesquisado.

Qual sua estratégia para liderar esse tipo de equipe no ambiente hospitalar?

Os entrevistados evidenciaram que usam como estratégia a identificação das

diferenças e potenciais de cada colaborador e as utiliza em prol da instituição.

Falam também sobre a forma de influência que utilizam para fazer com que a

equipe os acompanhe e andem na mesma direção.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa atingiu os objetivos propostos, pois a partir das entrevistas

realizadas encontramos alinhamento entre a problemática apresentada e o

referencial teórico utilizado.

Outro ponto interessante que apareceu na pesquisa é a seleção natural

relatada pelas gestoras entrevistadas. Todas relataram de alguma forma que

quem tem o perfil da área da saúde, fica. Independente de geração, os valores

partilhados pelos profissionais da saúde foram citados como mais relevantes

para os profissionais da área.

As limitações deste estudo é a amostra limitada de líderes. Sugere-se, para

estudos futuros, uma amostra mais significativa.

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REFERÊNCIAS

LIMONGI-FRANÇA, A. C. e ARELLANO, E. B. Liderança, Poder e Comportamento Organizacional em As Pessoas na Organização. São

Paulo: Editora Gente, 2002.

MALAFAIA, G. S. Gestão Estratégica de Pessoas em Ambientes Multigeracionais, VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2011 Disponível em: http://www.inovarse.org/sites/default/files/T11_0452_2151.pdf Acesso em: 05 jan. 2017

MANNHEIM, K. “The Problem of Generations”, in Essays on the sociology of knowledge, edited by P. Kecskemeti, Nova York: Routledge & Kegan Paul, 1952

OLIVEIRA, S. Jovens para sempre: como entender os conflitos de gerações. São Paulo : Integrare Editora, 2012.

SILVA, R. C. A abordagem Geracional Como Proposta À Gestão de Pessoas. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2013 Disponível em: file:///C:/Users/Administrador/Downloads/RodrigoCunhadaSilvaVO.pdf Acesso em: 05 jan. 2017

VENDEMIATTI, M., et al. Conflito na gestão hospitalar: o papel da liderança. Rio de Janeiro: Ciência e Saúde Coletiva, 2010

VILLELA, M., Como Gerenciar Conflitos de Gerações: Geração X, Y e Baby

Boomers, 2013 Disponível em:

http://www.inovarse.org/sites/default/files/T11_0452_2151.pdf Acesso em: 05

jan. 2017

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MARKETING DIGITAL: A REDES SOCIAIS INFLUENCIA DAS REDES SOCIAIS NA REALIDADE ORGANIZACIONAL

Fernanda de Lima Bagli (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Gabriela Nunes GIMENEZ (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

Palavras-chave: Marketing. Marketing Digital. Redes Sociais. Facebook.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO ESTUDO

Com a ascensão e popularização das redes sociais, a globalização e as

tecnologias cada vez mais integradas, utilização virtual cada vez mais efetiva, o

marketing digital ganhou mais relevância e importância dentro do meio

organizacional.

Kotler (2000) afirma que as empresas terão mais chance de sucesso as que

escolherem seu mercado-alvo e se prepararem para programas de marketing

customizados. Afirmando então que é importante conhecermos o perfil do

consumidor online. É essencial conhecer o contexto do marketing digital, para

depois planejar ações que façam a empresa crescer.

Através do Marketing Digital, é possível personalizar as ações das empresas

de acordo com seu público-alvo, mensurar e potencializar os resultados

organizacionais, além da divulgação de produtos e serviços.

Percebe-se cada vez mais, a necessidade das organizações se comunicarem

de maneira online com seu público-alvo, comunidade e fornecedores, a fim de

competir no mercado cada vez mais acirrado, visto que as redes sociais têm

sido cada vez mais utilizadas para fins profissionais.

Ao longo dos últimos anos, a internet tem alterado a visão tradicional dos meios

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de comunicação, acarretando relevantes mudanças sociais (TUBENCHLAK,

2013).

Segundo Kotler (2005) o Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e

entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro.

Através dele é possível identificar as necessidades e desejos não realizados.

Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial

de lucro.

As áreas de atuação são bastante amplas, com conceitos específicos, sendo

esses direcionados para cada atividade relacionada, exemplo disso é o

marketing digital.

O marketing digital propriamente dito se difere do marketing tradicional

principalmente por fazer uso das ferramentas online, ou seja, canais online e

métodos que permitem a análise dos resultados em tempo real.

O Marketing Digital popularizou-se a pouco mais de 20 anos, e atualmente é o

grande responsável pela maneira com que as empresas se comunicam com

seus consumidores.

Após o surgimento da internet, em meados de 1990, a chamada de Web 1.0,

que não possibilitava uma interação forte entre usuários e páginas da web,

porém, disponibilizava informações através de um sistema de busca simples,

surgiu o termo marketing digital, no entanto, não se diferenciava muito do

chamado marketing tradicional, visto que, a base era a comunicação unilateral,

feita somente pela própria empresa, ou no máximo um site, cujo consumidor

apenas recebia a informação.

Foi no ano de 1993 que começaram a surgir os primeiros anúncios que

possibilitavam uma maior interação do consumidor com a empresa, chamados

assim de anúncios clicáveis.

Com a chegada da Web 2.0 nas proximidades dos anos 2000, as pessoas

passaram a participar dessa interação, seja entre elas, seja entre os conteúdos

disponibilizados pelas redes.

O surgimento das redes sociais online, a partir da década de 90, deixou ainda

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mais complexo os fluxos informacionais (RECUERO, 2009).

O objetivo desta pesquisa é retratar a importância do Marketing Digital na

realidade organizacional, apontar suas principais ferramentas utilizadas, que

cada vez mais, interagem de maneira online.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Com o aumento do número de usuários das redes sociais, a globalização, o

surgimento de novas tecnologias, surge a necessidade das empresas

interagirem com o seu público-alvo de maneira online, se comunicarem e estar

presente de maneira efetiva nas redes sociais. Entre as redes sociais mais

utilizadas corporativamente, é comum o compartilhamento de informações,

conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. As redes

sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se manifestar

de diferentes formas. Dentre as principais e mais utilizadas, destaca-se:

LinkedIn, Facebook, Instagram, Youtube, Twitter e Blogs.

REFERENCIAL TEÓRICO

Para Castells (1999), rede é um conjunto de nós interconectados, onde nó é

definido como o ponto no qual uma curva se entrecorta. São estruturas abertas

capazes de uma expansão ilimitada, integrando novos nós desde que haja

comunicação dentro da rede. Para Costa (2005), redes sociais trazem um

conceito mais amplo de comunidade, fato que se deu pela evolução da

comunicação.

Conforme Marteleto (2001), o conceito de redes é tributário de um conflito entre

antagônicas correntes nas ciências sociais, que criam os pares dicotômicos,

como indivíduos e sociedades, ator e estrutura, abordagens subjetivas e

objetivas, enfoques micro e macro da realidade social, colocando cada qual a

ênfase analítica em uma das partes.

Para Machado (2009, p. 45), existem três fatores motivadores principais na

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formação das redes sociais:

As pessoas: partindo do pressuposto da atração em torno de uma

personalidade carismática ou de alguém que disponha de um conhecimento

que interessa a outros;

As ideias: troca de ideias sobre interesses diversos, pode ser um grupo de

estudos temáticos, podendo ser um agrupamento de pessoas em torno de um

tema polêmico;

Os projetos: empreendimento temporário ou uma sequência de atividades com

começo, meio e fim, que tem por objetivo fornecer um produto singular, que

contribua, para o crescimento pessoal, profissional ou educacional de todo o

grupo.

Segundo pesquisas, nota-se o potencial de crescimento do Marketing Digital:

O orçamento de mídias digitais deve dobrar nos próximos 5 anos (Fonte:

WebDAM.com);

87% dos usuários de internet agora possuem um smartphone (Fonte: Global

Web Index);

O Inbound Marketing gera 54% mais Leads que o Outbound Marketing (Fonte:

WebDAM.com);

Três milhões de anunciantes usam o Facebook para alcançar os seus

consumidores (Fonte: AdWeek);

As empresas B2B que possuem blogs geram 67% mais Leads do que as

empresas que não o têm (Fonte: WebDAM.com);

O Instagram passou a marca de 200 mil anunciantes 5 meses após abrir a sua

plataforma de anúncios (Fonte: AdWeek);

93% das decisões de compra são influenciadas pelas mídias sociais (Fonte:

Ironpaper);

Profissionais de marketing que priorizaram trabalhar com blog têm 13 vezes

mais chances de obter ROI positivo (Fonte:Socialemedia).

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa será do tipo exploratório, através de levantamento bibliográfico e

descritivo, observando e analisando o comportamento de uma rede social

utilizada por uma Escola de Dança em Presidente Prudente - SP. Através da

rede social Facebook, foi possível analisar os dados mensais, mensurados

através de números fornecedores e que, demonstram os resultados obtidos

através de publicações, que visão a interação, comunicação e divulgação da

empresa.

Os dados foram analisados nos últimos 28 dias, que compreendem as datas de

30 de julho de 2017 a 26 de agosto de 2017.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Serão apresentadas as análises dos resultados levantados nos últimos 28 dias,

levando em consideração as ações na página, visualizações nas páginas,

prévias na página, curtidas na página, alcance da página, envolvimentos com

publicação, vídeos e seguidores da página.

• As ações na página do Facebook abrangem curtidas na página

instalações do aplicativo, conversões, participações no evento entre

outros. Uma ação é uma atividade que ocorre como consequência do

anúncio.

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• As visualizações abrangem o número de pessoas que visualizaram a

página, estando elas conectadas ou desconectadas.

• As prévias na página mostram quantas vezes a prévia da página foi

acessada, possibilitando visualizar a aparência anúncio no Feed de

Notícias do Desktop ou no Feed de notícias móvel.

• As curtidas na Página: total de curtidas de Página em cada dia, durante

um período de 28 dias.

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• O total líquido de curtidas: número total de novas de curtidas menos o

número de discutidas.

• A seção Alcance mostra:

- Alcance das publicações: número de pessoas para as quais a sua

publicação foi exibida, detalhado por alcance pago e orgânico;

- Alcance total: número de pessoas para as quais qualquer atividade da sua

Página foi exibida.

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• O envolvimento com a publicação indica que seus anúncios são

relevantes para o público-alvo, o que ajuda no desempenho de seus

anúncios. Quando as pessoas veem anúncios que são relevantes para

elas, é mais provável que elas interajam com eles. Essa métrica permite

a você medir as interações e compará-las ao envolvimento com outros

anúncios ou campanhas.

• A seção vídeos apresenta três itens:

- Visualizações do vídeo: número de vezes que os vídeos da Página foram

vistos por 3 segundos ou mais

- Visualizações de 30 segundos: número de vezes que os vídeos da Página

foram vistos por 30 segundos ou mais. Se um vídeo tem menos de 30

segundos, isso conta quando as pessoas visualizaram 97% dele.

- Principais vídeos: os vídeos mais visualizados na sua Página vistos por 3

segundos ou mais.

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• Quando um usuário curte sua página, automaticamente ele está

seguindo a mesma, ou seja, receberá as publicações no feed de

notícias. O usuário pode optar por curtir a página e não seguir a mesma,

dessa forma ele não receberá mais o conteúdo no feed de notícias, terá

que entrar na mesma para ver as publicações. Ele pode fazer este

processo de forma manual. É possível alterar essa opção apertando o

botão que fica abaixo da foto de capa da página. Também é possível

seguir uma página e não curtir a mesma.

• Os seguidores líquidos mostram o número de novos seguidores menos

o número de pessoas que deixaram de seguir a página

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CONCLUSÃO E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Busca-se através desse artigo enfatizar a importância do Marketing Digital e a

presença das Redes Social no cotidiano organizacional.

As empresas, cada vez mais, buscam e necessitam estar presentes

digitalmente, buscando diferenciar-se no modo de se comunicar com seu

público-alvo.

Nota-se que ações de gerenciamento e estratégias de comunicação nas redes

sociais impactam de maneira positiva na divulgação da empresa e torna-se

efetiva quando há monitoramento e acompanhamento, uma vez que as mídias

sociais estão cada vez mais sendo utilizadas para gerar negócios para as

empresas que vendem diretamente para o consumidor. Portanto, conclui-se

que, a efetividade e o sucesso do Marketing Digital, importante incluir diversos

tipos de ferramentas, ações e, claro, conteúdos.

REFERÊNCIAS

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v.

1.

KOTLER,P. Administração de maketing: a edição do novo milênio. São

Paulo: Prentice Hall, 2000.

KOTLER, Philip. Marketing essencial. São Paulo: Futura, 2005.

MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.

30, n. 1, p. 71-81, jan./abr. 2001.

TUBENCHLAK, Daniel Buarque. Fatores motivacionais da comunicação boca-a-boca eletrônica positiva entre consumidores no Facebook. Dissertação (mestrado) - Escola Brasileira de Administração Pública e de

empresas, Centro de Formação Acadêmica. Rio de Janeiro, 2013.

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RECUERO, R. e ZAGO, G. Em busca das “redes que importam”: Redes Sociais e Capital Social no Twitter. In: Anais do XIX Encontro da Compós,

PUC/MG, junho de 2009. Disponível em: <

http://www.compos.org.br/data/trabalhos_arquivo_coirKgAeuz0ws.pdf>. Acesso

em 15/05/2009.

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O COMPORTAMENTO DAS DIFERENTES GERAÇÕES NAS RELAÇÃOES DO TRABALHO

Lucilene Gonçalves (FIA – Fundação Instituto de Administração) –

[email protected]

Luciana de Magalhães Pereira (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

INTRODUÇÃO

A convivência das gerações no mesmo local de trabalho já é uma realidade e o

grande desafio é como lidar com essa diversidade.

O objetivo é identificar as diferenças entre a Geração X e Y em relação ao

comportamento nas relações de trabalho, especificamente com a liderança,

motivação e o significado do trabalho.

O tema é atual, cada vez mais presentes em discursões das organizações.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Características das gerações

A Geração X começou a trabalhar ainda na adolescência estimulado pelos pais

e pelo anseio para conquistar o seu espaço. (OLIVEIRA, 2016).

Calliari e Motta (2012) relatam que a Geração Y tem um maior poder de

influência e com uma grande capacidade de fazer várias coisas ao mesmo

tempo e valorizam muito mais o comportamento ético (MALDONADO, 2006).

Conceito de relações de trabalho

As relações do trabalho estão ligadas a relação dos empregados e

empregadores, que ocupam papeis opostos e complementares no processo de

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produção econômica, determinada pelas características das relações sociais,

econômicas e políticas da sociedade (FISCHER, 1987).

A Geração X defende um ambiente de trabalho com menos hierarquia e mais

informalidade, porém cresceram no período do downsizing, que provocou

insegurança no trabalho. Investiram mais na sua própria empregabilidade

(VELOSO; DUTRA; NAKATA, 2016).

A Geração Y cresceu com os avanços tecnológicos e são mais individualistas.

Para eles as questões profissionais não são mais importantes que as

prioridades pessoais (VELOSO; DUTRA; NAKATA, 2016).

Liderança

O processo da liderança é composto pelo líder, pelo liderado, pelo momento

social e por algum fato em que qualquer pessoa é capaz de influenciar outras

pessoas (LIMONGI-FRANÇA e ARELLANO, 2002).

A geração X não se prende à conceitos de hierarquia, valoriza um ambiente de

trabalho informal. A Y trata os seus superiores com informalidade e igualdade,

os valores éticos são muito fortes (LANCASTER e STILLMAN, 2011).

Motivação e o significado do trabalho

A motivação do indivíduo no trabalho pode ser explicada em quatro pontos: o

trabalhador tem a necessidade de contribuir com o trabalho; o trabalho é algo

natural; desejo de influenciar positivamente na organização proporcionando

qualidade e realização de atividades complexas e o controle de sua execução

(CASADO, 2002).

Quando acontece uma conexão entre os desejos organizacionais e as

necessidades pessoais, ocorre uma maior dedicação ao trabalho porque passa

a ter significado. (BERGAMINI, 2008).

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METODOLOGIA

A pesquisa é de carácter exploratório e o método escolhido foi o levantamento

(Survey) por meio de coleta de dados, com estimativa de 50 a 70 participantes

da geração X e Y que trabalha na grande São Paulo.

O instrumento utilizado foi por meio de questionário com perguntas de múltipla

escolha.

Foi utilizado como base para a criação deste questionário as escalas de

medidas relacionadas abaixo (SIQUEIRA et al, 2008):

- EIR: Escala de Interdependência de Resultados;

- EIT: Escala de Interdependência de Tarefas;

- IMST: Inventário da Motivação e do Significado do Trabalho e

- EBPS: Escala de Bases de Poder do Supervisor.

A coleta de dados foi realizada por meio de questionário de múltipla escolha e

enviada por e-mail, Facebook e Linkedln via Google Docs.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Foram analisados 25 questionários da Geração X e 25 questionários da

Geração Y.

Percepção da liderança

Os resultados mostram que a Geração X confia e aceita mais a sua liderança

do que a Y. Isso pode ser explicado pelas próprias características da geração Y

que é mais conectada com outras pessoas por meio da internet e por isso não

vê a liderança como a principal fonte de influência.

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Gráfico 1

Fonte: a autora.

Motivação e o significado do trabalho

A primeira parte do questionário procura identificar como cada participante

visualiza o trabalho ideal.

Gráfico 2

Fonte: a autora.

2% 2% 6%

12%

28%

0% 2%8%

24%

16%

DISCORDO

TOTALMENTE

DISCORDO

PARCIALMENTE

NEM CONCORDO

NEM DISCORDO

CONCORDO

PARCIALMENTE

CONCORDO

TOTALMENTE

Fazer-me sentir que tenho compromisso a cumprir.

X Y

0,02 0 0,08

0,220,18

0 0,04 0,06

0,2 0,2

DISCORDO

TOTALMENTE

DISCORDO

PARCIALMENTE

NEM CONCORDO

NEM DISCORDO

CONCORDO

PARCIALMENTE

CONCORDO

TOTALMENTE

Trabalhando, tenho oportunidades de expressão de minha criatividade.

X Y

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Quando se projeta o trabalho ideal não tem tanta diferença na motivação e no

significado do trabalho para a Geração X e Y, a motivação vem do indivíduo e

que seus desejos são semelhantes.

O objetivo da segunda parte do questionário é procurar identificar o sentimento

de cada participante com a situação do seu trabalho atual.

Gráfico 3

Fonte: a autora.

A geração X tem uma percepção mais otimista do trabalho que exercem em

comparação com a Geração Y.

Na terceira parte do Inventário foi solicitado para que os participantes

analisassem o que obtém do trabalho que depende de seu desempenho e/ou

de seu esforço.

0% 0% 4% 8%

38%

2% 2% 4%

24%18%

DISCORDO

TOTALMENTE

DISCORDO

PARCIALMENTE

NEM CONCORDO

NEM DISCORDO

CONCORDO

PARCIALMENTE

CONCORDO

TOTALMENTE

Prazer pela realização de minhas tarefas.

X Y

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Gráfico 4

Fonte: a autora.

Gráfico 5

Fonte: a autora.

Os resultados demonstram uma das características da Geração X, que se

dedicaram mais a sua empregabilidade.

0% 4% 14%

32%

2% 6%20% 22%

DISCORDO

PARCIALMENTE

NEM CONCORDO NEM

DISCORDO

CONCORDO

PARCIALMENTE

CONCORDO TOTALMENTE

Oportunidades de me tornar mais profissionalizado (mais qualificados).

X Y

0% 2% 0%

18%

30%

2% 4%8%

18% 18%

DISCORDO

TOTALMENTE

DISCORDO

PARCIALMENTE

NEM CONCORDO

NEM DISCORDO

CONCORDO

PARCIALMENTE

CONCORDO

TOTALMENTE

A percepção de ser produtivo.

X Y

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo indica que a geração X tem uma visão mais otimista do seu trabalho

atual em relação a motivação e o significado do trabalho, porque reconhece

que suas conquistas dependem exclusivamente do seu esforço.

Não significa que a Geração Y seja de “acomodados”, mas talvez não teve um

resultado mais otimista porque a estrutura de trabalho na maioria das

organizações não atende as suas expectativas, uma geração mais livre e ágil

que gosta de ser ouvida e de receber feedback.

A Geração X confia e aceita mais a sua liderança, a geração Y é mais

conectada com outras pessoas por meio da internet e por isso não vê a

liderança como a principal fonte de influência.

O individualismo é uma característica da geração Y, mas olhando para os

resultados obtidos na pesquisa a percepção é de uma geração egocêntrica e

que não vê a importância do trabalho do outro.

Considera-se uma limitação do estudo a amostra não ter sido significativa para

a generalização dos dados.

BIBLIOGRAFIA

BERGAMINI, C.W. Motivação nas organizações. 5.Ed. São Paulo: Editora

Atlas, 2008.

CALLIARI,M;MOTTA,A. Código Y: decifrando a geração que está mudando o

país. São Paulo: Évora Editora, 2012.

CASADO,T. A motivação e o trabalho. In Fleury, M.T.L (org). As pessoas na

organização.19. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p.247-258.

CORDEIRO,H.T.D;FREITAG B.B.;FISCHER A.L.;ALBUQUERQUE L.G. A questão das gerações no campo da gestão de pessoas: tema emergente? São Paulo, 2013. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/ReCaPe. Acesso em 04 dez 16.

FISCHER, R. M. “Pondo os pingos nos Is” sobre as relações de trabalho e política de administração de recursos humanos. Disponivel em:

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https://scholar.google.com.br, 1987.

LANCASTER, L. C.; STILLMAN, D. O Y da questão: Como a Geração Y está transformando o mercado de trabalho. São Paulo: Saraiva, 2011.

LIMONGI-FRANÇA, A.C e ARELLANO, E.B.. Liderança, poder e comportamento organizacional. In Fleury, M.T.L (org). As pessoas na

organização.19. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p.259-268.

MALDONADO, M. A geração Y no trabalho: um desafio para os gestores.

2006. Disponível em: < http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/4142/a-

geracao-y-notrabalho-um-desafio- -para-os-gestores.html >. Acesso em: 27

Feb. 2017.

OLIVEIRA, S. Gerações: encontros, desencontros e novas perspectivas. São

Paulo: Integrare Editora, 2016.

PUENTE-PALACIOS, K. Equipes de Trabalho. In SIQUEIRA, M. M. M. (org);

TAMAYO A. [et al]. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de

diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008, p.145-160.

SIQUEIRA, M. M. M. (org); TAMAYO A. [et al]. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008.

VELOSO, E.F.R; DUTRA, J.S.; NAKATA, L.E. Percepção sobre carreiras inteligentes: diferenças entre as gerações Y, X e baby boomers. REGE – Revista de Gestão – Disponível em: www.sciencedirect.com, 2016.

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OLIMPÍADAS RIO 2016: O Revezamento da Tocha Olímpica e Estratégias de Patrocínio.

Carolina Akiko Ribeiro Nakazuna (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Elizabeth de Menezes Rocha (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

RESUMO

O tema do deste trabalho está relacionado às Olimpíadas Rio 2016. O objeto

de estudo é o Revezamento da Tocha Olímpica um dos mais tradicionais

eventos e de maior duração das Olimpíadas. O estudo se justifica porque as

Olimpíadas é um megaevento esportivo de abrangência mundial que gera

receitas e audiências gigantescas com atividades mercadológicas que podem

afetar positiva ou negativamente as marcas envolvidas. O objetivo deste

trabalho é analisar as estratégias e apontar alguns dos recursos de

comunicação utilizados no Revezamento da Tocha Olímpica. Para isso será

realizado um levantamento dos meios de comunicação de marketing aplicados

pelos patrocinadores do Revezamento da Tocha, as empresas Coca Cola,

Bradesco e Nissan. A hipótese deste trabalho é como o uso do planejamento e

dos meios de comunicação tem importante papel para se obter um resultado

positivo e desejado para as marcas. A metodologia da pesquisa é qualitativa e

o estudo se dará a partir dos conceitos teóricos de estratégia de marketing,

comunicação e gestão de marcas com a fundamentação teórica de David A.

Aaker, Philip Kotler e Kevin Lane Keller.

Palavras-chave: Comunicação, Estratégia de Marketing, Olimpíadas Rio 2016,

Marcas, Revezamento da Tocha Olímpica.

INTRODUÇÃO

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As Olimpíadas Rio 2016 levam grandes repercussões a todos os envolvidos,

por se tratar de um megaevento esportivo de tradição e de longa duração

trazendo oportunidade de maior alcance e frequencia às marcas

patrocinadoras divididas em regional, nacional e mundial, principalmente

durante o evento, e objeto de estudo “Revezamento da Tocha”, cada uma com

um investimento proporcional a ela, assim como foi feito na Copa do Mundo

2014.

Ao considerar a imagem do país sede, o Brasil teve problemas que foram

apontados internacionalmente ao começar pelo Revezamento da Tocha,

levando uma imagem questionadora como a despreparação pela crise político-

econômica, saúde pública, pelos casos de corrupção na cidade sede e se

poderiam atendem os requisitos de padrão do COI para a efetivação do evento.

O Revezamento da Tocha trouxe benefícios como investimentos em cifras

gigantescas e que resultam, ou pelo menos o que se esperou, um retorno

positivo e igualitário em reconhecimento as marcas.

Para se reforçar os patrocinadores se utilizaram de estratégias de marketing e

de comunicação. Neste trabalho foram abordadas algumas destas estratégias

e os meios de comunicação utilizados pelas marcas patrocinadoras, como

lançamentos de produtos, promoção de vendas, propagandas e relações

públicas por meio de televisão, rádio, mas principalmente mídia social

(internet).

E é por meio dessas estratégias de patrocínio que as marcas construíram seu

branding. Foram abordados os aspectos positivos e em alguns casos,

negativos das estratégias e como os meios de comunicação influenciaram esta

construção.

OLIMPÍADAS 2016

As Olimpíadas 2016 iniciaram em outubro de 2009, quando da escolha do país

sede após as Olimpíadas de Beijin, na China. Essas Olimpíadas tiveram um

diferencial, pois foi a comemoração de 120 anos das primeiras Olimpíadas

Modernas.

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O evento esportivo

Um evento pode ser considerado um megaevento por trazer consigo

característica que o agiganta frente ao cenário mundial, seja por atingir imenso

público, de alcance planetário, por arrecadar cifras gigantescas de

investimentos por parte da organização. As Olimpíadas podem ser

consideradas um megaevento por ser de “[...] preparação longa e por vezes

intermitente, sempre operando com escala de milhões de participantes”.

(DaCosta; Miragaya apud Tavares, 2011 p.16).

E por se tratar de um evento esportivo historicamente conhecido, é de se

esperar que o país sede tivesse como retorno “marcos da modernidade com

longa tradição de integrar interesses industriais e corporativos com aqueles de

governos em relação ao desenvolvimento urbano e imagem nacional.”

(Schimmel, 2009 apud Tavares, 2011 p. 16). No entanto, não necessariamente

isso acontece.

As Olimpíadas têm atividades mercadológicas extensivas nacional e

internacionalmente. Teve como meta arrecadar os melhores resultados

possíveis para a imagem do país sede e dentre os envolvidos estão COI e

COB1, Patrocinadores Olímpicos Mundiais, Patrocinadores e Apoiadores

Olímpicos Rio 2016 que “no evento olímpico, a formatação das cotas de

publicidade se deu de maneira similar à da Copa do Mundo 2014. Visando

potencializar os investimentos (...)”. (Rocha, 2016 p. 28).

O BRASIL COMO PAÍS SEDE DAS OLIMPÍADAS 2016

Os conflitos no Brasil para sediar megaeventos iniciaram faltando um ano para

a Copa do Mundo 2014. Em junho de 2013, as manifestações que tomaram

conta de todo o país, inicialmente foi pelo aumento da passagem de ônibus,

mas depois foi delineado, contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição)

37, contra a violência, corrupção. As manifestações continuaram em 2015, os

1 Fontes: <https://www.olympic.org/about-ioc-institution>acesso em 22 abr. 2017 às 16:50.

<https://www.cob.org.br/pt/cob/comite-olimpico-do-brasil> acesso em 22 abr. 2017 às 17:05.

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protestos a favor do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, o caso Lava

Jato, decepção do legado da Copa do Mundo 2014, foram os atos que levaram

os brasileiros à rua para protestar2. O país teve que buscar formas de

minimizar a situação crítica que se estendeu até o momento e convencer

mundialmente que o país estava pronto para sediar e que investiria muitos

recursos para segurança, e para atender os padrões do COI ao começar pela

cobertura do Revezamento da Tocha Olímpica.

Formas de geração de receita

As formas de geração de receita do megaevento podem ser oriundas de

algumas fontes, a saber:

A apropriação dos organizadores e demais atores dos

megaeventos se dá não exclusivamente pelos patrocínios de

eventos ou locais de eventos (naming rights), projetos

publicitários das entidades e dos grupos de comunicação que

fazem a captação de patrocinadores, mas também com vários

tipos de patrocínio esportivo: a) patrocínio de equipes esportivas;

b) patrocínio individual e endosso de celebridades esportivas; c)

patrocínio de organizações ou entidades esportivas; d) patrocínio

de eventos esportivos; e) patrocínio de instalações esportivas; f)

patrocínio de transmissões esportivas; g) patrocínio de

tecnologias; e h) licenciamento. Essa classificação faz parte de

um levantamento realizado por Sá (2010, p.36-45) com base em

oito autores distintos. (Rocha, 2016, p.31)

Este megaevento foi uma oportunidade para divulgar a imagem do país

mundialmente em níveis nacional, regional e mundial.

2 Fontes:

<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/06/130617_analise_motivacoes_protestos_lgb>acesso em 30

abr. 2017 às 23:04; http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150820_alcadipani_ping_lk> acesso em

30 abr., 2017 às 23:07

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Cada patrocinador investe valores diferentes (e tem maior ou

menor exposição da marca conforme o dinheiro pago) e são

denominados Parceiros, Patrocinadores, Apoiadores, sendo

que os primeiros pagam mais e os últimos, valores

proporcionalmente inferiores. (Rocha, 2016 p. 28)

REVEZAMENTO DA TOCHA OLÍMPICA 2016

Nas Olimpíadas 2016, o Revezamento da Tocha Olímpica iniciou na Grécia,

passou pela cidade de Atenas, logo após foi para Suíça no museu Olímpico e

pela sede do COI em Lausanne e em Genebra na sede da ONU, chegando ao

Brasil na cidade Brasília, após isso seguiu caminho por todo o país até a

cidade sede quando houve o acendimento da pira olímpica dando inicio aos

jogos olímpicos.

A Tocha Olímpica traz em seu design o Calçadão de Copacabana, criada pela

agência de design Chelles&Hayashi, feita de alumínio reciclado, funcionamento

a gás, e as três linhas das cores: verde, amarela e azul simbolizam as

montanhas, o sol e o mar respectivamente3.

Figura 1 Tocha Olímpica Rio 2016.

Fonte: <http://design.ind.br/sn/blog/portfolio/tocha-rio-2016/>

Benefícios

Um projeto como o da Tocha Olímpica traz para o mercado publicitário vários

benefícios de mídia dentre eles a ampla cobertura e frequência da

comunicação. 3 Fonte: <https://www.olympic.org/rio-2016-torch-relay acesso em 04 set. 2016 às 21:55.

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A coordenação de mídias pode ocorrer entre diferentes tipos de

mídias e no âmbito de cada um deles, mas os profissionais de

marketing devem combinar os canais de comunicação

pessoais e não pessoais por meio de campanhas de múltiplos

veículos e múltiplos estágios para alcançar máximo impacto e

aumentar o alcance e o impacto da mensagem. (Keller; Kotler,

2013 p. 532).

Além disso, cabe considerar que os investimentos foram em cifras gigantescas,

muitas vezes resultado de corrupção e desvios de dinheiro público para

favorecer políticos, entidades, empresários, grupos de interesse, e um sem fim

de atores.

Duração

Na abertura do evento que iniciou em 03 de maio de 2016, houve uma

cerimônia e a tocha passou de uma a cinco cidades por dia de determinado

estado do país4 até chegar a cidade sede dia 05 de agosto de 2016. Este

evento teve longa duração, o que pode gerar a exposição da marca por um

período maior de tempo e com isso os patrocinadores puderam mostrar suas

marcas com maior frequência, ou seja, “o número de vezes durante um

determinado período em que uma pessoa ou família é exposta à mensagem,

em média” (Keller; Kotler, 2013 p. 549). Neste caso a duração do evento foi de

três meses, aproximadamente 95 dias. Para Ogden (2002), a frequência

mínima ideal para conseguir resultados satisfatórios é de quatro semanas o

que indica uma frequência três vezes maior que a média da marca dos

patrocinadores durante o Revezamento da Tocha Olímpica, portanto, isso

garantiu um retorno altíssimo para as marcas anunciantes.

Alcance

4Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-02/veja-a-lista-das-cidades-por-onde-a-tocha-

olimpica-vai-passar > acesso em 27 jun. 2017 às 16:45

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Por se tratar de um evento dentro de um megaevento esportivo de abrangência

mundial, visou-se que o alcance seria de milhões de pessoas “o alcance refere-

se a um percentual do público-alvo que é exposto a um método particular em

um determinado tempo” (Ogden, 2002 p. 51). E quanto mais pessoas forem

alcançadas, maior será o custo em propagandas e demais ferramentas de

comunicação de marketing.

Definição dos Patrocinadores

A escolha trouxe a disputa entre bancos, e o Banco Bradesco foi o

contemplado5. O segmento de bebidas ficou aos cuidados da Coca Cola

Company e por fim, o setor automobilístico com o patrocínio da Nissan do

Brasil responsável pela locomoção durante todo o evento. Com isso, nota-se

uma clara diversificação de setores de atuação por parte dos patrocinadores.

ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE COMUNICAÇÃO

As estratégias são ações que as empresas buscam praticar para alcançarem

seus objetivos de curto ou a longo prazo. Para que as estratégias tenham

eficiência é necessário realizar planos estratégicos de marketing, esses planos

são realizados a partir da administração e pesquisa dos negócios (produto e/ou

serviço) de uma empresa como carteira de investimento para saber em qual

deles fazer o maior ou menor investimento para se obter o retorno desejado

(Kotler; Keller, p.39, 2014).

Lançamentos de Produtos e Parcerias

A Coca Cola fez a composição de Coca Cola Stévia para atender o público que

deseja uma vida mais saudável e promoveu a associação ao esporte e às

5 Fonte: <http://exame.abril.com.br/marketing/rio-2016-abre-escolha-de-patrocinador-para-olimpiadas/> acesso

em 19 fev. 2017 às 16:50.

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Olimpíadas Rio 2016. O preço sugerido permaneceu como o da Coca Cola

tradicional6.

Figura 2 Lata Edição Especial a Coca Cola Stévia e anúncio da Campanha.

Fontes: <http://www.fatosdesconhecidos.com.br/qual-e-diferenca-da-coca-cola-

verde-para-tradicional/>; <http://g1.globo.com/economia/midia-e-

marketing/noticia/2016/04/coca-cola-lanca-no-brasil-versao-com-stevia-e-50-

menos-acucares.html>

A Nissan por sua vez, focou no modelo Kicks, seu lançamento destacou o fato

do Brasil e a América Latina serem os primeiros a conhecer a nova tecnologia

da empresa japonesa, com a fabricação em massa na cidade de Resende no

Rio de Janeiro7. Os carros apresentados no início do evento, teve como

objetivo acompanhar e atender a locomoção por meio de 4.500 veículos

oficiais, durante o Revezamento da Tocha Olímpica. O lançamento oficial para

o público e as vendas, deu-se a partir de agosto de 2016 no início dos Jogos

Olímpicos8.

6 Fonte: <http://exame.abril.com.br/marketing/coca-cola-lanca-versao-verde-no-brasil-com-menos-acucar/>

acesso em 18 jun. 2017 as 20:52. 7Fonte: <http://www.revistapubliracing.com.br/single-post/2016/05/03/O-mundo-conhece-o-Nissan-Kicks>

acesso em 06 jul. 2017 as 22:17. 8 Fonte: <http://www.nissankin.com.br/nissan-kicks-aparece-pela-1a-vez-antes-do-lancamento-oficial/> acesso

em 06 jul.2017 as 22:28.

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Figura 3 Carro modelo Kicks da Nissan entregue no Rio de Janeiro dia 03 de

maio, 2016.

Fonte:<http://carsnews.meionorte.com/2016/05/27/nissan-kicks-sera-o-pace-

car-oficial-da-14a

maratona-do-rio-de-janeiro/>

Campanhas de Comunicação

As estratégias utilizadas pelos patrocinadores unem mais de um tipo de

ferramentas de Marketing e Comunicação: Promoção de vendas, Propagandas

e Relações Públicas, cada qual com a importância para fazer-se alcançar o

público desejado e acompanhar as tendências em comunicação.

Promoção de Vendas

Segundo Keller & Machado (2007) “as promoções de vendas podem ser

definidas como incentivos de curto prazo para encorajar a experimentação ou a

utilização de um produto ou serviço.”

O Bradesco Seguros trouxe como promoção de vendas a campanha “Vai

Brasil... Vai Você”, voltada para clientes da Seguradora que possuíam ou

adquiriram entre 04 de janeiro a 31 de julho de 2016 os produtos participantes.

Contou com ações de sorteios de pacotes para os Jogos olímpicos e prêmios

de R$ 15mil a cada vez que um atleta olímpico do Time Brasil subisse ao pódio

durante os Jogos Rio 2016, essa campanha foi válida para clientes de todos os

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tipos de seguros: dental, auto, capitalização, vida, previdência, saúde,

residencial dentre outros9.

O carro Nissan Kicks, teve como pré-venda mil unidades. As vendas ocorreram

através do site oficial que estava sintonizado ao estoque, após escolher a

concessionária mais próxima do consumidor10. A partir dessa ação de vendas a

Nissan pode entregar a oportunidade para seus clientes de serem os primeiros

a usufruir deste produto tão esperado no Brasil, pois além de ter sido uma

produção em massa, trouxe toda uma significância em gerar empregos, valor

agregado e a exclusividade para o país e América Latina.

Figura 4 Carro Kicks nas cores branco com teto laranja e todo cinza.

Fonte:<https://www.nissan.com.br/experiencia-nissan/noticias-e-eventos/novo-

crossover-global-nissan-kicks-ter-pr-venda-a-partir-

destasexta.html>;http://www.autossegredos.com.br/ lancamentos/nissan-kicks-

entra-em-pre-venda-nesta-sexta-por-r-89-mil/

Propagandas

As propagandas têm como objetivo disseminar mensagens para alcançar seu

público-alvo, seja para desenvolver a preferência pela marca ou para

influenciar as pessoas. As empresas necessitam de investimento financeiro, e

9 Fonte: < http://www.revistaapolice.com.br/2016/01/grupo-bradesco-seguros-lanca-campanha-vai-

brasil-vai-voce/> acesso em 02 ago.2017 as 15:54. 10 Fonte: <https://www.nissan.com.br/experiencia-nissan/noticias-e-eventos/novo-crossover-global-

nissan-kicks-ter-pr-venda-a-partir-desta-sexta.html> acesso em 09 de jul.2017 as 16:35.

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podem utilizar diversos meios de comunicação, dentre eles: televisão, rádio,

internet, mídia impressa. (Kotler; Keller, 2014)

O Bradesco fez anúncios por meio de jingle que veiculou em rádio, televisão e

internet. O jingle “Agora é BRA – Se Ligaê” trouxe o primeiro patrocinador de

origem brasileira a conseguir patrocinar um megaevento, o que foi motivo de

orgulho, associar o “BRA” da instituição, com o “BRA” de Brasil nos uniformes

dos atletas, o que reforçou seu vínculo com o esporte desde os anos 80. O

videoclipe mostrou pessoas de diversos lugares do país e de diferentes classes

sociais, todos na mesma sintonia: a alegria pelo Brasil sediar as Olimpíadas

Rio 2016.11

Figura 5 Abertura do vídeo canal do Youtube Bradesco Oficial.

Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=irO-QKahzHw>

A Coca Cola iniciou a campanha “Isso é Ouro” para selecionar condutores da

Tocha Olímpica, divulgado nas redes sociais e na televisão. A campanha

mostrou o Urso (icônico da marca) no Rio de Janeiro após deixar seu lugar de

origem para se aventurar, e ao ter uma atitude digna de “isso é ouro” pôde ser

considerado um dos condutores da Tocha, e a ideia foi de atrair jovens que

tivessem histórias inspiradoras e genuínas relacionadas a dança, esporte,

11 Fonte: Vídeo retirado do canal oficial Bradesco <https://www.youtube.com/watch?v=irO-QKahzHw>

acesso em 18 jun., 2017 as 18:47.

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movimento, que de alguma forma tivessem influenciados amigos, familiares e a

sociedade em um todo a terem atitudes dignas do título da campanha.12

Figura 6- Propaganda Urso "Isso é Ouro" com o atleta Jobson Junior

Fonte: <http://diariodorio.com/urso-polar-da-coca-cola-vem-para-o-rio-em-

propaganda/>

Com o anúncio “A força do atrevimento” a Nissan iniciou sua campanha sobre

o megaevento com depoimentos de alguns atletas do Time Nissan13, após um

ano lançou a campanha do carro Kicks para a televisão e ação digital de 60

segundos em tempo real durante o Revezamento da Tocha Olímpica, o que

reforçou o seu patrocínio e a forma inovadora de expor seu produto.

Relações Públicas

Para Ogden (2002), “as relações públicas têm a função de gerar no público

geral boa vontade em relação à empresa ou organização, e se concentram nos

relacionamentos que são criados entre uma organização e seus vários

públicos”.

O Bradesco iniciou a campanha para atrair condutores da Tocha. A pessoa

deveria ser indicada por outra para ser condutora, e precisava trazer impacto 12 Fonte: <http://diariodorio.com/urso-polar-da-coca-cola-vem-para-o-rio-em-propaganda/> acesso em 26

jul.2017 as 19:18. 13 Fonte: Retirado de vídeos do canal oficial Nissan Brasil:

https://www.youtube.com/watch?v=pH7vJMb1Vpg&index=10&list=PLMVmKxxaSTZW2scyaa-rj-XgC0mdilsSt

acesso em 29 jul.2017.

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na sociedade com uma história verídica, além de ter as qualidades olímpicas:

respeito, amizade e excelência14 isso também foi válido para ex-atletas

olímpicos que inspiraram outros brasileiros e comunidades a fazerem coisas

diferentes. Durante o evento para divulgação da websérie dividida em 14

episódios do “Revezamento da Tocha” transmitida pelo canal Bradesco no

Youtube todas as sextas-feiras15.

Figura 7 Ex-jogador de vôlei Giovane Gávio com as crianças da Fundação

Bradesco durante o Revezamento da Tocha em Vila Velha/ES

Fonte:<http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/manha-com-tocha-festa-

expoe-complexidade-do-revezamento-pelo-brasil_30428.html>

Outro evento que reforçou as relações públicas do Bradesco foi o comboio16

que viajou mais de 30mil km pelo Brasil afora levando acervo histórico do

megaevento, com diversos veículos que desfilaram nas ruas levando a marca

para milhares de pessoas que se concentraram durante a passagem. Neste

acervo incluiu histórias do megaevento desde seu início até os dias atuais,

reforçou a afinidade existente entre a marca Bradesco e o esporte para o

público ali presente.

14 Fonte: <http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2015/09/revezamento-da-tocha-conheca-os-

programas-de-selecao-de-condutores.html> acesso em 26 jul.2017 as 19:04. 15Youtube é uma plataforma de distribuição digital de vídeos. Fonte:<

https://www.significados.com.br/youtube/> acesso em 02 jul.2017 as 19:24.;

<http://www.revistapublicitta.com.br/acao/news/rio-2016-bradesco-e-chama-da-diversidade/> acesso em 25

jul.2017. 16 Fonte: <https://oglobo.globo.com/esportes/comeca-revezamento-da-tocha-no-brasil-19210968> acesso em

02 jul.2017 as 18:55.

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CONSTRUÇÃO DO BRANDING DAS MARCAS PATROCINADORAS

Aaker, (1998) define: “o brand equity é um conjunto de ativos e passivos

ligados a uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem

do valor proporcionado um produto ou serviço para uma empresa e/ou

consumidor dela.” Foi realizada a construção das marcas como patrocinadoras

do evento, com as ações envolvendo o Revezamento da Tocha Rio 2016.

Eventos patrocinadores podem contribuir para o brand equity

por ficar associados à marca, melhorar a lembrança de marca

e agregar novas associações ou melhorar a força,

favorabilidade e a exclusividade de associações existentes. A

proporção em que essa transferência ocorrerá dependerá de

quais eventos são selecionados e de como o programa de

patrocínio é elaborado e integrado a todos os programas de

marketing para construir o brand equity. (Keller; Machado,

2012, p. 207).

Aspectos positivos e negativos às Marcas Patrocinadoras

Os aspectos abordados neste trabalho serão relatados em conformidade com

cada um dos patrocinadores e como estes aspectos puderam se associar a

imagem das marcas.

Bradesco

O Bradesco por meio de promoção de vendas para consumidores que “são

planejadas para mudar as escolhas, a quantidade ou o momento das compras

de produtos pelos consumidores.” (Keller; Machado p. 173, 2012) O que trouxe

como vantagem competitiva à marca. Através de sorteios de prêmios,

incentivou seus clientes a obterem os mais diversos serviços de seguros com a

campanha “Vai Brasil... Vai Você” realizada durante o evento Revezamento da

Tocha.

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Para Aaker (1998), envolver um slogan facilita a lembrança no consumidor ao

associar a marca, como foi feito pelo Bradesco: “Agora é BRA” indicando que o

BRA, de Bradesco, é o mesmo que o BRA do Brasil, que chegou para sediar o

megaevento. Quanto ao jingle “pode ser um poderoso dispositivo de criação de

conhecimento.” Para Keller & Machado (2007) “geralmente têm ganchos e

refrãos que ficam registrados quase permanentemente na mente dos ouvintes

(...) tornaram-se importantes recursos de branding.”

A associação, a imagem e o posicionamento do Bradesco na websérie e

durante o comboio, além de reforçar as relações públicas trouxeram para a

marca o reforço de seu relacionamento institucional com o público e ao “time

Bradesco” que apoia alguns dos esportes participantes dos jogos olímpicos, e

expôs a marca em gigantesca cobertura de forma presencial com o comboio e

associação à cultura, e a websérie a partir do uso da internet que dentre “as

principais vantagens do marketing na internet são o baixo custo, o nível de

detalhe e grau de customização que ela oferece” (Keller & Machado, 2007 p.

168).

Coca Cola

A Coca Cola ao produzir uma embalagem com novo rótulo “uma das

associações mais fortes que os consumidores têm com a marca está

relacionada com a aparência de sua embalagem.” E trouxe a inovação tanto no

rótulo (na cor verde, um contraste da tradicional, vermelha) e introduziu um

novo produto, Keller & Machado (2007), aquele que se encontra no coração do

brand equity, pois é ele que influencia o consumidor, que satisfaz as

necessidades dos consumidores, com a sugestão de ser mais saudável por se

tratar de adição de adoçante natural.

Para este novo produto, com a divulgação de ser 50% menos açucares, houve

questionamento sobre a diminuição de açúcares e aumento de sódio. A marca

esclareceu no site oficial da empresa: “Na Coca-Cola original, são 37 gramas

de açúcares e 18mg de sódio. Na nova versão com stévia, são 18 gramas de

açúcares e exatamente 37mg de sódio na lata, números iguais e invertidos —

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(...).” E ainda complementa que todos os produtos seja Coca Cola tradicional,

ou zero ou Stévia, têm-se de 1 a 2% de sódio conforme recomendado pela

OMS (Organização Mundial da Saúde)17. A Coca Cola por acompanhar as

mídias sociais, principalmente internet, trouxe como resposta a este aspecto

negativo, o esclarecimento da questão acima, reafirmando seu produto próprio

para consumo, fator apontado como:

Um conjunto particularmente importante de associações

abstratas com uma marca corporativa é a credibilidade

corporativa. Credibilidade corporativa refere-se a até que ponto

os consumidores acreditam que uma empresa possa entregar

produtos e serviços que satisfaçam as necessidades e desejos

do cliente. Assim, credibilidade corporativa depende de três

fatores: 1) Conhecimentos técnicos e experiência: a proporção

em que uma empresa é vista como capaz de fabricar e vender

seus produtos ou prestar seus serviços competentemente. 2)

Confiabilidade: a proporção em que uma empresa é vista como

honesta, confiável e sensível às necessidades do cliente. 3)

Simpatia: a proporção em que uma empresa é vista como

simpática, atraente, dinâmica, etc. (Keller & Machado, 2012, p.

229)

Com o slogan “Isso é ouro” deu-se início a associação que tem como papel:

“explicar posições, esclarecer fatos, divulgar benefícios, informar

características, preços (...)” (Lupetti, 2003 p. 117) para atrair condutores da

Tocha Olímpica que tivessem ações que fizessem jus ao slogan da campanha

como mostrado o Urso durante o comercial.

Nissan

17 Fonte: < http://www.cocacolabrasil.com.br/historias/cinco-fatos-que-voce-deve-saber-sobre-a-coca-cola-com-

stevia-e-50-menos-acucares> acesso em 05 ago.2017 as 14:34

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O lançamento do carro modelo Kicks da Nissan do Brasil iniciou com

divulgação de um produto “exclusivo”:

(...) pesquisas anteriores identificaram as seguintes dimensões

gerais de qualidade de produto: 1) Desempenho: nível no qual

funcionam as características primárias do produto (por

exemplo, baixo, médio, alto ou muito alto); 2) Características:

elementos secundários de um produto que complementam as

características primárias; 3) Qualidade de conformidade: grau

em que o produto atende às especificações e é isento de

defeitos; 4) Confiabilidade: consistência de desempenho ao

longo do tempo e a cada compra; 5) Durabilidade: vida útil

esperada do produto; 6) Assistência: facilidade de serviços e

assistência técnica ao produto; 7) Estilo e design: aparência de

qualidade. (Keller & Machado, 2003, p. 131).

A Nissan utilizou de diversos canais para transparecer cada um dos requisitos

acima, por meio do site oficial da marca.

Durante o evento foram os protestos ocorridos em frente ao Comitê Rio 2016.

Os sindicalistas da montadora pediam dignidade para os trabalhadores nos

Estados Unidos. Como resposta ao caso, o coordenador regional da América

Latina e Caribe da IndustriALL Global Union Marino Vani: “a Nissan respeita

todos os direitos trabalhistas. Mas o mesmo não ocorre em outras partes do

mundo. E continua: o ato não foi contra as Olimpíadas, mas uma cobrança

para que as empresas cumpram o acordo que prevê responsabilidade social e

respeito aos trabalhadores em toda a cadeia de fornecedores do evento.” 18 A

associação da marca ao protesto, mesmo que tenha sido esclarecida pelas

mídias, soou como negativa, pois abordou a situação existente em outro país

quanto a maneira de trabalhar da montadora.

18 Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-02/sindicatos-internacionais-pedem-que-

nissan-cumpra-direitos-trabalhistas> acesso em 05 ago. 2017 as 19:49.

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A promoção de vendas, com a pré-venda de mil unidades do carro Kicks,

ofertado uma prévia do seu produto, com edição limitada, preços especiais e a

exclusividade para os consumidores de “criar expectativa e provocar

sensações. As sensações provocadas por um evento empolgante ou

recompensador também podem ser associadas indiretamente à marca.”

(Kotler; Keller, 2014, p. 562).

A propaganda “A força do Atrevimento” veiculada por mídias sociais, e

televisão, ao buscar os condutores da Tocha, dando os exemplos do Time

Nissan. A veiculação pela televisão traz vantagens:

Do ponto de vista do brand equity, a propaganda pela TV tem

duas forças particularmente importantes. Primeiro, ela pode ser

um meio efetivo para demonstrar vividamente atributos de

produtos e explanar, de maneira persuasiva, seus benefícios

ao consumidor. Segundo, a propaganda pela TV pode ser um

meio atraente de retratar imagens de usuário e utilização não

relacionadas com o produto, personalidade de marca e assim

por diante. (Keller; Machado, 2012, p. 162)

CONCLUSÃO

A marca Brasil teve como retornou para sua imagem, apesar de já ter sediado

a Copa do Mundo 2014, que desencadeou um ano antes, a continuidade

diversos problemas dentre eles: político-econômicos, saúde pública, corrupção

para ser o escolhido nas eleições de 2009, e a insegurança da viabilidade em

sediar outro megaevento em tão pouco tempo de diferença. O reforço da

segurança pública para manter a integridade dos estrangeiros foi sucesso,

porém o legado esperado não ocorreu, pois com o fim dos jogos olímpicos os

conflitos internos permaneceram e a cidade sede Rio de Janeiro envolvida em

escândalos de corrupção ficou a imagem de país bem hospitaleiro

internacionalmente, mas nacionalmente com a crise ainda presente na vida dos

brasileiros.

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As formas de geração de receita originárias dos megaeventos possibilitam

arranjos publicitários para marcas ao redor do mundo com estratégias que

podem ser globais, nacionais e regionais cada qual com um valor de

investimento maior ou menos dependendo do tipo de associação.

A diversificação de setores de mercado pulverizando a verba para ampliar a

captação de receita. Foram mostrados os patrocinadores dos segmentos de

serviços financeiros, bebidas e automobilística cada qual com a sua

contribuição para que o evento pudesse acontecer e com um propósito em se

fazer parte.

As marcas patrocinadoras conseguiram com o megaevento construir e

consolidar a imagem de marca já que tiveram a seu favor conceitos mundiais

como: alcance, duração, frequência e cobertura que foram de importante

relevância para se obter os retornos desejados.

Além de se utilizarem dos conceitos mundiais, pôde-se também utilizarem de

ferramentas de marketing para atingir o público e construir a associar as

marcas ao megaevento, que será lembrado e registrado pela história de cada

uma delas.

REFERÊNCIAS

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2ªed. São Paulo. Negócio Editora, 1998.

BRADESCO, Site Oficial. Disponível em:<

https://www.revezamentobra.com.br>

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em:<http://www.cocacolabrasil.com.br/blog-rio-2016/>

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São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2007.

KOTLER, Phillip; KELLER, L. Kevin. Administração de Marketing. 14ªed. São

Paulo. Pearson Education do Brasil, 2012.

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LUPETTI, Marcelia. Administração em Publicidade: A verdadeira alma do

negócio. 1ªed. São Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2003.

MARCELLINO, Nelson C. Legados de megaeventos esportivos. 1ªed.

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NISSAN, Site Oficial. Disponível em:<https://www.nissan.com.br/experiencia-

nissan/parcerias/olimpiadas-2016.html>

OGDEN, James R. Comunicação Integrada de Marketing: modelo prático

para um plano criativo e inovador. 1ªed. São Paulo. Prentice Hall, 2002.

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ROCHA, Elizabeth de M. MEGAEVENTOS “MADE IN BRA$IL”: A Copa do

Mundo 2014 e as Olimpíadas Rio 2016 na sociedade do espetáculo. 2016, 147.

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TAVARES, Otávio. Megaeventos Esportivos. 2011, 35. Revista Movimento. V

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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E AS CONDICIONANTES PARA O DESENVOLVIMENTO JUSTO E SOLIDÁRIO

Alan Elias Silva (IFPI / UESPI) – [email protected]

INTRODUÇÃO

Em função das deficiências dos modelos de governança pública brasileira,

outros agentes, estes originários da sociedade civil, estão a se constituírem

entre os promotores do desenvolvimento justo e solidário sustentado nos

pilares ambiental, social, econômico.

A participação popular, direito consagrado pela atual Constituição Federal de

1998, ficou mais intrínseca a partir relação entre as organizações sociais com o

Estado que ganhou notoriedade a partir década de 1990. As políticas públicas

sociais firmadas, sendo um conjunto de intenções governamentais e das ações

desenvolvidas pelos agentes sociais (terceiro setor) que vem demonstrando

circunstâncias expressadas na qual passam a existir o diálogo e a colaboração

para o alcance da eficácia social.

Para Carvalho (2003), essa relação trata do surgimento das organizações

sociais não subordinadas ao governo, as quais desenvolvem atividades de

interesse público e implica, portanto, na criação de uma instância de mediação

entre o Estado e os princípios do welfare state que aquele não consegue

satisfazer em sua totalidade.

Assim, a nova composição da gestão pública é formada pelo Estado,

caracterizado como o primeiro setor. O segundo setor é dito como o privado, ou

seja, aquele que potencializa a maximização da lucratividade monetária do

negócio empresarial, e que também possui suas iniciativas de responsabilidade

com finalidade social e alguns vieses ambientais. E, completando o tripé dos

setores tem-se ainda o terceiro setor formado pelas organizações sociais.

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A partir desse estudo, se buscará conhecer junto ao terceiro setor técnicas

avaliativas com a finalidade de ponderar o(s) resultado(s) e/ou o impacto(s)

sobre o público de interesse (stakeholders), observado ainda, como após a

finalização do fomento da política pública os beneficiários alvos dos projetos

visualizam a satisfação de suas demandas.

MATERIAL E MÉTODOS

Para atingir o objetivo proposto neste trabalho, a pesquisa teórica do tipo

exploratória bibliográfica pertinente a temática de gestão pública, políticas

públicas sociais, terceiro setor, e que enfoquem o desenvolvimento justo e

solidário. Em conformidade com os objetivos propostos, a pesquisa será

realizada de modo descritivo-explicativa, a fim de caracterizar o fenômeno das

práticas das políticas públicas sociais voltadas ao terceiro setor, identificando

os fatores que contribuem para o processo de estabelecimento da relação e

interação entre o primeiro, segundo e terceiro setor.

De acordo com Prodanov (2013), a pesquisa descritiva procura classificar,

explicar e interpretar fatos que ocorrem, permitindo o pesquisador apenas o

registro e descrever os fatos observados sem interferência direta ou

indiretamente na mesma.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com o crescimento demasiado nas duas últimas décadas das políticas públicas

de cunho social como ferramentas para o desenvolvimento justo e solidário,

torna-se indispensável dentro do terceiro setor um estudo que busque

compreender as concepções e funções de tais políticas, por meio da

investigação do desenvolvimento nas comunidades participantes desse

processo e as suas implicações sociais, ambientais, politicas e econômicas.

No âmbito da gestão pública, as políticas públicas sociais voltadas para o

terceiro setor é um processo de chances formatadas em função da capacidade

da própria sociedade civil ser a promotora de suas conquistas sociais, politicas,

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econômicas e ambientais permitidas pela contribuição do primeiro e segundo

setor, sobre novas formas de interação. Assim, a essência para o

desenvolvimento justo e solidário é compreendido como uma constante

expansão das oportunidades individuais e das sociedades, destacando-se a

promoção e a defesa dos mesmos (LOPES, 2005).

A atuação do terceiro setor evidenciando-o com as organizações sociais que

compõem o referido setor no município e suas respectivas interações das

políticas públicas sociais no enfoque de desenvolvimento justo e solidário, e,

resultante desse processo investigativo elencar as implicações diagnosticadas

nos seus projetos fomentados por tais políticas.

Buarque (2008), destaque que as políticas públicas sociais devem ser

conduzidas com planejamento participativo, baseado em uma

corresponsabilidade entre os agentes sociais e a comunidade em parceria com

o Estado, na qual, será destaque o terceiro setor, atuante como articulador dos

objetivos e prioridades de desenvolvimento definidos e compartilhados pela

sociedade.

Portanto, as experiências com resultados eficazes de desenvolvimento justo e

solidário decorrem de um ambiente social favorável, onde os atores sociais e a

comunidade estão todos em torno de determinado objetivo comum. Por isso, o

desenvolvimento depende da capacidade dos envolvidos se organizarem para

realizarem as transformações da realidade, com base nas suas

potencialidades. E atualmente, o desenvolvimento de uma localidade é

incentivado através das políticas públicas sociais, em um processo de

interação e sinergia entre a qualidade de vida da população local, geração de

renda e conhecimento.

CONCLUSÕES

O surgimento das organizações sociais foi necessário a partir do

desenvolvimento que provocou a abertura de um novo espaço situado entre o

Estado e o mercado, caracterizado pela discussão livre e racional e no qual as

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opiniões se legitimariam a partir de agentes sociais através de argumentos

racionais sustentados em meio à racionalidade do debate público da

coletividade (HABERMAS, 2003).

Nesse contexto, ganha importância e cada vez mais notoriedade as políticas

públicas sociais, voltadas ao terceiro setor, com enfoque ao indivíduo

(coletividade) e a sociedade no sentido que as mesmas existem como

ferramentas das estratégias de desenvolvimento justo e solidário.

As políticas públicas sociais direcionadas ao terceiro setor são viabilizadas

através das alternativas de programas e projetos desenvolvidos, no sentido de

fomentar com eficiência e eficácia o fortalecimento da construção do processo

de descentralização originário da reforma do Estado de Direito brasileiro dentro

do contexto dos princípios do desenvolvimento justo e solidário. E, através da

interação dessas ferramentas e agentes sociais que torna possível o

compartilhamento da visão de sociedade com base nos valores da justiça

social e participação cidadã.

Portanto, para ampliar as alternativas reais de propagação real do processo de

desenvolvimento é fundamental considerar a capacidade humana de ser o

protagonista de suas próprias atuações com respeito as suas distinções

culturais e sociais, pois não é somente a ineficiência estatal que impossibilita o

cumprimento com as realizações sociais, mas um misto de combinações.

As políticas públicas sociais são instrumentos minimizadores dos setores da

sociedade que se encontra em estados vulneráveis. Para compreender esse

fenômeno é necessária e evidente a avaliação de critérios e indicadores das

políticas públicas sociais, e, a sua interação e inter-relações com as

populações locais para o alcance do desenvolvimento desejado. E, relevante

ainda, investigar as implicações, ou seja, quais as consequências e impactos,

através das organizações que atuam no terceiro setor, as quais fomentem a

efetivação de processos transformadores de desenvolvimento na perspectiva

da justiça e solidariedade.

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REFERÊNCIAS

BUARQUE, S. C. Construindo o desenvolvimento local sustentável - metodologia de planejamento. Rio de Janeiro: Graramond, 2008.

CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2003.

HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 2º ed., 2003.

LOPES, C. Cooperação e desenvolvimento humano: a agenda emergente

para o novo milênio. São Paulo: UNESP, 2005.

PRODANOV, C. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas

da pesquisa e do trabalho acadêmico. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale,

2013.

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PROCESSOS COMUNICATIVOS DE UMA ORGANIZAÇÃO E SEU IMPACTO NO RESULTADO

Thainá dos Santos Mendes (Centro Universitários das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Carlos Luiz Alves (Centro Universitários das Faculdades Metropolitanas Unidas) – [email protected]

Introdução e objetivos do estudo

A Telefônica é uma empresa espanhola de telecomunicações. Sua principal

finalidade é suprir a necessidade humana de se comunicar à distância para

permitir o contato entre pessoas em diferentes pontos.

A empresa surgiu no Brasil após adquirir a Telecomunicações Brasileiras S.A.,

mais conhecida como Telebras, que era uma empresa estatal brasileira

responsável principalmente pela gestão do Plano Nacional de Banda Larga e

das infraestruturas de fibra ótica da Petrobras e da Eletrobras. Foi uma holding

que controlava as várias prestadoras estatais de serviços telefônicos que

atuavam nos estados brasileiros, além da Embratel. Nessa época, o que

vigorava no país era um sistema estatal, em que o Estado era responsável

pelas instituições e tinha o dever de guiar o seu funcionamento.

Esta pesquisa analisa a Telefônica, com ênfase em relação aos seus

stakeholders e a forma como ela se insere nos processos de privatização das

telecomunicações no Brasil.

Esse modelo estatal, que vigorou no Brasil até a década de 90, tinha as

empresas sob controle do governo, sendo que somente elas poderiam explorar

redes de telecomunicações no Brasil. Contudo, essas empresas apresentavam

um serviço ruim e caro, tendo sido muito questionado pelos usuários da época,

pois levavam-se anos para conseguir uma linha e as reclamações eram

excessivas. Tanto que para que o consumidor obtivesse uma linha telefônica, o

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interessado era obrigado a se tornar sócio da empresa, e os preços a serem

pagos não eram nada atraentes.

Segundo as expectativas da época, o serviço privatizado teria uma melhoria

com ganhos para o consumidor, pois as concessionárias se comprometeriam,

por contrato, a cumprir metas bastante severas. Caso não as cumprissem,

haveria a possibilidade de revogação do contrato. È neste contexto que a

pesquisa vem ao encontro.

Justificativa e relevância do estudo

O presente trabalho se justifica a medida que, desde a abertura econômica ao

capital estrangeiro, o Brasil vem privatizando várias empresas estatais com

promessa de desenvolvimento econômico e social.

Compilando as informações a respeito da comunicação organizacional da

empresa analisada, é possível compreender as mudanças que ocorreram antes

e depois do processo de privatização e seu impacto na forma de

relacionamento entre empresa e seu público estratégico.

Referencial teórico essencial

A fundamentação teórica para o desenvolvimento desta pesquisa exigiu um

levantamento bibliográfico, dividindo-o em duas partes:

a)-Conhecimento de Comunicação Empresarial e Telecomunicações.

Em que se buscaram maiores informações sobre a importância da

comunicação em uma empresa e a importância deste ativo, com possíveis

impactos na sociedade.

b)-Processo de telecomunicações no Brasil

Neste item, houve um maior aprofundamento do tema, em que foi possível

analisar o país e a sociedade daquele período, em que ocorreram vários

processos de privatização de muitas empresas estatais brasileiras.

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A partir de informações em publicações em jornais e revistas da época, como

os acervos digitais de Exame e Veja, além dos jornais Folha de S.P. e Estadão,

buscou-se um aprofundamento do tema.

Procedimentos metodológicos

Os métodos utilizados neste trabalho foram baseados em uma pesquisa

descritiva que visou analisar a comunicação da empresa, com o objetivo de

identificar os acertos e as possíveis falhas da instituição. A partir das

considerações de Duarte (2004) e Manzini (2006), foi utilizada a técnica de

coleta de dados que envolveram pesquisas qualitativas de caráter exploratório,

que foram aplicadas na análise do processo em que a empresa se relaciona

com o seu público interno e externo, usando principalmente acervos digitais de

jornais e revistas do país. Foi realizada a revisão da literatura selecionada,

fichamento da bibliografia coletada além de pesquisas feitas nos sites da

Revista Exame, Estadão e Folha de SP a partir do ano de 1997. Após a

análise dos dados, foi possível relacionar as mudanças e os resultados

provenientes das ações estudadas neste trabalho. Por fim, avaliamos os

pontos de progresso e identificando cada abordagem adotada se era

condizente com o propósito da empresa.

Principais resultados e discussões

A Constituição Federal de 1988, no artigo 21, assegurava o monopólio estatal

no setor de telecomunicações brasileiro, sendo assim, somente empresas sob

controle nacional poderiam explorar redes de telecomunicações no Brasil.

Porém, no ano de 1994, com a aprovação da quebra do monopólio nas

telecomunicações pelo Congresso Nacional, abriram-se os caminhos para que,

quatro anos mais tarde, se concretizasse a privatização das telecomunicações

brasileiras, tendo como Presidente da República Fernando Henrique Cardoso

(PSDB).

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Foram muitos os alertas e críticas, isso sem falar dos questionamentos e das

dúvidas. E mesmo assim, o governo brasileiro da época seguiu com o projeto,

justificando que a prestação dos serviços de telecomunicações em um

ambiente competitivo proporcionaria serviços melhores e preços menores.

Conclusões e limitações do estudo

O leilão que efetivou a privatização do Sistema Telebrás aconteceu no Rio de

Janeiro, em 29 de julho de 1998. O governo vendeu o controle de três holdings

de telefonia fixa, uma de longa distância (Embratel) e oito de telefonia celular.

Com isso arrecadou R$ 22,058 bilhões – um ágio de 63,7% sobre o preço

estipulado – na maior privatização da história do país. A Telesp, Telerj e

Telebrasília, entre outras, formavam o sistema empresas regionais e estaduais.

Apesar de todas as promessas, o novo sistema não agradou de fato a

população, que apesar de ter acesso fácil aos meios de comunicação

oferecidos pela Telefônica, passaram por grande transtorno pelo monopólio

que cerca as empresas de telecomunicações. Preços altos, serviços de má

qualidade e atendimento, com conexões fracas e ruins.

Referências:

ALVES, C.L. – Comunicação e Educação Corporativa. Memórias de Aulas,

disponível em: https://discursoweb.wordpress.com/, acesso em: 21/02/2017

SILVA MELLO, L. Política industrial para o setor de equipamentos de

telecomunicações no Brasil. In: Desafios e oportunidades para o setor de telecomunicações no Brasil, Ipea, Brasília, 15 set. 2010.

TAVARES, Maurício, Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação,

São Paulo, Editora Atlas, 2010.

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A GOVERNANÇA CORPORATIVA VERDE E AMRELA

Roberto Constantino Junior (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) -

[email protected]

Introdução

O objetivo desse estudo é dar mais visibilidade na peculiar prática de

Governança Corporativa das pequenas e médias empresas brasileiras.

Atualmente, as empresas familiares, devido a sua importância no cenário

nacional, tem sido motivo de muita preocupação para os administradores, pois

não estão preparadas para enfrentar o processo sucessório.

Justificativa e Relevância

Diante da velocidade nas mudanças de mercado, nas necessidades e no

comportamento dos envolvidos nos resultados das empresas, é imprescindível

que as informações disponibilizadas tenham transparência e qualidade, não só

para as grandes empresas de capital aberto, como também, para as pequenas

e médias empresas brasileiras. Esse estudo, através de dados bibliográficos,

se propõe a identificar como a Governança Corporativa é percebida pelas

pequenas e médias empresas brasileiras que representam aproximadamente

75% da força de trabalho.

Referencial Teórico

A Governança Corporativa, através dos seus princípios básicos que são:

transparência, equidade, prestação de contas, promove a gestão eficaz da

empresa e a satisfação dos investidores e proprietários.

Conforme o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC, a

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Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e

monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas,

conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho

Fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade de

aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para

sua perenidade.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e do

Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), mais de

90% das empresas constituídas no Brasil são familiares. Mesmo sendo

considerada um dos principais pilares da economia, pois representam perto de

65% do PIB e 75% da força de trabalho, pesquisas apontam que de cada 100

empresas familiares abertas e ativas, apenas 30 sobrevivem à primeira

sucessão e cinco chegam à terceira geração, ou seja, 95% das empresas

familiares brasileiras são extintas na segunda ou terceira geração.

Uma das principais causas desses índices, principalmente nas empresas

brasileiras, onde o fator emocional é determinante na sucessão, deve-se muito

ao poder centralizador patriarcal do fundador, ou então, na falta desse, o fator

afetivo e emocional da matriarca que determina quem deve ser o sucessor, que

geralmente é o primogênito ou aquele mais querido, mesmo não tendo o perfil,

o talento ou a expertise para controlar os negócios da família.

Em família tudo fica mais complexo, as questões emocionais se

exponencializam nas empresas familiares.

Outro fator relevante é a dissociação do poder, quando da necessidade de

aportes financeiros para o crescimento e manutenção da empresa, que passa a

ser fornecido não mais pelo capital próprio dos controladores e sim, por

terceiros, tais como grupos investidores e fundos de pensão.

A Governança Corporativa é um conjunto de mecanismos que servem para

monitorar a gestão e o desempenho das empresas alinhando objetivos e

interesses dos acionistas e proprietários.

Diante disso a Governança Corporativa passa a ser uma exigência dos “novos

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sócios do negócio” para obter um maior controle sobre os gestores garantindo

assim, a segurança no retorno dos investimentos.

Administradores com mais de 20 anos de experiência na gestão deste tipo de

conflitos, afirma que 45% das empresas familiares no país “não” têm um plano

de sucessão e tais ameaças devem ser combatidas através de programas que

identifiquem e preparem previamente os sucessores para assumir as principais

áreas estratégicas da empresa. Ele enfatiza que “a sucessão deve ocorrer em

uma época pré-determinada, com os mais experientes participando do

processo e abrindo caminho para a geração seguinte”.

Muitos herdeiros não demonstram interesse em assumir o papel de sucessor

nas empresas da família e não se preparam para esse momento.

Sobre esse aspecto alguns valores devem ser avaliados no planejamento

sucessório com o treinamento dos herdeiros, avaliação, escolha, aceitação e

monitoramento dos sucessores.

Neste mesmo viés, é importante lembrar que uma boa profissionalização se

consolida com uma sucessão bem feita e vice-versa; porém, uma

profissionalização não é duradoura se, além dos profissionais, a família não

tiver conseguido equacionar a sua crise de liderança com o envelhecimento do

fundador.

Sendo assim, o planejamento para o processo de sucessão sendo elaborado

com antecipação poderá ocorrer sem conflitos e de forma mais amena para os

familiares.

A sucessão familiar, quando realizada adequadamente, obtém algumas

vantagens como a continuidade do comando familiar, sistema decisório mais

ágil, o interesse societário do sucessor, o treinamento mais extenso e intenso,

a remuneração por resultados, maior poder de comando, a visão de longo

prazo assim como a existência do espírito de família.

Nas empresas familiares há características muito particulares e também é um

ambiente muito fértil para o surgimento de alguns problemas que, se não forem

resolvidos a tempo, podem gerar consequências graves para o desempenho e

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o próprio futuro da organização. Estudiosos mencionam que algumas das

principais dificuldades enfrentadas nas empresas familiares são: Informalidade

excessiva, decisões centralizadas e autoritarismo.

Para essas situações e linha de pensamentos a CVM - Comissão de Valores

Mobiliários (2008), em sua cartilha, afirma que a Governança Corporativa é um

conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma

companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores,

empregados e credores, facilitando ao acesso de capital. A análise das práticas

de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve,

principalmente: transparência, equidade tratamento dos acionistas e prestação

de contas.

Procedimentos Metodológicos

A abordagem metodológica desse artigo é sobre pesquisas bibliográficas

elaboradas a partir de materiais já publicados em livros, periódicos e nos

artigos disponibilizados nos sites especializados.

Conclusão

O processo de sucessão, nas empresas familiares, deve ser baseado em três

aspectos: a família, onde as questões emocionais devem ser bem resolvidas; a

propriedade, que é um fator de prestígio para as pessoas e a profissionalização

dos responsáveis em conduzir os negócios. Por isso, não basta entregar o

controle da empresa à administradores que não são da família.

Sobre o processo sucessório, podemos concluir que este é um assunto muito

delicado nas empresas familiares, e que a maioria delas não prepara

adequadamente o futuro sucessor.

Ainda é possível perceber que os fundadores sonham em passar o bastão da

administração da empresa no momento em que as contas estiverem

equilibradas, quando deveria ser o contrário, pois é importante que este

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processo seja preparado com antecedência e implantado com cautela,

devendo se levar em conta se os filhos realmente estão dispostos a assumirem

a responsabilidade de sucessores, ou desejam seguirem outros caminhos.

REFERÊNCIAS

Universidade Federal do RGSul - http://hdl.handle.net/10183/27198 Acesso em

27/08/2017

Fundação Vanzolini - https://vanzolini.org.br/noticia/95-das-empresas-

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Familiares - http://www.faeso.edu.br/horusjr/artigos/ano2/artigo04.pdf, Acesso

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ANÁLISE DO PERFIL DO REPRESENTANTE DE CLASSE

Paulo Henrique Pereira (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) -

[email protected]

Genival E. Souza (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) -

[email protected]

Introdução

A questão central sobre o papel do representante de classe, em se tratando da

instituição Laureate (FMU) e tendo como universo os alunos do curso de

Administração, desempenhou um importante impacto para que pensássemos

em tentar entender como os alunos desse curso avaliavam os representantes

de sala (em termos do seu desempenho, liderança, comunicabilidade).

Diante desse desafio, criou-se um instrumento de coleta que foi disponibilizado

em um domínio acessado pelos alunos. O questionário, a princípio, englobou

questões que tentam mensurar dimensões, tais como: liderança,

comunicabilidade, representatividade. Todas essas dimensões intermediadas

com a Coordenação de curso, ou seja, tal avaliação dos alunos em relação a

como os representantes de sala se saiam diante das reinvindicações das salas

perante o Coordenador de curso.

Metodologia

A composição da amostra de respondentes partiu do pressuposto de que cada

estudante do curso de Administração da Escola de Negócios e Hospitalidade

teria a mesma probabilidade para responder ao questionário “Percepção sobre

o Representante de Classe”, disponibilizado em um sítio. A coleta foi feita por

meio de um formulário eletrônico de participação com as questões propositivas

demarcadas por escala Likert de 5 itens:

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Escala de percepção do papel dos representantes de classe

Discordo

plenamente

Discor

do

Não tenho uma

avaliação

Concordo Concordo

plenamente

1. A função do representante/vice de classe é

importante para criar um canal de comunicação com

a Coordenação e com a Instituição de ensino.

1 2 3 4 5

2. Dentre as atribuições dos representantes de

classe a intermediação entre alunos e coordenação,

em sua análise é a mais importante

1 2 3 4 5

3. Vejo os representantes da minha classe

desempenhando o papel de liderança sobre os

alunos.

1 2 3 4 5

4. O papel dos representantes de classe é

meramente burocrático.

1 2 3 4 5

5. Não vejo resultados para minha classe tendo ou

não representantes de classe intermediando nossas

solicitações.

1 2 3 4 5

6. Sem os representantes de classe nunca seríamos 1 2 3 4 5

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106

ouvidos pela Coordenação/Professores/Instituição.

7. Meu voto no representante e vice leva em conta

que são pessoas que se relacionam bem com os

professores.

1 2 3 4 5

8. Vejo nos representantes de minha classe a

capacidade de falar em público e exercer suas

ideias sobre os demais alunos.

1 2 3 4 5

9. Nossos representantes de classe conseguem ser

ouvidos porque sabem articular sua comunicação

com a classe e com a coordenação.

1 2 3 4 5

10. Para mim tanto faz se os representantes sabem

se posicionar claramente com suas ideias diante dos

alunos.

1 2 3 4 5

11. Votei nos representantes de minha classe

porque confio neles.

1 2 3 4 5

12. Votei nos representantes de minha classe

porque nenhum outro aluno quis se candidatar.

1 2 3 4 5

13. Quando voto nos representantes de classe

minha escolha é baseada no caráter dos candidatos.

1 2 3 4 5

14. Quando escolho votar nos candidatos a

representantes de classe o que levo em conta é a

capacidade deles em fazer que eu confie neles.

1 2 3 4 5

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107

15. Quando escolho votar nos candidatos a

representantes de classe é porque quero me livrar

dessa tarefa de representante de sala.

1 2 3 4 5

16. Quando escolho votar nos candidatos a

representantes de classe é porque reconheço neles

a capacidade de negociação.

1 2 3 4 5

17. Os representantes de classe devem saber levar

nossas propostas para a coordenação.

1 2 3 4 5

18. O representante e vice devem trocar

informações entre eles para que a classe sempre

fique informada dos assuntos da Instituição.

1 2 3 4 5

19. Em minha análise os representantes de classe

devem ser dinâmicos.

1 2 3 4 5

20. Os representantes devem levar suas próprias

ideias para negociar com a coordenação porque não

adianta ouvir os alunos da classe

1 2 3 4 5

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108

A quantidade de questões foi um item pensado em termos do tempo que o

respondente teria livre, isto é, a intenção básica era a de não fazer um

questionário longo que pudesse ser redundante. Assim, foi proposto um total

de 20 questões, abordando diferentes aspectos da representatividade do papel

do representante e vice.

Uma vez montada a estrutura das questões, o questionário final foi submetido

ao teste de confiabilidade alpha de Cronbach, cujo valor mínimo de aceitação é

0,7. Abaixo, a saído do SPSS mostra que o questionário está dentro do limite

de aplicabilidade:

Reliability Statistics

Cronbach's

Alpha N of Items

,70 20

Participação na amostra por turma: alunos respondentes

Campus que estudou em 2016/2 Liberdade Itaim Morumbi Santo Amaro

Count Count Count Count Soma % Selecione sua turma em 2016/2

Sem indicação 1 0 0 0 1 0,2%

1º A 12 1 4 0 17 4,2%

1º B 6 0 0 0 6 1,5% 1º C 8 1 0 0 9 2,2%

2º A 4 3 3 0 10 2,4% 2º B 6 4 4 0 14 3,4%

2º C 1 1 0 0 2 0,5% 2º E 7 0 0 0 7 1,7%

2º F 14 0 0 0 14 3,4% 2º G 3 0 0 0 3 0,7%

2º H 1 0 0 0 1 0,2% 3º A 11 3 13 0 27 6,6%

3º B 3 1 1 0 5 1,2%

3º C 4 0 0 0 4 1,0% 4º A 13 4 5 0 22 5,4%

4º B 8 0 4 0 12 2,9%

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4º C 7 0 0 0 7 1,7% 4º F 1 0 0 0 1 0,2%

4º G 5 0 0 0 5 1,2% 5º A 9 0 12 0 21 5,1%

5º B 18 0 0 0 18 4,4% 5º C 7 0 0 0 7 1,7%

6º A 21 2 11 2 36 8,8% 6º D 31 0 0 0 31 7,6%

6º F 15 0 0 0 15 3,7% 6º G 17 0 2 0 19 4,6%

6º H 5 0 0 0 5 1,2%

7º A 24 3 4 0 31 7,6% 7º B 21 1 1 0 23 5,6%

7º C 3 1 0 0 4 1,0% 8º A 17 4 5 0 26 6,4%

8º B 5 0 0 0 5 1,2% 8º F 0 1 0 0 1 0,2%

Participação na amostra: consolidação por semestre

A consolidação por semestre mostra uma maior participação de alunos de

sexto semestre (25,9%0. Tanto o primeiro quanto o oitavo semestre tiveram

uma menor participação (8,1% e 7,8% respectivamente), seguidos pelo terceiro

semestre com 8,8%.

Semestre Frequência % 1 33 8,1%

2 51 12,5%

3 36 8,8%

4 47 11,5%

5 46 11,2%

6 106 25,9%

7 58 14,2%

8 32 7,8%

409 100,0%

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Participação na amostra: consolidação por Campus

A amostra tem 308 respondentes que estudam no Campus Liberdade (75,7%).

Essa proporção já era esperada na amostra dada a distribuição de alunos por

unidade.

Campus que estudou em 2016/2

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Liberdade 308 75,3 75,3 75,3

Itaim 30 7,3 7,3 82,6

Morumbi 69 16,9 16,9 99,5

Santo Amaro 2 ,5 ,5 100,0

Total 409 100,0 100,0

Análise estatística

Questão 1

Abaixo segue a distribuição das frequências de respostas por questão. A saída

padrão do SPSS é usada para representação dos dados. Na Questão 1, há o

reconhecimento de que a função de representante de classe (e vice) possui

importância.

Liberdade; 308;

75%

Itaim; 30; 7%

Morumbi; 69;

17%

Santo Amaro; 2;

1%

Participação por Campus

Liberdade Itaim Morumbi Santo Amaro

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1. A função do representante/vice de classe é importante para criar um canal de comunicação com a Coordenação e com a Instituição de ensino.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 2 ,5 ,5 ,5

Discordo 1 ,2 ,2 ,7

Não tenho uma avaliação 4 1,0 1,0 1,7

Concordo 187 45,7 45,7 47,4

Concordo Plenamente 215 52,6 52,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

O mapa perceptual para a questão 1 segue abaixo, confirmando os dados

descritivos.

Discordo Plenamente

0% Discordo0% Não tenho

uma avaliação

1%

Concordo46%

Concordo Plenamente

53%

Q1

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112

Existem diversas análises estatísticas disponíveis para abordar um conjunto de

variáveis. No caso desta pesquisa, as variáveis foram dimensionadas de forma

escalar de modo que ao menos dois opostos pudessem ser medidos

(concordar, discordar, concordar plenamente ou discordar plenamente). O

termo central da escala identifica os respondentes que não formaram opinião

sobre a variável medida. A técnica multivariada da análise de correspondência

é uma ferramenta que cria um mapa perceptivo dos extremos opostos,

mostrando a proximidade de concordância e/ou discordância em cada variável

segundo o Campus. No gráfico de análise de correspondência acima, nota-se

que a aglutinação de concordância e concordância plena tem uma menor

distancia euclidiana.

Questão 2

Outro aspecto perceptivo é o da intermediação. Observa-se que há

concordância e concordância plena com essa dimensão.

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113

2. Dentre as atribuições dos representantes de classe a intermediação entre alunos e

coordenação, em sua análise é a mais importante

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo 20 4,9 4,9 4,9

Não tenho uma avaliação 20 4,9 4,9 9,8

Concordo 256 62,6 62,6 72,4

Concordo Plenamente 113 27,6 27,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

O mapa perceptual abaixo mostra maior proximidade entre concordância e

concordância plena do que com a discordância quando se trata de

intermediação atribuída à função de representante de sala.

Discordo; 20; 5%

Não tenho uma

avaliação; 20; 5%

Concordo; 256;

62%

Concordo

Plenamente; 113;

28%

Q2

Discordo Não tenho uma avaliação Concordo Concordo Plenamente

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114

Questão 3

A questão 3 tem uma complexidade para o respondente, pois envolve o

conceito de liderança. Mesmo com a complexidade, somando-se concordantes

com concordantes plenos temos 65% da amostra atribuindo um grau de

liderança para o representante de classe. Aproximadamente ¼ da amostra

(25%) discorda (ou seja, 21%) ou discorda plenamente (ou seja, 4%).

3. Vejo os representantes da minha classe desempenhando o papel de liderança sobre os

alunos.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 17 4,2 4,2 4,2

Discordo 85 20,8 20,8 24,9

Não tenho uma avaliação 41 10,0 10,0 35,0

Concordo 191 46,7 46,7 81,7

Concordo Plenamente 75 18,3 18,3 100,0

Total 409 100,0 100,0

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115

O mapa perceptual mostra essa distribuição.

Questão 4

Quando da afirmação do papel do representante de classe passa pelo crivo da

Discordo Plenamente

4%

Discordo21%

Não tenho uma avaliação

10%

Concordo47%

Concordo Plenamente

18%

Q3

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116

atribuição meramente burocrática, os respondentes se aglutinam muito mais no

campo da discordância ou discordância plena (pouco menos da metade da

amostra, 46%). Cerca de 28% da amostra concorda ou concorda plenamente

com o aspecto burocrático do papel do representante de classe. A parcela de

respondentes que não possui opinião é cerca de 24% da amostra.

4. O papel dos representantes de classe é meramente burocrático.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 22 5,4 5,4 5,4

Discordo 169 41,3 41,3 46,7

Não tenho uma avaliação 97 23,7 23,7 70,4

Concordo 105 25,7 25,7 96,1

Concordo Plenamente 16 3,9 3,9 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

5%

Discordo41%

Não tenho uma avaliação

24%

Concordo26%

Concordo Plenamente

4%

Q4

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Questão 5

A amostra de respondentes reafirma a importância do representante de classe:

Aproximadamente 72% da amostra discorda ou discorda plenamente da

ausência de resultados oriundos do trabalho do representante de classe.

5. Não vejo resultados para minha classe tendo ou não representantes de classe

intermediando nossas solicitações.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 81 19,8 19,8 19,8

Discordo 213 52,1 52,1 71,9

Não tenho uma avaliação 42 10,3 10,3 82,2

Concordo 56 13,7 13,7 95,8

Concordo Plenamente 17 4,2 4,2 100,0

Total 409 100,0 100,0

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118

Questão 6

Discordo Plenamente

20%

Discordo52%

Não tenho uma avaliação

10%

Concordo14%

Concordo Plenamente

4%

Q5

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119

Em consonância com o que foi analisado na questão 5, observa-se na questão

6 o mesmo comportamento aglutinador em torno do papel do representante de

classe. Aproximadamente, 32% da amostra entende que existe a possibilidade

de que os alunos sejam ouvidos pela instituição (mesmo sem os

representantes). No entanto, aproximadamente 55% da amostra reconhece

que os alunos serão ouvidos mais se possuírem um representante de classe.

6. Sem os representantes de classe nunca seríamos ouvidos pela

Coordenação/Professores/Instituição.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 27 6,6 6,6 6,6

Discordo 103 25,2 25,2 31,8

Não tenho uma avaliação 54 13,2 13,2 45,0

Concordo 161 39,4 39,4 84,4

Concordo Plenamente 64 15,6 15,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

7%

Discordo25%

Não tenho uma avaliação

13%

Concordo39%

Concordo Plenamente

16%

Q6

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120

Uma questão complexa como a questão 6 reflete um espalhamento no mapa

perceptual. Isso mostra duas coisas importantes:

a) Que parte dos alunos (32%), mesmo que não houvesse representante de

classe, acredita em diálogo com a instituição.

b) Que 55% dos alunos entendem a importância de se eleger um representante

para o diálogo com a instituição e seus representantes (Coordenação,

professores, etc.).

Questão 7

Os resultados para essa questão evidenciam o aspecto de liderança do

representante.

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121

7. Meu voto no representante e vice leva em conta que são pessoas que se relacionam bem com os professores.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 12 2,9 2,9 2,9

Discordo 68 16,6 16,6 19,6

Não tenho uma avaliação 54 13,2 13,2 32,8

Concordo 208 50,9 50,9 83,6

Concordo Plenamente 67 16,4 16,4 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

3%

Discordo17%

Não tenho uma avaliação

13%Concordo51%

Concordo Plenamente

16%

Q7

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Questão 8

Os resultados para essa questão evidenciam o aspecto de liderança do

representante.

8. Vejo nos representantes de minha classe a capacidade de falar em público e exercer suas

ideias sobre os demais alunos.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 12 2,9 2,9 2,9

Discordo 58 14,2 14,2 17,1

Não tenho uma avaliação 44 10,8 10,8 27,9

Concordo 219 53,5 53,5 81,4

Concordo Plenamente 76 18,6 18,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

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123

Questão 9

Idem às duas questões acima, os resultados para essa questão evidenciam o

Discordo Plenamente

3%

Discordo14%

Não tenho uma

avaliação11%

Concordo53%

Concordo Plenamente

19%

Q8

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124

aspecto de liderança do representante.

9. Nossos representantes de classe conseguem ser ouvidos porque sabem articular sua

comunicação com a classe e com a coordenação.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 11 2,7 2,7 2,7

Discordo 53 13,0 13,0 15,6

Não tenho uma avaliação 59 14,4 14,4 30,1

Concordo 218 53,3 53,3 83,4

Concordo Plenamente 68 16,6 16,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

3%

Discordo13%

Não tenho uma

avaliação14%

Concordo53%

Concordo Plenamente

17%

Q9

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125

Questão 10

Saber se expressar, articular ideias e se posicionar diante da instituição e de

seus representantes (Coordenação e professores) é aspecto inerente ao papel

do representante de classe. È isso que os dados abaixo evidenciam.

10. Para mim tanto faz se os representantes sabem se posicionar claramente com suas ideias diante dos alunos.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 114 27,9 27,9 27,9

Discordo 228 55,7 55,7 83,6

Não tenho uma avaliação 24 5,9 5,9 89,5

Concordo 35 8,6 8,6 98,0

Concordo Plenamente 8 2,0 2,0 100,0

Total 409 100,0 100,0

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126

Questão 11

Mais de 2/3 (68%) da amostra ressalta o aspecto da confiança quando votam

no representante de classe.

11. Votei nos representantes de minha classe porque confio neles.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 13 3,2 3,2 3,2

Discordo 34 8,3 8,3 11,5

Discordo Plenamente

28%

Discordo56%

Não tenho uma avaliação

6%

Concordo8%

Concordo Plenamente

2%

Q10

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127

Não tenho uma avaliação 87 21,3 21,3 32,8

Concordo 204 49,9 49,9 82,6

Concordo Plenamente 71 17,4 17,4 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

3% Discordo8%

Não tenho uma avaliação

21%Concordo

50%

Concordo Plenamente

18%

Q11

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128

O mapa perceptual mostra claramente a aglutinação de concordante e

concordantes plenos.

Questão 12

Questão complexa que mostra 35% dos respondentes concordando (inclusive

plenamente) que pode haver a pura delegação de voto por ausência de

candidatos. No entanto, 52% da amostra não segue essa mesma direção.

12. Votei nos representantes de minha classe porque nenhum outro aluno quis se candidatar.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 44 10,8 10,8 10,8

Discordo 170 41,6 41,6 52,3

Não tenho uma avaliação 53 13,0 13,0 65,3

Concordo 101 24,7 24,7 90,0

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129

Concordo Plenamente 41 10,0 10,0 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

11%

Discordo41%

Não tenho uma avaliação

13%

Concordo25%

Concordo Plenamente

10%Q12

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130

Por termos um espalhamento de 35% contra 52% (proporções não

desconsideráveis) o mapa perceptual apresenta um equilíbrio (região central do

mapa).

Questão 13

Os dados evidenciam o caráter como aspecto central de escolha.

13. Quando voto nos representantes de classe minha escolha é baseada no caráter dos

candidatos.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 3 ,7 ,7 ,7

Discordo 26 6,4 6,4 7,1

Não tenho uma avaliação 68 16,6 16,6 23,7

Concordo 236 57,7 57,7 81,4

Concordo Plenamente 76 18,6 18,6 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

1% Discordo6%

Não tenho uma avaliação

17%

Concordo58%

Concordo Plenamente

18%

Q13

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131

Observa-se no mapa perceptual que a aglutinação se dá no canto superior

direito do mapa. Isso ocorre porque a ampla maioria da amostra (76%)

concorda ou concorda plenamente com o caráter sendo um importante fator de

escolha.

Questão 14

Confiança é um aspecto ressaltado nos dados abaixo.

14. Quando escolho votar nos candidatos a representantes de classe o que levo em conta é a

capacidade deles em fazer que eu confie neles.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 3 ,7 ,7 ,7

Discordo 29 7,1 7,1 7,8

Não tenho uma avaliação 65 15,9 15,9 23,8

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Concordo 263 64,3 64,5 88,2

Concordo Plenamente 48 11,7 11,8 100,0

Total 408 99,8 100,0

Missing System 1 ,2

Total 409 100,0

Discordo Plenamente

1% Discordo7%

Não tenho uma avaliação

16%

Concordo64%

Concordo Plenamente

12%Q14

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134

Questão 15

Os dados abaixo mostram que, para 74% da amostra, o papel de representante

não é visto como uma tarefa vazia, ou seja, que alguém vote para se livrar da

função.

15. Quando escolho votar nos candidatos a representantes de classe é porque quero me

livrar dessa tarefa de representante de sala.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 85 20,8 20,8 20,8

Discordo 218 53,3 53,3 74,1

Não tenho uma avaliação 39 9,5 9,5 83,6

Concordo 54 13,2 13,2 96,8

Concordo Plenamente 13 3,2 3,2 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

21%

Discordo53%

Não tenho uma avaliação

10% Concordo13%

Concordo Plenamente

3%

Q15

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135

Questão 16

A questão deixa evidente que a negociação é uma das habilidades

reconhecidas no representante de classe por 74% da amostra.

16. Quando escolho votar nos candidatos a representantes de classe é porque reconheço

neles a capacidade de negociação.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 4 1,0 1,0 1,0

Discordo 28 6,8 6,8 7,8

Não tenho uma avaliação 75 18,3 18,3 26,2

Concordo 245 59,9 59,9 86,1

Concordo Plenamente 57 13,9 13,9 100,0

Total 409 100,0 100,0

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136

Questão 17

Os dados evidenciam que 97% da amostra esperam que os representantes

saibam conduzir as propostas para as quais foram delegados pela sala de aula.

Discordo Plenamente

1% Discordo7%

Não tenho uma avaliação

18%

Concordo60%

Concordo Plenamente

14%

Q16

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137

17. Os representantes de classe devem saber levar nossas propostas para a coordenação.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo 5 1,2 1,2 1,2

Não tenho uma avaliação 7 1,7 1,7 2,9

Concordo 193 47,2 47,2 50,1

Concordo Plenamente 204 49,9 49,9 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo1% Não tenho uma

avaliação2%

Concordo47%

Concordo Plenamente

50%

Q17

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Questão 18

O diálogo entre representante e vice é reconhecido como um importante fator

para que os demais alunos da sala de aula recebam informações.

18. O representante e vice devem trocar informações entre eles para que a classe sempre

fique informada dos assuntos da Instituição.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 1 ,2 ,2 ,2

Discordo 1 ,2 ,2 ,5

Não tenho uma avaliação 10 2,4 2,4 2,9

Concordo 189 46,2 46,2 49,1

Concordo Plenamente 208 50,9 50,9 100,0

Total 409 100,0 100,0

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139

Discordo Plenamente

0%Discordo

0% Não tenho uma avaliação

3%

Concordo46%

Concordo Plenamente

51%

Q18

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Questão 19

A passividade do representante e vice é reconhecidamente rejeitada por 95%

da amostra.

19. Em minha análise os representantes de classe devem ser dinâmicos.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo 1 ,2 ,2 ,2

Não tenho uma avaliação 19 4,6 4,6 4,9

Concordo 244 59,7 59,7 64,5

Concordo Plenamente 145 35,5 35,5 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo0% Não tenho uma

avaliação5%

Concordo60%

Concordo Plenamente

35%

Q19

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141

Questão 20

Na questão 20, observa-se que os alunos não atribuem ao representante a

propriedade de levar “suas próprias ideias” para a coordenação. Isso é um sinal

de que os respondentes desejam discutir ideias e, de algum modo, que essas

ideias sejam representativas da sala de aula (e não do representante de

classe).

20. Os representantes devem levar suas próprias ideias para negociar com a coordenação

porque não adianta ouvir os alunos da classe

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Discordo Plenamente 169 41,3 41,3 41,3

Discordo 148 36,2 36,2 77,5

Não tenho uma avaliação 17 4,2 4,2 81,7

Concordo 58 14,2 14,2 95,8

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142

Concordo Plenamente 17 4,2 4,2 100,0

Total 409 100,0 100,0

Discordo Plenamente

42%Discordo

36%

Não tenho uma avaliação

4% Concordo14%

Concordo Plenamente

4%Q20

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143

Conclusão

Entendemos que os resultados extraídos perante as respostas dos alunos não

são negativos e que a figura do representante de classe (e seu Vice) são

essenciais para que haja uma sinergia entre Coordenação e sala de aula. A

visão que é ressaltada nas respostas dos alunos é a de que os representantes

de sala desempenham um papel institucional e não uma mera

representatividade vazia.

Referencias

PEREIRA, Paulo H. & GARCIA, Marcos. Estatística Básica Usando Excel. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2016.

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144

PAPEL DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA E NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

ÊNIO RAMOS ARAÚJO (FATEC ZONA LESTE) –

[email protected]

RAUL MARIANO DE BRITO (FATEC ZONA LESTE) –

[email protected]

Me. PERI DA SILVA SANTANA (FATEC ZONA LESTE - UNINOVE-SP) –

[email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DE ESTUDO

Nas últimas décadas, o avanço tecnológico tem acontecido em larga escala, as

notícias de novas tecnologias, novas pesquisas e novos projetos são

praticamente constantes nas páginas de internet, telejornais, e na mídia como

um todo.

Diante de um avanço tecnológico tão grande, a necessidade de estar sempre

atualizado faz com que estejamos sempre na busca de atualizações, e este

avanço de uma forma geral é cruel, pois quem não acompanha fica perdido no

tempo.

Desta forma, pode-se afirmar que tecnologia não é mais um luxo de

afortunados, é sim uma exigência para continuarmos sobrevivendo em um

mundo onde as mudanças são constantes, e em um mercado cada dia mais

competitivo, a tecnologia deixou de ser um bicho de sete cabeças e tornou-se

uma ferramenta fundamental para as empresas que buscam um bom nível de

competitividade.

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145

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

Este estudo busca apresentar os aspectos da evolução da logística,

destacando a sua relação com a gestão no atendimento ao cliente e

METODOLOGIA

Para tanto foi utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica para

embasamento teórico.

REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Macohin (2011), os produtos que se consomem não são sempre

produzidos próximos dos consumidores, e desta maneira ou seriam

consumidos próximos aos locais de produção ou devem ser transportadas para

os locais de consumo. Tais limitações que correm tanto para transporte e

armazenamento forçam os consumidores a estarem próximas do consumo.

Sobre logística, no trabalho de Conselho de Profissional de Gestão da Cadeia

de Suprimentos (2005 apud Faria, p.16):

Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que

planeja, implementa e controla, de forma eficiente eficaz, a

expedição, o fluxo reverso e a armazenagem de bens e

serviços, assim como do fluxo de informações relacionadas,

entre o ponto de origem e o ponto de consumo, com o

propósito de atender às necessidades dos clientes.

Um ponto relevante para esclarecer sobre o assunto a discutir é conceituar o

que é gestão de processos empresariais, onde segundo as palavras de Mañas

(2014, p. 17):

O gerenciamento de qualquer atividade empresarial inclui de

fato a incumbência de um indivíduo, como pessoa, de

gerenciar processos, cujos grandes objetivos são atingidos

quando as necessidades de desempenho são atendidas.

Só é possível alcançar o sucesso do gerenciamento se

conseguir, num determinado processo, envolver todos os

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146

recursos necessários, de maneira voluntária, dirigindo-os rumo

ao atendimento das necessidades do cliente, que podem ser

intermediários, nesse mesmo processo ou no final, quando

corresponde ao consumidor do produto ou serviço

apresentado.

Os sistemas de logística busca a eficiência na gestão da produção e

distribuição buscando a vantagem competitiva.

Segundo Novaes (2001) o papel da logística no negócio cresceu em tamanho,

quanto em importância estratégica. Integração do fluxo de material, produção e

distribuição, vêm revolucionando não somente a forma pelas quais as

empresas gerenciam suas atividades logísticas, mas, também, como

gerenciam os negócios.

Estes agrupamentos logísticos permitem à empresa um controle e integração

dos diferentes processos, que a princípio tinham a visão limitada de sua área

de atividade. Podem prevalecer os interesses individuais, não se relacionando

o envolvimento que cada departamento frente a distribuição dos produtos e

consequentemente relacionam-se com toda a empresa.

As ideias de Christopher (1997, p.56) permitem entender o âmbito no qual os

processos informacionais influenciam a logística:

As organizações estão competindo em termos de preço,

qualidade, tempo (velocidade) e serviço ao cliente, gerando

preocupações para o gerente de produção e operações. Cada

processo nas operações de uma empresa que agrega valor a

um produto ou serviço (por exemplo, adquirir estoque, controlar

qualidade, receber matérias-primas e despachar produtos)

pode ser aprimorado pelo uso de sistemas de informação

baseados na web. Além disso, os sistemas de informação têm

permitido que a função de produção e operações vincule a

organização com outras organizações na cadeia de

suprimentos da empresa. Desde o projeto auxiliado por

computador e fabricação auxiliada por computador até

sistemas de pedido baseados na web, sistemas de informação

apoiam a função de produção e operações.

Os serviços de valor agregado, os estoques geridos pelo fornecedor através

dos sistemas de informação e através de processos de remessa antecipada e

entregas programadas estão em franco crescimento. As organizações

produtivas começam a verificar suas necessidades da adoção estratégias

logísticas que satisfaçam alguns requisitos da clientela.

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147

Segundo Ballou (2001), a base da logística começa a ser utilizada na descrição

uma variedade de ferramentais utilizada para incrementar a eficiência do fluxo

de materiais e da correta utilização dos equipamentos e as pessoas durante as

guerras. Posteriormente à Segunda Guerra Mundial, tais conceitos e técnicas

para fins militares foram incorporados pelo setor produtivo.

Os princípios de logística têm sua origem na língua francesa, do verbo loger,

que significa alojar, com o surgimento da Logística segundo Novaes (2001)

está diretamente ligado às ações militares. Do mesmo modo o termo logística

era utilizado pelos militares que compreendia as atividades de transporte,

abastecimento e alojamento das tropas.

O sistema de logística busca eficiência na gestão da produção e em sua

distribuição com o objetivo de aumentar a vantagem competitiva. Daí se faz

necessária uma adequação da gestão deslocamento da produção, haja vista a

crescente competitividade global dos dias atuais. Também sobre isso Faria

(2011, p. 32) destaca que:

Para alavancar a vantagem competitiva, é necessário um

conhecimento detalhado das atividades da empresa, não

sendo suficiente analisá-las de forma global, mas considerar as

diversas variáveis quanto à realização de suas atividades, pois

somente dessa forma será possível determinar qual o caminho

mais adequado para atingir os fins propostos.

A vantagem competitiva é obtida mediante a prestação de um serviço ou a

oferta de um produto diferenciado, que consiga chamar a atenção do cliente,

seja pelo fator preço, qualidade, ou atendimento. Em meio às turbulências do

mercado atual e à diversificação de produtos e serviços ofertados, torna-se

difícil obter êxito nas atividades se a empresa não contar com uma

administração eficiente e voltada a procedimentos diferenciados.

O controle de qualidade constitui-se numa operação de inspeção independente

da atividade de materiais. A independência gerência de materiais, pela mesma

razão que a tesouraria, que paga os materiais, é independente.

Segundo Novaes (2001) a redução do ciclo de vida traz grandes problemas

para gestão logística, nos quais os problemas das mudanças da tecnologia

bem como o consumo gerado pelo consumidor levam a apresentar mercados

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148

mais voláteis nos quais os produtos ficam obsoletos logo após seu lançamento,

levando a necessidades de prazos menores de planejamento, da compra de

material, produção e entrega do produto finalizado para o consumo.

A forma de se atingir o sucesso no mercado atual consiste em reduzir o

movimento produtivo através da cadeia de suprimentos e tornar todo o sistema

logístico mais flexível e sensível a este mercado em constantes mudanças.

Destacam que dentre os diversos elementos mercadológicos que balizam as

preferências dos consumidores e a forma como concorrência se adéquam ao

ajuste de preços, podendo ponderar sobre o valor e o preço geográfico a ser

utilizado.

Segundo Rodrigues (2012, p. 06):

Utilizar o ajuste de preços geográficos como diferencial

competitivo em favor da organização, de modo que o nível de

serviço do canal logístico – condizentemente definido para o

patamar ao qual o cliente efetivamente percebe o maior valor

agregado do serviço logístico – possa transformar-se em

estratégia para a mais competitiva penetração em mercado de

interesse inexplorado; ou ainda possa se traduzir em elemento

de diferencial competitividade agregado ao produto podendo

contribuir para possível fidelização do cliente.

O valor agregado do produto aponta para a intenção de implementação de

determinadas estratégias de preços frente posição geográfica tanto da

produção como do consumo (RODRIGUES, 2012).

A logística deve alcançar um nível de serviço ao cliente pelo menor custo

ofertando alternativas na versatilidade, na rapidez, no controle operacional e no

compromisso de atingir um nível de serviço impecável, com busca do agrado

do cliente. Encarregado por ofertar mercadorias ou serviços esperados pelos

clientes, nos locais adequados em relação às suas exigências, nos prazos

tratados e em boas condições físicas, assim obedecendo as necessidades dos

clientes.

De acordo com Coutinho e Ferraz (2003), os custos possuem um significado

muito abrangente: podem ser utilizados como custos das mercadorias vendidas

em uma empresa comercial; custos dos produtos fabricados, em empresas

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industriais; e, custos dos serviços prestados em empresas de prestação se

serviços.

O conhecimento e análise as incertezas presentes nos processos logísticos é o

primeiro passo para uma boa política de gestão de estoques. A criação de

indicadores do controle de estoque é essencial para o correto

dimensionamento dos estoques de segurança, garantindo o nível de serviço

desejado ao menor custo total de operação. (BERTAGLIA, 2005)

As exigências de mercado buscando uma maior diversificação dos produtos

manufaturados, melhor qualidade e baixo custo têm forçado as empresas.

Essas mudanças têm refletido de maneira significativa, principalmente nas

áreas de projeto e fabricação, provocando cada vez mais a necessidade de

uma maior integração entre estas áreas (BERTAGLIA, 2005).

Conforme Santana e Santana (2012), dentro de uma análise de dados sobre

Operações Logísticas, verifica-se que ações estratégicas notamos que as

empresas, em grande maioria, utilizam ferramentas conceituais no

gerenciamento de relações com o cliente. Um exemplo amplamente

disseminado é o Customer Relationship Management, ou simplesmente CRM.

A questão é saber se todos os atores do processo conhecem a ferramenta,

bem como se este tem a devida aplicação

Quanto às ferramentas para realizar a tarefa de transformar os dados em

informação e em seguida tomar as decisões logísticas, muitas já foram criadas,

tanto como técnicas estratégicas, táticas e operacionais, como também

ferramentas informáticas e outras aplicações, de forma que podem ser citadas,

com base na obra de Faria (2011), o Balanced Scorecard (BSC), o Método de

Custeio Variado e também os Indicadores de desempenho na logística.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Preliminarmente nota-se que em Logística, Tecnologia da Informação e no

Atendimento e Serviço ao Cliente, buscamos identificar os fatores que

interferem nos processos e com este trabalho, busca-se a discussão da

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temática relativa ao uso da tecnologia da informação no aprimoramento da

logística e do atendimento ao cliente e também nos permite a compreensão

dos procedimentos em produtos e seu transporte para facilitar o acesso aos

clientes consumidor final e também compreender a importância da tecnologia

de informação no gerenciamento e configuração da logística e influência na

qualidade do atendimento ao cliente.

CONCLUSÃO

De forma global ocorre a busca do gerenciamento adequado da informação a

fim de garantir o atendimento às expectativas de otimização dos recursos

alocados e do consequente ganho competitivo.

Parte-se de incertezas e mudanças vividas na atualidade, bem como dos novos

paradigmas colocados pela revolução da tecnologia da informação, para

enfocar-se a estratégia como resposta adequada para a sobrevivência das

empresas.

Os sistemas de informações afetam as mais variadas formas o desempenho

das modernas organizações, abrindo-lhes, inclusive, novos espaços e

oportunidades de atuação competitiva, motivo pelo qual os gerentes e gestores

não podem se furtar a compreender sua natureza e a utilizar seus recursos

com eficácia.

Em determinados setores, como na distribuição e no varejo, as empresas não

podem ignorar a importância da logística em relação à lucratividade, onde

fornecer serviço ao cliente e que não seja superado por ninguém, e satisfazer

totalmente às necessidades de escolha do produto, entrega em tempo e

disponibilidade de estoques a um preço competitivo.

Não somente a lucratividade, mas também a sobrevivência da empresa

depende destas questões. Para a maioria, a definição mais amplamente

utilizada da logística é ter e entregar os produtos certos, no lugar certo, no

momento certo, com um menor custo". Para diminuir custos se deve aplicar a

logística na cadeia de suprimentos sem alterar a qualidade do produto final, ou

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seja, criar valor para a empresa aumentando sua lucratividade

(CHRISTOPHER, 1997).

A tecnologia atualmente está à disposição da solução da logística e gestão

empresarial sendo capaz de gerar soluções que satisfaçam qualquer

necessidade de mercado.

A utilização da tecnologia da informação aplicada a logística de forma

inteligente tem sido, e por tendência será, a solução encontrada das

organizações para redução de custos, otimização de recursos, refletindo em

eficiência em resposta as necessidades dos clientes, de forma a agregar valor.

A Tecnologia da informação tem que ser enxergada como um ferramental

integrador e viabilizador de negócios, tanto na integração com a logística, como

no atendimento ao cliente.

REFERENCIAS

AGUIAR, Alexandre, PHILIPPI JR. Reciclagem de Plásticos de Resíduos Sólidos Domésticos: problemas e soluções. São Paulo: FSP/ USP, 1998.

ARBIX, G., SALERNO, Mario S., NEGRI, J. A., O impacto da internacionalização com foco na inovação tecnológica sobre as exportações das firmas brasileiras. Dados. Rio de Janeiro - RJ , v. 48 , n. 2 ,

p. 395 – 442.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial. SP: Atlas, 2001.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2005.

CHRISTOPHER, Martin, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, São Paulo: Pioneira, 1997;

COUTINHO, Luciano e FERRAZ, João Carlos, coord. Estudo da Competitividade a Indústria Brasileira. São Paulo: Papirus; 2003

FARIA, Ana Cristina de e COSTA, Maria de Fátima Gameiro da. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2011.

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152

LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade.

São Paulo: Prentice Hall, 2003.

MACOHIN, Gilmar. Determinação das Competências dos Operadores Logísticos Atuantes na Região Sul do Brasil. Florianópolis: UFSC, 2011.

MAÑAS, Antonio Vico. Administração de sistemas de informação. São

Paulo: Érica, 2014.

NOVAES, A. G. Logística Aplicada. São Paulo: Pioneira, 1997.

NOVAES, Antônio, Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

SANTANA, Peri da Silva e SANTANA, José Carlos Curvelo. Gestão de Operações e Logística na Estratégia Empresarial. REGS - Educação,

Gestão e Sociedade: Revista da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2179-9636,

Ano 2, número 7, setembro de 2012.

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CONSUMIDOR CONSCIENTE: UMA ANÁLISE DO PERFIL E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE PRESIDENTE PRUDENTE

Fernanda de Lima Bagli (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

Unidas – FMU) – [email protected]

Júlio César Barrios (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo” de

Presidente Prudente) – [email protected]

Luiz Felipe Silva de Assis (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de Toledo”

de Presidente Prudente) – [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO ESTUDO

O “Consumidor Consciente” é um projeto de extensão universitária oferecido

aos alunos do quarto termo dos cursos de Administração de Empresas e

Ciências Contábeis do Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de

Presidente Prudente. Ele é realizado em parceria Núcleo de Ensino de

Pesquisa e Extensão e a Empresa Júnior Toledo de Presidente Prudente com

a coordenação do docente responsável pelas disciplinas de matemática e

matemática financeira. O projeto visa aproximar a instituição à comunidade,

fazendo os alunos aplicarem na prática os conceitos teóricos vistos em sala de

aula. Na semana que antecede o trabalho de campo é realizado um

treinamento pelo professor responsável pelo projeto e pela responsável pela

Empresa Júnior. Desde 2003 este projeto vem sendo desenvolvido, sempre no

último sábado da “Semana do Freguês” que ocorre no mês de outubro. Ele

ocorre neste período, pois segundo os dados da Associação Comercial, a

“Semana do Freguês” em volume de vendas só perde para o Natal, ou seja, é

um período de grande fluxo de consumidores no centro comercial da cidade.

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No dia da realização do projeto, os alunos atendem a população no centro da

cidade onde procuram tirar dúvidas dos consumidores que por lá passam, a

respeito de taxas de juros cobradas pelas lojas nas compras a prazo, taxas de

juros cobradas pelos bancos em empréstimos entre outras. Além disso, os

alunos formam grupos menores e percorrem as lojas verificando as

informações quanto ao valor das parcelas, a taxa cobrada pelo parcelamento e

os valores à vista são coerentes ou não. Neste momento o aluno tem a

possibilidade de realizar os cálculos e assim aplicar os conceitos vistos em sala

de aula. Na maioria das lojas, os alunos conversam com os vendedores e

gerentes sobre como os cálculos são feitos, o porquê de um determinado

número de prestações entre outras perguntas.

O questionário contempla, além do perfil do respondente com dados como

sexo e idade, as formas de pagamento mais frequentes, conhecimento dos

juros que pagam ao comprar a prazo, se utiliza o limite do cheque especial,

entre outras questões

A aplicação do questionário é realizada por meio da abordagem de rua, no

quadrilátero central de Presidente Prudente, que abrange as ruas que ficam

entre a Washington Luiz e a Manoel Goulart e entre a Avenida Brasil e a

Coronel José Soares Marcondes. Foram aplicados 503 questionários.

Os alunos que participam do projeto recebem treinamento para aplicação dos

questionários e dentre eles, um aluno é selecionado para desenvolvimento da

tabulação, análise e elaboração do relatório.

Quanto ao atendimento aos consumidores no quiosque e as visitas às lojas, os

alunos utilizam seus conhecimentos adquiridos durante as aulas, porém, na

semana que antecede o projeto há um encontro para estabelecermos critérios

de organização, de como realizar o atendimento, como abordar os vendedores

e gerentes nas lojas.

O objetivo é proporcionar contribuições à comunidade acadêmica,

possibilitando o discente aplicar seu conhecimento teórico em situações do

cotidiano, fazendo-o interagir também com a comunidade. Traz também,

contribuições à comunidade de um modo geral, no aspecto de informações

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sobre práticas adotadas no comércio que nem sempre são claras a essas

pessoas.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

O projeto visa aproximar a instituição à comunidade, fazendo os alunos

aplicarem na prática os conceitos teóricos vistos em sala de aula. Na semana

que antecede o trabalho de campo é realizado um treinamento pelo professor

responsável pelo projeto e pela responsável pela Empresa Júnior.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa é quantitativa. A aplicação do questionário é realizada por meio da

abordagem de rua, no quadrilátero central de Presidente Prudente, que

abrange as ruas que ficam entre a Washington Luiz e a Manoel Goulart e entre

a Avenida Brasil e a Coronel José Soares Marcondes. Foram aplicados 503

questionários. O questionário contempla, além do perfil do respondente com

dados como sexo e idade, as formas de pagamento mais frequentes,

conhecimento dos juros que pagam ao comprar a prazo, se utiliza o limite do

cheque especial, entre outras questões.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Perfil dos Entrevistados

Sexo dos entrevistados: Com relação ao sexo dos respondentes, 50,7% dos

entrevistados são do sexo feminino e 49,3% do sexo masculino.

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Faixa etária: Com relação a idade dos respondentes, 10% dos entrevistados

tem 20 anos ou menos, 27% dos entrevistados de 21 a 30 anos, 22% dos

entrevistados 31 a 40 anos e 41% dos entrevistados acima de 40 anos.

Comportamento do Consumidor

De acordo com os respondentes, as opções mais utilizadas para efetuar o

pagamento das compras as opções mais utilizadas são:

50,7%

49,3%

48,5%

49,0%

49,5%

50,0%

50,5%

51,0%

FEMININO MASCULINO

GÊNERO

10%

27%

22%

41%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

20 ANOS OU

MENOS

21 A 30 ANOS 31 A 40 ANOS ACIMA DE 40

ANOS

FAIXA ETÁRIA

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Consumidores que sabem o quanto paga de juros: Conforme a população de

Presidente Prudente as porcentagens de juros pagas são:

9%

1%

8%

16%

5%

16%

46%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

CREDIÁ

RIO

PAGAM

ENTO

PARCELA

DO C

OM

CHEQUES P

RÉ-…

DÉBIT

O N

A C

ONTA C

ORRENTE

PAGAM

ENTO

PARCELA

DO N

O C

RÉDIT

O D

O C

ARTÃO

DÉBIO

EM

CONTA C

OM

CARTÃO

PAGAM

ENTO

À V

ISTA C

OM

DIN

HEIR

O

PAGAM

ENTO

À V

ISTA C

OM

CHEQ

UE

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

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Consumidores que já recorreram a empréstimo bancário: Segundo os

consumidores de Presidente Prudente, de acordo com o gráfico os que

recorreram ao empréstimo bancário nos últimos cinco anos, 29% dos

respondentes diz que sim e 71% dos respondentes afirmam não recorrer a

empréstimos bancários nos últimos 05 anos.

Respondentes que já utilizaram o limite do cheque especial: Em conformidade

com os habitantes de Presidente Prudente e o gráfico abaixo determina-se que

a maioria dos entrevistados já utilizaram o limite do cheque especial.

77%

8%3% 3%

4% 5%

JUROS PAGOS

NÃO SABE 3 A 5% 5 A 8% 8 A 10% 10 A 15% MAIS DE 15%

29%

71%

JÁ RECORREU A EMPRÉSTIMO NOS ULTIMOS 5 ANOS?SIM NÃO

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População feminina e masculina que tem conhecimento do valor pago de juros

na hora de efetuarem suas compras: Conforme a população feminina de

Presidente Prudente, se sabem o quanto paga de juros e quantos por cento

pagam no momento em que efetuam uma compra.

População masculina que sabem o quanto paga de juros e quantos por cento

pagam para efetuar suas compras.

24%

76%

JÁ USOU O LIMITE DO CHEQUE ESPCIAL ?SIM NÃO

78%

9% 2% 2% 4% 6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

FEMININONÃO SABE 3 A 5% 5 A 8% 8 A 10% 10 A 15% MAIS DE

15%

JUROS PAGOS NO CARTÃO

Série1

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A população masculina e feminina, e se já usaram o limite do cheque especial:

De acordo com o gráfico, percebe-se que a população feminina utiliza o limite

do cheque especial com menor frequência.

De acordo com o gráfico e seguindo a tendência do público citado

anteriormente tem-se que em geral a população masculina não utilizam o limite

do cheque especial.

76%

6% 4% 4% 5% 4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

MASC

ULI

NO

NÃO

SABE

3 A 5

%

5 A 8

%

8 A 1

0%

10 A 1

5%

MAIS

DE

15%

JUROS PAGOS NO CARTÃO

Série1

18%

82%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

FEMININO SIM NÃO

JÁ USOU O LIMITE DO CHEQUE ESPECIAL?

Série1

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CONCLUSÃO E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

O projeto “Consumidor Consciente”, pelas suas características, traz

contribuições à comunidade acadêmica, possibilitando o discente aplicar seu

conhecimento teórico em situações do cotidiano, fazendo-o interagir também

com a comunidade. Traz também, contribuições à comunidade de um modo

geral, no aspecto de informações sobre práticas adotadas no comércio que

nem sempre são claras a essas pessoas. Os resultados dessa pesquisa

também podem contribuir aos vários setores do nosso comércio para que

tenham uma ideia do perfil dos consumidores e de seus hábitos quanto aos

meios utilizados e formas de pagamento.

REFERÊNCIAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO “ANTONIO EUFRÁSIO DE TOLEDO” de

Presidente Prudente. Normalização de apresentação de monografias e trabalhos de conclusão de curso. 2007 – Presidente Prudente, 2007, 110p.

29%

71%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

MASCULINO SIM NÃO

JÁ USOU O LIMITE DO CHEQUE ESPECIAL?

Série1

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PARTE 2 – PESQUISAS EM ANDAMENTO

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A ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO, O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO SOCIAL E A GOVERNANÇA CORPORATIVA: UM ESTUDO DE CASO DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE ECONOMIA MISTA FEDERAL

Thiago da Silva Silveira Barbosa (Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas – FMU) – [email protected]

Celso Machado Júnior (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

Unidas – FMU) – [email protected]

Palavras-chave: Empresas Estatais. Financiamento. Função Social.

Governança Corporativa.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO ESTUDO

A pesquisa se baseia na figura do Estado empresário e a empresa estatal não

apenas na visão típica do Direito Administrativo, do campo do Direito, mas

principalmente na visão da Administração, da Governança Corporativa.

Essas empresas estatais, estruturadas como pessoas jurídicas de direito

privado, exploram com lucratividade suas atividades, sem deixar de lado a sua

função social (conforme o artigo 173 da Constituição Federal e o artigo 27 da

Lei 13.303/2016), e o papel de servirem como instrumentos para a consecução

de políticas públicas de que se serve o Estado.

É nesse contexto que o trabalho aborda uma instituição financeira de economia

mista federal, a primeira instituição bancária a operar no país.

Por conseguinte, o objetivo do trabalho é analisar como uma instituição

financeira de economia mista atende a Lei nº 4.595/1964 na função de

executante da política de crédito do governo federal. Destaca-se que, no

âmbito da política de crédito, o financiamento relacionado as atividades

industriais, rurais, de exportações e de importações assume uma posição de

relevância.

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Aponta-se também como de relevância o financiamento por região geográfica

do país (centro-oeste, nordeste, norte, sudeste e sul) e por porte do tomador

(micro e pequena empresa).

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A escolha por esta pesquisa se dá pela relevância da empresa estatal no

fomento da economia nacional, mas também na pertinência de se evidenciar o

seu desempenho no cumprimento das atribuições definidas pela Lei nº

4.595/64 frente as demais instituições financeiras, bem como da relação

existente no cumprimento dessas atribuições, e no próprio exercício da sua

função social, com a governança corporativa da Estatal.

Ademais, o controle acionário exercido pelo Estado se mostra um fenômeno

significativo no cenário econômico, social e político no mundo e no Brasil, a

ponto de justificar o seu estudo.

Ressalta-se, ainda, a importância de se abordar a Lei nº 13.303/2016,

discorrendo sobre alguns benefícios trazidos por esse diploma legal, uma vez

que as pesquisas acadêmicas sobre a “Lei das Estatais” ainda são incipientes.

REFERENCIAL TEÓRICO

A organização político-administrativa do Estado Brasileiro, em conformidade

com o artigo 18 da Constituição Federal, conta com a União, Estados, Distrito

Federal e Municípios, que também estabelece a repartição de poderes,

distribuindo o exercício das funções que lhe são inerentes ao Legislativo,

Executivo e Judiciário (PESTANA, 2014).

Com a Constituição Federal de 1988, observou-se uma intensa positivação que

buscou estabelecer segurança jurídica, fixando limites ao Estado Brasileiro e,

consequentemente, à Administração Pública.

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Segundo Meirelles (2015), a Administração Pública, numa visão global, é todo

o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços, com o

objetivo de satisfazer as necessidades coletivas.

Com a evolução da matéria, muito embora existam, ainda, incongruências nos

diplomas legais, está consolidado na doutrina que fazem parte da

Administração direta do Estado a estrutura administrativa da Presidência da

República e dos Ministérios; e da Administração indireta, as autarquias, as

fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Nesse contexto, Mello (2012) caracteriza a sociedade de economia mista

federal como a pessoa jurídica cuja a criação é autorizada por lei, funcionando

como um instrumento de ação do Estado, de personalidade de Direito Privado,

mas submetida a regras especiais decorrentes da sua natureza auxiliar da

atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas

ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade de

sua Administração indireta, e de propriedade particular o seu remanescente

acionário.

Recentemente, a Lei 13.303/16 definiu a sociedade de economia mista como

“(...) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com

criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com

direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito

Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.” (LEI 13.303,

2016, p. s/n)

Já a governança corporativa, segundo o IBGC, “(...) é o sistema pelo qual as

empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,

envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração,

diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.”

(CÓDIGO DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA,

2015, p. 20)

Outrossim, define-se governança como a forma pela qual o poder é exercido na

administração dos recursos econômicos e sociais de um país, visando o seu

desenvolvimento (WORLD BANK, 1992).

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E para a OCDE (2017), uma boa governança corporativa não é um fim em si

mesmo; é um meio de apoiar a eficiência econômica, o crescimento

sustentável e a estabilidade financeira, facilitando o acesso das empresas ao

capital para investimentos de longo prazo, além de ajudar a garantir que os

acionistas e outras partes interessadas sejam tratados de forma justa.

Diante do que fora exposto, as empresas se orientam pelos princípios basilares

da governança e, conforme o IBGC, em seu Código das Melhores Práticas de

Governança Corporativa (2015), os princípios são: transparência, equidade,

prestação de contas e responsabilidade corporativa.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa se caracteriza como bibliográfica e documental, com abordagem

qualitativa, fundada em estudo de caso de uma empresa estatal, constituída

como uma sociedade anônima aberta, de economia mista, organizada sob a

forma de banco múltiplo.

A técnica de coleta de dados e organização da pesquisa é do tipo

documentação, que será utilizada para identificação, levantamento e

exploração de documentos fontes do objeto pesquisado.

A coleta de dados foi e será baseada em informações da instituição financeira

de economia mista federal e do seu desempenho no financiamento das

atividades industriais, rurais, de exportações e de importações, nos anos de

2015 e 2016 e no primeiro semestre de 2017, em relação as instituições

financeiras do macrossegmento banco comercial, múltiplo com carteira

comercial ou caixa econômica, supervisionadas pelo Banco Central do Brasil

(dados disponibilizados através de relatórios no sítio da autarquia na internet).

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Prejudicado.

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CONCLUSÃO E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Prejudicado.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em

06 mai. 2017.

______. Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Dispõe sobre a Política e

as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário

Nacional e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4595.htm>. Acesso em: 06 mai.

2017.

______. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016. Dispõe sobre o estatuto

jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas

subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-

2018/2016/lei/L13303.htm>. Acesso em: 06 mai. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª ed. São Paulo: IBGC,

2015.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 41ª ed. São

Paulo: Malheiros Editora, 2015.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 29ª ed.

São Paulo: Malheiros Editores, 2012.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT.

Princípios de Governança Corporativa do G20 e da OCDE. Paris: Éditions

OCDE, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1787/9789264259195-pt>.

Acesso em: 14 jun. 2017.

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168

PESTANA, Marcio. Direito Administrativo Brasileiro. 4ª ed. São Paulo: Atlas,

2014.

WORLD BANK. World Development Report 1992: development and the

environment. Washington D.C.: World Bank, 1992.

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A GAMIFICAÇÃO E A REALIDADE VIRTUAL APLICADAS NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Thiago Saboya (FMU) - [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DE ESTUDO

Neste trabalho temos como principal objetivo identificar o que é a Educação à

Distância e como a Gamificação está mudando a forma de estudos dos alunos.

Os principais pontos abordados no trabalho, são a EAD, a gamificação e os

Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Portanto, a pesquisa será realizada

através de análise bibliográfica de diversos autores da área e pesquisa de

campo.

O tema gamificação é muito recente, assim, há poucos conteúdos que tratam

de games na Educação à Distância. As raízes da Educação à Distância (EaD)

remontam ao século XIX e os primeiros cursos por carta que surgiram nos

Estados Unidos19. No Brasil, chegaram no fim desse mesmo século, também

dentro desses modelos. A relação entre tecnologia e EaD é íntima e se verifica

desde os primeiros momentos. Essa relação apenas se intensifica com o

decorrer do século XX e XXI e as inovações tecnológicas que eles

presenciaram.

Desta forma, percebemos que a EaD sai do papel e adentra nas primeiras

décadas do século passado as ondas de rádio (Cf ALVES, 2012). No Brasil, em

particular, ele funcionou como uma proposta estatal para suprimir deficiências

ligadas ao Ensino Básico (atual Fundamental I) – nominalmente, a

alfabetização. Já na metade do século, programas educativos começaram a

19 O breve apanhado histórico aqui apresentado a respeito da Educação à Distância representa

um resumo, ainda que raso, do artigo de Lucinéia Alves (2012), Educação a distância:

conceitos e história no Brasil e no mundo. Entende-se que, no decorrer deste trabalho, esse

panorama deverá ser aprofundado. Contudo, em primeiro momento, optou-se por apenas

indicar moldura histórica mais significativa.

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São Paulo/ SP - 14 e 15 de Setembro de 2017

170

surgir na televisão que, nessa época, também engatinhava em sua

programação.

A década de 1990 testemunhou uma considerável revolução na EaD, muito por

conta da popularização do computador pessoal e da internet. Surgiram os

Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e os primeiros cursos totalmente

online. A partir de então, surgiu também a necessidade de regulamentar essa

modalidade de ensino. Entende-se que, assim como outros aspectos do mundo

virtual, a EaD ainda sofra com uma defasagem entre a velocidade de suas

mudanças e a velocidade das mudanças da legislação específica; contudo,

isso não implica em velozes alterações nas propostas educadoras ligadas a

esse ambiente.

O que se quer dizer é que, se inicialmente a metodologia, a didática e os

recursos da EaD mimetizavam os da educação presencial, hoje, cada vez

mais, buscam-se definir forma específicas para essa modalidade de

aprendizado. Os debates giram, em grande parte, ao redor do eixo da

tecnologia: como torna-la mais do que uma aliada, uma parte intrínseca do

processo de educação. Dentre as muitas respostas oferecidas, encontramos a

proposta da gamificação.

Outro tema que é muito debatido no EaD, e que pode ser pesquisado para este

projeto, são os laboratórios virtuais, no qual, o alunos têm a oportunidade de

treinar seus conhecimento sobre um determinado tipo de tema de uma

disciplina específica.

Dada a inexorabilidade do processo evolutivo tecnológico e o espaço que a

gamificação vem ganhando, entende-se que esse seja um aspecto importante

a ser estudado. Entende-se também que, nesse sentido, ele se justifica como

objeto de pesquisa e proporciona possibilidades de análise que poderão se

configurar como contribuição para o campo do conhecimento que se forma ao

redor do debate da educação enquanto influência e influenciadora da cultura.

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RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A gamificação e a realidade virtual são inovações tecnológicas que possam

manter um estudante em um curso EaD, fazendo com que diminua a evasão

de alunos?

Aparentemente, hoje a gamificação, a realidade virtual e o uso de laboratórios

virtuais são fundamentais para o conhecimento e desenvolvimento de

habilidades voltadas para cursos EAD, porém, é necessária uma pesquisa mais

aprofundada para saber o grau de eficiência destas tecnologias para garantir a

permanência de estudantes no ensino à distância de uma universidade.

REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com o OCDE, uma organização poderá introduzir muitos tipos de

mudanças em seus métodos de trabalho, no uso dos fatores de produção e nos

tipos de outputs que possam melhorar a produtividade ou desempenho

comercial de uma empresa.

Diversos sistemas analíticos podem ser usados para selecionar um

subconjunto dessas mudanças para maiores estudos, abrangendo,

por exemplo, todas as modificações relacionadas com a difusão de

tecnologias de informação (TI), ou aquelas que envolvem

investimentos intangíveis (P&D, treinamento em software, marketing,

etc.) (ver a Seção 6). Este Manual trata de mudanças que envolvam

um grau significativo de novidade para a empresa. Ele exclui

mudanças que sejam “mais da mesma coisa”, como a compra de

cópias adicionais de equipamentos TI de um modelo já instalado em

algum lugar da empresa. (OCDE, p. 20)

Freeman e Soete (2008), afirmam que uma inovação depende de informação

cujas especificações não podem ser antecipadas em termos definitivos,

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portanto, não podem ser antecipadamente programadas. Afirmam, portanto,

que há dois tipos de inovações, a ofensiva e a defensiva.

No artigo de Valuenet (2015), podemos ver o conceito de game como algo que

possa incentivar alguém a fazer algo, ou seja, é utilizar as ideias e mecanismos

de jogos para o incentivo de pessoas.

Para Fadel (2014), a gamificação é usada para o incentivo ao consumo,

portanto, o game é utilizado para repensar práticas tradicionais de ensino.

Para Freitas e Liarokapis (2011) O conceito começa a ganhar força em 2010.

Ainda para o autor, é a inclusão de jogos, não somente de forma cultural, mas

também, é o uso de elementos de projeto de jogo em não jogos.

Hagglund (2012), acredita que gamificação é um jogo sério, que é um jogo

desenvolvido com um propósito diferente de somente entretenimento. Portanto,

jogos sérios são para melhorar o aprendizado.

Há alguns elementos da gamificação, no qual, contribuem na experiência do

usuário, Entre eles, podemos destacar: repetição de experimentação, níveis

crescentes de dificuldades diferentes possibilidades de caminhos, feedback,

reconhecimento e recompensa.

Rebello nos apresenta que gamificar é divertir o usuário, estimular a

meritocracia, usar os feedbacks e mudar os comportamentos.

Embora tenhamos visto que a gamificação tenha se apresentado de forma

mais evidente a partir de 2010, o termo sempre esteve presente no dia-dia das

pessoas. Um exemplo simples é uma criança ao realizar alguma tarefa na

escola, ganha um prêmio do seu professor.

Com a educação a distância, o treinamento empresarial consegue

atingir um grande número de colaboradores, rompendo fronteiras

geográficas, respeitando ritmos de aprendizagem de cada um e, ao

mesmo tempo, reduzir custos.

Muitas empresas entendem que não é mais necessário oferecer um

espaço físico destinado à aprendizagem, acreditam que é possível

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adquirir conhecimento em qualquer lugar ou momento. (ESPÍNDOLA,

2016).

A gamificação se encaixa muito bem em um ambiente virtual em um curso

EAD, já que, o indivíduo está inserido em uma “comunidade” na internet e o

game pode auxiliá-lo a se desenvolver com narrativas distintas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

É importante levar em consideração uma pesquisa bibliográfica. Assim, com a

coleta de dados em livros, artigos, internet e em materiais de fonte confiável

que falem sobre o tema. Os dados serão analisados, interpretados no que se

refira à proposta. É necessária a realização de resenhas de livros e revisitá-las

para consultas sobre o tema. Entrevista com profissionais de tecnologia sobre

o assunto proposto. Pretende-se buscar a experiência do próprio estudante,

possivelmente através de entrevistas (pesquisa de campo qualitativa)

desenvolvidas ao redor do questionamento do impacto da gamificação. Por fim,

consultas à teses e dissertações que estejam relacionadas com o tema.

RESULTADOS

Com a pesquisa, espera-se saber se a gamificação é um diferencial para que,

uma instituição de ensino superior que tenha cursos à distância, tenha menos

evasão de alunos.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Este estudo será realizado para verificar a importância do game para os

estudos. Diversas empresas já utilizam de jogos em seus treinamentos.

Portanto, verificar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ESPÍNDOLA, Rafaela. Como inovar seu treinamento empresarial com EaD?. C

2016. Disponível em: <http://www.edools.com/treinamento-empresarial-com-ead/>

Acesso em: 20 Jan. 2016.

FADEL, Luciane Maria. Gamificação. 2014. Disponível em:

<https://books.google.com.br/books?id=r6TcBAAAQBAJ&pg=PT229&dq=gamifica

%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-

BR&sa=X&ved=0CC8Q6AEwAGoVChMI9qSQ1PqwxwIVxJ-

ACh0mFAP2#v=onepage&q=gamifica%C3%A7%C3%A3o&f=false> Acesso em 20

Ago. 2015.

FREEMAN, C.; SOETE L. A economia da inovação industrial. Campinas: Editora

Unicamp (Col. Clássicos da Inovação). 2008 (original 1997)

HAGGLUND, P. Taking gamification to the next level: a detailed overview of the past, the present and possible future of gamification. Universitet Umea,

2012.

OCDE. Manual de Oslo: Proposta de Diretrizes para Coleta e Intrepretação de dados sobre Inovação Tecnológica. Publicado pela FINEP (Financiadora de

Estudos e Projetos), 2005.

SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Educação a distância e o seu grande desafio: o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem. 2004. Disponível

em: http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/012-TC-A2.htm. Acesso em

julho de 2015.

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A GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO CONTROLE DAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DO SETOR BANCÁRIO

Sidnei Oliveira Lopes (FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas) -

[email protected]; [email protected]

Palavras-chave: Governança Corporativa; Sociedade de Economia Mista; Lei

Anticorrupção; Programa Destaque em Governança de Estatais.

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

A pesquisa se baseia na expectativa de que a adoção da governança

corporativa pode contribuir para evitar a incidência da empresa nas hipóteses

de atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção.

Nesse contexto se destaca a questão das Sociedades de Economia Mista do

setor bancário, cuja maior parte do capital social é de origem pública e a

possível incidência causaria duplo dano, no caso a própria origem do

patrimônio originário e o impacto social devido o potencial comprometimento

das suas atividades.

Assim, o Programa Destaque em Governança de Estatais, criado pela Bolsa de

Valores de São Paulo, pode contribuir com a qualidade da governança para o

segmento bancário com ações negociáveis no mercado de capitais, de forma

que o objetivo do trabalho é analisar a aderência dos bancos estatais de capital

aberto, aos termos de governança corporativa propostos pelo mencionado

programa.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

O assunto visa contribuir para o aprimoramento dos controles no âmbito de

governança corporativa adotados pelas empresas do setor bancário cujo

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controlador é o Estado.

Destaca-se a presença do interesse comunitário para o desenvolvimento da

pesquisa na medida em que se constata a necessidade da boa gestão de

qualquer empresa atuante no mercado de capitais, em especial as sociedades

de economia mista, caracterizadas pela constituição de capital

predominantemente de origem pública, atentando-se à peculiaridade de que a

sua criação, conforme determinado na Constituição Federal, somente se

justifica pelo interesse coletivo na exploração econômica quando voltado ao

atendimento de políticas de Estado.

Além disso, a pesquisa se mostra pertinente na medida em que até o momento

nenhum banco público aderiu oficialmente ao mencionado programa,

considerando-se que o setor bancário contribui para o desenvolvimento da

economia por prestar serviço voltado à concessão de crédito, contribuindo,

assim, para a circulação de riquezas.

REFERENCIAL TEÓRICO ESSENCIAL

Para a compreensão do pretendido pela pesquisa se faz necessário expor

breve síntese de cada seção do referencial teórico. A primeira tratará da origem

e evolução da governança corporativa em âmbito mundial e a sua introdução

no Brasil, abrangendo desde o momento no qual se constatou a desvinculação

entre a titularidade e administração da propriedade, fato gerador de eventual

conflito de interesses, e a evolução dos estudos acadêmicos até a atualidade.

Para tanto, a pesquisa será balizada nos estudos de Rossetti e Andrade (2014)

e Jensen e Meckling (1976). Também serão abrangidas as questões relativas

aos princípios norteadores da governança corporativa sugeridas pelo IBGC -

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015) e os aspectos jurídicos

inerentes às sociedades anônimas nacionais, com destaque às características

das sociedades de economia mista.

A segunda corresponderá à descrição e detalhamento das funções e

responsabilidades do administrador nas sociedades de capital aberto,

destacando-se os deveres dos administradores, no caso o de probidade com a

administração da coisa alheia; de lealdade às normas de conduta

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estabelecidas pela empresa e o de informação, que o obriga expor de forma

clara e transparente todas as ocorrências relevantes identificadas durante a

gestão da companhia, assuntos que serão lastreados principalmente nos

estudos de Rizzardo (2014) e Hoog (2014).

Na terceira seção será abordada a responsabilização da empresa que

eventualmente cometer algum dos crimes previstos pela Lei nº 12.846/2013,

popularmente conhecida como Lei Anticorrupção, pois, em razão da sua

relevância econômica e social serão analisados os motivos para a criação

deste diploma legal, bem como algumas de suas peculiaridades, tais como o

seu objetivo, que compreendido pelos princípios que regem a Administração

Pública e o cumprimento dos compromissos firmados em âmbito internacional

nos quais o Brasil foi signatário, e as hipóteses classificadas como atos lesivos,

indicativas das condutas que se pretendem evitar durante a gestão

empresarial. No desenvolvimento desta seção serão adotados os estudos

acadêmicos de Bittencourt (2015), Dipp e Castilho (2016) e Greco Filho e Rassi

(2015).

Por sua vez, na quarta será descrita a origem e finalidade do Programa

Destaque em Governança de Estatais, lançado em 2015 pela Bolsa de Valores

do Estado de São Paulo, especialmente voltado para conciliar a governança

corporativa com as peculiaridades das empresas cujo controlador é o ente

público, notadamente por sua existência se justificar para atender uma função

social definida e haver notória conotação política no âmbito das decisões

durante as atividades empresariais, principalmente no âmbito da alta direção.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Será adotado o método de pesquisa qualitativo e documental, constituindo na

consulta, identificação, segregação e arquivamento dos dados obtidos a partir

de documentação legal, exigida por órgãos governamentais controladores das

atividades bancárias e do mercado de capitais, bem como por informações

disponibilizadas pelos respectivos sites oficiais das empresas.

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PRINCIPAIS RESULTADOS E CONCLUSÕES

O trabalho se encontra em fase de elaboração, sendo que até o momento

foram identificados oito bancos estatais que têm ações negociadas no

mercado, portanto elegíveis ao programa lançado pela Bolsa de Valores de

São Paulo, mas que até o momento não se verificou qualquer adesão.

Portanto, a pesquisa está em fase de verificação do grau de adesão de cada

banco seguindo a metodologia proposta.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

O estudo encontra-se em fase de elaboração, restando prejudicada qualquer

conclusão, ainda que preliminar.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Sydnei. Comentários à Lei Anticorrupção. 2ª ed. São Paulo:

Editora Revista dos Tribunais, 2015.

DIPP, Gilson; CASTILHO, Manoel L. Volkmer de. Comentários sobre a Lei Anticorrupção. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

GRECO FILHO, Vicente; RASSI, João Daniel. O Combate à Corrupção e Comentários à Lei de Responsabilidade de Pessoas Jurídicas. São Paulo:

Editora Saraiva, 2015.

HOOG, Wilson Alberto Zappa. Lei das Sociedades Anônimas Comentada. 5ª

ed. Paraná: Editora Juruá, 2014.

IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Governança Corporativa. São Paulo: IBGC, 2015.

JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. Theory of the Firm: Managerial. Journal

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179

of Financial Economic, v. 3, n. 4, p. 305–360, 1976.

RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Empresa. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora

Forense, 2014.

ROSSETTI, J. P.; ANDRADE, A. Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.

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A RELAÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO E O ENGAJAMENTO DOS PROFISSIONAIS EM ORGANIZAÇÕES INOVADORAS

Marília Maria de Oliveira Santos (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) -

[email protected]

Luiz Felipe Quel (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) -

[email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

Em uma definição clássica, Schumpter (1961) diz que a inovação é o processo

de criação do novo e a destruição do que está obsoleto, do que precisa ser

mudado, é a capacidade de ultrapassar a concorrência e criar um novo

mercado para seus produtos.

Para que se alcancem resultados positivos, as organizações necessitam

desenvolver estratégias que interajam com fatores de ambiente empresarial,

com a finalidade de integrar as várias perspectivas de controle. A ferramenta

escolhida, neste estudo, é o Balanced Scorecard (BSC), idealizado por David

Norton e por Robert Kaplan em meados de 1990. O BSC traduz missão e

estratégia em objetivos e medidas, em quatro perspectivas diferentes:

financeira, cliente, processos internos e aprendizagem e crescimento. Assim

como é importante medir os resultados de desempenho, também é essencial

que os colaboradores estejam engajados nesta meta. O engajamento é um

estado positivo da mente relacionado com o trabalho, que se caracteriza pelo

vigor, pela dedicação e concentração da atividade (SCHAUFELI et al., 2002).

Schaufeli e Bakker (2004) propuseram a Utrecht Work Engagement Scale

(UWES), instrumento composto de 17 perguntas validadas em uma base de

aproximadamente 30.000 profissionais respondentes, para medir o nível das

três dimensões do engajamento.

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A presente pesquisa possui o seguinte objetivo geral: verificar a relação entre

os indicadores de desempenho das organizações inovadoras e os níveis de

engajamento profissional. Já para o alcance do objetivo geral, os objetivos

específicos são: aplicar e analisar o nível de engajamento nas empresas

pesquisadas, identificar os indicadores de desempenho que favorecem o

engajamento dos profissionais e demonstrar a relação entre indicadores de

desempenho e engajamento.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Para quem contrata as pessoas, a produtividade é um assunto crucial, é

preciso que seus colaboradores entreguem um trabalho com qualidade, no

prazo e com eficácia (SCHAUFELI; DIJKSTRA; VASQUEZ, 2014). Os

colaboradores aumentam a produtividade não apenas no longo prazo, mas

também imediatamente, e isso é desafiante. Relacionar o engajamento com um

sistema de indicadores de desempenho, no caso, a ferramenta de gestão

estratégica BSC, e poder correlacionar o resultado desses temas pode trazer

um benefício para o mundo corporativo. No entanto, ainda não se tem

conhecimento de pesquisa realizada com o tema “indicadores de desempenho

e engajamento dos profissionais em organizações inovadoras”, o que causa

interesse por parte do pesquisador em buscar novas respostas sobre o

assunto, em descobrir nova contribuição para a área em que atua

profissionalmente.

A relação entre estes dois constructos causa inquietação e indagação por um

resultado que pode contribuir de forma positiva com o mundo corporativo. Isso

é o que torna o trabalho de pesquisa instigante e valoroso para uma

contribuição científica e para debates acadêmicos futuros.

REFERENCIAL TEÓRICO ESSENCIAL

Balanced Scorecard

O BSC surge nos anos 90, quando o Instituto KPMG patrocina a unidade de

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pesquisa encabeçada pelo executivo David Norton e pelo professor acadêmico

da Universidade de Harvard Robert Kaplan em um estudo com o objetivo de

desenvolver um novo modelo de medição de desempenho organizacional, já

que os que utilizavam na época, firmados em indicadores contábeis e

financeiros, estavam obsoletos. Após várias reuniões com o empresariado,

após um ano desse projeto, o score multidimensional escolhido foi o BSC,

organizado em quatro perspectivas: financeira, cliente, processos internos, e

aprendizado e crescimento. O objetivo maior do BSC é traduzir a missão e a

estratégia em objetivos e medidas tangíveis.

Kaplan e Norton (1997), no primeiro artigo, em 1992, da HBR - Harvard

Business Review, defendiam que os executivos deveriam saber o que estavam

realizando nas organizações, antes de medir os objetivos, e que o foco deveria

interligar a relação causa e efeito, unindo em setas. Esse desenho ou diagrama

foi denominado de Mapa Estratégico por representar visualmente a estratégia

das empresas.

Engajamento

O engajamento é um estado positivo da mente, realizador, e, relacionado ao

trabalho, é caracterizado pelo vigor, pela dedicação e absorção. O

engajamento relaciona-se a um estado insistente, afetivo-cognitivo que não

foca em objeto, evento, indivíduo ou comportamento específico. São três os

níveis de engajamento: o vigor, que é definido pelos altos níveis de energia e

resiliência mental enquanto trabalha; a dedicação, que se caracteriza por estar

envolvido em seu trabalho, por ter inspiração, entusiasmo; e a concentração,

que se caracteriza pelo fato de o colaborador estar absorvido e envolvido em

seu trabalho (SCHAUFELI; BAKKER, 2001).

Para medir o nível de engajamento, utiliza-se o UWES – Ultrecht Work

Engagement, questionário elaborado pelos professores Wilmar Schaufeli e

Arnold Bakker, em 2003, específico para avaliar o vigor, a dedicação e a

concentração. Esse instrumento é validado em vários países, com uma base

de dados internacional de aproximadamente 30.000 respondentes, traduzido

para 19 idiomas, sendo o questionário mais utilizado para avaliar o

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engajamento no trabalho em nível mundial (BAKKER et al., 2008; PORTO-

MARTINS; BASSO-MACHADO, 2010; SALANOVA; SCHAUFELI, 2009).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A abordagem metodológica que será utilizada nesta pesquisa será a de

natureza exploratória, de caráter quantitativo, embasada em pesquisa empírica

com o apoio de questionário e dados secundários.

Na etapa inicial, será realizada uma seleção, dentro da população das

organizações inovadoras, para a definição da amostra desta pesquisa. Em uma

segunda etapa, ocorrerá a aplicação do questionário preliminar para fins de

validação. Na terceira etapa, haverá a aplicação do questionário validado

dentro da amostra selecionada. O questionário será a fonte para a coleta de

dados. Na etapa final, haverá tratamento, tabulação e análise dos dados

coletados, bem como as avaliações estatísticas e as correlações existentes

entre as variáveis do BSC – Balanced Scorecard das organizações inovadoras

e do engajamento dos profissionais (gestores). A pesquisa será aplicada em

organizações inovadoras que estejam selecionadas entre as 100 empresas

mais inovadoras pelo Valor Inovação Brasil, pela Strategy&, consultoria

estratégica do Network PwC, e pelo jornal Valor Econômico. O questionário

será aplicado em uma amostra de 100 participantes com nível de gestão. Os

instrumentos utilizados na pesquisa serão: o questionário validado UWES –

Ultrecht Work Engagement Scale, que mede o nível de engajamento (vigor,

dedicação e concentração) dos participantes e as informações que serão

fornecidas, por essas organizações inovadoras selecionadas, dos indicadores

de desempenho BSC – Balanced Scorecard das seguintes perspectivas:

financeira, cliente, processos internos, e aprendizagem e crescimento

(KAPLAN; NORTON, 1997).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em andamento

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CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Em andamento

REFERÊNCIAS

BAKKER, A. B. et al. Work engagement: an emerging concept in occupational

health psychology. Work & Stress, v. 22, n. 3, p. 187-200, 2008.

KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard.

Gulf Professional Publishing, 1997.

SCHUMPETER, J. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro:

Fundo de Cultura, 1961.

SCHAUFELI, Wilmar B. et al. On the clinical validity of the Maslach Burnout

Inventory and the Burnout Measure. Psychology & health, v. 16, n. 5, p. 565-

582, 2001.

SCHAUFELI, W. B.; SALANOVA, M.; GONZÁLEZ-ROMÁ, V.; BAKKER, A. B.

The measurement of engagement and burnout: a two sample confirmatory

factor analytic approach. Journal of Happiness studies, v. 3, n. 1, p. 71-92,

2002.

SCHAUFELI, Wilmar B.; BAKKER, Arnold B. Job demands, job resources, and

their relationship with burnout and engagement: A multi-sample study. Journal

of organizational behavior, v. 25, n. 3, p. 293-315, 2004.

SCHAUFELI, W. B.; DIJKSTRA, P.; VAZQUEZ, A. C. Engajamento no trabalho

[Engagement at Work]. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2013.

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CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTES MULHERES NA PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA E CORRELAÇÕES COM AS CARACTERÍSTICAS DE PROFISSIONAIS ECONOMICAMENTE ATIVOS NO MERCADO DE TRABALHO.

Giseli C. M. Massimino (EAD Laureate) -

[email protected]

Nayara Valois (EAD Laureate) - [email protected]

Introdução e Objetivos

A educação a distância vem se consolidando como estratégia de ensino-

aprendizagem, democratizando o acesso à formação acadêmica, em 2016, a

rede internacional de universidade Laureate realizou uma pesquisa sobre o

perfil dos estudantes de educação a distância dos cursos de pós-graduação e

identificou características relevantes que serão destacadas, correlacionadas e

criticadas nesse artigo.20

A pesquisa nos mostra que a maior parte dos estudantes dos cursos de pós-

graduação a distância são do gênero feminino, no entanto se considerarmos a

participação das mulheres no mercado de trabalho, ainda que a tendência seja

o aumento da participação da mulher, ainda são minoria. De acordo com Alves

(2004), “as mulheres brasileiras apresentaram uma grande elevação da

participação na População Economicamente Ativa (PEA). Ao longo do tempo,

não só os níveis de atividade, mas também o padrão de inserção das mulheres

no mercado de trabalho se alteraram bastante. É difícil fazer projeções

precisas, mas supondo que nas três primeiras décadas do século XXI a taxa de

atividade feminina fique no mesmo nível de 2000, vale dizer 44%”.

20 Laureate International Universities. Student Profile 2016. Documento de propriedade confidencial da

Laureate.

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Tendo em vista, que as mulheres representam maioria nos cursos de pós-

graduação a distância, mas apenas 44% da população economicamente ativa,

o artigo tem por objetivo destacar as características de estudantes mulheres

matriculadas em cursos de pós-graduação a distância, correlacionar as

características de estudantes mulheres matriculadas em cursos de pós-

graduação a distância em relação a população economicamente ativa e

apresentar uma análise crítica sobre o tema.

A formação acadêmica pode ser um diferencial e contribuir para que as

organizações se tornem mais competitivas, por meio da inovação. O aumento

da participação das mulheres na população economicamente ativa pode ser

um caminho para que as organizações inovem mais e obtenham resultados

sustentáveis.

Relevância e Contribuição:

A temática apresentada no artigo o torna relevante, uma vez que trará

contribuições para as organizações, ciências humanas e sociedade.

Metodologia:

- Analise dos dados apresentados na pesquisa da Laureate

- Levantamento de dados comparativos

- Levantamento de referencial teórico

- Análise crítica

Referências Bibliográficas

ABBAD, G. Educação a distância: o estado da arte e o futuro necessário.

Disponível:

https://search.proquest.com/openview/b7d0d7da405419c389dab071bd4ff66d/1

?pq-origsite=gscholar&cbl=2045880

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187

ALVES, José Eustáquio Diniz. O Bônus Demográfico e o Crescimento

Econômico no Brasil. Disponível em:

http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/bonusdemografico.pdf

BARBIERI, J. et. Al. Inovação e Sustentabilidade: Novos Modelos e

Proposições. Disponível em:

https://search.proquest.com/openview/b0b12f32ccce94ff3e8ea7576e814e8a/1?

pq-origsite=gscholar&cbl=105789

BAUTZER, D. Inovação: Repensando as Organizações. São Paulo: Atlas, 2009

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CIBERATIVISMO NAS REDES SOCIAS: UMA ABORDAGEM NETNOGRÁFICA SOBRE A INSATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES NO FACEBOOK

Norberto Almeida de Andrade (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU)

[email protected]

Jucilene Moreira de Barros Faria (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU)

[email protected]

Giuliano Carlo Rainatto (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) –

[email protected]

Prof. Dra. Daielly Melina N. Mantovani Ribeiro (Faculdades Metropolitanas

Unidas – FMU) – [email protected]

OBJETIVO DO ESTUDO

Em decorrência do descaso ocorrido nas relações de consumo, os

consumidores têm se manifestado nas redes sociais para expor suas

insatisfações sejam com produtos (e) (ou) serviços junto às empresas. Com o

empoderamento deste novo consumidor nas mídias sociais o novo modelo

mental que impacta nas relações mercadológicas tem modificado

expressivamente o cenário atual nas organizações e reputação das marcas.

Neste ambiente de serviço de atendimento ao cliente e de convergência digital

busca-se investigar as motivações e os múltiplos aspectos de cibertativismo

que conduzem os consumidores a participar destas comunidades virtuais para

reclamar das empresas. Para maior entendimento do estudo será utilizada uma

abordagem de pesquisa online em comunidades virtuais, a netnografia.

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RELEVÂNCIA DA PESQUISA

A relevância destaca-se que é um assunto atual e de grande importância

compreender a mudança de atitude dos consumidores nas redes sociais no

ambiente digital, desta forma é possível descrever o papel do novo consumidor

na mobilização digital; e verificar a forma de operar das mídias sociais e sites

de reclamação, apontando semelhanças e diferenças nas relações de

consumo. A aplicação da netnografia também se justifica pelo fato de a Internet

e as comunidades virtuais estarem cada vez mais integradas à vida e ao

consumo das pessoas, razão pela qual a investigação social netnográfica

procura aproximar-se dessa realidade para identificar e retratar o que ocorre na

vida cotidiana. Espera-se que este estudo contribua para trazer uma reflexão

sistemática sobre as reclamações nas redes sociais digitais sobre as marcas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O modelo proposto abordará uma pesquisa de caráter qualitativo e

exploratório. Em relação à coleta de dados e análise, há, ao menos, dois

elementos importantes quanto à coleta de dados: 1) os dados que o

pesquisador copia diretamente das comunicações mediadas por computador

efetuadas pelos membros das comunidades on-line, que neste caso será o

Reclame Aqui na rede social do Facebook; 2) os dados que o pesquisador

obtém ao observar a comunidade, seus membros, interações e significados.

Uma sugestão conforme Kozinets (2004) é a utilização de categorias para

qualificar o comportamento dos participantes das comunidades. Kozinets

(1998) também aponta quatro aspectos a serem levados em conta pelo

pesquisador para reconhecer uma comunidade virtual: (1) os indivíduos devem

estar familiarizados entre si; (2) linguagem, normas e símbolos específicos

devem ser compartilhados; (3) as identidades devem ser reveladas; (4) deve-se

perceber um esforço na manutenção e preservação do grupo pelos

participantes. A análise de dados será realizada mediante análise de conteúdo

que conforme Bardin (2009), visa transcrever o conteúdo de mensagens ou

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indicadores que permitam a inferência de conhecimento relativo às condições

de recepção dessas mensagens e a codificação de categorias.

CONCEITOS ESSENCIAIS

O Ciberativismo é considerado uma forma de ativismo pelo ciberespaço. Trata-

se de um elemento mobilizador e pode ser praticado por qualquer pessoa com

acesso à internet, com o objetivo de trocar informações, debater questões,

compartilhar e expressar opiniões, organizar e conscientizar indivíduos para

ações de impacto dentro e fora da rede. A raiva é considerada como o maior

“gatilho” para o ciberativismo, pois “identifica melhor uma ação injusta com a

identificação do agente responsável” (CASTELLS, 2003). No caso do Reclame

Aqui, também é possível inserir os sentimentos de entusiasmo e justiça, já que

a comunicação em rede também permite o diálogo multidirecional em busca do

direito individual e coletivo. os ciberativistas do Reclame Aqui e o próprio site

representam uma transformação cultural dos consumidores e das empresas, à

procura de um relacionamento que tenha como base a credibilidade e,

consequentemente, o fortalecimento das marcas. É possível inferir, portanto,

que o Reclame Aqui é o que Lévy (2010, p.103) chama de “base de dados

‘vivas’, alimentadas permanentemente por coletivos de pessoas interessadas

pelos mesmos assuntos”, que praticam ciberativismo em busca de uma

sociedade de relações de consumo mais igualitárias e justas. A aplicação da

netnografia é válida, pois consolida os dados das pesquisas realizadas na

internet e com as comunidades virtuais pelo fato de estarem cada vez mais

integradas à vida e ao consumo das pessoas, razão pela qual a investigação

social netnográfica procura aproximar-se dessa realidade para identificar e

retratar o que ocorre na vida cotidiana (HINE, 2005). Em particular, na

netnografia aqui proposta, utilizaremos a abordagem observacional e

interpretativa (KOZINETS, 2010) sobre conversações, depoimentos e relatos

disponíveis publicamente em fóruns on-line, visando a compreender o

comportamento público de ciberativismo na comunidade virtual do Reclame

Aqui no Facebook. Como na Internet esses padrões se tornam mais evidentes,

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há a possibilidade de estudá-los através da análise de redes sociais

(RECUERO, 2015).

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RESULTADOS

Espera-se que a abordagem netnográfica apresente aspectos comportamentais

e os motivos que determinam a manifestação e a participação de usuários na

comunidade virtual do Reclame Aqui na rede social do Facebook.

DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

Vivemos em uma sociedade em rede. Redes de computadores hoje são

lugares comuns e estão em todos os lugares. Compreender o mundo através

das redes ganhou importância com a revolução da mídia social que absorveu

bilhões de pessoas. O uso massivo da mídia social torna as conexões entre

pessoas mais visíveis, revelando um panorama de associações humanas.

Enquanto as organizações adotam a mídia social para colaboração,

comunicação e marketing, há uma necessidade crescente de se monitorar,

mapear e medir as redes sociais para planejar melhorias, identificar

estratégias, ser mais competitivo e otimizar os caminhos existentes. Desta

forma surge o questionamento, será que o ciberativismo dos consumidores

insatisfeitos na rede social do Facebook tem influência sobre a reputação das

empresas?

LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Entre as limitações da pesquisa, destaca-se que os conceitos de ciberativismo

apresentam fronteiras e constituição ainda pouco claras, o que também aponta

para oportunidades em investigações futuras. Outra limitação refere- se à falta

de controle exercido pela pesquisa sobre o papel da tecnologia (no caso, a

rede social Facebook) na dinâmica de manifestações dos consumidores (por

exemplo, sobre se os consumidores expressam o que de fato pensam ou se

são induzidos por influenciadores da comunidade virtual). Por fim, uma

limitação natural diz respeito a que apenas as formas de ciberativismo

observáveis em conversações online foram objeto de análise; em outras

palavras, os resultados não podem ser interpretados como uma relação

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exaustiva de formas de retaliação e vingança do consumidor contra marcas,

empresas, produtos e serviços.

REFERÊNCIAS

BARDIN, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA.

CASTELLS, M. (2003). A Sociedade em rede - a era da informação:

economia, sociedade e cultura. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra.

HINE, C. Virtual ethnography. London: Sage, 2000.

HINE, C. Virtual methods and the sociology of cyber-social-scientific knowledge. In: HINE, C. (Org.). Virtual methods: issues in social research on

the Internet. Oxford: Berg, 2005.

KOZINETS, R. Netnography: doing ethnographic research on-line. London:

Sage, 2010.

KOZINETS, R.; HANDELMAN, J. Ensouling consumption: a netnographic

exploration of boycotting behavior. Advances in Consumer Research, Duluth ,

v.25, n.1, p 475-480, 1998.

KOZINETS, R.; HANDELMAN, J. Adversaries of consumption: consumer

movements, activism, and ideology. Journal of Consumer Research, Chicago,

v.31, n.3, p.691-704, Dec. 2004.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. 3ª edição. São

Paulo: Editora 34, 2010.

RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de redes para mídia social. Porto Alegre: Sulina, 2015.

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CONSUMO DE PIZZAS DELIVERY ACONDICIONADAS EM EMBALAGENS NÃO RECICLÁVEIS: A INFLUÊNCIA DO DISTANCIAMENTO PSICOLÓGICO.

Paula de Oliveira Bueno (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) –

[email protected]

Daielly Melina Nassif Mantovani (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU)

[email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

As mudanças climáticas, o esgotamento dos recursos naturais e os desafios

criados pelo padrão atual de consumo da sociedade, como por exemplo, a alta

taxa de produção de resíduos sólidos têm impulsionado as organizações a

buscarem alternativas de produção e gestão com menor impacto ambiental.

Apenas no município de São Paulo são gerados em média 18 mil toneladas de

lixo diariamente entre lixo comum (resíduo domiciliar), público ou especial,

sendo que o resíduo domiciliar representa 56% desse total. A área de

marketing tem buscado alternativas estratégicas mais sustentáveis para o

composto de marketing, o chamado marketing verde, com objetivo de ofertar

produtos e serviços com menor impacto ambiental. Por outro lado, nem sempre

fica claro ao consumidor os reais benefícios dos produtos denominados eco-

friendly, o que gera conflito na decisão de compra. O foco do estudo são as

embalagens de acondicionamento de alimentos entregues para consumo em

domicílio, especificamente o delivery de pizzas. No município de São Paulo são

consumidas 572 mil pizzas por dia que correspondem a 57% do volume total

do país. Neste sentido, o objetivo deste estudo é verificar se a consciência

sobre os impactos ambientais gerados pelo descarte das embalagens

influência a decisão de compra desse alimento (pizza) na modalidade delivery.

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JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Esse estudo pretende analisar se existe uma consciência ecológica por parte

do consumidor, e se há relação desta consciência com o comportamento de

consumo. Aspectos complexos permeiam essa temática, como por exemplo, a

resistência à mudança de hábitos, o padrão vigente e o sentimento de que uma

ação isolada não vai contribuir para a preservação do planeta, fatores esse que

podem impulsionar ou não justificar a disposição em pagar mais por um

produto ecológico ou com menor impacto ambiental. Há que se considerar que

o objeto de estudo, pizzas entregues para consumo domiciliar, focaliza a

satisfação de uma necessidade primária (fome). Ademais, o descarte das

embalagens nos aterros sanitários está distante da vista desse consumidor

(distanciamento psicológico espacial) bem como, uma mudança significativa

prejudicial à forma como vivemos hoje (distanciamento psicológico em relação

à probabilidade do evento ocorrer), são fatores que podem reduzir a

consciência ecológica e a disposição em tomar decisões de consumo

sustentáveis.

REFERENCIAL TEÓRICO

Carvalhais (2008) alerta para o fato que o comportamento dos consumidores é

de difícil mudança em relação ao padrão vigente, principalmente quando estes

sentem que o pouco que fazem não reflete em uma melhora geral significativa.

Bedante (2004), por sua vez, relata que outro fator de limitação está

relacionado com a percepção que o consumidor consciente pode ter no caso

de se sentir prejudicado ao pensar que o seu esforço não é compartilhado por

outros consumidores.

Esses fatores nos levam ao conceito do WTP ou Willingness To Pay, ou seja, a

boa vontade do consumidor em pagar mais caro por um produto com menor

impacto ambiental.

Yamaguchi e Takeuchi (2015) apontam que instrumentos econômicos como

cobrança de taxa de lixo aumentam a WTP, porém a necessidade de se fazer a

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separação deste material reduz esse indicador no comportamento do

consumidor. Outros estudos como o de Magistris e Gracia (2015) apontam que

a WTP aumenta quando há interesse no consumo de um produto local e

orgânico que vai muito além do ponto de vista ecológico, e impulsiona a

economia local.

Schill e Shaw (2015) revelam em seu artigo que onde o comportamento

ecológico e sustentável é facilitado ou solicitado, existe um engajamento maior

destacando a necessidade em diminuir o distanciamento psicológico para

sensibilizar as pessoas na direção de um comportamento ecológico. Krakowiak

(2014), explica que distanciamento psicológico é uma teoria que propõe a

existência de uma relação entre a distância psicológica (de objetos, pessoas ou

eventos) e o grau de abstração das representações mentais, o que interfere

nas avaliações e previsões e influência nos comportamentos e decisões dos

indivíduos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa, de acordo com seu objetivo geral, pode ser classificada como

exploratória e descritiva quantitativa, e fará uso da estratégia survey para

coleta de dados.

A estratégia survey, escolhida para a pesquisa, pode ser definida como um

sistema de coleta de informações sobre uma população com o objetivo de

descrever, comparar ou explicar atitudes, crenças e comportamentos e possui

ampla aplicação em estudos descritivos em especial na área de negócios e no

marketing (SEKARAN; BOUGIE, 2013).

Para esta pesquisa, serão aplicados 300 questionários, numa amostra por

conveniência, em formato eletrônico (on line). A população será formada por

consumidores que façam pedidos de pizza delivery.

RESULTADOS

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Espera-se como resultados obter um escore do nível de conhecimento

ecológico e avaliação da relação entre esse conhecimento e as escolhas do

consumidor sobre embalagens de alimentos do tipo delivery. Serão também

avaliadas variáveis moderadoras, como gênero e idade.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Este estudo se limita a comparar o comportamento de compra de pizza delivery

e sua consciência ecológica, de consumidores residentes na cidade de São

Paulo. Sugere-se que futuros estudos sejam ampliados para outras capitais

brasileiras ampliando as análises e conclusões de comportamento de compra

neste segmento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BEDANTE, G. N.; SLONGO, L. A.; O Comportamento de Consumo Sustentável e suas Relações com a Consciência Ambiental e a Intenção de Compra de Produtos Ecologicamente Embalados. In: ENCONTRO DE

MARKETING DA ANPAD, 1., 2004, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre:

ANPAD, 2004. p.1-16.

CARVALHAIS, R. S.; Atitudes e Comportamentos Dos Consumidores Diante De produtos Com Apelo Ecológico. Dissertação das Faculdades

Integradas Pedro Leopoldo. Pedro Leopoldo – MG, 2008.

SHILL, M.; SHAW, D.; Recycling Today, Sustainability Tomorrow: Efects of

Psychological Distance on Behavioural Practice. Elsevier Journal, p. 1 – 14,

may/2015.

YAMAGUCHI, K.; TAKEUCHI, K.; Consumer Preferences for Reduced Packaging Under Economic Instruments and Recycling Policy, v.48, p.

540-547, nov/2015.

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DESMISTIFICAÇÃO DO DRAWBACK PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Leonardo Morales Gomes (FATEC ZL) – [email protected]

Matheus Durante Cardoso Costa (FATEC ZL) – [email protected]

Me. Peri da Silva Santana (FATEC ZL e UNINOVE – SP) –

[email protected]

1. RESUMO

Neste artigo será apresentada uma análise sobre o regime de Drawback que

possibilita importações desoneradas de tributos vinculadas a um compromisso

de exportação. Após analisarmos o regime especial e todas suas modalidades,

teremos como foco de estudo de caso as micro e pequenas empresas, que em

2011, segundo o Sebrae (2014) foram responsáveis por 27% do PIB brasileiro,

e boa parte destas empresas usufruem do regime tributário Simples Nacional,

buscaremos elucidar todas as incongruências existentes no âmbito Drawback X

Simples Nacional, para que haja um melhor entendimento na gama empresarial

sobre tais assuntos.

2. INTRODUÇÃO

Segundo Marques (2016), muitas micro e pequenas empresas operam abaixo

de seu verdadeiro potencial devido à falta de efetividade e eficácia da

legislação. Com uma legislação mais dinâmica é possível dar uma maior

competitividade a essas empresas, o que acarreta a impulsão da economia

brasileira e uma das principais maneiras de ajudar essas empresas é

incrementando as exportações destas.

De acordo com Costa e Leandro (2016), atualmente existem cerca de

14.812.460 pequenos negócios no Brasil. Segundo dados divulgados pelo

SEBRAE (2015), eles representaram 98,2% dos estabelecimentos privados

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existentes no Brasil. Além do mais, em 2014 os pequenos negócios

representaram 59,4% das empresas exportadoras no Brasil. A partir desses

dados podemos perceber a relevância dos pequenos negócios para o

desenvolvimento econômico do país e a importância do estudo desse tema

para demonstrá-la.

3. OBJETIVOS

Este artigo tem como objetivo analisar o Drawback e suas modalidades, em

contraste com os pequenos negócios e seu regime tributário (facultativo)

majoritário, a fim de buscar um esclarecimento para esta questão.

4. METODOLOGIA

Para a elaboração do artigo serão realizadas pesquisas bibliográficas, artigos e

revistas sobre o assunto, a fim de adquirir o conhecimento suficiente para

elaborar o embasamento teórico sobre o assunto principal.

De acordo com Marconi e Lakatos (2007), pesquisas devem ter um objetivo

determinado para saber o que se pretende buscar dentro desta. A seguir será

feito um estudo de caso usando como base nas micro e pequenas empresas.

5. DESENVOLVIMENTO

O regime especial aduaneiro de Drawback integrado é, segundo o MDIC, um

modo de incentivar as exportações por meio da isenção de tributos no

momento da importação de insumos a serem usados na produção de

mercadorias que devem ser, obrigatoriamente, destinadas ao mercado externo.

Há duas modalidades de Drawback em vigência: suspensão e isenção. Na

primeira a empresa beneficiária assume junto ao governo o compromisso de

exportação, após análise da Secex a importação ou aquisição no mercado

interno com a suspensão dos tributos é autorizada. No segundo caso, o

processo permite a reposição de estoque dos insumos utilizados na

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industrialização do produto final (já exportado) na quantidade e qualidade

equivalentes.

De acordo com Tom (2017), Simples Nacional é um regime tributário facilitado

e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de

todos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia, com

alíquota diferenciada conforme o faturamento anual.

Segundo Sebrae, A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno

Porte, uniformizou o conceito de micro e pequena empresa de acordo a sua

receita bruta anual, microempresas são aquelas cuja receita anual é igual ou

inferior a R$ 360.000,00; Já as pequenas empresas são as que possuem uma

receita anual entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00.

6. RESULTADOS PRELIMINARES

O estudo de caso com foco nas micro e pequenas empresas encontra-

se em desenvolvimento. Será realizada uma pesquisa de campo com uma

empresa de pequeno porte até o final de setembro. A partir da coleta destes

dados será possível a conclusão do artigo.

7. REFERÊNCIAS

COSTA, Aline Pereira Neves da; LEANDRO, Luiz Alberto de Lima. O Atual Cenário Das Micro E Pequenas Empresas No Brasil. XIII Seget – Simpósio

de Excelência e Tecnologia 2016

http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/14924134.pdf - Acesso em

15/08/2017.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica,

2ª ed. São Paulo: Editora Atlas. 2007.

MARQUES, Patrícia Aranha. Simples Nacional e Drawback, 2016.

Disponível: https://estudosaduaneiros.com/simples-nacional-e-drawback/.

Acessado em: 29/08/2017

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Sebrae Mato Grosso. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-

pequenas-empresas-geram-27-do-pib-do-

brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD. – Acesso em

16/08/2017.

TOM, Carin. O que é o Simples Nacional? Disponível:

https://blog.contaazul.com/o-que-e-simples-nacional/. Acesso em 27/08/2017.

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ESTUDO DAS ATIVIDADES DOCENTES EM RELAÇÃO À CARGA HORÁRIA NA PÓS-GRADUAÇÃO DO ENSINO A DISTÂNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA DA CIDADE DE SÃO PAULO

Patrícia Gomes do Amaral (Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas – FMU) – [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

O presente estudo tem por finalidade analisar a relação da carga horária com a

atividade docente dos cursos de pós-graduação a distância de uma instituição

de ensino privada da cidade de São Paulo, baseando-se nas exigências do

mercado e na experiência dos docentes e discentes. Dessa forma, seria

possível apontar sugestões para que a atribuição de aulas e das atividades, por

parte do setor responsável, seja mais eficiente.

Como objetivo geral, o estudo pretende apresentar técnicas, métodos, ou seja,

ferramentas, que contribuam para a definição apropriada da carga horária

imprescindível a execução ideal da atividade dos docentes dos cursos pós-

graduação a distância de uma instituição particular de ensino, com base nas

melhores práticas do mercado e expectativa dos docentes, assim como,

apontar sugestões para que a atribuição de aulas e atividades, por parte do

setor responsável, seja conveniente.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

A necessidade constante de crescimento e qualificação profissional pautada

pelo mercado de trabalho, pela globalização e pelos sucessivos cenários de

crise do capitalismo, que geram uma noção de obsolescência no cotidiano do

desemprego, passou a exigir formação e aperfeiçoamento no mesmo ritmo em

que foi reduzido o número de horas livres para o estudo e o valor da

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remuneração. Paralelamente, o desenvolvimento de novas tecnologias vem

revolucionando o cenário do trabalho, da aprendizagem e da qualificação. É

nesse cenário, atrelado à crise econômica, que a educação a distância se

destaca como nova tecnologia de aprendizagem capaz de atender às

exigências de qualificação em tempo rápido, ajustando-se à disponibilidade de

horário do estudante e a um custo reduzido em relação ao ensino presencial.

Atualmente, o tempo é algo escasso e, por conta disso, o ensino a distância -

EAD, por permitir ao estudante uma flexibilidade horário, tanto nos estudos

quanto na realização das tarefas propostas, vem ganhando seu espaço como

fonte de aprendizagem e inovação.

Encontrar o equilíbrio em relação à destinação das horas de trabalho para o

docente, ou seja, a quantidade de horas que ele tem para atuar na instituição e

a real quantidade de horas que ele precisa para exercer seu papel com

qualidade, requer análises e planejamento intensos.

Partindo do pressuposto que a atribuição de tal carga horária para a atuação

do corpo docente é um desafio constante na área acadêmica, pretende-se,

pelos levantamentos conseguidos com este estudo, apontar sugestões para

colaborar com a redução de tal problemática. Sendo que, quanto mais

conhecimento a sociedade tiver, mais autonomia terá para decidir suas ações e

o futuro da nação.

REFERENCIAL TEÓRICO ESSENCIAL

Assim como no ensino presencial, no EAD a estruturação dos cursos exige um

planejamento minucioso e árduo, para que o ensino seja de qualidade e supere

as expectativas dos discentes, incluindo definição de grade, carga horária e

desenvolvimento das disciplinas, seleção de docentes, atribuição de aulas e

carga horária, aderência à disciplina, enfim, todos os pontos necessários para

que o andamento do curso se dê da forma esperada.

Por conta disso, uma gestão inadequada dos recursos disponíveis por parte

das instituições de ensino pode levar a qualidade a cair, não alcançando o

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esperado pelos discentes que a procuraram, o que prejudica também o

profissional docente e a própria instituição, na medida em que repercute no

absenteísmo, na rotatividade, na insatisfação e no esgotamento do corpo

docente, ocasionando perdas financeiras e queda de desempenho da

universidade nos procedimentos de avaliação obrigatórios do próprio Ministério

da Educação – MEC.

Não há dúvidas de que a missão de gerir a atribuição de aulas é um enorme

desafio, sendo um dos obstáculos, a avaliação da competência, eficácia e

desempenho do corpo docente, conforme aborda o professor doutor Domingos

Fernandes (2008).

Em sua tese de doutorado intitulada “Constituição da profissionalidade docente

na Educação Superior: desafios e oportunidades”, Vera Lúcia Bazzo (2007)

discute situações que também interferem de forma significativa na atribuição de

aula aos docentes, sendo uma delas a questão de que como anda o preparo

profissional destes para exercerem sua função com qualidade? Visto que, não

é de hoje que é sentida a necessidade de programas institucionais de

formação/profissionalização para professores que os auxiliem na condução dos

processos de ensino-aprendizagem, na educação superior.

Horácio Wanderlei Rodrigues (2011) utiliza o termo hora-relógio para se referir

à hora de 60 minutos, adotada internacionalmente como parâmetro temporal,

hora-sindical para a fração de tempo correspondente a um valor a ser pago ao

docente por seu trabalho, presente em acordos coletivos existentes em vários

estados da federação, hora-aula para o padrão unitário de tempo utilizado pela

instituição para definir a carga horária necessária ao desenvolvimento de cada

conteúdo curricular, sendo a carga horária de cada disciplina é fixada em

horas-aula e hora-atividade para a quantidade de tempo utilizada por algumas

instituições para remunerar as atividades extraclasse de seus docentes, tais

como as atividades de orientação e administrativas.

Embora a diferenciação entre os conceitos pareça simples e óbvia, a sua

aplicabilidade prática não se faz da mesma maneira, visto que, acontecem

muitos conflitos sobre a definição de padrões e parâmetros legais no momento

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de se estipular as cargas horárias das disciplinas e das atividades dos

docentes.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a consecução dos objetivos dessa pesquisa será adotada uma

metodologia que empregará além da pesquisa bibliográfica, a pesquisa

documental, a pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa, sendo esta última

realizada através de aplicação de questionário e entrevistas com docentes e

gestores dos cursos de pós-graduação a distância da Instituição de Ensino

(IES) escolhida. Em relação à pesquisa documental, serão utilizados,

prioritariamente, documentos públicos regulamentares do ensino a distância e

documentos particulares relativos ao EAD da IES pesquisada. Serão admitidas

ainda como fonte secundária reportagens sobre o assunto. Quanto à pesquisa

quantitativa, esta será referente à quantidade de alunos, quantidade de

disciplinas, quantidade de horas-aula.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Quando se busca na literatura existente por estudos ou indicadores sobre o

ensino a distância, constata-se a dificuldade em se encontrar um respaldo

técnico e científico, pois a legislação do EAD possui particularidades de Estado

para Estado, o que, sem dúvida, dificulta a elaboração de um planejamento

justo e adequado, levando a conflitos na estruturação dos cursos, sendo a

carga horária das disciplinas do ensino a distância e a relação com as horas

necessárias do docente, parte desse cenário.

Fica evidente a grande necessidade de se investir em pesquisas nessa área,

pois melhorar a qualidade do binômio ensino-aprendizagem trará benefícios

para toda a sociedade em diversos âmbitos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESSENCIAIS

BAZZO, Vera Lúcia. Constituição da Profissionalidade Docente na Educação Superior: desafios e oportunidades. 2007. 265 f. Tese (Doutorado

em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2007.

FERNANDES, Domingos. Avaliação do Desempenho Docente: desafios,

problemas e oportunidades. Universidade de Lisboa. Cacém: Texto Editores,

2008. Disponível em

<http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5508/1/Brochura_avaliacao_docente.pd

f>. Acesso em 01 de set. 2017.

RODRIGUES, Horácio W. O direito educacional e o conceito de hora. Universidade do Estado de Santa Catarina. Disponível em <

http://www.historia.art.br/arquivos/id_submenu/75/texto_direito_educacional_e_

o_conceito_de_hora.pdf >. Acesso em 01 de set. 2017.

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GESTÃO E MELHORIA NA LINHA DE PRODUÇÃO DE PNEUS

Carlos Oliveira Santos (FATEC-ZL) – [email protected]

Renan Avelino Serra (FATEC-ZL) – [email protected]

Ms. Peri da Silva Santana (FATEC-ZL e UNINOVE-SP) –

[email protected]

Resumo

No mundo contemporâneo, o avanço tecnológico está cada vez mais dinâmico.

Buscando se manter como uma grande potência no setor, a Titan Pneus

investe fortemente na automação de suas máquinas evitando a perda de

produtividade, falhas humanas e melhoria no processo visando a qualidade.

Baseado na premissa de evolução industrial, este estudo busca explicar a

justificativa que a empresa Titan Pneus automatizou os seus equipamentos e

os efeitos causados para a empresa, os funcionários e o mercado.

Introdução

As empresas vêm cada vez mais investindo fortemente na automação e

otimização das suas linhas de processo, visando o aumento da produtividade,

diminuição de tempo ocioso, redução de custos de produção. Baseado neste

fundamento surgiu a pergunta chave para a criação deste artigo “por que a

Titan Pneus Brasil Ltda automatizou os seus equipamentos? ”.

Segundo Euripedes (2007), automação é uma palavra utilizada para definição

de controle automático, isto é, ações que não dependem da intervenção

humana. Trata-se de uma tecnologia composta de três campos: a Eletrônica

responsável pelo hardware, a Mecânica na forma de dispositivos mecânicos e

a Informática responsável pelo software que irá controlar todo o sistema.

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208

Com o aumento do ritmo de mudanças internas e externas, as empresas estão

cada vez mais entendendo que necessitam de formular e implementar

estratégias com o objetivo de se adequar ao máximo as exigências dispostas

do mercado. E baseado nesse conceito, define-se a automação como o

processo de automatização das máquinas que reduz ao máximo o número de

intervenções humanas no processo produtivo e agregando no seu lugar o

processo de utilização de sistemas de controle (TAHATA,2010).

Conforme Yamaguchi (2006) a automação trata-se de qualquer tipo de sistema

onde baseado ou não em computadores, seja capaz de substituir o trabalho

humano de forma a potencializar a capacidade de realização do trabalho com o

mesmo recurso humano através desse sistema.

Com o projeto de automação a Titan Pneus também agregou valores ao seu

controle de qualidade. Assim, a mudança pôde contribuir com o controle de

falhas no processo de vulcanização dos pneus, identificando toda não

conformidade e armazenando essas informações em um banco de dados.

Objetivo Geral

Entender a automação industrial, no processo de fabricação de pneus da

empresa Titan Pneus do Brasil e os efeitos causados após sua implementação.

Metodologia

Este presente foi elaborado em um estudo de caso de uma empresa de pneus

e para entendimento dos parâmetros de qualidade e produção, foram

realizadas análises de relatórios de produtividade da companhia e adotadas

pesquisas bibliográficas como consultas em livros, páginas de internet e teses

de mestrado para fundamentar o tema abordado. Serão usadas, Ferramentas

de Produção e Qualidade no estudo e pesquisa, com a finalidade de definir,

analisar, mensurar e propor uma solução para os problemas que interferem no

desempenho da fabricação, dentro de uma metodologia.

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De acordo com Severino (2007), a pesquisa bibliográfica é aquela que se

realizam a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em

documentos impressos, como livros, artigos, teses, site, etc.

Referencial Teórico

O presente artigo tem como objetivo compreender o processo de automação

industrial de prensas vulcanizadoras de pneus da empresa Titan Pneus, cuja

visão do time estratégico da empresa é de aperfeiçoar sua linha de produção,

aumentando a produtividade sem deixar de observar todas as especificações

de fabricação de seus produtos referentes à qualidade, obtendo menor custo

de manutenção e produção de seus maquinários, agregando tecnologia e

padrão aos equipamentos da empresa, sanando problemas técnicos e

alcançando um grande resultado com relação ao custo do produto no final do

processo. Por diversas questões, a empresa sempre aplicará melhoria contínua

dos sistemas de processos, objetivando o seu desempenho, eficiência

energética, rentabilidade, segurança e confiabilidade.

A necessidade de encontrar tais soluções ótimas em um problema vem,

principalmente, da finalidade extrema de qualquer projeto de uma solução para

o custo mínimo possível de fabricação, ou para a confiabilidade máxima

possível. (RODRIGUES,2005).

Resultados Esperados

Preliminarmente nota-se que a iniciativa de automação das prensas

proporcionou identificar os fatores que interferiam na praticidade de

identificação de falhas e defeitos, a satisfação dos colaboradores no momento

de identificar uma oportunidade no processo com mais facilidade já que o IHM

(Interface Homem Maquina) lhe proporciona tal comodidade. E o

armazenamento de informações que ficam na memória para rastreamento de

algum produto que eventualmente venha apresentar falha em campo.

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210

Referências

EURÍPIDES, Marcelo. Apostila de Automação Industrial. Disponível em:

https://pt.scribd.com/doc/3020515/Apostila-Automacao-Industrial (acessado

11/08/17 às 20:40)

RODRIGUES, M. Isabel. Planejamento de Experimentos e Otimização de Processos, 3ª. edição, Casa do Pão Editora, 2014

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. –

São Paulo: Cortez, 2007.

TAHATA, Herick Kiyoshi Ogata. A aplicação de ferramentas de planejamento estratégico na automação industrial, 2010. Disponível em:

www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce-23082010-110236/?&lang=br

(acessado 14/08/2017 as 21:45)

YAMAGUCHI, Marcos Yukio. Sincronização das Bases de Tempo em CLP’s

Distribuídos em uma Rede de Automação de Processo Industrial, 2006.

Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-13122006-

173720/ (acessado em: 14/08/2017 as 21:51)

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INTERAÇÃO DOS PADRÕES DE GOVERNANÇA DA ACREDITAÇÃO JOINT COMMISSION INTERNACIONAL PARA A GOVERNANÇA CORPORATIVA HOSPITALAR NO BRASIL

Claudia Cristiane Cruzato Yoshimura (FMU – Faculdades Metropolitanas

Unidas) – [email protected]

Celso Machado Junior (FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas) –

[email protected]

INTRODUÇÃO

Com vista a uma gestão mais sustentável, diversos atores sociais atuam no

intuito de oferecer sugestões de condutas e ferramentas destinadas a auxiliar

os gestores a adequarem suas organizações a esta nova realidade. Dentre

esses atores, este estudo destaca o Instituto Brasileiro de Governança

Corporativa (IBGC), que é uma organização que oferta um arcabouço de

atividades destinadas ao desenvolvimento das empresas e junto com ele seu

Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 2015), que é

constituído de princípios, pilares e práticas de Governança Corporativa (GC).

Os princípios propostos pelo código são: Transparência, Equidade, Prestação

de Contas e Responsabilidade Corporativa.

Dentre as empresas para as quais o IBGC indica a adequação de uso de seu

Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa (CMPGC),

identificam-se também os hospitais. Dentre os hospitais brasileiros, consta uma

pequena parcela que adota programa e padrões de melhores práticas de

programas de qualidade. A Acreditação norte americana da Joint Commission

Internacional (JCI), configura-se como um dos programas internacionais que

certifica a gestão na área da saúde. Os hospitais acreditados, também se

inserem no contexto de praticarem uma gestão voltada à sustentabilidade

(ELKINGTON, 2012).

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Assim, emana a questão de pesquisa deste estudo: quais são as similaridades

entre os requisitos de acreditação hospitalar JCI e os elementos do Código das

Melhores Práticas de GC do IBGC?

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP, 2017) afirmou em seu

site no início de 2017, que as empresas brasileiras necessitam se mobilizar em

relação a sua qualificação. Ao encontro dessa afirmação, o primeiro relatório

sistêmico sobre a saúde no país, divulgou diversas falhas decorrentes da

inadequada governança do setor público (NARDES; ALTOUNIAN; VIEIRA,

2014).

Em relação à academia, o estudo desta temática está baseado na parca

divulgação entre a CMPGC do IBGC e o manual de acreditação da JCI.

REFERENCIAL TEÓRICO ESSENCIAL

Governança corporativa

As questões relacionadas à GC começaram a ser discutidas a partir do início

do século passado com questões relacionadas à pulverização da propriedade e

do controle. Berle e Means (1932) foram os primeiros teóricos a refletirem

sobre tais problemas. Também Jensen e Meckling (1976) afirmam que tais

problemas são adventos da separação entre propriedade e controle. Outros

fatores como o agigantamento das instituições e os escândalos corporativos

também contribuíram para um entendimento mais amplo da questão

(ANDRADE E ROSSETTI, 2012).

Para o IBGC (2015), a governança corporativa é uma das maneiras pela qual

as organizações são administradas e o tipo de relacionamento que se

estabelece entre conselho de administração, diretoria, órgão de controle e

demais atores interessados em perenizar sua permanência sustentável no

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mercado. Visa a sustentabilidade saudável das empresas a longo prazo

(ELKINGTON, 2012). Para amenizar os conflitos advindos de tal sistema, foram

criadas ferramentas como os códigos de boas práticas de GC do IBGC, Figura

1.

Figura 1 - Princípios, pilares e práticas de GC

Fonte: IBGC (2015)

No trabalho de Muritiba e Muritiba (2015), Figura 2, foi construído um modelo

universal de GC que comtempla as partes envolvidas nesse sistema, que foram

considerados como estratégicos a partir de meados da década de 80, quando

Freeman (1984) conceituou Stakeholders como qualquer indivíduo ou grupo de

indivíduos que possam afetar ou ser afetados pelas instituições, na busca por

seus objetivos.

Figura 2 - Modelo de Governança Corporativa Universal

Fonte: MURITIBA; MURITIBA (2015)

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Em complementariedade à Figura 2, o Quadro 1 adicionalmente apresenta os

princípios norteadores do código de melhores práticas de GC do IBGC (2015).

Quadro 1 - Princípios básicos de GC segundo IBGC

Fonte: Código das melhores práticas IBGC, 2015.

Acreditação

Dentre as várias ferramentas de apoio à gestão hospitalar, encontra-se a

metodologia de avaliação externa oferecida pela JCI. Segundo Malik (2014,

p.20) “ Desde 1995, o ministério da Saúde se preocupa com a instituição da

acreditação no Brasil, mas o início formal do processo no país ocorreu em

1999”.

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A metodologia ativa da JCI proporciona mais oportunidades de participação

dos colaboradores, uma vez que o programa de certificação se define como

uma das ferramentas de controle sobre os processos. No Quadro 2, destaca-se

alguns dos elementos de mensuração do padrão Governo Liderança e Direção

(GLD).

Quadro 2 - Elementos de mensuração do padrão GLD

Fonte: manual JCI edição 2014

De acordo com Matsuda e Oliveira (2016) a acreditação foi apontada por

gestores como um processo que colabora com a gestão das instituições. Além

de ajudar na sedimentação de boas práticas de gerenciamento da qualidade,

alinha-os aos demais indicadores da instituição (BERSSANET et al., 2016).

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Pesquisa de natureza qualitativa, apoiada em técnicas como estudo

bibliográfico, estudo documental e estudo de caso único, que segundo Yin

(2015) é uma investigação empírica e profunda de um tema contemporâneo.

A primeira etapa da pesquisa trata-se de uma revisão da literatura por meio das

seguintes bibliotecas e bases de dados: Red de Revistas Científicas da

América Latina y el Caribe, España y Portugal (Redalyc), Scientific Periodicals

Electronic Library (SPELL) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Estão

sendo utilizadas para a busca dos artigos, as seguintes palavras-chave e suas

combinações com os respectivos resultados: Acreditação JCI, acreditação,

governança e acreditação hospitalar. A segunda etapa da pesquisa consiste na

análise de conteúdo das entrevistas.

DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

Com esta pesquisa, espera-se demonstrar as relações positivas entre a

Acreditação da JCI para hospitais e o CMPGC do IBGC.

LIMITAÇÕES DO ESTUDO

A pesquisa está limitada a analisar apenas um hospital acreditado da cidade de

São Paulo. Ampliar este universo seria ideal para coletar e investigar

diferentes opiniões sobre o objeto de pesquisa.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, A.; ROSSETTI J.O. Governança Corporativa: fundamentos,

desenvolvimento e tendências. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BERLE, A. A.; MEANS, D. Corporate Governance and Sustainability:

Challenges for Theory and Practice.Nova York: Ed. Routlegde, 2007.

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BERSSANETTI, F. T. et al. Existe uma relação entre os programas de acreditação e os modelos de excelência organizacional? Revista da Escola

de Enfermagem da USP. São Paulo, v. 50, n. 4, P. 650-657, julho/agosto, 2016.

ELKINGTON, J. Sustentabilidade, canibais com garfo e faca. São Paulo:

Makron Books, 2012.

FREEMAN, R.E. Strategic Management: A stakeholder approach. Boston:

Pitman, 1984.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA - IBGC.

Código das melhores práticas de governança corporativa. 5. ed. 2015.

JCI. Joint Commission International Accreditation Standards for Hospitals.

Disponível em: <http://www.jointcommissioninternational.org/about-jci/jci-

accredited-organizations/?a=Hospital%20Program>. Acessoem 26 jan. 2017.

JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. Theory of the firm: managerial behavior,

agency costs, and ownership structure. Journal of Financial Economics, v.3, n.

4, p. 305-360, 1976.

MALIK, A. M. O caminho da acreditação no país. Revista Melhores Práticas.

2014; 15(1): 20-1. Disponível em:

<http://gvsaude.fgv.br/sites/gvsaude.fgv.br/files/revista_melhores_praticas_15.p

df>. Acesso em: 12 jul. 2017.

MATSUDA, L. M.; OLIVEIRA, J. L. C. Vantagens e dificuldades da acreditação hospitalar: a voz dos gestores da qualidade. Escola Anna Nery

Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v.20, n.1, p. 63-69, 2016.

MURITIBA, S. N.; MURITIBA, P. M. Governança Corporativa Conceitos Básicos e Modelo Universal. 1ª ed. São Paulo: Gepra 2015.

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INVESTIMENTO IMOBILIARIO DIRETO NO MERCADO ESTRANGEIRO

Lorena Vitório do Nasc. Lima (FATEC-ZL) – [email protected]

Beatriz Souza de Moura (FATEC-ZL) – [email protected]

Me. Peri da Silva Santana (FATEC-ZL e UNINOVE-SP) –

[email protected]

1 RESUMO

Este artigo tem por objetivo demonstrar as oportunidades de investimento

imobiliário direto no mercado internacional, especificamente nos Estados

Unidos da América. Com a análise do mercado, iremos identificar como o

investidor brasileiro pode adquirir imóveis com segurança, protegendo seu

patrimônio e gerando uma renda passiva em dólar. Ao investir no mercado dos

EUA, onde encontra-se uma economia madura, o investidor foge dos riscos

associados ao Brasil, como por exemplo sua moeda, o real. A economia

americana encontra-se em um bom momento para investimento impulsionando

a valorização das propriedades e por consequência o aumento dos aluguéis.

Para a realização desse presente artigo serão realizadas pesquisas de campo

e bibliográficas.

2 INTRODUÇÃO

No Brasil, se tem o costume de obter renda através de imóveis, sendo a

modalidade mais usada o aluguel. Mendonça (2016) diz que com a

globalização as barreiras foram quebradas parcialmente ou inteiramente,

possibilitando o investimento em outros países. Isso significa, a aplicação de

seu capital em investimentos de proporções muito maiores e mais

desenvolvidas.

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Devido a presente crise econômica no país, incertezas no cenário político e

uma preocupação em relação a questão previdenciária, está induzindo os

brasileiros a pensarem em formas de investir seu dinheiro em fontes rentáveis

e seguras, para se resguardar das incertezas de nosso país. Neste artigo,

abordaremos como esse investimento pode ser realizado, as melhores opções

presentes no mercado e questões burocráticas.

3 OBJETIVOS

Este artigo tem por objetivo difundir a questão do investimento imobiliário direto

em território internacional, demostrando em seu desenvolvimento o quanto

rentável e não burocrático essa modalidade pode ser, além de ser uma

maneira de diversificar sua carteira de investimentos.

4 METODOLOGIA

Para a elaboração deste artigo, será realizada pesquisas bibliográficas que,

para Lakatos (2009), este é o primeiro passo da pesquisa cientifica, partindo

da premissa do levantamento de dados que se propôs compreender e

solucionar. Posteriormente, será realizado pesquisas de campo, que segundo

Fonseca (2002), se caracteriza pela investigação, realizada juntamente com

pessoas.

5 DESENVOLVIMENTO

Para Cherobim, Júnior e Rico (2005), investimento é o processo de aplicação

de um capital em algum ativo, seja ele tangível ou não, objetivando o retorno

de lucro em um momento futuro. Ainda Bodie, Kane e Marcus (2010) diz que,

estes ativos podem ser de risco, seguros ou a junção dos dois, ou seja, existe

no mercado uma gama de ativos, como títulos de dívida, ações, imóveis, entre

outros.

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Segundo a pesquisa realizada pela Association of Foreign Investors in Real

Estate, os Estados Unidos ocupam a primeira posição dentre seus membros

nos itens de país estável e seguro para investimentos no mundo e por

apresentar o melhor rendimento do capital. Daniel Rosenthal declara, "Além da

força e estabilidade da econômica dos Estados Unidos, o que mais atrai os

brasileiros é a alta taxa de retorno dos investimentos. Por isso, muitos acabam

escolhendo o país não só como um lugar para viver, mas também para

diversificar rendimentos".

A pesquisa realizada pela Profile of International Activity in U.S. Residential

Real Estate organized by National Association of Realtos, demonstra a

notabilidade de brasileiros negociando imóveis nos EUA. Entre abril de 2015 a

março de 2016, o total de propriedades vendidas foram 214.885, um volume

total de US$ 102.6 bilhões e com um investimento médio aproximado de US$

277,380 (Taurus reality, 2017)

De acordo com dados publicados no site da Ativore Investimentos por João

Succar (2017), ações de determinadas duas empresas que pertencem ao

segmento de imóveis destinados para rendimento localizadas nos EUA, tiveram

um crescimento de 27% e 33% respectivamente. Ao mesmo tempo o índice da

Bolsa de Valores norte-americana, a S&P500 subiu apenas 7,9%. Analisando

esses dados, pode-se ver que o setor apresenta um ótimo cenário para

aplicação de capital.

6 RESULTADOS PRELIMINARES

A pesquisa de campo e bibliográfica relacionada ao tema investimento

imobiliário direto em mercado estrangeiro encontra-se em andamento. Por

conseguinte, o artigo cientifico será finalizado na última semana do mês de

setembro. Concluindo o trabalho de coleta, serão adicionados mais dados ao

mesmo.

REFERÊNCIAS

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221

BODIE, Zvi; KANE, Alex; MARCUS, Alan J. Investimentos. 8ª Edição. Porto

Alegre: AMGH Editora Ltda, 2010.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC,

2002.

LEMES Júnior, Antonio B.; RIGO, Cláudio M.; CHEROBIM, Ana Paula M. S.

Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas trabalhistas. 2ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MENDONÇA, Nelson Huoya. Investimentos no Exterior. Edit. Bastter.S.

Paulo 2016. https://bastter.com/mercado/Arquivos/Livros/livro-investimentos-

no-exterior.pdf Acesso em 05/08/2017.

SP IMÓVEL. SP Imóvel apoia evento de investimentos imobiliários nos EUA. Disponível em: <https://www.spimovel.com.br/noticia/sp-imovel-apoia-

evento-de-investimentos-imobiliarios-nos-eua/2377/?PageNumber=5>. Acesso

em 25 agosto. 2017.

SUCCAR, João. Avaliado em US$ 35 trilhões, mercado de casas nos EUA é considerado uma das maiores classes de ativos do mundo. Disponível em

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<http://taurusgroup.com.br/taurusrealty/sem-categoria/o-maior-evento-da-

america-latina-de-investimentos-imobiliarios-nos-estados-unidos/>. Acesso em

22 agosto. 2017.

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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR JOVEM, FRENTE AO SEGURO AUTOMÓVEL

Jucilene Moreira de Barros Faria (Faculdades Metropolitanas Unidas) –

[email protected]

Norberto Almeida de Andrade (Faculdades Metropolitanas Unidas) –

[email protected]

Genésio Renovato da Silva Neto (Faculdades Metropolitanas Unidas) –

[email protected]

Profª. Drª. Daielly Melina N Mantovani Ribeiro (Faculdades Metropolitanas

Unidas) – [email protected]

INTRODUÇÃO

O comportamento do consumidor é frequentemente explorado por

pesquisadores, sendo um desafio à velocidade de aprendizado e

adaptabilidade das organizações, o que se torna potencializado ao relacionar

as mudanças de comportamento do jovem consumidor. Segundo Larentis

(2012), o comportamento do consumidor apresenta diversas características.

Considerando Solomon (2016), percebe-se que o comportamento do

consumidor é um processo que inclui várias atividades, envolve diferentes

papeis, é influenciado por fatores externos, que diferem entre cada pessoa. Em

Administração de Marketing Kotler (1998) traduz essa influência em fatores

culturais, sociais, pessoais e psicológicos, alterando o comportamento de

compra. Contexto este onde as organizações são desafiadas a aprender a

aprender. Neste sentido Morgan (1996), em Imagens da Organização,

expressa: É possível que, usando o cérebro como uma metáfora para

organização, seja viável desenvolver a habilidade para realizar o processo de

organização, de maneira que promova a ação flexível e criativa. Este trabalho

pretende apresentar relações de mudança no comportamento do consumidor

Jovem com processo de reorganização e aprendizado das organizações, com

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base nas palavras dos estudiosos (Hitt; Duane; Hoskisson 2013; Lobato;

Moysés Filho; Torres; Rodrigues, 2003; Kotler 1998),

OBJETO DE PESQUISA

Estudar o comportamento do consumidor jovem, mudanças e novos desejos

com relação a meios de transporte. Quais reflexos estão surgindo no meio

social e econômico, principalmente frente a carteira de Seguro Automóvel.

Novos hábitos e nova formação de imagem do objeto de consumo para

deslocamentos, impactos positivos e negativos, um estudo de como as

organizações estão acompanhando esses movimentos e quais inovações para

atender o desejo do consumidor. Variáveis que influenciam a decisão de

adoção de meios de transporte.

Quais fatores influenciam a adoção de meios de transporte pelos jovens?

Como o consumidor jovem quer se locomover no futuro? Quais os impactos

sociais e econômicos no mercado segurador? Organizações Inovadoras para

um produto Seguro Automóvel a se adaptar.

“Nossa sociedade está evoluindo de uma cultura de massa, em que muitos

consumidores tem as mesmas referências, para uma cultura diversa, em que

temos uma quantidade infinita de opções...” Solomon (2016)

Observando o mercado de seguradoras do Brasil, comparando com o mercado

externo, surge a preocupação com relação a mudanças de consumo com a

prosperidade dos negócios deste nicho e a sobrevivência de muitos

profissionais que se dedicam a esse ramo de produtos e serviços. Este alerta

vem da leitura de editais financeiros e divulgação de balanços semestrais e

anuais dessas empresas que identifica se em média 60% dos esforços e

receita estão voltados para um produto de massa, o Seguro Automóvel.

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OBJETIVO GERAL

A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar o comportamento do

consumidor jovem, identificar quais mudanças e novos desejos com relação a

meios de transporte. O reflexo no meio social e econômico, com relação a

meios de transportes, no que se refere a locomoção geral e meio de vida.

Novos hábitos e nova formação de imagem do objeto de consumo para

deslocamentos. A evolução das organizações frente ao cenário com a

necessidade de inovação.

Para o alcance do objetivo principal pretende-se:

a) Estudar os novos hábitos dos jovens para locomoção na cidade de São

Paulo

b) Verificar como as organizações estão acompanhando as mudanças de

mercado

c) Identificar quais os impactos futuros nas organizações, no mercado e na

população

RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Apesar do contexto de Baum (1999) ser sustentável, refere-se diretamente ao

comportamento de ambientes externos e suas influencias, assim escreve: “Um

conjunto de organizações engajadas em atividades similares de utilização de

recursos constitui uma população. Populações desenvolvem relações com

outras populações engajadas em atividades distintas formando comunidades

organizacionais. Comunidades organizacionais são sistemas funcionalmente

integrados de populações interagentes. Os resultados para as empresas em

qualquer população são fundamentalmente interligados com empresas em

outras populações dentro da mesma comunidade”.

Lobato, Moysés Filho, Torres e Rodrigues (2003) explicam que as tendências

presentes no mundo de hoje em dia, influenciam decisivamente o futuro, mas

sempre sob o signo da imprevisibilidade. Para lidar com as incertezas, deve-se

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estar atendo para as descontinuidades presentes na jornada para o futuro, para

as mudanças que ocorrem para a construção da organização do futuro nesse

ambiente turbulento de mudanças aceleradas.

A pesquisa se faz necessária para aprofundar o conhecimento desta mudança,

o novo perfil de desejo do consumidor e como atender essa necessidade,

mudando o comportamento do mercado segurador e de seus negócios,

diversificando produtos e descentralizando receitas, com estratégias e

inovações empresariais para perpetuar no mercado seguradoras e seus

profissionais, satisfazendo as necessidades de seus clientes.

Além das empresas de Seguros estarem em alerta ao comportamento dos

consumidores, também as montadoras de veículos, fazem referências a

mudança de consumo, diz a FENABRAVE (Federação Nacional de

Distribuidores de Veículos Automotivos).

Assim, é necessário pesquisar e identificar como se deslocará o

comportamento do brasileiro, principalmente nas grandes metrópoles para

criação de novas atividades, novos postos de trabalho e inovação voltada para

objetivos do consumidor.

QUADRO TEÓRICO

- Consumo sustentável

- Processo de decisão de compra de meios de transporte

- Percepção de bem-estar e benefícios

- Consciência ecológica

METODOLOGIA DE PESQUISA

O desenho metodológico que se pretende adotar, será o tipo quantitativo e

descritivo, utilizando como estratégia de coleta de dados o survey. Inicialmente

será realizada pesquisa bibliográfica para definição dos construtos e bases

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teóricas, bem como para a definição do instrumento de pesquisa e modelo de

análise. Serão considerados na amostra jovens, com idade entre 18 e 25 anos

e residentes na cidade de São Paulo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUM, Joel A. C. Ecologia organizacional. In: CLEGG, Stewart R.; HARDY,

Cynthia; NORD, Walter R. Handbook de estudos organizacionais: modelos de

análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1998.

465p. Volume 1.p 137-195.

HITTI, Michael A., IRELAND, R. Duane, HOSKISSON, E. Robert.

Administração Estratégica – 2 ed. – São Paulo, CENGAGE LEARNING, 2013

KOTLER, Philip – Administração de Marketing, São Paulo, ATLAS,1998

LARENTIS, Fabiano – Comportamento do Consumidor, Curitiba, IESDE, pg.

15, 2012.

LOBATO, David M., Moysés Filho, Jamil, TORRES, Maria C.S., RODRIGUES,

Murilo, R.A. Estratégia de empresas – 9 ed. Rio da Janeiro, FGV ,2003.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. 1.ed. São Paulo: Editora Atlas

S.A., 1996

SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor, 11ed. Porto

Alegre, Bookman, 2016.

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PRODUTIVIDADE E PROCESSOS DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Alex Diogo de Sousa Santos (UNINOVE-SP) – [email protected]

Bruna Hellen da Silva Pereira (UNINOVE-SP) – [email protected]

Rayssa Maria do Nascimento (UNINOVE-SP) - [email protected]

Me. Peri da Silva Santana (UNINOVE-SP e FATEC-ZL) –

[email protected]

RESUMO

Este Estudo e Projeto de Iniciação Científica, busca utilizar e aplicar os

princípios de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), dentro de seus fatores e

conceitos dentro da Gestão, como sendo preponderantes e motivadores para

os colaboradores, e com isso pretende-se obter e desenvolver uma

produtividade maior e também um bom local de trabalho, que de certa forma

uma empresa pode ter e usufruir disso como um diferencial, chegando a ser

vantagem competitiva. A adoção de práticas e processos dentro da QVT, pode

e traz intervenções que despertam e destinam promover um ambiente de

trabalho mais saudável e prazeroso e aos colaboradores. Com a evolução e

desenvolvimento desta Pesquisa, vamos tentar analisar e trazer fazer alguns

aspectos relacionados com o assunto, onde isso também interfere com o Clima

e Cultura Organizacional para o crescimento e não ficar apenas na teoria, onde

em determinadas ocasiões, ocorrem em alguns casos. Em resumo o objetivo é

de analisar e verificar a importância da Qualidade de Vida no Trabalho – QVT,

relacionadas a ao ambiente de trabalho, com uma pesquisa vendo o perfil da

população a ser entrevistada e analisada, como também de buscar explorar e

identificar alguns fatores relacionados a QVT e também ver o grau de

satisfação dos participantes da pesquisa e trabalho, dentro de aspecto da QVT.

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INTRODUÇÃO

Com o crescimento da competitividade entre as organizações, ocorrem

situações em que atualmente no cenário mundial, com a globalização, que tem

exigido das empresas a buscar caminhos alternativos e formas para se

tornarem mais sustentáveis, competitivas e também respeitando os seus

colaboradores.

Busca-se um melhor desenvolvimento das organizações, onde é preciso que

os gestores se preocupem com as condições e também no ambiente de

trabalho que oferecem aos seus colaboradores, visando proporcionar fatores

que possam contribuam com a QVT. (SANTANA e SANTANA, 2012).

Verificar e analisar a importância do ambiente e a QVT em uma Organização,

em relação ao ambiente de trabalho, verificar o perfil da população a ser

explorada, também identificar os fatores relacionados a QVT e também ver o

grau de satisfação dos participantes da pesquisa e trabalho, dentro de aspecto

da Qualidade de Vida no Trabalho.

Segundo Limongi-França (2004), a Qualidade de Vida no Trabalho, são um

conjunto de ações, onde uma empresa deve aplicar e envolver a implantação

de boas práticas e inovações em relação a gestão e também ao aspecto da

tecnologia no ambiente de trabalho, onde de fato, a QVT acontece em uma

situação, em que as organizações devem ter uma certa consciência que os

colaboradores fazem parte de uma situação, onde na qual ela também é

interessada.

Pode-se se ver que a QVT vem se tornado um fator de suma importância nas

organizações, onde ela está de modo direto ligada ao potencial humano que é

portador de Conhecimento, Habilidades e Atitudes – CHA, que auxiliam no

método de produção e crescimento empresarial, e também ao ambiente de

trabalho, onde busca-se uma melhor e maior produtividade e lucro.

METODOLOGIA

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O método de pesquisa aplicado nesta Pesquisa e Artigo, irá ocorrer pela

revisão bibliográfica, periódicos e artigos, onde também pretende-se aplicar um

breve questionário exploratório e descritivo sobre o tema a ser abordada e

após uma elaboração na coleta dos resultados da pesquisa na organização

sobre a Implantação de projetos de QVT dentro e fora da organização.

PRINCIPAIS RESULTADOS E DISCUSSÕES

Preliminarmente nota-se que programas de QVT destinam-se aos fatores que

influenciam na satisfação dos colaboradores possibilitando atitudes, que visem

seu atingimento dentro dos limites e dos recursos adotados pela organização.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

No decorrer do desenvolvimento e aprofundamento do Estudo e Pesquisa

sobre QVT, que se baseia em princípios analisados dentro das organizações

neste trabalho, vamos verificar e analisar possíveis resultados de saúde e bem-

estar.

Conforme Limongi-França (2010), as organizações devem ser mais

humanizadas e a QVT visa proteger os colaboradores e propiciar-lhes,

melhores situações de vida dentro e fora das organizações.

Apesar de este estudo não compreender uma plenitude dos campos

relacionados à Qualidade de Vida no Trabalho, e também ainda estar em

desenvolvimento da pesquisa, algum dos campos de pesquisa, foi a da

assistência social prestada aos colaboradores das organizações, com o foco

deste estudo e pesquisa, de entender os investimentos em QVT.

Diante disto, nota-se a relevância de haver uma breve mudança na

interpretação dos gestores, e o conceito de: “prevenir é melhor que remediar”,

pode se aplicar às organizações no aperfeiçoamento da qualidade de vida dos

colaboradores. E quanto maior e melhor for a investida em processos da

qualidade de vida, os resultados serão maiores, onde o retorno em termos

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financeiros, bem-estar, produtividade, qualidade para o setor, departamento e

organização.

A partir desta pesquisa e estudo, podemos e pretendemos recomendar a

criação de espaços e conceitos para discussão, em um refletir a cerca de

políticas de gestão de pessoas, adotadas e aplicadas nas organizações, com

perspectivas de poder estabelecer um relacionamento entre os colaboradores,

promovendo uma melhor Qualidade de Vida no Trabalho.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão de; FRANÇA, Ana Cristina Limongi.

Estratégias de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho: O Stress e a Expansão do conceito de Qualidade Total. Revista de

Administração. São Paulo: nº 2, p.40-51, Abril/Junho, 1998.

LIMONGI-FRANÇA, A. C. Qualidade de vida no trabalho: conceitos e práticas

na sociedade pós-industrial. Ed. Atlas, 2ª ed., São Paulo, 2010.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V. Metodologia Científica. São Paulo: Editora

Atlas, 2004.

PAIVA, Denise Silva de; BATISTA, Marília Pires; SANTOS, Yngrid Nalu

Ferreira; SANTANA, Peri da Silva. Qualidade de Vida no Trabalho: Uma

Análise em uma Indústria Jeans de Confecção. CONIC-SEMESP – 16º

Congresso Nacional de Iniciação Científica. http://conic-

semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000023553.pdf

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice

Hall, 2002.11ª edição.

SANTANA, P. S., SANTANA, J. C. C. Qualidade de Vida no Trabalho, Gestão, Produtividade e o Atendimento ao Cliente Interno e Externo.

OmnesHumanitate: Revista Científica da Escola Superior Aberta do Brasil. –

v.2, n.8 ES, 2012.

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SANTOS, Yndrid Nalu Ferreira; BATISTA, Marília Batista; PAIVA, Denise Silva

da; SANTANA, Peri da Silva. Estudos e Abordagens da Qualidade de Vida no Trabalho em uma Indústria Têxtil. 2º FIPA – Fórum Integrado de

Pesquisas em Administração. S. Paulo, 2016.

http://portal.fmu.br/pesquisa/forum-adm/arq/FORUM_FMU_2016_final.pdf

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TRANSIÇÃO DE CARREIRA: NORTEADORES DA MUDANÇA PROFISSIONAL

Mafalda M. Anderson (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) –

[email protected]

Regina M. Tonato (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) –

[email protected]

André Luis da Silva (Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU) –

[email protected]

Profa. Dra. Elza Fátima Rosa Veloso (Faculdades Metropolitanas Unidas –

FMU) – [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO ESTUDO

Qualquer profissional, apesar de seus melhores esforços no planejamento,

suas vidas se desenvolvem de maneiras às vezes inesperadas e imprevisíveis.

O conceito de carreira, influenciado por recompensas salariais, econômicas e

materiais vem sendo substituídos pela concepção do ser humano como um ser

com vontade própria, que busca a realização no trabalho e com poder de

escolha. Neste novo contexto, as organizações buscam por profissionais cada

vez mais capacitados e dotados de conhecimentos específicos, principalmente

devido a introdução de novas tecnologias, e o avanço da tecnologia, têm como

consequência, a diminuição dos postos de trabalho. Desta forma, este projeto

objetiva-se a introduzir uma reflexão sobre a relação das mudanças no mundo

do trabalho, cuja inovação e competitividade organizacionais tem exigido

profissionais altamente qualificados, e a transição de carreira, período no qual

o indivíduo está mudando e redirecionando suas funções ou papéis

profissionais, Veloso (2012), impulsiona os indivíduos a buscarem novas

formas de atuação no âmbito profissional.

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JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

Segundo Wylleman et al. (2004), o conceito de "transição" tem sido relacionado

nas últimas décadas a uma variedade de tópicos, incluindo o desenvolvimento

da vida útil individual, planejamento ocupacional, processos educacionais,

suporte social, e os processos de envelhecimento, aposentadoria e morte.

Desta forma, a justificativa deste projeto encontra-se no cerne da questão de

transição de carreira, uma vez que esta é relacionada à ocorrência de um ou

mais eventos específicos que não trazem apenas questões sobre um indivíduo

"uma mudança nas suposições sobre si mesmo", mas também um

desequilíbrio social que ultrapassa a contínua mudança da vida cotidiana

(ERIKSON, 1963; HOPSON; ADAMS, 1977; CUTRONA; RUSSELL, 1990;

SHARF, 1997; NEWMAN et al., 2000). A relevância deste projeto encontrar-se-

á na reflexão originada pelos norteadores que impulsionam profissionais no

processo de transição de carreira e nos padrões que delimitam as empresas a

serem capazes de responder aos anseios dos profissionais envolvidos neste

processo.

REFERENCIA TEÓRICO ESSENCIAL

Carreira: definição, transição de carreira e as mudanças organizacionais

Segundo Dutra (2010), carreira é um termo utilizado para designar uma

profissão, ou um caminho a ser seguido. Para Schein (1993), trata-se de um

apanhado de elementos da realidade de uma pessoa que determinam

preferências, resultando em padrões de escolha durante uma trajetória

profissional. Hall (1996), entende que as premissas de uma carreira são

firmadas através de um contrato, que logo é substituído por contratos de curto

prazo, com base em necessidades correntes e em performance. O objetivo da

carreira é o sucesso psicológico. Isto corrobora com uma fala de Lennon (1980)

em que diz que "a vida é o que acontece com você enquanto você está

ocupado fazendo outros planos". Para Arthur e Rousseau (1996), na

perspectiva das carreiras sem fronteiras, as pessoas são responsáveis por

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suas carreiras futuras, caracterizadas pela ênfase na carreira sustentada por

uma rede de relacionamentos.

No cenário atual, muito se fala da importância do capital humano como um

importante ativo para as empresas se manterem competitivas no mercado em

que atuam, buscando através dos seus talentos, a inovação constante

(VELOSO, 2012). De acordo com Nicholson (1984), a teoria da transição

profissional concentra-se na mudança de identidade, nas consequências da

mudança no comportamento e, em seguida, no estado afetivo da pessoa em

transição. Estas mudanças também afetarão a estrutura de cargos no âmbito

organizacional. Bussolari (2009) introduz, ao modelo de transição de carreiras,

a teoria do caos, onde é proposto como modelo que considera desordem,

imprevisibilidade e falta de controle como partes normais dos processos de

transição. As construções não-lineares da física são adaptadas para uso em

aconselhamento. O modelo fornece um método que os clientes podem usar

para reconstruir suas próprias narrativas de vida alternativa, um quadro em que

as histórias de vida são compreendidas e um meio para facilitar a co-criação de

intervenções adaptativas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Compreendendo o problema e os objetivos apontados, este artigo configura-se

em um estudo exploratório-descritivo e pautado em pesquisa qualitativa. A

abordagem qualitativa surge como contraponto à abordagem monotética que

defende a quantificação e o controle das variáveis para que o conhecimento

objetivo do mundo seja alcançado (FRASER; GONDIM, 2004).

A metodologia será composta por duas partes: pesquisa bibliográfica e

entrevistas. A primeira parte trata-se pesquisa bibliográfica referenciada aos

assuntos contemplados por este projeto. A segunda seção caracteriza as

entrevistas qualitativas quanto à estrutura, tipos, objetivos, papel dos

participantes e discute ainda critérios de seleção dos entrevistados,

representatividade, validade e fidedignidade das interpretações dos resultados.

Esta será realizada com profissionais em processo de transição de carreira.

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Silverman (2000) afirma que objetivo da entrevista é apreender como as

pessoas “veem as coisas”. É considerada uma modalidade de interação entre

duas ou mais pessoas, uma vez que valoriza o uso da palavra, símbolo e signo

privilegiados das relações humanas, por meio da qual os atores sociais

constroem e procuram dar sentido à realidade que os cerca

(JOVECHLOVITCH; BAUER, 2002).

PRINCIPAIS RESULTADOS E DISCUSSÕES

Refletir sobre as mudanças organizacionais e correlaciona-las ao processo de

transição de carreira, bem como entender o que impulsiona os indivíduos a

buscarem novas formas de atuação no âmbito profissional.

CONCLUSÕES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Traçar um cenário pontual do processo de transição de carreira e um

prognóstico a partir do referencial teórico correlacionado às pesquisas

efetuadas. Este estudo limita-se a um grupo específico de entrevistados, sendo

que, outras pesquisas ou estudos acerca dos assuntos poderão contribuir e

enriquecer o conteúdo.

REFERÊNCIAS

ARTHUR, M.B.; ROUSSEAU, D.M. The boundaryless career: a new

employment principle for a new organizational era. New York: Oxford University

Press, 1996.

BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Vozes, 2011.

BUSSOLARI, Cori J.; GOODELL, Judith A. Chaos theory as a model for life transitions counseling: Nonlinear dynamics and life's changes. Journal of

Counseling & Development, v. 87, n. 1, p. 98-107, 2009.

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DUTRA, J.S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a

gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.

________(Org.). Gestão de carreiras na empresa contemporânea. São

Paulo: Atlas, 2010.

FRASER, Márcia Tourinho Dantas; GONDIM, Sônia Maria Guedes. Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa

qualitativa. 2004.

HALL, D.T; MIRVIS, P.H. The new protean career: psychological success and

the path with a heart. The career is dead – long live the career. San Francisco:

Jossey-Bass, 1996.

NICHOLSON, N. The theory of work role transitions. Administrative science

quarterly, 29, 1984.

SCHEIN, E.H. Career anchors: discovering your real values. San Diego, CA:

Pfeiffer & Company, 1993.

SILVERMAN, David. Analyzing talk and text. Handbook of qualitative

research, v. 2, n. 0, p. 821-834, 2000.

VELOSO, E.F.R. Carreiras sem fronteiras e transição profissional no Brasil. São Paulo: Atlas, 2012.

WYLLEMAN, Paul; ALFERMANN, Dorothee; LAVALLEE, David. Career transitions in sport: European perspectives. Psychology of sport and exercise,

v. 5, n. 1, p. 7-20, 2

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA APOSENTAR MELHOR

Fernanda de Lima Bagli (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas

Unidas – FMU) – [email protected]

Abel Ricieri Boscoli Batista (Centro Universitário “Antonio Eufrásio de

Toledo” de Presidente Prudente) – [email protected]

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO ESTUDO

No cenário econômico atual, em que a Reforma da Previdência é iminente, de

acordo com dados da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e

Idosos (COBAP), aponta-se que 60% de aposentados brasileiros, voltaram a

trabalhar, pois são responsáveis pelas despesas da casa.

A redução da taxa de fecundidade e a tendência de aumento da expectativa de

vida do brasileiro resultam no acentuado crescimento da população idosa.

Assim se faz necessária a busca por alternativas a essa reforma. A tradicional

poupança, previdência privada, aplicações bancárias, compra de moedas (reais

ou virtuais), compra de ouro, imóveis ou outros ativos.

A Previdência Social é uma das ramificações originadas da Seguridade Social,

juntamente com a Saúde e Assistência Social. A Seguridade Social é

financiada por toda a sociedade.

Criado em março de 1888 para os funcionários dos Correios, passou por várias

mudanças conceituais e estruturais desde então, envolvendo o grau de

cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do

sistema.

O conceito de Previdência Social abrange um sistema estatal cuja finalidade é

a proteção social de trabalhadores que se aposentam ou que, por determinado

motivo, ficam impossibilitados de trabalhar. O sistema de seguridade social

abrange três áreas: saúde, previdência e assistência social. A Previdência

Social faz parte da seguridade social que é ampla, abrangendo ações dos

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poderes públicos e da sociedade, tendo o objetivo de assegurar os diretos

relativos à saúde, à previdência e assistência social. Para custear as ações

nestas áreas a Constituição permite a criação das contribuições previdenciárias

que necessariamente deverão ser por forma de lei.

É importante mencionar que não basta apenas se aposentar, ou cessar a

atividade trabalhadora, para se beneficiar da cobertura financeira do Estado. A

Previdência Social possui requisitos legais para que apenas trabalhadores em

situações pré-definidas, como doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou

velhice gozem do benefício. Para isso, se faz necessário que o trabalhador

esteja inscrito e contribua mensalmente.

O presente trabalho tem como objetivo introduzir o conceito de educação

financeira com a finalidade de poupar e obter rendimentos em longo prazo para

garantir um futuro com segurança e tranquilidade. Aplicam-se a todos

trabalhadores, mas tem foco principal nos novos contribuintes que terão mais

dificuldade em obter a aposentadoria oficial.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

O Governo corrige as aposentadorias de até um salário mínimo pela inflação

do ano anterior, e o salário mínimo é reajustado pela inflação mais um reajuste

extra, baseado no quando o país cresceu nos últimos dois anos pela Taxa

Referencial.

O desenvolvimento da administração financeira pessoal está relacionado à

capacidade de tomar as decisões da melhor maneira possível, gerindo suas

receitas e despesas para torná-las compatíveis.

Ter educação financeira é saber usar o dinheiro excedente às suas contas,

pagando dívidas, investindo e formando um patrimônio.

O princípio é viver com um padrão de vida mais baixo do que se ganha.

Precisamos então elaborar um planejamento de gastos levando em

consideração nossas receitas (salário, comissões, pró-labore, etc.).

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Ter dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O

importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e

desperdício (Belynky apud Infomoney, 2014).

Sem considerar o ponto de vista contábil, partindo do princípio que Ativos são

recursos que geram mais recursos (aplicações) e Passivos são bens que tem

custo e despesas para serem mantidos (casas, carros, bens que não gerem

dinheiro, só consomem), devemos abandonar o consumismo e guardar o que

for possível de maneira regrada e constante.

REFERENCIAL TEÓRICO

A Previdência Privada é uma modalidade complementar, é contratada

diretamente junto a uma instituição financeira, para gerir e poder acumular

recursos para a realização dos seus projetos e a manutenção do seu padrão de

vida na aposentadoria.

A instituição capta seu dinheiro e juntando com outros interessados na mesma

modalidade, forma um volume considerável para investir com melhores taxas.

Ela é feita através de aplicações mensais, com benefícios de renda ou resgate.

Os juros, por sua vez, vão ajudar bastante na hora de multiplicar o valor

investido, mas isso vai depender da gestão do administrador do plano. Há dois

tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta pode

ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos,

como funcionários de uma empresa, por exemplo.

O primeiro tipo de aplicação que se lembra é a poupança. Porém de acordo

com a Revista Exame de 09 de janeiro de 2016. A rentabilidade da caderneta

foi de 8,07%, enquanto a inflação, medida pelo IPCA, ficou em 10,67% em São

Paulo – Quem investiu na caderneta de poupança em 2015 perdeu poder de

compra, já que a rentabilidade da caderneta foi de 8,07%, enquanto a inflação,

medida pelo IPCA, ficou em 10,67%.

O que nos traz a questão desse tipo de aplicação ser boa a curto prazo,

quando precisamos alto grau de liquidez . Outra possibilidade são as

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aplicações, preferencialmente de longo prazo onde encontramos menos

liquidez e mais rentabilidade. As instituições financeiras trazem uma grande

oferta de aplicações, são fundos de renda fixa ou variável, PGBL, VGBL, LCI,

LCA, LC, LTN entre outros. Sem falar em ouro, debêntures, moedas

estrangeiras ou virtuais.

O Governo corrige as aposentadorias de até um salário mínimo pela inflação

do ano anterior, e o salário mínimo é reajustado pela inflação mais um reajuste

extra baseado no quando o país cresceu nos últimos dois anos pela TR (Taxa

Referencial).

Os títulos privados do tipo CDB, LCI, LCA são emitidos por instituições que

podem “quebrar”, nesse caso existe um grande risco de perder o que foi

aplicado mesmo considerando o amparo do Fundo Garantidor de Créditos

(FGC), que opera dentro de alguns limites (máximo de R$250mil). Essa

instituição tem caráter privado e foi criada para garantir pequenos investidores

perante instituições particulares. Outra possibilidade é a aplicação nos fundos

de investimentos, que apesar de terem bom rendimento, não são garantidos

pelo FGC. Ações são produtos de grande risco.

O Tesouro Direto se tornou um investimento atrativo para os pequenos

investidores, trata-se de emprestar dinheiro ao governo e ele não tem interesse

em inadimplência para não perder credibilidade junto aos investidores

estrangeiros.

Existe uma desconfiança sobre transferir fundos do seu banco para a corretora

que fará essa intermediação, porém, a segurança, nesse caso, está no fato de

seu título fica registrado no seu CPF na Companhia Brasileira de Liquidação e

Custódia, assim sendo no caso de fechamento da corretora, podemos transferir

para outra sem que haja nenhum tipo de perda.

Existe a opção por contratar os serviços de uma corretora que fará a

intermediação entre nós e as entidades que captam o valor que desejamos.

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Isso é feito através de cadastro (abertura de conta), junto à corretora e após

aprovação os fundos são enviados por depósito ou transferências eletrônicas

para aplicação.

Assim que o valor for confirmado na corretora o contratante escolhe a melhor

aplicação para seu perfil, conservador ou agressivo, retirada em curto ou longo

prazo.

A Reforma da Previdência nos trouxe uma preocupação que estava

adormecida, como ter um futuro tranquilo, bem estruturado financeiramente,

para podermos aproveitar o descanso merecido depois de uma vida de lutas e

atribulações.

Esse trabalho tem como princípio colocar a ideia de acumular fundos com

disciplina para gerar patrimônio e ter o suficiente para um futuro garantido.

A ideia geral é sair da dependência do governo e, consequentemente, dos

sustos a cada eleição, a cada nova lei, projeto de lei ou reforma, com novos

governantes, novas equipes nos trazendo esperança, porém, logo aparecem os

desvios escandalosos, CPIs com as delações, investigações infindáveis e

vamos novamente perdendo a confiança nos governantes.

O caminho da independência econômica passa pela educação financeira, onde

aprendemos a controlar gastos, conforme nossos rendimentos, maximizando

as reservas de maneira consciente e consistente para garantir um futuro sem

depender de órgãos ou entidades que mudam as regras no meio do jogo

prejudicando qualquer planejamento, por mais pessimista que seja

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa será do tipo exploratório, através de levantamento bibliográfico.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Em andamento.

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CONCLUSÃO E LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Em andamento.

REFERÊNCIAS

http://economia.ig.com.br/2016-08-15/ativos-financeiros.html. Acesso em:

30/08/2017

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/poupanca-perde-da-inflacao-pela-

primeira-vez-em-13-anos/. Acesso em: 28/08/2017

http://minhaseconomias.com.br/blog/investimentos/melhores-investimentos-por-

rentabilidade-mes. Acesso em: 28/08/2017

http://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/financas-

pessoais.htm. Acesso em: 28/08/2017

http://oprimorico.com.br/author/thiagonigro/. Acesso em: 28/08/2017

http://www.previdencia.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/historico/.

Acesso em: 28/08/2017

http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/TCC-JULIANA-

DE-SOUZA-MENDES.pdf. Acesso em: 28/08/2017

https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/125972. Acesso em: 28/08/2017

www.caminhoparariqueza.com.br/roteiro-desbancarizar-em-6-passos-simples/

(em 01/08/2017 17:17).

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